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Cartilha - Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

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A visão das crianças em relação ao<br />

seu futuro no mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> trabalho<br />

O que eu quero ser quan<strong>do</strong> crescer?<br />

Pergunta corriqueira na infância,<br />

sempre com a intenção<br />

de descobrir as perspectivas das<br />

crianças em relação à profissão<br />

que gostariam de ter quan<strong>do</strong><br />

adultas.<br />

O debate entre escola, sindicatos<br />

e poder público deve responder<br />

questões como o nosso<br />

compromisso enquanto pais,<br />

dirigentes sindicais, políticos,<br />

professores ou simples cida-<br />

dãos, com a realização destes sonhos.<br />

O que precisaria mudar na sociedade<br />

brasileira para que esses sonhos<br />

não sejam frustra<strong><strong>do</strong>s</strong> no futuro?<br />

O que precisaria mudar<br />

na sociedade brasileira<br />

para que fossem asseguradas<br />

a todas as crianças<br />

as mesmas oportunidades<br />

em relação a sua sonhada<br />

profissão?<br />

A visão <strong><strong>do</strong>s</strong> jovens, mulheres, pessoas<br />

com deficiência e afro-descendentes<br />

Seguin<strong>do</strong> a linha anterior,<br />

queremos também envolver<br />

esses grupos no debate<br />

sobre as condições que estão<br />

sen<strong>do</strong> criadas para o<br />

seu ingresso e permanência<br />

no merca<strong>do</strong> de trabalho.<br />

O objeto dessa reflexão são<br />

os processos que caracterizam<br />

a crescente precarização<br />

<strong>do</strong> trabalho no Brasil.<br />

Poderão ser abordadas<br />

questões como:<br />

• o crescimento <strong>do</strong> desemprego,<br />

• o aumento <strong>do</strong> trabalho<br />

parcial e <strong>do</strong> trabalho temporário,<br />

• o crescimento da terceirização<br />

e a perda de direitos<br />

trabalhistas fundamentais,<br />

• a intensificação <strong>do</strong> ritmo<br />

e <strong>do</strong> estresse no trabalho,<br />

com o consequente aumento<br />

das <strong>do</strong>enças ocupacionais;<br />

• a demanda incessante por<br />

novas qualificações e<br />

• o preconceito que impede a<br />

igualdade de oportunidades.<br />

O debate também<br />

poderá levar à<br />

busca de propostas<br />

e alternativas<br />

que a sociedade<br />

deverá criar para<br />

reverter as tendências<br />

apontadas<br />

anteriormente.<br />

Outro aspecto é o<br />

papel que cabe<br />

aos próprios trabalha<strong>do</strong>res<br />

e aos<br />

sindicatos para<br />

promover essas<br />

mudanças.

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