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o obreiro eo seu preparo para a obra do senhor - Lufer Diz

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O OBREIRO E O SEU PREPARO PARA A OBRA DO SENHOR<br />

(Apostila de estu<strong>do</strong> com comentário - adapta<strong>do</strong>)<br />

Texto – Base: 2Tm 2.15.<br />

UMA PALAVRA<br />

Ten<strong>do</strong> em vista a necessidade de um maior e melhor <strong>preparo</strong> <strong>para</strong> desenvolvermos a contento nossas atividades<br />

na gloriosa OBRA de nosso Senhor e Salva<strong>do</strong>r Jesus, gostaria de lembrar a quem interessar possa alguns detalhes<br />

que achamos bem oportunos. Ei-los:<br />

* O texto áur<strong>eo</strong> <strong>do</strong> <strong>obreiro</strong>: 2Tm 2.15. Será que to<strong>do</strong>s, temos esse <strong>preparo</strong>?<br />

* Um texto oportuno: João 9.4. Será que estamos trabalhan<strong>do</strong> enquanto é dia?<br />

* Dois textos difíceis, porém, práticos: Salmo 15 e Filipenses 2.15. Quem os poderá cumprir?<br />

* Três hinos difíceis, porém, práticos: 115, 147 e 515 da H.C. Quem os poderá cantar?<br />

* Uma oração difícil, porém prática: o PAI NOSSO – Mt 6.9-13. Quem a poderá orar?<br />

* Uma orientação oportuna: Mt 9.37,38. Será que estamos oran<strong>do</strong> pela SEARA?<br />

* Um pedi<strong>do</strong> difícil, porém, prático: Is 6.8b. Quem poderá pedi-lo?<br />

O autor.<br />

----------------------------------------------------------------------<br />

Introdução. Em to<strong>do</strong> o tempo pode-se ver, por um la<strong>do</strong> os crentes fiéis - aqueles que realmente são converti<strong>do</strong>s<br />

em Cristo e estão sempre em to<strong>do</strong>s os tempos pr<strong>eo</strong>cupa<strong>do</strong>s em servir mais e melhor ao Senhor Jesus - e por outro,<br />

infelizmente se pode ver o des<strong>preparo</strong> de muitos; inclusive Obreiros, Ministros outros e até Pastores. Entretanto,<br />

necessitamos to<strong>do</strong>s procurarmos nos pre<strong>para</strong>r mais e melhor <strong>para</strong> a Seara <strong>do</strong> Senhor!<br />

Outrossim, num humilde esforço apresento esta apreciação conscientiza<strong>do</strong>ra ten<strong>do</strong> como único objetivo aumentar<br />

o respeito ao próprio Obreiro com relação ao <strong>seu</strong> mo<strong>do</strong> de vida na convivência perante a igreja e a sociedade.<br />

--------------------------------------------------------------------<br />

PRIMEIRA PARTE<br />

O BÊ-Á-BÁ PARA O ASPIRANTE AO MINISTÉRIO<br />

1. ACENOS.<br />

a) Não acene com as mãos <strong>para</strong> cumprimentar, apontar ou chamar alguém, pois quem assim proceder estará atrain<strong>do</strong><br />

toda a atenção <strong>para</strong> si e não <strong>para</strong> Deus. Quem deve ser o centro de to<strong>do</strong> o culto?<br />

2. AUSÊNCIA/PÚLPITO.<br />

a) O <strong>obreiro</strong> não deve deixar o púlpito durante uma reunião (salvo ao contrário por força maior), despertan<strong>do</strong> curiosidade<br />

à Igreja, dan<strong>do</strong> muita importância a si mesmo e causan<strong>do</strong> expectativa. Ao subir ao púlpito só deve descer<br />

no final da cerimônia, a não ser em caso ou circunstância que possa justificar.<br />

3. ALTERAÇÃO DA VOZ.<br />

a) Não grite e tão pouco mude tua voz. Toda e qualquer alteração deve ser conduzida pelo Espírito, isto é, dEle<br />

<strong>para</strong> você e nunca de você <strong>para</strong> Ele. O Espírito Santo age por Si só e nos usa como vasos Seus. Você conhece alguém<br />

tentan<strong>do</strong> mudar essa ordem? Deus nos guarde!<br />

4. BOAS MANEIRAS.<br />

a) O <strong>obreiro</strong> deve crescer na observação de pequenos detalhes <strong>para</strong>, depois, ser fiel no muito. Se falharmos nas<br />

pequenas coisas, cairemos na realidade <strong>do</strong> dita<strong>do</strong> popular que diz: por onde passa um boi, passa uma boiada. A observância<br />

das regras, que norteiam o mo<strong>do</strong> de vida cristão, fatalmente trará mais respeito <strong>para</strong> com a <strong>obra</strong> divina na<br />

face da terra.<br />

b) Quanto mais zeloso - sem ser fanático - mais abençoa<strong>do</strong> por Deus o <strong>obreiro</strong> será receben<strong>do</strong> condições pela<br />

graça <strong>do</strong> Senhor, de passar à frente suas experiências que resultam em bênçãos em função de <strong>seu</strong> temor expresso em<br />

<strong>seu</strong> mo<strong>do</strong> de vida. Coisa da alma!<br />

5. COCHICHO.<br />

a) É comum vermos (em algumas igrejas) pessoas cochicharem com <strong>obreiro</strong>s no púlpito e, em seguida caminharem<br />

no templo levan<strong>do</strong> consigo os olhares curiosos da platéia, desvian<strong>do</strong> a atenção de to<strong>do</strong>s que ficam na expectativa<br />

de algum fato extra-culto.<br />

1


* O OBREIRO deve se manter de maneira digna, pois to<strong>do</strong>s da nave <strong>do</strong> templo se voltam ao púlpito onde deve<br />

residir o exemplo de temor e respeito.<br />

6. COOPERADORES.<br />

a) Estes não devem (quan<strong>do</strong> não estiverem no púlpito), formar rodinhas durante a realização de uma cerimônia.<br />

O ideal é que somente uma pessoa fique em cada porta <strong>do</strong> templo, e, mesmo assim, quan<strong>do</strong> for útil. Devem se portar<br />

de forma digna; serem atenciosos, sempre olhan<strong>do</strong> <strong>para</strong> o pastor, entenden<strong>do</strong>-o; oran<strong>do</strong> e vigian<strong>do</strong>; com atenção<br />

voltada tanto ao desenrolar <strong>do</strong> culto como à chegada de visitas.<br />

b) As visitas devem ser apresentadas ao dirigente, após o coopera<strong>do</strong>r tomar <strong>seu</strong>s nomes e todas as informações,<br />

anotan<strong>do</strong>-as em letras legíveis, discretamente. A propósito: qual o significa<strong>do</strong> da palavra “coopera<strong>do</strong>r”?<br />

7. CUIDADOS BÁSICOS AO FALAR EM PÚBLICO.<br />

a) Não falar sem paletó ou gravata (salvo que esteja autoriza<strong>do</strong> <strong>para</strong> assim proceder). É falta de respeito ao público<br />

ou à igreja tirar o paletó (salvo que esteja autoriza<strong>do</strong> <strong>para</strong> assim proceder). Usá-lo é um costume que expressa<br />

ética e respeito.<br />

* Não se deve vestir o paletó no púlpito. Entre já devidamente traja<strong>do</strong>, demonstran<strong>do</strong> to<strong>do</strong> respeito pela presença<br />

<strong>do</strong> Senhor. Não espere <strong>para</strong> colocá-lo no púlpito. Lembre-se: a Igreja não é nossa casa, mas a casa de Deus.<br />

*Abotoar o paletó (...usá-lo aberto, salvo em circunstâncias ao contrário).<br />

b) Não colocar a(s) mão(s) no(s) bolso(s).<br />

c) Não levantar ou arrumar as calças ou camisa.<br />

d) Não gesticular com exagero. O exagero de expressões e gesticulações causa nervosismo à platéia.<br />

e) Distribuir o olhar. Não olhe somente numa direção, como por exemplo: <strong>para</strong> a Bíblia, ou <strong>para</strong> cima, ou <strong>para</strong><br />

baixo, ou só <strong>para</strong> frente ou ao pior de tu<strong>do</strong>, só <strong>para</strong> o la<strong>do</strong> das mulheres... O prega<strong>do</strong>r deve ter uma visão ampla de<br />

tu<strong>do</strong>. Quan<strong>do</strong> falar pessoalmente com outra pessoa, olhe em direção ao <strong>seu</strong> rosto, isto é, em <strong>seu</strong>s olhos. Seja objetivo<br />

e demonstre sinceridade e segurança.<br />

f) Não debruçar no púlpito, quan<strong>do</strong> estiver pregan<strong>do</strong>. O prega<strong>do</strong>r deve manter a postura.<br />

8. DIÁCONOS.<br />

a) Estes não devem se mover de um la<strong>do</strong> <strong>para</strong> outro chaman<strong>do</strong> a atenção <strong>para</strong> si. É impossível prestar a<strong>do</strong>ração<br />

ao Senhor, com pessoas se moven<strong>do</strong> na nave <strong>do</strong> templo ou lugar onde se a<strong>do</strong>ra. Em regra geral, nota-se a falta de<br />

temor quan<strong>do</strong> um <strong>obreiro</strong> toma justamente caminhos dentro <strong>do</strong> culto, que lhe dão notoriedade entre os fiéis. Lembrese<br />

disto: “Convém que ele cresça e que eu diminua” (Jo 3.30). Um <strong>do</strong>s casos nota<strong>do</strong>s é a entrega de correspondência<br />

ou envelopes, em pleno culto.<br />

* Obreiros (Diáconos e Coopera<strong>do</strong>res) usam da reunião, que deve ser feita exclusivamente a Deus, <strong>para</strong> satisfazer<br />

<strong>seu</strong>s objetivos ou descarregar <strong>seu</strong>s afazeres. To<strong>do</strong> o sistema de composição da igreja deve ser leva<strong>do</strong> a sério e<br />

com to<strong>do</strong> o temor! Observe isto: “... como prudente construtor... cada um veja como edifica” (1Co 3.10).<br />

9. DICIONÁRIO<br />

a) Procure não esquecer quan<strong>do</strong> estudar a Bíblia, em ter ao la<strong>do</strong> um dicionário da língua portuguesa, pois muitas<br />

palavras obscuras poderão ser esclarecidas através de um bom dicionário. Deus fala pela Palavra e importa que tenhamos<br />

conhecimento <strong>para</strong> melhor entendê-la, sem confundir letra (Lei de Moisés, que mata...) com letra (conhecimento).<br />

A própria Palavra nos exorta <strong>para</strong> não sermos ignorantes (sem conhecimento). Vejamos:<br />

* A ignorância é uma fraqueza - Hb 5.1,2.<br />

* A ignorância é vista como irracionalidade (falta de raciocínio ou de razão) - Sl 73.22.<br />

* O ignorante critica por não conhecer - 2Pe 2.12; 3.16.<br />

b) O OBREIRO deve se livrar da ignorância. A Palavra também exorta o <strong>obreiro</strong> a estar pre<strong>para</strong><strong>do</strong> <strong>para</strong> defender<br />

a nossa esperança (apresentar a razão da fé) - 1Pe 3.15; Hb 10.23.<br />

10. HIGIENE.<br />

a) O OBREIRO deve sempre fazer a barba, cortar o cabelo e estar de unhas e sapatos limpos (salvo ao contrário<br />

em circunstâncias de força maior).<br />

11. LOUVOR AO HOMEM. COMO PODE SER ISTO? VEJAMOS:<br />

a) Quanto aos hinos. Eles devem ser entoa<strong>do</strong>s a Deus e não aos homens. Não se oferece ou se dedica hinos. É<br />

uma inovação oferecer louvores (hinos) a homens. Fica patente o desconhecimento bíblico, quan<strong>do</strong> se oferece às<br />

pessoas que nem mesmo conhecem ao Senhor.<br />

b) Quanto à política. É uma ótima maneira de se fazer política ou média humana. Deus abomina tal ação. Toda a<br />

glória pertence a Deus. Ele não divide a Sua glória com ninguém - Is 42.8; 48.11. Observe: como estamos cultuan<strong>do</strong>?<br />

Deixe os respeitos humanos <strong>para</strong> outra ocasião!<br />

2


12. MODÉSTIA.<br />

a) Jesus sempre foi modesto! Ele deu-nos exemplo de humildade, mesmo sen<strong>do</strong> Deus, Rei <strong>do</strong>s reis e Senhor <strong>do</strong>s<br />

<strong>senhor</strong>es. Poderia ter nasci<strong>do</strong> em berço de ouro, uma vez ser Ele o <strong>do</strong>no <strong>do</strong> ouro e da prata, no entanto, nasceu numa<br />

manje<strong>do</strong>ura.<br />

b) Seja também discreto, humilde e modesto. Mas o que é modéstia? Moderação; ausência de vaidade; simplicidade;<br />

sobriedade; compostura. Devemos nos guardar de tu<strong>do</strong> que denigre a imagem de um cristão.<br />

13. MODOS/POSTURA<br />

a) Não cruze as pernas no púlpito; procure sentar com postura. Lembre-se que Deus nos observa em tu<strong>do</strong> - Is<br />

37.28.<br />

14. O PERIGO DAS INOVAÇÕES.<br />

a) A pr<strong>eo</strong>cupação <strong>do</strong> apóstolo Paulo com os irmãos de Corinto se encaixa perfeitamente dentro de nossa época,<br />

quan<strong>do</strong> alguns estão confundin<strong>do</strong> a necessidade de renovação espiritual com “inovação humana”. Observe isto:<br />

“Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho pre<strong>para</strong><strong>do</strong> <strong>para</strong> vos apresentar como virgem pura a um<br />

só esposo, que é Cristo. Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja<br />

corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo” (2Co 11.2,3). Atenção! To<strong>do</strong> o<br />

cuida<strong>do</strong> e zelo devem ser prioriza<strong>do</strong>s, <strong>para</strong> não sermos traga<strong>do</strong>s pelo engano <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>.<br />

15. PORTEIROS.<br />

a) Os porteiros não devem chegar em horário avança<strong>do</strong>, pois ficam sem tempo <strong>para</strong> orar a Deus, antes de iniciar<br />

suas atividades.<br />

b) A porta <strong>do</strong> templo deve contar com uma pessoa consagrada, pois ali começa a benção <strong>do</strong> Senhor sobre os que<br />

visitam a casa de oração. Se o porteiro não for espiritual, o inimigo poderá colocar tropeços à sua frente e atrapalhar<br />

a operação de Deus a um visitante... Nunca este <strong>obreiro</strong> deve ir ao <strong>seu</strong> posto, como em to<strong>do</strong>s os outros, sem a devida<br />

oração.<br />

c) Observe isto: a porta não é lugar de bate-papo. Tão somente cumprimente, com toda educação e bom trato,<br />

sem, contu<strong>do</strong>, desviar a atenção <strong>do</strong> alvo principal: O CULTO A DEUS. Cá entre nós: você sabe de alguém que não<br />

entrou no templo, por causa <strong>do</strong> porteiro?<br />

16. PREPARO/ARRUMAÇÃO DO TEMPLO.<br />

a) Bancos e cadeiras devem ser arruma<strong>do</strong>s antes ou após o culto e nunca durante sua realização (salvo alguma<br />

circunstância que justifique). To<strong>do</strong> e qualquer movimento e conversa quan<strong>do</strong> alguém estiver oran<strong>do</strong> ou cultuan<strong>do</strong> a<br />

Deus servem tão somente <strong>para</strong> atrapalhar.<br />

17. PÚLPITO.<br />

a) O púlpito deve ser temi<strong>do</strong> e respeita<strong>do</strong> como um lugar sagra<strong>do</strong>, onde somente santifica<strong>do</strong>s (se<strong>para</strong><strong>do</strong>s) ao Senhor<br />

devem tomar parte. O local não deve ser vulgariza<strong>do</strong> com a presença de outros que não sejam OBREIROS <strong>do</strong><br />

Senhor.<br />

b) Do púlpito, não devem participar políticos, sejam eles evangélicos ou não (salvo se alguém for <strong>obreiro</strong>...).<br />

18. RESPEITO AO PASTOR.<br />

a) Trate teu pastor com o devi<strong>do</strong> respeito. Não o tenha como uma pessoa comum, a ponto de faltar com o respeito<br />

e consideração ao cargo e representatividade que ocupa.<br />

b) Quan<strong>do</strong> se dirigir a ele diretamente, ou falan<strong>do</strong> de sua pessoa <strong>para</strong> outrem, não esqueça de tê-lo como PAS-<br />

TOR, sempre colocan<strong>do</strong> sua função à frente de <strong>seu</strong> nome. Nunca diga: “fulano de tal”. Diga: “pastor fulano de tal”.<br />

Cá entre nós: o devi<strong>do</strong> tratamento acima, deve ser só <strong>para</strong> os <strong>senhor</strong>es pastores ou também <strong>para</strong> com os demais <strong>obreiro</strong>s?<br />

O que você acha?...<br />

19. RESPEITO AO TEMPLO.<br />

a) Ao saudar alguém e/ou receber um <strong>obreiro</strong> ou visitante, nunca diga: fique à vontade, ou, sinta-se como estivesse<br />

em sua casa. Grande engano! Eis o por que:<br />

* Primeiro: o templo <strong>do</strong> Senhor não é lugar <strong>para</strong> ninguém ficar à vontade.<br />

* Segun<strong>do</strong>: a igreja não é casa de homens; mas sim, casa de Deus - o lugar apropria<strong>do</strong> <strong>para</strong> se cultuar a Deus -<br />

portanto, deve ser respeita<strong>do</strong> como tal, desde a entrada até a saída.<br />

20. SAGRADO/PÚLPITO.<br />

a) Não troque conversa no púlpito, principalmente sobre coisas particulares (salvo em alguma circunstância que<br />

possa justificar...). Espere o final <strong>do</strong> culto, desça <strong>do</strong> púlpito e vá tratar daquilo que é meramente humano...<br />

3


21. SAÚDO.<br />

a) Na saudação, lembre-se que a palavra SAÚDO/SAÚDA, tem acento agu<strong>do</strong>, como a palavra SAÚDE. Portanto,<br />

diga: SA-Ú-DO os irmãos! E não SAUDO (sal<strong>do</strong>), que pode significar resto ou s<strong>obra</strong>, como “sal<strong>do</strong> de retalhos”.<br />

22. TÍTULOS NA BÍBLIA.<br />

a) Atenção: os títulos de passagens bíblicas não são inspira<strong>do</strong>s, ou seja, não fazem parte <strong>do</strong> cânon bíblico (inspiração),<br />

pois, originalmente a Bíblia foi escrita em seqüência sem nenhuma divisão; capítulos e versículos, vieram<br />

depois, <strong>para</strong> facilitar o estu<strong>do</strong> e manuseio de <strong>seu</strong>s respectivos livros. Um exemplo: em Lucas 16.19-31, versão<br />

“ARC”, lê-se “a parábola <strong>do</strong> rico e Lázaro”; na versão “ARA”, não; mas, sim, “o rico e Lázaro”.<br />

23. VIGILÂNCIA.<br />

a) Quan<strong>do</strong> adentrar ao templo deve-se “guardar o pé” <strong>para</strong> não chamar a atenção <strong>para</strong> si. O barulho de sapatos é<br />

um sério problema.<br />

b) Ao tomar assento ao púlpito, saúde a to<strong>do</strong>s de uma só vês com um aceno: ou de mão, ou com a cabeça. O ideal<br />

é deixar os cumprimentos <strong>para</strong> depois <strong>do</strong> culto (salvo alguma circunstância em que se faça necessário...). Obs.: aperta-se<br />

a mão de to<strong>do</strong>s, igualmente, ou dá-se um aceno geral.<br />

c) Após a leitura da Bíblia, deve-se fechá-la, e se voltar em atenção ao prega<strong>do</strong>r. É deselegante continuar len<strong>do</strong><br />

enquanto alguém fala, a não ser que esteja acompanhan<strong>do</strong> a leitura.<br />

d) Não converse no recinto da Igreja e muito menos no púlpito (salvo em circunstância em que realmente seja<br />

necessário...).<br />

e) Não ande e não aponte durante o culto (salvo nalguma circunstância em necessário...). Seja sempre discreto<br />

quan<strong>do</strong> estiver no púlpito. Não chame a atenção <strong>para</strong> si. Observe bem isto: “Feliz o homem que acha sabe<strong>do</strong>ria, e o<br />

homem que adquire conhecimento” (Pv 3.13).<br />

f) Não conversar, rir ou andar no púlpito (salvo alguma circunstância que se faça necessário).<br />

g) Não pentear cabelos, limpar as unhas ou as orelhas no púlpito (salvo alguma circunstância, se realmente necessário...).<br />

24. VISITA EM HOSPITAL.<br />

a) Atenção! Algumas portas têm si<strong>do</strong> fechadas por pressão humana; outras, em função da falta de <strong>preparo</strong> de<br />

OBREIROS quan<strong>do</strong> realizam visitas. No caso de hospital, é uma constante. Como lugar onde deve reinar silêncio,<br />

devemos ter o máximo de cuida<strong>do</strong>.<br />

b) O <strong>obreiro</strong> deve submeter-se às regras de determina<strong>do</strong>s órgãos e entidades, dan<strong>do</strong> testemunho. No caso de uma<br />

visita a um <strong>do</strong>ente, respeite a lei <strong>do</strong> silêncio e ore em voz baixa. Deus nos ouve mesmo quan<strong>do</strong> falamos baixinho. A<br />

altura da voz ou sua entonação não vai fazer com que o Senhor ouça nem mais, nem menos.<br />

c) Não dificulte a entrada, perante outras pessoas que sabem como se deve proceder. No caso de impedimento,<br />

convença a diretoria <strong>do</strong> hospital com temor e respeito a superiores <strong>do</strong> local, sobre os direitos constitucionais que<br />

permitem a assistência religiosa a um <strong>do</strong>ente, principalmente quan<strong>do</strong> este pede.<br />

--------------------------------------------------------------------<br />

SEGUNDA PARTE<br />

MANDAMENTOS PARA SE COMUNICAR<br />

1. CHAMAR AS PESSOAS PELO NOME QUANDO ENCONTRÁ-LAS.<br />

a) A música mais suave <strong>para</strong> muitos ainda é ouvir <strong>seu</strong> próprio nome. É antiético usar alguém como exemplo <strong>para</strong><br />

algo erra<strong>do</strong>, utilizan<strong>do</strong>-se <strong>do</strong> <strong>seu</strong> nome ou dan<strong>do</strong> a impressão de que esta pessoa estará a ouvi-lo nessa hora. Alguém<br />

já falou que “púlpito não é fortaleza <strong>para</strong> esconderijo de covardes”.<br />

2. FALAR COM AS PESSOAS.<br />

a) Nada há tão agradável e anima<strong>do</strong> quanto uma palavra de saudação sincera e alegre. Muitos repetem saudações<br />

anteriores, vazias e que não demonstram sinceridade.<br />

3. GESTOS ADEQUADOS.<br />

a) O prega<strong>do</strong>r inteligente sabe locomover-se no tabla<strong>do</strong> e como acompanhar suas palavras com gestos adequa<strong>do</strong>s.<br />

Sua mímica é uma decorrência <strong>do</strong> <strong>seu</strong> maior entusiasmo e da sua capacidade de transmitir. A inspiração <strong>do</strong> Espírito<br />

Santo sobre a sua mensagem não produz rebuliço no auditório, antes o predispõe a ouvi-lo com boa vontade e a acatar<br />

a sua pregação como necessária e produtiva.<br />

4


4. GESTOS NECESSÁRIOS.<br />

a) Não vamos ao excesso de dizer que os gestos não são necessários ao prega<strong>do</strong>r. Realmente, eles fazem parte da<br />

homilética. A gesticulação adequada auxilia na transmissão da mensagem e na sua compreensão pelo auditório:<br />

* Quan<strong>do</strong> o prega<strong>do</strong>r faz uso da retórica, falan<strong>do</strong> no céu, nas planícies verdejantes <strong>do</strong> Salmo 23, no ambiente espiritual<br />

descrito por Isaias 6, nas terras escolhidas por Ló - na sua dissidência com Abraão - e nos lírios <strong>do</strong> campo<br />

descritos por Jesus no sermão da Montanha, então ele pode empregar a mímica descritiva, acompanhan<strong>do</strong> suas palavras<br />

com gestos alusivos. Pode até mesmo movimentar-se no tabla<strong>do</strong>, se o microfone for móvel ou movível, o que<br />

não prejudicará a audição <strong>do</strong>s assistentes.<br />

* Se ele tem que citar números, ele poderá fazê-lo contan<strong>do</strong> nos de<strong>do</strong>s como forma descritiva e empregar outros<br />

usos que a homilética admite.<br />

b) Não esperamos que o prega<strong>do</strong>r porte-se diante <strong>do</strong> auditório com gestos afeta<strong>do</strong>s e falan<strong>do</strong> quase inaudivelmente<br />

<strong>para</strong> não ferir os ouvintes. Por exemplo:<br />

* Não saem <strong>do</strong> lugar, não se movimentam, não sabem o que fazer com as mãos.<br />

* Não movem a cabeça de um la<strong>do</strong> <strong>para</strong> outro, mas reviram os olhos <strong>para</strong> saber se lhes prestam atenção. Parecem<br />

perfeitos (?). São <strong>do</strong> tipo prega<strong>do</strong>r “clube <strong>do</strong> chá”, que a igreja ouve entre um cochilo e outro.<br />

5. PREOCUPAR-SE EM SER CLARO NAS MENSAGENS.<br />

a) Uma boa sugestão <strong>para</strong> avaliar se estamos sen<strong>do</strong> bem entendi<strong>do</strong>s durante uma mensagem é fazermos algumas<br />

perguntas ao público, tais como:<br />

* Como vocês estão me entenden<strong>do</strong>?<br />

* Estão acompanhan<strong>do</strong> o raciocínio?<br />

* O assunto está claro?<br />

6. PREOCUPAR-SE COM A OPINIÃO DOS OUTROS.<br />

a) São características de um bom líder:<br />

* Ouvir.<br />

* Saber elogiar.<br />

* Aprender com os outros.<br />

7. SER AMIGO PRESTATIVO.<br />

a) Se você quiser ter amigos, seja amigo também. Lembre-se que Jesus possuía grandes amigos que o seguiam<br />

sempre.<br />

8. SER CORDIAL.<br />

a) Fale e aja com toda sinceridade. Tu<strong>do</strong> o que você fizer faça com to<strong>do</strong> o prazer.<br />

9. SER GENEROSO AO ELOGIAR E DEMASIADAMENTE CAUTELOSO AO CRITICAR.<br />

a) Os <strong>obreiro</strong>s aprova<strong>do</strong>s elogiam! Sabem: encorajar; dar confiança; elevar os outros.<br />

10. SORRIR PARA AS PESSOAS.<br />

a) Lembre-se que acionamos 72 músculos <strong>para</strong> franzir a testa e somente 14 <strong>para</strong> sorrir. Um <strong>obreiro</strong> simpático é<br />

mais agradável <strong>para</strong> ser ouvi<strong>do</strong> que um <strong>obreiro</strong> “carrancu<strong>do</strong>” e “antipático”.<br />

11. SER SINCERAMENTE INTERESSADO PELOS OUTROS.<br />

a) Um OBREIRO APROVADO deve ter compaixão com to<strong>do</strong>s. Cristo chorou ao ver o túmulo de <strong>seu</strong> amigo Lázaro.<br />

b) Não toque trombeta diante <strong>do</strong>s outros quan<strong>do</strong> alguém for ajuda<strong>do</strong> por você. A compaixão sincera pode realizar<br />

grandes milagres na <strong>obra</strong> <strong>do</strong> Senhor!<br />

--------------------------------------------------------------------<br />

TERCEIRA PARTE<br />

ERROS COMUNS A SEREM EVITADOS<br />

1. CACOETES.<br />

a) Movimento ou contrações repetidas e involuntárias de músculos; tiques...<br />

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2. COPIAR O MODELO DE OUTROS PREGADORES; POIS NUNCA DÁ CERTO.<br />

a) Seja você mesmo. O problema começa quan<strong>do</strong> você quer ser o que não é...<br />

3. ERROS DE ORTOGRAFIA. AO FALAR, PRONUNCIE AS PALAVRAS COM EXATIDÃO.<br />

a) É importante também observar o nível cultural <strong>do</strong> público.<br />

b) A mensagem não pode ser “muito sábia”, a ponto de ninguém entendê-la; nem “muito pobre”, a ponto de desprezarem-na.<br />

4. EXCESSO DE ANSIEDADE.<br />

a) Não saber onde colocar as mãos; não saber em que direção olhar; gaguejar; etc.<br />

5. GESTOS DESNECESSÁRIOS.<br />

a) O avivamento na igreja não é provoca<strong>do</strong> pela gesticulação, nem pela altura da voz que o ora<strong>do</strong>r emprega em<br />

plenário. O avivamento é realiza<strong>do</strong> pelo Espírito Santo, de acor<strong>do</strong> com as verdades exegéticas que a mensagem contém.<br />

Há prega<strong>do</strong>res que acham que a manifestação da igreja diante da pregação se deve à sua eloqüência e à sua<br />

gesticulação. Às vezes, uma palavra dita em voz natural e desacompanhada de gestos faz a igreja alegrar-se.<br />

6. GÍRIAS.<br />

a) Linguagem corrompida. Linguagem de malfeitores, malandros, etc.<br />

7. INICIAR A FALA COM JUSTIFICATIVAS: NÃO SEI FALAR, NÃO SOU PREGADOR, ETC.<br />

a) Cá entre nós: você sente-se bem ouvin<strong>do</strong> um prega<strong>do</strong>r com essas justificativas? Alguém um dia disse que “dá<br />

vontade de pedir <strong>para</strong> tal prega<strong>do</strong>r descer <strong>do</strong> púlpito...”.<br />

8. ORAÇÕES LONGAS NO PÚLPITO, ANTES DE ENTREGAR A MENSAGEM.<br />

a) Orar demasiadamente indica que você orou pouco antes de esboçá-la em casa.<br />

9. RESMUNGOS.<br />

a) Má pronuncia, e, ao pior, com mau humor.<br />

--------------------------------------------------------------------<br />

1. QUANTO AO ASSUNTO.<br />

a) Basear-se em fatos bíblicos.<br />

b) Dominar o assunto.<br />

c) Se<strong>para</strong>r os fatos interessantes, mas sem exageros.<br />

d) Durante a fala (sermão), corresponder ao seguinte:<br />

* Que (?).<br />

* Por que (?).<br />

* Como (?).<br />

* Quan<strong>do</strong> (?).<br />

* Onde (?).<br />

2. QUANTO AO AUDITÓRIO.<br />

a) Qual o público (?).<br />

b) Qual o <strong>seu</strong> interesse (?).<br />

c) Qual sua cultura (?).<br />

QUARTA PARTE<br />

REGRAS BÁSICAS PARA A BOA PREGAÇÃO<br />

3. QUANTO ÀS MÃOS E BRAÇOS, NÃO SE RECOMENDA:<br />

a) Mãos no bolso.<br />

b) Braços cruza<strong>do</strong>s.<br />

c) Corpo apoia<strong>do</strong> sobre a mesa ou cadeira.<br />

d) Dar socos na mesa ou tribuna.<br />

e) Gesticulação exagerada.<br />

6


f) Alguns recursos permiti<strong>do</strong>s, desde que sem exageros:<br />

* Estalar os de<strong>do</strong>s.<br />

* Acenar com a mão.<br />

* Levantar ambas as mãos.<br />

* Bater palmas.<br />

4. QUANTO AO OLHAR, NÃO SE RECOMENDA:<br />

a) Fixar-se em um só ponto ou objeto.<br />

b) Fixar-se numa determinada pessoa.<br />

c) Vacilar o olhar, como quem procura algo...<br />

* O ideal é olhar paulatinamente <strong>para</strong> o auditório, procurar olhar as pessoas nos olhos, mas sem fixá-las muito<br />

tempo.<br />

5. QUANTO ÀS PALAVRAS.<br />

a) Acessíveis ao público.<br />

b) Evitar termos técnicos, abreviaturas e termos estrangeiros.<br />

c) Correção lingüística.<br />

6. QUANTO À POSTURA, NÃO É RECOMENDADO:<br />

a) Rígida e morta.<br />

b) Negligente (encosta<strong>do</strong> e torto).<br />

c) Movimentan<strong>do</strong>-se com exageros.<br />

* O ideal é estar em pé, com naturalidade...<br />

7. QUANTO À SEQUÊNCIA.<br />

a) Captar a atenção desde o início.<br />

b) Manter a expectativa e a curiosidade.<br />

c) Somente citar casos relaciona<strong>do</strong>s com o assunto.<br />

* O que é um alvo?...<br />

8. QUANTO AO TIMBRE DE VOZ, DEVE-SE EVITAR:<br />

a) Eloqüência exagerada.<br />

b) Monotonia.<br />

c) Repetir a mesma ênfase.<br />

d) Pausas acentuadas.<br />

e) Falar o tempo to<strong>do</strong> no mesmo timbre: Lento. Rápi<strong>do</strong>. Gritan<strong>do</strong> com energia. Etc.<br />

* O ideal é: falar com clareza, ou seja, boa pronúncia. Efetuar variação na cadência (regularidade de movimentos<br />

ou de sons; compasso, ritmo), entonação e energia, ou seja: de repente, baixo e lento; de repente, alto e com energia.<br />

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QUINTA PARTE<br />

A INFLUÊNCIA DO ENSINO TEOLÓGICO NA FORMAÇÃO DO OBREIRO<br />

1. QUANTO À NECESSIDADE DO ENSINO TELÓGICO.<br />

a) De 30/35 anos <strong>para</strong> cá, a igreja tem ti<strong>do</strong> um crescimento numérico espantoso, o que tem feito com que a nossa<br />

liderança venha a pensar seriamente sobre a educação cristã em to<strong>do</strong>s os níveis. É claro que <strong>para</strong> isto terá que despertar<br />

professores de todas as áreas <strong>para</strong> o estabelecimento curricular ajustável à igreja, e à sua formação eclesiástica<br />

genuinamente bíblica. A igreja passa por momentos de seleção de prega<strong>do</strong>res e ensina<strong>do</strong>res que manejem bem a<br />

espada, e conduzam os crentes dentro da realidade bíblica cultural.<br />

b) Conta-se de certo pastor, em certo Esta<strong>do</strong> brasileiro, que depois de ter si<strong>do</strong> empossa<strong>do</strong> numa igreja, foi convida<strong>do</strong><br />

pelo prefeito da cidade <strong>para</strong> uma entrevista de interesse principalmente da igreja. Ao ser entrevista<strong>do</strong>, aquele<br />

prefeito solicitou <strong>do</strong> pastor três datilógrafos que possuíssem o 2º grau <strong>para</strong> exercerem cargos de confiança. Desconhecen<strong>do</strong><br />

o nível intelectual de <strong>seu</strong>s membros, o pastor recém empossa<strong>do</strong> voltou radiante <strong>para</strong> casa e esperou pelo<br />

culto à noite. Reuniu aproximadamente trezentas pessoas, e apresentou- lhes as vagas oferecidas pelo prefeito. Descobriu<br />

então, que não havia um só capaz de assumí-las; diante disso, tomou a iniciativa de montar uma escola <strong>para</strong> a<br />

igreja.<br />

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Queremos com isto, alertar que sem curso t<strong>eo</strong>lógico o indivíduo não poderá acompanhar o nível intelectual <strong>do</strong><br />

mun<strong>do</strong>; e, se <strong>obreiro</strong> não tiver conhecimento bíblico sistemático encontrará, certamente, sérias dificuldades <strong>para</strong><br />

ministrar à igreja. Se a nossa liderança tomar posição frente às exigências de uma formação t<strong>eo</strong>lógica <strong>para</strong> o exercício<br />

ministerial, estará coibin<strong>do</strong> abusos, desastres e escândalos, que muitas vezes ocorrem com pessoas despre<strong>para</strong>das.<br />

Creio no propósito de Deus <strong>para</strong> o crescimento de escolas e seminários, responsáveis pela formação de homens<br />

capazes de exercer as suas funções ministeriais. Observe-se o seguinte:<br />

* Para aquele que Deus chamou <strong>para</strong> o ensino, que haja dedicação ao ensino.<br />

* Para aquele que Deus chamou <strong>para</strong> o evangelismo, que divulgue a semente <strong>do</strong> evangelho.<br />

* Para aquele que Deus chamou <strong>para</strong> pastorear, faça- o com cuida<strong>do</strong>, levan<strong>do</strong> o rebanho às águas tranqüilas e de<br />

refrigério.<br />

c) A realidade é que os líderes e prega<strong>do</strong>res <strong>do</strong> século XXI estão se pre<strong>para</strong>n<strong>do</strong> <strong>para</strong> enfrentar os últimos momentos<br />

da Igreja aqui na terra. Hoje contamos com escolas de pre<strong>para</strong>ção <strong>para</strong> missionários, as quais oferecem treinamento<br />

transcultural periódico ao <strong>obreiro</strong> que vai trabalhar como missionário em outros países.<br />

2. QUANTO À CULTURA RELIGIOSA.<br />

a) O ensino t<strong>eo</strong>lógico tem por objetivo facilitar o desenvolvimento de pessoas, grupos, líderes e professores. É<br />

um processo que dura toda vida. A cada momento surgem novidades que exigem boa <strong>do</strong>se de conhecimento, descoberta<br />

e aptidão. Que to<strong>do</strong> saber seja adquiri<strong>do</strong> com humildade, sinceridade e de coração <strong>para</strong> o serviço especial de<br />

Deus aqui na terra! Observan<strong>do</strong> adequadamente o que o apóstolo Paulo diz em Efésios 4.11-13, temos aqui o conteú<strong>do</strong><br />

programático <strong>do</strong>s <strong>obreiro</strong>s, cujos graus são destaca<strong>do</strong>s ministério por ministério. A atuação e formação de caráter<br />

se modificam quan<strong>do</strong> somos treina<strong>do</strong>s nas escolas t<strong>eo</strong>lógicas, seminários e cursos especiais.<br />

3. QUANTO A FORMAÇÃO DO OBREIRO.<br />

a) O advoga<strong>do</strong>, por exemplo, após estudar quatro anos, tem mais um ano de estágio <strong>para</strong> exercitar-se nas leis e no<br />

exercício de sua profissão. O médico, o engenheiro e outros profissionais liberais também passam por este processo.<br />

Por que não com aqueles que exercem o ministério da Palavra, considerada a ciência de Deus <strong>para</strong> os homens? Por<br />

que não aperfeiçoar os conhecimentos t<strong>eo</strong>lógicos em função <strong>do</strong> exercício ministerial?<br />

b) O conhecimento t<strong>eo</strong>lógico é considera<strong>do</strong> o conhecimento de Deus, através <strong>do</strong> qual as escolas t<strong>eo</strong>lógicas ensinam<br />

a hermenêutica, a homilética, a cultura religiosa, entre outras. Observe isto:<br />

* A hermenêutica é a arte de interpretar textos e divisões de versículos em assuntos e conteú<strong>do</strong>s.<br />

* A homilética é a arte de falar, pregar e ensinar. A cultura religiosa é o conhecimento da história da igreja e de<br />

seitas e heresias.<br />

c) Em suma, como poderá chegar ao conhecimento de tais assuntos, sem a t<strong>eo</strong>logia? É aí que entra o valor e a<br />

contribuição da t<strong>eo</strong>logia na formação <strong>do</strong> <strong>obreiro</strong>.<br />

4. ATÉ QUE PONTO É IMPORTANTE PARA O OBREIRO CURSAR TEOLOGIA?<br />

a) Já se ouviu, no púlpito - o que é de se lamentar - alguns prega<strong>do</strong>res afirmarem que os estu<strong>do</strong>s t<strong>eo</strong>lógicos são<br />

desnecessários. Eles consideram que Deus dará a palavra; que é só abrir a boca. Tais colocações são equivocadas.<br />

Temos que acabar com as desculpas de preguiçosos, que além de não se reciclarem, passam essa mensagem errada<br />

<strong>para</strong> os <strong>seu</strong>s discípulos/ouvintes. Não quero dizer que a chamada especial <strong>para</strong> o ministério é só <strong>para</strong> teólogos, pois<br />

Deus chama qualquer um. Entretanto, quem é escolhi<strong>do</strong> precisa crescer no conhecimento através <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>, da pesquisa,<br />

da leitura de bons livros e de cursos em escolas bíblicas. O prega<strong>do</strong>r não deve se limitar apenas em pre<strong>para</strong>r<br />

belos sermões, mas deve a<strong>do</strong>tar um méto<strong>do</strong> que contribua <strong>para</strong> o crescimento intelectual e espiritual da igreja. Observe<br />

isto:<br />

* Quanto mais o <strong>obreiro</strong> se dedicar ao estu<strong>do</strong>, mais ele ampliará as dimensões <strong>do</strong> <strong>seu</strong> ministério.<br />

* Quanto maior conhecimento ele tiver, maior variedade terá. Quanto mais habilidade, mais sucesso no trabalho<br />

administrativo na pregação da Palavra. Quan<strong>do</strong> Pedro disse “crescei na graça e no conhecimento” (2Pe 3.18), ele<br />

deixou claro que o prega<strong>do</strong>r só terra êxito se as duas coisas crescerem juntas.<br />

b) É preciso equilíbrio! O conhecimento não pode ofuscar a espiritualidade <strong>do</strong> <strong>obreiro</strong>, mas servir de benefício na<br />

Obra <strong>do</strong> Senhor. O crente e mui especialmente o prega<strong>do</strong>r deve buscar as duas coisas - espiritualidade e intelectualidade<br />

- e saber conciliá-las. Muitos condenam o estu<strong>do</strong> t<strong>eo</strong>lógico, alegan<strong>do</strong> falta de tempo, dizen<strong>do</strong> que ficar em uma<br />

sala se aula iria prejudicar a <strong>obra</strong> que precisa ser feita. Mas <strong>para</strong> quem quer algo, tu<strong>do</strong> é possível. É imprescindível<br />

organizar o tempo dedica<strong>do</strong> ao estu<strong>do</strong>, de tal forma que, na balança, o peso da intelectualidade e o da espiritualidade<br />

esteja bem equilibra<strong>do</strong>.<br />

c) Importante: você conhece as 10 BEM AVENTURANÇAS DO OBREIRO? Ei-las:<br />

1) Bem-aventura<strong>do</strong> O OBREIRO que sempre estuda e aprende mais. Sempre terá alimento novo e fresco <strong>para</strong><br />

<strong>seu</strong>s ouvintes sem ter que sempre repetir as mesmas coisas.<br />

2) Bem-aventura<strong>do</strong> O OBREIRO que <strong>do</strong>sa <strong>seu</strong>s gestos e emoções. Não se cansará tão facilmente e atrairá mais<br />

atenção <strong>para</strong> a mensagem da Palavra de Deus, <strong>do</strong> que <strong>para</strong> si mesmo.<br />

8


3) Bem-aventura<strong>do</strong> O OBREIRO que no <strong>preparo</strong> e entrega de <strong>seu</strong>s sermões, sempre depende da inspiração e <strong>do</strong><br />

poder <strong>do</strong> Espírito Santo. Verá a benção <strong>do</strong> <strong>senhor</strong> na frutificação <strong>do</strong> <strong>seu</strong> ministério, em forma de salvação de almas e<br />

edificação da Igreja.<br />

4) Bem-aventura<strong>do</strong> O OBREIRO que sempre cuida <strong>do</strong> <strong>seu</strong> descanso físico e mental. Fazen<strong>do</strong> assim cuidará da<br />

sua saúde e prolongará a sua vida pregan<strong>do</strong> a Palavra de Deus. Mas preste atenção: isso não significa que ele se entregue<br />

à preguiça, <strong>do</strong>rmin<strong>do</strong> de dia e descansan<strong>do</strong> de noite.<br />

5) Bem-aventura<strong>do</strong> O OBREIRO que <strong>para</strong> pregar a Palavra de Deus se pre<strong>para</strong> tanto diante <strong>do</strong>s homens como diante<br />

de Deus. Assim fazen<strong>do</strong>, cumprirá <strong>seu</strong> ministério de mo<strong>do</strong> confiante, esperançoso e frutífero.<br />

6) Bem-aventura<strong>do</strong> O OBREIRO que chega ce<strong>do</strong> à Casa de Deus. Fazen<strong>do</strong> assim estará dan<strong>do</strong> um bom exemplo.<br />

7) Bem-aventura<strong>do</strong> O OBREIRO que controla sua voz diante de um microfone. Assim fazen<strong>do</strong> conseguirá terminar<br />

<strong>seu</strong> sermão sem perdê-la, e o povo não virá a sofrer de surdez.<br />

8) Bem-aventura<strong>do</strong> O OBREIRO que não se entrega à vaidade e ao orgulho, mas sim, humildemente se mantém<br />

ao pez <strong>do</strong> Senhor, receben<strong>do</strong> dele graça e unção <strong>para</strong> exercer <strong>seu</strong> ministério. Auditório algum suportará por muito<br />

tempo um prega<strong>do</strong>r arrogante e presunçoso.<br />

9) Bem-aventura<strong>do</strong> O OBREIRO que fala pouco, controlan<strong>do</strong> sua língua e sua mente. Será sempre convida<strong>do</strong> a<br />

voltar aonde quer que pregue.<br />

10) Bem-aventura<strong>do</strong> O OBREIRO cuja família o ajuda, obedecen<strong>do</strong>, oran<strong>do</strong>, portan<strong>do</strong>-se convenientemente e<br />

cooperan<strong>do</strong> em to<strong>do</strong>s os senti<strong>do</strong>s, diante da igreja e diante <strong>do</strong> Senhor. Assim sen<strong>do</strong>, por certo obterá tranqüilidade,<br />

sossego e confiança <strong>para</strong> cuidar <strong>do</strong> <strong>seu</strong> ministério.<br />

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SEXTA PARTE<br />

O OBREIRO E O CIVISMO<br />

1. UMA COLOCAÇÃO NECESSÁRIA. A tendência natural <strong>do</strong> <strong>obreiro</strong> cristão de espiritualizar demasiadamente<br />

a sua vida e as suas atividades, muitas vezes o tem aliena<strong>do</strong> de realidades perfeitamente harmônicas com a vida de<br />

<strong>obreiro</strong> e ministro de Cristo. Esta tendência lhe tem feito acreditar que não há porque dar provas dum autêntico patriota<br />

quan<strong>do</strong> já está ocupa<strong>do</strong> com a sublime tarefa de salvar e conservar almas. Desculpem- nos os que assim pensam,<br />

mas o que estão fazen<strong>do</strong> é dan<strong>do</strong> prova de que lhe tem falta<strong>do</strong> a capacidade de estabelecer prioridades. Como<br />

OBREIROS de Cristo a nossa responsabilidade prioritária insiste em vivermos <strong>para</strong> Ele e servi-lo fielmente enquanto<br />

vivermos; esta, porém, não é a única responsabilidade que temos. Temos outras responsabilidades, que não obstante<br />

menores, são importantíssimas, como por exemplo, os nossos deveres <strong>para</strong> com a Pátria. Evidentemente, somos<br />

cidadãos <strong>do</strong>s céus, mas também somos cidadãos <strong>do</strong> Brasil. Assim sen<strong>do</strong> temos o dever de conhecer e obedecer às<br />

leis da nossa Pátria. Do <strong>obreiro</strong> cristão -neste caso o pastor- espera-se a iniciativa no senti<strong>do</strong> de que a sua respectiva<br />

igreja possua uma Bandeira Nacional, <strong>para</strong> uso nas suas festividades, tais como: inaugurações, convenções, congressos,<br />

etc., ou <strong>para</strong> tê-la hasteada nos principais feria<strong>do</strong>s nacionais, como sejam: 07 de Setembro, dia da Proclamação<br />

da Independência; 21 de Abril, dia de Tiradentes; 15 de Novembro, dia da Proclamação da República; 19 de novembro,<br />

dia da Bandeira. Se o <strong>obreiro</strong> tem dificuldade <strong>para</strong> encontrar alguém que a confeccione no tamanho estabeleci<strong>do</strong><br />

por Lei, pode encontrá-la à venda em livrarias, ou mesmo em lojas de materiais esportivos.<br />

a) Quanto ao Hino Nacional, o ideal seria que to<strong>do</strong> <strong>obreiro</strong> cristão o conhecesse e soubesse cantá-lo, afinal de<br />

contas, é o hino da sua Pátria. O Hino Nacional ao ser canta<strong>do</strong> por civis deve ser canta<strong>do</strong> respeitosa e reverentemente<br />

sempre na posição de senti<strong>do</strong> e com a mão direita sobre o coração.<br />

b) Quanto ao uso <strong>do</strong>s símbolos forma<strong>do</strong>s pelas Armas Nacionais e Selo Nacional, são de uso restrito às Forças<br />

Armadas e aos órgãos federais.<br />

c) Quanto à Constituição Federal, dentre os livros que compões a biblioteca <strong>do</strong> <strong>obreiro</strong> cristão, não deveria faltar<br />

um exemplar da Constituição federal. Possuin<strong>do</strong>-a e len<strong>do</strong>-a, o <strong>obreiro</strong> terá a necessária facilidade de consultá-la<br />

e nela destacar os <strong>seu</strong>s direitos e responsabilidade. Isto é importante principalmente <strong>para</strong> os <strong>obreiro</strong>s que trabalham<br />

em pequenas cidades <strong>do</strong> interior, onde muitas das vezes, alguém desautoriza<strong>do</strong> faz-se de autoridade <strong>para</strong> tentar impedir<br />

a marcha <strong>do</strong> evangelho.<br />

d) Quanto ao acato às Autoridades, o <strong>obreiro</strong> cristão tem o dever mínimo de conhecer os nomes <strong>do</strong> Presidente<br />

da República, <strong>do</strong> Governa<strong>do</strong>r <strong>do</strong> <strong>seu</strong> Esta<strong>do</strong>, e <strong>do</strong> Prefeito da sua cidade.<br />

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SÉTIMA PARTE<br />

O CUIDADO COM A LINGUAGEM<br />

1. UMA OBSERVAÇÃO IMPORTANTE. Quanto melhor afina<strong>do</strong> estiver o instrumento, mais suave será a música<br />

que ele produzirá. Assim também acontece com o <strong>obreiro</strong> cristão: quanto melhor puder expressar a sua mensagem,<br />

mais valerá a pena ouvir o que ele diz. O <strong>obreiro</strong> deve saber que, <strong>para</strong> se desincumbir <strong>do</strong> ministério que Deus<br />

lhe deu, é necessário que ele tenha não apenas boas intenções e zelo pela <strong>obra</strong> <strong>do</strong> Senhor; ele precisa, sobretu<strong>do</strong>,<br />

realizar esta <strong>obra</strong>, dan<strong>do</strong> <strong>para</strong> isso o melhor de si, o melhor de <strong>seu</strong>s interesses, o melhor de <strong>seu</strong>s talentos e o melhor<br />

da sua inteligência. E, <strong>para</strong> canalizar tu<strong>do</strong> isto em benefício <strong>do</strong> reino de Deus, o <strong>obreiro</strong> precisa estar atento ao convite<br />

que a sabe<strong>do</strong>ria faz – Pv 8.17 (ARC). Se o <strong>obreiro</strong> deseja se mostrar aprova<strong>do</strong> diante de Deus e <strong>do</strong>s homens, de<br />

nada ten<strong>do</strong> <strong>do</strong> que se envergonhar é imprescindível que ele adquira toda a instrução possível e absorva o máximo <strong>do</strong><br />

que os mestres e os livros possam lhe ensinar; extrain<strong>do</strong> deles to<strong>do</strong> o conhecimento possível, e com eles se ocupan<strong>do</strong><br />

to<strong>do</strong> o tempo disponível. O <strong>obreiro</strong> deve se esforçar <strong>para</strong> aprender tu<strong>do</strong> o que puder, porque a falta de instrução pode<br />

ser um tropeço no exercício <strong>do</strong> ministério até mesmo <strong>do</strong>s mais santos homens de Deus. Vejamos:<br />

a) O uso correto da gramática. O fato <strong>do</strong> <strong>obreiro</strong> não possuir um bom nível de escolaridade, não deve se constituir<br />

motivo <strong>para</strong> que ele se dê ao descui<strong>do</strong> e até ao aban<strong>do</strong>no da sua cultura. Isto é grave no ministério. O <strong>obreiro</strong><br />

pode achar que já é tarde demais <strong>para</strong> aprender determina<strong>do</strong>s princípios de linguajem? Pelo contrário, ele deve procurar<br />

de alguma forma compensar o tempo perdi<strong>do</strong> len<strong>do</strong> bons livros, jornais e revistas, pois em geral o hábito da<br />

leitura constante gera maior habilidade e segurança no falar. Além da necessidade de cultivar o hábito da leitura, não<br />

deve faltar na biblioteca <strong>do</strong> <strong>obreiro</strong> um bom compêndio (resumo... síntese/composição) de gramática, que podem ser<br />

encontra<strong>do</strong>s por preços módicos nas livrarias que vendem material didático <strong>do</strong> Ministério da Educação e Cultura<br />

(MEC). Lembre-se que o conhecimento de gramática não faz mal a ninguém! Por não observar determina<strong>do</strong>s princípios<br />

quanto à linguagem, muitos <strong>do</strong>s nossos <strong>obreiro</strong>s estão sujeitos àquela horrível troca de “L” por “R” e outros<br />

erros de pronúncia, acarretan<strong>do</strong> danos ao <strong>seu</strong> próprio ministério, além de muitas outras impropriedades lingüísticas,<br />

que podem ser cometidas no púlpito e fora dele, as quais correm por conta <strong>do</strong> <strong>obreiro</strong>. Ele é quem tem que cuidar<br />

disso. Conta-se de certa jovem que poderia se converter porque parecia estar impressionada com o discurso <strong>do</strong> <strong>obreiro</strong>.<br />

Desagra<strong>do</strong>u-lhe, porém, o <strong>seu</strong> mo<strong>do</strong> de pronunciar certas palavras, suas constantes omissões de letras e trocas de<br />

outras, bem como outros erros de construção gramatical como fazem os in<strong>do</strong>utos. Enquanto isto, a sua atenção foi<br />

desviada da verdade <strong>para</strong> os erros de linguagem <strong>do</strong> prega<strong>do</strong>r. Lamentável!<br />

b) Uma desculpa descabida. Talvez você diga que tenha conheci<strong>do</strong> algum <strong>obreiro</strong> que falava sem nenhum cuida<strong>do</strong><br />

com a gramática e que, entretanto, teve sucesso no <strong>seu</strong> ministério... Pois bem, esta desculpa torna-se injustificável<br />

quan<strong>do</strong> você atinar <strong>para</strong> o fato de que o povo <strong>do</strong> tempo daquele <strong>obreiro</strong> também ignorava a gramática, de mo<strong>do</strong><br />

que isso não tinha muita importância. Agora, porém, quan<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s freqüentam a escola, se vêm nos ouvir, será<br />

lastimável se a mente deles for desviada das verdades solenes em que gostaríamos de fazê-lo pensar, só por estarmos<br />

usan<strong>do</strong> uma linguagem descuidada e inculta. Sabemos que mesmo uma pessoa com pouca instrução pode receber a<br />

benção de Deus; mas a sabe<strong>do</strong>ria nos diz que não devemos permitir que a nossa falta de instrução viesse impedir o<br />

evangelho de abençoar os homens. O OBREIRO APROVADO é um homem livre de inibições, poden<strong>do</strong>, portanto,<br />

manejar bem a palavra da verdade - 2Tm 2.15; Ef 6.17.<br />

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OITAVA PARTE<br />

O QUE O OBREIRO DEVE EVITAR?<br />

Observação: reconhecemos que muitas coisas devem ser evitadas. No entanto, por exigüidade de espaço, achamos<br />

por bem destacar apenas aquelas principais coisas que o <strong>obreiro</strong> deve evitar, se é que não quer ser taxa<strong>do</strong> de<br />

“medíocre (que não é bom nem mau; sem relevo; vulgar)” quanto à cultura, por aqueles que lhe ouvem principalmente<br />

enquanto está de posse <strong>do</strong> púlpito. Ei-las:<br />

1. CACOETES E GESTOS EXTRAVAGANTES.<br />

a) Evitar demasiada afetação da voz.<br />

b) Evitar o demasia<strong>do</strong> uso <strong>do</strong> lenço <strong>para</strong> enxugar o suor <strong>do</strong> rosto, ou a saliva presa aos lábios.<br />

c) Evitar enterrar as mãos nos bolsos da calça ou paletó.<br />

d) Evitar o posicionamento indiscreto das mãos.<br />

e) Evitar fazer da mensagem que prega uma armadilha <strong>para</strong> os <strong>seu</strong>s ouvintes.<br />

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f) Evitar truques em forma de gracejos ante a sua congregação. Exemplo: se Jesus vier hoje, os irmãos ficarão alegres?<br />

(...só <strong>para</strong> ver se a congregação responderá “ficaremos”), então o prega<strong>do</strong>r dirá: “pois eu subirei alegre”.<br />

g) Evitar apoiar os cotovelos no púlpito.<br />

h) Evitar bater no púlpito com as mãos ou com a Bíblia.<br />

i) Evitar dar as costas <strong>para</strong> a multidão, constante e demoradamente como quem está conversan<strong>do</strong> com os demais<br />

<strong>obreiro</strong>s que estão senta<strong>do</strong>s no púlpito.<br />

j) Evitar apontar <strong>para</strong> o céu quan<strong>do</strong> estiver falan<strong>do</strong> sobre o inferno que é <strong>para</strong> baixo.<br />

l) Evitar apontar <strong>para</strong> baixo quan<strong>do</strong> tiver de falar a respeito <strong>do</strong> céu que é <strong>para</strong> cima.<br />

m) Evitar apontar o de<strong>do</strong> em direção de pessoas da congregação, principalmente daqueles que estão senta<strong>do</strong>s ao<br />

púlpito, fazen<strong>do</strong>-os personagens das ilustrações que porventura venha a usar. Isto às vezes tem deixa<strong>do</strong> à pessoa a<br />

quem se dirige, em terrível situação. Conta-se de certo <strong>obreiro</strong> que enquanto pregava sobre a conversa que o Senhor<br />

teve com Satanás a respeito da pessoa de Jó (Jó 1,2), todas as vezes que queria enfatizar as palavras <strong>do</strong> Senhor a<br />

Satanás, apontava o de<strong>do</strong> bem no nariz de outro <strong>obreiro</strong> senta<strong>do</strong> ao púlpito ao <strong>seu</strong> la<strong>do</strong>, e falava como se fosse o<br />

Senhor, enquanto que aquele outro <strong>obreiro</strong> era coloca<strong>do</strong> no papel de Satanás. Quan<strong>do</strong> a congregação descobriu o que<br />

estava acontecen<strong>do</strong>, começou a sorrir, deixan<strong>do</strong> o <strong>obreiro</strong> em difícil situação.<br />

2. NOMINAÇÕES TROCADAS (ERRADAS) SOBRE “LIVROS” E “EPÍSTOLAS”.<br />

a) Tem se torna<strong>do</strong> muito comum se ouvir prega<strong>do</strong>res se referin<strong>do</strong> a livros <strong>do</strong> Antigo Testamento, como por exemplo:<br />

1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis, e 1 e 2 Crônicas, usan<strong>do</strong> o ordinal “primeira” ou “segunda”, quan<strong>do</strong> o correto é<br />

“primeiro” e “segun<strong>do</strong>”, já que se refere a livros mesmos e não a epístolas como as <strong>do</strong> Novo Testamento. (Ex.: primeiro<br />

Samuel, Segun<strong>do</strong> Crônicas, etc., etc.).<br />

b) O mesmo acontece com relação às epístolas, como sejam 1 e 2 Coríntios, 1 e 2 Tessalonicenses, 1 e 2 Timót<strong>eo</strong>,<br />

1 e 2 Pedro, e 1, 2 e 3 João. O correto não é “Primeiro” Coríntios, “Segun<strong>do</strong>” Tessalonicenses, ou “Terceiro” João;<br />

mas “Primeira aos Coríntios”, “Segunda aos Tessalonicenses”, e “Terceira de João”; já que se refere a epístolas ou<br />

cartas, especificamente, e não a livros.<br />

3. O PROBLEMA DAS DÍVIDAS.<br />

a) Muitos que aparentavam serem bons <strong>obreiro</strong>s naufragaram devi<strong>do</strong> à incapacidade de administrar suas finanças.<br />

Uns tornaram-se avarentos, fazen<strong>do</strong> da aquisição <strong>do</strong> dinheiro a razão maior da sua vida, enquanto que outros se aproveitan<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> crédito fácil que o comércio lhes oferecia, contraíram dívidas além das suas possibilidades. O crédito<br />

<strong>do</strong> homem é como um pântano em que ele pode submergir e perecer facilmente. Por ignorar isso há pessoas que<br />

parecem intoxicadas ou anestesiadas quan<strong>do</strong> começam a comprar a crédito, que de tão cheios de dívidas só acordam<br />

quan<strong>do</strong> informa<strong>do</strong>s que <strong>seu</strong>s títulos foram protesta<strong>do</strong>s ou já têm os <strong>seu</strong>s nomes na lista negra <strong>do</strong> serviço de proteção<br />

ao crédito. To<strong>do</strong>s nós estamos sujeitos a isto, quer queiramos ou não; somos parte dessa sociedade de consumo. Porém,<br />

<strong>para</strong> o bem <strong>do</strong> <strong>obreiro</strong> e também da igreja à qual serve, o ideal seria que o <strong>obreiro</strong> evitasse comprar a crédito,<br />

ou que, nunca comprasse além das suas reais possibilidades de pagar.<br />

4. VÍCIO DE LINGUAGEM.<br />

a) Evitar proferir as expressões “glória a Jesus” e “aleluia”, a cada minuto da sua mensagem; se isto lhe parece<br />

prova de espiritualidade, <strong>para</strong> <strong>seu</strong>s ouvintes vai parecer que não tem outra coisa <strong>para</strong> dizer. Estas duas expressões,<br />

marcas da mensagem genuinamente pentecostal, são belas, mas quan<strong>do</strong> ditas no momento apropria<strong>do</strong>, como expressão<br />

de a<strong>do</strong>ração a Deus, saídas <strong>do</strong> nosso espírito e não por uma questão de costume. Cá entre nós: você já viu alguma<br />

coisa deste tipo? Pois eu, já! Lembro-me de um preletor que em 50 minutos de sua mensagem, disse mais de 120<br />

(cento e vinte) aleluia; glória...; louva<strong>do</strong>...; etc.<br />

b) Evitar no final da oração dizer: “... em nome <strong>do</strong> Pai, e <strong>do</strong> Filho, e <strong>do</strong> Espírito Santo”; pois em nenhum lugar da<br />

Escrituras somos ensina<strong>do</strong>s a orar em nome da Trindade, mas sim, em nome de Jesus. Se alguém pede algo em nome<br />

da Trindade, a quem está pedin<strong>do</strong>? Pense nisso!<br />

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NONA PARTE<br />

O OBREIRO E A SUA CULTURA<br />

Observação: vivemos num mun<strong>do</strong> de constantes mutações. Aquilo que até há pouco tempo era moda <strong>do</strong> dia, hoje<br />

se tornou simplesmente obsoleto (que caiu em desuso; antiqua<strong>do</strong>). Evidentemente isto envolve fatos que o <strong>obreiro</strong><br />

em Cristo precisa encarar realisticamente. Observe o seguinte:<br />

11


1. CHOQUE CULTURAL.<br />

a) Em decorrência da constante mudança de valores culturais, grande parcela <strong>do</strong> ministério da nossa Igreja no<br />

Brasil, tem sofri<strong>do</strong> grande impacto diante das constantes exigências de mudanças na sua forma de pensar e de agir,<br />

quanto aos valores culturais. Este esta<strong>do</strong> de coisas tem se mostra<strong>do</strong> mais conflitantes porque nos tem si<strong>do</strong> difícil<br />

admitir que ainda que a igreja continue a mesma, os tempos mudaram. Até a poucos anos, quan<strong>do</strong> a capacidade de<br />

pesquisa nos era limita<strong>do</strong> pela natural falta de recursos, quan<strong>do</strong> só pessoas reconhecidamente ricas podiam prover<br />

recurso universitário a <strong>seu</strong>s filhos, era fácil dizer simplesmente que Jesus Cristo salva, cura e batiza com o Espírito<br />

Santo, e ter certeza de que a congregação aceitava pacificamente o que lhe dizíamos; hoje, porém, devi<strong>do</strong> às próprias<br />

exigências <strong>do</strong> tempo em que vivemos – inclusive com o arroja<strong>do</strong> desenvolvimento <strong>do</strong>s meios de comunicação, muitos<br />

<strong>do</strong>s membros de nossas igrejas ouvem o que pregamos, contu<strong>do</strong> inevitavelmente perguntam: “COMO?”; “ON-<br />

DE?”; “QUANDO?”; “POR QUE?”. Devi<strong>do</strong> o des<strong>preparo</strong> <strong>para</strong> responder a tais perguntas, muitos <strong>do</strong>s nossos <strong>obreiro</strong>s<br />

tem sofri<strong>do</strong> sérios problemas de complexo que os têm indisposto <strong>para</strong> o cumprimento <strong>do</strong> ministério na sua<br />

plenitude.<br />

2. TEMOS DE MUDAR (?!).<br />

a) Em geral a palavra “mudança” infunde certo temor em nossos <strong>obreiro</strong>s, principalmente nos mais i<strong>do</strong>sos, porque<br />

associada a esta palavra sempre vem à necessidade de indagar: mudar <strong>para</strong> que? Para melhor, ou <strong>para</strong> pior? Como<br />

a maioria das mudanças que conhecemos hoje, em diferentes áreas da vida, nem sempre são <strong>para</strong> melhor, os<br />

nossos <strong>obreiro</strong>s mais antigos em demonstração de zelo, tem razão <strong>para</strong> vacilar diante de qualquer alegada necessidade<br />

de mudança!<br />

b) Mas, em que mudar? Reconhecemos a necessidade de mudança na nossa maneira de agir quanto à cultura<br />

boa e sadia. Não estamos propon<strong>do</strong> uma mudança indiscriminada como forma de condenação <strong>do</strong> passa<strong>do</strong>. Não é isto<br />

o que desejamos; estamos certos que cada <strong>obreiro</strong> <strong>do</strong> passa<strong>do</strong>, com ou sem cultura foi usa<strong>do</strong> por Deus <strong>para</strong> a promoção<br />

<strong>do</strong> reino <strong>do</strong>s céus. Também não estamos propon<strong>do</strong> mudança nas bases e estrutura da igreja. Por estar fundamentada<br />

em Jesus Cristo, a Igreja é imutável. Esta mudança proposta consiste em saber que jamais alcançaremos esta<br />

geração sem que estejamos aparelha<strong>do</strong>s espiritual e culturalmente. Aumentar os nossos conhecimentos de sorte que<br />

estejamos mais bem qualifica<strong>do</strong>s <strong>para</strong> o cumprimento <strong>do</strong> ministério que Deus nos deu, não é a mesma coisa que<br />

mudar a Igreja. Se não soubermos submeter os nossos conhecimentos a Cristo, podemos estar certos que dificilmente<br />

saberemos submeter-lhe o nosso temperamento, o nosso dinheiro e até mesmo as nossas fraquezas. Se formos portavozes<br />

da maior mensagem que o homem jamais ouviu, é necessário que tenhamos a melhor maneira de comunicá-la<br />

aos homens. Se os ensinos e filosofias que se nos opõem tem em homens da mais refinada cultura os <strong>seu</strong>s principais<br />

apóstolos, por que temos nós de fazer a <strong>obra</strong> de Deus com apenas uma pequena parcela da nossa inteligência, e ainda<br />

assim admitir que quanto menos cultos formos mais usa<strong>do</strong>s seremos por Deus?<br />

* O <strong>obreiro</strong> cristão, particularmente O PASTOR duma igreja, não deve interromper sua carreira ministerial <strong>para</strong><br />

fazer um curso universitário achan<strong>do</strong> que só assim poderá ser mais útil ao trabalho de Deus. Nesse caso seria preferível<br />

que em vez de ser um elemento forma<strong>do</strong>, o <strong>obreiro</strong> fosse simplesmente melhor informa<strong>do</strong>. Para tanto se requer<br />

que O OBREIRO CRISTÃO, além de habitual estudante da sua Bíblia, seja amante da boa literatura evangélica, e<br />

sempre que possível leia outro tipo de literatura que saiba venha ser útil no desempenho <strong>do</strong> <strong>seu</strong> ministério.<br />

c) Em suma. O que se quer é que O OBREIRO desperte em si a consciência da necessidade de melhorar os <strong>seu</strong>s<br />

conhecimentos; pois, não obstante a utilidade da cultura, o <strong>obreiro</strong> cristão deve adquiri-la com modéstia. E, neste<br />

particular, aconselha-nos o apóstolo Paulo ao seguinte: “... digo a cada um dentre vós que não saiba mais <strong>do</strong> que<br />

convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um” (Rm 12.3. –<br />

ARC).<br />

3. A BIBLIOTECA DO OBREIRO.<br />

a) Um <strong>do</strong>s maiores benefícios da biblioteca na igreja é ajudar o <strong>obreiro</strong>. Se ela não fosse útil <strong>para</strong> mais ninguém,<br />

seria justificada pelo fato de ser utilizada pelo pastor, pois é ele quem instrui a igreja, que a orienta e ajuda no planejamento<br />

de suas atividades. Sem o <strong>preparo</strong> com as novas idéias que os livros suscitam (fazem nascer; aparecer) o<br />

<strong>obreiro</strong> não pode desempenhar a sua tarefa eficazmente. Há <strong>obreiro</strong>s que se sentem frustra<strong>do</strong>s porque não têm condições<br />

de adquirir livros indispensáveis ao <strong>seu</strong> <strong>preparo</strong>. Sem dúvida. A igreja é beneficiada quan<strong>do</strong> o <strong>obreiro</strong> estuda e<br />

tem condições de adquirir conhecimento através da leitura. Há igrejas que exigem o tempo integral <strong>do</strong> <strong>seu</strong> pastor,<br />

mas não lhe dão condições <strong>para</strong> que o empregue da melhor maneira. Muitos <strong>obreiro</strong>s têm necessidade de comprar<br />

livros, mas não estão em condições financeiras e, às vezes, não se sentem à vontade <strong>para</strong> solicitar que a igreja os<br />

compre. Este problema pode ser soluciona<strong>do</strong> com a organização de uma biblioteca. O pastor precisa desta fonte de<br />

pesquisa. Além <strong>do</strong> mais, a biblioteca é um patrimônio da igreja.<br />

b) O surgimento da biblioteca <strong>do</strong> Obreiro. Durante muitas décadas, fomos ensina<strong>do</strong>s a desprezar qualquer tipo<br />

de literatura que não fosse propriamente a Bíblia mesma, não importan<strong>do</strong> quão bíblica se dissesse que essa literatura<br />

era. Nesse zelo, muitos <strong>obreiro</strong>s aprenderam que era falta de fé e espiritualidade ler qualquer outra literatura que não<br />

fosse a Bíblia. Somente nas últimas décadas é que as igrejas e <strong>seu</strong>s líderes começaram a se interessar pela literatura<br />

evangélica de um mo<strong>do</strong> geral, inclusive recomendan<strong>do</strong> que os crentes se dediquem à leitura da literatura comprova-<br />

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damente edificante. Antes, o <strong>obreiro</strong> que possuísse mesmo que fosse uma pequena biblioteca, corria o risco de ser<br />

admira<strong>do</strong> ou mesmo tacha<strong>do</strong> de “crente modernista”; isto ocorria por ser raro um <strong>obreiro</strong> possuir uma biblioteca.<br />

Hoje, porém, raro é o <strong>obreiro</strong> que não tenha pelo menos meia dúzia de bons livros, uma assinatura de uma revista ou<br />

de um jornal evangélico.<br />

c) Incentivo bíblico à biblioteca. O apóstolo Paulo, o mais culto <strong>do</strong>s escritores <strong>do</strong> Novo Testamento, estava encarcera<strong>do</strong><br />

em Roma aguardan<strong>do</strong> o momento <strong>do</strong> <strong>seu</strong> martírio, quan<strong>do</strong> escreveu a <strong>seu</strong> fiel companheiro no ministério<br />

Timót<strong>eo</strong>: “Quan<strong>do</strong> vieres, traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, bem como os livros, especialmente<br />

os pergaminhos” (2Tm 4.13). A opinião mais comum entre os mais abaliza<strong>do</strong>s comenta<strong>do</strong>res da Bíblia, é que os<br />

“pergaminhos” aos quais Paulo se refere, eram manuscritos de livros <strong>do</strong> Antigo Testamento.<br />

* To<strong>do</strong> OBREIRO deve ter uma boa biblioteca. Não há dúvida de que os nossos <strong>obreiro</strong>s sempre estão ocupa<strong>do</strong>s<br />

com as lides <strong>do</strong> ministério, de sorte que nem sempre podem fazer aquilo que gostariam; porém, se formarem o hábito<br />

da leitura descobrirão que mesmo quan<strong>do</strong> não se tem um horário especial <strong>para</strong> os livros, mesmo assim ainda é<br />

possível ler seja senta<strong>do</strong> à mesa enquanto aguarda a refeição e até mesmo viajan<strong>do</strong> de ônibus ou de avião. Há sempre<br />

tempo <strong>para</strong> fazer aquilo que se quer; portanto, o <strong>obreiro</strong> pode e deve possuir uma boa biblioteca.<br />

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DÉCIMA PARTE<br />

ÉTICA CRISTÃ<br />

1. QUANTO À ÉTICA MINISTERIAL.<br />

a) Ética é a ciência <strong>do</strong>s deveres <strong>do</strong> homem; uma ciência que ensina como proceder na sociedade. A ética vem a<br />

ser, pois, um código de regras ou princípios morais que regem a conduta, consideran<strong>do</strong> as ações <strong>do</strong>s homens com<br />

referências à sua justiça ou injustiça, tendência ao bem ou ao mal. Tomada como disciplina de ordem puramente<br />

humana, a ética é um ramo da Filosofia, porque examina e investiga uma parte da experiência humana, a que concerne<br />

à vontade responsável e à conduta moral. Atualmente, quase todas as profissões seculares dispõem de um código<br />

de ética profissional, com vistas a orientar o comportamento de <strong>seu</strong>s associa<strong>do</strong>s. Que diremos <strong>do</strong> Ministério<br />

Evangélico? Que diremos das santas normas reveladas nas Escrituras e fundamentadas no caráter santo <strong>do</strong> Senhor?<br />

O ministro de Deus tem de “orientar” sua vida de tal mo<strong>do</strong> que “não se torne causa de tropeço nem <strong>para</strong> judeus, nem<br />

<strong>para</strong> a Igreja de Deus” (1Co 10.32). Portanto, o ministro <strong>do</strong> Evangelho não pode fugir à ética, sob pena de cometer<br />

falhas irreparáveis que, acumuladas ao longo <strong>do</strong>s anos, podem comprometer seriamente <strong>seu</strong> ministério. Não temos a<br />

pretensão de estabelecer princípios ou normas próprias ou meramente humanas, antes, nosso alvo é mostrar o que<br />

diz a Bíblia, com o objetivo de ajudar nossos futuros ministros.<br />

2. QUANTO À APARÊNCIA PESSOAL.<br />

a) Na Velha Aliança os sacer<strong>do</strong>tes vestiam-se com pompa, inclusive com roupas especiais, de acor<strong>do</strong> com o dia<br />

de festa (Lv 8.7-13). Era uma exigência divina. Embora no Novo Testamento não haja qualquer referência ao traje<br />

<strong>do</strong> ministro, temos certeza de que o zelo de Deus concernente a <strong>seu</strong>s servos determina que os ministros se trajem<br />

com decência, elegância e discrição.<br />

* O ministro tem o dever de apresentar-se bem vesti<strong>do</strong> em todas as ocasiões, a fim de evitar expor-se ao ridículo.<br />

O uso de cores extravagantes e roupas completamente fora de época não é adequa<strong>do</strong> ao ministro. Cá entre nós: você<br />

já viu algo assim? Eu, já, infelizmente! Um <strong>do</strong>s <strong>obreiro</strong>s estava trajan<strong>do</strong> cores berrantes (de cor muito viva, intensa)<br />

e díspares (desigual, diferente, dessemelhante). Outro estava usan<strong>do</strong> calça preta, paletó preto, camisa preta e gravata<br />

preta. Afinal, então por que usar gravata, se ela nem aparece? Será que o tal <strong>obreiro</strong> é da parte preta?...<br />

* Faz parte da indumentária e deve requerer certo cuida<strong>do</strong> ao ministro o uso de sapatos limpos e engraxa<strong>do</strong>s (sapatos<br />

sujos dão idéia de relaxamento). Por outro la<strong>do</strong>, o ministro deve apresentar-se sempre com barba feita, cabelos<br />

corta<strong>do</strong>s, unhas limpas, etc. Não pode descuidar-se com a higiene pessoal.<br />

b) É comum o ministro participar de longas reuniões durante o dia, inclusive em lugares quentes. Nesse caso deve<br />

tomar tantos banhos quantos forem necessários e trocar de roupa <strong>para</strong> evitar mau o<strong>do</strong>r; deve escovar os dentes após<br />

as refeições <strong>para</strong> evitar o mau hálito.<br />

c) O ministro é uma autoridade na comunidade onde vive e representa a igreja à qual serve; sua aparência pessoal,<br />

de algum mo<strong>do</strong>, reflete a aparência de <strong>seu</strong> povo. Não é bom esquecer que o traje está relaciona<strong>do</strong> com o meio<br />

ambiente e o ministro não deve exagerar em usar roupas caras e de grande luxo em lugares humildes. Pode humilhar,<br />

ou, pelo menos, constranger as pessoas (...que não têm melhores recursos...). Isto é uma questão de bom-senso.<br />

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3. QUANTO À LINGUAGEM SÃ.<br />

a) É determinação <strong>do</strong> velho e mestre apóstolo Paulo, <strong>para</strong> que <strong>seu</strong> discípulo Timót<strong>eo</strong> se tornasse um padrão na<br />

maneira de conversar. Aliás, é bom que fique claro o que envolve este aspecto <strong>do</strong> comportamento humano, conforme<br />

vemos:<br />

* Totalidade da voz. O ministro deve moderar sua voz <strong>para</strong> que não fale gritan<strong>do</strong>, nem fale tão baixo que seja<br />

difícil ouvi-lo. Falar alto demais pode parecer exaltação, falta de convicção <strong>do</strong> que se fala, ou até mesmo falta de<br />

educação.<br />

* Vocabulário. O vocabulário <strong>do</strong> pastor não deve ser rechea<strong>do</strong> de gírias e palavras obscenas (Ef 5.3; Sl 34.13; Pv<br />

13.3; 21.23). Durante a pregação, devemos ter cuida<strong>do</strong> <strong>para</strong> não usar palavras “pesadas”, ou então palavras incompreensíveis<br />

aos ouvintes. O vocabulário deve ser de acor<strong>do</strong> com o auditório, porém, é sempre preferível usar um<br />

vocabulário simples <strong>para</strong> ser compreendi<strong>do</strong>.<br />

4. QUANTO AOS COMPROMISSOS.<br />

a) O pastor tem um compromisso inalienável com a verdade. A Bíblia recomenda que o servo de Deus seja de<br />

“uma só palavra” e de “um só falar” - 1Tm 3.8; Mt 5.37. A mentira não tem grau. Alguns querem desculpar-se que<br />

disseram uma “mentirinha” ou então que foi uma “mentira inofensiva (santa?)”. Toda mentira desvaloriza a pessoa<br />

humana, logo, o PASTOR que usa de mentiras estará se deprecian<strong>do</strong> diante de <strong>seu</strong> povo.<br />

* O pastor deve ter cuida<strong>do</strong> com <strong>seu</strong>s compromissos. Ao empenhar sua palavra, ele deve fazer to<strong>do</strong> o possível <strong>para</strong><br />

cumprir o prometi<strong>do</strong>, mesmo com prejuízo. Muitas pessoas se escandalizam ou rejeitam o Evangelho porque fizeram<br />

tratos com “Obreiros” e depois estes negaram a cumpri-los (Pv 6.12,17; 19.5; Zc 8.16; 2 Co 13.8).<br />

* Dívidas são compromissos. O texto de Romanos 13.8, segun<strong>do</strong> a melhor interpretação, não proíbe tomar empresta<strong>do</strong>,<br />

mas sim faltar com o pagamento ou contrato. Isso demonstra falta de amor <strong>para</strong> com aquele que está sofren<strong>do</strong><br />

o prejuízo, e o cristão tem o dever de amar <strong>seu</strong>s semelhantes (Rm 12.10; 13.8-10).<br />

5. QUANTO AO AMOR E RESPEITO, DEVIDO AO COLEGA.<br />

a) Em virtude <strong>do</strong> conhecimento da Palavra de Deus que possuem os ministros, e da necessidade de entrosamento<br />

nas convenções ou ministérios, na dependência mútua, devem ter mais cuida<strong>do</strong> no relacionamento interpessoal, <strong>para</strong><br />

que se evite o desgaste da imagem <strong>do</strong> pastor diante <strong>do</strong> rebanho. O amor e o respeito entre os pastores e <strong>obreiro</strong>s deve<br />

ser o primeiro exemplo a ser recebi<strong>do</strong> pelo rebanho <strong>do</strong> Senhor. Infelizmente, nem sempre isso acontece. O amor<br />

entre os ministros deve expressar-se na ajuda mútua e no desejo espontân<strong>eo</strong> e sincero de ver o progresso <strong>do</strong> <strong>seu</strong> colega<br />

de ministério.<br />

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DÉCIMA PRIMEIRA PARTE<br />

O OBREIRO E OS SEUS COMPANHEIROS<br />

Observação: to<strong>do</strong> OBREIRO deve compreender que ele é um entre outros OBREIROS <strong>do</strong> Senhor e que são iguais<br />

aos olhos de Deus, e que to<strong>do</strong>s os <strong>obreiro</strong>s são coopera<strong>do</strong>res juntos com Deus. Veja o que Paulo explicou em<br />

1Co 3.8,9! A igreja e <strong>seu</strong>s membros vêem os <strong>obreiro</strong>s como um; to<strong>do</strong>s iguais perante Deus. Portanto, é importante<br />

que se analise o seguinte:<br />

1. A UNIDADE ENTRE OS COMPANHEIROS.<br />

a) To<strong>do</strong>s os <strong>obreiro</strong>s são chama<strong>do</strong>s pelo mesmo Senhor, <strong>para</strong> o mesmo ofício, <strong>para</strong> o mesmo trabalho, <strong>para</strong> servir<br />

ao Deus de Igreja. Por isso, deve haver a unidade entre os <strong>obreiro</strong>s. O trabalho daquele que planta não pode ser feito<br />

sem o trabalho daquele que rega. Os <strong>obreiro</strong>s não podem ser rivais, trabalhan<strong>do</strong> um contra o outro. São planta<strong>do</strong>res e<br />

rega<strong>do</strong>res, plantan<strong>do</strong> e regan<strong>do</strong> vidas <strong>para</strong> Deus. É Deus quem chama e coloca o <strong>obreiro</strong> no ministério e o usa conforme<br />

a sua vontade. Se a igreja e <strong>seu</strong>s crentes incitam ou jogam você contra os companheiros eles estão in<strong>do</strong>s de<br />

encontro com o propósito tanto <strong>do</strong> evangelho quanto da Igreja.<br />

2. EVITAR CIÚME ENTRE OS COMPANHEIROS.<br />

a) O <strong>obreiro</strong> é responsável pessoalmente perante Deus e será recompensa<strong>do</strong> pelo que faz, e não pelo que outro<br />

companheiro faz. Use os <strong>seu</strong>s próprios <strong>do</strong>ns; não tente usar os <strong>do</strong>ns de outros ou mesmo desejar ser como outro<br />

companheiro. Deus lhe deu <strong>do</strong>ns especiais <strong>para</strong> propósitos específicos, <strong>para</strong> realizar tarefas específicas enquanto<br />

você está no mun<strong>do</strong>. Portanto, procure diligentemente usar <strong>seu</strong>s <strong>do</strong>ns como Deus deseja. Na verdade, você será recompensa<strong>do</strong><br />

por quão bem usa <strong>seu</strong>s <strong>do</strong>ns. Tua tarefa não é tentar ser como outro <strong>obreiro</strong> ou fazer o que os outros<br />

fazem. Tua tarefa é ser o que Deus chamou <strong>para</strong> “ser e fazer” com os <strong>do</strong>ns que Ele te deu.<br />

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* A chave é que você será julga<strong>do</strong> pelo teu trabalho e não pelo que os homens consideram sucesso - Mt 25.22,23;<br />

1 Pe 4.11.<br />

3. TRABALHAR JUNTOS.<br />

a) Os <strong>obreiro</strong>s são coopera<strong>do</strong>res de Deus e por isso devem trabalhar juntos. Portanto, a pr<strong>eo</strong>cupação <strong>do</strong> Obreiro<br />

não deve ser o que os homens pensam e querem. Sua missão é servir ao la<strong>do</strong> de Deus - 2Co 6.1. Trabalhe com Deus,<br />

cumprin<strong>do</strong> a vontade Dele e fazen<strong>do</strong> o que Ele deseja que seja feito. Agora, saiba que to<strong>do</strong>s os <strong>obreiro</strong>s são envia<strong>do</strong>s<br />

<strong>para</strong> trabalhar numa única seara, a <strong>do</strong> Senhor - Mt 9.37,38.<br />

4. EVITAR JULGAR OS COMPANHEIROS.<br />

a) Deixe que Deus faça o julgamento <strong>do</strong>s demais companheiros. Você, como um <strong>obreiro</strong>, tem a tarefa de lidar<br />

com as pessoas e <strong>seu</strong>s erros... Na verdade, você está envolvi<strong>do</strong> com as pessoas, lidan<strong>do</strong> com suas fraquezas e firmezas,<br />

<strong>seu</strong>s peca<strong>do</strong>s e virtudes. Por causa disso, você muitas vezes é tenta<strong>do</strong> fazer julgamento das pessoas; você é tenta<strong>do</strong><br />

a considerar alguns, como pessoas fracas e evasivas e outras como fortes e decididas. Isto também é particularmente<br />

verdadeiro se você vê e ouve sobre as fraquezas <strong>do</strong>s <strong>seu</strong>s companheiros. Mas o julgamento deve ser deixa<strong>do</strong><br />

<strong>para</strong> Deus, porque somente Ele conhece toda a verdade sobre uma pessoa. Só Deus pode julgar. Por isso, você precisa<br />

estar absolutamente certo que as acusações contra um companheiro são verdadeiras antes de corrigi-lo. Em seguida,<br />

a<strong>do</strong>te as instruções da Bíblia quanto ao tratamento de acusações contra <strong>obreiro</strong>s, de acor<strong>do</strong> com <strong>do</strong>is sábios e<br />

oportunos conselhos:<br />

* Primeiro. Precisa-se de duas - preferencialmente três- testemunhas válidas. Estas testemunhas têm que comparecer<br />

perante você e colocar as acusações por escrito ou mesmo estarem prontos a ficar diante <strong>do</strong> acusa<strong>do</strong> - 1Tm<br />

5.19,20<br />

* Segun<strong>do</strong>. Como ministro de Cristo, você tem que ir até o acusa<strong>do</strong> e contar-lhe a acusação. Se ele ouve e se arrepende,<br />

então é restaura<strong>do</strong>. Se ele nega as acusações ou não ouve, então você leva um ou <strong>do</strong>is outros companheiros<br />

com você e interroga-o com firmeza. Se ele ainda assim negar ser culpa<strong>do</strong> ou não se arrepender, um terceiro passo<br />

deve ser toma<strong>do</strong>.<br />

* Deve ser dito à igreja. Isto significa comparecer perante to<strong>do</strong>s e ser enfrenta<strong>do</strong> com firmeza. As palavras “perante<br />

to<strong>do</strong>s” não significa que deve se jogar mais lenha na fogueira <strong>para</strong> inflamar crentes imaturos e carnais dentro<br />

da igreja. Deve haver um equilíbrio entre a necessidade de disciplina e não deixar que os erros permaneçam na igreja<br />

- Mt 18.15-17. Observe que o ponto da disciplina é a correção <strong>do</strong> <strong>obreiro</strong> em peca<strong>do</strong> e a prevenção <strong>para</strong> que outros<br />

não cometam o mesmo: que temam a exposição e o embaraço. Atenção! Certo sábio conselheiro disse o seguinte:<br />

“É possível até mesmo <strong>para</strong> um ministro consagra<strong>do</strong>, se<strong>para</strong><strong>do</strong>, ungi<strong>do</strong> por Deus cometer peca<strong>do</strong>. É possível mesmo<br />

<strong>para</strong> aqueles que vivem muito próximo <strong>do</strong> coração de Deus descuidar e cometer peca<strong>do</strong> que traga vergonha e desgraça<br />

<strong>para</strong> a igreja. Mas, não acusamos um ministro a menos que existam duas ou mais testemunhas <strong>para</strong> testificar<br />

que a acusação é um fato verdadeiro. Jamais podemos divulgar o que ouvimos sobre um ministro, presbítero, diácono,<br />

um professor de Escola Dominical ou qualquer outro líder. Se ouvirmos relatórios mal<strong>do</strong>sos, devemos investigar<br />

de maneira correta, através das pessoas certas e sem dúvidas; não podemos discutir a situação com incrédulos”.<br />

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DÉCIMA SEGUNDA PARTE<br />

AS DIFERENÇAS DE ÍNDOLE ENTRE OS OBREIROS<br />

1. COM BOI E JUMENTO JUNTAMENTE, NÃO SE DEVE LAVRAR - Dt 22.10.<br />

a) A passagem acima citada alude a animais <strong>do</strong>mésticos destina<strong>do</strong>s ao trabalho em geral, na família judaica comum.<br />

Da natureza e <strong>do</strong>s hábitos desses animais podemos inferir as razões da proibição divina de o boi e o jumento<br />

trabalharem juntos no amanho (cultivo, arranjo) da terra. Se, no trabalho <strong>do</strong> divino Mestre, duas pessoas estão sempre<br />

a se desentender e reclamar uma da outra, o melhor é que se curem de vez disso, ou que se separem em paz, e<br />

trabalhe noutra modalidade de serviço, ou em outro local. Vejamos as lições gerais, inclusive <strong>para</strong> <strong>obreiro</strong>s, derivadas<br />

<strong>do</strong>s princípios latentes em Deuteronômio 22.10:<br />

* O passo <strong>do</strong> boi e <strong>do</strong> jumento é diferente. O boi tem unhas fendidas, o que lhe dá mais estabilidade em terrenos<br />

em declive e nos lamaçais; o jumento tem unhas inteiriças, contribuin<strong>do</strong> <strong>para</strong> deslizes naquelas situações.<br />

=> Há <strong>obreiro</strong>s que, nas dificuldades com que se de<strong>para</strong>m no trabalho <strong>do</strong> Senhor, demonstram mais solidez, estabilidade<br />

e firmeza <strong>do</strong> que outros nas mesmas situações abstrusas (ocultas; escondidas; difícil de entender).<br />

* A tração <strong>do</strong> boi e <strong>do</strong> jumento é diferente. O boi tem mais tração; o jumento é mais cargueiro.<br />

=> Há <strong>obreiro</strong>s que tem mais arrancada, mas se afadigam facilmente com o peso da carga das responsabilidades<br />

que a <strong>obra</strong> <strong>do</strong> mestre ocasiona.<br />

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* A natureza <strong>do</strong> boi e <strong>do</strong> jumento é diferente. O jumento é pacífico e tími<strong>do</strong>, e costuma fugir de estranhos; o boi<br />

costuma ser hostil e investir contra estranhos. Por outro la<strong>do</strong>, o boi é mais liga<strong>do</strong> ao <strong>seu</strong> <strong>do</strong>no; o jumento é mais liga<strong>do</strong><br />

à sua manje<strong>do</strong>ura (Is 1.3b). Tu<strong>do</strong> isso fornece lições práticas quanto a princípios de trabalho na seara <strong>do</strong> <strong>senhor</strong>.<br />

=> Há <strong>obreiro</strong>s porta<strong>do</strong>res de uma natureza in<strong>do</strong>mável e inflexível. Caso eles não mudem <strong>para</strong> melhor, isso afetará<br />

perigosamente o <strong>seu</strong> ministério em muitos aspectos. O <strong>obreiro</strong>, seja qual for a sua categoria ministerial, não deve<br />

ser duro demais, nem mole demais, mas equilibra<strong>do</strong>, tempera<strong>do</strong> e sóbrio (2Tm 4.5).<br />

* A altura <strong>do</strong> boi e <strong>do</strong> jumento é diferente. Portanto, <strong>para</strong> trabalharem juntos (como está implícito em Dt 22.10)<br />

seria impraticável.<br />

=> Também a estatura espiritual <strong>do</strong>s <strong>obreiro</strong>s varia como uma atenta observação (cuida<strong>do</strong>sa; atenciosa; que<br />

presta atenção) revelará. São muitas as causas individuais, espirituais, culturais e comportamentais que levam a essa<br />

gradação de estatura <strong>do</strong> <strong>obreiro</strong>. Há coisas no ministério entre os <strong>obreiro</strong>s que na t<strong>eo</strong>ria tu<strong>do</strong> se acerta e funciona,<br />

mas na hora da prática nada surge de positivo, proveitoso e permanente <strong>para</strong> a <strong>obra</strong> <strong>do</strong> Senhor.<br />

* A comida <strong>do</strong> boi e <strong>do</strong> jumento é diferente. O boi, sua comida é seletiva, o que é fácil de se observar. Por sua<br />

vez o jumento come de quase tu<strong>do</strong> que se lhe de<strong>para</strong>.<br />

=> Há <strong>obreiro</strong>s que se tornam produto, eco ou reflexo daquilo que presenciam ou participam, sem antes considerar<br />

tu<strong>do</strong> diante de Deus, em oração e reflexão.<br />

* A comunicação <strong>do</strong> boi e <strong>do</strong> jumento é diferente. O boi berra e muge. O jumento zurra e orneia.<br />

=> O trabalho <strong>do</strong> <strong>obreiro</strong> <strong>do</strong> Senhor é executa<strong>do</strong>, na sua maior parte, através da comunicação sob suas diferentes<br />

expressões. To<strong>do</strong> <strong>obreiro</strong>, principalmente enquanto jovem precisa aprimorar a sua comunicação, a partir da expressão<br />

verbal, visto que a emprega continuamente. Uma comunicação imprecisa, falha, descuidada e simplesmente<br />

loquaz (fala<strong>do</strong>r, eloqüente), em que se fala muito e se diz pouco, reflete negativamente no ministério de qualquer<br />

<strong>obreiro</strong>.<br />

* O resgate <strong>do</strong> boi e <strong>do</strong> jumento era diferente, segun<strong>do</strong> a Lei. O boi primogênito não tinha resgate; era ofereci<strong>do</strong><br />

em sacrifício ao Senhor, conforme os preceitos levíticos. O jumento primogênito tinha resgate por troca. Essa troca<br />

tinha de ser um cordeiro. Caso ele não fosse resgata<strong>do</strong> assim, seria desnuca<strong>do</strong>. O jumento primogênito não podia ser<br />

resgata<strong>do</strong> por dinheiro - Nm 18.15; Ex 13.13; 34.20.<br />

=> Há <strong>obreiro</strong>s que desfrutam de mais ou menos mérito entre <strong>seu</strong>s pares, saben<strong>do</strong>-se que mérito não se exige: se<br />

adquire laboriosamente.<br />

* A utilidade em geral <strong>do</strong> boi e <strong>do</strong> jumento é diferente. Do boi se aproveita: carne, leite, pele, chifres, ossos, sangue,<br />

estrume. Do jumento somente se aproveita o trabalho.<br />

=> Como <strong>obreiro</strong>s <strong>do</strong> Senhor devemos ser quais “sacrifícios vivos”, em que todas as áreas da nossa vida devem<br />

ser de alguma utilidade <strong>para</strong> o reino de Deus, <strong>para</strong> a Igreja e <strong>para</strong> o próximo. Somos de um mínimo de utilidade? Ou<br />

estamos até prestan<strong>do</strong> um desserviço à <strong>obra</strong> <strong>do</strong> Senhor?<br />

* O metabolismo (... transformações físico-químicas por que passam os alimentos no organismo <strong>do</strong>s seres vivos)<br />

<strong>do</strong> boi e <strong>do</strong> jumento é diferente.<br />

= O boi é ruminante. Seu estômago é duplo, ten<strong>do</strong> quatro cavidades ou compartimentos. Disso colhemos <strong>para</strong> o<br />

<strong>obreiro</strong> o princípio da reflexão, paciência e meditação.<br />

= O jumento não é ruminante. Sua digestão é direta. Disso extraímos a seguinte lição: há pessoas que captam com<br />

extrema rapidez o que ouvem, lêem, vêem, mas não retém os bons ensinamentos práticos e aplicativos. Outras pessoas<br />

são relativamente lentas na sua digestão espiritual, mas extraem grande proveito de to<strong>do</strong> o <strong>seu</strong> aprendiza<strong>do</strong>.<br />

* O habitat, ou meio ambiente, <strong>do</strong> boi e <strong>do</strong> jumento é diferente. O boi vive em qualquer lugar <strong>do</strong> planeta, desde<br />

os campos frígi<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s países <strong>do</strong> hemisfério norte, às regiões tropicais da zona equatorial. Não é o caso <strong>do</strong> jumento<br />

quanto aos diferentes climas.<br />

=> Há <strong>obreiro</strong>s com menor capacidade de suportar alterações no clima espiritual que vez por outra ocorre no exercício<br />

<strong>do</strong> ministério, nas suas diferentes acepções.<br />

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DÉCIMA TERCEIRA PARTE<br />

ALGUNS SÁBIOS CONSELHOS<br />

1. Desejamos advertir antes de qualquer coisa, que o prega<strong>do</strong>r nunca deve pedir desculpas nem fazer qualquer referencia<br />

a si mesmo em qualquer ponto da mensagem. Observe o que o Senhor Jesus declarou em João 7.18. O prega<strong>do</strong>r<br />

estará diminuin<strong>do</strong> grandemente a eficácia de tu<strong>do</strong> quanto disser ou fizer no púlpito se falar ao povo, logo de<br />

início, de sua própria incapacidade ou falta de pre<strong>para</strong>ção. Se assim for, os ouvintes descobrirão o fato no decurso da<br />

apresentação e, em caso contrário, o pastor ou prega<strong>do</strong>r apenas terá ergui<strong>do</strong> <strong>para</strong> si mesmo uma barreira desnecessária.<br />

Cuida<strong>do</strong>, igualmente, com o hábito de preencher as lacunas com um “amém” por demais freqüentes, ou com<br />

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uma “aleluia” proferida a cada momento, ou com qualquer outra frase ou palavra sempre repetida. Essas repetições<br />

são feias, primárias e de efeito negativo. É natural que usemos o melhor português de que sejamos capazes, sem<br />

jamais permitir gírias ou expressões bombásticas em nossa mensagem. O púlpito não é lugar <strong>para</strong> superficialidade e<br />

chocarrices. As histórias devem ser narradas <strong>para</strong> ilustrar, e jamais <strong>para</strong> chamar a atenção <strong>para</strong> si ou <strong>para</strong> entreter os<br />

ouvintes. Observe o seguinte:<br />

a) Quan<strong>do</strong> a haste da flecha é mais pesada <strong>do</strong> que a ponta, isso diminui a sua velocidade em direção ao alvo.<br />

* Se o auditório relembrar mais a história <strong>do</strong> que a mensagem, então esta (mensagem) não foi usada apropriadamente.<br />

b) No tocante ao controle da própria voz, primeiramente desejamos comentar com respeito à sabe<strong>do</strong>ria de iniciarse<br />

a mensagem em tom de conversa: que as palavras saiam em voz alta e suficiente clara <strong>para</strong> serem entendidas por<br />

to<strong>do</strong>s, mas ao mesmo tempo natural e em tom de conversa, na medida <strong>do</strong> possível. Igualmente, os ouvintes devem<br />

ser conquista<strong>do</strong>s logo de início, por uma aproximação com palavras oportunas que muito contribui <strong>para</strong> ganhar a<br />

confiança e prender a atenção geral.<br />

* Chegan<strong>do</strong> o momento enfático e feito o gesto espontân<strong>eo</strong>, isso será naturalmente sincroniza<strong>do</strong> com a elevação<br />

da voz e o aumento <strong>do</strong> <strong>seu</strong> volume. Isso tomará conta de si mesmo, sem que o prega<strong>do</strong>r precise ter consciência <strong>do</strong><br />

fato. E ao dar-nos o Senhor perfeito desembaraço na presença <strong>do</strong> povo, capacitan<strong>do</strong>-nos a perder to<strong>do</strong> o temor e<br />

tensão, falaremos tão naturalmente como o faríamos em qualquer conversação normal. Esse é o alvo que devemos<br />

almejar fervorosamente.<br />

2. A Bíblia é a Palavra de Deus enviada aos homens. Nela, encontramos a didática divina desde o Antigo até o<br />

Novo Testamento. Com Jesus Cristo, encontramos a perfeição <strong>do</strong> ensino, em <strong>seu</strong>s discursos, nas parábolas, nas interrogações,<br />

nos diálogos e na prática de sua <strong>do</strong>utrina. Que possamos to<strong>do</strong>s, ter o devi<strong>do</strong> <strong>preparo</strong> bíblico-espiritual -<br />

2Tm 2.15; Cl 3.23.<br />

a) Seja um leitor persistente e estudioso da Bíblia - 1Tm 4.13.<br />

b) Seja dedica<strong>do</strong> ao ensino - Rm 12.7b.<br />

c) Seja um leitor de bons livros de estu<strong>do</strong> bíblico - 2Tm 4.13.<br />

d) Procure conhecer versões variadas da bíblia, principalmente as de estu<strong>do</strong> bíblico.<br />

e) Utilize dicionários, concordâncias e enciclopédias bíblicas.<br />

f) Seja um leitor de revistas, jornais, e periódicos (evangélicos e seculares).<br />

--------------------------------------------------------------------<br />

DÉCIMA QUARTA PARTE<br />

QUAL É O TEU MINISTÉRIO DOMINANTE?<br />

Observação: a coisa mais importante que você precisa conhecer <strong>para</strong> alcançar alguém <strong>para</strong> Cristo é você mesmo.<br />

Compreenden<strong>do</strong> o <strong>seu</strong> <strong>do</strong>m espiritual é, possivelmente, a maneira mais fácil <strong>para</strong> compreender a si mesmo bem como<br />

a chamada de Deus em sua vida. Os <strong>do</strong>ns espirituais são as ferramentas <strong>para</strong> conduzir a grande comissão. Lembre-se<br />

que o processo de evangelismo não somente exige conseguir a decisão de uma pessoa; também exige tirar o<br />

crente de uma situação onde, muitas vezes ele tem somente um despertamento superficial de Deus, e conduzi-lo até<br />

um ponto mais eleva<strong>do</strong>, onde esse cristão receberá um amadurecimento espiritual maior. Este processo de maturidade<br />

exige uma variedade em equipe. Os <strong>do</strong>ns espirituais são as ferramentas <strong>para</strong> se realizar a <strong>obra</strong> <strong>do</strong> ministério. Se<br />

Deus der a você um martelo, o que Ele quer que você faça? Cavar buracos, pintar ou assentar tijolos? Não. Obviamente,<br />

se Deus der a você um serrote, Ele não está com a idéia de que você vá pintar uma casa. Reconheça qual<br />

ferramenta que Deus entregou a você. Qual é o teu <strong>do</strong>m espiritual? Então você pode determinar <strong>seu</strong> lugar no corpo<br />

de Cristo. Você então saberá onde Deus quer que você o sirva e, qual a melhor maneira <strong>para</strong> fazê-lo. Quan<strong>do</strong> você<br />

usar o <strong>do</strong>m que Deus tem da<strong>do</strong>, fará o máximo da <strong>obra</strong> de Deus sem a mínima frustração. Veja a seguir os diversos<br />

<strong>do</strong>ns:<br />

1. O EVANGELISTA.<br />

a) O evangelista é, sobretu<strong>do</strong>, um agressivo ganha<strong>do</strong>r de almas que busca os perdi<strong>do</strong>s de todas as maneiras possíveis,<br />

esse é o <strong>seu</strong> prazer, <strong>seu</strong> principal objetivo da vida. Tem a capacidade dada pelo Espírito e o desejo de servir a<br />

Deus ao conduzir pessoas além da natural esfera de influência delas, <strong>para</strong> o conhecimento da salvação em Jesus Cristo.<br />

2. O PROFETA.<br />

a) O profeta é o prega<strong>do</strong>r <strong>do</strong> “Inferno-Fogo-Enxofre” que esclarece as conseqüências <strong>do</strong> peca<strong>do</strong>. Tem a capacidade<br />

dada pelo Espírito e o desejo de servir a Deus ao proclamar a verdade.<br />

17


3. O MESTRE.<br />

a) O mestre torna clara toda e qualquer <strong>do</strong>utrina da Bíblia. Tem a capacidade dada pelo Espírito e o desejo de<br />

servir a Deus ao tornar clara a verdade da Palavra divina com exatidão e simplicidade.<br />

4. O EXORTADOR/INCENTIVADOR.<br />

a) É o mestre <strong>do</strong> “como fazer”, ministran<strong>do</strong> a aplicação da Palavra de Deus. Tem a capacidade dada pelo Espírito<br />

e o desejo de servir motivan<strong>do</strong> outros a agirem através da urgência de seguir um padrão de conduta.<br />

5. O PASTOR.<br />

a) É o crente que alimenta e lidera outros crentes. Tem a capacidade dada pelo Espírito e o desejo de servir a<br />

Deus ao supervisionar, treinar e pr<strong>eo</strong>cupar-se com as necessidades <strong>do</strong>s crentes.<br />

6. O MISERICORDIOSO.<br />

a) É a pessoa que é um instrumento <strong>para</strong> consolar, compreender e confortar aos outros. Tem a capacidade dada<br />

pelo Espírito e o desejo de servir a Deus ao se identificar e confortar aqueles que estão em aflição.<br />

7. O DIÁCONO.<br />

a) É a pessoa que atende às necessidades sociais básicas de cada crente e da igreja. Tem a capacidade dada pelo<br />

Espírito e o desejo de servir a Deus ao oferecer ajuda prática tanto em assuntos espirituais como, principalmente,<br />

materiais.<br />

8. O CONTRIBUINTE.<br />

a) É a pessoa que atende às necessidades financeiras <strong>do</strong>s <strong>seu</strong>s companheiros crentes e <strong>do</strong>s ministros da igreja.<br />

Tem a capacidade dada pelo Espírito e o desejo de servir a Deus ofertan<strong>do</strong> recursos materiais, muito mais <strong>do</strong> que o<br />

dinheiro, <strong>para</strong> promover o trabalho de Deus.<br />

9. O ADMINISTRADOR.<br />

a) É a pessoa que dirige a igreja e <strong>seu</strong>s ministérios. Tem a capacidade dada pelo Espírito e o desejo servir a Deus<br />

ao organizar, administrar, promover e dirigir os vários negócios da igreja.<br />

-----------------------------------------------------------------<br />

Q U E S T I O N Á R I O<br />

ATENÇÃO! Leia cada afirmação abaixo e decida como cada uma diz respeito a você:<br />

* Se a afirmação for 75% a 100% verdadeira em relação a você, marque um X no número 1 (= Quase sempre)<br />

que vem logo abaixo afirmação.<br />

* Se a afirmação for 40% a 70% verdadeira em relação a você, marque um X no número 2 (= Ocasionalmente)<br />

que vem logo abaixo da afirmação.<br />

* Se a afirmação for menos <strong>do</strong> que 40% verdadeira em relação a você, marque um X no número 3 (= Raramente)<br />

que vem logo abaixo da afirmação.<br />

Observação: este é um questionário de auto-avaliação e não uma prova. Não há respostas certas ou erradas; portanto,<br />

procure deixar suas respostas refletir suas próprias opiniões. A maioria das afirmações lida com os teus sentimentos<br />

e desejos. Seja sincero ao respondê-las. Não vá logo marcan<strong>do</strong> um número qualquer; reflita bem cada afirmação.<br />

Não se esqueça, marque:<br />

Nº 1, <strong>para</strong> “QUASE SEMPRE”.<br />

Nº 2, <strong>para</strong> “OCASIONALMENTE”.<br />

Nº 3, <strong>para</strong> “RARAMENTE”.<br />

01. Tenho uma paixão profunda pelas almas perdidas? ¹ ² ³<br />

02. Coloco grande importância no arrependimento? ¹ ² ³<br />

03. Acha que tenho discerni<strong>do</strong> bem os motivos de outras pessoas? ¹ ² ³<br />

04. Quan<strong>do</strong> falo, desejo despertar as consciências <strong>do</strong>s outros? ¹ ² ³<br />

18


05. Tenho forte desejo natural de estudar a palavra de Deus? ¹ ² ³<br />

06. Coloco grande importância na educação? ¹ ² ³<br />

07. Quan<strong>do</strong> faço alguma coisa, gosto de ver resulta<strong>do</strong>s “tangíveis” <strong>do</strong>s meus esforços? ¹ ² ³<br />

08. Estou pronto a assumir uma responsabilidade pessoal, de longo prazo, na batalha espiritual de um grupo de<br />

crentes? ¹ ² ³<br />

09. Quan<strong>do</strong> falo <strong>para</strong> um grupo, minha mensagem gira em torno de tópicos e não de estu<strong>do</strong>s “versículo por versículo”?<br />

¹ ² ³<br />

10. Sou uma pessoa centralizada, preciso muito de relacionar-me com outras pessoas em minha vida?<br />

¹ ² ³<br />

11. Falo calmamente? ¹ ² ³<br />

12. Sou paciente, mas pronto <strong>para</strong> atender as necessidades <strong>do</strong>s outros rapidamente? ¹ ² ³<br />

13. Fico contente em realizar tarefas de rotina na igreja <strong>para</strong> a glória de Deus? ¹ ² ³<br />

14. Estou envolvi<strong>do</strong> numa variedade de atividades que ajudam outras pessoas? ¹ ² ³<br />

15. Estaria manten<strong>do</strong> a mim mesmo e aos meus negócios bem organiza<strong>do</strong>s? ¹ ² ³<br />

16. Tenho compromisso em sustentar a <strong>obra</strong> missionária? ¹ ² ³<br />

17. Tomo decisões baseadas estritamente em fatos e da<strong>do</strong>s comprova<strong>do</strong>s? ¹ ² ³<br />

18. Comunico metas de uma forma que outras pessoas possam realizá-las? ¹ ² ³<br />

19. Creio que a salvação é o maior <strong>do</strong>m de to<strong>do</strong>s? ¹ ² ³<br />

20. Algumas pessoas acham que o meu mo<strong>do</strong> de testemunhar é agressivo? ¹ ² ³<br />

21. Tenho facilidade de levar outras pessoas a pedirem perdão pelos <strong>seu</strong>s peca<strong>do</strong>s e deixá-las felizes e bem com<br />

Deus? ¹ ² ³<br />

22. Sinto necessidade de corrigir os peca<strong>do</strong>s das pessoas? ¹ ² ³<br />

23. Gosto de usar visuais e livros <strong>para</strong> auxiliar-me quan<strong>do</strong> estou falan<strong>do</strong>? ¹ ² ³<br />

24. Sempre pondero a melhor maneira de fazer e dizer as coisas? ¹ ² ³<br />

25. Acho que sou uma pessoa muito prática? ¹ ² ³<br />

26. Sou capaz de ajudar as pessoas quan<strong>do</strong> elas têm problemas pessoais? ¹ ² ³<br />

27. Tenho disposição <strong>para</strong> passar horas em oração em favor de outras pessoas? ¹ ² ³<br />

28. Gosto de envolver-me com a batalha espiritual <strong>do</strong>s outros; sou protetor? ¹ ² ³<br />

29. Tenho facilidade <strong>para</strong> expressar meus sentimentos? ¹ ² ³<br />

30. Sinto uma profunda pr<strong>eo</strong>cupação <strong>para</strong> confortar outros? ¹ ² ³<br />

31. Sinto-me bem quan<strong>do</strong> estou fora <strong>do</strong>s olhares das pessoas? ¹ ² ³<br />

32. Sinto-me pr<strong>eo</strong>cupa<strong>do</strong> com as necessidades físicas <strong>do</strong>s outros? ¹ ² ³<br />

19


33. Quan<strong>do</strong> oferto, gosto que seja um assunto íntimo entre eu e Deus? ¹ ² ³<br />

34. Sou sensível às necessidades financeiras e materiais <strong>do</strong>s outros? ¹ ² ³<br />

35. Trabalho centra<strong>do</strong> em alvos e não em pessoas ou assuntos? ¹ ² ³<br />

36. Trabalho melhor sob pressão? ¹ ² ³<br />

37. Sinto desejo de alcançar os perdi<strong>do</strong>s, mesmo que eles sejam pessoas totalmente estranhas? ¹ ² ³<br />

38. Gosto mais de testemunhar <strong>do</strong> que fazer outra coisa? ¹ ² ³<br />

39. Fico impaciente com as atitudes erradas das pessoas? ¹ ² ³<br />

40. Sou desorganiza<strong>do</strong> e preciso depender <strong>do</strong>s outros <strong>para</strong> me encaixar num esquema? ¹ ² ³<br />

41. Tenho um sistema organiza<strong>do</strong> <strong>para</strong> guardar acontecimentos, ilustrações e fotos? ¹ ² ³<br />

42. Pr<strong>eo</strong>cupo-me mais com o conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong> material <strong>do</strong> que com a pessoa ou tarefa? ¹ ² ³<br />

43. Quan<strong>do</strong> estu<strong>do</strong> a Bíblia, fico mais interessa<strong>do</strong> nas áreas práticas? ¹ ² ³<br />

44. Considero muito importante a vontade de Deus? ¹ ² ³<br />

45. Pr<strong>eo</strong>cupo-me em ver os outros aprender e crescer? ¹ ² ³<br />

46. Oriento-me mais com o relacionamento das coisas e pessoas <strong>do</strong> que com as tarefas em si? ¹ ² ³<br />

47. Simpatizo e sensibilizo-me facilmente com os outros? ¹ ² ³<br />

48. Outras pessoas pensam que sou fraco por causa da minha falta de firmeza? ¹ ² ³<br />

49. Gosto de trabalhar com as minhas próprias mãos? ¹ ² ³<br />

50. Sempre deixo as pessoas falarem comigo sobre coisas que não quero fazer? ¹ ² ³<br />

51. Estou sempre pronto a ofertar se existir uma necessidade válida? ¹ ² ³<br />

52. Sou capaz de tomar decisões rápidas no que diz respeito às finanças? ¹ ² ³<br />

53. Faço as coisas prontamente; tomo decisões rapidamente? ¹ ² ³<br />

54. Sonho grandes sonhos embora nem sempre compartilhe eles com os outros? ¹ ² ³<br />

55. Tenho uma compreensão clara da mensagem <strong>do</strong> evangelho e posso aplicá-la aos outros facilmente?<br />

¹ ² ³<br />

56. Sou socialmente ativo e sinto-me bem ficar junto com as pessoas? ¹ ² ³<br />

57. Preciso verbalizar (falar) minha mensagem, nunca fico contente somente escreven<strong>do</strong>-a? ¹ ² ³<br />

58. O que falo sempre é urgente e quero que outros tomem decisões rápidas? ¹ ² ³<br />

59. Às vezes, gostaria mais de escrever, porém preciso ensinar porque outros não apresentariam corretamente o<br />

meu material? ¹ ² ³<br />

60. O uso de um versículo fora <strong>do</strong> <strong>seu</strong> contexto me deixa entristeci<strong>do</strong>? ¹ ² ³<br />

61. Resolvo os problemas através de atitudes tomadas passo a passo? ¹ ² ³<br />

20


62. Questiono o conteú<strong>do</strong> de estu<strong>do</strong>s <strong>do</strong>utrinários profun<strong>do</strong>s? ¹ ² ³<br />

63. Protejo muito quem fica sob os meus cuida<strong>do</strong>s? ¹ ² ³<br />

64. Ensinar o mesmo assunto várias vezes é maçante <strong>para</strong> mim? ¹ ² ³<br />

65. Tento sempre aparentar amor? ¹ ² ³<br />

66. Sou propenso a agir mais sob emoções <strong>do</strong> que pela lógica? ¹ ² ³<br />

67. Fico comovi<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> sou exorta<strong>do</strong> a servir à igreja? ¹ ² ³<br />

68. Gosto de atender as necessidades imediatamente? ¹ ² ³<br />

69. Quan<strong>do</strong> oferto, gosto que seja uma boa oferta? ¹ ² ³<br />

70. Outras pessoas pensam que sou materialista por causa da importância que coloco sobre o dinheiro?<br />

¹ ² ³<br />

71. Delego quan<strong>do</strong> e onde for possível, mas sei quan<strong>do</strong> e onde não posso? ¹ ² ³<br />

72. Estou pronto a cumprir tarefas impossíveis <strong>para</strong> Deus? ¹ ² ³<br />

73. Sinto grande alegria em ver homens e mulheres vin<strong>do</strong> à Cristo? ¹ ² ³<br />

74. Creio que ganhar almas é a maior responsabilidade dada a to<strong>do</strong> crente? ¹ ² ³<br />

75. Gosto de falar em público e o faço com ousadia? ¹ ² ³<br />

76. Pr<strong>eo</strong>cupo-me em memorizar a Bíblia? ¹ ² ³<br />

77. Tenho a tendência de questionar o conhecimento daqueles que me ensinam? ¹ ² ³<br />

78. Outros me acusam de ser muito detalhista? ¹ ² ³<br />

79. Sou capaz de mobilizar outros? ¹ ² ³<br />

80. O ensino só teórico me aborrece? ¹ ² ³<br />

81. Sinto desejo de orientar aqueles que estão sob os meus cuida<strong>do</strong>s? ¹ ² ³<br />

82. Sou capaz de estudar o que for necessário a fim de “alimentar” aqueles que trabalham comigo? ¹ ² ³<br />

83. Meu coração sente piedade pelo pobre, o i<strong>do</strong>so, o <strong>do</strong>ente, os desprivilegia<strong>do</strong>, etc.? ¹ ² ³<br />

84. Pareço atrair pessoas magoadas e também as felizes? ¹ ² ³<br />

85. Enquanto alguns ficam falan<strong>do</strong> sobre ajudar as pessoas, eu aju<strong>do</strong> logo? ¹ ² ³<br />

86. Sou rápi<strong>do</strong> em atender a necessidade de prestar ajuda? ¹ ² ³<br />

87. Procuro saber se a minha oferta está sen<strong>do</strong> usada adequadamente? ¹ ² ³<br />

88. Julgo o sucesso <strong>do</strong>s outros pela quantia de bens materiais deles? ¹ ² ³<br />

89. Quero ser um vence<strong>do</strong>r, mas não suporto perder? ¹ ² ³<br />

90. Sou capaz de tomar soluções rápidas e sustentá-las? ¹ ² ³<br />

21


91. Quan<strong>do</strong> testemunho <strong>para</strong> um não crente, sempre faço força <strong>para</strong> ele tomar uma decisão rápida? ¹ ² ³<br />

92. Outros pensam que estou mais interessa<strong>do</strong> em números <strong>do</strong> que em pessoas? ¹ ² ³<br />

93. Preciso ser convenci<strong>do</strong> de que estou erra<strong>do</strong> antes de concordar com a pessoa? ¹ ² ³<br />

94. Estudar, planejar não é o meu forte; confio nos outros <strong>para</strong> que as circunstâncias “trabalhem” ao meu favor?<br />

¹ ² ³<br />

95. Acho o ensino de outros professores difícil de ministrar, gostaria de desenvolver os meus próprios?<br />

¹ ² ³<br />

96. Ponho grande ênfase na pronúncia de cada palavra quan<strong>do</strong> falo em público? ¹ ² ³<br />

97. Outras pessoas pensam que não sou evangelista por causa da minha ênfase sobre o crescimento espiritual de<br />

cada crente? ¹ ² ³<br />

98. Sou acusa<strong>do</strong> de não usar bastante a Bíblia quan<strong>do</strong> ensino? ¹ ² ³<br />

99. Gosto de fazer uma variedade de atividades sem ter que me prender a uma só? ¹ ² ³<br />

100. Percebo a mim mesmo como um pastor? ¹ ² ³<br />

101. Sou uma pessoa emotiva, choro facilmente? ¹ ² ³<br />

102. Identifico-me emocionalmente e mentalmente com os outros? ¹ ² ³<br />

103. Algumas pessoas pensam que negligencio as necessidades espirituais? ¹ ² ³<br />

104. Gosto de trabalhos mecânicos e rotineiros da igreja (limpeza, arrumação, recepção, portaria, etc.)?<br />

¹ ² ³<br />

105. Avalio a espiritualidade <strong>do</strong>s outros pela quantidade de contribuição deles? ¹ ² ³<br />

106. Outros pensam que tento controlá-los com o meu dinheiro? ¹ ² ³<br />

107. Quan<strong>do</strong> não há liderança num grupo eu a assumo? ¹ ² ³<br />

108. Tenho habilidade <strong>para</strong> organizar e harmonizar a pessoas com as quais trabalho? ¹ ² ³<br />

--------------------------------------------------------------------<br />

SISTEMA PARA CONTAR OS PONTOS<br />

Conte os pontos obti<strong>do</strong>s em cada um <strong>do</strong>s MINISTÉRIOS usan<strong>do</strong> a tabela abaixo. Para fazer isso, primeiro coloque<br />

<strong>do</strong> la<strong>do</strong> de cada resposta referente ao Ministério, o ponto obti<strong>do</strong> em cada resposta dada por você:<br />

* Se marcou 1 (= quase sempre), você ganhou 2 (<strong>do</strong>is) pontos.<br />

* Se marcou 2 (= ocasionalmente), você ganhou 1(um) ponto.<br />

* Se marcou 3 (= raramente), você não ganhou ponto. Some os pontos obti<strong>do</strong>s em cada resposta e você achará o<br />

total de pontos da cada Ministério.<br />

O Ministério que obtiver maior número de pontos será o PREDOMINANTE em tua vida cristã. Mas lembre-se,<br />

este questionário não é um teste <strong>para</strong> revelar a você qual é o teu <strong>do</strong>m espiritual. Mas ajudará ver como você serve a<br />

tua igreja local que é o único meio legítimo de determinar teu <strong>do</strong>m espiritual.<br />

==============================================================================<br />

22


A SEGUIR: TABELA PARA<br />

CONTAR OS PONTOS<br />

EVANGELISMO<br />

Afirmações/Pontos.<br />

01. __<br />

02. __<br />

19. __<br />

20. __<br />

37. __<br />

38. __<br />

55. __<br />

56. __<br />

73. __<br />

74. __<br />

91. __<br />

92. __<br />

Pontos ganhos: ____<br />

---------------------------------------------<br />

PROFECIA<br />

Afirmações/Pontos.<br />

03. __<br />

04. __<br />

21. __<br />

22. __<br />

39. __<br />

40. __<br />

57. __<br />

58. __<br />

75. __<br />

76. __<br />

93. __<br />

94. __<br />

Pontos ganhos: ____<br />

-----------------------------------------<br />

ENSINO<br />

Afirmações/Pontos<br />

05. __<br />

06. __<br />

23. __<br />

24. __<br />

41. __<br />

42. __<br />

59. __<br />

60. __<br />

77. __<br />

78. __<br />

95. __<br />

96. __<br />

Pontos ganhos: ____<br />

---------------------------------------------<br />

EXORTAÇÃO<br />

Afirmações/Pontos.<br />

07. __<br />

08. __<br />

25. __<br />

26. __<br />

43. __<br />

44. __<br />

61. __<br />

62. __<br />

79. __<br />

80. __<br />

97. __<br />

98. __<br />

Pontos ganhos: ____<br />

---------------------------------------------<br />

PASTORADO<br />

Afirmações/Pontos.<br />

09. __<br />

10. __<br />

27. __<br />

28. __<br />

45. __<br />

46. __<br />

63. __<br />

64. __<br />

81. __<br />

82. __<br />

99. __<br />

100. __<br />

Pontos ganhos: ____<br />

-----------------------------------------<br />

MISERICÓRDIA<br />

Afirmações/Pontos.<br />

11. __<br />

12. __<br />

29. __<br />

30. __<br />

47. __<br />

48. __<br />

65. __<br />

66. __<br />

83. __<br />

84. __<br />

101. __<br />

102. __<br />

Pontos ganhos: ____<br />

-----------------------------------------<br />

DIACONIA<br />

Afirmações/Pontos.<br />

13. __<br />

14. __<br />

31. __<br />

32. __<br />

49. __<br />

50. __<br />

67. __<br />

68. __<br />

85. __<br />

86. __<br />

103. __<br />

104. __<br />

Pontos ganhos: ____<br />

---------------------------------------------<br />

CONTRIBUIÇÃO<br />

Afirmações/Pontos.<br />

15. __<br />

16. __<br />

33. __<br />

34. __<br />

51. __<br />

52. __<br />

69. __<br />

70. __<br />

87. __<br />

88. __<br />

105. __<br />

106. __<br />

Pontos ganhos: ____<br />

-------------------------------------------<br />

ADMINISTRAÇÃO<br />

Afirmações/Pontos.<br />

17. __<br />

18. __<br />

35. __<br />

36. __<br />

53. __<br />

54. __<br />

71. __<br />

72. __<br />

89. __<br />

90. __<br />

107. __<br />

108. __<br />

Pontos ganhos: ____<br />

----------------------------------<br />

23


ANOTE:<br />

Meu Ministério Pre<strong>do</strong>minante é:_______________________________<br />

=====================<br />

Caro leitor, atenção! Críticas construtivas, dúvidas ou sugestões?<br />

Fale conosco por e-mail ou msn.<br />

==================<br />

José Admir Ribeiro - Autor. T. Borba, PR – Março, 2012.<br />

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24

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