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À SAÚDE - Prefeitura de Vitória

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1.6.2 ORIENTAÇÕES PARA CRIANÇAS TOTALMENTE<br />

*recomendação do Programa Nacional <strong>de</strong> tar medidas antropométricas com metodologia<br />

50 DESMAMADAS NO PRIMEIRO ANO DE VIDA<br />

combate à anemia carencial do Ministé- padronizada;<br />

51<br />

alEiTaMENTo arTiFicial<br />

n Somente na impossibilida<strong>de</strong> do aleitamento<br />

materno<br />

n Usar <strong>de</strong> preferência as fórmulas infantis (fórmulas<br />

lácteas em pó modificadas) e preparar<br />

DilUiÇÃo DE lEiTE DE Vaca iNTEGral<br />

CRIAnçAs ATÉ 04 Meses CRIAnçAs ACIMA De 04 Meses<br />

• Leite <strong>de</strong> vaca fluido a 2/3: 2 parte <strong>de</strong> leite/1 parte <strong>de</strong><br />

água.<br />

• Leite <strong>de</strong> vaca em pó integral a 10%: 2 colheres rasas <strong>de</strong><br />

sopa/100ml <strong>de</strong> água<br />

• Acrescentar nos dois casos: 1 colher <strong>de</strong> sopa rasa <strong>de</strong> açúcar<br />

para cada 100ml <strong>de</strong> água + 01ml (1 colher café) <strong>de</strong> óleo <strong>de</strong><br />

soja ou milho para cada 100ml <strong>de</strong> água.<br />

• Leite <strong>de</strong> vaca fluido sem diluição<br />

• Leite <strong>de</strong> vaca em pó integral a 15%: 3 colheres rasas <strong>de</strong><br />

sopa/100ml <strong>de</strong> água.<br />

• Acrescentar nos dois casos: 1 colher <strong>de</strong> sopa rasa <strong>de</strong> farinha<br />

+ 1 colher <strong>de</strong> sopa rasa <strong>de</strong> açúcar/100ml <strong>de</strong> água +<br />

03 ml (01 colher <strong>de</strong> chá) <strong>de</strong> óleo <strong>de</strong> soja ou milho/100ml<br />

<strong>de</strong> água.<br />

VolUME E NÚMEro DE rEFEiÇÕES lácTEaS Por FaiXa ETária No PriMEiro aNo DE ViDa<br />

IDADe VOLUMe nº De ReFeIções<br />

1ª semana a 30 dias 60 – 120 ml 06 – 08<br />

30 a 60 dias 120 – 150 ml 06 – 08<br />

2 a 3 meses 150 – 180 ml 05 – 06<br />

3 a 6 meses 180 – 200 ml 04 – 05<br />

7 – 12 meses 180 – 200 ml 02 – 03<br />

ViTaMiNaS E SaiS MiNEraiS<br />

Ferro Profilático<br />

n In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> estar em aleitamento materno<br />

ou artificial. O rn a termo, <strong>de</strong> peso a<strong>de</strong>quado<br />

para a ida<strong>de</strong> gestacional, a partir da introdução<br />

<strong>de</strong> alimentos complementares <strong>de</strong>ve receber<br />

1mg/kg/dia <strong>de</strong> ferro elementar até 2 anos<br />

<strong>de</strong> ida<strong>de</strong> ou 25mg <strong>de</strong> ferro elementar por semana<br />

até 18 meses <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>* (Sulfato Ferroso<br />

– Solução oral=25mg/1ml Ferro II).<br />

n não é necessário se a criança está em uso <strong>de</strong><br />

leite em pó modificado.<br />

n Prematuro maior que 1500g e rn Baixo Peso,<br />

a partir <strong>de</strong> 30 dias <strong>de</strong> vida <strong>de</strong>ve receber 2mg/<br />

<strong>de</strong> acordo com informação do fabricante.<br />

n Oferecer à criança <strong>de</strong> copinho ou colher evitando<br />

usar mama<strong>de</strong>ira.<br />

n na impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dar fórmula infantil orientar<br />

a diluição correta do leite integral fluido ou<br />

em pó (leites <strong>de</strong> vaca não modificados)<br />

kg/dia durante todo o primeiro ano <strong>de</strong> vida.<br />

<strong>de</strong>pois 1mg/kg/dia até 2anos. (Sulfato Ferroso<br />

– Solução oral=25mg/1ml Ferro II).<br />

n Prematuro com Pn entre 1000g e 1500g <strong>de</strong>ve<br />

receber 3mg/kg/dia <strong>de</strong> ferro elementar durante<br />

todo o primeiro ano <strong>de</strong> vida. <strong>de</strong>pois 1mg/<br />

kg/dia até 2anos.<br />

n Prematuro com Pn menor que 1000g <strong>de</strong>ve receber<br />

4 mg/kg/dia <strong>de</strong> ferro elementar durante<br />

todo o primeiro ano <strong>de</strong> vida. <strong>de</strong>pois 1mg/<br />

kg/dia até 2anos.<br />

n não iniciar frente a quadro infeccioso. no <strong>de</strong>snutrido,<br />

só iniciar quando a criança estiver ganhando<br />

peso e sem quadro infeccioso.<br />

rio da Saú<strong>de</strong><br />

Melhor absorvido = sais ferrosos, junto com<br />

vitamina C e frutas (frutose)<br />

Pior absorvido = sais férricos, junto com gema<br />

<strong>de</strong> ovo, leite, cereais, chá mate ou café.<br />

n No tratamento da anemia ferropriva:<br />

3 a 5mg/kg/dia por 3-6 meses.<br />

apresentações:<br />

• Sulfato Ferroso (rEMUME) gotas:<br />

1ml=25mg=1mg/gota<br />

outras apresentações somente encontradas<br />

no comércio:<br />

• hidróxido férrico polimaltosado<br />

• Ferro quelato glicinato<br />

1.7 CRESCIMENTO E<br />

DESENVOLVIMENTO<br />

1.7.1 AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO<br />

O crescimento ocorre pela multiplicação e aumento<br />

do tamanho celular, expresso pelo aumento<br />

do tamanho corporal;<br />

É <strong>de</strong>terminado por fatores genéticos e controlado<br />

por fatores neuro-endócrinos;<br />

Para que o crescimento ocorra <strong>de</strong> maneira<br />

a<strong>de</strong>quada, é fundamental que as células recebam<br />

os nutrientes necessários e, portanto, a criança<br />

<strong>de</strong>ve receber um aporte a<strong>de</strong>quado <strong>de</strong> alimentos,<br />

em um ambiente que ofereça bem estar emocional<br />

e social;<br />

nas crianças menores <strong>de</strong> 5 anos, a influência<br />

dos fatores ambientais é muito mais importante<br />

do que a dos fatores genéticos para expressão <strong>de</strong><br />

seu potencial <strong>de</strong> crescimento;<br />

O monitoramento do crescimento permite<br />

o acompanhamento do progresso individual <strong>de</strong><br />

cada criança, e o diagnóstico precoce <strong>de</strong> doenças<br />

e da <strong>de</strong>snutrição, principalmente as formas subclínicas,<br />

que muitas vezes passam <strong>de</strong>spercebidas.<br />

Auxilia, também, na avaliação da eficácia da conduta<br />

terapêutica, através da mudança da direção<br />

da curva <strong>de</strong> crescimento, facilitando o diálogo e o<br />

aconselhamento com a mãe ou responsável, por<br />

ser um indicador <strong>de</strong> fácil compreensão.<br />

A avaliação do crescimento implica em cole-<br />

relacionar essas medidas com sexo e ida<strong>de</strong>,<br />

comparando-as com valores <strong>de</strong> referência e verificar<br />

se os valores encontrados estão <strong>de</strong>ntro dos<br />

limites estabelecidos como normais;<br />

As medidas antropométricas básicas utilizadas<br />

na avaliação do crescimento são o peso, a estatura<br />

(comprimento ou altura) e o perímetro cefálico;<br />

Os indicadores, gráficos e tabelas <strong>de</strong> crescimento<br />

são os padronizados pelo Ministério da Saú<strong>de</strong><br />

e Organização Mundial da Saú<strong>de</strong>.<br />

1.7.1.1 TÉCNICAS DE MEDIÇÃO -<br />

ANTROPOMÉTRICA<br />

criaNÇa aTÉ 2 aNoS DE iDaDE<br />

(COMPrIMEnTO)<br />

A medição do comprimento da criança <strong>de</strong> 0 a<br />

23 meses é feita com a criança <strong>de</strong>itada num plano<br />

horizontal, em colchão firme, com o auxílio do<br />

antropômetro;<br />

n Posicionamento da criança:<br />

• A cabeça <strong>de</strong>verá estar no mesmo eixo do<br />

tronco, evitando-se lateralização, flexão e<br />

extensão do pescoço, manter os joelhos estendidos<br />

e as pernas esticadas;<br />

• Os pés <strong>de</strong>verão estar em posição plantar,<br />

evitando ficar na ponta dos pés.<br />

n A medida correta exige precisão até o milímetro.<br />

Para evitar erros, aconselha-se aproximar<br />

para o meio centímetro mais próximo (exemplo:<br />

60,2 cm aproximar para o 60,0 cm; 71,8<br />

cm aproximar para 72,0 cm);<br />

n Fazer o registro do comprimento no prontuário<br />

da criança imediatamente.<br />

criaNÇa aPÓS 2 aNoS DE iDaDE (ALTUrA)<br />

n A medição da altura da criança > <strong>de</strong> 02 anos<br />

<strong>de</strong>ve ser feita com a criança em pé sem curvar<br />

os joelhos, braços ao longo do corpo, calcanhares<br />

e ombros eretos, olhando para frente.<br />

realizar em: balança plataforma com antropômetro,<br />

antropômetro <strong>de</strong> pare<strong>de</strong> ou em<br />

fita métrica fixada à pare<strong>de</strong>, com auxílio <strong>de</strong><br />

um esquadro;<br />

n A criança <strong>de</strong>ve estar <strong>de</strong>scalça, sem enfeites <strong>de</strong><br />

cabeça e o cabelo <strong>de</strong>ve estar solto;

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