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Moçambique - Viagens Tempo

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GUIA PRÁTICO<br />

Idioma : Português<br />

Moeda: Metical<br />

Superfície: 801 590 km²<br />

População: 20 069 738<br />

Capital : Maputo<br />

Principais cidades: Maputo, Beira,<br />

Nampula<br />

Regime Político: República<br />

presidencialista<br />

Clima: Tropical e húmido<br />

Recursos Naturais: energia<br />

hidroeléctrica, gás natural, carvão,<br />

minerais, madeiras e produtos<br />

piscatórios.<br />

Fuso Horário: UTC +2<br />

Código Telefónico: +258<br />

Nº Emergência: 117<br />

Voltagem : 220 Volts a 50 Hertz<br />

<strong>Moçambique</strong> está dividido em dez províncias, que por sua vez se subdividem<br />

em distritos; a capital, Maputo, goza de estatuto provincial; as<br />

dez províncias são Cabo Delgado, Gaza, Inhambane, Manica, Maputo,<br />

Nampula, Niassa, Sofala, Tete e Zambézia.<br />

As principais cidades são a capital, Maputo, a cidade portuária da<br />

Beira e Nampula; outras atracções turísticas são a Ilha de <strong>Moçambique</strong>,<br />

declarada Património Mundial pela UNESCO, as praias e complexos<br />

turísticos de Pemba e do arquipélago de Bazaruto, os centros de<br />

campismo e mergulho da Ponta do Ouro (Maputo) e da praia de Tofo<br />

(Inhambane) e a bonita cidade histórica de Inhambane. O Parque<br />

Nacional da Gorongosa, em Sofala, fervilha de vida selvagem e possui<br />

uma extraordinária biodiversidade, sendo um dos locais mais<br />

procurados<br />

Viajar por <strong>Moçambique</strong> é entrar na História de um povo que se estende<br />

ao longo de 2700KM de costa de areias brancas e águas cristalinas. É<br />

conhecer os mais de 30 grupos étnicos, 11 línguas nativas, é escalar<br />

as montanhas do Chimanimani e sentir calafrios ao rugir dos leões<br />

no Parque Nacional da Gorongosa. É saborear os camarões da Costa<br />

do Sol e degustar as lagostas no Parque Nacional das Quirimbas. É<br />

mergulhar numa experiência mágica ao primeiro encontro com o<br />

Tubarão Baleia<br />

A região compreendida entre o Kruger Parque Nacional e o sul de<br />

Inhambane está repleta de vida selvagem. À fauna de grande porte da<br />

savana africanas adiciona-se a presença dos grandes cetáceos, o que<br />

faz deste um dos destinos mais apreciados para os amantes dos safaris<br />

e do mergulho/snorkel.<br />

O centro e o Sul de <strong>Moçambique</strong> oferecem uma grande variedade de<br />

experiências faunísticas, de flora, cultivos e modos de vida. Nestas<br />

viagens poderá conhecer dois dos mais famosos parques nacionais de<br />

África, o Gorongosa e o Bazaruto. O primeiro pelo seu passado e pelo<br />

próspero futuro que se avizinha e o segundo pelas extasiantes vistas,<br />

dunas de areia branca, águas cristalinas e abundante vida marinha<br />

nos recifes de corais.<br />

<strong>Moçambique</strong> tem todos os atractivos para tornar uma lua-de-mel<br />

inesquecível: mar azul, quilómetros de praias de areias brancas, clima<br />

tropical, ilhas praticamente desertas, natureza inexplorada e, o principal,<br />

atendimento personalizado na nossa língua portuguesa oferecido<br />

por um dos povos mais calorosos do mundo, o moçambicano.<br />

Consulado Geral de Portugal no Maputo<br />

Av. Mao Tsé Tung, nº 519 Maputo<br />

Telefone: (258 21) 490 150 / 51 / 55 / 57 Fax: (25821) 492494<br />

E-mail: mail@maputo.dgaccp.pt<br />

Para contactos de Emergência fora do horário de atendimento, telefonar<br />

para o nº 00 258 843 987 647 Nota: Fonte: site do Ministério dos<br />

Negócios Estrangeiros<br />

<strong>Moçambique</strong><br />

Maputo<br />

A capital moçambicana, é uma cidade surpreendentemente viva,<br />

com uma imensidade de atractivos, desde uma vida cultural cada<br />

vez mais animada à agitação dos mercados de rua, onde o contacto<br />

com as gentes de <strong>Moçambique</strong> providencia uma mostra preciosa da<br />

hospitalidade local<br />

Capital moçambicana tem actualmente mais de um milhão de habitantes,<br />

quase dois se contarmos os bairros periféricos, mas em toda a área<br />

central é possível sentir o curso da vida sem a pressão e os atropelos<br />

característicos de uma grande urbe. Relativamente, bem entendido, já<br />

que é preciso ter em conta o ponto de vista de quem fala, ou de que<br />

miradouro observa a vida. O quotidiano das ruas é um testemunho<br />

exemplar da luta pela sobrevivência da gente moçambicana: uma<br />

multidão de vendedores ambulantes - por todo lado, mas sobretudo<br />

lá para as bandas da Avenida da Guerra Popular, ou na Eduardo<br />

Mondlane na zona do Alto Maé - dispõe sobre os passeios ou carrega<br />

uma espantosa variedade de mercadorias que respondem a quase<br />

todas as necessidades - quinquilharia chinesa, fruta tropical, roupas,<br />

carregadores de telemóvel, artesanato, relógios de marcas famosas<br />

em contrafacção, caju torrado, etc. É uma atmosfera que revela a vitalidade<br />

da economia informal, sustento de grande número de famílias<br />

moçambicanas, e que confere ao quotidiano da grande cidade uma<br />

animação permanente. É também imensa a hospitalidade do espaço<br />

e das pessoas, quase sempre com um sorriso à flor dos lábios, o que<br />

contribui para fazer de Maputo uma das capitais mais agradáveis de<br />

África. Uma visita ao grande bazar da Av. 25 de Setembro ou a imersão<br />

no grande mercado de artesanato que tem lugar todos os sábados na<br />

Praça 25 de Junho, ajudam-nos a completar este retrato de um povo<br />

de coração aberto e de largo sorriso.<br />

<strong>Viagens</strong> <strong>Tempo</strong> | www.viagenstempo.pt | RNAVT 2094


Bilene<br />

Uma das praias mais bonitas da província de Gaza. Por um lado temos as águas calmas e transparentes<br />

da lagoa de São Martinho e das outras as águas do Índico.<br />

Praia de Zongoene<br />

Uma praia idílica, isolada, de areia fina e água tépida, frequentada apenas por pescadores artesanais<br />

e visitantes. Pode fazer uma visita a farol Monte Belo - que fica nas imediações e oferece<br />

uma das melhores vistas sobre o estuário do Limpopo<br />

Ilhaca e Ilha dos Portugueses<br />

A ilha da Inhaca localiza-se a 35Km de Maputo. Próximo desta ilha localiza-se a famosa ilha dos<br />

portugueses com belas praias e recifes de coral.<br />

Inhambane<br />

Tofo/ Praia da Barra<br />

Tofo é a capital de Ocean Safari e de Mergulho. Praticamente não existe melhor lugar ao longo da<br />

costa moçambicana com melhores condições para o avistamento dos grandes cetáceos: Tubarão<br />

baleia, Baleia Jubarte, Manta Raia, Tartarugas.<br />

Próximo de Tofo se encontra a praia da Barra, com alojamentos mais exclusivos próprios para o<br />

descanso e lua-de-mel.<br />

Pomene<br />

A praia de Pomene segue sendo uma das menos exploradas praias de Inhambane. De difícil<br />

acesso esta praia localiza-se próxima do distrito de Massinga e da praia de Murrungulo. Dista de<br />

Maputo 8hs em carro ou 30minutos em voo regular e 15m em transfere aéreo.<br />

Vilanculos<br />

Vilanculos é a porta de entrada e saída das mundialmente famosas ilhas do arquipélago do<br />

Bazaruto. Dotada de praias de areia branca e águas cristalinas, partem diariamente de Vilanculos<br />

barcos e dhows para realizar mergulho, snorkel e subida as dunas nas ilhas. Nesta pequena<br />

povoação se podem degustar excelentes lagostas. Dista de Maputo 12hs em carro ou 1h20 em<br />

voo regular.<br />

Arquipélago de Bazaruto<br />

Conhecidas como as ilhas paraíso este. Conjunto de cinco ilhas, Bazaruto, Benguerra, Magaruque,<br />

Santa Carolina e Bangue, formam o parque nacional de Bazaruto. Rodeada de recifes comparáveis<br />

unicamente aos do mar vermelho pela quantidade e qualidade de vida marina adiciona-se dunas<br />

de areia criando uma paisagem singular de extraordinária beleza. Fazer um voo panorâmico<br />

deveria ser obrigatório para contemplar desde o ar a extasiante beleza das ¨Ilhas Paraíso¨. Dista<br />

1h20 em voo regular de Maputo e 15m a 30m em transfere aéreo desde Vilanculos. Num ou<br />

noutro Resort, o dia-a-dia é passado entre o mar e a terra, ou seja: entre a prática de desportos<br />

náuticos – passeios em barcos à vela e catamaran – e os prazeres da gula, aqui satisfeitos com<br />

peixe e mariscos, servidos pelos chefes e pelo restante pessoal com uma simpatia absolutamente<br />

desarmante.<br />

ILHA DE BAZARUTO<br />

Bazaruto é a maior das cinco ilhas que formam o arquipélago que tem o mesmo nome. Two<br />

Mile Reef é um dos santuários para o mergulho e para o snorkel em <strong>Moçambique</strong>. é uma ilha<br />

quase deserta e silenciosa, onde apenas a Natureza se faz ouvir, através do Índico a desmaiar<br />

na areia e dos trinados de centenas de aves canoras. Passeios a cavalo e safaris no mar ao<br />

encontro de baleias, golfinhos e dugongos (estes só no Indico), mergulho, snorkelling, passeios<br />

de jipe, aulas de pesca, piqueniques na praia, no mar e sobre as dunas, na iminência de um<br />

pôr-do-sol inesquecível, ou mesmo encontros com crocodilos, junto das lagoas, são algumas das<br />

possibilidades de diversão em Bazaruto. Aqui não são necessários bares ou discotecas para que,<br />

à noitinha, todos os viajantes exibam um sorriso da mais completa satisfação<br />

O Indigo Bay, por seu lado, segue uma política de implantação ecológica, mas substancialmente<br />

mais luxuosa e sofisticada. É constituído por cerca de vinte quartos em habitações normais e outros<br />

tantos Bungalows debruçados sobre o mar. Dispostos entre a praia e um relvado colorido por<br />

magníficas buganvílias, estão equipados com ar condicionado, TV cabo, telefone, cofres, minibar e<br />

uma ampla varanda com vista diária para o pôr-do-sol<br />

ILHA DE BENGUERRA<br />

A ilha de Benguerra pertence ao mesmo arquipélago que Bazaruto e, apesar de mais reduzida na<br />

sua dimensão, exibe os mesmos encantos que a sua irmã maior, ao longo dos seus 11 quilómetros<br />

de comprimento por cinco de largura, com palmares, mata tropical e lagunas de um verde raro.<br />

Em Benguerra poder-se-ão admirar dunas, lagos interiores de um verde-esmeralda e praias<br />

de água azul-marinho e areias brancas de toque suave e fino. A piscina natural a que os locais<br />

chamam de Aquarium é o delírio para os praticantes de snorkelling. Possui um total de 164 espécies<br />

de pássaros e uma floresta indígena próxima do ponto mais a Norte. É também conhecida<br />

pelas excelente condições para a prática do mergulho onde se podem avistar coral corno de veado<br />

e diversos peixes tropicais.<br />

Também aqui os dhows dão um colorido às águas deixando os turistas com vontade de neles<br />

embarcar para sentir o ondular do mar e ver um belíssimo pôr ou nascer do sol.<br />

Azura Lodge Mistura moderna e elegante com tudo o que é tradicional em <strong>Moçambique</strong>. O conforto<br />

que você esperaria de um Resort boutique de luxo está lá, construído por vigas de madeira<br />

de origem local e obras de arte tradicionais sob um telhado de colmo jekka. Apenas a escassos<br />

passos da praia, mas concebido entre jardins indígenas, Um refúgio de descanso e relaxamento,<br />

onde você pode sentir em harmonia com o meio ambiente.<br />

Arquipélago das Quirimbas - Ibo e Matemo<br />

ILHA DO IBO<br />

Sendo uma das ilhas do arquipélago das Quirimbas Ibo é suave e imóvel. O comércio de escravos<br />

deixou pegadas de um passado cruel e sangrento, e uma lição para o futuro. Embarcações francesas,<br />

portuguesas e inglesas disputavam este terrível negócio com piratas holandeses. Diz-se que<br />

são muitos barcos os que habitam nas profundidades das águas de Ibo. Os amantes da fotografia<br />

agradecerão passar por este remoto e esquecido lugar da Terra<br />

ILHA DE MATEMO<br />

A ilha Matemo é uma das 32 ilhas que formam o arquipélago das Quirimbas dentro do parque<br />

nacional que leva o mesmo nome. Com uma excelente praia, rodeada de espectaculares recifes<br />

a ilha Matemo é ideal para casais e pessoas que buscam a exclusividade. Dista de Maputo 2h 30<br />

em voo e 25m em transfere aéreo.<br />

Ilha de <strong>Moçambique</strong><br />

Cidade insular situada na província de Nampula, na região norte de <strong>Moçambique</strong>, que deu o nome<br />

ao País do qual foi a primeira capital. Devido à sua rica história, manifestada por um interessantíssimo<br />

património arquitectónico, a Ilha foi considerada pela UNESCO, em 1991 Património<br />

Mundial da Humanidade. Actualmente, a cidade é um município, tendo um governo local eleito.<br />

O município tem aproximadamente 45.000 habitantes, e destes 15.000 vivem na Ilha. O seu<br />

nome, que muitos nativos dizem ser Muipiti, parece ser derivado de Mussa-Ben-Bique, ou Mussa<br />

Bin Bique, ou ainda Mussa Al Mbique, personagem sobre quem se sabe muito pouco, mas que<br />

deu o nome (na 2ª versão) a uma nova universidade, sediada em Nampula. A Ilha tem cerca de<br />

3 km de comprimento e 300-400 m de largura e está orientada no sentido nordeste-sudoeste à<br />

entrada da Baía de Mossuril, A costa oriental da Ilha estabelece com as ilhas irmãs de Goa e de<br />

Sena (também conhecida por Ilha das Cobras) a Baía de <strong>Moçambique</strong>. Estas ilhas, assim como a<br />

costa próxima, são de origem coralina. Arquitectonicamente, a Ilha está dividida em duas partes,<br />

a “cidade de pedra” e a “cidade de macuti”, a primeira com cerca de 400 edifícios, incluindo os<br />

principais monumentos, e a segunda, na metade sul da ilha, com cerca de 1200 casas de construção<br />

precária. A Ilha de <strong>Moçambique</strong> está ligada ao continente por uma ponte com cerca de 3<br />

km de comprimento, construída nos anos 60. A Capela de Nossa Senhora do Baluarte, construída<br />

em 1522 na extremidade norte da ilha, a mais próxima da Ilha de Goa,<br />

é o único exemplar de arquitectura manuelina em <strong>Moçambique</strong>. Em 1558 principiou a construção<br />

da Fortaleza de S. Sebastião – totalmente com pedras que constituíam o balastro dos navios,<br />

algumas das quais ainda se vêem na praia próxima - que só terminou em 1620 e é a maior da<br />

África Austral. Esta fortaleza era muito importante, porque a Ilha tinha-se tornado o entreposto<br />

da permuta de panos e missangas da Índia por ouro, escravos, marfim e pau preto de África, e era<br />

da Ilha que partiam todas as viagens comerciais para Quelimane, Sofala, Inhambane e Lourenço<br />

Marques e os árabes não queriam perder os privilégios comerciais que tinham adquirido ao longo<br />

dos séculos.<br />

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Nampula<br />

Capitais da província onde está localizada a Ilha de <strong>Moçambique</strong>. 180km separam Nampula da<br />

Ilha. A Ilha ou como chamam os nativos (Omuhipiti) é o berço do povo moçambicano, e a ela se<br />

deve o nome do país. Em 1991 é declarada património cultural da humanidade, o que assegura<br />

uma melhor protecção, tendo em conta o estado avançado de degradação em que se encontrava.<br />

A Indescritível<br />

mescla entre a cultura árabe, africana e europeia espelhada nos olhares das pessoas, nos edifícios<br />

e nas mesquitas fica como viva imagem em quem aqui Coloca os pés. Na sua maioria a povoação<br />

da ilha é muçulmana, o que lhe confere um ar particular e diferente do resto do país o forte de São<br />

Sebastião, o palácio de São Paulo, a mesquita central, o jardim da memória, o mercado central,<br />

o cemitério e o monumento em homenagem a Luís de Camões, que na ilha viveu dois anos e<br />

meio e ali escreveu parte de “Os Lusíadas”. Para aquele que tiver vontade de aventurar-se mais<br />

activamente, poderá fazer safari em Dhow, visitar as ilhas de Goa e Sete Paus, a praia de Carrusca,<br />

Cabaceira grande ou Cabaceira pequena<br />

Beira<br />

A segunda cidade do país. Na Beira visitaremos o centro histórico com edifícios Coloniais de inícios<br />

do século XX, edificações árabes e hindus. Aqui habitam os Ndau e os Sena. Passear na Beira é<br />

entrar na vida Urbana africana. Os comércios, os mercados, os bairros periféricos, as casas com<br />

lugares de cultivo, etc. O presidente da câmara Municipal desta cidade venceu no ano 2007 o<br />

prémio para o melhor edil africano. A cidade progrediu muito desde que a terceira força política<br />

venceu as eleições. A cidade da Beira foi erguida nas margens do rio Chiveve, numa zona pantanosa.<br />

Tem uma grande mescla de Povos oriundos da Índia, China, <strong>Moçambique</strong> e outros países<br />

Africanos. Cidade de Beira foi originalmente desenvolvida pela Companhia de <strong>Moçambique</strong><br />

Portuguesa no século XIX, e depois directamente pelo governo colonial Português entre 1947 e<br />

1975, ano em que <strong>Moçambique</strong> obteve sua Independência de Portugal. Actualmente a cidade<br />

encontra se modernizada, embora ainda mantenha algumas áreas degradadas e problemáticas,<br />

resultado do período de descolonização portuguesa, como é o caso do Grande Hotel Beira. Depois<br />

de Maputo e Nacala, Beira é o terceiro maior porto marítimo para o transporte internacional de<br />

cargas de e para <strong>Moçambique</strong>.<br />

Parque Nacional da Gorongossa<br />

O pulmão do país. O PNG foi um dos mais famosos parques de África durante a década dos 60<br />

e70. A sua disposição geográfica e relevo com pontos de maior altitude Permitem uma abundante<br />

concentração de água ao longo de todo o ano, Tanto na época chuvosa como na época seca. Este<br />

factor permitiu Grande concentração de animais. Infelizmente as consequências das guerras de<br />

<strong>Moçambique</strong> chegaram ao parque devastando quase Na totalidade a fauna existente. Hoje com a<br />

fundação Carr, de Greg Carr, o inventor do ¨voicemail¨ se trabalha arduamente para voltar A fazer<br />

deste um dos melhores Santuários da fauna e flora em África. Outro dos pontos de destaque deste<br />

parque é variedade de flora Existente.<br />

Com microclimas como o da Serra da Gorongosa, florestas como a de palmeiras Borassuse floresta<br />

húmida tropical.<br />

Este parque oferece cenários espectaculares para todos os interessados na Fauna Bravia Africana.<br />

Temos leões, elefantes, búfalos, e muitas espécies de antílopes, com frequentes observações de<br />

pala-palas, impalas, oribis, inhacosos, changos, cudos, inhalas, e ainda que raramente zebras,<br />

gondongas e elandes. O lago Urema e as suas águas acomodam uma população apreciável de<br />

crocodilos e hipopótamos. Parque Nacional da Gorongosa fica situado a pouco mais de 200 km<br />

(cerca de 3 horas) do aeroporto da Beira.<br />

Os pássaros do Parque são fantásticos! Cerca de 400 espécies de pássaros foram registadas nos<br />

últimos anos. Muitas delas são endémicas ou quase endémicas e muito apreciadas pelos amantes<br />

de pássaros. O Papa-figos de Cabeça Verde (Green-headed Oriole), por exemplo, ao nível de<br />

toda África Austral só ocorre na Serra de Gorongosa, e a Felosa Real (Moustached Warbler) já foi<br />

identificado em Chitengo assim como na Serra.<br />

Estações: O Parque fica fechado durante a estação chuvosa (geralmente entre os meses de<br />

Dezembro a Março).<br />

Informação de 2009 sobre fauna bravia do Parque Nacional da Gorongosa:<br />

¨ Os números de animais selvagens estão empobrecidos em relação aos do passado, mas ainda<br />

existem em números suficientes para efectuar bons safaris. Os leões têm estado bastante activos<br />

recentemente, e têm sido observadas caças de morte feitas por um grupo de 14 leoas e respectivas<br />

crias perto de Chitengo o que é muito encorajador. Lamentavelmente alguns deles possuem<br />

cicatrizes causadas por cabos de aço e outras armadilhas. Possuímos os 4 grandes (leão, elefante,<br />

búfalo e leopardo, embora este último seja difícil de avistar). Em 2006 trouxemos 50 búfalos<br />

do Parque Nacional Kruger. Em Agosto do ano passado trouxemos mais 52 búfalos e 220 bois<br />

- cavalos, e em seguida chegarão às zebras. Temos várias espécies de animais nocturnos como<br />

porcos - espinho, genetas, civetas e gatos servais. Temos igualmente quase todas as espécies de<br />

antílope, com boas possibilidades de ver pala – palas (sable), impalas, oribis, changos (reedbuck),<br />

imbabalas (bushbuck), inhalas (nyala), inhacosos (waterbuck) ecudos. É frequente avistar<br />

elefantes. Estamos a assistir mais e mais a elefantes que estão a sair do seu refúgio na floresta<br />

de palmeiras Borassus (os búfalos por enquanto são mais difíceis de avistar). Connosco trabalha<br />

o veterinário de fauna bravia, Dr. Carlos Lopes Pereira, que já anestesiou e tratou um grande<br />

número de animais apanhados em armadilhas. Confiamos que à medida que a nossa capacidade<br />

de combate à caça furtiva aumente este problema tornar-se-á um problema do passado ¨<br />

<strong>Viagens</strong> <strong>Tempo</strong> | www.viagenstempo.pt | RNAVT 2094<br />

<strong>Moçambique</strong>

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