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Aula - Cevada - UFSM

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A Cultura do <strong>Cevada</strong><br />

(Hordeum vulgare)


INTRODUÇÃO:<br />

- Origem:<br />

- Produção:<br />

- Mesopotâmia;<br />

- Ásia;<br />

- Europa;<br />

- América do Norte;<br />

- 80%.


INTRODUÇÃO:<br />

- Características das regiões produtoras;<br />

- Brasil:<br />

- 1920 - 1930;<br />

- Cultivares;


PRODUÇÃO:<br />

- Brasil:<br />

- Produz 70% da necessidade;<br />

- Importação de 30%.<br />

- Maior produtor:<br />

- Uso:<br />

- Paraná (2003).<br />

- 90% para indústria cervejeira.


ÁREA CULTIVADA:<br />

- Região Sul:<br />

- Área: 105.000 hectares.<br />

- RS: 54.000 ha.<br />

- PR: 45.000 ha.<br />

- SC e SP: 3.000 ha.


CLASSIFICAÇÕES:<br />

- Botânica:<br />

- Finalidade:<br />

- Família: Gramineae (?);<br />

- Gênero: Hordeum;<br />

- Espécies: H. vulgare, H. distichum.<br />

- Cervejeira;<br />

- Forrageira;


MORFOLOGIA:<br />

- Tipo de espigueta:<br />

3 espiguetas (cada uma com 1 flor):


MORFOLOGIA:<br />

- Cervejeira:<br />

Espigueta central fértil;<br />

Hordeum Distichum


MORFOLOGIA:<br />

- Forrageira:<br />

3 espiguetas férteis<br />

Hordeum vulgare


MORFOLOGIA:<br />

- Raízes:<br />

- Aurículas:<br />

- Lígula.<br />

- Fasciculadas.<br />

- Semi-amplexicaules;<br />

- Largas e longas;<br />

- Glabras.


MORFOLOGIA:


MORFOLOGIA:


MORFOLOGIA:<br />

- Inflorescências:<br />

- Espigueta:<br />

- Panículas.<br />

- Gluma;<br />

- N.°de espiguetas: 3 por nó;<br />

- N.°de nós: 10 a 15 por paníc.<br />

- Estrutura floral;<br />

- Pálea e lema.<br />

- Flor.


MORFOLOGIA:<br />

- Grãos:<br />

- Cariopse.<br />

- Fertilização:<br />

- PB < 12%.<br />

<strong>Cevada</strong> Aveia Trigo


MORFOLOGIA:<br />

- Grãos:


CLIMA E SOLO:<br />

- Ideal:<br />

- Temperaturas baixas no início do<br />

ciclo e amenas no restante.<br />

- Solo:<br />

- Mesmos para a cultura do trigo.


ÉPOCA DE SEMEADURA:


ÉPOCA DE SEMEADURA NO RS:<br />

- 1 ª Quinzena de junho:<br />

- 37%.<br />

- 2 ª quinzena de junho:<br />

- 26%.<br />

- 2 ª quinzena de maio:<br />

- 19%.


CULTURA NO INVERNO ANTERIOR:<br />

45<br />

40<br />

35<br />

30<br />

25<br />

20<br />

15<br />

10<br />

5<br />

0<br />

<strong>Cevada</strong> Trigo Aveia Pousio Outras<br />

Cultivos


CULTURA NO VERÃO ANTERIOR:<br />

70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

Soja Milho Pousio Outras<br />

Cultivos


SEMEADURA:<br />

- Densidade:<br />

- 225 a 250 sementes / m².<br />

- Profundidade:<br />

- 2 a 5 cm.<br />

- Espaçamento:<br />

- 17 a 20 cm.


CULTIVARES:


CULTIVARES:<br />

- BR 2:<br />

- Precoce;<br />

- Resistente ao acamamento;<br />

- Porte médio;<br />

- Boa resistência a doenças.<br />

- Magalhães Navegantes (MN) 684.<br />

- MN 698.


CULTIVARES:<br />

60000<br />

50000<br />

40000<br />

30000<br />

20000<br />

10000<br />

0<br />

BR 2 MN 698 MN 684 EMB 127<br />

Cultivares


TEOR MÉDIO DE PROTEÍNA:<br />

- BR 2: 11,4%.<br />

- MN 684: 11,3%.<br />

- MN 698: 11,1%.<br />

- EMBRAPA 127: 11,3%.


PRODUTOR DE SEMENTES LICENCIADOS 2006-07:


ADUBAÇÃO:<br />

- Nitrogênio:<br />

- Cuidados:<br />

- Base: 10 a 15 kg de N/ha.<br />

- Cobertura: início perfilhamento.<br />

- Não ultrapassar 80 kg de N/ha.<br />

- Parcelamento:<br />

- Início do Perfilhamento e<br />

meio do perfilhamento (!!!).<br />

PB do grão < 12%.


CONTROLE DE INVASORAS:<br />

- Principais:<br />

- Aveia e azevém;<br />

- Corriola, picão e poaia.<br />

- Período de dano:<br />

- Controles:<br />

- Até 45 – 50 dias.<br />

- Cultural e químico (2,4 - D).


CONTROLE DE PRAGAS:<br />

- Pulgões:<br />

- Estádios:<br />

- Controles:<br />

- Químico (inseticidas).


CONTROLE DE PRAGAS:<br />

- Corós:<br />

- Controles:<br />

- Coró do trigo e das pastagens:<br />

- Químico (tratamento de sementes).<br />

- Rotação de culturas.


CONTROLE DE PRAGAS:<br />

- Lagartas:<br />

- Controles:<br />

- Pseudaletia sequax e P. adultera:<br />

- Químico (Lorsban e Ventrex).<br />

- Ocorrência: setembro até maturação.


CONTROLE DE DOENÇAS:<br />

- Doenças radiculares:<br />

- Controle:<br />

- Podridões;<br />

- Podridão comum das raízes;<br />

- Mal-do-pé.<br />

- Rotação de culturas;<br />

- Pousio;<br />

- Reduzir uso de gramíneas.


CONTROLE DE DOENÇAS:<br />

- Doenças da parte aérea:<br />

- Manchas foliares;<br />

- Oídio;<br />

- Controle:<br />

- Ferrugem e giberela.<br />

- Rotação de culturas;<br />

- Tratamento de sementes;<br />

- Controle químico (sistêmicos).


Doenças:<br />

Ferrugem<br />

Puccinia graminis secalis


Doenças:<br />

Ferrugem<br />

Puccinia graminis secalis


Doenças:<br />

Ferrugem<br />

Puccinia graminis secalis


Doenças:<br />

Pyrenophora tritici repentis


Doenças:<br />

Pyrenophora tritici repentis


Doenças:<br />

Pyrenophora tritici repentis


Doenças:<br />

Bacteriose


Doenças:<br />

Drechslera


Doenças:<br />

Drechslera


Doenças:<br />

Drechslera


Doenças:<br />

Bipolaris


Doenças:<br />

Bipolaris


Doenças:<br />

Bipolaris


COLHEITA:<br />

- Umidade ideal:<br />

- Máximo 13%.


ARMAZENAMENTO E SECAGEM:<br />

- Alta umidade:<br />

- Secagem lenta.<br />

- Poder germinativo:<br />

- Mínimo: 95%.<br />

- Teor de Proteína no grão:<br />

- Entre 11 e 12%.


CLASSES:<br />

- 1 ª classe:<br />

- 2 ª classe:<br />

- 3 ª classe:<br />

- Retida em peneira de 2,5 mm.<br />

- Retida em peneira de 2,2 mm.<br />

- Ultrapassa a peneira de 2,2 mm.


REMUNERAÇÃO POR CLASSES:<br />

- 1 ª classe:<br />

- 2 ª classe:<br />

- 3 ª classe:<br />

- R$ 222,00.<br />

- R$ 170,00.<br />

- R$ 23,00. Até 2002, a AmBev determinava um valor fixo, pago na<br />

entrega do produto. Desde o ano passado, o preço pago aos produtores, pela cevada<br />

colhida no segundo semestre, passou a ser calculado com base na cotação média do<br />

trigo adquirido pelos maiores compradores da região. A Ambev toma como base a<br />

classificação do produto, de acordo com a Portaria 691/96 do Ministério da Agricultura.<br />

Por esse critério, o preço da <strong>Cevada</strong> Classe I corresponde a 90% da cotação paga pelo<br />

trigo na região. Essa cotação é determinada por uma pesquisa feita entre os principais<br />

compradores do grão. Os preços pagos para as cevadas de Classe II e III correspondem a<br />

75% e 10%, respectivamente, do valor desembolsado para o produto Classe I.


CLASSIFICAÇÃO PELA QUALIDADE:<br />

- Único;<br />

- 1 ª classe.<br />

- Abaixo do Padrão;<br />

- 2 ª classe.<br />

- Desclassificada.<br />

- 3 ª classe.<br />

- Portaria do MA 961/1996.


REQUISITOS EXIGIDOS:<br />

- Grau de umidade: máximo 13%.<br />

- Poder germinativo: mínimo 95%.<br />

- Teor de proteína: máximo 12%.<br />

- Grãos avariados: máximo 5%.<br />

- Impurezas: máximo 3%.


MERCADO:<br />

- R$ 450 tonelada (classe 1).<br />

- Consumo de malte: 850.000 ton / ano.<br />

- 30% do malte é importado.<br />

- Consumo:<br />

- Brasil: 40 L / ano.<br />

- Alemanha: 150 L / ano.

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