Parques Tecnológicos - Indesi
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Roneijober Andrade<br />
6<br />
Ciência e tecnologia brasileiras<br />
Estruturas e políticas<br />
Cenário Atual<br />
O Sistema Brasileiro de Ciência e Tecnologia<br />
se organiza observando os mesmos níveis políticos<br />
nacionais, tendo o Ministério da Ciência e<br />
Tecnologia liderando o Sistema, no âmbito maior<br />
da governança e da política de país, aglutinando<br />
e coordenando as contribuições de outros ministérios,<br />
a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia<br />
e Ensino Superior, no Estado de Minas Gerais,<br />
e Secretarias Municipais ou Agências ou<br />
Institutos de Desenvolvimento Tecnológico, em<br />
alguns dos municípios que se voltam e estão mais<br />
comprometidos com atividades dessa natureza<br />
para o seu desenvolvimento econômico-social<br />
com base no conhecimento.<br />
Tanto os secretários estaduais quanto os municipais<br />
se reúnem em dois Fori, que representam<br />
a idéia do conjunto existente junto ao Governo<br />
Federal e ao Congresso Nacional. Neste,<br />
tanto na Câmara quanto no Senado, há comissões<br />
que tratam das matérias de Ciência e Tecnologia,<br />
nos processos legislativos ou de interesse<br />
especializado.<br />
De maneira análoga, numa arquitetura equivalente,<br />
as instituições de funding do Sistema<br />
também se organizam, através da Finep e dos<br />
quatorze Fundos Setoriais (além do FUST) e do<br />
Fundo Verde Amarelo, no nível federal, as Fun-<br />
dações de Amparo a Pesquisa e os Bancos de<br />
Desenvolvimento Econômico, com carteiras ou<br />
programas dedicados, no contexto estadual,<br />
como é o caso da Fapemig e do BDMG com o<br />
seu Fundese-Base Tecnológica, em Minas Gerais,<br />
e os Fundos Municipais, mais raros, nos ambientes<br />
municipais, tendo exemplo típico o Fun-<br />
Fundo de Desenvolvimento Econômico e Social<br />
de Itabira (Fundesi). Complementarmente, instituições<br />
de capital de risco e angels, ainda em<br />
número e atuação pequenos, começam a revelar<br />
uma certa propensão ao seu crescimento e ao seu<br />
papel no desenvolvimento da tecnologia nacional.<br />
Há naturalmente uma plêiade de outras instituições,<br />
de importância maior, como o Conselho<br />
Nacional de Desenvolvimento Científico e<br />
Tecnológico (CNPq), o grande responsável pela<br />
formação da pós-graduação e pesquisa básica<br />
nacionais, as universidades com centenas de<br />
núcleos e áreas de competência especializados,<br />
centros de pesquisa especializados públicos, em<br />
associação ou privados, como é o caso do CPqD,<br />
Cepel, IPT, Tecpar, CTA, Inpe, Ipen, a CNEN,<br />
na área das atividades nucleares, a CTNBio, nas<br />
atividades de biossegurança, dentre outros.<br />
Concomitantemente, no terceiro setor, comparece<br />
outro elenco de instituições destacadas<br />
como é o caso da Sociedade Brasileira para o<br />
Progresso da Ciência (SBPC), Associação Brasi-