Realizado o II Encontro dos Integrados Frangoeste - Jornal Imprensa
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Comportamento<br />
O chefe não vai com a sua cara?<br />
Veja como contornar essa situação<br />
Se você tem problemas com seu chefe,<br />
aja; não desabafe com colegas ou se<br />
envolva em fofocas<br />
Depois de levar algumas patadas,<br />
você começa a desconfiar de que seu<br />
nome não consta na lista das pessoas mais<br />
queridas por seu chefe. Ele (ou ela) parece<br />
sempre irritado quando você dá ideias<br />
em reuniões, te responde e-mails de<br />
forma ríspida e, sempre que pode, critica<br />
seu trabalho gratuitamente ou se apega<br />
a minúcias irrelevantes.<br />
"Se você acha que alguém o odeia e<br />
está em um ambiente desagradável, é<br />
bom avaliar se realmente vale a pena ficar<br />
neste trabalho", afirma a professora<br />
Tânia Casado, coordenadora do Programa<br />
de Vida e Carreira (Procar) da FIA<br />
(Fundação Instituto de Administração).<br />
Afinal, sentir-se acuado e hostilizado<br />
pode afetar diretamente a sua produtividade<br />
e até a saúde.<br />
"É impossível trabalhar neste clima",<br />
diz Andreza Santana, diretora de Marketing<br />
do Monster Brasil, subsidiária<br />
brasileira do Monster Worldwide, empresa<br />
de recrutamento e gerenciamento<br />
de carreiras online. "A gente sabe que a<br />
maior responsabilidade de rotatividade<br />
de pessoal é do chefe. Ele dita até o clima<br />
geral e tem uma influência colossal na<br />
vida de uma pessoa". Em outras palavras,<br />
não importa muito o tamanho ou o nome<br />
da empresa em que você atua. Dependendo<br />
da sua relação com o gestor, ela<br />
parecerá a melhor ou a pior corporação<br />
para se trabalhar.<br />
Tânia Casado afirma que nem sempre<br />
é fácil fazer amigos no trabalho. "Você<br />
escolhe seus amigos, mas não escolhe<br />
Recado das urnas I - Desta feita, as urnas transmitiram<br />
alguns reca<strong>dos</strong> bem claros. Vejamos alguns deles:<br />
1. Chegou a hora da renovação. Na maioria das<br />
cidades médias, neste segundo turno, os perfis<br />
identifica<strong>dos</strong> com a renovação levaram a melhor.<br />
Espraia-se o sentimento de que a velha política está<br />
esgotada;<br />
2. A micropolítica é quem efetivamente induz a<br />
decisão do eleitor. Ou seja, as respostas das comunidades<br />
às suas demandas nas esferas da saúde, educação,<br />
transportes, segurança, habitação, entre outras.<br />
Temas gerais, mesmo importantes como a questão<br />
da corrupção (mensalão), não afetam o voto. Os eleitores<br />
conseguem distinguir as temáticas. O mensalão, por<br />
exemplo, foca o PT, mas o eleitor tende a distribuir a<br />
corrupção na política a atores plurais. Há uma pulverização<br />
das cargas negativas por to<strong>dos</strong> os parti<strong>dos</strong>. Mensalão<br />
do PT, mensalão do DEM (ex-governador José<br />
Roberto Arruda), mensalão do PSDB (políticos de Minas<br />
Gerais).<br />
Recado das urnas <strong>II</strong> - Não significa concluir que os<br />
temas sobre ética e moral não tenham importância. Têm,<br />
sim. Mas dentro do seu devido compartimento. Poderão,<br />
por exemplo, funcionar como aríete de pressão sobre o<br />
Congresso e como balizamento de uma reforma política.<br />
3. Aliás, os resulta<strong>dos</strong> do pleito mostram que o copo<br />
está transbordando de água já muito usada. E que ficou<br />
suja. Por isso, uma reforma política se faz absolutamente<br />
necessária, particularmente nas frentes de financiamento<br />
de campanhas, coligações proporcionais e mesmo<br />
sobre o sistema de voto;<br />
4. Os parti<strong>dos</strong> carecem de programas mais consistentes,<br />
densos, coerentes e que abriguem as reais demandas<br />
da comunidade nacional;<br />
5. As oposições definham. Apesar da vitória do PSDB<br />
em importantes cidades, o fato é que teve um desempenho<br />
eleitoral mais fraco que em 2008. E o DEM só<br />
adquire sobrevida graças à vitória de ACM Neto em<br />
Salvador.<br />
família nem colegas de trabalho. O<br />
importante, então, é haver respeito de<br />
to<strong>dos</strong> os la<strong>dos</strong> e não esperar que o<br />
trabalho supra as suas amizades", conta.<br />
Fato ou mania de perseguição? -<br />
Antes de se sentir a pessoa mais odiada<br />
do mundo, é importante analisar a<br />
situação friamente: será que o chefe é<br />
desse jeito com todo mundo ou só com<br />
você? Segundo Andreza Santana, sentirse<br />
odiado pode ser reflexo de problema<br />
de comunicação entre o subordinado e<br />
seu superior. E é possível, também, que o<br />
funcionário tenha mania de perseguição.<br />
Para saber se o problema é você ou o<br />
chefe, não há outro jeito, a não ser usar<br />
o bom senso, fazer uma autoavaliação e,<br />
claro, partir para o diálogo. Mas antes<br />
de sair perguntando para o chefe se ele<br />
não vai com a sua cara, é bom ter argumentos,<br />
ou a conversa pode soar um tanto<br />
infantil. "Vale fazer uma tentativa de<br />
alinhamento, sempre com fatos muito<br />
concretos, como ‘percebi naquele dia que<br />
você não concordou comigo e me expôs<br />
em frente aos meus colegas. Então, gostaria<br />
que você me ajudasse, para saber<br />
como posso melhorar'", sugere Andreza.<br />
Jaqueline Silveira, psicóloga, coordenadora<br />
de carreira e professora de Gestão<br />
de Pessoas do IBMEC-MG, diz que<br />
quando o gestor se apega ao "detalhe do<br />
detalhe do detalhe", demonstra que a<br />
crítica deixou de ser profissional.<br />
"Relatório malfeito ou atrasos, por<br />
exemplo, são questões práticas e<br />
concretas. Entretanto, as picuinhas,<br />
coisas pequenas que não têm nada a ver<br />
com a sua atividade ou implicâncias<br />
repetitivas são sinais de que o chefe<br />
realmente não tem simpatia pelo<br />
funcionário", diz a psicóloga.<br />
Alguns exemplos: quando ele reclama<br />
que você não respondeu um e-mail cinco<br />
minutos depois de ele ter enviado mensagem,<br />
controla se você está almoçando<br />
ou não, critica sua vida particular, liga<br />
fora do horário de trabalho com cobranças<br />
exageradas, aponta falhas e não dá<br />
soluções concretas para os problemas e<br />
fala sempre em tom de crítica. "É preciso<br />
ter sensibilidade para perceber esses<br />
sinais", diz Jaqueline.<br />
Papo sério - Uma coisa é certa: quanto<br />
mais tempo durar essa situação com o<br />
seu chefe, pior. Além do estresse, não é<br />
raro chegar a um estágio ainda mais<br />
grave: o de assédio moral. "O número de<br />
pessoas que procura advoga<strong>dos</strong> tem sido<br />
grande, mas o fato é que assédio moral é<br />
difícil de ser provado. Você não pode<br />
gravar as conversas, por exemplo. Também<br />
é preciso ter testemunhas, que quase<br />
nunca querem dar seu depoimento em<br />
um processo por medo de perder o emprego",<br />
diz Jaqueline. Muitas vezes o<br />
assédio moral é praticado às escondidas.<br />
Na frente <strong>dos</strong> outros, o tratamento é normal,<br />
e nem sempre o chefe deixa a hostilidade<br />
registrada em e-mails. Mas ele sempre<br />
encontra outras formas de demonstrar<br />
o desafeto. O importante, portanto,<br />
é não deixar esse clima perdurar por<br />
muito tempo. Tome uma atitude.<br />
Resolva a situação - Você já sabe que<br />
levar essa história para frente não é<br />
saudável e as consequências podem ser<br />
desastrosas para a sua carreira. Então,<br />
qual é o remédio? As especialistas consultadas<br />
por UOL Comportamento dão<br />
Recado das urnas <strong>II</strong>I - As urnas também deram<br />
reca<strong>dos</strong> no plano das campanhas eleitorais.<br />
6. Não se viu, por exemplo, grande concentração de<br />
pessoas. As massas se dispersaram. O maior comício<br />
de campanha reuniu cerca de 15 a 20 mil pessoas no<br />
máximo. As grandes mobilizações deram lugar aos<br />
movimentos sociais, às categorias profissionais e aos<br />
setores organiza<strong>dos</strong>.<br />
7. As campanhas negativas, de ataque e desconstrução<br />
de adversários, também não tiveram sucesso.<br />
Veja-se o caso de São Paulo, onde Serra perdeu muito<br />
tempo (patinando) com o ataque ao Kit-Gay <strong>dos</strong> tempos<br />
do Ministério da Educação, ocupado pelo prefeito eleito<br />
Fernando Haddad, e ao mensalão. Esses dois temas não<br />
afetaram a campanha petista.<br />
8. Os modelos de marketing também mereceram<br />
reca<strong>dos</strong>. Estão satura<strong>dos</strong>. Os debates temáticos entre<br />
candidatos, ao estilo norteamericano do confronto de<br />
ideias, são mais aceitos que os espaços laudatórios <strong>dos</strong><br />
programas eleitorais.<br />
Lula na cabeça da lista - Pela intuição, Lula permanece<br />
na lista de vitoriosos. Puxou do bolso do colete o<br />
nome de Fernando Haddad. Um gol de placa. Pinçou<br />
Marcio Pochmann para Campinas. Não fez feio. Lista<br />
aposta na estratégia de oxigenação de quadros. Percebeu<br />
que o eleitor está saturado da velha guarda.O PT<br />
começa a injetar sangue novo em suas veias. Principalmente<br />
nesse ciclo pós-mensalão. Lula deve continuar<br />
o exercício de fixação de novas estacas nos currais<br />
petistas.<br />
Tucanos de bico novo? - Fernando Henrique, tucano<br />
de muitas plumas, prega a oxigenação do PSDB. Tratase<br />
de um conselho sábio. Se não houver renovação das<br />
aves tucanas, o partido morrerá de inanição. Encolheu<br />
em votos em relação ao que obteve em 2008.<br />
Arthur, vitória emblemática - A vitória tucana mais<br />
emblemática foi a de Arthur Virgílio, em Manaus. Lula<br />
Paginas 1 a 8 - <strong>Jornal</strong> <strong>Imprensa</strong> dia 03 de novembro.pmd 5<br />
01/11/2012, 15:51<br />
Sábado, 03 de novembro de 2012 | 5<br />
dicas de como encarar situação:<br />
- Diálogo é o primeiro passo, mas sempre<br />
de maneira profissional, sem arrogância<br />
e, principalmente, sem se vitimizar.<br />
Pergunte ao seu chefe em que pontos você<br />
pode melhorar.<br />
- "Puxar o saco" reverte a situação?<br />
Nem cogite essa hipótese. Algumas<br />
pessoas se irritam com esta atitude e a<br />
situação só piora, além de não ser boa<br />
para você. Elogie algum trabalho em que<br />
ele tenha sido bem sucedido quando você<br />
tiver vontade, mas de forma discreta e<br />
profissional.<br />
- Dê-se um prazo para resolver a<br />
questão. Se nesse período a questão não<br />
se solucionar, procure outro emprego ou<br />
fale com instâncias superiores. Durante<br />
esse prazo, sonde o mercado e outras<br />
áreas da empresa (com muita discrição).<br />
Você pode encontrar uma vaga melhor.<br />
- Se o clima estiver insustentável e<br />
você quer ficar na empresa, vale a pena<br />
conversar com o RH sobre a situação ou<br />
o superior do seu chefe. Mas, antes,<br />
certifique-se de que a organização em<br />
que você trabalha é aberta a este tipo de<br />
diálogo. Do contrário, a atitude pode te<br />
prejudicar.<br />
- Evite desabafar com colegas e<br />
envolver-se em fofocas corporativas. Não<br />
vai resolver seu problema e pode ser um<br />
argumento a mais para as perseguições<br />
do seu gestor. A máxima de que a corda<br />
arrebenta para o lado mais fraco é<br />
verdadeira.<br />
Fonte BOL<br />
e Dilma foram à capital amazônica para fazer campanha<br />
pela senadora Vanessa, do PC do B. Perderam.<br />
Arthur, como se recorda, foi líder tucano no Senado,<br />
onde azucrinou com o governo Lula. O ex-presidente<br />
nunca negou que um de seus alvos prediletos era (e é)<br />
Arthur Virgílio.<br />
Neto em Salvador - ACM Neto, por sua vez, dá<br />
sobrevida ao DEM com sua vitória, atribuída, entre outros<br />
fatores, às más avaliações do prefeito e do governador.<br />
Na Bahia, Geddel Vieira Lima, do PMDB, deu apoio a<br />
Neto e o candidato do partido, Mário Kerzets, ficou com<br />
Pelegrino, do PT. Neto vai deixar de ser um Democrata<br />
ferrenho da oposição. O mandato na prefeitura carece<br />
de boa articulação com o governo Federal.<br />
PT mais fraco no NE - O PT torna-se mais fraco no<br />
Nordeste. Chama atenção o fato de que a região é a<br />
mais coberta pelo programa Bolsa-Família. Mas o poder<br />
petista ali se reflui. A causa: o eleitor mais consciente e<br />
crítico. Examina as administrações. Consegue separar<br />
os governos Federal, estadual e municipal. Atribui boa<br />
avaliação ao governo Dilma e a alguns governadores,<br />
mas essa posição favorável não é levada ao âmbito<br />
municipal. Há exceções, claro.<br />
Os dois la<strong>dos</strong> de Campos - Eduardo Campos olha<br />
para dois la<strong>dos</strong>: o do Brasil sob uma economia equilibrada,<br />
inflação controlada, harmônico, e o do Brasil<br />
com uma economia desarrumada. Dentro do primeiro,<br />
continua a fazer parte da base aliada do governo Dilma.<br />
Dentro do segundo, pode sair com sua candidatura à<br />
presidência da República.<br />
Pistas praticamente molhadas - Em um telejornal de<br />
sábado, ao final da tarde, imagens mostrando a avenida<br />
Paulista encharcada, o apresentador informa:<br />
- Caiu um tempestade agora há pouco na cidade. As<br />
pistas da avenida Paulista estão praticamente molhadas.<br />
Difícil entender o “praticamente” do telejornalista.