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Livro Completo - Ramacrisna

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Parceiros:<br />

Apoiadores:<br />

Prefeitura<br />

Municipal<br />

de Betim<br />

hoje, mas são praticantes dos ensinamentos do professor Arlindo<br />

aprendidos através do pai.<br />

Mesmo depois de deixar as suas atividades, Sr. Waldir passou a<br />

ser parte integrante do Conselho Deliberativo e foi homenageado<br />

em 2008, quando o seu nome foi dado ao prédio da escola de<br />

mecânica.<br />

Flavia diz que entre seu pai e o professor Arlindo havia uma amizade,<br />

uma identificação e um respeito muito grande. “Às vezes<br />

eles não concordavam, mas a amizade superava essas dificuldades.<br />

Nunca ouvi uma voz mais alta entre eles. Não existia animosidade.<br />

As discussões existiam, mas não eram pessoais. A empatia<br />

não era modificada devido às discordâncias administrativas. Meu<br />

pai sentiu muito quando o prof. Arlindo morreu. A perda de um<br />

amigo”.<br />

Para Estevam ficou uma lição: a alegria no desenvolvimento do<br />

trabalho. “Isso nós aprendemos com ele. O prazer pelo trabalho,<br />

eles não levantavam contrariados para ir trabalhar. O prazer pelo<br />

trabalho em ajudar o outro. Não tinham o objetivo da remuneração<br />

e sim de servir ao próximo. As pessoas ficavam intrigadas<br />

porque eles sorriam tanto se tinham tantas dificuldades. Isso é<br />

uma herança que pretendo passar para os meus dois filhos. O<br />

trabalho era uma coisa prazerosa e a remuneração não era o<br />

fator principal”.<br />

Missão <strong>Ramacrisna</strong> . 50 ANOS<br />

Durantes os 50 anos de existência, a <strong>Ramacrisna</strong> arregimentou<br />

uma legião de amigos. Vindos de todos os cantos, seguidores de<br />

diversas crenças, pertencentes a diversas classes... enfim, diversos<br />

mundos se encontram lá. Dentre esses amigos, surgiu José Farid<br />

Rahme. Descendente de Libaneses, comerciante da área de supermercados<br />

que se encantou pela filosofia da obra erguida pelo<br />

seu melhor amigo, Arlindo Corrêa da Silva.<br />

“Balas para adoçar a vida”. Era assim que “Seu Farid” chegava<br />

todos os domingos para visitar a <strong>Ramacrisna</strong>, com muitas balas<br />

a serem distribuídas. Para as crianças, ele era “o homem das balas”.<br />

Um minuto depois de sua chegada, já se encontrava rodeado<br />

de meninos para receber a guloseima.<br />

O que as crianças não percebiam é que, por trás dessa visão<br />

lúdica, a visita do Sr. Farid tinha um outro significado. Como ele<br />

era uma pessoa muito reservada, falava pouco, ele vinha porque<br />

gostava mesmo de ouvir as palavras do professor Arlindo. As balas<br />

eram pretexto para deixar sua colaboração para as obras da<br />

Instituição que aconteceram por mais de 30 anos. Isso era tão significativo<br />

para o Sr. Farid que, mesmo depois de seu falecimento<br />

em 2006, a família continua colaborando com a <strong>Ramacrisna</strong>.<br />

Mônica, filha do Sr. Farid, concorda com a importância da <strong>Ramacrisna</strong><br />

na vida de seu pai porque ele adorava ajudar as pessoas.<br />

Segundo ela, as vindas à Betim, muitas vezes acompanhadas<br />

pela família, eram prazerosas, cheias de novidades e alegria.<br />

“Meu pai não falava muito. Mas também nem precisava. A gente<br />

entendia tudo e já sabia o que ele queria dizer”, completa<br />

Mônica.<br />

Laços de amizade profunda - Arlinda Corrêa da Silva e José Farid Hame.<br />

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