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Atividade complementar - Editora IBEP

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COLEÇÃO<br />

Geografia<br />

SUELI ANGELO FURLAN<br />

FRANCISCO CAPUANO SCARLATO<br />

ALOMA FERNANDES DE CARVALHO<br />

2o 2o ano<br />

ENSINO FUNDAMENTAL<br />

GEOGRAFIA


F984g<br />

3.ed.<br />

Cole•‹ o Verso e Reverso<br />

Geografia 2 o ano<br />

© <strong>IBEP</strong>, 2011<br />

Diretor superintendente Jorge Yunes<br />

Gerente editorial CŽlia de Assis<br />

<strong>Editora</strong> Maria Fernanda Regis<br />

Assistentes editoriais Celia Sunahara<br />

Diana Lucia Cappuzzo<br />

Preparadores e revisores AndrŽ Tadashi Odashima<br />

Maria Inez de Souza<br />

Luiz Gustavo Micheletti Bazana<br />

Produ•‹ o editorial JosŽ Antonio Ferraz<br />

Assistente de produ•‹ o editorial Eliane M. M. Ferreira<br />

Coordenadora de iconografia Maria do CŽu Pires Passuello<br />

Assistente de iconografia Adriana Neves<br />

Coordenadora de Arte Karina Monteiro<br />

Assistentes de Arte Marilia Vilela<br />

Tom‡s Troppmair<br />

Ilustra•› es Studio Cortez<br />

Cartografia Kids Produções Gráficas<br />

Mario Yoshida<br />

Projeto gráfico Figurativa Editorial<br />

Diagrama•‹ o Departamento de Arte <strong>IBEP</strong><br />

Capa Departamento de Arte <strong>IBEP</strong><br />

Foto da capa Getty Images<br />

CIP-BRASIL. CATALOGA‚ Ì O-NA-FONTE<br />

SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ<br />

Furlan, Sueli Angelo, 1957-<br />

Geografia, 2º ano : ensino fundamental / Sueli Angelo Furlan, Francisco<br />

Capuano Scarlato, Aloma Fernandes de Carvalho. - 3.ed. - São Paulo : <strong>IBEP</strong>, 2011.<br />

il. (Verso e reverso)<br />

ISBN 978-85-342-2864-0 (aluno) - 978-85-342-2886-2 (professor)<br />

1. Geografia (Ensino fundamental) - Estudo e ensino. I. Scarlato, Francisco<br />

Capuano, 1939-. II. Carvalho, Aloma Fernandes de. III. Título. IV. Série.<br />

11-1269. CDD: 372.891<br />

CDU: 373.3.016:910<br />

024930<br />

3 a edição – São Paulo – 2011<br />

Todos os direitos reservados<br />

Av. Alexandre Mackenzie, 619 – Jaguaré<br />

São Paulo – SP – 05322-000 – Brasil – Tel.: (11) 2799-7799<br />

www.ibep-nacional.com.br editoras@ibep-nacional.com.br


Caro(a) aluno(a)<br />

Apresentação<br />

Você vive num mundo onde há pessoas e<br />

lugares que vai conhecendo melhor à medida<br />

que cresce. Sua casa, sua escola e seu bairro são<br />

lugares onde você aprende sobre a vida e sobre o<br />

mundo.<br />

É fascinante poder embarcar nessa viagem<br />

e conhecer mais a cada dia, perceber que<br />

crescemos e compreendemos melhor o mundo.<br />

Nossa ideia é colaborar com o seu<br />

crescimento, neste mundo repleto de diferenças<br />

e semelhanças. Um crescimento que depende<br />

de você, dos outros, de suas emoções, de muita<br />

curiosidade e de estudo.<br />

Pense em quanta coisa você já conhece e em<br />

quantos lugares e quantas pessoas ainda pode<br />

conhecer! Nossa coleção o acompanhará nessa<br />

fase de sua vida.<br />

Os autores


4<br />

CONHEÇA SEU LIVRO<br />

Ao longo deste livro, você poderá encontrar<br />

as seguintes vinhetas:<br />

SUMÁRIO<br />

Sempre que você quiser localizar algum dos<br />

assuntos que compõem este livro, basta consultar<br />

o sumário e conferir em que página ele se inicia.<br />

PARA COMEÇAR<br />

A cada início de capítulo, você será convidado<br />

a conversar e refl etir sobre os temas que serão<br />

apresentados por meio de imagens, textos e<br />

atividades.<br />

8<br />

Sumário<br />

Conhecendo quem sou eu ...........................10<br />

Quem sou eu? ......................................................... 12<br />

Documentos de identi cação ................................ 19<br />

Descobrindo do que eu gosto ............................... 23<br />

Conhecendo as pessoas e a família .............30<br />

Nossos sentimentos e emoções<br />

não são sempre iguais .......................................... 32<br />

Fazendo coisas diferentes ...................................... 34<br />

Você e seus amigos ................................................ 38<br />

Família: semelhanças e diferenças ....................... 44<br />

Vida familiar ........................................................... 49<br />

As famílias e os lugares ......................................... 54<br />

CAPÍTULOS<br />

O conteúdo deste livro está organizado em<br />

quatro capítulos, que reúnem assuntos ligados a cada<br />

tema que você estudará no decorrer deste ano.<br />

Opção Brasil<br />

Capítulo 1<br />

Capítulo 2<br />

Leia o texto, acompanhando a leitura do professor.<br />

Ser criança é bom<br />

Ser criança é bom<br />

Ser criança faz bem<br />

Seja uma também<br />

O sonho não acabou<br />

Basta olhar uma e ver<br />

Que a vida recomeçou<br />

[...]<br />

Nada é mais bonito do que ver uma<br />

criança feliz,<br />

Fazendo arte ou cantando ou limpando o nariz<br />

A inocência da criança é o que eu sempre quis!<br />

Ser criança é bom, faz bem<br />

Seja uma criança também<br />

O sonho não acabou<br />

Basta olhar uma e ver<br />

Que a vida recomeçou<br />

Ser criança é bom!<br />

[...]<br />

PARA COMEÇAR<br />

Márcio R. A. Souza. Ser criança é bom.<br />

In: CD Turma da Mônica. Warner<br />

Music do Brasil Ltda., 1994.<br />

Em sua opinião, é bom ser criança? Troque ideias com seus<br />

colegas sobre esse assunto.<br />

PNLD2013•GEO_2a_(010a029)cap01.indd 11 3/13/11 2:57 PM<br />

Studio Cortez<br />

11<br />

Opção Brasil


PARA BRINCAR E CONHECER OS<br />

COLEGAS<br />

Sempre que você vir essa vinheta, prepare-se<br />

para conhecer uma nova brincadeira e descobrir<br />

como é bom aprender se divertindo.<br />

As ilustrações da página anterior mostram diferentes situações em que<br />

as pessoas estão conversando.<br />

Para conviver, é muito importante conversar. Quando conversamos,<br />

expressamos o que sentimos e informamos aos outros nossos pensamentos.<br />

Trocamos ideias, mudamos de opinião, insistimos naquilo em que acreditamos,<br />

explicamos um ponto de vista ou esclarecemos um mal-entendido. Podemos<br />

até discutir, mas também fazemos as pazes.<br />

Faça em seu caderno uma lista com três<br />

situações que aconteceram com você, nas<br />

quais foi preciso conversar com pessoas de<br />

sua família para que elas o orientassem.<br />

52<br />

PEQUENO GEÓGRAFO<br />

Quando você vir esta vinheta, prepare-se para<br />

grandes descobertas! Será a sua vez de descobrir as<br />

surpresas que as pessoas e os lugares guardam.<br />

92<br />

Studio Cortez<br />

PARA LER EM CASA COM A FAMÍLIA<br />

A casa da vó Aurélia<br />

Meu pai, a Maria Helena e eu fomos morar com a vó Aurélia e o<br />

tio Amador, na casa dela, ao lado. O Fernando continuou com meus<br />

avós maternos e o tio Durval, mas eu estava sempre com ele porque<br />

era perto. Para mim, a vida não mudou: futebol, bolinha de gude,<br />

empinar pipa, rodar pião, colecionar figurinha de jogador das balas<br />

Seleções, o amor da avó espanhola e o carinho do tio Amador, que à<br />

noite, na cozinha, me sentava no colo para ver comigo o canário, que<br />

ficava para lá e para cá no balancinho da gaiola, até apagar a luz.<br />

Meu tio Amador gostava muito de estudar e me deixava<br />

brincar com caixa vazia de amostra grátis de remédio, ao lado<br />

da escrivaninha. No quarto ele tinha um esqueleto humano com<br />

caveira e tudo, pendurado num suporte e coberto com lençol. O<br />

esqueleto era meu amigo íntimo, nós conversávamos, eu apertava<br />

a mão dele, levantava os membros para ver como o movimento<br />

de um osso afetava a posição dos outros e ficava intrigado sobre<br />

como teria sido a vida dele (porque o meu tio sabia que era de um<br />

homem).<br />

Anote em seu caderno essas brincadeiras.<br />

Depois, façam um painel em folhas de cartolina e coloquem em um<br />

lugar onde todos os alunos possam consultá-lo quando não souberem<br />

do que brincar.<br />

PARA VER E PENSAR<br />

Neste ano,<br />

você estudou<br />

muitos temas<br />

interessantes:<br />

descobriu coisas sobre<br />

você, sobre as outras pessoas, sobre família,<br />

moradia, escola...<br />

Com um colega, escolha um dos temas<br />

de que vocês mais gostaram e represente-o<br />

em uma folha de papel sulfite. Vocês podem<br />

desenhar, fazer colagens, poemas, histórias<br />

em quadrinhos, cartas para os outros colegas...<br />

Depois, todos da sala vão expor os trabalhos<br />

no mural ou em um varal para trocar ideias<br />

sobre o que aprenderam durante o ano.<br />

Studio Cortez<br />

PARA LER EM CASA COM A FAMÍLIA<br />

Todo lugar é lugar de aprender! Nesta seção,<br />

você encontrará textos escolhidos para que você<br />

compartilhe com sua família o prazer da leitura.<br />

PARA VER E PENSAR<br />

Transmitir o que você aprendeu também é<br />

importante. Que tal caprichar em uma exposição<br />

sobre o que você mais gostou de conhecer neste ano?<br />

18<br />

76<br />

4. Fique de costas para o desenho. Observe seu corpo, levante seu braço<br />

esquerdo e depois o direito. E agora, o seu lado esquerdo coincide com o<br />

lado esquerdo do contorno?<br />

PARA BRINCAR E CONHECER OS COLEGAS<br />

Você já brincou de adivinhar quem é? É preciso, no mínimo, cinco<br />

jogadores.<br />

1. Um dos jogadores pensa em uma pessoa da classe, mas não diz quem é.<br />

2. Os outros jogadores têm, então, de adivinhar quem é essa pessoa<br />

fazendo perguntas ao jogador que a escolheu. Veja alguns exemplos:<br />

essa pessoa é alta ou baixa?<br />

qual é a cor de seus cabelos?<br />

qual é a cor de seus olhos?<br />

3. Quem descobrir ganha um<br />

ponto e pensa em outra<br />

pessoa pa ra os outros<br />

adivinharem.<br />

Vence o jogo quem adivinhar<br />

mais vezes...<br />

Você conheceu algumas das características físicas de seus colegas. A<br />

seguir, vamos conhecer alguns documentos que trazem informações sobre<br />

as pessoas.<br />

Pesquisa<br />

Descobrindo construções antigas<br />

Com a ajuda de um adulto, pesquise informações sobre uma construção<br />

antiga em sua cidade ou em cidades vizinhas.<br />

PEQUENO GEÓGRAFO<br />

Responda em seu caderno às seguintes perguntas.<br />

1. Quando ela foi construída?<br />

2. Qual era a função dessa construção no passado?<br />

3. Qual é a função dessa construção na atualidade?<br />

Em seu caderno, cole uma foto ou faça um desenho da construção antiga<br />

que você pesquisou.<br />

Descubra se na sua rua existem casas ou edifícios que não são utilizados<br />

para as pessoas morarem, e sim para alguma outra atividade. Anote o<br />

que você observou, não se esquecendo de dizer para que servem essas<br />

construções.<br />

Studio Cortez<br />

Studio Cortez<br />

5


6<br />

GLOSSÁRIO<br />

O glossário é a seção na qual você pode<br />

consultar o signifi cado das palavras que<br />

aparecem destacadas no livro em uma cor<br />

diferente.<br />

98<br />

INDICAÇÃO ÃÃ DE LEITURAS COMPLEMENTARES<br />

Brincadeiras<br />

Célia Catunda e Kiko Mistrorigo, Ática.<br />

Dois volumes que apresentam situações que contemplam as noções de<br />

posição, orientação, proporção, direção e plano, entre outras.<br />

Coleção Reciclar<br />

Veronica Bonar, Scipione.<br />

Trata da reciclagem, por meio de textos informativos e sugestões de<br />

atividades, em seis volumes, que enfocam a reutilização do vidro, do papel, do<br />

metal, do plástico, da madeira e dos alimentos.<br />

Crianças como você<br />

Produzido pela Unicef e publicado no Brasil pela Ática.<br />

Trata-se de uma obra que apresenta o modo de ser e de viver de crianças<br />

de diferentes partes do mundo, pertencentes a diversos grupos sociais.<br />

Histórias de avô e avó<br />

Arthur Nestrovski, Companhia das Letrinhas.<br />

Biografia e lembranças do autor sobre seus avós. São crônicas que podem<br />

ser lidas em sala de aula ou em casa.<br />

Matilda<br />

Roald Dahl, Martins Fontes.<br />

Livro literário que descreve a vida de uma menina e sua relação com os<br />

pais, os irmãos, a professora e os colegas da escola. O livro foi adaptado para<br />

o cinema, e o professor poderá lê-lo com os alunos e depois assistir ao filme.<br />

O menino maluquinho<br />

Ziraldo, Melhoramentos.<br />

Livro literário muito apreciado pelas crianças dessa faixa etária. O livro<br />

foi adaptado para o cinema, e o professor poderá lê-lo com os alunos e depois<br />

assistir ao filme.<br />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

Aqui você encontra a lista de obras que<br />

foram consultadas pelos autores no processo<br />

de escrita desta coleção.<br />

MAPAS<br />

Para que você se familiarize com seu país e<br />

com o mundo, separamos aqui alguns mapas<br />

para leitura.<br />

INDICAÇÃO DE LEITURAS<br />

COMPLEMENTARES<br />

Quer saber mais sobre os assuntos que você<br />

aprendeu? Gostaria de dicas de livros? Aqui você<br />

encontra uma seleção imperdível.


Você encontrará também os seguintes ícones:<br />

DESENHO<br />

Separe uma folha avulsa e prepare-se<br />

para desenhar.<br />

FAÇA NO CADERNO<br />

Esta atividade deverá ser respondida<br />

em seu caderno.<br />

ENTREVISTA<br />

Com as perguntas sugeridas pelo livro ou<br />

criadas por você, prepare-se para entrevistar<br />

alguém.<br />

REFLETINDO<br />

Refl ita sobre esses assuntos.<br />

CONVERSE COM OS COLEGAS<br />

Converse com os colegas sobre esse<br />

assunto.<br />

GLOBO TERRESTRE<br />

Conheça mais sobre o mundo em que<br />

vivemos.<br />

Ilustrações: Studio Cortez<br />

7


8<br />

Sumário<br />

Conhecendo quem sou eu ...........................10<br />

Quem sou eu? ......................................................... 12<br />

Documentos de identifi cação ................................ 19<br />

Descobrindo do que eu gosto ............................... 23<br />

Opção Brasil<br />

Capítulo 1<br />

Capítulo 2<br />

Conhecendo as pessoas e a família .............30<br />

Nossos sentimentos e emoções<br />

não são sempre iguais .......................................... 32<br />

Fazendo coisas diferentes ...................................... 34<br />

Você e seus amigos ................................................ 38<br />

Família: semelhanças e diferenças ....................... 44<br />

Vida familiar ........................................................... 49<br />

As famílias e os lugares ......................................... 54<br />

Opção Brasil


Conhecendo a moradia ...............................61<br />

Nossa moradia, nosso abrigo .............................. 65<br />

A construção da moradia ..................................... 66<br />

Recursos necessários para<br />

as boas condições de vida .................................... 70<br />

Aldeias indígenas ................................................... 73<br />

As casas também têm história ............................ 75<br />

Pesquisa .................................................................. 76<br />

Claudio Larangeira/Kino<br />

Capítulo 3<br />

Capítulo 4<br />

Rubens Chaves/Pulsar Imagens<br />

Conhecendo a escola ...................................77<br />

Diferentes tipos de escola ....................................... 79<br />

Onde fica sua escola? ............................................ 82<br />

Viver e aprender na escola .................................... 88<br />

Mapas .............................................................................................................93<br />

Glossário .........................................................................................................96<br />

Indicação de leituras <strong>complementar</strong>es ............................................................98<br />

Referências bibliográficas..............................................................................103<br />

9


10<br />

Capítulo 1<br />

CONHECENDO QUEM SOU EU<br />

Mariana estuda no Rio de Janeiro (foto de 2006).<br />

Opção Brasil


Leia o texto, acompanhando a leitura do professor.<br />

Ser criança é bom<br />

Ser criança é bom<br />

Ser criança faz bem<br />

Seja uma também<br />

O sonho não acabou<br />

Basta olhar uma e ver<br />

Que a vida recomeçou<br />

[...]<br />

Nada é mais bonito do que ver uma<br />

criança feliz,<br />

Fazendo arte ou cantando ou limpando o nariz<br />

A inocência da criança é o que eu sempre quis!<br />

Ser criança é bom, faz bem<br />

Seja uma criança também<br />

O sonho não acabou<br />

Basta olhar uma e ver<br />

Que a vida recomeçou<br />

Ser criança é bom!<br />

[...]<br />

PARA COMEÇAR<br />

Márcio R. A. Souza. Ser criança é bom.<br />

In: CD Turma da Mônica. Warner<br />

Music do Brasil Ltda., 1994.<br />

Em sua opinião, é bom ser criança? Troque ideias com seus<br />

colegas sobre esse assunto. Resposta pessoal.<br />

Studio Cortez<br />

11


12<br />

Quem sou eu?<br />

Você é uma criança. Uma criança que estuda, brinca, faz amizades, fica feliz,<br />

às vezes, mal-humorada... Uma criança como todas as outras do mundo.<br />

Mas será que as crianças são todas iguais? Será que existe outra igual<br />

a você no mundo?<br />

Estas crianças se veem assim:<br />

Yasmin<br />

Hélcio<br />

Júnior<br />

Viviane<br />

As crianças são diferentes umas das outras na aparência, no jeito e nos gostos!<br />

Ilustrações: Studio Cortez


Como você é?<br />

Vamos fazer um autorretrato? Comecemos pela aparência:<br />

como você é fisicamente?<br />

1. Desenhe em uma folha avulsa como você é.<br />

2. Reúna-se com um colega e pensem sobre as perguntas abaixo.<br />

Respostas pessoais.<br />

Será que o seu desenho mostra como você é?<br />

E o desenho de seu colega, mostra como ele é?<br />

O que você mais gostou em seu desenho?<br />

E no desenho de seu colega?<br />

Semelhanças e diferenças...<br />

Você observou que existem semelhanças e diferenças entre<br />

você e seus colegas de turma. Vamos conhecer algumas delas.<br />

1. Desenhe em uma folha<br />

avulsa o contorno da<br />

mão que você usa para<br />

escrever.<br />

2. Responda em seu<br />

caderno: Qual mão você<br />

desenhou? A direita ou a<br />

esquerda?<br />

3.<br />

Faça agora, em outra<br />

folha, o contorno de sua outra mão.<br />

Responda em seu caderno: Qual mão você desenhou agora? A direita<br />

ou a esquerda?<br />

Observe suas mãos e os desenhos que você fez delas. São iguais ou<br />

diferentes? Por quê?<br />

Studio Cortez<br />

13


14<br />

Todos os colegas da turma escrevem com a mesma mão?<br />

Vamos contar quantos colegas da turma escrevem com a mão direita e<br />

quantos escrevem com a mão esquerda?<br />

1. Anote os resultados em seu caderno.<br />

Alunos que escrevem com a mão direita.<br />

Alunos que escrevem com a mão esquerda.<br />

2. Vamos representar os resultados descobertos. Num papel quadriculado,<br />

pinte com cores diferentes o número de quadradinhos dos:<br />

alunos que escrevem com a mão direita;<br />

alunos que escrevem com a mão esquerda.<br />

Veja o exemplo da sala de Ana.<br />

Mão direita = 14 quadradinhos<br />

Mão esquerda = 8 quadradinhos<br />

Professor: para fazer esta atividade peça aos alunos:<br />

“Le vante a mão quem escreve com a mão direita”.<br />

Conte-os e registre o resultado no quadro. Repita o mesmo<br />

procedimento para a mão esquerda.<br />

Na sala de aula de Ana, a maior parte dos alunos escreve com a mão<br />

direita.<br />

3. Na sua sala, a maior parte dos alunos escreve com a mão direita ou com<br />

Professor: esta atividade, além de res saltar as semelhan ças e as diferenças que existem<br />

a mão esquerda?<br />

entre seus alunos, também desenvolve ou tras habilidades como o levantamento, o registro e<br />

a análise simples de dados e o trabalho com quantidades, importante para a cartografia. Auxilia também na percepção<br />

de lateralidade: direita e esquerda.<br />

Studio Cortez


Studio Cortez<br />

Qual é o meu tamanho?<br />

Com a ajuda do professor, vamos conhecer qual é a sua altura. Para isso,<br />

usaremos a palma da mão, um barbante e uma tesoura sem ponta.<br />

1. De pé, solicite a um colega que corte um pedaço de barbante da sua<br />

altura. Estique o barbante no chão e veja quantos palmos ele tem.<br />

Observe a imagem:<br />

2. Numa folha de papel quadriculado, represente a sua altura, pintando um<br />

quadradinhos para cada palmo que você contou. Resposta pessoal.<br />

Quantos quadrados representam sua altura?<br />

A altura dos colegas de turma<br />

Ana e seus colegas de turma fizeram a mesma atividade para representar<br />

a altura em palmos.<br />

Na sala de aula de Ana, há 22 alunos.<br />

Observe a tabela que Ana e seus colegas montaram com a ajuda do<br />

professor.<br />

Número de palmos até 9 10 a 11 12 a 13 mais de 13<br />

Número de alunos 5 10 5 2<br />

15


16<br />

A altura dos alunos da sala de Ana foi representada por cores.<br />

até 9 palmos<br />

de 10 a 11 palmos<br />

de 12 a 13 palmos<br />

mais de 13 palmos<br />

Observe como Ana representou a altura dos colegas pintando os quadradinhos.<br />

Até 9 palmos<br />

De 10 a 11 palmos<br />

De 12 a 13 palmos<br />

Mais de 13 palmos<br />

Com a ajuda do professor, vamos fazer a mesma coisa que Ana fez.<br />

Vamos representar em palmos a altura dos alunos de sua sala.<br />

1. Copie em seu caderno a tabela e complete-a, relacionando o número de<br />

alunos ao número de palmos.<br />

Número de palmos até 9 10 a 11 12 a 13 mais de 13<br />

Número de alunos * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

2. Em seu caderno, represente a altura dos seus colegas, completando o gráfico.<br />

Para cada 5 alunos, pinte, no caderno, um<br />

mesmas cores que Ana escolheu.<br />

Veja o exemplo:<br />

. Se você quiser, utilize as<br />

20<br />

Na turma de Ana, as alturas dos colegas<br />

15<br />

ficaram distribuídas assim:<br />

até 9 palmos: 5 crianças<br />

10<br />

de 10 a 11 palmos: 10 crianças<br />

5<br />

de 12 a 13 palmos: 5 crianças<br />

mais de 13 palmos: 2 crianças<br />

até 9 10-11 12-13 +13<br />

Como ficariam na sua classe?<br />

número de alunos<br />

altura em palmos<br />

Studio Cortez


Observe a imagem a seguir. Ela mostra Marina desenhando o contorno do<br />

corpo de João. Essa é uma das formas de representar o corpo.<br />

CTR-AD Representando seu corpo<br />

Vamos desenhar o contorno de nosso corpo. Forme uma dupla<br />

com um colega e siga o roteiro abaixo.<br />

Separe duas folhas de papel pardo e canetas coloridas.<br />

Faça o contorno do corpo do colega e, em seguida, peça que ele faça o seu.<br />

1. Coloque o contorno de seu corpo num mural e imagine que está olhando<br />

em um espelho. Indique, com a letra E, o lado esquerdo e, com a letra D, o<br />

lado direito.<br />

2. Observe seu corpo, levante seu braço direito e, depois, o braço esquerdo.<br />

Olhando de frente para o desenho no papel, o seu braço direito coincide<br />

com a letra D do contorno?<br />

Professor: exercícios sobre lateralidade são fundamentais para a<br />

alfabetização cartográfica, pois nos auxiliam no estudo futuro de<br />

posição geográfica.<br />

17


18<br />

3. Fique de costas para o desenho. Observe seu corpo, levante seu braço<br />

esquerdo e depois o direito. E agora, o seu lado esquerdo coincide com o<br />

lado esquerdo do contorno?<br />

PARA BRINCAR E CONHECER OS COLEGAS<br />

Você já brincou de adivinhar quem é? É preciso, no mínimo, cinco<br />

jogadores.<br />

1. Um dos jogadores pensa em uma pessoa da turma, mas não diz quem é.<br />

2. Os outros jogadores têm, então, de adivinhar quem é essa pessoa<br />

fazendo perguntas ao jogador que a escolheu. Veja alguns exemplos:<br />

essa pessoa é alta ou baixa?<br />

qual é a cor de seus cabelos?<br />

qual é a cor de seus olhos?<br />

3. Quem descobrir ganha um<br />

ponto e pensa em outra<br />

pessoa pa ra os outros<br />

adivinharem.<br />

Vence o jogo quem adivinhar<br />

mais vezes...<br />

Você conheceu algumas das características físicas de seus colegas. A<br />

seguir, vamos conhecer alguns documentos que trazem informações sobre<br />

as pessoas.<br />

Studio Cortez


CTR-AD<br />

Documentos de identifi cação<br />

Você sabe que existem documentos que trazem informações sobre você?<br />

Por exemplo, a Certidão de Nascimento e a Carteira de Identidade.<br />

DECLARANTE<br />

AVÓS<br />

AVÔ PATERNO<br />

NOME:<br />

MATRÍCULA:<br />

DATA DE NASCIMENTO (POR EXTENSO)<br />

DIA MÊS ANO<br />

HORA DE NASCIMENTO MUNICÍPIO DE NASCIMENTO E UNIDADE DA FEDERAÇÃO<br />

MUNICÍPIO DE REGISTRO E UNIDADE DA FEDERAÇÃO LOCAL DE NASCIMENTO SEXO<br />

FILIAÇÃO<br />

PAI MÃE<br />

DATA DO REGISTRO (POR EXTENSO) NÚMERO DA DNV (DECLARAÇÃO DE NASCIDO VIVO)<br />

OBSERVAÇÕES / AVERBAÇÕES<br />

AVÓ PATERNA<br />

GÊMEOS NOME E MATRÍCULA DO(S) GÊMEO(S)<br />

NÃO<br />

OS PAIS<br />

CLAUDIO BIONDINI<br />

IVONE BIONDINI<br />

NOME DO OFÍCIO<br />

Data e Local:<br />

OFICIAL REGISTRADOR<br />

MUNICÍPIO /UF<br />

ENDEREÇO Assinatura do Oficial<br />

O conteúdo da certidão é verdadeiro. Dou fé.<br />

Carlinhos lê sua<br />

Certidão de Nascimento<br />

com o pai.<br />

CARLOS BIONDINI<br />

SEIS DE NOVEMBRO DE DOIS MIL E SEIS 06 11 2006<br />

22h 20 SÃO PAULO - SP<br />

DEZ DE NOVEMBRO DE DOIS MIL E SEIS 67438 763 950<br />

NASCIDO NO HOSPITAL E MATERNIDADE CENTRAL, EM SÃO CAETANO, SP.<br />

FORAM DECLARANTES OS PAIS. ESTA CERTIDÃO FOI EXTRAÍDA DO LIVRO A-8421, FLS. 362,<br />

TERMO Nº 375291. NADA MAIS<br />

FLÁVIO JOSÉ GRECCO<br />

SÃO CAETANO DO SUL<br />

RUA PARÁ, 48<br />

CERTIDÃO DE NASCIMENTO<br />

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL<br />

REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS<br />

99999999999 9999 9 9999 999 9999999 99<br />

SÃO CAETANO DO SUL - SP HOSPITAL M<br />

ALEXANDRE BIONDINI MONICA BIONDINI<br />

ANTONIO DE SOUZA<br />

IOLANDA DA SILVA<br />

AVÔ MATERNO<br />

AVÓ MATERNA<br />

19


20<br />

Certidão de Nascimento<br />

Com a ajuda do professor, vamos ler uma Certidão de Nascimento que não<br />

está preenchida.<br />

CERTIDÃO DE NASCIMENTO<br />

DATA DE NASCIMENTO (POR EXTENSO)<br />

HORA DE NASCIMENTO<br />

FILIAÇÃO<br />

PAI MÃE<br />

AVÓS<br />

AVÔ PATERNO<br />

AVÓ PATERNA<br />

DECLARANTE<br />

NOME:<br />

MATRÍCULA:<br />

99999999999 9999 9 9999 999 9999999 99<br />

GÊMEOS NOME E MATRÍCULA DO(S) GÊMEO(S)<br />

DATA DO REGISTRO (POR EXTENSO) NÚMERO DA DNV (DECLARAÇÃO DE NASCIDO VIVO)<br />

OBSERVAÇÕES / AVERBAÇÕES<br />

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL<br />

REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS<br />

DIA<br />

MUNICÍPIO DE NASCIMENTO E UNIDADE DA FEDERAÇÃO<br />

MUNICÍPIO DE REGISTRO E UNIDADE DA FEDERAÇÃO LOCAL DE NASCIMENTO<br />

NOME DO OFÍCIO<br />

OFICIAL REGISTRADOR<br />

MUNICÍPIO /UF<br />

MÊS ANO<br />

SEXO<br />

AVÔ MATERNO<br />

AVÓ MATERNA<br />

O conteúdo da certidão é verdadeiro. Dou fé.<br />

Data e Local:<br />

ENDEREÇO Assinatura do Oficial<br />

1. Converse com os colegas: por que é importante ter Certidão<br />

de Nascimento?<br />

Reprodução


Em casa, peça a um de seus familiares que mostre a sua Certidão de<br />

Nascimento.<br />

Com base na sua Certidão de Nascimento e outras informações sobre<br />

você, vamos fazer uma ficha de identificação?<br />

2. Peça ajuda a um adulto para copiar e completar esta ficha em seu<br />

caderno.<br />

Minha identificação<br />

Respostas pessoais.<br />

Meu nome completo é * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *.<br />

Eu nasci no dia * * * * * * * * * * * * * e tenho * * * * * * anos.<br />

A cidade em que eu nasci se chama * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *.<br />

Sou filho de * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

e de * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *.<br />

Tenho * * * * * irmãos e * * * * * irmãs.<br />

Meus avós por parte de pai se chamam * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *.<br />

Meus avós por parte de mãe se chamam * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *.<br />

A importância da<br />

Certidão de Nascimento<br />

Toda criança que nasce no Brasil deve ser registrada. Quando<br />

você nasceu, um adulto de sua família foi ao cartório mais<br />

próximo do local de seu nascimento (sua casa, um hospital) e fez<br />

seu registro.<br />

Professor: com essa ficha você pode trabalhar outros conteúdos geográficos, como onde ficam as<br />

cidades que nascemos, quais suas características, ou montar com os alunos outros gráficos de somas<br />

semelhantes ao da página 16.<br />

Os cartórios devem fazer esse registro e fornecer a Certidão de<br />

Nascimento gratuitamente. Com ela, você pôde ser matriculado<br />

na escola, sabia? Mas existem outros documentos importantes...<br />

21


22<br />

Carteira de Identidade<br />

Danielle tem Carteira de Identidade desde os dois anos.<br />

A importância da<br />

Carteira de Identidade<br />

A Carteira de Identidade é o principal documento utilizado<br />

no Brasil. Para viajar, comprar bens, casar... enfim, para tudo você<br />

utiliza seu RG (Registro Geral), número indicado na Carteira de<br />

Identidade.<br />

3. Com a ajuda do professor, copie em seu caderno e continue a completar<br />

este quadro com as informações apresentadas no documento acima.<br />

Carteira de Identidade<br />

Número do Registro Geral 37 502 000-9<br />

Danielle<br />

Nome Rodrigues<br />

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Demontie Rodrigues<br />

Filiação (nome dos pais) * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Cícera Rodrigues<br />

Data de nascimento 8 de outubro de 2000 * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Guarulhos – SP<br />

Naturalidade (local do nascimento) * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Reprodução


Mas será que isso diz tudo sobre você? É claro que não…<br />

Para conhecer mais sobre você, é preciso saber quais são seus gostos,<br />

suas preferências.<br />

Descobrindo do que eu gosto<br />

... e ficava sozinho<br />

brincando no quarto<br />

semanas seguidas<br />

fazendo batalhas<br />

fazendo corridas<br />

desenhando mapas<br />

de terras perdidas<br />

inventando estrelas<br />

e foguetes espaciais<br />

Ziraldo. O menino maluquinho.<br />

85. ed. São Paulo:<br />

Melhoramentos, 2007.<br />

Reúna-se com os colegas e troquem ideias sobre as questões a<br />

seguir. Respostas pessoais.<br />

1. O menino maluquinho do texto gosta de fazer muitas brincadeiras no<br />

quarto dele. Você gosta de fazer alguma dessas brincadeiras? Qual<br />

delas?<br />

2. Que outras brincadeiras você gosta de fazer?<br />

3. Que brincadeiras você não gosta de fazer?<br />

Compare suas respostas com as de seus colegas e conversem a<br />

respeito.<br />

Eles gostam das mesmas brincadeiras que você?<br />

Que brincadeiras eles não gostam de fazer?<br />

Studio Cortez<br />

23


24<br />

Para pensar sobre você<br />

Você prefere brincar sozinho ou com os amigos?<br />

Você prefere brincar dentro de casa ou na rua, ao ar livre?<br />

Ilustrações: Studio Cortez


Você gosta de outras coisas...<br />

Studio Cortez<br />

Além de brincar, você gosta de fazer outras coisas.<br />

Vamos fazer uma lista de suas preferências.<br />

1. Você gosta de cantar?<br />

Discuta com os colegas as questões a seguir.<br />

Respostas pessoais.<br />

2. Você prefere comida salgada ou doce?<br />

3. Qual é a sua comida favorita?<br />

4. Que tipo de música você mais gosta de ouvir?<br />

5. Você prefere dias quentes ou frios?<br />

6. Qual é a cor de que você mais gosta?<br />

7. Você gosta de acordar cedo ou de dormir até tarde?<br />

8. Qual é o seu brinquedo preferido?<br />

Professor: estimule, nesses momentos de<br />

troca de ideias, a participação de todos os<br />

alunos. É importante que eles percebam que<br />

há momentos em que devem se manifestar<br />

e momentos em que devem escutar.<br />

Enfatize a necessidade de respeitarmos<br />

todas as opiniões. Para isso, valorize todas<br />

as manifestações de seus alunos. Assim, os<br />

pequenos cidadãos serão capazes de lidar<br />

com as diferenças de maneira positiva.<br />

25


André Nieto/Folha Imagem<br />

26<br />

Opção Brasil<br />

Como as crianças gostam de brincar<br />

Observe como crianças de diferentes partes do Brasil gostam de brincar.<br />

Fabiana gosta muito de<br />

desenhar e pintar. Ela mora em<br />

Manaus, no Amazonas.<br />

André, que mora em São Paulo,<br />

costuma montar seus próprios<br />

brinquedos.<br />

Leonardo, que mora em Porto<br />

Alegre, no Rio Grande do Sul,<br />

adora brincar de fazer bolhas de<br />

sabão.<br />

Fábio, que mora no Mato Grosso,<br />

costuma brincar com jogos no<br />

computador.<br />

Opção Brasil<br />

Jacek/Kino


Converse com seus colegas sobre as questões abaixo.<br />

Respostas pessoais.<br />

1. De quais brincadeiras você gosta mais em seu dia a dia?<br />

2. Será que as crianças no passado brincavam como você e seus colegas<br />

brincam hoje?<br />

Com ajuda do professor, leia e converse com os colegas sobre as<br />

brincadeiras de José Carvalho, pescador, que mora em Rio Verde – Jureia,<br />

no estado de São Paulo.<br />

[...] pois se nem roupa direito eu tinha, como é que ia ter brinquedo,<br />

né? Minha mãe fazia boneca de pano para as meninas, com trapo de<br />

roupa. Eu fazia carrinho de madeira com a madeira de caixote de maçã<br />

que dava na praia*. Naqueles tempos, dava. Eu aproveitava toda a<br />

madeira e os pregos. Depois aprendi a fazer avião de caxeta com asa,<br />

com hélice, direitinho. Fazia canoa de caxeta também. Eu fui criado<br />

solto. Quando cresci mais um bocado – eu nunca brinquei com amigo,<br />

com ninguém, ficava sozinho –, eu fiz um telégrafo. Tinha um poste<br />

com duas travessas, assim, e era bem grande, como daqui no Guaraú.<br />

E tudo foi de planta! Fazia de “capuica”, sabe qual é? Aquela flor azul,<br />

assim! Tirava todos os galhinhos e ia emendando, emendando, até...<br />

usava de fio elétrico. Numa ponta, eu fiz um posto do telégrafo, coberto<br />

de palha, no pau a pique. Fiz um telefone de madeira, com manivela<br />

que girava e tudo. Eu entrava lá, girava manivela e dizia: “Alô! Alô!” E<br />

eu mesmo respondia, claro, era só eu, né? [...]<br />

*Explicação: no litoral, o mar traz para a praia restos de diversos materiais. Ele se refere a esses restos.<br />

27


28<br />

Brincadeiras de outras épocas<br />

A tela a seguir foi pintada por Pieter Brueghel, há mais de 400 anos. O<br />

pintor deu o nome de Jogos infantis para sua obra.<br />

Repare que todas as pessoas do quadro estão brincando.<br />

Detalhes da tela Jogos infantis.<br />

Jogos infantis, de Pieter Brueghel, 1560. Óleo sobre painel de madeira, 118 cm × 160,9 cm.<br />

Faça, em seu caderno, uma lista com o nome de cinco brincadeiras<br />

que aparecem no quadro. Depois, converse com seus colegas e<br />

observe quais brincadeiras eles listaram. Há alguma diferença<br />

com relação à lista que você elaborou?<br />

Museu Kunsthistorisches, Viena, Áustria


Será que as brincadeiras que divertiam seus pais ou avós quando eles<br />

eram crianças são iguais às brincadeiras de hoje?<br />

Pergunte a seu pai, sua mãe ou a qualquer adulto que você conheça<br />

quais eram as brincadeiras deles quando eram pequenos.<br />

Anote em seu caderno o nome de uma brincadeira de outra época.<br />

Peça a um adulto para ensinar a você como era essa brincadeira.<br />

Faça, em uma folha avulsa, um desenho que explique como era<br />

essa brincadeira.<br />

Com os desenhos, você e seus colegas podem montar um mural sobre<br />

o assunto.<br />

Leia, com a ajuda do professor, este depoimento de Irene Cândida Mandira<br />

Coutinho, que vive na Reserva Extrativista do Mandira, em Cananeia, no estado<br />

de São Paulo.<br />

[…]<br />

Antigamente, no tempo de minha mãe, minha avó, as mulheres<br />

iam para a roça e levavam os filhos no jacá, amarravam uma<br />

rede na beira da roça, trabalhavam até a hora de almoçar. Desde<br />

pequenininhas, as crianças iam junto com os pais para a roça. Para<br />

pescar, os pais já levavam com mais idade. As crianças, com seis ou<br />

sete anos, quando já podiam com uma enxadinha, já começavam a<br />

trabalhar. Na verdade, não iam para trabalhar, iam para brincar; não<br />

eram forçados a nada, mas já começavam a aprender. As crianças<br />

iam para a roça para não ficar em casa sozinhas. Iam para a roça e<br />

lá os mais velhos cuidavam dos mais novos. Os pequenos já tinham<br />

sua enxadinha, sua foicinha…<br />

[…]<br />

Irene Cândida Mandira Coutinho. In: Antonio Carlos Diegues (Org.).<br />

Enciclopédia caiçara. v. 4. São Paulo: Nupaub-Cec/Hucitec, 2005. p. 361.<br />

Releia o texto e converse com os colegas sobre as semelhanças e as diferenças<br />

entre o relato de Irene e as brincadeiras de crianças.<br />

29


30<br />

Capítulo 2<br />

CONHECENDO AS PESSOAS<br />

E A FAMÍLIA<br />

Família de produtores de morangos, Atibaia, São Paulo, 2004.<br />

Age Fotostock/Keystock, s.d.


Ilustrações: Studio Cortez<br />

PARA COMEÇAR<br />

As pessoas têm muitas coisas em comum.<br />

Todas as pessoas têm um nome.<br />

Todas as pessoas precisam se alimentar.<br />

Todas as pessoas aprendem muitas coisas.<br />

Todas as pessoas gostam de algumas coisas e não gostam de outras.<br />

As pessoas têm muitas coisas diferentes entre si.<br />

As pessoas têm aparência diferente.<br />

As pessoas conhecem coisas diferentes.<br />

As pessoas vivem de modo diferente.<br />

As pessoas não gostam exatamente das mesmas coisas.<br />

31


32<br />

Nossos sentimentos e emoções<br />

não são sempre iguais<br />

Sentimos amor e vontade de agradar alguém.<br />

Sentimos dor e prazer.<br />

Sentimos alegria e tristeza.<br />

Há momentos em que Lúcia fica zangada...<br />

Arquivo dos autores


Arquivo dos autores<br />

... e há momentos em que Lúcia se diverte olhando o rosto pintado no espelho.<br />

33


34<br />

Marco Antonio Sá/kino<br />

Ricardo e<br />

Fernanda<br />

pulam corda à<br />

tarde, depois de<br />

fazer a lição de<br />

casa. Eles e seus<br />

amigos moram<br />

em São Paulo.<br />

Fazendo coisas diferentes<br />

Será que todas as crianças fazem as mesmas coisas?<br />

Reúna-se com seus colegas e observem as imagens.<br />

Algumas crianças trabalham<br />

para ajudar a família, como o<br />

menino da foto ao lado, que<br />

vive em Piracicaba, São Paulo.<br />

O trabalho infantil, no<br />

Brasil e em muitos países,<br />

é proibido por lei. Mas em<br />

muitos lugares as crianças<br />

trabalham em canaviais, em<br />

fábricas, em lixões. Muitas<br />

dessas crianças não vão à<br />

escola e não têm chance de<br />

ter um futuro melhor.<br />

CTR-AD


Iara Venanzi/Kino<br />

Os meninos do<br />

povo xavante que<br />

vivem na Aldeia<br />

Pimentel Barbosa, em<br />

Canarana, no Mato<br />

Grosso, gostam de<br />

jogar futebol.<br />

Rosa Gauditano/Studio R<br />

Professor: aproveite a<br />

oportunidade e localize,<br />

com os alunos, os<br />

lugares mencionados nas<br />

legendas das fotografias<br />

utilizando os mapas das<br />

páginas 93, 94, 95.<br />

A brincadeira<br />

de roda<br />

é muito<br />

comum. Essas<br />

crianças no<br />

Suriname, país<br />

da América<br />

do Sul,<br />

aproveitam o<br />

recreio para<br />

brincar na<br />

escola.<br />

1. Reúna-se com seus colegas e discuta: as crianças dessas fotos estão<br />

fazendo as mesmas atividades?<br />

Não, elas estão fazendo atividades diferentes.<br />

2. Qual das atividades mostradas nas fotos você gosta mais de fazer?<br />

Resposta pessoal.<br />

3. Qual das atividades mostradas nas fotos não é adequada para crianças?<br />

Por quê?<br />

A atividade em que a criança está cortando cana. Ela não é adequada porque, além do trabalho infantil ser<br />

proibido por lei, as crianças nessas condições acabam não fazendo atividades apropriadas para sua faixa<br />

etária, como estudar ou brincar.<br />

35


36<br />

Crianças de lugares diferentes<br />

Com a ajuda do professor, leia os textos que contam um pouco da história<br />

de duas crianças: Jaciré e Gilvan.<br />

Professor: ajude os alunos a localizar, no mapa da página<br />

93, os estados do Pará e do Mato Grosso.<br />

Meu nome é Jaciré Parkatêjê porque sou parkatêjê, da tribo<br />

Gavião... Parkatêjê quer dizer povo (jê) dono da parte de baixo<br />

(katê) do rio (par). Gosto de viver perto do rio e da floresta. Os<br />

meus animais preferidos são o macaco (kôkoi), a anta (kukryt) e<br />

a arara (pàn). Na nossa aldeia ainda se faz a corrida de toras e<br />

eu acho muito divertido. Lá, as moradias estão dispostas num<br />

círculo. Na área central acontecem todas as nossas festas.<br />

Adaptação dos autores para o relato de Jaciré Parkatêjê,<br />

que vive na Amazônia, no estado do Pará.<br />

Assim como Jaciré, da tribo Gavião, Maria, do povo xavante, gosta muito<br />

da floresta e não se separa de sua amiga. Rondônia, 2005.<br />

Opção Brasil


Meu nome é Gilvan. Eu moro numa fazenda no interior do<br />

Mato Grosso. Meu pai e meu avô criam gado. Todos os dias eles<br />

levam o gado para pastar. Eu sempre ajudo a cuidar do gado<br />

durante os finais de semana e, quando dá, também nos dias de<br />

semana, depois da escola. Gosto de andar a cavalo bem próximo<br />

das vacas e dos bois. Eu grito para que eles não se espalhem<br />

pelo campo. Quando crescer, eu quero ser boiadeiro como o<br />

meu pai...<br />

Studio Cortez<br />

Adaptação dos autores para o relato de Gilvan Marcondes, que vive<br />

em uma fazenda no Mato Grosso.<br />

Junto com os colegas discutam as questões abaixo.<br />

Jaciré mora em uma comunidade indígena na Amazônia, no<br />

1. Onde Jaciré e Gilvan moram? Pará; e Gilvan em uma fazenda, no interior do Mato Grosso.<br />

2. Como você imagina que são esses lugares?<br />

Resposta pessoal.<br />

3. Os lugares onde Jaciré e Gilvan moram são muito diferentes do lugar onde<br />

você mora? Resposta pessoal.<br />

4. Você conhece alguma pessoa que vive em um lugar muito diferente do<br />

local onde você mora? Quem é essa pessoa? Conte um pouco sobre a<br />

vida dela.<br />

Resposta pessoal.<br />

37


38<br />

Você e seus amigos<br />

Gabriel e seu primo Felipe se divertem na praia. Eles são muito amigos.<br />

Escolha um de seus colegas de turma e escreva um pouco<br />

sobre ele. Respostas pessoais.<br />

1. Como ele se chama?<br />

2. Onde ele mora?<br />

3. Do que vocês mais gostam de brincar quando estão juntos?<br />

Arquivo dos autores


Keystone<br />

Opção Brasil<br />

É sempre bom fazer amigos...<br />

Pedro e Joaquim, que<br />

vivem em Fortaleza, no<br />

Ceará, ficaram amigos<br />

faz pouco tempo e já se<br />

dão muito bem!<br />

Professor: ajude os<br />

alunos a localizar, no<br />

mapa da página 93, os<br />

estados do Paraná, do<br />

Ceará e de São Paulo.<br />

Joana, que precisa<br />

dessa cadeira especial<br />

para se locomover,<br />

vive rodeada de<br />

amigos. Todos vivem<br />

em Curitiba, no<br />

Paraná.<br />

Eduardo tem amigos<br />

e amigas. Eles moram<br />

no mesmo prédio, em<br />

São Paulo.<br />

Keystone<br />

39


40<br />

Trocando experiências e sentimentos<br />

O único bicho de<br />

que eu tenho medo<br />

é a onça, que vive na<br />

floresta. O rugido dela<br />

durante a noite me<br />

assusta muito. Nunca<br />

encontrei uma onça de<br />

perto, mas sei que é<br />

muito grande...<br />

Adaptação dos autores para o relato de<br />

Jaciré Parkatêjê, que vive na Amazônia.<br />

André também tem medo de onça. Ele não vive na floresta e nunca ouviu<br />

seu rugido, mas já leu muitas histórias sobre onças e outros animais.<br />

Studio Cortez<br />

Renato Soares


Reúna-se com alguns colegas e debatam as questões a seguir:<br />

1. De que animal Jaciré e André têm medo?<br />

Eles têm medo de onça.<br />

2. Você já sentiu algum medo? De quê?<br />

Resposta pessoal.<br />

3. Já sentiu raiva de alguma coisa? De quê?<br />

Resposta pessoal.<br />

4. Já sentiu alguma grande alegria?<br />

Resposta pessoal.<br />

5. Será que os adultos também sentem coisas parecidas? Pergunte a um<br />

adulto de sua casa quando ele sentiu:<br />

medo raiva alegria<br />

Registre em seu caderno as respostas que conseguir.<br />

PARA LER EM CASA COM A FAMÍLIA<br />

A onça-pintada de fato provoca medo em muita gente. Afinal, trata-se de um<br />

grande carnívoro. Esse felino majestoso, elegante, de corpo robusto, musculoso<br />

e dotado de garras poderosas e afiadíssimas está ameaçado de extinção!<br />

Você sabe o que isso quer dizer?<br />

A onça-pintada corre o risco de desaparecer. Ela é caçada por sua pele,<br />

razão pela qual, além de ser vítima dos desmatamentos que destroem seu<br />

ambiente natural, está ameaçada de<br />

extinção.<br />

Esses animais têm hábitos noturnos<br />

e diurnos e são, em geral, solitários.<br />

Comem aves, outros mamíferos,<br />

répteis e peixes. O maior problema,<br />

quando ocorrem acidentes com seres<br />

humanos, é a infecção dos ferimentos<br />

provocados pelas garras afiadas desse<br />

grande felino.<br />

Onça-pintada.<br />

Ablestock<br />

41


42<br />

As fotografias e as nossas experiências<br />

Você sabia que as fotografias podem mostrar imagens de pessoas, de<br />

objetos, de lugares e retratar as nossas experiências?<br />

As fotografias podem ser importantes documentos para o estudo da<br />

Geografia.<br />

1<br />

Vamos observar algumas fotos de pessoas e lugares diferentes.<br />

Professor: ajude os alunos a localizar, no mapa da página 93, os estados de Santa Catarina e Minas Gerais.<br />

Clara e seus amigos<br />

se divertem numa<br />

pracinha, em<br />

Montes Claros,<br />

Minas Gerais.<br />

2<br />

Keystone<br />

Bianca e Jorge<br />

brincam na praia,<br />

em Florianópolis,<br />

Santa Catarina.<br />

Opção Brasil


Vamos ler as fotografias. Para isso, observe e anote em seu<br />

caderno as seguintes informações.<br />

1. Onde a foto 1 foi tirada?<br />

2. Onde a foto 2 foi tirada?<br />

3. Quando a foto 1 foi tirada?<br />

Em 2000.<br />

4. Quando a foto 2 foi tirada?<br />

Em 2002.<br />

5. Escreva uma frase descrevendo o que acontece na foto 1.<br />

Resposta pessoal.<br />

6. Escreva uma frase descrevendo o que acontece na foto 2.<br />

Resposta pessoal.<br />

7. De qual foto você gostou mais? Explique sua resposta.<br />

Resposta pessoal.<br />

Respostas esperadas: na praia; ou também em Florianópolis,<br />

Santa Catarina. Considere as respostas desde que estejam de<br />

acordo com a legenda apresentada.<br />

Respostas esperadas: numa pracinha; ou também em Montes Claros, Minas<br />

Gerais. Considere as respostas desde que estejam de acordo com a legenda<br />

apresentada.<br />

Selecione uma foto tirada de algum lugar de que você gosta, ou alguma<br />

fotografia recortada de jornal ou revista. Cole-a em uma folha e anote as<br />

seguintes informações.<br />

Qual é a data em que a foto foi tirada?<br />

Onde a foto foi tirada?<br />

Escreva uma frase descrevendo o que acontece na foto.<br />

Se tivesse de dar um título para essa foto, que título você daria?<br />

Studio Cortez<br />

43


44<br />

Família: semelhanças e diferenças<br />

Observe as fotos.<br />

Keystone<br />

Lucas mora<br />

com seu pai,<br />

em Salvador,<br />

na Bahia.<br />

Danielle mora com seu pai e sua mãe, em Guarulhos, em São Paulo.<br />

Edilene de Brito


Edilene de Brito<br />

Edilene de Brito<br />

Lucas mora só com o pai, e Danielle mora com o pai e a mãe. Mas as<br />

famílias de Lucas e Danielle são bem maiores. Além dos avós, eles têm tios e<br />

tias, primos e primas.<br />

Veja as fotos da família de Danielle.<br />

Danielle, com sua mãe, avó e irmãos.<br />

E a sua família, como é?<br />

Quem faz parte dela?<br />

Danielle ao<br />

lado das<br />

primas.<br />

Professor: peça para que alguns alunos contem como é a<br />

fa mília deles. Explore as semelhanças e as diferenças entre<br />

as respostas apresentadas na sala. Co men te com o grupo<br />

que cada família tem uma história e um jeito de ser. Se for<br />

possível, faça um álbum de família com os alunos.<br />

45


46<br />

Observe as fotografias que mostram as famílias de Fábio, Beatriz, João,<br />

Isabela e Rafael.<br />

Professor: ajude os alunos a localizar, no mapa da<br />

página 93, os estados mencionados nas legendas:<br />

Minas Gerais (e a capital Belo Horizonte), Rio Grande<br />

do Sul, Acre e Rio de Janeiro.<br />

CTR-AD<br />

Keystone<br />

Fábio vive com seus pais e<br />

dois irmãos mais velhos,<br />

em Belo Horizonte.<br />

Beatriz e sua mãe vivem no<br />

Rio Grande do Sul.<br />

João e Isabela são irmãos e vivem<br />

no Acre. Eles moram com o pai<br />

durante a semana e nos fins de<br />

semana com a mãe.<br />

Opção Brasil


Opção Brasil<br />

Crianças Família<br />

Beatriz Vive com a mãe.<br />

* * * * * * * * * * * * Vive com os pais e dois irmãos.<br />

* * * * * * * * * * * *<br />

Estes são os<br />

avós de Rafael,<br />

com quem ele<br />

mora. Seus<br />

pais não vivem<br />

juntos, e ele é<br />

criado pela mãe<br />

com a ajuda<br />

dos avós.<br />

Depois de observar as famílias mostradas nas fotografias,<br />

faça as atividades a seguir.<br />

1. Copie o quadro em seu caderno e complete-o com o nome das crianças,<br />

conforme o modelo.<br />

Fábio<br />

João e Isabela<br />

Rafael<br />

Vivem com o pai durante a semana e nos<br />

fins de semana com a mãe.<br />

* * * * * * * * * * * * Vive com a mãe e os avós.<br />

2. Responda em seu caderno: que diferenças você observou entre as famílias<br />

apresentadas nas fotos?<br />

Resposta pessoal. Espera-se que os alunos identifiquem os diferentes tipos de família apresentados nas fotos, como<br />

Beatriz, que vive só com a mãe, e Fábio, que vive com os pais e irmãos.<br />

Apesar das diferenças, todas as fotos mostram famílias. Umas são<br />

numerosas, outras são pequenas. Em algumas famílias, as crianças são<br />

cuidadas pelo pai e pela mãe; em outras, somente pela mãe ou pelo pai; e<br />

ainda em outras, somente pelos avós.<br />

47


48<br />

E sua família, como ela é?<br />

Responda em seu caderno às seguintes perguntas sobre sua<br />

família. Respostas pessoais.<br />

1. Quem mora na sua casa?<br />

2. Você vive com seus pais, com seus avós ou com algum outro parente?<br />

3. Você tem irmãos? Quantos? Como eles se chamam?<br />

4. Você tem irmãs? Quantas? Como elas se chamam?<br />

5. Na sua casa, vive alguma pessoa que não é seu parente direto, mas<br />

também faz parte de sua família? Quem é essa pessoa?<br />

6. Faça um desenho de sua família em uma folha avulsa. Não se<br />

esqueça de ninguém.<br />

Studio Cortez


Vida familiar<br />

Numa mesma família, pode haver pessoas de idades diferentes e que<br />

pensam de modo diferente. Mas uma coisa é comum à maioria das famílias:<br />

as pessoas convivem buscando se entender e ajudar umas às outras.<br />

Pessoas de uma mesma família fazem coisas diferentes. Umas gostam<br />

de esporte, outras não; umas gostam de assistir à televisão, outras não.<br />

Troque ideias com seus colegas sobre as questões apresentadas a<br />

seguir. Respostas pessoais.<br />

1. O que cada pessoa de sua família gosta de fazer nos momentos de lazer?<br />

2. Você se lembra de alguma confusão, na sua família, porque uma pessoa<br />

pretendia fazer uma coisa e outra pessoa queria fazer algo bem diferente? (Por<br />

exemplo: seu pai queria ficar em casa e você e seus irmãos queriam ir passear.)<br />

3. Como a situação foi resolvida?<br />

Você observou que as pessoas de sua família podem gostar de fazer coisas<br />

diferentes. É natural que as pessoas sejam diferentes. Por isso, é importante<br />

aceitar as diferenças e conversar para que possa haver união e respeito.<br />

Tarefas familiares<br />

Você já viu que as pessoas de uma<br />

mesma família fazem coisas diferentes.<br />

Mas não é sempre que elas estão<br />

separadas, muitas vezes também fazem<br />

coisas juntas e ajudam umas às outras.<br />

A mãe de Mizue acompanha<br />

a filha na lição de casa.<br />

AbleStock<br />

49


50<br />

Responda às seguintes questões em seu caderno.<br />

Respostas pessoais.<br />

1. Na sua casa, quem faz o quê? Copie a ficha em seu caderno e preencha-a.<br />

Compra os alimentos * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Arruma as camas * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Limpa a casa * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Prepara o almoço * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Lava a louça * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Arruma a mesa para as refeições * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Leva as crianças para a escola * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Lava as roupas * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Cuida das plantas ou animais (se houver) * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Vai ao supermercado * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Acompanha você na lição de casa * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Conserta as coisas * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

2. Para conviver, é preciso cooperar. Você ajuda as pessoas de sua família a<br />

fazer as tarefas que estão nessa ficha?<br />

3. Que outras tarefas você faz para ajudar as pessoas da família?<br />

Quando não estamos na escola, há diferentes maneiras de cooperar nas<br />

tarefas familiares.<br />

No final da tarde, João e seu pai<br />

recolhem os brinquedos.<br />

CTR-AD<br />

Oscar, que vive<br />

em Campo<br />

Grande, no Mato<br />

Grosso do Sul,<br />

gosta de regar as<br />

flores do jardim.<br />

É uma maneira<br />

de colaborar.<br />

Ivania Sant’anna/Kino


É muito fácil cooperar no dia a dia!<br />

Ilustrações: Studio Cortez<br />

Converse com seus colegas sobre as formas de cooperação<br />

nas tarefas da página anterior.<br />

Façam juntos uma lista, indicando como vocês podem cooperar<br />

em casa.<br />

Reflitam sobre como é fácil e importante cooperar com as<br />

outras pessoas em casa e na escola também.<br />

Conversa de família<br />

O que as pessoas das imagens estão fazendo?<br />

51


52<br />

As ilustrações da página anterior mostram diferentes situações em que<br />

as pessoas estão conversando.<br />

Para conviver, é muito importante conversar. Quando conversamos,<br />

expressamos o que sentimos e informamos aos outros nossos pensamentos.<br />

Trocamos ideias, mudamos de opinião, insistimos naquilo em que acreditamos,<br />

explicamos um ponto de vista ou esclarecemos um mal-entendido. Podemos<br />

até discutir, mas também fazemos as pazes.<br />

Faça em seu caderno uma lista com três<br />

situações que aconteceram com você, nas<br />

quais foi preciso conversar com pessoas de<br />

sua família para que elas o orientassem.<br />

Resposta pessoal.<br />

PARA LER EM CASA COM A FAMÍLIA<br />

A casa da vó Aurélia<br />

Meu pai, a Maria Helena e eu fomos morar com a vó Aurélia e o<br />

tio Amador, na casa dela, ao lado. O Fernando continuou com meus<br />

avós maternos e o tio Durval, mas eu estava sempre com ele porque<br />

era perto. Para mim, a vida não mudou: futebol, bolinha de gude,<br />

empinar pipa, rodar pião, colecionar figurinha de jogador das balas<br />

Seleções, o amor da avó espanhola e o carinho do tio Amador, que à<br />

noite, na cozinha, me sentava no colo para ver comigo o canário, que<br />

ficava para lá e para cá no balancinho da gaiola, até apagar a luz.<br />

Meu tio Amador gostava muito de estudar e me deixava<br />

brincar com caixa vazia de amostra grátis de remédio, ao lado<br />

da escrivaninha. No quarto ele tinha um esqueleto humano com<br />

caveira e tudo, pendurado num suporte e coberto com lençol. O<br />

esqueleto era meu amigo íntimo, nós conversávamos, eu apertava<br />

a mão dele, levantava os membros para ver como o movimento<br />

de um osso afetava a posição dos outros e ficava intrigado sobre<br />

como teria sido a vida dele (porque o meu tio sabia que era de um<br />

homem).<br />

Studio Cortez


Studio Cortez<br />

Eu podia mexer no esqueleto, mas o tio insistia que eu tivesse<br />

cuidado e respeito. De modo geral eu tinha, mas às vezes, quando<br />

o tio saía, eu escurecia o quarto e convidava um ou dois moleques<br />

da rua para descobrir um tesouro lá em casa. Entrava com eles pé<br />

ante pé, com as tábuas do corredor rangendo, e ia até o quarto<br />

envolvido na penumbra. Quando se acercavam em volta do suposto<br />

tesouro coberto, num movimento rápido eu puxava o lençol e<br />

gritava com a voz mais grossa que conseguia: “É a morte!”.<br />

O esqueleto chacoalhava no suporte e a molecada, em pânico,<br />

corria feito barata tonta pelo corredor. Apavorados, alguns se<br />

perdiam pela casa e iam parar na cozinha, onde estava minha avó,<br />

que gritava comigo e fazia com que eles se assustassem mais ainda.<br />

Depois as mães vinham reclamar que os filhos não conseguiam<br />

dormir à noite, de medo.<br />

A morte de minha mãe aproximou minha irmã de mim. Três<br />

anos mais velha, ela entendia melhor o significado da ausência da<br />

mãe e tentava me proteger com carinho e com o instinto maternal<br />

das meninas. Lia história à noite, ajudava nas lições e me dava<br />

conselhos. A adversidade que enfrentávamos sem eu compreender<br />

direito criou entre nós laços afetivos que duraram para sempre.<br />

Drauzio Varella. A casa da vó Aurélia. In: Nas ruas do Brás.<br />

São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2000. p. 40-42.<br />

53


54<br />

As famílias e os lugares<br />

Com a ajuda do professor, leia as histórias das famílias de Lúcia e Tonico.<br />

Elas contam um pouco sobre a vida de algumas pessoas que nasceram em<br />

um lugar e foram morar em outro. Professor: ajude os alunos a localizar, no mapa da página 93, os<br />

estados brasileiros mencionados nos relatos.<br />

Eu me chamo Lúcia.<br />

Os meus avós paternos, que são os pais de meu pai, se<br />

chamam Pedrinho e Moema. Eles se conheceram numa cidade<br />

chamada Concórdia, que fica em Santa Catarina.<br />

Vovô nasceu em Concórdia. Ele veio para São Paulo com 14<br />

anos para estudar, e voltava para lá nas férias. Vovó Moema era<br />

de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e tinha parentes na cidade<br />

em que meu avô nasceu. Ela costumava passar as férias em<br />

Concórdia, visitando esses parentes.<br />

Meus avós se conheceram em uma dessas férias e começaram<br />

a namorar por corres pondência. Namoraram alguns anos e<br />

decidiram se casar, em 1959. Tiveram seis filhos, cinco me ninos e<br />

uma meni na. Um dos filhos chama-se Paulo. Ele é meu pai.<br />

Coleção particular (original)<br />

Esta é a Lúcia, quando tinha 2 anos de idade, com Pedrinho, seu avô paterno.<br />

Coleção particular


Arquivo dos autores<br />

Os meus avós maternos, que são os pais de minha mãe, se<br />

conheceram em São Paulo.<br />

Minha avó nasceu em Virginópolis, em Minas Gerais, e<br />

também se chama Lúcia. Ela veio para São Paulo procurar<br />

emprego com 18 anos e conheceu, num baile, o vovô Rei nal do,<br />

que nasceu em São Caetano do Sul, em São Paulo. Na mo raram e<br />

se casaram. Tiveram três filhas.<br />

Uma delas chama-se Sueli, e é minha mãe.<br />

Os avós maternos de Lúcia, no dia do casamento, em 27 de novembro de 1954.<br />

A história de uma família é formada pela história de vida de cada uma<br />

das pessoas que dela fazem parte. Leia na próxima página um pouco sobre a<br />

história da família de Tonico.<br />

55


56<br />

Professor: ajude os alunos a localizar, nos mapas das páginas 94 e 95, o continente europeu e, mais especificamente, Portugal.<br />

Meu avô paterno, que se chama Antônio, nasceu muito<br />

longe daqui, num país chamado Portugal. Quando ele tinha<br />

9 anos a mãe dele, minha bisavó Florisbela, morreu. Ele ficou<br />

vivendo com os seus três irmãos e seu pai, que também se<br />

chamava Antônio.<br />

Passados alguns anos, seu pai casou-se novamente e meu<br />

avô passou a ter uma nova mãe, que se chamava Almerinda. Ele<br />

se lembra de que quando era pequeno minha bisavó Almerinda<br />

costumava passar uma pasta de alho e azeite no pão. Ele<br />

adorava comer isso!<br />

Quando tinha 19 anos, ele veio para o Brasil, nosso país, em<br />

busca de trabalho.<br />

Ele conheceu minha avó Lúcia na Missa do Galo, aquela<br />

missa que tem na noite de Natal. Eles se casaram depois de dois<br />

anos. Tive ram dois filhos, e um de les tam bém foi cha mado de<br />

Antônio. Ele é meu pai.<br />

O meu apelido é Tonico, e eu tenho o mesmo nome do meu<br />

bisavô, do meu avô e do meu pai.<br />

Estes são Antônio e<br />

Lúcia, avós do Tonico,<br />

no ano de 1932.<br />

Acervo da autora


Comparando histórias de vida<br />

Vamos reler os depoimentos de Lúcia e Tonico.<br />

Professor: oriente seus alunos para que façam essa atividade em grupos de 3 a 4 componentes.<br />

Nome dos avós paternos de Lúcia.<br />

Família de Tonico.<br />

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Santa Catarina; e a avó, em Porto<br />

Onde eles nasceram. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Quantos filhos eles tiveram. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Nome do pai de Lúcia. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Nome dos avós maternos de Lúcia. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Minas Gerais; e Reinaldo, em São<br />

Onde eles nasceram. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Quantos filhos eles tiveram.<br />

Copie as fichas em seu caderno e complete-as.<br />

Família de Lúcia.<br />

O avô nasceu em Concórdia,<br />

Alegre, no Rio Grande do Sul.<br />

Lúcia nasceu em Virginópolis, em<br />

Caetano do Sul, São Paulo.<br />

Pedrinho e Moema.<br />

Seis filhos.<br />

Paulo.<br />

Lúcia e Reinaldo.<br />

Três filhas.<br />

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Nome da mãe de Lúcia. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Nome do avô paterno de Tonico. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Onde ele nasceu. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Quando ele veio para o Brasil. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Como se chamava a avó de Tonico. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Quantos filhos eles tiveram. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Nome do pai de Tonico. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Sueli.<br />

Antônio.<br />

Portugal.<br />

Quando tinha 19 anos.<br />

Lúcia.<br />

Dois.<br />

Antônio.<br />

57


58<br />

A história de sua família<br />

As pessoas de uma mesma família nem sempre nascem na mesma cidade.<br />

Pode acontecer de alguém nascer em um local e depois mudar-se para outro.<br />

Isso aconteceu em sua família?<br />

Vamos fazer uma entrevista para descobrir uma parte da história de<br />

seus pais e avós. Siga as instruções abaixo e, se necessário, peça ajuda para<br />

um adulto.<br />

Entrevista<br />

Escolha um dos seus avós ou até bisavós. Se não for possível fazer a<br />

entrevista com nenhum deles, converse com um vizinho mais velho.<br />

Escreva em seu caderno o nome da pessoa entrevistada e o que ela é<br />

sua, por exemplo: “Marina – avó materna”. Depois copie as seguintes<br />

perguntas em seu caderno.<br />

Qual é o seu nome?<br />

Em que ano você nasceu?<br />

Em que cidade você nasceu?<br />

Qual é o nome dos seus pais?<br />

Qual é o nome dos seus irmãos? (Caso a pessoa escolhida tenha<br />

irmãos.)<br />

Do que você gostava de brincar quando era criança? Quem eram<br />

os seus amigos?<br />

Quais eram as suas comidas favoritas?<br />

Em que ano você entrou na escola e até que ano você estudou?<br />

Quando você começou a trabalhar? O que você fazia?<br />

Como e onde você conheceu seu esposo(a)?<br />

Quantos filhos vocês tiveram?<br />

Conte um acontecimento marcante na sua vida.


Acervo da autora<br />

Peça para que a pessoa entrevistada responda às perguntas bem<br />

devagar. Se possível, peça que um adulto ajude você a escrever as<br />

respostas no caderno.<br />

Para fazer essa entrevista, você vai precisar de tempo. Procure realizá-la<br />

no fim de semana, quando a pessoa escolhida poderá dar a entrevista<br />

tranquilamente.<br />

Esta fotografia é de<br />

1913. O menino com<br />

o arco na mão é o<br />

avô de Antônio, aos<br />

seis anos de idade.<br />

Você reparou como as<br />

crianças daquela época<br />

se vestiam de um jeito<br />

diferente?<br />

Comparando as diferentes histórias de família<br />

Vamos conhecer e comparar as histórias das famílias dos<br />

colegas de turma. Com a ajuda do professor, compare as<br />

seguintes informações:<br />

1. Entre quais anos a maioria dos avós e dos pais nasceu?<br />

2. Em quais lugares a maioria dos avós e dos pais nasceu?<br />

3. Como foi a infância dos avós?<br />

4. Como foi a infância dos pais?<br />

5. Com quantos anos eles entraram na escola?<br />

5. Como eram os lugares onde viviam?<br />

7. O que existe de semelhante entre as histórias dos avós e as dos pais?<br />

59


60<br />

Os lugares de origem das pessoas<br />

Algumas pessoas moram no mesmo lugar a vida inteira. Outras procuram<br />

novos locais para viver, o que pode acontecer uma, duas, e até várias vezes ao<br />

longo de suas vidas. E pelos mais variados motivos. Às vezes, o motivo pode<br />

ser: a busca de trabalho, a vontade de morar num lugar diferente, o desejo de<br />

morar perto dos parentes que vivem distante. Pode estar relacionado também<br />

a acontecimentos como guerras ou secas.<br />

Mudando de país<br />

Muitas pessoas vieram de<br />

outros países e se estabeleceram<br />

no Brasil. Além dos portugueses,<br />

vieram, em diferentes momentos,<br />

espanhóis, italianos, alemães,<br />

chineses, angolanos e tantos outros.<br />

Em nosso país, muitas<br />

pessoas e muitas famílias saíram<br />

de onde viviam para morar em<br />

outro lugar.<br />

O navio Kasato Maru veio do<br />

Japão trazendo imigrantes<br />

para o Brasil no ano de 1908.<br />

Converse com os colegas sobre as questões abaixo.<br />

Respostas pessoais.<br />

1. Você já saiu de um local onde você vivia para morar em outro?<br />

2. Você conhece alguém que saiu de um local onde vivia para morar em<br />

Professor: você pode ampliar este estudo dos lugares e das histórias das pessoas, construindo<br />

outro?<br />

narrativas com seus alunos e desenvolvendo a escrita de textos e memórias.<br />

Agência Estado


Claudio Larangeira/Kino<br />

Capítulo 3<br />

CONHECENDO A MORADIA<br />

As pessoas têm jeito próprio de morar. Nessa imagem vemos um detalhe de um<br />

vilarejo do litoral sul da Bahia. Observe a foto: Como são as casas? Em Caraíva<br />

as pessoas não se deslocam de carro. Vamos estudar como as pessoas vivem em<br />

diferentes moradias. Casas na Vila de Caraíva, Porto Seguro, Bahia (foto de 2007).<br />

61


62<br />

PARA COMEÇAR<br />

Observe as imagens de moradias a seguir.<br />

Opção Brasil<br />

As casas de pau<br />

a pique são feitas<br />

com madeira e<br />

barro. Casa em<br />

Minas Gerais<br />

(foto de 2003).<br />

Essa fotografia foi tirada em São Paulo, em 2003. Nela é possível reconhecer dois tipos<br />

de moradia bem diferentes: os prédios de apartamento e a autoconstrução – moradias<br />

construídas pelos próprios moradores.<br />

Isa/Kino


Opção Brasil<br />

Algumas moradias<br />

são construídas<br />

sobre as águas, com<br />

estacas de madeira.<br />

São as palafitas.<br />

Casas em São Luís,<br />

no Maranhão (foto<br />

de 2003).<br />

Claudio Larangeira/Kino<br />

Esta casa térrea<br />

foi fotografada em<br />

Itapetininga, em São<br />

Paulo (foto de 2002).<br />

As moradias são construídas de diferentes maneiras. Depende da<br />

condição financeira da pessoa, da localização e do terreno onde se<br />

vai construir, dos materiais construtivos, do tipo de transporte que se<br />

vai utilizar, do preço dos terrenos, entre outros aspectos. Qual dessas<br />

moradias mais se parece com a sua? Explique sua resposta.<br />

Resposta pessoal.<br />

Na foto, você pode ver um<br />

sobrado, que é uma casa<br />

com dois andares. Campo<br />

Grande, no Mato Grosso do<br />

Sul (foto de 2003).<br />

Isa/Kino<br />

63


64<br />

Comparando moradias<br />

As fotografias das páginas anteriores mostram diferentes tipos de construção.<br />

Moradias Como são as moradias<br />

Construção de pau a pique Moradia feita de madeira e barro.<br />

Prédios de apartamento<br />

* * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

* * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

* * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Autoconstrução<br />

* * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

* * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

* * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Palafitas<br />

* * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

* * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

* * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Sobrado<br />

* * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

* * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

* * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Casa térrea<br />

* * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

* * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

* * * * * * * * * * * * * * * * * *<br />

Copie, em seu caderno, o quadro das moradias, depois,<br />

complete as informações que faltam, observando as fotos das<br />

páginas anteriores.<br />

Conjuntos de moradias com vários andares.<br />

Moradia construída com poucos recursos. Na<br />

maioria das vezes, é construída com blocos de<br />

tijolo ou concreto pelos próprios moradores.<br />

Moradias construídas sobre estacas de madeira<br />

sobre a água dos rios.<br />

Moradia que tem dois andares.<br />

Moradia que tem apenas um andar.<br />

Converse com seus colegas sobre as semelhanças e as diferenças que vocês<br />

observaram nas construções retratadas nas fotos.


Nossa moradia, nosso abrigo<br />

Nossa moradia é onde convivemos com as pessoas da nossa família. Ela<br />

deve representar o abrigo, a segurança e o conforto. A moradia é um lugar de<br />

convivência.<br />

1. Faça em uma folha avulsa um desenho da sua moradia.<br />

Mostre o desenho da sua moradia para um dos colegas de turma.<br />

Peça para ele mostrar o desenho dele também.<br />

Converse com ele sobre as semelhanças e as diferenças que existem<br />

entre a sua moradia e a dele.<br />

Responda em seu caderno.<br />

Respostas pessoais.<br />

2. Como é sua moradia?<br />

3. De que material ela é feita (materiais das paredes, do telhado etc.)?<br />

Você pode se informar com algum adulto que more em sua casa.<br />

4. Quantas pessoas moram com você na sua casa?<br />

5. Quantos cômodos ela tem?<br />

6. Qual é a parte da moradia em que você mais gosta de ficar? Por quê?<br />

Leia o que você escreveu para os colegas e, com a ajuda do pro fes sor,<br />

escreva em seu caderno um texto sobre como é a sua moradia.<br />

Onde moramos<br />

Resposta pessoal.<br />

É importante conhecer o nome da rua onde você mora. Em<br />

cidades grandes, as ruas são identificadas por um CEP, o Código<br />

de Endereçamento Postal, e as moradias possuem um número. O<br />

nome do bairro, da cidade e do estado completam os dados do<br />

endereço onde você mora.<br />

65


66<br />

Complete em seu caderno o endereço onde você mora. Veja o exemplo do<br />

endereço de Mateus.<br />

Meu endereço é:<br />

Av. Maria Quitéria, 1572<br />

Coronel José Pinto<br />

Feira de Santana – BA<br />

CEP: 44035-000<br />

A construção da moradia<br />

Para construir uma moradia, é possível utilizar diferentes tipos de materiais.<br />

Observe atentamente as ilustrações que mostram a construção de moradias.<br />

Com seus colegas, tente identificar os materiais de construção que aparecem<br />

Os alunos poderão citar madeira, ferro, cimento, areia, telha e muitos<br />

nas ilustrações. outros materiais.<br />

Ilustrações: Studio Cortez


Marcos Peron/Kino<br />

Alípio Z. da Silva/Kino<br />

Materiais utilizados na construção de moradias<br />

Para construirmos uma moradia, podemos utilizar diversos materiais<br />

de construção. Além do tijolo, podemos usar madeira, ferro, cimento, areia,<br />

alumínio, telha e muitos outros materiais.<br />

As construções são feitas de materiais retirados da natureza.<br />

Os materiais que são utilizados na construção de uma casa podem ter<br />

origens variadas, tais como a madeira, que é retirada das florestas.<br />

Plantação de eucaliptos.<br />

Outros materiais podem ter origem no solo. As barras de metal, por<br />

exemplo, são originadas do ferro, que é um minério.<br />

Minério de ferro.<br />

Cite em seu caderno dois materiais utilizados na construção da sua casa. Qual<br />

é a origem desses materiais? Converse com seus colegas sobre esse assunto.<br />

Resposta pessoal.<br />

Casa de madeira.<br />

Estruturas de metal em construção.<br />

Jacek/Kino<br />

Iara Venanzi/Kino<br />

67


68<br />

Como as casas são construídas<br />

Muitas vezes, as pessoas utilizam os<br />

mesmos tipos de materiais de construção, mas<br />

acabam fazendo as suas casas com técnicas e<br />

estilos diferentes, conforme o conhecimento, as<br />

condições de vida e a época em que vivem.<br />

Jacek/Kino<br />

Há construções muito antigas, como esta casa térrea de taipa de pilão em São Sebastião<br />

(foto de 2003), e outras mais recentes, como o sobrado à direita em São Paulo (foto de 2002).<br />

Com ajuda do professor pesquise como são feitas as casas de<br />

taipa de pilão que durante séculos foi a técnica utilizada para<br />

construir moradias.<br />

As condições de vida influenciam a construção das<br />

moradias<br />

Nas construções mais simples, vivem pessoas cujas condições de vida não<br />

permitem gastar muito dinheiro na compra de materiais, como tijolo, cimento e tinta.<br />

1 2<br />

Algumas casas são construídas pelas próprias pessoas que compram os<br />

materiais e as constroem com conhecimentos populares. Essas construções<br />

podem ser chamadas de autoconstrução. Casas de taipa de pilão foram<br />

construídas durante séculos. Auxilie os alunos na pesquisa sobre as diferentes técnicas e os materiais utilizados. Compare as técnicas<br />

enfatizando o custo das construções. Compare com construções projetadas por arquitetos e executadas por engenheiros.<br />

João Prudente/Pulsar Imagens<br />

Que diferenças e semelhanças você observa entre as duas<br />

moradias das fotos?<br />

Diferenças: a construção 1 é mais simples, a casa é bem menor; a<br />

construção 2 é maior, mais luxuosa. A conservação também difere, pois<br />

a casa 2 permanece bem pintada, sem sinais de que tenha sofrido a<br />

ação do tempo. Semelhanças: ambas são construídas com telhas,<br />

madeira etc.<br />

Fabio Colombini<br />

Iara Venanzi/Kino


A favela<br />

Favela é o conjunto de moradias populares<br />

improvisadas, construídas com poucos recursos. Em<br />

muitas favelas não existe água encanada, rede de esgoto<br />

ou energia elétrica. No Brasil, algumas favelas se tornaram<br />

tão grandes que a infraestrutura de água, energia, meios de<br />

transporte etc. foi consquistada pelos moradores.<br />

Muitas dessas moradias geralmente são construídas em<br />

morros ou em terrenos localizados às margens de rios e córregos.<br />

A maior parte das<br />

moradias das fa velas é<br />

construída com res tos de<br />

madeira, chapas de lata e<br />

papelão.<br />

A palavra favela é<br />

as sociada a morro porque<br />

era o nome de um morro<br />

da cidade do Rio de Janeiro.<br />

Nesse morro, no passado,<br />

viviam muitas pessoas po bres,<br />

que não tinham dinheiro para<br />

construir as suas casas.<br />

Com a ajuda do professor, pesquise em livros, jornais, revistas<br />

ou internet (se tiver acesso) sobre as favelas que existem na sua<br />

cidade ou em uma cidade próxima e responda em seu caderno.<br />

1. Na sua cidade existem favelas?<br />

Respostas pessoais.<br />

2. Em que lugares elas estão localizadas?<br />

Favela Zaki Narchi, em São Paulo, à margem<br />

do córrego Carandiru (foto de 2004).<br />

Em seu caderno, escreva um pequeno texto sobre os problemas que os<br />

moradores das favelas enfrentam no seu dia a dia.<br />

Jacek/Kino<br />

69


70<br />

Em grupo, recortem de revistas e jornais fotos de diferentes<br />

tipos de construções para moradia no Brasil e no mundo.<br />

Façam um cartaz com os recortes, não se esquecendo de colocar<br />

legendas para identificar os lugares a que cada foto pertence.<br />

Organizem uma exposição dos cartazes e conversem sobre:<br />

a) as diferentes formas, tamanhos e estilos das casas;<br />

b) os materiais empregados nas construções;<br />

c) as impressões que as aparências das moradias nos causam.<br />

Façam um texto coletivo sobre as conclusões a que chegaram e coloquem<br />

no mural.<br />

Recursos necessários para<br />

as boas condições de vida<br />

As pessoas necessitam de alguns recursos básicos em suas moradias,<br />

para viver com conforto e ter boas condições de vida.<br />

Observe a ilustração e responda em seu caderno.<br />

Professor: comente com eles que os recursos ne ces sários para garantir o conforto e as boas condições de vida podem ser diferentes<br />

e variar de um lugar para outro. Um indígena, por exemplo, pode necessitar de recursos básicos diferentes dos nossos para obter<br />

conforto e boas condi ções de vida. Se vo cê quiser aprofundar o assunto, sugira uma pesqui sa sobre quais são as necessidades básicas<br />

de vida para os seus alunos e para crianças indígenas.<br />

Studio Cortez


1. Que tipos de recursos necessários para o conforto e as boas<br />

condições de vida das pessoas são observados nas ilustrações?<br />

Espera-se que os alunos observem que, na casa da ilustração, existem água encanada e energia<br />

elétrica, além de outros recursos necessários para o conforto e as boas condições de vida das pessoas.<br />

2. Em seu caderno, organize uma lista dos recursos que sua moradia<br />

possui. Exemplos: água encanada, energia elétrica, gás, entre outros.<br />

segurança e conforto em suas casas?<br />

Marcos Peron/Kino Será que todas as pessoas podem encontrar<br />

Ruas e casas alagadas, na cidade de Campinas, em São Paulo,<br />

após o transbordamento das águas de um rio (foto de 2000).<br />

Você já teve problemas como esse em sua casa?<br />

Conhece ou já ouviu falar de alguém que perdeu sua casa<br />

por esse motivo ou por algum outro?<br />

Converse com seus colegas sobre o assunto.<br />

71


72<br />

A casa caiçara<br />

Casa caiçara em Ilhabela, São Paulo (foto de 1998).<br />

O tipo de habitação mais comum é a casa de pau a pique<br />

simples, vindo depois a de pau a pique barreado e, em proporção<br />

menor, a casa de madeira, construída de tábuas rústicas, preparadas<br />

com serra de mão, com madeira trazida dos morros.<br />

Como cobertura usam telhas, sapé e folhas de palmeira<br />

(especialmente jiçara, palmeira que produz palmito e é muito<br />

encontrada na Baixada) […].<br />

Nice Lecocq Müller. Uma vila do litoral paulista – Icapara. In: Antonio Carlos Diegues (Org.).<br />

Enciclopédia caiçara. São Paulo: Nupaub-Cec/Hucitec, 2005. v. 4. p. 100. Texto adaptado.<br />

Hoje a casa caiçara mudou um pouco, pois a cobertura do telhado de palha<br />

foi substituída por telhas de barro ou cimento, mas muitas vilas ainda mantêm<br />

a construção de pau a pique barreado.<br />

Edson Sato/Pulsar Imagens


Aldeias indígenas<br />

Observe os diferentes desenhos feitos por povos indígenas brasileiros.<br />

Como você descreveria a organização especial das moradias?<br />

FUNAI<br />

FUNAI<br />

Muitos povos organizam a aldeia formando um círculo, com uma espécie<br />

de praça central.<br />

Nessa área, ocorrem as principais cerimônias e atividades comunitárias.<br />

Esse tipo de aldeia pode ser observado no Parque do Xingu, no Mato<br />

Grosso.<br />

Leia um depoimento do cacique kaiapó Megaron Txucarramãe.<br />

[…] Nós não moramos numa aldeia só, pois tem muitos parentes<br />

morando em aldeias diferentes. Por isso é que os brancos não<br />

invadem os lugares que a gente ocupa. Se a gente não ocupar esses<br />

lugares, os brancos invadem e estragam tudo. […]<br />

FUNAI<br />

73


74<br />

Em sua opinião, por que o cacique Megaron Txucarramãe acredita que os<br />

brancos estragam tudo? Resposta pessoal.<br />

Outros tipos de aldeias indígenas<br />

Algumas aldeias são construídas em formato de U. Os povos xavante,<br />

assurini e suruí constroem as casas em torno de um pátio central.<br />

Há aldeias em que as casas são dispostas paralelamente, formando<br />

fileiras e uma espécie de arruamento. Os carajás, atualmente, constroem<br />

aldeias nessa disposição.<br />

Aldeia Kôkraimorô, às margens do Rio Xingu, Pará (foto de 2008).<br />

Há ainda casas rodeadas por roças, como as dos marubos, no estado<br />

do Amazonas.<br />

Faça no caderno um desenho para representar a forma de<br />

organização das casas em sua rua.<br />

Observe os tipos de organização das aldeias indígenas e compare. Que<br />

tipo de aldeia se assemelha à organização da rua onde você mora?<br />

FUNAI


Opção Brasil<br />

As casas também têm história<br />

Observe a fotografia.<br />

Esta casa foi de Cora Coralina, uma importante poetisa brasileira. Ela fica em Goiás e é hoje<br />

um pequeno museu, onde é possível conhecer um pouco da vida de Cora (foto de 2003).<br />

Você sabia que existem casas e edifícios que têm mais de 100 anos? São<br />

construções antigas que duraram até os dias de hoje. Essas construções contêm<br />

um pouco da nossa história. Algumas têm sido conservadas, ou seja, cuidadas<br />

para que suas características originais não sejam modificadas.<br />

Reflita sobre as questões abaixo.<br />

Descreva uma diferença que existe entre a casa de Cora Coralina e a<br />

sua casa. Respostas pessoais.<br />

Você conhece alguma construção com mais de 100 anos?<br />

Em que lugar ela está localizada?<br />

75


76<br />

Pesquisa<br />

Descobrindo construções antigas<br />

Com a ajuda de um adulto, pesquise informações sobre uma construção<br />

antiga em sua cidade ou em cidades vizinhas.<br />

Responda em seu caderno às seguintes perguntas.<br />

1. Quando ela foi construída?<br />

PEQUENO GEÓGRAFO<br />

2. Qual era a função dessa construção no passado?<br />

3. Qual é a função dessa construção na atualidade?<br />

Respostas pessoais.<br />

Em seu caderno, cole uma foto ou faça um desenho da construção antiga<br />

que você pesquisou.<br />

Descubra se na sua rua existem casas ou edifícios que não são utilizados<br />

para as pessoas morarem, e sim para alguma outra atividade. Anote o<br />

que você observou, não se esquecendo de dizer para que servem essas<br />

construções.<br />

Studio Cortez


Capítulo 4<br />

CONHECENDO A ESCOLA<br />

Grupo escolar em Leopoldina, Minas Gerais (foto de 2005).<br />

Rubens Chaves/Pulsar Imagens<br />

77


78<br />

Local de estudo e de brincadeiras, a escola é muito importante para toda criança.<br />

Você gosta de sua escola? Explique sua resposta.<br />

Resposta pessoal.<br />

PARA COMEÇAR<br />

Você passa uma boa parte do dia na escola. A escola é um lugar muito<br />

especial. É lá que você aprende muitas coisas e faz amizades. É onde você<br />

estuda e aprende a viver situações novas. Na escola, você convive com pessoas<br />

que não são de sua família.<br />

Werner Rudhart/Kino


Sala de aula<br />

numa escola<br />

em uma<br />

fazenda em<br />

Itabuna, na<br />

Bahia (foto de<br />

2004).<br />

Diferentes tipos de escola<br />

Você sabia que existem diferentes tipos de escola? No tamanho, na<br />

quantidade de alunos, na sua localização...<br />

Observe as fotos a seguir.<br />

Alguma delas se parece com a sua sala de aula? Em que se parecem? Em<br />

que são diferentes? Resposta pessoal.<br />

Fernando Donasci/Folha Imagem<br />

Crianças<br />

ouvem a leitura<br />

de um livro<br />

infantil feita<br />

pela professora.<br />

São Paulo,<br />

2006.<br />

Haroldo Palo Jr./Kino<br />

79


80<br />

Jacek/Kino<br />

Observe as escolas a seguir.<br />

Escola em<br />

Santo André,<br />

na grande São<br />

Paulo (foto de<br />

2002).<br />

O que há de diferente nas duas construções?<br />

O que há de semelhante nas duas construções?<br />

Espera-se que os alunos respondam que as duas construções são escolas.<br />

Jacek/Kino<br />

Algumas escolas são grandes, outras são pequenas. Algumas escolas<br />

são térreas, outras têm dois ou mais andares.<br />

Sua escola é grande ou pequena?<br />

Sua escola é térrea ou tem dois ou mais andares?<br />

Espera-se que os alunos observem que a escola da fazenda é pequena e é<br />

térrea; e que a escola de Santo André é grande e tem mais de um andar.<br />

Respostas pessoais.<br />

Escola em uma<br />

fazenda em<br />

Franca, interior<br />

de São Paulo<br />

(foto de 1995).


Como é sua escola?<br />

Você conhece sua escola? Antes de responder, passeie por ela na<br />

companhia do professor.<br />

Observe onde fica a secretaria, a biblioteca, os banheiros, a lanchonete, a<br />

quadra de esportes (se houver), enfim, todos os locais importantes para<br />

você.<br />

Descubra também quem são as pessoas que nela trabalham, além<br />

dos professores.<br />

Depois de conhecer sua escola, responda às atividades a seguir em seu<br />

Professor: antes de realizar esta atividade, caminhe pela escola, elaborando um roteiro dos locais que você e os<br />

caderno. alunos vão explorar. Depois, agende a visita com os ou tros professores e demais funcionários, pedindo-lhes que<br />

se apresentem e falem um pouco sobre os trabalhos realizados em cada dependência da escola.<br />

Respostas pessoais.<br />

1. Escreva o nome e o endereço de sua escola.<br />

2. Quantas salas de aula há em sua escola?<br />

3. Quantos alunos e professores ela tem?<br />

4. Sua escola tem área para a prática de esportes? E biblioteca?<br />

5. Sua escola tem lanchonete ou cantina?<br />

6. Escreva o nome de um ou mais funcionários da escola e o que fazem.<br />

Algumas escolas têm, ainda, muitas outras dependências, como anfiteatro<br />

ou auditório, ginásio de esportes, laboratório de informática, laboratório científico<br />

etc.<br />

Mas nem todas as escolas têm todas as dependências citadas anteriormente.<br />

Algumas não têm biblioteca, outras não têm quadra de esporte e, em outras,<br />

não há lanchonete ou cantina.<br />

Sua escola tem outras dependências além daquelas citadas anteriormente?<br />

Resposta pessoal.<br />

Agora, faça em uma folha avulsa um desenho de sua escola.<br />

81


82<br />

Onde fi ca sua escola?<br />

A escola onde Daniel estuda fica a um quarteirão do hospital e a dois<br />

quarteirões da igreja Matriz. Observe.<br />

Studio Cortez


1. Desenhe, em uma folha avulsa, sua escola e a vizinhança (padaria,<br />

casas, prédios, praça etc.) e escreva o nome das ruas ou dos locais<br />

próximos dela.<br />

Agora que você desenhou um esboço da localização da sua<br />

escola, responda em seu caderno. Respostas pessoais.<br />

2. Sua escola fica perto ou longe de sua casa?<br />

3. Você vai para a escola a pé, de ônibus, de carro, de trem ou de bicicleta?<br />

4. Numa folha avulsa, faça uma lista do que existe no caminho que você<br />

faz de casa para a escola, tais como padaria(s), farmácia(s), praça(s),<br />

entre outros. Faça o desenho de cada um desses locais numa outra<br />

folha.<br />

Vimos que no trajeto de casa para a escola podemos reconhecer,<br />

por exemplo, uma igreja, uma praça, algumas ruas, com suas lojas<br />

e casas.<br />

Esses locais são chamados pontos de referência.<br />

Studio Cortez<br />

Professor: se for possível, faça um percurso com os alunos ao redor da escola para<br />

observação empírica.<br />

Desenhe em uma folha avulsa um ponto de referência que você<br />

identificou no caminho da escola para sua casa.<br />

Professor: informe aos seus alunos que rios, árvores ou outros elementos se evidenciam na paisagem por serem<br />

pontos de referência.<br />

83


84<br />

Observe a figura a seguir. Ela representa o trajeto que Flávia faz de sua<br />

casa até a escola, em Toledo, no Paraná.<br />

Flávia costuma ir para a escola a pé, tomando sempre muito cuidado com<br />

os automóveis ao atravessar as ruas. No percurso, ela passa por uma escola de<br />

natação, terrenos baldios e também em frente a uma confecção de roupas.<br />

Studio Cortez


Identifique um ponto de referência no caminho de Flávia e desenhe-o em<br />

uma folha avulsa.<br />

Ilustrações: Studio Cortez<br />

Responda em seu caderno.<br />

1. Que ponto de referência está mais distante da casa de Flávia? Que ponto<br />

de referência está mais próximo da casa de Flávia?<br />

O ponto mais distante da casa de Flávia é a confecção e o mais próximo é a locadora.<br />

2. Que outro ponto de referência, além dos citados na questão anterior,<br />

Flávia poderia utilizar para saber se está perto da escola?<br />

A escola de natação.<br />

Representando um trajeto<br />

Em grupo, escolham um trajeto que seja conhecido por<br />

todos. Pode ser o caminho da escola a uma praça ou ao<br />

supermercado mais próximo.<br />

Para representá-lo, vocês vão precisar de:<br />

cartolina ou papel de<br />

embrulho grande<br />

régua borracha<br />

lápis coloridos e<br />

lápis preto<br />

tesoura<br />

sem ponta<br />

Em uma folha de papel grande, desenhem o trajeto que seu grupo<br />

escolheu.<br />

85


86<br />

Não se esqueçam de anotar os nomes das ruas principais e de alguns<br />

locais conhecidos que vocês escolheram como pontos de referência.<br />

Copiem em seus cadernos o quadro a seguir, façam uma lista anotando<br />

os pontos de referência e criem um símbolo para representar cada um<br />

deles.<br />

Respostas pessoais.<br />

Professor, esclareça aos alunos que, nes se estudo sobre pon tos de referência, os símbolos são<br />

representações em desenho de alguns objetos, tais como uma igreja, uma casa, uma rua, uma<br />

árvore, entre outros. São figuras criadas para representar esses objetos.<br />

Ponto de referência Símbolo<br />

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Ilustrações: Studio Cortez


Numa folha de papel sulfite, desenhem cada símbolo escolhido e,<br />

depois de recortá-los, vocês podem pintar essas referências com lápis<br />

de cor ou giz de cera.<br />

Colem os pontos de referência no trajeto desenhado na cartolina. Copiem<br />

o modelo abaixo e façam em seus cadernos uma lista dos pontos de<br />

referência mais distantes e dos mais próximos em relação ao ponto<br />

de partida.<br />

Pontos de referência<br />

mais próximos<br />

Respostas pessoais. Respostas pessoais.<br />

Com o trajeto pronto, organizem uma exposição com os demais<br />

grupos. Cada um deve identificar o local que o outro grupo escolheu<br />

para realizar o trajeto.<br />

Para isso, comparem os<br />

desenhos e os símbolos<br />

escolhidos.<br />

Studio Cortez<br />

Pontos de referência<br />

mais distantes<br />

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87


88<br />

Você e seus colegas sabem que a sala de aula é muito movimentada. Há<br />

conversas sobre o que está sendo ensinado, há também leitura, brincadeira,<br />

desenho. Enfim, muitas coisas!<br />

E nas outras turmas, você sabe o que acontece? Será que o trabalho dos<br />

outros alunos é parecido com o seu?<br />

Para responder a essas questões, convide um aluno de outra turma para<br />

vir contar o que é que ela faz em sala de aula.<br />

Entrevista<br />

Professor: antes de os alunos convida rem um colega de outra sala, converse com os professores,<br />

explicando o objetivo desta atividade, para que os professores orientem os alunos convidados.<br />

Juntos, vocês podem aumentar o número de perguntas e ficar conhecendo<br />

melhor outros alunos e salas de aula. Professor: caso a escola funcione em dois horários – ma nhã e tarde –,<br />

oriente os alunos a escreverem uma carta para alunos de um horário<br />

diferente, perguntando como é o dia a dia desses colegas (alunos da manhã escrevem pa ra alunos da tarde e vice-versa). Você po de fazer<br />

esse intercâmbio com ou tro professor ou so licitar ajuda de algum funcionário da escola.<br />

Studio Cortez<br />

Viver e aprender na escola<br />

Você e seus colegas podem seguir um roteiro de perguntas como este.<br />

O que você e seus colegas já aprenderam este ano?<br />

O que vocês mais fazem na sua sala: leem, desenham ou escrevem?<br />

O que vocês mais gostam de fazer?<br />

O que tem na sala de vocês e não tem na nossa?<br />

E o que tem na nossa sala e não tem na de vocês?


Cuidados com a escola<br />

A sua escola, assim como sua casa, deve ser bem cuidada. Afinal, você<br />

passa um tempo muito importante na escola: tempo para aprender, conhecer,<br />

encontrar os colegas, estudar e se divertir. Além disso, a escola não é só sua.<br />

É de todas as pessoas que nela estudam e trabalham.<br />

Por isso também é de sua responsabilidade cuidar e conservar os objetos<br />

e materiais de sua sala de aula e dos demais ambientes da escola.<br />

1. Faça em seu caderno uma lista com os cuidados que você<br />

deve ter com o seu material.<br />

Professor: oriente os alunos sobre os cui dados que<br />

eles devem ter com seus materiais individuais e<br />

também com aque les de uso coletivo, dos quais eles<br />

também desfrutam. Por exemplo: cuidar do seu livro é tão importante quanto guar dar os materiais de pintura e<br />

desenho, pois isso beneficia cada um deles. Esse é um trabalho de exercício da cidadania. Lembre também que<br />

a escola é um ambiente onde devemos cuidar do destino do lixo, do uso da água e da energia, entre outros.<br />

2. Reúna-se em um grupo de no máximo cinco pessoas. Juntos,<br />

escrevam em seus cadernos uma lista sobre os cuidados que<br />

todos devem ter com:<br />

os objetos da sala de aula;<br />

os objetos da escola.<br />

3. Depois, cada grupo deve expor e discutir o que pensou com os demais<br />

colegas de classe. Dessa discussão, vocês devem compor um único texto<br />

e transformá-lo em cartaz ou folheto informativo. Com isso em mãos,<br />

façam uma campanha, indo de classe em classe, para compartilhar com<br />

toda a escola sobre os cuidados que devemos ter com os materiais, a sala<br />

de aula, enfim, com a escola.<br />

Hora de estudar, hora de brincar<br />

Na escola, as atividades têm hora certa para acontecer. Hora para estudar,<br />

hora para lanchar, hora para brincar...<br />

E fora da escola você também deve ter um horário para fazer as lições,<br />

brincar, fazer outras atividades e até mesmo ajudar as pessoas de sua casa a<br />

cuidar dela.<br />

Veja o quadro de horário semanal preenchido por uma criança que<br />

estuda de manhã.<br />

89


90<br />

Hora<br />

das 7h30<br />

às 12h<br />

das 12h<br />

às 14h<br />

das 14h<br />

às 15h<br />

das 15h<br />

às 17h<br />

das 17h<br />

às 19h<br />

das 19<br />

horas em<br />

diante<br />

Segunda-<br />

-feira<br />

Terça-<br />

-feira<br />

Horário semanal<br />

Quarta-<br />

-feira<br />

Quinta-<br />

-feira<br />

Sexta-<br />

-feira<br />

Escola Escola Escola Escola Escola<br />

Almoçar e<br />

descansar<br />

Fazer lição<br />

de casa<br />

Brincar<br />

Tomar<br />

banho,<br />

arrumar o<br />

material, ler<br />

Jantar,<br />

descansar e<br />

dormir<br />

Almoçar e<br />

descansar<br />

Natação<br />

Fazer lição<br />

de casa<br />

Tomar<br />

banho,<br />

arrumar o<br />

material,<br />

desenhar<br />

Jantar,<br />

descansar e<br />

dormir<br />

Almoçar e<br />

descansar<br />

Fazer lição<br />

de casa<br />

Brincar<br />

Tomar<br />

banho,<br />

arrumar o<br />

material, ler<br />

Jantar,<br />

descansar e<br />

dormir<br />

Almoçar e<br />

descansar<br />

Natação<br />

Fazer lição<br />

de casa<br />

Tomar<br />

banho,<br />

arrumar o<br />

material,<br />

brincar<br />

Jantar,<br />

descansar e<br />

dormir<br />

Almoçar e<br />

descansar<br />

Fazer lição<br />

de casa<br />

(se houver)<br />

Brincar<br />

Ler, assistir<br />

à TV, ouvir<br />

música,<br />

descansar<br />

Tomar<br />

banho,<br />

jantar,<br />

descansar e<br />

dormir<br />

Sábado Domingo<br />

Tomar<br />

banho e<br />

arrumar o<br />

material<br />

Faça em seu caderno um quadro como o do exemplo acima. Anote<br />

seus horários e suas atividades. Aproveite para perguntar ao professor<br />

qual é o dia da semana em que vocês estudam Ciências, Geografia,<br />

História, Matemática, Língua Portuguesa e outras disciplinas, para<br />

que você possa trazer o material certo no dia da aula.<br />

Compare o seu quadro de horário semanal com os dos seus colegas.<br />

São muito diferentes do seu?


Hora de estudar<br />

Opção Brasil<br />

Como deve ser a hora de estudo na escola?<br />

E a hora de estudo fora da escola, quando você faz a lição de casa?<br />

Converse com seus colegas sobre esse assunto.<br />

Pedro costuma ler e estudar<br />

em um lugar tranquilo e<br />

bem iluminado de sua casa.<br />

Juntos, façam em seus cadernos uma lista com pelo menos três dicas<br />

para organizar os momentos de estudo dentro e fora da escola.<br />

Cada um de vocês deve anotar em seu caderno uma lista para consultá-la<br />

quando tiver dúvidas.<br />

Hora de brincar<br />

Quais são as brincadeiras<br />

boas para brincar na escola?<br />

Quais são as brincadeiras<br />

boas para brincar na escola<br />

nos dias de chuva?<br />

Converse com seus colegas sobre esse assunto. Façam juntos uma lista<br />

com pelo menos cinco brincadeiras que podem ser praticadas no pátio<br />

da escola.<br />

Studio Cortez<br />

91


92<br />

Studio Cortez<br />

Anote em seu caderno essas brincadeiras.<br />

Depois, façam um painel em folhas de cartolina e coloquem em um<br />

lugar onde todos os alunos possam consultá-lo quando não souberem<br />

do que brincar.<br />

PARA VER E PENSAR<br />

Neste ano,<br />

você estudou<br />

muitos temas<br />

interessantes:<br />

descobriu coisas sobre<br />

você, sobre as outras pessoas, sobre família,<br />

moradia, escola...<br />

Com um colega, escolha um dos temas<br />

de que vocês mais gostaram e represente-o<br />

em uma folha de papel sulfite. Vocês podem<br />

desenhar, fazer colagens, poemas, histórias<br />

em quadrinhos, cartas para os outros colegas...<br />

Depois, todos da sala vão expor os trabalhos<br />

no mural ou em um varal para trocar ideias<br />

sobre o que aprenderam durante o ano.


CHILE<br />

MAPAS<br />

Fonte: IBGE. Atlas geográfico escolar. 4. ed. Rio de Janeiro, 2007.<br />

Kids Produções Gráficas<br />

93


94<br />

Kids Produções Gráficas<br />

Continentes e Oceanos<br />

EUROPA<br />

ÁSIA<br />

ÁFRICA<br />

OCEANIA<br />

ANTÁRTIDA<br />

Fonte: IBGE. Atlas geográfico escolar. 4. ed. Rio de Janeiro, 2007.


Mario Yoshida<br />

Planisfério político<br />

180º 120ºO<br />

60ºO<br />

0º 60ºL<br />

120ºL 180º<br />

Groenlândia<br />

(Dinamarca)<br />

ISLÂNDIA<br />

Círculo Polar Ártico<br />

Alasca<br />

(EUA)<br />

R Ú S S I A<br />

CANADÁ<br />

CASAQUISTÃO<br />

GEÓRGIA<br />

USBEQUISTÃO<br />

QUIRGUISTÃO<br />

ARMÊNIA AZERBAIJÃO<br />

TURQUIA<br />

TURCOMENISTÃO TAJIQUISTÃO<br />

SÍRIA<br />

CHINA<br />

AFEGANISTÃO<br />

IRAQUE IRÃ<br />

NEPAL<br />

KUWAIT<br />

BUTÃO<br />

JORDÂNIA BAREIN PAQUISTÃO<br />

CATAR<br />

EGITO ARÁBIA E. A.<br />

BANGLADESH<br />

SAUDITA UNIDOS<br />

MYANMAR<br />

OMÃ<br />

ÍNDIA LAOS<br />

MONGÓLIA<br />

COREIA<br />

DO NORTE<br />

ESTADOS UNIDOS<br />

JAPÃO<br />

COREIA<br />

DO SUL<br />

CHIPRE<br />

LÍBANO<br />

ISRAEL<br />

TUNÍSIA<br />

MARROCOS<br />

ARGÉLIA LÍBIA<br />

TAIWAN<br />

Saara Ocidental<br />

(Marrocos)<br />

HAITI<br />

REP. DOMINICANA<br />

Porto Rico (EUA)<br />

Trópico de Câncer<br />

CUBA<br />

OCEANO<br />

PACÍFICO<br />

TOGO<br />

BENIN<br />

OCEANO<br />

PACÍFICO<br />

Equador<br />

OCEANO<br />

ÍNDICO<br />

MAURITÂNIA<br />

MALI NÍGER<br />

ERITREIA<br />

SENEGAL<br />

CHADE<br />

IÊMEN<br />

GÂMBIA<br />

BURKINA<br />

SUDÃO<br />

FASO<br />

DJIBUTI<br />

GUINÉ BISSAU<br />

GUINÉ<br />

NIGÉRIA REP.<br />

SERRA LEOA<br />

CENTRO<br />

ETIÓPIA<br />

LIBÉRIA AFRICANA<br />

SOMÁLIA<br />

CAMARÕES<br />

COSTA DO<br />

UGANDA<br />

MARFIM<br />

GUINÉ GABÃO REP.<br />

QUÊNIA<br />

EQUATORIAL<br />

DEM. RUANDA<br />

CONGO CONGO BURUNDI<br />

TANZÂNIA<br />

OCEANO<br />

ANGOLA<br />

MALAVI<br />

ATLÂNTICO<br />

ZÂMBIA<br />

MOÇAMBIQUE<br />

NAMÍBIA ZIMBÁBUE<br />

BOTSUANA MADAGÁSCAR<br />

GANA<br />

MÉXICO<br />

TAILÂNDIA VIETNÃ<br />

CAMBOJA<br />

BELIZE<br />

JAMAICA<br />

FILIPINAS<br />

BRUNEI<br />

GUIANA<br />

SURINAME<br />

Guiana Francesa<br />

(França)<br />

VENEZUELA<br />

SRI LANKA<br />

MALAÍSIA<br />

COLÔMBIA<br />

GUATEMALA<br />

HONDURAS<br />

EL SALVADOR<br />

NICARÁGUA<br />

COSTA RICA<br />

PANAMÁ<br />

CINGAPURA<br />

EQUADOR<br />

PAPUA-<br />

-NOVA GUINÉ<br />

I N D O N É S I A<br />

TIMOR LESTE<br />

PERU BRASIL<br />

BOLÍVIA<br />

PARAGUAI<br />

Trópico de Capricórnio<br />

AUSTRÁLIA<br />

SUAZILÂNDIA<br />

CHILE<br />

LESOTO<br />

ÁFRICA<br />

DO SUL<br />

URUGUAI<br />

NOVA<br />

ZELÂNDIA<br />

ARGENTINA<br />

FINLÂNDIA<br />

NORUEGA SUÉCIA<br />

ESTÔNIA<br />

LETÔNIA<br />

LITUÂNIA<br />

DINAMARCA<br />

Círculo Polar Antártico<br />

BÉLGICA<br />

REPÚBLICA<br />

TCHECA<br />

ESLOVÁQUIA<br />

LUXEMBURGO<br />

ÁUSTRIA HUNGRIA<br />

FRANÇA<br />

ESLOVÊNIA<br />

CROÁCIA SÉRVIA<br />

ITÁLIA<br />

ALBÂNIA MACEDÔNIA<br />

BELARUS<br />

POLÔNIA<br />

ALEMANHA<br />

UCRÂNIA<br />

MOLDÁVIA<br />

SUÍÇA<br />

ROMÊNIA<br />

BÓSNIA e HERZEGOVINA<br />

MONTENEGRO BULGÁRIA<br />

PAÍSES<br />

BAIXOS<br />

REINO<br />

UNIDO<br />

IRLANDA<br />

A N T Á R T I D A<br />

GRÉCIA<br />

ESPANHA<br />

PORTUGAL<br />

0 1800 3600<br />

km<br />

Fonte: IBGE. Atlas geográfico escolar. 4. ed. Rio de Janeiro, 2007.<br />

95


96<br />

GLOSSÁRIO<br />

Cartório: local onde ficam guardados os principais documentos de identificação.<br />

É no cartório que estão arquivadas as certidões de nascimento, de casamento,<br />

de óbito (morte) e os registros de compra e venda de imóveis. Também se faz o<br />

reconhecimento da assinatura (firma) de uma pessoa.<br />

Caxeta (Tabebuia cassinoides): nome de uma árvore, parente dos ipês, de madeira<br />

mole, encontrada na mata ciliar e nos alagados das planícies litorâneas. Sua<br />

madeira é muito utilizada no artesanato caiçara e em utensílios. A rabeca caiçara<br />

é feita com essa madeira.<br />

Cidade: espaço com concentração de casas e prédios distribuídos por ruas e avenidas.<br />

O que mais encontramos nas cidades é a presença de asfalto e concreto. Geralmente,<br />

existe pouca vegetação. As principais atividades econômicas são a indústria, o<br />

comércio e os serviços (bancos, hospitais, escolas etc.).<br />

Comarca: unidade judicial situada nos estados. Cada estado brasileiro possui várias<br />

comarcas onde os juízes aplicam as leis. Nos municípios que não são comarcas, os<br />

casos que necessitam de uma decisão judicial são encaminhados para a comarca mais<br />

próxima.<br />

Conservadas: preservadas; mantidas; que resistiram ao tempo.<br />

Convivem: vivem com outras pessoas respeitando as semelhanças e as diferenças.<br />

Dependências: a palavra foi utilizada com o significado de partes de uma casa.<br />

Emprego: ocupação; cargo; função. O emprego pode ser formal ou informal. É<br />

formal quando o trabalhador tem carteira de trabalho assinada, o que garante<br />

os seus direitos (férias, décimo terceiro salário, fundo de garantia etc.). É informal<br />

quando o trabalhador não é registrado, ficando sem direitos.<br />

Fazenda: foi utilizada com o significado de propriedade agrícola. A palavra também<br />

pode significar tecido, pano ou, ainda, finanças.<br />

Gado: animais criados no campo para fornecimento de leite, carne etc. Existem diversos<br />

tipos de gado: boi e vaca (bovinos); ovelha e carneiro (ovinos); cabra e bode (caprinos) etc.<br />

Jacá: balaio. Cesto de taquara de vários tamanhos, utilizado no transporte da<br />

mandioca e de outros materiais.


Local: ponto determinado no espaço. Por exemplo: a cozinha de uma casa, a<br />

praça de um bairro, a sala de aula na escola.<br />

Localização: ponto onde está uma pessoa, um local ou um navio no oceano.<br />

Lugares: pontos onde vivemos e interagimos com a paisagem. O bairro é um exemplo<br />

de lugar, pois nesse espaço você convive diariamente com uma paisagem, sendo<br />

capaz de identificar os detalhes e reconhecer casas, prédios, pessoas e lojas comerciais.<br />

Moradias: locais onde se vive; habitações.<br />

Município: menor unidade administrativa do Brasil, administrada por um prefeito<br />

e pela Câmara de Vereadores.<br />

País: espaço geográfico ocupado por um povo e limitado por linhas imaginárias:<br />

as fronteiras.<br />

Palafitas: estacas de madeira que sustentam as moradias que ficam nas margens<br />

ou dentro de lagos e rios.<br />

Pau a pique: técnica de construção que utiliza ripas (pedaços estreitos e compridos<br />

de madeira) entrecruzadas e barro.<br />

Poetisa: mulher que escreve poemas.<br />

Pontos de referência: lugares ou objetos utilizados para facilitar a localização.<br />

Quarteirão: conjunto de casas, prédios e construções.<br />

Solo: superfície sólida da crosta terrestre formada por material orgânico e inorgânico<br />

originados da decomposição de rochas e outros materiais orgânicos. O solo é<br />

onde pisamos e moramos; ele serve como meio natural para o crescimento e<br />

desenvolvimento das plantas terrestres.<br />

Telégrafo: aparelho por meio do qual são feitas transmissões ou recepções de<br />

mensagens a distância, através de códigos. Foi criado no século XVIII, mas com a<br />

popularização do telefone, por volta de 1950, passou a ser cada vez menos usado.<br />

Terrenos baldios: terrenos abandonados, onde não há casas ou prédios.<br />

Trajeto: caminho a ser percorrido; percurso.<br />

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Divulgação<br />

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Divulgação<br />

INDICAÇÃO DE LEITURAS COMPLEMENTARES<br />

Brincadeiras<br />

Célia Catunda e Kiko Mistrorigo, Ática.<br />

Dois volumes que apresentam situações que contemplam as noções de<br />

posição, orientação, proporção, direção e plano, entre outras.<br />

Coleção Reciclar<br />

Veronica Bonar, Scipione.<br />

Trata da reciclagem, por meio de textos informativos e sugestões de<br />

atividades, em seis volumes, que enfocam a reutilização do vidro, do papel, do<br />

metal, do plástico, da madeira e dos alimentos.<br />

Divulgação<br />

Divulgação<br />

Crianças como você<br />

Produzido pela Unicef e publicado no Brasil pela Ática.<br />

Trata-se de uma obra que apresenta o modo de ser e de viver de crianças<br />

de diferentes partes do mundo, pertencentes a diversos grupos sociais.<br />

Histórias de avô e avó<br />

Arthur Nestrovski, Companhia das Letrinhas.<br />

Biografia e lembranças do autor sobre seus avós. São crônicas que podem<br />

ser lidas em sala de aula ou em casa.<br />

Matilda<br />

Roald Dahl, Martins Fontes.<br />

Livro literário que descreve a vida de uma menina e sua relação com os<br />

pais, os irmãos, a professora e os colegas da escola. O livro foi adaptado para<br />

o cinema, e o professor poderá lê-lo com os alunos e depois assistir ao filme.<br />

O menino maluquinho<br />

Ziraldo, Melhoramentos.<br />

Livro literário muito apreciado pelas crianças dessa faixa etária. O livro<br />

foi adaptado para o cinema, e o professor poderá lê-lo com os alunos e depois<br />

assistir ao filme.


Divulgação<br />

Divulgação<br />

Divulgação<br />

Divulgação<br />

Divulgação<br />

Serafina e a criança que trabalha<br />

Cristina Porto e outros, Ática.<br />

Os autores utilizam material jornalístico para escrever um texto literário<br />

que apresenta histórias que retratam o cotidiano da criança trabalhadora.<br />

Menino brinca de boneca?<br />

Marcos Ribeiro, Salamandra.<br />

O autor tra balha com algo contra o qual todos nós devemos lutar<br />

para exterminar: o preconceito. Pre conceito é uma ideia apressada, geralmente errada,<br />

que podemos formular sobre as coisas e as pes soas, magoando-as e ferindo seus<br />

direitos.<br />

emblemático da cidade.<br />

Nas ruas do Brás<br />

Drauzio Varella, Companhia das Letrinhas.<br />

Histórias da infância do autor no bairro do Brás, em São Paulo.<br />

Fala de aspectos da cultura italiana e da história de um bairro<br />

O bairro de Marcelo<br />

Ruth Rocha, Salamandra.<br />

Nesse livro, junto com o garoto Marcelo, você vai descobrir o quanto<br />

pode ser divertido passear pelo bairro e descobrir o que é que ele tem.<br />

Coleção Retratos de Família<br />

Rosaly Chianca e Leonardo Chianca, Ática.<br />

Fazem parte desta coleção os livros: Uma viagem para o campo, Um<br />

dia no mar, A cidade e o trabalho do meu pai, Todo dia deveria ser<br />

dia das crianças e O aniversário da vovó. Conhecendo o dia a dia da<br />

simpática família Sousa, é possível aprender muito sobre Geografia, História, profissões,<br />

transportes, trabalho e consumo.<br />

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100<br />

Divulgação<br />

Divulgação<br />

Divulgação<br />

A nave espacial Noé<br />

Tereza Galloti Florenzano, Oficina de Textos.<br />

Trata-se de uma versão contemporânea da popular história bíblica da<br />

arca de Noé. É um livro para encantar o público infantojuvenil com o instigante enredo<br />

da viagem de Pedrinho pelo espaço, na fuga da Terra em chamas: desastre causado<br />

pela própria humanidade. Ao mesmo tempo, A nave espacial Noé fala de importantes<br />

conceitos de Geografia, Ciências e Educação Ambiental. Misturando desenhos,<br />

fotografias, imagens de satélites e imagens de radar, além de entreter, familiariza o<br />

pequeno leitor com o sensoriamento remoto e imagens de satélite divulgadas diariamente<br />

na mídia.<br />

Jack Brodóski no coração da Amazônia<br />

Flavio de Souza, Companhia das Letrinhas.<br />

Este é o primeiro livro das aventuras de Jack Brodóski, um garoto que<br />

vira o planeta Terra pelo avesso. A mãe de Jack é cantora de ópera. O pai<br />

é cozinheiro. Seus avós maternos moram num barco que viaja por todos<br />

os mares do mundo. Seu guia intelectual é o professor Almendra, um geógrafo. E Jack<br />

tem esse nome em homenagem ao escritor preferido de sua mãe: o célebre Jack London,<br />

que, como aprendemos no livro, antes de escrever suas emocionantes aventuras, foi<br />

marinheiro, mineiro, pescador e jornalista. Na companhia desse personagem inteligente,<br />

divertido e curioso, você viajará ao coração da Amazônia para resolver um mistério<br />

digno dos melhores detetives e para conhecer de perto esta que é uma das regiões<br />

geográficas mais ricas da Terra.<br />

Rios arrasadores<br />

Anita Ganeri, Melhoramentos (Saber Horrível).<br />

O livro convida a uma aventura pelo universo dos rios arrasadores.<br />

Descreve os fenômenos hidrológicos de forma divertida e curiosa. Há,<br />

por exemplo, um diário secreto de um destemido aventureiro e suas explorações fluviais<br />

que, de forma bem-humorada, descreve fenômenos observados por pesquisadores.


Divulgação Divulgação Divulgação Divulgação<br />

Tempo ruim<br />

Anita Ganeri, Melhoramentos (Saber Horrível).<br />

O livro Tempo ruim trata, de maneira agradável, de assuntos considerados<br />

chatos como: Física, Química, História, Geografia, Artes, entre outros. Contém<br />

diversas informações essenciais e interessantes, além de ilustrações bemhumoradas,<br />

que ajudam a ensinar de forma dinâmica, divertida e horripilante, tornando o<br />

saber mais atraente para os jovens.<br />

Tudo que você queria saber sobre as plantas<br />

Sueli Ângelo Furlan, Oficina de Textos.<br />

Por meio de textos, fotografias e ilustrações, apresenta a história de plantas<br />

que fazem parte de nosso dia a dia, que viajaram bastante até chegar aqui e<br />

que começaram a ser usadas pelo homem há muitos anos. Esclarece o que são plantas exóticas<br />

e nativas; plantas endêmicas e plantas sob risco de extinção.<br />

Viagens para lugares que eu nunca fui<br />

Arthur Nestrovski. Companhia das Letrinhas.<br />

O livro conta uma viagem diferente. Estamos acostumados a<br />

nos deslocar para estudar ou a lazer. Quando viajamos, vamos a outra cidade,<br />

onde tudo é diferente e estranho. Neste livro, o autor explora a ideia de uma viagem<br />

imaginária, criando um caderno de viagens. Com muita poesia, ele descreve lugares como<br />

Sevilha, Marrakech, Itapuã, Bessarábia, o Parque Kruguer, na África, Bali, Gorgonzola, Machu<br />

Picchu, São Francisco, Darjeeling, Kyoto, a Ilha de Páscoa, o Rio Negro, as Montanhas Celestes<br />

chinesas, Alexandria e o bairro paulista do Cambuci. Nas palavras do próprio autor, “para a<br />

gente viajar, não precisa muito: só a vontade, só um pouco de tempo. Basta abrir os olhos,<br />

basta fechar os olhos, basta abrir um livro, depois fechar”.<br />

Diário de um banana<br />

Jeff Kinney, Vergara & Riba.<br />

Não é fácil ser criança. E ninguém sabe disso melhor do que Greg Heffley,<br />

que se vê mergulhado no Ensino Fundamental, onde crianças pequenas dividem<br />

os corredores com garotos que são mais altos, mais malvados e já se barbeiam.<br />

101


102<br />

Divulgação Divulgação Divulgação Divulgação<br />

O livro dos sentimentos<br />

Todd Parr, Panda Books.<br />

livro nos ajuda a refletir sobre isso.<br />

Você já reparou quantos sentimentos é capaz de sentir e expressar? Esse<br />

Agora eu era<br />

Arthur Nestrovski, Companhia das Letrinhas.<br />

Qual criança não gosta de brincar de “agora eu era”? De fazer de conta que<br />

é um super-herói, um vilão, alguém que vive as mais incríveis aventuras, onde tudo sai como<br />

o imaginado? Nesse livro, o autor entra na brincadeira e conta como seria a vida se fosse um<br />

explorador do Polo Norte, um médico, um empresário, um faquir, uma surfista, um sushiman...<br />

Balela<br />

Jon Scieszka e Lake Smith, Companhia das Letrinhas.<br />

Igor Q. Balela é um alienígena, mas nem por isso está livre das obrigações<br />

corriqueiras de todo terráqueo: provas, lições de casa e, sobretudo, chegar à<br />

escola no horário – coisa que ele nunca consegue. Prestes a ser deixado em “Castigo Perpétuo”,<br />

Igor inventa uma mirabolante desculpa, em que combina palavras de diversos idiomas.<br />

O segredo da Rua 18<br />

Zelia Gattai, Companhia das Letrinhas.<br />

Quando Doralice e Miguelinho se mudaram para a Rua 18, que tristeza<br />

sentiram... A rua não tinha nome, só um número numa placa de madeira, nem<br />

sequer uma árvore ou planta alegrando o lugar. Até que um dia a mãe de<br />

Doralice tem a ideia de fazer um jardim bem em frente à sua casa. Sem demora, a menina e o<br />

amigo topam a tarefa de preparar o canteiro. Para envolver as outras crianças na dura tarefa,<br />

Miguelinho e Doralice acabam convencendo-as da existência de um tesouro, enterrado bem<br />

ali na rua. O que eles não sabem é que, ao buscar o tesouro do pirata Gancho de Ouro, vão<br />

acabar descobrindo o segredo da Rua 18.


REFERÊNcIaS BIBLIoGRÁFIcaS<br />

AB’SABER, Aziz N. Brasil: paisagens de exceção – o litoral e o Pantanal mato-<br />

-grossense – patrimônios básicos. Cotia: Ateliê Editorial, 2006.<br />

ALMEIDA, Rosângela D. de; PASSINI, Elza y. O espaço geográfico: ensino e representação.<br />

São Paulo: Contexto, 1989.<br />

ANDRADE, Manuel Correia de. A questão do território no Brasil. São Paulo: Hucitec,<br />

1995.<br />

ANGELO FURLAN, Sueli. A questão ambiental. São Paulo: Cenp/Secretaria de<br />

Educação do Estado de São Paulo, 1993. Série Argumento.<br />

BIGARELLA, João José et al. Estrutura e origem das paisagens tropicais e subtropicais.<br />

Santa Catarina: Ed. da UFSC, 2003. v. 3.<br />

BITTAR, Luis A. V. Praticando Geografia. São Paulo: Oficina de Textos, 2005.<br />

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CARVALHO, Marcos Bernardino. O que é natureza. São Paulo: Brasiliense, 1991.<br />

CASTRO, Iná E.; GOMES, Paulo C. C.; CORREA, Roberto L. Brasil: questões atuais<br />

da reorganização do território. Rio de Janeiro: Bertrand, 2005.<br />

CAVALCANTI, Lana de Souza (Org.). Geografia da cidade. Goiânia: Alternativa,<br />

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CAVINATO, Vilma Maria. Saneamento básico: fonte de saúde e bem-estar. São<br />

Paulo: Moderna, 1995. Coleção Desafios.<br />

CHRISTOFOLETTI, A. (Org.). Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1992.<br />

DEL RIO, Vicente; OLIVEIRA, Lívia de. Percepção ambiental: experiência brasileira.<br />

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DREW, David. Processos interativos homem-meio ambiente. Rio de Janeiro: Bertrand<br />

do Brasil, 1989.<br />

FERREIRA, Darlene Aparecida de Oliveira. Mundo rural e Geografia – Geografia<br />

Agrária no Brasil 1930-1990. São Paulo: Ed. Unesp, 2002.<br />

FIGUEIREDO MONTEIRO, Carlos Augusto de. A questão ambiental no Brasil: 1960-<br />

-1980. São Paulo: IG-USP, 1981.<br />

103


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GOMES, Paulo C. C. A condição urbana. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.<br />

JOLy, Fernand. A cartografia. Campinas: Papirus, 1990.<br />

MACHADO, L. M. C. P. O estudo da paisagem: uma abordagem perspectiva. Revista<br />

Geografia e Ensino, (8): 37-45, 1988.<br />

MARTINELLI, Marcello. Curso de cartografia temática. São Paulo: Contexto, 1991.<br />

MEIRELLES FILHO, João. O livro de ouro da Amazônia. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006.<br />

MENDONÇA, F. Geografia e meio ambiente. São Paulo: Contexto, 1993.<br />

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MOREIRA, R. O tempo e a forma. O espaço do geógrafo, (4): 8-10, 1995.<br />

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PORTO GONÇALVES, Carlos Walter. Os (des)caminhos do meio ambiente. São<br />

Paulo: Contexto, 1989.<br />

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SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. São Paulo: Hucitec, 1987.<br />

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SILVA, José Borzacchiello da. Panorama da Geografia Brasileira 1. São Paulo:<br />

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SUGUIO, Kenitiro. Água. São Paulo: Holos, 2006.<br />

THÉRy, Hervé; MELLO, Neli Aparecida de. Atlas do Brasil – disparidades e dinâmicas<br />

do território. São Paulo: Imprensa Oficial de São Paulo, 2005.<br />

TUAN, y. F. Espaço e lugar: perspectiva da experiência. São Paulo: Difel, 1983.<br />

VESENTINI, J. W. O ensino da geografia no século XXI. Caderno Prudentino de<br />

Geografia. Presidente Prudente, AGB, n.17, 1995.<br />

_______ (Org.). Geografia e ensino: textos críticos. Campinas: Papirus, 1989.


ISBN 978-85-342-2886-2<br />

9 788534 228862<br />

BI22886


MANUAL DO<br />

PROFESSOR<br />

Verso e Reverso<br />

Ensino Fundamental<br />

2 o ano<br />

Sueli Angelo Furlan<br />

Sueli Angelo Furlan é mestre e doutora em Geografia Física pela Universidade de São Paulo. É, também, bacharel e licenciada em<br />

Biologia e Geografia pela mesma universidade. Como professora e pesquisadora do Departamento de Geografia da Universidade<br />

de São Paulo desde 1986, é responsável pela disciplina Biogeografia. Trabalhou muitos anos no Ensino Fundamental em escolas<br />

públicas de São Paulo. Participou também do CONDEPHAAT – Conselho Estadual de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e<br />

Arquitetônico do Estado de São Paulo – tendo atuado como técnica de vários projetos de tombamento de áreas naturais, entre eles<br />

o tombamento da Serra do Mar. É defensora ativa da causa ambientalista desde os anos 1980, e atualmente desenvolve pesquisas<br />

socioambientais no litoral paulista. Foi fundadora e presidente de ONGs que trabalham com temáticas socioambientais.<br />

Foi também consultora do United Nations Research Institute for Social Development (ONU), desenvolvendo pesquisas sobre<br />

temáticas socioambientais. Trabalhou na elaboração e na implantação dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino<br />

Fundamental. É autora de vários livros didáticos e paradidáticos e recebeu o Prêmio Jabuti, em 1997, para livro didático.<br />

Francisco Capuano Scarlato<br />

Francisco Capuano Scarlato é mestre e doutor em Geografia Humana pelo Departamento de Geografia da Universidade de<br />

São Paulo, onde atua como professor e pesquisador. É, também, bacharel e licenciado em Geografia e História pela mesma<br />

universidade. Foi membro do conselho deliberativo do CONDEPHAAT – Conselho Estadual de Defesa do Patrimônio Histórico,<br />

Artístico e Arquitetônico do Estado de São Paulo. É assessor do projeto Memória e História junto à FDE – Fundação para<br />

o Desenvolvimento da Educação – da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo. Prestou assessoria a programas de<br />

formadores de opinião sobre o Brasil, junto ao Ministério das Relações Exteriores. Trabalhou na elaboração dos Parâmetros<br />

Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Atualmente é chefe do Departamento de Geografia da USP.<br />

Autor de vários livros e artigos, recebeu o Prêmio Jabuti, em 1997 para livro didático.<br />

Aloma Fernandes de Carvalho<br />

Aloma Fernandes de Carvalho é formada em Pedagogia pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. É professora<br />

do segundo ao quinto ano do Ensino Fundamental. Trabalhou com a educação de jovens e adultos, por meio do Programa de<br />

Educação de Adultos da Universidade de São Paulo. Participou da organização de cursos de formação de professores indígenas<br />

e em projetos de produção de material didático desenvolvidos por diferentes ONGs. Fez parte da equipe de elaboração dos<br />

documentos de História e Geografia dos Parâmetros Curriculares Nacionais, projeto desenvolvido pelo MEC, como especialista<br />

de Ensino Fundamental. Atuou na rede pública de ensino de diferentes municípios como capacitadora e consultora.<br />

Geografi a<br />

3ª- edição<br />

São Paulo<br />

2011


2<br />

Apresentação<br />

Prezada professora, prezado professor,<br />

Ao elaborarmos os livros desta Coleção, tivemos como objetivo<br />

principal constituir um material que servisse como instrumento de apoio<br />

para o planejamento e o desenvolvimento do seu trabalho junto aos alunos.<br />

Acreditamos que quando o livro didático se apresenta de forma instigante<br />

diante do mundo e da realidade do aluno, estimulando-o a uma atitude de<br />

desafio ao conhecimento, ele efetivamente se torna um instrumento didático e<br />

pedagógico para o professor.<br />

Vale lembrar que a construção de um repertório de conhecimentos<br />

geográficos possibilita ao aluno desenvolver valores e atitudes que lhe permitem<br />

realizar mais conscientemente as tarefas de seu dia a dia, ingressar no mundo<br />

do trabalho com maior autonomia, interpretar e avaliar as informações<br />

veiculadas pela mídia, participar de decisões políticas relacionadas aos problemas<br />

de sua comunidade e de seu país. Enfim, formar-se como cidadão consciente e<br />

atuante.<br />

Você encontrará nos livros desta Coleção textos e imagens de qualidade,<br />

produzidos ou selecionados para efetivamente servir como fontes de<br />

informação. Escolhemos fotografias e ilustrações que revelam a diversidade<br />

cultural de nosso país, bem como a diversidade que caracteriza nosso<br />

patrimônio físico e natural.<br />

Procuramos também relacionar os conteúdos abordados com temas<br />

relevantes da atualidade. Você poderá observar, expressos no texto e nas<br />

imagens, temas relacionados com a pluralidade cultural que caracteriza nossa<br />

sociedade e também com questões ambientais, éticas e de saúde.<br />

Não podemos perder de vista que nosso maior objetivo, como educadores,<br />

é o de ensinar a pensar com liberdade e criatividade; propiciar às crianças e<br />

aos jovens condições para se constituírem como indivíduos mais livres, mais<br />

autônomos e, certamente, mais felizes.<br />

Os autores


PARTE GERAL<br />

Sumário<br />

1. Ensinar Geografia nos primeiros anos do Ensino Fundamental ............. 4<br />

1.1. A estrutura da coleção ............................................................. 5<br />

1.2. Quadro de conteúdos ............................................................... 5<br />

2. Recursos didáticos ........................................................................ 9<br />

2.1. A construção de um vocabulário específico ................................ 9<br />

2.2. O trabalho com documentos .................................................... 9<br />

2.3. O papel da observação ............................................................10<br />

2.4. Aprender a ler e a fazer mapas .................................................11<br />

2.5. O trabalho com projetos e o livro didático .................................12<br />

2.6. A avaliação ............................................................................13<br />

3. A Geografia para o 2 o ano ..............................................................15<br />

3.1. Objetivos e conteúdos gerais dos capítulos ................................16<br />

PARTE ESPECÍFICA<br />

2 o ano – Plano geral de objetivos e encaminhamentos .........................18<br />

Capítulo 1 – Conhecendo quem sou eu .................................19<br />

Capítulo 2 – Conhecendo as pessoas e a família .....................24<br />

Capítulo 3 – Conhecendo a moradia .....................................29<br />

Capítulo 4 – Conhecendo a escola ........................................33<br />

Indicação de leituras <strong>complementar</strong>es para os alunos ............................40<br />

Indicação de leituras <strong>complementar</strong>es para o professor .............................44<br />

Referências bibliográficas ..................................................................44<br />

3


4<br />

Parte Geral<br />

1. Ensinar Geografia nos primeiros anos do Ensino Fundamental<br />

Mesmo antes de ingressar na escola, a criança observa, pergunta e procura explicar os fenômenos<br />

so ciais e naturais que ocorrem em seu dia a dia. Na escola, é importante que o aluno possa ampliar,<br />

re ver, reformular e sistematizar as noções que construiu (e constrói) de forma espontânea, por meio<br />

da apren dizagem de conteúdos da Geografia.<br />

Esse processo de ampliação, reformulação e sistematização não se consolida nesse segmento da escolaridade.<br />

É uma construção gradativa, que ocorre à medida que os alunos aprendem a observar, descrever,<br />

comparar, explicar, representar e espacializar acontecimentos sociais e naturais de forma cada vez mais<br />

genérica, considerando dimensões de tempo cada vez mais amplas, para além do tempo presente.<br />

Por isso, o ensino de Geografia não se restringe à exposição do professor, à leitura do livro di dá tico,<br />

à memorização de conceitos ou às respostas de um questionário. É algo muito mais complexo e desafiador.<br />

Envolve a compreensão de um modo de pensar e explicar o mundo pautado em noções, con ceitos,<br />

procedimentos e princípios pelos quais a Geografia constrói os seus próprios saberes.<br />

Os livros desta Coleção oferecem ao professor um conjunto de situações de aprendizagem que<br />

sus citam problemas relacionados ao cotidiano dos alunos, sempre considerando diferentes escalas<br />

de espaço e tempo. Afinal, é importante que os alunos aprendam a relacionar aquilo que acontece<br />

em seu dia a dia, e que caracteriza o modo de ser e viver do seu grupo social, com acontecimentos<br />

ocorridos em outros lugares e em outros tempos, que caracterizam (ou caracterizaram) o modo de<br />

ser e viver de outros gru pos sociais.<br />

Promover a ampliação do conhecimento dos alunos a respeito de temas cuja relevância é de inquestionável<br />

valor para a sociedade atual é também um dos objetivos desta Coleção. Por isso, sempre<br />

que possível, os conteúdos trabalhados nos livros enfocam explícita ou implicitamente temas re lacio<br />

nados à ética, à saúde, ao ambiente, ao trabalho, ao consumo, à diversidade cultural e natural que<br />

carac te rizam nosso país e o mundo como um todo.<br />

A fim de promover discussões e de favorecer o desenvolvimento de uma atitude mais propositiva<br />

diante dos temas abordados, sugeriu­se uma série de atividades nas quais os alunos são convidados a<br />

in formar, comunicar e até mesmo convencer os colegas, os funcionários da escola, os familiares e a<br />

co mu nidade mais ampla da qual fazem parte sobre assuntos ou problemas relativos à conservação do<br />

am biente, à relação entre qualidade de vida e saúde, à valorização da diversidade cultural e natural,<br />

ao in gres so no mundo do trabalho e às desigualdades socioeconômicas.<br />

Foi dada especial ênfase às atividades que envolvem temas que possibilitam mudanças nas atitudes<br />

e nos valores dos próprios alunos. Os cuidados com a saúde e o bem­estar físico e emocional,<br />

a pre ser vação e conservação do ambiente escolar, os problemas ambientais que a comunidade sofre,<br />

os dis tin tos modos de ser e viver do povo brasileiro são alguns dos temas sugeridos. A finalização<br />

dessas atividades envolve a organização de campanhas cujo público­alvo é a própria comunidade<br />

escolar, ou seja, os colegas, os funcionários da escola, os pais e familiares.


1.1 A estrutura da Coleção<br />

Os livros desta Coleção encontram­se organizados em capítulos independentes, mas relacionados<br />

entre si. Cada capítulo se inicia com uma seção de discussão mais abrangente, intitulada "Para começar".<br />

Na sequência, os capítulos encontram-se divididos em itens e subitens. Ao final de cada livro, o aluno<br />

en contrará o item "Indicação de leituras <strong>complementar</strong>es", no qual são indicadas outras obras que tratam<br />

dos principais temas que ele estudará durante o ano, um "Glossário", com definições de ter mos usados no<br />

ensino-aprendizagem de Geografia, e "Mapas".<br />

Há também o item "Referências bibliográficas".<br />

1.2 Quadro de conteúdos<br />

A seguir, apresentamos um quadro com os conteúdos de cada livro.<br />

2 o<br />

ANO<br />

CONTEÚDOS<br />

Capítulo 1 – Conhecendo quem eu sou<br />

– Quem sou eu?<br />

– Documentos de identificação<br />

– Descobrindo do que eu gosto<br />

Capítulo 2 – Conhecendo as pessoas e a família<br />

– Nossos sentimentos e emoções não são sempre iguais<br />

– Fazendo coisas diferentes<br />

– Você e seus amigos<br />

– Família: semelhanças e diferenças<br />

– As famílias e os lugares<br />

Capítulo 3 – Conhecendo a moradia<br />

– Nossa moradia, nosso abrigo<br />

– A construção da moradia<br />

– Recursos necessários para as boas condições de vida<br />

– As casas também têm história<br />

Capítulo 4 – Conhecendo a escola<br />

– Diferentes tipos de escola<br />

– Onde fica sua escola?<br />

– Viver e aprender na escola<br />

5


6<br />

3 o<br />

ANO<br />

CONTEÚDOS<br />

Capítulo 1 – Escola: lugar de aprender e conviver<br />

– Você e sua turma na escola<br />

– A escola como parte da sociedade<br />

– Representando espaços<br />

– Representando locais de uma escola<br />

Capítulo 2 – Rua: lugar de moradias, de circulação<br />

e outras funções<br />

– A rua onde você mora<br />

– A localização das ruas<br />

Capítulo 3 – Conhecendo o bairro<br />

– O bairro onde você mora<br />

– Diferentes tipos de bairros<br />

– O lugar onde você vive<br />

– Os bairros e os serviços<br />

– As mudanças no bairro<br />

Capítulo 4 – Os lugares e a paisagem<br />

– A observação da paisagem<br />

– A paisagem e seu significado<br />

– Vida rural<br />

– Vida urbana


4 o<br />

ANO<br />

CONTEÚDOS<br />

Capítulo 1 – A paisagem e o modo de viver<br />

– A leitura das paisagens<br />

– Estudando o município<br />

– O município se transforma<br />

Capítulo 2 – A sociedade e a natureza<br />

– A interação seres humanos e natureza<br />

– As paisagens e a passagem do tempo<br />

– O tempo e a natureza<br />

Capítulo 3 – O clima, o relevo e os rios na paisagem<br />

– A presença da água na paisagem<br />

– Os tipos de tempo e a atmosfera<br />

– O tempo e o clima<br />

– O relevo na paisagem<br />

– Os rios e os relevos: histórias que se cruzam<br />

– Os animais e as plantas participam da formação da paisagem<br />

Capítulo 4 – A paisagem, as pessoas e o trabalho<br />

– O modo de viver e de trabalhar<br />

– Trabalho e profissão<br />

– Instrumentos de trabalho<br />

– Trabalhadores e salário<br />

– Os produtos obtidos do trabalho<br />

7


8<br />

5 o<br />

ANO<br />

CONTEÚDOS<br />

Capítulo 1 – Eu e o outro: a formação do povo brasileiro<br />

– O que é ser brasileiro?<br />

– A formação do povo brasileiro<br />

Capítulo 2 – O povoamento do território brasileiro<br />

– O povoamento do território brasileiro<br />

– Território: uma construção humana<br />

– População brasileira em números<br />

– Tem gente que vem... Tem gente que vai...<br />

Capítulo 3 – Brasil e a construção de seu território<br />

– A população urbana no Brasil<br />

– As paisagens das cidades se transformam<br />

– Urbanização e indústrias<br />

– Metrópoles: as grandes cidades brasileiras<br />

– Um Brasil dividido por regiões<br />

Capítulo 4 – Os mapas e a representação dos fatos<br />

– Os mapas nos estudos geográfi cos<br />

– Diferentes tipos de mapa<br />

– Como os mapas são feitos?<br />

– A representação e os mapas em outros tempos<br />

– Construção do mapa­múndi


2. Recursos didáticos<br />

2.1 A construção de um vocabulário específico<br />

A linguagem adotada nesta Coleção apresenta palavras e expressões típicas do vocabulário da Geografia.<br />

Embora adotando um vocabulário adequado à faixa etária, evitou-se a elaboração de textos que<br />

simplifiquem ou infantilizem o conhecimento geográfico, com o objetivo de proporcionar aos alunos e ao<br />

professor textos informativos de qualidade. Afinal, o uso de termos próprios desta área do conhecimento<br />

facilita a com preensão dos conceitos e é fundamental para a aprendizagem.<br />

Por outro lado, vários conceitos utilizados por este campo do conhecimento conflitam com termos<br />

usuais do cotidiano (é o que acontece com o termo “paisagem”, por exemplo). A experiência revela<br />

que é inútil tentar sobrecarregar o aluno, sobrepondo ao conceito do cotidiano o conceito científico<br />

rígido. Mais adequado é ensinar o aluno a discernir o uso do termo e do conceito nos diferentes contextos,<br />

ex pli citando uma convivência que se impõe na prática.<br />

Ao final de cada volume, é apresentado um glossário com palavras e expressões que têm um<br />

sig nificado especial para a Geografia. No livro, as palavras cujas definições constam do "Glossário"<br />

estão destacadas em cores, para chamar a atenção do aluno. O "Glossário" também comporta termos<br />

do dia a dia, cuja com preensão foi reiterada por meio da definição do verbete. Sempre que houver<br />

necessidade, é importante orientar os alunos a consultá-lo. Além disso, é possível organizar um<br />

dicionário de palavras e expressões relacionadas ao estudo realiza do. Este é um encaminhamento<br />

interessante, que auxilia os alunos a sis tematizar o vocabulário aprendido.<br />

Vale lembrar ao professor seu papel de mediador entre os alunos e as diversas fontes de informação<br />

utilizadas no processo de aprendizagem. Eventualmente pode acontecer de os alunos não<br />

com preen derem ou não conhecerem o significado de uma palavra ou de uma expressão. Cabe ao<br />

professor aju dá-los a resolver as dúvidas linguísticas, orientando-os quanto aos procedimentos mais<br />

adequados: con sultar um dicionário, comparar com as ideias de outro texto, compartilhar a dúvida<br />

e debatê­la com os colegas.<br />

2.2 O trabalho com documentos<br />

O trabalho com diversas fontes documentais é especialmente importante no ensino de Geografia,<br />

pois permite a percepção do conhecimento geográfico como uma elaboração humana, realizada por<br />

pes soas em determinados contextos. Para conhecer uma paisagem, é preciso ter acesso a documentos<br />

que forneçam pistas para aquele que realiza a pesquisa construir seu conhecimento.<br />

Os livros desta Coleção foram elaborados no sentido de fornecer ao professor uma diversidade<br />

de do cumentos. São depoimentos de pessoas comuns e especialistas, fotografias, gravuras, mapas,<br />

do cumentos oficiais, trechos de livros literários, músicas, poesias e notícias de jornal, apresentados<br />

sem re duções ou simplificações que possam comprometer seu valor informativo. O professor, quando<br />

assim julgar necessário, deverá atuar como mediador entre os alunos e os documentos oferecidos,<br />

in cen ti vando os alunos a construir suas próprias interpretações.<br />

É importante ressaltar que os documentos não representam a “verdade” sobre determinada época<br />

ou determinado lugar. Eles revelam – ou fornecem pistas para aqueles que os consultam – parte da<br />

realidade passada ou presente. Estão impregnados pelos valores e emoções daqueles que os pro duziram<br />

e os conservaram. Por isso, é fundamental ensinar os alunos a ter uma posição mais argumentativa e<br />

crítica diante dos documentos, incentivando-os a refletir sobre as intenções daqueles que os elaboraram.<br />

9


10<br />

O professor poderá, assim, propor aos alunos que pesquisem informações adicionais que os ajudem<br />

a con textualizar os documentos oferecidos nos livros desta Coleção, levantando dados sobre os<br />

seus autores e outras personagens (que não foram descritas), época, técnicas e materiais utilizados<br />

em sua elaboração.<br />

As imagens foram cuidadosamente selecionadas procurando valorizar o papel importante que<br />

elas têm na aprendizagem dos conhecimentos geográficos. A força das imagens, nos dias de hoje, é<br />

in ques tionável. Podemos até mesmo dizer que o mundo atual converteu-se em um mundo de imagens.<br />

Além disso, elas constituem um recurso didático extremamente importante para o professor, sobretudo<br />

para aquele que trabalha com alunos dos primeiros anos do Ensino Fundamental.<br />

2.3 O papel da observação<br />

Observar é um procedimento importante no estudo da Geografia. Distingue-se das observações<br />

des preocupadas que fazemos em nosso dia a dia.<br />

O professor deve considerar a possibilidade da observação direta e indireta. Direta quando há contato<br />

direto com o objeto que está sendo observado, como as construções que marcam a paisagem do<br />

bairro. Indireta quando o objeto encontra-se representado por meio de diferentes linguagens – mapas,<br />

grá ficos, esquemas, fotografias, vídeos ou gravuras.<br />

A observação direta é orientada pela intenção do observador, que busca pelo olhar respostas a<br />

determinados tipos de problemas. Desenvolver a capacidade dos alunos de observar com propósitos<br />

o entorno social e natural é um dos objetivos do ensino dessa área. Para esse tipo de observação,<br />

pro fessores e alunos devem previamente discutir e determinar o que querem saber ou pesquisar. A<br />

leitura de textos ou de teorias sobre o assunto auxilia a desvendar o que está implícito nas paisagens.<br />

É con veniente nessa fase formular hipóteses, questões, sugestões ou definir a expectativa sobre os<br />

fatos a serem pesquisados. Para completar a observação, podem­se fazer entrevistas, levantamento de<br />

dados, leitura de textos e até mesmo realizar novas observações, para confrontar os dados observados<br />

com aqueles obtidos em outras fontes de informação (escritas ou imagéticas).<br />

Aqui, o papel das imagens merece ser destacado. Buscar informações na leitura e interpretação<br />

de ilustrações e fotografias é um procedimento importante. O desenvolvimento de um sentido estético<br />

foi considerado fundamental, por isso pro curou­se oferecer aos alunos um conjunto de imagens<br />

diversificado e de qualidade.<br />

As imagens que aparecem nos livros foram cuidadosamente selecionadas, considerando seu valor<br />

in formativo em potencial. Poucas cumprem função apenas ilustrativa. Por isso, o professor pode<br />

aproveitá-las como fonte de informação, discutindo com os alunos o que elas transmitem.<br />

É importante ressaltar que as imagens não são apenas ilustrativas. Elas precisam ser ques tionadas<br />

em função do problema que está sendo pesquisado. Elaborar questões sobre as imagens, in cen tivar<br />

os alunos a trocar impressões sobre elas, confrontá-las com as informações apresentadas nos textos<br />

que as acompanham e compará-las com outras imagens presentes no livro são sugestões de encaminhamentos.<br />

Além disso, as imagens poderão servir como tema para a produção de textos, sejam<br />

eles legendas – caso os alunos estejam em processo de consolidação da base alfabética – ou notícias<br />

de jornal, folhetos informativos, cartazes etc.<br />

E, como já foi dito, a maioria das imagens retrata a diversidade sociocultural e natural de nosso<br />

país. Elas constituem, de fato, um acervo de imagens “brasileiras”. Com elas, os alunos podem<br />

aprender um pou co mais sobre as características do Brasil, seu povo e suas paisagens.


Sempre que possível, as imagens dos livros são acompanhadas por legendas que indicam em que<br />

re gião do Brasil e do mundo elas foram feitas; o nome das pessoas, dos lugares, dos objetos, plantas<br />

e ani mais que nelas aparecem; e a época em que foram feitas. Essas informações também poderão<br />

ser discutidas com os alunos, que poderão obter informações <strong>complementar</strong>es por meio delas e criar<br />

no vas legendas, reapresentando o que aprenderam sobre o tema estudado.<br />

2.4 Aprender a ler e a fazer mapas<br />

Os mapas têm grande importância no ensino de Geografia. Eles representam e sintetizam informações<br />

po líticas, econômicas, físicas e biológicas de diferentes lugares do mundo. Conhecer as características<br />

e as diferentes funções dos mapas e saber utilizá-los para resolver problemas cotidianos é fundamental.<br />

Ensinar os alunos a utilizar essa importante linguagem de Geografia lendo, obtendo e espacializando<br />

informações em diferentes tipos de mapas é um dos objetivos do ensino da área. Desde os anos<br />

iniciais, os alu nos podem ter contato com diferentes tipos de mapas e seu portador por excelência:<br />

o atlas. Podem tam bém trabalhar com o globo terrestre. Esse contato, porém, não deve ser casual<br />

ou esporádico. Por ser uma abstração da realidade, o trabalho com o mapa deve ocorrer de acordo<br />

com um planejamento sis temático do professor em função dos conhecimentos e da capacidade que<br />

os alunos dessa faixa etária podem desenvolver a respeito das representações espaciais.<br />

Os livros desta Coleção apresentam uma ampla diversidade de mapas e também atividades pontuais<br />

que privilegiam dois eixos de trabalho: o da produção e o da leitura de mapas. Esses dois eixos<br />

podem ocorrer de forma simultânea, pois não há necessidade de que os alunos aprendam primeiro a<br />

produzir mapas para depois aprender a lê-los e consultá-los, ou vice-versa.<br />

O eixo da produção de mapas foi concebido com base em atividades simples, como representar<br />

objetos do cotidiano (as mesas e carteiras da sala de aula, por exemplo) e lugares próximos: a sala de<br />

aula, a es cola, a casa e todos aqueles espaços de percepção imediata (espaço vivido) que as crianças<br />

conhecem e que constituem lugares adequados para que elas os representem. A partir daí, o aluno<br />

pode começar a representar espaços cada vez mais distantes e desconhecidos (espaço concebido).<br />

Apesar de a noção de perspectiva ser de difícil compreensão para os alunos dos anos iniciais, é<br />

fun damental que o professor analise as representações produzidas pelos alunos em função da forma,<br />

do ta manho, da posição, orientação, distância, direção e proporção dos objetos e lugares representados.<br />

Essa análise pode ser realizada no confronto com a realidade e na comparação das produções<br />

dos próprios alunos.<br />

Para aprofundar o trabalho de representação do espaço, o professor poderá aproveitar as atividades<br />

sugeridas e criar outras, considerando diferentes perspectivas. É fundamental propor aos alunos de senhar<br />

em diferentes perspectivas e trabalhar com a visão vertical de um objeto ou lugar, ou seja, como se esti<br />

vessem olhando de cima para baixo; ou ainda desenhar a partir da visão oblíqua os objetos e luga res,<br />

como se estivessem observando­os de cima e um pouco de lado (tal como a visão que as pessoas têm de<br />

uma cidade quando a olham de um mirante, de um prédio muito alto ou da janela de um avião). Esses<br />

desafios são oportunidades para que eles construam noções relacionadas às técnicas de projeção comumente<br />

utilizadas pelos cartógrafos e compreendam como ocorre a representação gráfica do espaço.<br />

Os alunos aprenderão a importância e a funcionalidade da linguagem gráfica na representação<br />

(como ponto, linha, área, cor, ícones etc.) por meio de atividades em que são desafiados a representar<br />

objetos e lugares de forma simplificada e esquemática. É importante lembrar que essas atividades<br />

tor nam-se mais significativas para os alunos quando são realizadas em contextos de comunicação.<br />

11


12<br />

Ou seja, é importante que os alunos representem um objeto ou lugar para comunicar algo para<br />

alguém. Dessa forma, eles estarão aprendendo também sobre a função social e científica que os mapas<br />

possuem: a de transmitir informações.<br />

Nesse sentido, o professor encontrará nos livros situações em que os alunos têm de representar a<br />

própria casa com o objetivo de mostrar aos colegas como ela é, ou a própria escola, com o objetivo<br />

de informar a distribuição de suas dependências para um visitante que não a conhece. O professor<br />

poderá ainda organizar brincadeiras, como a caça ao tesouro – em que os alunos reunidos em grupos<br />

pro duzem mapas para que as crianças dos outros grupos localizem um objeto escondido.<br />

O eixo de leitura de mapas foi planejado com o objetivo de que os alunos aprendam a extrair<br />

e comparar informações representadas em diferentes tipos de mapa. Com a elaboração de plantas<br />

e roteiros, aos poucos o aluno adquire capacidade de passar do nível concreto para a realização de<br />

operações mais abs tratas. Ensinar a codificar e colocar informações nas representações do espaço<br />

cotidiano é o primeiro passo para ensiná-lo a decodificar e a conhecer a utilidade dos símbolos. Ao<br />

conseguir obter in for mações num guia de rua, num mapa rodoviário, numa planta de casa, num painel<br />

com as linhas do metrô ou com a distribuição das lojas de um shopping center, o aluno passa a<br />

ler o mapa. O professor po derá aproveitar as atividades sugeridas nos livros com croquis, cartas de<br />

cidades, fotografias aéreas e imagens de satélite e planejar outras, utilizando como suporte mapas,<br />

cartas e plantas de construção que são publicados em jornais e revistas de sua cidade ou estado.<br />

A compreensão das legendas merece atenção especial, pois elas são a linguagem simbólica dos<br />

ma pas e fornecem explicações sobre: a localização, o tema que está sendo representado, a quan tidade<br />

representada, entre outras, necessárias para que os alunos trabalhem com as informações con ti das nos<br />

mapas. O professor deve sempre incentivar a leitura das legendas, decodificando suas infor mações<br />

para os alunos compreenderem o que está sendo mostrado.<br />

Conhecer e utilizar diferentes tipos de mapa e o atlas amplia as possibilidades dos alunos de ex traírem<br />

e analisarem informações relacionadas ao conhecimento geográfico. Além disso, essa aprendizagem<br />

contri bui para os alunos consolidarem uma noção de espaço flexível, abran gen te e relacional.<br />

2.5 O trabalho com projetos e o livro didático<br />

Atualmente, muito se vem discutindo sobre a didática de projetos. A organização dos objetivos<br />

de aprendizagem, dos conteúdos e das atividades que ocorrerão em sala de aula em projetos de estudo<br />

é um recurso didático que potencializa o trabalho do professor e, ao mesmo tempo, permite um<br />

envolvimento mais consciente do aluno em seu próprio processo de aprendizagem.<br />

Um projeto de estudo representa uma macrossi tuação de ensino pela qual o professor de sencadeia<br />

uma sequência de atividades voltadas para a realização de um objetivo, compartilhado com os alunos.<br />

Ao compartilhar um objetivo de aprendizagem, os alunos assumem compromissos, definem papéis e<br />

têm a possibilidade de adquirir uma maior consciência de sua atuação na escola, pois sabem por que<br />

e para que estudam determinado assunto.<br />

Ao longo da parte específica deste Manual, oferecemos a indicação de alguns projetos de estudo,<br />

cujos temas têm relação com o conteúdo de cada livro. Essas sugestões, na medida do possível,<br />

favo recem a integração do trabalho da Geografia com as demais áreas do currículo. Essa integração<br />

pro por ciona ao aluno a oportunidade de estabelecer relações entre fatos, conceitos e procedimentos<br />

das diferentes áreas para o entendimento de um fenômeno social ou natural. Isso é especialmente<br />

inte res sante quando se pretende que os alunos construam compreensões cada vez mais amplas sobre<br />

uma mesma temática, vindo a percebê-la de diferentes pontos de vista.


O trabalho com projetos, porém, deve considerar as especificidades de cada área de conhecimento,<br />

pois essa forma de organizar o trabalho não representa uma diluição dos conteúdos das áreas<br />

em um único tra balho. Nesse sentido, é interessante que o professor defina quais são os objetivos e<br />

os conteúdos específicos de cada uma das áreas envolvidas no projeto. Para tanto, ele pode utilizar<br />

os livros desta Co le ção como um referencial, aproveitando as atividades propostas como parte das<br />

atividades do projeto, ou ainda valendo­se de textos e imagens como fontes de informação.<br />

Vale a pena ressaltar que o envolvimento dos alunos em um projeto de estudo é algo essencial. Eles<br />

precisam atribuir algum sentido a esse projeto, identificar sua relevância intelectual ou mesmo so cial.<br />

Um problema que os desafie a buscar informações, trocar ideias, discutir e tomar decisões é uma forma<br />

interessante de iniciar um projeto. Determinar com os alunos as etapas que serão per corridas para que<br />

esse problema seja solucionado, definir prazos e tarefas, combinar a função de cada aluno ou grupo de<br />

alunos (bem como a do professor) nesse trabalho coletivo são outros aspectos a serem considerados.<br />

2.6 A avaliação<br />

Na concepção de aprendizagem adotada pelos livros desta Coleção, a avaliação dos alunos deve<br />

ser feita de forma contínua e sistemática, em razão dos objetivos de aprendizagem definidos no livro<br />

e do projeto pedagógico da escola. Os alunos podem, entretanto, ser solicitados a comunicar o que<br />

apren deram ao final de cada capítulo. É interessante que esse registro possa ser feito por meio de<br />

desenhos ou textos, sempre considerando o domínio que as crianças têm da escrita.<br />

É interessante também que o professor, ao longo do trabalho com cada capítulo, utilize algumas<br />

ati vi dades sugeridas no livro para avaliar a atuação dos alunos, observando o seu grau de envolvimento<br />

no estudo, o domínio dos procedimentos básicos já trabalhados e a ampliação de sua compreensão<br />

em relação aos fatos e conceitos abordados. A realização de entrevistas ou atividades pontuais (como<br />

ques tionários) é também uma situação de avaliação.<br />

É importante, porém, que os alunos participem com consciência das situações de avaliação,<br />

apren dendo a refletir sobre o quanto ampliaram seus conhecimentos. Duas questões básicas podem<br />

ser feitas constantemente:<br />

• O que você sabe agora e não sabia antes do estudo?<br />

• O que você não sabe e as outras crianças parecem saber? Por quê?<br />

Esses questionamentos podem proporcionar aos alunos a retomada de assuntos que eventual mente<br />

não compreenderam ou, ainda, gerar novas perguntas a serem pesquisadas. A produção escrita ou oral<br />

de uma autoavaliação, baseada nas perguntas anteriormente feitas, é uma estratégia adequada.<br />

Pautas de registro de observação e avaliação<br />

As situações de avaliação não devem ser pautadas apenas em atividades pontuais, mas também<br />

na observação que o professor realiza ao longo do ano a respeito dos processos de aprendizagem de<br />

cada um de seus alunos.<br />

Com o objetivo de fornecer um instrumento que facilite a tarefa de sistematizar essas observações<br />

e de avaliar as aprendizagens realizadas pelos alunos, indicamos o uso de pautas que permitam ao<br />

pro fessor fazer um registro individualizado, considerando as aquisições globais e específicas da área<br />

e tam bém as dimensões conceituais, proce dimentais e atitudinais dos conteúdos trabalhados.<br />

O registro em pautas possibilita ao professor acompanhar os avanços de cada aluno e também<br />

diag nosticar a diversidade característica do grupo com o qual trabalha. Dessa forma, poderá projetar<br />

metas in dividuais e coletivas em vários momentos do ano escolar.<br />

A elaboração das pautas de observação pode ser baseada na descrição dos objetivos de aprendizagem<br />

apresentada em cada capítulo e também nos aspectos globais da aprendizagem, relacionados<br />

à atuação das crianças como estudantes.<br />

13


14<br />

Para preencher as pautas, o professor pode criar códigos próprios, adotando aqueles que pro porcionarem<br />

informações suficientes. Pode, por exemplo, utilizar:<br />

• um código numérico (5, 4, 3 etc.), para o grau de aquisição da aprendizagem;<br />

• um código quantitativo: Sempre, Muito, Médio, Pouco, Nunca;<br />

• um código qualitativo: Ótimo, Bom, Regular, Ruim;<br />

• um código para caracterizar o grau de autonomia dos alunos diante das tarefas propostas:CA<br />

(com autonomia), AC (com ajuda dos colegas), AP (com ajuda do professor) etc.<br />

Apresentamos um exemplo de pauta que o professor e a equipe pedagógica da escola podem utilizar como<br />

modelo para a criação de seus próprios instrumentos de avaliação. Esse é um desafio interessante do ponto<br />

de vista pedagógico, pois a avaliação dos alunos ainda é uma questão em debate na área da Educação.<br />

Aluno Reconhece<br />

componentes<br />

naturais na<br />

paisagem.<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

6<br />

7<br />

8<br />

9<br />

10<br />

11<br />

12<br />

13<br />

14<br />

15<br />

16<br />

17<br />

18<br />

19<br />

20<br />

4 o ano – Capítulo 2: A sociedade e a natureza<br />

Reconhece<br />

componentes<br />

construídos<br />

pelo ser<br />

humano na<br />

paisagem.<br />

Estabelece<br />

relações de<br />

comparação<br />

entre uma<br />

mesma<br />

paisagem em<br />

diferentes<br />

épocas.<br />

Conhece<br />

elementos da<br />

fauna e da flora<br />

de diferentes<br />

paisagens<br />

brasileiras.<br />

Valoriza a<br />

conservação e a<br />

preservação dos<br />

componentes<br />

naturais das<br />

paisagens: água,<br />

solo etc.<br />

Manifesta<br />

atitude de<br />

respeito e<br />

interesse pela<br />

conservação<br />

de ambientes<br />

naturais.


3. A Geografia para o 2 o ano<br />

Os anos iniciais no Ensino Fundamental representam uma oportunidade para o aluno rever, ampliar<br />

e reor ganizar uma série de conhecimentos que ele adquiriu no cotidiano e na escola, relativos<br />

ao grupo social do qual faz parte, ao modo de ser e de viver das pessoas de uma forma geral, aos<br />

lugares que conhece ou de que já ouviu falar e à natureza.<br />

O livro do 2 o<br />

ano oferece aos alunos um conjunto de atividades por meio do qual se espera que<br />

eles aprendam fatos, conceitos, procedimentos e atitudes específicos da área de Geografia. Aborda<br />

temas relacionados ao cotidiano dos alunos, considerando a possibilidade de eles estabelecerem<br />

comparações entre o seu modo de ser e de viver e o modo de ser e de viver dos colegas da clas se e<br />

das pessoas que vivem em outros lugares.<br />

Foi dada especial ênfase às questões relacionadas com o convívio e com as relações sociais que<br />

o alu no desenvolve a partir do grupo próximo, com o qual se relaciona na escola, na casa, na rua. As<br />

no ções espaciais também foram desenvolvidas a partir do cotidiano do aluno, do seu espaço vivido,<br />

que é onde ele mora e desenvolve seu estudo. Essas relações foram ampliadas passo a passo. Trata­<br />

-se das primeiras descobertas afetivas, das relações sociais e espaciais. O aluno estará conhecendo<br />

“quem sou eu”, “as pessoas e a família”, “ a moradia e a escola”. O eixo central é a comparação, o<br />

estabelecimento de se me lhanças e diferenças e o reconhecimento e a aceitação crítica da diversidade<br />

presente nas relações so ciais e espaciais.<br />

O tratamento dado aos conteúdos valoriza, sobretudo, os objetos do dia a dia e o relato das<br />

pessoas como fontes de informação. Essa opção se justifica porque essas fontes são acessíveis ao<br />

professor, que pode contar com a colaboração de pessoas da comunidade e dos próprios alunos para<br />

pesquisá-las. É interessante que o professor convide pessoas para relatar suas experiências aos alunos<br />

ou compartilhe ele mesmo sua própria experiência de vida.<br />

Além disso, o livro apresenta outras fontes de registro e estudo, como fotografias, ilustrações e<br />

do cumentos. O professor poderá complementá-las, caso tenha ou tros materiais disponíveis, além do<br />

livro didático.<br />

É preciso considerar, ainda, que um dos aspectos mais importantes desse primeiro ano de estudo<br />

da Geo grafia é a ampliação da capacidade dos alunos de observar, descrever, fazer perguntas e<br />

formular explicações sobre o espaço geográfico vivido. Por isso mesmo, as atividades propostas no<br />

livro visam pro mover a aprendizagem desses procedimentos, incentivando os alunos a registrar e<br />

comunicar aquilo que descobriram ou aprenderam em situações de conversação, discussão ou elaboração<br />

de textos escritos.<br />

A maioria das atividades propostas não pressupõe uma resposta única. Pelo contrário, as respostas<br />

dadas pelos alunos devem revelar justamente suas vivências, percepções e compreensões sobre<br />

o meio social e natural no qual se encontram inseridos. Cabe ao professor, com seu bom senso e sua<br />

criatividade, avaliar a qualidade das respostas, incentivando os alunos a reformularem­nas, quando<br />

julgar oportuno, em situações de discussão e confronto.<br />

A fim de possibilitar um trabalho mais amplo, uma série de projetos foi sugerida para que o<br />

professor possa aprofundar o estudo de um ou mais temas. A equipe pedagógica deve avaliar quais<br />

projetos são interessantes de serem realizados, lembrando-se sempre de que não há uma necessidade<br />

rigorosa de trabalhar com todos os conteúdos sugeridos no livro. Além disso, é importante planejar<br />

uma abordagem que permita a integração dessas áreas com as demais áreas da grade curricular.<br />

15


16<br />

3.1 Objetivos e conteúdos gerais dos capítulos<br />

Capítulo 1 –<br />

Conhecendo<br />

quem sou eu<br />

Capítulo 2 –<br />

Conhecendo<br />

as pessoas<br />

e a família<br />

OBJETIVOS<br />

– Comparar as próprias características<br />

físicas com as dos colegas de<br />

classe, reconhecendo semelhanças<br />

e diferenças.<br />

– Reconhecer a diversidade presente<br />

nos seres humanos.<br />

– Adquirir os primeiros procedimentos<br />

de alfabetização cartográfica.<br />

– Aprender a utilização dos documentos<br />

de identificação.<br />

– Valorizar a riqueza de possibilidades<br />

e de colaboração proveniente<br />

das diferenças.<br />

– Reconhecer e comparar características<br />

afetivas e emotivas entre<br />

crianças de diversos lugares.<br />

– Identificar e aprender a respeitar<br />

culturas e modos de ser diferentes.<br />

– Reconhecer valores de solidariedade,<br />

convivência e amizade.<br />

– Identificar e respeitar diferentes<br />

constituições familiares.<br />

– Perceber diferentes papéis na família<br />

e valorizar a cooperação, o<br />

diálogo e o convívio familiar.<br />

– Entender a família em diferentes<br />

contextos culturais, econômicos e<br />

históricos.<br />

– Compreender a historicidade do<br />

grupo familiar.<br />

CONTEÚDOS<br />

– As diferentes características físicas<br />

dos seres humanos.<br />

– Comparação e quantificação das<br />

diferenças e semelhanças entre as<br />

pessoas.<br />

– A representação do eu.<br />

– A importância e a utilidade dos<br />

documentos de identificação.<br />

– Diferenças afetivas e de preferências<br />

entre as pessoas.<br />

– As pessoas: sentimentos e emoções<br />

comuns e diferentes.<br />

– Diferentes modos de ser.<br />

– A importância da amizade.<br />

– Família: semelhanças e diferenças.<br />

– O convívio familiar: conflitos,<br />

cooperação e diálogo.<br />

– Diferentes famílias.<br />

– Histórias de família.


Capítulo 3 –<br />

Conhecendo<br />

a moradia<br />

Capítulo 4 –<br />

Conhecendo<br />

a escola<br />

OBJETIVOS<br />

– Comparar moradias e estabelecer<br />

diferenças entre elas.<br />

– Reconhecer a moradia como local<br />

de convivência e de abrigo.<br />

– Reconhecer as interações entre<br />

sociedade e natureza na construção<br />

das moradias.<br />

– Identificar diferentes materiais e<br />

técnicas utilizados na construção<br />

das moradias.<br />

– Analisar e criticar situações problemáticas<br />

com relação às condições<br />

precárias e à falta de moradia.<br />

– Reconhecer condições básicas que<br />

permitem boa qualidade de vida.<br />

– Compreender que melhorias nas<br />

condições de vida não são usufruídas<br />

por todos.<br />

– Compreender o contexto histórico<br />

das construções.<br />

– Identificar diferentes tipos de escola.<br />

– Conhecer o espaço da es cola, sua<br />

estrutura e localização.<br />

– Trabalhar a alfabetização cartográfica<br />

espacializando movimentos de<br />

casa à escola.<br />

– Desenvolver noções de vizinhança,<br />

de espaço exterior e de referenciais<br />

de localização.<br />

– Promover interações sociais e troca de<br />

experiências entre alunos da escola.<br />

– Desenvolver atitudes de responsabilidade<br />

e respeito em relação ao<br />

ambiente que cerca o aluno e atuar<br />

positivamente nesse ambiente.<br />

– Desenvolver a noção de tempo<br />

vivido e adquirir capa cidade de<br />

organizar­se e estruturar o tempo.<br />

CONTEÚDOS<br />

– Diferentes formas de morar.<br />

– Moradia: local de convivência e<br />

de abrigo.<br />

– A utilização de recursos naturais e<br />

a construção das moradias.<br />

– Técnicas e materiais utilizados na<br />

construção de moradias.<br />

– As casas e suas histórias.<br />

– Os diferentes tipos de escola.<br />

– A localização da escola.<br />

– A representação de trajetos, a determinação<br />

de pontos de referência<br />

e a utilização de símbolos.<br />

– O convívio na escola.<br />

– Cuidados com a escola: a responsabilidade<br />

de cada um.<br />

– Aprendendo a organizar e a estruturar<br />

o tempo.<br />

17


Parte Específica<br />

2 o ANO<br />

PLANO GerAL<br />

de ObjetivOs e<br />

eNcAmiNhAmeNtOs<br />

• Capítulo 1 – Conhecendo quem sou eu<br />

• Capítulo 2 – Conhecendo as pessoas e a família<br />

• Capítulo 3 – Conhecendo a moradia<br />

• Capítulo 4 – Conhecendo a escola


Capítulo 1<br />

CONHECENDO QUEM SOU EU<br />

páginas 10 a 29<br />

Os conteúdos e as atividades propostos neste capítulo têm como objetivos ampliar os conhecimentos<br />

que os alunos já têm sobre o seu próprio modo de ser e promover a construção de conhecimentos<br />

a res peito de modos distintos de ser. Para tanto, optou-se por um recorte temático que valoriza o<br />

modo de ser de cada um dos alunos: suas características físicas, suas pre ferências, suas brincadeiras<br />

e atividades co tidianas. Além dessas qualidades, eles com pre en derão que podemos utilizar documentos<br />

para identifi car as pessoas – e que esses documentos, apesar de não informarem o modo de<br />

ser dessas pessoas, são específi cos e necessários no mundo atual, pois fornecem os dados legais de<br />

cada indivíduo.<br />

Os alunos poderão reconhecer semelhanças e diferenças entre o seu modo de ser e o dos colegas,<br />

estabelecendo laços de identifi cação. A adaptação dos alunos novos e a integração do grupo podem<br />

ser incentivadas por meio das atividades e discussões propostas.<br />

As imagens e os textos deste capítulo foram selecionados também com a intenção de proporcionar<br />

aos alunos elementos de comparação entre o seu modo de ser e o de crianças que vivem em outros<br />

lugares do Brasil, ou que viveram em épocas passadas.<br />

Por meio de situações de conversação e discussão, os alunos poderão comparar diferentes pontos<br />

de vista e experiências vividas. O professor poderá aproveitar as situações de síntese e de registro<br />

escrito, su geridas no livro, para trabalhar a língua escrita.<br />

Observação: os assuntos tratados neste item poderão levantar questões relacionadas às se melhan<br />

ças e às diferenças que existem entre meninos e meninas, sejam elas físicas ou culturais. Neste<br />

sentido, é importante que o professor acolha as ideias e opiniões dos alunos, atuando como mediador<br />

e evi tando impor seus próprios valores. Será uma boa oportunidade para discutir e relativizar as<br />

ideias pre concebidas de comportamentos e gostos “de menina” e “de menino”. Menina pode jogar<br />

futebol? Me nino pode brincar de casinha? São exemplos de questões que podem ser abordadas e<br />

relativizadas.<br />

Encaminhamentos • Objetivos • <strong>Atividade</strong>s <strong>complementar</strong>es<br />

Para começar • página 11<br />

Encaminhamento: o professor poderá ler a letra da música de Márcio R. A. Souza pausadamente<br />

com os alunos, solicitando que eles acompanhem a leitura no texto do livro. Seria interessante cantar<br />

a música com os alunos. Por fi m, organizar uma discussão coletiva sobre as ideias que o texto apresenta.<br />

O trabalho com músicas e poesias escolhidas com base em critérios contextualizados, além de<br />

ser agradável pelo aspecto sonoro, sempre acrescenta experiências afetivas e vivências diferentes,<br />

que o aluno pode comparar com as suas. Talvez as crianças conheçam músicas semelhantes que falem<br />

sobre crianças. Procure considerar contribuições locais nesse aspecto.<br />

19


20<br />

<strong>Atividade</strong> <strong>complementar</strong><br />

É possível organizar uma pesquisa sobre outras canções, inclusive do re pertório popular, que<br />

tragam elementos do universo infantil. Os CDs do selo Palavra Cantada, de Paulo Tatit e Sandra<br />

Peres, e as cantigas tradicionais são fontes de informação interessantes.<br />

Quem sou eu? • página 12<br />

Objetivos: comparar as próprias características físicas com as dos alunos da turma, reconhecendo<br />

se me lhanças e diferenças. Reconhecer e aceitar a diversidade presente nos seres humanos e respeitar<br />

a ri que za de possibilidades e de colaboração proveniente das diferenças.<br />

Encaminhamento: o professor poderá ler o texto com os alunos, a fim de garantir a plena<br />

com preensão. Os questionamentos apresentados podem ser respondidos oralmente, em discussões<br />

coletivas.<br />

<strong>Atividade</strong> <strong>complementar</strong><br />

As informações compartilhadas pelos alunos poderão ser registradas pelo professor na lousa ou<br />

em cartazes, com o objetivo de trabalhar a língua escrita e os pro cedimentos de re gistro e sistematização.<br />

Como você é? • página 13<br />

O desenho poderá ser feito em sala de aula. Se for possível, é interessante ofe recer lápis de cor,<br />

giz de cera e outros materiais com os quais os alunos possam desenhar e co lorir o seu retrato.<br />

<strong>Atividade</strong> <strong>complementar</strong><br />

O professor poderá aproveitar a ocasião para conversar com os alunos a respeito das semelhanças<br />

e diferenças entre as crianças da própria turma. Será uma boa ocasião para eles se conhe cerem<br />

melhor! Caso julgue adequado, o professor poderá inclusive compartilhar as lem branças da própria<br />

infância, contando para a turma sobre seu tempo de criança.<br />

Semelhanças e diferenças... • página 13<br />

O aluno continuará a estabelecer semelhanças e diferenças entre ele e os colegas. Além de analisar<br />

as diferenças entre as características físicas e ge né ticas, os alunos farão o primeiro trabalho com<br />

lateralidade, utilizando o desenho das mãos.<br />

Todos os colegas da classe escrevem com a mesma mão? • página 14<br />

Nesta atividade, os alunos farão um levantamento de dados, quantificar e representar o resultado<br />

em quadradinhos, iniciando o trabalho com a linguagem gráfica. As impressões que ele obteve dos<br />

colegas até aqui estavam permeadas de avaliações subjetivas. Agora, irá representá-las por meio de<br />

uma linguagem visual objetiva: os quadradinhos irão apontar exatamente quantos alunos destros e<br />

canhotos existem na classe. Para concluir, o professor deve mostrar a importância do levantamento<br />

de dados para agilizar a apreensão da informação, pois a disposição visual é um agente facilitador.<br />

Esse levantamento prepara os alunos para a leitura de gráficos.


Qual o meu tamanho? • páginas 15 e 16<br />

Prosseguindo com o trabalho de alfabetização cartográfica, o aluno se prepara para mapear<br />

o eu. Este trabalho é importante, pois permite que, usando uma estrutura conhecida – o próprio<br />

corpo –, ele se familiarize com sistemas de medição (barbante e mão) e de representação (“mãozinhas”).<br />

Ele deve concluir perguntando quais etapas foram ne cessárias para chegar à representação<br />

em quadradinhos, na página 16. Deve também medir (re gistrar os dados), quantificar a<br />

comparação com os colegas (tratar os dados) e depois re pre sentá-los. Mostrar que o levantamento<br />

das informações revela o resultado do trabalho feito.<br />

<strong>Atividade</strong> <strong>complementar</strong><br />

Outros aspectos físicos poderão ser comparados e quantificados, articulando-os com ativi dades<br />

de Matemática. Por exemplo: número de crianças e variedade de cor dos olhos, altura, ou número de<br />

dentes que já caíram. Esses aspectos podem ser or ga nizados em tabelas. Se o professor achar conveniente,<br />

poderá traçar paralelos entre os as pectos quantificados, tais como o mês de aniversário e a<br />

quantidade de dentes. Caso a variá vel época do ano seja considerada (como a altura das crian ças no<br />

começo e no final do ano letivo), as tabelas poderão ser guardadas durante um perío do, para que os<br />

alunos possam verificar as mudanças que ocorreram ou os aspectos que não se alteraram.<br />

Representando seu corpo • páginas 17 e 18<br />

A atividade deverá ser feita com os alunos reunidos em duplas. Se possível, disponibilizar materiais<br />

variados, tais como giz de cera, caneta hidrocor e até giz de lousa colorido. Ou tros materiais<br />

como fios de lã, barbante, retalhos, botões, grãos de feijão etc. poderão proporcionar um trabalho<br />

mais bem elaborado.<br />

<strong>Atividade</strong> <strong>complementar</strong><br />

Os alunos poderão também identificar e marcar as partes do corpo no desenho, fazendo uma interface<br />

com Ciências. Para a comparação, o professor poderá fazer uma exposição na classe fixando<br />

os mapas dos corpos na parede ou em varais, pois assim as diferenças e semelhanças ficarão mais<br />

visíveis. Esta é mais uma oportunidade de aprofundar o autoconhecimento e a percepção do próximo,<br />

e também a lateralidade.<br />

Para brincar e conhecer os colegas • página 18<br />

O professor poderá aproveitar a brincadeira de “adivinha quem é” para trabalhar com textos descritivos.<br />

Após isso, os alunos poderão descrever, reunidos em duplas ou grupos de quatro ou cinco<br />

componentes, a aparência de um dos colegas da classe. Quando terminarem de produzir seus textos,<br />

o professor poderá lê-los em voz alta e pedir para que os alunos adivinhem de quem se está falando.<br />

Os alunos terão maior referência sobre o que é um texto descritivo se o professor fornecer um modelo.<br />

Isso poderá ser feito pela leitura de textos literários que contemplem a descrição de personagens<br />

ou com a produção – pelo próprio professor – de textos descritivos. Neste último caso, o professor<br />

poderá descrever pessoas conhecidas pela turma (funcionários da escola, crianças da própria classe<br />

ou de outras turmas, personalidades célebres, ele mesmo etc.).<br />

21


22<br />

Documentos de identificação • páginas 19 a 22<br />

Objetivo: reconhecer a importância e a utilização de documentos oficiais de identificação.<br />

Encaminhamento: o professor deverá mostrar que na certidão de nascimento existem dados como<br />

nome da pessoa, local de nascimento (país, estado, município e comarca), horário de nas ci mento,<br />

sexo, nome dos pais e dos avós e até um número geral que identifica a pessoa (o número do registro).<br />

Explicar que estado e município são divisões do espaço brasileiro com finalidades administrativas,<br />

e que comarca refere-se a uma delimitação sob a competência de um juiz.<br />

Os alunos que já possuem o documento de identificação (carteira de identidade ou RG) poderão<br />

trazê-lo para mostrar aos colegas. O professor poderá apresentar o seu próprio documento e compartilhar<br />

com os alunos os momentos nos quais o utiliza em seu dia a dia. A ficha de identificação<br />

poderá ser feita como lição de casa, com a ajuda dos familiares.<br />

O aluno pode pesquisar com os pais as situações em que têm de utilizar esses documentos e os<br />

pro blemas que podem surgir com a falta deles.<br />

Descobrindo do que eu gosto • páginas 23 a 29<br />

Objetivos: identificar e comparar preferências. Reconhecer a diversidade de pensamentos, ideias<br />

e modos de ser.<br />

Encaminhamento: o professor deverá ler o texto e as questões com os alunos, promovendo uma<br />

discussão coletiva sobre o assunto. O importante, neste momento, é que os alunos reflitam sobre suas<br />

preferências e conversem com os colegas sobre os diferentes modos de ser. Eles devem perceber também<br />

que podemos nos referir a pessoas, lugares e objetos por números (identidade, endereço postal<br />

de uma rua etc.), mas que podemos descobrir outras qualidades a partir das impressões e emoções<br />

sobre as pessoas e os lugares.<br />

como as crianças gostam de brincar<br />

As fotografias desse item fornecem informações sobre o modo de ser de crianças pertencentes a<br />

diversos grupos sociais e que vivem em diferentes cidades brasileiras. O professor deverá aproveitálas<br />

ao máximo, incentivando os alunos a comunicar suas impressões e também a comparar as informações<br />

por eles apreendidas em cada uma delas. O texto da página 27 é um relato de um pescador<br />

que o professor deve ler para os alunos. É importante pausar a leitura e perguntar aos alunos sobre o<br />

modo de brincar deste pescador quando era criança.<br />

<strong>Atividade</strong> <strong>complementar</strong><br />

É possível solicitar aos alunos que pesquisem uma ou mais fotografias que retratem crianças em<br />

seu cotidiano. Essa pesquisa poderá ser feita em casa, utilizando-se de revistas e jornais. Selecionadas<br />

as fotografias, os alunos poderão criar legendas para elas. Essa produção provavelmente revelará<br />

interpretações variadas, que poderão ser discutidas entre os alunos com a mediação do professor. O<br />

professor poderá aproveitar o trecho da obra O menino maluquinho, citado na página 23, e ler o livro<br />

com os alunos. Será uma boa oportunidade para realizar uma leitura com partilhada e desenvolver um<br />

trabalho em interface com a área de Língua Portuguesa.


incadeiras de outras épocas<br />

A reprodução da tela de Pieter Brueghel poderá ser aproveitada para uma atividade bastante<br />

interessante. Nela, as crianças poderão conhecer jogos e brincadeiras que as pessoas realizavam em<br />

outros tempos – no caso, há mais de 400 anos. Um encaminhamento in teressante é reunir os alunos em<br />

duplas e pedir a eles que encontrem, pelo menos, cinco brincadeiras conhecidas e cinco brincadeiras<br />

desconhecidas. É um bom momento para o professor mostrar que existem costumes que permanecem<br />

vivos, e que são transmitidos, em geral, oralmente, de geração a ge ra ção. O aluno perceberá<br />

que muitas brincadeiras que ele conhece ainda são as mesmas de séculos atrás. O professor deve<br />

explorar a cena da pintura, na qual as crianças brincam tranquilamente nas ruas, e comparar com as<br />

brincadeiras de rua atualmente, que quase não se veem mais nas cidades, ou são bas tante limitadas<br />

pela presença de carros, de pedestres, pela falta de espaço nas calçadas e até por perigos que as ruas<br />

modernas oferecem.<br />

Durante o registro do nome das brincadeiras conhecidas, haverá uma ótima oportunidade para<br />

tra ba lhar a escrita espontânea. O professor poderá também, caso seja possível, en riquecer o que está<br />

sendo comentado, levantando mais informações sobre a época retratada no quadro e sobre seu autor,<br />

consultando livros, filmes e desenhos animados. A leitura do relato de Irene pode também ser discutida<br />

com os alunos. O professor pode perguntar como as crianças brincavam na roça.<br />

<strong>Atividade</strong> <strong>complementar</strong><br />

O professor poderá escrever um cartaz com a colaboração dos alunos, anotando as brincadeiras<br />

que podem ser realizadas na hora do recreio, e afixá-lo em um local onde to dos possam consultá-lo.<br />

O fato de combinarem entre si os jogos e as brincadeiras que podem fazer jun tos confere maior autonomia<br />

ao grupo, permitindo-lhes expressar suas ideias e tomar decisões cole ti vas. A realização de<br />

algumas dessas brincadeiras é uma atividade que favorece a integração dos alunos.<br />

Studio Cortez<br />

23


24<br />

Capítulo 2<br />

CONHECENDO AS PESSOAS<br />

E A FAMÍLIA<br />

páginas 30 a 60<br />

Neste capítulo, o aluno irá reconhecer e comparar características afetivas entre os alunos da própria<br />

tur ma e com outros que vivem em outros lugares.<br />

Este capítulo aborda, também, temas relacionados às diferentes constituições familiares, aos<br />

pa péis que as pessoas exercem na família, às situações de convívio familiar e à importância da cooperação.<br />

Es pera-se que os alunos construam novos referenciais para compreender amplamente o<br />

signifi cado do ter mo “família”.<br />

Foi dada especial ênfase às atividades de comparação, pois elas possibilitam aos alunos o re conhe<br />

cimento de semelhanças e diferenças, não apenas entre o modo de ser e de viver dos in te grantes,<br />

do grupo, mas também, entre as pessoas que vivem em outros lugares.<br />

Encaminhamentos • Objetivos • <strong>Atividade</strong>s <strong>complementar</strong>es<br />

Para começar • página 31<br />

Encaminhamento: o professor poderá ler o texto com os alunos e, durante a leitura, comentar<br />

as informações apresentadas, convidando os alunos a compartilhar com o grupo suas opiniões e suas<br />

experiências.<br />

Nossos sentimentos e emoções não são sempre iguais • página 32<br />

É interessante analisar as fotografi as com os alunos, procurando os indícios que re ve lam o estado<br />

de espírito da criança (em qual das fotografi as Lúcia está contente, por exemplo).<br />

Fazendo coisas diferentes • páginas 34 e 35<br />

Objetivos: identifi car e comparar as diferenças. Reconhecer diferentes atividades produzidas<br />

pelos alunos.<br />

Encaminhamento: os alunos poderão observar as imagens e acompanhar a leitura do professor<br />

ou realizá-la em grupos de dois ou três integrantes.<br />

Ao fi nal, o professor poderá incentivar um debate sobre o que há de semelhante e de dife rente<br />

entre as ati vidades que as crianças das imagens e do texto estão realizando e comparar essas ati vidades<br />

com aque las que realizam diariamente.<br />

O aluno deverá perceber que as atividades de rotina de cada criança dependem das possibilidades<br />

que ela tem a seu dispor, do lugar onde vive (cidade grande ou pequena) e até da situação econômica da<br />

família, como no caso da criança da página 34, que trabalha precocemente. O professor deverá ex plicar<br />

que o trabalho infantil é proibido, pois pela Constituição Brasileira somente a partir dos 16 anos uma<br />

criança pode ingressar no mercado de trabalho. Explicar também que, segundo o Estatuto da Criança e<br />

do Ado lescente, toda criança em idade escolar tem direito aos estudos; este direito é garantido por lei.


Crianças de lugares diferentes • página 36 e 37<br />

Os textos deverão ser lidos em sala de aula, de forma individual ou coletiva. A comparação entre<br />

as informações que os relatos e as imagens apresentam poderá ser re gis trada na lousa pelo professor,<br />

com o objetivo de sistematizar as ideias dos alunos. Caso eles co nhe çam uma crian ça que tenha<br />

uma vida diferente, o professor deverá solicitar que compartilhem essa in for ma ção com os demais<br />

colegas da classe.<br />

<strong>Atividade</strong> <strong>complementar</strong><br />

A atividade proporciona mais um contexto interessante para o professor con tar histórias relacionadas<br />

a sua própria infância ou à infância de algum outro adulto que tenha uma vida muito diferente<br />

daquela dos seus alunos. Os próprios alunos poderão mencionar histórias de pessoas que eles conheçam<br />

e que vivam em lugares diferentes daquele onde eles moram.<br />

Observação: nas culturas indígenas brasileiras, podemos considerar que as crianças e os adultos<br />

brincam o tempo todo. Isso porque não existe uma distinção tão clara entre trabalho e lazer, tra balho<br />

e co munhão, trabalho e tempo livre – tal como existe para a maioria dos grupos sociais urba nos. O<br />

trabalho é motivo de festa e brincadeira, embora, muitas vezes, a tarefa seja árdua – preparar o terreno<br />

para o plantio, caminhar quilômetros em busca de caça etc. Os mais velhos ensinam os mais novos<br />

por meio de brinquedos e jogos.<br />

Você e seus amigos • páginas 38 a 43<br />

Objetivos: um dos objetos do estudo da Geografia é a compreensão do ser humano como ser<br />

so cial, ou seja, capaz de conviver em sociedade. Tendo como base o próprio grupo com o qual se<br />

relaciona, brinca e realiza atividades, o aluno perceberá que as relações sociais estão presentes no<br />

cotidiano, nos espaços de sua vivência.<br />

Encaminhamento: a atividade proposta poderá ser realizada com os alunos organizados em<br />

duplas. Caso os alunos tenham mais de um amigo com quem tenham grande afinidade, o professor<br />

poderá pedir para que escolham um deles para fazer a descrição em sala de aula. Os demais po derão<br />

ser descritos em casa. Caso haja alunos que não tenham amigos mais próximos, o professor poderá<br />

sugerir que eles escolham uma pessoa da turma de quem gostem muito ou de quem quei ram ser amigos,<br />

ou ainda pedir para que eles descrevam um amigo de fora da escola. Even tual mente, até mesmo<br />

um parente ou um adulto com quem eles tenham amizade poderão ser descritos.<br />

trocando experiências e sentimentos<br />

Nesta atividade, além de perceberem a diversidade no modo de sentir, pretendemos que o aluno<br />

entenda que o conteúdo de ensino está presente na pró pria vida e que as experiências e os sentimentos<br />

fazem parte da percepção dos lugares e das outras pessoas. A atividade sobre as experiências e os<br />

sentimentos dos alunos deverá ser realizada de forma franca e aber ta. O professor poderá propô-la<br />

em sala de aula, para que os alunos possam trocar suas vivências.<br />

Observação: pode acontecer de um dos alunos não conseguir obter respostas para as questões<br />

da pá gina 41. O professor deverá se mostrar compreensivo e tolerante, pois nem todas as pessoas<br />

gostam ou conseguem falar de si mesmas.<br />

25


26<br />

As fotografias e as nossas experiências<br />

Na atividade com as fotografias das páginas 42 e 43 o aluno dará continuidade ao trabalho de<br />

leitura de imagem. A possibilidade de trabalho com outros tipos de lin guagem pode fornecer muitas<br />

informações sobre a paisagem, os hábitos das pessoas, a utilização do espaço e sua organização. O<br />

aluno observará, levantará dados sobre o contexto de produção da foto (tem po e espaço), analisará<br />

o movimento e as ações presentes na imagem (o que estão fazendo) e sin tetizará numa frase a interpretação<br />

que fez é um momento para discutir a fotografia como documento.<br />

Família: semelhanças e diferenças • páginas 44 a 47<br />

Objetivo: identificar semelhanças e diferenças entre famílias de diversos grupos sociais.<br />

Encaminhamento: ler as legendas das fotos e analisar as fotografias em sala de aula,<br />

individualmente. Em se gui da, pro por uma discussão sobre o que os alunos identificaram como semelhante<br />

e diferente entre as fa mílias retratadas. Perceber e respeitar as singularidades e as diferenças<br />

presentes na forma e no modo com que se constituem os agrupamentos familiares faz parte do trabalho<br />

de aceitação da pluralidade cul tural. A comparação de diversos tipos de agrupamentos familiares<br />

permite a percepção das diferenças com maior clareza. A compreensão de outras possibilidades contribui<br />

para a di mi nuição do ego centrismo da criança, pois é quando ela consegue perceber o outro. O<br />

professor po derá registrar na lousa as opiniões fornecidas pelos alunos durante a discussão.<br />

<strong>Atividade</strong> <strong>complementar</strong><br />

É possível solicitar que os alunos inventem, de forma individual ou reunidos em duplas, novas<br />

legendas para as fotografias, conforme foi discutido em sala de aula.<br />

E sua família, como ela é? • páginas 48<br />

Ler o encaminhamento descrito na página 48 e pedir aos alunos que respondam às questões<br />

em sala de aula. Como tarefa para casa, eles deverão confirmar com os fa miliares os dados sobre<br />

os quais, eventualmente, tenham dúvida e fazer o desenho de sua família. No retorno, o professor<br />

poderá mostrar os desenhos para todos do grupo. No desenho da família, é normal que a criança não<br />

consiga manter a proporcionalidade quanto ao tamanho das pes soas e às partes do corpo. A tendência<br />

é desenhar segundo a importância afetiva que é atribuída a cada elemento.<br />

Vida familiar • páginas 49 a 53<br />

Objetivos: a família é o grupo de convívio mais próximo do aluno. O objetivo deste item é que o<br />

aluno reconheça que, apesar das discordâncias que podem levar a algum conflito, na família existem<br />

muitos momentos de harmonia e união, além de identificar e aceitar diferentes constituições familiares.<br />

Encaminhamento: o professor deverá ler o texto com os alunos e, na sequência, pedir que respondam<br />

às questões. Quando terminarem de respondê-las, os alunos poderão ser reunidos em grupos<br />

para, juntos, comparar o modo de ser de suas famílias. Ao final da discussão, cada grupo poderá relatar<br />

as semelhanças e as diferenças que observarem.<br />

tarefas familiares


Ao descrever situações de colaboração e convívio entre as pessoas com as quais vive, o aluno<br />

adquire consciência da importância das relações cooperativas e do papel de cada indivíduo no funcionamento<br />

coletivo. O quadro deverá ser completado como lição de casa, com a ajuda dos familiares.<br />

A reflexão sobre as maneiras como os próprios alunos cooperam em casa também. No retorno,<br />

o professor deverá incentivar os alunos a trocar suas experiências, valorizando as ações que reflitam<br />

cooperação. Adicionalmente, o professor poderá conversar com eles sobre a importância da coo peração<br />

no trabalho escolar, combinando como e quando ela poderá ocorrer.<br />

O professor deverá pedir que os alunos analisem as situa ções de cooperação retratadas nas fotografias<br />

da página 50, o que poderá ser feito em grupos, conforme encaminhamento sugerido no livro.<br />

conversa de família<br />

Na escola, é muito importante que os alunos possam reconhecer a importância do diálogo e<br />

tenham a oportunidade de desenvolver as capacidades necessárias para dialogar de forma cada vez<br />

mais autônoma. Para tanto, é importante que eles possam entender a importância da palavra para<br />

resolver problemas, negociar, expressar suas opiniões e compreender outros pontos de vista. As atividades<br />

propostas neste item deverão ser realizadas em sala de aula, individualmente ou em duplas.<br />

É importante que o professor converse com os alunos sobre as ações representadas nas ilustrações da<br />

página 51 e sobre as situações do dia a dia que necessitam ser discutidas com os familiares. A troca de<br />

im pressões com os colegas é fundamental, pois trata-se de um tema relacionado ao convívio social.<br />

Para ler em casa com a família • página 52<br />

A leitura do texto com a família poderá ser feita solicitando que as crianças tragam comentários<br />

sobre a impressão que tiveram sobre a história contada por Drauzio Varella.<br />

É importante que o professor também compartilhe suas impressões com os alunos.<br />

As famílias e os lugares • páginas 54 a 59<br />

Objetivos: identificar e conhecer as famílias em diferentes contextos históricos, econômicos e<br />

culturais.<br />

Encaminhamento: ler os relatos com os alunos.<br />

comparando histórias de vida<br />

Para esta atividade da página 57, que poderá ser rea lizada com os alunos reunidos em grupos<br />

de três a quatro componentes ou em duplas, o professor deverá orientá-los para ler novamente os<br />

relatos e preencher passo a passo as fichas. Conversar sobre o local de nascimento de cada um dos<br />

personagens, sobre o lugar onde eles se conheceram e qual deles nasceu em outro país.<br />

A história de sua família<br />

Encaminhar a atividade de entrevista conforme as sugestões indicadas no livro. Um adulto poderá<br />

ajudar os alunos a anotar as informações fornecidas pela pessoa entrevistada. O professor deverá<br />

reservar um tempo razoável para que a entrevista possa ocorrer de forma tranquila (de uma semana<br />

a 20 dias, por exemplo). Caso a pessoa a ser entrevistada more em outra cidade, o professor poderá<br />

sugerir, se for viável, que o aluno faça a entrevista pelo correio ou utilizando outros meios de comu-<br />

27


28<br />

nicação, como telefone, fax ou correio eletrônico.<br />

Os lugares de origem das pessoas.<br />

O aluno perceberá que a vida das pessoas é dinâmica e que a realidade das famílias está permeada<br />

por relações sociais, históricas e espaciais. O concreto que se manifesta na situação familiar atual é<br />

fruto de movimentos e transformações. Este estudo é um passo importante para, nos próximos anos,<br />

trabalhar com deslocamento de pessoas das áreas ru rais para as cidades ou outros tipos de migrações.<br />

E, ainda, privilegia a construção de no ções sobre o conceito de lugar, por meio da identifi cação da<br />

ligação que as pessoas têm com sua região, os seus deslocamentos e suas memórias.<br />

<strong>Atividade</strong> <strong>complementar</strong><br />

O estudo da história da família poderá ser ampliado e transformado em projeto. Para tanto, o<br />

professor deverá pedir aos alunos que levantem questões sobre o que gostariam de saber da história<br />

da família deles e registrar aquilo que for dito pelos alunos em um cartaz. Nesse estudo, depoimentos<br />

dos familiares e fotografi as são as principais fontes de in formação que o professor poderá explorar.<br />

Como produto fi nal do trabalho, os alunos poderão con feccionar um álbum de família, com fotografi<br />

as, desenhos e textos informativos sobre os parentes e suas histórias.<br />

As informações obtidas poderão ser organizadas cronologicamente, permitindo aos alunos compararem<br />

acontecimentos no tempo e espaço.<br />

Neste capítulo, os alunos estudarão a casa como lugar – conceito básico para a Geografi a –,<br />

Acervo da autora


Capítulo 3<br />

CONHECENDO A MORADIA<br />

considerando a relação entre diferentes grupos sociais e suas interações com a natureza, abordadas<br />

aqui por meio dos materiais que pessoas de diferentes lugares e épocas utilizaram para construir<br />

suas moradias. A conceitualização dessa relação é algo que os alunos construirão ao longo de sua<br />

es colaridade e do estudo da Geografi a. Nesta etapa, é importante que os alunos aprendam a observar<br />

e a descrever essa relação a partir de suas experiências de vida e das características do modo de ser,<br />

de viver e de trabalhar do seu grupo social e de outros grupos que eles são capazes de identifi car.<br />

O tema conhecendo a moradia permite também abordar a questão da precariedade de moradia,<br />

buscando discutir e refl etir sobre esses problemas em diferentes contextos sociais. Materiais e estilos arqui<br />

tetônicos fi carão em evidência, representando uma primeira aproximação dos alunos com o assunto.<br />

Encaminhamentos • Objetivos • <strong>Atividade</strong>s <strong>complementar</strong>es<br />

Para começar • páginas 62 a 64<br />

Encaminhamento: os alunos reconhecerão semelhanças e diferenças entre diversos tipos de moradia.<br />

O professor deverá chamar a atenção dos alunos para o lugar onde as casas retratadas se en contram<br />

e, com a ajuda de um atlas, pedir que localizem esses lugares no mapa político do Brasil.<br />

<strong>Atividade</strong> <strong>complementar</strong><br />

páginas 61 a 76<br />

É possível propor aos alunos que criem novas legendas para as foto grafi as das páginas 61 e 62<br />

ou, ainda, que pesquisem em revistas e jornais fotografi as de diferentes tipos de casa. As imagens<br />

coletadas pelos alunos poderão ser classifi cadas conforme critérios criados por eles (por exemplo:<br />

tipos de materiais de construção, técnicas utilizadas ou ainda localidade na qual se encontram – campo<br />

ou cidade).<br />

Nossa moradia, nosso abrigo • páginas 65 e 66<br />

Objetivos: reconhecer a função e a importância das moradias. Analisar semelhanças e diferenças<br />

entre elas.<br />

Encaminhamento: a ideia de moradia como abrigo é tema de refl exão deste item. Os alunos<br />

deverão ter a oportunidade de descrever a casa deles, compartilhando com os colegas parte de seu<br />

co tidiano. Uma apreciação dos desenhos produzidos por eles poderá ser feita. Os textos sobre as<br />

moradias dos alunos poderão ser lidos, juntamente com a contemplação dos desenhos.<br />

29


30<br />

<strong>Atividade</strong> <strong>complementar</strong><br />

No contexto do trabalho com este item, é possível organizar uma ex posição com os desenhos<br />

dos alunos sobre as suas moradias. Essa exposição poderá ser afixada em um mural fora da sala de<br />

aula, para que os alunos das outras turmas possam apreciá-la.<br />

A construção da moradia • páginas 66 a 70<br />

Objetivos: conhecer diferentes técnicas e estilos utilizados na construção de moradias. Identificar<br />

a origem dos materiais necessários nas construções e relacionar condições econômicas com as<br />

pos si bilidades de moradia. Desenvolver o espírito de cidadania, criticando as condições precárias de<br />

moradia e a falta de infraestrutura básica e de equipamentos em residências. Reconhecer a im portância<br />

de mo radias dignas para todos os seres humanos.<br />

Encaminhamento: as imagens poderão ser analisadas em sala de aula, com os alunos reunidos<br />

em duplas. As respostas formuladas por eles deverão ser debatidas coletivamente. Caso julgue necessário,<br />

os alunos poderão rever suas anotações e reformulá-las.<br />

materiais utilizados na construção de moradias<br />

O professor deverá perguntar aos alunos quais outros materiais eles conhecem que são utilizados<br />

na construção de casas e edifícios. Ao re lacionar os materiais retirados da natureza com os<br />

produtos industrializados, o aluno reconhecerá por meio dessas relações que a base material para as<br />

construções é a natureza e identificará pos sibilidades de interação com o meio ambiente. O professor<br />

deverá perguntar aos alunos qual tra balho teve de ser feito para que a madeira se transformasse em<br />

janela, sem esquecer que, além do trabalho de derrubada das árvores e corte da madeira, ela teve de<br />

ser transportada e vendida. A sua confecção também envolveu outras matérias-primas como pregos,<br />

tintas que tiveram de ser transformadas.<br />

Quando os alunos terminarem de responder às questões relacionadas aos diferentes tipos de materiais<br />

utilizados na construção de moradias, o professor deverá organizar uma discussão coletiva na<br />

qual a relação entre as pessoas e a natureza – no caso, associada à construção da moradia – fique em<br />

evidência. Pode-se ampliar a discussão perguntando de onde vêm os materiais identificados e propor<br />

uma pesquisa em outras fontes sobre essa pergunta.<br />

como as casas são construídas<br />

O aluno relacionará o desenvolvimento tecnológico com novas possibilidades de aproveitamento dos<br />

recursos naturais, materializados nas construções. O pro fessor deverá comparar as moradias quanto às<br />

técnicas de trabalho, aos instrumentos e às má qui nas utilizados nas construções. Por exemplo, as técnicas<br />

para construção de edifícios são mais so fisticadas do que para construção de uma moradia simples, pois<br />

envolvem a utilização de tra tores, es cavadeiras, guindastes etc. Ressaltar a ideia de que culturas diferentes<br />

são res ponsáveis por ex pres sões de estilos artísticos e arquitetônicos diferentes. A observação desses aspectos<br />

facilita a com preensão da diversidade cultural e dos modos de produzir diferentes espaços geográficos.<br />

As condições de vida influenciam na construção de moradias<br />

O aluno continuará a perceber como as condições socioeconômicas influenciam a vida das pessoas.<br />

Na comparação das desigualdades entre as moradias, o professor deve mostrar que as duas são


o abrigo e o aconchego das famílias que nelas habitam. O professor poderá conversar com os alunos<br />

sobre o desenvolvimento econômico e tec nológico de um país que não beneficia a todos os seus habitantes<br />

– na realidade exclui grande parte da população. Essa desigualdade se reflete nas moradias,<br />

nos materiais e nas técnicas utilizados nas construções.<br />

saiba mais - A favela<br />

O professor deverá mostrar que, muitas vezes, os moradores das favelas aproveitam materiais<br />

que outras pessoas dispensam ou jogam fora para construir suas moradias e seus abrigos com o que<br />

encontram e recolhem, reutilizando esses produtos. É importante que os alunos entendam que a localização<br />

das favelas em lugares distantes, em áreas que apresentam risco (como no caso dos morros) ou<br />

que estão sujeitas a enchentes não é uma opção, mas sim a única possibilidade que sobra para muitas<br />

pessoas. Mostrar a inexistência ou precariedade de equipamentos urbanos e de infraestrutura.<br />

Ao escreverem o texto sobre os problemas dos moradores da favela, o professor poderá fazer os<br />

alunos imaginar o dia a dia das crianças que moram na favela. Como fazem para ir para a escola e<br />

depois voltar para casa? Que dificuldades pode trazer a inexistência de água encanada, esgoto, luz<br />

elétrica, telefones públicos etc.? Vale ressaltar que esses problemas não são exclusivos das favelas. Em<br />

diversas cidades, alguns bairros não têm rede de esgoto, energia, ou telefonia pública, por exemplo.<br />

Recursos necessários para as boas condições de vida • páginas 70 a 72<br />

Objetivo: refletir sobre os recursos que proporcionam conforto, saúde e bem-estar à comunidade.<br />

Encaminhamento: nem todas as pessoas têm conforto mínimo em suas casas. Essa ideia deve<br />

ser discutida pelos alunos, de preferência com o apoio de notícias de jornal que tratem de problemas<br />

re la cio nados à moradia, tal como sugerem o texto e a imagem da página 71. As condições dos locais<br />

e do meio am biente onde vivem as pessoas têm muita influência na qualidade de vida. Um local situado<br />

perto de fon tes poluidoras, sem saneamento básico, certamente influirá na saúde das pessoas.<br />

Prin cipalmente nas cidades, onde se aglomeram muitas pessoas, boas condições de saneamento são<br />

es sen ciais e um direito da população. O professor deve desenvolver essa compreensão crítica da<br />

realidade e dos direitos do cidadão.<br />

As questões da página 71 poderão ser respondidas em casa. No retorno, o professor deverá conver<br />

sar com os alunos sobre a estrutura do lugar onde vivem, ou seja, sobre os serviços públicos que<br />

che gam até a casa deles e trazem maior conforto e segurança.<br />

será que todas as pessoas podem encontrar segurança e conforto em suas casas?<br />

O professor deverá chamar a atenção dos alunos para o fato de que o conforto de uma casa não<br />

depende apenas do seu tamanho ou do poder aquisitivo de seus moradores, mas também do local e<br />

da forma como ela é construída. O professor deverá alertar que o mais grave não é a perda de coisas<br />

materiais, mas os danos à saúde e até o risco de morte que a situação retratada pode oferecer. Mostrar<br />

também que a natureza tem suas leis de funcionamento, como: quando chove muito o rio enche e<br />

transborda. Mostrar também que geralmente as pessoas de baixa renda, não tendo outros lugares para<br />

se estabelecer, ocupam áreas de risco como beira de rios, morros e outros.<br />

A casa caiçara – a leitura do texto pode sucitar outro aspecto - a relação cultural que a moradia<br />

pode expressar. Destacar a relação espacial que existe na organização de uma aldeia indígena, o<br />

próximo assunto a ser trabalhado.<br />

31


32<br />

Aldeias indígenas • páginas 73 e 74<br />

Objetivos: comparar as formas das aldeias indígenas com as formas de morar conhecidas dos alunos<br />

e chamar a atenção dos alunos sobre o modo como os povos indígenas projetam sua ocupação.<br />

Encaminhamento: o professor deve realizar a leitura compartilhada do texto e a observação das<br />

imagens. Em seguida, encaminhar uma conversa comparando as formas das aldeias com as formas de<br />

morar conhecidas dos alunos. Nesta comparação, a intenção é chamar a atenção dos alunos sobre o<br />

modo como os povos indígenas projetam sua ocupação. Para isso, o professor pode iniciar por questões<br />

sobre as semelhanças e diferenças: Como é a forma da distribuição espacial das construções indígenas<br />

exemplificadas no livro? Há em nossa organização formas circulares de moradia? Quais as semelhanças<br />

e diferenças em relação ao nosso modo de organizar nossas moradias? Qual explicação é apresentada<br />

no texto para a forma em U?<br />

Partindo das respostas a estas perguntas, os alunos podem estabelecer as semelhanças e diferenças<br />

entre os povos quanto a organização das moradias. O professor pode explicar que a construção e organização<br />

de uma aldeia indígena varia conforme os costumes de cada etnia. Pode acrescentar outros exemplos,<br />

tais como os Yanomami (do norte da região amazônica), que levantam uma única e gigantesca casa<br />

onde moram juntos todos os habitantes da aldeia. Outros, como os Wajãpi (do Amapá) e os Rikbaktsa<br />

(do Mato Grosso) preferem casas menores, onde vivem apenas uma ou duas famílias, e estabelecem<br />

essas casas distantes umas das outras, reunindo-se aos outros índios de seu grupo apenas em ocasiões<br />

específicas. Alguns grupos indígenas da região central do Brasil, principalmente os que falam línguas do<br />

tronco linguístico Jê, constroem suas casas formando um círculo. As casas permanecem na periferia da<br />

aldeia, limitando a circunferência, e o centro do círculo transforma-se em um local público. Quando os<br />

índios Kayapó (do Mato Grosso e Pará) iniciam a construção de uma dessas aldeias circulares, marcam<br />

o centro do círculo com um maracá, para então iniciar a construção das casas em volta dele.<br />

O professor pode colocar na lousa essas informações e sugerir que os alunos criem desenhos de<br />

como imaginam esses modos de morar indígena. Na sequência, comparar e comentar que, apesar dos<br />

homens, no seu conjunto, terem criado diferentes formas diferentes de morar, cada povo desenvolveu<br />

suas tendências próprias.<br />

<strong>Atividade</strong> <strong>complementar</strong><br />

A partir desta discussão sobre as diferenças no modo de morar indígena, o professor pode sugerir<br />

uma apreciação do mapa de terras indígenas do Brasil com base no mapa presente no atlas escolar.<br />

Ao examinarem o mapa, o professor pode levantar outras questões como: Onde vivem os povos indígenas<br />

no Brasil hoje? A partir desta pergunta, o professor pode orientar uma pesquisa sobre o modo<br />

de morar de alguns povos dos cerrados, como os Kayapó e os Rikbaktsa e outros da Amazônia como<br />

os Surui de Rondônia, ou Assurini no Pará. O objetivo é aprofundar um pouco mais a pesquisa sobre<br />

a cultura indígena pelo estudo da organização da moradia.<br />

As casas também têm história • páginas 75 e 76<br />

Objetivos: perceber que as construções antigas fazem parte da história dos lugares; comparar<br />

mo radias antigas com as atuais.<br />

Encaminhamento: o professor deverá conversar com os alunos sobre as construções antigas<br />

do bairro ou da cidade, se possível com o apoio de textos e imagens. Caso não disponha dessas in-


formações, po derá transmitir aos alunos a história de construções históricas importantes de várias<br />

par tes do Brasil, por exemplo, o Pelourinho, em Salvador.<br />

Pesquisa - descobrindo construções antigas<br />

O professor deverá chamar a atenção sobre as semelhanças e diferenças que existem entre as<br />

construções antigas e atuais, explorando as imagens desse item.<br />

<strong>Atividade</strong> <strong>complementar</strong><br />

É interessante organizar um pequeno álbum sobre importantes cons truções históricas, tombadas<br />

pelo patrimônio histórico, a ser elaborado durante um projeto de estudo rela cio nado ao tema. O professor<br />

poderá dividir a turma em grupos e propor que cada um pesquise infor ma ções sobre algumas<br />

construções (selecionadas previamente pelo próprio pro fessor, conforme os mate riais que estiverem<br />

disponíveis). Aspectos rela ciona dos à época em que foram feitas as cons truções estu dadas, aos mate riais<br />

com os quais elas foram construídas, ao estilo da cons trução e à função que elas tinham inicial mente<br />

poderão ser abordados pelos alunos. É im por tante ressaltar que o professor deverá orientar os alunos<br />

na consulta às fontes, aju dando-os a lo ca lizar e obter informações.<br />

Studio Cortez<br />

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34<br />

Capítulo 4<br />

CONHECENDO A ESCOLA<br />

páginas 77 a 92<br />

Este capítulo aborda temáticas relacionadas ao convívio escolar. Conhecer a localização e a<br />

estrutura da escola e saber como agir no dia-a-dia para preservar os materiais e espaços co muns são<br />

os objetivos centrais de aprendizagem.<br />

Vale a pena ressaltar que a escola representa o primeiro espaço público no qual as crianças aprendem<br />

a conviver, mediadas por regras que visam o bem-estar coletivo. O professor poderá optar por<br />

trabalhar este capítulo no início do ano letivo, visando favorecer a adaptação dos alu nos ao espaço<br />

e ao convívio escolares.<br />

Conteúdos específi cos da área de Geografi a são aqui trabalhados de forma contextualizada. O<br />

tema “escola” permite que conteúdos relacionados à linguagem cartográfi ca sejam abordados de forma<br />

signifi cativa para os alunos. Assim, os alunos aprenderão a representar o espaço físico da escola com o<br />

objetivo de comunicar a localização de suas dependências para as pessoas que não o conhecem.<br />

Encaminhamentos • Objetivos • <strong>Atividade</strong>s <strong>complementar</strong>es<br />

Para começar • página 78<br />

Encaminhamento: ler o texto com os alunos e discutir sobre a escola. Qual será a opinião dos<br />

alu nos sobre ela? Do que mais gostam? O que mudariam? Perguntas como essas poderão ser feitas<br />

à turma. Registre as respostas na lousa.<br />

Diferentes tipos de escola • páginas 79 e 80<br />

Objetivos: reconhecer semelhanças e diferenças entre diversos tipos de escola (rural e urbana,<br />

grande e pequena, com ou sem recursos públicos ou privados etc.).<br />

Encaminhamento: analisar as fotografi as de salas de aula e de escolas das páginas 79 e 80,<br />

conforme as questões formuladas no texto. O professor deverá garantir que os alunos leiam e compreendam<br />

os textos das legendas, nos quais há indicações sobre o local onde estão situadas as escolas<br />

retratadas. A análise poderá ser feita com os alunos reunidos em duplas.<br />

Como é sua escola? • página 81<br />

O passeio pela escola deverá ser realizado de forma descontraída, com o professor indicando aos<br />

alunos os principais lugares (secretaria, banheiros etc.) e questionando os alunos sobre esta localização:<br />

perto do que é... ao lado direito ou esquerdo de... etc. É interessante apresentá-los às pessoas que<br />

trabalham nesses locais para que eles possam, posteriormente, entrar em contato com elas com mais<br />

segurança e autonomia. Após o passeio, o professor poderá con vidar um funcionário da se cretaria para<br />

ser entrevistado pelos alunos, com o objetivo de fornecer informações que os ajudem a res ponder ao<br />

questionário da página 81. As respostas poderão ser ela boradas, individualmente, ou em pequenos grupos.


O desenho da escola poderá ser feito em sala de aula. Quando os alunos tiverem terminado, o<br />

pro fessor deverá pedir que eles conversem sobre os locais da escola que desenharam. O professor<br />

deverá tratar de forma franca e aberta a questão relativa à desigualdade material que existe entre as<br />

escolas, permitindo que os alunos formulem suas próprias explicações sobre o assunto. Dependendo<br />

das condições e maturidade da turma, os alunos podem agendar uma conversa com a direção da<br />

escola, para conversar sobre as questões que discutiram.<br />

Onde fica sua escola? • páginas 82 a 87<br />

Objetivos: conhecer o espaço da escola, sua estrutura e localização. Espacializar movimentos<br />

de casa para a es cola e vice-versa. Desenvolver noções de vizinhança, de espaço exterior e de referenciais<br />

de localização.<br />

Encaminhamento: o professor poderá aproveitar a ilustração e perguntar aos alunos se a escola<br />

que ali aparece fica na cidade ou no campo. Em seguida, colocar em prática a atividade de re presentação<br />

da es cola e de seu entorno, seguindo o encaminhamento sugerido. O professor po derá fa -<br />

zer um passeio com os alunos, para que adquiram noções de inclusão da escola num es paço maior<br />

(o quarteirão), no ções de vizinhança e de continuidade (o espaço continua além da es cola e forma<br />

um todo) necessárias para o primeiro trabalho de representação espacial. Se o pas seio não puder ser<br />

realizado, o professor deverá pedir que os alunos se recordem dos nomes das ruas e dos lugares próximos<br />

à escola. Poderá também trazer para a sala de aula um guia de ruas, assim os alunos poderão<br />

pesquisar informações adicionais.<br />

O aluno ampliará suas noções espaciais passando da análise de ambientes fechados (noção de<br />

interioridade), como a casa e a sala de aula, para ambientes externos (noções de exterioridade).<br />

O professor poderá trabalhar as relações de proximidade tomando como referência o próprio<br />

corpo do aluno: o que ou quem está perto? o que ou quem está distante? A partir daí, descentralizar<br />

a análise pa ra um objeto exterior: o que está mais perto da sala de aula: o pátio ou a cantina? O que<br />

está mais perto do pátio: a sala de aula ou a secretaria?<br />

A criança começará a identificar os primeiros referenciais de localização e a reconhecer construções<br />

sig nificativas no caminho da escola para a casa. Esses pontos referenciais reforçam a ideia<br />

de exte rio ridade, importante para desenvolver noções espaciais. Um objeto situado exte riormente a<br />

outro man tém relações espaciais com o primeiro e vice-versa.<br />

representando um trajeto<br />

Os alunos representarão um trajeto conhecido, que fazem diariamente e que já faz parte do seu<br />

cotidiano. Agora observarão atentamente o trajeto e desvendarão significados que, até então, não<br />

conseguiam ver. Os alunos terão de decidir sobre os pontos de referência mais significativos para<br />

eles. O professor poderá perguntar o motivo pelo qual escolheram aquela construção e não a outra,<br />

ou aquele ponto e não o outro. Pedir para os alunos observarem se no trajeto existem construções<br />

antigas, áreas verdes, praças, igrejas etc.<br />

O desenvolvimento da linguagem simbólica, proposto na página 86, permitirá ao aluno aprofundar<br />

o trabalho com as representações gráficas, exercitando a abstração ao relacionar sím bolos ao<br />

espaço real.<br />

Para a análise dos pontos de referência mais próximos e mais distantes (página 87), se o aluno<br />

escolheu a escola como ponto de partida, o professor poderá depois inverter e perguntar: E da sua<br />

casa, qual é o ponto de referência mais próximo e o mais distante? Dessa forma, o aluno apro fun dará<br />

35


36<br />

as noções de descentralização, assumindo a postura de observador do espaço e ana lisando a posição e<br />

a perspectiva dos objetos com relação a outros pontos de referência; então, concluirá que, dependendo<br />

do ponto de referência, o que está perto da escola estará distante da casa e vice-versa. O professor<br />

também poderá trabalhar a ordem dos referenciais: indo da escola para casa, em qual dos pontos o<br />

aluno passa em primeiro lugar, em segundo etc., depois inverter.<br />

A seguir, sugerimos alguns critérios para análise dos desenhos de projeto. Avalie os conteúdos<br />

dos desenhos em relação a conteúdos da alfabetização cartográfica.<br />

Localização<br />

♦ Avalie como os alunos desenham o caminho de casa para a escola, por exemplo.<br />

Como posicionam a casa em relação à rua? No mapa, os elementos se<br />

relacionam com base nas coordenadas geográficas – latitude e longitude.<br />

♦ Utilize o próprio desenho da criança como um instrumento de ensino. Faça<br />

perguntas do tipo: o que há à direita ou à esquerda da sua casa? Se ela já tem<br />

essas noções, é possível falar dos pontos cardeais – norte, sul, leste e oeste.<br />

♦ Peça que a criança observe novamente o local retratado e repita o mesmo<br />

desenho, completando as informações que ficaram faltando.<br />

Proporção ou escala<br />

♦ Verifique se existe proporção entre os elementos representados pelo aluno e<br />

entre estes e os reais. Se o desenho for de uma rua, por exemplo, os carros são<br />

menores que uma casa? No mapa, apesar de as localidades estarem reduzidas,<br />

há proporção entre os elementos.<br />

♦ Para que a criança perceba a proporção de tamanho entre os diferentes elementos<br />

que a cercam, sugira que utilize palmos ou passos como unidade de<br />

medida. Qual o tamanho de um quarteirão ou de um carro? Ao medir ambos<br />

com os passos, ela terá noção do tamanho a ser dado no desenho.


Projeção ou perspectiva<br />

♦ Analise de qual ponto de vista as casas foram desenhadas. De frente? Do alto?<br />

No mapa, são usadas projeções cartográficas – metodologia que representa a<br />

superfície da Terra, sempre de cima.<br />

♦ Faça perguntas ao aluno para estimulá-lo a perceber quais elementos estão<br />

mais à frente ou mais longe. No início do Ensino Fundamental, a garotada<br />

não consegue desenhar em perspectiva.<br />

simbologia<br />

♦ Avalie se a criança tem habilidade para estabelecer em seus desenhos traços<br />

que representam elementos que ela observa a sua volta. No mapa, há uma<br />

série de convenções para indicar como representar rios, estradas, cidades etc.<br />

♦ Os alunos costumam fazer desenhos parecidos. Por exemplo, casas com um<br />

triângulo sobre um retângulo. Induza-os a prestar atenção nas construções da<br />

rua onde moram. Com o tempo, eles percebem que elas não são todas iguais:<br />

umas são maiores, outras menores; e o número de janelas também é diferente.<br />

37


38<br />

Leitura dos arredores<br />

Um carro ou uma rua com casas. Qualquer desenho pode apresentar recursos suficientes<br />

para que você entenda como seu aluno está representando o mundo. Se ele faz um carrinho<br />

enorme em uma rua pequena ou uma igreja menor do que uma casa, é sinal de que ainda não<br />

tem noção de proporção.<br />

Muitos professores pedem que os estudantes retratem a rua onde moram ou o trajeto de casa<br />

à escola. "Esse material só tem valor se for analisado com critério e se servir, depois, para a<br />

introdução de novos conceitos", enfatiza a professora de Geografia, Maria Inez Moura Fazzini<br />

Biondi, de Ilhabela, São Paulo. Ela usou durante mais de 15 anos os desenhos de seus alunos<br />

com essa preocupação. E, defendeu dissertação de mestrado sobre o tema na Universidade de<br />

São Paulo. Os desenhos acima fazem parte de seu trabalho.<br />

Maria Inez passeava com os alunos pelos arredores da Escola Estadual Prefeito Leonardo<br />

Reale sugerindo várias possibilidades de representação gráfica. "Num primeiro momento, a garotada<br />

retratava a paisagem vista", acrescentaram em seus trabalhos imagens que não faziam<br />

parte das paisagens locais."<br />

Disponível em: .<br />

Acesso em: 07 jun. 2008<br />

Viver e aprender na escola • páginas 88 a 92<br />

Objetivos: promover interações sociais por meio do convívio escolar e da troca de experiências<br />

entre alu nos da escola; perceber-se como parte integrante da escola; desenvolver atitudes de responsa<br />

bilidade e de respeito em relação ao ambiente que os cerca e atuar positivamente neste ambiente;<br />

de senvolver a noção de tempo vivido e adquirir capacidade de organizar-se e estruturar o tempo.<br />

Encaminhamento: conhecer os alunos das outras turmas, ouvir a experiência dos alunos mais<br />

velhos e reconhecer diferenças e semelhanças entre o trabalho de um ano e de outro são fatores que<br />

auxiliam o aluno a se integrar na escola e a reconhecê-la como uma comunidade. Por isso, foi proposta<br />

a reali zação de uma entrevista com alunos de outras turmas. Para fazê-la, o professor de verá ler o texto<br />

com os alunos e discutir o roteiro de entrevista proposto. Caso os alunos tenham ou tras questões, o<br />

roteiro poderá ser ampliado. No dia da entrevista, professor e alunos deverão com binar quem fará as<br />

perguntas e quem anotará as respostas. Ao final da entrevista, o professor deverá incentivar os alunos<br />

a comentar as informações que obtiveram.<br />

<strong>Atividade</strong> <strong>complementar</strong><br />

Caso julgue adequado, o professor poderá convidar mais de uma criança de outra turma para ser<br />

entrevistada. Assim sendo, os alunos terão condições de comparar experiências e opiniões de várias<br />

pessoas. Opcionalmente, a entrevista poderá ser realizada por meio de carta, como su gere a dica dada<br />

no livro. Neste caso, os alunos terão a oportunidade de tra ba lhar com dois tipos de texto: questionário de<br />

entrevista e carta, ampliando a interface do trabalho de Geografia com a área de Língua Portuguesa.


cuidados com a escola<br />

É fundamental que os alunos aprendam a importância da conservação e preservação de ambientes<br />

próximos (como a escola e o bairro) e de ambientes distantes (a Floresta Ama zônica, por exemplo).<br />

Para tanto, é preciso que eles saibam agir em seu dia a dia de forma a conservar e preservar os ambientes<br />

nos quais se encontram inseridos. Afinal, qual é a escola que não sofre com o descaso e a sujeira<br />

produzida por seus alunos? Daí a sugestão de discutir com os alunos os cuidados que eles podem<br />

ter diariamente com a escola. Eles podem começar com um levantamento dos problemas da escola.<br />

Ao discutir responsabilidades sobre os cuidados com a escola, os alunos se envolvem com o<br />

compromisso de tornar o ambiente cada vez melhor. É importante que eles entendam que o bom<br />

funcionamento do coletivo depende das contribuições individuais. O professor deverá alertar que<br />

quando alguém cumpre suas responsabilidades pode solicitar o mesmo dos colegas.<br />

<strong>Atividade</strong> <strong>complementar</strong><br />

A campanha sobre os cuidados que os alunos podem ter para a con servação e preservação dos<br />

materiais coletivos e dos espaços comuns da escola poderá ser transformada em um projeto, no qual<br />

os alunos terão de pesquisar sobre os principais problemas que o ambiente escolar sofre em razão<br />

da ação irrefletida de alunos, funcionários e familiares, e indicar as soluções que en con tra rem para<br />

resolver esses problemas. A manutenção da limpeza, a conservação dos materiais comuns e a coleta<br />

do lixo produzido na sala de aula e nos espaços coletivos são temas interessantes para se dis cutir. Com<br />

isso, os alunos estarão aprendendo a desenvolver uma atitude mais propositiva diante das questões<br />

ambientais. Folhetos e cartazes poderão ser produzidos.<br />

hora de estudar, hora de brincar<br />

O espaço vivido está vinculado ao tempo vivido. A escola é um bom exemplo de como as duas<br />

noções se entrelaçam. Por meio da percepção imediata de seu cotidiano escolar, o aluno irá desenvolver<br />

noções de organização do tempo em um espaço e reconhecer a sucessão nas atividades que<br />

desenvolve. Desenvolverá, assim, noções do tempo obje tivo, que pode ser medido, como a semana e<br />

o dia. Com base no quadro com o horário semanal, o professor poderá de senvolver noções de antes e<br />

depois. Poderá trabalhar também com Língua Portuguesa: tomando o re creio como referência, falar<br />

do tempo do verbo passado (o que você fez?), do presente (o que você es tá fazendo?) e do futuro (o<br />

que você fará?).<br />

A estruturação de atividades que possam ser feitas no horário de estudar e de brincar devem<br />

também ser analisadas dentro de uma perspectiva temporal: O que seria melhor fazer antes e depois?<br />

Qual atividade demora mais e qual demora menos para ser feita?<br />

<strong>Atividade</strong> <strong>complementar</strong><br />

Escrever a rotina do dia na lousa é uma outra forma de ajudar os alunos a construir importantes<br />

noções de temporalidade. Esse procedimento também favorece uma atitude de maior autonomia por<br />

parte dos alunos, pois, uma vez que podem prever quais atividades serão fei tas e quando acontecerão,<br />

eles poderão gradualmente se organizar para realizá-las.<br />

39


40<br />

INDICAÇÃO DE LEITURAS COMPLEMENTARES PARA OS ALUNOS<br />

Para compor a biblioteca da classe, ou até mesmo a biblioteca da escola, sugerimos al-<br />

gumas obras que tratam de temas relacionados à Geografi a. Porém, os alunos vão precisar de<br />

ajuda para ler as obras indicadas, o que poderá ser feito pelo professor ou por um outro adulto<br />

da escola ou da família. O con tato com modelos de texto de qualidade é fundamental para a<br />

aprendizagem e o aperfeiçoamento da língua escrita e também para o aprendizado de procedimentos<br />

relacionados à busca e à seleção de in for mações em fontes escritas, fundamentais<br />

no processo de aprendizagem da Geografi a.<br />

A arte de brincar<br />

Adriana Friedmann, Página Aberta Ltda.<br />

Esse livro é uma coletânea de jo gos, brincadeiras e adivinhas brasileiras. A<br />

autora, além de ensinar a jogar, tem o cuidado de indicar as origens e as variações<br />

regionais de algumas das brincadeiras mais populares.<br />

A nave espacial Noé<br />

Tereza Galloti Florenzano, Oficina de Textos.<br />

Trata-se de uma versão contemporânea da popular história bíblica da arca de<br />

Noé. É um livro para encantar o público infanto-juvenil com o instigante enredo da<br />

viagem de Pedrinho pelo espaço, na fuga da Terra em chamas: desastre causado pela<br />

própria humanidade. Ao mesmo tempo, A nave espacial Noé fala de importantes<br />

conceitos de Geografia, Ciências e Educação Ambiental. Misturando desenhos,<br />

fotografias, imagens de satélites e imagens de radar, além de entreter, familiariza<br />

o pequeno leitor com o sensoriamento remoto e imagens de satélite divulgadas<br />

diariamente na mídia.<br />

Brincadeiras<br />

Célia Catunda e Kiko Mistrorigo, Ática.<br />

Dois volumes que apresentam situações que contemplam as noções de posição,<br />

orientação, proporção, direção e plano, entre outras.


Coleção Reciclar<br />

Veronica Bonar, Scipione.<br />

Trata da reciclagem, por meio de textos informativos e sugestões de atividades,<br />

em seis volumes, que enfocam a reutilização do vidro, do papel, do metal, do plástico,<br />

da madeira e dos alimentos.<br />

Coleção Retratos de Família<br />

Rosaly Chianca e Leonardo Chianca, Ática.<br />

Fazem parte desta coleção os livros: Uma viagem para o campo, Um dia no mar, A<br />

cidade e o trabalho do meu pai, Todo dia deveria ser dia das crianças e O aniversário<br />

da vovó. Conhecendo o dia a dia da simpática família Sousa, é possível aprender<br />

muito sobre Geografia, História, profissões, transportes, trabalho e consumo.<br />

Coleção Todo o Mundo<br />

Cristina Von, Callis.<br />

Os pequenos livros dessa coleção revelam o mo do de ser e de viver de crianças de<br />

várias partes do mundo por meio de textos literários simples, que poderão ser lidos<br />

pelos próprios alunos.<br />

Crianças como você<br />

Produzido pela Unicef e publicado no Brasil pela Ática.<br />

Trata-se de uma obra que apresenta o modo de ser e de viver de crianças de<br />

diferentes partes do mundo, pertencentes a diversos grupos sociais.<br />

De hora em hora<br />

Ruth Rocha, Quinteto.<br />

Nesse livro, um garoto chamado Marcelo mostra o seu dia a dia, e o aluno vai<br />

descobrir que agenda agitada este garoto tem! Ao mesmo tempo descobrirá que<br />

podemos encontrar tempo para tudo, basta saber se organizar.<br />

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42<br />

Diversidade<br />

Tatiana Belinky, Quinteto.<br />

Neste livro, a autora trata das diferenças entre as pessoas: físicas, de comportamento<br />

etc. e nos ensina o quanto é importante respeitar as nossas dife renças e as diferenças<br />

dos demais.<br />

Histórias de avô e avó<br />

Arthur Nestrovski, Companhia das Letrinhas.<br />

Biografia e lembranças do autor sobre seus avós. São crônicas que podem ser lidas<br />

em sala de aula ou em casa.<br />

Jack Brodóski no coração da Amazônia<br />

Flavio de Souza, Companhia das Letrinhas.<br />

Este é o primeiro livro das aventuras de Jack Brodóski, um garoto que vira o<br />

planeta Terra pelo avesso. A mãe de Jack é cantora de ópera. O pai é cozinheiro. Seus<br />

avós maternos moram num barco que viaja por todos os mares do mundo. Seu guia<br />

intelectual é o professor Almendra, um geógrafo. E Jack tem esse nome em homenagem<br />

ao escritor preferido de sua mãe: o célebre Jack London, que, como aprendemos no<br />

livro, antes de escrever suas emocionantes aventuras, foi marinheiro, mineiro, pescador<br />

e jornalista. Na companhia desse personagem inteligente, divertido e curioso, você<br />

viajará ao coração da Amazônia para resolver um mistério digno dos melhores detetives<br />

e para conhecer de perto esta que é uma das regiões geográficas mais ricas da Terra.<br />

Matilda<br />

Roald Dahl, Martins Fontes.<br />

Livro literário que descreve a vida de uma menina e sua relação com os pais, os<br />

irmãos, a professora e os colegas da escola. O livro foi adaptado para o cinema, e o<br />

professor poderá lê-lo com os alunos e depois assistir ao filme.


Menino brinca de boneca?<br />

Marcos Ribeiro, Salamandra.<br />

O autor vai tra balhar com algo contra o qual todos nós devemos lutar para<br />

exterminar: o preconceito. Pre conceito é uma ideia apressada, geralmente errada, que<br />

podemos formular sobre as coisas e as pes soas, magoando-as e ferindo seus direitos.<br />

Nas ruas do Brás<br />

Drauzio Varella, Companhia das Letrinhas.<br />

Histórias da infância do autor no bairro do Brás em São Paulo. Fala de aspectos<br />

da cultura italiana e da história de um bairro emblemático da cidade.<br />

O bairro de Marcelo<br />

Ruth Rocha, Salamandra.<br />

Nesse livro, junto com o garoto Marcelo, você vai descobrir o quanto pode ser<br />

divertido passear pelo bairro e descobrir o que é que ele tem.<br />

O barulho do tempo<br />

Vivina de Assis Viana, FTD.<br />

Esse livro nos ensina a entender como ocor re a passagem do tempo e a perceber<br />

que, apesar de o tempo ser o mesmo, nós podemos sentir sua passagem de formas<br />

muito diferentes.<br />

O império da Amazônia<br />

Pedro Cavalcanti, Companhia das Letrinhas.<br />

Neste livro, o autor fala de uma civilização que, para muitos, deixou de existir. Mas, ao<br />

narrar a história, Pedro Cavalcanti deixa a dúvida no ar: será que os maias deixaram de existir?<br />

Sem qualquer contato com a nossa civilização, teriam persistido em sua brilhante tradição<br />

de arquitetos e astrônomos, bem como em seus estranhos ritos de sacrifícios humanos? São<br />

essas perguntas curiosas que o livro procura responder ensinando como é a floresta.<br />

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44<br />

O menino maluquinho<br />

Ziraldo, Melhoramentos.<br />

Livro literário muito apreciado pelas crianças dessa faixa etária. O livro foi<br />

adaptado para o cinema, e o professor poderá lê-lo com os alunos e depois assistir ao<br />

filme.<br />

Os Direitos da Criança<br />

Lenice B. Silva, Ática.<br />

Por meio de uma série de ilustrações e de um texto bem agradável, é possível<br />

aprender sobre os direitos da criança e descobrir que toda criança tem direito de se<br />

alimentar para ser saudável.<br />

Rios arrasadores<br />

Anita Ganeri, Melhoramentos (Saber Horrível).<br />

A coleção “Saber Horrível” é uma coleção de livros ilustrados criada para fazer as<br />

crianças se interessarem por História, Geografia, Ciências e outras matérias escolares.<br />

O livro convida a uma aventura pelo universo dos rios arrasadores. Descreve os<br />

fenômenos hidrológicos de forma divertida e curiosa. Há, por exemplo, um diário<br />

secreto de um destemido aventureiro e suas explorações fluviais que, de forma bem-<br />

-humorada, descreve fenômenos observados por pesquisadores.<br />

Serafina e a criança que trabalha<br />

Cristina Porto e outros, Ática.<br />

Os autores utilizam material jornalístico para escrever um texto literário que<br />

apresenta histórias que retratam o cotidiano da criança trabalhadora.<br />

Tempo ruim<br />

Anita Ganeri, Melhoramentos (Saber Horrível).<br />

O livro Tempo ruim trata, de maneira agradável, assuntos considerados chatos


como: Física, Química, História, Geografia, Artes, entre outros. Contém diversas<br />

informações essenciais e interessantes, além de ilustrações bem-humoradas, que<br />

ajudam a ensinar de forma dinâmica, divertida e horripilante, tornando o saber mais<br />

atraente para os jovens.<br />

Tudo que você queria saber sobre as plantas<br />

Sueli Ângelo Furlan, Oficina de Textos.<br />

Por meio de textos, fotografias e ilustrações apresenta a história de plantas<br />

que fazem parte de nosso dia a dia, que viajaram bastante até chegar aqui e que<br />

começaram a ser usadas pelo homem há muitos anos. Esclarece o que são plantas<br />

exóticas e nativas; plantas endêmicas e plantas sob risco de extinção.<br />

Viagens para lugares que eu nunca fui<br />

Arthur Netrovski, Companhia das Letrinhas.<br />

O livro conta uma viagem diferente. Estamos acostumados a nos deslocar para<br />

estudar ou a lazer. Quando viajamos, vamos a outra cidade, onde tudo é diferente e<br />

estranho. Neste livro, o autor explora a ideia de uma viagem imaginária, criando um<br />

caderno de viagens. Com muita poesia, ele descreve lugares como Sevilha, Marrakesh,<br />

Itapuã, Bessarábia, o Parque Kruger, na África, Bali, Gorgonzola, Machu Picchu, São<br />

Francisco, Darjeeling, Kyoto, a Ilha de Páscoa, o Rio Negro, as Montanhas Celestes<br />

chinesas, Alexandria e o bairro paulista do Cambuci. Nas palavras do próprio autor,<br />

“para a gente viajar, não precisa muito: só a vontade, só um pouco de tempo. Basta<br />

abrir os olhos, basta fechar os olhos, basta abrir um livro, depois fechar”.<br />

Studio Cortez<br />

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46<br />

INDICAÇÃO DE LEITURAS COMPLEMENTARES PARA O PROFESSOR<br />

BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: Lembranças de velhos. 4. ed. São Paulo: Cia. das Letras, 1995.<br />

CARVALHO, Aloma Fernandes de. Jovens em Ação!: Ações para melhorar o ambiente e a<br />

quali dade de vida nas cidades. São Paulo: Melhoramentos, 2000.<br />

CORNELL, Joseph. Brincar e aprender com a natureza: guia de atividades infantis para pais<br />

e monitores. São Paulo: Melhoramentos, 1996.<br />

CUNHA, Nylse Helena Silva. Papel do brinquedo na estimulação do desenvolvimento infantil.<br />

São Paulo: Maltese.<br />

MURGEL BRANCO, Samuel. O ambiente da nossa casa. São Paulo: Moderna, 1999.<br />

(Viramundo).<br />

PARAIRE, Philippe & COLLIN, Marie-Marthe. O meio ambiente para as crianças: respostas a<br />

pequenas curiosidades. São Paulo: Scipione, 1990.<br />

RODRIGUES, Rosicler Martins. Cidades brasileiras: o passado e o presente. São Paulo: Moderna,<br />

1995. (Desafios).<br />

SIMIELLI, Maria Helena. Coleção Primeiros Mapas. São Paulo: Ática.<br />

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