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OPWAY reforça presença no México

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<strong>OPWAY</strong><br />

<strong>reforça</strong> <strong>presença</strong><br />

<strong>no</strong> <strong>México</strong><br />

Nº22<br />

Outubro de 2010<br />

www.opway.pt


FLASH<br />

EnTREVISTA<br />

P. 6/7<br />

José Delgado, Director da<br />

<strong>OPWAY</strong> Moçambique, apresenta<br />

a estratégia da empresa neste<br />

mercado<br />

FIcHA TécnIcA<br />

Propriedade: <strong>OPWAY</strong><br />

Tiragem: 2500 exemplares<br />

concepção gráfica: Brandia central<br />

Edição e Paginação: Imago<br />

Impressão: Eurodois<br />

EnTRE nÓS<br />

P. 10<br />

Revista Imobiliária distingue<br />

<strong>OPWAY</strong> com mais um “Óscar do<br />

Imobiliário”<br />

EnTRE nÓS<br />

P. 11<br />

1º Torneio <strong>OPWAY</strong> reúne mais<br />

de 80 jogadores <strong>no</strong> clube de<br />

Golfe do Estoril<br />

Consulte <strong>no</strong> site<br />

da <strong>OPWAY</strong> a versão<br />

digital desta ACTUAL<br />

com mais fotos<br />

e vídeos!<br />

OPInIÃO<br />

P.16<br />

Ricardo Pedrosa Gomes,<br />

Presidente da FEPIcOP escreve<br />

sobre o futuro da construção<br />

em Portugal<br />

EDITORIAL<br />

Uma verdadeira política<br />

de regeneração urbana<br />

A maioria das grandes cidades europeias<br />

sofreu uma profunda intervenção<br />

<strong>no</strong> final da década de 40 e início<br />

da década de 50 do século passado,<br />

em consequência da destruição causada<br />

pela 2ª Guerra Mundial que obrigou<br />

a uma recuperação quase integral dos<br />

centros urba<strong>no</strong>s. Em paralelo, os países<br />

ocidentais desenvolveram um modelo<br />

económico de compromisso social com<br />

as populações desfavorecidas, através<br />

de inúmeros programas de intervenção<br />

em zonas degradadas e envelhecidas. O<br />

contexto político existente à época em<br />

Portugal – que saiu ileso da devastação<br />

física da guerra – não permitiu uma<br />

reflexão cuidada sobre o tema, que só<br />

viria a ser discutido nas décadas seguintes<br />

quando a rápida expansão das<br />

cidades começou a levantar graves problemas<br />

de ordem social.<br />

Mas a verdade é que, em ple<strong>no</strong> século<br />

XXI – e em plena crise económica mundial<br />

– continuamos a desenvolver acções<br />

de reabilitação urbana, que se destinam<br />

somente a recuperar edifícios de forma<br />

inconstante e avulsa. A desertificação<br />

dos centros urba<strong>no</strong>s, a elevada densidade<br />

de algumas zonas em detrimento<br />

de outras, a descaracterização das periferias,<br />

o desordenamento territorial e<br />

os problemas ambientais não se compadecem<br />

com intervenções pontuais,<br />

que não obedecem a uma linha sólida<br />

de pensamento do que queremos para<br />

as <strong>no</strong>ssas cidades. É urgente repensar<br />

o espaço das grandes cidades com uma<br />

verdadeira política de regeneração urbana,<br />

que inclua intervenções ao nível das<br />

infra-estruturas básicas, saneamento,<br />

telecomunicações, parqueamento, etc.<br />

O que precisamos é de levar a cabo<br />

uma política séria que tenha em conta<br />

a reabilitação do património edificado<br />

público e privado, dos centros históricos<br />

degradados e a revitalização de espaços<br />

ribeirinhos, dando <strong>no</strong>vo uso a <strong>no</strong>vos<br />

espaços abandonados e valorizando a<br />

proximidade com a água, para benefício<br />

das comunidades. E para que isso acon-<br />

Filipe Soares Franco<br />

teça é necessário haver vontade política,<br />

esforço financeiro, parcerias entre<br />

regeneradores e senhorios e, sobretudo,<br />

um contexto jurídico adequado, que<br />

não integre uma lei do arrendamento<br />

com mais de 50 a<strong>no</strong>s que não agrada<br />

a ninguém.<br />

Critérios de selecção rigorosos que tenham<br />

em conta a abordagem ao espaço,<br />

o aproveitamento das potencialidades<br />

do território abrangido, os benefícios<br />

que podem trazer à população directamente<br />

atingida pela intervenção e a<br />

participação de parceiros privados na<br />

execução devem ser tidos em conta na<br />

definição dessa política.<br />

A regeneração urbana é uma oportunidade<br />

que conjuga criação de riqueza, requalificação<br />

do território e promoção da<br />

coesão social. É uma oportunidade que<br />

não podemos perder. Cabe-<strong>no</strong>s a todos,<br />

autarcas, técnicos, empresários e responsáveis<br />

públicos e cidadãos, retirar<br />

desta oportunidade o melhor benefício<br />

possível para as populações.<br />

2 . AcTUAL <strong>OPWAY</strong> . nº22 . OUTUBRO 2010 AcTUAL <strong>OPWAY</strong> . nº22. OUTUBRO 2010 . 3


DESTAQUE<br />

INvESTIMENTO SuPErIOr A 2,5 MILhõES DE EurOS<br />

compra de construtora marca entrada em força<br />

da <strong>OPWAY</strong> <strong>no</strong> mercado mexica<strong>no</strong><br />

Terceiro maior país da América Latina<br />

e 14ª eco<strong>no</strong>mia mundial, o <strong>México</strong> foi<br />

identificado pela <strong>OPWAY</strong> como um dos<br />

mais importantes <strong>no</strong>vos mercados onde<br />

pretende actuar. A entrada <strong>no</strong> capital<br />

da IDINSA, construtora mexicana que<br />

factura mais de 60 milhões de euros<br />

por a<strong>no</strong>, constitui um passo decisivo na<br />

prossecução desta estratégia.<br />

A aquisição de uma posição <strong>no</strong> capital<br />

social na construtora mexicana Impulsora<br />

de Desarrolo Integral (IDINSA),<br />

operação realizada em Maio último,<br />

resulta de um conjunto de acções comerciais<br />

que a <strong>OPWAY</strong> tem levado a<br />

cabo <strong>no</strong>s últimos meses neste país e<br />

enquadra-se <strong>no</strong> pla<strong>no</strong> estratégico de<br />

internacionalização que a empresa definiu<br />

para os próximos a<strong>no</strong>s. A compra,<br />

feita através de uma sociedade veículo<br />

de direito mexica<strong>no</strong> (SPv) detida em<br />

partes iguais pela <strong>OPWAY</strong> e pela Mota-<br />

-Engil Engenharia, envolveu um investimento<br />

superior a 2,5 milhões de euros<br />

e pretende concretizar uma <strong>presença</strong><br />

efectiva da empresa neste mercado já<br />

durante o exercício de 2010.<br />

Com uma facturação média de cerca de<br />

60 milhões de euros, a IDINSA posiciona-se<br />

para beneficiar das oportunidades<br />

O mercado mexica<strong>no</strong><br />

representa um potencial de<br />

crescimento significativo e o<br />

gover<strong>no</strong> pretende investir em<br />

sectores estruturantes.<br />

existentes ao nível do “Programa Nacional<br />

de Infra-estruturas 2007-2012” do<br />

Gover<strong>no</strong> Mexica<strong>no</strong>, cujas obras ascenderão<br />

a um montante<br />

de cerca de 60.000<br />

milhões de Euros e<br />

representam uma<br />

vontade expressa do<br />

gover<strong>no</strong> de avançar<br />

com grandes investimentos<br />

nesta área.<br />

Terceiro maior país<br />

da América Latina e<br />

14ª eco<strong>no</strong>mia mundial,<br />

o <strong>México</strong> deverá<br />

apresentar este a<strong>no</strong><br />

um crescimento do<br />

PIB na ordem dos<br />

3,6% (previsões do<br />

Banco Nacional do <strong>México</strong>). um relatório<br />

recentemente divulgado pela consultora<br />

mexicana higal prevê um cenário<br />

optimista para o sector da construção,<br />

que deverá acompanhar esta evolução<br />

com um crescimento de cerca de 3% e<br />

recuperar do impacto negativo da crise<br />

de crédito de 2007 <strong>no</strong>s EuA, país que<br />

influencia fortemente o desempenho<br />

económico do <strong>México</strong>.<br />

O mercado mexica<strong>no</strong> representa pois<br />

um potencial de crescimento muito significativo<br />

e o gover<strong>no</strong> pretende investir<br />

em sectores estruturantes para o país<br />

como é o caso das redes de transporte.<br />

Num encontro realizado recentemente<br />

em Yucatán, o subsecretário de infraestruturas<br />

da Secretaria de Comunicações<br />

e Transportes (SCT), Oscar de<br />

Buen richkarday, assegurou que o desenvolvimento<br />

do sector das comunicações<br />

e transportes são a principal causa<br />

da inversão do ritmo descendente da<br />

eco<strong>no</strong>mia e do emprego. O mesmo destacou<br />

ainda a importância das parcerias<br />

público-privadas, que têm permitido à<br />

SCT concretizar<br />

os seus objectivos<br />

de dotar o<br />

<strong>México</strong> de uma<br />

rede de autoestradasmoderna<br />

e eficaz,<br />

defendendo que<br />

este modelo se<br />

consolidou como<br />

uma ferramenta<br />

indispensável<br />

para o desenvolvimentoeconómico<br />

e social do<br />

país.<br />

A actuação da <strong>OPWAY</strong> <strong>no</strong> <strong>México</strong>, país<br />

com o qual Portugal tem intensificado<br />

as relações económicas e sociais <strong>no</strong>s<br />

últimos a<strong>no</strong>s muito devido à aproximação<br />

daquele à união Europeia, irá<br />

concentrar-se <strong>no</strong> desenvolvimento de<br />

estradas, portos e aeroportos, mas<br />

também em grandes projectos hídricos<br />

e eólicos e na criação de centros turísticos.<br />

A compra da IDINSA permitirá operar<br />

de acordo com as condições locais,<br />

aproveitando as vantagens competitivas<br />

dessa aproximação geográfica e<br />

cultural e tornando-se mais flexível.<br />

Sobre o <strong>México</strong><br />

Capital: cidade do <strong>México</strong> (Distrito<br />

Federal).<br />

Gover<strong>no</strong>: República Federal.<br />

Presidente: Felipe calderón<br />

População: 109,6 milhões (estimativa<br />

2009)<br />

Idiomas: Espanhol (oficial) línguas<br />

regionais (principal: náhuatl).<br />

Moeda: Peso mexica<strong>no</strong><br />

relevo: Montanhas altas, planícies<br />

costeiras e planaltos.<br />

Área total: 1.972.550 km² (costa:<br />

9.330 km)<br />

Clima: Tropical, árido tropical<br />

Produtos Agrícolas: café, algodão<br />

em pluma, cana-de-açúcar, tomate,<br />

milho, trigo, sorgo, feijão, batata,<br />

frutas cítricas.<br />

Pecuária: Bovi<strong>no</strong>s, suí<strong>no</strong>s, equi<strong>no</strong>s,<br />

aves.<br />

Mineração: Petróleo, gás natural, sal,<br />

prata, zinco, cobre.<br />

Indústria: Automobilística,<br />

alimentícia, bebidas, siderúrgica,<br />

química, máquinas (eléctricas),<br />

extracção e refinação de petróleo.<br />

4 . AcTUAL <strong>OPWAY</strong> . nº22 . OUTUBRO 2010 AcTUAL <strong>OPWAY</strong> . nº22. OUTUBRO 2010 . 5


EnTREVISTA EnTREVISTA<br />

JOSÉ DELGADO, DIrECTOr DA <strong>OPWAY</strong> MOÇAMBIQuE<br />

“Vamos investir entre 6 a 8 M€ <strong>no</strong> reforço da <strong>no</strong>ssa <strong>presença</strong> em Moçambique”<br />

O sector dos transportes, energia e produção industrial são<br />

algumas das áreas onde a <strong>OPWAY</strong> Moçambique pretende afirmar<br />

a sua <strong>presença</strong> nas próximas décadas. Para José Delgado, a<br />

consolidação neste mercado, definido como estratégico para a<br />

empresa, representa ainda a oportunidade de investir em países<br />

vizinhos.<br />

ACTUAL: Em que fase se encontra<br />

a obra de execução da Estrada<br />

Nacional 211, que liga Caniçado<br />

e Chicualacuala, na província<br />

moçambicana de Gaza?<br />

JOSÉ DELGADO: Está em fase de mobilização,<br />

elaboração do projecto e trabalhos<br />

associados.<br />

A: Quando vai terminar?<br />

JD: O prazo previsto para a obra é de 30<br />

meses, com a conclusão estimada para<br />

2º trimestre de 2013.<br />

A: Que meios huma<strong>no</strong>s e técnicos<br />

envolve?<br />

JD: A gestão da obra será enquadrada<br />

por uma equipa de 16 técnicos expatriados<br />

e locais, estimando-se para a fase<br />

de produção a alocação de 280 operários<br />

e cerca de 120 equipamentos de<br />

construção.<br />

A: Que importância tem esta via de<br />

comunicação para a comunidade<br />

local? Que benefícios imediatos e a<br />

longo prazo vai trazer à província de<br />

Gaza?<br />

JD: A via a construir desenvolve-se ao<br />

longo do leito do rio Limpopo, sobre o<br />

eixo rodoviário que liga a província ao<br />

Zimbabué. Numa zona onde predomina<br />

o regadio, a infra-estrutura vai permitir<br />

a melhoria do escoamento da produção<br />

agrícola e contribuir para o incremento<br />

do Turismo, garantindo acessos de qualidade<br />

aos Parques Nacionais do Limpopo<br />

e Banhine. Irá igualmente facilitar o<br />

comércio transfronteiriço com os países<br />

vizinhos, África do Sul e Zimbabué.<br />

A: A <strong>OPWAY</strong> está presente também<br />

<strong>no</strong>utras obras como a <strong>no</strong>va Ponte<br />

de Tete, a Estrada Centro NE Lote<br />

1 Namacurra-Nampevo, a Estrada<br />

Centro NE Lote 2 Nampevo-Alto<br />

Molócue e a Ponte de Moculumba, na<br />

província de Nampula. Em que fase<br />

se encontram e quais os seus prazos<br />

de execução?<br />

JD: As empreitadas da Ponte de Moculumba<br />

e da Estrada Centro Nordeste<br />

Lote 2 Nampevo-Alto Molocue estão<br />

em fase de conclusão, estando prevista<br />

a entrega para final de Outubro e final<br />

de Novembro, respectivamente. Em fase<br />

de mobilização e elaboração do projecto<br />

encontra-se a <strong>no</strong>va Ponte de Tete cujo<br />

prazo de execução é de 42 meses. Com<br />

o início previsto da mobilização para Dezembro<br />

deste a<strong>no</strong>, a execução da Estrada<br />

Centro NE Lote 1 decorrerá ao longo<br />

de 15 meses.<br />

A: No total, qual o valor de todas<br />

estas empreitadas?<br />

JD: Os valores contratados para estas<br />

empreitadas ascendem aos 60 M€.<br />

A: Os objectivos estratégicos traçados<br />

pelo Gover<strong>no</strong> Moçambica<strong>no</strong> para o<br />

sector de estradas visam aumentar<br />

a percentagem de vias rodoviárias<br />

em boas condições de conservação<br />

de 39% para 70% ou seja de 10.600<br />

para 19.030 km. Existem outras obras<br />

deste sector para as quais a <strong>OPWAY</strong><br />

se encontra bem posicionada para<br />

ganhar?<br />

JD: O <strong>no</strong>sso posicionamento junto da<br />

Administração Nacional de Estradas,<br />

entidade gestora do extenso pacote de<br />

obras promovido pelo estado Moçambica<strong>no</strong><br />

para o sector rodoviário, permite-<br />

-<strong>no</strong>s perspectivar a angariação de <strong>no</strong>vos<br />

contratos que podem totalizar um<br />

montante superior a 50M€.<br />

A: Além das concessões rodoviárias,<br />

quais as áreas onde existe falta<br />

de infra-estruturas e que podem<br />

representar boas oportunidades de<br />

negócios para as construtoras e para<br />

a <strong>OPWAY</strong>?<br />

JD: A par da rede viária, a criação e a<br />

reabilitação de infra-estruturas básicas<br />

na área da saúde, educação, abastecimento<br />

de água e saneamento continuam<br />

a ser prioridades nacionais para<br />

as quais previsivelmente manter-se-ão<br />

os actuais níveis de investimento por<br />

mais de uma década. Não obstante, os<br />

sectores da energia (produção térmica,<br />

hidroeléctrica e transporte), transportes<br />

(ferrovia e portos) e os grandes projectos<br />

industriais apresentam-se como as<br />

oportunidades de negócio mais expressivas<br />

para o próximo triénio.<br />

A: Quais os projectos em que a<br />

<strong>OPWAY</strong> detém uma parceria com a<br />

Riversdale?<br />

JD: A riversdale, grupo australia<strong>no</strong> de<br />

mineração, detém uma das maiores concessões<br />

mineiras na bacia carbonífera<br />

de Tete, onde actualmente promove a<br />

construção das infra-estruturas sociais<br />

e industriais necessárias à operação. De<br />

entre os vários concursos lançados até<br />

ao momento, a <strong>OPWAY</strong> é adjudicatária<br />

de dois contratos: o fornecimento de<br />

betão a todas as obras e a execução da<br />

estrutura da Central de Tratamento do<br />

Carvão <strong>no</strong> valor global de 6,5M€.<br />

A: Tal como Angola, Moçambique<br />

também lançou um programa que<br />

visa promover a construção de<br />

habitação para a população mais<br />

carenciada. A <strong>OPWAY</strong> irá também<br />

apresentar o seu projecto de casas de<br />

custo controlado que apresentou ao<br />

gover<strong>no</strong> angola<strong>no</strong>?<br />

JD: Em Moçambique, a implementação<br />

destes projectos é da responsabilidade<br />

das estruturas provinciais e autárquicas,<br />

num modelo ligeiramente diferente<br />

já que envolve a componente de financiamento<br />

da construção. Já existem<br />

contactos com autarquias interessadas<br />

e, neste momento, estuda-se qual o modelo<br />

de negócio mais adequado para a<br />

concretização deste programa.<br />

A: A <strong>OPWAY</strong> tem em Moçambique<br />

um dos seus mercados estratégicos.<br />

De que forma pretende <strong>reforça</strong>r a<br />

sua <strong>presença</strong> neste país? Haverá um<br />

incremento de recursos huma<strong>no</strong>s e<br />

técnicos?<br />

JD: A <strong>OPWAY</strong> definiu como estratégico<br />

o mercado africa<strong>no</strong>, particularmente, a<br />

região austral onde já tem <strong>presença</strong> em<br />

diversos países <strong>no</strong>meadamente os de<br />

língua portuguesa há mais de uma década.<br />

Moçambique, dado o conhecimen-<br />

to e a estrutura existentes, constitui-<br />

-se naturalmente como um dos pilares<br />

desta estratégia. A consolidação deste<br />

mercado far-se-á através do reforço de<br />

recursos huma<strong>no</strong>s e técnicos progressivamente<br />

e de acordo com as exigências<br />

da carteira angariada, procurando<br />

sempre o equilíbrio entre a expatriação<br />

de colaboradores com competências<br />

específicas e a promoção e formação<br />

de quadros locais. Eventuais incursões<br />

pontuais <strong>no</strong>s mercados vizinhos, facilitadas<br />

por características culturais e<br />

ambientes de negócio semelhantes, poderão<br />

ocorrer com o apoio da estrutura<br />

de Moçambique.<br />

A: Que investimento representa este<br />

reforço da <strong>presença</strong> da <strong>OPWAY</strong> em<br />

Moçambique?<br />

JD: Como é compreensível, a pré-existência<br />

de uma estrutura local limitou<br />

significativamente o esforço inicial necessário<br />

ao reforço da <strong>no</strong>ssa <strong>presença</strong>.<br />

O investimento <strong>no</strong>s meios de produção<br />

necessários à execução da carteira será<br />

concretizado progressiva e criteriosamente<br />

através de financiamento local,<br />

suportado pelos meios gerados pela actividade<br />

desenvolvida. De acordo com a<br />

actual carteira, vamos investir entre 6 a<br />

8 M€ <strong>no</strong> reforço da <strong>no</strong>ssa <strong>presença</strong> em<br />

Moçambique.<br />

A: Que lugar ocupa a <strong>OPWAY</strong> <strong>no</strong><br />

ranking das maiores construtoras a<br />

operar em Moçambique?<br />

JD: Não existe ainda informação publicada<br />

relativamente à <strong>OPWAY</strong>. Os últimos<br />

dados ainda relativos à OPCA posicionam-na<br />

<strong>no</strong> oitavo lugar do ranking<br />

sectorial de acordo com a pesquisa da<br />

KPMG.<br />

A: Quais as maiores dificuldades<br />

sentidas pelas construtoras<br />

portuguesas <strong>no</strong> mercado<br />

moçambica<strong>no</strong>?<br />

JD: O mercado da construção em Moçambique<br />

é substancialmente regulado,<br />

factor que, prefigurando-se como vantajoso,<br />

acaba por traduzir-se numa excessiva<br />

burocratização da generalidade<br />

dos processos administrativos. Na área<br />

dos recursos huma<strong>no</strong>s, a escassez local<br />

de mão-de-obra qualificada, com<br />

maior relevância ao nível dos quadros<br />

técnicos superiores, em paralelo com os<br />

elevados custos relativos a vistos e autorizações<br />

de residência e a existência<br />

de cotas para expatriados, são obstáculos<br />

comuns à actividade.<br />

A: Quais as expectativas de<br />

facturação da <strong>OPWAY</strong> Moçambique<br />

em 2010?<br />

JD: Para este a<strong>no</strong>, está agendado o arranque<br />

de vários projectos de monta<br />

<strong>no</strong> segundo semestre, que associando<br />

aos contratos em curso, vão permitir-<br />

-<strong>no</strong>s atingir um volume de negócios na<br />

ordem dos 10M€ <strong>no</strong> encerramento do<br />

exercício.<br />

6 . AcTUAL <strong>OPWAY</strong> . nº22 . OUTUBRO 2010 AcTUAL <strong>OPWAY</strong> . nº22. OUTUBRO 2010 . 7


AcTUALÍSSIMO AcTUALÍSSIMO<br />

2º INTErNACIONAL PrOJECT MANAGEMENT<br />

Gestão de riscos reuniu<br />

especialistas de vários sectores<br />

O campus da universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências e Tec<strong>no</strong>logia, localizado<br />

<strong>no</strong> Monte da Caparica, recebeu <strong>no</strong> início de Julho, o 2º International Project Management<br />

Meeting (IP2M’10), que contou com o patrocínio da <strong>OPWAY</strong>, entre outras<br />

empresas. O evento reuniu cerca de 85 profissionais da área e teve por objectivo a<br />

aproximação e o intercâmbio de conhecimentos e experiências entre a universidade<br />

e as empresas. O primeiro dia foi dedicado a um ciclo de conferências subordinado<br />

ao tema “risk Management”, em diversos sectores de actividade, enquanto o segundo<br />

compreendeu um workshop leccionado por um dos mais reputados especialistas<br />

mundiais <strong>no</strong> assunto, o Dr. David hillson. O encontro contou com uma palestra proferida<br />

por Jorge roxo, da Direcção Técnica e de I<strong>no</strong>vação (DTI) da <strong>OPWAY</strong>, subordinada<br />

ao tema: “risk Management in Civil Engineering Today and Tomorrow. The challenge<br />

of working abroad”. A segunda edição do International Project Management foi um<br />

sucesso, tendo sido apresentados e analisados casos de projectos i<strong>no</strong>vadores e de<br />

elevado risco, como o projecto Solar Impulse, referente ao projecto do avião movido<br />

a energia solar e que realizou o primeiro voo <strong>no</strong>ctur<strong>no</strong>, de forma autó<strong>no</strong>ma, também<br />

<strong>no</strong> início de Julho.<br />

INICIATIvA APOIADA PELA OrDEM DOS ENGENhEIrOS<br />

Empresas convidadas a<br />

colaborar com universidades<br />

A lista A, encabeçada pelo Professor<br />

viana da Fonseca da FEuP, que inclui<br />

Jorge roxo, da Direcção Técnica e de<br />

I<strong>no</strong>vação (DTI) da <strong>OPWAY</strong>, foi a vencedora<br />

das eleições realizadas em Ju-<br />

lho, na Ordem dos Engenheiros para<br />

a Comissão Executiva da Especialização<br />

em Geotecnia, para o triénio<br />

2010-2013. refira-se que concorreram<br />

às eleições duas listas: A e B.<br />

Constitui uma das linhas programáticas<br />

da recém-eleita Comissão<br />

Executiva, a proposta de temas de<br />

investigação, relacionados com matérias<br />

e questões que as empresas<br />

pretendem ver abordados e que podem<br />

ser aprofundados durante a realização<br />

de dissertações de Mestrado<br />

e Doutoramento nas universidades.<br />

Segundo as indicações da Comissão,<br />

os trabalhos poderão ser desenvolvidos<br />

nas empresas que propuserem os<br />

temas.<br />

Jorge roxo tem vindo a desenvolver<br />

contactos com o objectivo de serem<br />

identificados alguns desses temas,<br />

tendo já reunido um conjunto de questões<br />

a investigar, sobretudo relacionadas<br />

com o “risk Management” em<br />

obras geotécnicas e melhoramentos<br />

e reforço de terre<strong>no</strong>s “Soil Improvement”.<br />

Apela-se assim, ao contributo<br />

de todos neste processo de recolha,<br />

devendo as sugestões serem enviadas<br />

para Jorge roxo.<br />

PrESIDENTE DA rEPÚBLICA INAuGurOu COMPLEXO<br />

Estoril recupera tradição<br />

dos banhos termais<br />

Quatro pisos distribuídos por uma área<br />

útil de 4.100 m2 e um espaço de SPA<br />

oriental com a chancela da Banyan Tree<br />

constituem o único complexo termal da<br />

zona da Grande Lisboa, inaugurado por<br />

Cavaco Silva e esposa, Maria Cavaco<br />

Silva. Quase 50 a<strong>no</strong>s depois de terem<br />

fechado portas, as Termas do Estoril<br />

voltam a oferecer a excelência das suas<br />

águas terapêuticas numa moderna unidade<br />

construída pela <strong>OPWAY</strong> e com todas<br />

as infra-estruturas indispensáveis<br />

à prestação dos melhores serviços de<br />

saúde termal, desde piscina e ginásio,<br />

passando pelos duches e banheiras, aos<br />

gabinetes médicos, salas de tratamento<br />

e repouso. Os primeiros registos do poder<br />

termal das águas do Estoril na cura<br />

de doenças remontam ao século XvIII,<br />

antes mesmo de ser construído o balneário,<br />

em 1918. Até 1961, foram um desti<strong>no</strong><br />

de eleição da aristocracia, que não<br />

dispensava as propriedades medicinais<br />

CONDOMÍNIO DA <strong>OPWAY</strong> IMOBILIÁrIA NO LITOrAL ALENTEJANO<br />

comercialização das casas de São<br />

Francisco decorre a bom ritmo<br />

Entre o sossego do campo e a proximidade<br />

de praias como Melides, Santo<br />

André e Comporta, as Casas de São<br />

Francisco oferecem a oportunidade de<br />

desfrutar do magnífico litoral alenteja<strong>no</strong>,<br />

num empreendimento que recupera<br />

a tipologia tradicional das habitações<br />

desta região sem abdicar do conforto<br />

dos condomínios moder<strong>no</strong>s. Estas características<br />

– juntamente com o facto<br />

de representar um investimento com<br />

grande potencial – têm levado muitas<br />

pessoas a procurar o empreendimento<br />

da água cloretada, sódica e hipersalina,<br />

que emerge a uma temperatura de 34<br />

graus centígrados.<br />

construído pela <strong>OPWAY</strong> Engenharia e<br />

comercializado pela <strong>OPWAY</strong> Imobiliária.<br />

Implantado num terre<strong>no</strong> com 22 000<br />

m², disponibiliza 33 moradias com amplas<br />

áreas verdes e de lazer individual,<br />

para além de zonas comuns com jardins<br />

e uma piscina. Compostas por 2 pisos<br />

cada, as casas possuem um total de<br />

6011 m² de área de construção e 1244<br />

m² de terraços. Este empreendimento<br />

situa-se <strong>no</strong> perímetro urba<strong>no</strong> da aldeia<br />

de São Francisco da Serra, concelho de<br />

Santiago do Cacém.<br />

8 . AcTUAL <strong>OPWAY</strong> . nº22 . OUTUBRO 2010 AcTUAL <strong>OPWAY</strong> . nº22. OUTUBRO 2010 . 9


EnTRE nÓS<br />

EDIÇÃO DE 2010 DOS ESTÁGIOS BESup<br />

Jovens finalistas vivem<br />

<strong>no</strong>va experiência profissional<br />

A <strong>OPWAY</strong> voltou a receber estagiários<br />

ao abrigo da edição de 2010 do Programa<br />

BESup, que se iniciou <strong>no</strong> dia 15 de<br />

Julho. Quatro jovens finalistas de Engenharia<br />

Civil tiveram oportunidade,<br />

durante dois meses, de ganhar <strong>no</strong>vas<br />

competências, enriquecer o currículo<br />

e ampliar contactos numa experiência<br />

profissional real, sendo ainda remune-<br />

A construção do hotel Altis Belém, em<br />

Lisboa, valeu à <strong>OPWAY</strong> Engenharia<br />

mais um ‘Óscar do Imobiliário’, o quarto<br />

consecutivo, na 14ª edição dos prémios<br />

atribuídos pela revista Imobiliária.<br />

Inaugurado em 2008, este hotel de cinco<br />

estrelas, que pertence ao grupo Altis<br />

S.A, foi considerado o Melhor Empreen-<br />

EM EDIÇÃO BILINGuE<br />

Relatório & contas 2009 já disponível<br />

O relatório & Contas 2009 e o relatório<br />

& Contas Consolidado 2009 – ambos em<br />

edição bilingue (português / inglês) –<br />

estão já disponíveis em versão impressa<br />

e também <strong>no</strong> site da <strong>OPWAY</strong>. Sob o<br />

lema “um Mundo em Expansão”, as duas<br />

publicações retratam a actividade da<br />

empresa ao longo de 2009, delineando<br />

também as linhas orientadoras para<br />

2010. Os relatórios apresentados aos<br />

rados através de uma bolsa de estágio.<br />

Ricardo Salgado, Presidente do Banco<br />

Espírito Santo (BES), Teresa Rocha, Directora<br />

de Recursos Huma<strong>no</strong>s da <strong>OPWAY</strong>,<br />

Madalena Torres, do Gabinete Universidades<br />

do BES, Rui Silveira, Administrador<br />

da Área Jurídica do BES, e Pedro Raposo,<br />

Director de Recursos Huma<strong>no</strong>s do BES,<br />

receberam os jovens numa sessão de<br />

ALTIS BELÉM É O MELhOr EMPrEENDIMENTO TurÍSTICO DE 2010<br />

<strong>OPWAY</strong> premiada pela 4ª vez<br />

com um ‘Óscar do Imobiliário’<br />

dimento de Turismo de 2010. O júri do<br />

concurso, composto por profissionais<br />

do sector, teve em conta critérios como<br />

originalidade de concepção, qualidades<br />

técnicas e arquitectónicas, gestão energética,<br />

concepção estrutural, integração<br />

paisagístico-urbanística, infra-estruturas<br />

e facilidades de acesso, qualidade dos<br />

materiais e acabamentos e a integração<br />

dos serviços requeridos pela funciona-<br />

accionistas incidem nas áreas críticas<br />

da empresa como são os casos da Construção,<br />

Concessões, Sistemas de Gestão,<br />

recursos huma<strong>no</strong>s, Sistemas de Informação,<br />

Investimento e Comunicação<br />

Externa e Imagem, traçando o balanço<br />

do a<strong>no</strong> passado. Os capítulos dedicados<br />

às Demonstrações financeiras e ao<br />

relatório e Parecer do Conselho Fiscal<br />

completam os dois documentos.<br />

acolhimento que contou também com o<br />

testemunho de Mauro Chaves, o estagiário<br />

da <strong>OPWAY</strong> que mais se destacou<br />

na edição de 2009 e que integrou o<br />

programa inter<strong>no</strong> de estágios em Engenharia<br />

Civil da empresa.<br />

lidade do empreendimento. Em 2007, a<br />

<strong>OPWAY</strong> recebeu o prémio de Melhor Empreendimento<br />

do A<strong>no</strong> com o Campo Peque<strong>no</strong>,<br />

em 2008 voltou a conquistar o<br />

mesmo galardão com o Edifício Mar Mediterrâneo<br />

e, em 2009, viu-lhe atribuído<br />

o prémio de Melhor Empreendimento de<br />

Turismo com o Tróia Design hotel e de<br />

Melhor Investimento Estrangeiro com<br />

Fórum Barreiro.<br />

EnTRE nÓS<br />

PrIMEIrO TOrNEIO <strong>OPWAY</strong><br />

Dia em grande <strong>no</strong> green<br />

do clube de Golfe do Estoril<br />

Mais de 80 jogadores aceitaram o convite<br />

da <strong>OPWAY</strong> para disputar o 1º torneio<br />

de golfe organizado pela empresa. A<br />

competição realizou-se <strong>no</strong> dia 10 de Julho,<br />

<strong>no</strong> Estoril, e foi ganha por Romuald Le<br />

Bellec (1º Net), Gilda Paredes Alves (2º<br />

Net), Nu<strong>no</strong> Maria de Castro (3º Net) e<br />

Domingos N. Roque de Pinho (1ºGross).<br />

Jorge Grade Mendes<br />

Jorge Grade Mendes, Antonio Sarrión, José Miguel Pessanha e Manuel Agria<br />

romuald Le Bellec dá entrevista ao<br />

Golf report da SIC <strong>no</strong>tícias<br />

Antonio Sárrion e Filipe Soares Franco<br />

Almoço com entrega de prémios assinalou o final<br />

do torneio<br />

10 . AcTUAL <strong>OPWAY</strong> . nº22 . OUTUBRO 2010 AcTUAL <strong>OPWAY</strong> . nº22. OUTUBRO 2010 . 11


EnTRE nÓS<br />

MAIOr EvENTO INTErNACIONAL DO SECTOr rODOvIÁrIO<br />

<strong>OPWAY</strong> participa pela primeira<br />

vez <strong>no</strong> congresso Mundial de<br />

Estradas…<br />

Centenas de pessoas passaram pelo stand da <strong>OPWAY</strong> <strong>no</strong> 16º<br />

Congresso Mundial de Estradas, o maior evento mundial do<br />

sector rodoviário que, este a<strong>no</strong>, se realizou em Portugal <strong>no</strong><br />

passado mês de Maio. Pela primeira vez presente neste fórum<br />

internacional, a <strong>OPWAY</strong> apresentou, num espaço de 36 m2<br />

localizado <strong>no</strong> Pavilhão 2, as principais obras rodoviárias onde<br />

está presente e recebeu vários investidores internacionais. O<br />

programa para este congresso – que teve como lema ‘Partilhar<br />

a Estrada’ – incluiu ainda várias conferências especiais e sessões<br />

plenárias, onde participaram José Lopes de Castro, Manuel<br />

Mendes Godinho, Miguel Guerreiro, Gracia<strong>no</strong> Sousa, Pedro Gonçalves,<br />

Jorge roxo, João Cúcio e António Pedreiro (este último<br />

da rECIPAv, participada da <strong>OPWAY</strong> presente <strong>no</strong> stand ao longo<br />

de todo o evento). Filipe Soares Franco, Jorge Grade Mendes,<br />

Abraham Sarrión e José Filiu estiveram igualmente presentes<br />

<strong>no</strong> espaço da <strong>OPWAY</strong>.<br />

CErCA DE 60 PESSOAS vISITArAM IMPOrTANTES OBrAS DA <strong>OPWAY</strong><br />

Reunião de Produção<br />

em Picote e Douro Interior<br />

estiveram presentes na visita.<br />

A empreitada geral de construção do reforço da Potência da<br />

Barragem de Picote envolve a construção de uma <strong>no</strong>va central<br />

subterrânea afastada da central antiga cerca de 80 metros e a<br />

construção de um túnel com 620 metros de extensão, acedido<br />

através de vias de comunicação e outros túneis já construídos<br />

com o aproveitamento original. Devido à elevada exposição ao<br />

risco dos trabalhadores envolvidos, o consórcio desenvolveu<br />

um pla<strong>no</strong> de segurança e saúde, que recebeu o prémio EDP<br />

Picote, uma das mais emblemáticas barragens do Douro Internacional,<br />

recebeu recentemente a visita de uma comitiva<br />

da <strong>OPWAY</strong>, que aí se fez deslocar para uma reunião de produção.<br />

Cerca de 60 pessoas tiveram oportunidade de conhecer a<br />

obra - levada a cabo pelo consórcio formado pela MSF e pela<br />

<strong>OPWAY</strong> – que deverá terminar em 2012 e que se destina ao<br />

aumento de produção de energia limpa em 125%. Dada a sua<br />

complexidade e dimensão, a empreitada tem exigido a utilização<br />

de equipamentos, metodologias de escavação e execução<br />

de estruturas i<strong>no</strong>vadoras e representativas do elevado nível<br />

da engenharia nacional, que mereceram a atenção de todos os<br />

visitantes, incluindo alguns elementos da administração que<br />

… e debate reabilitação<br />

de estruturas<br />

Em linha com a sua política activa de intervenção nas áreas<br />

de actividade onde se movimenta, a <strong>OPWAY</strong> participou ainda<br />

num evento realizado em Junho, o reabilitar 2010 - Encontro<br />

Nacional de Conservação e reabilitação de Estruturas (<strong>no</strong> Laboratório<br />

Nacional de Engenharia Civil), que discutiu as necessidades<br />

actuais de adequar as construções existentes às <strong>no</strong>vas<br />

exigências impostas pelas sociedades modernas.<br />

Prevenção e Segurança <strong>no</strong> Trabalho 2008 na categoria de<br />

‘Empresa Exterior’. Além da ida a Picote, a comitiva da <strong>OPWAY</strong><br />

deslocou-se também às obras da Subconcessão do Douro Interior.<br />

Os lotes visitados foram o 5, que compreende a ligação<br />

do IP2 em Trancoso ao IP5 em Celorico da Beira, e o 8, que irá<br />

ligar o IC5 em Nozelos a Mogadouro. A Concessão do Douro<br />

Interior, com uma extensão aproximada de 270km (dos quais<br />

261 são de <strong>no</strong>va construção), abrange os Concelhos de Alijó,<br />

Murça, Mirandela, Macedo de Cavaleiros, Bragança, Miranda<br />

do Douro, Mogadouro, Alfândega da Fé, vila Flor, Carrazeda<br />

de Ansiães, Torre de Moncorvo, vila Nova de Foz Côa, Meda,<br />

Trancoso e Celorico da Beira, melhorando a qualidade de vida<br />

de mais de 330 mil habitantes.<br />

realizou-se <strong>no</strong> passado dia 14 de Setembro<br />

a tradicional cerimónia de “Pau<br />

de Fileira” na obra de construção do<br />

<strong>no</strong>vo hospital de Loures, costume que<br />

assinala o final da construção da estrutura<br />

de um edifício, onde se coloca uma<br />

árvore (ou ramo) <strong>no</strong> topo da mesma.<br />

Antigamente, o Pau de fileira estava associado<br />

à conclusão das traves do telhado<br />

de uma casa, colocando-se em cada<br />

uma delas um poste com uma bandeira,<br />

EnTRE nÓS<br />

Pau de fileira <strong>no</strong> Hospital de Loures<br />

Mais de 200 colaboradores da <strong>OPWAY</strong><br />

compareceram ao III Encontro <strong>OPWAY</strong>,<br />

evento realizado em Setembro <strong>no</strong> Estaleiro<br />

das Taipadas. O torneio de futebol,<br />

ganho pela equipa DTI XXI, foi um dos<br />

momentos altos do evento, que incluiu<br />

muitas outras actividades como setas<br />

ao alvo, pingue-pongue, jogo da malha,<br />

capoeira, Chi Kung e Krav Maga. Durante<br />

o almoço, foi feita a habitual entrega<br />

de prémios. Os vencedores deste a<strong>no</strong><br />

enfeitado com verdura. Esta celebração<br />

era acompanhada com um almoço ou<br />

patuscada com pedreiros, serventes e<br />

carpinteiros. Desta vez, o evento contou<br />

com mais de 200 colaboradores e proporcio<strong>no</strong>u<br />

um saudável convívio entre<br />

os colegas da Mota-Engil e da <strong>OPWAY</strong>,<br />

empresas que constituem o consórcio<br />

adjudicatário, bem como com representantes<br />

do Do<strong>no</strong> de Obra, da Fiscalização<br />

e dos projectistas.<br />

TOrNEIO DE FuTEBOL FOI O MOMENTO ALTO<br />

Estaleiro das Taipadas recebe III Encontro <strong>OPWAY</strong><br />

foram hugo Olivença e Joaquim Paulo<br />

na categoria Imagem com a obra “Edificio<br />

na rua Ivens nº 21 a 33”, Alberto<br />

Gonçalves e António Madanços na categoria<br />

Qualidade e Ambiente com a<br />

obra “ variante de Trofa” e Pedro Casais<br />

e José Silva na categoria de Segurança<br />

com a obra “ ALS – Novo Busgate Norte”.<br />

Este a<strong>no</strong>, a Santogal associou-se à festa<br />

e, através de um sorteio, ofereceu um<br />

GPS a Miguel Gama.<br />

12 . AcTUAL <strong>OPWAY</strong> . nº22 . SETEMBRO 2010 AcTUAL <strong>OPWAY</strong> . nº22. OUTUBRO 2010 . 13


InOVAçÃO PARTIcIPADAS<br />

<strong>OPWAY</strong> NOvAS TECNOLOGIAS<br />

Alta tec<strong>no</strong>logia na <strong>no</strong>va era<br />

da construção<br />

Em Benavente, num moder<strong>no</strong><br />

Centro de Engenharia e<br />

Manufactura, a <strong>OPWAY</strong> Novas<br />

Tec<strong>no</strong>logias desenvolve<br />

soluções pré-fabricadas para a<br />

execução de hotéis, hospitais<br />

e moradias. O objectivo é<br />

aliar as <strong>no</strong>vas tec<strong>no</strong>logias<br />

à actividade da construção,<br />

permitindo obter ganhos<br />

importantes <strong>no</strong>s tempos de<br />

execução e <strong>no</strong>s custos finais<br />

A construção de um hotel de categoria<br />

superior com cerca de 140 quartos em<br />

apenas 3 meses é um dos exemplos do<br />

que a <strong>OPWAY</strong> Novas Tec<strong>no</strong>logias tem<br />

para oferecer ao competitivo mercado da<br />

construção na Europa e <strong>no</strong> Brasil. Criada<br />

em 2007 <strong>no</strong> seio do Grupo <strong>OPWAY</strong>,<br />

esta empresa desenvolve soluções préfabricadas<br />

para a execução de edifícios<br />

como hotéis, hospitais e moradias. Através<br />

de um modelo de construção com<br />

módulos autoportantes e estruturas de<br />

aço e betão, estas soluções são desenhadas<br />

por uma equipa de profissionais<br />

– que inclui desenhadores e engenheiros<br />

– de forma a garantir acabamentos<br />

perfeitos e grande estabilidade a nível<br />

de estruturas.<br />

Os modelos desenvolvidos pela <strong>OPWAY</strong><br />

Novas Tec<strong>no</strong>logias permitem uma redução<br />

dos períodos de construção em<br />

cerca de 80%, o que representa uma<br />

importante mais-valia financeira para<br />

os clientes que optem por este sistema.<br />

A utilização inteligente de materiais <strong>no</strong><br />

armazém automatizado e a não deslocalização<br />

do pessoal em obra contribuem<br />

igualmente para um melhor controlo de<br />

custos. Entre as vantagens oferecidas<br />

por esta unidade conta-se ainda um<br />

controlo de qualidade potenciado (que<br />

inclui ensaio do produto final, utilização<br />

de robótica que garante 100% de precisão<br />

e uso de materiais de qualidade<br />

superior), flexibilidade <strong>no</strong> desenho com<br />

possibilidade de escolher revestimentos<br />

e a possibilidade de desmontagem devido<br />

ao sistema de união e recolocação<br />

de módulos.<br />

NA PASSAGEM DO 40º ANIvErSÁrIO<br />

Sarrión tem <strong>no</strong>va imagem<br />

No a<strong>no</strong> em que comemora 40 a<strong>no</strong>s de<br />

actividade, a Sarrión Construcciones,<br />

subsidiária espanhola da <strong>OPWAY</strong>, mudou<br />

a sua identidade visual, de forma<br />

a transmitir a solidez e o dinamismo<br />

com que a empresa se pretende abrir a<br />

<strong>no</strong>vos mercados e actividades. O lançamento<br />

da <strong>no</strong>va imagem foi assinalado<br />

num almoço realizado em Espanha <strong>no</strong><br />

dia 7 de Junho, <strong>no</strong> Salão real do Casi<strong>no</strong><br />

de Madrid, que reuniu Filipe Soares<br />

Franco, Jorge Grade Mendes, André riscado<br />

e Abraham Sarrión, entre muitas<br />

outras personalidades.<br />

Ao longo do evento, os convidados tiveram<br />

oportunidade de relembrar a<br />

história da empresa, líder na sua actividade<br />

na província espanhola de Castilla<br />

La Mancha, através dos seus momentos<br />

e projectos mais significativos.<br />

A apresentação da <strong>no</strong>va identidade<br />

corporativa da empresa, desenvolvida<br />

pela parceria <strong>OPWAY</strong> e Sarrión, foi um<br />

dos momentos altos do dia. O restyling<br />

efectuado corresponde a um desafio<br />

que a Sarrión enfrenta fruto da sua integração<br />

na <strong>OPWAY</strong> e redefinição dos<br />

seus objectivos estratégicos, que <strong>no</strong><br />

entender da casa-mãe representa uma<br />

oportunidade para a marca comunicar<br />

uma evolução e uma <strong>no</strong>va atitude.<br />

A comemorar 40 a<strong>no</strong>s de existência,<br />

a Sarrión foi adquirida em 2007 pela<br />

<strong>OPWAY</strong> <strong>no</strong> âmbito da sua estratégica<br />

de internacionalização, com o objectivo<br />

de <strong>reforça</strong>r a <strong>presença</strong> da empresa<br />

portuguesa <strong>no</strong> exigente mercado espanhol.<br />

O evento de Junho ficou igualmente<br />

marcado pelo arranque da campanha<br />

de publicidade “Plena confiança”. O<br />

slogan escolhido remete para a ideia<br />

de segurança que a Sarrión pretende<br />

passar aos clientes e sociedade em<br />

geral num contexto económico especialmente<br />

difícil como aqueles em que<br />

vivemos.<br />

Apresentação da <strong>no</strong>va identidade realizou-se <strong>no</strong> Salão real do Casi<strong>no</strong> de Madrid<br />

Antonio Sarrión, José Maria Bareda, Abraham Sarrión, Filipe Soares Franco e Jorge Grade Mendes<br />

Abraham Sarrión num momento do seu discurso<br />

14 . AcTUAL <strong>OPWAY</strong> . nº22 . OUTUBRO 2010 AcTUAL <strong>OPWAY</strong> . nº22. OUTUBRO 2010 . 15


OPInIÃO/SEcTOR REFORçOS<br />

A construção do Futuro<br />

“A dinâmica actividade internacional<br />

das Construtoras portuguesas dá hoje<br />

um contributo decisivo para o equilíbrio<br />

das <strong>no</strong>ssas trocas com o estrangeiro. E a<br />

Construção tor<strong>no</strong>u-se, assim, um sector<br />

industrial com uma forte componente<br />

exportadora.”<br />

Embora <strong>no</strong> <strong>no</strong>sso País a Construção atravesse actualmente<br />

uma profunda crise alargada aos seus diferentes segmentos<br />

de mercado e alguns analistas procurem fazer crer que<br />

o papel do Sector como motor de crescimento da eco<strong>no</strong>mia<br />

está definitivamente ultrapassado, esta é uma visão puramente<br />

conjuntural e limitada apenas ao horizonte inter<strong>no</strong>.<br />

A Construção enquanto actividade humana e as empresas<br />

nacionais que se laboram neste Sector vão continuar a ter <strong>no</strong><br />

futuro um papel vital na evolução do País e do Mundo.<br />

Atente-se, desde logo, neste fenóme<strong>no</strong> <strong>no</strong>tável de que pou-<br />

POR RIcARDO PEDROSA GOMES, PRESIDEnTE<br />

DA FEPIcOP - FEDERAçÃO PORTUGUESA DA<br />

InDÚSTRIA DA cOnSTRUçÃO cIVIL E OBRAS<br />

PÚBLIcAS<br />

cos parecem dar-se conta: uma das críticas que reiteradamente<br />

se fizeram ao investimento <strong>no</strong> sector da Construção<br />

<strong>no</strong>s últimos a<strong>no</strong>s tinha a ver com o facto de ele não produzir<br />

bens exportáveis e, como tal, não contribuir para o equilíbrio<br />

das <strong>no</strong>ssas trocas com o exterior. Esquecia-se, desde logo, <strong>no</strong><br />

caso da promoção imobiliária o significativo potencial de captação<br />

de investimento estrangeiro que o mesmo comporta; e,<br />

<strong>no</strong> caso das infraestruturas, o seu contributo indispensável<br />

para o desenvolvimento do turismo, que constitui indiscutivelmente<br />

uma das áreas com maior capacidade de desenvolvimento<br />

da eco<strong>no</strong>mia portuguesa.<br />

Contudo, as empresas de Construção nacionais mostraram<br />

que, para além destas vertentes, a sua actividade também é<br />

susceptível de adquirir uma forte componente exportadora:<br />

só que, atendendo às especificidades próprias deste sector,<br />

não se exporta o produto acabado mas sim a fábrica que<br />

o produz. Por isso, a dinâmica actividade internacional das<br />

Construtoras portuguesas dá hoje um contributo decisivo<br />

para o equilíbrio das <strong>no</strong>ssas trocas com o estrangeiro. E a<br />

Construção tor<strong>no</strong>u-se, assim, um sector industrial com uma<br />

forte componente exportadora.<br />

Como infelizmente é tradição, estes resultados não foram<br />

correspondidos pela criação de incentivos governamentais à<br />

<strong>no</strong>ssa actividade semelhantes aos que são concedidos aos<br />

demais sectores com vocação exportadora. E mesmo aspectos<br />

que claramente <strong>no</strong>s prejudicam relativamente às construtoras<br />

de outros países com as quais temos de competir quotidianamente<br />

<strong>no</strong>s mercados internacionais, <strong>no</strong>meadamente<br />

ao nível dos benefícios fiscais ou dos apoios em matéria de<br />

financiamento, continuam a não merecer do Estado a necessária<br />

atenção.<br />

Sem esquecer que, tal como sucede em todo o Mundo, uma<br />

actividade internacional de sucesso tem sempre de ser ancorada<br />

num mercado inter<strong>no</strong> saudável e dinâmico – exactamente<br />

o contrário do que se passa em Portugal.<br />

Mas este exemplo serve para demonstrar o quanto as empresas<br />

de Construção nacionais são capazes de se superarem e<br />

de surpreenderem até os mais cépticos relativamente à sua<br />

capacidade de realização.<br />

Não há futuro sem construção. E as construtoras nacionais estão<br />

activamente a dar o seu contributo para um futuro melhor.<br />

A <strong>OPWAY</strong> reforçou a sua equipa de colaboradores entre os meses de Agosto de 2009 e Março de 2010.<br />

Nesta edição, apresentamos alguns dos <strong>no</strong>vos colegas, a quem damos as boas-vindas.<br />

Candido Cerqueira<br />

Ma<strong>no</strong>brador<br />

Albi<strong>no</strong> Sebadelhe<br />

Torneiro Mecânico<br />

Outubro<br />

Novembro<br />

Susana Margaco<br />

Adm. Equipamento<br />

Sérgio Lopes, Téc.<br />

rec huma<strong>no</strong>s<br />

Manuel Cancela<br />

Op. N/ Qualificado<br />

Alexandre Matos<br />

Adm. Fin.,Plan.Est.<br />

e Controlo Gestão<br />

nUVEM DE PALAVRAS<br />

José Mendes<br />

Mec. Auto<br />

Jose Martins<br />

Mot. Pesados<br />

Susana Costa, Téc.<br />

Ass. Contabilidade<br />

Antonio Santos<br />

Encarregado<br />

Através desta representação gráfica, é possível identificar as palavras mais utilizadas nas <strong>no</strong>tícias do sector da construção,<br />

publicadas <strong>no</strong> primeiro trimestre de 2010.<br />

ENEM10 - ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE MADEIRAS<br />

27 de Outubro, Faculdade de Ciências e Tec<strong>no</strong>logia da Universidade de Coimbra<br />

Organização: FCTUC e IPCB<br />

http://enem.dec.uc.pt<br />

CONGRESSO DE INOVAÇÃO NA CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL (CINCOS´10)<br />

4, 5 e 6 de Novembro, Curia Palace Hotel<br />

Organização: Plataforma para a Construção Sustentável<br />

www.centrohabitat.net<br />

João Alexandre, Téc.<br />

Seg. hig. trabalho I<br />

Paulo Gonçalves<br />

Enc. Central Betão<br />

Amadou Diallo<br />

Op. Qualificado<br />

Filipe Mota<br />

Chefe Equipa<br />

Flavio Silva Pinto<br />

Op. Qualificado<br />

Manuel reis<br />

Enc. Oficina<br />

ENCONTRO NACIONAL BETÃO ESTRUTURAL 2010 (BE2010)<br />

10 a 12 de Novembro, LNEC, em Lisboa<br />

Organização: Grupo Português de Betão Estrutural (GPBE) e Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC)<br />

http://www.gpbe.pt<br />

Francisco Santos<br />

Op. Qualificado<br />

Além destes, integraram também a empresa, valery Ase<strong>no</strong>v Kamburov (Mecânico Auto), Constantin Albulescu (Ma<strong>no</strong>brador), rui Manuel Pinto Alves (Encarregado Geral), Manuel Fonseca Pereira<br />

Sousa (Gestor De Obras), rui Antonio Santos (Operário Qualificado), Francisco Manuel Carvalheira Santos (Motorista De Pesados), Toni Manuel Goncalves Afonso (Fiel de Armazém), Armando<br />

raposo Martins (Operário Qualificado), Alexandre Miguel Santos Matos verissimo (Director de Obra), Carlos Alberto Maia Silva Galvão (Encarregado), Clara Almeida Torroaes Albuquerque<br />

Gonzalez Duran (Coordenador Administrativo E Financeiro), Paulo Alexandre Fernandes Goncalves (Encarregado), Marisa Daniela Pereira Tavares (Administrativo), Delfim Carvalho Ferreira<br />

(Ma<strong>no</strong>brador), João Manuel Pereira Martins (Ma<strong>no</strong>brador), Filipe Santos Mota (Chefe De Equipa)<br />

António Monteiro<br />

Mota-Engil<br />

Alta Velocidade<br />

Empreitada<br />

Concurso<br />

Imobiliário<br />

Soares Costa<br />

Sustentável<br />

Consórcio<br />

Internacionalização<br />

Túneis<br />

Contas Tribunal<br />

Gover<strong>no</strong> Euros<br />

Crise<br />

Empreiteiros<br />

Finanças<br />

Construção<br />

Filipe Soares Franco<br />

Milhões<br />

Conjuntura<br />

Obras Públicas Investimento<br />

Teixeira Desemprego<br />

Aeroporto Travessia Tejo<br />

Engenharia<br />

Reabilitação<br />

<strong>OPWAY</strong><br />

Redução<br />

Estrada<br />

Produção<br />

Eólicas<br />

Impacto Ambiental<br />

AGEnDA<br />

Dos múltiplos eventos com interesse para os profissionais do sector da construção programadas para os meses de Outubro e<br />

Novembro, destacam-se os seguintes:<br />

16 . AcTUAL <strong>OPWAY</strong> . nº22 . SETEMBRO 2010 AcTUAL <strong>OPWAY</strong> . nº22 . SETEMBRO 2010 . 17


OPInIÃO<br />

Gestão de risco:<br />

uma ferramenta de gestão<br />

POr JOrGE rOXO, DIrECÇÃO TÉCNICA E DE INOvAÇÃO<br />

A gestão de risco em projectos, sobretudo<br />

<strong>no</strong>s de maior complexidade, tem<br />

vindo a adquirir grande relevância,<br />

sendo cada vez mais frequente a sua<br />

exigência <strong>no</strong>s concursos. Nos últimos<br />

a<strong>no</strong>s, a Direcção Técnica e de I<strong>no</strong>vação<br />

tem desenvolvido, implementado<br />

e acompanhado diversas metodologias<br />

de gestão de risco, com vista à tomada<br />

de decisão sobre as soluções a incorporar<br />

<strong>no</strong>s projectos que analisa e desenvolve.<br />

A gestão de risco compreende a<br />

análise de multi-factores de diversas<br />

áreas, requerendo uma equipa multidisciplinar,<br />

com vista à identificação<br />

dos eventos que possam ter impactos<br />

negativos ou positivos <strong>no</strong>s objectivos<br />

do projecto.<br />

A gestão de risco tradicional traduz-se,<br />

de forma simplificada, na identificação<br />

do maior número de ameaças possíveis,<br />

a que se segue a selecção dos riscos<br />

que têm de ser evitados e quais os<br />

que se aceitam (riscos residuais). Nesse<br />

sentido, é desenvolvido um Pla<strong>no</strong> de<br />

risco onde se definem as medidas minimizadoras<br />

que devem ser implementadas,<br />

os responsáveis pelas mesmas<br />

e os procedimentos de monitorização,<br />

controlo e comunicação.<br />

Actualmente existem cerca de 18<br />

“Standards” relativamente à actividade<br />

e profissionalização da prática de gestão<br />

de risco, como é o caso da BS 31100<br />

(2008): “risk Management – Code of<br />

Practice” ou a <strong>no</strong>rma ISO 31000 (2009):<br />

“risk Management – Principles and Guidelines<br />

on Implementation”.<br />

A gestão de risco em obras de Engenharia<br />

Civil é uma tarefa complexa uma<br />

vez que existem muitos intervenientes,<br />

o programa de trabalhos alcança facilmente<br />

dezenas e mesmo centenas de<br />

actividades e, muitas vezes, os projec-<br />

“A gestão de risco<br />

tradicional traduz-se, de<br />

forma simplificada, na<br />

identificação do maior<br />

número de ameaças<br />

possíveis, a que se segue<br />

a selecção dos riscos que<br />

têm de ser evitados e quais<br />

os que se aceitam (riscos<br />

residuais).”<br />

tos de execução não estão suficientemente<br />

detalhados ou adaptados às<br />

condições do terre<strong>no</strong>. As obras geotécnicas<br />

têm muitos riscos associados que<br />

podem ter impactos e consequências<br />

muito desastrosas, pelo que, nestes casos,<br />

recorre-se em geral ao Método Observacional,<br />

o qual implica a instalação<br />

de diversos dispositivos de observação<br />

em determinadas secções da obra e a<br />

sua leitura periódica. Confrontam-se,<br />

de seguida, os valores das grandezas<br />

medidas com os intervalos previamente<br />

definidos <strong>no</strong> âmbito da gestão de<br />

risco, sob a forma de critérios de alerta<br />

e de alarme. Como exemplo da aplicação<br />

deste método, destacamos uma<br />

obra de escavação e contenção periférica<br />

que está em curso na rua Ivens,<br />

em Lisboa, em que num dos alçados<br />

a escavação ultrapassa os 22 metros<br />

de profundidade, ficando a cerca de<br />

4 metros acima da galeria da estação<br />

Baixa-Chiado, do Metropolita<strong>no</strong> de Lisboa.<br />

Lateralmente, a obra confina com<br />

edifícios estruturalmente muito sensíveis<br />

e de idade secular.<br />

As galerias do túnel do metropolita<strong>no</strong> e<br />

os edifícios adjacentes foram dotados<br />

de dispositivos de monitorização, cujas<br />

leituras são adquiridas e processadas<br />

automaticamente por uma empresa da<br />

especialidade. Esta informação está<br />

disponível online, permitindo que se<br />

possa acompanhar, em tempo útil, as<br />

deformações observadas e decidir<br />

atempadamente sobre as acções que<br />

devem ser implementadas, caso se tenham<br />

atingido níveis de alerta ou de<br />

alarme. Gere-se, desta forma, alguns<br />

dos riscos que foram identificados e<br />

hierarquizados antecipadamente. A<br />

gestão de riscos em projectos e empreendimentos<br />

de engenharia civil cria<br />

valor quer para a organização, quer<br />

para os clientes. Com a implementação<br />

de práticas adequadas e com recurso<br />

a ferramentas específicas, evita-se que<br />

ocorram situações que podem potenciar<br />

perdas financeiras, de vidas, e de<br />

reputação, contribuindo-se para uma<br />

actividade de construção sustentada e<br />

socialmente responsável.<br />

ID: 31787460 09-09-2010<br />

Nu<strong>no</strong> Miguel Silva<br />

nu<strong>no</strong>.silva@eco<strong>no</strong>mico.pt<br />

A Opway vai apostar <strong>no</strong>s mercados<br />

da América Latina para<br />

fazer face à retracção do mercado<br />

inter<strong>no</strong> e crescer nas áreas de<br />

construção, engenharia e concessões<br />

de infra-estruturas. Em<br />

declarações ao Diário Económico,<br />

Jorge Grade Mendes, presidente<br />

da comissão executiva da<br />

construtora, sublinhou que “<strong>no</strong><br />

Brasil e na Colômbia estão a ser<br />

estudadas oportunidades de investimento,<br />

possíveis aquisições<br />

de participações em empresas<br />

locais”. Quanto ao <strong>México</strong>,<br />

de acordo com o mesmo responsável,<br />

“esperamos retor<strong>no</strong>s<br />

consideráveis dos grandes projectos<br />

de infra-estruturas”.<br />

O objectivo é que, a médio-<br />

-prazo, o grupo liderado por Filipe<br />

Soares Franco passe a garantir<br />

mais de 50% do volume<br />

de negócios fora de Portugal.<br />

“Estamos a prever uma facturação<br />

na ordem dos 200 milhões<br />

de euros [na área internacional<br />

em 2010], com um EBITDA entre<br />

os 10% e 15% desse valor”,<br />

destaca Jorge Grade Mendes.<br />

Além das <strong>no</strong>vas apostas nas<br />

potencialidades do Brasil – onde<br />

o grupo já estava presente através<br />

de uma participação na Ascendi,<br />

que gere a concessionária<br />

de auto-estradas rodovias do<br />

Tieté, em São Paulo – e do <strong>México</strong><br />

e Colômbia, a Opway continua<br />

em força <strong>no</strong>s mercados de<br />

Espanha, Angola, Moçambique<br />

e Cabo Verde.<br />

A estratégia de internacionalização<br />

da Opway é um ‘case<br />

study’ para as restantes construtoras<br />

portuguesas, porque foi<br />

o único grupo que conseguiu ter<br />

uma posição de relevo numa<br />

empresa do sector das obras públicas<br />

em Espanha. “Em termos<br />

de internacionalização, continua<br />

a destacar-se o desempenho<br />

da <strong>no</strong>ssa participada a 64%,<br />

a Construcciones Sarrión, que,<br />

não obstante a crise instalada<br />

em Espanha”, conseguiu um<br />

volume de negócios de 86 milhões<br />

de euros”, sublinha o relatório<br />

e contas do grupo referente<br />

ao a<strong>no</strong> de 2009.<br />

A Sarrión conseguiu com<br />

esta facturação atingir resulta-<br />

dos operacionais superiores a<br />

12,6 milhões, “o que diz bem<br />

das diferenças de rentabilidade<br />

existentes <strong>no</strong> mercado ibérico”,<br />

conforme salienta o referido<br />

documento.<br />

Neste relatório e contas, a<br />

administração da construtora<br />

assume que “a aposta <strong>no</strong> mercado<br />

de obras do país vizinho e,<br />

como previsto <strong>no</strong> pla<strong>no</strong> estratégico<br />

da Opway Engenharia,<br />

para manter e <strong>reforça</strong>r, se para<br />

tal surgirem oportunidades interessantes”.<br />

O que quer dizer<br />

que Filipe Soares Franco continua<br />

a estudar eventuais aquisições<br />

<strong>no</strong> mercado espanhol de<br />

obras públicas.<br />

Na vertente internacional, a<br />

Opway procedeu, durante o a<strong>no</strong><br />

de 2009, à reorganização empresarial<br />

da Opway Engenharia<br />

em Angola, com a separação<br />

clara da actividade de construção<br />

da actividade de promotor<br />

imobiliário.<br />

Apesar de ter registado proveitos<br />

operacionais de “apenas”<br />

26,6 milhões de euros,<br />

“significativamente inferiores<br />

ao previsto”, a Opway Angola<br />

obteve resultados operacionais<br />

“francamente positivos, da ordem<br />

dos 2,4 milhões de euros”.<br />

A empresa salienta que, <strong>no</strong><br />

exercício, teve de “suportar<br />

custos de estrutura e de equipamento<br />

dimensionados para<br />

um nível de produção muito<br />

superior”.<br />

Em Moçambique, a sucursal<br />

da Opway deverá conseguir um<br />

volume de negócios de 12,5 milhões<br />

de euros <strong>no</strong> presente a<strong>no</strong>,<br />

tendo como uma das principais<br />

obras em carteira a construção<br />

da <strong>no</strong>va ponte internacional de<br />

Tete, em que a Opway irá participar<br />

em consórcio com outras<br />

construtoras nacionais.<br />

No que se refere ao mercado<br />

nacional, Jorge Grade Mendes<br />

acredita que “o posicionamento<br />

da empresa em consórcios concorrentes<br />

ao financiamento,<br />

construção e exploração dos<br />

grandes investimentos em<br />

construção previstos realizar<br />

<strong>no</strong>s próximos a<strong>no</strong>s irão garantir<br />

que a Opway permaneça na primeira<br />

linha de todos os grandes<br />

Tiragem: 19403<br />

País: Portugal<br />

Period.: Diária<br />

Pág: 24<br />

Cores: Cor<br />

Área: 26,48 x 29,71 cm²<br />

Âmbito: Eco<strong>no</strong>mia, Negócios e. Corte: 1 de 2<br />

Opway prepara compras na<br />

América Latina para crescer<br />

Grupo de Filipe Soares Franco tem como alvos os mercados do Brasil, <strong>México</strong><br />

e Colômbia. Área internacional deve gerar receitas de 200 milhões este a<strong>no</strong>.<br />

PALAVRA-CHAVE<br />

✽<br />

Madeira<br />

A Opway entrou <strong>no</strong> mercado<br />

da Região Autó<strong>no</strong>ma da Madeira<br />

comprando 70% do capital<br />

da Construtora do Tâmega<br />

Madeira. A operação, efectuada<br />

em Outubro de 2009, envolveu<br />

um investimento financeiro de 15<br />

milhões de euros, e permitiu<br />

ao grupo de Filipe Soares Franco<br />

controlar diversas participações,<br />

incluindo 11,2% na Via Madeira<br />

OJE<br />

e 9,8% na Via Expresso.<br />

Filipe Soares<br />

Franco, presidente<br />

da Opway, aposta<br />

<strong>no</strong>s mercados<br />

da América Latina<br />

para conseguir<br />

obter na frente<br />

externa mais<br />

de 50%<br />

da facturação.<br />

TRÊS PERGUNTAS A...<br />

JORGE GRADE MENDES<br />

Presidente da Comissão Executiva<br />

da Opway Engenharia<br />

“A <strong>no</strong>ssa estratégia<br />

aponta para o Brasil<br />

e a Colômbia”<br />

Jorge Grade Mendes explica a<br />

estratégia da Opway, cada vez mais<br />

focada na vertente internacional, em<br />

África e na América Latina.<br />

Que investimentos já foram<br />

efectuados pela Opway <strong>no</strong><br />

<strong>México</strong>, Brasil e Colômbia?<br />

No <strong>México</strong>, a posição adquirida este<br />

a<strong>no</strong> <strong>no</strong> capital da construtora<br />

mexicana Impulsora de Desarrollo<br />

Integral (IDINSA) – negócio que<br />

ascendeu aos 2,5 milhões de euros –<br />

vai permitir à Opway <strong>reforça</strong>r de<br />

forma significativa a sua <strong>presença</strong><br />

neste mercado. A IDINSA posicionase<br />

para beneficiar das oportunidades<br />

existentes ao nível do “Programa<br />

Nacional de Infra-estruturas 2007-<br />

2012” do Gover<strong>no</strong> mexica<strong>no</strong>, cujas<br />

obras ascenderão a um montante de<br />

60 mil milhões de euros.<br />

Quais são as <strong>no</strong>vas áreas e<br />

mercados geográficos que a<br />

Opway está a estudar?<br />

Actualmente, a <strong>no</strong>ssa estratégia<br />

aponta sobretudo para os mercados<br />

do Brasil e da Colômbia.<br />

Quais são as outras apostas na<br />

vertente internacional?<br />

Face à difícil conjuntura económica,<br />

a Opway definiu como um dos<br />

vectores da sua estratégia o<br />

aumento da sua participação na<br />

área internacional. Neste sentido,<br />

pretendemos consolidar a <strong>no</strong>ssa<br />

<strong>presença</strong> na construção em<br />

Espanha, Angola, <strong>México</strong>, Brasil<br />

investimentosestruturantesa Colômbia, Moçambique e Cabo<br />

concretizarTiragem: em Portugal”. 25025 ■ Verde. Pág: ■II<br />

País: Portugal<br />

Period.: Semanal<br />

Área: 18,72 x 14,95 cm²<br />

ID: 30427608 02-06-2010 | Espaços de Negócios<br />

Âmbito: Eco<strong>no</strong>mia, Negócios e. Corte: 1 de 1<br />

<strong>OPWAY</strong> REFORÇA PARCERIA<br />

Jornal da Construção<br />

O Cristo-Rei é uma das obras<br />

emblemáticas efectuadas pela<br />

OPCA, antecessora da Opway.<br />

ID: 30493976 04-06-2010<br />

Cores: Cor<br />

TECNOLÓGICA COM A EMC<br />

A Opway, um grupo a actuar nas áreas da construção, imobiliário, indústria<br />

e concessões, acaba de <strong>reforça</strong>r a parceria com a EMC Portugal ao re<strong>no</strong>var<br />

a sua infra-estrutura tec<strong>no</strong>lógica com base numa solução de armazenamento<br />

EMC Clariion CX4-120 e <strong>no</strong> software de protecção de dados EMC MirrorView<br />

para o projecto de recuperação de dados (disaster recovery)<br />

A EMC foi a empresa seleccionada pela Opcedor e isso é reconhecido pela Opway.” sistema de armazenamento em rede Clariway<br />

para realizar a re<strong>no</strong>vação da solução<br />

de armazenamento dos dados “que acon-<br />

Para garantir a protecção da informação<br />

contra falhas <strong>no</strong> sistema Tiragem: e <strong>no</strong> local, 6000 a Opion<br />

CX4-120 se atinjam os objectivos. A <strong>no</strong>va<br />

tec<strong>no</strong>logia Clariion Pág: oferece 16uma<br />

varieteceu<br />

com bons resultados”, refere Aleway tem mais de 90% dos seus ambientes dade de <strong>no</strong>vos recursos ideais para ambixandre<br />

Martins, director de Sistemas de<br />

Informação da Opway. O forte crescimen-<br />

virtualizados sobre País: VMware, Portugal empresa líder<br />

global em soluções de virtualização,<br />

entes de servidores virtualizados Cores: Preto com me- e Branco<br />

<strong>no</strong>r consumo de energia, melhor utilizato<br />

do grupo Opway levou à necessidade de<br />

criação de um centro de recuperação de<br />

dados.<br />

que, em conjunto com o software EMC<br />

MirrorView, aproveitam Period.: a superioridade Mensal<br />

dos sistemas de armazenamento em rede<br />

ção do “storage”, melhor desempenho e<br />

melhores funcionalidades Área: de 7,11 gestão x e 9,40 que cm²<br />

contribui para uma maior protecção do<br />

Após uma consulta realizada juntos dos<br />

principais players de mercado na área das<br />

EMC Clariion e, onde quer que estejam os investimento geral da Opway.”<br />

dados, é capaz de uma Âmbito: recuperação Eco<strong>no</strong>mia, de de- Negócios A adjudicação e. do Corte: projecto foi 1 de realizada 1<br />

tec<strong>no</strong>logias de informação a escolha resastres que os protege em caso de paralisa- <strong>no</strong> final de Março, estando a decorrer a<br />

caiu sobre a EMC “por ter sido a empresa ção (a anterior storage CX3-20 foi converti- sua implementação.<br />

que apresentou a proposta custo-benefício da para este centro de recuperação).<br />

A Opway tem como objectivo a médio-<br />

mais vantajosa e com correcto dimensio- De acordo com Jonas Carneiro, Enterlongo prazo uniformizar toda a infra-esnamento<br />

do projecto, procurando garantir prise Account Manager da EMC Portugal, trutura do grupo, que inclui empresas de<br />

o melhor para a <strong>no</strong>ssa organização,” afir- “Ficámos muito satisfeitos com o voto de várias áreas, e, como tal, <strong>no</strong> futuro, podema<br />

Alexandre Martins. “A EMC tem-se re- confiança que a Opway depositou em nós rão surgir <strong>no</strong>vos negócios de parceria com<br />

velado mais um parceiro do que um forne- e acreditamos que, ao implementar o <strong>no</strong>vo a EMC Portugal.<br />

Actualidad€ - Eco<strong>no</strong>mia Ibérica<br />

ID: 30938570 01-07-2010<br />

Mota-Engil e <strong>OPWAY</strong><br />

entram em empresa mexicana<br />

Tiragem: 15000<br />

País: Portugal<br />

Period.: Quinzenal<br />

Âmbito: Outros Assuntos<br />

A Mota-Engil e a <strong>OPWAY</strong> adquiriram, recentemente,<br />

uma posição <strong>no</strong> capital social da construtora mexicana<br />

Impulsora de Desarrollo Integral (IDINSA).<br />

A compra foi feita através de uma sociedade de direito<br />

mexica<strong>no</strong> (SPV) detida em partes iguais pela Mota-Engil<br />

Engenharia e pela <strong>OPWAY</strong>, sendo que o valor da transacção<br />

ascendeu a 2,5 milhões de euros.<br />

Na sequência deste negócio, a IDINSA efectuou um aumento<br />

de capital, subscrito pela SPV, em 16,5 milhões de<br />

euros, que passou assim a deter 50% do capital social da<br />

empresa.<br />

A IDINSA, que regista uma facturação média anual da<br />

ordem dos 60 milhões de euros, pretende benefi ciar das<br />

oportunidades existentes <strong>no</strong> âmbito do Programa Nacional<br />

de Infra-estruturas 2007-2012” do Gover<strong>no</strong> mexica<strong>no</strong>,<br />

avaliado em 60 mil milhões de euros.<br />

Arquitectura & Construção<br />

ID: 30592309 01-06-2010<br />

Arte & Construção<br />

ID: 31052726 01-06-2010<br />

People & Business<br />

Tiragem: 6500<br />

País: Portugal<br />

Period.: Bimestral<br />

Tiragem: 10500<br />

País: Portugal<br />

Period.: Mensal<br />

ID: 30370368 01-05-2010<br />

Âmbito: Eco<strong>no</strong>mia, Negócios e. Corte: 1 de 1<br />

opway launches joint project in angola<br />

Opway Angola, a joint venture between Opway and<br />

the Escom group, is developing the first phase of<br />

a mixed project in the center of Luanda, Angola.<br />

When completed, Muxima Plaza is to comprise 4<br />

buildings of high-end residential (a tower with 24<br />

floors above ground and 4 floors of underground<br />

parking), offices (14 floors above ground) and<br />

office/retail (2 buildings with 6 floors each). The<br />

residential tower will have units ranging in size from<br />

studios to 5-bedroom duplexes.<br />

ID: 30494650 04-06-2010<br />

Âmbito: Outros Assuntos<br />

Pág: 13<br />

Cores: Preto e Branco<br />

Área: 7,82 x 5,83 cm²<br />

Pág: 57<br />

Cores: Preto e Branco<br />

Área: 9,90 x 7,79 cm²<br />

Corte: 1 de 1<br />

Tiragem: 14600<br />

País: Portugal<br />

Period.: Bimestral<br />

Pág: 11<br />

Cores: Cor<br />

Âmbito: Outros Assuntos<br />

cLIPPInG<br />

Área: 8,98 x 13,21 cm²<br />

Corte: 1 de 1<br />

Viajar<br />

ID: 30264369 15-04-2010<br />

Tiragem: 7500<br />

País: Portugal<br />

Period.: Semanal<br />

Âmbito: Tec<strong>no</strong>logias de Infor.<br />

ID: 30784678 26-06-2010 | Espaços & Casas<br />

18 . AcTUAL <strong>OPWAY</strong> . nº22 . OUTUBRO 2010 AcTUAL <strong>OPWAY</strong> . nº22. OUTUBRO 2010 . 19<br />

Pág: 12<br />

Cores: Cor<br />

Área: 9,52 x 11,43 cm²<br />

Corte: 1 de 1<br />

Pág: 7<br />

Tiragem: 7000<br />

País: Portugal<br />

Period.: Mensal<br />

Âmbito: Viagens e Turismo<br />

Cores: Cor<br />

Área: 17,19 x 19,54 cm²<br />

Corte: 1 de 1<br />

Pág: 14<br />

Cores: Cor<br />

Área: 22,13 x 27,70 cm²<br />

Corte: 1 de 2<br />

Tiragem: 134400<br />

País: Portugal<br />

Period.: Semanal<br />

Âmbito: Informação Geral<br />

Pág: 2<br />

Cores: Cor<br />

Área: 7,43 x 28,45 cm<br />

Corte: 1 de 1

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