informar X Semana da Florest - Câmara Municipal Cadaval
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preservar
X Semana da Floresta
sensibiliza crianças do
concelho
pág. 7
apoiar
Universidade Sénior
vai abrir no concelho
pág. 12
informar
Inaugurado
Centro Paroquial
“Bem Estar XXI“
bimestral
edição 34
março 2011
centrais
pág. 15
índice
2
editorial 3
qualificar 4
preservar X semana da floresta sensibiliza mais de mil crianças 6
animar mais de um milhar desfilou no carnaval 8
centrais reinaugurada real fábrica do gelo 10
apoiar cadaval debateu “famílias vítimas de violência” 12
praticar campo da feira acolheu 14.º duatlo do cadaval 14
informar inaugurado centro paroquial ”bem estar XXI” 15
parar p’ra conversar marquês joão saldanha, pioneiro no fomento frutícola 16
deliberar 18
contactar 19
ficha técnica
REVISTA MUNICIPAL
EDIÇÃO N.º 34
março 2011
Periodicidade bimestral
Capa
Recriação histórica na reinauguração
da Real Fábrica do Gelo
Propriedade e Edição
CÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL
Direcção
Aristides Lourenço Sécio (Presidente)
Coordenação Geral
Eugénia Correia de Sousa (Vice-Presidente)
Vitor Pinto Lemos (Vereador)
Coordenação Editorial e Redacção
Bruno Fialho
(Serviço de Comunicação e Relações Públicas)
Colaboraram nesta edição:
Edgar Henriques, Ricardo Coelho,
Sofia Mendonça, Teresa Carriche (CMC)
Fotografia
Bruno Fialho, David Leiroz (SCRP/CMC)
Concepção e Composição Gráfica
Paulo Fialho (Serviço de Informática)
Impressão
GRAFILIPE - SOC. ARTES GRÁFICAS LDA.
CADAVAL
Tiragem 5000 EXEMPLARES
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Depósito Legal N.º 166330/01
ISSN: 0872-22129
Assine a Revista Municipal ou envie sugestões - Tel.: 262 690 119 ou e-mail: girp@cm-cadaval.pt
Caros Munícipes,
Muitos são sempre os temas possíveis de abordar no conteúdo
desta publicação e especialmente no espaço dedicado
ao editorial.
Podíamos aqui destacar qualquer dos assuntos abordados
na revista ou mesmo falar das boas perspectivas que
se esperam para as colheitas agrícolas deste ano, ou das
incertezas que pairam no horizonte em relação à actividade
económica de uma maneira geral, quer do país quer
do nosso concelho em particular.
Todavia, diariamente somos confrontados nas televisões,
nas rádios e nos diferentes espaços públicos com as mais
diversas análises de “proeminentes” críticos que, de todos
os quadrantes da nossa sociedade, se permitem analisar
as razões que nos levaram à crise em que o país mergulhou,
e tecer teóricos cenários quanto às medidas a tomar.
Nunca se assistiu a um número tão significativo de
analistas e comentadores que todos os dias nos entram
pela casa adentro, quais detentores de soluções milagrosas
para endireitar o país.
Não me atrevo por isso a abordar tão complexa matéria já
que, ao fazê-lo, por certo ficaria muito aquém dos importantes
críticos de obra feita e, provavelmente, não resistiria
à tentação de apontar os que, a meu ver, têm sérias
responsabilidades em relação ao estado a que Portugal
chegou, desde uma certa classe política no geral, às entidades
que tinham como missão avaliar e ajuizar o desempenho
dos que detinham o poder de governar.
Mas como sou um homem virado para a prática, pergunto-me
como é que poderei eu contribuir para ajudar o
país, neste momento tão difícil da vida nacional. Pretensiosismo,
poderá parecer. Como é que eu, um simples cidadão,
poderei ajudar o meu país ante a caótica situação
em que se encontra?
Mas não me resigno! Cada um tem de fazer a sua parte,
por isso entendo que o contributo a dar pode ser simples
e fácil, e ter um resultado verdadeiramente importante,
não poderei negá-lo. O nosso país merece-o. Votar é o
meu primeiro contributo para ajudar Portugal a sair
da crise.
Bem sei que muitos cidadãos estão desiludidos com a
classe política, com os próprios partidos, com um conjunto
de entidades que aparentemente só existem para
alimentar os que vivem à custa do orçamento do estado.
Estamos cansados de pagar para alguns que, no desempenho
de cargos públicos, nos roubam descaradamente,
pese embora os milhares de cidadãos que, desempenhando
cargos políticos – desde assembleias de freguesia
à mais alta instância dos órgãos de soberania nacional
–, se pautam pelo rigor e por uma verdadeira missão de
serviço à causa pública.
Mas será que os milhões de portugueses anónimos que
constituem este nobre povo – esta língua, esta cultura –
são alheios ao que está a acontecer? Vem-me à memória
uma frase batida: “Olhe que não, olhe que não”.
Com efeito, até posso compreender o desalento de mui-
 Aristides Sécio, Presidente da Câmara
Aceda aos vídeos municipais em www.cm-cadaval.pt
tos que, dizendo-se desapontados com os políticos, não
querem saber e recusam-se a votar. Mas pergunto: essa
atitude impedirá que aqueles que achamos incapazes
de conduzir o país deixem de aceder ao poder só porque
não votamos? Será que, não o fazendo, os incompetentes
que compõem os governos deixam de condicionar a nossa
vida no dia-a-dia, quando incompetentemente tomam
más decisões? Não me parece, antes pelo contrário, com
a nossa abstenção, ficam mais à vontade para se servirem
e para servirem outros que não o povo.
Por isso entendo que a abstenção é como que pôr a cabeça
na areia e pensar que nada acontecerá. É por isso que,
com esta atitude, também somos colectivamente responsáveis
pelo estado a que o país chegou.
Entendo assim que Votar é o meu primeiro contributo
para ajudar Portugal a sair da crise.
Vou mesmo mais longe; enquanto Presidente da nossa
Câmara Municipal, exorto-vos a afirmarmos o Cadaval
pela positiva no contexto nacional, promovendo a maior
ida às urnas de sempre. Devemo-lo fazer por Portugal
mas sobretudo pelos nossos filhos e netos – pelo seu futuro,
que hoje está posto em causa.
Termino, esperando que as festividades pascais tenham
significado também para cada um de vós, constituindo a
“Pessach” (passagem) para dias mais promissores.
Sempre ao vosso serviço.
O Presidente da Câmara,
Aristides Lourenço Sécio
editorial
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qualificar
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 Requalificação do largo principal de Figueiros
 Arranjo em frente ao cemitério da Murteira (c/JF)
 Arranjos exteriores do novo Centro Paroquial de Rocha Forte
Â
Colocação de semáforos na Murteira (foto) e na Sobrena
 Requalificação do largo principal de Figueiros
 Arranjo urbanístico nas Barreiras (c/JF)
 Asfaltagem da Rua D. Fernando, no Cadaval
 Calcetamento junto a cemitério de Painho (c/JF)
 Calcetamento na Rua Principal, Ventosa (c/JF)
 Calcetamento da Travessa da Forja, em Martim Joanes (c/JF)
 Execução de pluviais na Rua da Escola, em Alguber
 Reabilitação de fontanário, na Palhoça (c/JF)
 Calcetamentos junto à escola de Painho (c/JF)
Aceda aos vídeos municipais em www.cm-cadaval.pt
 Execução de valetas na Rua da Terra Nova, em Pêro Moniz (c/JF)
 Prolongamento de águas no Casal Pinheiro, Vermelha
Â
Execução de duas passadeiras sobreelevadas na Palhoça (c/JF)
qualificar
5
preservar
6
Reduzir material combustível, melhorando resposta a incêndios
Montejunto foi palco de acções de
formação em “Fogo controlado”
Â
O fogo na gestão de espaços florestais está sujeito a regras
A Comissão Municipal de Defesa da Floresta
promoveu, em Março, na serra de Montejunto, duas
acções de formação em “Fogo Controlado” que
envolveram bombeiros e sapadores florestais.
A iniciativa teve o intuito de dar a conhecer as técnicas
utilizadas no “Fogo Controlado”, operação que permite
reduzir a quantidade de material combustível florestal,
com vista à defesa das áreas florestais em locais estratégicos
e a melhorar a capacidade de resposta aos in-
Após cedência de auto-escada por autarquia de Kayl, no Luxemburgo
Comitiva luxemburguesa forma bombeiros
Deslocou-se, nos dias 22 e 23 de Janeiro, ao Cadaval, uma
equipa da Protecção Civil de Kayl – Luxemburgo, com o
objectivo de ministrar formação, aos bombeiros do Cadaval,
no manuseamento de um veículo auto-escada cedido,
em Novembro, pela autarquia de Kayl.
A comitiva luxemburguesa, composta por três operacionais
dos bombeiros e um elemento de polícia, teve
oportunidade de conhecer um pouco do concelho, numa
breve visita realizada à serra de Montejunto, Museu Municipal,
Núcleo Museológico do Moinho das Castanholas,
Adega Cooperativa do Cadaval e COOPVAL – estação fruteira.
O dia 23 foi reservado à formação sobre o manuseamento
da viatura auto-escada, nas vertentes teórica e prática. A
mesma foi ministrada no quartel da Associação Humanitária
dos Bombeiros Voluntários do Cadaval (AHBVC) e
complementada com a criação de alguns cenários reais
em edifícios da vila, para testar a capacidade desta nova
ferramenta ao serviço dos bombeiros e da população
concelhia.
No final, Aristides Sécio, presidente da Câmara Municipal
do Cadaval, manifestou o seu agradecimento por mais
cêndios.
A área identificada como ideal para a realização destas
acções foi o perímetro florestal da serra de Montejunto,
devido à riqueza e biodiversidade de povoamentos
que ali se desenvolveram após os incêndios
de 2003.
A quantidade de material combustível que ali se encontra
e o ordenamento avulso que se tem vindo a
realizar com as plantações de eucalipto, nas zonas de
baldio envolventes, tornam esta área ainda mais susceptível
aos incêndios florestais.
Nesse sentido, o “Fogo Controlado” incidiu numa parcela
de matos que envolve os melhores povoamentos
da serra, objectivando criar uma barreira de progressão
do fogo entre as áreas de matos e de povoamentos
florestais já instalados.
As duas acções de formação, realizadas a 3 e 19 de Março,
permitiram reduzir em 80 por cento a quantidade
de combustível da parcela, composta essencialmente
por carrasco.
Participaram na iniciativa Sapadores Florestais da APAS
Floresta, Bombeiros Voluntários do Cadaval e Força Especial
de Bombeiros “Canarinhos”, tendo também estado
representados o Comando Distrital de Operações
de Lisboa, a Aliança Florestal, o Serviço Municipal de
Protecção Civil e os Gabinetes Técnicos Florestais do
Cadaval e da Lourinhã.
este contributo da comunidade de Kayl – Luxemburgo
para a melhoria da resposta dos agentes de Protecção
Civil do Cadaval.
Também os BVC evidenciavam satisfação em poder receber
os seus congéneres luxemburgueses e poder também
partilhar as suas experiências e conhecimento.
 A barreira linguística não constituiu obstáculo à formação
Actividades de sensibilização ambiental na serra de Montejunto
Mais de mil crianças presentes
na “X Semana da Floresta”
Â
A descida na neve foi uma das provas que mais cativou os petizes
A serra de Montejunto acolheu, de 21 a 30 de Março,
mais de um milhar de crianças do pré-escolar ao
segundo ciclo do concelho, para a realização da
“X Semana da Floresta”.
A décima edição desta iniciativa municipal arrancou
na data em que se celebra o Dia da Árvore e o
Dia Mundial da Floresta – 21 de Março, ocorrendo no
ano proclamado pela Organização das Nações Unidas
(ONU) como o Ano Internacional das Florestas.
«Jogos sem Fronteiras para a Floresta» foi a actividade
que envolveu a população estudantil de jardins-de-infância
e primeiro ciclo do concelho, os quais subiram à
serra entre os dias 21 e 28 de Março.
As crianças, divididas por grupos, tiveram de ultrapassar
uma sequência de etapas, tais como uma prova de
identificação de espécies, outra de reconhecimento
de aspectos benéficos e prejudiciais à floresta e ao
ambiente, um “labirinto da floresta”, uma “caça ao tesouro”,
uma “descida na neve” (onde as crianças desce-
 Vereadora da Educação, numa das travessias da lagoa
Aceda aos vídeos municipais em www.cm-cadaval.pt
ram, num trenó, uma pista de gelo simulado) ou ainda
uma “travessia da lagoa”, jogos esses onde foi dada a
possibilidade à pequenada de aprender, de forma lúdica,
a respeitar a floresta e o meio ambiente.
Por sua vez, nos dias 29 e 30, foi a vez dos alunos de
quinto e sexto ano realizarem um “peddy-paper”/percurso
pedestre que incluiu um leque de várias questões
e enigmas para desvendar, tendo sempre como
pano de fundo a temática da “Segurança na Floresta”.
O trajecto incluiu diversos postos de controlo, tendose
iniciado junto à Capela de Nossa Senhora das Neves
e terminado junto à Lagoa de Montejunto.
A exemplo dos anos anteriores, todas as actividades
foram monitorizadas por diversos elementos da Câmara
Municipal do Cadaval, tendo as crianças sido
também acompanhadas pelos respectivos professores,
educadores e/ou auxiliares de acção educativa.
Uma vez mais, associaram-se à actividade sapadores
da APAS Floresta e também os Bombeiros Voluntários
do Cadaval.
 O peddy-paper foi a actividade realizada pelo 2.º ciclo
preservar
7
animar
8
Actividade cultural no Museu Municipal
Idosos revivem memórias
 Recital de guitarra animou grupo sénior
O Museu Municipal do Cadaval acolheu, a 5 de Março, uma actividade cultural
que envolveu idosos da Santa Casa da Misericórdia do Cadaval.
A iniciativa enquadrou-se no projecto de estágio de Educação Social de Elisabete
Pereira e teve como ponto de partida uma projecção de imagens
sobre o património religioso e sobre fontes e moinhos do concelho.
Esta apresentação suscitou, da parte do grupo sénior, o diálogo acerca da
cultura e religião, o que lhes possibilitou reviver memórias de tempos idos.
Recordou-se a farinha que iam comprar, todas as semanas, ao moleiro para
cozer pão, ou a ceifa do trigo e o trabalho duro no campo. Relembrado foi
também o lavar da roupa nos tanques e fontes bem como a sua importância
para saciar a sede aos animais de trabalho e de transporte.
Após o momento revivalista, os idosos assistiram a um recital de guitarra
clássica, pelo convidado Nuno Pereira, a que se seguiu uma breve visita
guiada ao espólio do museu e um pequeno lanche-convívio.
Nova revista do Grupo Gente Gira é já um sucesso
2.200 pessoas já “miaram a rir”
A revista “É de miar a rir!”, produção do Grupo Gente Gira, contínua
em cena no cine-auditório dos Bombeiros Voluntários
do Cadaval, totalizando (ao fecho desta edição) 13 sessões
sempre esgotadas, num total de 2.200 espectadores.
O espectáculo constitui, como revela Ricardo Miguel, «uma
aposta na juventude, com muita gente que se estreia e garante
o futuro do GGG», contando com um total de trinta
elementos em palco.
A nova revista, para além de um sucesso de crítica e de público,
tem contado, na plateia, com figuras proeminentes do
espectáculo, como sejam: António Calvário, Eládio Clímaco,
Vitor de Sousa, entre outros. No Dia Mundial do Teatro (27 de
Março), realizou-se uma sessão especial com a participação
da consagrada fadista Anita Guerreiro.
Carlos Mendonça (figurinista vencedor das marchas de Lisboa)
assina figurinos, encenação e textos da revista. A música
cabe a Carlos Dionísio, a cenografia a Vítor Nogueira e a coreografia,
uma vez mais, a João Santos.
A reserva de bilhetes pode ser feita através do telefone
Biblioteca acolheu
exposição de pintura vitral
A Biblioteca Municipal do Cadaval promoveu, de
26 de Fevereiro a 11 de Março, uma exposição
de pintura vitral da autoria de Fernando Tomé
(“Rofty”).
Natural de Caldas da Rainha, em 2003, aos 31 anos,
“Rofty” (como é conhecido entre amigos) sofre um
acidente de viação, no qual perde o braço esquerdo,
para além de várias outras lesões físicas e cerebrais.
Nunca deixando de lutar, foi progressivamente
recuperando, apesar da perda que sofreu.
Em 2007, no Centro de Juventude de Caldas da
Rainha, Fernando “Rofty” encontrou na pintura vitral
uma nova vida, tendo frequentado um curso
nessa vertente artística.
Participa, actualmente, num curso de artes decorativas
e pintura de gesso, no Centro de Desenvolvimento
Social e Cultural de Rostos, Landal (Caldas
da Rainha).
Em termos estilísticos, assume-se como um autodidacta
e os seus trabalhos são essencialmente em
vitral.
91 215 39 71 ou do e-mail grupogentegira@gmail.com.
A digressão do GGG vai avançar entretanto, com espectáculos
dia 7 de Maio, em Alverca, e 18 e 19 de Junho, no Bombarral.
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Uma das rábulas mais aplaudidas pelo público
Desfiles de miúdos e graúdos trouxeram folia à vila
Mais de um milhar desfilou no Carnaval
 A diversão voltou a dominar o corso carnavalesco
Meio milhar de figurantes saíram à rua
para participar nos corsos de domingo e terça,
ao passo que na sexta-feira anterior
desfilaram mais de 550 petizes.
Tendo a “Segurança” como tema central, 554 crianças de
escolas e jardins, já habituadas ao frio da ocasião, desfilaram
e brincaram sob o olhar atento de familiares e
demais assistência, entre muitos disparos de máquinas
fotográficas.
Participaram no cortejo infantil as escolas de 1.º ciclo de
Dagorda, Pêro Moniz, Murteira e os centros escolares de
Chão de Sapo e Cadaval. Juntaram-se à folia os jardinsde-infância
de Dagorda, do Peral, da Santa Casa da Misericórdia
do Cadaval e do Colégio da Vila.
Um total de 40 professores, educadoras e auxiliares, a
quem coube a concepção dos criativos disfarces, trajaram
de acordo com os fatos da pequenada.
A temática carnavalesca deste ano, “No Cadaval, segurança
total”, foi evidente nos adereços dos petizes, onde não
faltaram semáforos e outros sinais de trânsito, ou ainda
representações de chamas e extintores.
Por seu turno, “As Pintinhas” da Santa Casa exploraram o
tema “Os anjos cupidos”, o Colégio da Vila escolheu “Os
pintores” e a EB1 Murteira abordou o tema “Novas Tecnologias”.
Corsos juntaram 500 figurantes
Um total de 500 figurantes, repartidos por 16 grupos a
pé e 12 carros alegóricos, conferiram colorido e boa disposição
aos corsos de domingo e terça-feira de Entrudo.
Os desfiles ficaram circunscritos ao perímetro da Rua das
Castanholas com a Rua 13 de Janeiro, devido à requalifi-
Aceda aos vídeos municipais em www.cm-cadaval.pt
cação do núcleo central da vila.
Sátira, criatividade e actualidade estiveram patentes nos
diversos temas escolhidos pelos grupos participantes,
que foram: Agrupamento de Escuteiros 601 do Vilar, “Grupo
de Amigos de Chão de Sapo”, Associação para o Desenvolvimento
da Vermelha, Junta de Freguesia de Alguber,
“Grupo de Amigos da Murteira”, Sociedade Filarmónica
1.º de Dezembro de Pragança, “Sociedade Carnavalesca
do Cadaval”, Associação Cultural e Recreativa de São Salvador
e Espinheira, Associação Recreativa e Desportiva
de Melhoramentos do Avenal e Ventosa Atlético Clube.
Por último, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários
do Cadaval – organizadora deste Carnaval em
parceria com o Município – trouxe os habituais cabeçudos
e o tradicional carro dos reis de Carnaval.
Na noite de segunda-feira, dia 5, o típico baile de máscaras,
realizado no pavilhão dos bombeiros, cativou também
a presença de diversos grupos de mascarados.
Â
Segurança foi o tema central do desfile infantil
animar
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centrais
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Após submetida a projecto de conservação e valorização
Reinaugurada Real Fábrica do Gelo
Â
A visita da “distinta nobreza” à real fábrica, recriada durante a inauguração
Reinaugurou, a 27 de Março, na serra de Montejunto,
a Real Fábrica do Gelo, após concluída a valorização
e musealização do monumento
nacional setecentista.
A cerimónia inaugural foi presidida pelo secretário de estado
da Cultura, Elísio Summavielle. Presentes estiveram
também o deputado e secretário da mesa da Assembleia
da República, Duarte Pacheco, o governador civil do distrito
de Lisboa, António Galamba, o subdirector do Instituto
de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico
(IGESPAR), João Pedro Ribeiro, o presidente da
Câmara de Alenquer – também presidente da Paisagem
Protegida da Serra de Montejunto – Jorge Riso, para além
do presidente da Câmara do Cadaval, Aristides Sécio, e
de diversos membros dos órgãos municipais, entre outras
entidades. Marcou ainda presença Maria Madalena
Antão, descendente de Julião Pereira de Castro, um dos
mais importantes proprietários desta anciã unidade de
produção de gelo natural.
Após o descerrar de placa, convidados e populares foram
presenteados com uma recriação histórica da recolha de
gelo nos antigos tanques de congelação, pelo Rancho
Folclórico “Os Neveiros de Montejunto”, de Pragança. Já
no interior do edifício principal da Real Fábrica seguiu-se
a actuação do quarteto de flautas da Banda Filarmónica
1.º de Dezembro de Pragança.
Concluída a visita às estruturas arqueológicas, o programa
incluiu a sessão solene de discursos, seguida da apresentação
do site oficial da RFG e da monografia “A Fábrica
de Neve da Serra de Montejunto”, uma edição do município
do Cadaval sob coordenação científica de Deolinda
Folgado (IGESPAR).
A finalizar a cerimónia, realizou-se um beberete-convívio,
a par da actuação musical do Rancho Folclórico “Os Neveiros
de Montejunto”.
Real Fábrica: 22 anos de intervenções
Durante o discurso inaugural, Aristides Sécio revelou que
o processo de limpeza, restauro, conservação e valorização
do monumento nacional, não obstante ter sido intensificado
nos últimos anos, incluiu um conjunto de intervenções
sucessivas ao longo dos últimos 22 anos, tendo
relatado as diferentes fases e intervenientes do processo.
O presidente explicou que a queda de árvores, consequência
da intempérie de Dezembro 2009, provocaria
danos nas estruturas do monumento e levaria a que só
 O descerrar de placa, à entrada do antigo complexo fabril
agora se pudesse cumprir a inauguração.
Para o edil, a Real Fábrica do Gelo (RFG) terá sido «um
importante factor de riqueza no auge do seu funcionamento»,
«sobretudo para a economia da capital, cujo entreposto
no Terreiro do Paço [Lisboa] criou postos de trabalho
e muita prosperidade à então coroa portuguesa».
Segundo Aristides Sécio, «a RFG e todo o património que
a envolve poderão constituir uma nova fonte de riqueza,
de que hoje em dia tanto necessitamos». A referida oferta
turística será aumentada «muito brevemente com a Estação
de Biodiversidade de Montejunto e com a Rota do
Gelo, na qual estamos a trabalhar numa parceria com outros
monumentos congéneres, quer no nosso país, quer
em Espanha e França», adiantou o autarca.
O secretário de estado da Cultura salientou, por seu turno,
a importância do monumento enquanto «único no
nosso país e raro na Europa com estas características»,
destacando também todo o processo de conservação
e valorização desenvolvido ao longo dos anos. Elísio
Summavielle felicitou ainda o «casamento perfeito entre
ambiente e património» conseguido pela serra de Montejunto,
bem como «o envolvimento cada vez maior do
poder local com o seu património».
Valorização permite melhor fruição
Classificada, em finais de 1997, como Monumento Nacional,
o antigo complexo fabril permitirá doravante, aos
visitantes, uma melhor percepção e fruição das estruturas
observadas.
O projecto de conservação e valorização “ValorGelo” foi
da responsabilidade do município do Cadaval, com a colaboração
do IGESPAR. Incidiu em intervenções de conservação
e restauro das estruturas arqueológicas, criação
de centro de interpretação e sinalética, recuperação de
percursos e envolvente e implementação de um plano de
marketing.
O investimento total orçou em cerca de 258 mil euros, valor
financiado, a fundo perdido, em cerca de 132 mil euros,
pelo POC – Programa Operacional da Cultura. Contou
ainda com o apoio financeiro reembolsável do PIQTUR
– Programa de Intervenções para a Qualificação do Turismo,
no valor de cerca de 57 mil euros.
A RFG pode ser visitada de terça-feira a domingo, das
9h30 às 12h30 e das 14h às 17h00, podendo ser contactada
através do seguinte número: 91 678 26 28. Na Internet,
o monumento pode ser visitado em www.realfabricadogelo.com.
Fábrica do Gelo:
importância histórica
Aceda aos vídeos municipais em www.cm-cadaval.pt
A antiga fábrica é constituída por três grandes sectores
funcionais: área de elevação e distribuição da
água; tanques de congelação ou geleiras; poços ou silos
de armazenamento de gelo e área de expedição.
O ano de 1741 é apontado, por estudiosos, como a
data provável da sua edificação, constituindo o ano
de 1782 como o início de uma nova fase, após as
obras de ampliação realizadas pelo neveiro real Julião
Pereira de Castro.
O crescente consumo do gelo no séc. XVIII, não apenas
na corte e no seio da nobreza, mas também nas camadas
burguesas e populares, terá motivado a construção
da RFG em Montejunto, que seria a única serra, de
entre um conjunto de elevações próximas de Lisboa,
que oferecia as condições climatéricas necessárias à
congelação da água durante a estação invernosa.
Após retirados dos poços de conservação, os blocos
de gelo eram envolvidos em palha e serapilheira e
transportados, até à base da serra, no dorso de burros.
O gelo seguia depois viagem, no interior de carros
de bois, até ao rio Tejo, onde prosseguia a bordo dos
“barcos da neve”. Chegados a Lisboa, abasteciam tanto
a corte como alguns dos principais cafés alfacinhas,
tais como o Martinho da Arcada. A aldeia de Pragança
seria a principal fornecedora de mão-de-obra para a
Fábrica. A produção de gelo na serra de Montejunto
terá cessado no final do século XIX.
Â
A inauguração incluiu visita às estruturas da Real Fábrica
centrais
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apoiar
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Em prol de um envelhecimento activo e saudável
Município implementa
Universidade Sénior
Â
A desactivada escola de Martim Joanes será a sede da Universidade Sénior
“Clube de Artes e Saberes” é o nome da Universidade Sénior criada
pelo município, com vista a permitir, aos mais velhos, a aquisição
de conhecimentos e a partilha dos seus saberes, promovendo a
inclusão social.
A criação de uma Universidade Sénior (US) no concelho surge da constatação
do aumento da população sénior local, decorrente do incremento
da esperança média de vida e também devido ao regresso de migrantes e
emigrantes à terra natal.
A US cadavalense visa criar e dinamizar regularmente actividades sociais,
culturais, desportivas, educacionais e de convívio, com vista à promoção
do envelhecimento activo, fomentando a inclusão social e fortalecendo a
auto-estima dos mais velhos.
Poderão frequentar a Universidade pessoas a partir dos 55 anos, que tenham
como escolaridade mínima a 4.ª classe [4.º ano] e que possuam faculdades
físicas e mentais adequadas às actividades.
Apesar de já estarem preenchidas as vagas para o arranque, os seniores
interessados poderão, no entanto, efectuar inscrição no Balcão Único da
Câmara Municipal, ficando a mesma sujeita a lista de espera.
A frequência do designado “Clube de Artes e Saberes” implicará apenas no
pagamento de uma quota mensal de valor irrisório, destinada à aquisição
de materiais para as actividades.
Por seu turno, os professores/monitores irão laborar em regime de voluntariado,
daí que, antes de se candidatarem, os interessados devem, primeiramente,
estar inscritos no Banco Local de Voluntariado do Cadaval.
Numa fase inicial, a US irá funcionar duas manhãs por semana, cabendo à
desactivada escola de Martim Joanes acolher o clube sénior. O transporte
da vila para aquela localidade será assegurado pela Câmara Municipal.
A US terá uma componente curricular, abordando actividades sociais e recreativas,
onde se incluem: passeios temáticos, visitas, cinema, teatro, exposições,
museus, palestras, entre outros. Terá ainda actividades formativas
ou científicas em diversas áreas, a saber: línguas (uma nativa, outra estrangeira),
ciências sociais e humanas, saúde, informática e novas tecnologias,
artes decorativas, cerâmica, teatro, música, pintura, artesanato, mobilidade
e desporto.
O clube irá, no entanto, adaptando os seus conteúdos programáticos às
necessidades específicas de cada aluno.
CPCJ do Cadaval
com 51 processos activos
Desde a sua constituição, em 1994, já passaram
pela CPCJC - Comissão de Protecção a Crianças e
Jovens do Cadaval perto de 600 processos. Desde
o início de 2011, a comissão trabalhou já um total
de 51 processos, distribuídos por freguesia do
seguinte modo: Alguber com quatro processos,
Cadaval com 18, Figueiros com três, Lamas com
cinco, Painho com nove, Pêro Moniz com quatro,
Vermelha com um e Vilar com sete processos. Cercal
e Peral não têm, à data, situações sinalizadas.
Quanto ao tipo de problemática, existem 34 processos
por negligência, dois por abandono escolar,
sete por absentismo, dois de prostituição infantil,
um de exposição a modelos de comportamentos
desviantes, um por ingestão de bebidas alcoólicas
(e mais três a quatro para darem entrada) e, por último,
quatro relativos a outras situações de perigo
ainda sem nomenclatura.
Cruz Vermelha promoveu
“Caminhada pela Saúde”
Para assinalar o Dia Internacional da Mulher (8 de
Março), a delegação do Cadaval da Cruz Vermelha
Portuguesa promoveu, a 12 de Março, no Cadaval,
a “Caminhada pela Saúde”, que contou com
cerca de 50 participantes – mulheres, homens e
crianças.
Tendo partido dos Paços do Concelho, o grupo
efectuou um trajecto circundante da vila, de cerca
de 4,5km. A meio do percurso, os caminheiros
pararam para recobro, junto ao Campo de Jogos
Municipal, onde, para além de águas e fruta, a CVP
– Cadaval distribuiu folhetos informativos sobre o
Câncro da Mama e o Câncro do Colo do Útero. O
passeio “saudável” terminou no ponto inicial, com
exercícios de alongamento.
A acção contou com o apoio da Câmara Municipal
do Cadaval, Liga Portuguesa Contra o Câncro, ValorSul,
Coopval e Águas do Vimeiro.
6.º Encontro das Comissões de Protecção de Crianças e Jovens do Oeste
“Famílias Vítimas de Violência” em debate
Â
Cine-auditório dos bombeiros do Cadaval acolheu 6.º Encontro de Comissões de Protecção de Crianças e Jovens do Oeste
Prevenir, concertadamente, os maus-tratos é a
principal conclusão do colóquio “Intervenção com
Famílias Vítimas de Violência”, realizado, a 27 de
Março, no cine-auditório dos bombeiros do Cadaval.
O encontro, promovido este ano pela Comissão de Protecção
de Crianças e Jovens do Cadaval (CPCJC), contou
com 136 participantes, na maioria profissionais dos sectores
social e educativo da região.
O seminário pretendeu, de acordo com Vanda Laura, presidente
da CPCJC, constituir «um espaço de partilha, reflexão
e debate (...), apelando a um maior sentido de cidadania
no que toca à protecção dos direitos fundamentais
das nossas crianças e jovens».
Na sessão de abertura, Aristides Sécio, presidente da Câmara,
defendeu um trabalho «preventivo» das comissões,
que deve começar na gravidez. «Apostar na cultura da
prevenção através do acompanhamento integrado» foi a
recomendação de Armando Leandro, presidente da Comissão
Nacional. De igual modo, Luís Mendes, presidente
da C.A.P. do Agrupamento de Escolas do Cadaval, sublinhou
a importância da prevenção interinstitucional, onde
«a escola tem também de cumprir o seu papel educativo
e social». Luís Barreto, comandante do Destacamento
Territorial de Alenquer da GNR, apresentou o Núcleo de
Investigação e Apoio a Vítimas Específicas, salientando
a importância da «interacção entre instituições» para o
êxito do apoio. Também Eugénia Correia, vice-presidente
da CMC, defendeu a urgência da criação de um projecto
social integrado, com especial enfoque na prevenção.
Um dos oradores presentes foi José Pires, possuidor de
um vasto currículo na Organização Internacional para
as Migrações e percursor mundial do programa contra o
tráfico de mulheres e crianças. Segundo ele, «muitas mu-
Aceda aos vídeos municipais em www.cm-cadaval.pt
lheres, por vergonha ou receio de serem culpabilizadas,
não denunciam as situações de violência sofridas». Refere
também não existirem dados relativos ao tráfico de
mulheres portuguesas ou à prostituição de menores em
Portugal. À luz de um inquérito, mais de 80 por cento das
vítimas de violência sexual residem em localidades com
menos de 10 mil habitantes, sobretudo na área metropolitana
de Lisboa e na região centro. Para o responsável, a
existência de poucas perspectivas, em consequência da
crise, poderão conduzir ao aumento de fenómenos como
o da prostituição de menores.
Catarina Carvalho, procuradora adjunta do Ministério Público
do Cadaval, fez o enquadramento legal do “Crime
de Violência Doméstica”, num painel moderado pelo advogado
Miguel Henriques. Alexandra Seabra, psicóloga
clínica do Grupo de Trabalho de Violência e Maus Tratos
do hospital de Torres Vedras, analisou, por seu turno, “O
Impacto da Violência Conjugal na Criança”. A moderação
esteve a cargo da também psicóloga Michelle Corte Real.
O encontro incluiu ainda a apresentação de dois projectos
em vigor no Agrupamento de Escolas do Cadaval –
“Escola de Pais”, pelos docentes Jorge Guerreiro e Graça
Branco, e “Gabinete de Apoio ao Aluno”, pelos professores
Miguel Oliveira e Carlos Santos.
Por último, Ana Magueijo, assistente social e terapeuta
familiar, apresentou o projecto municipal de intervenção
social “CADA 1 VAL+”, em curso no Cadaval.
A fechar o encontro, actuaram o Grupo de Cavaquinhos
e o Grupo de Dança do Agrupamento de Escolas do Cadaval.
A Câmara Municipal do Cadaval e o Agrupamento de Escolas
do Cadaval apoiaram a organização da palestra da
CPCJC. O Bombarral será o organizador do encontro em
2012.
apoiar
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praticar
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Numa edição que juntou 235 atletas
Campo da Feira acolheu
“XIV Duatlo do Cadaval”
 A mudança de local tornou a prova ainda mais competitiva
O XIV Duatlo do Cadaval, disputado a 13 de Março, constituiu, pela
primeira vez, etapa da Taça de Portugal PORterra, numa prova que
juntou diversos nomes de referência da modalidade.
O Duatlo do Cadaval trocou este ano, pela primeira vez, o ciclismo de estrada
pelo ciclismo de BTT – onde a lama tornou os percursos mais técnicos e
selectivos –, tendo constituído a terceira etapa da Taça de Portugal PORterra.
A vertente todo-o-terreno, associada às obras no centro da vila, levaram
à deslocalização da prova para as imediações do Campo da Feira.
Participaram, no conjunto da prova principal e da prova de lazer, um total
de 235 atletas, dos cerca de 300 inicialmente inscritos.
O atleta do Externato Cooperativo da Benedita, Marco Aurélio Sousa, foi o
grande vencedor, seguido por Lino Barruncho, do Olímpico de Oeiras, e de
José António Santos, também da equipa da Benedita.
Por sua vez, a atleta do Clube de Triatlo do Fundão, Patrícia Serafim (que já
este ano vencera no Jamor), alcançou o primeiro lugar no sector feminino.
O melhor atleta do concelho foi Renato Fidalgo, da ADCR Painho, alcançando
a liderança do escalão “Veteranos 3”. O seu clube alcançou, por seu
turno, a 14ª posição de entre 21 equipas.
Venceram, no plano colectivo, o Externato Cooperativo da Benedita, em
masculinos, e o Louletano, em femininos.
A tradicional prova de lazer, que antecedeu a prova principal, teve como
vencedores Nuno Miguel André (Vitória de Janes), no sector masculino, e
Georgeta Muntean (E. C. da Benedita), em femininos.
De registar que o melhor atleta do concelho, no que toca à prova de lazer,
foi Paulo Rego (atleta individual, oriundo de Alguber), que alcançou
a 5ª posição na geral, conquistando o título de melhor atleta no escalão
“Seniores”.
Constituíram apoiantes do evento: câmaras de Oeiras, Cascais e Peniche,
escuteiros de Vilar e Alguber, grupo motard “Falcões de Montejunto”, Bombeiros
Voluntários do Cadaval e “Carmatifil-Construções”. Voltaram a patrocinar
a prova: Pão da Vermelha, Coopval, Cervi-extrema, Ecomarché do
Cadaval e adegas cooperativas do Cadaval e da Vermelha.
O XIV Duatlo do Cadaval – prova disputada em segmentos de corrida e de
bicicleta – tratou-se, uma vez mais, de uma organização da Câmara Municipal
do Cadaval em parceria com a Federação de Triatlo de Portugal.
Vermelha vence
6.º Campeonato de Futsal
A Associação Desportiva da Vermelha foi a grande
vencedora do 6.º Campeonato Concelhio de
Futsal, ao derrotar a União de Amigos da Boiça do
Louro por três bolas sem resposta, na final realizada
a 13 de Março.
O decisivo jogo arrancou equilibrado e só no final
da primeira parte surgiu o primeiro golo, obtido
pelo atleta Peter Mendes. Tratou-se de um bom
trabalho individual, finalizado com um remate
cruzado rasteiro, com a bola a entrar junto do segundo
poste.
Na segunda parte, a Boiça do Louro lançou-se ao
ataque, para tentar chegar ao empate, mas tal não
viria a acontecer. A ânsia de marcar levou-a a colocar
muitos jogadores à frente, ficando, por vezes,
a defesa descompensada. A Vermelha soube aproveitar
bem o balanço ofensivo da Boiça e respondeu
com contra-ataques mais rápidos, o que lhe
valeu marcar por mais duas vezes.
De salientar a grande exibição do guarda-redes da
Vermelha, Fábio Filipe, que, nos períodos em que
a Boiça atacou mais, esteve sempre bem, realizando
excelentes defesas, que contribuíram, de forma
significativa, para que a sua equipa ganhasse. Com
a vitória por 3-0, a grande campeã foi a equipa da
A.D. Vermelha, deixando o segundo posto para a
U.A. Boiça do Louro.
O prémio de melhor marcador coube a Marco
Porto, da Sociedade Filarmónica 1.º Dezembro de
Pragança, ao passo que a Taça da Disciplina foi erguida
pelo Ventosa Atlético Clube.
O 6.º Campeonato Concelhio de Futsal, que decorreu
no pavilhão municipal entre 15 de Janeiro e 13
de Março, terminou com a cerimónia de entrega
de troféus às equipas participantes.
Class. Equipa
1.º A.D.Vermelha
2.º U.A. Boiça do Louro
3.º C.C.D.R. Chão de Sapo
4.º C.A.Cadaval
5.º A.D.C.R. Painho
6.º Ventosa A.C.
7.º Adão Lobo S.C.
8.º G.D.C. Dagorda
9.º S.F.1.º Dez Pragança
10.º G.R. Martinjoanense
11.º C.C.D.R. Rocha Forte
12.º A.A.C.R. Peral
Uma resposta social inovadora e diferenciada
Inaugurado Centro
Paroquial “Bem Estar XXI”
 O momento do descerrar de placa por D. José Policarpo e António Galamba
Inaugurou, a 2 de Abril, em Rocha Forte, o Centro Paroquial Beata
Madre Teresa de Calcutá – “Bem Estar XXI”, com a presença do
Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, e do Governador
Civil de Lisboa, António Galamba.
Presente no acto inaugural esteve ainda o presidente da Câmara Municipal
do Cadaval, Aristides Sécio, entre outros membros dos órgãos municipais e
de instituições sociais locais. Também o director do Centro Distrital de Segurança
Social de Lisboa, António Carmo, marcou presença, bem como as
Irmãs Servas de N.ª Sra. de Fátima.
Para o P.e Carlos Pinto, presidente da direcção do Centro Social Paroquial de
Lamas (CSPL), a abertura do novo centro constitui «mais um passo no caminho
da ajuda ao próximo». O P.e Pinto reportou-se ao ano de 2004, quando
surge a preocupação da ampliação do CSPL, sendo prior o P.e Nelson. O
pároco recordou que em 2005, já no tempo do P.e Dionísio, é adquirido o
terreno para a construção; em 2008 dá-se o lançamento da primeira pedra
e um ano depois a obra é adjudicada. «Eis-nos aqui, passados estes anos, a
dar graças ao Senhor por ter conduzido esta obra a bom porto, e a confiá-la
à protecção da Beata Madre Teresa de Calcutá, ícone da caridade e modelo
de entrega ao serviço», reconhece o padre.
Aristides Sécio, por seu turno, evidenciou a importância da obra e toda a dinâmica
do CSPL, tendo em conta a grande percentagem de envelhecimento
da população local. Salientou ainda o carácter solidário do concelho,
quer das instituições, quer das pessoas em geral, que apelida de «caridade
com verdade».
Constatada a insuficiente capacidade e a carência de novos tipos de respostas,
quis o centro responder a necessidades distintas com serviços diferenciados.
Ao nível da resposta social, o lar conta agora com 40 novas vagas, ficando
com uma lotação total de 80 utentes. O centro de dia passa de
30 para 50 lugares, aumentando a resposta do apoio domiciliário de 40
para 60 utentes.
A nova infra-estrutura, situada junto à sede do CSPL, teve um custo total
de 2,1 milhões de euros, comparticipado pelo Programa de Alargamento
da Rede de Equipamentos Sociais (PARES) em 820 mil euros. Para fazer face
à parte não comparticipada, o CSPL levou a efeito, nos últimos anos, uma
campanha de angariação que contou com o apoio da Câmara Municipal
Cadaval, Junta de Freguesia de Lamas, Santuário de Fátima e Santa Casa
da Misericórdia do Cadaval. O contributo de diversas empresas e entidades
anónimas foi igualmente determinante.
Aceda aos vídeos municipais em www.cm-cadaval.pt
Alimentação saudável
estimulada nas escolas
Arrancou, a 22 de Fevereiro, nas escolas de primeiro
ciclo do concelho, o Regime de Fruta Escolar
(RFE). Este programa, de iniciativa europeia e iniciado
no passado ano lectivo, assenta no fornecimento
regular de fruta às escolas, para consumo
no período de lanche dos alunos, e visa a promoção
de hábitos de alimentação saudáveis.
A medida, em vigor até final do ano escolar, está
a abranger as 576 crianças em frequência do primeiro
ciclo, sendo implementada pelo município
em colaboração com o agrupamento de escolas. A
distribuição de fruta está, uma vez mais, a cargo da
estação fruteira “Frutus” (Sobrena).
Este ano, para além de pêra, maçã, tangerina, clementina
e banana (frutas distribuídas na transacta
edição), o programa contempla a ameixa, o tomate
e também um vegetal – a cenoura.
COMENIUS trouxe
britânica ao Cadaval
Â
Rachel Kennedy (ao centro), de visita à Biblioteca
Numa iniciativa do Agrupamento de Escolas do
Cadaval, através da docente Graça Branco (3ª na
foto), esteve no Cadaval, ao abrigo do programa
europeu COMENIUS, Rachel Kennedy, jovem universitária
inglesa que veio no intuito de interagir
com a comunidade estudantil local e de travar
contacto com o país, com a região e, em particular,
com o concelho de acolhimento.
Rachel Kennedy tem 20 anos e é de Hereford, pequena
cidade situada no sul de Inglaterra. Estuda
francês, português e espanhol na Universidade de
Nottingham, facto que a trouxe aos respectivos
países.
«O perfil pedido foi o de uma pessoa que estivesse
disponível para trabalhar, com a escola, a expressão
oral em “língua estrangeira I” (Inglês), uma vez
que notamos que há uma grande lacuna nos alunos
a esse nível», constata Graça Branco.
A estudante britânica manifestou-se satisfeita com
a sua estadia no Cadaval, tendo salientado o bom
acolhimento que teve, nomeadamente por parte
dos professores, que lhe proporcionaram visitas
não só ao concelho mas a outras zonas do país.
Foto:Arquivo
informar
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parar p'ra conversar
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João Saldanha, pioneiro no fomento frutícola em Portugal
«A fruticultura marcou a história do
desenvolvimento rural em Portugal»
Â
João Saldanha, um marquês que dedicou a sua vida ao fomento da fruticultura
Aos 81 anos, João Saldanha, residente na Azinhaga
(Golegã), sente orgulho por, ao lado de Vieira
Natividade, ter trabalhado no fomento frutícola em
Portugal. A agricultura ainda lhe corre nas veias, tal
qual o sangue da linhagem nobre.
João Vicente de Saldanha Oliveira e Sousa nasce a 23 de Julho
de 1930 em Lisboa, na freguesia de S. José, cidade onde
se forma em Agronomia. Não conseguindo prontamente
emprego, decide arrendar a Quinta de Vale de Ventos (Turquel,
Alcobaça) ao seu avô, tornando-se «agricultor na serra
dos Candeeiros».
Com o início do Empreendimento da Fruticultura do II Plano
de Fomento (em 1959), que havia sido confiado ao Prof.
Joaquim Vieira Natividade, é convidado para integrar aquele
projecto, em Alcobaça. Depois de casar, e possuindo casa de
férias em S. Martinho, aí fica a viver, arranjando também um
andar em Alcobaça.
Vem para a Azinhaga, Golegã, quando o Prof. Natividade
resolve fazer um núcleo em Santarém e o destaca para lá
laborar. «Então, eu pedi ao meu avô se podia vir morar para
a casa da Azinhaga, onde resido há 43 anos. Reformei-me
como director da Estação Nacional de Fruticultura Vieira Natividade
(antes Centro Nacional de Estudos e de Fomento da
Fruticultura), na década de noventa», relata. Actualmente,
trabalha ainda como agricultor.
Como explica João Saldanha, «O Prof. Vieira Natividade, que
era investigador da Estação Agronómica Nacional – Departamento
de Pomologia, foi incumbido da tarefa do fomen-
to da fruticultura e, para tal, teve de criar uma engrenagem
com vários colaboradores, em Alcobaça». João Saldanha integrou
esse primeiro grupo, a par do Eng. Avelar do Couto,
Rodrigo Farinha e João Goucho. «Com o Plano de Fomento,
o Prof. Natividade passou a utilizar os seus conhecimentos
na execução de novos pomares, de acordo com as técnicas
modernas», revela o engenheiro.
Por semelhança de condições naturais, os países que serviram
de modelo foram a França e a Itália, que tinham tido
um grande desenvolvimento frutícola. Passou igualmente a
utilizar-se uma gama de porta-enxertos de macieira e pereira
ainda não utilizados em Portugal.
No caso das pêras, Vieira Natividade elegeu desde logo a
Pêra Rocha. Em relação às maçãs, optou-se por variedades
originárias dos Estados Unidos, uma conhecida pela “Golden
Delicious” e outra pelo grupo das vermelhas, que eram
as “Starking” e que, pelas suas condições próprias, eram facilmente
adaptáveis para o agricultor do Oeste. «Actualmente,
não há quem não conheça a maçã Golden ou a Pêra Rocha,
mas na altura não se sabia o que era uma Golden, e a Pêra
Rocha era só para quem morava naquela zona. Agora esta
vai para muitas zonas do mundo!», sustenta João Saldanha.
Segundo o agrónomo, «o Prof. Natividade, em primeiro lugar,
fez-nos contactar com imensos agricultores da região
Oeste. Ele nunca quis dar árvores [para plantação dos novos
pomares] e só dava apoio técnico em duas vertentes: na
instalação do pomar e no acompanhamento deste durante
o início da sua vida produtiva». Isto porque, justifica o engenheiro,
«instalar um pomar não significava que se iria obter
ons produtos, porque a condução e a exploração do pomar
baseava-se em tecnologia, introduzida através do fomento,
que ainda não estava divulgada em Portugal».
Entraram depois em zonas como o Ribatejo e houve também
uma ligação às regiões da Guarda e da Beira Litoral.
«Chegámos a ter 2 mil hectares de pomares no Ribatejo, de
maçãs e de pêssegos, onde não havia nem uma macieira ou
um pessegueiro em pomar, para venda em mercado». No
Alentejo, houve dificuldade de expansão «porque, se no
Oeste se admitia, nessa altura, fazer fruticultura sem regadio,
no Alentejo, sem regadio, era descabido fazê-la», explica.
Graças ao fomento, «a fruticultura marcou um período na
história do desenvolvimento rural de Portugal».
Com a «bem-fazeja» entrada no Mercado Comum, considera
ter havido incapacidade de Portugal se adaptar, convenientemente,
a essa nova situação.
Na Estação de Alcobaça havia a noção de que, para ocorrer
a evolução da fruticultura, «tinha de se estar em contacto
permanente com a investigação dos países com condições
semelhantes às nossas, tais como a França, a Espanha e a Itália».
Entende pois que «hoje em dia não há nada que se possa
fazer sozinho» e que a partilha de meios de investigação
com outros países seria muito vantajosa.
Mas no caso da Pêra Rocha, e já depois da entrada na União
Europeia, não havia quem estudasse a conservação em câmara
de atmosfera controlada e não havia condições para
fazer isso em Portugal. «Então, com o patrocínio da Fundação
Luso-Americana, fizemos uma câmara de ensaio de atmosfera
controlada em Alcobaça, que laborou vários anos».
E cita a influência que Aristides Sécio (antes ainda de presidir
à Câmara do Cadaval) terá tido para que resolvesse propor à
Fundação Luso-Americana um plano de apoio.
Para João Saldanha, o fomento frutícola, para além de ter actuado
ao nível da produção e da produtividade, actuou ao
nível da mentalidade. «Com o Prof. Natividade ficou o espírito
de não haver nunca imobilismo. Aquilo que se consegue
desenvolver nunca é a meta final, é uma fase de um percurso.
Aliás, se assim não fosse, a Pêra Rocha não teria chegado
onde chegou», defende o agrónomo.
João Saldanha recorda a forma como se estreou na Agricultura.
«Aos 30 anos, tive numa exploração agrícola em que
havia juntas de bois, galeras puxadas por mulas e, vá lá, um
tractor de 40 cavalos. Agora o tractor que tenho deve ter uns
230 cavalos! A rega quase não existia, enquanto hoje tenho
alguns hectares de regadio e faço o controlo dos pivots da
rega por computador. E recorro a prestadores de serviços
para algumas tarefas agrícolas. Enfim, passei do séc. XIX para
o séc. XXI!».
Para si, o grande problema da Agricultura actual é que «no
séc. XXI é tudo meteórico, e fazer essas evoluções meteóricas
é quase impossível. Por exemplo, não se pode querer que
nos penhascos das serras onde se fazia a Agricultura se consiga,
com êxito, fazer essa evolução», nota o engenheiro.
Por outro lado, o número de pessoas ligadas à Agricultura
terá de ser sempre muito reduzido. Além disso, a questão da
falta de dimensão representa uma desvantagem em relação
aos países que a têm.
João Saldanha defende que «há que aproveitar as condições
naturais que temos, conhecer a natureza dos solos e os seus
declives. No Oeste, os milhares de hectares de vinhas situadas
em cabeços não podem ser cultivados, porque o declive
implica um consumo energético tremendo. Esses solos são
bons só que não são planos».
Aceda aos vídeos municipais em www.cm-cadaval.pt
A competitividade da agricultura portuguesa tem de ser
sempre muito bem estudada e cuidada. «Se o nicho da Pêra
Rocha tem êxito, há que aproveitá-lo a cem por cento! E é
mais fácil ter êxito com a Pêra Rocha do que com vinho tinto,
porque a variedade de vinhos tintos é imensa e a Pêra Rocha
tem uma personalidade inconfundível».
As origens nobres e a ligação ao Cadaval
Do percurso profissional do Agrónomo, passamos para a linhagem
nobre do 4.º Marquês de Rio Maior, aflorando ainda
a sua ligação ao Vilar (Cadaval).
Apesar de o encarar com naturalidade, reconhece que nasceu
com uma responsabilidade acrescida pelo facto de representar
uma família que teve uma grande expressão ao
longo da história de Portugal.
«Como eu costumo dizer, há 300 anos que somos Saldanha
Oliveira e Sousa», sendo que Saldanha se antepõe por constituir
varonia. Oliveira era um dos morgadios mais antigos
de Portugal, remontando ao tempo de D. Dinis. «Sou o 26.º
Morgado de Oliveira. Por seu turno, o Sousa era uma das Casas
Medievais do tempo de D. Afonso Henriques. Já os Saldanha
entraram em Portugal no tempo de D. Afonso V. Um
dos Saldanha, que tem o mesmo nome que eu, casaria com
uma filha do Marquês do Pombal, sendo este, por esse motivo,
meu 6.º avô. Esse João Saldanha, conhecido por Morgado
de Oliveira, foi feito I Conde de Rio Maior, no tempo de D.
Maria II», refere.
O título de I Marquês de Rio Maior é do tempo de D. Luís I e
foi obtido por António José, que casou com a Marquesa da
Bemposta e Subserra. «Quem vem a ser o II Marquês de Rio
Maior é o meu avô, também João. Porque esses Marqueses
não tiveram filhos e o meu avô era o sobrinho mais velho. O
meu avô casou então com a minha avó, Bárbara Ferreira, natural
do Vilar, uma senhora que acompanhava a Marquesa
de Rio Maior [Bemposta e Subserra] e que era sua protegida.
Os casamentos naquela época eram todos combinados,
mas o meu avô casou com quem quis. Sei que a minha avó,
antes de estar com a Marquesa, tinha andado no Colégio de
S. José, em São Domingos de Benfica. Como a avó era do
Vilar, e porque a igreja estava com o telhado danificado, o
meu avô terá ajudado a recuperar o telhado e penso que a
ampliar a igreja. Por isso, deram o nome de “Marquês de Rio
Maior” a esse largo.
Numa das suas passagens pelo Cadaval, com cerca de 10
anos, recorda-se de ter ido ver as obras da igreja com os
avós. A sua ligação ao Cadaval faz-se portanto através da avó
e posteriormente através de um pomar da Quinta do Gradil
(Pêro Moniz), «que tinha pertencido ao Marquês do Pombal
e que chegou a ser de uma prima nossa, Nazaré Carvalho
Nunes, onde eu, nos anos setenta, plantei Pêra Rocha. Nessa
altura, o dono da quinta era já o meu amigo Isidoro de Oliveira,
que se lembrou que ali haveria condições para fazer
um pomar de pereiras. Isto apesar daquela não ser a minha
zona de actuação, mas sim do Eng. Tomás Correia, um dos
meus parceiros de fruticultura, oriundo do Cadaval. E como
não bastava definir a aptidão, acompanhei a plantação e a
vida do pomar durante vários anos».
Com quatro filhos e onze netos, João Saldanha confessa-se
um homem privilegiado, pela família que tem e por ter tido
a sorte de trabalhar com Vieira Natividade, que apelida de
«agrónomo português do séc. XX».
parar p'ra conversar
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deliberar
18
Assembleia Municipal
O órgão deliberativo do Município realizou, no período de Janeiro a Fevereiro, a
seguinte sessão pública:
SESSÃO ORDINÁRIA DE 18 DE FEVEREIRO DE 2011
- Aprovação, por unanimidade, da Proposta da 1ª Alteração ao Mapa de Pessoal
de 2011;
- Aprovação, por unanimidade, do “Conselho Municipal de Educação – Alteração
da composição;
- Aprovação, por 15 votos a favor (15 PSD), 11 votos contra (10 PS e 1 CDU) e 4
abstenções (PS), da proposta de protocolos de delegação de competências da Câmara
Municipal de Cadaval nas Juntas de Freguesia;
- Aprovação, por 15 votos a favor (15 PSD), 14 votos contra (14 PS) e 1 abstenções
(CDU), da proposta de ratificação de toda a actividade administrativa praticada
pelo Município, no âmbito da aprovação, pela Assembleia Municipal, em 24 de
Setembro de 2010, do novo Regulamento e Tabela de Taxas do Município;
- Aprovação, por 16 votos a favor (15 PSD e 1 CDU) e 14 abstenções (PS), da Moção
“Investir na educação, defender a escola pública”.
Câmara Municipal
No período de reuniões compreendido entre 04 de Janeiro e 15 de Março de 2011,
foram estes os principais assuntos apreciados pelo órgão executivo do Município:
URBANISMO E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
- Aprovação da designação toponímica de “Rua do Moinho da Amélia”, conforme
sugerido pela Junta de Freguesia do Vilar;
- Aprovação do loteamento urbano, a ser edificado na localidade e freguesia de
Vilar, concelho do Cadaval, de J&C – Tiago – Construção Civil, Lda (Processo n.º
02/2010/3).
GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA
- Aprovação da proposta de tarifas e preços para o ano de 2011;
- Aprovação da isenção da Casa do Benfica do Cadaval do pagamento das taxas de
“Espectáculos, Diversões e Lazer”.
PLANEAMENTO ESTRATÉGICO E RECURSOS HUMANOS
- Aprovação da proposta de alteração ao Mapa de Pessoal 2011 e submissão do
referido documento à aprovação da Assembleia Municipal.
- Aprovação do recrutamento excepcional de 9 postos de trabalho, na carreira de
assistente operacional, não ocupados e previstos no Mapa de Pessoal 2011, com
recurso à reserva de recrutamento interna;
- Aprovação do recrutamento excepcional de trabalhadores necessários à ocupação
de 16 de postos de trabalho previstos e não ocupados, nas carreiras e categorias
de técnico superior e assistente operacional;
OBRAS MUNICIPAIS
- Aprovação do projecto de construção de uma instalação sanitária e abrigo de
paragem de autocarro, assim como da sua localização, no âmbito da Empreitada
para a Requalificação e Valorização da Vila do Cadaval – 1ª Fase – Praça da República;
- Aprovação do ajuste directo da elaboração do projecto de execução do Parque
de Negócios do Cadaval – Centro Empresarial e de Exposições a Mafalda Cansado
de Carvalho, pelo valor de 47.300,00 € (quarenta e sete mil e trezentos euros);
- Aprovação da adjudicação directa da empreitada de substituição de tecto falso
da Piscina Municipal, pelo valor contratual de 149,457.87 € (cento e quarenta e
nove mil quatrocentos e cinquenta e sete euros e oitenta e sete cêntimos) à empresa
COMPROJECTO – Projectos e Construções Lda.
EDUCAÇÃO, INTERVENÇÃO SOCIAL E TURISMO
- Atribuição de subsídios, em duodécimos, a diversas entidades para o ano de
2011: Assoc. Humanitária dos Bombeiros Volunt. do Cadaval – € 20 000; Associação
H. dos B. Vol. do Cadaval (Protecção Civil) – € 11 000; Câmara Cadaval Clube
(Sector de Acção Social) – € 12 800; Associação Filarmónica e Cultural do Cadaval
– € 4 800; Sociedade Filarmónica 1.º de Dezembro de Pragança – € 4 800; Grupo
Gente Gira – € 2 400; Grupo Coral do Cadaval – € 2880; Núcleo da Cruz Vermelha
do Cadaval – € 12 000; Associação Musical Vilarense – € 2 400; Associação Mutualista
do Vilar – € 3 600; Ventosa Atlético Clube – € 1 440; Casa do Povo do Concelho
do Cadaval – € 4 800; Agrupamento de Escuteiros de Alguber – € 1800; Corpo
Nacional de Escutas Agrup.º 601 do Vilar – € 1800;
- Atribuição de um subsídio à Associação Recreativa Cultural Desportiva de Melhoramentos
do Pereiro, no valor de € 150,00 (cento e cinquenta euros), para os
festejos dos Bons Reis Magos;
- Atribuição de um subsídio ao Centro Cultural Desportivo e Recreativo de Rocha
Forte, no valor de € 250,00 (duzentos e cinquenta euros), como forma de apoio à
realização de actividades;
- Atribuição de um subsídio ao Montejunto Rally Clube, no valor de € 1000,00 (mil
euros), como forma de apoio à realização de actividades;
- Atribuição de um subsídio no valor de € 250,00 (duzentos e cinquenta euros) ao
Centro Cultural Desportivo e Recreativo de Chão do Sapo, para fazer face a despesas
com obras de manutenção no edifício sede da colectividade;
- Atribuição de um subsídio no valor de € 250,00 (duzentos e cinquenta euros) à
Associação Cultural e Desportiva de Vila Nova da Serra, para fazer face a despesas
com obras de manutenção no edifício sede da colectividade;
- Atribuição de um subsídio no valor de 500,00 (quinhentos euros) à Associação
Melhoramentos Cultura e Desporto de Casais de Montejunto, como forma de
apoio à realização de obras;
- Atribuição de um subsídio no valor de 1.000,00 (mil euros) ao Grupo Motard Fal-
cões de Montejunto, como forma de apoio às despesas tidas com a organização
do 9.º Passeio TT;
- Atribuição de subsídios no montante global de € 2.349,50 (dois mil trezentos e
quarenta e nove euros e cinquenta cêntimos), no âmbito da realização da “IX Festa
das Adiafas e IX Festival Nacional do Vinho Leve”, às seguintes entidades: Associação
Cultural e Desportiva da Palhoça – 240,00 €; Montejunto Rally Clube – 248,00
€; Clube Atlético do Cadaval – 238,00€; Núcleo Sportinguista do Cadaval – 297,00
€; Casa do Povo do Concelho do Cadaval – 452,00 €; Associação para o Desenvolvimento
Social e Cultural do concelho do Cadaval – 544,00 €; Associação para o
Desenvolvimento da Vermelha – 330,50 €;
- Atribuição de escalões a mais três alunos do concelho, para o ano lectivo
2010/2011, no âmbito da Acção Social Escolar;
- Isenção do pagamento do transporte escolar para o corrente ano lectivo, por
parte de aluna do concelho, considerando a situação sócio-económica do agregado
familiar;
- Aprovação da aquisição de bilhetes para a peça de teatro infantil de Lisboa “O
Quebra-Nozes e o Rei Camundongos”, num valor total de 266,50€ (duzentos e sessenta
e seis euros e cinquenta cêntimos);
- Aprovação da transferência de verbas para a AHBVC, a fim de custear a atribuição
de subsídios aos participantes no desfile e apoio à organização das actividades
do Carnaval 2011;
- Atribuição de um subsídio no valor de € 200,00 (duzentos euros) ao Agrupamento
de Escolas do Cadaval, como forma de apoio à revista do Agrupamento;
- Atribuição de um subsídio no valor de € 1000,00 (mil euros) à Associação Mutualista
do Vilar.
DIVERSOS
- Atribuição de um voto de louvor ao trabalhador do Município Dr. António Luís
Custódio Pereira, que iniciou funções como Chefe da Divisão Administrativa no
Município de Mafra, pela forma dedicada, responsável e eficiente com que executou
as suas funções;
- Aprovação da celebração de protocolos de delegação de competências e sua
submissão à autorização da Assembleia Municipal;
- Aprovação da manifestação de voto de pesar à família de António Josué de Almeida
Santos, assim como à Autoridade Nacional de Protecção Civil e Associação
Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Cadaval.
MOVIMENTOS DE PESSOAL
(Janeiro a Fevereiro de 2011)
FIM DE CONTRATOS A TERMO CERTO
Livia Lucas Vieira Louro – Assistente Operacional
Maria da Anunciação Nobre Ferreira – Assistente Operacional
Liliana Félix Gomes Pereira – Assistente Operacional
Isabel Maria Gomes de Deus – Assistente Operacional
Amélia Maria Lopes Justino Leandro – Assistente Operacional
Maria do Carmo Barros Carvalho Lopes – Assistente Operacional
Dina Maria Silvestre Ulpiano Soares – Assistente Operacional
Gina Maria dos Santos Fialho – Assistente Operacional
NOVO CONTRATO POR TEMPO INDETERMINADO
Amélia Maria Lopes Justino Leandro – Assistente Operacional
Liliana Filomena Morgado Gaspar de Almeida – Assistente Operacional
Liliana Félix Gomes Pereira – Assistente Operacional
Vânia Filipa Rebelo Vitorino – Assistente Operacional
Isabel Maria Gomes de Deus – Assistente Operacional
Maria do Carmo Barros Carvalho Lopes – Assistente Operacional
Dina Maria Silvestre Ulpiano Soares – Assistente Operacional
Gina Maria dos Santos Fialho – Assistente Operacional
Dulcinea Marques Rosa Azevedo Oliveira – Assistente Operacional
COMISSÃO DE SERVIÇO
António Luis Custódio Pereira – Comissão de Serviço na Câmara Municipal de
Mafra
Próximas Reuniões Públicas da Câmara Municipal
• 10 Maio / 24 de Maio / 7 de Junho
Início das reuniões e período de atendimento ao público: 14.30 horas
Local: auditório da CMC
Próxima Sessão Ordinária da Assembleia Municipal
• 17 de Junho
Sexta-feira, 21 horas – Auditório da CMC
Consulte actas e editais da CMC e AMC no Site Municipal
(www.cm-cadaval.pt)
Associação de Caçadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691137
Associação Protec. dos Animais do Cadaval . . . . . . . .927295099
Biblioteca Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696155
Bombeiros Cadaval
Urgência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262699110
Secretaria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262699113
Câmara Municipal
Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262690100
Serviços Urbanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262690171
Águas - Comunicação de Leitura . . . . . . . . . . . . . .800208118
Águas - Urgência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .916172194
Cartório Notarial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262698456
Centro de Interpretação Ambiental . . . . . . . . . . . . . .262777888
Centro Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696400
Extensões de Saúde
Barreiras (Peral) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262744206
Cercal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .263486750
Figueiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262744216
Painho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262741023
Vermelha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696321
Vilar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262777733
Comboios – Bombarral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262605440
Com. Prot. Crianças e Jovens . . . . . . . . . . . . . . . . . .912232070
Conservatórias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691470
CTT - Estação do Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262698340
Cruz Vermelha - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262083536
EDP
Avarias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .800505506
Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .800505505
Escolas
Agrupamento de Escolas . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262699230
E.B 2,3 Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262699080
Sec. Montejunto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262699230
Farmácias
Central (Cadaval) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696176
Ferreira (Figueiros) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262744152
Luso (Vilar) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262777153
Misericórdia (Cadaval) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696220
Presidente - Sr. Aristides Sécio
4ª feira de tarde - atendimento presencial (por marcação prévia)
4ª feira (11h00-12h00) - atendimento telefónico
Vice-Presidente - Dra. Eugénia Correia
5ª feira, todo o dia - por marcação prévia
Vereador - Sr. Vítor Pinto
4ª feira de tarde - por marcação prévia
E-mail do executivo municipal
presidencia@cm-cadaval.pt
Procuradora das Comunidades
Elo entre quem está longe e a Câmara Municipal
tel.: 262 690 100 - e-mail: proc.comunidades@cm-cadaval.pt
Café “Rosa” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691115
Churrasqueira “O Lavrador”- Cadaval . . . . . . . . . . . . .262691313
Churrasqueira do Leal - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . .262696542
Pastelaria “Estrela“ - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696282
“Pit-Stop” Fast Food - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . .262696599
Rest. “A Brilhante” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696121
Rest. ”Casa d‘Avó” - Murteira . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696119
Rest. “Casa do Pão” - Vermelha . . . . . . . . . . . . . . . . .262691633
Rest. “Manjar de Lobos” - Vermelha . . . . . . . . . . . . . .262695572
Rest. “O Cantinho” – Casarão . . . . . . . . . . . . . . . . . .262744738
Rest. ”O Cantinho do Cigano” – C. Sapo . . . . . . . . . . .262695153
Rest. “Chuva” - Vilar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .961054714
Rest. “O Garcia da Serra” – Pragança . . . . . . . . . . . . .262771080
Rest. “O Intervalo” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691315
Rest. “O Jardim” – Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691331
Rest. “O Ninho do Rato” – C. Cabreiro . . . . . . . . . . . . .262695098
Rest. “O Telheiro do Caetano” – C.Cabreiro . . . . . . . . .262696655
Aceda aos vídeos municipais em www.cm-cadaval.pt
Montejunto (Cadaval) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696178
Montejunto (Painho) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262741207
Montejunto (Vermelha) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262698209
Finanças (Repartição) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696104
GNR - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262690010
Inst. Particulares de Solidariedade Social
Santa Casa Misericórdia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696147
C. S. Paroquial de Alguber . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262744140
C. S. Paroquial de Lamas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262695444
Cáritas Paroquial do Vilar . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262777982
Campus Social do Olival . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262698283
Centro de Dia da Dagorda . . . . . . . . . . . . . . . . . .932720104
Juntas de Freguesia
Alguber . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262744000
Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262188977
Cercal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .263486750
Figueiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262741139
Lamas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262695421
Painho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262744011
Peral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262695250
Pero Moniz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691098
Vermelha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262695504
Vilar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262771060
LeaderOeste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691545
Museu Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691690
Parque de Campismo Rural . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262777888
Piscina Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262691680
Posto de Atend. ao Cidadão . . . . . . . . . . . . . . . . . .262690128
Residencial Lourenço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696476
Rodoviárias
Boa Viagem (Alenquer) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .263730500
Barraqueiro Oeste (T.Vedras) . . . . . . . . . . . . . . . . .261334150
Tejo (Bombarral) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .967449860
Segurança Social (local) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262696326
Telefones – P.T. Avarias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16208
Tribunal Judicial do Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . .262699010
GIP - Emprego. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262690187
Veterinário Municipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .917568406
Balcão Único Municipal
2ª a 6ª feira - 08h30 às 16h00
Serviço de Acção Social
3ª e 5ª feira - por marcação prévia
Arquitectos (DUOT-Div. de Urbanismo e Orden. do Território)
4ª feira - manhã: sem marcação / tarde: com marcação prévia
Engenheiro (DOM-Divisão de Obras Municipais)
6ª feira - por marcação prévia
Gabinete de Inserção Profissional
2ª, 4ª, 5ª e 6ª feira: 09h00-12h30 / 14h00-16h00
Gabinete de Terapia Familiar
4ª feira: 09h00-16h00 - Tel.: 262 690 100 ou 262 690 183
Rest. “Sabores d’Aldeia” - Casarão . . . . . . . . . . . . . . .262744264
Rest. “Quinta do Castro” - Pragança . . . . . . . . . . . . . .262771117
Rest. “A Telha” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262082223
Snack-Bar “A Mafalda“ - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . .262282332
Snack-Bar “Castanholas Caffé“ - Cadaval . . . . . . . . . . .262698471
Snack-Bar “Chama do Oeste“ - Cadaval . . . . . . . . . . .915258557
Snack-Bar “Colombo” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . .262691339
Snack-Bar “D’Anina” - Dagorda . . . . . . . . . . . . . . . . .262695606
Snack-Bar “Girassol” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . .262696844
Snack-Bar “Joaninha” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . . .262283122
Snack-Bar “Morangos com Açúcar” - Cadaval . . . . . . . .262691303
Snack-Bar “O Chafariz” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . .262105099
Snack-Bar “O Petisco” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . . .262696846
Snack-Bar “O Pirilampo” - Cadaval . . . . . . . . . . . . . . .262186795
Snack-Bar “Sabores do Campo” - Cadaval . . . . . . . . . .963008594
Snack-Bar “Tendinha da Praça” - Cadaval . . . . . . . . . .918091178
Para alterações e/ou novos números - telef.: 262 690 119 ou e-mail: girp@cm-cadaval.pt
contactar
19
Câmara Municipal de Cadaval
Av. Dr. Francisco Sá Carneiro
2550-103 Cadaval
Tel.: 262 690 100 - Fax: 262 695 270
geral@cm-cadaval.pt