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METROPOLITANO<br />
Saiba quais as<br />
mudanças e o que<br />
pensam os usuários<br />
do Bilhete Único.<br />
(pág. 5)<br />
EXEMPLAR<br />
GRATUITO<br />
Edição:<br />
362 UNIVERSITÁRIA<br />
Jornal da UNIBAN Brasil<br />
Ano 12 • 10 de abril de 2008<br />
UNIBAN<br />
Aluna do curso<br />
de Moda recebe<br />
premiação. (pág. 11)<br />
PROFISSÕES<br />
CULTURA<br />
<strong>FOLHA</strong><br />
Profissionais diplomados<br />
se dão melhor no mercado<br />
de trabalho. (pág. 5)<br />
Sem vergonha e sem<br />
tabus, esta é a peça Sexo,<br />
Etc e Tal. (pág. 18)<br />
Amana Salles<br />
ENTREVISTA<br />
Xico Sá: “Antes você não via<br />
um jornalista sem um livro<br />
debaixo do braço. Hoje<br />
até atrapalha”.<br />
(págs. 16 e 17)<br />
VIA MAJESTOSA<br />
A reportagem da <strong>Folha</strong> Universitária conferiu de perto todo agito e glamour que fazem da Rua Augusta<br />
o ponto de encontro mais democrático de São Paulo. Boêmios, trabalhadores, artistas, pessoas comuns e<br />
prostitutas, entre tantas outras figuras, dividem espaço nos bares, danceterias, restaurantes, casas de<br />
shows e calçadas da mítica rua. (págs. 8 e 9)
02 ACONTECE<br />
A venda de Notebooks cresce ano a ano<br />
Por Karen Rodrigues<br />
Os Jogos Olímpicos de Beijing<br />
contarão com a estréia de uma<br />
modalidade do ciclismo, o Bicicross<br />
BMX. A categoria foi eleita para integrar<br />
o quadro olímpico devido ao<br />
crescimento mundial do esporte,<br />
hoje presente em quase todos os<br />
países, e também pelo elevado nível<br />
dos atletas, pistas e competições.<br />
O BMX é praticado com bicicletas<br />
de aro 20 ou 24 em uma pista<br />
cheia de obstáculos, na qual os<br />
atletas dão uma volta com duração<br />
média de um minuto. A prova<br />
é dividida por baterias de oito competidores<br />
da mesma faixa etária.<br />
Segundo Fabio Politi, da Con-<br />
Amana Salles<br />
A venda de laptops teve um aumento de 183% em relação a 2007<br />
Por Karen Rodrigues<br />
A praticidade e os baixos<br />
preços fizeram com<br />
que a comercialização de<br />
notebooks disparasse em<br />
2007. O mercado de PCs<br />
vendeu cerca de 10 milhões<br />
de unidades, 21,4%<br />
a mais que em 2006. Desse<br />
total, as vendas de<br />
desktops superaram os oito<br />
milhões de unidades, ou<br />
seja, 7% comparado ao ano<br />
anterior. Já a venda de<br />
notebooks superou a marca<br />
de 1,9 milhões, um crescimento<br />
de 183%.<br />
De acordo com<br />
Humberto Barbato, presidente<br />
da ABINEE (Associação<br />
Brasileira da Indústria<br />
Elétrica e Eletrônica), o aumento<br />
nas vendas foi conseqüência<br />
da aprovação da<br />
Lei nº 11.196, de novembro<br />
de 2005, conhecida como<br />
Lei do Bem, que consolidou<br />
incentivos fiscais.<br />
Pedalada Olímpica<br />
federação Brasileira de Ciclismo,<br />
o bicicross exige muito<br />
dos atletas. “Em um esporte<br />
onde estão ligados<br />
velocidade e obstáculos é<br />
necessário ter habilidade,<br />
técnica e coragem”.<br />
Em Beijing serão apenas<br />
48 vagas, sendo 32 no masculino<br />
e 16 no feminino. Para<br />
a realização da competição,<br />
foi construída na região<br />
de Laoshan uma pista<br />
que ocupa 4.000 m 2 e tem capacidade<br />
para receber quatro mil<br />
torcedores. Neste local, também<br />
serão realizadas as provas de ciclismo<br />
de pista e mountain bike.<br />
De acordo com o técnico da se-<br />
Para 2008, a ABINEE estima<br />
um crescimento de 17%, aumentando<br />
para 11,7 milhões o número<br />
de computadores comercializados.<br />
Segundo Barbato, a expectativa é<br />
que desse total 33% sejam laptops,<br />
por conta da mobilidade.<br />
A opinião do presidente está<br />
relacionada com a da Analista de<br />
Sistemas, Fabíola Damasceno,<br />
que acredita que as vendas aumentaram<br />
também devido a isso.<br />
“O pouco espaço que o laptop<br />
ocupa e a facilidade de achar um<br />
Dicas na hora de escolher um notebook<br />
1 – Memória – Escolha sempre um notebook que permita expansão. O ideal é de,<br />
no mínimo, 1 GB;<br />
2 – Processador – Os mais poderosos elevam o preço, mas rodam tranqüilamente<br />
jogos e aplicações pesadas;<br />
3 – Bateria – Para quem utiliza com maior freqüência é recomendável ter um<br />
modelo que permita acrescentar bateria extra;<br />
4 – HD – Deve ter uma boa capacidade, de preferência com pelo menos 120 GB;<br />
5 – Leitor DVD – São ligeiramente mais caros, porém é uma escolha que vale a<br />
pena já que lêem e gravam também em CD;<br />
6 – Tela – O tamanho da tela deve estar de acordo com suas necessidades. Telas<br />
widescreen estão cada vez mais comuns;<br />
7 – Placa de vídeo – Para rodar vídeos e jogos é recomendável escolher um<br />
notebook com uma boa placa de vídeo.<br />
leção brasileira<br />
de ciclismo, Paulo Perez, os atletas<br />
brasileiros têm se dedicado<br />
bastante e vão em busca de resultados<br />
classificatórios nas provas<br />
que irão acontecer na Austrália,<br />
local para guardá-lo tem feito com<br />
que muitas pessoas prefiram<br />
notebooks a PCs”, afirma.<br />
O que ainda prejudica o aumento<br />
das vendas formais, segundo<br />
Humberto Barbato, é a<br />
participação do “mercado cinza”,<br />
ou seja, a comercialização ilegal<br />
de PCs. De acordo com uma pesquisa<br />
encomendada pela associação,<br />
a venda informal de<br />
desktops atingiu 29,1% do mercado<br />
total e dos notebooks chegou<br />
à marca de 37%.<br />
Os atletas brasileiros de Bicicross BMX vão<br />
em busca das vagas olímpicas em competições<br />
qualificatórias, que serão disputadas<br />
na Austrália, Equador e China.<br />
Estreante nos Jogos Olímpicos de Pequim, a modalidade Bicicross BMX é garantia de adrenalina<br />
Equador e China. As vagas<br />
conquistadas serão anunciadas<br />
até o mês de junho. O<br />
técnico disse ainda que as<br />
Olimpíadas 2008 serão uma<br />
grande experiência para a equipe:<br />
“É impor tante estarmos presentes<br />
para fazer mos parte da<br />
história dos primeiros atletas a<br />
participarem do BMX nos jogos<br />
olímpicos”. Perez acredita que as<br />
equipes de BMX que têm grandes<br />
chances de conquistar medalhas<br />
são as dos Estados Unidos,<br />
por terem boa estrutura, da<br />
Austrália, da Holanda, da França,<br />
que já têm tradição de bons resultados,<br />
da Nova Zelândia, da Colômbia<br />
e da Argentina.<br />
EXPEDIENTE: Reitor: Prof. dr. Heitor Pinto Filho (reitoria@uniban.br). Vice-Reitores: Prof. Ms. Milton Linhares e Prof. dr. Silvino Lopes. Vice-Presidente da Fundação UNIBAN: Américo<br />
Calandriello Júnior. Presidente do Conselho de Comunicação: Eduardo Fonseca. Responsável pelos Veículos de Comunicação: Rogério Car valho Silva. Jornalista responsável:<br />
Cleber Eufrasio (Mtb 46.219). Direção de Arte: Ronaldo Paes. Designer: Ricardo Neves. Editores: Cleber Eufrasio e Renato Góes. Repórteres: Francielli Abreu, Karen Rodrigues, Manuel<br />
Marques e Vivian Costa. Fotos: Amana Salles. Estagiário: Bruno Souza. Diário Oficial UNIBAN - Coordenação: Francielli Abreu. Colaboradores: Arismar Monteiro, Marisa De Lucia,<br />
Fabiana Mello e Analú Sinopoli. Impressão: <strong>Folha</strong> Gráfica. Cartas para a redação: Rua Bela Vista, 739 - 5º andar, Morumbi, São Paulo, CEP 04709-903. Tel. (11) 5180-9885.<br />
E-mail: folha_universitaria@uniban.br - Home page: www.uniban.br - Tiragem: 30.000.<br />
Divulgação
04 METROPOLITANO<br />
Mudança no processo<br />
Prefeitura proíbe recarga do Bilhete Único em ônibus municipais<br />
Por Francielli Abreu<br />
Desde o mês passado, a Prefeitura<br />
de São Paulo proibiu a<br />
recarga do Bilhete Único feita nas<br />
catracas pelo cobrador de ônibus.<br />
A medida tem por intuito coibir<br />
fraudes por parte de alguns passageiros<br />
que , segundo a SPTrans,<br />
geram prejuízos de R$ 100 milhões<br />
por ano aos cofres do mu-<br />
Amana Salles<br />
Amana Salles<br />
nicípio. Agora, o pagamento da<br />
passagem em dinheiro, com a validação<br />
do bilhete para as três<br />
integrações no período de duas<br />
horas, só será permitido por até<br />
duas vezes, desde que o cartão<br />
esteja cadastrado e sua última<br />
recarga tenha sido igual ou superior<br />
a R$ 9,20.<br />
Com menos de 15 dias de funcionamento<br />
da medida, a <strong>Folha</strong> Universitária<br />
ouviu os usuários de<br />
transporte público para saber quais<br />
os benefícios e desvantagens deste<br />
novo processo. Para a manicure<br />
Débora Soares, a mudança não<br />
causou alteração. “ M a n t enho<br />
meu bilhetecarregado,<br />
por<br />
isso não<br />
me afetou<br />
em nada”.<br />
A estudante<br />
Jessica<br />
Bilhete Amigão<br />
Thuani também não sentiu diferença,<br />
porém faz ressalvas quanto ao<br />
Bilhete Amigão e às filas. “Temos<br />
uma cota e coloco o valor total. Porém,<br />
acho que o direito das horas<br />
nos domingos e feriados deveria ser<br />
igual. Por mais que eu pague meia,<br />
não deveria ser assim. Além disso,<br />
no começo do mês, ficamos horas<br />
em filas enormes”, comenta.<br />
Já Karina Petersen, que utiliza<br />
o bilhete comum, não gostou da<br />
mudança. “Achei horrível. Como<br />
não uso muito, não preciso carregar<br />
toda vez. Antes, podia colocar<br />
R$ 2,30 quando precisava e integrava<br />
na catraca. Agora tenho que<br />
colocar um mínimo de R$ 9,20”,<br />
diz. Camilo Sidney Assis do Nascimento<br />
também não vê benefícios<br />
com o sistema. “Ficou ruim. Na<br />
fábrica que trabalho ninguém gostou.<br />
Está atrapalhando um pouco.<br />
Às vezes, não tenho tempo de<br />
carregar e não tem Terminal perto<br />
de casa. E também, muitas vezes,<br />
não tenho os R$ 9,20 obrigatórios,<br />
só o dinheiro do dia”.<br />
A SPTrans afirma que para<br />
facilitar foram ampliados de<br />
dois para quetro mil os postos<br />
de venda e recarga.<br />
Segundo o secretário m unicipal de Transportes, Alexandre de Moraes, com as medidas de rigor foi<br />
possível implantar o Bilhete Amigão, com o qual o usuário pode fazer até quatro integrações de ônibus<br />
aos domingos e feriados , em um período de oito horas. Para isso, os passageiros devem usar o cartão já<br />
carregado, com um depósito de quatro tarifas ou R$ 9,20. O benefício é válido somente para aqueles que<br />
utilizam o Bilhete Único Comum. Dúvidas sobre qualquer um dos sistemas podem ser esclarecidas pelo<br />
telefone 0800-7710118 ou no site: www.sptrans.com.br<br />
Caminhões fazem parte do rodízio<br />
No dia 04 de abril, a Prefeitura<br />
confirmou que a circulação de caminhões<br />
será proibida das 5h às<br />
21h numa área de 100 km² da cidade<br />
de São Paulo. O espaço determinado<br />
se assemelha ao centro<br />
expandido que, delimita o fluxo<br />
de carros no atual formato do<br />
rodízio. A principal diferença é que<br />
em importantes vias como as marginais<br />
Tietê e Pinheiros, além de<br />
avenidas como Bandeirantes, Juntas<br />
Provisórias e Salim Farah Maluf<br />
e a região do CEAGESP, a circulação<br />
de caminhões será liberada.<br />
A deter minação faz parte de um<br />
pacote de medidas emergenciais<br />
na tentativa de amenizar o caótico<br />
trânsito paulistano. Técnicos da Prefeitura<br />
avaliam que o volume de<br />
caminhões pode ser reduzido em<br />
até 40 mil veículos por dia. Segun-<br />
do estimativas, cerca de 210 mil<br />
caminhões trafegam diariamente<br />
pelas ruas e avenidas de São Paulo.<br />
A medida deve entrar em vigor<br />
no prazo de 45 dias, e entidades<br />
ligadas ao setor de transporte de<br />
carga têm até o dia 18 de abril<br />
para apresentar sugestões à Prefeitura<br />
sobre possíveis exceções<br />
ao rodízio. (R.G.)<br />
Festa para<br />
Santo André<br />
Para comemorar os 455<br />
anos da cidade de Santo<br />
André, completados no dia<br />
08 de abril, a Prefeitura realiza<br />
neste domingo (13), a<br />
partir das 16h, um show gratuito<br />
para o público<br />
andreense. As principais<br />
atrações são a banda<br />
Paralamas do Sucesso, o<br />
músico Frejat e a cantora<br />
Vanessa da Mata. A abertura<br />
fica a cargo do maestro<br />
João Car los Martins, que<br />
interpretará diversas composições<br />
eruditas. A previsão<br />
de público gira em torno<br />
de 200 mil pessoas. O<br />
evento acontece na sede da<br />
Craisa (Companhia Regional<br />
de Abastecimento Integrado<br />
de Santo André), localizada<br />
na Av. dos Estados,<br />
2.195, no bairro de Santa<br />
Terezinha.<br />
O cantor Frejat é uma<br />
das atrações<br />
Nova iluminação<br />
no Parque da<br />
Juventude<br />
Divulgação<br />
Os freqüentadores ganharam<br />
algumas horas a<br />
mais para correr, caminhar<br />
ou mesmo desfrutar do belo<br />
visual do Parque da Juventude.<br />
A área central agora<br />
fecha às 21h30, devido a<br />
uma reforma no sistema de<br />
iluminação. Esta ação vai ao<br />
encontro da política adotada<br />
pela administração do Parque,<br />
que procura estender<br />
as atividades do local no período<br />
noturno. Um bom<br />
exemplo é o que ocorre na<br />
área esportiva, que funciona<br />
de segunda a sábado até<br />
às 2h da manhã. Aos domingos,<br />
o Parque fecha à meianoite.<br />
Vale lembrar que, depois<br />
das 18h, a única entrada<br />
aberta ao público é pela<br />
Av. Zaki Narchi, 1.309, junto<br />
ao estacionamento.
Por Manuel Marques<br />
No Brasil é nítida a expansão<br />
do ensino superior nos últimos<br />
anos. Alguns críticos argumentam<br />
que o mercado para universitários<br />
está tão saturado que dirigir táxi,<br />
vender cachorro quente ou trabalhar<br />
como camelô se tornou uma<br />
alternativa para a maioria dos jovens<br />
diplomados. Será verdade?<br />
Vale mesmo a pena ter um diploma<br />
de curso superior? A resposta<br />
vem do próprio mercado de trabalho,<br />
já que pesquisas revelam<br />
que a remuneração de um trabalhador<br />
com formação universitária<br />
é bem mais elevada que àquela<br />
paga aos que pararam no ensino<br />
médio.<br />
A renda média entre os profissionais<br />
graduados é mais que o<br />
dobro da verificada entre os que<br />
não concluír am a graduação. Entre<br />
os que possuem pós-graduação,<br />
os rendimentos são até quatro<br />
vezes maiores que os salários<br />
pagos aos trabalhadores sem formação,<br />
e o dobro do que é pago<br />
aos que tem apenas o curso superior.<br />
De acordo com o estudo<br />
realizado pelo Observatório Universitário,<br />
um núcleo de pesquisa<br />
dedicado ao desenvolvimento<br />
de estudos teóricos, com<br />
sede no Rio de Janeiro, a renda<br />
média de um trabalhador<br />
com graduação é de R$<br />
2.157, enquanto que os que<br />
têm somente o nível médio<br />
ganham, em média, o salário<br />
de R$ 931. Com pósgraduação,<br />
a renda média<br />
é de R$ 3.755. A boa nova<br />
não termina aí. Os diplomados<br />
do ensino superior também<br />
registram a menor taxa de<br />
desemprego, apenas 2,7%.<br />
Ou seja, embora o diploma não<br />
seja uma garantia contra o de-<br />
Figurinista: carreira<br />
privilegia estudantes<br />
do curso de Moda.<br />
(pág. 6)<br />
CADERNO<br />
PROFISSÕES<br />
Diploma na mão, dinheiro no bolso<br />
Pesquisa aponta que a renda média de profissionais graduados<br />
e pós-graduados é maior no mercado de trabalho<br />
semprego, ele reduz os riscos em<br />
mais da metade.<br />
O economista Roberto<br />
Macedo, autor do livro Seu Diploma,<br />
Sua Prancha, relata que os<br />
anos de faculdade são o momento<br />
do futuro profissional aperfeiçoar<br />
as habilidades, ampliar seus<br />
horizontes e se qualificar ainda<br />
mais. A educação em si não gera<br />
emprego, mas uma boa educação<br />
ajuda as pessoas se manterem no<br />
trabalho e disputarem, com vantagem,<br />
as poucas vagas que se<br />
abrem. E lembra: “Antes do diploma,<br />
a empresa se preocupa mais<br />
com a capacidade do diplomado de<br />
entender o mundo e aprender com<br />
a experiência. Ter informações é<br />
importante, mas saber buscar essa<br />
informação é fundamental”. E acon-<br />
Amana Salles<br />
selha: “É muito importante descobrir<br />
o que você gosta de fazer e se<br />
capacitar bem na profissão escolhida.<br />
Para tanto, é fundamental estudar<br />
com afinco; desenvolver uma<br />
boa capacidade de leitura e adquirir<br />
experiência prática. Toda vez que<br />
alguém bater numa empresa e garantir<br />
ser capaz de resolver alguns<br />
de seus problemas, é certo que as<br />
portas se abrirão”.<br />
Adriano Barbosa da Silva parece<br />
ter seguido esses conselhos à<br />
risca. Há sete anos ele estava desempregado<br />
e conseguiu empregar-se<br />
numa grande empresa. O<br />
cargo inicial foi de Analista Júnior.<br />
Na época, estava na metade do<br />
curso de Administração. Hoje<br />
Adriano já está concluindo uma outra<br />
graduação , Direito. Qual a relação<br />
de um curso com outro? “Eu<br />
trabalho na área de Recursos Humanos<br />
e lido bastante com processos<br />
trabalhistas. A aprendizagem<br />
do Direito me ajuda bastante na<br />
área de RH”, diz. Esse conhecimento<br />
foi fundamental para ele, que<br />
foi promovido gradualmente e, ao<br />
longo desses sete anos, galgou<br />
sete níveis até chegar ao cargo de<br />
Analista de RH Pleno. “O fato de estudar<br />
numa área que tinha muito<br />
a ver com o meu trabalho foi<br />
fundamental para minha promoção.<br />
Hoje o mercado está<br />
saturado e quero continuar<br />
nesta empresa não só por<br />
esta razão, mas porque aqui<br />
sou motivado a cada dia ser<br />
um profissional ainda mais<br />
qualificado”, relata Adriano.<br />
Só num ponto Adriano não<br />
está na média salarial dos<br />
diplomados: o salário.<br />
“Graças a Deus hoje não<br />
ganho o dobro do que ganhava<br />
quando entrei<br />
aqui. Recebo nove vezes<br />
mais”, conclui.<br />
Portal Universia oferece<br />
informações e novidades<br />
para os estudantes<br />
(pág. 7)<br />
Confira as vagas de<br />
estágios oferecidas<br />
pelo CIEE e Nube.<br />
(pág. 7)<br />
Dicas essenciais<br />
No livro Seu Diploma,<br />
Sua Prancha, como indica<br />
o título da obra, Roberto<br />
Macedo compara a escolha<br />
por uma profissão a uma<br />
prancha de surf. O profissional<br />
é o surfista e deve escolher<br />
a melhor onda do<br />
mercado de trabalho.<br />
Dos muitos pontos levantados<br />
por ele, eis quatro<br />
para alcançar êxito profissional:<br />
1. É preciso aprender a<br />
aprender.<br />
2. É preciso ter domínio da<br />
linguagem em que se<br />
trabalha.<br />
3. É importante ter boa<br />
dose de inteligência<br />
emocional, ou seja, saber<br />
lidar com situações<br />
de pressão, trabalhar<br />
em equipe e ter jogo de<br />
cintura.<br />
4. É fundamental estar<br />
permanentemente adquirindo<br />
cultura e conhecimentos<br />
científico,<br />
artístico e ético.
06<br />
Por Vivian Costa<br />
Figurinista: um criador de modelos<br />
Setor como a televisão exige formação em Moda. Docente afirma que<br />
isso acontece por causa das novelas, que ditam tendências<br />
Figurinista é a pessoa que desenha<br />
figurinos. Seu ramo de atividade<br />
é extenso, podendo passar<br />
por televisão, cinema, teatro,<br />
artes e espetáculos em<br />
geral. Este profissional precisa<br />
levar em conta uma<br />
série de fatores na hora<br />
da criação como a época<br />
em que se passa a trama,<br />
o local das cenas, os personagens,<br />
os atores e as<br />
orientações de luz e cores<br />
feitas pelo diretor de arte, e<br />
ainda ter noção de costura e<br />
saber trabalhar em equipe. Tudo<br />
isso era feito de maneira autodidata,<br />
mas nos últimos cinco anos,<br />
principalmente as emissoras de<br />
televisão exigem que os profissionais<br />
tenham formação em<br />
Moda, é o que afirma a professora<br />
da UNIBAN Brasil, Rita<br />
Bustamante.<br />
MAM dá curso de figurino<br />
Análise do processo de criação e escolha do figurino para TV e Cinema, por meio de aulas teór icas, trechos<br />
de vídeos e discussão; desde a criação de personagens, a relação com a direção de ar te e a teoria da cor, até<br />
a produção. Segundo Lívia Belloto, a idéia surgiu há cinco anos, quando se deram conta que em São Paulo não<br />
existia nenhum curso sobre o assunto, nem nas faculdades de Moda, que não incluíam figurino como disciplina.<br />
As aulas propõem uma análise crítica da imagem e refletem sobre a relação e as influências entre moda e<br />
cinema. Trabalhos práticos com desenho, figur inos e filmagem de personagens criados. O processo de cr iação<br />
e execução vai desde a leitura de um roteiro até a apresentação do projeto, com o estudo das cores e a escolha<br />
dos materiais . Mais informações: www .mam.org.br<br />
Cabe ao figurinista compor, por<br />
meio da combinação entre as roupas,<br />
adereços, cabelo e<br />
maquiagem, ou seja, o visual que<br />
melhor convém ao personagem.<br />
Ele precisa captar sua alma e vestir<br />
o ator da melhor maneira.<br />
Esta é a opinião da atriz e<br />
figurinista Carol Badra, que atua na<br />
segunda função desde 2003, por<br />
achar dentro do teatro a diversidade.<br />
“Como já trabalhei com tecidos,<br />
acabei me envolvendo. Também fiz<br />
curso de cor te e costura”, explica.<br />
Para ela, tr abalhar com figurino<br />
para teatro é muito fácil por poder<br />
falsear. “Se o vestido precisa ter um<br />
caimento legal, não precisa necessariamente<br />
ser de seda”, afirma.<br />
Por outro lado, quem trabalha com<br />
teatro precisa ser mais cr iativo. “Podemos<br />
usar outros materiais e não<br />
Na<br />
opinião dela,<br />
a exigência se dá porque<br />
o profissional que atua em novelas,<br />
muitas vezes, tem sido o res-<br />
Diversificação do segmento<br />
só tecido. Muitas vezes é preciso<br />
desconstruir para reconstruir”.<br />
Badra também concorda que o<br />
figurinista precisa trabalhar em<br />
conjunto com diretor, ator, cenógrafo<br />
e iluminador para se ter<br />
um bom resultado.<br />
Leopoldo Pacheco, mais<br />
conhecido por seus personagens<br />
nas novelas, começou<br />
no teatro fazendo<br />
figurinos para amigos.<br />
“Meu trabalho como<br />
figurinista começou<br />
ainda na faculdade.<br />
Cheguei a estudar<br />
artes plásticas,<br />
mas acabei me formando<br />
em artes<br />
cênicas”, conta.<br />
Pacheco, que trabalha<br />
com figurino desde<br />
ponsável<br />
por<br />
ditar modas. “Muitas<br />
pessoas se identificam e se vestem<br />
igual ao personagem”, lembra.<br />
O trabalho é em parceria com o cenografista, diretor e atores<br />
Amana Sales<br />
Eduardo Barcellos<br />
1982, acha prazeroso o processo<br />
de criação. Seu trabalho no teatro<br />
requer uma leitura do texto. “O figurino<br />
precisa ter a mesma profundidade<br />
do ator”.<br />
Adriana Piasecki, figurinista<br />
do Grupo GATU,<br />
observa que é preciso respeitar<br />
o ar tista. Não pode fazer<br />
algo que vá atrapalhálo<br />
no palco. “Nosso trabalho<br />
faz parte de uma<br />
engrenagem, por isso<br />
precisamos trabalhar<br />
em parceria, ter cumplicidade<br />
entre os<br />
profissionais”, afirma.<br />
Outro ponto<br />
importante para<br />
Adriana é ter um bom<br />
costureiro. Ela observa<br />
que muitas pessoas con-<br />
Para suprir a lacuna dos cursos específicos,<br />
que são maioria no Rio<br />
de Janeiro e no exterior, a UNIBAN<br />
Brasil introduziu na grade de seu<br />
curso de Moda a disciplina sobre<br />
o conteúdo programático<br />
do figur ino. “É muito importante<br />
para nossos alunos, que<br />
já saem com uma noção<br />
desse mercado”, diz<br />
Bustamonte.<br />
Rita, que iniciou sua<br />
carreira na TV Cultura e<br />
está há oito anos no SBT,<br />
explica que o figurino faz<br />
parte da construção de um<br />
personagem por intermédio do<br />
corpo do ator, se tornando sua<br />
segunda pele. Ela conta que o<br />
profissional precisa trabalhar com<br />
muito afinco e cuidado para não<br />
cometer deslizes. “Ele precisa estar<br />
o tempo todo atrás de conhecimento.<br />
E se não pesquisar, com<br />
certeza, estará passível de erros”,<br />
conclui.<br />
fundem o figurinista com o produtor<br />
de moda. O que não tem nada a<br />
ver. “O figurinista cria e o produtor<br />
apenas seleciona aquilo que pediram”,<br />
explica.<br />
Dicas de livros<br />
Entre Tramas, rendas e<br />
fuxicos. Memória Globo, SP:<br />
Globo, 2007.<br />
Figurino: Uma experiência<br />
em televisão. Adriana Leite,<br />
Lisette Guerra. São<br />
Paulo. Ed. Paes e<br />
Terra: 2002.<br />
Vestindo os nus:<br />
O figurino em<br />
cena. Roseane<br />
Muniz. RJ. Senac<br />
– RJ. 2004.
ESTÁGIOS<br />
A Clínica de Fraturas Zona Norte<br />
abre vagas para estágios em ortopedia<br />
para alunos do curso de Fisoterapia.<br />
Períodos matutino e vespertino. Os interessados<br />
devem enviar currículo para<br />
o e-mail: juliana_jal@hotmail.com, ou ligar<br />
para o telefone: 2188-3777. Rua Voluntário<br />
da Pátria, 2.677 – Santana.<br />
Estão aber tas as inscrições para o<br />
programa de estágio Passaporte IBM<br />
2008 . Serão contratados 250 estagiários.<br />
As oportunidades são voltadas para<br />
estudantes dos cursos de Administração<br />
de Empresa, Ciências da Computação,<br />
Ciências Contábeis , Economia, Direito,<br />
Engenharia, Marketing, Psicologia<br />
e Secretar iado Executivo. Para participar<br />
é necessário ter a formatura prevista<br />
para o período de julho de 2009 a dezembro<br />
de 2010. Incrições no site:<br />
www.ibm.com/br/estagio<br />
Estágios:<br />
BDO Trevisan abre 250<br />
vagas de trainees para trabalhar<br />
nos escritórios da<br />
empresa, espalhados pelo<br />
País. As vagas são<br />
direcionadas aos estudantes<br />
que cursam o penúltimo<br />
ano da faculdade em<br />
2008, ou que já tenham se<br />
formado há, no máximo,<br />
dois anos em Ciências<br />
Contábeis, Atuariais, Direito,<br />
Engenharia de Produção,<br />
Administração, Economia,<br />
Engenharia ou cursos<br />
relacionados à Tecnologia<br />
e Informática. As inscrições<br />
podem ser feitas pelo site<br />
www.bdotrevisan.com.br. O<br />
processo de seleção vai até<br />
o final de maio.<br />
SITE<br />
Criado em 2002, o portal Universia se<br />
tornou uma das principais ferramentas de<br />
pesquisa, conhecimento e oportunidades<br />
junto ao público universitário. São 245 universidades<br />
cadastradas e 1,6 milhão de usuários,<br />
que conferem diariamente o conteúdo<br />
composto por notícias ligadas ao âmbito<br />
acadêmico e ao mercado de trabalho, além<br />
de dicas de cursos extracurriculares ou de<br />
línguas, eventos, oportunidades de intercâmbios,<br />
bolsas de estudos, vagas de empregos<br />
e estágios. O portal oferece ainda recursos de busca de cursos ou<br />
instituições e canais de informações ligados a temas como carreira,<br />
vida financeira, educação a distância e cultura. O cadastro é gratuito.<br />
Confira mais detalhes no site: www.universia.com.br<br />
Cursos ............................................ Vagas ........... Menor Valor ........... Maior Valor<br />
Administração de Empresas ............. 83 ................ R$ 500,00 ............ R$ 1.300,00<br />
Adm. em Comércio Exterior ............... 11 ................ R$ 600,00 ............ R$ 1.200,00<br />
Análise de Sistemas ............................ 3 ................. R$ 500,00 ............ R$ 1.000,00<br />
Arquitetura e Urbanismo .................... 25 ................ R$ 600,00 ............ R$ 1.100,00<br />
Publicidade e Propaganda .................. 7 ................. R$ 400,00 ............ R$ 1.150,00<br />
Jornalismo ........................................... 1 ................. R$ 550,00 ............ R$ 1.000,00<br />
Design ................................................. 6 ................. R$ 550,00 ............ R$ 1.000,00<br />
Direito ................................................. 20 ................ R$ 400,00 ............ R$ 1.100,00<br />
Educação Física ................................ 10 ................ R$ 400,00 ............ R$ 1.000,00<br />
Enfermagem ........................................ 1 ................. R$ 400,00 ............... R$ 800,00<br />
Engenharia Civil ................................. 15 ................ R$ 600,00 ............ R$ 1.300,00<br />
Engenharia Elétrica ............................. 5 ................. R$ 800,00 ............ R$ 1.300,00<br />
Engenharia Mecânica ......................... 2 ................. R$ 500,00 ............ R$ 1.250,00<br />
Engenharia Mecatrônica ..................... 2 ................. R$ 750,00 ............ R$ 1.200,00<br />
Farmácia .............................................. 6 ................. R$ 500,00 ............ R$ 1.000,00<br />
Fisioterapia .......................................... 1 ................. R$ 600,00 ............... R$ 700,00<br />
Geografia ............................................. 2 ................. R$ 400,00 ............... R$ 600,00<br />
História ................................................ 1 ................. R$ 500,00 ............... R$ 800,00<br />
Informática.......................................... 36 ................ R$ 500,00 ............ R$ 1.200,00<br />
Letras .................................................. 3 ................. R$ 400,00 ............... R$ 900,00<br />
Marketing ............................................ 28 ................ R$ 600,00 ............ R$ 1.200,00<br />
Nutrição ............................................... 1 ................. R$ 500,00 ............... R$ 850,00<br />
Pedagogia ............................................ 8 ................. R$ 400,00 ............... R$ 950,00<br />
Psicologia ............................................ 5 ................. R$ 400,00 ............ R$ 1.000,00<br />
Química ............................................... 4 ................. R$ 700,00 ............... R$ 900,00<br />
Turismo ................................................ 6 ................. R$ 500,00 ............ R$ 1.000,00<br />
Site: www.ciee.org.br ou telefone: (11) 3046-8211.<br />
TRAINEE EMPREGOS<br />
2.081 oportunidades de estágio para jovens talentos<br />
07<br />
Com a proximidade da Virada<br />
Cultural, que acontece nos<br />
dias 26 e 27 de abril, a SP Turismo<br />
realizará contratações<br />
temporárias para o evento<br />
que faz São Paulo ficar 24 horas<br />
ligada em música, teatro,<br />
dança, cinema e vários tipos<br />
de atividades culturais. Se<br />
destacam as 100 vagas<br />
abertas para produtores<br />
de feiras e eventos, cujas<br />
principais exigências são<br />
ensino médio completo,<br />
conhecimento comprovado<br />
no setor e disponibilidade<br />
para trabalhar fora<br />
do horário comercial, inclusive<br />
finais de semana.<br />
A remuneração é de<br />
R$ 131,51 por dia, o auxílio-refeição<br />
é de R$ 19 diários e é oferecido vale-transporte.<br />
Os currículos devem ser enviados ao e-mail: rogeriocustodio@spturis.com<br />
até o dia 17/04. Os nomes dos aprovados<br />
serão publicados no site da São Paulo Turismo<br />
(www.spturis.com).<br />
Para 2008, a HP Brasil pretende abrir vagas para que 800<br />
funcionários sejam contr atados para atuar nas cidades de São Paulo,<br />
Bar ueri, Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Porto Alegre (RS) e<br />
Rio de Janeiro (RJ). Os cargos abertos são para vagas de administrador<br />
de contratos, analista financeiro, analista de logística, assistente<br />
administrativo, especialista em ser viços e negócios, gerente<br />
de projetos, entre outros. As principais exigências são curso superior<br />
nas áreas tecnológica ou administrativa e inglês intermediár io. Os<br />
salários variam entre R$ 1,1 mil e R$ 10 mil, e estão incluídos benefícios<br />
como plano de saúde e vale-refeição. Interessados podem se<br />
cadastrar no site: www.jobs.hp.com<br />
Curso ............................... Semestre .......................... Bolsa Auxílio.................... OE<br />
Química ............................ Concl. 2° sem. 2009 .......... R$ 850,00 ...................... 47551<br />
Engenharia Civil ............... 3° ao 8° sem. .................... R$ 1.000,00 ................... 47077<br />
Desenho Industrial ........... 4° ao 6° sem. .................... R$ 700,00 ...................... 44677<br />
Medicina Veterinár ia ......... 5° ao 7° sem. .................... R$ 608,65 ...................... 51488<br />
Fisioterapia ....................... Concl. 2° sem. 2011 .......... R$ 300,00 ...................... 35891<br />
Engenharia Elétrica .......... 3° ao 9° sem. .................... R$ 6,84 por hora ........... 39150<br />
Análise de Sistemas ......... 3° ao 6° sem. .................... R$ 786,00 ...................... 52451<br />
Arquitetura e Urbanismo .. 3° ao 7° sem. .................... R$ 6,50 por hora ........... 51871<br />
Economia .......................... 5° ao 7° sem. .................... R$ 900,00 ...................... 44604<br />
Engenharia de Produção . 5° ao 9° sem. .................... R$ 1.000,00 ................... 51562<br />
Adm. de Empresas ........... 2° ao 6° sem. .................... R$ 5,00 por hora ........... 50672<br />
Marketing .......................... 2° ao 5° sem. .................... R$ 800,00 ...................... 51598<br />
Educação Física .............. 5° ao 7° sem. .................... R$ 5,00 por hora ........... 25972<br />
Letras ............................... 1° ao 7° sem. .................... R$ 1.000,00 ................... 50142<br />
Direito ............................... 7° ao 9° sem. .................... R$ 800,00 ...................... 40622<br />
Pedagogia ......................... 3° ao 5° sem. .................... R$ 419,00 ...................... 50303<br />
Adm. de Negócios ........... 3° ao 6° sem. .................... R$ 800,00 ...................... 51989<br />
Engenharia Mecânica ...... Concl. 2° sem. 2009 .......... R$ 1.000,00 ................... 50330<br />
Eng. Industrial Mecânica 5° ao 9° sem. .................... R$ 1.232,00 ................... 48283<br />
Eng. de Produção Civil .... 2° ao 10° sem. .................. R$ 5,00 por hora ........... 52496<br />
Eng. da Computação ........ Concl. 2° sem. 2009 .......... R$ 1.500,00 ................... 50817<br />
Eng. Industrial Elétrica .... 3° ao 9° sem. .................... R$ 6,84 por hora ........... 39150<br />
Eng. Eletrônica ................ Concl. 1° sem. 2009 .......... R$ 1.044,00 ................... 37483<br />
Gestão Empr. e Negócios 1° ao 6° sem. .................... R$ 500,00 ...................... 35164<br />
Site: www.nube.com.br ou telefone:(11) 4082-9360.
08 CAPA<br />
Uma noite na Augusta<br />
Por Vivian Costa<br />
No início da década de 70, a<br />
Rua Augusta era conhecida pelos<br />
seus cinemas, restaurantes e por<br />
atrair gente rica e famosa. Depois<br />
da decadência, ela reapareceu<br />
como um dos principais redutos<br />
de cultura alternativa, freqüentada<br />
por jovens de todas as tribos.<br />
A oferta de bares, botecos e clubes<br />
no local aumentou consideravelmente<br />
nos últimos anos, o que<br />
fez com que a região perdesse o<br />
estigma de ser apenas um reduto<br />
de prostituição. Estes tipos de estabelecimentos<br />
ainda ocupam boa<br />
parte da rua, no sentido Centro,<br />
mas, ao invés de incomodar, viram<br />
um atrativo a mais para os<br />
habitués freqüentadores. Para<br />
confirmar esta vida harmoniosa e<br />
agitada, a <strong>Folha</strong> Universitária foi<br />
até lá e viu que é possível encontrar<br />
prostitutas, moderninhos e intelectuais<br />
dividindo a mesma calçada<br />
e freqüentando o mesmo<br />
boteco.<br />
Muitos responsáveis por esta<br />
mistura são os clubes de grande<br />
sucesso com suas filas que, algumas<br />
vezes, ficam em frente a<br />
prostíbulos vizinhos. Um exemplo<br />
disso é o Vegas, um galpão<br />
sexagenário na altura do 765, bem<br />
no meio da f erveção, o que implica<br />
numa boa dose de paciência<br />
para quem estiver de carro. Depois<br />
das 23h fica impossível passar<br />
por lá. A decoração é toda<br />
baseada na Las Vegas dos anos<br />
50 e a cada dia da semana rola<br />
um tipo de som diferente. Para<br />
Facundo Guerra, um dos sócios,<br />
a região da Augusta atrai muitas<br />
pessoas ligadas à ar te como músicos,<br />
atores e jornalistas. “A facilidade<br />
de transporte foi um dos<br />
pontos que nos fizeram optar pelo<br />
local”, conta.<br />
A decadência passou e o glamour de antes tem voltado com os<br />
moderninhos que circulam pela lendária rua<br />
O corretor de imóveis, André Martinelli Morrone, frequentador<br />
assíduo do Saravejo (foto acima), afirma que no local “não existe<br />
diferença entre classe social, racial ou qualquer outra coisa”.<br />
Até Edson Vanderlei Pontes, da<br />
tradicional boate Casarão, que fica<br />
na altura do 791, acredita que a<br />
mudança de público tem ajudado<br />
na sua clientela. Com a vinda dessas<br />
casas de shows, o público<br />
mudou. E para acompanhar essa<br />
transformação, a casa renovou o<br />
estilo de música e passou a tocar<br />
mais eletrônico para fazer o gosto<br />
dos novos clientes. “Muitas pessoas<br />
vêm pra cá curtir uma balada<br />
como outra qualquer”, diz.<br />
Regina Alves de Godoy, dona<br />
do Piolin, localizado na altura do<br />
311, reconhece que o convívio<br />
com seus vizinhos já foi pior. “Nos<br />
38 anos de casa, esse é o terceiro<br />
endereço e tivemos uma época<br />
que ficávamos perto das boates.<br />
E confesso que atrapalhava<br />
A danceteria Vegas é um<br />
dos points mais<br />
procurados da região<br />
bastante. Agora não, estamos um<br />
pouco distantes e isso é ótimo”,<br />
diz. A cantina é muito freqüentada<br />
por trupes de teatro. Segundo<br />
Regina, muitos atores, hoje famosos,<br />
freqüentaram o Piolin e sempre<br />
que estão em cartaz na cidade<br />
retornam à casa que os acolheu.<br />
“Muitos vinham aqui e como<br />
não tinham dinheiro penduravam.<br />
Para acabar ou diminuir com isso,<br />
meu pai resolveu adotar a permuta.<br />
Ele dava 50% de desconto, desde<br />
que o teatro divulgasse a cantina.<br />
Deu certo”, afirma.<br />
Perto dali, na altur a do número<br />
414, está o Outs. Inaugurado<br />
em julho de 2003, o bar foi idealizado<br />
para servir como local de divulgação<br />
de novas bandas e artistas<br />
do rock alternativo. Além disso,<br />
abriga, esporadicamente, festivais<br />
de hardcore, punk rock, entre<br />
outros. Com um público jovem,<br />
a casa atrai entre 350 a 500 pessoas<br />
por noite. Segundo Edu Ramos,<br />
um dos sócios, a escolha do<br />
local se deu por causa do espaço.<br />
“A Augusta já é um chamariz por<br />
si só. Antes as pessoas tinham<br />
medo de vir até aqui, agora não”,<br />
afirma.<br />
Freqüentadores assíduos<br />
Gabriela Vanzetta é estudante<br />
de Artes Plásticas e freqüenta a<br />
Augusta desde seus 15 anos de<br />
idade. “Confesso que vinha pra cá<br />
com minha carteira de identidade<br />
falsa, mas agora já sou maior. E<br />
amo este lugar”, afirma. Ela “bate<br />
cartão” no Charm, boteco localizado<br />
na esquina com a rua Anto-<br />
nio Carlos, em frente ao Espaço<br />
<strong>Uniban</strong>co. Sempre lotado, se tornou<br />
um daqueles bares onde os<br />
freqüentadores chamam os garçons<br />
pelo nome. Além disso, há<br />
artistas que circulam livremente<br />
entre as mesas vendendo poesias,<br />
artesanatos, livros, entre outras<br />
coisas. Para ela, que também<br />
freqüenta outros locais dali como<br />
Infer no e Sarajevo, o mais legal do<br />
boteco é o entrosamento que rola<br />
entre as pessoas. Para Sérgio<br />
Cordeiro, também estudante, a<br />
Augusta é legal por contar com<br />
tudo perto. “Lugares para comer,<br />
cinema, lojas”. E completa: “confesso<br />
que não vinha muito pra cá,<br />
mas como minha namorada adora,<br />
passei a vir e gostar”.<br />
Para o corretor de imóveis André<br />
Martinelli Morrone, que freqüenta<br />
o Sarajevo, na altura do 1.385, o<br />
charme da Augusta é que, por mais<br />
que a freqüente todos os fins de<br />
semana, é possível encontrar sempre<br />
pessoas novas. “Rolam conversas,<br />
às vezes sem segundas intenções.<br />
Aqui no Sarajevo não existe<br />
diferença entre classe social, racial<br />
ou qualquer outra coisa. A diversidade<br />
é ótima”. O analista de telecomunicações,<br />
Carlos Voltaire, sempre<br />
fica na Augusta depois do tra-
alho nos finais de semana. “Moro<br />
em Osasco e não existe lugar melhor<br />
para curtir a noite. Muitas vezes,<br />
nem entro nas baladas, fico<br />
pelos botecos mesmo, cur tindo os<br />
amigos”, diz.<br />
Quem freqüenta o Sarajevo<br />
pode ter uma surpresa a cada semana,<br />
já que o layout do espaço<br />
muda constantemente. Segundo<br />
José Humber to Toledo Junior, que<br />
cuida da administração, o local era<br />
uma pensão há 30 anos e, por isso,<br />
no começo precisou se adaptar.<br />
Agora já virou marca do lugar.<br />
O glamour depois<br />
da Paulista<br />
Depois da Paulista, sentido Jardins,<br />
a Augusta toma outros ares,<br />
mas nem por isso perde o<br />
glamour. Com uma vida noturna<br />
menos agitada, conta com restaurantes<br />
descontraídos como o Puri<br />
e o Dom Pedro, este último fica no<br />
Espaço Albany. O primeiro está na<br />
altura do 2.052, localizado há dois<br />
anos em frente ao Cine SESC, no<br />
quar teirão entre as Alamedas Jaú<br />
e Itú. O espaço foi projetado para<br />
não agredir à natureza, por isso,<br />
Um leque de opções<br />
Além das casas noturnas,<br />
boates, restaurantes, muitas<br />
pessoas trabalham e moram<br />
em plena rua que segue o ritmo<br />
da cidade. Há um mundo<br />
paralelo de comércio que<br />
aproveita o movimento acelerado<br />
das pessoas que por<br />
lá vivem e passam. Edvaldo<br />
Souza, responsável pelo salão<br />
Giva Cabeleireiros &<br />
Bronzeamento confirma esta<br />
tese. “Ficamos abertos das<br />
10h às 2h, de segunda a domingo,<br />
atendendo às ‘meni-<br />
“Confesso que<br />
vinha pra cá com<br />
minha carteira de<br />
identidade falsa,<br />
mas agora já sou<br />
maior. E amo este<br />
lugar”, diz a<br />
estudante de Artes<br />
Plásticas, Gabriela<br />
Vanzetta<br />
é possível ver troncos de árvores<br />
que foram preservados. Quem<br />
passar rápido por lá pode não enxergar<br />
a plaquinha que indica a<br />
entrada da casa. Os pratos são<br />
todos lacto-vegetarianos, servidos<br />
num ambiente oriental e com uma<br />
seleção musical de muito bom<br />
gosto.<br />
Na foto a dir., fachada da boate Casarão.<br />
Abaixo, a bela estrutura do Espaço Albany,<br />
no lado nobre da Augusta<br />
nas’, moradores e trabalhadores<br />
da região. Mas atendemos também<br />
muitas garotas que não tiveram<br />
tempo de se arrumar para a<br />
balada. Elas saem daqui montadas”,<br />
afirma. O salão, que fica no<br />
número 883, conta com três ca-<br />
Uma história de glamour<br />
A rua Augusta representou para os jovens paulistanos na década<br />
de 60 o glamour e a diversão. A partir da década de 70, começou a<br />
se adaptar às mudanças, dado o pesado tráfego de automóveis e<br />
ônibus, e a criação de inúmeras galerias e centros comerciais, aliados<br />
à falta de estacionamento. No Natal de 1973, os lojistas coloca-<br />
Segundo sua gerente, Walkiria<br />
Binas, o público é bem diversificado<br />
e começa a chegar logo que<br />
as portas do Puri se abrem, às<br />
19h. “Fechamos lá pelas 3h, 4h,<br />
de acordo com o público”. O restaurante<br />
conta com vários projetos,<br />
entre eles, a festa árabe e o<br />
Vira cinco, acaba<br />
dez, aos<br />
sábados.<br />
beleireiros, um maquiador e uma<br />
manicure que começa a trabalhar<br />
às 8h da noite.<br />
Quase em frente está o ateliê<br />
de Maria Madalena da Silva, no<br />
848, que funciona das 8h às<br />
23h30. “Como não tenho tempo<br />
de costurar durante o dia, acabo<br />
por fazer meu trabalho à noite.<br />
Deixo as portas abertas porque<br />
gosto do movimento”, afirma ela<br />
que mora no espaço de segunda<br />
a sexta. Ela, que aprendeu a costurar<br />
aos nove anos de idade com<br />
sua avó, conta ainda que não aten-<br />
09<br />
Sem contar as bandas que por lá<br />
passam, como a Polaco e Trindade<br />
. “Queremos abrir mais espaços<br />
para bandas, investir mais no<br />
rock´n´roll”, afirma.<br />
Bem próximo da elegante Oscar<br />
Freire se encontra o Dom<br />
Pedro, idealizado por Mauro<br />
Cardim. “Trouxemos o conceito<br />
de uma casa londrina, com<br />
pé direito alto, cortinas<br />
que pudessem propiciar<br />
uma mudança<br />
de cores para fugir<br />
da mesmice do<br />
ambiente”, explica.<br />
A casa atrai<br />
pessoas famosas<br />
como Cláudia<br />
Leite, Hebe<br />
Camargo e<br />
Ivete Sangalo,<br />
entre outras. Com<br />
culinárias japonesa<br />
e italiana contemporâneas,<br />
o restaurante<br />
fica aberto até<br />
o último cliente. Segundo<br />
Cardim, o espaço não fica preso<br />
ao cardápio, e propicia alterações<br />
de acordo com o gosto do<br />
cliente. “Trouxemos isso de Salvador,<br />
portanto, se o cliente quiser<br />
comer o picadinho de carne ou<br />
uma rabada a gente faz, basta avisar”.<br />
E completa: “a Hebe mesmo<br />
já ligou avisando que queria comer<br />
um osso buco”.<br />
A escolha do local se deu por<br />
causa de sua fama nos anos 60.<br />
“Antes a região era considerada<br />
o point de São Paulo, e tenho certeza<br />
que esse glamour vai voltar<br />
com novos espaços”, diz. Para ele,<br />
o que atrapalha é o trânsito. “No<br />
final de semana, os carros parados<br />
nas laterais atrapalham o movimento<br />
e causam congestionamento”,<br />
finaliza.<br />
de às “meninas”. “Sempre<br />
dou a desculpa de que não<br />
sei fazer, tenho muitos clientes<br />
de família”, diz.<br />
Quem gosta de malhar<br />
tem várias opções, pois no<br />
decorrer da rua há muitas<br />
academias. A mais agitada é<br />
a Commando, que fica no<br />
810C. Segundo seu recepcionista,<br />
Georges Soares, o<br />
horário de pico vai das 18h<br />
às 10h, mas a casa fica até<br />
1h da manhã, com um público<br />
super diversificado.<br />
ram carpetes nas calçadas e no asfalto, do trecho que vai da Alameda<br />
Santos até a Rua Estados Unidos, a fim de dar mais conforto à<br />
clientela. Mesmo assim, os jovens continuaram a estar por lá com<br />
suas motos, carros envenenados e muito congestionamento. Entre<br />
1976 e 1980 havia muitas discotecas para acompanhar os “embalos<br />
de sábado à noite”.
POR DENTRO DA UNIBAN<br />
Por Marisa De Lucia<br />
Calejada em maratonas mundiais<br />
A professora de Arquitetura<br />
e Urbanismo da UNIBAN Brasil,<br />
Stamatia Kouli, participa de maratonas<br />
há nove anos. Segundo<br />
ela, naquela época, a última<br />
coisa que passava por sua cabeça<br />
era que um dia se tornaria<br />
uma maratonista, correndo<br />
pelo mundo afora.<br />
Ela começou a correr por<br />
acaso, no final de 1999, quando<br />
foi convidada por sua irmã<br />
para participar de uma corrida<br />
e caminhada, que contribuiria<br />
com doações de alimentos para<br />
instituições carentes. “Os 4 km<br />
na Cidade Universitária, em<br />
São Paulo, pareciam intermináveis”,<br />
diz.<br />
Apesar de ter praticado esportes<br />
ao longo de sua trajetória<br />
estudantil, incluindo natação,<br />
corrida e outras modalidades,<br />
fazia anos que sua<br />
performance física havia caído<br />
num total ostracismo. Foi por<br />
isso que começou a correr de<br />
1 a 2 km na esteira.<br />
Em 2000, participou da<br />
sua primeira Meia Maratona<br />
(21 km), em São Paulo, com<br />
pouquíssimos meses de treino.<br />
Passou a treinar com um<br />
personal trainer, mas foram inúmeros<br />
infortúnios. No final de<br />
2002, foi a corrida de São<br />
Silvestre.<br />
Após seis meses de treinos<br />
Stamatia Kouli, professora de Arquitetura e Urbanismo<br />
revela sua paixão pela corrida esportiva<br />
Aluna de moda é premiada por projeto<br />
Por Marisa De Lucia<br />
Aluna do 2º semestre do curso<br />
de Moda da UNIBAN Brasil,<br />
Eliana Frias foi classificada na<br />
6ª Edição do Projeto Amanhã<br />
Fórum Fashion, realizado pela<br />
empresa Canatiba Têxtil em outubro<br />
do ano passado. No último<br />
dia 12 de março, Eliana recebeu<br />
o troféu e R$ 500 como<br />
prêmios por ter desenvolvido<br />
uma marca, que gostaria de<br />
montar e um jogo de etiquetas.<br />
Entre os temas apresentados, a<br />
aluna escolheu: “Fé”.<br />
O Projeto Amanhã, único<br />
fórum fashion exclusivo para es-<br />
intensos decidiu partir para Paris,<br />
a fim de realizar uma maratona<br />
internacional. “Foram 4 horas<br />
e 50 minutos de maior emoção<br />
da minha vida. Correr em<br />
Paris é uma verdadeira aula de<br />
História da Arquitetura a céu<br />
aberto”, diz. Em 2006, partiu<br />
para sua quarta maratona. Dessa<br />
vez em Londres, local em<br />
que viveu durante dois anos,<br />
quando realizou seu Mestrado<br />
na University College London<br />
(1994-1996).<br />
Em 2004, a profa. Stamatia<br />
foi uma das 200 mulheres a<br />
completar os 42 km da Maratona<br />
de São Paulo, num dos cenários<br />
mais horrendos da história<br />
do esporte paulistano<br />
(35 graus de temperatura e<br />
35% de umidade relativa do ar).<br />
“Vários atletas desistiram ou<br />
passaram mal nesta prova. Fiz<br />
a mesma corrida em 2005, diante<br />
do mesmo cenário do ano<br />
anterior. A essa altura, eu já colecionava<br />
dezenas de medalhas<br />
de corridas de 10 km,<br />
21 km, São Silvestres e outras.<br />
Mas resolvi seguir adiante”,<br />
comenta.<br />
Este ano a professora acaba<br />
de trazer uma medalha de<br />
Lisboa, onde realizou a corrida<br />
no tempo de 2h01min, o melhor<br />
tempo que já fez numa meia<br />
maratona. A largada aconteceu<br />
na famosa Ponte 25 de Abril,<br />
que só fecha uma vez ao ano<br />
Com o tema “Fé”, Eliana Frias foi a única vencedora de São Paulo<br />
do Projeto Amanhã Fórum Fashion<br />
tudantes de Moda, é um programa<br />
de extensão e aperfeiçoamento<br />
intensivo com<br />
vivências e palestras, com<br />
direito a material didático,<br />
muita informação, participação<br />
de sorteios<br />
e certificados. A<br />
premiação<br />
foi durante um<br />
evento realizado<br />
este ano, no<br />
qual houve<br />
muita música,<br />
descontração<br />
e troca de idéias entre<br />
lojistas e estudantes<br />
de moda. Na<br />
para a Meia Maratona de Lisboa,<br />
e a chegada foi no Mosteiro<br />
dos Jerônimos, ao lado<br />
dos famosos pastéis de Belém.<br />
Em relação à classificação<br />
das brasileiras, Stamatia foi a<br />
5ª melhor colocada das 40 que<br />
ocasião aconteceu o debate:<br />
“A estética contemporânea:<br />
interpretações,<br />
significados e reflexos na<br />
sociedade de consumo de<br />
moda” com especialistas<br />
convidados e participação<br />
especial<br />
do estilista e<br />
designer Jum<br />
Nakao.<br />
Houve também<br />
a apresentação<br />
multimídia<br />
com flashes das<br />
pesquisas mundiais<br />
– com as<br />
originalidades<br />
11<br />
lá estiveram. “Agora, que venha<br />
a próxima: a Maratona de<br />
Berlim (42km) em setembro,<br />
mais uma prova famosa, pois é<br />
lá que todos os recordistas<br />
mundiais conseguem quebrar<br />
seus recordes, visto que o trajeto<br />
é bastante plano”, conclui.<br />
Profa. Stamatia<br />
durante Meia Maratona de Lisboa, última<br />
prova realizada em 2008, a qual correu 21km em 2h01min.<br />
Cleber Eufrasio<br />
Arquivo pessoal<br />
para a Primavera / Verão 2008/09,<br />
mais flashes de Outono/Inverno<br />
2009. A apresentação ficou por<br />
conta de Renata Miranda, consultora<br />
internacional em criação, comunicação<br />
e marketing de moda.<br />
Finalizando o evento, foram<br />
apresentadas dicas e atualidades<br />
do Mundo DENIM para<br />
aplicação prática em seu desenvolvimento<br />
profissional, o Studio<br />
Bureau Têxtil Canatiba, sorteios,<br />
certificado Jornal Wireless com<br />
tendências internacionais,<br />
Cartela de Cores para os participantes<br />
e entrega do prêmio<br />
ETICAL Jovens Talentos, que<br />
contemplou nossa aluna.
12<br />
Lei Rouanet é tema de Seminário<br />
Parceria entre Sindicato dos Jornalistas e UNIBAN Brasil<br />
possibilita inscrição de 150 novos projetos culturais<br />
Por Marisa De Lucia e Renato Góes<br />
Teve início no último sábado,<br />
dia 5 de abril, o 1º Seminário sobre<br />
a Lei Rouanet. Fruto de uma<br />
parceria entre o Sindicato dos<br />
Jornalistas no Estado de São Paulo,<br />
a UNIBAN Brasil e a Canal Projetos<br />
e Produções, o Seminário<br />
reuniu no campus Marte aproximadamente<br />
200 pessoas, entre<br />
jornalistas, assessores de imprensa,<br />
produtores culturais, cineastas<br />
e advogados. Foram inscritos<br />
150 projetos culturais com<br />
o intuito de obter recursos da<br />
isenção fiscal. Todos serão acompanhados<br />
por uma Comissão<br />
integrada pelo Sindicato e Universidade.<br />
O processo estará disponível<br />
em um blog criado especialmente<br />
para essa finalidade.<br />
Representando a UNIBAN Brasil,<br />
a diretora de Cultura Eloisa Vitz<br />
disse que a parceria foi fundamental<br />
para a criação de um elo na<br />
Por Marisa De Lucia<br />
Visita ao Cemitério da Consolação<br />
Alunos do 1º ano de Geografia<br />
do campus Rudge e do 2º de Turismo<br />
do MB II, acompanhados do<br />
Prof. Eduardo Rezende, visitaram<br />
o Cemitério da Consolação. O<br />
evento faz parte das atividades<br />
práticas das disciplinas Estudo do<br />
Espaço Turístico e Cartografia.<br />
O objetivo, segundo Rezende,<br />
foi trazer para os alunos uma experiência<br />
de contemplação artística<br />
fora do museu convencional.<br />
Conhecer um pouco da história<br />
de São Paulo por meio dos personagens<br />
sepultados que foram<br />
decisivos em fatos históricos relevantes.<br />
Dessa forma, o cemitério<br />
é apresentado como uma espécie<br />
de espelho da cidade, além<br />
de trazer diferentes representações<br />
como burguesia (túmulos<br />
suntuosos), nobreza (túmulos discretos,<br />
porém com brasões), religiosos<br />
(capelas), milagreiros,<br />
militares (apenas um general) e<br />
presidentes da República.<br />
A cidade de São Paulo, segundo<br />
o professor, conta com 22 cemitérios<br />
municipais e, pelo menos,<br />
seis deles possuem um rico acervo<br />
de arte tumular, que é repleto<br />
realização de<br />
diversos projetos.<br />
“Uma das<br />
funções da Universidade<br />
é<br />
reunir gente<br />
comprometida<br />
com a cultura,<br />
agregar valores<br />
e difundir o<br />
conhecimento<br />
e a arte”, afirmou.<br />
O responsável<br />
pela primeira<br />
palestra<br />
do Seminário foi Fábio Cesnik<br />
(foto), autor dos livros “Globalização<br />
da Cultura” e “Guia de Incentivo à<br />
Cultura”. Ele comentou sobre a importância<br />
do evento, pois entende<br />
que “além de esclarecer questões<br />
relacionadas à Lei Rouanet, seminár<br />
ios são sempre um oxigênio, pois<br />
podemos ter contato com novos<br />
projetos e idéias”.<br />
A diretora e secretária geral do<br />
Sindicato dos Jornalistas, Maria de<br />
Lourdes Augusto, disse que “além<br />
de orientar o jornalista na prática<br />
da profissão, a atual gestão visa o<br />
aperfeiçoamento dos profissionais<br />
sindicalizados, bem como o desenvolvimento<br />
de projetos para as<br />
empresas que representam”.<br />
O Seminário terá oficinas para<br />
formatação de projetos e apresentação<br />
de cases. Entre os te-<br />
Alunos de Turismo e Geografia conheceram uma<br />
nova maneira de entender a história de São Paulo<br />
de representações dos<br />
moradores da cidade. Para desvendar<br />
essas reproduções do espaço<br />
é necessária a monitoria in<br />
loco para perceber a história da<br />
cidade contida no local.<br />
Mas qual a relação com as disciplinas<br />
envolvidas? O professor<br />
explica que a Car tografia é uma<br />
técnica que tem como principal<br />
função a representação do am-<br />
biente, e o cemitério é<br />
um lugar ideal para isso. “Poderíamos<br />
classificá-lo como o espaço<br />
da representação do morto,<br />
nesse sentido é que relacionamos<br />
a Cartografia ao cemitério,<br />
além do mapa do cemitério da<br />
Consolação”, diz.<br />
Com relação à disciplina Estudo<br />
do Espaço Turístico, o principal<br />
objetivo é a observação<br />
da falta de equipamentos da<br />
Silvana Ribeiro<br />
mas estão: informações gerais<br />
sobre as leis de incentivo à cultura;<br />
visão geral dos benefícios fiscais;<br />
o que é preciso para<br />
formatação de projetos; etapas<br />
para aprovação; fases pós-aprovação<br />
como captar recursos, formas<br />
de financiamento à cultura,<br />
Lei Rouanet, Lei do Audiovisual,<br />
Lei do Livro, editoração, distribuição<br />
e comercialização do livro,<br />
direito autoral e questões práticas.<br />
Para o último dia do Seminário<br />
(17/05) está prevista a participação<br />
dos atores Odilon Wagner e<br />
Beatriz Segall.<br />
área e gerais em espaços onde<br />
o turismo não está consolidado.<br />
Segundo ele, no Cemitério<br />
da Consolação é possível constatar<br />
a falta de sinalização, de<br />
placas indicativas dos personagens<br />
importantes ali sepultados,<br />
de bebedouros e de outros<br />
equipamentos necessários,<br />
além do potencial turístico que<br />
o cemitério possui.<br />
“Achei bem interessante este<br />
projeto e, certamente, será de<br />
grande valia aos alunos de Turismo.<br />
É importante fazê-los refletir<br />
como um espaço que não<br />
foi pensado para a atividade turística<br />
pode passar a ser interessante<br />
para esta prática, e<br />
como ela pode contribuir para a<br />
conservação da história da cidade<br />
e do próprio patrimônio<br />
arquitetônico do cemitério”, revela<br />
o Prof. Renato Grampa,<br />
professor de Turismo pertencente<br />
ao Instituto de Administração<br />
e Negócios.<br />
Você poderá assistir ao<br />
Documentário: Consolação<br />
Um Museu a Céu Aberto no<br />
http://www.youtube.com.<br />
Mais informações no site:<br />
www.necropolis.com.br
No mês de fevereiro foi<br />
definido pela indústria eletrônica<br />
que o Blu-ray será o sucessor<br />
do DVD. Criado e desenvolvido<br />
pela Sony, o Bluray<br />
é um disco com maior capacidade<br />
de armazenamento<br />
de dados que reproduz e grava<br />
filmes com alta definição<br />
de imagem. Esta tecnologia<br />
faz parte do mundo digital<br />
em que vivemos, mas é apenas<br />
uma das opções. A produção<br />
de filmes em alta definição<br />
requer muito espaço<br />
para armazenamento, pois<br />
possui características técnicas<br />
que no passado não<br />
existiam como a qualidade do<br />
áudio. Na época das fitas de<br />
vídeo em formato VHS, apenas<br />
dois canais de áudio<br />
eram utilizados, propiciando<br />
a sensação psicofísica do<br />
som estéreo. Porém, hoje utilizamos<br />
até sete canais de<br />
áudio, que fazem com que<br />
pareça que estamos “dentro”<br />
FOTO DA SEMANA<br />
Divulgação<br />
Reynaldo Leite Junior – Professor do Instituto<br />
de Comunicação e Artes, do curso de<br />
Rádio e TV da UNIBAN Brasil.<br />
Blu-ray: A evolução do DVD<br />
do filme. Com o Blu-ray você<br />
consegue assistir seu filme e<br />
desfrutar tudo isso com um<br />
preço que ainda beira os<br />
R$ 3 mil, sem contar o custo<br />
do aparelho de TV.<br />
Nos Estados Unidos, é possível<br />
assistir TV pela Internet<br />
com mais de 300 canais disponíveis,<br />
sendo mais de 10%<br />
deles com conteúdo produzido<br />
em alta definição de imagem.<br />
Outra opção que existe<br />
na terra do Tio Sam é o VUDU.<br />
Trata-se de um aparelho que,<br />
conectado à Internet, armazena<br />
os primeiros 30 segundos<br />
de cinco mil filmes<br />
que você pode escolher e assistir<br />
pagando, em média,<br />
US$ 4 por produção.<br />
Para finalizar, você também<br />
poderá armazenar o filme<br />
em seu pen drive e<br />
conectá-lo diretamente na sua<br />
TV. Na minha opinião, acho<br />
melhor avaliar se vale a pena,<br />
ou não, investir no Blu-ray.<br />
TV UNIBAN<br />
13<br />
Destaques da programação: 07/04 a 13/04<br />
Não perca a programação da TV UNIBAN desta semana:<br />
REFERÊNCIAS<br />
DORINA NOWILL<br />
“Por onde ela passa, não há escuridão”. Aos 88 anos de<br />
idade, Dorina Nowil conserva a vitalidade para conduzir<br />
seu trabalho na Fundação que leva seu nome, referência<br />
na inserção do deficiente visual na sociedade.<br />
GRANDE SÃO PAULO<br />
METRÓPOLE – par te 2: Trânsito e transporte público.<br />
Falta de investimento no transporte público, congestionamentos<br />
histór icos e poluição. Arquitetos, administradores,<br />
urbanistas e historiadores falam sobre o trânsito que<br />
aflige a população da metrópole.<br />
SALADA MISTA<br />
STAR WARS – Exposição Brasil<br />
Mesmo passados 30 anos do primeiro filme da série, toda<br />
mitologia de Guerra nas Estrelas conquistou milhares de<br />
fãs nos quatro cantos do m undo. A exposição traz grande<br />
parte do acervo particular do diretor e criador George Lucas.<br />
REVISTA UNIBAN<br />
Nesta semana os destaques são o quadro “Quem é Quem”, que traz a aluna<br />
de Educação Física campeã de boxe, Larissa Rojo, e o professor, técnico de<br />
basquete e campeão, Sérgio Veroneze, no quadro “Eu, professor”. / A UNIBAN<br />
oferece um Plantão de Psicologia para os que precisam de atendimento. / O<br />
professor Valdevino comenta um tema recorrente: uma letra de música pode<br />
ser considerada poesia?<br />
CURTAS DO BRASIL<br />
Prazer Macabro / Descomendo / Reciclando Idéias / A Volta do Trem das Onze<br />
Confira os canais e toda a programação da TV UNIBAN no site:<br />
www.uniban.br/hotsites/tv<br />
O Torneio de Calouros chegou ao final no último dia 06/04, com<br />
boa participação dos alunos. Na foto, as equipes de voleibol misto<br />
dos campi RG e MC, respectivamente campeã e vice.
14 CLASSIFICADOS<br />
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16 ENTREVISTA<br />
Ele é o que fala<br />
Num bate papo descontraído, o jornalista, escritor e colunista Xico Sá fala do início da<br />
carreira, comenta sobre seus artigos sentimentais e dá conselhos<br />
Por Vivian Costa<br />
O jornalista e escritor Xico Sá<br />
começou sua carreira como conselheiro<br />
sentimental em Recife.<br />
Radicado em São Paulo, tem voltado<br />
às origens depois de ter passado<br />
por vários veículos importantes.<br />
Atualmente, é colunista da<br />
<strong>Folha</strong> de S.Paulo, no Caderno de<br />
Espor tes, jornal no qual foi repórter<br />
especial durante oito anos. Nesse<br />
bate-papo, realizado em sua<br />
casa, Xico fala de sua trajetória e,<br />
claro, deixa alguns conselhos ao<br />
afirmar que sem ler é impossível<br />
escrever bem.<br />
<strong>Folha</strong> Universitária - Você começou<br />
sua carreira como consultor<br />
sentimental?<br />
Xico Sá – Comecei e nunca<br />
larguei.<br />
F.U. – Hoje você ainda faz<br />
isso?<br />
X.S. – Como conselheiro escrevo<br />
uma coluna na revista UMA<br />
e recebo milhões de cartas.<br />
Mas é uma coisa de convivência<br />
com minhas amigas. Sempre<br />
dei muitos conselhos. Era<br />
muito para eu entender o que<br />
se passava nas cabeças dos<br />
homens. Elas queriam saber o<br />
que representava uma determinada<br />
atitude. E como os homens<br />
estão cada vez piores, está<br />
mais fácil ganhar a vida com<br />
isto. O conselho é sempre o mesmo:<br />
“Larga esse frouxo. Esse cara<br />
não te merece”. Comecei numa<br />
rádio em Juazeiro do Norte, chamada<br />
Vale do Carir i. E o programa<br />
se chamava “Temas de<br />
Amor”. Fui contratado para ser<br />
redator com 15 anos de idade. E<br />
olha que eu mal sabia o que era<br />
uma mulher. Não tinha a menor<br />
idéia. Nós só vamos saber o que<br />
é, mais ou menos, depois dos<br />
40 anos e olhe lá. Mas eu usava<br />
muitas músicas de Roberto<br />
Carlos, que serviam de conforto<br />
para algumas desesperadas.<br />
F.U. – Você<br />
sabe dizer<br />
por que hoje<br />
os alunos<br />
lêem<br />
cada vez menos?<br />
X.S. – É um sintoma de formação<br />
fragmentada. Essa degradação<br />
de leitura já vem há algum<br />
tempo. Antes você não via<br />
um jornalista sem um livro debaixo<br />
do braço. Hoje até atrapalha.<br />
Quem pensava em jornalismo,<br />
já associava isso a<br />
muita leitura. O mundo, no geral,<br />
ficou muito mais técnico,<br />
mais frio, mais voltado para as<br />
coisas pontuais, para resolver<br />
problemas. Eu vou muito em<br />
faculdades dar palestras, pois<br />
gostava quando era estudante<br />
que alguém do mercado aparecesse<br />
para falar com os alunos.<br />
Hoje me espanto com as<br />
perguntas, já que elas não são<br />
sobre o exercício da profissão<br />
e sim: “Como eu começo um<br />
estágio na <strong>Folha</strong>? Como eu<br />
entro no Estadão?”. O mundo<br />
ficou muito objetivo.<br />
F.U. – Como você virou um repórter<br />
investigativo?<br />
X.S. – Comecei no jornalismo<br />
nos jornais de Pernambuco,<br />
que na época eram uma grande<br />
escola. Depois fiquei no esporte<br />
por um bom tempo. Este<br />
jornalismo dito investigativo,<br />
começou mesmo na <strong>Folha</strong>. O<br />
exerci durante uns 10 anos, no<br />
mínimo. Nunca me achei um<br />
Sherlock Holmes. Sempre<br />
achei que foi sorte. O jornalismo<br />
investigativo tem uma áurea<br />
de uma boa história. Mas<br />
isso é culpa do cinema americano<br />
que coloca o jornalista<br />
investigativo como super herói.<br />
Mas nunca foi bem assim.<br />
Principalmente com essa indústria<br />
de assessoria de imprensa<br />
e de políticos que<br />
entregam tudo pronto.<br />
O cara só tem o<br />
trabalho de che-<br />
car. Mesmo esse caso dos cartões<br />
corporativos, se você ler<br />
com descuido acha que foi<br />
uma boa investigação. Só tiraram<br />
do próprio site do governo<br />
e colocaram no jornal. Essas<br />
matérias de denúncias<br />
têm muito uma áurea de investigação,<br />
mas uma matéria de<br />
serviço, de rua, de um incêndio,<br />
demanda muito mais trabalho.<br />
Mas naquela época,<br />
sem nostalgia, pesquisar algo,<br />
por exemplo, era difícil. Depois<br />
do Google, dos sites de busca,<br />
tudo está mais fácil. E a<br />
contrapartida é que isso tem<br />
gerado uma grande preguiça.<br />
Esfria muito o jornalismo<br />
quando a entrevista não é cara<br />
a cara.<br />
F.U. – Hoje muitos jornalistas<br />
copiam aspas da Internet.<br />
X.S. – Ou as assessorias fornecem<br />
via e-mail. Mas não podemos<br />
ser ingênuos. As redações<br />
estão cada vez mais precárias,<br />
então, isso facilita o trabalho<br />
do pobre coitado que<br />
está com dez pautas na mão e<br />
tem a ilusão de fazer uma matéria<br />
por dia.<br />
F.U. – Como foi chegar a repórter<br />
especial? Tem que ralar<br />
bastante?<br />
X.S. – Ou ter um “QI”. Tem gente<br />
que chega sem precisar ralar.<br />
Mas o status do repórter<br />
especial mudou. Cada vez ele<br />
tem menos tempo. No final dos<br />
anos 90, até 2000, eu viajava<br />
sem pauta: “vai para o Nordeste<br />
e ache algo legal”. A possibilidade<br />
de isso existir hoje é<br />
zero. O cara já viaja com uma<br />
pauta, com o título da matéria.<br />
F.U. – Como foi o convite<br />
para escrever a coluna Macho,<br />
da Revista da <strong>Folha</strong>?<br />
Foi aí que você voltou a ser<br />
“conselheiro”?<br />
X.S. – Ah sim, voltei para esse<br />
mundo que me iniciou. No Recife,<br />
dentro desse contexto<br />
amoroso, também fazia textos<br />
amorosos sob encomenda. Eu<br />
coloquei um anúncio nos classificados,<br />
e comecei a ter uma<br />
demanda incrível de textos.<br />
Chegou a um ponto que estava<br />
me atrapalhando a trabalhar.<br />
Como as pessoas confundiam,<br />
muitas achavam que<br />
era consulta, psicanálise. Parei.<br />
Na revista foi por conta<br />
dessa história de estar sempre<br />
aconselhando. E como tinha<br />
a coluna black, na GLS,<br />
quiseram brincar com a<br />
coluna heterossexual<br />
mais selvagem por ser<br />
“minoria”.<br />
Karen Rodrigues
F.U. – E você não parou mais.<br />
X.S. – Daí fiz o livro Modas de<br />
Macho e Modinhas de Fêmea.<br />
Depois disso parei de escrever<br />
essa coluna porque fui<br />
para o Diário Popular. Comecei<br />
a receber muitos pedidos<br />
de freelas para revistas<br />
masculinas como<br />
Playboy, VIP e UMA.<br />
Hoje todo esse meu<br />
mundo é voltado para<br />
um público 90% de leitoras.<br />
Talvez esse<br />
mundo me considere<br />
muito sensível. E funciona<br />
muito mais<br />
quando eu escrevo. Na<br />
<strong>Folha</strong> mesmo, tinha<br />
muito homem irritado<br />
por acharem que eu<br />
estava entregando<br />
eles. Mas meus textos<br />
são muito mais uma<br />
dura nos homens, pois<br />
eu vejo que eles sofrem<br />
por estarem perdidos.<br />
As mulheres<br />
não são mais idiotas.<br />
Eles têm um medo<br />
exagerado de ter uma<br />
história bacana,<br />
achando que elas<br />
querem casar. São<br />
vacilões. Na verdade,<br />
elas querem curtir.<br />
F.U. – Mas existem muitos<br />
que não gostam de<br />
mulheres liberais?<br />
X.S. – Na verdade,<br />
não é que não gostam,<br />
não conseguem<br />
lidar. É o medo primitivo<br />
do chifre que se<br />
mantém. Com isso,<br />
perdem mulheres<br />
sensacionais. Eles<br />
preferem a covardia<br />
de ficar com uma que<br />
nem gostam tanto,<br />
mas é um terreno<br />
confortável, por não<br />
terem a possibilidade<br />
de serem chifrados.<br />
Mal sabem que<br />
essas são um perigo.<br />
Das conversas<br />
com minhas amigas<br />
surgem materiais<br />
riquíssimos. E o texto<br />
mais lido foi um<br />
que era uma dura,<br />
chamado Carta Aberta<br />
aos Homens. Foi<br />
uma dura quase didática.<br />
F.U. – Você disse que muitos<br />
leitores reclamavam?<br />
X.S. – Muitos. Mas já recebi emails<br />
dizendo: “Você quer me<br />
esculhambar, me expulsar de<br />
casa?”. Quando é discutindo<br />
ou discordando eu respondo.<br />
Geralmente, respondo aos domingos.<br />
Com a Internet, o nosso<br />
trabalho não acaba quando<br />
termino uma crônica, pois há o<br />
diálogo com o leitor.<br />
F.U. – Você chegou em São<br />
Paulo em que ano?<br />
X.S. – Em 1991. Vim de Brasília,<br />
passei 11 meses lá. Eu traba-<br />
lhava na sucursal da Abril no<br />
Recife e me chamaram para ir<br />
à Brasília. Foi o pior tempo de<br />
jornalismo da minha vida, porque<br />
era na Veja, e em Brasília.<br />
O pior veículo e o pior lugar do<br />
mundo.<br />
F.U. – Os veículos se dizem imparciais,<br />
mas na verdade sabemos<br />
que não são...<br />
X.S. – Eu acho legal os jornais<br />
americanos assumirem com<br />
quem estão. Eles apóiam um<br />
candidato e isso é decente.<br />
Aqui não fazem e ainda reivindicam<br />
imparcialidade. Os jornais<br />
não são mais descarados<br />
por falta de tempo.<br />
F.U. – Você participou de filmes.<br />
Como foi isso?<br />
X.S. – Participei de uns seis.<br />
Eu fiz foi muita ponta em filmes<br />
de amigos. Chamam por<br />
amizade. Mas nos últimos eu<br />
virei o homem ponta. Sou chamado<br />
muito por causa do personagem.<br />
No caso do filme do<br />
Beto Brant, Crimes Delicados,<br />
fiz muitas cenas da noite. Fiz<br />
O Cheiro do Ralo, Baixio das<br />
17<br />
Bestas, Árido Movie, uns curtas<br />
e clipes.<br />
F.U. – Quais os jornalistas que<br />
você admira?<br />
X.U. – Eu sempre admirei muito<br />
mais jornalistas/escritores. Gosto<br />
de João do Rio e do Lima<br />
Barreto. Nos anos 60,<br />
Nelson Rodrigues, Antônio<br />
Maria e Mendes Campos.<br />
Mas o responsável<br />
por eu escrever é<br />
Graciliano Ramos. Hoje<br />
tenho ‘bode’ de como são<br />
feitos jornais e revistas,<br />
que fico com pudor de admirar<br />
mesmo os maiores.<br />
Já trabalhei muito com<br />
eles e, no sentido ético,<br />
todos ficam a desejar. Admiro<br />
os caras que não<br />
são considerados nesses<br />
times de estrelas como<br />
Josmar Josino, do Jor nal<br />
da Tarde. Acho ele um<br />
dos maiores jornalistas do<br />
Brasil diário de hoje. Ele<br />
não é mais por timidez,<br />
por ser da zona Leste e<br />
por não estar enquadrado<br />
nesse meio de profissionais<br />
de classe média.<br />
F.U. – Nelson Rodrigues<br />
te inspirou?<br />
X.U. – As minhas crônicas<br />
de sentimento têm<br />
mais a cara de Antonio<br />
Maria. O Nelson é muito<br />
mais importante que<br />
Antonio Maria, é o nosso<br />
Shakespeare. Na crônica<br />
de futebol eu faço<br />
um diálogo permanente<br />
com a dele. Eu começo<br />
sempre minhas crônicas<br />
com Meu amigo torcedor<br />
e meu Amigo Secador,<br />
e ele começava<br />
com Meus amigos e<br />
Meus inimigos. Uso vários<br />
bordões que intencionalmente<br />
com a crônica<br />
esportiva dele. É<br />
muito rodriguiano. Se<br />
ele não existisse, não<br />
escreveria desse jeito.<br />
F.U. – Você acha fundamental<br />
a leitura para<br />
quem quer escrever?<br />
X.S. – Escrever bem é<br />
impossível sem ler.<br />
Pode ter um texto técnico,<br />
mas nunca terá a diferença.<br />
É fundamental ler no<br />
inter valo. Existem muitas<br />
pessoas que não se tornam<br />
leitoras porque teimam com<br />
um determinado livro. Acho<br />
que para começo de hábito,<br />
não se pode ficar adulando<br />
livro, largue e pegue outro<br />
em seguida, porque vocë vai<br />
chegar em um que não largará<br />
mais.
18 TOUR CULTURAL<br />
Por Francielli Abreu<br />
De forma irreverente e despretensiosa,<br />
o espetáculo Sexo, Etc Tal<br />
é uma comédia que abrange todas<br />
as formas de sexo. Com total<br />
despudor, mas colocando em discussão<br />
a importância do respeito<br />
entre os pares, a peça faz um mergulho<br />
na sexualidade do brasileiro,<br />
de forma descontraída, por<br />
meio de diálogos e esquetes que<br />
abordam situações engraçadas do<br />
comportamento humano frente<br />
aos delírios da vida sexual como:<br />
sexo e traição, sexo e necessidade,<br />
sexo e amor, sexo e fetiche.<br />
Com texto de Robson Guimarães,<br />
protagonizado e dirigido por André<br />
Rangel, o espetáculo está há quase<br />
quatro anos em cartaz e já atraiu<br />
mais de 300 mil espectadores.<br />
Rangel, que fez turnê com a peça<br />
por quase todo o Brasil, desta vez<br />
divide o palco com Amanda Blanco,<br />
André Sabino e Nakuza Kule.<br />
Sexo em todas as suas formas<br />
Com muito humor, peça Sexo, Etc. e Tal discute os desejos<br />
e adversidades das relações sexuais<br />
Elaborar listas, muitas vezes, é<br />
tarefa ingrata para quem as faz.<br />
Elas sempre partem do gosto pessoal<br />
do indivíduo, algo que nem<br />
sempre corresponde ao consenso<br />
geral da nação. No caso de<br />
1001 Discos para ouvir antes de<br />
morrer, a tal lista é grande o suficiente<br />
para agradar gregos e<br />
troianos.<br />
BOM E BARATO<br />
Personagens e temas atuais<br />
como sexo virtual, fazem com que<br />
muitos espectadores se identifiquem<br />
e as risadas surgem até nos<br />
eventuais improvisos. O destaque<br />
fica para Rangel, que segura a<br />
peça a todo o momento e “brilha”<br />
Discos para uma vida inteira<br />
Cerca de 90 críticos discorrem<br />
sobre mil e uma obras essenciais<br />
de gêneros como blues, rock, jazz,<br />
soul, punk, rap, tecno e MPB.<br />
O livro é uma viagem na história<br />
da música e parte das décadas<br />
de 50 e 60, marcadas pela<br />
absorção do rock na cultura popular<br />
ocidental.<br />
Já a década de 70 é a época<br />
Teatro<br />
Vento Forte Para um P apagaio Subir<br />
Em cartaz, esta peça inaugurou, em 1958, o Teatro Oficina. A encenação<br />
inicia as comemorações de 50 anos de sua criação. Rua Jaceguai,<br />
520. Bexiga. Até 27/04. Sábados e domingos, às 20h. Preço: R$ 20.<br />
Mais informações: www.teatroficina.uol.com.br<br />
444 anos de Shakespeare<br />
Workshops, peças, exposições, recitais de músicas e chá-literário são<br />
algumas das atrações da comemoração de 444 anos do nascimento<br />
de William Shakespeare. Globe SP – Rua Capitão Prudente, 173.<br />
Dia 23 de abril, das 10h às 23h. Entrada gratuita. Mais informações:<br />
www.globe-sp.com<br />
Exposições<br />
Segredos dos Códigos de Da Vinci<br />
Estão em exposição projetos de arquiteturas e pinturas famosas do<br />
gênio do Renascentismo, Leonardo Da Vinci. Museu da Casa Brasileira<br />
– Av. Brigadeiro Faria Lima, 2705. Preço: R$ 4. No domingo, a entrada<br />
é franca. Até 04/05, exceto segundas-feiras, das 10h às 18h.<br />
sambando com atuações de mulher.<br />
“É uma coisa muito mágica.<br />
Quando estou como Ria Neli, com<br />
aquele salto 27, dançando um<br />
samba como uma passista, pergunto:<br />
‘Meu Deus, como consegui<br />
fazer isso?’”, conta Rangel.<br />
do surgimento do punk e da disco<br />
music. Nos anos 1980, o pop<br />
e a ne w wave davam as cartas.<br />
Já a década de 90 é marcada<br />
pelo surgimento do grunge e<br />
afirmação da música eletrônica.<br />
Os anos 2000 consagram o hip<br />
hop e afirmam a era digital e dos<br />
independentes. Uma obra essencial.<br />
(R.G.)<br />
É dom!!!<br />
Durante o espetáculo é permitido<br />
fotograf ar, filmar, comer,<br />
beber, fazer o que quiser. E também<br />
pagar da forma que achar<br />
mais fácil por meio da bilheteria<br />
virtual da peça no site<br />
(www.sexoetcetal.com.br).<br />
Rangel consentiu ainda à<br />
<strong>Folha</strong> Universitária a publicação<br />
da senha “É dom é R$ 15”, conhecida<br />
só por aqueles que assistem<br />
ao espetáculo, e que permite<br />
às quintas-feiras entrada<br />
por R$ 15. “Com isso, contin uo<br />
no meu esquema do popularzão.<br />
Sou eu e Lula”, brinca Rangel. E<br />
finaliza: “Fico feliz pelo sucesso,<br />
pois montamos a peça sem nenhuma<br />
pretensão”.<br />
Teatro Bibi Ferreira – Av. Brigadeiro Luiz Antonio,<br />
931 – Bela Vista – Tel.: 3105-3129. Quintas<br />
às 21h, sextas às 21h30, sábados às 21h e domingos<br />
às 19h. Ingressos: sextas e domingos –<br />
R$ 40, sábados – R$ 60. Estudante paga meia.<br />
Recomendação: 14 anos. Até 29 de junho.<br />
1001 discos para ouvir antes de<br />
morrer - Autor: Robert Dimery<br />
Preço: R$ 59,90<br />
Editora: Sextante<br />
Entrar e Sair da Modernidade<br />
Mostra de curadoria de Teixeira Coelho. Foram escolhidas 135 peças de<br />
74 artistas brasileiros. O foco da exposição é o conceito da moder nidade<br />
na arte brasileira ao longo de quase sete décadas. MASP – Av. Paulista,<br />
1578. Até 18/05. Preço: R$ 15. Entrada grátis às terças.<br />
S how<br />
Quinteto em Branco e Preto<br />
Show de lançamento do disco “Patrimônio da Humanidade”, com participações<br />
da Velha Guarda da Camisa Verde, Nenê de Vila Matilde, Vai-<br />
Vai, Berço de Samba de São Mateus e Samba de Vela. SESC Pompéia<br />
– Rua Cléia, 93. Dias 10 e 11/04. Preço: R$ 16. Estudante paga meia.<br />
Fred Martins<br />
O carioca Fred Martins, vencedor do 9º Prêmio Visa de Música Brasileira,<br />
apresenta composições que o qualificam como novo expoente da MPB.<br />
A aber tura do show é da cantora Rita Maria. CCSP – Rua Vergueiro, 1.000.<br />
Paraíso. Dia 13/04, às 18h. Preço: R$ 10. Estudante paga meia.<br />
Cinema<br />
IV Mostra de Cinema e Publicidade Sobre AIDS<br />
A 4º edição do Cinema Mostra AIDS traz 27 filmes entre longas e<br />
cur tas metragens. De documentários à comédias românticas, todas<br />
as produções abordam a questão do vírus HIV. Espaço<br />
<strong>Uniban</strong>co – Rua Augusta, 1.475. De 10/04 a 17/04.
ENTRETENIMENTO<br />
REFLEXÃO<br />
O Fim de um relacionamento não é o FIM<br />
Quando um relacionamento<br />
acaba o que fica, muitas vezes,<br />
é um vazio, uma angústia, uma<br />
sensação de que uma parte de<br />
nós foi embora junto com o parceiro.<br />
A idéia de ter que continuar<br />
a vida sem essa pessoa é<br />
amedrontadora. Perde-se o<br />
sono, o apetite, o chão. Parece<br />
que o fim do relacionamento é o<br />
fim de tudo. Familiares e amigos<br />
dizem que logo essa tristeza vai<br />
passar, mas, para os envolvidos<br />
em uma separação esse sentimento<br />
parece não ter a mínima<br />
pressa de partir.<br />
Em alguns relacionamentos,<br />
acostuma-se tanto a viver a dois,<br />
que já não se sabe mais viver<br />
sozinho. A individualidade é perdida.<br />
Todos os planos para o futuro<br />
são baseados no outro e<br />
quando este vai embora, tudo<br />
parece desabar.<br />
Durante a convivência é comum<br />
algumas pessoas abdicarem<br />
de si mesmas e se tornarem<br />
totalmente dependentes do<br />
Concorra<br />
ao livro<br />
Marília de<br />
Dirceu,<br />
obra do escritorportuguêsTomás<br />
Antônio Gonzaga.<br />
Basta mandar um e-mail para<br />
folha_universitaria@uniban.br<br />
com nome, RA (alunos) ou<br />
RGF (funcionários), curso, campus<br />
e a resposta correta da seguinte<br />
pergunta:<br />
PROMOÇÃO<br />
parceiro, seja por insegurança,<br />
comodismo ou outro motivo.<br />
O importante é perceber que<br />
o fim de um relacionamento em<br />
que há dependência pode ser<br />
o começo de uma vida mais plena<br />
e satisfatória, acompanhado<br />
ou não. É possível viver junto<br />
sem ter que abandonar quem<br />
somos.<br />
Por mais dolorosa que seja<br />
a separação nesses casos, ela<br />
deve ser vista como uma grande<br />
oportunidade de reflexão e<br />
recomeço. Decisões importantes<br />
que haviam sido adiadas ou<br />
esquecidas podem ser retomadas,<br />
seja a realização de um<br />
curso, de uma viagem, mudança<br />
de emprego ou qualquer outra.<br />
Este pode ser um momento<br />
crucial para o crescimento pessoal,<br />
um momento de avaliação<br />
e de reencontro com o nosso<br />
verdadeiro eu.<br />
Entre em contato com o GAPsi<br />
pelo site: www.gapsi.com.br<br />
Tomás Antônio Gonzaga<br />
foi preso e acusado de participar<br />
de qual movimento<br />
libertário brasileiro?<br />
O nome do ganhador(a) sai<br />
na próxima edição da <strong>Folha</strong><br />
Universitária.<br />
Resultado da promoção<br />
Quem leva o livro Second Life<br />
e Web 2.0 na Educação é o aluno<br />
Anderson Manoel da Silva do<br />
campus Vila Mariana. O livro pode<br />
ser retirado a partir de sexta-feira,<br />
na Secretaria da unidade.<br />
CRUZADAS<br />
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