18.04.2013 Views

A presença amorosa de Deus em nossas vidas - Espiritizar

A presença amorosa de Deus em nossas vidas - Espiritizar

A presença amorosa de Deus em nossas vidas - Espiritizar

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

ESTUDO REFLEXIVO-<br />

SISTÊMICO DAS OBRAS<br />

DE ALLAN KARDEC E<br />

DO EVANGELHO DE<br />

JESUS


Conheça a<br />

www.espiritizar.com.br


MÓDULO 1<br />

A PRESENÇA<br />

AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS


5º. ENCONTRO– O SIGNIFICADO DE AMAR A<br />

DEUS DE TODO O NOSSO CORAÇÃO<br />

Objetivo – refletir sobre o<br />

significado <strong>de</strong> amar a <strong>Deus</strong><br />

<strong>de</strong> todo o nosso coração,<br />

sentindo a Sua <strong>presença</strong><br />

<strong>amorosa</strong> <strong>em</strong> <strong>nossas</strong> <strong>vidas</strong>,<br />

sob a forma da Previdência e<br />

da Providência Divinas.


SENTINDO A<br />

PRESENÇA<br />

AMOROSA DE<br />

DEUS EM NOSSAS<br />

VIDAS


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE<br />

DEUS EM NOSSAS VIDAS<br />

Meditando sobre o amor a <strong>Deus</strong> <strong>de</strong> todo o<br />

coração:<br />

Feche os olhos e entre <strong>em</strong> contato com você<br />

mesmo(a) <strong>em</strong> essência, buscando sentir <strong>Deus</strong><br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> si. Como você O sente? Qual o seu<br />

nível <strong>de</strong> sentimento da <strong>presença</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> <strong>em</strong> sua<br />

vida? Em algum momento você t<strong>em</strong> dú<strong>vidas</strong> das<br />

energias da Previdência e Providência Divinas<br />

manifestadas pela solicitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> por você?<br />

Deixe fluir os seus pensamentos e sentimentos,<br />

evitando qualquer mascaramento, num processo<br />

<strong>de</strong> autoengano. Seja verda<strong>de</strong>iro(a) com você,<br />

analisando-se com autenticida<strong>de</strong>.


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

Amar a <strong>Deus</strong> <strong>de</strong> todo o coração<br />

– dimensão do sentir –<br />

conquistada pelos exercícios<br />

para sentir na própria intimida<strong>de</strong><br />

a veracida<strong>de</strong> do que se sabe<br />

pelo raciocínio e reflexão, <strong>de</strong><br />

modo a sentirmos no coração a<br />

solicitu<strong>de</strong> <strong>amorosa</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> <strong>em</strong><br />

<strong>nossas</strong> <strong>vidas</strong> manifestada pela<br />

Previdência e Providência<br />

Divinas.


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

Mateus 5:44 e 45 – Para que<br />

sejais filhos do vosso Pai<br />

que está nos céus, porque<br />

faz que o seu sol se levante<br />

sobre os maus e bons, e a<br />

chuva <strong>de</strong>sça sobre justos e<br />

injustos.


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

Mateus 6:25 a 30<br />

Por isso, vos digo: não an<strong>de</strong>is cuidadosos<br />

quanto à vossa vida, pelo que haveis <strong>de</strong><br />

comer ou pelo que haveis <strong>de</strong> beber; n<strong>em</strong><br />

quanto ao vosso corpo, pelo que haveis <strong>de</strong><br />

vestir. Não é a vida mais do que o<br />

mantimento, e o corpo, mais do que a<br />

vestimenta?<br />

Olhai para as aves do céu, que não s<strong>em</strong>eiam,<br />

n<strong>em</strong> segam, n<strong>em</strong> ajuntam <strong>em</strong> celeiros; e<br />

vosso Pai celestial as alimenta. Não ten<strong>de</strong>s<br />

vós muito mais valor do que elas?


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

E qual <strong>de</strong> vós po<strong>de</strong>rá, com todos os seus<br />

cuidados, acrescentar um côvado à sua<br />

estatura?<br />

E, quanto ao vestuário, porque andais solícitos?<br />

Olhai para os lírios do campo, como eles<br />

cresc<strong>em</strong>; não trabalham, n<strong>em</strong> fiam.<br />

E eu vos digo que n<strong>em</strong> mesmo Salomão, <strong>em</strong><br />

toda a sua glória, se vestiu como qualquer <strong>de</strong>les.<br />

Pois, se <strong>Deus</strong> assim veste a erva do campo, que<br />

hoje existe e amanhã é lançada no forno, não<br />

vos vestirá muito mais a vós, homens <strong>de</strong><br />

pequena fé?


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

Mateus 7: 9 a 11<br />

E qual <strong>de</strong>ntre vós é o hom<strong>em</strong> que,<br />

pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará<br />

uma pedra?<br />

E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma<br />

serpente?<br />

Se, vós, pois, sendo maus, sabeis dar<br />

boas coisas aos vossos filhos, quanto<br />

mais vosso Pai, que está nos céus, dará<br />

bens aos que lhe pedir<strong>em</strong>?


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

Pausa para reflexão:<br />

Feche os olhos e entre <strong>em</strong> contato com<br />

você mesmo(a) <strong>em</strong> essência, buscando<br />

sentir Jesus convidando,<br />

poeticamente, a olharmos os lírios do<br />

campo, os pássaros no céu... para<br />

sentirmos a Providência Divina<br />

velando por tudo e todos. Como você<br />

sente esse convite? Como sente <strong>Deus</strong><br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> si?


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

L. E. 650. Origina-se <strong>de</strong> um sentimento inato<br />

a adoração, ou é fruto <strong>de</strong> ensino?<br />

“Sentimento inato, como o da existência <strong>de</strong><br />

<strong>Deus</strong>. A consciência da sua fraqueza leva o<br />

hom<strong>em</strong> a curvar-se diante daquele que o<br />

po<strong>de</strong> proteger.”<br />

L. E. 651. Terá havido povos <strong>de</strong>stituídos <strong>de</strong><br />

todo sentimento <strong>de</strong> adoração?<br />

“Não, que nunca houve povos <strong>de</strong> ateus.<br />

Todos compreen<strong>de</strong>m que acima <strong>de</strong> tudo há<br />

um Ente Supr<strong>em</strong>o.”


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

Se traz<strong>em</strong>os <strong>em</strong> nós<br />

mesmos o sentimento<br />

inato da existência <strong>de</strong><br />

<strong>Deus</strong>, <strong>de</strong> que forma se<br />

manifestam <strong>em</strong> <strong>nossas</strong><br />

<strong>vidas</strong> a Previdência e<br />

Providência Divinas?


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

A Previdência Divina se manifesta<br />

a partir das próprias Leis Divinas<br />

presentes <strong>em</strong> nossa consciência,<br />

que nos orientam o que <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os<br />

ou não fazer nas várias ações ao<br />

longo <strong>de</strong> nossa vida nos guiando<br />

<strong>em</strong> direção à felicida<strong>de</strong>, conforme<br />

exarado nas questões 614 e 621<br />

<strong>de</strong> O Livro dos Espíritos.


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

L.E. 614. Que se <strong>de</strong>ve enten<strong>de</strong>r por lei<br />

natural?<br />

“A lei natural é a lei <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>. É a única<br />

verda<strong>de</strong>ira para a felicida<strong>de</strong> do hom<strong>em</strong>.<br />

Indica-lhe o que <strong>de</strong>ve fazer ou <strong>de</strong>ixar<br />

<strong>de</strong> fazer e ele só é infeliz quando <strong>de</strong>la<br />

se afasta.”<br />

621. On<strong>de</strong> está escrita a lei <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>?<br />

“Na consciência.”


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

Quais são as duas<br />

virtu<strong>de</strong>s que nos<br />

garant<strong>em</strong> estar <strong>em</strong><br />

sintonia com a<br />

Previdência Divina?


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

(Lázaro <strong>em</strong> O Evangelho Segundo o<br />

Espiritismo capítulo IX it<strong>em</strong> 8 –<br />

Obediência e resignação)<br />

“A doutrina <strong>de</strong> Jesus ensina, <strong>em</strong> todos<br />

os seus pontos, a obediência e a<br />

resignação, duas virtu<strong>de</strong>s<br />

companheiras da doçura e muito<br />

ativas, se b<strong>em</strong> os homens erradamente<br />

as confundam com a negação do<br />

sentimento e da vonta<strong>de</strong>.


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

“A obediência é o consentimento da<br />

razão; a resignação é o<br />

consentimento do coração, forças<br />

ativas ambas, porquanto carregam o<br />

fardo das provações que a revolta<br />

insensata <strong>de</strong>ixa cair. O pusilânime<br />

não po<strong>de</strong> ser resignado, do mesmo<br />

modo que o orgulhoso e o egoísta<br />

não po<strong>de</strong>m ser obedientes.


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

“Jesus foi a encarnação <strong>de</strong>ssas<br />

virtu<strong>de</strong>s que a antiguida<strong>de</strong> material<br />

<strong>de</strong>sprezava. Ele veio no momento<br />

<strong>em</strong> que a socieda<strong>de</strong> romana<br />

perecia nos <strong>de</strong>sfalecimentos da<br />

corrupção. Veio fazer que, no seio<br />

da Humanida<strong>de</strong> <strong>de</strong>primida,<br />

brilhass<strong>em</strong> os triunfos do sacrifico<br />

e da renúncia carnal.”


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

A Gênese, capítulo 2 itens 20 a 22, 24 a 27 e 30 –<br />

“A providência é a solicitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> para<br />

com as suas criaturas. Ele está <strong>em</strong> toda<br />

parte, tudo vê, a tudo presi<strong>de</strong>, mesmo às<br />

coisas mais mínimas. É nisto que consiste a<br />

ação provi<strong>de</strong>ncial.<br />

“Como po<strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, tão gran<strong>de</strong>, tão<br />

po<strong>de</strong>roso, tão superior a tudo, imiscuir-se<br />

<strong>em</strong> pormenores ínfimos, preocupar-se com<br />

os menores atos e os menores<br />

pensamentos <strong>de</strong> cada indivíduo?”


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

“Esta a interrogação que a si mesmo<br />

dirige o incrédulo, concluindo por dizer<br />

que, admitida a existência <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, só se<br />

po<strong>de</strong> admitir, quanto à sua ação, que ela<br />

se exerça sobre as leis gerais do<br />

Universo; que este funcione <strong>de</strong> toda a<br />

eternida<strong>de</strong> <strong>em</strong> virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssas leis, às<br />

quais toda criatura se acha submetida na<br />

esfera <strong>de</strong> suas ativida<strong>de</strong>s, s<strong>em</strong> que haja<br />

mister a intervenção incessante da<br />

Providência.


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

“No estado <strong>de</strong> inferiorida<strong>de</strong> <strong>em</strong> que ainda se<br />

encontram, só muito dificilmente po<strong>de</strong>m os<br />

homens compreen<strong>de</strong>r que <strong>Deus</strong> seja<br />

infinito. Vendo-se limitados e circunscritos,<br />

eles o imaginam também circunscrito e<br />

limitado. Imaginando-o circunscrito,<br />

figuram-no quais eles são, à imag<strong>em</strong> e<br />

s<strong>em</strong>elhança <strong>de</strong>les. Os quadros <strong>em</strong> que o<br />

v<strong>em</strong>os com traços humanos não<br />

contribu<strong>em</strong> pouco para entreter esse erro<br />

no espírito das massas, que nele adoram<br />

mais a forma que o pensamento.


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

“Para a maioria, é ele um soberano<br />

po<strong>de</strong>roso, sentado num trono<br />

inacessível e perdido na<br />

imensida<strong>de</strong> dos céus. Tendo<br />

restritas suas faculda<strong>de</strong>s e<br />

percepções, não compreen<strong>de</strong>m<br />

que <strong>Deus</strong> possa e se digne <strong>de</strong><br />

intervir diretamente nas<br />

pequeninas coisas.


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

“Impotente para compreen<strong>de</strong>r a<br />

essência mesma da Divinda<strong>de</strong>, o<br />

hom<strong>em</strong> não po<strong>de</strong> fazer <strong>de</strong>la mais do<br />

que uma i<strong>de</strong>ia aproximativa, mediante<br />

comparações necessariamente muito<br />

imperfeitas, mas que, ao menos,<br />

serv<strong>em</strong> para lhe mostrar a<br />

possibilida<strong>de</strong> daquilo que, à primeira<br />

vista, lhe parece impossível.


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

“Suponhamos um fluido bastante sutil<br />

para penetrar todos os corpos. Sendo<br />

ininteligente, esse fluido atua<br />

mecanicamente, por meio tão-só das<br />

forças materiais. Se, porém, o<br />

supusermos dotado <strong>de</strong> inteligência, <strong>de</strong><br />

faculda<strong>de</strong>s perceptivas e sensitivas,<br />

ele já não atuará às cegas, mas com<br />

discernimento, com vonta<strong>de</strong> e<br />

liberda<strong>de</strong>: verá, ouvirá e sentirá.


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

“[...] Para facilitarmos a compreensão à nossa<br />

inteligência, figur<strong>em</strong>o-lo sob a forma concreta <strong>de</strong><br />

um fluido inteligente que enche o universo infinito<br />

e penetra todas as partes da criação: a Natureza<br />

inteira mergulhada no fluido divino. Ora, <strong>em</strong><br />

virtu<strong>de</strong> do princípio <strong>de</strong> que as partes <strong>de</strong> um todo<br />

são da mesma natureza e têm as mesmas<br />

proprieda<strong>de</strong>s que ele, cada átomo <strong>de</strong>sse fluido, se<br />

assim nos po<strong>de</strong>mos exprimir, possuindo o<br />

pensamento, isto é, os atributos essenciais da<br />

Divinda<strong>de</strong> e estando o mesmo fluido <strong>em</strong> toda<br />

parte, tudo está submetido à sua ação inteligente,<br />

à sua previdência, à sua solicitu<strong>de</strong>.


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

“Nenhum ser haverá, por mais ínfimo que o<br />

suponhamos, que não esteja saturado <strong>de</strong>le.<br />

Achamo-nos então, constant<strong>em</strong>ente, <strong>em</strong><br />

<strong>presença</strong> da Divinda<strong>de</strong>; nenhuma das<br />

<strong>nossas</strong> ações lhe po<strong>de</strong>mos subtrair ao<br />

olhar; o nosso pensamento está <strong>em</strong><br />

contacto ininterrupto com o seu<br />

pensamento, havendo, pois, razão para<br />

dizer-se que <strong>Deus</strong> vê os mais profundos<br />

refolhos do nosso coração. Estamos nele,<br />

como ele está <strong>em</strong> nós, segundo a palavra do<br />

Cristo.


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

“Para esten<strong>de</strong>r a sua solicitu<strong>de</strong> a todas<br />

as criaturas, não precisa <strong>Deus</strong> lançar o<br />

olhar do Alto da imensida<strong>de</strong>. As <strong>nossas</strong><br />

preces, para que ele as ouça, não<br />

precisam transpor o espaço, n<strong>em</strong> ser<br />

ditas com voz retumbante, pois que,<br />

estando <strong>de</strong> contínuo ao nosso lado, os<br />

nossos pensamentos repercut<strong>em</strong> nele.<br />

Os nossos pensamentos são como os<br />

sons <strong>de</strong> um sino, que faz<strong>em</strong> vibrar todas<br />

as moléculas do ar ambiente.


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

“Longe <strong>de</strong> nós a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> materializar a<br />

Divinda<strong>de</strong>. A imag<strong>em</strong> <strong>de</strong> um fluido<br />

inteligente universal evi<strong>de</strong>nt<strong>em</strong>ente não<br />

passa <strong>de</strong> uma comparação apropriada a<br />

dar <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> uma i<strong>de</strong>ia mais exata do<br />

que os quadros que o apresentam<br />

<strong>de</strong>baixo <strong>de</strong> uma figura humana. Destinase<br />

ela a fazer compreensível a<br />

possibilida<strong>de</strong> que t<strong>em</strong> <strong>Deus</strong> <strong>de</strong> estar <strong>em</strong><br />

toda parte e <strong>de</strong> se ocupar com todas as<br />

coisas.


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

“T<strong>em</strong>os constant<strong>em</strong>ente sob as vistas<br />

um ex<strong>em</strong>plo que nos permite fazer<br />

i<strong>de</strong>ia do modo por que talvez se exerça<br />

a ação <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> sobre as partes mais<br />

íntimas <strong>de</strong> todos os seres e,<br />

conseguint<strong>em</strong>ente, do modo por que<br />

lhe chegam as mais sutis impressões<br />

<strong>de</strong> nossa alma. Esse ex<strong>em</strong>plo tiramo-lo<br />

<strong>de</strong> certa instrução que a tal respeito<br />

<strong>de</strong>u um Espírito.


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

“O hom<strong>em</strong> é um pequeno mundo, que t<strong>em</strong><br />

como diretor o Espírito e como dirigido o<br />

corpo. Nesse universo, o corpo<br />

representará uma criação cujo <strong>Deus</strong> seria o<br />

Espírito. (Compreen<strong>de</strong>i b<strong>em</strong> que aqui há<br />

uma simples questão <strong>de</strong> analogia e não <strong>de</strong><br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>.) Os m<strong>em</strong>bros <strong>de</strong>sse corpo, os<br />

diferentes órgãos que o compõ<strong>em</strong>, os<br />

músculos, os nervos, as articulações são<br />

outras tantas individualida<strong>de</strong>s materiais, se<br />

assim se po<strong>de</strong> dizer, localizadas <strong>em</strong> pontos<br />

especiais do referido corpo.


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

“Se b<strong>em</strong> seja consi<strong>de</strong>rável o número <strong>de</strong><br />

suas partes constitutivas, <strong>de</strong> natureza tão<br />

variada e diferente, a ninguém é licito supor<br />

que se possam produzir movimentos, ou<br />

uma impressão <strong>em</strong> qualquer lugar, s<strong>em</strong> que<br />

o Espírito tenha consciência do que ocorra.<br />

Há sensações diversas <strong>em</strong> muitos lugares<br />

simultaneamente? O Espírito as sente<br />

todas, distingue, analisa, assina a cada uma<br />

a causa <strong>de</strong>terminante e o ponto <strong>em</strong> que se<br />

produziu, tudo por meio do fluido<br />

perispirítico.


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

“Análogo fenômeno ocorre entre <strong>Deus</strong> e a<br />

criação. <strong>Deus</strong> está <strong>em</strong> toda parte, na<br />

Natureza, como o Espírito está <strong>em</strong> toda<br />

parte, no corpo. Todos os el<strong>em</strong>entos da<br />

criação se acham <strong>em</strong> relação constante com<br />

ele, como todas as células do corpo<br />

humano se acham <strong>em</strong> contacto imediato<br />

com o ser espiritual. Não há, pois, razão<br />

para que fenômenos da mesma or<strong>de</strong>m não<br />

se produzam <strong>de</strong> maneira idêntica, num e<br />

noutro caso.


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

“Um m<strong>em</strong>bro se agita: o Espírito o sente;<br />

uma criatura pensa: <strong>Deus</strong> o sabe. Todos<br />

os m<strong>em</strong>bros estão <strong>em</strong> movimento, os<br />

diferentes órgãos estão a vibrar; o<br />

Espírito ressente todas as manifestações,<br />

as distingue e localiza. As diferentes<br />

criações, as diferentes criaturas se<br />

agitam, pensam, ag<strong>em</strong> diversamente:<br />

<strong>Deus</strong> sabe o que se passa e assina a<br />

cada um o que lhe diz respeito.


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

“Daí se po<strong>de</strong> igualmente <strong>de</strong>duzir a<br />

solidarieda<strong>de</strong> da matéria e da<br />

inteligência, a solidarieda<strong>de</strong> entre<br />

si <strong>de</strong> todos os seres <strong>de</strong> um mundo,<br />

a <strong>de</strong> todos os mundos e, por fim,<br />

<strong>de</strong> todas as criações com o<br />

Criador.” (Quin<strong>em</strong>ant, Socieda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Paris, 1867.)


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

“Compreen<strong>de</strong>mos o efeito: já é muito. Do<br />

efeito r<strong>em</strong>ontamos à causa e julgamos da<br />

sua gran<strong>de</strong>za pela do efeito. Escapa-nos,<br />

porém, a sua essência íntima, como a da<br />

causa <strong>de</strong> uma imensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fenômenos.<br />

Conhec<strong>em</strong>os os efeitos da eletricida<strong>de</strong>, do<br />

calor, da luz, da gravitação; calculamo-los e,<br />

entretanto, ignoramos a natureza íntima do<br />

principio que os produz. Será então racional<br />

negu<strong>em</strong>os o princípio divino, por que não o<br />

compreen<strong>de</strong>mos?


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

“[...] <strong>Deus</strong> existe: disso não<br />

po<strong>de</strong>r<strong>em</strong>os duvidar. É infinitamente<br />

justo e bom: essa a sua essência. A<br />

tudo se esten<strong>de</strong> a sua solicitu<strong>de</strong>:<br />

compreen<strong>de</strong>mo-lo. Só o nosso b<strong>em</strong>,<br />

portanto, po<strong>de</strong> ele querer, don<strong>de</strong> se<br />

segue que <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os confiar nele: é o<br />

essencial. Quanto ao mais,<br />

esper<strong>em</strong>os que nos tenhamos<br />

tornado dignos <strong>de</strong> o compreen<strong>de</strong>r.”


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE<br />

DEUS EM NOSSAS VIDAS<br />

Avaliação reflexiva:<br />

Feche os olhos e entre <strong>em</strong> contato com<br />

você mesmo(a) <strong>em</strong> essência, buscando<br />

sentir o conteúdo estudado neste encontro:<br />

O que você enten<strong>de</strong>u do conteúdo que se<br />

aplique à sua vida?<br />

O conteúdo estudado mudou <strong>de</strong> alguma<br />

forma os seus sentimentos a respeito <strong>de</strong><br />

<strong>Deus</strong>? Caso positivo, que mudança foi<br />

essa?


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

Neste encontro refletimos um pouco mais nas<br />

virtu<strong>de</strong>s que nos religam a <strong>Deus</strong>, a fé e a<br />

humilda<strong>de</strong>, b<strong>em</strong> como nas que faz<strong>em</strong> com que<br />

sintamos a Sua Previdência e Providência, a<br />

obediência e a resignação. Feche os olhos e<br />

entre <strong>em</strong> contato com você mesmo(a) <strong>em</strong><br />

essência, buscando sentir a fé, a humilda<strong>de</strong>, a<br />

obediência e a resignação <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> si. Como<br />

você as sente? A partir do entendimento mais<br />

profundo da Previdência e Providência divinas<br />

houve uma ampliação da vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolver essas virtu<strong>de</strong>s? Como é isso para<br />

você?


SENTINDO A PRESENÇA AMOROSA DE DEUS EM<br />

NOSSAS VIDAS<br />

Você compreen<strong>de</strong>u a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fazer<br />

exercícios <strong>de</strong> humilda<strong>de</strong>, confiança,<br />

obediência e resignação para po<strong>de</strong>r sentir<br />

<strong>de</strong> forma mais intensa a Previdência e a<br />

Providência Divinas? Como estão esses<br />

exercícios <strong>em</strong> sua vida?<br />

Como você sente a sua vida aplicando<br />

esse conteúdo? Como ele po<strong>de</strong> melhorar a<br />

sua vida <strong>em</strong> sua busca <strong>de</strong><br />

autotransformação e nas suas ativida<strong>de</strong>s<br />

na prática do B<strong>em</strong>?

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!