Jesus Cristo: A Verdadeira História - A Boa Nova - Uma revista de ...
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4 <strong>Jesus</strong> <strong>Cristo</strong>: A <strong>Verda<strong>de</strong>ira</strong> <strong>História</strong> Quem—e o que—foi <strong>Jesus</strong> <strong>Cristo</strong>?<br />
5<br />
Certamente se tomarmos literalmente os Seus <strong>de</strong>poimentos tal como<br />
registados pelos Seus seguidores do primeiro século e então consi<strong>de</strong>ramos<br />
tudo o que aconteceu <strong>de</strong>pois, facilmente nos po<strong>de</strong>mos aperceber que a<br />
maior parte dos que professaram seguir <strong>Jesus</strong> ao longo dos séculos não O<br />
seguiram na realida<strong>de</strong>—e o mesmo é verda<strong>de</strong>iro nos nossos dias.<br />
Até se po<strong>de</strong> concluir que isto é <strong>de</strong> esperar—que <strong>Jesus</strong> ensinou bonitas<br />
mas impraticáveis i<strong>de</strong>ias, coisas que não po<strong>de</strong>m realmente funcionar no<br />
mundo real. E então, talvez o ditado, “o problema com o Cristianismo é<br />
que ele nunca foi posto em práctica,” contém muita verda<strong>de</strong> em si. Tal<br />
como uma vez disse Mahatma Gandhi, “<strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> eu gosto, mas dos seus<br />
seguidores não sei.”<br />
Descobrindo o verda<strong>de</strong>iro <strong>Jesus</strong><br />
Qual é a história verda<strong>de</strong>ira? Po<strong>de</strong>-se ter a verda<strong>de</strong>ira imagem <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>,<br />
passados 2.000 anos <strong>de</strong> diferentes pontos <strong>de</strong> vista? Em quem confiar<br />
quando tentamos encontrá-la?<br />
Para conhecermos o verda<strong>de</strong>iro <strong>Jesus</strong> tem-se <strong>de</strong> incluir o facto que o<br />
que Ele realmente ensinou, e o que realmente fez, é essencial para a vida<br />
eterna. Orando a Seu Pai, <strong>Jesus</strong> disse, “E a vida eterna é esta: que conheçam<br />
a ti só por único Deus verda<strong>de</strong>iro e a <strong>Jesus</strong> <strong>Cristo</strong>, a quem enviaste”<br />
(João 17:3, grifo nosso ao longo do livro).<br />
Fez <strong>Jesus</strong> o que os registos mostram? Foi Ele, e é Ele, o que <strong>de</strong>clarou<br />
ser? Po<strong>de</strong> isso ser provado historicamente? Ou estamos simplesmente<br />
limitados a aceitar isso com uma fé cega?<br />
E então, talvez a mais importante das questões: Isso tem alguma importância<br />
real?<br />
Ponha-se o assunto <strong>de</strong>ste modo: Se a história <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> é um mito,<br />
se os acontecimentos reportados da Sua vida, juntamente com as Suas<br />
reclamações e ensinamentos são fabricação <strong>de</strong> um pequeno grupo<br />
<strong>de</strong> conspiradores, então claramente isso não é importante. Então,<br />
encontramo-nos na situação <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>terminar o significado da vida<br />
humana pela nossa própria imaginação.<br />
Mas se <strong>Jesus</strong> <strong>Cristo</strong> é quem diz que Ele foi—o Filho <strong>de</strong> Deus que veio<br />
à terra para viver como ser humano, que morreu pela mão dos Seus semelhantes,<br />
e que ressuscitou da morte passados três dias e três noites—então<br />
isso muda tudo.<br />
Só pelo simples acontecimento <strong>de</strong> Deus viver e morrer como homem,<br />
estaremos perante o mais espantoso acontecimento da história inteira da<br />
humanida<strong>de</strong>. Ele põe-nos a todos numa situação que requer <strong>de</strong> nós toda a<br />
nossa atenção porque, em última análise, <strong>de</strong>ixa-nos totalmente responsáveis<br />
pela escolha que fizermos.<br />
Po<strong>de</strong>mos saber? Este livro procura analizar e respon<strong>de</strong>r às maiores<br />
questões que pessoas, inteligentes e racionais, naturalmente fazem ao<br />
tentar compreen<strong>de</strong>r a verda<strong>de</strong>ira história <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> <strong>Cristo</strong>.<br />
Quem—e o que—<br />
foi <strong>Jesus</strong> <strong>Cristo</strong>?<br />
“Nenhum dos po<strong>de</strong>res que agora governam o mundo<br />
conheceu essa sabedoria. Pois, se a tivessem conhecido,<br />
não teriam crucificado o glorioso Senhor”<br />
(1 Coríntios 2:8, BLH).<br />
governador Romano da Ju<strong>de</strong>ia, Pôncio Pilatos, enfrentou uma<br />
O situação difícil quando <strong>Jesus</strong> foi levado perante ele. Apreensivamente<br />
ele tentou <strong>de</strong>scartar-se do quadro que emergia à sua frente. Quando Pilatos<br />
ouviu a acusação, atemorizou-se em seu coração: “[<strong>Jesus</strong>] afirma que é o<br />
Filho <strong>de</strong> Deus” (João 19:7, BLH).<br />
A pergunta seguinte <strong>de</strong> Pilatos <strong>de</strong>nunciou-lhe o medo <strong>de</strong> que não<br />
estava lidando com um homem vulgar. A sua esposa tinha acabado<br />
<strong>de</strong> lhe dar uma mensagem, que tinha recebido em sonho, avisando-o<br />
<strong>de</strong> que nada tivesse a ver com este homem inocente (Mateus 27:19).<br />
O próprio Pilatos sabia que <strong>Jesus</strong> fora-lhe entregue porque os<br />
chefes dos sacerdotes tinham inveja e <strong>de</strong>sprezo por Ele (versículo<br />
18). Apesar disso Pilatos não po<strong>de</strong>ria evitar o seu encontro com<br />
o <strong>de</strong>stino.<br />
Perguntou a <strong>Jesus</strong>: “De on<strong>de</strong> és tu?” (João 19:9). Pilatos já sabia que<br />
Ele era Galileu. Mas <strong>de</strong> que área geográfica este mestre Ju<strong>de</strong>u tinha vindo<br />
não era a questão. De on<strong>de</strong> é proveniente, na verda<strong>de</strong>, era o que Pilatos<br />
queria saber. <strong>Jesus</strong> ficou silencioso. O Sua afirmação <strong>de</strong> ser Filho <strong>de</strong> Deus<br />
já respon<strong>de</strong>ra a essa pergunta. Mas Pilatos não teve coragem <strong>de</strong> enfrentar<br />
esta resposta.<br />
Se a enfrentasse tudo seria diferente. O apóstolo Paulo disse<br />
que nenhum dos príncipes <strong>de</strong>ste mundo sabia quem era <strong>Jesus</strong>, <strong>de</strong><br />
on<strong>de</strong> viera e qual o Seu propósito: “Pois, se a tivessem conhecido<br />
[se soubessem], não teriam crucificado o glorioso Senhor”<br />
(1 Coríntios 2:8, BLH).<br />
Pilatos não podia enfrentar este assunto. Ele sabia que era correcto<br />
naquele instante, mas receava per<strong>de</strong>r o po<strong>de</strong>r. Ele temia a reacção <strong>de</strong><br />
César se lhe fosse reportado que ele não tratou <strong>de</strong> alguém que representava<br />
uma ameaça ao controle romano na região (João 19:12). Ele temia um<br />
levantamento popular, se não concordasse com as exigências políticas dos<br />
lí<strong>de</strong>res Ju<strong>de</strong>us. Ele também temia <strong>Jesus</strong> porque não tinha a certeza com<br />
quem estava lidando.<br />
Evitar uma escolha difícil<br />
A conveniência política acabou por vencer. O palco foi posto, tanto para