FESTAS PAGAS.pdf - igreja renovadora cristã
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P R E A M B U L O<br />
CRISTIANISMO OU PAGANISMO?<br />
Sim, é exatamente o que desejava saber um <strong>cristã</strong>o que havia se convertido do paganismo para o<br />
cristianismo.<br />
Este noviço <strong>cristã</strong>o era bem intencionado e temente Deus, pois acreditava sinceramente, conforme a<br />
sua convicção <strong>cristã</strong> que, para ser fiel ao seu Senhor e Salvador Jesus Cristo, só o poderia ser<br />
obedecendo integralmente a Sua doutrina, e abandonando por completo a vida pagã, pois era o que<br />
ele fazia, sim, é claro, porque a Luz e o poder que o Alto recebia, era Quem lhe facultava tal<br />
virtude.<br />
Mas, vendo que muitas almas das agremiações denominadas evangélicas ou <strong>cristã</strong>s – até mesmo a<br />
totalidade de certas agremiações – que não se dedicam com a devida obediência aos ensinamentos<br />
do divino Mestre, e como tais – dizia ele – divorciadas estão de Cristo, e, tendo, por conseguinte<br />
observado que aquelas desobedientes almas supra citadas vivem uma vida espiritual completamente<br />
errônea, e ainda servem de tropeço para as que desejam ser fiéis, e se existem agremiações<br />
divorciadas de Cristo – segundo ele – é culpa dos que as dirigem, pois lhes faltam a Luz da<br />
Verdade, e isto porque não querem ser guiados e nem ensinados pelo divino Mestre, mas querem lês<br />
próprios guiarem e ensinarem aos outros aquilo que eles mesmos não aprenderam, por conseguinte,<br />
não conhecem e não obedecem, e assim sendo, servem-se da sua suposta luz e da falsa sabedoria<br />
“terrena, animal e diabólica” (Tiago 3: 15).<br />
Para ostentarem orgulhosamente e se envaidecerem desvairadamente com o nome de “mestres”, sim<br />
se empolgam mais com os seus títulos honoríficos, do que com a salvação das suas almas.<br />
Esses são aqueles de quem Jesus assim disse: “Deixai-os: são condutores cegos: ora, se um cego<br />
guiar outro cego, ambos cairão na cova” (Mateus 15: 14).<br />
Mas um dia o novato <strong>cristã</strong>o, cheio de tristeza pelo que via e sentia, resolveu fazer uma pergunta<br />
através de uma carta endereçada a um velho <strong>cristã</strong>o, (por ser esse um temente servo de Deus e<br />
experiente na vida espiritual), pedindo-lhe que esclarecesse algo que ele não entendia, cujo teor,<br />
entre outras coisas..., é como veremos a seguir:<br />
P E R G U N T A<br />
TODOS esses erros doutrinários que são praticados com entusiástica devoção pela quase totalidade<br />
dos povos que se dizem convictos e fiéis aos dogmas das suas religiões, como sendo as mais<br />
acertadas para com Deus, sob a anuência e complacência dos seus “mestres” e guias espirituais”<br />
que, apesar de professarem diferentes credos, porem está coeso como um só, e plenamente<br />
imbuídos nessas festividades que dizem que são <strong>cristã</strong>s.<br />
Todo o esforço que tenho despendido até hoje não foi suficientemente capaz para que eu pudesse<br />
descobrir quem as ordenou, de onde vieram, ou para quem foram criadas, e nem consegui inteirarme<br />
a que dogma pertence essas cerimônias, pois envolvem a maioria dos povos sem distinção de<br />
credo, cor, nacionalidade e raça, e justamente pelo fato de eu ignorar tudo isso, é que me propus lhe<br />
formular esta pergunta, ei-la: poderia me dizer se esse movimento é do cristianismo, ou é do<br />
paganismo?...<br />
1
R E S P O S T A<br />
Em atenção ao meu confrade, sobre a pergunto no que diz respeito à “todos esses erros<br />
doutrinários” que vemos e sentimos de igual modo, e por cuja causa passo a responder-te através<br />
deste folheto, dando assim, a oportunidade para que outros também tomem conhecimento do seu<br />
conteúdo, embora sabendo desde já e com toda a certeza que, o contido só agradará e será aceito por<br />
aqueles que vêem e sentem assim como nós também, por cujo motivo vivem aflitos como nós<br />
vivemos no meio desta ímpia babilônia indescritível, como vivia Ló: (“porque este justo, habitando<br />
entre eles, afligia todos os dias a sua alma justa, pelo que via e ouvia sobre as suas obras injustas”)<br />
(II Pedro 2: 8).<br />
Quanto aos demais, peço-lhes que me perdoem se isto lhes for enfadoso, pois não é esse o meu<br />
propósito, senão o de agradar a todos de igual modo.<br />
Pois bem, antes de tudo quero deixar bem esclarecido que, a resposta será numa linguagem vulgar e<br />
singela, tendo em vista que não se trata de apresentar uma arte literária por mais modesta que possa<br />
ser, pois não sou literário e nem mestre no que diz respeito à teologia, mas apenas transmitirei<br />
através das letras, que é a voz impressa e permanente, e pelas quais me expressarei conforme o que<br />
eu aprendi do “Deus Vivo” (Hebreus 12: 22), por meio do meu glorioso Mestre e Salvador Jesus<br />
Cristo.<br />
Com referência ao cristianismo, segundo o entendimento que recebi do meu divino Mestre Jesus<br />
Cristo, entendo que só pode ser aquele verdadeiro e puro cristianismo que o “Deus Vivo” esclarece<br />
através do Seu Cristo, pela revelação do Seu Espírito Santo nos corações dos Seus remidos, visto<br />
que, “o homem natural” (I Coríntios 2: 14) jamais entenderá as coisas do “Deus Vivo” pela sua<br />
natural compreensão, pois as coisas que dizem respeito aos mistérios do “Deus Vivo” pertencem ao<br />
Espírito Santo revela-las ao homem; sim, é Ele Quem o instrui no que tange as coisas espirituais;<br />
Ele é o único e o verdadeiro intérprete dos mistérios “ocultos aos sábios e entendidos, mas<br />
revelados aos pequeninos”. (Mateus 11: 25).<br />
Neste caso, é de toda conveniência para o homem ser “pequenino” perante o “Deus Vivo”, pois ao<br />
contrário, como “sábio e entendido”, nada lhe será revelado. Eis aqui dois versículos Bíblicos que<br />
confirmam o que já foi dito: “E, acercando-se dele os discípulos, disseram-lhe: Por que falas por<br />
parábolas? Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos<br />
céus, mas a eles não lhes é dado” (Mateus 13: 10 e 11).<br />
CRISTIANISMO<br />
O nome cristianismo deriva dos primitivos discípulos de Cristo, como assim se lê: “e em Antioquia<br />
foram os discípulos, pela primeira vez, chamados <strong>cristã</strong>os”. (Atos 11: 26).<br />
A origem do nome cristianismo deve-se ao fato de os discípulos serem os seguidores de Cristo, e<br />
como tais, em Antioquia foram chamados pelo nome de <strong>cristã</strong>os, então, nada mais natural que, o<br />
conjunto dos seguidores de Cristo, tanto os primitivos, como os de hoje chamar-se cristianismo.<br />
Esse nome significa um povo que vive unido pela mesma fé, imbuído na mesma doutrina, conforme<br />
os ensinamentos do único Mestre do cristianismo – Jesus Cristo – tal como assim se lê:<br />
“Vós, porém, não queirais ser chamado Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e<br />
todos vós sois irmãos. Nem vos chameis mestres, porque um só é o Mestre, que é o Cristo”.<br />
(Mateus, 23: 8 e 10).<br />
2
CRENTES EM CRISTO<br />
O cristianismo é um corpo físico, composto pela compacta comunidade universal de fiéis crentes<br />
em Cristo, que é também conhecido e chamado – depois da reforma – pelo nome de:<br />
“Protestantismo”, que professa a doutrina de Cristo, e como tal, é uma assembléia <strong>cristã</strong> universal,<br />
em cuja assembléia só o “Deus Vivo”, tem o poder de exercer a Sua total autoridade, e nela o<br />
homem nada tem para criar, ditar ou remodelar aquilo que já foi criado, ditado e modelado com a<br />
mais sublime perfeição pelo sábio “Deus Vivo”, que nada fez para ser corrigido – nem por Ele<br />
próprio – porque tudo que fez, o fez com a Sua sobre excelsa sabedoria, e, destarte jamais o<br />
cristianismo poderá se transformar num cristianismo babélico.<br />
Nenhum de seus componentes, sob pretexto algum poderá se mesclar com os povos de outros<br />
credos, para se associarem na prática dos seus cultos estranhos a doutrina que o cristianismo<br />
recebeu de Cristo, para não macularem a pureza, a santidade e a simplicidade <strong>cristã</strong>, substituindo-as<br />
pelas impurezas, impiedades e vãs ostentações vaidosas do mundo pagão, pois isso seria uma<br />
afronta a Cristo e a Sua doutrina, a qual é extraída das Santas Escrituras, que é a Palavra do “Deus<br />
Vivo”.<br />
DOUTRINA<br />
É sobre a puríssima doutrina do Novo Testamento que o cristianismo tem a sua base fundamental<br />
para a conduta da sua vida modesta, pura e santa “No meio duma geração corrompida e perversa”.<br />
(Filipenses 2: 15), sobre a qual o cristianismo constrói a sua salvação, temendo e obedecendo ao<br />
“Deus Vivo”, conforme lhe foi entregue e ensinada pelo próprio Senhor Jesus, nos dias do Seu<br />
ministério na face desta terra, e após a Sua ascensão ao céu, o Espírito Santo inspirou aos Seus<br />
apóstolos para escreverem as Epístolas, as quais, depois de reunidas conjuntamente com os quatro<br />
Evangelhos num só volume, passaram a chamar-se no singular pelo nome de: “O Novo Testamento<br />
de Nosso Senhor Jesus Cristo”, que no Seu todo é a Potentíssima e infalível Palavra do “Deus<br />
Vivo”, a Qual lhe foi dada por única norma, suficientemente capaz para salvar e santificar os<br />
pecadores como Jesus disse: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (João 17: 17).<br />
O ESPLENDOR<br />
O cristianismo não poderá denegrir o esplendor da glória do seu Senhor que sobre ele fulge, o qual<br />
lhe é concedido concomitantemente com o Seu poder, a fim de ser como assim se lê:<br />
“Para que sejais irrepreensíveis e sinceros filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração<br />
corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo”. (Filipenses 2: 15).<br />
O cristianismo não poderá deixar de ser virtuoso em boas obras; sim, deve ser portador do salutar<br />
exemplo da pureza e santidade, cheio de amor do “Deus Vivo”, cingido da verdade de Cristo, e<br />
daquela “fé que uma vez foi dada aos santos”. (Judas 3).<br />
Enfim, aquele cristianismo que traz a marca da sã doutrina do Nosso Senhor e Salvador Jesus<br />
Cristo, tal como a argila quando é prensada na forma de se fazer tijolos, os quais saem com as<br />
iniciais do nome do dono da olaria, para ser identificada a procedência da fabricação, e que no caso<br />
do cristianismo – falando-se em termos comparativos – a forma é a doutrina de Cristo e a argila é o<br />
cristianismo que é comprimido dentro dela, para ser moldado pela mesma, a fim de trazer em si,<br />
bem impresso, profundamente gravado e plenamente visível à marca do Cristo do “Deus Vivo” que<br />
é: “guardar-se da corrupção do mundo”. (Tiago 1: 27).<br />
3
NATUREZA DA SUA CRENÇA<br />
O cristianismo pela natureza da sua crença e fé, só presta o seu culto de adoração ao único Deus<br />
Vivo e Verdadeiro – Deus-Pai, Deus-Filho e Deus-Espírito Santo.<br />
Em oposição ao paganismo que, em sua errônea crença supostamente admite a existência de muitos<br />
deuses e deusas inexistentes, cuja adoração que lhes presta, chama-se: culto idolátrico, em louvor<br />
aos demônios, tal como assim se lê: “Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as<br />
sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes cm os demônios”<br />
(I Coríntios 10: 20).<br />
Como tal, o paganismo não deixa também de ser oposto ao cristianismo, e isso nos mostra a natural<br />
incompatibilidade que há entre os dois credos, pois não pode ser de outra forma em relação à<br />
doutrina do único “Deus Vivo” e positivo, com a doutrina dos muitíssimos, supostos e falsos deuses<br />
negativos, os quais existem somente na imaginação dos seus seguidores! Essa é a razão pela qual<br />
não pode haver em hipótese alguma a concordância no que diz respeito aos cultos adorativos de<br />
ambos os credos.<br />
CRENDICES<br />
Os credos são completamente diferentes e bem distintos: o do cristianismo funda-se positivamente<br />
no único Soberano “Deus Vivo”, do universo; sim, o “Deus Vivo”, de Quem todos nós<br />
dependemos, “cujo nome é o Deus dos Exércitos” (Amós 5: 27).<br />
Vejamos o que dizem as Sagradas Escrituras sobre o único verdadeiro “Deus Vivo”: “Ó Senhor dos<br />
Exércitos, Deus de Israel, que habitas entre os querubins; tu és o Deus, tu somente, de todos os<br />
reinos da terra; tu fizestes os céus e a terra” (Isaías 37: 6).<br />
“Não vos assombreis, nem temais; porventura desde então, não vo-lo fiz ouvir, e não vo-lo<br />
anunciei? Porque vós sois as minhas testemunhas. Há outro Deus além de mim? Não, não há outra<br />
Rocha que eu conheça” (Isaías 44: 8).<br />
“Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há<br />
outro” (Isaías 45: 22); “Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade; que eu sou Deus, e<br />
não há outro Deus, não há outro semelhante a mim” (Isaías 46: 9).<br />
Qual dos deuses tem a autoridade de falar como o único Soberano “Deus Vivo”, do universo?<br />
E de qual dos deuses se pode assim dizer: “Mas o Senhor Deus é a verdade: Ele mesmo é o Deus<br />
vivo e o Rei eterno; do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação”<br />
(Jeremias 10: 10).<br />
Mas dos deuses ou dos ídolos, assim se lê: “Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos<br />
homens. Tem boca, mas não falam; tem olhos, mas não vêem; Tem ouvidos, mas não ouvem; nariz<br />
tem, mas não cheiram; Tem mãos, mas não apalpam; tem pés, mas não andam; nem som algum sai<br />
da sua garganta. Tornam-se semelhantes a eles os que os fazem, e todos os que neles confiam”<br />
(Salmo 115: 4 a 8).<br />
Ainda que a falsa crença admita que existam outros deuses, porém o cristianismo não os crê, não os<br />
adora e nem os teme, e como tal, já tem a sua decisão definida, e põe fim a este assunto da falsa<br />
crença, afirmando categoricamente que, a realidade está nestas palavras, as quais assim se lê:<br />
“Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor,<br />
Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por Ele” (I Coríntios 8: 6).<br />
4
Em contrapartida, o paganismo se funda na falsa crença, conforme a sua imaginação que lhe<br />
permite apoiar-se no falso fundamento através de uma fé sem nexo, a qual lhe faz crer nos deuses<br />
inexistentes, ou seja, nos ídolos que são conhecidos e chamados de “deuses mortos”.<br />
Os quais não têm o poder para se locomoverem; são impotentes, cegos, mudos e surdos, por cuja<br />
causa o cristianismo não compartilha com o paganismo na prática das suas cerimônias de autênticas<br />
idolatrias satânicas.<br />
A INCOMPATIBILIDADE<br />
É a Escritura Sagrada Quem nos diz com clareza da incompatibilidade do cristianismo com o<br />
paganismo, como assim se lê: “Ora, em recompensa disto (falo como a filhos), dilatai-vos também<br />
vós”. Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com<br />
a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?<br />
E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem<br />
o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse:<br />
Neles habitarei, e entre eles andarei: e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.<br />
“Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos<br />
receberei; eu serei para vós Pai e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso”<br />
(II Coríntios 6: 13 a 18).<br />
SENTIDO CONTRÁRIO<br />
Os dois credos: Cristianismo e paganismo são semelhantes a dois homens que caminham em seus<br />
próprios caminhos, porém em sentido contrário um do outro, e cada qual tem o seu próprio nome e<br />
destino; um chama-se “o caminho santo” (Isaías 35: 8).<br />
O outro, chama-se: “o caminho dos prevaricadores” (Provérbios 13 15).<br />
Neste caso – falando-se em termos figurado – o cristianismo representa o homem que caminha no<br />
“caminho santo”; que o conduz a salvação, e o paganismo representa o homem que caminha no<br />
“caminho dos prevaricadores”, que o conduz a condenação, e assim, torna-se muito fácil identificar<br />
o cristianismo do paganismo, pois há uma imensurável diferença, assim como difere o dia da noite,<br />
e isto, pelo fato de não se associar aos seus costumes, ou melhor, com as más obras que depõem<br />
contra a verdade e a santidade do cristianismo, pois ele observa desveladamente o que assim se lê:<br />
“E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as”.<br />
“Porque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe” (Efésios 5: 11 e 12).<br />
CAMINHAM SANTAMENTE<br />
Os componentes do cristianismo que caminham santamente com o seu Mestre e Salvador Jesus<br />
Cristo, é aquele povo de que a Escritura Sagrada faz menção, dizendo: “O qual se deu a si mesmo<br />
por nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso e de<br />
boas obras” (Tito 2: 14).<br />
Este é o povo do “Deus Vivo” que foi resgatado com o preciosíssimo sangue de nosso Senhor e<br />
Salvador Jesus Cristo. Este é o povo que foi “Eleito segundo a presciência de Deus Pai, em<br />
santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo” (I Pedro 1: 2).<br />
5
É este o verdadeiro povo do “Deus Vivo”, e como tal, é o único que não se associa às orgias<br />
detestáveis sobremaneira extravagantes que provém do paganismo de onde foi tirado.<br />
A cristandade deve evitar isto que assim se lê: “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade<br />
do mundo é inimizade contra Deus? Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo, constitui-se<br />
inimigo de Deus” (Tiago 4: 4).<br />
AMIGO DE DEUS<br />
É melhor ser amigo do “Deus Vivo” e não do mundo – é o que diz o cristianismo – pois como<br />
amigo do “Deus Vivo”, apraz-lhe obedecer-lho nisto, que assim se lê: “Não ameis o mundo, nem o<br />
que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no<br />
mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a sabedoria da vida, não são do<br />
Pai, mas do mundo” (I João 2: 15 e 16), e acrescenta: “Sabemos que somos de Deus, e que todo o<br />
mundo está no maligno” (I João 5: 19).<br />
COSTUMES MUNDANOS<br />
O cristianismo como amigo do “Deus Vivo”, vive alheio aos costumes mundanos, desde os mais<br />
simples festins, até as mais ruidosas festas de toda e qualquer natureza, desde que sejam de caráter<br />
pagãs, cujas festas servem somente para satisfazerem os insaciáveis desejos carnais, e para<br />
ofenderem o “Deus Vivo”, afrontando-O com as suas orgias demoníacas, pelas quais se declara<br />
autêntico inimigo do “Deus Vivo”, mas em compensação satisfaz o seu amigo que se chama<br />
Demônio, e é disso que ele se apraz, pois se sente orgulhoso com os seus amigos que são os seus<br />
fiéis anjos maléficos, mas certamente não ignora o seu triste fim, pois como de monarca – o<br />
Demônio principal – será lançado com os seus subordinados no lugar já designado como assim<br />
disse o Senhor Jesus: “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim,<br />
malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mateus 25: 41).<br />
MODERAÇÃO<br />
No cristianismo impera a moderação, e, em tudo difere do paganismo; nele é tudo simples e natural,<br />
pois não há alteração na normalidade da vida. Por exemplo: os nascimentos e casamentos não<br />
deixam de ser acontecimentos normais, próprios da natureza humana, da qual o “Deus Vivo” é o<br />
Criador. Com referência ao nascimento, assim se lê: “E criou Deus o homem à sua imagem: à<br />
imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai<br />
e multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gênesis 1: 27 e 28).<br />
Essa ordem do “Deus Vivo”, o Criador, tornou-se a Lei natural da procriação – nascimentos – que<br />
toda a humanidade não pode se negar a transmitir a vida material a outros seres, a não ser alguns<br />
que por sublimes motivos sobrenaturais se abstém dessa transmissão.<br />
E do casamento, assim se lê: “Portanto deixará o varão o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua<br />
mulher, e serão ambos uma carne” (Gênesis 2: 24).<br />
Essa ordem do “Deus Vivo”, o Criador, tornou-se a Lei natural da união entre sexos diferentes –<br />
casamentos -, para toda a humanidade, com exceção daqueles que pelos mesmos sublimes motivos<br />
sobrenaturais preferem se abster do matrimônio.<br />
Portanto, pelo exposto, chegamos a conclusão desta realidade que, nascimentos e casamentos,<br />
embora sejam acontecimentos maravilhosos, porém nem por isso se deve exagerar tanto daquilo que<br />
é natural, conjuntamente com os seus respectivos aniversários que são comemorados com<br />
estrondosas festas.<br />
6
Todos esses acontecimentos não são fenomenais e nem de particulares privilégios para<br />
determinadas pessoas, considerando-se, pois, que são comuns e puramente normais, muito<br />
especialmente os aniversários, visto que todos os dias, meses e anos são iguais, e passam de igual<br />
modo para todos, e cada dia traz o seu próprio mal, como assim disse Jesus: “Basta a cada dia o seu<br />
mal” (Mateus 6: 34).<br />
Mas o mundo não entende como deveria entender, por isso luta e tudo faz para viver uma vida, não<br />
conforme a realidade, senão uma vida cheia de artificialismo, plenamente materialista e super<br />
empobrecida da espiritualidade.<br />
RUIDOSAS <strong>FESTAS</strong><br />
Pois bem, justamente por esses acontecimentos serem genéricos, não são de extraordinárias<br />
raridades para se justificar as tão ruidosas festas que marcam vários acontecimentos, a fim de<br />
propiciarem anualmente através dos aniversários, ocasiões para darem expansão e satisfazerem os<br />
desejos aos não raros imoderados comilões e beberrões, os quais, após terem ingerido boa dose de<br />
bebidas alcoólicas ficam sob o seu efeito entorpecente e em conseqüência perdem o controle dos<br />
seus sentimentos e em seguida – como é natural – descambam desenfreadamente para as maiores<br />
orgias, tornando-se bufões insípidos, e como tais, se tornam molestos e insuportáveis ébrios, que<br />
além de imporem as suas imoderações, privam a vizinhança do tão salutar e necessário sossego<br />
mental-espiritual, muito especialmente quando os vizinhos não comungam com tal sistema e<br />
abominam tais movimentos decepcionantes.<br />
NÃO IRRITA<br />
A cristandade não irrita a ninguém, de tudo se priva para de nada privar alguém, e como tal cumpre<br />
isto: “Ninguém busque o proveito próprio, antes o que é de outrem” (I Coríntios 10: 24).<br />
A cristandade não é prepotente, antes é humilde, ordeira e não é contenciosa, e tudo faz para se<br />
enquadrar nisto que assim se lê: “Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal, mas, se qualquer te<br />
bater na face direita, oferece-lhe também a outra; E ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te o<br />
vestido, larga-lhe também a capa. E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele<br />
duas” (Mateus 5: 39 a 41).<br />
A cristandade é moderada e nem sempre faz uso – em certos casos – dos direitos que lhe assistem, e<br />
isso por causa do zelo que tem da obra do “Deus Vivo”, pois ele sabe que em certos casos, - e às<br />
vezes até insignificantes – exigir ou fazer uso dos direitos que lhe são devidos, pode ferir ou<br />
escandalizar o seu próximo, e com isso, ao invés de fazê-lo se aproximar de Cristo, poderá<br />
distanciá-lo para mais longe do que já está; igualmente, independentemente de escandalizar o seu<br />
próximo, se cujo direito for praticado em desrespeito a doutrina <strong>cristã</strong>, para se valer de um direito<br />
num ato indecoroso ou coisas parecidas, então isso lhe servirá como uma arma, e ferirá a sua<br />
própria alma.<br />
Mas isso não acontecerá se nele estiver sempre presente em seu espírito, isto que assim se lê:<br />
“Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Romanos 12: 21).<br />
Há outras passagens que assim dizem: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas<br />
convêm; todas as coisas me são lícitas; mas eu não me deixarei dominar por nenhuma”.<br />
“Deus, porém, aniquilará, tanto um como os outros – manjares” (I Coríntios 6: 12 e 13).<br />
“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas,<br />
mas nem todas as coisas edificam” (I Coríntios 10: 23).<br />
7
IMODERAÇÃO<br />
A imoderação pagã é fruto da sua própria natureza, pois age irreverentemente perante o “Deus<br />
Vivo”, tal como se Ele não existisse, e, se crê na Sua existência, nem por isso O teme, e ainda vive<br />
como sendo o único habitante do globo terrestre que tem direito a tudo neste mundo.<br />
Felizmente, a cristandade nada espera deste mundo, pois ele não é do mundo e o mundo não é dele,<br />
tal como assim disse Jesus: “Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os aborreceu, porque não são do<br />
mundo, assim como eu do mundo não sou” (João 17: 14 e 16).<br />
Mas, isso não é para se estranhar, pois é a manifestação real do espírito pagão dos fiéis seguidores e<br />
defensores da libertinagem, pois são os associados da agremiação denominados paganismo.<br />
Estes agem abusivamente, portanto, são anti<strong>cristã</strong>os e anti-sociais – falando-se em termos de<br />
desrespeito a Lei do silêncio – pois impõem com a maior naturalidade nas suas festas as irritantes<br />
gritarias, além dos perturbadores aparelhos sonoros ligados no mais alto volume, e ainda as caixas<br />
acústicas que aumentam consideravelmente o barulho que muito se assemelham com o forte<br />
rebombar das bombas e dos trovões e para se aturar tudo isso, haja paciência, porque isso se alonga<br />
até quase ao romper da alva.<br />
Mas, infelizmente o que se deve estranhar e lamentar não são do paganismo, mas sim dos que se<br />
dizem <strong>cristã</strong>os, e, no entanto pertencem d corpo e alma ao grêmio do paganismo.<br />
BOM SENSO<br />
Qual dos homens de bom senso, ou melhor, qual é o homem que teme o “Deus Vivo”, e como tal se<br />
permitiria crer que o “Deus Vivo” se faz presente nessas orgias? Qual dos festejadores poderá<br />
afirmar que nessas festas carnais se sente em comunhão com o “Deus Vivo”? Quem durante as<br />
quais se lembra do “Deus Vivo” para temê-Lo? Será que todos ignoram que com esses<br />
divertimentos ofendem ao “Deus Vivo”? Eis o que diz a Sagrada Escritura: “O coração dos sábios<br />
está na casa do luto, mas o coração dos tolos na casa da alegria” (Eclesiastes 7: 4).<br />
Porque na casa onde há alegria que provém dos prazeres mundanos, ninguém se livra de pecar<br />
contra o “Deus Vivo”, em detrimento da sua própria alma, e o pecador por ignorar não só a<br />
superfluidade desses festejos, como muito especialmente a ofensa que faz ao “Deus Vivo”, se<br />
dispõe a negar-Lhe a devida obediência.<br />
Mas isso não acontece para o homem que teme o “Deus Vivo”, pois ele vê a coisa por outro ângulo,<br />
e assim sendo aparta-se não só daquilo que já é um mal identificado, mas de tudo que aparenta ser<br />
de mal, como assim se lê: “Examinai tudo. Retende o bem; Abstende-vos de toda a aparência do<br />
mal” (I Tessalonicenses 5: 21 e 22).<br />
O EXEMPLO DE JÓ<br />
Eis o que diz o Livro de Jó: “E iam seus filhos, e faziam banquetes em casa de cada um no seu dia;<br />
e enviavam, e convidavam as suas três irmãs a comerem e beberem com eles. Sucedeu, pois que,<br />
tendo decorrido o turno de dias de seus banquetes, enviava Jó, e os santificava, e se levantava de<br />
madrugada, e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles; porque dizia Jó: Porventura<br />
pecaram meus filhos, e blasfemaram de Deus no seu coração. Assim o fazia Jó continuamente”<br />
(Jó 1: 4 e 5).<br />
8
O exemplo de Jó nos lança com clarividência e prova que realmente nas festas carnais há um vasto<br />
campo para se pecar contra o “Deus Vivo”, pois nelas ninguém se preocupa com a santificação das<br />
suas almas para livrá-las da perdição, pelo contrário, arroja-nas para o abismo sem se darem conta<br />
de que a morte os tem sob a sua mira, e tão logo que for atingido de surpresa e despreparado, então<br />
o riso se lhes converterá em pranto, como assim disse Jesus:<br />
“Ai de vós, os que estais fartos, porque tereis fome. Ai de vos, os que agora rides, porque vos<br />
lamentareis e chorareis” (Lucas 6: 25).<br />
Por isso: “Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque ali se vê o fim<br />
de todos os homens; e os vivos o aplicam ao seu coração” (Eclesiastes 7: 2), para se prepararem e<br />
aguardarem o dia em que o corpo voltará ao pó de onde foi tomado e o espírito terá que deixa-lo<br />
para ir dar conta ao “Deus Vivo”, através do Senhor Jesus, “porque todos devemos comparecer ante<br />
o tribunal de Cristo, para que cada um recebe segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem,<br />
ou mal” (II Coríntios 5: 10).<br />
NÃO AGRADAM AO DEUS VIVO<br />
Categoricamente se pode afirmar que essas festividades do tipo paganismo não agradam ao “Deus<br />
Vivo”, mesmo que sejam bem intencionadas e em datas de grandes acontecimentos, tendo em vista<br />
que, tais solenidades não foram por Ele ordenadas, mas sim inventadas pelo espírito do erro, o qual<br />
é o mentor de toda a idolatria, o pai da mentira, o criador, cultivador e incentivador do gênio<br />
maligno, chefe supremo do paganismo e orientador cerimonial dos cultos idolátricos, e cujo nome é<br />
Satanás.<br />
Não devemos esquecer que, nessas cerimônias não existe o espírito de religiosidade e nem existe o<br />
espírito da verdade, por cuja causa a cristandade deve ignorar todas essas festas, pelo fato de que no<br />
Novo Testamento que é o que dita o comportamento da nossa vida <strong>cristã</strong>, não faz nenhuma<br />
referência no que diz respeito a essas festas.<br />
PARA O NOSSO EXEMPLO<br />
Vejamos para o nosso exemplo o seguinte: O costume de comemorar aniversários natalícios não<br />
teve a sua origem no cristianismo, e o Novo Testamento nada diz a respeito, e nem consta que o<br />
Senhor Jesus como os Seus apóstolos durante a Sua missão aqui na terra, ou após a Sua morte, os<br />
apóstolos deram alguma importância a essas datas no que diz respeito aos aniversários natalícios do<br />
Senhor Jesus e dos seus próprios, e, da mesma forma não consta que os apóstolos tenham<br />
comemorado somente o dia do “natal” e não os seus aniversários natalícios antes e após a morte do<br />
Senhor Jesus.<br />
TERIA FICADO REGISTRADO<br />
Ora, se isso tivesse acontecido teria ficado registrado o mês e o dia exato do nascimento do Senhor<br />
Jesus, para que se desse continuidade as tais comemorações, e então seria a prova clara que essas<br />
festas agradaria não só ao “Deus Vivo”, como também ao Seu Cristo, e assim se poderia, ou se<br />
deveria espontânea ou obrigatoriamente comemorar o “natal”, e como tal seria parte integrante da<br />
Sua doutrina. Portanto, tendo em vista que o Senhor Jesus e os Seus apóstolos ignoraram esses<br />
acontecimentos, e assim sendo, como deve se comportar o cristianismo?<br />
Em relação às palavras do apóstolo Paulo, que diz:<br />
“Admoesto-vos, portanto a que sejais meus imitadores” (I Coríntios 4: 16).<br />
9
“Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo” (I Coríntios 11: 1).<br />
“Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós,<br />
pelos que assim andam” (Filipenses 3: 17).<br />
Ora, se o próprio apóstolo admoestou a cristandade a imitá-lo, e tendo em vista que nada consta que<br />
ele tenha comemorado o “natal” para ser imitado, e nenhuma referência fez sobre o mesmo em todo<br />
o tempo do seu ministério, e como tal, nada mais natural do que isto:<br />
A cristandade deve ser fiel na observância dos ensinamentos que são ditados pelo Novo<br />
Testamento, e destarte se sente no dever, tal como foi admoestado: de imitar o apóstolo que foi o<br />
imitador do Nosso Mestre e Salvador Jesus Cristo. Portanto, assim como o divino Mestre não se<br />
preocupou e nem ordenou aos Seus seguidores que se prendessem com coisas que não trazem<br />
resultados positivos, nem para louvor a Ele e nem para a salvação das almas dos Seus discípulos,<br />
tem por bem se ignorar esse acontecimento – que inutilmente se repete a cada ano – falando-se em<br />
termos de festas negativas -, para agradar o Senhor Jesus, e para a salvação das almas.<br />
AS <strong>FESTAS</strong><br />
Os aniversários que hoje mais do que nunca, são comemoradas com ruidosas festas e que<br />
lamentavelmente estão envolvendo quase a totalidade da cristandade, componentes do cristianismo,<br />
cujo motivo deve-se ao fato de que ignoram que esse costume foi copiado do paganismo, e quem<br />
nos prova essa realidade são as referencias encontradas a esse respeito nas Escrituras Sagradas, as<br />
quais nos lançam luz bastante suficiente para nos confirmar que essas comemorações foram<br />
importadas do paganismo.<br />
Os dois acontecimentos que a Bíblia registra nos mostram que as comemorações de aniversários<br />
natalícios foram mescladas com homicídios por parte dos aniversariantes:<br />
O primeiro nos diz do enforcamento do padeiro-mor de faraó, rei do Egito, ordenado pelo próprio<br />
rei no dia de seu aniversario (Gênesis 40: 22).<br />
O segundo se lê que custou a cabeça de João Batista, pois foi decapitado por ordem do rei Herodes,<br />
o qual misturou o sangue de João Batista com a “ceia que deu aos grandes, e tribuno, e príncipes da<br />
Galiléia”. (Marcos 6: 21 a 29), no dia do seu aniversário natalício.<br />
Portanto, não deixemos apagar esse facho de luz que nos mostra com tanta clareza que o primeiro<br />
aniversariante aqui mencionado não era judeu e o segundo não era <strong>cristã</strong>o, mas sim ambos eram<br />
pagãos, e, consequentemente, não pertenciam ao povo do “Deus Vivo”, nem do Velho e nem do<br />
Novo Testamento.<br />
Por essa luz que a Bíblia nos lança, chegamos a incontestável realidade que, nunca os santos – o<br />
povo do “Deus Vivo” – comemoraram os seus aniversários natalícios, mas sim – segundo as<br />
Escrituras – somente os pecadores.<br />
LAMENTAVELMENTE<br />
Lamentavelmente o espírito do paganismo está se fundindo profundamente na cristandade através<br />
das supérfluas, ruidosas e extravagantíssimas comemorações do dia do “natal”, que além dos<br />
festejos não condizerem com o espírito do cristianismo, pelo fato de serem tipicamente do gênero<br />
do paganismo, e, ainda a própria data é errônea, visto não existir no mundo um registro que prove o<br />
mês e o dia em que o Senhor Jesus nasceu.<br />
10
Embora que haja muitas pessoas que torcem a verdade, porém sem fundamento, e como tal, são<br />
inaceitáveis os seus argumentos, os quais são engendrados pelo espírito do erro, o qual é o grande<br />
defensor do culto idolátrico, e cuja tese que defendem é tão leviana que jamais fez, não faz e nem<br />
fará peso na balança da verdade e da justiça.<br />
Lembremo-nos que nenhuma mentira vem da verdade e da justiça!<br />
ESTA É A VERDADE<br />
Custa muito dizer, mas esta é a verdade: que lamentavelmente a cristandade está aderindo muito<br />
aprazivelmente ao paganismo, e não se dá conta de que está sendo encantado através do espírito do<br />
encantamento, de uma forma dissimuladora ao aliar-se a esse tipo de festividades, e que, outra coisa<br />
não é senão uma autêntica afronta de deslealdade e insubmissão ao Cristo do “Deus Vivo”, em<br />
contrapartida é uma manifestação de lealdade ao paganismo e plena união com o Demônio.<br />
COMPARAÇÃO<br />
Eis uma comparação da supérflua comemoração da errônea data do “natal”, por exemplo: Permitiria<br />
ou aceitaria um rei que o seu povo lhe tributasse anualmente homenagem por ocasião do seu<br />
aniversario natalício em data que não correspondesse com o dia exato do seu nascimento?<br />
E se isso ocorresse por iniciativa do seu povo, que por ignorar o dia exato do seu nascimento,<br />
estabelecesse um dia qualquer de um determinado mês, e como tal, o rei aceitaria essas homenagens<br />
do seu povo? Muito especialmente sendo um rei?<br />
E que, como tal deveria manter bem alta a sua dignidade real para não se comprometer com a<br />
mentira!<br />
E se o rei concordasse, não seriam então no caso três autênticos mentirosos? Data, povo e rei?<br />
Que tipo de soberano então seria o rei? E o que representaria o rei? A mentira? E com que honraria<br />
o povo ao seu rei?<br />
Com a mesma mentira? Assim sendo, deporia contra a dignidade do rei, do povo e da nação.<br />
Portanto, se para um rei, um povo ou uma nação, isso seria desastroso, como não seria de maior<br />
proporção – falando-se em termos da mentira – para Cristo, Sua doutrina e o cristianismo?<br />
Muito especialmente para Aquele que disse: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida” (João 14: 6).<br />
CRISTO É A VERDADE<br />
A conclusão disto tudo é o seguinte: Cristo é a “verdade”, a Sua doutrina é a Sua própria verdade; o<br />
cristianismo tem por sustentáculo da sua existência a mesma verdade de Cristo, e tem por seu guia o<br />
“Espírito da verdade” – de Cristo – e é guiado “em toda a verdade” (João 16: 13).<br />
Portanto, Jesus não aceita louvores mesclados com a mentira, e nem concorda que o Seu Nome seja<br />
usado para glorificar a idolatria e prestigiar o paganismo.<br />
A VERDADE É DETURPADA<br />
11
Oh! Como a verdade é deturpada! Sim, pois no lugar do “Espírito” opera a carne e no lugar da<br />
“verdade” opera a mentira, e assim passou a ser, conforme a deturpação dos infiéis:<br />
Mas, quando vier aquela carne de mentira, ela vos guiará em toda a mentira.<br />
Eis o perigo para os que se deixam levar pelo engano, em conseqüência da leviandade, para darem<br />
expansão aos seus desejos carnais, como assim se lê: “Porque os que são segundo a carne inclinamse<br />
para as coisas da carne; mas os que são segundo o espírito para as coisas do espírito”.<br />
Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do espírito é vida e paz.<br />
Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em<br />
verdade, o pode ser. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Porque, se viverdes<br />
segundo a carne, morrereis; mas, se pelo espírito mortificares as obras do corpo, vivereis”<br />
(Romano 8: 5 a 8 e 13).<br />
AINDA QUE LHE AGRADASSE<br />
Continuando o assunto das festas, digamos assim: Ainda que Lhe agradasse as ditas comemorações,<br />
porém, jamais o Senhor Jesus concordaria com os Seus fiéis que comemorassem o “natal” como é<br />
comemorado em todo mundo erroneamente, como sendo em 25 de dezembro, a data em que Ele<br />
nasceu, quando na realidade ninguém sabe o dia exato. Segundo afirmam todas as enciclopédias, o<br />
dia 25 de dezembro foi escolhido para se comemorar supostamente o nascimento do Senhor Jesus<br />
com a finalidade de cristianizar ou substituir uma das grandes festas pagãs, denominada: “natalis<br />
invictis Solis”, ou seja: “Nascimento do Vitorioso Sol”.<br />
Segundo a enciclopédia Barsa, assim se lê: “No ano 245, o teólogo Orígenes repudiava a idéia de<br />
festejar o nascimento de Cristo “como se fosse ele um faraó”.<br />
“A data atual foi fixada no ano 440, a fim de cristianizar grandes festas pagãs realizadas neste dia”<br />
– 25 de dezembro.<br />
Lamentavelmente chegamos a esta triste realidade de que o Senhor Jesus foi empossado –<br />
imaginavelmente é claro – pelos homens, como um simples substituto da mentira, como podemos<br />
assim exemplificar:<br />
1º) Para substituir a verdadeira data do Seu nascimento – embora oculta aos homens – por uma<br />
falsa data fixada pelos homens mortais, como se para tal obtiveram de Jesus a Sua aprovação, para<br />
25 de dezembro;<br />
2º) Para substituir “o “natalis invictis Solis”, e, receber em seu lugar as homenagens que lhe<br />
prestavam em 25 de dezembro entre outras grandes festas pagãs na mesma data, só que, agora os<br />
festejos são realizados em nome do falso natal”;<br />
3º) Lhe deram o lugar de ídolo na idolatria como se Jesus fosse um ídolo da reserva para<br />
substituí-lo, e como tal, representar a mentira.<br />
4º) Colocaram Jesus na comum ordem dos ídolos e Lhe prestam os seus cultos de acordo com a<br />
idolatria pagã.<br />
SEM CONDIÇÕES<br />
Não há condições para que se possa crer que o Senhor Jesus aprove, permite, ou aceite tais<br />
festividades, tendo em vista que, elas não foram por Ele ordenadas aos Seus fiéis, e nem faz parte<br />
da Sua doutrina.<br />
12
Qual dos homens que teme o “Deus Vivo” e tendo o conhecimento de que a data do “natal” não<br />
corresponde com a realidade, e as suas comemorações são infundáveis, e como tal, seria capaz de<br />
dar o seu “AMÉM” para se comprometer com a mentira?<br />
Muito especialmente quando envolve algo do que diz respeito ao divino Mestre, o Nosso Senhor e<br />
Salvador Jesus Cristo o Filho do Eterno “Deus Vivo”?<br />
Sobretudo com o agravante de que ninguém foi autorizado a criar uma festa – “natal” – que além de<br />
ser uma data mentirosa, é um ato de que não lhe diz respeito?<br />
Ou melhor: o que não pertence aos homens criarem, comemorarem e nem ordenarem?<br />
Lembremo-nos disto e gravemos bem em nossas memórias de que:<br />
“Nenhuma mentira vem da verdade” (I João 2: 21).<br />
DEUS OCULTOU<br />
Deus ocultou aos homens o mês e dia do nascimento do Seu Amado Filho Jesus Cristo, e, se esse<br />
acontecimento não ficou registrado, é a prova clara de que Deus o ocultou em função de não ser<br />
idolatrado o dia em que Jesus nasceu, senão que Ele – JESUS – seja lembrado não só um dia por<br />
ano, mas sim todos os dias, por cuja causa o “Deus Vivo”.<br />
O enviou a este mundo com a finalidade de salvar os pecadores, os quais depois de salvos devem<br />
submeter-se integral e incondicionalmente todos os dias à observância dos Seus ensinamentos,<br />
porém, jamais através das festas tipo paganismo e que não tem nexo, mas sim com as boas obras, e<br />
pelas quais o “Deus Vivo” é glorificado na Pessoa do Seu Santo Filho Jesus Cristo, e Este – Jesus –<br />
deve ser escutado como o Seu Pai, o Eterno “Deus Vivo” se fez ouvir daquela “nuvem luminosa”<br />
com as seguintes palavras:<br />
“Este é o meu Amado Filho, em quem me comprazo; escutai-O” (Mateus 17: 5).<br />
E desta forma, a lembrança e a obediência devida ao Cristo do “Deus Vivo” – todo o dia representa<br />
uma continua festa espiritual para a alma da cristandade, que lhe proporciona uma viva comunhão e<br />
a verdadeira paz e alegria.<br />
OCULTAÇÕES<br />
Ocorreram dois casos de ocultações de naturezas diferentes, porem de idêntica finalidade por parte<br />
do “Deus Vivo”, ou seja: o primeiro com a morte de Moisés e o segundo com o nascimento do<br />
Senhor Jesus.<br />
De Moisés, assim se lê: “Assim morreu ali Moisés, servo do Senhor, na terra de Moabe, defronte de<br />
Bete-Peor; e ninguém tem sabido até hoje a sua sepultura” (Deuteronômio 34: 5 e 6).<br />
De Jesus, como já foi amplamente mencionado, que o “Deus Vivo” ocultou aos homens o dia em<br />
que o Seu Filho Jesus nasceu, e esse misterioso fato assim se explica: Em primeiro lugar, não se<br />
encontra registrado esse maravilhoso acontecimento onde deveria constar que seria no Novo<br />
Testamento, mas como Ele nada revela a esse respeito, então se tornou um segredo do “Deus Vivo”<br />
que os homens não conseguirão desvendá-lo; em segundo lugar, é o seguinte:<br />
13
Muitos dos incansáveis estudiosos e ilustres historiadores sacros e não sacros empenharam-se<br />
seriamente em uma ardorosa tarefa, perscrutando tudo que lhes foi possível, através de fartas<br />
documentações onde registram fatos que supunham ter acontecido concomitantemente ao<br />
nascimento do Senhor Jesus, crendo que lhes lançariam a tão desejada luz, e pela qual lhes seria<br />
revelado o enigma do maravilho acontecimento, contudo ninguém foi alem do ponto em que<br />
partiram, e isto de acordo com o que afirmam todas as enciclopédias, entre as quais a Enciclopédia<br />
Barsa, que assim diz: “pois o nascimento de Cristo marca o ano 1 da nossa história, não foi ainda<br />
satisfatoriamente reconhecida”.<br />
FINALIDADE<br />
A finalidade do “Deus Vivo” ter ocultado o local onde o corpo de Moisés foi sepultado, foi para<br />
impedir que os israelitas fossem idolatrá-lo, e, tanto é verdade isso que, o próprio Demônio não<br />
gostou que lhe fosse ocultado o local, pois ele como chefe supremo da idolatria se sentiu frustrado<br />
no seu plano de instigar os israelitas à idolatria, e chegou a insistir, como assim se lê: “Ma o arcanjo<br />
Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou<br />
pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda” (Judas 9).<br />
Pela a mesma finalidade o “Deus Vivo” ocultou o dia do nascimento de Cristo.<br />
No caso de Moisés foi para não idolatrarem o seu corpo, pois isto fariam se soubessem onde foram<br />
sepultado, e no caso do Senhor Jesus para não idolatrarem o dia em que ele nasceu, e mesmo assim,<br />
séculos depois desse acontecimento no “ano 440”, surgiu o espírito da idolatria e estabeleceu<br />
definitivamente o “natal” com a falsa data de “25 de dezembro”.<br />
Eis a reprodução fiel da “Enciclopédia Barsa”:<br />
“NATAL, Festa do nascimento de Cristo”. Contudo, a data real deste acontecimento fundamental<br />
para a cronologia do Ocidente, pois o nascimento de Cristo marca o ano um da nossa história, não<br />
foi ainda satisfatoriamente reconhecida. Por isso, nos primeiros séculos, o Natal <strong>cristã</strong>o era<br />
comemorado ora a seis de janeiro, ora a 25 de março, e em alguns lugares a 25 de dezembro.<br />
O dia 25 de dezembro aparece pela primeira vez no calendário de Philocalus – (354). No ano 245, o<br />
teólogo Orígenes repudiava a idéia de se festejar o nascimento de Cristo “como se fosse ele um<br />
faraó”.<br />
A “data atual foi fixada no ano de 440, a fim de cristianizar grandes festas pagãs realizadas neste<br />
dia”.<br />
Esta é a conclusão da realidade. “Mas, se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume,<br />
nem as <strong>igreja</strong>s de Deus” (I Coríntios 11: 16).<br />
PREFERE AS <strong>FESTAS</strong><br />
Mesmo em plena luz da verdade a desobediência não se curva, por preterir a realidade, e como tal<br />
prefere as festas tipo paganismo, as quais não são para louvor ao Senhor Jesus, mas sim ao dia<br />
idolátrico e revertido em prol do seu próprio ventre, como assim se lê:<br />
“Porque os tais não servem ao nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre” (Romanos 16: 18).<br />
“Cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre; e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas<br />
coisas terrenas” (Filipenses 3: 19).<br />
14
As festas não se fazem sem dispêndios, é claro, e isso de acordo com as posses de cada classe, pois<br />
é mais fácil se for o caso, gastarem até o que não tem – tomar emprestado – do que obedecerem ao<br />
Senhor Jesus, através da Sua doutrina – embora que isso nada lhes custem – pois preferem<br />
desdenharem Aquele que dizem que nasceu a 25 de dezembro, para não se submeterem a devida<br />
obediência, mas entregam-se as detestáveis comemorações em nome d’Aquele que por eles é<br />
preterido; sim, O desdenham para Lhe negarem a obediência, mas comemoram as festas em Seu<br />
nome para satisfazerem os seus ventres.<br />
ADESÃO<br />
Aderem a essas festividades pessoas de todas as classes sociais e de quase todos os credos e não<br />
poucos ateus, os que ajudam a colorir as festas entre as já muitíssimas colorações de crenças, pois o<br />
que importa não é a crença e nem a descrença de cada um, mas sim as festividades que não tem<br />
nexo – para a salvação, purificação e santificação das almas, cujas solenidades não estão coligadas<br />
ao cristianismo, porém ajusta-se bem aos que gostam de comer, beber e divertir-se imoderadamente,<br />
cuja gulodice e cujos divertimentos não agradam o “Deus Vivo”, como assim se lê: “Porque o reino<br />
de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Romano 14: 17).<br />
“Porque é bastante que no tempo passado da vida fizéssemos a vontade dos gentios, andando em<br />
dissoluções, concupiscência, borrachices, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias”<br />
(I Pedro 4: 3).<br />
FESTA MÁXIMA<br />
“Essa festa máxima da cristandade universal” – como dizem -, começa na noite da véspera do<br />
“natal”, com os cumprimentos de praxe para as recíprocas felicitações de um “feliz natal”, além das<br />
trocas de presentes simultaneamente, e isso nas casas onde se fazem previamente convites para tais<br />
cerimônias, onde são servidos os mais variados e deliciosos petiscos – conforme a disponibilidade<br />
financeira de cada classe – para provocarem proposital e muito aprazivelmente a mais<br />
ardorosíssima sede que os obrigam a se lançarem de imediato ao mais tenaz combate contra as<br />
intensas e abrasadoras chamas mui sedentas com os seus extintores previamente carregados de<br />
líquidos alcoólicos, desde os mais baratísssimos até os mais caríssimos, para satisfazerem os mais<br />
exigentes e requintadíssimos paladares, que apesar de tudo, não deixam de ser também, os mais<br />
puríssimos venenos de ação altamente destruidora contra o ser humano.<br />
ALCOOL-VENENO<br />
Na medida em que a temperatura da ação alcoólica se eleva, ela se faz sentir violentamente, pois<br />
altera a caloria e começa a fervura dentro dos depósitos dos seus tomadores de álcool, e daí<br />
começam a se manifestarem eufóricos, pois não resistem à pressão do vapor do álcool-veneno, e<br />
nessa altura perdem o controle, e as válvulas de escape não resistem e começam a evaporar, e pelas<br />
quais se podem ver e ouvir distintamente o desconchavo das caldeiras humanas transvasando os<br />
seus cantos, gritos, falatórios desordenados, imoderadas gargalhadas, pulos, danças aos sons de<br />
todos os rítimos musicais provindos dos perturbadores aparelhos sonoros, caixas amplificadoras e<br />
outros instrumentos tocados por eles mesmos, além dos toques ensurdecedores das estridentes e<br />
insuportáveis buzinas dos automóveis dos que entram e saem das casas de onde dizem que estão<br />
comemorando uma data religiosa, sem se darem conta que ali não existe o espírito de religiosidade,<br />
senão o genuíno espírito mundano, e, que nada tem de cristianismo, pois traz o emblema<br />
inconfundível da sua procedência, cujo nome é PAGANISMO!<br />
15
SEM NEXO<br />
É um estado de coisas sem nexo – falando-se em termos religioso – que se prolonga ata quase ao<br />
romper da alva do dia de “natal”.<br />
Lamentavelmente, alguns dos participantes desses divertimentos carnais chegam a ser socorridos<br />
nos prontos socorros, e até hospitalizados por terem comido ou bebido excessivamente, e não será<br />
exagero dizer que é um dia que dá muito serviço para a polícia, em decorrência do imoderado uso<br />
do álcool e de outras coisas originadas pelo mesmo.<br />
Portanto, não se pode negar que, de tudo quanto foi dito, é plenamente normal em qualquer dia para<br />
os que vivem no pecado, em plena desobediência a sã doutrina <strong>cristã</strong>, porém, a bem da verdade, se<br />
deve dizer que justamente nesse dia que lhe querem dar um cunho de “dia santificado”, o índice de<br />
todos os males ultrapassa consideravelmente aos dias normais!<br />
Tais fatos não condizem com o espírito do cristianismo, o qual busca a pureza e a santificação, para<br />
que possa dar “frutos bons” para honra e glória do “Deus Vivo” por Jesus Cristo o verdadeiro Rei e<br />
Salvador, como assim disse Jesus: “Ou fazei a árvore má, o seu fruto bom, ou fazei a árvore má, o<br />
seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore”. Raça de víboras, como podeis vós dizer boas<br />
coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca.<br />
O homem bom tira boas coisas do seu bom tesouro, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más.<br />
Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do<br />
juízo. “Porque por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado”<br />
(Mateus 12: 33 a 37).<br />
FICAM NO VÁCUO<br />
São festas que ficam no vácuo, sem nenhum proveito para a alma, e nem há condições para se crer<br />
que esse movimento agrada ao Senhor Jesus, pois Ele não aceita esse tipo de louvor através de<br />
festas materiais, e, que outra coisa não é, senão uma manifestação externa, como assim se lê: “As<br />
quais tem, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em<br />
disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne” (Colossenses 2:<br />
23). “Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te” (II Timóteo 3: 5).<br />
NÃO SÃO COM AS <strong>FESTAS</strong><br />
Não são com as festas carnais que comemoram em determinados “dias santificados” – como dizem<br />
– conforme os costumes do mundo, ou melhor, do paganismo que conseguirão nos persuadir a<br />
crermos que seja esse o verdadeiro culto de adoração que se deve prestar ao Senhor Jesus, pois bem<br />
sabemos que esse sistema não está em conformidade com isto que assim se lê: “Rogo-vos, pois,<br />
irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e<br />
agradável a Deus, que é o vosso culto racional”.<br />
“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso<br />
entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”<br />
(Romanos 12: 1 e 2).<br />
Gravemos bem estas palavras: “E NÃO VOS CONFORMEIS COM ESTE MUNDO”.<br />
Porém, se a cristandade se imbuir nesse tipo de festividades que tanto aqui se falou, então esse será<br />
o selo da sua conformação com este mundo, e o certificado da sua aliança com o paganismo!<br />
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MANEIRA CERTA<br />
Eis aqui a maneira certa de adorar o “Deus Vivo”, sim, conforme abaixo vão ser mencionados três<br />
versículos Bíblicos que nos lançam a Sua brilhantíssima luz sobre esse importante modo, ei-los:<br />
“Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus.<br />
Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em<br />
verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o<br />
adoram o adorem em espírito e em verdade” (João 4: 22 a 24).<br />
EM ESPIRITO E EM VERDADE<br />
Nessa maneira de se adorar o “Deus Vivo”, como disse Jesus: “em espírito e em verdade”, não é um<br />
sistema externo, vazio e material, sem resultado positivo segundo os ritos ineficazes criados pela<br />
imaginação humana, mas sim é a verdadeira adoração intima entre o “Deus Vivo” e o homem, ou<br />
seja: Entre o Espírito do “Deus Vivo” e o espírito do homem de um modo invisível e inaudível para<br />
os olhos e os ouvidos carnais, mas de perfeitíssima e eficaz comunicação espiritual, cujo sistema só<br />
o “Deus Vivo” pode criar para que os homens possa real e indubitavelmente se comunicar com Ele<br />
através de Jesus Cristo o Amado Filho do Eterno “Deus Vivo”, o Qual vive e reina pelos séculos<br />
dos séculos. Amém!<br />
QUESTIONAMENTO<br />
Pois bem, tendo já concluído a minha resposta como me havia comprometido, agora passo da<br />
resposta, para a minha pergunta, porém, nas condições que me seja permitido o seguinte, ou seja:<br />
dispenso e antecipadamente agradeço a gentileza no caso que me queiras responder, embora com<br />
todo o meu respeito reconheça o direito que te assiste, sim, para que declines do mesmo, e<br />
respondas a ti mesmo, porém, não antes da oração que por certo não deixarás de fazê-la ao “Deus<br />
Vivo” em Nome do Senhor Jesus, para que te conceda a graça de seres iluminado através de Jesus<br />
Cristo pela luz que o Espírito Santo trará em teu espírito, para que tenha a resposta exata, a fim de<br />
não te deixares confundir pela tua própria luz, e nem pela parcialidade – se é que existe – do teu<br />
sentimento religioso.<br />
“Do homem são as preparações do coração, mas do Senhor a resposta da boca. Todos os caminhos<br />
do homem são limpos aos seus olhos, mas o Senhor pesa os espíritos” (Provérbios 16: 1 e 2).<br />
Para que a ti não suceda isto que assim se lê: “Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será<br />
tenebroso. Se, portanto a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas”<br />
(Mateus 6: 23).<br />
PERGUNTAS<br />
Ei-las: Alguém poderá adorar o “Deus Vivo” na Pessoa de Jesus Cristo, “em espírito e em<br />
verdade”! como por exemplo: Em casa – mesmo que seja denominada “lar <strong>cristã</strong>o” – no clube, em<br />
salões de festas ou em qualquer outro lugar conjuntamente, ou melhor: compartilhando com os<br />
comilões e beberrões? Com os eu gracejam e pulam? Com os que dançam e brincam? Com os que<br />
se portam imoderadamente, cantando e ouvindo músicas profanas? Com os que vociferam e<br />
blasfemam? Com os que fazem papel de bufões para rirem e fazerem os outros rirem? Com os que<br />
ligam no máximo volume seus perturbadores aparelhos sonoros? Enfim, uma série de coisas<br />
detestáveis, sem se darem conta de que tudo isso é contra o “Deus Vivo”? Além de molestarem a<br />
vizinhança?<br />
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Muito especialmente à noite, quando a poluição sonora se faz sentir mais acentuadamente? Com<br />
toda essa super carga de material mundanário estarão glorificando o “Deus Vivo” e a Jesus Cristo o<br />
Seu Filho Amado, ou ao Demônio? Quem assim procede é <strong>cristã</strong>o ou pecador?<br />
E em conjunto: É cristianismo ou paganismo?<br />
Eis aí: tens todos os elementos necessários para um exame, e, assim chegarás a conclusão da<br />
realidade, e pela qual a tua consciência despertará e te responderá, sim, desde que seja daquela<br />
puríssima e imparcial consciência <strong>cristã</strong>!<br />
“E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança<br />
em rosto, e ser-lhe-á dada” (Tiago 1: 5).<br />
CONCITAÇÃO E CONCLUSÃO<br />
Ó cristandade, componentes do cristianismo! Em Nome do Nosso Senhor Jesus, o Cristo do “Deus<br />
Vivo” faço esta concitação como vosso irmão na fé em Cristo Jesus, para que conjuntamente<br />
honremos com toda a dignidade de um povo santo o concerto que fizemos com Cristo, através do<br />
batismo que recebemos em Seu Nome, para que sejamos dignos do amantíssimo Nome que<br />
invocamos: CRISTO – e não hesitemos em divorciarmo-nos do paganismo!<br />
Unamo-nos, pois, como um só ao Cristo do “Deus Vivo”, e não nos deixemos vencer pelo mal, mas<br />
conservemo-nos santos, como assim se lê: “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós<br />
também santos em toda a vossa maneira de viver. Porquanto escrito está: Sede santos, porque eu<br />
sou santo” (I Pedro 1: 15 e 16).<br />
DOXOLOGIA FINAL<br />
“Ao único Deus, Salvador nosso, por Jesus Cristo, nosso Senhor, seja glória e<br />
majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora, e para todo o<br />
sempre. Amém” (Judas 25).<br />
Amém!<br />
Fevereiro/1980<br />
ALDO ALDO FERRETTI<br />
FERRETTI<br />
Igreja Renovadora Cristã ®<br />
Rua Harmonia, 670 – Vila Madalena<br />
CEP 05435-000 – São Paulo – SP – Brasil<br />
Site Oficial: www.<strong>igreja</strong><strong>renovadora</strong>crista.org.br<br />
Correio eletrônico: pedrolucasmaster@yahoo.com.br<br />
___<br />
Cristianismo: A Doutrina de Jesus Cristo<br />
Cristandade: O conjunto dos <strong>cristã</strong>os – a irmandade<br />
___<br />
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Colaboração: Maria Cândida Lucas e Pedro Carlos Lucas<br />
___<br />
Reprodução livre e gratuita, desde que citada a fonte e não explorada comercialmente.<br />
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