plesmente virtual.

Dei uma desculpa aos meus pais
que ia a uns anos de uma amiga.
O encontro estava marcado perto de
uma praia.
Quando cheguei ao sítio combinado não
estava ninguém, a praia estava vazia, no
mês de Abril ninguém andava por ali.
Sentei-me num banco a olhar para o mar.
Sentia um nervoso miudinho dentro de mim,
que nunca tinha sentido.
De repente, chegou um homem por volta dos
25, 30 anos. Não imaginei sequer que fosse ele.
Ele chamou-me Virtual mas com um ar irónico,
assustei-me e tentei fugir.
Ele agarrou-me e abusou de mim. No fim fugiu,
e eu fiquei ali sozinha, sentia uma raiva, uma
fúria de mim própria.
Não queria pensar como seria dali para a frente.
Sentia que o meu corpo estava diferente e perdi a
auto- estima. Não me saía aquele dia da cabeça. E
nunca contei este episódio a ninguém, nem aos
meus próprios pais.
Hoje sinto-me com vontade de contar este episódio
para alertar os jovens de hoje em dia que frequentam
muito os chats.
Hoje sou adulta e independente, tenho um filho
adoptado, estou a criá-lo sozinha porque nunca
consegui ter uma relação com um homem.
Quero alertar os jovens para terem cuidado quando