Fórum Saúde e Democracia: uma visão de futuro para o Brasil
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Pela valorização da efi ciência, da efi cácia e da qualida<strong>de</strong> nas ações <strong>de</strong> <strong>Saú<strong>de</strong></strong>;<br />
Pela inclusão, no planejamento das ações <strong>de</strong> <strong>Saú<strong>de</strong></strong>, das questões <strong>de</strong>rivadas das transições:<br />
(a) <strong>de</strong>mográfi ca (envelhecimento e migrações, por exemplo); (b) epi<strong>de</strong>miológica (doenças<br />
não transmissíveis e violências, por exemplo) e (c) cultural (nova estrutura familiar, hábitos<br />
<strong>de</strong> vida e mudanças na conduta sexual, por exemplo);<br />
Pela ampliação da política <strong>de</strong> alianças na saú<strong>de</strong>, com intensifi cação da ação intersetorial,<br />
da interação com os diversos segmentos sociais e com a mídia e da articulação com o<br />
Ministério Público;<br />
Pela retomada das discussões referentes à Lei <strong>de</strong> Responsabilida<strong>de</strong> Sanitária envolvendo<br />
os diversos segmentos interessados;<br />
Ações envolvendo outros setores, além da <strong>Saú<strong>de</strong></strong><br />
Pela regulamentação da Emenda Constitucional nº 29 e a assunção <strong>de</strong> que suas implicações<br />
sobre os orçamentos da saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>vem ser não em termos <strong>de</strong> teto, mas <strong>de</strong> patamar<br />
mínimo <strong>de</strong> recursos alocados;<br />
Pela rejeição das políticas focais, na <strong>Saú<strong>de</strong></strong> e fora <strong>de</strong>la, que restrinjam o acesso e direitos<br />
fundamentais já consagrados nas leis vigentes;<br />
Pela ampliação da discussão sobre as características da fe<strong>de</strong>ração brasileira e suas limitações<br />
na implementação <strong>de</strong> políticas públicas;<br />
Pela negociação e pactuação solidária e co-responsável entre as três esferas <strong>de</strong> governo,<br />
com amplo reconhecimento das diferenças e heterogeneida<strong>de</strong>s que marcam a<br />
Fe<strong>de</strong>ração <strong>Brasil</strong>eira;<br />
Em <strong>de</strong>fesa da manutenção das políticas <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> renda e <strong>de</strong> combate à exclusão<br />
social e à pobreza, bem como das políticas urbanas;<br />
Pela ênfase crescente na implementação <strong>de</strong> políticas intersetoriais coerentes e articuladas,<br />
visando a redução das iniqüida<strong>de</strong>s sociais em saú<strong>de</strong>, com ação das três esferas <strong>de</strong> governo,<br />
realizando a pactuação intra e intergovernamental e a mobilização da socieda<strong>de</strong> civil.<br />
Ações programáticas em <strong>Saú<strong>de</strong></strong><br />
Incentivo ao <strong>de</strong>senvolvimento e à implementação <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong> gestão inovadora, como,<br />
por exemplo: contratos <strong>de</strong> gestão, pactos <strong>de</strong> metas, parcerias, instrumentos <strong>de</strong> gestão<br />
clínica e protocolos assistenciais, cartão SUS, microrregionalização cooperativa.<br />
Pelo fi m dos vínculos precários dos trabalhadores <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e pela normalização das <strong>de</strong>mais<br />
questões relativas ao processo <strong>de</strong> trabalho em saú<strong>de</strong> e sua valorização política e material;<br />
Pela ampliação da regulação da incorporação tecnológica e pelo <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> instrumentos<br />
a<strong>de</strong>quados relativos à sua gestão, com afi rmação da ação estatal em face dos mecanismos<br />
conass documenta . n 12<br />
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