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pequeno dicionário - CCHLA - Universidade Federal da Paraíba

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colaboração nas edições iniciais de O<br />

Educador, órgão de divulgação dos<br />

professores primários; em 1922, em O<br />

Progresso, de Alagoa Nova, ao lado de Eudes<br />

Barros e João Guimarães, editado por<br />

comemoração ao centenário <strong>da</strong><br />

Independência e em <strong>Paraíba</strong> Agrícola,<br />

fun<strong>da</strong>do por Diógenes Cal<strong>da</strong>s. No ano de<br />

1923, escrevia para a revista Era Nova onde<br />

tinha uma coluna chama<strong>da</strong> “Álbum de<br />

Mlle”, continha depoimentos de<br />

personali<strong>da</strong>des dos meios culturais,<br />

artísticos, políticos e sociais do Estado.<br />

Nessa mesma época, Analice participou <strong>da</strong><br />

Folha, publica<strong>da</strong> em Alagoa Nova, onde<br />

divulgou as idéias feministas ao lado de<br />

Marieta Bezerra, Flaviana Costa, Elisa<br />

Cunha, e Jane Ribeiro. Ain<strong>da</strong> como<br />

jornalista, colaborou em jornais e revistas <strong>da</strong><br />

<strong>Paraíba</strong> e de outros Estados, a exemplo <strong>da</strong>s<br />

revistas, Ilustração, Flor de Liz, com artigos e<br />

poesias e nos jornais A União e A Imprensa,<br />

onde a Associação Paraibana pelo Progresso<br />

Feminino manteve a “Página Feminina” até<br />

1939, uma coluna quinzenal de divulgação<br />

<strong>da</strong>s idéias <strong>da</strong> APPF. Além desses, colaborou<br />

nos jornais O Jornal do Comercio e no<br />

Aprendiz, órgão de publicação oficial <strong>da</strong><br />

Escola Industrial de João Pessoa. Em 1933,<br />

juntou-se ao grupo idealista juntamente<br />

com Albertina Correia Lima, Lylia Guedes<br />

entre outras e fun<strong>da</strong>m a Associação<br />

32<br />

Paraibana Pelo Progresso Feminino que<br />

exerce uma incontestável liderança em prol<br />

<strong>da</strong> emancipação <strong>da</strong> mulher. Em 1936 foi<br />

admiti<strong>da</strong> como sócia efetiva do Instituto<br />

Histórico e Geográfico Paraibano (IHGP).<br />

Proferia freqüentemente palestras em<br />

associações culturais e clubes de serviço,<br />

como o Rotary Club <strong>da</strong> <strong>Paraíba</strong>, o IHGP.<br />

Sabemos que ela deixou pelo menos um<br />

estudo inédito, impedi<strong>da</strong> de publicar em<br />

virtude do trágico acidente que lhe tirou a<br />

vi<strong>da</strong>, quando voltava do Rio de Janeiro.<br />

Nessa viagem, trazia consigo os originais<br />

desse livro que tencionava editar sobre a<br />

genealogia de sua família, cujas pesquisas<br />

haviam sido realiza<strong>da</strong>s no Arquivo Nacional<br />

do Rio de Janeiro. Na ver<strong>da</strong>de, ela buscava<br />

novos <strong>da</strong>dos para ultimar uma pesquisa<br />

sobre a sua terra natal, intitulado<br />

Apontamentos para a História <strong>da</strong> antiga vila de<br />

Alagoa Nova. Trabalho esse, apresentado por<br />

duas horas em forma de conferência no<br />

instituto Histórico e Geográfico, em 9 de<br />

julho de 1939, na posse <strong>da</strong> advoga<strong>da</strong> Lylia<br />

Guedes. Ao falecer em 1945, aos 54 anos de<br />

i<strong>da</strong>de, ain<strong>da</strong> fazia parte do quadro de<br />

professores dessa Escola Industrial,<br />

deixando um legado de mais trinta anos de<br />

experiência como educadora. Boa parte<br />

desse tempo foi dedicado ao ensino<br />

profissional, numa demonstração de que<br />

não se cansava em exercer a profissão que

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