Setembro - Jornal o Correio da Linha
Mãe... Natureza
no Cascaishopping
de 10 a 19 de Outubro
Director: Paulo Pimenta
COTE D´OR II
UMA
ROTA
REPLETA
Preço 1.25 e (IVA incluido)
Ano XXII • Nº 270
SETEMBRO 2011
DE RECORDES
OEIRAS: 21 442 51 00 • OEIRAS 2: 21 442 79 44 (M. Antas) • PAçO d’ARcOS: 21 442 27 17
www.ofetal.pt
Aberto Sábado todo o dia
BARRAGENS SECAS
QUANDO?
1 de Outubro - Dia Nacional da Água
Entrevistas
ORLANDO
BORGES
BAPTISTA
ALVES
NUNO
CAMPILHO
INAG SMAS SINTRA SMAS OEIRAS/AMADORA
ENSINO O CORREIO DA LINHA | 6 Setembro 011
Oeiras Internacional School
inaugura em Barcarena
l Texto: heLenA mOreirA
l Fotos: J.r.
No passado dia 20 de Setembro
foi inaugurada, em Barcarena,
a Oeiras Internacional School
(OIS), a primeira escola internacional
do Concelho de Oeiras. Esta
inauguração contou com a presença do
Presidente da Câmara, Isaltino Morais;
do Embaixador dos Estados Unidos em
Portugal, Allan Katz; do Presidente da
Associação da OIS, João Paulo Girbal e
da Diretora da Escola, Maria do Rosário
Empis.
Após ter funcionado provisoriamente,
durante o ano passado, nas instala-
Uma Quinta convertida em Escola Uma sala de aulas
Cupão de Assinatura
Nome:
Torne-se assinante de O Correio da Linha
por 13 euros/ano (1 edições)
e receba o Livro dos Avós de Jorge Gabriel
Morada:
Cod. Postal Tel. Profissão
Data Nascimento Junto cheque nº do banco
Contribuinte A partir de
ções da Fundição de
Oeiras, a OIS iniciou
este ano letivo de
2011/2012 já no local
em que tinha sido
projetada (as conversações
para este
projeto iniciaram-se
em 2009), na Quinta
da Nossa Senhora
da Conceição. Esta é
uma Quinta datada
do século XVII, mandada
edificar por cavaleiros
flamengos
no reinado de Filipe
II, e é propriedade
da Câmara de Oeiras
desde 2006. O edifício
principal da Quinta
sofreu o mínimo de
alterações possíveis,
de modo a se poder manter o seu aspeto
medieval, e é lá que se encontra a
biblioteca, sala de música, sala de artes,
laboratórios direção e serviços administrativos
desta escola. No discurso
de inauguração, que decorreu por volta
das 11horas, e que foi presenciado
por alunos, convidados e amigos, para
além dos habituais discursos teve também
direito à leitura de dois poemas
por parte de duas alunas, um em inglês,
outro em português. Na hora das
palavras, todas elas foram direcionadas
no sentido de presentear os envolvidos
no projeto desta escola pelo seu trabalho.
Todos os intervenientes se dirigiram
à escola como uma escola de elite,
tal como referiu o Dr. Isaltino Morais,
“Esta é uma escola de elite, a educação de
privilégio que aqui se recebe não pode servir
apenas aquele que a recebe, deve servir à comunidade,
e é isso que corresponde ao que
é ser uma elite”. E realmente esta é uma
escola de elite, todo o seu envolvimento
é privilegiado, as salas de aulas são de
grande qualidade com elevado sistema
de audiovisual, os alunos dispõem de
um campo de futebol com terreno em
volta para poderem correr, e muitos
O descerramento da placa inaugural
são os espaços verdes.
Um outro aspeto que
sobressai nesta escola
é o fato de existir apenas
uma turma por
ano com um máximo
de dezasseis alunos
cada (as turmas
vão desde o 5º ao 12º
anos). Isto permite um
trabalho muito mais
direcionado para o
aluno e que assimile
de forma mais eficaz
toda a aprendizagem.
Apesar de ainda não
estar terminada, neste
momento existe uma
sala para cada ano,
mas isto foi só numa
primeira fase, pois numa segunda fase
irá crescer, existirá uma sala multiusos
e um grande refeitório, que atualmente
está a funcionar no que era antigamente
o lagar. Para o Dr. João Paulo Girbal,
“o objectivo é que esta seja a melhor escola
internacional em Portugal”, e garante
que os esforços vão ser feitos nesse
sentido, “para que se torne um modelo de
ensino no país”, continua o Presidente
da Associação da OIS, que atua como
voluntário nesta Associação sem fins
lucrativos, conjuntamente com mais
29 fundadores. Finda a
cerimónia, todos os que
dela fizeram parte, mostraram-se
satisfeitos com
o projeto e para Fernando
Vítor Alves, presidente
da Junta de Freguesia de
Barcarena, a localidade
“ficou mais rica em património
e em cultura; estamos a
falar de um ensino especial,
os alunos que aqui estudam
são os futuros líderes de amanhã,
mostrando mais uma
vez que esta é uma escola que
vai dar que falar. n
A Directora da Escola no uso da palavra
Rua Prof. Mota Pinto, loja 4
2780-275 OeiRas
Tel.: 21 443 00 95 / 96
geral@ocorreiodalinha.pt
O Presidente junto da placa dos fundadores
26 Setembro 2011 | O CORREIO DA LINHA
Sintra entrega selo
de qualidade aos artesãos
Como forma de promover o
artesanato local, a Câmara
Municipal de Sintra atribui o
prémio “Selo de Qualidade”
a artesãos do concelho. A cerimónia
de entrega, bem como os diplomas a
todos os participantes, realizou-se dia
10 de Setembro na Casa de Cultura de
Mira Sintra. Foi inaugurada uma exposição
com todas as peças artesanais
concorrentes ao Selo de Qualidade®
2011, que estará patente ao público até
ao dia 16 de Outubro. Este certificado é
uma forma de dignificar e prestigiar os
ofícios artesanais, com um atestado de
qualidade e excelência, que promove a
revitalização, valorização e divulgação
do que melhor se faz em Sintra a este
nível.
O artesanato consiste numa forma de
expressão artística popular que tem
perdurado através dos tempos e que
se traduz num legado histórico, transmitido
de geração em geração, constituindo
um testemunho histórico valioso
que retrata a cultura de um povo.
Este ano de 2011 candidataram-se 24
artesãos, com 63 peças, tendo sido
distinguidos com o Selo de Qualidade
16, certificadas 28 peças de artesanato
e concedidos 2000 Selos de Qualidade
tendo sido o júri constituído por representantes
das entidades: Pela
AESINTRA – Associação Empresarial
de Sintra – Maria Florinda Xavier;
Pelo IEFP – Instituto de Emprego e
Formação Profissional – Elsa Mano;
Pelo CEARTE – Centro de Formação
Profissional do Artesanato – João
Pedro Amaral; Pela Fundação INATEL
– Sofia Tomás; Pela Câmara Municipal
de Sintra – Rosário Miranda. n
ESPAN inicia ano lectivo
Q
uando, em 14 de Setembro,
as férias terminaram,
as portas
da Escola Secundária
Padre Alberto Neto, em
Queluz, o ex liceu, davam
acesso a uma nova escola.
Agora que as obras estão concluídas
e chegam os últimos
móveis e se migra para a nova
rede informática, o ambiente é
de facto novo. Parece que a escola
ficou maior. As salas são
acolhedoras, há muitos espaços
para convívio, a Biblioteca
é ampla e agradável, o pavilhão das
ciências é moderno. O alcatrão da “avenida”
principal é compensado pelo verde
e pelas novas árvores que crescem
lentamente. É agradável estar no novo
Poli (sala de alunos), com o bar ao lado.
A sessão de boas vindas aos novos alunos
(7º e 10º anos) decorreu no novo
auditório. Os seus 207 lugares ficaram
cheios em várias sessões com alunos e
encarregados de educação. Depois das
boas vindas, os alunos distribuíramse
por salas com os seus Professores
Diretores de Turma e os Encarregados
de Educação tiveram a sua primeira
sessão de informação com a Associação
de Pais (apespan@gmail.com), que lhes
ofereceu a oportunidade de participarem
em sessões de formação a iniciar
nas semanas seguintes. Uma sessão
sobre métodos de estudo e como acompanhar
os filhos em casa no processo
de aprendizagem, bem como uma série
de sessões “Pai a Pais” em colaboração
com a APPIP (associação.appip@gmail.
com), para começar em 6 de Outubro.
Quando uma hora depois todos se passeavam
no parque da Escola, de volta
a casa... os filhos falavam
da impressão do novo
“DT” e os pais confessavam
que afinal entraram
encarregados de educação
e tinham saído como
formandos. Assim se pretende
dar corpo ao desejo
expresso no site da
Escola, de que, na Padre
Alberto, no novo ano letivo,
toda a comunidade
educativa seja uma comunidade
aprendente. n
ACTUAL
Mãe... Natureza expõe
no Cascaishopping
Pelo segundo ano
consecutivo o
Cascaishopping
associa-se ao
jornal “O Correio da
Linha” ao ceder um espaço
para expor 280 fotografias
enviadas por
88 fotógrafos amadores
e profissionais do V
Concurso de Fotografia
subordinado ao tema
Mãe…Natureza.
O evento vai estar patente
entre os dias 10 a 18 de
Outubro nos expositores
cedidos gentilmente pelos
SMAS de Sintra.
O V Concurso de Fotografia
só foi possível
com o apoio de 22 empresas
amigas: Câmara
Municipal de Sintra, Junta de
Freguesia de Queluz, SMAS de
Sintra, Oeirasparque, Tratolixo,
SANEST, Grupo Apametal, MX3 –
Artes Gráficas, HPEM, Delta Cafés,
Irmãos Casalinho, Pronucase, A.
Santo SA, Azeite Vale Grande,
Energia. Pt, Hama, Viborel, Edicais,
Museu do Ar, Cascaishopping,
Elvina Confeitaria e Museu do
Bonsai e da Árvore. Mas o VI
Concurso já está a ser preparado
“Perspetivas da Natureza” sempre
divulgando o maravilhoso mundo
que nos rodeia e que temos de defender
e proteger pois se não for o
humano a limpar o ambiente e a natureza
quem o vai salvar? n
l Texto: igor pireS
l Fotos: j.r.
ENTREVISTA O CORREIO DA LINHA | 26 Setembro 2011
As Festas de São Miguel Arcanjo vão
trazer muita música e animação a
Queijas de 23 de Setembro a 16 de
outubro. Com um cartaz musical
que conta com nomes, como Nuno
da Câmara pereira, os Compacto
e os Nova Banda, as festividades
irão incluir uma Missa Solene com
a presença do Cardeal-patriarca
de Lisboa, D. josé policarpo. em
exclusivo para o jornal “o Correio
da Linha”, Luís Lopes, presidente
da junta de Freguesia de Queijas,
apresenta os destaques do programa
das Festas, analisa os dois
anos de mandato e explica as várias
iniciativas desenvolvidas pela
junta para melhorar a qualidade
de vida da população.
O
Correio da Linha (C.L.) – Quais
são os principais destaques do
programa das Festas de São
Miguel Arcanjo?
Luís Lopes (L.L.) – Antes de mais, é
bom esclarecer que as Festas deste ano
estão um pouco diferentes, embora
tentem manter a qualidade de sempre.
Normalmente, havia as festas do Dia
da Freguesia, que tinham lugar entre
Maio e Julho, e depois as Festas de São
Miguel Arcanjo, que eram organizadas
apenas pela paróquia, apesar de ter
havido sempre o apoio da Junta. No
entanto, este ano decidimos apostar
unicamente nas Festas de São Miguel
Arcanjo por razões orçamentais e por
entendermos que as festas da freguesia
de Queijas são as Festas de São Miguel.
A nível profano, o destaque é a noite de
fados, que dá o arranque às festividades
no dia 23 de Setembro. Já na parte religiosa,
destaco, no dia 25 de Setembro,
a Procissão, que este ano é acompanhada
pela Congregação de S. Miguel da
As
festas
atraem
milhares
de
visitantes
Queijas está em festa
Ala, cujo padroeiro é precisamente o S.
Miguel e o patrono é o fadista Nuno da
Câmara Pereira, que vai actuar na noite
de fados. A referir ainda, no dia 16
de Outubro, a Missa Solene com a presença
do Cardeal-Patriarca de Lisboa,
D. José Policarpo, a propósito do 25º
Aniversário da Dedicação da Igreja de
Queijas (Crismas). De resto, os visitantes
podem contar com todas as diversões
habituais neste tipo de festividades:
os carrinhos de choque, os bailes,
as zonas das comidas e das bebidas...
Todas estas actividades estão localizadas
no Mercado.
C.L. – Está satisfeito com o programa
das Festas?
L.L. – Sim, nós esforçámo-nos por fazer
o melhor programa, dentro das nossas
possibilidades. Trata-se de um programa
equilibrado e mantém a qualidade
dos anos anteriores. Por exemplo, logo
no primeiro dia, se a camada mais jovem
não gostar de fados, pode sempre
divertir-se com o Karaoke.
C.L. – Faz agora dois anos que assumiu
o cargo de Presidente da Junta de
Freguesia de Queijas. Como tem corrido
o mandato?
L.L. – Bom, acho que tem corrido bem,
mas a população é que vai julgar se correu
bem ou não nas próximas eleições
autárquicas. Esta Junta de Freguesia
é equilibrada, não tem grandes problemas
e não há qualquer razão de
queixa. Tem havido sempre uma cooperação
entre as várias forças políticas
para trabalharem para o bem comum,
apesar de o Executivo ser unicolor. A
Câmara Municipal de Oeiras também
tem sempre apoiado a Junta de uma
“Trata-se de um concelho dinâmico e com
muita vida”
forma extraordinária. Essa cooperação
é muito importante: afinal, muito do
que acontece em apenas uma freguesia
reflecte-se em todo o concelho. Logo,
independentemente dos partidos políticos,
estamos todos unidos.
C.L. – O apoio social tem sido uma das
prioridades do seu mandato…
L.L. – Claro que sim. Para a Junta, o
mais importante são as pessoas. Numa
época tão problemática como aquela
em que vivemos, esse apoio é extremamente
importante. Logo, a aposta orçamental
da freguesia é orientada para as
pessoas, contribuindo para que estas se
sintam mais confortadas. Isso é um aspecto
que já era fundamental no mandato
anterior e que nós continuámos a
desenvolver. Portanto, nós concretizámos,
recentemente, algumas iniciativas
que têm esse mesmo objectivo. Uma
delas é o Gabinete de Psicologia, um
espaço integrado no projecto «Queijas a
Viver» e que já está a surtir efeito junto
da população. Afinal, cada vez mais as
pessoas necessitam deste tipo de ajuda,
nem que seja para desabafar. Além
disso, alargámos a disponibilidade do
Centro de Enfermagem, que foi inaugurado
este ano. Por essa razão, este serviço
agora dá assistência aos utentes de
Segunda a Sexta-Feira, no horário das
14 às 16 horas. Para além de Queijas, o
Centro abrange zonas, como Linda-a-
Velha e Carnaxide. Alterámos também
a filosofia do «Queijas a Viver», que
tem como fim apoiar os carenciados e
a terceira idade. Por exemplo, graças
a este projecto, os reformados podiam
manter-se activos na sociedade, ajudando
a população mais carenciada.
Contudo, devido a questões orçamentais,
tentámos direccionar a ajuda dos
reformados mais para o apoio às escolas
e para o Centro de Enfermagem,
embora a Junta auxilie sempre a faixa
mais carenciada da população.
C.L. – A preocupação com a Natureza
também é constante. Afinal, Queijas é
uma ecofreguesia…
L.L. – É verdade. Queijas é uma ecofreguesia
já desde o mandato anterior
e manteve essa denominação e essa característica.
Nós preocupamo-nos em
manter as ruas limpas, devido, precisamente,
ao cuidado que temos com as
pessoas. É importante para alguém que
esteja psicologicamente em baixo sair à
rua e ver como tudo está limpo. Há iniciativas
recentes que visam esse mesmo
objectivo, como a complementaridade
entre os cantoneiros da freguesia e os
cantoneiros da Câmara Municipal. Esta
acção é muito importante, visto que há
zonas que devem ser limpas com bastante
regularidade, como os parques
26 Setembro 2011 | O CORREIO DA LINHA
infantis e as áreas caninas. Tem também
havido alterações no método da
recolha do lixo, o que tem originado
uma melhoria nessa actividade. Aliás,
firmámos recentemente um protocolo
que possibilitará a colocação de
pontos de recolha de artigos electrodomésticos
em toda a freguesia.
C.L. – Para além dessas, que outras
iniciativas é que destaca?
L.L. – Houve um protocolo que foi
iniciado pelo anterior Executivo e
que se mantém no actual: trata-se
de um acordo entre as freguesias de
Queijas e de Barcarena para alargar
o cemitério de Barcarena. Estamos
ainda numa primeira fase, na qual
vamos construir e explorar o forno
crematório, que será o primeiro existente
no concelho de Oeiras. Trata-se
de um complemento ao cemitério
tradicional. Este protocolo também
demonstra a importância da ajuda
mútua que deve prevalecer entre as
freguesias. Por outro lado, a Feira
de Artesanato de Queijas vai sofrer algumas
modificações: além de ser complementado
por uma Feira do Livro,
o evento irá ocorrer, a partir de agora,
A actuação de diversos ranchos folclóricos
A imagem de São Miguel Arcanjo
sempre no último fim-de-semana de
cada mês. Quando estiver mau tempo,
a Feira do Artesanato terá lugar no
Mercado. Caso contrário, o evento decorrerá
no espaço exterior.
Este tipo de iniciativas
é importante para
movimentar a freguesia.
Além disso, temos também
duas ou três grandes
obras que esperamos
concretizar até ao final
do mandato.
C.L. – Que obras são essas?
L.L. – Fundamentalmente
as grandes obras são
da Câmara. Por exemplo,
temos as obras do
Mercado, que devem arrancar
no próximo ano, e
a problemática da unidade
de saúde familiar que
ALGÉS - Segunda a Sábado das 10h às 14h e 15h às 20h
Av. Bombeiros Voluntários, 76-B • 1495-023 Algés • T.: 214 123 740 / 214 123 741
coord. GPS 38:42:27 Norte | 9:13:31 Oeste • alges@clinicaveterinariajoaoxxi.pt
LISBOA - Segunda a Sábado das 8h30 às 21h30
Domingos e Feriados das 10h às 20h
Av. João XXI, 18 c/v • 1000-302 Lisboa • T.: 218 489 230 / 218 477 791
coord. GPS 38:44:34 Norte | 9:08:12 Oeste • lisboa@clinicaveterinariajoaoxxi.pt
w w w . c l i n i c a v e t e r i n a r i a . c o m . p t
joão carvalho morgado
(10º aniversário)
cascais
A familia informa todos os amigos
que manda rezar missa em memória do ente querido
no próximo dia 18 de Outubro às 19h15,
na Igreja Paroquial de Cascais.
continua na ordem do dia e que passa
também pela Administração Central.
Como sabemos, esse organismo, actualmente,
está num período de contenção
orçamental e, por essa razão,
penso que não haverá novidades em
breve.
C.L. – A freguesia de Queijas abrange
a zona da Linda-a-Pastora. Como
é que se encontra essa área actualmente?
L.L. – A Junta tem tentado valorizar
a zona da Linda-a-Pastora, embora
não seja fácil, visto que esta é uma
área de pequenas dimensões. No
entanto, temos de reconhecer que a
Linda-a-Pastora conta com entidades
importantes, como os Bombeiros
Voluntários da Linda-a-Pastora e o
Linda-a-Pastora Sporting Clube. O
último, inclusive, tem feito um percurso
extraordinário, principalmente
no atletismo.
C.L. – Podemos considerar que
Queijas é uma freguesia com uma
boa qualidade de vida?
L.L. – Queijas é um bom sítio para se viver
tal como todo o concelho de Oeiras.
Este é sem dúvida um dos melhores
municípios do país graças à qualidade
que o actual Presidente da Câmara
Municipal, Dr. Isaltino Morais, tem imprimido
há já alguns anos. Realmente,
o concelho mudou muito de há 30 anos
para cá. Antigamente, Oeiras era um
dormitório que ficava entre a capital e
Cascais, que era um município com fortes
qualidades turísticas. Hoje em dia,
Oeiras tem as melhores escolas do país,
aposta intensamente em áreas, como a
ajuda social, e tem garantido boas condições
de trabalho a certas entidades,
como os Bombeiros Voluntários e a PSP.
Trata-se de um concelho dinâmico e
com muita vida. n
ENTREVISTA
“Oeiras está lá”
está de volta
Mudar uma lâmpada, desempenar
uma porta, pintar uma
parede ou simplesmente
sair de casa para comprar
um produto são tarefas banais para a
maioria das pessoas, mas que para algumas
de mais idade e com problemas
de mobilidade podem ser bastante complicadas
ou até impossíveis de realizar.
Este Serviço consiste na prestação gratuita
de serviços de reparações domésticas
e de entrega e colaboração domiciliária
a todos os cidadãos residentes no
concelho de Oeiras, com idade igual ou
superior a 65 anos e que se enquadrem
no conceito de carência económica ou
que sejam portadores de deficiência.
Os interessados neste Serviço deverão
comunicar através do número de telefone
800 208 301. n
ENTREVISTA O CORREIO DA LINHA | 2 Setembro 2011
l Texto: CLÁuDIA SILveIrA
l Fotos: J.r.
A propósito do Dia Nacional da
Água, que entre nós se assinala a
1 de Outubro, propomos aos nossos
leitores uma reflexão sobre a
forma como é gerido este recurso
por cada um de nós e sobre o papel
desempenhado pelas entidades
que têm atribuições específicas na
sua gestão.
Nesse sentido, o Jornal “O Correio
da Linha” entrevistou o Presidente
do Instituto da Água, I.P., Orlando
Borges, que sistematizou as principais
atribuições e competências
que actualmente regem a actividade
deste organismo tutelado pelo
Ministério da Agricultura, do Mar,
do Ambiente e do Ordenamento do
Território.
O
Correio da Linha (C.L.) – Quais
são as principais atribuições do
Instituto da Água?
Orlando Borges (O.B.) – O
Instituto da Água (INAG) é a Autoridade
Nacional da Água, assegurando o cumprimento
das obrigações assumidas por
Portugal no quadro da União Europeia,
sendo igualmente a entidade com competência
normativa e orientadora para
efectuar a gestão da água no País. A
nível regional, existem Administrações
de Região Hidrográfica, cabendo ao
instituto a coordenação das linhas de
orientação quanto à gestão dos recursos
hídricos. A actividade do INAG exerce-se
quer sobre as águas interiores,
assumindo responsabilidades sobre as
barragens e na regularização fluvial,
quer sobre o litoral, sendo a autoridade
com competência para garantir a protecção
e defesa costeira e assegurar jurisdição
do domínio público marítimo.
Recentemente, o INAG também absorveu
responsabilidades na área do meio
marinho, sendo a autoridade responsável
pela coordenação em Portugal da
Directiva Quadro do Meio Marinho.
C.L. – Atendendo a este vasto conjunto
de atribuições e competências, o que
está previsto vir a suceder ao INAG no
âmbito das reformas administrativas
tendentes a concentrar meios e recursos
da administração central do Estado
preconizadas através do Plano de
Redução e Melhoria da Administração
Central do Estado (PREMAC) implementado
pelo actual Governo?
O.B. – Está prevista uma reorganização
de todo o sector, mas o modelo ainda
não se encontra definido. No entanto,
de acordo com a boa lógica da racionalidade
e da criação de sinergias em
torno dos organismos do Estado, as
competências actualmente atribuídas
ao INAG irão ser enquadradas no actual
Ministério, que agrega igualmente
a Agricultura e o Mar. Isto significa que
se perspectiva que algumas das competências
até agora atribuídas ao INAG,
nomeadamente no âmbito da Directiva
Quadro do Meio Marinho, possam vir
a ser encontradas noutros organismos,
uma vez que hoje existe uma Secretaria
de Estado dos Assuntos do Mar, entidade
que poderá vir a exercer algumas
dessas responsabilidades. Haverá,
com certeza, uma reorganização das
competências e atribuições do INAG,
sendo que terá sempre que existir, a
nível nacional, por exemplo, uma autoridade
para a segurança de barragens.
Contudo, as respectivas funções poderão
vir a estar agregadas no mesmo organismo,
ou poderão vir a ficar dispersas
ou agregadas a outro organismo.
C.L. – A Directiva Quadro da Água,
bem como a Directiva Quadro do
Meio Marinho, foram transpostas para
a legislação nacional e introduzem diversas
exigências designadamente em
relação à gestão dos
recursos hídricos.
Qual é a situação
portuguesa quanto
ao cumprimento das
directrizes comunitárias
emanadas das
respectivas directivas?
O.B. – A transposição
para a legislação
nacional da Directiva
Quadro do Meio
Marinho ocorreu há
muito pouco tempo,
uma vez que é
mais recente do que
a Directiva Quadro
da Água. Assim sen-
Presidente do INAG, afirma:
“Temos água de excelente
do, encontra-se actualmente em curso
a elaboração de relatórios diversos, os
quais terão que estar concluídos até
2012. Quanto à Directiva Quadro da
Água, apresenta implicações a vários
níveis, sendo a mais central a necessidade
de dispormos de Planos de Região
Hidrográfica aprovados, os quais terão
que estar necessariamente concluídos
até ao final do corrente ano. Esse trabalho
está a ser elaborado conjuntamente
pelo Instituto da Água e pelas
Administrações Regionais respectivas.
Alguns deles já entraram na fase de discussão
pública, como é o caso do Plano
de Região Hidrográfica do Guadiana,
enquanto que outros serão brevemente
apresentados para esse efeito, designadamente
o Plano da Região Hidrográfica
do Tejo e o Plano da Região Hidrográfica
do Douro. Embora exista algum desfasamento
relativamente aos termos da
Directiva, uma vez que os Planos de
Região Hidrográfica já deveriam estar
concluídos, encontramo-nos igualmente
a desenvolver este trabalho em articulação
com Espanha, que se encontra
igualmente a ultimar os seus próprios
Planos de Região Hidrográfica, sendo
necessário definir um modelo relativo à
gestão coordenada das bacias hidrográficas
luso-espanholas, existindo uma
interdependência entre os dois países
no que se refere aos recursos hídricos.
C.L. – Para além dos Planos de Região
Hidrográfica, encontram-se igualmente
em fase de elaboração os Planos de
Ordenamento de Estuários, dos quais
o mais adiantado é neste momento
o que respeita ao estuário do Tejo.
Como se conciliam estes diferentes
instrumentos de gestão?
O.B. – Necessariamente terão pontos
coincidentes, mas enquanto que os
Planos de Ordenamento de Estuários, e
em concreto o Plano de Ordenamento
do Estuário do Tejo, que se encontra
actualmente em fase final da sua elaboração,
constituem instrumentos de
natureza regulamentar e de aplicação
directa aos particulares, sendo planos
de carácter normativo para a utilização
do solo ou da água, os Planos de Região
Hidrográfica constituem instrumentos
macro de natureza sectorial, que identificam
as principais medidas e linhas
de acção para atingir a boa qualidade
das águas. Isto significa que o Plano de
Região Hidrográfica irá identificar as
medidas que é necessário levar à prática
para que o bom estado das águas
se possa atingir, ao passo que o Plano
de Ordenamento do Estuário procurará
racionalizar e adaptar as utilizações
existentes, tanto do ponto de vista da
náutica como no que respeita à valorização
do território. No entanto, é
preciso ter em conta
que o bom estado da
água no estuário do
Tejo pode estar dependente
de factores
que ocorrem noutros
pontos da sua bacia
hidrográfica, pelo
que é fundamental
que exista uma visão
integrada do Plano de
Região Hidrográfica.
Assim, os Planos de
Ordenamento de
Estuário têm uma dimensão
especial no
que respeita à requalificação,
valorização e
uso do solo, ao contrá-
rio dos Planos de Região Hidrográfica,
de natureza sectorial, mas ambos se
cruzam por terem que ser coincidentes,
nas suas grandes linhas, de forma a
promoverem a qualidade das águas.
C.L. – A gestão integrada das zonas
costeiras constitui outro dos domínios
de intervenção do INAG. Tratando-se
de espaços altamente sensíveis por se
encontrarem sujeitos a elevadas pressões,
quer de ordem natural, quer de
origem antrópica, quais são os princípios
orientadores da política desenvolvida
pelo INAG relativamente a
estes espaços?
O.B. – A gestão integrada das zonas costeiras
foi objecto de um amplo processo
de discussão pública, que resultou na
definição de uma estratégia nacional
aprovada pelo poder político e que se
designou Estratégia Nacional para a
Gestão Integrada das Zonas Costeiras.
Tem três componentes, designadamente
a do conhecimento, isto é, a necessidade
de existir uma articulação entre as
várias entidades e com a investigação,
a do planeamento e do uso do solo,
na qual os Planos de Ordenamento da
Orla Costeira (POOC) assumem um
papel determinante uma vez que constituem
o instrumento de gestão territorial
que permite assegurar a articulação
de políticas de intervenção, e uma terceira
componente que é a governança,
inicialmente de acordo com o modelo
da governança por articulação, que
pressupunha a coordenação entre diferentes
entidades, nomeadamente as
autoridades marítimas, as municipais,
as portuárias e os distintos utilizadores,
as quais convergiam nos instrumentos
de gestão territorial, como era o caso
dos POOC. Contudo, esse modelo encontra-se
actualmente a ser ponderado
pela Secretaria de Estado dos Assuntos
do Mar, no âmbito da reorganização
que está em curso dos serviços sob sua
dependência.
C.L. – Ainda no que diz respeito às
zonas costeiras, qual será o impacto
da aplicação da Lei da Titularidade
dos Recursos Hídricos, que pressupõe
que até 2014 os proprietários de prédios
rústicos que confinem com o mar
ou com os rios onde se façam sentir os
efeitos das marés façam prova de que
os mesmos já eram propriedade privada
em 1864? Poderá isto representar
uma ameaça à preservação da paisagem
tradicional de alguns pontos do
nosso litoral, designadamente as salinas
da ria de Aveiro ou do sapal de
Castro Marim?
O.B. – A Lei da Titularidade dos
Recursos Hídricos foi aprovada pela
Assembleia da República e incide sobre
a questão da dominialidade, que pres-
2 Setembro 2011 | O CORREIO DA LINHA
qualidade”
supõe que os terrenos que distam menos
de 50 metros da margem dos rios
integram o domínio público do Estado.
Nesse sentido, torna-se necessário fazer
prova, por apresentação sucessiva de
documentação, que os terrenos constituíam
propriedade privada desde 1864.
Diz a referida lei que quando essa situação
não é provada, se considera que
os terrenos situados nessa faixa até 50
metros da margem do rio pertencem ao
Estado. Trata-se de uma lei centenária
em Portugal, a qual existe em poucos
países no mundo, e que constitui uma
enorme riqueza, ao considerar que o
domínio público, ou seja a margem das
águas do mar e as praias são de usufruto
e de domínio do Estado. Nem em todo
o lado é assim, uma vez que existem
países onde as praias e as margens dos
rios sujeitos à influência das marés são
privadas. No entanto, esta tradição jurídica
não pode colidir com direitos de
propriedade dos particulares, uma vez
que estes podem de facto possuir a pro-
priedade de algumas dessas parcelas. O
facto de a propriedade poder vir a ser
reconhecida como particular não implica
que possa ter uma ocupação que
colida com os objectivos do usufruto,
que pode não ser apenas de passagem,
mas também de contemplação. Assim,
desde que o INAG herdou essa competência,
que inicialmente se encontrava
sob a alçada das administrações portuárias,
esse princípio da protecção da
margem tornou-se sagrado, pelo que a
faixa de terreno correspondente aos 50
metros de distância da margem não são
susceptíveis de terem uma ocupação
privativa, a não ser para a instalação de
infra-estruturas para as quais não exista
outra forma ou condições de poderem
ser feitas, como é o caso de infra-estruturas
portuárias, marinas ou apoios de
praia. Assim, caso até 2014 os proprietários
não façam prova da titularidade
sobre os referidos bens, os mesmos serão
considerados como pertencentes ao
domínio público. Reconheço que este
é um tempo de enorme trabalho, até
porque a lei pressupõe que a decisão
final sobre a posse dos bens seja tomada
pelos tribunais, e que o prazo será
extremamente curto para concluir os
processos, sendo que as pessoas não estão
suficientemente alertadas para esta
situação e deverão procurar dar início
ao processo de delimitação de forma a
não serem surpreendidas com decisões
administrativas, tendo em conta que a
pesquisa de provas documentais pode
ser demorada. Admito que algumas
situações possam implicar uma derrogação
no tempo, mas será um assunto
de enorme complexidade que exigirá
grande esforço, do ponto de vista técnico,
não só para os tribunais e para as
comissões de delimitação, mas também
para os particulares, que deverão em
devido tempo reunir a informação exigida
para que possam ver reconhecidas
as suas propriedades como privadas.
Existe ainda a agravante de que, no que
se reporta a terrenos do domínio público
marítimo, o princípio de usucapião
não se aplicar.
C.L. – Isso significa que, caso as pessoas
não apresentem as provas requeridas,
o Estado poderá vir a integrar no
domínio público marítimo propriedades
que hoje são consideradas particulares.
Qual será a capacidade, por parte
dos organismos públicos, de gerir
todo esse vasto património?
O.B. – Poderá ser mais difícil
para os particulares reunir toda
a documentação dentro deste
prazo do que a administração
dar resposta aos requerimentos,
até porque para os privados estes
processos podem ser complicados
do ponto de vista da
junção da informação. Por esse
motivo, torna-se importante que
as pessoas se informem acerca
desta matéria.
C.L. - Não existirá o risco de
virmos a assistir a grandes modificações
da paisagem nalguns
desses territórios, até agora
ocupados por salinas, estaleiros
de construção naval e outros
equipamentos de carácter tradicional
e à emergência de grandes
empreendimentos mais
vocacionados para o turismo e
o lazer?
O.B. – Para o INAG, do ponto de
vista da ocupação do território,
é indiferente se as ocupações são
públicas ou se são privadas. A única
implicação que poderá vir a ter para os
privados que não vejam reconhecida
a posse da parcela de terreno localizada
na margem é que a mesma venha
a ser integrada no domínio público e,
automaticamente, passará a ser obrigado
a pagar uma taxa de utilização
à administração pública, que nalguns
casos é substancial, o que não sucede
se a propriedade for reconhecida como
privada.
C.L. – Actualmente assiste-se a um
aumento generalizado dos custos de
bens e serviços essenciais, o que levanta
alguma preocupação junto da
opinião pública. Neste contexto, existe
alguma previsão de aumento de tarifas
relativas ao consumo de água?
O.B. – A competência para a definição
dos valores da tarifa da água pertence
à Entidade Reguladora dos Serviços
de Águas e Resíduos, aos operadores
e às entidades que gerem os Serviços
Municipais de Abastecimento de
Águas, e não ao Instituto da Água. Não
existe nenhuma norma que obrigue à
uniformidade de tarifas no nosso País,
mas estas são estabelecidas pelas entidades
responsáveis pela sua gestão, designadamente
os municípios, de acordo
com circunstâncias várias. De resto, a
Associação Nacional de Municípios
tem desenvolvido esforços para aproximar
os tarifários de forma a minimizar
as disparidades dos custos da água de
região para região.
C.L. – Contudo, a Directiva Quadro da
Água introduz o princípio do utilizador-pagador
no sentido de adequar o
custo da água aos impactos ambientais
que a sua utilização possa ter. Qual a
situação portuguesa relativamente ao
cumprimento desta determinação?
O.B. – De facto, a Directiva Quadro
da Água não só prevê a introdução do
princípio do utilizador-pagador, como
também preconiza objectivos de recuperação
de custos. Ao nível do ciclo urbano
da água e do seu abastecimento,
as orientações emanadas pelas entidades
gestoras vão no sentido de aferir em
contabilidade analítica todos os custos
associados à captação, ao tratamento e
ao fornecimento de água e, dentro de
uma lógica de sustentabilidade desses
sistemas, defendem que a recuperação
desses custos se faça por via da receita,
isto é, através das tarifas cobradas aos
consumidores. Cada vez mais, as entidades
gestoras procuram caminhar no
sentido da recuperação desses custos.
Por outro lado, a referida Directiva também
preconiza a aplicação do princípio
do poluidor-pagador e, nesse sentido,
consideramos que, mais importante do
que a aplicação da multa a quem prevarica,
é dispor de mecanismos que, do
ponto de vista económico, possam contribuir
para inibir as descargas poluentes.
No entanto, sobre a recuperação de
custos, importa dizer que a directiva é
de certo modo injusta para os países do
sul da Europa, sendo necessário aplicar
alguma flexibilidade, uma vez que os
nossos agricultores ficariam claramente
penalizados relativamente aos do norte
da Europa se lhes fossem imputados
custos de utilização de água em função
dos consumos de que têm necessidade,
pois teriam que integrar na recuperação
total de custos os investimentos,
por exemplo, associados à construção e
manutenção de uma barragem.
C.L. – O Dia Nacional da Água, que se
assinala a 1 de Outubro, constitui uma
oportunidade para reflectir sobre medidas
que promovam o uso sustentável
deste recurso. Enquanto autoridade nacional
da água, o INAG desenvolveu o
Programa Nacional para o Uso Eficiente
da Água. Em que consiste?
ENTREVISTA
O.B. – O programa que refere foi desenhado
por uma equipa técnica identificando
medidas de carácter genérico
que eram susceptíveis, se implementadas,
de poderem contribuir para utilizar
a água de forma mais eficiente, designadamente
em três sectores específicos:
a agricultura, a indústria e o meio
urbano. O principal factor identificado
como responsável pelo grande desperdício
de água no nosso país é a falta de
atribuição a este bem de um valor e um
preço. Consideramos que a melhor forma
de garantir a utilização eficiente da
água consiste em atribuir-lhe um valor.
Este programa integra diversas medidas
de carácter voluntarioso visando a
necessidade de preservar este recurso
e a consequente adopção de boas práticas.
Em Portugal, temos uma água de
excepcional qualidade, sendo praticamente
isentas as situações existentes
na rede pública de não conformidade,
o que significa que se investe muito no
seu tratamento.
C.L. – Agora que nos encontramos
no início de um novo ano escolar,
gostaria que nos falasse do programa
“Operação Escola Eficiente” desenvolvido
pelo INAG.
O.B. – Trata-se de um concurso escolar
a desenvolver ao longo de dois anos
lectivos, que se inicia com o preenchimento
de um formulário por parte
das escolas interessadas, seguindo-se
uma auditoria interna ao uso da água
realizada pelos alunos, identificando
problemas e definindo um plano de
acção para os solucionar. Ao longo
do projecto, o INAG vai dando apoio
através da realização de acções e atribuindo
certificados e premiando os
melhores projectos. Temos de construir
esta mentalidade de que o nosso
planeta tem limites. Faço o apelo para
que consultem no site do INAG toda
a documentação relativa a este programa,
bem como o Sistema Nacional
de Informação de Recursos Hídricos/
Jovem, onde se encontram disponíveis
muitas informações apresentadas de
forma apelativa, que permitem desenvolver
trabalhos relacionados com a
água.
C.L. – Que mensagem deixa aos
nossos leitores a propósito do Dia
Nacional da Água?
O.B. – Gostaria de sublinhar a importância
de utilizar a água de forma eficiente
e, sobretudo, lembrar que cabe
a cada um de nós contribuir com uma
atitude positiva, colaborando para que
se corrijam as más práticas. n
ENTREVISTA O CORREIO DA LINHA | 26 Setembro 2011
Dia Nacional da Água celebrado em Sintra,
l Texto: cláudia Silveira l Fotos: j.r.
O dia Nacional da água será assinalado nos concelhos da amadora, de
Oeiras e de Sintra através da realização de diversas iniciativas visando
a sensibilização da população, e em particular dos mais jovens, para a
necessidade de preservar este recurso.
constituindo o abastecimento de água um serviço público essencial
prestado à população, “O correio da linha” procurou junto das entidades
responsáveis pela sua gestão nestes concelhos, os Serviços
Municipalizados de água e Saneamento (SMaS) de Oeiras e da amadora
e os Serviços Municipalizados de água e Saneamento (SMaS) de Sintra,
inteirar-se dos principais projectos em curso e dos desafios com que
actualmente se defrontam.
Cardoso Martins, Conselho de
Administração dos SMAS de
Sintra
C.L. - De que forma será assinalado
o Dia Nacional da Água por
parte dos SMAS de Sintra?
C.M. - Com o objectivo de comemorar
o Dia Nacional da Água, os SMAS-
SINTRA vão promover, de 1 a 9 de
Outubro, no Cascaishopping, uma exposição
de cartoons. Esta mostra, subordinada
ao tema «O Humor e a Água»,
abordará, com muito humor, entre outros
temas, o abastecimento de água,
Legenda
o saneamento, a poupança de água, a
seca, os custos e os recursos hídricos. A
inauguração, no dia 1 de Outubro, às 15
horas, vai contar com a presença de alguns
dos cartoonistas que ali vão expor
os seus trabalhos.
No Fórum Sintra, na mesma data, terá
lugar uma exposição lúdica, direccionada
para crianças, da autoria das artistas
plásticas Elisa Paulino e Joana
Ratão e promovida por estes Serviços
Municipalizados. No primeiro dia de
Outubro, às 15 horas, será distribuído
o livro infantil «Margot e Ondina», com
ilustrações das mesmas
autoras.
C.L. - Quais são os
principais desafios
que, na conjuntura actual,
se colocam a um
serviço municipalizado
que tem a seu cargo
a gestão da distribuição
de água e o saneamento
básico?
C.M. – Um desafio importante
é a melhoria
da qualidade do serviço
que prestamos, através
de investimentos
programados na nossa
rede de abastecimento
e da rede de tratamento das águas residuais
(esgotos), sem sobrecarregar a
factura dos nossos clientes. Por outro
lado, temos a consciência de que nos
períodos de grande crise, o nosso papel
social deve ser acentuado dando a mão
às pessoas e famílias mais necessitadas.
É o que procuramos fazer.
C.L. - Que investimentos se encontram
previstos na rede de distribuição
de água e saneamento gerida pelos
SMAS de Sintra?
C.M. - O maior investimento dos SMAS
para 2011 e 2012 é o da continuação
da substituição da conduta adutora
em betão armado,, que traz a Sintra a
água desde a barragem de Castelo do
Bode, por uma de ferro fundido dúctil,
a efectuar em duas fases, que custará
cerca de 8 milhões de euros. É um investimento
que garante o consumo de
água por mais de meio século ao concelho
de Sintra. Estão também em curso
duas outras obras de grande dimensão:
as empreitadas de remodelação das redes
de abastecimento nas freguesias de
Monte – Abraão e de Massamá, substituindo
as velhas condutas, prevendo-se
ainda o início, em breve, de outra obra,
também de grande vulto, na freguesia
de Algueirão - Mem Martins. Saliento
igualmente a obra já iniciada, no âmbito
do saneamento básico, na zona
Norte da Base Aérea nº 1 (Cortegaça,
Coutinho Afonso e Raposeiras).
C.L. - Vivemos numa conjuntura em
que os custos de bens essenciais têm
vindo a ser agravados. Também se
prevê o aumento das tarifas de água e
de saneamento em Sintra?
C.M. - Não está previsto qualquer aumento.
Aliás aproveito para referir que,
no tarifário que entrou em vigor em
Janeiro de 2011, só houve agravamento
do preço da água para quem consome
mais de 25m³ mensais e porque foi criado
um 4.º escalão, por obrigação legal.
Também se verificou um agravamento
na “factura mensal da
água”em relação ao
saneamento. Porém,
quanto à tarifa de
saneamento importa
esclarecer que o cálculo
da tarifa de ligação
e da tarifa de conservação
de esgotos
anual, extintas com
a entrada em vigor
do novo modelo tarifário,
incidia sobre
o valor patrimonial
dos imóveis ligados
à rede pública de saneamento,
sendo facturadas
aos respectivos
proprietários,
sendo que as tarifas
de saneamento, fixa
e variável, passaram
a ser debitadas na
facturação mensal do
cliente. Talvez seja
importante referir aqui que, para tratamento
das águas residuais do sul do
Concelho de Sintra, os SMAS de Sintra
pagaram à SANEST, em 2010, cerca de
9 milhões de euros. Ainda quanto ao
saneamento, é de salientar que passou
a haver a possibilidade de instalação de
um segundo contador (para rega) cujo
consumo fica, logicamente, isento da
tarifa de saneamento.
C.L. - Que mensagem gostaria de deixar
aos nossos leitores a propósito do
Dia Nacional da Água?
C.M. - Sendo a água um bem precioso
porque é cada vez mais raro e sem ela
não há vida, cabe-nos a todos contribuir
para o seu bom uso. Por isso, pode ser
importante no Dia Nacional da Água
reflectirmos sobre a forma de, em nossa
casa, contribuir para a sua preservação
e utilização racional. Com isso, estamos
também a melhorar o nosso orçamento
familiar. n
26 Setembro 2011 | O CORREIO DA LINHA
Oeiras e Amadora
Nuno Campilho, Conselho de
Administração dos SMAS de
Oeiras e da Amadora
O Correio da Linha (C.L.)
- De que forma será assinalado o Dia
Nacional da Água por parte dos SMAS
de Oeiras e da Amadora?
Nuno Campilho (N.C.) - Para assinalar
o Dia Nacional da Água, estamos a
preparar uma exposição que irá mostrar
os vários projectos apresentados
para o edifício ÁguaVida, que será
construído no Parque dos Poetas. Esta
exposição será inaugurada no dia 30
de Setembro e vai ter lugar no Palácio
dos Aciprestes – Fundação Marquês de
Pombal, em Linda-a-Velha, com o objectivo
de mostrar as várias propostas
– e de grande qualidade – que recebemos
para a construção deste edifício,
que queremos que seja um importante
instrumento de sensibilização e de promoção
de uma cultura de poupança e
racionalização da água, tendo sempre
em vista uma dimensão lúdica, pois
será possível viver e sentir todo o ciclo
de vida da água.
C.L. - Quais são os principais desafios
que, na conjuntura actual, se colocam
a um serviço municipalizado que tem
a seu cargo a gestão da distribuição de
água e o saneamento básico?
N.C. - Quase que apetece dizer que o
principal desafio é de sobrevivência,
considerando as sucessivas notícias que
dão conta de inúmeras medidas de contenção
e de reorganização que poderão
pôr em causa o serviço público de primeira
necessidade que prestamos. Mas
não vou dizer. Vou antes dizer que o
nosso grande desafio é, exactamente, o
oposto, é o de enfrentar esses constrangimentos
e pugnar por manter o serviço
de excelência que temos assegurado,
cujos índices de satisfação globais andam
na ordem dos 85%. Manter a elevada
qualidade da água e prosseguir
os investimentos de remodelação das
redes, por forma a garantir um abastecimento
sem falhas e sem flutuações de
pressão, reduzindo as perdas de água
e o seu impacto económico e ambiental.
Pretendemos também prosseguir
os programas que, pedagogicamente,
preparam as gerações vindouras
para a gestão deste bem tão precioso
e acautelar, socialmente, as carências
de que padece a população mais exposta
ao risco dos dois concelhos.
C.L. - Que investimentos se encontram
previstos na rede de distribuição
de água e saneamento gerida pelos
SMAS de Oeiras e da Amadora?
N.C. - Os investimentos centramse,
sobretudo, na remodelação das
redes e em 4 projectos de carácter
plurianual, que
são transversais
ao mandato que
assumimos, nom
e a d a m e n t e ,
os Arranjos Exteriores
do edifício
da Brandoa,
a remodelação
da Central
Elevatória da
Fonte dos Passarinhos,
o Edifício
dos Serviços
Técnicos em
Leceia e o edifício
ÁguaVida
no Parque dos
Poetas.
C.L. - Vivemos
numa conjuntura
em que os
custos de bens
essenciais têm
vindo a ser agravados.
Também se prevê o aumento
das tarifas de água e de saneamento?
N.C. - Voltamos à questão da sobrevivência.
Durante dois anos consecutivos
os SMAS de Oeiras e Amadora não aumentaram
as tarifas de água. Mas não
é possível continuar a assumir, sem
proveitos, os custos de estrutura associados
aos serviços que prestamos e absorver,
no nosso orçamento, mormente
no capítulo da despesa, os valores de
aumento que nos são impostos pelos
nossos fornecedores (EPAL, SANEST e
SIMTEJO). Logo, teremos de considerar
aumentos para o próximo ano, que,
ainda assim, e considerando os problemas
sociais e de carências diversas que
é latente em algumas faixas da nossa
população, esperamos que tenham um
impacto residual no orçamento familiar.
C.L. - Que mensagem gostaria de deixar
aos nossos leitores a propósito do
Dia Nacional da Água?
N.C. - Ame a água! Pois, como canta
Caetano Veloso, “quando a gente gosta,
é claro que a gente cuida”. n
ENTREVISTA
10 ACTUAL O CORREIO DA LINHA | 26 Setembro 2011
l Texto e Fotos: RAQUEL DIAS
Desde Junho, todas as quartas-feiras,
das 16h00 às 20h00, o Parque
Delfim Guimarães, na Amadora,
recebe o Mercado Agrobio, um local
onde se vendem alimentos biológicos
cultivados em solos equilibrados
por fertilizantes naturais e
que possuem assim um maior teor
de vitaminas, hidratos de carbono
e proteínas, contribuindo para uma
alimentação saudável. Esta é uma
iniciativa da Câmara Municipal
da Amadora (CMA) em parceria
com a Associação Portuguesa de
Agricultura Biológica – Agrobio.
Criada em 1985, a Agrobio surge
da preocupação de um conjunto
de médicos, professores e
outros técnicos relativamente à
alimentação sobretudo no que respeita
à crescente industrialização dos produtos.
Com o objectivo de promover
e divulgar a agricultura biológica a associação
desenvolve uma série de mercados
biológicos no distrito de Lisboa
Um mercado biológico com procura
O Pequeno Mar
Produtos congelados
de alta qualidade
Peixe – Marisco – salgados
e legumes
Fornecedor de cantinas
restaurantes e Peixarias
Junto à Escola Secundária da Amadora
Av. Alexandre Salles, n.º 14 B
Reboleira
Tel.: 96 745 08 14
– Cascais, Oeiras, Algés, Carcavelos,
Loures, Amadora, Av. de Roma – mas
também em locais como Almeirim e
Aveiro.
Considerando importante a divulgação
deste tipo de produtos, a Câmara
Municipal da Amadora enviou um convite
à Agrobio para a realização de um
mercado biológico no concelho. “Um
dos nossos objectivos com esta iniciativa
é chamar a atenção das pessoas para um
sector do consumo que a Amadora desconhecia,
promovendo estilos de vida saudáveis”,
explicou o vereador da Câmara,
António Carixas. Sendo um concelho
onde existem várias hortas domésticas,
é também objectivo da CMA “dar
formação aos vários produtores que estão
espalhados pela Amadora pois eles precisam
de mais informação e conhecimentos técnicos
sobre a agricultura, especialmente sobre
esta produção biológica. Queremos também
regulamentar a situação destas hortas que
muitas vezes estão localizadas em locais impróprios.
É nosso objectivo ter no concelho
terrenos destinados unicamente a fins agrícolas”,
adiantou o vereador.
Ao contrário do que se pensa não é só
nas zonas periféricas e suburbanas que
se pode fazer agricultura. “Com este mercado
pretendemos estimular a produção local
porque embora estejamos numa zona urbana,
a agricultura biológica também se pode
desenvolver aqui, basta para tal que os solos
não fiquem junto às estradas ou a algum curso
de água contaminada”, explicou o responsável
da Agrobio, Nélson Silva.
Com cenouras a 1.30 euros e tomates
a 1.50 euros o quilo, Maria de Lurdes
Pires, embora cliente habitual do mercado,
queixa-se dos preços elevados.
“A minha reforma não dá para estar sempre
a comprar estes produtos, mas como
são melhores venho aqui comprar algumas
coisas, como hoje que levo pêras, figos e
tomates”. Para comprar ou apenas por
curiosidade, as pessoas vão-se chegan-
Amadora tem mercado biológico
do para ver o mercado e mesmo os que
não compram reconhecem as vantagens
destes produtos e lamentam não ter capacidade
financeira para os adquirir.
Este é precisamente outro dos objetivos
da Agrobio com este mercado: desmistificar
a ideia de que os produtos de
agricultura biológica são mais caros
do que os de agricultura intensiva. “Os
produtos biológicos têm por base o solo que
é alimentado com várias matérias orgânicas,
sem recurso a produtos químicos como
adubos ou pesticidas. Com efeito, o cultivo
destes produtos exige mais trabalho, mais
mão-de-obra, mais mecanismo, o que acaba
por encarecê-los, tal como o facto de todos
os alimentos terem de ser fiscalizados para
garantir que aquele é um produto de agricultura
biológica. Desta forma a pessoa sabe
exactamente o que está a comer. Neste sentido
os ganhos para o ambiente e para a saúde
são inúmeros. Além disso, muitas vezes
as pessoas acabam por desperdiçar alguns
produtos porque entretanto se estragaram,
enquanto os produtos biológicos têm uma
maior durabilidade. Assim, embora estes
alimentos sejam ligeiramente mais caros
acabam por compensar em termos ambientais,
de saúde e de desperdícios e aqui como
se trata de uma venda directa – produtor /
consumidor – os produtos acabam por ser
mais baratos do que nos hipermercados”,
explicou Nélson Silva.
Em funcionamento desde o passado
mês de Junho, Patrícia Serôdio, uma
das produtoras no local, diz ter verificado
um crescimento da afluência ao
mercado, sendo que já há clientes que
regressam todas as quartas-feiras. “A
maior parte dos clientes vêm todas as semanas,
até porque sabendo o que é bom não se
volta aos produtos de agricultura intensiva.
Não interessa a diferença do dinheiro que se
paga porque se se gasta dinheiro num alimento
que não dá prazer nenhum a comer,
No âmbito do apoio ao desenvolvimento
desportivo, a Câmara
Municipal da Amadora
vai apoiar financeiramente
a inscrição de atletas do concelho nas
mais diversas competições. O acréscimo
do IVA para a taxa normal em diversos
serviços desportivos e a redução
em 15% da comparticipação do Estado
nos encargos de funcionamento regular
das federações desportivas, originou
um acréscimo significativo das taxas e
despesas administrativas no processo
de inscrições, o que constituiu um esforço
adicional na gestão corrente dos
clubes e colectividades da Amadora,
uma vez que este tipo de despesa assume
um peso relevante nos seus orçamentos.
Sensível a este constrangimento,
a Câmara da Amadora encetou
um conjunto de diligências junto das
Bolos biológicos
então é dinheiro deitado fora. Já para não
falar da durabilidade destes alimentos”, explicou.
Na sua banca encontramos produtos
que vão desde os chás, passando
pelos doces, as broas de figo e noz, o
pão de centeio, até às mais consumidas
frutas e vegetais.
Dos três produtores presentes no
Parque Delfim Guimarães nenhum pertencia
ao concelho Amadora. “É nosso
desejo que alguns produtores do concelho se
venham a associar à Agrobio que posteriormente
certificará os seus produtos podendo
então vir vendê-los para este mercado. De
qualquer forma, para essas pessoas realizamos
no primeiro domingo de cada mês, a
Feira das Hortas no Dolce Vita Tejo, onde
temos vários produtores da Amadora, especialmente
da freguesia de São Brás”, disse
António Carixas.
Quanto à possibilidade de se vir a realizar
um outro mercado biológico no
concelho o vereador da CMA mostra
interesse em ter um mercado destes em
todas as freguesias mas que para tal é
necessário haver mais produtores e,
neste momento, a procura ainda não é
suficiente para tal. n
Câmara apoia atletas
A
22 de Outubro, irá realizar-se o
3º Congresso Internacional de
Metafísica Cósmica, no Hotel
Altis Park, nas Olaias (Lisboa).
O congresso, contará com oradores
vindos de Espanha, México e vários
pontos de Portugal, pretende ser um
evento de reflexão sobre várias temáticas
referentes ao ser humano enquanto
ser cósmico.
A Metafísica Cósmica pretende ajudar
o ser humano nos campos do Ser e do
Saber e apresenta-se como uma escola
que transmite os ensinamentos de gran-
federações e associações desportivas
em cujas modalidades existem clubes
da Amadora inscritos, no sentido
de apurar o custo total das inscrições
e o número de atletas envolvidos. A
Autarquia, privilegiando o apoio à formação
desportiva, vai custear a inscrição
e o seguro desportivo de 20 atletas
por escalão, com idades compreendidas
entre os 10 e os 18 anos, nas modalidades
de futebol, basquetebol, atletismo e
andebol.
Prevê-se que o alcance desta medida
possa abranger os 800 atletas. Com
este apoio dirigido aos escalões jovens,
a Câmara Municipal da Amadora vai
ainda diligenciar no sentido de suportar
a realização dos respectivos exames
médico-desportivos, enquanto requisito
legal para a prática desportiva federada.
n
Congresso Metafísica Cósmica
des homens e mulheres que passaram
pelo planeta Terra. O único objetivo é
libertar o indivíduo das teias de sofrimento
e dor em que se encontra preso e
dar-lhe as ferramentas para ele próprio
traçar o seu caminho rumo à auto-realização
e à melhoria do mundo. Mais
informações no site www.metafisicacosmica.pt.
Informações e inscrições
através do e-mail metafisicacosmica@
gmail.com, do Telm. 915088224 ou na
Associação Metafísica Cósmica Saint
Germain (Av. Conde de Valbom, n.º 72,
2º Esq., Lisboa). n
26 Setembro 2011 | O CORREIO DA LINHA
l Texto: DAvIDE PInhEIRo
l Fotos: C.M.o e D.P.
Comemorou 250 anos em 2009 e
desde então não se tem cansado
de ganhar prémios. o vinho de
Carcavelos foi recuperado é uma
aposta da Câmara Municipal de
oeiras na recuperação da tradição.
A curto prazo, passará também a
ser produzida aguardente.
Conhecido e reconhecido, o Vinho
de Carcavelos vive um período
de regresso à boa forma
que lhe valeu quatro prémios
num passado recente. Dois no exterior:
Prémio Aurum – Vinho com Tradição
Em breve do vinho... água ardente
Provas do saboroso nectar
pela CEUCO – Conselho Europeu
de Confrarias Enogastronómicas, em
Bordéus e no X Concurso Internacional
do Vinho La Selezione del Sindaco, em
Roma. E dois em Portugal, equivalentes
a medalhas de prata na categoria
de vinhos licorosos na quinta edição
do Concurso Nacional de Vinhos e no
Concurso de Vinhos de Lisboa 2011.
Na prática, este é o resultado de um
investimento de dois milhões euros da
Câmara Municipal de Oeiras na preservação,
manutenção da vinha já existente
na Quinta de Cima do Marquês,
mas também na plantação de nova área
e na recuperação do edificado, particularmente
no Casal da Manteiga, cuja
estrutura remontava ao século XVIII.
Foram ainda adquiridas pipas, garrafas
e melhorados todos
os aspetos administrativos
de normalização do
processo de produção.
De acordo com o enólogo
Tiago Correia,
responsável pela visita
guiada aos bastidores
do “Conde de Oeiras” -
assim foi denominado o
vinho - no último sábado
de Agosto, o Vinho
de Carcavelos concorre
na mesma categoria de
generosos que “o Vinho
do Porto, o Vinho da
Madeira e o Moscatel”.
Reconhecido e confirmado
pela Carta de Lei
de 18 de Setembro de
1908, na qual foi definida
a região demarcada,
então formada pelas freguesias
de S. Domingos
de Rana e Carcavelos,
do concelho de Cascais,
e pela parte da freguesia
de Oeiras que é reconhecida
por produzir vinho
generoso, este cálice de
prazer era, já no século
XVIII, bebido pelas elites
europeias.
A produção chegou a
atingir três mil pipas,
nos primeiros anos do
século seguinte, verificando-se
intensa exportação,
através de
Inglaterra, para mercados
como a América do
Norte, Índia e Austrália.
Conta a história que a
adega foi palco de festas
e guerraiadas.
Reveses provocados
pelas pragas vinhateiras
que assolaram o
país e pela necessidade
ACTUAL 11
“Conde de Oeiras”
aposta na preservação
de urbanizar terrenos,
alimentada pela especulação
imobiliária da
segunda metade do séc.
XX, quase resultaram na
sua extinção.
Na década de 80, as
Quintas da Ribeira, dos
Pesos e da Samarra, em
Caparide, arriscaram reiniciar
nos seus terrenos
a prática entretanto interrompida.
A partir de 2001, a produção
de vinho generoso foi
transferida para a adega
do Casal da Manteiga,
sendo repartida em partes
iguais, pela autarquia
e o Instituto Nacional de
Investigação Agrária. A
Confraria do Vinho de Carcavelos surgiu
em 2009, lançando a marca “Conde
de Oeiras” e iniciando a respetiva comercialização.
Neste momento, é o único
vinho no mercado a um preço médio
de 35 euros.
Em processo de envelhecimento está
a colheita de 97/98. Já a colheita deste
ano, sofreu uma perda de 50% devido
a “doenças”. Um estágio
de dois anos incluíndo
seis meses em garrafa
é obrigatório, revelou
Tiago Correia.
A partir daí, o envelhecimento
do vinho é opcional.
No caso do “Conde
de Oeiras, “não estão a ser
engarrafados vinhos com
menos de cinco anos”, explicou
também durante a
visita. O enólogo adiantou
ainda que “a partir
de 2013”, a rentabilidade
será procurada através
da produção de 30 mil
garrafas. Isto apesar de
“a câmara não apostar no
lucro mas sim na preservação”,
explicou.
Nos planos da autarquia Visita à adega
está também a colocação
de um alambique na Quinta do Marquês
com o intuito de produzir aguardente,
até agora adquirida em Espanha. No
discurso que se seguiu ao tradicional
almoço oferecido a todos os que participaram
na Festa das Vindimas, realizada
a 15 de Setembro na Estação
Agronómica, o presidente Isaltino
Morais confirmou que o “Ministério
da Agricultura autorizou a produção de
aguardente”. Bem humorado, o autarca
confessou a todos os presentes preferir
“aguardente e não whisky”, recordando
ainda o percurso recente do Vinho de
Carcavelos: “estava para se extinguir, fezse
um acordo com a estação, plantou-se vi-
Ficha Técnica
A fama do vinho já atingiu além fronteiras
nho e recuperaram-se os edifícios”.
No final da breve comunicação, outra
novidade. A 11 de Novembro, será
inaugurada a sede da Confraria na Rua
Cândido dos Reis.
A loja servirá como ponto de venda
da Rota dos Vinhos, definida por garrafas
de Carcavelos, Colares e Bucelas.
Quanto às visitas guiadas à Adega e
Vinha do Casal da Manteiga, decorrem
no último sábado de cada mês, têm um
custo de 5 euros e necessitam de dez
participantes para se efectivarem.
Os interessados devem fazer a sua
inscrição na Loja Municipal do Centro
Comercial Oeiras Parque, através do
email loja.cmo@cm-oeiras.pt ou pelo
telefone 21 443 07 99. No final, é dada
a oportunidade de provar três vinhos.
A par da visita, no local há um ponto
de venda do “Conde de Oeiras” e
de doçaria regional variada, como
Queijadas de Oeiras, Carcaveló, Palitos
do Marquês e Cacetes. n
jornal mensal de actualidade
administração, redacção e Publicidade: rua Prof. mota Pinto, loja 4
2780-275 oeiras • tel. 21 443 00 95/6 • tlm. 91 326 35 67
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Director: Paulo Pimenta Secretariado: Betania Paulo Redacção: Claúdia Silveira, Raquel
Dias, Igor Pires, Davide Vasconcelos, Inês Correia, Verónica Ferreira, Tomás Tim-Tim, Helena
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Pimenta com mais de 10% Propriedade/Editor: Vaga Litoral Publicações e Edições, Lda. – Matr. Nº 12018
– Cons. Reg. Com. Oeiras - Capital social: 5 000 € - N. C. 504285092 - Depósito Legal N.º 27706/89 - Registo na
I.C.S. N.º 114185. Tiragem do mês: 15 mil exemplares Preço de Assinatura anual – 12 edições: 13 euros
12 DESPORTO O CORREIO DA LINHA | 26 Setembro 2011
Miguel Subtil orgulhoso do seu trimaran
Cote d´or ii
Uma rota repleta
de recordes e aventuras
l Texto: igor pireS
l Fotos: J.r. e giLLeS KLeiN
espírito de aventura, prestígio e
liderança são algumas das qualidades
que definem Miguel Subtil, proprietário
e comandante do trimaran
Côte d´or ii, distinguido como o
“mais rápido veleiro português” e
actualmente fundeado em paço de
Arcos junto ao iSN. Numa entrevista
exclusiva ao jornal o Correio
da Linha, Miguel Subtil recordou o
passado desta embarcação, a sua
importância para a História Mundial
da Vela e o seu percurso pleno de
recordes e de vitórias.
Residente em Paço de Arcos há
mais de 15 anos, Miguel Subtil
cresceu nas antigas colónias
portuguesas de África onde o
seu pai exercia a função de oficial da
marinha e transmitiu-lhe o prazer de
trabalhar e de viajar em alto mar: “O
meu pai trabalhava na marinha de guerra
e, por isso, tive sempre a oportunidade de
estar em contacto com variadas embarcações
e consequentemente ganhei gosto por
elas. Sem dúvida que a profissão do meu
pai influenciou-me muito para fazer a minha
vida na náutica”. No entanto, a rota
de Miguel Subtil nem sempre teve o
mar como destino: “Tirei um curso em
Telecomunicações, depois especializei-me
em Informática e já desenvolvi alguns projectos
nessa área, mas há mais de 20 anos
que praticamente só me dedico à navegação.”
Esta mudança de rumo aconteceu
quando o comandante adquiriu uma
das embarcações mais importantes da
História Mundial da Vela: o Côte d´Or
II. Este trimaran foi a nona e a última
embarcação concebida por Éric Tabarly,
um dos velejadores mais importantes
da História deste desporto e vencedor
de muitas regatas oceânicas. Baptizado
em 1986 pela Rainha Fabiola da Bélgica,
o veleiro destaca-se pela sua potência e
rapidez. Em 1988, Miguel Subtil conseguiu
adquirir este barco histórico:
“Durante a 2ª edição da regata La Baule-
Dakar, em Outubro de 1987, o Côte d´Or
II virou-se ao largo da ilha da Madeira. O
barco ficou em destroços e foi a leilão. Dessa
forma, consegui arrematá-lo no Verão de
1988. De outra maneira, seria impossível”.
Passados mais de 20 anos e depois de
o ter reparado em todas as vertentes, o
orgulho por ter adquirido esta embar-
Para
manubrar
é necessário
uma equipa
experiente
e treinada
Características Técnicas
Deslocamento
Vazio: 9 T
Máximo: 10.5 T
Velocidade
Máxima: 35 nós
Média Máx: 25 nós
Dimensões
Linha-de-água: 75 pés/ 22.86 m
Comprimento fora-a-fora: 25 m
Envergadura: 19.9 m
Calado: 1.8 a 3.5 m
Pontal: 2.5 m
Armação
Mastro de carbono tri-fraccionário
Armação 15/16: Cutter Marconi
Guinda do Mastro: 30 m
Altura do Galope: 33 m
Área Vélica à Bolina: 325 m²
Área Vélica à popa: 750 m²
Capacidades de Armazenamento
Água: 175 L
Gasóleo (Gerador): 100 L
Gasolina(Motor): 80 L
Baterias 12 V: 4 x 165 Ah
Carga = ao peso tripulação: 750 Kg
Tripulação
1 a 10: Lotação 12
Acomodações: 4
equipamento
Gerador Diesel Marítimo 220V - 3.5 KW
Central de Navegação com Interface para PC
2 Agulhas de Governo, 1 Agulha Electrónica
PC para Navegação com Cartas Digitais
GPS com Interface PC
Transceptores VHF GMDSS e HF-BLU
Rádio Goniómetro LF-MF-HF
Receptor Navtex automático
Receptor Facsimile de cartas meteorológicas
Piloto Automático
Jangadas salva-vidas auto-insufláveis
Baliza de emergência EPIRB GMDSS
121.5, 406 Mhz
Painéis Solares 12V 2x20 W
Limitação de Avarias
5 Bombas de escoamento manuais fixas
- 7200 l /hora
5 Bombas de escoamento eléctricas autom.
- 1800l/h
3 extintores de pó químico ABC de 6 Kg
propulsão Motorizada
Inboard NaniDiesel 38HP,
Fora-de-borda Mercury Profissional 25 H.P.
Hidráulica
Comando dos 2 Hidrofóis, Estai-Volante
e Esteira da Vela Grande
todos actuados por macacos Hidráulicos.
Patilhão escamoteável com 4.6 m
Leme em espada, suspenso.
porto de registo: Funchal – I. Madeira
Categoria de Navegação: A – Alto-mar
Em Paço
de Arcos
mais uma
beleza
para
admirar
quem
passa
na Marginal
cação mantém-se: “Trata-se de um barco
que está em excelentes condições e que é perfeitamente
capaz de competir com veleiros
mais recentes. Na altura, quando adquiri a
embarcação, eu pensei exactamente no valor
que essa aquisição teria para o nosso país.
Afinal de contas, apesar de em Portugal haver
muita gente com gosto pelo mar e pela
vela, nós não temos meios, nem orçamentos,
para construir embarcações deste porte,
pois este barco é único no nosso país. Era
uma oportunidade muito rara para o nosso
país adquirir um barco que pertence à elite
dos velejadores de Fórmula 1. Em termos de
competição, só existem mais seis embarcações
com as mesmas características do Côte
d´Or II, em todo o Mundo”. A rota deste
veleiro é marcada por muitas vitórias e
recordes: “O barco ganhou todas as rega-
26 Setembro 2011 | O CORREIO DA LINHA
tas que terminou. Destaco, por exemplo, o
Grande Prémio de Brest e o Grande Prémio
de La Trinité sur Mer, as duas primeiras
regatas em que esta embarcação participou,
em 1987, conquistando o primeiro lugar em
ambas”. Apesar dos sucessos do passado,
o barco mantém a sua carreira desportiva
ao ter participado na Rota do
Rum, em Outubro de 2010, tendo esta
sido a primeira vez que o nosso país foi
representado na competição: “Essa participação
teve algumas peripécias… O que
aconteceu foi que as pessoas a quem aluguei
o trimaran em troca de um novo mastro não
resistiram à inveja de verem um dos melhores
veleiros franceses a competir com a
bandeira portuguesa. Para minha surpresa,
eles prepararam-me uma emboscada para
ficarem com o barco, através da falsificação
Voando
sobre
as águas
Éric Tabarly e Miguel Subtil
de documentos, e com o valor do seguro de
perda total, caso a embarcação se perdesse
no mar. E isso quase aconteceu, quando o
comandante do veleiro sentiu-se mal durante
o segundo dia da regata e o barco ficou
abandonado em alto mar. Mas, felizmente,
consegui recuperar a embarcação, graças ao
excelente serviço da equipa de salvamento
espanhola”. O Côte d´Or II também tem
funcionalidades paralelas à vertente
competitiva: “O barco foi construído para
o lançamento de marcas e de publicidade em
larga escala tal como acontece em outras
modalidades desportivas de topo. Creio que
devíamos utilizar mais a embarcação para
essa finalidade e estou sempre a chamar a
atenção de empresários para descobrirem
que o veleiro é uma mais-valia”. Para gerir
todas as actividades que envolvem
este barco, foi criada recentemente a
Loja 1: Rua João Teixeira Simões, n.º 3,
OEIRAS
Tel: 21 442 51 00
Associação Trimaran Côte
d´Or II (ATCO), localizada
em Paço de Arcos,
na Rua Costa Pinto: “A
ATCO conta, neste momento,
com 15 colaboradores e
tem como objectivo a viabilização
e a manutenção do
veleiro, que, como já referi, é
um património extraordinário.
Aliás, ele é muito valorizado
no seu país de origem,
a França, e os franceses
queriam até tê-lo de volta…
Mas eu tenho uma espécie de
motivo patriótico e orgulhome
por manter e preservar o
veleiro no nosso país, agora
com a ajuda da ATCO.
Afinal, estamos a falar de uma embarcação
com capacidades que nunca foram vistas em
outra embarcação portuguesa”. À margem
do trabalho técnico que exerce no Côte
d´Or II, Miguel Subtil quer aproveitar
as suas habilitações na Informática para
criar brevemente “um software português
de navegação que seja digno desse nome”,
projecto ao qual já se dedica há vários
anos. Para além da rapidez e da potência,
Miguel Subtil considera que o
Côte d´Or II é um veleiro “carismático”:
“Sempre que tinha problemas com o barco
em Portugal, todas essas dificuldades foram
superadas devido à ajuda de instituições,
como a Marinha de Guerra, Oceantsteel.
pt, Marina de Tróia, Porto de Recreio de
Oeiras, Marina de Cascais e DND e de
muitos amigos que são profundos apreciadores
deste veleiro. Realmente, mal as
pessoas entram em contacto com o barco,
encantam-se imediatamente. Acho que isso
acontece porque, além de ser uma máquina
extraordinária, o Côte d´Or II tem também
uma decoração interessante e cativante…
Por isso, é muito, muito raro alguém não
gostar desta embarcação”. n
Loja 2: Rua Costa Pinto, n.º 95 - 97,
PAÇO DE ARCOS
Tel: 21 442 27 17
Acordos com: ADVANCECARE - MEDIS - MULTICARE - ADM - SAMS Quadros
DESPORTO
PERFIL
www.ofetal.pt
13
Nome: Miguel Subtil
Idade: 45 anos
Signo: Balança
Prato Favorito: Gaspacho
Alentejano
Pedra Preciosa: Diamante
Cor: Vermelho
Destino ideal de férias: São Tomé e
Príncipe
Um livro: “Memórias de Alto-
-mar”, por Éric Tabarly
Um filme: “O Rochedo”,
de Michael Bay
Uma música: “Time”,
dos Pink Floyd
Virtude: Perfeccionista
Defeito: Autoritário
O que mais admira? Bons profissionais
O que mais odeia? Incompetência
Clube Desportivo: Belenenses
Velocidade,
elegância
e recordes
são atributos
do trimaran
Cote d´Or II
Loja 3: Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, n.º 5 A
(Moinho das Antas), OEIRAS
TEL: 21 442 79 44
Aberto Sábado todo o dia
14 ACTUAL O CORREIO DA LINHA | 26 Setembro 2011
Inaugurado Centro Comunitário de Carcavelos
l Texto e Fotos: igor pireS
Há 30 anos que o Centro Comunitário
da Paróquia de
Carcavelos é um modelo de
intervenção social para os
residentes no concelho de Cascais. O
compromisso de transformar vidas e
de criar oportunidades revitaliza-se
agora com a ampliação das instalações
do Centro. A inauguração das novas
infra-estruturas teve lugar no passado
dia 10 de Setembro e contou com
a presença do Cardeal-Patriarca de
Lisboa, D. José Policarpo, do Ministro
da Solidariedade e da Segurança Social,
Dr. Luís Pedro da Mota Soares, da
Presidente da Junta de Freguesia de
Carcavelos, Zilda Costa da Silva, da
Vereadora da Câmara Municipal de
Cascais nas áreas da Habitação e da
Ação Social, Mariana Ribeiro Ferreira,
e do Presidente da Câmara Municipal
de Cascais, Dr. Carlos Carreiras, entre
muitas outras diversas personalidades.
Para Conceição Fernando, diretora técnica
do Centro Comunitário, estas novas
instalações permitem “responder ao
crescimento da comunidade, que vai tendo
cada vez mais necessidades”. Desta maneira,
o novo edifício garante uma resposta
“eficiente à população, conseguindo auxiliar,
em estimativa, duas mil pessoas por
ano, e é uma mais-valia para a concretização
de novas atividades”. Apesar da satisfação
pela conclusão da obra, a Diretora
sublinha que muitas dificuldades tiveram
de ser ultrapassadas ao longo do
processo de ampliação do Centro: “As
obras começaram em finais de 2009, ou seja,
fomos atingidos, em pleno, pela crise económica
e social que se vive neste momento.
É óbvio que não foi nada fácil... Contudo,
conseguimos concluir este projeto, graças
à colaboração de várias entidades, como a
O Presidente
da Câmara
Municipal
de Cascais
no uso
da palavra
A
Delegação Distrital de Lisboa da Associação
Nacional de Freguesias (DL Anafre) organizou
durante o mês de Setembro alguns
encontros com as freguesias do distrito de
Lisboa para promover uma reflexão e debate sobre a
reorganização administrativa do território. A primeira
reunião aconteceu no passado dia 10 de Setembro,
na Junta de Freguesia de Carcavelos. O Coordenador
da DL Anafre, José Fidalgo, a Presidente da Junta
de Freguesia de Carcavelos, Zilda Costa da Silva,
António Leitão Amaro, deputado do PSD, Luís
Castro, representante da Distrital de Lisboa do Bloco
de Esquerda, e Adolfo Mesquita Nunes, deputado do
CDS-PP, foram algumas das diversas personalidades
que participaram neste encontro. Logo no começo do
debate, Zilda Costa da Silva defendeu que a reforma
administrativa deve ter em conta a “forte identificação
que as populações têm com o seu território habitacional”.
Por essa razão, para a Presidente da Junta de
Freguesia de Carcavelos, “embora nas áreas urbanas seja
muito mais fácil fazer uma agregação das freguesias, nas
zonas do interior deverá haver mais dificuldades”. Além
disso, a Presidente considera que a reorganização administrativa
não se deve basear exclusivamente em
critérios economicistas: “Esta reestruturação
deve ter como base as competências das freguesias.
As juntas de freguesia precisam de ter as
suas competências próprias e de contar com recursos
financeiros suficientes para as conseguir
pôr em prática”. Esta opinião é partilhada por
Paulo Quaresma, vice-presidente da Anafre,
que se opõe à redução de custos nas freguesias:
“Estamos a falar de organismos que pesam
apenas 0.1% no Orçamento de Estado e cujos
eleitos, maioritariamente, exercem as suas actividades
de forma voluntária. Não se compreende
por que as freguesias têm de ser sempre atingidas
pela contenção de custos”. Luís Castro teme as
Câmara Municipal de Cascais, o Rotary
Club de Parede-Carcavelos e a Associação
Dom Pedro, para além de outras parcerias”.
A nova construção, orçada em cerca de
2.1 milhões de euros, conta com três
pisos, que incluem berçário, salas de
convívio e salas de ateliês, entre outras
infra-estruturas. Através dos novos
equipamentos, o Centro ainda disponibilizará
400 refeições por dia, um serviço
que será alargado também ao domicílio.
No entanto, o principal destaque
do edifício recém-inaugurado é a creche,
que, atualmente, tem capacidade
para acolher cerca de 50 crianças: “Esta
creche é dirigida às crianças dos quatro meses
aos três anos, uma faixa etária que, até
agora, não era abrangida pelos serviços do
Centro. Apesar de acolhermos, numa primeira
fase, 54 crianças, esperamos ter mais
recursos para equipar todas as salas e poder
receber até 80 meninos”, afirma Conceição
Fernando. Da Segurança Social, Pedro
Soares, salientou a importância social
desta infra-estrutura: “É preciso estarmos
sempre atentos e fazer de tudo para conciliar
o sucesso profissional com a realização
familiar de cada cidadão. Logo, as soluções
complementares para os cuidados das crianças
fora do espaço tradicional da família são
cada vez mais necessárias. Esta creche é um
exemplo dessas mesmas soluções. Quem
hoje procura emprego sabe que é extremamente
importante ter uma instituição onde
possa confiar as suas crianças. Quem tem
emprego sabe que é extremamente importante
ter uma resposta de qualidade e de
segurança para a educação dos seus filhos.
Além disso, a grande maioria dos pais trabalha
em simultâneo, não tendo outra alternativa
a não ser recorrer a uma creche”.
Para responder a estas necessidades, a
creche do Centro irá funcionar durante
todo o ano, inclusive no mês de Agosto,
das 7.45 às 19.00, o que permitirá ainda
criar 12 novos postos de trabalho.
Carlos Carreiras, sublinhou que o novo
edifício demonstra que “o sentido de comunidade
deve prevalecer em tempos tão
conturbados como os que vivemos actualmente”.
Para o Presidente da Autarquia,
é obrigatório “não deixar ninguém para
trás, muito especialmente aqueles que vivem
em situações de maior exclusão e de maior
dificuldade”. O autarca elogiou ainda a
capacidade de empreendedorismo da
equipa do Centro Comunitário: “Sem
dúvida que este foi um caminho com muitas
dificuldades. Diria até mesmo que foi um
caminho percorrido com muito sofrimento.
Por isso, quero agradecer a todos aqueles
que colaboram com o Centro Comunitário
em Carcavelos
Anafre discute reforma administrativa
consequências de uma reforma administrativa puramente
economicista: “Receio que esse tipo de política retire
competências aos órgãos de poder local e que afaste ainda
mais os cidadãos desses organismos”. Por outro lado,
as necessidades específicas de cada região e de cada
freguesia foram destacadas pelo deputado da bancada
parlamentar do CDS-PP Adolfo Mesquita Nunes:
“O país é diferente de Norte a Sul, do litoral ao interior,
das zonas urbanas às rurais. São realidades distintas e é
por essa razão que os critérios de extinção ou de junção das
freguesias devem ter em conta essas mesmas diferenças”.
O deputado do PSD António Leitão de Amaro expôs
a opinião do partido em relação à reforma administrativa:
“Esta reforma vai ser muito mais do que mexer no
mapa, o objectivo não é cortar a direito, não é simplesmente
alterar o mapa, mas sim fortalecer o papel das juntas, a
nível das competências que têm e do seu financiamento”.
No final do encontro, António Leitão Amaro ainda
assegurou que vai ser apresentado um “Livro Verde”
que marcará o início de uma ronda de conversas com
todos os parceiros envolvidos neste processo. O documento
permitirá uma melhor formação de opinião e
uma melhor definição da reforma administrativa, que
deverá estar concluída em 2012. n
A mesa que presidiu o debate
da Paróquia de Carcavelos, porque nunca
deixaram de acreditar que seria possível
concluir esta obra. Julgo que todos nós precisamos
urgentemente de um movimento de
esperança. É por essa razão que o pessoal do
Centro é um exemplo para a comunidade de
Carcavelos, para o concelho de Cascais e até
mesmo para todo o país”. Já Zilda Costa
da Silva afirma que as novas instalações
reforçam o papel de intervenção social
que o Centro Comunitário exerce na
freguesia: “Este equipamento irá dar uma
resposta mais ampla às necessidades da população
e vai melhorar a qualidade do serviço,
algo que a instituição já vem mantendo
há 30 anos”. Essas três décadas de dedicação
ao próximo foram relembradas
pelo Padre Manuel Marques Gonçalves,
o Presidente do Centro Comunitário: “A
conclusão das obras deste novo edifício representa
mais uma etapa importante na história
desta organização, que sempre se pautou por
valores cristãos, como a solidariedade social.
Ao longo destes 30 anos, sempre estivemos
disponíveis para ajudar aqueles que mais
precisavam, desde os idosos até às crianças,
sem esquecer os projectos de apoio a toxicodependentes
em situação de sem abrigo, entre
muitos outros exemplos. Com os novos equipamentos,
esperamos continuar a cumprir
esta nossa missão”. Ao recordar também
o passado do Centro, D. José Policarpo
homenageou o seu fundador, o Padre
Aleixo Cordeiro: “Quando estava a chegar
ao Centro, lembrei-me que, há mais de 30
anos, passei por aqui com o Padre Aleixo, ele
olhou para este local, que na altura não era
mais do que um conjunto de casebres, e disse-me
que queria fazer aqui uma instalação
para ajudar os outros. Era o sonho dele. Ao
confirmar agora os resultados que esse sonho
tem dado nestas últimas três décadas, não
posso deixar de homenagear o Padre Aleixo
que, para além de ser um grande pastor, era
também um grande amigo”. n
O Correio da Linha
associa-se aos fisioterapeutas
Os fisioterapeutas têm a capacidade de o fazer,
examinando a pessoa, recomendando exercícios
apropriados e seguros e educando sobre
a forma de procurar os sinais de eventuais
problemas. Isto faz dos fisioterapeutas os profissionais
ideais para prescrever programas de exercício.” Com
conhecimentos avançados sobre o corpo, como
ele se move e o que o impede de se mover bem,
os fisioterapeutas promovem o bem-estar, mobilidade
e independência. Tratam e previnem muitos
problemas causados pela dor, invalidez, incapacidade
e doença, lesões relacionadas com o desporto
e trabalho, envelhecimento e longos períodos de
inatividade, por isso comemora-se a 8 de Setembro
o dia do fisioterapeuta.
• CENTRO DE FISIOTERAPIA DR. RASGADO
RODRIGUES - 21 411 58 64 – ALGÉS
• CENTRO DE REABILITAÇÃO DE S. JORGE
21 434 21 60 – QUELUZ
• ORTOPEDIA DE ALGÉS – 21 411 3 5 19 – ALGÉS
• ORTOPEDIA DE CASCAIS – 21 486 63 71
– CASCAIS
• FISIOBODY - 21 411 38 93 – ALGÉS
• FISIOPIRAMIDE - COMPANHIA DA
FISIOTERAPIA - 21 414 41 84
LINDA A VELHA
• OSTEOPATA ANTENOR MOREIRA
21 419 31 41 - LINDA-A-VELHA
• REABILITATUS - CENTRO DE MED. FÍSICA E
REABILIT. - 21 435 80 78 – QUELUZ
• CLARIS - MEDICINA FISICA E REABILITAÇÃO
- 21 923 15 39 – SINTRA
• CLINICA DA FIDALGA – 21 918 11 18 - CACÉM
• OSTEOPATIA DANIELA LOPES - 21 458 47 14
– CARCAVELOS
• FISIOSEVEN - 21 458 32 50 - CARCAVELOS
26 Setembro 2011 | O CORREIO DA LINHA
l Texto: igor pireS
l Fotos: j.r.
Carcavelos está prestes a celebrar
o Dia da Freguesia a 15 e a
16 de outubro. Numa entrevista
exclusiva ao jornal “o Correio da
Linha”, a presidente da junta de
Freguesia de Carcavelos, Zilda
Costa da Silva, apresentou algumas
das actividades do programa
festivo, fez um balanço de uma década
à frente da junta e analisou
as principais qualidades e defeitos
da localidade.
O
Correio da Linha (C.L.) – De
que forma vai ser celebrado
o Dia da Freguesia de
Carcavelos? Zilda Costa da
Silva (Z.C.S.) – O programa religioso
ainda não está fechado até porque vamos
receber o novo pároco apenas no
dia 1 de Outubro. Mas já temos confirmado
um concerto de Rão Kyao para
dia 15, na Capela, e teremos também
nesse dia o lançamento de um livro de
toponímia com as ruas de Carcavelos.
Além disso, o Grupo Desportivo de
Carcavelos vai promover um Rally
Paper.
C.L. – No começo de 2012, vai fazer
dez anos que é Presidente da Junta de
Freguesia de Carcavelos. Qual é o balanço
que faz desta década?
Z.C.S. – Bom, eu não tenho feito grandes
balanços. Normalmente as pessoas
Na inauguração do Centro Comunitário de Carcavelos
Zilda Costa Silva
fazem balanços quando
se vão embora e acho que
ainda falta muito tempo até
isso acontecer comigo. Na
verdade, vou vendo aquilo
que vai sendo feito e acho
que até houve um certo desenvolvimento,
apesar de
querer fazer mais. Porém,
tendo em conta todo a conjectura
actual, não era realmente
possível fazer tudo
aquilo que estava previsto.
Alguns projectos ficarão
por executar, mas espero
que nunca sejam abandonados.
No entanto, há outros
projectos que serão concluídos,
como a Requalificação
do Mercado e da Feira de
Carcavelos, o que me deixa
muito feliz. Além disso,
considero que a freguesia
evoluiu a nível da educação e dos equipamentos
escolares, que, aliás, foram
sempre uma aposta forte da Junta. Por
exemplo, as escolas de nível básico foram
todas melhoradas e inaugurámos
dois jardins-de-infância. Também evoluímos
imenso na área do desporto.
Hoje temos dois pavilhões com todos
os equipamentos necessários, temos
relvados e contamos ainda com equipas
desportivas a representarem a freguesia.
C.L. – Ao longo desta década, tem
sentido sempre o apoio da Câmara
Municipal de Cascais? Z.C.S. – Sempre.
A Junta de Freguesia e a Câmara têm
sempre andado de mãos dadas. Não
pode ser doutra maneira. Temos tido
sempre uma colaboração intensa, embora
haja, por vezes, pontos de vista
diferentes. Mas isso faz parte. Como é
óbvio, a Câmara tem uma perspectiva
de conjunto, enquanto a Junta tem uma
visão mais local, mais próxima. Mas temos
sido sempre óptimos parceiros.
C.L. – O trabalho que exerce na Junta
não é o trabalho de uma mulher só.
Por isso, também conta certamente
com o apoio do Executivo…
Z.C.S. – Sem dúvida. Não há nada que
seja feito por uma mulher só ou por
um homem só. Trata-se de um trabalho
de equipa. Se não houvesse união,
o trabalho não correria bem. Os outros
elementos também são importantes.
Por isso, fazemos reuniões semanais e
contactamos uns com os outros quase
diariamente para falarmos sobre diversos
assuntos da freguesia.
C.L. – O que a motiva
para continuar a dedicar-se
aos habitantes
de Carcavelos?
Z.C.S. – A proximidade
com as pessoas e
o desafio. Há sempre
coisas novas por fazer
e gosto de saber que
posso ajudar os cidadãos
a chegarem mais
perto dos órgãos autárquicos.
É mais fácil
tomar boas decisões
quando temos os cidadãos
ao nosso lado.
Por isso, continua a ser
altamente estimulante
estar à frente da Junta
de Freguesia.
C.L. – Já fez uma referência à Requalificação
do Mercado e da Feira de
Carcavelos… Qual é o objectivo desse
projecto?
Z.C.S. – A requalificação pretende dinamizar
o Mercado, cujo edifício já estava
bastante degradado, e aproveitar
melhor o espaço para acolher mais pessoas.
Com esta requalificação, a Santini
irá trazer a Carcavelos uma fábrica e
uma nova loja. Espero que este projecto
estimule o comércio da freguesia, o que
é tão necessário nestes tempos…
C.L. – Realmente, vivemos uma época
difícil… Como é que a crise económica
e social tem afectado a freguesia?
Z.C.S. – Penso que a crise ainda reside
muito no seio das próprias famílias.
Pelo que se sabe, as instituições não
estão a viver uma situação muito drás-
Carcavelos é um bom lugar para se viver
tica. Contudo, nós detectamos muito,
sobretudo através das escolas, várias
situações de crianças cujos pais estão
desempregados, o que é extremamente
preocupante. Em termos comerciais,
verificamos também algumas transformações:
há lojas que mudam de ramo,
outras acabam por encerrar… Já se começam
a sentir os sinais da crise.
C.L. – Quais são as queixas mais comuns
que são feitas pelos moradores
de Carcavelos? Z.C.S. – A maioria das
queixas está ligada à falta de civismo.
Os moradores queixam-se de condutores
que desrespeitam a sinalização
ou que excedem a velocidade permitida.
Também há queixas relativas a
buracos na estrada (que prontamente
vamos arranjar) e a pessoas que não
recolhem os dejectos dos seus animais
domésticos, apesar das campanhas de
sensibilização que a Junta tem desenvolvido.
C.L. – E também recebem elogios…
Z.C.S. – Claro. Principalmente quando
arranjamos algum jardim ou somos
muito rápidos a tratar de um buraco
na estrada. Já se começa a notar que os
cidadãos também reconhecem o nosso
empenho, o que aumenta a nossa autoestima.
C.L. – Em termos de segurança, a freguesia
é, actualmente, um local pacato?
ENTREVISTA
“É mais fácil tomar boas decisões
quando temos os cidadãos do nosso lado”
15
Z.C.S. – Reuni recentemente com o chefe
das nossas forças policiais e concluímos
facilmente que a freguesia é pacata.
Há incidentes, como em todo o lado,
mas não é nada de especial. Também
pretendemos investir mais na área da
segurança, reforçando o número de polícias
na rua.
C.L. – Carcavelos tem também um forte
potencial turístico…
Z.C.S. – É verdade. E isso acontece devido
a vários factores, como as praias,
os hotéis e a boa gama de restauração.
Contudo, penso que faz falta uma ciclovia
para as pessoas desfrutarem da
paisagem da freguesia, o que iria estimular
também o turismo. Já falámos
com o Presidente da Câmara Municipal
de Cascais, Dr. Carlos Carreiras, para
construirmos uma via idêntica à de
Cascais. Afinal de contas, só com
um passeio de bicicleta é que podemos
aproveitar as maravilhas
da freguesia. Carcavelos, por
exemplo, tem uma flora muito
diversificada, o que é muito raro
nos meios urbanos…
C.L. – Na vertente cultural, a
freguesia acolhe frequentemente
exposições, concertos e outras
actividades desse género?
Z.C.S. – Nós vamos recebendo
alguns concertos e não recebemos
mais devido à falta de
infra-estruturas. No entanto, temos
uma boa actividade cultural,
através de certas entidades,
como a Sociedade Recreativa e
Musical de Carcavelos, que organizam
muitas iniciativas.
C.L. – O que significa para si a
freguesia de Carcavelos?
Z.C.S. – Carcavelos é um bom
lugar para se viver, com uma
população pacífica mas ao mesmo
tempo activa. Além disso, a
freguesia tem óptimas condições
meteorológicas, com um mar e
um Sol muito bonitos. É um local com
muitas qualidades e é por isso que já
elegi há algum tempo Carcavelos como
a minha terra. n
Rostos sorridentes satisfeitos com o
apoio da população
16 ACTUAL O CORREIO DA LINHA | 26 Setembro 2011
RAAA1 relembra
os seus mortos
Teve lugar no dia 07 de Setembro
de 2011, pelas 15 horas, no
Regimento de Artilharia Antiaérea
N.º 1, em Queluz, a cerimónia
evocativa da morte de 25 militares do
Regimento de Artilharia Antiaérea Fixa
(RAAF), falecidos há 45 anos, num incêndio
de gigantescas proporções na
serra de Sintra. Presidiu à cerimónia o
Exmo MajorGeneral José Carlos Filipe
Antunes Calçada, Comandante da
Brigada de Intervenção à qual assistiram
o Presidente da Câmara Municipal
de Sintra, Prof. Dr. Fernando Jorge
Loureiro Reboredo Seara, o Presidente
da Liga dos Bombeiros Portugueses, o
2º Comandante da Autoridade Nacional
de Proteção Civil, os presidentes das
Juntas de Freguesia de Queluz, Monte
Abraão e Colares e os Comandantes de
algumas das corporações de bombeiros
voluntários que combateram aquele incêndio
em 1966, nomeadamente Sintra,
S. Pedro de Sintra, Carnaxide, Colares,
LindaaPastora, Algés, Agualva Cacém,
Queluz, Parede, e AlgueirãoMem
Martins. A cerimónia iniciouse com
uma missa de sufrágio, celebrada na
capela do Regimento de Antiaérea nº 1,
a que se seguiu uma romagem ao Pico
do Monge, na Serra de Sintra, onde está
localizada uma lápide com a identificação
de cada um dos militares falecidos,
junto à qual decorreu a homenagem aos
25 militares falecidos, que compreendeu
uma alocução do Comandante do
Regimento, honras militares e a deposição
de coroas de flores. A cerimónia
compreendeu ainda uma deslocação ao
local onde foram encontrados os corpos
dos militares falecidos, representados
por 25 ciprestes. Neste local, o capelão
do Regimento proferiu uma prece em
Diversas personalidades presentes no evento
que salientou a importância da dádiva
destes jovens militares na defesa de um
património que é de todos e da necessidade
de recordar este facto para que o
sacrifício das suas vidas não tenha sido
em vão. O coronel de artelharia José
Domingos Dias afirmou “As Unidades da
região de Lisboa destacaram centenas de militares
que, imbuídos da mesma generosidade
sentido do dever daqueles que ainda hoje
servem esta instituição, auxiliavam os bombeiros
a salvar um património de extremo
valor para o País e que, então, tal como hoje,
importa preservar. Do então RAAF, saíram
135 homens no qual se integrava um grupo
de 25, comandado pelo Aspirante Raolino
Tavares que abordou a Serra pelo lado Oeste
e começou a subir em direção aos Capuchos.
Levados pela ânsia de dar luta e de vencer
o incêndio, estes destemidos militares saltaram
das viaturas e iniciaram com ardor
um combate desigual. Inesperadamente as
labaredas cercaram-nos e suplantaram a
vontade, a bravura, o altruísmo e o espírito
de sacrifício deste pequeno grupo de soldados
que tudo tentou para sair com vida daquele
pandemónio de fumo e de fogo. Neste apocalipse
e nesta luta contra as chamas, vinte
e cinco jovens pereceram unidos, escrevendo
na vertente da Serra, uma saga de heroísmo
e de camaradagem.”.
Sintra tem de continuar a perpetuar a
memória destes heroicos soldados
e criar um novo monumento,
as memorias destes homens não
podem ser esquecidas e deixadas
ao “abandono” durante o ano,
para tal basta manter o local,
onde estão plantados os 25 cipestres,
limpo e desmatado para
quem passa na estrada tenha uma
visão, um memorial, um espaço
de reflecção que ali morreram
homens para salvar a Serra de
Sintra num combate desigual e
serem sempre recordados e não
só no dia fatídico 7 de Setembro
de 1966 e citando o Arcebispo
de Mitilene: “Mortos de Sintra. A
Serra vos deu a morte, que ela vos dê
a imortalidade merecida”. n
Feira Setecentista em
l Texto: raquel diaS l Fotos: J.r.
de 16 a 18 de Setembro, o largo do Palácio de queluz, junto à Pousada
d.Maria i, recebeu mais uma edição da Feira Setecentista. Promovida
pelo departamento de Turismo da Câmara Municipal de Sintra e produzida
pela Câmara dos Ofícios, esta Feira recria o mercado característico
do reinado de d.Maria i, época em que o Palácio de queluz era a residência
oficial da corte portuguesa.
Milhares foram as pessoas que
não perderam a oportunidade
de viajar no tempo e
descobrir como era a vida no
séc. XVII. “Esta é uma forma de dinamizar
o centro histórico da Freguesia de Queluz,
ao mesmo tempo que damos a
conhecer a História daquela
época”, disse o responsável
da Câmara dos Ofícios,
Carlos Coxo.
Quem por ali passou, encontrou
vários expositores
de artesanato, animações,
zonas de alimentação…
tudo típico da época. “De
forma a garantirmos que somos
fiéis às características
do séc. XVII, efectuamos de
antemão um trabalho de pesquisa
em relação aos trajes,
às cores, às artes e ofícios,
etc., para que cada actor que
animou o evento possa criar
de forma adequada o personagem
que lhe foi atribuído.
Como não existe texto, cada
actor deve estar bem enquadrado
na época, conhecendo
não só a História de Portugal e da Europa,
mas também as pequenas histórias da vida
do século, de forma a poder interagir com o
Um espaço harmonioso e agradável
A animação foi sempre uma constante
público com determinado registo, que pretendemos
que seja histórico. No que respeita
aos artesãos, obviamente que é muito difícil
fazer peças próprias daquela época, mas tentamos
que se assemelhem o mais possível”,
explicou o responsável do evento. Peças
Os Presidentes cumprimentam os feirantes
de barro e de madeira, panos bordados,
sapatos e roupa feitos à mão, pássaros
de água, eram apenas algumas das peças
que se podiam
encontrar nos expositores
dos artesãos,
também eles
vestidos a rigor.
“Esta é também uma
oportunidade das pessoas
verem os artesãos
a trabalharem ao vivo
e dos próprios mostrarem
a sua arte”, disse.
Na alimentação
não faltaram os tradicionais
enchidos,
o mel, o pão e a típica
ginja de Óbidos
servida em copos
de chocolate.
A animação do espaço
esteve ao cargo
de várias perso
26 Setembro 2011 | O CORREIO DA LINHA
Queluz
nagens características
da época, como é o
caso dos aguadeiros,
do moço de fretes,
das costureiras e dos
saltimbancos que iam
percorrendo o espaço
e interagindo com as
pessoas, levandoas a
participar em diferentes
actividades características
do séc. XVII.
“Tu é que és a minha
mãe?”, perguntava um
personagem do povo
a um dos visitantes,
enquanto os outros
riam e fotografavam
a cena. Também os
passeios de cadeirinha fizeram a delícia
dos que por ali passaram.
Sempre com música própria da época
como banda sonora, o mestre peruqueiro
fazia penteados próprios da
época enquanto contava as tendências
da moda de então relativamente aos
toucados. “Esta é uma personagem que
tem feito grande sucesso ao longo dos anos
chamando a atenção de muita gente, se ele
não estivesse cá este ano as pessoas certamente
iriam perguntar por ele”. Ao seu
lado o alfaiate, devidamente equipado
com um provador, chamava as senhoras
“marquesas” para experimentarem
peças típicas da época, como o espartilho,
e os senhores “marqueses” para
se aprumarem colocando um jabô ao
pescoço.
A Oficina dos Infantes foi o espaço de
eleição dos mais novos. Ali aprendiam
a construir moinhos de vento, cataventos,
leques e a encadernar livros.
As noites eram marcadas pela chegada
de mais pessoas. A área de restauração
foi pequena para tanta gente. Sentados
nas mesas ou nos fardos de palha que
ali se encontravam, muitos eram os que
se deliciavam com os tão apreciados
pães com chouriço, as sopas, o porco no
espeto ou as sandes de leitão.
Carlos Coxo, o responsável pela animação
Os “artistas” recriaram textos da época
Uma feira que agradou aos autarcas
Milhares de pessoas encheram o recinto da feira
Os serões de sextafeira e de domingo
contaram com espectáculos de marionetas
que agradaram a miúdos e graúdos.
No sábado, a noite foi dedicada às
“luminárias”, acontecimentos públicos
que se realizavam no séc. XVII /
XVIII com o pretexto de celebrar algum
acontecimento de grande importância.
Leitura de poemas de autores do séc.
XVII / XVIII, dança, quartetos de cordas
e quintetos de música e canto foram
os pontos altos do espectáculo.
Este ano a área da feira aumentou, mas
mesmo assim o espaço foi pequeno
para tanta gente. “Estávamos com algum
receio porque é um fim-de-semana de regresso
às aulas e as pessoas andam sempre
numa azáfama a comprar as últimas coisas,
mas a verdade é que recebemos muitas pessoas,
inclusive de fora do concelho, sendo
que a divulgação do evento através da televisão
acabou por ser um forte chamariz.
Queremos que esta feira se torne um evento
de referência no país até porque, que eu tenha
conhecimento, só há mais duas feiras
setecentistas no país, uma em Vila Real de
Santo António e outra em
São João da Pesqueira, ao
passo que feiras medievais
há em quase todos os concelhos”,
explicou Carlos
Coxo.
Também o presidente da
Junta de Freguesia de
Queluz, António Barbosa
de Oliveira, marcou a
presença nesta feira da
qual é anfitrião. “Este é o
quarto ano que este evento
se realiza e todos os anos
vou aprendendo alguma
coisa sobre o que era a corte
setecentista. Ainda na sexta
me ri bastante com três
membros do povo deitados
no chão junto a um fardo de
palha, a terem uma conversa na linguagem
típica da época, mas actualizada ao nosso
tempo: falaram da Troika e dos problemas
económicos do país, toda a gente parava e se
ria daquilo. Já para não falar dos penteados
volumosos feitos pelo mestre peruqueiro.
Estou certo de que vale a pena visitar esta
Feira e de que todos os que por aqui passam
conseguem sentir o espírito do séc. XVII”.
António Barbosa salienta ainda a importância
da Feira para a Freguesia
de Queluz. “ É uma forma de divulgar a
nossa freguesia até porque muitos foram
os queluzenses que já me vieram dizer que
desconheciam a existência deste largo nas
traseiras da pousada”.
Carlos Coxo agradeceu ainda o apoio
do Departamento de Turismo da
Câmara Municipal de Sintra, da Junta
de Freguesia de Queluz, da Junta de
Freguesia de Odivelas, C. M. de Loures
e J.F. de São Pedro de Penaferim que em
ACTUAL 17
O Presidente da Junta satisfeito com o
evento que trouxe visitantes à Freguesia
prestou tendas, do Palácio de Queluz,
que teve os seus jardins abertos das
18h00 às 21h00, da Pousada D. Maria I,
do Regimento de Artilharia Antiaérea
nº1 de Queluz que lhes cedeu espaço
de apoio para os camarins e para guardar
materiais que tinham de ser recolhidos
à noite, da PSP, dos bombeiros de
Queluz, da Policia Municipal de Sintra
e dos “vizinhos” do Bairro do Chinelo
que durante a montagem da Feira lhes
forneciam electricidade.
Com 132 expositores e cerca de 60 animadores
por dia, a Câmara dos Ofícios
demorou apenas um mês a preparar
este evento que assegurou aos vários
milhares de visitantes um fim-de-semana
diferente a todos os que por ali
passaram. n
Festas de Queijas
S. MIGUEL MIGUEL ARCANJO ARCANJO
23 de Setembro a 2 de Outubro de 2011
Sexta-feira, 23 Setembro
18:30 – Missa em Honra de S. Miguel
21:30 – Grande Noite do FADO com presença de NUNO DA
CÂMARA PEREIRA, Maria de Fátima, Raul Costa, António Silva
Cândida Saldanha, Ricardo Lino, Sandra Marisa.
Guitarras: Humberto Vicente; Pedro Henriques
Viola-baixo: Armando Soares
21:30 – Karaoke
Sábado, 24 Setembro
Música e Som ao longo do dia
16:00 – Rancho Folclórico “Danças e Cantares do BESCLORE”
17:00 – Rancho Folclórico “Danças e Cantares dos Arcos de Valdevez”
18:30 – Missa Vespertina
21:30 – Baile com a Banda Musical COMPACTO
Domingo, 25 Setembro
10:30 – Missa Solene com pregação (Pe. José Gonçalves)
12:00 – Serviço de Almoço
15:00 – Descida de Pára-quedistas - junto ao Mercado
16:00 – Procissão animada pelas Bandas Filarmónicas da Cruz-Quebrada
e do CCD de Oeiras; Irmandade da Ordem de S. Miguel de Ala
e pelo Rancho Folclórico “Danças e Cantares do Verde Minho”
17:00 – Concerto da Banda Filarmónica da Cruz-Quebrada
17:30 – Actuação do Rancho: “Danças e Cantares do Verde Minho”
18:00 – Evocação ao Arcanjo S. Miguel pela Ordem de S. Miguel de Ala (Investiduras)
21:00 – Baile com a Banda Musical NOVA BANDA
Quarta-feira, 29 Setembro: Dia de S. Miguel
19:30 – Missa Solene em Acção de Graças
Sábado, 1 Outubro
16:00 – Ginástica ao Ar livre - junto ao Mercado de Queijas
Domingo, 16 Outubro
16:00 – Missa Solene. Presença do Sr. Cardeal-Patriarca,
no 25.º Aniversário da Dedicação da Igreja de Queijas (Crismas)
Paróquia de S. Miguel Arcanjo de Queijas
26 Setembro 2011 | O CORREIO DA LINHA
Festas de Paço de Arcos foram um sucesso
l Texto: igor pireS
l Fotos: J.r.
De 26 de Agosto a 4 de Setembro,
a freguesia de Paço de Arcos
voltou a encher-se de cor e animação
com as Festas em Honra
do Senhor Jesus dos Navegantes. A edição
deste ano contou com 100 mil visitantes
que puderam desfrutar de um
programa variado. Numa entrevista exclusiva
ao jornal “O Correio da Linha”,
Alexandra Cruz, Secretária do Executivo
da Junta de Freguesia de Paço de Arcos
e Presidente da
Comissão das
Festas em Honra
do Senhor Jesus
dos Navegantes,
faz um balanço das
festividades deste
ano e revela quais
foram os destaques
do cartaz. “O balanço
final é muito
positivo. Houve uma
grande afluência às
Festas, principalmente
nos últimos
dias com a melhoria
das condições meteorológicas.
Sublinho,
por exemplo, a forte
adesão à Rua Costa
Pinto, que esteve fechada ao trânsito durante
as Festas para se promover uma zona
pedonal com comércio, artesanato, áreas de
restauração… Mesmo em dias de chuva, a
Rua esteve sempre muito movimentada”,
assegurou Alexandra Cruz. No entanto,
a crise fez-se sentir durante a organização
das festividades: “Realmente, este
ano as Festas foram um pouco mais trabalhosas…
Tivemos, inicialmente, problemas
financeiros que originaram a alteração do
cartaz dos espectáculos e algumas dificuldades
na contratação de novos artistas. Isto
tudo apenas 15 dias antes de as Festas começarem.
Porém, felizmente, conseguimos
ultrapassar esses obstáculos”. O destaque
do programa musical é o concerto de
Tony Carreira, que reuniu 20 mil espectadores
e contribuiu, na opinião de
Alexandra Cruz, para elevar a 100 mil
o número de visitantes da edição deste
ano. Contudo, os restantes espectáculos
também foram bem sucedidos: “A
noite das arábias foi um imenso sucesso.
Destacou-se por ter sido algo diferente e
muito místico. Havia faquires, danças do
ventre, lançadores de fogo… As pessoas
adoraram. Depois tivemos outras noites
temáticas nas quais houve sempre muita
afluência, como as noites de música africana
e de música popular portuguesa, sem
esquecer o baile, que tem sempre sucesso.
Infelizmente, só o espectáculo de salsa latina
é que não correu tão bem, porque nesse
Alguns dos vencedores das regatas
dia chovia torrencialmente.
Mas quero
ressalvar que, apesar
de haver pouco público,
o grupo foi muito
profissional e terminou
a sua actuação,
independentemente
da quantidade de
pessoas que estavam
a assistir”. Como é
habitual, o programa
religioso também
teve uma forte
adesão. A Procissão
do Senhor Jesus dos
Navegantes contou
com a participação
de centenas de pessoas:
“Tudo correu
muitíssimo bem. A montagem do estrado
aconteceu na Rua Costa Pinto e havia até
algumas vozes discordantes que diziam que
a procissão não passava, mas, felizmente,
não houve qualquer tipo de incidentes. É
claro que exigiu um esforço maior às pessoas
que carregavam os andores, visto que
a Rua não é recta… Mas o balanço é positivo”.
Alexandra Cruz destaca ainda
a bênção dos barcos e do mar: “Foi um
momento muito bonito, visto que este ano a
Junta de Freguesia de Paço de Arcos promoveu
a presença das embarcações na bênção e
as pessoas corresponderam. Ao contrário da
edição de 2010, em que apareceram apenas
três ou quatro barcos, este ano marcaram
presença cerca de 20 embarcações. Por essa
razão, até o padre, que fez a bênção, estava
mais emotivo”. Organizadas pelo Clube
Desportivo de Paço de Arcos (CDPA),
as Regatas Patrão Lopes foram o destaque
do cartaz de desporto. No total,
participaram 32 barcos (3 na Classe
Optimist, 3 em Catamarans e 26 noutras
classes), que realizaram oito competições.
No recinto da Feira, foram os
novos stands que fizeram mais sucesso:
“A Feira esteve completamente cheia de
feirantes e não havia mesmo mais espaço
para mais ninguém. Tal como aconteceu na
edição passada, contámos com novas participações
que correram muito bem, nomeadamente
a venda de gelados artesanais e
de pedras e gemas semipreciosas. Também
houve um stand só com artesanato marroquino
autêntico, o que atraiu as pessoas.
O regresso da Cestaria Melo foi igualmente
bem sucedido e o stand das tatuagens
também se destacou por ser diferente”. De
resto, os visitantes aderiram à área da
restauração, que engloba, para além
dos restaurantes, guloseimas, como
as farturas do Fugas e da Noémia, o
torrão de Alicante da Família Guia, as
pipocas e o algodão doce. Alexandra
Cruz explicou ainda que, nesta edição,
teve lugar uma iniciativa inédita entre
os feirantes: “Em todas as edições, há sempre
um almoço entre homens, ou seja, só os
feirantes do sexo masculino podem participar
nesse evento. Tal como eles dizem, «a
mulher não entra nem sequer para lavar a
louça»! Então, eu resolvi criar um almoço
só entre mulheres e correu muito bem! Nem
eu imaginava que ia aparecer tanta gente!
(risos)”. Os mais pequenos também não
foram esquecidos nas Festas e participaram
em várias diversões, desde a interacção
com animais até a insufláveis,
sem esquecer as pinturas faciais e os
carrosséis do Senhor Reis. O fogo-deartifício,
que encerrou mais uma vez
as festividades, foi outro ponto alto:
“O fogo correu muito bem. O espectáculo
pirotécnico foi sempre acompanhado por
várias peças musicais e, assim, destacou-se
pela sua sincronização, pela sua elegância
ACTUAL 19
e pelo seu cuidado… Foi magnífico”, quis
ainda sublinhar, com evidente orgulho,
que este ano, logo após o término das
Festas, a Comissão recebeu louvores
de alguns dos moradores de Paço de
Arcos: “Graças ao encerramento ao trânsito
da Rua Costa Pinto e da Rua Cândido
dos Reis, os residentes aqui da zona já não
tiveram os mesmos problemas dos anos anteriores.
Desta maneira, os moradores puderam
estacionar as suas viaturas à vontade
e não houve qualquer tipo de incidentes, o
que nos valeu alguns elogios”. Com o fim
da edição de 2011 das Festas em Honra
do Senhor Jesus dos Navegantes, a
Comissão encontra-se já a trabalhar nas
festividades do próximo ano: “Além de
alguns feirantes já terem enviado inscrições
para as Festas de 2012, nós também estamos
a pensar em novas condições para o evento
do próximo ano e em novos nomes para
compor o cartaz. Por exemplo, já podemos
confirmar que vamos manter o número de
feirantes e reformular o Jardim de Paço de
Arcos. Quanto aos artistas musicais, ainda
está tudo no segredo dos deuses…” n
Na dança a graciosidade e elegância
20 DESPORTO O CORREIO DA LINHA | 26 Setembro 2011
l Texto: raquel diaS
l Fotos: j.r.
Conhecido sobretudo pelo seu futebol,
o real Sport Clube, formou
jogadores como Nani, ricardo Vaz
Tê e jorge andrade. Porém, hoje
em dia o clube apresenta uma
panóplia de modalidades que fazem
dele uma referência a nível
regional. O Correio da linha esteve
à conversa com josé Manuel
libório, que sucedeu ao seu pai,
josé Pereira libório, na presidência
do clube.
Correio da Linha (C.L.) – Como
nasceu o Real Sport Clube?
José Manuel Libório (J.M.L.)
– O Real, com este nome e
com esta configuração, nasceu a 1 de
Agosto de 1995, da fusão de dois clubes
já existentes na cidade de Queluz:
o Desportivo de Queluz e o Desportivo
de Massamá. Porém, adotámos o ano
de 1951 como data da nossa fundação,
por ser a data de nascimento do clube
que na altura da fusão estava legalmente
constituído há mais tempo – o
Desportivo de Queluz.
C.L. – Porquê esta fusão?
J.M.L. – Este processo não foi nada fácil.
Eu fui um dos defensores da fusão mas
na altura não haviam muitos mais. Se
tivermos em conta o crescimento acentuado
que o Real teve nestes 16 anos,
facilmente se confirma que a fusão foi o
melhor para os dois clubes.
C.L. – Com que infra-estruturas contam?
J.M.L. – Em Massamá temos a sede do
clube, onde se praticam 17 modalidades,
entre as quais contamos com mais
de 700 pessoas inscritas. Ainda no espaço
da sede temos uma piscina – e respetivos
balneários – e um complexo de
ténis. Em Queluz contamos com uma
delegação do clube e em Monte Abraão
temos o complexo desportivo – dedi-
1.º Equipa de Iniciados do Grupo Desportivo de Queluz - Época 92/93
josé libório, presidente do real Sport Club
“O Real é um clube de referência”
cado exclusivamente ao futebol
- que tem três campos de futebol
relvados: dois sintéticos - um de
futebol de 11 e outro de futebol
de 7 - e um de relva natural. Este
último é o principal, contanto
com uma pista de atletismo e um
edifício de balneários.
C.L. – A vossa grande aposta é
o futebol mas como referiu, na
sede praticam-se outras atividades.
Quais?
J.M.L. – Efetivamente o futebol
é a génese do clube e é a modalidade
que atrai mais gente mas
temos outras atividades como a
capoeira, o karaté, o ballet, o kickboxing,
a dança, a natação, a
ginástica rítmica, o tiro com arco, etc.
C.L. – Outrora tiveram modalidades
como o basquetebol e o futsal que entretanto
foram desativadas. Porquê?
J.M.L. – Não temos instalações próprias
para a prática dessas atividades.
Quando parámos com estas modalidades
estávamos a passar por algumas
dificuldades financeiras e tivemos de
optar por desativá-las, pois eram as que
tinham menos apoio das pessoas e não
podíamos estar a gastar dinheiro a pagar
instalações para treinos e jogos.
C.L. – Entre as vossas modalidades
têm equipas femininas?
J.M.L. – No futebol não contamos com
nenhuma equipa de competição feminina.
De resto temos mulheres a competir
em modalidades como o kickboxing, os
trampolins, a acrobática, etc. No tiro
com arco temos inclusive uma atleta
que se sagrou campeã europeia.
C.L. – Como é composto o palmarés do
clube?
J.M.L. – Em modalidades como o kickboxing,
a capoeira e o tiro com arco, temos
tido alguns atletas que têm ganho
títulos a nível nacional, e até europeu
e mundial. O futebol é, realmente, a
nossa maior bandeira e a nossa maior
aposta, sendo que neste momento temos
todas as nossas equipas a disputar
o Campeonato Nacional, o que é um
facto inédito para um clube do concelho
de Sintra.
C.L. – No que respeita ao futebol a
equipa sénior do Real esteve seis anos
na II Divisão do Campeonato Nacional
sendo que na época de 2010/2011 foi
despromovida para a III Divisão.
Como encarou esta derrota?
J.M.L. –Na altura eu era vice-presidente
do clube e assessor da presidência,
estando bastante ligado ao futebol e
assumo que eventualmente a culpa tenha
sido minha. Houve uma má gestão,
apostámos em jogadores que não
tiveram a rentabilidade que estávamos
à espera…o facto do orçamento disponível
ter sido reduzido para metade
também foi um fator importante. Mas
se descemos é porque já lá estivemos o
que já é uma vitória.
C.L. – O que é a Escola de Futebol?
J.M.L. – A Escola de Futebol nasceu
há 12 anos e se não fomos a primeira,
fomos uma das primeiras escolas de
formação de futebol a aparecer. Na altura,
a ideia de “aprender” o futebol
não estava muito enraizada. Os miúdos
aprendiam karaté e judo e pagavam por
isso…o futebol não tinha essa imagem.
Este foi um projeto que se desenvolveu
e que atualmente é uma das nossas
principais fontes de rendimento e de
visibilidade. Com a crise que se vive no
país tivemos de reduzir o número de
atletas inscritos mas continua a ser uma
das nossas grandes apostas e uma referência
a nível da qualidade dos serviços
prestados.
C.L. – Como se sente ao ver clubes nacionais
e internacionais interessados
nos vossos jogadores?
J.M.L. - Temos apostado bastante na formação
competitiva e nos últimos anos
conseguimos aumentar a nossa qualidade
ao ponto de termos todas as equipas
a disputar o Campeonato Nacional
de Futebol. Isto é uma forma de tentar
rentabilizar o investimento que estamos
a fazer a nível de infra-estruturas
e de despesas do dia-a-dia porque atualmente
o futebol é um negócio e cada
vez mais cedo as grandes equipas começam
a captar jogadores. Nos últimos
15 anos temos conseguido encaminhar
vários dos nossos atletas para grandes
clubes nacionais e internacionais. O expoente
máximo, foi obviamente a venda
do Nani ao Sporting e posteriormente a
sua venda ao Manchester United. Até
aos 32 anos, o Nani será sempre um potencial
foco de receita para o Real pois o
clube recebe uma percentagem do chamado
“mecanismo de solidariedade”.
O Nani acabou por trazer mais visibilidade
ao clube, mas o Real formou também
outros grandes jogadores como o
Ricardo Vaz Tê, o Jorge Andrade, o João
Gonçalves e o Fábio Fortes.
C.L. –Já falou anteriormente numa redução
do vosso orçamento para metade,
o Real debate-se atualmente com
problemas financeiros?
J.M.L. – Sim, estamos a passar por
muitas dificuldades financeiras. Nos
últimos três anos houve uma redução
de cerca de 150 mil euros nas nossas
receitas. A receita da escola de futebol
baixou cerca de 30 por cento e o mesmo
valor aplica-se à receita da piscina…e
estas são duas das nossas principais
fontes de rendimento. Neste momento
estamos a fazer uma série de cortes.
Por exemplo, tivemos de acabar com o
contrato de manutenção da relva que
custava ao Real cerca de 30 mil euros
anos. Nós temos receitas, mas criámos
uma máquina tão grande que neste momento
estamos a tentar reorganizar-nos
para fazermos face a esta conjuntura
esperando melhores dias.
C.L. – E contam com apoios das Juntas
de Freguesia da cidade de Queluz e da
Câmara Municipal de Sintra?
J.M.L. –A Câmara sempre nos ajudou
bastante, não só em termos financeiros,
mas também a nível das infra-estruturas.
Porém, nos últimos anos também
não tem tido grandes verbas, portanto
vai-nos ajudando naquilo que pode,
sobretudo no que respeita ao futebol
de formação. As Juntas de Freguesia
– de Queluz, Massamá e Monte Abraão
– também nos vão apoiando dentro das
suas parcas possibilidades, principal-
mente no que respeita a eventos e atividades
pontuais. A Junta de Queluz é a
que nos tem ajudado mais a nível financeiro.
A Junta de Massamá apoia-nos
no desenvolvimento de uma atividade
chamada de Coração Jovem, pautada
pela promoção de passeios, caminhadas,
etc., para pessoas da terceira idade.
A Junta de Monte Abraão tem apoiado
sobretudo o tiro ao arco.
C.L. – E têm algum patrocínio?
J.M.L. – Neste momento os patrocínios
são praticamente inexistentes…até o
patrocínio que tínhamos nas camisolas
da equipa sénior de futebol acabou
há dois anos. Tenho feito vários contactos
e não tenho conseguido nada, o
que acaba por se tornar desmotivante.
Estivemos em negociações com dois
bancos mas eles só se interessam pelos
grandes clubes e pelo que aparece na
televisão. Clubes como o Real não interessam
às grandes instituições. Mas
esta é a imagem do país: há uma má
distribuição da riqueza. E em Portugal
ainda há outro problema: 99 por cento
do país é do Benfica, do Sporting e, agora,
do Porto enquanto nos outros países
as pessoas são do clube da sua terra e as
instituições locais apoiam o seu clube.
É uma luta inglória empenharmo-nos
a vida inteira nisto e ninguém nos ajudar.
Apesar de nunca ter dado a cara,
eu estou aqui há 30 anos: vivi sempre
este clube, as suas dificuldades, os problemas,
as vitórias…fui eu que negociei
tudo o que está aqui e vejo que as
pessoas só se preocupam em criticar e
arranjar problemas. O espírito de associativismo
perdeu-se…antigamente as
pessoas davam o seu tempo ao clube e
ajudavam… havia um maior convívio.
C.L. – Os sócios também são uma fonte
de rendimento?
J.M.L. –Para a envergadura do clube
o rendimento que vem dos sócios não
tem grande peso. Temos cerca de 2000
sócios pagantes e num orçamento de 1
milhão de euros só 25 mil euros são de
receitas dos sócios.
C.L. Assumiu o mandato há pouco
tempo. O que deseja atingir à frente
do Real?
J.M.L. – O meu pai foi o único presidente
que o Real conheceu e já era presidente
do Desportivo de Massamá há
muito tempo. Desde que me formei, há
quase 30 anos, fui o seu braço direito
em termos de infra-estruturas. Fui eu
que liderei quase todos os projetos deste
clube e o que desejo é dar seguimento
à obra que ele conseguiu implementar.
“Clubes como o Real não interessam às
grandes instituições...”
26 Setembro 2011 | O CORREIO DA LINHA
Elementos da Direcção do Real
Isto não passa só pelos grandes feitos
desportivos, aliás, nunca foi objetivo
do meu pai atingir grandes feitos desportivos
à custa de outras coisas e neste
momento temos sobretudo de repensar
as nossas prioridades de investimento
e julgo que é altura de investirmos em
infra-estruturas e só depois destas nos
criarem mais receitas podemos voltar a
apostar em despesas desportivas para
tentar alcançar mais triunfos. Neste
momento é impensável ao clube tentar
subir – a nível de futebol - mais do que
a II Divisão.
C.L. – E que projetos é que têm relativamente
às infra-estruturas?
J.M.L. – Atualmente estamos a mudar
o relvado sintético do campo número
dois, que já fez dez anos e vamos tentar
reabilitar a iluminação dos campos.
Temos também um projeto ambicioso
de criar um pavilhão no complexo
desportivo que será complementado
com mais um campo sintético no telhado.
Este pavilhão poderá potenciar
o reaparecimento de atividades como o
basquetebol e o futsal mas, se eu ainda
cá estiver, tal só irá acontecer depois do
edifício se auto-sustentar. Queremos
também construir um edifício – cujo
projeto já está feito mas estamos à espera
da decisão da Câmara para avançar
– com snack-bar e restaurante entre os
dois campos sintéticos do complexo.
Esta estrutura iria dar-nos receitas que
nos permitiriam construir o pavilhão
sem necessitarmos de ajudas.
C.L. –Nos últimos tempos levantou-se
uma discussão acerca da
utilização da pista de atletismo
por parte da Juventude Operária
do Monte Abraão (J.O.M.A.)…
J.M.L. – A construção da pista de
atletismo – e do campo de relva
natural -, em 1997, contou com um
grande apoio financeiro por parte da
Câmara e estava relacionada com a
utilização que a J.O.M.A lhe pudesse
vir a dar, até porque nós não tínhamos
essa modalidade. Então, foi
assinado um protocolo entre o Real
e a Câmara no qual esta se compro-
As crianças precisam de cuidados
especiais de visão
Armações e lentes das melhores
e pretigiadas marcas
Lentes progressivas a partir de 80e
metia a pagar metade das
despesas de manutenção
do equipamento - tanto
da relva como da pista.
O protocolo tinha 10 anos
de duração, ou seja, terminava
no final de 2007 e
nunca recebemos um único
tostão e a J.O.M.A. foi
usando o equipamento de
borla. Em 2005 – ainda estava
o outro protocolo em
vigência – o então vereador
Marco Almeida propôs-nos
um outro protocolo
e durante três anos a
Câmara pagou a sua parte
de uma verba acordada
para ajudar a manutenção da pista de
atletismo. A outra parte da verba deveria
ser paga pela entidade que iria usar
o equipamento, neste caso a J.O.M.A
com a qual negociámos um montante
que apenas nos foi pago durante os
primeiros quatro meses de 2005, altura
em que houve mudança de vereação na
Câmara. Até Junho de 2009, a J.O.M.A
continuou a usar as instalações de borla
– mesmo tendo o protocolo acabado
no dia 31 de Dezembro de 2007. O que
eu quero que se perceba, é que desde
1997 a 2009, a J.O.M.A usou de borla as
instalações do Real e portanto têm uma
divida para connosco. O Real pagava
a luz, a limpeza, o funcionário, tudo.
Nós só estamos a pedir as despesas que
tivemos com o equipamento e que a
Câmara e a J.O.M.A se comprometeram
a pagar. Neste momento temos total
disponibilidade para fazermos um outro
protocolo em que a Câmara se disponibilize
a assumir todas as despesas
do equipamento.
C.L. – Considera o Real um clube de
referência e nível regional?
J.M.L. – Eu penso que sim, e não apenas
no que respeita ao futebol. Está à
vista de todos o património do Real e
as suas vitórias. Há alturas de altos e
baixos e agora estamos a passar por um
momento mais complicado, mas penso
que temos possibilidades de voltar em
grande. n
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A nossa qualidade marca a diferença
Comemoração do 56.º aniversário
Av. José Elias Garcia, 180 - 2745 Queluz • Telefone: 21 436 03 50
DESPORTO
Prémio Manuel Faria
percorreu ruas de Queluz
21
A
Junta de Freguesia de Queluz, com o apoio da Câmara Municipal de
Sintra, realizou no dia 11 de Setembro de 2011, um evento desportivo
de Atletismo, designado por “IX Grande Prémio Cidade de Queluz
(Prémio Manuel Faria)”. Carlos Alves e Carmen Pires, foram os grandes
vencedores desta prova, inserida no Torneio de Sintra 2011. O evento
ultrapassou as expectativas, com um número elevado de atletas presentes,
Queluz encheu-se de alegria, espirito e suor, mais de 900 atletas entre os escalões
de Benjamins e os M 60 com a caminhada, para um esforço de 10 km,
que teve inicio às 10.15. n
Milhares
de atletas
percorreram
as ruas
da freguesia
de Queluz
22 HORÓSCOPO - Previsão para Outubro
O CORREIO DA LINHA | 26 Setembro 2011
CARNEIRO
Carta do Mês: Ás de Espadas, que significa
Sucesso.
Amor: O seu poder de atracção vai abalar muitos
corações. Predisposição para namoriscar
ou reavivar um amor, através do qual irá exprimir os seus
sentimentos de uma forma muito sincera.
Saúde: Prováveis dores de dentes. Poderá passar por uns
dias de grande nervosismo sem que consiga definir muito
bem a sua origem.
Dinheiro: Será um bom período para fazer algumas alterações
profundas na sua vida, no seu comportamento e nos
seus objectivos profissionais. Não gaste o que tem e o que
não tem.
Números da Sorte: 8, 5, 2, 10, 20, 3
Pensamento positivo: Não desanimo perante as dificuldades
nem desisto dos meus sonhos!
Horóscopo diário. Ligue já! 760 10 77 31 Horóscopo diário. Ligue já! 760 10 77 34 Horóscopo diário. Ligue já! 760 10 77 37 Horóscopo diário. Ligue já! 760 10 77 40
TOURO
Carta do Mês: O Julgamento, que significa
Novo Ciclo de Vida.
Amor: Encontra-se num período difícil, mas não
desespere que é passageiro. No entanto, pode
trazer muitos benefícios através das suas relações sociais e
de amizade desde que tenha em conta tudo o que o rodeia.
Saúde: Poderá ser tempo de começar uma nova vida. Corte
com tudo aquilo que achar supérfluo ou inútil.
Dinheiro: Boa altura para gastar e investir no que mais gosta,
mas com cuidado. É um mês um pouco tenso a nível profissional,
em que vai querer lutar pelos seus objectivos.
Números da Sorte: 33, 6, 35, 37, 8, 5
Pensamento positivo: Eu sei que o momento mais importante
da minha vida é o “agora”.
CARANGUEJO
Carta do Mês: 2 de Paus, que significa Perda
de Oportunidades.
Amor: Será um período muito bom de entreajuda
e em que pode receber ou oferecer boas
oportunidades a novas relações de amizade.
Saúde: Nesta fase estará muito dinâmico e equilibrado, terá
muita energia. Possíveis dores musculares.
Dinheiro: Não imponha as suas ideias de uma forma agressiva
e tenha em consideração a opinião dos outros.
Números da Sorte: 11, 13, 19, 18, 14, 7
Pensamento positivo: Agradecer é sempre a melhor maneira
de merecer!
LEÃO
Carta do Mês: 8 de Espadas, que significa
Crueldade.
Amor: Este período é um teste à forma como
lida com as outras pessoas, em especial as que
lhe estão mais próximas.
Saúde: Procure não cometer excessos na alimentação.
Durante este período lutará para alcançar os seus objectivos
a nível de forma física e ajudará quem lhe está próximo a fazer
o mesmo. Boa fase para iniciar uma dieta.
Dinheiro: Situação financeira favorável. É uma boa ocasião
para conhecer outras terras e outras gentes e aproveitar o que
lhe ensinarem para aumentar as suas capacidades.
Números da Sorte: 1, 5, 9,7, 45, 42
Pensamento positivo: Tenho o poder de corrigir os meus
erros, porque sei que tudo tem solução.
BALANÇA
Carta do Mês: Rei de Paus, que significa Força,
Coragem e Justiça.
Amor: Poderão surgir mudanças no seu comportamento
no que diz respeito às relações
afectivas. Seja mais ousado neste campo da sua vida.
Saúde: Este período é muito favorável, mas necessita de ter
muita reflexão para evitar os excessos. A ansiedade não é
benéfica para a sua saúde.
Dinheiro: Seja mais equilibrado nos seus gastos. Não será
um período fácil porque terá dificuldade em analisar as situações
com clareza.
Números da Sorte: 7, 8, 9, 19, 29, 6
Pensamento positivo: Eu sei que todos os dias são bons
dias, por isso esforço-me diariamente para melhorar.
ESCORPIÃO
Carta do Mês: Cavaleiro de Ouros, que significa
Pessoa Útil, Maturidade.
Amor: Será uma fase importante para rever o
que não está bem na sua relação, compreendendo
o que lhe falta e o que pode ser melhorado.
Saúde: Poderá sofrer de dores de cabeça. Deixe que se
operem calmamente as mudanças que vierem a ocorrer na
sua vida.
Dinheiro: Possibilidade de ganhar algum dinheiro extra. Em
relação à sua situação profissional, logo no início do mês
poderão existir alguns conflitos entre a sua vida familiar e a
profissional.
Números da Sorte: 11, 23, 25, 4, 9, 7
Pensamento positivo: Procuro ser tolerante para com todas
as pessoas que me rodeiam.
CAPRICÓRNIO
Carta do Mês: 3 de Espadas, que significa
Amizade, Equilíbrio.
Amor: Procure ser mais extrovertido, só tem a
ganhar com isso. É uma boa fase para investir
mais tempo na sua relação amorosa. Isto pode surpreender o
seu par, mas certamente será uma excelente mudança.
Saúde: Possíveis dores nas articulações. A rotina da sua
saúde e a forma física são uma prioridade. Terá tempo para
regularizar o seu horário. Dinheiro: Esta é uma óptima altura
para tentar reduzir os seus gastos. Existirá muita acção na
sua vida. Você pode decidir que a única forma de resolver um
problema é assumindo outra responsabilidade; se assim for,
poderá resolvê-lo fazendo simplesmente o seu trabalho.
Números da Sorte: 6, 3, 36, 39, 38, 7
Pensamento positivo: Procuro criar harmonia na minha vida
todos os dias.
AQUÁRIO
Carta do Mês: 8 de Copas, que significa
Concretização, Felicidade.
Amor: A sua relação tem vindo a arrefecer e
você precisa de tomar uma atitude. Não exija
tanto dos outros, dê mais de si próprio.
Saúde: Não faça dietas demasiado rigorosas. Tenha a serenidade
suficiente para deixar as coisas correrem, não se exalte
nem proteste muito, pouco ou nada poderá fazer.
Dinheiro: Invista neste momento em algo que planeia há
muito. A sorte é-lhe favorável. Sentirá necessidade de se
isolar para concluir o seu trabalho, mas poderão ocorrer
mudanças.
Números da Sorte: 20, 25, 14, 45, 6, 9
Pensamento positivo: O Amor alegra o meu coração.
Horóscopo diário. Ligue já! 760 10 77 32 Horóscopo diário. Ligue já! 760 10 77 35 Horóscopo diário. Ligue já! 760 10 77 38 Horóscopo diário. Ligue já! 760 10 77 41
GÉMEOS
Carta do Mês: 5 de Paus, que significa
Fracasso.
Amor: Viva fogosamente todos os momentos
com o seu amor. Este período é caracterizado
por muita alegria, contentamento, optimismo e força interior.
Saúde: Previna-se contra os excessos.
Dinheiro: Este campo da sua vida não lhe trará problemas.
Pode aproveitar aquilo que tem vindo a aprender com os outros
para fazer uma coisa diferente na sua vida, como por
exemplo iniciar uma actividade por conta própria.
Números da Sorte: 22, 25, 36, 24, 20, 3
Pensamento positivo: Agradeço a Deus a graça da Vida que
se renova a cada dia.
VIRGEM
Carta do Mês: 7 de Paus, que significa Discussão,
Negociação Difícil.
Amor: Tenha mais confiança em si e cuide da
sua aparência. Este período pode trazer-lhe alguns
problemas nas relações com os vizinhos ou pessoas
próximas.
Saúde: Uma fase de tensão, insegurança e impaciência, com
dificuldade em planificar a sua vida particular. Procure aliviar
o stress que traz acumulado.
Dinheiro: O seu dinamismo, a sua coragem e espírito de liderança
vão ser postos à prova. Será um mês recheado de afazeres
e acontecimentos. Não se esqueça das suas obrigações, e
se tiver dívidas, pague-as antes de fazer novos investimentos.
Números da Sorte: 44, 41, 10, 20, 30, 5
Pensamento positivo: Eu venço as dificuldades com determinação
e coragem, eu sei que sou capaz!
SAGITÁRIO
Carta do Mês: 5 de Copas, que significa Derrota.
Amor: Durante este tempo deve controlar muito
bem as suas reacções para com todas as outras
pessoas, em geral e, muito particularmente,
com as que lhe estão mais próximas. Procure ser sincero
nas suas promessas se quer que a pessoa que tem a seu
lado confie em si.
Saúde: Liberte-se mais, e a sua saúde irá melhorar. É uma
oportunidade para concluir as ideias que tem em curso. Este
mês será um encontro consigo mesmo.
Dinheiro: Desde que não gaste dinheiro em excesso, pode
pôr os seus assuntos financeiros um pouco de parte, ocupando-se
com outras áreas da sua vida.
Números da Sorte: 8, 5, 2, 1, 14, 11
Pensamento positivo: Sei usar a minha inteligência para alcançar
os meus objectivos.
PEIXES
Carta do Mês: A Rainha de Copas, que significa
Amiga Sincera.
Amor: Se não disser aquilo que sente verdadeiramente,
ninguém o poderá adivinhar. Este mês
vai fazer uma triagem às suas relações.
Saúde: Cuidado com o excesso de açúcar no seu sangue,
pois poderá ter tendência para diabetes. Este é um período
algo tenso, como algo que o incomoda mas de uma forma
que não sente de imediato.
Dinheiro: Poderá sentir-se subjugado pela sobrecarga de trabalho.
Para ultrapassar esta situação, estabeleça prioridades
e reconheça os seus limites, respeitando-os. Este é um período
em que pode fazer uma pequena extravagância financeira.
Números da Sorte: 5, 2, 11, 19, 7, 8
Pensamento positivo: Acredito que tenho força para vencer
todos os desafios.
Horóscopo diário. Ligue já! 760 10 77 33 Horóscopo diário. Ligue já! 760 10 77 36 Horóscopo diário. Ligue já! 760 10 77 39 Horóscopo diário. Ligue já! 760 10 77 42
João Baião decidiu escrever este livro,
onde relata as suas experiências e vivências
por terras de Portugal.
Este guia pessoal começa em Beja, no
Alentejo, local onde esfolou muitas vezes
os joelhos a aprender a andar de bicicleta,
passa pelos caminhos de Lisboa e Vale do
Tejo, pelo Centro, onde não falta a encantadora
cidade de Aveiro, pelo Norte de
Portugal com gentesde coração grande, e
vai até ao Algarve com o cheiro a Verão,
praias douradas e serras verdejantes.
Este roteiro não ficaria completo sem s
ilhas – Madeira e Açores.
Em cada capítulo, João Baíão conta a história
da região, as suas lendas, descobre
os pratos tradicionais, aponta os monumentos
que merecem ser visitados e conta-nos
os segredos de cada licalidade.
Um convite irrecusável para descobrir o
nosso Portugal.
Editora A Esfera dos Livros
A
Educação é um tema que desperta
paixões. De um lado os professores,
do outro os pais e os alunos. No
meio, as salas de aula transformam-se em
verdadeiros campos de batalha. Bárbara
Wong, jornalista com vários anos dedicados
à área da Educação, falou com professores,
pais e estudantes de todo o país
para conhecer as suas histórias. O resultado
é este livro perturbador que nos conta
o que verdadeiramente se passa na sala
de aula dos nossos filhos. Ao longo destas
páginas vamos conhecer Jonas, que
trabalhou até ao último dia da sua vida
com um cancro na língua, depois de várias
juntas médicas e recusas de reforma,
Adriana, que foi agredida por uma mãe
por ter proibido o aluno de atender o telefone
na sala, Flora que é “muito fixe”,
mas que, em vez de dar matéria, prefere
falar dos seus filhos.
Editora A Esfera dos Livros
26 Setembro 2011 | O CORREIO DA LINHA
A
69ª Esquadra Mem Martins a
Divisão Policial de Sintra conta
com mais um elemento no
seu efectivo desde o final des-
A
empresa Táxis
de Oeiras tem
cerca de 120 associados
e com
32 anos de existência
e tem uma frota de
viaturas em bom estado,
com condições de
segurança e em constante
renovação. Os
motoristas são pessoas
responsáveis, exemplos
de idoneidade e
que, em último caso,
respondem sempre pelos
seus atos perante
um rigoroso conselho
de disciplina. Por tudo
isto, quem é transportado nas viaturas
Táxis de Oeiras sai sempre satisfeito e
bem servido. Dispõe de uma linha telefónica
21 4239 600 dedicada a empresas,
um site com um layout renovado e um
acesso direto a uma aplicação para reservas
online. Esta aplicação para reservas
online é facultada de forma gratuita
a pedido da empresa, e coloca ao dispor
a possibilidade de gerirem de forma autónoma
o pedido imediato de um táxi, e
de atempadamente efetuarem reservas
para dia e hora à escolha, de forma a
te Verão, de seu nome Jacó
Júnior. Aquando da morte
do Jacó, anterior mascote
que há quase 30 anos iniciou-se
uma campanha para
angariação de fundos o que
permitiu a compra da nova
mascote que hoje alegra o
dia-a-dia de todos os que
trabalham e se deslocam à
Esquadra de Mem Martins.
Desta forma o efectivo da
Divisão de Sintra agradece a
todos quantos contribuíram
e tornaram possível esta iniciativa.
O Jacó Júnior encontra-se no hall de entrada
daquela Esquadra, pelo que poderá
ser visitado por qualquer cidadão,
em qualquer horário. n
Taxis de Oeiras com serviço online
minimizar as vossas preocupações e
rentabilizar o tempo. Os corpos sociais,
e nomeadamente os membros da
Direção, esforçam-se diariamente por
melhorar as formas de atuação perante
os clientes, tentando manter, e sempre
que possível elevar, a excelência do
nosso serviço, com vista à satisfação do
bem mais precioso: o Cliente!
“estamos cientes de que prestamos um óptimo
serviço dentro do nosso sector de atividade.”
Afirma José Flores Presidente da
Direção. n
A maior exposição de seres vivos
É
um mundo quase escondido
aos nossos pés que pode encontrar
no Museu do Combatente
no Forte do Bom Sucesso (junto
à Torre de Belém) de 1 de Outubro
até 30 de Dezembro de 2011. Numa
parceria da Liga dos Combatentes e a
Se7eventos.
Há espaço para cobras, lagartos, insectos
tropicais e exóticos, caracóis
gigantes africanos, dragões-barbudos
australianos, tarântulas,
escorpiões, entre outros.
Mais de 100 espécies de
animais VIVOS de todo o
Mundo vão estar em exposição.
É uma mostra que conta com uma
componente didáctica importante,
uma vez que, se consegue depreender
a biodiversidade de
vida que habita o nosso
planeta, através da
enorme variedade
de outros animais
e plantas que residem
por todo o Mundo, assim
como, os lugares onde
PSP tem
novo elemento
vivem e o ambiente que os rodeia. É
uma exposição para ser visitada em família,
dirigida a todas as idades, aberto
todos os dias, das 10 horas às 17h00
horas. n
Paredes meias junto ao rio com
vista para o jardim Felício
Loureiro em Queluz situa-se a
Vila Libania, um espaço privado,
com amplos jardins, veredas com
diversas árvores centenárias, recantos
cuidados, neste local aprazível
realizou-se nos dias 24 e 25 de
Setembro uma Feira Esotérica
Alternativa, visitada por centenas
de pessoas e com a presença
de 30 expositores ligados
à temática que reuniu Reiki,
consultas, livros, massagens e
venda de diversos produtos.
Os organizadores e proprietários
da Vila Libania António
Capucho e Maria Helena no
final da Feira declararam “que
estavam satisfeitos com o evento
e deram a conhecer um local
ACTUAL 23
Uma Quinta para eventos
privado mas aberto para diversas exposições:
Estamos a preparar para o dia 28 de
Outubro a noite de música Celta e dia 31 a
noite do Halloween” Para saber mais sobre
este espaço consulte www.espaçosparaeventos.com-vilaLibania.
n
Maria João Oliveira, Maria Helena Capucho e António
Capucho Paulo
24 ÚLTIMAS O CORREIO DA LINHA | 26 Setembro 2011
Paço de Artes promoveu 8.º Salão da Vila
Mais um sucesso da Associação Paço de Artes
Integrada nas Festas
do Senhor Jesus dos
Navegantes numa componente
cultural que
diversifica os vários pontos
de interesse dos festejos
que ocorrem todos os anos
nos jardins da Vila, teve lugar
no salão nobre das instalações
do CDPA, entre 27
de Agosto e 4 de Setembro,
a 8ª edição de mais uma
Mostra dedicada às Artes
Plásticas. Na inauguração
compareceram diversas
entidades, entre as quais
o Presidente da Câmara
de Oeiras, Dr Isaltino de
Morais, o Presidente da
Junta de Freguesia de Paço
Mostra Social em Algés
A
Junta de Freguesia de Algés vai
realizar nos próximos dias 1 e 2 de
Outubro 2011, a primeira Mostra
Social de Algés, com vista a dinamizar,
dar a conhecer e aproximar as
Instituições de carácter social, culturais
e desportivas da Freguesia de Algés,
divulgando junto da Comunidade o
que se desenvolve ao nível da Acção
Social na Freguesia. A iniciativa contará
com o envolvimento e participação
das Instituições da Freguesia
de Algés: Associação Humanitária
dos Bombeiros Voluntários de Algés,
Apoio – Associação de Solidariedade
Centro Comunitário
de Carcavelos com creche
berçario - salas de convívio
Dia da Freguesia
A Junta de Freguesia
de Carcavelos convida
a população para comemorar
nos dias 15 e 16 de Outubro,
com diversas actividades
desportivas, culturais e recreativas
A presidente
Zilda Costa Silva
Social, Associação Coração Amarelo,
Associação Médica de Gerontologia
Social, Minigolfe Clube de Portugal,
Santa Casa da Misericórdia de Oeiras,
Obra Social Madre Maria Clara,
Paróquia Cristo Rei de Algés, PSP de
Miraflores, Rotary Clube de Algés,
Centro Sagrada Família e Sport Algés e
Dafundo.
Este evento irá decorrer no Parque
Urbano de Miraflores e vai proporcionar
momentos de animação e lazer
durante o decorrer da Mostra Social,
nomeadamente com palestras, exposições,
workshops temáticos. n
Inaugurações na Freguesia de Carcavelos
Jardim de Infância inaugurado
no dia 19 de Setembro para
crianças dos 4/5 anos
No dia 15 assista ao
concerto de Rão Kyão
na Capela de Carcavelos
Estrada da Torre, 1483 - Carcavelos • 2775-688 CARCAVELOS
Telefone: 214 588 910 • Fax: 214 588 919 • Email: geral@jf-carcavelos.pt
Os organizadores recebem os Presidentes
de Arcos, Dr. Nuno Campilho, membros
da actual Vereação da Junta, o
Presidente da Assembleia Municipal,
Dr António Dias da Silva e ainda muitos
convidados e associados que foram
recebidos pelos Corpos Gerentes em
exercício da Paço de Arcos. O certame
integrou duas exposições distintas,
nomeadamente um conjunto, com trabalhos
de estilos diversificados apresentados
por alguns dos associados
e ainda um outro conjunto de traba
Câmara aprova empreitadas
dos SMAS de Oeiras e Amadora
A
Câmara Municipal de Oeiras
aprovou, na reunião de Executivo
a ratificação de deliberações
do Conselho de Administração
dos SMAS de Oeiras e Amadora, relativas
a concursos públicos para a execução
de três empreitadas, em ambos os
concelhos, cujo montante total ascende
aos €815.815,80, acrescido de IVA.
Foram aprovadas as adjudicações das
empreitadas:
“Reparação de roturas na rede e ramais
de abastecimento de água na Zona
Sul do Concelho da Amadora – anos de
Na sequência do concurso público
tendo em vista a conceção,
adaptação a unidade hoteleira
e exploração do Palácio
dos Arcos, em Paço de Arcos, representantes
da Câmara Municipal
de Oeiras e da Sociedade de
Empreendimentos Turísticos
Vila Galé assinaram o contrato
de promessa de constituição de
direito de superfície. O documento
prevê a constituição,
pelo Município e a favor da sociedade
Vila Galé, do direito de
superfície sobre dois prédios
urbanos e um prédio rústico,
tendo por fim exclusivo a adaptação
do prédio urbano situado
no Largo Conde de Alcáçovas
a hotel, bem como a edificação
de um hotel nos restantes terrenos.
A obra deverá executarse
no prazo máximo de 36 meses.
Para além das obrigações
decorrentes do estrito cumprimento
do contrato, a sociedade Vila
Galé ficará ainda obrigada a manter
e fazer funcionar no palácio uma sala
museu, que terá a designação de Sala
Museu Conde de Arrochela, acautelando
a salvaguarda da memória do Conde
lhos de Amândio Martins, designado
por “Construções”. Esta exposição
“Construções” reproduz em madeira,
alguns dos edifícios mais característicos
dos concelhos de Oeiras e de Trancoso.
Amândio Martins é um autodidata, que
se dedica a este “hobby”, construindo,
à escala, edifícios que são considerados
monumentos concelhios, como é o caso
do Palácio dos Arciprestes, a Ermida do
Senhor Jesus dos Navegantes, a Capela
de São Bartolomeu, entre outros. n
2011 e 2012”, pelo valor de €220.400,00,
acrescido de IVA, à empresa “António
Filipe Teodósio e C.ª, Lda.”;
“Remodelação das redes de abastecimento
de água no Bairro Dr. Augusto
de Castro e na Rua da Figueirinha”,
pelo valor de €248.565,80, acrescido de
IVA, à empresa António Filipe Teodósio
e C.ª, Lda.;
e, “Remodelação/ampliação de redes
de esgotos domésticos e pluviais no
Concelho da Amadora”, pelo valor de
€346.850,00, acrescido de IVA, à empresa
“Sanestradas, S.A.”. n
Palácio vira Hotel
de Arrochela e garantindo uma área específica
do conjunto edificado onde ficarão
expostas as peças que constituem
o espólio. Recordese que a abertura de
concurso público para concepção, adap
tação e exploração do Palácio dos Arcos
foi aprovada em reunião de Câmara em
Março de 2008, tendo sido apresentadas
seis propostas, entre elas a da sociedade
Vila Galé, à qual foi adjudicada, em
Outubro de 2010. n