das nações, aos quais vem a casa de
Israel!” (Am 6.1).
• Em Zacarias 4.7, cada potência
que se levanta contra Jerusalém é
descrita como um monte: “Quem és
tu, ó grande monte? Diante de Zorobabel
serás uma campina”.
• No tempo do fim, o monte de
Jerusalém será transformado em sede
de governo do Senhor, e todos
os outros montes (potências) serão
aplainados: “Nos últimos dias, acontecerá
que o monte da Casa do SE-
NHOR será estabelecido no cimo dos
montes e se elevará sobre os outeiros, e
para ele afluirão todos os povos.
...Porque o Dia do SENHOR dos Exércitos
será contra todo soberbo e altivo e
contra todo aquele que se exalta, para
que seja abatido... contra todos os
montes altos e contra todos os outeiros
elevados” (Is 2.2,12,14; veja também
Is 40.4; 41.15; Sl 46.2; Lc 3.5).
Montes também são a mais
alta representação da potência
política, de estabilidade e solidez,
na qual o ser humano confia e em
que se apóia. No tempo do fim, justamente
essa solidez entrará em colapso.
O livro do Apocalipse descreve
como, no tempo do fim, a ira de
Deus fará com que todas as seguranças
deste mundo sejam abaladas
e naufraguem. O ser humano terá
de reconhecer que não existe nenhuma
segurança longe de Deus, e
que todas as certezas erigidas sem
Deus irão desabar uma após a outra,
como num jogo de dominó.
Existe apenas uma rocha segura: Jesus
Cristo!
Grande parte da geração jovem
de hoje já foi atingida pela insegurança,
o que fica evidente no seguinte
relato de um jornal:
“Aumentam os problemas psíquicos
em crianças e jovens”. Para uma
parcela crescente da juventude, a vida
não vale mais a pena; pelo contrário,
ela representa uma ameaça.
Cada vez mais crianças e jovens
defrontam-se com problemas emocionais.
Manias, depressão e suicídio na
idade jovem não são mais temas que
atingem apenas uma parcela da população.
Os pais se encontram sobrecarregados
com esses problemas, os
jovens nem sequer sabem como prosseguir
– para eles, a vida torna-se
uma ameaça”. (3)
Segurança abalada
Voltemos à segurança totalmente
abalada no tempo do fim. Em minha
percepção, também a expressão
em Apocalipse 6.12-17 tem um significado
simbólico: “Vi quando o
Cordeiro abriu o sexto selo, e sobreveio
grande terremoto. O sol se tornou negro
como saco de crina, a lua toda, como
sangue, as estrelas do céu caíram
pela terra, como a figueira, quando
abalada por vento forte, deixa cair os
seus figos verdes, e o céu recolheu-se
como um pergaminho quando se enrola.
Então, todos os montes e ilhas foram
movidos do seu lugar. Os reis da
terra, os grandes, os comandantes, os
ricos, os poderosos e todo escravo e todo
livre se esconderam nas cavernas e nos
penhascos dos montes e disseram aos
montes e aos rochedos: Caí sobre nós e
escondei-nos da face daquele que se assenta
no trono e da ira do Cordeiro,
porque chegou o grande Dia da ira deles;
e quem é que pode suster-se?”
Aqui temos uma visão de como
a ira do Cordeiro tem seu início (v.
17). Como se trata apenas do começo
da ira (os sete selos serão abertos),
e ainda não da volta imediata
de Jesus Cristo, esses juízos são de
natureza simbólica. Mais tarde, por
ocasião de Sua volta, eles ocorrerão
literalmente (Mt 24.29-30).
• O terremoto (“...sobreveio grande
terremoto”) aponta para o fato de
que no tempo do fim será abalado
tudo o que firmava a convivência
humana até esse ponto.
• As estrelas do céu servem para
orientação. Quando o sol escurece,
isso significa que não há mais luz.
O homem tornar-se-á espiritualmente
cego. A época de Tribulação
que está pela frente trará efeitos catastróficos,
especialmente no mundo
ocidental, o chamado Ocidente
cristão. Não creio que após o Arre-
As estrelas do céu servem para orientação. Quando o sol escurece, isso significa que
não há mais luz. O homem tornar-se-á espiritualmente cego. A época de Tribulação
que está pela frente trará efeitos catastróficos.
Chamada da Meia-Noite, outubro de 2006
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