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BONDADE E TERNURA DE UM PAPA Francisco, restaura nossa ...

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6 E S C O L A D A F É Goiânia, abril 2013<br />

A missão da Igreja é anunciar Jesus Cristo<br />

na primeira carta a timóteO (2,4) se lê que deus “quer que tOdOs Os hOmens sejam salvOs<br />

e cheguem aO cOnhecimentO da verdade”, istO é, que cOnheçam jesus cristO<br />

Ao deixar este mundo, Cristo<br />

ordenou aos discípulos:<br />

“Ide e ensinai todos os povos”<br />

(Mt 28, 19). É o que se realiza<br />

com a Tradição Apostólica da<br />

Igreja. A Tradição Apostólica é<br />

a transmissão da mensagem de<br />

Cristo, realizada desde as origens<br />

do cristianismo, mediante a pregação,<br />

o testemunho, as instituições,<br />

o culto, os escritos inspirados.<br />

Os apóstolos transmitiram<br />

aos seus sucessores, os Bispos, e,<br />

através deles, a todas as gerações<br />

até ao fim dos tempos, tudo o<br />

que receberam de Cristo e aprenderam<br />

do Espírito Santo.<br />

A Tradição Apostólica realiza-se<br />

de duas maneiras: me-<br />

Brandolize<br />

escritos, sobretudo para preparar<br />

a vinda de Jesus Cristo, nosso<br />

Salvador.<br />

O Novo Testamento, cujo<br />

centro é Jesus Cristo, entrega-nos<br />

a verdade definitiva da Revelação<br />

de Deus. Nele, os quatro Evangelhos<br />

de Mateus, Marcos, Lucas e<br />

João, por serem o principal testemunho<br />

da vida e da doutrina de<br />

Jesus, constituem o coração de<br />

todas as Escrituras e ocupam um<br />

lugar único na Igreja.<br />

A Escritura é una, uma vez<br />

que única é a Palavra de Deus,<br />

único é o projeto salvífico de<br />

Deus, única a inspiração divina<br />

dos dois Testamentos. O Antigo<br />

Testamento prepara o Novo e o<br />

Novo dá cumprimento ao Antigo:<br />

os dois se iluminam mutuamente.<br />

A Sagrada Escritura dá sustento<br />

e vigor à vida da Igreja. É<br />

para os seus filhos firmeza da fé,<br />

alimento e fonte de vida espiritual.<br />

É a alma da teologia e da<br />

pregação pastoral. Diz o salmista:<br />

ela é “lâmpada para os meus<br />

passos, luz no meu caminho”<br />

(Sal 119,105). Por isso, a Igreja<br />

recomenda a leitura frequente<br />

da Sagrada Escritura. Dizia São<br />

Jerônimo: “a ignorância das Escrituras<br />

é ignorância de Cristo”.<br />

(fonte: Manual do Devoto do Divino Pai<br />

Eterno)<br />

Junto à Cruz de Jesus, estava Maria, sua Mãe<br />

maria cOlabOrOu, de mOdO especial,<br />

cOm a Obra dO salvadOr<br />

n Pe. Ângelo Licati<br />

Missionário Redentorista<br />

Na edição anterior, centralizamos<br />

as <strong>nossa</strong>s meditações<br />

na pessoa do Deus feito<br />

homem: Jesus de Nazaré. Buscamos<br />

sua origem no seio da<br />

Santíssima Trindade, acompanhamos<br />

sua trajetória ao sair<br />

da Trindade, para ocultar-se no<br />

ventre da Santa Virgem Maria.<br />

Homem perfeito, em tudo semelhante<br />

a nós; nós o contemplamos,<br />

na Semana Santa, como o<br />

“Servo Sofredor”, o homem sujeito<br />

às dores e à morte, e morte<br />

numa cruz. Mas, essa trajetória<br />

divino-humana, Ele não a fez<br />

sozinho: a humanidade fiel, representada<br />

em sua Santa Mãe,<br />

o acompanhou da escravidão<br />

do útero materno, até às trevas<br />

e solidão do túmulo, passando<br />

pela solidão absoluta, quando<br />

diante a transmissão viva da<br />

Palavra de Deus (chamada também<br />

simplesmente a Tradição)<br />

e através da Sagrada Escritura<br />

que é o próprio anúncio da salvação<br />

transmitido por escrito<br />

nos livros da Sagrada Escritura.<br />

A Tradição e a Sagrada Escritura<br />

estão intimamente unidas e<br />

compenetradas entre si. Ambas<br />

tornam presente e fecundo na<br />

Igreja o mistério de Cristo. Ambas<br />

também provêm da mesma<br />

fonte divina: constituem um só<br />

sagrado depósito da fé, do qual<br />

a Igreja recebe a certeza acerca<br />

de todas as coisas reveladas.<br />

O depósito da fé é confiado<br />

pelos apóstolos a toda a Igreja.<br />

Juventude se lança na missão evangelizadora da Igreja<br />

Ele se viu esquecido e abandonado<br />

pelo Pai: “Meu Deus, meu<br />

Deus, por que me abandonaste?”<br />

(Mt 27,46). No mistério do Filho<br />

de Deus que se faz homem, e na<br />

contradição permanente de seu<br />

modo de viver, “em tudo semelhante<br />

aos homens” (Fl 2,7) sendo<br />

Deus eterno e criador de todas as<br />

coisas, é nesse mistério que se fundamenta<br />

toda dor e amargura do<br />

coração da Mãe. Sua fé, na origem<br />

divina de seu Filho, revelada na<br />

Anunciação, era constantemente<br />

questionada pela realidade simples<br />

e limitada de seu Filho. E foi<br />

no Calvário, participando da morte<br />

de seu Filho, que sua fé e sua<br />

dor atingiram o ponto mais alto:<br />

acreditar contra todas as evidências<br />

contrárias: seu Filho e seu<br />

Deus estava morrendo na cruz!<br />

Na morte de Jesus morria também<br />

toda salvação baseada na geração<br />

carnal. Nascia a nova huma-<br />

Todo o povo de Deus, mediante<br />

o sentido sobrenatural da fé,<br />

conduzido pelo Espírito Santo, e<br />

guiado pelo Magistério da Igreja,<br />

acolhe a Revelação divina<br />

para compreendê-la e aplicá-la<br />

na vida. A interpretação autêntica<br />

do depósito da fé compete exclusivamente<br />

ao Magistério vivo<br />

da Igreja, isto é, ao papa e aos<br />

bispos em comunhão com ele.<br />

O Magistério tem a autoridade<br />

para definir os dogmas, que são<br />

formulações das verdades contidas<br />

na Revelação divina.<br />

A Sagrada Escritura ou Bíblia<br />

é considerada inspirada<br />

porque o próprio Deus é o autor<br />

e ensina sem erro as verdades<br />

Pietà de Michelangelo...<br />

nidade, nascida da fé e do Amor:<br />

“Mulher, eis aí teu filho; filho eis<br />

aí a tua mãe” (Jo 19,26-27). “A<br />

colaboração de Maria no Calvário<br />

é o prolongamento do consentimento<br />

ativo, irreversível e incondicional,<br />

dado na Anunciação, que<br />

persiste e culmina no Calvário”. O<br />

que são necessárias para a <strong>nossa</strong><br />

salvação. Com efeito, o Espírito<br />

Santo inspirou os autores humanos,<br />

que escreveram aquilo que<br />

ele nos quis ensinar. No entanto,<br />

a fé cristã não é “uma religião do<br />

Livro”, mas da Palavra de Deus,<br />

que não é “uma palavra escrita e<br />

muda, mas o Verbo Encarnado e<br />

vivo” (S. Bernardo de Claraval).<br />

A Sagrada Escritura deve ser<br />

lida e interpretada com a ajuda<br />

do Espírito Santo e sob a condução<br />

do Magistério da Igreja segundo<br />

três critérios:<br />

1) atenção ao conteúdo e à<br />

unidade de toda a Escritura;<br />

2) leitura da Escritura na<br />

Tradição viva da Igreja;<br />

3) respeito pela analogia da<br />

fé, isto é, a coesão entre as verdades<br />

da fé.<br />

O Cânone das Escrituras é<br />

a lista completa dos escritos sagrados,<br />

que a Tradição Apostólica<br />

levou a Igreja a discernir. O<br />

Cânone compreende 46 escritos<br />

do Antigo Testamento e 27 do<br />

Novo. Por isso, a Sagrada Escritura<br />

completa possui 73 livros.<br />

Os cristãos veneram o Antigo<br />

Testamento como verdadeira<br />

Palavra de Deus: todos os<br />

seus escritos são divinamente<br />

inspirados e conservam um valor<br />

permanente. Eles dão testemunho<br />

da divina pedagogia do<br />

amor salvífico de Deus. Foram<br />

Divulgação<br />

Concílio Vaticano II resume toda<br />

essa caminhada de fé, que Maria<br />

percorreu em companhia de seu<br />

Filho, quando escreve: “Também<br />

a Bem-aventurada Virgem avançou<br />

na peregrinação da fé, e conservou<br />

fielmente a sua comunhão<br />

com seu Filho até à cruz, onde es-<br />

teve presente, não sem um desígnio<br />

divino, sofrendo profundamente<br />

com seu unigênito e<br />

associando-se, com ânimo materno<br />

ao seu sacrifício, consentindo<br />

amorosamente na imolação<br />

da vítima, por ela gerada”<br />

(LG 58). O Concílio Vaticano<br />

II reafirmando a doutrina mais<br />

segura sobre o papel de Maria<br />

na História da Salvação, fala<br />

da participação única e fundamental<br />

de Maria: “Concebendo<br />

Cristo, gerando-o, nutrindo-o,<br />

apresentando-o ao Pai no templo,<br />

e sofrendo com seu Filho,<br />

morrendo na cruz, colaborou,<br />

de modo especial, com a obra<br />

do Salvador, na obediência, na<br />

fé, na esperança, e em ardente<br />

caridade, para <strong>restaura</strong>r a vida<br />

sobrenatural das almas” (LG,<br />

61). “Por isso, pela sua participação<br />

amorosa e total, Maria<br />

torna-se, para nós, Mãe na ordem<br />

da Graça” (LG 61). Cheios<br />

de confiança podemos rezar:<br />

“Senhora das Dores, ouvi nossos<br />

rogos, Mãe dos pecadores.”

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