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Purifica-me SENHOR - Igreja Batista da Capunga

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09/13 – ORAÇÃO – Panorama Bíblico<br />

“<strong>Purifica</strong>-<strong>me</strong> <strong>SENHOR</strong>”<br />

“Quem há que possa discernir as próprias faltas? Absolve-<strong>me</strong> <strong>da</strong>s que <strong>me</strong> são ocultas” (Sl 19.12 )<br />

Olá Amado(a).<br />

Temos aprendido o suficiente acerca <strong>da</strong> oração, desde os tempos do Velho Testa<strong>me</strong>nto até aos<br />

tempos do Novo Testa<strong>me</strong>nto, passando pelos ensinos de Cristo e de seus Apóstolos.<br />

Estamos aptos a orar e já entendemos que o acesso ao Pai já nos está garantido completa<strong>me</strong>nte, pelo<br />

Único e Vivo Caminho, aberto por Cristo, quando, no Calvário pagou por nós o preço de nossa culpa,<br />

remindo-nos completa<strong>me</strong>nte diante de DEUS.<br />

Acesso garantido, filiação adquiri<strong>da</strong>, cheguemo-nos com inteireza de Fé, como Filhos comprados por<br />

extraordinário preço.<br />

Avaliemos a oração ensina<strong>da</strong> por Cristo: - Pai nosso que estás no Céu.<br />

Quanto privilégio!<br />

Oração é fala, é conversa.<br />

Quanto maior minha Fé, maior minha relação com o Pai. Mesmo em situação de erro, falha ou<br />

distância de Seus ensinos. Se sou feito “Filho”, DEUS se torna <strong>me</strong>u Pai, nesta relação.<br />

Posso confiar.<br />

Muitos exemplos de oração, extraordinárias e belas estão transcritas no Livro dos Salmos.<br />

Experiências de outros que nos motivam e nos ensinam, nesta relação de oração com o Pai.<br />

Exemplos e ensinos, repito e alerto. Não são mantras.<br />

Embora nos enleve e nos agrade, por sua beleza, não são mantras e nem devem ser usados como tais.<br />

Necessário também, ao lermos e <strong>me</strong>ditarmos nos belos Salmos de oração de servos do passado,<br />

lembrarmos que nos tempos de Velho Testa<strong>me</strong>nto a relação do ho<strong>me</strong>m para com DEUS se <strong>da</strong>va de<br />

forma diferente <strong>da</strong> garanti<strong>da</strong> por Cristo no Novo Testa<strong>me</strong>nto.<br />

O título acima desta Lição, não é para os tempos do Novo Testa<strong>me</strong>nto. Assim como a solicitação do<br />

Salmista na oração do contexto áureo acima, quando o <strong>me</strong>smo clama: - “Absolve-<strong>me</strong> <strong>da</strong>s (culpas) que <strong>me</strong><br />

são ocultas”.<br />

No contexto de Cristo, o de nossa atuali<strong>da</strong>de, a purificação do ho<strong>me</strong>m já está garanti<strong>da</strong> por sua Fé na<br />

Obra realiza<strong>da</strong> por Cristo.<br />

Ali, no Calvário, to<strong>da</strong>s as nossas culpas são perdoa<strong>da</strong>s e, portanto absolvi<strong>da</strong>s.<br />

No dizer do Apóstolo João, “temos um Advogado, diante do Pai”.<br />

Não posso orar hoje, sendo crente em Cristo, como o Salmista o fez no passado. Isso seria não<br />

crer na Obra que Cristo realizou, em obediência ao Pai. Isso seria requerer mais sangue derramado.<br />

Isso seria requerer um novo sacrifício. Seria tornar insuficiente o que Jesus realizou.<br />

Seria não aceitar a Vontade de DEUS, como cumpri<strong>da</strong> no Calvário.<br />

A Ver<strong>da</strong>de do Evangelho de Cristo é única: “Poder de DEUS para a Salvação de todo aquele que<br />

crê”, confor<strong>me</strong> bem nos define o Apóstolo Paulo em sua Epístola “Aos Romanos”.<br />

Minha oração, hoje, há de ser agradeci<strong>da</strong> por esta grande Salvação. Pelo entendi<strong>me</strong>nto e pela<br />

Esperança que nos move, para que a <strong>me</strong>sma seja contínua e crescente a ca<strong>da</strong> dia.<br />

Com os Salmistas posso e devo aprender <strong>da</strong> disposição do orar, do clamar, <strong>da</strong> pie<strong>da</strong>de, <strong>da</strong> Fé e<br />

do testemunho, para que “possamos fazer resplandecer a nossa luz diante dos ho<strong>me</strong>ns” e o No<strong>me</strong> de<br />

nosso DEUS seja glorificado por Sua tão grande Salvação, nos outorga<strong>da</strong> pela Obra de Cristo.<br />

Nossa oração deve ser sim, pela comple<strong>me</strong>ntação <strong>da</strong> Uni<strong>da</strong>de, na Santificação solicita<strong>da</strong> por<br />

Cristo, compreensão <strong>da</strong> Ver<strong>da</strong>de confor<strong>me</strong> a Palavra Viva de DEUS. (João 17.17).<br />

Halelu YAH! Louvemos YAHU!<br />

Por Cristo e em Cristo.<br />

Zazá (Halelu YAH! Significa “louvemos YAH” onde “YAH” é uma forma abrevia<strong>da</strong> e respeitosa para o No<strong>me</strong> de DEUS YAHU).


“<strong>Purifica</strong>-<strong>me</strong>, <strong>SENHOR</strong>”<br />

EBD 09 –26 de agosto de 2012<br />

Texto bíblico<br />

Sl 4; 17; 19; 38; 42; 62; 67<br />

Texto áureo<br />

Salmo 19.12<br />

“Quem há que possa discernir as próprias faltas? Absolve-<strong>me</strong> <strong>da</strong>s que <strong>me</strong> são ocultas.”<br />

DIA A DIA COM A BÍBLIA<br />

Segun<strong>da</strong> Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo<br />

Hb<br />

10.19-25<br />

Tg<br />

5.7-20<br />

1Pe<br />

2.1-10<br />

1Jo<br />

5.14-21<br />

1Jo<br />

3.21-24<br />

Jd<br />

20-25<br />

A ORAÇÃO APÓS OS TEMPOS BÍBLICOS<br />

Hb<br />

12.12-14<br />

Depois de termos analisado a doutrina bíblica <strong>da</strong> oração através <strong>da</strong> palavra de Deus<br />

vamos, a partir desta lição, estu<strong>da</strong>r como a prática <strong>da</strong> oração se desenvolveu através dos<br />

tempos, chegando aos nossos dias, dois mil anos depois que a revelação bíblica se encerrou.<br />

Logica<strong>me</strong>nte, os registros dos tempos pioneiros <strong>da</strong> igreja e sua prática pelos crentes <strong>da</strong> época<br />

são poucos. No entanto, podemos abstrair dos escritos dos chamados “Pais <strong>da</strong> igreja”, nos<br />

pri<strong>me</strong>iros três a cinco séculos que se seguiram aos tempos de João, o evangelista, o<br />

remanescente do colégio apostólico de Cristo, que foi por <strong>me</strong>io <strong>da</strong> observância dos textos<br />

bíblicos e sua orientação sobre a vi<strong>da</strong> de oração que o evangelho subsistiu e pôde atravessar<br />

os séculos que viriam.<br />

1) Um perfil do ho<strong>me</strong>m de oração<br />

Cle<strong>me</strong>nte, Inácio de Antioquia, Policarpo, Tertuliano, foram, sem dúvi<strong>da</strong>,<br />

ho<strong>me</strong>ns que nessa época, após os tempos bíblicos, se voltavam para uma vi<strong>da</strong> de<br />

devoção a Deus, segundo o perfil que a Palavra de Deus nos transmite: “sabei que o<br />

<strong>SENHOR</strong> separou para si aquele que é piedoso; o <strong>SENHOR</strong> <strong>me</strong> ouve quando eu clamo<br />

a ele” (Sl 4.31). A oração do Salmo 4 é de Davi. Não julguemos pretencioso,<br />

simples<strong>me</strong>nte por intitular-se como “ho<strong>me</strong>m piedoso”, pela afirmação que traz a seguir.<br />

O fato de dizer que “o <strong>SENHOR</strong> separa para si aquele que é piedoso” incluía todos os<br />

ho<strong>me</strong>ns que se voltavam para Deus naquela época. Por certo, ele estaria se referindo,<br />

no texto, a ho<strong>me</strong>ns de Deus como foram, em sua época, Samuel, Natan, Zadoque,<br />

piedosos, te<strong>me</strong>ntes, ho<strong>me</strong>ns que buscavam o <strong>SENHOR</strong>.<br />

A maior quali<strong>da</strong>de do ho<strong>me</strong>m “piedoso” é a oração. Não pode existir um coração<br />

piedoso sem a vivência de oração. É o diálogo com Deus que transforma a nossa vi<strong>da</strong> e<br />

nos dá condição de, em um mundo hostil, sermos ho<strong>me</strong>ns e mulheres piedosos. Você<br />

já se revestiu desta pie<strong>da</strong>de?


2) Como ficar em condições de orar<br />

Um dos requisitos básicos, sem dúvi<strong>da</strong>, dos mais importantes, para o <strong>me</strong>lhor<br />

exercício de uma vi<strong>da</strong> de oração pelo crente é a existência de uma consciência límpi<strong>da</strong>,<br />

que o coloca em condições de ligar-se ao céu, pelo vínculo <strong>da</strong> fé. Vi<strong>da</strong>s desvia<strong>da</strong>s dos<br />

caminhos de Deus, com pecados ocultos, são vi<strong>da</strong>s que dificil<strong>me</strong>nte se conectam com o<br />

Pai pela prática <strong>da</strong> oração. Digamos que os pecados e erros impedem o nosso contato<br />

com o <strong>SENHOR</strong>.<br />

O texto do Salmo 17 é uma oração de Davi. Interessante, que num determinado<br />

mo<strong>me</strong>nto, Davi se vê face a uma situação como esta <strong>me</strong>nciona<strong>da</strong> no subtítulo acima e<br />

coloca-se em prova diante de Deus, afirmando sua condição para orar ao <strong>SENHOR</strong>,<br />

para estar na presença do Pai. Sua afirmação pode parecer até um tanto arrogante,<br />

sabendo-se, como lemos, os mo<strong>me</strong>ntos em que ele vacilou, pecando contra Deus. No<br />

entanto, sem dúvi<strong>da</strong>, o instante que ele estava vivendo quando escreveu este Salmo 17<br />

era muito diferente <strong>da</strong>quele quando escreveu o 51: “provas-<strong>me</strong> o coração, visitas-<strong>me</strong><br />

de noite; examinas-<strong>me</strong> e não achas iniqui<strong>da</strong>de; a minha boca não transgride” (Sl 17.3).<br />

Será que existe quem ore assim hoje?<br />

3) Uma avaliação necessária<br />

O Salmo 19 é reconhecido popular<strong>me</strong>nte por ser um dos mais belos capítulos <strong>da</strong><br />

Bíblia. Tem algumas outras singulari<strong>da</strong>des bem interessantes. Uma delas é a relação<br />

maravilhosa que consegue estabelecer entre a criação de Deus e a sua Palavra. Quando<br />

chega a este ponto de sua poesia, o autor faz uma declaração muito oportuna sobre a<br />

Palavra ou a lei do <strong>SENHOR</strong>, <strong>me</strong>ncionando o temor que devemos ter em segui-la, e<br />

abre um aspecto novo na individualização do pecado, ou seja, a preocupação que<br />

devemos ter sobre aqueles pecados que co<strong>me</strong>temos por nossa omissão ou <strong>me</strong>smo por<br />

desconheci<strong>me</strong>nto: “Quem pode discernir os próprios erros? <strong>Purifica</strong>-<strong>me</strong> tu dos que <strong>me</strong><br />

são ocultos” (Sl 19.12). Será isto possível? Será que temos pecados que precisam de<br />

perdão, <strong>me</strong>smo quando os praticamos sem intenção ou inconsciente<strong>me</strong>nte? Sim, esta<br />

oração de Davi se torna um desafio para a minha e a sua vi<strong>da</strong> diante de Deus.<br />

4) Um pecador arrependido<br />

O Salmo 38, cujo título indica, é a oração de um pecador arrependido. Mais uma<br />

vez, é Davi que nos testemunha de uma experiência pessoal que teria atravessado e<br />

traz para o saltério o seu la<strong>me</strong>nto e sua confissão. A oração é, muitas vezes, vista<br />

apenas como um apelo aos céus por nossa redenção, consolação, apoio em <strong>me</strong>io às<br />

dificul<strong>da</strong>des. Passamos a vê-la assim, apenas como um caminho que nos leva ao<br />

encontro <strong>da</strong> bon<strong>da</strong>de ou <strong>da</strong> misericórdia de Deus para as nossas necessi<strong>da</strong>des. O<br />

salmista nos ensina que ela pode e deve ser também um canal pelo qual levamos a<br />

Deus erros co<strong>me</strong>tidos e a nossa compreensão ao castigo ou às consequências negativas<br />

que, por causa deles, venhamos a enfrentar. No versículo que escolhemos, Davi dá<br />

testemunho disto: “Porque as tuas flechas se cravaram em mim, e sobre mim a tua<br />

mão pesou” (Sl 38.2), testemunhando o quanto pesa a mão de Deus sobre a alma em<br />

pecado.


5) Um apelo ao nosso íntimo<br />

Na <strong>Igreja</strong> Primitiva, os crentes dos pri<strong>me</strong>iros séculos não tinham muito acesso à<br />

Palavra de Deus, especial<strong>me</strong>nte ao que conhecemos como o Novo Testemunho, já que<br />

este, por <strong>me</strong>io de seus livros e especial<strong>me</strong>nte <strong>da</strong>s cartas, estava sendo circularizado<br />

entre as igrejas de maneira muito reduzi<strong>da</strong> ain<strong>da</strong>.<br />

Lembremo-nos de que só no século IV de nossa era é que o seu cânon passou a<br />

ser aceito universal<strong>me</strong>nte (300 d.C., em especial, com a tradução chama<strong>da</strong> Vulgata<br />

Latina, de Jerônimo).<br />

Assim, os crentes dessa época tinham <strong>me</strong>smo que apegar-se ao Antigo<br />

Testa<strong>me</strong>nto que, traduzido pela Septuaginta, levava o texto sagrado ao mundo cristão,<br />

na língua mais popular <strong>da</strong> época, o grego (a Vulgata de Jerônimo é que vai traduzi-lo<br />

para o latim, o idioma do império romano, que domina o mundo). Daí, a importância<br />

de textos como este para o povo cristão <strong>da</strong>quele tempo: “Confiai nele, ó povo, em todo<br />

tempo; derramai perante ele o vosso coração; Deus é o nosso refúgio” (Sl 62.8).<br />

CONCLUSÃO<br />

A oração do salmista no Salmo 67 é neste sentido também. Que o mundo veja em nossa<br />

vi<strong>da</strong> o reflexo <strong>da</strong> presença de Deus. Que, como crentes, resplandeçamos para o mundo a<br />

beleza de Cristo. Como isto não poderá nunca ser alcançado por nossos próprios méritos, a<br />

oração do salmista é que o <strong>SENHOR</strong> se compadeça, tenha pena de nós, e por sua bon<strong>da</strong>de e<br />

misericórdia nos proporcione esta bênção: “Deus se compadeça de nós e nos abençoe, e faça<br />

resplandecer o seu rosto sobre nós” (Sl 67.1).<br />

Cristo, no Sermão <strong>da</strong> Montanha, volta ao tema também. Em Mateus 5.16, em voz<br />

imperativa, ele declara para nós, os crentes de hoje: “Assim resplandeça a vossa luz diante<br />

dos ho<strong>me</strong>ns”. E nós, o que estamos “resplandecendo” Para o mundo? E eu e você, o que<br />

estamos “refletindo” para aqueles que convivem conosco? Somos, porventura, notados por<br />

nosso exemplo, nossa atitude correta, nossa maneira compreensiva de ser, nossa não<br />

conformação ao pecado? Que o <strong>SENHOR</strong> resplandeça sobre nós a sua luz, e nós a reflitamos<br />

para o mundo ao redor.<br />

***********************<br />

************<br />

Lição reproduzi<strong>da</strong> <strong>da</strong> Revista Compromisso – JUERP – 3º tri<strong>me</strong>stre-2012.<br />

(Autor – Almir dos Santos Gonçalves Júnior – Diretor Geral <strong>da</strong> JUERP – Diácono – IB Itacuruçá/RJ)<br />

Obs.: Substituímos o termo “Senhor” pela forma “<strong>SENHOR</strong>” to<strong>da</strong> vez que se referiu a YHWH.<br />

EBD – IBCAPUNGA CLASSE DE CASAIS - Prof. Edzard Go<strong>me</strong>s.

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