AN BACKYARDIGANS
empoucaspalavras Quando alguém diz que vai comer um galeto, está subentendido que vai passar muito bem. Junto com o delicioso franguinho de pouco mais de meio quilo e abatido com 25 dias – praticamente um adolescente entre os galináceos – vai comer sala<strong>da</strong> de batata, sala<strong>da</strong> verde com bacon, polenta frita, espaguete ou talharim com molho de miúdos... Haja apetite! O galeto é tão representativo <strong>da</strong> culinária gaúcha que só perde, em importância, para o arroz de carreteiro e o churrasco, este em primeiríssimo lugar, é claro. Existe até tese de mestrado sobre a tradição de se comer galeto al primo canto, que numa tradução a<strong>da</strong>pta<strong>da</strong> do italiano quer dizer: abatido assim que ensaia seu primeiro cocoricó. Em relação à origem <strong>da</strong> iguaria, há controvérsias. Estudiosos como Rosana Peccini, <strong>da</strong> família à qual se atribui a fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> primeira galeteria do país, em Caxias do Sul, garantem que o galeto nasceu nessa ci<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Serra Gaúcha. Mas nosso colunista Luiz Recena, tão gaúcho quanto Rosana, discor<strong>da</strong>. Para ele, tudo começou no Vera Cruz, um restaurante de Santa Maria. Não por acaso, terra natal do nosso colaborador, tchê. Bairrismos à parte, nas últimas duas déca<strong>da</strong>s o hábito de degustar um bom galeto ultrapassou a fronteira do Rio Grande do Sul e se espalhou pelo país inteiro. Tanto que já existe até um jeitinho carioca de prepará-lo e servi-lo, como informa a reportagem de Vicente Sá, a partir <strong>da</strong> página 4. Ain<strong>da</strong> nesta edição o amigo leitor encontrará boas novi<strong>da</strong>des que acabam de se instalar na ci<strong>da</strong>de: um fast-food só de comi<strong>da</strong> mexicana, uma cervejaria, um novo restaurante japonês e outro de culinária contemporânea que funciona numa barca, além de duas novas casas do chef Dudu Camargo e de uma filial <strong>da</strong> Confeitaria Cristallo que estão vindo por aí. Não dá para não ler! Boa leitura e até a próxima quinzena. Maria Teresa Fernandes Editora 30 luzcâmeraação Luiz Fernando Guimarães, Pedro Cardoso e Fernan<strong>da</strong> Torres em O que é isso, companheiro?, um dos filmes <strong>da</strong> mostra Baseado em caso real, de 27 de julho a 2 de agosto, no cinema do CCBB 4 10 12 13 14 17 18 22 24 26 27 28 águanaboca picadinho garfa<strong>da</strong>s&goles pão&vinho roteirogastronômico palavradochef dia&noite brasíliaturística valedocafé graves&agudos queespetáculo carta<strong>da</strong>europa ROTEIRO BRASÍLIA é uma publicação <strong>da</strong> Editora <strong>Roteiro</strong> Lt<strong>da</strong> | SHS, Ed. Brasil 21, Bloco E, Sala 1208 – Tel: 3964.0207 Fax: 3964.0207 | Diretor Executivo Adriano Lopes de Oliveira | Re<strong>da</strong>ção roteirobrasilia@alo.com.br | Editora Maria Teresa Fernandes | Produção Célia Regina | Capa Carlos Roberto Ferreira sobre foto de Keka Azous | Diagramação Carlos Roberto Ferreira | Reportagem Akemi Nitahara, Alexandre Marino, Alexandre dos Santos Franco, Beth Almei<strong>da</strong>, Catarina Seligman, Diego Recena, Eduardo Oliveira, Heitor Menezes, Lúcia Leão, Luis Turiba, Luiz Recena, Quentin Geenen de Saint Maur, Reynaldo Domingos Ferreira, Ricardo Pedreira, Sérgio Moriconi, Silio Boccanera, Súsan Faria e Vicente Sá | Fotografia Eduardo Oliveira, Rodrigo Oliveira e Sérgio Amaral | Diretor Comercial Jaime Recena (9666.1690) | Contato Comercial Giselma Nascimento (9985.5881) | Administrativo/Financeiro Daniel Viana | Assinaturas (3964.0207) | Impressão Gráfica Coronário. 3 Divulgação