17.04.2013 Views

17 - prevalência de dor músculo-esquelética em pacientes no pós ...

17 - prevalência de dor músculo-esquelética em pacientes no pós ...

17 - prevalência de dor músculo-esquelética em pacientes no pós ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

FACULDADE DO CLUBE NÁUTICO MOGIANO<br />

STEPHANIN BONO<br />

PREVALÊNCIA DE DOR MÚSCULO-ESQUELÉTICA<br />

EM PACIENTES NO PÓS-OPERATÓRIO DE<br />

ABDOMINOPLASTIA<br />

Mogi das Cruzes, São Paulo<br />

2011<br />

0


FACULDADE DO CLUBE NÁUTICO MOGIANO<br />

STEPHANIN BONO<br />

PREVALÊNCIA DE DOR MÚSCULO-ESQUELÉTICA<br />

EM PACIENTES NO PÓS-OPERATÓRIO DE<br />

ABDOMINOPLASTIA<br />

Pesquisa apresentada à Faculda<strong>de</strong> do Clube<br />

Náutico Mogia<strong>no</strong> como parte dos requisitos<br />

para a obtenção do título <strong>de</strong> bacharel <strong>em</strong><br />

Fisioterapia.<br />

Orienta<strong>dor</strong>a: Profª Ms. Caroline Denadai Eleutério<br />

Mogi das Cruzes, São Paulo<br />

2011<br />

1


DEDICATÓRIA<br />

Dedico este trabalho aos meus abençoados e grandiosos amores da minha vida...<br />

Meu pai, Irani Bo<strong>no</strong> e a minha mãe Edna Ap. Tineu Bo<strong>no</strong>...<br />

Por todo amor, pela força, pela paciência, e pelo incentivo para nunca <strong>de</strong>sistir <strong>de</strong> meus i<strong>de</strong>ais.<br />

3


AGRADECIMENTOS<br />

Agra<strong>de</strong>ço primeiramente a Deus maravilhoso, por ter me iluminado e abençoado a todo<br />

trajeto e térmi<strong>no</strong> <strong>de</strong>ste trabalho, me <strong>de</strong>u forças e sabe<strong>dor</strong>ia a cada instante... Deus Muito Obrigado!<br />

A minha maravilhosa família: meus pais Irani Bo<strong>no</strong> e Edna Bo<strong>no</strong>, minha querida irmã<br />

Priscila Bo<strong>no</strong>, à chegada abençoada do meu sobrinho lindo Nathan e ao meu cunhado Fábio Buco, obrigada<br />

pela plena confiança <strong>em</strong> mim <strong>de</strong>positada, vivenciando comigo altos e baixos e acreditando <strong>em</strong> minha força<br />

interior, e força <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong> atrás <strong>de</strong> meus sonhos... Amo Vocês Eternamente!<br />

Muito Obrigada Amo Vocês!<br />

Aos meus familiares que s<strong>em</strong>pre acreditaram na minha capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> chegar on<strong>de</strong> estou.<br />

Ao meu namorado Jonny, meu amor, que teve gran<strong>de</strong> paciência <strong>no</strong>s meus momentos <strong>de</strong><br />

stress, ansieda<strong>de</strong> tristeza e também <strong>de</strong> conquistas por gran<strong>de</strong> felicida<strong>de</strong>... Ao ponto <strong>de</strong> às vezes eu <strong>de</strong>sistir <strong>de</strong><br />

minhas escolhas ou dificulda<strong>de</strong>s, me encorajou ao modo <strong>de</strong> ter momentos <strong>de</strong> reflexão que irei ser uma gran<strong>de</strong><br />

profissional, perante o dom <strong>de</strong> Deus <strong>em</strong> ajudar as pessoas. Mostrou-me que a vida é mais simples do que<br />

imaginamos, com a humilda<strong>de</strong>, a simplicida<strong>de</strong>, o amor e a fé conseguimos alcançar qualquer obstáculo.<br />

A minha professora e orienta<strong>dor</strong>a e também amiga, Caroline Denadai Eleutério, pela<br />

paciência, pelo incentivo a atenção e o profissionalismo. Obrigada por sua maravilhosa experiência<br />

profissional e compartilhar comigo, <strong>em</strong> me dar forças a cada instante do meu trabalho.<br />

A clínica <strong>de</strong> cirurgia plástica Estima, <strong>em</strong> m<strong>em</strong>ória, o responsável: Cirurgião plástico Dr.<br />

Flávio Tsunji To<strong>dor</strong>oki, que me proporcio<strong>no</strong>u o espaço para fazer aplicação do questionário, e todas as<br />

voluntárias que participaram compartilhar com o meu trabalho.<br />

A todos os professores e supervisores, consi<strong>de</strong>ráveis amigos durante este período <strong>de</strong> 4 a<strong>no</strong>s<br />

<strong>de</strong> faculda<strong>de</strong> juntos, por suas experiências compartilhadas por tornar cada aula prazerosa, e a cada<br />

ensinamento um conhecimento, acreditar que os únicos e poucos que ficaram na reta final na realida<strong>de</strong> serão<br />

os melhores fisioterapeutas.<br />

4


Aos colegas da sala <strong>de</strong> aula, <strong>em</strong> especial: Marivani, Aria<strong>de</strong>, Jussara, Gislene, Thais,<br />

Jéssica, Carla, Andréia, Cláudia, Rodrigo, Fujio, e Gustavo. Turminha que enten<strong>de</strong>ram e apren<strong>de</strong>ram o<br />

gran<strong>de</strong> significado <strong>de</strong> ser humil<strong>de</strong>, e <strong>de</strong> trabalhar como uma equipe, pois é isso que se torna um gran<strong>de</strong><br />

vence<strong>dor</strong>... Afinal, faculda<strong>de</strong> não é somente um conhecimento é compartilhar vários para que possamos <strong>no</strong>s<br />

tornar gran<strong>de</strong>s profissionais, obrigada <strong>de</strong> coração a todos vocês pelos <strong>no</strong>ssos momentos <strong>de</strong> vibrações<br />

positivas, medo, dificulda<strong>de</strong>s, risadas, carinho, força <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong> e <strong>de</strong>dicação <strong>de</strong> cada um on<strong>de</strong> passamos<br />

todos juntos. É... Finalmente, a reta final chegou!!! “L<strong>em</strong>br<strong>em</strong>-se somos os melhores, a capacida<strong>de</strong> existe<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> cada um Acredit<strong>em</strong>, já somos excelentes profissionais Fisioterapeutas, só <strong>de</strong> chegar até aqui,<br />

nasc<strong>em</strong>os para brilhar”.<br />

Aos funcionários da Faculda<strong>de</strong>, que criaram s<strong>em</strong>pre um clima totalmente agradável para<br />

cada alu<strong>no</strong> que inicia seu primeiro passo, o caráter incentiva<strong>dor</strong> tor<strong>no</strong>u-se a base, não só pelo seu trabalho,<br />

mas para adquirir o melhor trabalho <strong>de</strong> todos nós. Muito obrigada pela força, pelas risadas que passamos por<br />

estes 4 a<strong>no</strong>s juntos, o vínculo amoroso entre vocês será para s<strong>em</strong>pre especial.<br />

5<br />

Obrigado!


Ser Fisioterapeuta é ser Forte, é acreditar...<br />

É manter expressão serena, mesmo com a alma <strong>de</strong>sesperada;<br />

Manter a calma diante do <strong>de</strong>sespero. É transformar lágrimas <strong>em</strong> conforto;<br />

6<br />

Ter mãos trêmulas dos que sofr<strong>em</strong>.<br />

Muitas vezes o coração extr<strong>em</strong>ece <strong>de</strong> <strong>em</strong>oções inexplicáveis, mas trazendo alívio, conforto<br />

e com sua sabe<strong>dor</strong>ia po<strong>de</strong>rá proporcionar a cura.<br />

Ser Fisioterapeuta é ser Esperança...<br />

É vencer o sentimento <strong>de</strong> onipotência que <strong>no</strong>s é erroneamente <strong>de</strong>legado; reconhecer os<br />

seus próprios limites. “Mas, acima <strong>de</strong> tudo ser Fisioterapeuta é nunca ser um mecânico<br />

diante <strong>de</strong> uma engrenag<strong>em</strong>, nunca per<strong>de</strong>r a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> chorar e jamais esquecer que<br />

<strong>em</strong> suas mãos, são mãos guiadas por Deus, que existe o maior milagre do Universo:<br />

“A VIDA.”<br />

“Divi<strong>no</strong> é o trabalho <strong>de</strong> aliviar a <strong>dor</strong>”<br />

(Hipócrates)


BONO, S. Prevalência <strong>de</strong> Dor Músculo-Esquelética <strong>em</strong> Pacientes <strong>no</strong> Pós-Operatório <strong>de</strong><br />

Abdomi<strong>no</strong>plastia. Trabalho <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Curso, Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fisioterapia, Faculda<strong>de</strong> do<br />

Clube Náutico Mogia<strong>no</strong>, 2011.<br />

RESUMO<br />

A cirurgia plástica estética é um dos métodos mais benéfico e satisfatório para mulheres que<br />

buscam a imag<strong>em</strong> <strong>de</strong> um corpo perfeito. A Abdomi<strong>no</strong>plastia v<strong>em</strong> se tornando um<br />

procedimento cirúrgico estético mais realizado <strong>em</strong> todo o mundo, sendo esta encarregada<br />

r<strong>em</strong>over o execsso camada <strong>de</strong> gordura e pele da região do abdômen, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

melhorar a aparência e auto-estima <strong>de</strong>stas pessoas. Este método cirúrgico fez com que a<br />

Fisioterapia ganhasse um espaço <strong>no</strong> que diz respeito a reabilitação estética <strong>de</strong>monstrando<br />

eficiência e sucesso neste segmento que objetiva atuar principalmente <strong>no</strong>s cuidados durante o<br />

período <strong>pós</strong>-operatório <strong>de</strong>monstrando intervenções preventivos <strong>de</strong> possíveis complicações<br />

relacionados aos <strong>de</strong>sconfortos posicionais, a<strong>de</strong>rências cicatriciais, <strong>dor</strong>es <strong>músculo</strong>-<strong>esquelética</strong>s<br />

e alterações posturais.O presente estudo teve como objetivo geral verificar a <strong>prevalência</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>dor</strong> <strong>músculo</strong>-<strong>esquelética</strong> <strong>em</strong> <strong>pacientes</strong> <strong>no</strong> <strong>pós</strong>-operatório <strong>de</strong> abdomi<strong>no</strong>plastia, sendo que os<br />

objetivos específicos foram: analisar a postura mais adotada associada à posição antálgica do<br />

8º ao 30º dia do <strong>pós</strong>-operatório <strong>de</strong> abdomi<strong>no</strong>plastia; verificar a mudança transpostural que<br />

mais relaciona-se com a queixa <strong>de</strong> <strong>dor</strong>; constatar a região corporal com maior <strong>prevalência</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>dor</strong> associado a posição antálgica do 8º ao 30º dia do <strong>pós</strong>-operatório <strong>de</strong> abdomi<strong>no</strong>plastia e<br />

caracterizar a <strong>dor</strong> pela paciente quanto a freqüência, tipo e intensida<strong>de</strong>.Para tanto, foi utilizado<br />

como material a folha <strong>de</strong> aprovação do comitê <strong>de</strong> ética <strong>em</strong> pesquisa, uma autorização da<br />

clínica médica da região do Alto Tietê, Termo <strong>de</strong> consentimento livre e esclarecido e<br />

aplicação <strong>de</strong> um questionário <strong>de</strong> <strong>dor</strong> <strong>de</strong>senvolvido pela autora sob orientação contendo 6<br />

questões, sendo 3 abertas e 3 fechadas. A pesquisa foi realizada com 6 participantes do gênero<br />

f<strong>em</strong>ini<strong>no</strong> com ida<strong>de</strong> variando entre 39 a 62, média 49 a<strong>no</strong>s, mediana 49 e amplitu<strong>de</strong> 23 a<strong>no</strong>s,<br />

submetidas a cirurgia <strong>de</strong> abdomi<strong>no</strong>plastia que apresentaram-se sob acompanhamento médico,<br />

<strong>no</strong> <strong>pós</strong> operatório <strong>em</strong> uma clinica médica <strong>de</strong> cirurgia plástica da região do alto Tietê.Os<br />

resultados apresentados <strong>de</strong>sta pesquisa mostraram que a postura mais adotada prevalece <strong>em</strong><br />

<strong>de</strong>cúbito <strong>dor</strong>sal representando 83%; Referente as mudanças transposturais na qual <strong>de</strong>stacou<br />

foram a mudança ao se levantar representando 57,1%; Quanto a região que mais correspon<strong>de</strong>u<br />

ao sintoma <strong>de</strong> <strong>dor</strong> prevaleceu a região lombar representando 37,5%. As expressões que<br />

<strong>de</strong>screv<strong>em</strong> a <strong>dor</strong> atual foram do tipo sensível representando 14,6% e a intensida<strong>de</strong> da <strong>dor</strong><br />

correspon<strong>de</strong> a 42,8% <strong>de</strong> <strong>dor</strong> do tipo intensa. Conclui-se que para o sucesso cirúrgico o<br />

posicionamento antálgico é necessário e indispensável, <strong>no</strong> entanto po<strong>de</strong> levar ao paciente <strong>de</strong><br />

sinais e sintomas relevantes, entre eles um <strong>de</strong>staque a <strong>dor</strong> <strong>músculo</strong>-<strong>esquelética</strong> importantes,<br />

assim torna-se necessário a atuação do fisioterapeuta não só <strong>no</strong> ponto <strong>de</strong> vista e cuidados<br />

estéticos Dermato-Funcionais, mas com uma visão global do paciente.<br />

Palavras- Chaves: Cirurgia plástica, Prevenção, Fisioterapia, Dermato-Funcional.<br />

7


LISTA DE TABELAS<br />

TABELA 1 - Mudanças transposturais que mais ocorr<strong>em</strong> às <strong>dor</strong>es.................................... 38<br />

TABELA 2 - Região que sente mais <strong>dor</strong>............................................................................. 39<br />

TABELA 3 - Tipo <strong>de</strong> expressões que <strong>de</strong>screv<strong>em</strong> a <strong>dor</strong> <strong>músculo</strong>-<strong>esquelética</strong>..................... 40<br />

TABELA 4 - Intensida<strong>de</strong> da <strong>dor</strong> <strong>músculo</strong>-<strong>esquelética</strong>........................................................ 41<br />

8


LISTA DE APÊNDICE<br />

APÊNDICE A - Questionário <strong>de</strong> <strong>dor</strong>.................................................................................. 49<br />

9


LISTA DE ANEXOS<br />

ANEXO A - Parecer do Comitê <strong>de</strong> Ética............................................................................ 57<br />

ANEXO B - Termo <strong>de</strong> Autorização.................................................................................... 59<br />

ANEXO C - Termo <strong>de</strong> Consentimento Informado Livre e Esclarecido.............................. 60<br />

ANEXO D - Questionário <strong>de</strong> Mcgill para avaliar o padrão da <strong>dor</strong>..................................... 63<br />

ANEXO E - Escala <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>dor</strong>........................................................................... 64<br />

10


SUMÁRIO<br />

APRESENTAÇÃO............................................................................................................. 13<br />

INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 14<br />

1. ABDOMINOPLASTIA................................................................................................... 15<br />

1.1. ASPECTOS ANATÔMICOS DA PAREDE ABDOMINAL.................................... <strong>17</strong><br />

2. FISIOTERAPIA E O SUCESSO DA ABDOMINOPLASTIA.................................. 19<br />

2.1 ALTERAÇÃO POSTURAL NO PÓS-OPERATÓRIO DE ABDOMINOPLASTIA.. 23<br />

2.1.1 DOR NO PÓS-OPERATÓRIO DE ABDOMINOPLASTIA.................................... 25<br />

OBJETIVO GERAL............................................................................................................ 28<br />

OBJETIVO ESPECÍFICO................................................................................................... 28<br />

3 MÉTODO......................................................................................................................... 29<br />

3.1 PARTICIPANTES......................................................................................................... 30<br />

3.1.1 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO.................................................................................... 30<br />

3.1.2 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO................................................................................... 30<br />

3.2 MATERIAL................................................................................................................... 30<br />

3.3 PROCEDIMENTO........................................................................................................ 31<br />

3.3.1 PROCEDIMENTO DE ANÁLISE DE DADOS........................................................ 33<br />

RESULTADOS E DISCUSSÃO...................................................................................... 35<br />

CONCLUSÃO E SUGESTÕES........................................................................................ 41<br />

REFERÊNCIAS................................................................................................................. 43<br />

APÊNDICE......................................................................................................................... 49<br />

ANEXOS............................................................................................................................. 57<br />

11


Apresentação<br />

12


A abdomi<strong>no</strong>plastia é uma das cirurgias plásticas mais realizadas <strong>em</strong> todo o mundo sendo<br />

<strong>de</strong>finida como <strong>de</strong>rmolipectomia, ou seja, a ressecção do tecido cutâneo e adiposo, seguida <strong>de</strong><br />

reconstrução e ou r<strong>em</strong>o<strong>de</strong>lação das estruturas <strong>no</strong>rmais do corpo, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> melhorar<br />

a aparência e auto-estima das pessoas (SBCP, 2011).<br />

Para Souto (2008) <strong>no</strong>s últimos t<strong>em</strong>pos esta cirurgia v<strong>em</strong> se <strong>de</strong>stacando,<br />

apresentando gran<strong>de</strong> divulgação e importante aprimoramento e aperfeiçoamento <strong>de</strong> suas<br />

técnicas, mostrando a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> integração <strong>de</strong> uma equipe multidisciplinar, a fim <strong>de</strong><br />

alcançar melhores resultados. Sua eficiência não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> somente <strong>de</strong> um planejamento<br />

cirúrgico, mas da preocupação <strong>no</strong>s cuidados pré e <strong>pós</strong>-operatório.<br />

O mesmo autor relata que a Fisioterapia v<strong>em</strong> agregando <strong>no</strong>tável importância a<br />

este segmento tornando-se como recurso preventivo <strong>no</strong> controle das possíveis complicações,<br />

que possam ocorrer <strong>no</strong> <strong>pós</strong>-operatório, como: e<strong>de</strong>ma (inchaço), equimose (manchas<br />

vermelhas), <strong>dor</strong> <strong>no</strong> local da incisão cirúrgica e <strong>dor</strong> <strong>músculo</strong>-<strong>esquelética</strong> conseqüente das<br />

alterações posturais.<br />

Neste sentido, Sola (2009) faz enten<strong>de</strong>r que <strong>no</strong> período <strong>de</strong>stinado ao <strong>pós</strong>-<br />

operatório <strong>de</strong> abdomi<strong>no</strong>plastia, o procedimento inicial da Fisioterapia é capaz <strong>de</strong> visar<br />

principalmente o controle das <strong>dor</strong>es que po<strong>de</strong>m ocasionar compensações posturais.<br />

O presente estudo se <strong>de</strong>u, pelo fato <strong>de</strong> que atualmente, há uma busca constante<br />

<strong>em</strong> se obter um corpo perfeito, porém acabam se envolvendo por um conjunto <strong>de</strong> alterações<br />

físicas e também psicológicas, interferindo nas ativida<strong>de</strong>s sociais.<br />

A realização <strong>de</strong>sta pesquisa po<strong>de</strong>rá contribuir com a socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrando<br />

sobre a importância da Fisioterapia, na constatação da presença sinais e sintomas, entre elas as<br />

<strong>dor</strong>es <strong>músculo</strong>-<strong>esquelética</strong>s <strong>no</strong> <strong>pós</strong>-operatório <strong>de</strong> abdomi<strong>no</strong>plastia.<br />

Para a Ciência, o presente estudo ten<strong>de</strong> a <strong>de</strong>spertar para <strong>no</strong>vas pesquisas a<br />

constituição para um tratamento mais a<strong>de</strong>quado <strong>no</strong> <strong>pós</strong>-operatório <strong>de</strong> abdomi<strong>no</strong>plastia,<br />

proporcionando b<strong>em</strong> estar físico e social.<br />

A Instituição se beneficiará com uma fonte <strong>de</strong> pesquisa que po<strong>de</strong>rá somar aos<br />

estudos já realizados, e auxiliar <strong>no</strong> direcionamento aos alu<strong>no</strong>s e <strong>de</strong>mais profissionais da área<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />

13


Introdução<br />

14


1 ABDOMINOPLASTIA<br />

Nas últimas décadas presenciou-se <strong>no</strong> Brasil um importante crescimento da<br />

cirurgia estética visando à beleza e à eliminação <strong>de</strong> tudo o que po<strong>de</strong> se ass<strong>em</strong>elhar ao “feio”<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados padrões estéticos <strong>de</strong> beleza. Em diversos meios <strong>de</strong> comunicação e<br />

mídias observa-se o êxito da propagação e vulgarização da cirurgia estética. Este tipo <strong>de</strong><br />

cirurgia atrai hoje um número importante <strong>de</strong> mulheres <strong>de</strong> todas as ida<strong>de</strong>s e orig<strong>em</strong> social e<br />

apresenta-se como possível para um número cada vez maior (RISCADO, 2009).<br />

O mesmo autor (2009) relata que a busca pela saú<strong>de</strong> do corpo e pela aparência<br />

física ganhou gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>staque <strong>em</strong> <strong>no</strong>ssa socieda<strong>de</strong>. O resultado físico da cirurgia plástica<br />

produz um visual mais saudável, vê esta aparência permear todo o seu estilo <strong>de</strong> vida. As<br />

cirurgias plásticas po<strong>de</strong>m propiciar esta transformação, levando-as a corrigir alguma<br />

imperfeição estética, capaz <strong>de</strong> melhorar a auto-estima e b<strong>em</strong>-estar.<br />

A Cirurgia Plástica t<strong>em</strong> orig<strong>em</strong> <strong>de</strong> seu <strong>no</strong>me associada ao termo plastikos, que<br />

significa forma. Exist<strong>em</strong> relatos sobre o inicio <strong>de</strong> suas realizações <strong>de</strong>ntre os hindus há quatro<br />

mil a<strong>no</strong>s a.C. Há pelo me<strong>no</strong>s dois mil a<strong>no</strong>s a.C. os egípcios utilizavam técnicas para correções<br />

corporais na tentativa <strong>de</strong> amenizar <strong>de</strong>feitos, <strong>de</strong>formida<strong>de</strong>s ou <strong>de</strong>sfiguramentos, como por<br />

ex<strong>em</strong>plo, <strong>de</strong> narizes mutilados por questões religiosas (SANTE, 2008).<br />

Mas foi só a partir do inicio do século XIX, que a especialida<strong>de</strong> passou a ser<br />

reconhecida como ramo importante da cirurgia, <strong>de</strong>monstrando que esta é uma técnica da<br />

mo<strong>de</strong>lag<strong>em</strong> tecidual. O trabalho é amplamente reconstrutivo seguido <strong>de</strong> trauma, exceção <strong>de</strong><br />

tecido doente ou correção <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>formida<strong>de</strong> congênita (PORTER, 2005).<br />

objetiva melhorar a forma.<br />

Pitanguy, (1992) explica que, <strong>de</strong> forma simplificada a cirurgia plástica estética<br />

De acordo com Pace, (2010) <strong>de</strong>ntre os tipos <strong>de</strong> cirurgia plástica, <strong>de</strong>stacou-se a<br />

Abdomi<strong>no</strong>plastia. Esta por sua vez é <strong>de</strong>finida como incisão ao re<strong>dor</strong> <strong>de</strong> toda a cintura.<br />

O mesmo autor (2010) relata que a primeira <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> Abdomi<strong>no</strong>plastia foi<br />

realizada por Somalo, <strong>em</strong> 1940. Esta técnica foi popularizada por Gonzallez-Ulloa, <strong>em</strong> 1959,<br />

e i<strong>de</strong>alizada para melhorar os resultados cirúrgicos estéticos dos <strong>pacientes</strong> com extensas e<br />

volumosas quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> gordura nas regiões abdominais e <strong>dor</strong>so.<br />

15


Para Porchat, (2004); Mauad, (2008) a cirurgia plástica <strong>de</strong> abdomi<strong>no</strong>plastia<br />

correspon<strong>de</strong> a um conjunto <strong>de</strong> técnicas cirúrgicas, indicada para correção das alterações na<br />

região abdominal, ou seja, o excesso do tecido cutâneo e adiposo através <strong>de</strong> sua ressecção.<br />

Coutinho et al., (2006) concorda com os autores acima e ainda acrescenta que a<br />

cirurgia plástica para correção abdominal é recomendada para indivíduos que apresentam<br />

flaci<strong>de</strong>z aponeurótica, diástase abdominal, abaulamentos e hérnias.<br />

De acordo com as estatísticas mundiais sobre a cirurgia plástica a ISAPS-<br />

Socieda<strong>de</strong> Internacional <strong>de</strong> Cirurgia Plástica Estética (2010), lí<strong>de</strong>r mundial <strong>em</strong> cirurgia<br />

plástica revelou uma <strong>no</strong>va hierarquia <strong>de</strong> países com mais procedimentos cosméticos<br />

cirúrgicos e não cirúrgicos. Entre os vinte e cinco países <strong>de</strong>scritos, os que estão à frente são:<br />

Estados Unidos, China e Brasil. Nos últimos <strong>de</strong>z a<strong>no</strong>s a cirurgia <strong>de</strong> abdomi<strong>no</strong>plastia entra<br />

com cerca <strong>de</strong> 7% <strong>de</strong> procedimento cirúrgico na socieda<strong>de</strong>.<br />

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Geografia e Estatísticas),<br />

divulgados <strong>no</strong> a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 2010, pelo me<strong>no</strong>s 60% da população adulta do Brasil sofre com excesso<br />

<strong>de</strong> peso ou obesida<strong>de</strong>. O probl<strong>em</strong>a é consi<strong>de</strong>rado a epi<strong>de</strong>mia dos séculos XXI pela<br />

organização Mundial da Saú<strong>de</strong> (OMS) e a busca por tratamentos para <strong>em</strong>agrecer ou melhorar<br />

a estética que aumenta a cada dia.<br />

Assim a cirurgia plástica <strong>de</strong> abdomi<strong>no</strong>plastia e conseqüent<strong>em</strong>ente a relação<br />

com a obesida<strong>de</strong> v<strong>em</strong> se tornando freqüentes e <strong>de</strong>spertando interesse das pessoas que buscam<br />

uma boa saú<strong>de</strong> do corpo ou simplesmente para melhorar esteticamente o seu perfil, a fim <strong>de</strong><br />

abrir <strong>no</strong>vos interesses para estudos <strong>de</strong> abordagens técnicas e cirúrgicas (ANDRADE, 2007;<br />

KNOBEL, 2006).<br />

Segundo Mauad, (2008) as cirurgias plásticas do abdome ocorr<strong>em</strong> comumente<br />

na pare<strong>de</strong> abdominal anterior, portanto é importante e fundamental ter o conhecimento da<br />

anatomia <strong>de</strong>sta região além <strong>de</strong> amplo conhecimento da técnica cirúrgica por parte do<br />

cirurgião.<br />

16


1.1 ASPECTOS ANATÔMICOS DA PAREDE ABDOMINAL<br />

A pare<strong>de</strong> abdominal anterior esta limitada acima do apêndice xifói<strong>de</strong> do<br />

ester<strong>no</strong> e pelas cartilagens costais da sétima e da décima costela, abaixo apresenta as cristas<br />

ilíacas bilateralmente, como à espinha do púbis e a sínfise púbica. Os <strong>músculo</strong>s da pare<strong>de</strong><br />

abdominal anterior estão situados abaixo da pele e do tecido adiposo, eles se divi<strong>de</strong>m <strong>em</strong><br />

quatro principais <strong>músculo</strong>s (KAPANDJI, 2008).<br />

O mesmo autor (2008) relata que os <strong>músculo</strong>s retos do abdome, situados<br />

anteriormente <strong>de</strong> um lado e <strong>de</strong> outro da linha mediana, também conhecida como linha Alba, o<br />

<strong>músculo</strong> transverso consi<strong>de</strong>rado largo e o mais profundo, o <strong>músculo</strong> oblíquo inter<strong>no</strong> que é o<br />

intermediário dos três <strong>músculo</strong>s pla<strong>no</strong>s e o <strong>músculo</strong> oblíquo exter<strong>no</strong> o maior e mais<br />

superficial, encontra-se nas porções anterior e lateral da pare<strong>de</strong> abdominal.<br />

Segundo Spence, (1991) o tecido muscular constitui cerca <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> do peso<br />

total do corpo, a maior parte da forma do corpo é <strong>de</strong>vida aos numerosos <strong>músculo</strong>s presos ao<br />

esqueleto e subjacentes a pele, outros <strong>músculo</strong>s estão localizados nas pare<strong>de</strong>s dos órgãos ocos<br />

e <strong>no</strong>s vasos sanguíneos.<br />

O mesmo autor (1991) relata que a pele forma o revestimento completo exter<strong>no</strong><br />

do corpo, sendo ela composta <strong>de</strong> três camadas principais: a epi<strong>de</strong>rme, <strong>de</strong>rme e hipo<strong>de</strong>rme.<br />

A camada da epi<strong>de</strong>rme é a parte superficial da pele, ela constitui <strong>de</strong> células<br />

epiteliais intimamente unidas, é constituída por múltiplas camadas celulares que criam uma<br />

barreira protetora (SILVERTHORN, 2003).<br />

Já a camada <strong>de</strong>rme, é a mais profunda <strong>de</strong> tecido conjuntivo <strong>de</strong>nso irregular, ela<br />

esta conectada com a fáscia dos <strong>músculo</strong>s subadjacentes por uma camada <strong>de</strong> tecido conjuntivo<br />

frouxo chamado camada hipo<strong>de</strong>rme. Em muitas áreas <strong>de</strong>posita-se tecido conjuntivo frouxo,<br />

formando assim o tecido adiposo (varieda<strong>de</strong> do tecido conjuntivo, <strong>no</strong> qual as células<br />

armazenam energia <strong>em</strong> forma <strong>de</strong> gordura) (SPENCE, 1991).<br />

De acordo com Silverthorn, (2003) a hipo<strong>de</strong>rme fica abaixo da pele, ela cont<strong>em</strong><br />

tecido adiposo, os principais vasos sangüíneos e os nervos, que esten<strong>de</strong>m ramificações para<br />

cima, penetrando na <strong>de</strong>rme.<br />

Durante a cirurgia <strong>de</strong> abdomi<strong>no</strong>plastia, é realizado o <strong>de</strong>slocamento <strong>de</strong>ste tecido<br />

adiposo também chamado <strong>de</strong> panículo adiposo ou avental, da aponeurose dos <strong>músculo</strong>s, isto é<br />

<strong>17</strong>


significa separar a pele e o tecido gorduroso da porção anterior dos <strong>músculo</strong>s abdominais<br />

(MAUAD, 2008).<br />

Secco, (2011) <strong>de</strong>screve que além do contato criterioso <strong>de</strong>stas técnicas<br />

<strong>de</strong>senvolvidas pelo cirurgião a Fisioterapia ganhou gran<strong>de</strong> eficiência e sucesso a este<br />

segmento que objetiva não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r somente do seu planejamento cirúrgico, mas a<br />

preocupação com os cuidados <strong>no</strong> período pré e principalmente <strong>pós</strong>-operatório on<strong>de</strong> t<strong>em</strong><br />

<strong>de</strong>monstrado fator preventivo <strong>de</strong> possíveis complicações e promoção <strong>de</strong> um resultado estético<br />

mais satisfatório.<br />

18


2 FISIOTERAPIA E O SUCESSO DA ABDOMINOPLASTIA<br />

A Fisioterapia segundo o Coffito - (Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Fisioterapia e Terapia<br />

Ocupacional), obtida <strong>no</strong> site oficial do órgão <strong>em</strong> 2004, diz que é uma ciência que estuda,<br />

previne e trata os distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes <strong>em</strong> órgãos e sist<strong>em</strong>as do corpo<br />

huma<strong>no</strong> (MILANI, 2006).<br />

Secco, (2011) ressalta que por ser uma área <strong>de</strong> ampla atuação faz-se necessário<br />

a integração <strong>de</strong> uma equipe multidisciplinar a fim <strong>de</strong> alcançar maiores resultados.<br />

A especialida<strong>de</strong> da Fisioterapia estética teve a <strong>de</strong><strong>no</strong>minação substituída por<br />

Fisioterapia Dermato-Funcional, <strong>em</strong> uma tentativa <strong>de</strong> ampliar a área, conferindo-lhe a<br />

co<strong>no</strong>tação <strong>de</strong> restauração da função, além <strong>de</strong> anteriormente sugerida, que era apenas <strong>de</strong><br />

melhorar ou restaurar a aparência (MILANI, 2006).<br />

A restauração da função v<strong>em</strong> <strong>de</strong>monstrando gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>staque nas cirurgias<br />

plásticas atuando principalmente <strong>no</strong> <strong>pós</strong>-operatório da intervenção on<strong>de</strong> irá variar <strong>de</strong> acordo<br />

com o tipo <strong>de</strong> cirurgia e com o procedimento realizado, possibilitando uma melhora<br />

significativa das estruturas (SECCO, 2011).<br />

Figueiró, (2001) concorda com o autor acima e ainda acrescenta que para obter<br />

o sucesso da cirurgia <strong>de</strong> abdomi<strong>no</strong>plastia o fisioterapeuta po<strong>de</strong>rá também atuar na assistência<br />

pré-operatória que baseia-se <strong>no</strong> esclarecimento e intervenções que ag<strong>em</strong> <strong>em</strong> meio <strong>de</strong><br />

sugestões e relaxamento, para atuar <strong>no</strong> <strong>pós</strong>-operatório, on<strong>de</strong> é recomendável que todos os<br />

m<strong>em</strong>bros da equipe da saú<strong>de</strong>, conheçam b<strong>em</strong> os procedimentos <strong>de</strong> tratamento terapêuticos<br />

<strong>de</strong>stinados a seu controle.<br />

Mauad, (2008) diz que é o cirurgião que indica ao paciente o momento que<br />

<strong>de</strong>ve iniciar o tratamento estético da Fisioterapia e <strong>de</strong>screve que ocorre na primeira s<strong>em</strong>ana do<br />

<strong>pós</strong>-operatório.<br />

Para aten<strong>de</strong>r o tratamento especifico a Fisioterapia traça alguns objetivos<br />

principais: corrigir áreas <strong>de</strong> irregularida<strong>de</strong>s da pele, recuperar as áreas hipoestesiadas, ou seja,<br />

não só possibilita uma redução das prováveis complicações, como também retorna o paciente<br />

mais rapidamente ao exercício das suas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> vida diária (COUTINHO et al, 2006).<br />

Secco, (2011) acrescenta que estes objetivos estão relacionados principalmente<br />

para amenizar o aparecimento a<strong>de</strong>rências, do e<strong>de</strong>ma, as retrações cicatriciais (mesmo que<br />

encurtamento, ato <strong>de</strong> retrair ou puxar), fibrose (formação <strong>em</strong> excesso do tecido conjuntivo<br />

19


fibroso <strong>em</strong> um órgão ou tecido), seroma (acúmulo <strong>de</strong> soro sanguíneo que produz tumefação,<br />

geralmente subcutânea, lipoma (formação <strong>de</strong> tumor benig<strong>no</strong> <strong>de</strong> células adiposas).<br />

A Fisioterapia po<strong>de</strong>rá iniciar atuando na prevenção a formação do e<strong>de</strong>ma,<br />

principal fator agravante <strong>no</strong> <strong>pós</strong>-operatório, pois elas impe<strong>de</strong>m o fluxo <strong>no</strong>rmal <strong>de</strong> sangue e da<br />

linfa, aumentando ainda mais o quadro e<strong>de</strong>matoso, retardando a recuperação. Para que o<br />

fisioterapeuta possa oferecer um tratamento a<strong>de</strong>quado <strong>no</strong> <strong>pós</strong>-operatório <strong>de</strong> abdomi<strong>no</strong>plastia o<br />

primeiro passo é conhecer as alterações funcionais apresentadas pelo paciente (MACEDO,<br />

2010; NATOUR, 2004).<br />

Em sua essência, o tratamento fisioterápico se baseia on<strong>de</strong> forças contrárias<br />

atuam <strong>em</strong> nível da m<strong>em</strong>brana, movimentando liquido dos capilares arteriais para o interstício<br />

e <strong>de</strong>ste para os ve<strong>no</strong>sos e linfáticos. Um <strong>de</strong>sequilíbrio entre essas forças levará a um acúmulo<br />

<strong>de</strong> fluído <strong>no</strong> interstício, resultando <strong>no</strong> e<strong>de</strong>ma. Cabe essencialmente ao sist<strong>em</strong>a linfático<br />

absorver e transportar o líquido <strong>de</strong> e<strong>de</strong>ma (MARX, 1984).<br />

O sist<strong>em</strong>a linfático por sua vez t<strong>em</strong> como principais funções: restaurar fluidos,<br />

proteínas e gorduras absorvidas <strong>no</strong> intesti<strong>no</strong> <strong>de</strong>lgado para fora dos capilares e transferir para o<br />

sist<strong>em</strong>a circulatório o líquido do e<strong>de</strong>ma (SILVERTHORN, 2003).<br />

Para Guimarães, (2010) o e<strong>de</strong>ma <strong>de</strong><strong>no</strong>minado também inchaço, refere-se a um<br />

acúmulo a<strong>no</strong>rmal <strong>de</strong> líquido <strong>no</strong> espaço intersticial <strong>de</strong>vido ao <strong>de</strong>sequilíbrio entre a pressão<br />

hidrostática e osmótica, po<strong>de</strong>ndo ser localizada ou geral da área operada.<br />

Silverthorn, (2003) acrescenta que o e<strong>de</strong>ma é um sinal <strong>de</strong> que a troca <strong>no</strong>rmal<br />

capilar linfa foi quebrada, geralmente é originado <strong>de</strong> uma entre duas causas: drenag<strong>em</strong><br />

linfática ina<strong>de</strong>quada ou filtração capilar que exce<strong>de</strong> <strong>em</strong> muito a absorção.<br />

Diante disso, torna-se evi<strong>de</strong>nte que o e<strong>de</strong>ma está ligado a circulação linfática e<br />

a prova que seja diretamente <strong>em</strong> conseqüência do aumento do líquido, ou indiretamente <strong>de</strong><br />

uma patologia sob uma insuficiência linfática específica (LEDUC, 2007).<br />

Macedo, (2010) explica que além do e<strong>de</strong>ma as retrações cicatriciais estão<br />

presentes, é um aspecto <strong>de</strong> ampla preocupação e necessita <strong>de</strong> melhores resultados nas<br />

cirurgias estéticas. Neste caso, a Fisioterapia se limita a minimizar, quando possível, a tensão<br />

sob o retalho, através do controle precoce do e<strong>de</strong>ma e a<strong>de</strong>quação das proprieda<strong>de</strong>s<br />

metabólicas e elásticas cutânea.<br />

De acordo com Secco, (2011) <strong>no</strong>s estágios do processo <strong>de</strong> inflamação e reparo,<br />

a<strong>pós</strong> a avaliação o fisioterapeuta irá traçar um programa <strong>de</strong> tratamento eficaz, observando<br />

s<strong>em</strong>pre as características clínicas apresentadas pelo seu paciente.<br />

20


Para um programa terapêutico completo, os recursos mais utilizados <strong>no</strong><br />

tratamento das a<strong>de</strong>rências da pele, e<strong>de</strong>ma, retrações cicatriciais, lipoma, seroma são:<br />

drenag<strong>em</strong> linfática que envolve a massoterapia, agentes térmicos <strong>de</strong> calor, ultra-som,<br />

microcorrentes, corrente galvânica, cinesioterapia, manipulação vertebrais entre outros<br />

(MACEDO, 2010).<br />

A massoterapia consiste <strong>em</strong> produzir estimulação mecânica <strong>no</strong>s tecidos por<br />

aplicação rítmica <strong>de</strong> pressão e estiramento, tendo como efeitos <strong>de</strong> relaxamento, auxílio da<br />

circulação ve<strong>no</strong>sa e linfática, na absorção <strong>de</strong> substâncias extravasadas <strong>no</strong>s tecidos, <strong>no</strong> alivio<br />

da <strong>dor</strong> <strong>de</strong>vido ao estimulo do toque <strong>no</strong>s receptores <strong>de</strong> pressão na pele, restauração da<br />

mobilida<strong>de</strong> dos tecidos moles e liberação <strong>de</strong> a<strong>de</strong>rências (BRIGANÓ, 2005)<br />

Segundo Leduc, (2007) a massoterapia esta relacionado com drenag<strong>em</strong><br />

linfática, on<strong>de</strong> drena os líquidos exce<strong>de</strong>ntes que banham as células, mantendo <strong>de</strong>ssa forma, o<br />

equilíbrio hídrico dos espaços intersticiais. Ela é também responsável pela evacuação dos<br />

<strong>de</strong>jetos provenientes do metabolismo celular.<br />

Outro recurso bastante utilizado são os agentes térmicos <strong>de</strong> calor, consist<strong>em</strong> do<br />

calor superficial por condução (parafina, compressa quente), convecção (infravermelho, for<strong>no</strong><br />

<strong>de</strong> Bier) e conversão (ondas curtas, microondas e ultra-som). Os efeitos fisiológicos da<br />

termoterapia inclu<strong>em</strong> vasodilatação, melhora do metabolismo, circulação local, elasticida<strong>de</strong><br />

dos tecidos moles, relaxamento muscular, analgesia e redução da rigi<strong>de</strong>z articular, portanto a<br />

sua utilização <strong>de</strong>verá estar relacionado com a indicação médica <strong>no</strong> <strong>pós</strong>-operatório<br />

(BRIGANÓ, 2005).<br />

Já a cinesioterapia, se faz extr<strong>em</strong>amente útil na prevenção da redução das<br />

a<strong>de</strong>rências e fibroses, b<strong>em</strong> como <strong>no</strong> alivio <strong>de</strong> <strong>dor</strong> e tensão muscular por meio <strong>de</strong> suporte<br />

postural, promoção <strong>de</strong> relaxamento muscular e educando os movimentos das estruturas tensas<br />

(MACEDO; YENG, 2010).<br />

O mesmo autor (2010) relata que o tratamento po<strong>de</strong> ser proporcionado pelos<br />

exercícios isométricos, ativos livres e contra-resistidos, promovendo fortalecimento<br />

musculatura po<strong>de</strong> ser proporcionado pelos exercícios isométricos, ativos livres e contra-<br />

resistidos. O exercício <strong>de</strong>ve ser iniciado tão logo o paciente seja liberado pelo médico, s<strong>em</strong>pre<br />

observando os cuidados com as cicatrizes.<br />

Neste mesmo sentido, a<strong>pós</strong> o 30º dia <strong>de</strong> <strong>pós</strong>-operatório a cinesioterapia po<strong>de</strong>-se<br />

iniciar como técnicas <strong>de</strong> manipulação profunda do tecido conjuntivo e <strong>de</strong>scolamento <strong>de</strong><br />

fáscia, a fim <strong>de</strong> evitar saliências ou <strong>de</strong>pressões <strong>no</strong> tegumento cutâneo. Essas alterações po<strong>de</strong>m<br />

21


aparecer na presença <strong>de</strong> nódulos subcutâneos, nódulos gordurosos, a<strong>de</strong>rências faciais ou<br />

fibroses (YENG, 2010).<br />

Portanto para obter o sucesso da abdomi<strong>no</strong>plastia, a Fisioterapia <strong>de</strong>monstra-se<br />

eficaz, não somente <strong>no</strong> controle do e<strong>de</strong>ma, como também na presença <strong>de</strong> fibroses, retrações<br />

cicatriciais e lipoma b<strong>em</strong> como <strong>no</strong> conforto postural e controle da <strong>dor</strong> <strong>no</strong> <strong>pós</strong>-operatório<br />

(PORTER, 2005).<br />

22


2.1 ALTERAÇÃO POSTURAL NO PÓS-OPERATÓRIO DE<br />

ABDOMINOPLASTIA<br />

As cirurgias plásticas <strong>de</strong> abdomi<strong>no</strong>plastia oferece o resultado estético esperado,<br />

mas também traz<strong>em</strong> consequências agravantes <strong>no</strong> <strong>pós</strong>-operatório relacionados aos<br />

<strong>de</strong>sconfortos posicionais levando a alterações posturais e as <strong>dor</strong>es <strong>músculo</strong>-<strong>esquelética</strong>s<br />

(ANTUNES, 2008).<br />

Segundo Cailliet, (1999), a postura esta associada a um conjunto <strong>de</strong> estruturas<br />

musculo<strong>esquelética</strong>s que estão organizadas <strong>em</strong> ca<strong>de</strong>ias musculares e articulares do corpo num<br />

<strong>de</strong>terminado momento.<br />

O aumento da curvatura <strong>de</strong>corrente da postura cifótica é um termo geral usado<br />

para <strong>de</strong>finir uma contratura excessiva posterior da coluna vertebral. A <strong>de</strong>formida<strong>de</strong> po<strong>de</strong><br />

tornar a forma <strong>de</strong> uma longa “curvatura corcunda” ou po<strong>de</strong> surgir uma acentuada angulação<br />

posterior, qualquer inversão <strong>de</strong>la constitui-se na cifose cervical ou lombar (ADAMS, 1994).<br />

Para Natour, (2004) a coluna t<strong>em</strong> comprimento aproximadamente dois quintos<br />

da altura total do corpo, ela é constituída <strong>de</strong> 33 vértebras móveis pré-sacrais, on<strong>de</strong> 7 são<br />

cervicais, 12 são torácicas, 5 são lombares, 5 sacrais 4 coccígena.<br />

O mesmo autor (2004) refere-se que as cinco vértebras imediatamente abaixo<br />

das lombares estão fundidas <strong>no</strong> adulto para formar o sacro. As quatro vértebras mais<br />

inferiores também se fun<strong>de</strong>m para formar o cóccix. As vértebras tornam-se progressivamente<br />

maiores na direção inferior até o sacro, tornando-se a partir daí sucessivamente me<strong>no</strong>res.<br />

Valença, (2005) <strong>de</strong>screve que anatomicamente as curvaturas cervicais e<br />

lombares, apresentam concavida<strong>de</strong> posteriormente, formam-se a<strong>pós</strong> o nascimento e <strong>de</strong>corr<strong>em</strong><br />

da diferença <strong>de</strong> espessura entre as partes anteriores e posteriores dos discos intervertebrais.<br />

O grau <strong>de</strong> curvatura da coluna lombar não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> apenas dos <strong>músculo</strong>s<br />

abdominais e dos <strong>músculo</strong>s da coluna, mas também <strong>de</strong> alguns <strong>músculo</strong>s dos m<strong>em</strong>bros<br />

inferiores ligados ao cíngulo dos m<strong>em</strong>bros inferiores. Quando estes <strong>músculo</strong>s estão <strong>em</strong><br />

repouso, provoca o relaxamento muscular abdominal, levando a um exagero <strong>de</strong> todas as<br />

curvaturas da coluna lombar, torácica e cervical (KAPANDJI, 2008).<br />

Rodrigues, (2010) <strong>de</strong>screve que a pelve é a porção do esqueleto que uni o<br />

tronco e as extr<strong>em</strong>ida<strong>de</strong>s inferiores, é um anel ósseo formado pelo sacro e o cóccix e pelos<br />

23


dois ossos ilíacos formados: ílio (situados posterior e lateral); ísquio (porção postero-inferior)<br />

e púbis (porção Antero inferior).<br />

O mesmo autor (2010) relata que os movimentos realizados pela pelve<br />

auxiliam e ampliam a parte do quadril e da coluna lombar.<br />

Estes movimentos estão relacionados com a aproximação dos <strong>músculo</strong>s<br />

abdominais realizada na cirurgia <strong>de</strong> abdomi<strong>no</strong>plastia que o paciente adota outra postura da<br />

pelve, <strong>de</strong>ixando <strong>de</strong> realizar anteroversão para retroversão, assim com a pelve posicionada para<br />

trás, retifica a coluna lombar e havendo um gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>sconforto (POMPERMAIER, 2010).<br />

Para Sola, (2007) os <strong>de</strong>sconfortos iniciais causados como as alterações<br />

posturais e as <strong>dor</strong>es <strong>músculo</strong>-<strong>esquelética</strong>s ocorr<strong>em</strong> <strong>de</strong>vido a sobrecarga pela intervenção<br />

cirúrgica e pelas cicatrizes que induz<strong>em</strong> a uma autoproteção corporal <strong>no</strong>rmal a<strong>pós</strong> uma<br />

cirurgia. Esta proteção po<strong>de</strong>rá ocasionar compensações posturais que <strong>no</strong> futuro, ou logo a<strong>pós</strong><br />

o <strong>pós</strong>-operatório, <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>arão <strong>de</strong> <strong>dor</strong>es, principalmente como as cervicalgias e as<br />

lombalgias.<br />

A partir da alteração biomecânica significativa, o paciente po<strong>de</strong>rá apresentar<br />

<strong>dor</strong> lombar. Corrigindo a postura e imediatamente o paciente percebera alivio da <strong>dor</strong> a<strong>pós</strong> a<br />

retificação da coluna (POMPERMAIER, 2010).<br />

O mesmo autor (2010) relata que <strong>no</strong> ponto <strong>de</strong> vista do fisioterapeuta, quando<br />

realizada a cirurgia <strong>de</strong> abdomi<strong>no</strong>plastia o paciente submete-se a uma alteração <strong>de</strong>sta estrutura,<br />

por cuidados exigidos do <strong>pós</strong>-operatório, projetando o tronco para frente, formando assim<br />

uma postura cifótica antálgica adotada para proteção da sutura abdominal. Essas alterações<br />

posturais e sua ineficiência são os principais motiva<strong>dor</strong>es para um sintoma <strong>músculo</strong>-<br />

<strong>esquelética</strong> na orig<strong>em</strong> das <strong>dor</strong>es (POMPERMAIER, 2010).<br />

24


2.1.1 DOR NO PÓS-OPERATÓRIO DE ABDOMINOPLASTIA<br />

O sist<strong>em</strong>a musculoesquelético consiste <strong>de</strong> tecidos conjuntivos esqueléticos que<br />

formam um conjunto <strong>de</strong> (ossos, cartilag<strong>em</strong> e tecido fibroso <strong>de</strong>nso e <strong>músculo</strong>s), dispostos <strong>em</strong><br />

unida<strong>de</strong>s funcionais que tornam possíveis movimentos, que variam <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os movimentos<br />

fi<strong>no</strong>s controlados dos MMSS (M<strong>em</strong>bros Superiores), e MMII (M<strong>em</strong>bros Inferiores) e da<br />

coluna vertebral necessários para esforço físico postural ou como um levantamento <strong>de</strong> um<br />

objeto <strong>no</strong> solo (WEINSTEIN; BUCKWALTER, 2000).<br />

A <strong>dor</strong> musculo<strong>esquelética</strong> po<strong>de</strong> surgir <strong>em</strong> conseqüência do esforço repetitivo,<br />

do uso errado e/ou excessivo. Em relação ao período cro<strong>no</strong>lógico, a <strong>dor</strong> po<strong>de</strong> ser classificada<br />

<strong>em</strong> aguda ou crônica, focal ou difusa (SBED, 2010).<br />

De acordo com Borg, (2000); Associação Internacional para Estudos da Dor a<br />

<strong>dor</strong> (IASP), esta relacionada a uma experiência sensorial <strong>em</strong>ocional, m<strong>em</strong>ória e <strong>de</strong> idéias <strong>de</strong><br />

caráter <strong>de</strong>sagradável provocada por lesão tissular, ou potencial ou <strong>de</strong>scrita <strong>em</strong> tais termos.<br />

Mineiro, (2010) acrescenta que por essa razão, a intensida<strong>de</strong> e a duração são<br />

<strong>de</strong>terminadas pelo sujeito que a está vivenciando. A sensação dolorosa po<strong>de</strong> estar relacionada<br />

a traumatismos, estresse, doença, alterações hormonais, inflamação isqu<strong>em</strong>ia, e<br />

principalmente o período <strong>pós</strong>-operatório.<br />

Segundo Possari, (2009); Silva, (2010) o período <strong>pós</strong>-operatório t<strong>em</strong> início<br />

quando o paciente <strong>de</strong>spertar da anestesia e seu térmi<strong>no</strong> quando está totalmente recuperado; e,<br />

não <strong>no</strong> momento <strong>em</strong> que recebe a alta hospitalar.<br />

Dor é um fenôme<strong>no</strong> muito freqüente <strong>no</strong> <strong>pós</strong>-operatório e po<strong>de</strong> resultar <strong>em</strong><br />

sofrimento e exposição dos doentes a riscos <strong>de</strong>snecessários. Estes sintomas também reduz<strong>em</strong><br />

a movimentação e a <strong>de</strong>ambulação precoce, favorecendo o aparecimento <strong>de</strong> trombose<br />

profunda, principalmente <strong>em</strong> <strong>pacientes</strong> idosos e naqueles submetidos a cirurgias extensas<br />

(PIMENTA, 2001).<br />

A Dor <strong>pós</strong>-operatória t<strong>em</strong> orig<strong>em</strong> aguda e está relacionada à própria<br />

intervenção cirúrgica, ocasionada pela lesão tecidual, manipulação <strong>de</strong> estruturas e órgãos,<br />

tendo causa i<strong>de</strong>ntificável etiologia b<strong>em</strong> <strong>de</strong>finida e, <strong>em</strong> <strong>de</strong>corrência disso, é previsível<br />

(MINEIRO, 2010).<br />

25


Figueiró, (2001) acrescenta que as <strong>dor</strong>es <strong>no</strong> <strong>pós</strong>-operatório <strong>em</strong> caso <strong>de</strong> cirurgia<br />

extensas são mais freqüentes na região do tórax, abdome, nas gran<strong>de</strong>s articulações e <strong>no</strong>s ossos<br />

da coluna vertebral.<br />

Durante o repouso muscular obtido <strong>no</strong> <strong>pós</strong>-operatório <strong>de</strong>staca-se a postura <strong>em</strong><br />

<strong>de</strong>cúbito <strong>dor</strong>sal (quando paciente encontra-se <strong>de</strong> barriga para cima), é completado com um<br />

“<strong>de</strong>sarmamento” psíquico, originando então um estado <strong>de</strong> relaxamento <strong>músculo</strong>-esquelético e<br />

psicológico, portanto trabalhar inicialmente nesta postura é o melhor tratamento para as <strong>dor</strong>es<br />

da coluna cervicais e lombares (KNOPLICH, 1980).<br />

As <strong>dor</strong>es na região lombar e cervical é freqüent<strong>em</strong>ente a primeira enfermida<strong>de</strong><br />

persistente relatada do paciente. Portanto, habitualmente, os <strong>pacientes</strong> porta<strong>dor</strong>es <strong>de</strong> <strong>dor</strong><br />

<strong>músculo</strong>-<strong>esquelética</strong> buscam o seu tratamento (SNIDER, 2000).<br />

Segundo Briganó, (2005) o tratamento da <strong>dor</strong> e disfunção lombar envolve<br />

equipe multidisciplinar, incluindo médico, fisioterapeuta e psicólogo, tendo como proposta<br />

geral, controlar o quadro álgico e a promoção do b<strong>em</strong>-estar e do retor<strong>no</strong> às ativida<strong>de</strong>s<br />

funcionais do indivíduo.<br />

Por isso é importante o conhecimento do fisioterapeuta sobre anatomia<br />

muscular e articular b<strong>em</strong> como a biomecânica e a cinesiologia que permite que obtenha uma<br />

maior facilida<strong>de</strong> o reconhecimento da orig<strong>em</strong> da <strong>dor</strong> <strong>no</strong> período <strong>pós</strong>-operatório <strong>de</strong> cirurgia <strong>de</strong><br />

abdomi<strong>no</strong>plastia (PORTER, 2005).<br />

Para Figueiró, (2001) o período <strong>pós</strong>-operatório é fundamental aplicar uma<br />

avaliação da <strong>dor</strong>, on<strong>de</strong> é necessária para programação da intervenção analgésica. Deve ser<br />

sist<strong>em</strong>atizada e realizada diversas vezes ao dia. Os métodos, portanto mais utilizados para<br />

avaliação <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser adaptados aos aspectos culturais, etários, e os protocolos <strong>de</strong> avaliação<br />

<strong>de</strong>v<strong>em</strong> conter dados sobre as características da <strong>dor</strong> b<strong>em</strong> como intensida<strong>de</strong>, localização, e<br />

padrão sensitivo.<br />

A posição adotada pelo paciente a<strong>pós</strong> a cirurgia plástica <strong>de</strong> abdomi<strong>no</strong>plastia é a<br />

postura cifótica antálgica, por isso orientar quando o paciente estiver <strong>em</strong> repouso quanto o uso<br />

<strong>de</strong> travesseiros ou apoios na cabeça, atrás das costas e abaixo dos joelhos, b<strong>em</strong> como braços<br />

<strong>em</strong> ângulo máximo <strong>de</strong> 90º, manter as pernas <strong>de</strong>scruzadas e ter o cuidado com a hiperextensão<br />

da coluna (pois paciente não po<strong>de</strong> sair da posição antálgica) é <strong>de</strong> extr<strong>em</strong>a e fundamental<br />

importância (LOPES, 2010).<br />

O planejamento do trabalho fisioterapêutico <strong>no</strong> <strong>pós</strong>-operatório é amplamente<br />

variável e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> das características apresentadas na avaliação, análise do trofismo cutâneo e<br />

26


muscular, da <strong>dor</strong>, sensibilida<strong>de</strong>, tipo <strong>de</strong> cirurgia realizada e do t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> <strong>pós</strong>-operatório<br />

(MACEDO, 2010).<br />

Portanto, se houver disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atenção durante o pré-operatório <strong>de</strong><br />

revenir e orientar o paciente assim como seus familiares, sobre os cuidados indispensáveis <strong>no</strong><br />

período <strong>pós</strong>-operatório imediato, tais como: cuidados com a incisão cirúrgica, posicionamento<br />

mais a<strong>de</strong>quado e os exercícios realizados, irá minimizar as <strong>dor</strong>es <strong>músculo</strong>-<strong>esquelética</strong>s e<br />

conseqüent<strong>em</strong>ente as intercorrências das alterações posturais, a fim <strong>de</strong> buscar uma boa<br />

evolução <strong>pós</strong>-operatória, obtendo assim o sucesso da cirurgia (MACEDO, 2010).<br />

27


OBJETIVO GERAL<br />

Verificar a <strong>prevalência</strong> <strong>de</strong> <strong>dor</strong> <strong>músculo</strong>-<strong>esquelética</strong> <strong>em</strong> <strong>pacientes</strong> <strong>no</strong> <strong>pós</strong>-<br />

operatório <strong>de</strong> Abdomi<strong>no</strong>plastia.<br />

OBJETIVOS ESPECÍFICOS<br />

Analisar a postura mais adotada associada a posição antálgica do 8º ao 30º<br />

dia do <strong>pós</strong>-operatório <strong>de</strong> abdomi<strong>no</strong>plastia.<br />

<strong>dor</strong>.<br />

Verificar a mudança transpostural que mais relaciona-se com a queixa <strong>de</strong><br />

Constatar a região corporal com maior <strong>prevalência</strong> <strong>de</strong> <strong>dor</strong> associado a<br />

posição antálgica adotada do 8º ao 30º dia do <strong>pós</strong>-operatório <strong>de</strong> abdomi<strong>no</strong>plastia.<br />

Caracterizar a <strong>dor</strong> apresentada pela paciente submetida a cirurgia <strong>de</strong><br />

abdomi<strong>no</strong>plastia com: freqüência, tipo e intensida<strong>de</strong>.<br />

28


Método<br />

29


3.1 PARTICIPANTES<br />

A pesquisa foi realizada com 6 participantes do gênero f<strong>em</strong>ini<strong>no</strong>, com ida<strong>de</strong><br />

entre 36 a 62 a<strong>no</strong>s, média 49 a<strong>no</strong>s, mediana 49 e amplitu<strong>de</strong> 23 a<strong>no</strong>s, submetidas à cirurgia<br />

plástica <strong>de</strong> abdomi<strong>no</strong>plastia, que apresentavam-se sob acompanhamento médico, <strong>no</strong> <strong>pós</strong>-<br />

operatório <strong>em</strong> uma clínica <strong>de</strong> cirurgia plástica da região do alto Tietê, e que se propuseram a<br />

participar da pesquisa.<br />

3.1.1 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO<br />

O critério <strong>de</strong> inclusão para esta pesquisa foram participantes do gênero<br />

f<strong>em</strong>ini<strong>no</strong> <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> igual ou superior a 18 a<strong>no</strong>s, que se encontravam do 8º ao 30º dia do <strong>pós</strong>-<br />

operatório <strong>de</strong> abdomi<strong>no</strong>plastia e estavam sob acompanhamento médico.<br />

3.1.2 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO<br />

Foram excluídas <strong>de</strong>sta pesquisa participantes do gênero f<strong>em</strong>ini<strong>no</strong> que<br />

realizaram outro tipo <strong>de</strong> cirurgia plástica ou que se encontram antes do 8º dia e ou a<strong>pós</strong> do 30º<br />

dia <strong>de</strong> <strong>pós</strong>-operatório <strong>de</strong> abdomi<strong>no</strong>plastia.<br />

3.2 MATERIAL<br />

Para aten<strong>de</strong>r o objetivo da mesma teve como material: folha do parecer comitê<br />

<strong>de</strong> Ética <strong>em</strong> pesquisa da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Mogi das Cruzes (ANEXO A), um termo <strong>de</strong><br />

autorização para a Clínica médica da região do Alto Tietê (ANEXO B), um termo <strong>de</strong><br />

consentimento informado livre e esclarecido (ANEXO C), questionário contendo 6 questões<br />

30


sendo 3 abertas 3 fechadas <strong>de</strong>senvolvido pela autora sob orientação (APÊNDICE A), sendo<br />

utilizado também o questionário <strong>de</strong> Mcgill, (ANEXO D) e a escala <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>dor</strong><br />

(ANEXO E).<br />

3.3 PROCEDIMENTO<br />

O procedimento foi dividido <strong>em</strong> 4 etapas: primeiramente foi realizado a<br />

autorização do comitê <strong>de</strong> ética <strong>em</strong> pesquisa da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Mogi das Cruzes (ANEXO<br />

A).<br />

Na segunda etapa a<strong>pós</strong> a autorização a autora entrou <strong>em</strong> contato com cirurgião<br />

plástico pessoalmente, solicitando autorização para a realização da pesquisa (ANEXO B).<br />

Na segunda etapa a<strong>pós</strong> a autorização foi realizada a aprovação do comitê <strong>de</strong><br />

ética <strong>em</strong> pesquisa da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Mogi das Cruzes (ANEXO A).<br />

Em uma terceira etapa a autora foi realizar uma visita na clinica médica do alto<br />

Tietê para selecionar os participantes que fizeram parte do grupo <strong>de</strong> pesquisa.<br />

Na quarta e ultima etapa a<strong>pós</strong> agendamento do horário com <strong>pacientes</strong><br />

participantes s<strong>em</strong> interferir nas suas ativida<strong>de</strong>s, foi solicitado a autorização com o termo <strong>de</strong><br />

consentimento livre e esclarecido (ANEXO C), explicado e aplicado o questionário elaborado<br />

pela autora sob orientação (APÊNDICE A), contendo o questionário <strong>de</strong> Mcgill ( ANEXO D)<br />

e a escala <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>dor</strong> (ANEXO E).<br />

O questionário elaborado pela autora e sua orienta<strong>dor</strong>a constou <strong>de</strong> 6 questões<br />

sendo 3 abertas e 3 fechadas, objetivando coletar a ida<strong>de</strong>, data da cirurgia atual e do <strong>pós</strong>-<br />

operatório, postura mais adotada associada a posição antálgica do 8º ao 30º dia do <strong>pós</strong>-<br />

operatório, mudança transpostural que mais relaciona-se com a queixa <strong>de</strong> <strong>dor</strong>, região corporal<br />

com maior <strong>prevalência</strong> <strong>de</strong> <strong>dor</strong> associado com a posição antálgica adotada <strong>no</strong> 8º ao 30º dia do<br />

<strong>pós</strong>-operatório, caracterização da <strong>dor</strong> apresentada pela paciente relacionado quanto a<br />

freqüência.<br />

O questionário <strong>de</strong> Mcgill on<strong>de</strong> representa o tipo <strong>de</strong> <strong>dor</strong> do paciente, na qual<br />

divi<strong>de</strong> as expressões <strong>em</strong> subgrupos <strong>no</strong> período <strong>de</strong> 1 ao 20. As participantes teriam que<br />

escolher um subgrupo na qual correspon<strong>de</strong> a sua <strong>dor</strong> atual. Os subgrupos <strong>de</strong> 1 à 10<br />

representavam respostas sensitivas à experiência dolorosa expressões do tipo (sensível, batida,<br />

31


calor, torção, entre outros): os <strong>de</strong>scritores dos subgrupos <strong>de</strong> 11 á 15 são respostas <strong>de</strong> caráter<br />

afetivo que correspon<strong>de</strong>m (medo, punição, respostas neurovegetativas, entre outros, como por<br />

ex<strong>em</strong>plo, a <strong>dor</strong> tipo batida, queimação); já o subgrupo 16 é avaliativo, na qual <strong>de</strong>screv<strong>em</strong> as<br />

expressões do tipo <strong>de</strong> avaliação da experiência global ( tais como incomoda, fisgada,<br />

dolorida) e ultimo subgrupo <strong>de</strong> <strong>17</strong> ao 20 representam <strong>dor</strong>es tipo miscelânea, na qual são<br />

caracterizada por um conjunto <strong>de</strong> varias <strong>dor</strong>es.<br />

A escala <strong>de</strong> Intensida<strong>de</strong> da <strong>dor</strong> é uma escala para avaliar a <strong>dor</strong> do paciente, na<br />

presente pesquisa realizada, as participantes teriam que verificar a intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>dor</strong> atual<br />

adquirida <strong>no</strong> <strong>pós</strong>-operatório <strong>no</strong> período <strong>de</strong>stinado do 8º ao 30º <strong>de</strong> cirurgia plástica <strong>de</strong><br />

abdomi<strong>no</strong>plastia. Esta questão não obteve dúvidas, pois a <strong>prevalência</strong> <strong>de</strong> <strong>dor</strong> foi bastante<br />

positiva.<br />

É uma escala também <strong>de</strong><strong>no</strong>minada <strong>de</strong> unidimensional numérica, classificada<br />

<strong>em</strong> um período <strong>de</strong> 0 a 10, sendo 0 significa ausência da <strong>dor</strong>, 2 a 4 representa <strong>dor</strong> tipo mínima,<br />

5 a 7 representa <strong>dor</strong> mo<strong>de</strong>rada e 8 a 10 representa <strong>dor</strong> do tipo intensa, ou seja a pior <strong>dor</strong><br />

imaginável.<br />

32


3.4 PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE DE DADOS<br />

freqüência e porcentag<strong>em</strong>.<br />

Os dados foram processados qualitativamente e quantitativamente por meio <strong>de</strong><br />

Para verificar a similarida<strong>de</strong> e homogeneida<strong>de</strong> entre as variáveis foi aplicado o<br />

teste <strong>de</strong> ² tornando como se por base Ho = 0 e Ha # 0.<br />

Para garantir o saber geral, o nível <strong>de</strong> significância foi estipulado <strong>em</strong> p≤ 0,05<br />

aceito na área. (SPIEGEL, 1993).<br />

33


Resultado e Discussão<br />

34


Os resultados <strong>de</strong>sta pesquisa estão apresentados <strong>em</strong> forma <strong>de</strong> Tabelas e <strong>de</strong>scri tos abaixo.<br />

Referente a primeira questão do questionário, na qual consta a variável <strong>de</strong> pé,<br />

sentada e <strong>de</strong>itada <strong>de</strong> barriga para cima, à postura que mais prevaleceu durante o 8º ao 30º dia<br />

do <strong>pós</strong>-operatório das <strong>pacientes</strong> participantes da presente pesquisa, observou-se que 83%<br />

permanec<strong>em</strong> <strong>em</strong> <strong>de</strong>cúbito <strong>dor</strong>sal, seguido da postura sentada com <strong>17</strong>%. A variável postura<br />

ortostática foi excluída, pois não obteve frequência.<br />

Vale ressaltar que conforme Pompermaier (2010) qualquer postura adotada<br />

<strong>de</strong>ve estar associada a posição antálgica para o sucesso do procedimento cirúrgico porém<br />

po<strong>de</strong> levar na maioria das vezes alterações da coluna ocasionando as <strong>dor</strong>es <strong>músculo</strong>-<br />

<strong>esquelética</strong>.<br />

Muitos autores como Souto (2008); Riscado (2009) discute a gran<strong>de</strong><br />

importância da cirurgia plástica, a abdomi<strong>no</strong>plastia é uma das cirurgias mais realizadas <strong>em</strong><br />

todo o mundo.<br />

O paciente <strong>de</strong>ve restringir aos movimentos logo <strong>no</strong> período <strong>de</strong>stinado <strong>pós</strong>-<br />

operatório perante a postura cifótica antálgica, os movimentos <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser lentos e cercado <strong>de</strong><br />

cuidados, para não ocorrer possíveis complicações.<br />

Os resultados da presente pesquisa são confirmados por Aidar, (2010), <strong>de</strong>vido<br />

à pele ter sido esticada, o paciente <strong>de</strong>verá <strong>dor</strong>mir <strong>em</strong> posição <strong>de</strong>cúbito <strong>dor</strong>sal associada a<br />

postura cifótica antálgica, durante sete a <strong>de</strong>z dias do <strong>pós</strong>-operatório, o uso <strong>de</strong> almofadas e<br />

travesseiros atrás das costas e dos joelhos para apoio são fundamentais.<br />

Com um mês, o paciente po<strong>de</strong>rá <strong>dor</strong>mir <strong>de</strong> lado e, somente <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> três<br />

meses, po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>itar-se <strong>de</strong> <strong>de</strong>cúbito ventral, já a coluna vertebral <strong>de</strong>verá voltar ao <strong>no</strong>rmal<br />

gradualmente.<br />

Junior, (2005) acrescenta que po<strong>de</strong>rá ocorrer algumas complicações durante a<br />

postura adotada “curvada”; que <strong>de</strong>vido ao aumento da pressão intra-abdominal provocado<br />

pela plicatura da aponeurose, a cirurgia po<strong>de</strong> levar como o aumento da morbida<strong>de</strong> pulmonar<br />

<strong>no</strong> <strong>pós</strong>-operatório, al<strong>em</strong> disso, na posição s<strong>em</strong>i-sentada é necessária o uso <strong>de</strong> bandagens<br />

apertadas, on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m resultar <strong>em</strong> alterações da função respiratória.<br />

As cirurgias plásticas <strong>de</strong> abdomi<strong>no</strong>plastia oferec<strong>em</strong> resultados esperados para<br />

muitas mulheres, mas também levam algumas conseqüências relacionadas aos <strong>de</strong>sconfortos<br />

<strong>no</strong> <strong>pós</strong>-operatório, associada com as <strong>dor</strong>es musculo<strong>esquelética</strong> e as alterações posturais <strong>de</strong><br />

acordo com cada mudança transpostural durante o movimento que irá ocorrer, a qual<br />

mostrada abaixo na Tabela 1.<br />

35


Referente às mudanças transposturais relacionados com a queixa <strong>de</strong> <strong>dor</strong><br />

observou os resultados da pesquisa na Tabela 1 que: a mudança ao se levantar representou<br />

57,1%, seguido pela <strong>de</strong>ambulação com 28,6%, <strong>de</strong>itada com 14,3%. A variável sentada e todas<br />

as alternativas foram excluídas, pois não obteram freqüência.<br />

O teste do 2 resultou <strong>em</strong> 2 0 = 28,48, ngl = 2, 2 c = 5,99, p≤ 0,05, portanto<br />

houve diferença significativa entre as variáveis.<br />

Tabela 1- Mudanças transposturais que mais ocorr<strong>em</strong> às <strong>dor</strong>es.<br />

Variáveis F %<br />

Ao se Levantar 4 57,1<br />

Ao se Sentar 0 *0<br />

Ao se Deitar 1 14,3<br />

Ao Deambular 2 28,6<br />

Todas as alternativas 0 *0<br />

Total 7 100<br />

*Foram excluídas do tratamento estatístico <strong>de</strong>vido à baixa ocorrência.<br />

Os resultados aqui encontrados são confirmados por Venturelli, (2010), o qual<br />

a mudança ao se levantar, ocorrerá, algum <strong>de</strong>sconforto nas costas, on<strong>de</strong> estará presente <strong>de</strong>vido<br />

ao longo período <strong>de</strong>itado na mesma posição, e o momento <strong>de</strong> levantar será autorizado pelo<br />

cirurgião.<br />

Segundo Roxo, (2004) a mudança transpostural <strong>de</strong> <strong>de</strong>ambulação <strong>de</strong>ve ser feita<br />

precoc<strong>em</strong>ente, nas primeiras 24 horas da cirurgia. L<strong>em</strong>brando que in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte das<br />

mudanças realizadas estão associadas a postura cifótica antálgica.<br />

Tomando-se cuidado ao fazer sentar o paciente, pois po<strong>de</strong>m ocorrer lipotímias,<br />

intercorrência freqüente <strong>em</strong> qualquer <strong>pós</strong>-operatório (caracterizada perda completa da<br />

consciência; modificação da mundança da posição <strong>de</strong>itada para a posição <strong>de</strong> pé).<br />

Na Tabela 2, po<strong>de</strong>-se verificar a região corporal com maior <strong>prevalência</strong> <strong>de</strong> <strong>dor</strong><br />

associado a posição antálgica adotada do 8º ao 30º dia do <strong>pós</strong>-operatório <strong>de</strong> abdomi<strong>no</strong>plastia<br />

foram a região lombar prevalecendo com 37,5%, seguido da região da incisão cirúrgica 25%,<br />

região torácica 12,5%, outros como a região do busto citada pelas participantes com 12,5% e<br />

região cervical 12,5%.<br />

36


O teste do 2 resultou <strong>em</strong> 2 0 = 24,99, ngl =4, 2 c = 9,49, p≤ 0,05, portanto<br />

houve diferença significativa entre as variáveis.<br />

Venturelli, (2010) afirma que <strong>de</strong>vido ao repouso surgirá algum <strong>de</strong>sconforto nas<br />

costas que estará presente <strong>de</strong>vido ao longo período <strong>de</strong>itado na mesma posição, associada a<br />

postura cifótica antálgica.<br />

Tabela 2 - Região que sente mais <strong>dor</strong>.<br />

Variáveis F %<br />

Cervical 1 12,5<br />

Torácica 1 12,5<br />

Lombar 3 37,5<br />

Incisão cirúrgica 2 25<br />

Outros 1 12,5<br />

Total 8 100<br />

Para Pompermaier, (2010) a eficiência do movimento, as sobrecargas da<br />

incisão cirúrgica estão impostas totalmente a coluna vertebral na postura “corcunda” ou<br />

cifótica antálgica, logo o paciente irá referir da <strong>dor</strong> lombar.<br />

As visões <strong>de</strong> muitos fisioterapeutas e <strong>de</strong> sua prática diária estão relacionadas<br />

principalmente com as <strong>dor</strong>es na coluna, isto se torna um dos probl<strong>em</strong>as do aparelho<br />

locomotor, pois se o paciente não apresenta <strong>dor</strong> lombar <strong>no</strong> pré-operatório po<strong>de</strong>rá relatar do<br />

aparecimento <strong>de</strong> <strong>dor</strong> <strong>no</strong> <strong>pós</strong>-operatório <strong>de</strong>vido à diferença da biomecânica <strong>de</strong>senvolvida a<br />

partir da cirurgia, adotada pela postura cifótica antálgica, on<strong>de</strong> busca um tratamento mais<br />

a<strong>de</strong>quado a fim <strong>de</strong> amenizá-las.<br />

Cailiet (apud Pompermaier, 2010) enfatizam que a <strong>dor</strong> lombar t<strong>em</strong> como um<br />

das causas relacionado a mecânico-postural ou lombalgia, representante <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> parte das<br />

algias da coluna <strong>em</strong> toda população.<br />

Portanto o conhecimento da biomecânica b<strong>em</strong> como a cinesiologia e anatomia<br />

da pelve e toda a pare<strong>de</strong> abdominal permite com maior facilida<strong>de</strong> o reconhecimento da<br />

orig<strong>em</strong> da <strong>dor</strong> principalmente na lombar <strong>no</strong> <strong>pós</strong>-operatório <strong>de</strong> abdomi<strong>no</strong>plastia, associada as<br />

alterações posturais, e as más condições musculares.<br />

Conforme a Tabela 3 abaixo, referente as expressões que <strong>de</strong>screv<strong>em</strong> a <strong>dor</strong><br />

<strong>músculo</strong>-<strong>esquelética</strong>, os mais prevalentes foram a <strong>dor</strong> sensível representando 14,6%, seguido<br />

37


da expressão <strong>em</strong> batida 12,1%, incomoda, fisgada e dolorida com 9,8%, seguido da expressão<br />

vibração, pontada insuportável e queimação com 7,3%.<br />

O teste do 2 resultou <strong>em</strong> 2 0 = 11,81, ngl = 11, 2 c = 19,68, p≤ 0,05, portanto<br />

po<strong>de</strong>-se verificar que não houve diferença significativa entre as variáveis.<br />

Tabela 3 - Tipos <strong>de</strong> Expressões que <strong>de</strong>screv<strong>em</strong> a <strong>dor</strong> <strong>músculo</strong>-<strong>esquelética</strong><br />

Variáveis F %<br />

Vibração 3 7,3<br />

Batida 5 12,1<br />

Pontada 3 7,3<br />

Agulhada 2 5<br />

Fisgada 4 9,8<br />

Dolorida 4 9,8<br />

Sensível 6 14,6<br />

Incomoda 4 9,8<br />

Repuxa 2 5<br />

Choque 2 5<br />

Ferroada 1 *2,4<br />

Chata 1 *2,4<br />

Insuportável 3 7,3<br />

Fina 1 *2,4<br />

Coceira 1 *2,4<br />

Irradia 1 *2,4<br />

Beliscão 1 *2,4<br />

Queimação 3 7,3<br />

Total 41 100<br />

*Foram excluídas do tratamento estatístico <strong>de</strong>vido à baixa ocorrência<br />

Cabral (2010) relata que o <strong>pós</strong>-operatório da abdomi<strong>no</strong>plastia apresenta um<br />

quadro <strong>de</strong> <strong>dor</strong> variável <strong>de</strong> paciente para paciente. In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da técnica <strong>em</strong>pregada, a <strong>dor</strong><br />

ten<strong>de</strong> a melhorar muito a<strong>pós</strong> o terceiro dia <strong>de</strong> <strong>pós</strong>-operatório.<br />

Segundo Pimenta (1996) as expressões estão relacionadas com o questionário<br />

<strong>de</strong> Mcgill, on<strong>de</strong> é dividido <strong>em</strong> subgrupos <strong>de</strong> 1 ao 20. Os subgrupos <strong>de</strong> 1 a 10 representam<br />

respostas sensitivas à experiência dolorosa (sensível, batida, calor, torção); já os <strong>de</strong>scritores <strong>de</strong><br />

38


11 a 15 são respostas <strong>de</strong> caráter afetivo (medo, punição, queimação); já o subgrupo 16 é<br />

avaliativo ( incomoda, fisgada, dolorida) e os <strong>de</strong> <strong>17</strong> a 20 são miscelânea (conjunto <strong>de</strong> varias<br />

<strong>dor</strong>es).<br />

Tabela 4 - Intensida<strong>de</strong> da <strong>dor</strong> <strong>músculo</strong>-<strong>esquelética</strong><br />

Variáveis F %<br />

3 a 5 2 28,6<br />

6 a 8 2 28,6<br />

9 a 10 3 42,8<br />

Total 7 100<br />

Com relação à Tabela 4, quanto o it<strong>em</strong> intensida<strong>de</strong> da <strong>dor</strong>, os mais prevalentes<br />

foram 9 a 10 <strong>de</strong>screve uma <strong>dor</strong> intensa 42,8%, seguido <strong>de</strong> 3 a 5 e 6 a 8 <strong>de</strong>screve uma <strong>dor</strong><br />

mínima com 28,6%.<br />

O teste do 2 resultou <strong>em</strong> 2 0 = 4,03, ngl = 2 2 c = 5,99, p≤ 0,05, portanto<br />

po<strong>de</strong>-se verificar que não houve diferença significativa entre as variáveis.<br />

Dentre as escalas unidimensionais, <strong>de</strong>stacam-se as numéricas, on<strong>de</strong> o doente<br />

gradua a <strong>dor</strong> <strong>em</strong> intervalos <strong>de</strong> 0 a 5 ou 0 a 10, on<strong>de</strong> 0 significa ausência <strong>de</strong> <strong>dor</strong> e 5 ou 10,<br />

respectivamente, significam a pior <strong>dor</strong> imaginável.<br />

Scopel (2007) confirma os resultados dizendo que através do instrumento da<br />

escala <strong>de</strong> 0 a 10 os <strong>pacientes</strong> avaliam a sua <strong>dor</strong> ou numa escala <strong>de</strong> 0 a 5 categorias, on<strong>de</strong> o 0<br />

representa "nenhuma <strong>dor</strong>" e 5 ou 10 indicando "a pior <strong>dor</strong> imaginável". Sousa e Silva (2005)<br />

suger<strong>em</strong> a utilização <strong>de</strong>ssa medida, para avaliação dos níveis <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>dor</strong> na<br />

consulta inicial e durante todo o processo <strong>de</strong> tratamento.<br />

De acordo com Pimenta (1996) através do questionário <strong>de</strong> McGill contém<br />

também uma escala <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> (0 a 5), um diagrama corporal para representação do local<br />

da <strong>dor</strong> e a caracterização <strong>de</strong> aspectos como periodicida<strong>de</strong> e duração da queixa álgica.<br />

39


Conclusão e Sugestões<br />

40


A<strong>pós</strong> análise dos resultados obtidos, po<strong>de</strong>-se concluir que:<br />

As <strong>dor</strong>es <strong>músculo</strong>-<strong>esquelética</strong> relacionada ao <strong>pós</strong>-operatório <strong>de</strong> cirurgia<br />

plástica <strong>de</strong> abdomi<strong>no</strong>plastia foram prevalentes.<br />

A postura mais adotada que estará associada a postura antálgica (flexão <strong>de</strong><br />

coluna) do 8º ao 30º dia do <strong>pós</strong>-operatório <strong>de</strong> abdomi<strong>no</strong>plastia foi o <strong>de</strong>cúbito <strong>dor</strong>sal.<br />

levantar.<br />

A mudança transpostural que mais relaciona-se com a queixa <strong>de</strong> <strong>dor</strong> foi ao se<br />

A região corporal com maior <strong>prevalência</strong> <strong>de</strong> <strong>dor</strong> associada a posição antálgica<br />

adotada do 8º ao 30º do <strong>pós</strong>-operatório <strong>de</strong> abdomi<strong>no</strong>plastia foi a região lombar.<br />

A caracterização da <strong>dor</strong> apresentada pelas <strong>pacientes</strong> participantes da pesquisa<br />

<strong>de</strong>stacou-se: a <strong>dor</strong> do tipo sensível, fisgada e batida.<br />

E a intensida<strong>de</strong> da <strong>dor</strong> avaliado os mais prevalentes foram <strong>no</strong> período <strong>de</strong> 9 a<br />

10, consi<strong>de</strong>rado a pior <strong>dor</strong> imaginável.<br />

Conclui-se que para o sucesso cirúrgico o posicionamento antálgico é<br />

necessário e indispensável, <strong>no</strong> entanto po<strong>de</strong> levar ao paciente sinais e sintomas relevantes,<br />

entre eles <strong>em</strong> <strong>de</strong>staque a <strong>dor</strong> <strong>músculo</strong>-<strong>esquelética</strong> importante, assim torna-se necessário a<br />

atuação do fisioterapeuta não só <strong>no</strong> ponto <strong>de</strong> vista da Dermato-Funcional, mas com uma visão<br />

global do paciente.<br />

Sugere-se a realização <strong>de</strong> <strong>no</strong>vos estudos, produzindo el<strong>em</strong>entos teóricos e<br />

práticos que possam ser utilizados na tentativa <strong>de</strong> tratamentos mais a<strong>de</strong>quados para reduzir às<br />

<strong>dor</strong>es <strong>músculo</strong>-<strong>esquelética</strong>s <strong>no</strong> <strong>pós</strong>-operatório, <strong>em</strong> principal a <strong>dor</strong> lombar ocasionado pela<br />

posição exigida a<strong>pós</strong> a cirurgia.<br />

41


Referências<br />

42


AIDAR, S. Guia <strong>de</strong> Cuidados Operatórios antes e <strong>de</strong>pois da cirurgia plástica. CEBROM,<br />

Goiânia-Goiás, 2010..<br />

ADAMS, C. J. Manual <strong>de</strong> Ortopedia. 8ºed. São Paulo/SP: editora Artes Mmédicas, 1994.<br />

ANTUNES, M. M.; DOMINGUES, C. A. As Principais alterações posturais <strong>em</strong> <strong>de</strong>corrência<br />

das cicatrizes <strong>de</strong> cirurgias plásticas. ConSientiae, 7(4):509-5<strong>17</strong> 2008.<br />

ANDRADE, I. F.; MEIRA, A. A. M.; FERREIRA. F. P. M. Abdomi<strong>no</strong>plastia a<strong>pós</strong> a cirurgia<br />

Bariátrica: Aspecto Laboratorial. Revista Socieda<strong>de</strong> Brasileira Cirurgia Plástica. 22(3):<br />

158-61 Belo Horizonte/MG, 2007.<br />

BORG, G. Escalas <strong>de</strong> Borg para a Dor e o Esforço Percebido. São Paulo/SP: editora<br />

Ma<strong>no</strong>le, 2000.<br />

BRIGANÓ, J. U.; MACEDO, C. S. G. Análise da mobilida<strong>de</strong> lombar e influência da terapia<br />

manual e cinesioterapia na lombalgia. S<strong>em</strong>ina: Ciências Biológicas e da Saú<strong>de</strong>, Londrina, v.<br />

26, n. 2, p. 75-82, jul./<strong>de</strong>z. 2005.<br />

CAILLIET, R. Dor: mecanismos e tratamento. Porto Alegre/RS: editora Artmed, 1999.<br />

CABRAL, E. Abdomi<strong>no</strong>plastia – cirurgia plástica do abdome. Belo Horizonte- MG.<br />

M<strong>em</strong>bro titular da socieda<strong>de</strong> brasileira <strong>de</strong> cirurgia plástica, < www.dreduardocabral.com.br ><br />

2010.<br />

COUTINHO, M. M.; DANTAS, R. B.; BORGES, F. S.; SILVA. I. C. A importância da<br />

atenção fisioterapêutica na minimização do e<strong>de</strong>ma <strong>no</strong>s casos <strong>de</strong> <strong>pós</strong>-operatório <strong>de</strong><br />

abdomi<strong>no</strong>plastia associada a Lipoaspiração <strong>de</strong> Flancos. Revista Fisioterapia Ser-A<strong>no</strong>1 –nr 4-<br />

out/Nov/<strong>de</strong>z, 2006.<br />

FIGUEIRÓ, J. A. B.; TEIXEIRA, M. J. Dor epi<strong>de</strong>miologia, fisiopatologia, avaliação,<br />

síndromes dolorosas e tratamento. São Paulo/SP: editora Moreira, 2001.<br />

GUIMARÃES, D. T. Dicionário <strong>de</strong> Termos Médicos, Enfermag<strong>em</strong> e Radiologia. 4ed São<br />

Paulo/SP: editora Ri<strong>de</strong>el, 2010.<br />

ISAPS- Socieda<strong>de</strong> Internacional <strong>de</strong> Cirurgia Plástica e Estética; Estatísticas Mundiais sobre<br />

a cirurgia Plástica Disponíveis pela primeira vez (2010) Disponível <strong>em</strong> <<br />

http://www.isaps.org > Acesso <strong>em</strong> 04 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2011, 15h00min.<br />

43


JUNIOR, A. H.; JUNIOR, R. S.; STIRBULOV. Avaliação da função Respiratória <strong>em</strong><br />

indivíduos submetidos à abdomi<strong>no</strong>plastia. Rev. Col. Bras. Ci, 2005.<br />

KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular: esqu<strong>em</strong>as comentados <strong>de</strong> mecânica humana. v.3<br />

6ºed. São Paulo/Rio <strong>de</strong> Janeiro: editora Panamericana / Guanabara Koogan, 2008.<br />

KNOBEL, E. Condutas <strong>no</strong> paciente grave. 3ª ed. São Paulo/SP: editora Atheneu, 2006.<br />

KNOPLICH, J. Viva b<strong>em</strong> com a Coluna que Você T<strong>em</strong>. 6ª ed. São/ Paulo: editora Ibrasa,<br />

1980.<br />

LEDUC, A.; LEDUC, O. Drenag<strong>em</strong> Linfática teoria e prática. 3ª ed. Barueri/SP: editora<br />

Ma<strong>no</strong>el, 2007.<br />

LOPES, M. M. M.; GALVÃO, C. M. Posicionamento Cirúrgico: evi<strong>de</strong>ncias para o cuidado<br />

<strong>de</strong> enfermag<strong>em</strong>. Rev. Lati<strong>no</strong>-Am. Enfermag<strong>em</strong> mar-abr, 2010.<br />

MAUAD, R.; PITANGUY, I. Estética e cirurgia plástica tratamento <strong>no</strong> pré e <strong>pós</strong>operatório.<br />

3º edição. São Paulo: editora SENAC, 2008.<br />

MACEDO, A. C. B.; OLIVEIRA, S. M. A atuação da fisioterapia <strong>no</strong> pré e <strong>pós</strong>-operatório <strong>de</strong><br />

cirurgia plástica corporal: uma revisão <strong>de</strong> literatura, Ca<strong>de</strong>r<strong>no</strong>s da Escola <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, Curitiba,<br />

4: 185-201 vol.1, 2010.<br />

MARX, A. G.; CAMARGO, M. C. Fisioterapia <strong>no</strong> E<strong>de</strong>ma Linfático. São Paulo: Editora<br />

panamed, 1984.<br />

MINEIRO, F. H. G. R. Avaliação da Dor Pós-Operatória: Análise <strong>em</strong> Pacientes<br />

Submetidos a Cirurgias Abdominais <strong>em</strong> um Hospital Universitário <strong>de</strong> Natal /RN.<br />

Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte, Centro <strong>de</strong> Ciências da Saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong><br />

Enfermag<strong>em</strong>, Programa <strong>de</strong> <strong>pós</strong>-graduação <strong>em</strong> enfermag<strong>em</strong>. Natal/RN, 2010.<br />

MILANI, G. B.; JOÃO, S. M. A.; FARAH, E. A. Fundamentos da Fisioterapia <strong>de</strong>rmatofuncional:<br />

revisão <strong>de</strong> literatura, FISIOTERAPIA E PESQUISA 2006; 13 (1): 37-43.<br />

NATOUR, J. Coluna Vertebral, conhecimentos básicos. 2ªed. São Paulo: editora etcetera,<br />

2004.<br />

44


O’SULLIVAN, S.; SCHMITZ, T. J. Fisioterapia: Avaliação e tratamento. 5ªed. São Paulo:<br />

Ma<strong>no</strong>le, 2010.<br />

PACE, D. H. T. Abdomi<strong>no</strong>plastia Cirunferencial a<strong>pós</strong> gran<strong>de</strong> perda pon<strong>de</strong>ral. Rev. Bras. Cir.<br />

Plást. 25(1): <strong>17</strong>9-93, 2010.<br />

PIMENTA, C. A. M et al., Controle da <strong>dor</strong> <strong>no</strong> <strong>pós</strong>-operatório. Rev. Esc Enf USP, v. 35, n. 2,<br />

p. 180-3, jun. 2001.<br />

PIMENTA, C. A. <strong>de</strong> M.; TEIXEIRA, M. J. Questionário <strong>de</strong> <strong>dor</strong> McGill: proposta <strong>de</strong><br />

adaptação para a língua portuguesa. Rev.Esc.Enf. USP, v.30. N.3, p. 473-83, <strong>de</strong>z. 1996.<br />

PITANGUY, I.; MELLO, F. J. Aspectos Filosóficos e psicossociais da cirurgia plástica.<br />

Psicossomática hoje. Cap.25, p.264-272. Porto Alegre: Ed Artes Médicas, 1992.<br />

PITA, M. C. Cifose Torácica tratada com reeducação postural global. Arq. Ciênc. Saú<strong>de</strong><br />

Unipar,maio/agost 4(2) :159-164, 2000.<br />

POMPERMAIER, C. MOSER, I. I. A visão do fisioterapeuta, na relação da biomecânica da<br />

pelve <strong>no</strong> pré-operatório <strong>de</strong> abdomi<strong>no</strong>plastia, revisão <strong>de</strong> literatura. Rev.fisiobrasil a<strong>no</strong> 13<br />

edição nº100 <strong>de</strong>z/2010.<br />

POSSARI, J. F. Centro Cirúrgico: planejamento, organização e gestão. São Paulo/SP. 4<br />

ed: editora látria,2009.<br />

PORTER, S. B.; THOMSON, A. M.; FERREIRA, E. Fisioterapia <strong>de</strong> Tidy Rio <strong>de</strong> Janeiro/SP<br />

editora: Elsevier, 2005.<br />

PORCHAT, A. C, TCBC-RJ.; SANTOS, E. G, TCBC-RJ.; NETO,G. P. B.; TCBC-RJ.<br />

Complicações <strong>pós</strong>-operatórias <strong>em</strong> <strong>pacientes</strong> submetidos à abdomi<strong>no</strong>plastia isolada e<br />

combinada a outras cirurgias do abdome. Rev. Col.Bras.Cir.Vol.31-nº6, Nov./Dez, 2004.<br />

RISCADO, L. C. Culto ao Corpo: O Significado da Cirurgia Estética Entre Mulheres<br />

Jovens do Rio <strong>de</strong> Janeiro, 2009.<br />

RODRIGUES, C. A.; OLIVEIRA, F. N. H. Fisioterapia nas disfunções da pelve, 2010<br />

Disponível <strong>em</strong>: <br />

Acesso <strong>em</strong>: 12 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2011, às 13h55min.<br />

45


ROXO, C. P.; PINHEIRO, O.; ALMEIDA, D. Abdomi<strong>no</strong>plastia multifuncional. Rev. Soe.<br />

Bras. CiroPlást. São Paulo v.19 n.3 p. 53-74 ser/<strong>de</strong>z. 2004<br />

SANTE, A. B. Auto-imag<strong>em</strong> e características <strong>de</strong> Personalida<strong>de</strong> na busca <strong>de</strong> Cirurgia<br />

Plástica Estética. Dissertação <strong>de</strong> Mestrado, apresentada a faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofia, Ciências e<br />

letras/USP Ribeirão Preto, 2008.<br />

SBCP - Socieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> Cirurgia Plástica, 1948 Disponível <strong>em</strong> <<br />

http://www.cirurgiaplastica.org.br/> Acesso <strong>em</strong> 16 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2011,14: 00.<br />

SBED - Socieda<strong>de</strong> Brasileira para o Estudo da Dor. A<strong>no</strong> Mundial contra a <strong>dor</strong><br />

Musculo<strong>esquelética</strong> out/2009 –out/2010.<br />

SECCO, V. L. A importância da fisioterapia <strong>no</strong> pré-operatório <strong>de</strong> cirurgias plásticas, articles<br />

of ciclo vittal, 2011.<br />

SILVERTHORN, D. U.; OBER, W. C.; GARRISON, C. W.; SILVERTHORN, A. C.; CRUZ,<br />

I. B. M. Fisiologia humana: uma abordag<strong>em</strong> integrada. 2ª ed. Barueri/SP. Ma<strong>no</strong>le. 2003.<br />

SILVA, A. P.; MORAES, M. W. Incidência <strong>de</strong> <strong>dor</strong> <strong>no</strong> <strong>pós</strong>-operatório <strong>de</strong> cirurgia plástica<br />

estética. São Paulo/SP Rev. Dor 11(2): 136-139. 2010.<br />

SCOPEL, E.; ALENCAR,M.; CRUZ,R. M. Medidas <strong>de</strong> avaliação da <strong>dor</strong>. Revista Digital -<br />

Bue<strong>no</strong>s Aires - A<strong>no</strong> 11 - N° 105 – Fev. <strong>de</strong> 2007.<br />

SPENCE, A.P. Anatomia Humana Básica. 2 edição. São Paulo/SP: editora Ma<strong>no</strong>le, 1991.<br />

SPIEGEL, M. R. Estatísticas. São Paulo. Makron Brooks, 1993.<br />

SOLA, L.F. Depois da cirurgia plástica nas mamas e abdômen reeducar a postura é<br />

fundamental. Disponível <strong>em</strong> <br />

2007. Acesso <strong>em</strong> 10 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2011,<strong>17</strong>: 00.<br />

SOLA, L.F. Cirurgia Plástica x Postura, 2009. Disponível <strong>em</strong> <<br />

http://drcoluna.blogspot.com/2009/07/cirurgia-plastica-x-postura.html > Acesso 26 <strong>de</strong><br />

Fevereiro <strong>de</strong> 2011,<strong>17</strong>: 00.<br />

46


SOUTO, D. Fisioterapia <strong>no</strong> <strong>pós</strong>-operatório <strong>de</strong> cirurgia plástica, 2008. Disponível <strong>em</strong> <<br />

http://fisio<strong>no</strong>ticias.chakalat.net/2008/11/fisioterapeuta-<strong>no</strong>-ps-operatrio-<strong>de</strong>.html > Acesso 25<br />

<strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2011, as 16h00min.<br />

SNIDER, R. K. M. D. Tratamento das Doenças do Sist<strong>em</strong>a Músculo-esquelético. São<br />

Paulo/ SP: editora Ma<strong>no</strong>le, 2000.<br />

TEIXIEIRA, F. A.; CARVALHO. G. A. Confiabilida<strong>de</strong> e valida<strong>de</strong> das medidas da cifose<br />

torácica através do método flexicurva. Rev. bras. fisioter. São Carlos v.11,n. 3 p. 199-204,<br />

maio/jun, 2007.<br />

VALENÇA, T.D.C.; DELGADO, L. Anatomia e Fisiologia da Coluna Vertebral. São<br />

Paulo /SP, 2005.<br />

VENTURELLI, A. Procedimento Corporal cirúrgico - Abdômen (Abdomi<strong>no</strong>plastia).<br />

Instituto André Venturelli- especialista da socieda<strong>de</strong> brasileira <strong>de</strong> cirurgia plástica: Ribeirão<br />

Preto- SP, 2010 < http://www.andreventurelli.com.br/abdomi<strong>no</strong>plastia-conheca-a-cirurgiaplastica-<strong>de</strong>-abdomen.html><br />

WEINSTEIN, S. L.; BUCKWALTER, J. A. Ortopedia <strong>de</strong> Turek: princípios <strong>de</strong> sua<br />

aplicação Barueri/SP: editora Ma<strong>no</strong>le, 2000.<br />

YENG, L. T.; TEIXEIRA, M. J.; KAZIYAMA, H. H. S.; FERNANDES, M. M. Medicina<br />

Física e Reabilitação <strong>em</strong> Doentes com Dor Crônica- Dor Manual para o Clinico, 2010.<br />

47


Apêndice<br />

48


QUESTIONÁRIO<br />

APÊNDICE A<br />

Faculda<strong>de</strong> do Clube Náutico Mogia<strong>no</strong> – Mogi das Cruzes/SP<br />

Pesquisa<strong>dor</strong>a: Stephanin Bo<strong>no</strong><br />

Orienta<strong>dor</strong>a: Caroline Denadai Eleutério<br />

PREVALÊNCIA DE DOR MÚSCULO-ESQUELÉTICA EM PACIENTES<br />

NO PÓS-OPERATÓRIO DE ABDOMINOPLASTIA.<br />

Ida<strong>de</strong>____________<br />

Data da Cirurgia: ____/____/____<br />

Data do Pós-Operatório atual: ____/____/____<br />

EM RELAÇÃO A POSTURA<br />

1. Posição mais adotada associada a posição antálgica do 8º ao 30º dia do <strong>pós</strong>-<br />

operatório durante o dia <strong>de</strong> abdomi<strong>no</strong>plastia.<br />

<strong>de</strong> um it<strong>em</strong>):<br />

A. ( ) De Pé<br />

B. ( ) Sentada<br />

C. ( ) Deitada <strong>de</strong> Barriga para cima<br />

EM RELAÇÃO AS DORES MÚSCULO-ESQUELÉTICAS<br />

2. Em quais mudanças transposturais você sente mais <strong>dor</strong>: (Po<strong>de</strong> assinalar mais<br />

A. ( ) Ao se Levantar;<br />

B. ( ) Ao Sentar;<br />

C. ( ) Ao <strong>de</strong>itar;<br />

D. ( ) Ao Caminhar (Deambular);<br />

E. ( ) Todas as Alternativas;<br />

49


<strong>de</strong> um it<strong>em</strong>):<br />

3. Sente mais <strong>prevalência</strong> <strong>de</strong> <strong>dor</strong> <strong>em</strong> qual região corporal: (Po<strong>de</strong> assinalar mais<br />

A.( ) Cervical<br />

B. ( )Torácica<br />

C. ( )Lombar<br />

E. ( ) Local da Incisão cirurgia<br />

F. ( ) Outro? Qual?___________________<br />

50


Anexos<br />

56


ANEXO A<br />

57


Autorização<br />

ANEXO B<br />

Mogi das Cruzes, ____<strong>de</strong> ___________ <strong>de</strong> 2011.<br />

Venho por meio <strong>de</strong>ste, solicitar autorização para que seja possível realizar uma<br />

pesquisa com objetivo <strong>de</strong> estudar a Prevalência <strong>de</strong> Dor Músculo-Esquelética <strong>em</strong> Pacientes <strong>no</strong><br />

Pós-Operatório <strong>de</strong> Abdomi<strong>no</strong>plastia.<br />

Todo esse trabalho será <strong>de</strong>senvolvido seguindo rigorosamente as <strong>no</strong>rmas éticas<br />

do Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Fisioterapia e dos órgãos oficiais que regulamentam a pesquisa<br />

científica, portaria CNS 196-96, resolução do Ministério da Saú<strong>de</strong> <strong>em</strong> pesquisa com seres<br />

huma<strong>no</strong>s. Garantindo total sigilo quanto à i<strong>de</strong>ntificação dos voluntários, sendo os dados<br />

utilizados somente para fins científicos.<br />

A participação da instituição é <strong>de</strong> fundamental importância, contudo, ela é<br />

absolutamente voluntária, po<strong>de</strong>ndo o interessado <strong>de</strong>sistir a qualquer momento. Sendo assim,<br />

caso autorize a realização <strong>de</strong>sta pesquisa na instituição, expresse sua autorização assinando o<br />

termo <strong>de</strong> autorização abaixo.<br />

Termo <strong>de</strong> Autorização<br />

Declaro ter sido <strong>de</strong>vidamente informado sobre os objetivos da presente<br />

pesquisa e autorizo a realização da mesma na instituição.<br />

Assinatura: _____________________________________________________<br />

Cargo: _________________________________________________________<br />

Instituição: ______________________________________________________<br />

59


ANEXO C<br />

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE)<br />

Nome do voluntário: ___________________; Ida<strong>de</strong>:___ a<strong>no</strong>s; R.G._________<br />

Resp. legal (qdo for o caso): _________________; R.G. Resp. legal: ________<br />

Eu,___________________________,resi<strong>de</strong>nte na Rua ___________________,<br />

abaixo assinado dou meu consentimento livre e esclarecido para participar como voluntário da<br />

pesquisa supracita da, sob a responsabilida<strong>de</strong> da pesquisa<strong>dor</strong>a STEPHANIN BONO, aluna do<br />

curso <strong>de</strong> Fisioterapia, e sua orienta<strong>dor</strong>a, Professora Ms. CAROLINE DENADAI<br />

ELEUTÉRIO da Faculda<strong>de</strong> do Clube Náutico Mogia<strong>no</strong>. Assinando este Termo <strong>de</strong><br />

Consentimento estou ciente <strong>de</strong> que:<br />

1. O objetivo da pesquisa do Trabalho <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Curso (TCC) da<br />

Faculda<strong>de</strong> do Clube Náutico Mogia<strong>no</strong> é verificar A Prevalência <strong>de</strong> Dor Músculo-Esquelética<br />

<strong>em</strong> Pacientes <strong>no</strong> Pós-Operatório <strong>de</strong> Abdomi<strong>no</strong>plastia.<br />

2. Durante a pesquisa será realizada a aplicação do questionário.<br />

O local da aplicação do teste será Clínica <strong>de</strong> Cirurgia Plástica, na qual o autor é<br />

discente, com a presença do pesquisa<strong>dor</strong>, on<strong>de</strong> receberei as <strong>de</strong>vidas informações sobre<br />

assunto do trabalho.<br />

3. Inicialmente, a presente pesquisa constitui pré-requisito necessário para a<br />

conclusão do Curso <strong>de</strong> Fisioterapia, tendo como objetivo principal, verificar a <strong>prevalência</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>dor</strong> <strong>músculo</strong>-<strong>esquelética</strong> <strong>em</strong> <strong>pacientes</strong> <strong>no</strong> <strong>pós</strong>-operatório <strong>de</strong> Abdomi<strong>no</strong>plastia.<br />

A<strong>de</strong>mais, os objetivos específicos são: Analisar o posicionamento mais<br />

adotado durante o dia, <strong>no</strong>s primeiros 7 dias do <strong>pós</strong>-operatório, verificar se a paciente recebeu<br />

orientação fisioterapêutica <strong>no</strong> hospital quanto ao seu posicionamento,caracterizar a freqüência<br />

da <strong>dor</strong> <strong>de</strong> acordo com a região e mudanças transposturais, caracterizar a <strong>dor</strong> <strong>de</strong> acordo com o<br />

tipo e intensida<strong>de</strong>.<br />

4. O questionário será aplicado para mulheres, que realizou cirurgia plástica do<br />

tipo abdomi<strong>no</strong>plastia e encontra-se até o 30º dia do <strong>pós</strong>-operatório.<br />

5. O tratamento por Cirurgia Plástica <strong>de</strong> Abdomi<strong>no</strong>plastia po<strong>de</strong> gerar<br />

<strong>de</strong>sconforto causado pelas <strong>dor</strong>es Músculo-Esquelético <strong>no</strong> Pós-Operatório.<br />

60


6. Trata-se <strong>de</strong> estudo <strong>de</strong> que a Cirurgia Plástica <strong>de</strong> Abdomi<strong>no</strong>plastia po<strong>de</strong>rá<br />

surtir efeitos benéficos capaz <strong>de</strong> melhorar sua auto-estima e b<strong>em</strong>-estar e com a fisioterapia <strong>no</strong><br />

<strong>pós</strong>-operatório na diminuição das <strong>dor</strong>es Músculo-esquelético.<br />

7. Estou ciente <strong>de</strong> que, <strong>em</strong> qualquer etapa do tratamento, quando julgar<br />

necessário e conveniente, po<strong>de</strong>rei entrar <strong>em</strong> contato com o responsável pelo estudo por meio<br />

do telefone ou e-mail já mencionado.<br />

8. A<strong>de</strong>mais, por participar livre e espontaneamente da pesquisa, possuo<br />

irrestrito acesso aos resultados atualizados <strong>de</strong>sta, ainda que estes venham a afetar a pretensão<br />

<strong>de</strong> prosseguir com o tratamento, o qual po<strong>de</strong>rá ocorrer <strong>em</strong> qualquer momento.<br />

9. Em caso <strong>de</strong> da<strong>no</strong>s causados ao participante pela instituição contratante da<br />

pesquisa (Faculda<strong>de</strong> do Clube Náutico Mogia<strong>no</strong>), e <strong>de</strong>vidamente comprovados, garantir-se-á<br />

disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento médico e in<strong>de</strong>nização a que legalmente teria direito.<br />

10. Não haverá <strong>de</strong>spesas pessoais para o participante <strong>em</strong> qualquer fase do<br />

estudo, incluindo exames e consultas, e também não haverá compensação financeira<br />

relacionada à participação. Se existir qualquer <strong>de</strong>spesa adicional, ela será absorvida pelo<br />

orçamento da pesquisa.<br />

11. Os meus dados pessoais serão mantidos <strong>em</strong> sigilo e os resultados gerais<br />

obtidos através da pesquisa serão utilizados apenas para alcançar os objetivos do trabalho,<br />

expostos acima, incluindo a publicação na literatura especializada.<br />

12. Po<strong>de</strong>rei contatar o Comitê <strong>de</strong> Ética <strong>em</strong> Pesquisa da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Mogi<br />

das Cruzes para apresentar recursos ou reclamações <strong>em</strong> relação à pesquisa por meio do<br />

telefone/fax n.º (11) 4798-7085; e-mail - cep@umc.br – Av. Cândido Xavier <strong>de</strong> Almeida<br />

Souza, n.º 200 – Prédio II – Sala 21-21 – Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Mogi das Cruzes (UMC).<br />

13. Este termo <strong>de</strong> consentimento é feito <strong>em</strong> duas vias, sendo que uma<br />

permanecerá <strong>em</strong> meu po<strong>de</strong>r e outra com o pesquisa<strong>dor</strong> responsável.<br />

“Acredito ter sido suficient<strong>em</strong>ente informado a respeito das informações que li<br />

ou que foram lidas para mim, <strong>de</strong>screvendo a pesquisa e seus procedimentos. Eu tratei com<br />

STEPHANIN BONO sobre a minha <strong>de</strong>cisão <strong>em</strong> participar. Ficaram claros para mim quais são<br />

os pro<strong>pós</strong>itos do estudo, os procedimentos a ser<strong>em</strong> realizados, seus <strong>de</strong>sconfortos e riscos, as<br />

garantias <strong>de</strong> confi<strong>de</strong>ncialida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> esclarecimentos permanentes. Ficou claro também que a<br />

minha participação é isenta <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas e que tenho a garantia do acesso a tratamento.<br />

Concordo voluntariamente <strong>em</strong> participar <strong>de</strong>ste estudo e po<strong>de</strong>rei retirar o meu consentimento a<br />

qualquer hora, antes ou durante o mesmo, s<strong>em</strong> penalida<strong>de</strong>s ou prejuízo ou perda <strong>de</strong> qualquer<br />

benefício que eu possa ter adquirido. A minha assinatura neste Termo <strong>de</strong> Consentimento<br />

61


Livre e Esclarecido (TCLE) dará autorização ao patrocina<strong>dor</strong> do estudo, ao Comitê <strong>de</strong> Ética, e<br />

à organização governamental <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> utilizar<strong>em</strong> os dados obtidos quando se fizer<br />

necessário, incluindo a divulgação dos mesmos, s<strong>em</strong>pre preservando minha privacida<strong>de</strong>.”<br />

<strong>em</strong> minha posse.<br />

Assi<strong>no</strong> o presente documento <strong>em</strong> duas vias <strong>de</strong> igual teor e forma, ficando uma<br />

Mogi das Cruzes, _____ <strong>de</strong> ___________________<strong>de</strong> 2.011<br />

Nome e Assinatura do paciente ______________________________________<br />

Nome e Assinatura do pesquisa<strong>dor</strong> responsável_________________________<br />

Nome e Assinatura da Test<strong>em</strong>unha (1) ________________________________<br />

Nome e Assinatura da Test<strong>em</strong>unha (2) ________________________________<br />

Título da Pesquisa: “Prevalência <strong>de</strong> Dor Músculo-Esquelética <strong>em</strong> Pacientes<br />

<strong>no</strong> Pós-Operatório <strong>de</strong> Abdomi<strong>no</strong>plastia”. Pesquisa<strong>dor</strong> Responsável: Profº. MS. Caroline<br />

Denadai Eleutério. End: Rua Cabo Diogo Oliver, 758 Mogilar , Mogi das Cruzes. E-mail:<br />

Tel: (11) fone 4791-7106. Instituição a que pertence o Pesquisa<strong>dor</strong> Resp: Clinica <strong>de</strong><br />

Cirurgia Plástica Estima. Tel: (11) 4729-4475<br />

62


ANEXO D<br />

Escolha as expressões que <strong>de</strong>screvam sua <strong>dor</strong> atual: (Po<strong>de</strong> assinalar mais <strong>de</strong> um it<strong>em</strong>):<br />

1. ( ) Vibração<br />

( ) Tr<strong>em</strong>or<br />

( ) Pulsante<br />

( ) Latejante<br />

( ) Batida<br />

( ) Pancada<br />

2. ( ) Pontada<br />

( ) Choque<br />

6. ( ) Fisgada<br />

( ) Puxão<br />

( ) Torção<br />

7. ( ) Calor<br />

( ) Queimação<br />

( ) Fervente<br />

( ) Em Brasa<br />

12. ( ) Enjoada<br />

( ) Sufocante<br />

13. ( ) Castigante<br />

( ) Atormenta<br />

( ) Cruel<br />

14. ( ) Amedronta<strong>dor</strong>a<br />

( ) Apavorante<br />

18. ( ) Aperta<br />

( ) A<strong>dor</strong>mece<br />

( ) Repuxa<br />

( ) Espr<strong>em</strong>e<br />

( ) Rasga<br />

19. ( ) Fria<br />

( ) Gelada<br />

( ) Congelante<br />

( ( ) Aterrorizante ) ( ) Aborrecida Tiro<br />

8. ( ) Formigamento 15.( ) Miserável<br />

3. ( ) Agulhada<br />

( ) Maldita<br />

( ) Náuseas<br />

( ) Coceira ( ) Enloquece<strong>dor</strong>a<br />

( ) Perfurante<br />

( ) Mortal<br />

( ) Ar<strong>dor</strong><br />

20. ( ) Agonizante<br />

( ) Facada<br />

( ) Ferroada 16. ( ) Chata<br />

( ) Pavorosa<br />

( ) Punhalada<br />

( ) Incomoda ( ) Torturante<br />

( ) Em lança<br />

9. ( ) Mal<br />

( ) Desgastante<br />

( ) Dolorida ( ) Forte<br />

4. ( ) Fina<br />

( ) Machucada ( ) Insuportável<br />

( ) Cortante<br />

( ) Doida<br />

( ) Estraçalha<br />

( ) Pesada <strong>17</strong>. ( ) Espalha<br />

( ) Irradia<br />

5. ( ) Beliscão<br />

10. ( ) Sensível ( ) Penetra<br />

( ) Aperto<br />

( ) Esticada ( ) Atravessa<br />

( ) Mordida<br />

( ) Esfolante<br />

( ) Cólica<br />

( ) Rachando<br />

( ) Esmagamento<br />

11.( ) Cansativa<br />

( ) Exaustiva<br />

63


ANEXO E<br />

Escala <strong>de</strong> Intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Dor<br />

O’ SULLIVAN, S.; SHMITZ, T.J. Fisioterapia: Avaliação e Tratamento. 5ºed. São<br />

Paulo: Ma<strong>no</strong>le, 2010<br />

De acordo com a imag<strong>em</strong> ilustrada <strong>de</strong> escala <strong>de</strong> Intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>dor</strong>. Circule o número<br />

abaixo que melhor representa sua <strong>dor</strong> hoje:<br />

Escala <strong>de</strong> Intensida<strong>de</strong> da Dor<br />

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10<br />

Mínima Mo<strong>de</strong>rada Intensa<br />

S<strong>em</strong> A Pior Dor<br />

Dor Imaginável<br />

64

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!