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aspectos ambientais para produção de aguardente de cana ... - INIC

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ASPECTOS AMBIENTAIS PARA PRODUÇÃO DE AGUARDENTE DE CANA EM ALAMBIQUE<br />

ARTESANAL.<br />

João Batista <strong>de</strong> Oliveira Gomes¹, Radagasio Hugo Vervloet Filho 1 , Sheila Mendonça da Silva 1 ,<br />

A<strong>de</strong>rbal Gomes da Silva 2 .<br />

1 UFES/Departamento Engenharia Florestal, Avenida Carlos Lin<strong>de</strong>mberg, s/n, Centro, Jerônimo<br />

Monteiro,ES,<br />

2 UFES/Departamento Engenharia Rural, Alto Universitário, s/n – Guararema, Alegre, ES<br />

Gomes.jb@hotmail.com, engrada@hotmail.com, sheilaguacui@gmail.com, a<strong>de</strong>rbalsilva@yahoo.com.br.<br />

Resumo- Este trabalho vem nos mostrar as etapas <strong>de</strong> <strong>produção</strong> <strong>de</strong> aguar<strong>de</strong>nte artesanal <strong>de</strong> <strong>cana</strong>, em um<br />

alambique no Distrito <strong>de</strong> Celina município <strong>de</strong> Alegre – ES, com coor<strong>de</strong>nadas, S 20º 47’48.05’’ e W 41º<br />

33’56.01’’ . Devemos observar o cumprimento da legislação vigente, <strong>para</strong> este tipo <strong>de</strong> empreendimento,<br />

cuja origem das matérias prima, e principalmente o <strong>de</strong>stino a<strong>de</strong>quado <strong>de</strong> cada subproduto final <strong>de</strong>ste<br />

processo <strong>de</strong> <strong>produção</strong> como bagaço, bagacilho, vinhoto, as águas <strong>de</strong> resfriamento e <strong>de</strong> limpeza dos<br />

equipamentos, o pé <strong>de</strong> cuba, as cinzas, bem como o esgoto doméstico e produtos inutilizados nas etapas<br />

<strong>de</strong> engarrafamento e rotulagem, produtos estes como: vidro, rolha ou tampinha, rótulo, cola e outros <strong>de</strong>vem<br />

ter seus <strong>de</strong>stinos corretos. Com a correta <strong>de</strong>stinação dos produtos acima citados, po<strong>de</strong>remos minimizar as<br />

interferência e alterações no meio ambiente evitando-se assim Impactos Ambientais.<br />

Palavras-chave: Aguar<strong>de</strong>nte artesanal, legislação vigente, <strong>de</strong>stino <strong>de</strong> sub-produtos, impactos <strong>ambientais</strong>.<br />

Área do Conhecimento: Ecologia<br />

Introdução<br />

O município <strong>de</strong> Alegre, Estado do Espírito<br />

Santo, abrange uma área <strong>de</strong> aproximadamente<br />

772,71 km 2 . O clima é quente e chuvoso no verão,<br />

seco no inverno - com temperaturas que variam<br />

entre 17 e 29 graus Celsius. Segundo dados do<br />

IBGE, 2007, a população do município é <strong>de</strong><br />

30.473 habitantes. Destes, um pouco mais <strong>de</strong><br />

18.000 resi<strong>de</strong>m na se<strong>de</strong>, e os <strong>de</strong>mais em 7<br />

distritos: Araraí, Café, Rive, Celina, Santa<br />

Angélica, Anutiba e São João do<br />

Norte.(IBGE,2006)<br />

O território é mo<strong>de</strong>lado em rochas cristalinas e,<br />

portanto, bastante aci<strong>de</strong>ntado e elevado. Entre as<br />

serras po<strong>de</strong>m ser citadas as da Laranjeira, da<br />

Lesma, do Pombal, Gran<strong>de</strong>, das Cangalhas ou<br />

Santa Catarina, da Abundância e Carneira; todas<br />

fazendo parte do sistema da Mantiqueira. A<br />

altitu<strong>de</strong> varia <strong>de</strong> 120 a 1.320 metros. A re<strong>de</strong><br />

hidrográfica é <strong>de</strong>nsa, constituída por rios e<br />

córregos com cursos aci<strong>de</strong>ntados, marcados por<br />

cachoeiras e corre<strong>de</strong>iras. Destacam-se o rio<br />

Itapemirim e seus afluentes: os rios Braço Norte<br />

Direito e Braço Norte Esquerdo. Encontram-se<br />

solos minerais pouco profundos, bem drenados,<br />

pouco erodíveis, ácidos, bastante poroso e <strong>de</strong><br />

fertilida<strong>de</strong> natural baixa, ocorrendo associados aos<br />

pouco profundos, mo<strong>de</strong>radamente drenados,<br />

susceptíveis à erosão, <strong>de</strong> pouca capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

retenção <strong>de</strong> água e com baixa reserva mineral<br />

(latossolo vermelhoamarelo e cambissolo). Há,<br />

ainda, terra roxa estruturada (manchas) e solos<br />

podzólico vermelho-amarelo e litólicos. (Fontes:<br />

IDAF, 1996)<br />

O empreendimento objeto <strong>de</strong> estudo localiza-se<br />

no sítio Jerusalém, distrito <strong>de</strong> Celina, distante 10<br />

Km da se<strong>de</strong> do município <strong>de</strong> Alegre,com<br />

coor<strong>de</strong>nadas, S 20º 47’48.05’’ e W 41º 33’56.01’’.<br />

XIII Encontro Latino Americano <strong>de</strong> Iniciação Científica e<br />

IX Encontro Latino Americano <strong>de</strong> Pós-Graduação – Universida<strong>de</strong> do Vale do Paraíba<br />

Sítio São<br />

Francisco<br />

Pela Legislação brasileira, aguar<strong>de</strong>nte, caninha<br />

ou cachaça é <strong>de</strong>finida como um produto alcoólico<br />

obtido a partir da <strong>de</strong>stilação do caldo <strong>de</strong> <strong>cana</strong><br />

1


fermentado <strong>de</strong>vendo apresentar graduação <strong>de</strong><br />

38% a 54% v/v, à temperatura <strong>de</strong> 20ºC obtida pela<br />

<strong>de</strong>stilação do mosto fermentado <strong>de</strong> <strong>cana</strong>-<strong>de</strong>açúcar,<br />

em alambique <strong>de</strong> cobre, sem adição <strong>de</strong><br />

açúcar, corante ou outro ingrediente qualquer,<br />

correspon<strong>de</strong>nte à fração <strong>de</strong>nominada coração,<br />

que vem a ser a parte <strong>de</strong>stilada <strong>de</strong> mais ou menos<br />

80% do volume total, que fica entre as frações<br />

"cabeça" e "cauda" ou "água fraca".(AMPAQ,<br />

2004, s.p.)<br />

A <strong>produção</strong> da cachaça, assim como a <strong>de</strong><br />

todas as bebidas alcoólicas e sucos no Brasil, é<br />

regulamentada pela Lei Fe<strong>de</strong>ral nº 8.918, <strong>de</strong><br />

14.07.94, que dispõe sobre a padronização, o<br />

registro, a inspeção, a <strong>produção</strong> e a fiscalização<br />

<strong>de</strong>sses produtos. Essa lei, regulamentada pelo<br />

Decreto nº 2.314, <strong>de</strong> 04.09.1997, traz indicação <strong>de</strong><br />

características técnicas e responsabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

fiscalização <strong>de</strong> bebidas em geral.<br />

Com respeito à forma como é produzida, a<br />

cachaça artesanal distingue-se do produto<br />

industrial por utilizar como matéria-prima a <strong>cana</strong><strong>de</strong>-açúcar<br />

crua, recém colhida, fermentada<br />

naturalmente, <strong>de</strong>stilada em alambiques, tipo<br />

panela <strong>de</strong> cobre, repousada (pelo menos, três<br />

meses) e, em alguns casos, envelhecida em barris<br />

<strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira. Sua fabricação representa um<br />

importante segmento do setor industrial brasileiro<br />

<strong>de</strong> bebidas. A <strong>produção</strong> se verifica,<br />

principalmente, em micro, pequenas e médias<br />

empresas, que são gran<strong>de</strong> fonte geradora <strong>de</strong><br />

empregos (diretos, indiretos e informais) e renda.<br />

Em termos <strong>de</strong> consumo, este <strong>de</strong>stilado - que<br />

po<strong>de</strong> ser produzido artesanalmente ou em escala<br />

industrial - ocupa a segunda posição da bebida<br />

alcoólica mais apreciada pelos brasileiros.<br />

(SEBRAE, 2001).<br />

O atendimento <strong>de</strong> normas legais, que<br />

repercutirá no sucesso das vendas <strong>de</strong> um produto<br />

<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e ambientalmente correto, sobretudo<br />

<strong>para</strong> um mercado cada dia maior e mais exigente,<br />

irá <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r <strong>de</strong> cuidados <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as áreas <strong>de</strong><br />

<strong>produção</strong> <strong>de</strong> <strong>cana</strong>-<strong>de</strong>-açúcar até nas unida<strong>de</strong>s<br />

industriais. Neste aspecto, <strong>de</strong>ve-se direcionar o<br />

sistema produtivo <strong>para</strong> o uso racional dos recursos<br />

naturais, dispondo corretamente ou reciclando os<br />

resíduos gerados e não provocando mudanças<br />

importantes no meio ambiente.<br />

Esta ativida<strong>de</strong> tem forte po<strong>de</strong>r poluidor, a<br />

começar pela prática da queima dos <strong>cana</strong>viais que<br />

libera gás carbônico, ozônio, gases <strong>de</strong> nitrogênio e<br />

<strong>de</strong> enxofre, além da fuligem da palha queimada. O<br />

<strong>de</strong>stino final do vinhoto, subproduto da <strong>de</strong>stilação,<br />

<strong>de</strong>ve ser um dos pontos <strong>de</strong> maior preocupação por<br />

parte do empreen<strong>de</strong>dor. O lançamento do vinhoto<br />

na natureza <strong>de</strong> maneira aleatória po<strong>de</strong> provocar a<br />

salinização do solo <strong>de</strong>vido aos elevados teores <strong>de</strong><br />

sódio e potássio. Já o seu lançamento nos cursos<br />

<strong>de</strong> água provoca a mortanda<strong>de</strong> <strong>de</strong> peixes e<br />

inúmeros outros inconvenientes, contaminando o<br />

corpo hídrico impossibilitando o tratamento <strong>de</strong>ssas<br />

águas <strong>para</strong> usos posteriores.<br />

Devemos consi<strong>de</strong>rar também, diversos outros<br />

resíduos gerados no processo <strong>de</strong> <strong>produção</strong>,<br />

engarrafamento e comercialização da cachaça:<br />

bagaço, bagacílio, vinhoto, gases, cinzas, óleos,<br />

graxas, papel, cortiças, tampinhas <strong>de</strong> metal, restos<br />

<strong>de</strong> cola, plásticos e cacos <strong>de</strong> vidros. A cada um<br />

<strong>de</strong>ve ser dado um tratamento e <strong>de</strong>stinação que<br />

não agrida o meio ambiente.<br />

Metodologia<br />

Uma ampla varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> métodos <strong>de</strong><br />

Avaliação <strong>de</strong> Impactos Ambientais está disponível<br />

em vários trabalhos <strong>de</strong>dicados ao tema e inseridos<br />

em várias linhas metodológicas conforme o<br />

fenômeno a ser avaliado. Dos vários métodos<br />

existentes, cabe esclarecer que cada método<br />

possui suas características próprias, com<br />

vantagens e <strong>de</strong>svantagens, não conseguindo<br />

aten<strong>de</strong>r todas as necessida<strong>de</strong>s particulares <strong>de</strong><br />

todos os empreendimentos. Não há um método<br />

único <strong>para</strong> realizar um Estudo <strong>de</strong> Impacto<br />

Ambiental.<br />

Dos métodos mais utilizados, po<strong>de</strong>mos<br />

citar:Método “Ad Hoc” – Consiste na reunião <strong>de</strong><br />

um grupo <strong>de</strong> especialistas, com elevado grau <strong>de</strong><br />

conhecimento e experiência no tipo <strong>de</strong> projeto que<br />

se propõe analisar, <strong>para</strong> numa primeira<br />

abordagem, avaliar os efeitos das alternativas<br />

daquele projeto.<br />

Listagem <strong>de</strong> Controle – Consiste, basicamente<br />

numa lista <strong>de</strong> fatores <strong>ambientais</strong> que <strong>de</strong>ve ser<br />

consi<strong>de</strong>rados, sistematicamente, em relação ao<br />

projeto proposto <strong>para</strong> <strong>de</strong>terminar, inicialmente se<br />

os mesmo irão sofrer modificações com a<br />

implantação do projeto. Ex. listagem <strong>de</strong>scritiva,<br />

listagem com<strong>para</strong>tiva, listagem em questionário.<br />

Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> interações – Permite i<strong>de</strong>ntificar as<br />

ações e interrelações. Permite i<strong>de</strong>ntificar impactos<br />

indiretos, <strong>de</strong> segunda, terceira or<strong>de</strong>m, etc. São<br />

apresentadas geralmente na forma <strong>de</strong> gráficos ou<br />

fluxogramas.<br />

Superposição <strong>de</strong> Cartas – Consiste na<br />

sobreposição <strong>de</strong> cartas, <strong>de</strong>senhadas em<br />

transparência que permitem a visualização <strong>de</strong><br />

diferentes <strong>aspectos</strong> <strong>ambientais</strong> simultaneamente.<br />

Mo<strong>de</strong>los – Possibilita a utilização <strong>de</strong> uma<br />

gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dados, permite estudas as<br />

relações entre fatores físicos, biológicos e sócioeconômicos.<br />

É porém, um método caro, que exige<br />

capacitação, trabalho, tempo e custos.<br />

Matrizes <strong>de</strong> Interação – A mais conhecida é a<br />

<strong>de</strong> Leopold et al. (1971), <strong>de</strong>senvolvida nos E.U.<br />

<strong>para</strong> projetos <strong>de</strong> mineração. Devido a alterações e<br />

adaptações, sua utilização permite abranger uma<br />

gran<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> projetos.<br />

XIII Encontro Latino Americano <strong>de</strong> Iniciação Científica e<br />

IX Encontro Latino Americano <strong>de</strong> Pós-Graduação – Universida<strong>de</strong> do Vale do Paraíba<br />

2


A aplicação <strong>de</strong> um questionário permitiu-nos<br />

conhecer não só o empreendimento e a forma<br />

como é realizada a fabricação da cachaça, mas<br />

também, como são tratados os influentes gerados<br />

no processo <strong>de</strong> fabricação e sua <strong>de</strong>stinação.<br />

Por se tratar <strong>de</strong> um empreendimento pequeno,<br />

utilizando apenas força <strong>de</strong> trabalho família,<br />

optamos pelo método Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Interações por<br />

estabelecer relações do tipo causa-condiçõesefeito,<br />

po<strong>de</strong>ndo ser associados parâmetros <strong>de</strong><br />

valor em magnitu<strong>de</strong>, importância e probabilida<strong>de</strong>,<br />

permitindo a partir do impacto inicial retratar o<br />

conjunto das ações que po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>á-lo<br />

direta ou indiretamente. Os fluxogramas são <strong>de</strong><br />

simples análises o que facilita a leitura dos<br />

impactos ocasionados pela implantação do<br />

projeto.<br />

Produção<br />

<strong>de</strong> Cachaça<br />

Chorume<br />

Solo Água<br />

Adubação<br />

Bagaço<br />

Moagem<br />

Gases<br />

Ar<br />

Filtragem do caldo<br />

Bagacilho<br />

Diluição do caldo<br />

Águas residuais<br />

Sala <strong>de</strong> fermentação<br />

Águas residuais<br />

Solo Água<br />

Adubo<br />

Solo Água<br />

Engarrafamento<br />

Destilação<br />

Armazenamento<br />

Combustível<br />

Vidro Cola<br />

Papel Plástico<br />

Vazamento<br />

s<br />

Solo Água<br />

Bagacilho<br />

Resultados<br />

As medidas mitigadoras indicadas nos<br />

EIAs/RIMAs envolvem extensa gama <strong>de</strong> ações,<br />

indo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o controle <strong>de</strong> gases, fuligem, comum a<br />

todo empreendimento que utilize bagaço como<br />

combustível , até a criação <strong>de</strong> área <strong>de</strong> proteção<br />

natural (RPPN) e <strong>de</strong> um centro <strong>de</strong> educação<br />

ambiental nas áreas <strong>de</strong> influência do<br />

empreendimento. Tais indicações <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m das<br />

particularida<strong>de</strong>s, porte e potencial poluidor do<br />

projeto, do tipo do uso solo e ocupação do<br />

ambiente sob influência do mesmo, etc.<br />

Por vezes, o próprio “controle” das ativida<strong>de</strong>s<br />

causadoras <strong>de</strong> impacto ambiental foi indicado<br />

como medida mitigadora, como por exemplo:<br />

“mínima remoção <strong>de</strong> cobertura vegetal”, “evitar<br />

<strong>de</strong>smatamentos <strong>de</strong>snecessários”, “manutenção <strong>de</strong><br />

áreas florestadas protegidas pela legislação”.<br />

Por se tratar <strong>de</strong> um empreendimento <strong>de</strong><br />

pequeno porte e ações impactantes mínimas, as<br />

medidas mitigadoras apresentadas se dão, <strong>de</strong>vido<br />

ao foto do empreendimento ter sido realizado em<br />

área <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> APP, fato que sugere ter cuidados<br />

especiais no monitoramento e acompanhamento<br />

dos equipamentos e <strong>de</strong>stino final dos efluentes.<br />

Dessa forma, sugerimos:<br />

1. Recuperar a vegetação nas<br />

imediações do empreendimento (APP);<br />

2. Monitoramento da qualida<strong>de</strong> da<br />

água da área <strong>de</strong> influência do <strong>de</strong>scarte<br />

dos efluidos.<br />

3. Monitoramento do solo/subsolo<br />

nas imediações do tanque <strong>de</strong> vinhoto,<br />

4. Monitoramento das área agrícolas<br />

fertilizadas com o vinhoto;<br />

5. Averbação da Reserva Legal e<br />

atendimento a Lei 4771/65, Art. 16.<br />

Discussão<br />

Entre as principais leis e regulamentações,<br />

citamos a Legislação Fe<strong>de</strong>ral <strong>para</strong> potabilida<strong>de</strong> da<br />

água, lei nº. 9.433/97 - Portaria 518 e Portaria do<br />

Ministério do Interior nº. 158, <strong>de</strong> 03 <strong>de</strong> novembro<br />

<strong>de</strong> 1980 - Dispõe sobre o lançamento <strong>de</strong> vinhoto<br />

em coleções hídricas e sobre efluentes <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>stilarias e o lançamento em corpos <strong>de</strong> água – as<br />

resoluções CONAMA 20/1986, 274/2000,<br />

303/2002, 357/2005, 357/05, 375/2006, 377/2006,<br />

380/2006, Lei 5.818/98 – ES, e <strong>de</strong>mais Legislação<br />

dos Estados <strong>de</strong> Minas, São Paulo e Espírito<br />

Santo.<br />

Vinhoto- O vinhoto é um efluente ácido que, ao<br />

ser retirado dos alambiques e colunas <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>stilação possui temperaturas elevadas. Além <strong>de</strong><br />

possuir teores consi<strong>de</strong>ráveis <strong>de</strong> nutrientes<br />

XIII Encontro Latino Americano <strong>de</strong> Iniciação Científica e<br />

IX Encontro Latino Americano <strong>de</strong> Pós-Graduação – Universida<strong>de</strong> do Vale do Paraíba<br />

3


inorgânicos, há elevados teores <strong>de</strong> matéria<br />

orgânica no vinhoto, que requer, <strong>para</strong> sua<br />

<strong>de</strong>gradação, gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> oxigênio do<br />

meio. Quando lançado a corpos d'água (córregos,<br />

rios, lagoas, etc.) o vinhoto reduz sobremaneira o<br />

teor <strong>de</strong> oxigênio <strong>de</strong>sses ambientes, causando<br />

mortanda<strong>de</strong> <strong>de</strong> peixes e <strong>de</strong> outras espécies da<br />

fauna e da flora. Quando disposto diretamente em<br />

solos permeáveis (arenosos) ou em locais on<strong>de</strong> o<br />

lençol d'água aflora, po<strong>de</strong> vir a contaminar as<br />

águas subterrâneas, e por conseqüência, as<br />

águas superficiais. Por isso, não é admissível que<br />

seja disposto <strong>de</strong> forma ina<strong>de</strong>quada, sendo<br />

recomendado a utilização, como adubo, na<br />

fertirrigação <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> plantio <strong>de</strong> <strong>cana</strong>-<strong>de</strong>açúcar,<br />

obe<strong>de</strong>cendo aos critérios estabelecidos na<br />

DN COPAM 12/86. O tanque <strong>de</strong> vinhoto <strong>de</strong>verá<br />

estar afastado pelo menos 50 metros <strong>de</strong> cursos<br />

d’água naturais, e protegido por dique <strong>de</strong><br />

contenção (<strong>de</strong> terra), <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> pouco<br />

superior à do tanque <strong>de</strong> vinhoto, <strong>para</strong> que, em<br />

caso <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte com o tanque, não haja risco <strong>de</strong><br />

contaminação dos cursos d’água.<br />

Características do(s) reservatório(s) <strong>de</strong><br />

regularização do fluxo:<br />

- volume <strong>de</strong> 5 a 10 dias <strong>de</strong> funcionamento da<br />

indústria;<br />

- volume máximo armazenado menor que 1/3<br />

da capacida<strong>de</strong> útil, em operação normal da<br />

indústria;<br />

- impermeabilizados;<br />

- localizados com base em estudos do nível <strong>de</strong><br />

lençol freático e <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> infiltração no solo;<br />

Aplicação do vinhoto no solo, proveniente da<br />

fermentação <strong>de</strong> caldo direto, <strong>de</strong>verá ser em taxas<br />

inferiores a 450 m 3 /ha/ano.<br />

Características das áreas <strong>de</strong> aplicação:<br />

- a mais <strong>de</strong> 200 m <strong>de</strong> curso d água;<br />

- não alagadas ou sujeitas à inundação;<br />

- lençol freático com profundida<strong>de</strong> inferior a 2<br />

metros.<br />

Quando o vinhoto for <strong>de</strong>stinado às áreas<br />

agrícolas, por meio <strong>de</strong> <strong>cana</strong>is, esses também<br />

<strong>de</strong>verão ser impermeabilizados. Conforme essa<br />

<strong>de</strong>liberação, a aplicação <strong>de</strong> vinhoto, em taxa igual<br />

ou inferior à acima <strong>de</strong>finida, <strong>de</strong>verá ser precedida<br />

<strong>de</strong> estudos referentes à sua caracterização, às<br />

necessida<strong>de</strong>s nutricionais da cultura, e aos seus<br />

efeitos sobre as características físicas, químicas e<br />

biológicas do solo. Além do uso como adubo, o<br />

vinhoto, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> resfriado, também po<strong>de</strong> ser<br />

utilizado na alimentação <strong>de</strong> bovinos, em<br />

quantida<strong>de</strong>s a ser ministrada pelo responsável<br />

técnico do projeto e avaliada pelo órgão<br />

fiscalizador, que contatará o responsável técnico<br />

pelo projeto, em caso <strong>de</strong> alguma nãoconformida<strong>de</strong>.<br />

Águas <strong>de</strong> resfriamento e con<strong>de</strong>nsado <strong>de</strong><br />

cal<strong>de</strong>ira- Po<strong>de</strong>m ser armazenadas e<br />

reaproveitadas, pois não contêm poluentes. Caso<br />

prevaleça o <strong>de</strong>scarte <strong>de</strong>sse efluente, a<br />

temperatura <strong>de</strong> lançamento em curso d’água<br />

<strong>de</strong>verá ser inferior a 40 ºC e não <strong>de</strong>verá alterar a<br />

temperatura do corpo receptor em mais <strong>de</strong> 3 °C.<br />

Po<strong>de</strong>m ser misturadas ao vinhoto <strong>para</strong> aplicação<br />

nos <strong>cana</strong>viais. Se provenientes da lavagem <strong>de</strong><br />

garrafas novas, sem a utilização <strong>de</strong> produtos<br />

químicos, após uma simples <strong>de</strong>cantação, essas<br />

águas po<strong>de</strong>m ser reaproveitadas.<br />

Pé-<strong>de</strong>-cuba- Po<strong>de</strong> ser utilizado tanto na<br />

alimentação animal, pois é muito rico em<br />

proteínas, quanto na adubação. A obediência às<br />

quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>finidas pelo responsável técnico<br />

<strong>de</strong>verá ser verificada pelo órgão fiscalizador,<br />

quando das suas visitas <strong>de</strong> fiscalização.<br />

Cabeça e cauda obtida na <strong>de</strong>stilação do vinho-<br />

Recomenda-se o armazenamento em local<br />

exclusivo e seguro (isolado, ventilado, i<strong>de</strong>ntificado<br />

com placa e com extintor <strong>de</strong> incêndio), até a<br />

obtenção <strong>de</strong> um lote que seja viável à re<strong>de</strong>stilação<br />

em empreendimento licenciado, próprio ou <strong>de</strong><br />

terceiros, <strong>para</strong> a <strong>produção</strong> <strong>de</strong> álcool combustível.<br />

Po<strong>de</strong>m também ser utilizadas na higienização da<br />

indústria ou misturadas ao vinhoto <strong>para</strong> aplicação<br />

nos <strong>cana</strong>viais. É proibido o <strong>de</strong>scarte em recurso<br />

hídrico ou diretamente no solo.<br />

Bagaço e bagacilho da <strong>cana</strong>- Recomenda-se<br />

sua utilização como combustível nas cal<strong>de</strong>iras e<br />

alambiques <strong>de</strong> fogo direto. Po<strong>de</strong> ser usado, após<br />

compostagem com outros resíduos orgânicos da<br />

proprieda<strong>de</strong>, <strong>para</strong> adubação <strong>de</strong> <strong>cana</strong>viais ou<br />

outras culturas. Outra utilização possível é a<br />

<strong>de</strong>stinação <strong>para</strong> ração animal, sob orientação <strong>de</strong><br />

técnico agrícola.<br />

Cinzas <strong>de</strong> cal<strong>de</strong>ira ou <strong>de</strong> alambique a fogo<br />

direto- Recomenda-se utilização como adubo <strong>de</strong><br />

<strong>cana</strong>viais ou outras culturas.<br />

Garrafas inutilizadas, rótulos e tampas-Devem,<br />

preferencialmente, ter uma coleta seletiva e<br />

armazenamento em local coberto, <strong>para</strong> <strong>de</strong>stinação<br />

– doação ou venda – do lote a recicladores.<br />

Esgoto doméstico- Caso o local do<br />

empreendimento não possua Estação <strong>de</strong><br />

Tratamento <strong>de</strong> Efluente – ETE, ou seja,<br />

impraticável a <strong>cana</strong>lização até a estação, o esgoto<br />

doméstico <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>stinado a sistema <strong>de</strong><br />

tratamento fossa séptica – filtro anaeróbio,<br />

dimensionado conforme as normas ABNT NBR<br />

7.229 e 13.969, passando previamente o efluente<br />

da cozinha por caixa <strong>de</strong> retenção <strong>de</strong> gorduras.<br />

Esse sistema <strong>de</strong> tratamento po<strong>de</strong> ser comprado,<br />

pré-fabricado ou dimensionado e implantado sob a<br />

supervisão <strong>de</strong> um engenheiro. O sistema fossa<br />

séptica – sumidouro <strong>de</strong>ve ser evitado, pois po<strong>de</strong>rá<br />

haver contaminação do solo ou águas<br />

subterrâneas por organismos patogênicos<br />

(indicados na análise <strong>de</strong> coliformes fecais). Po<strong>de</strong>rá<br />

ser utilizado, quando houver número reduzido <strong>de</strong><br />

XIII Encontro Latino Americano <strong>de</strong> Iniciação Científica e<br />

IX Encontro Latino Americano <strong>de</strong> Pós-Graduação – Universida<strong>de</strong> do Vale do Paraíba<br />

4


usuários e as condições do terreno forem<br />

favoráveis, conforme exigências das normas<br />

ABNT. Quanto ao lodo e à gordura, gerados no<br />

tratamento do esgoto doméstico, recomenda-se a<br />

sua utilização como adubo, obrigatoriamente sob<br />

orientação técnica <strong>de</strong> engenheiro agrônomo,<br />

sendo vedado o uso em culturas <strong>de</strong> hortaliças que<br />

são consumidas cruas e <strong>de</strong> frutas que se<br />

<strong>de</strong>senvolvem rentes ao solo e que sejam ingeridas<br />

cruas sem remoção <strong>de</strong> película.<br />

O monitoramento e acompanhamento serão<br />

feito através <strong>de</strong> averiguações periódicas <strong>de</strong><br />

vazamentos nas caixas reservatórios (vinhoto e<br />

esgoto) e a<strong>de</strong>ga <strong>de</strong> estocagem.<br />

Serão feitas análise da água do córrego, do<br />

solo, subsolo, nas imediações dos reservatórios<br />

(vinhoto e efluentes) no mínimo a cada 2(dois)<br />

anos, ou por solicitação do órgão ambiental<br />

fiscalizador. Sempre que necessário, após a<br />

<strong>de</strong>stilação, tomadas as <strong>de</strong>vidas precauções, o<br />

tanque <strong>de</strong> vinhoto será esvaziado e seu conteúdo<br />

usado conforme necessida<strong>de</strong>s da proprieda<strong>de</strong><br />

<strong>para</strong> alimentação <strong>de</strong> bovinos ou <strong>para</strong> adubação.<br />

Conclusão<br />

A implantação <strong>de</strong> Indústrias Artesanais <strong>de</strong><br />

beneficiamento e aproveitamento <strong>de</strong> produtos<br />

agrícolas, <strong>de</strong>ntro das próprias áreas rurais, como é<br />

o caso <strong>de</strong>ste alambique, <strong>de</strong>vem seguir todo um<br />

procedimento a<strong>de</strong>quado, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o projeto inicial,<br />

localização <strong>de</strong>ntro da proprieda<strong>de</strong>, instalação e<br />

monitoramento <strong>de</strong> sua linha <strong>de</strong> <strong>produção</strong>. Desta<br />

forma seguindo as leis e regras da legislação<br />

vigente com fiscalização dos órgãos competentes,<br />

estaremos modificando o mínimo possível as<br />

características do local, e assim evitando a<br />

poluição e <strong>de</strong>gradação do Meio Ambiente.<br />

Devemos observar a origem dos materiais<br />

necessários à <strong>produção</strong> da aguar<strong>de</strong>nte, como é o<br />

caso do nosso trabalho. Produtos estes como a<br />

própria <strong>cana</strong> <strong>de</strong> açúcar, bem como a água<br />

utilizada <strong>para</strong> limpeza, diluição, <strong>de</strong>sinfecção, o<br />

fermento utilizado e todos os materiais<br />

necessários até o engarrafamento e<br />

envelhecimento final. Também é importante a<br />

melhor condição social e econômica dos<br />

indivíduos ligados ao processo <strong>de</strong> <strong>produção</strong>.<br />

Sobre o empreendimento em questão<br />

averiguamos que:<br />

A queima do <strong>cana</strong>vial, não é praticada, o<br />

<strong>de</strong>stino final dos efluentes gerados no processo <strong>de</strong><br />

moagem, fermentação, <strong>de</strong>stilação, lavagem <strong>de</strong><br />

vasilhames e engarrafamento do produto,<br />

apresentaram manejo ecologicamente corretos e<br />

sustentáveis, porém, <strong>de</strong>tectamos irregularida<strong>de</strong>s<br />

no material do <strong>de</strong>cantador, pois este foi construído<br />

<strong>de</strong> placas <strong>de</strong> pedra <strong>de</strong> granito, o que não obe<strong>de</strong>ce<br />

às normas <strong>de</strong> higiene já que <strong>de</strong>veria ser <strong>de</strong><br />

chapas <strong>de</strong> inox.<br />

Galpão <strong>de</strong> moagem é aberto, com piso<br />

resistente e impermeável, que permita uma boa<br />

lavagem, o piso é <strong>de</strong> cimento, não muito liso, <strong>para</strong><br />

evitar que fique escorregadio e provoque<br />

aci<strong>de</strong>ntes. O uso <strong>de</strong> revestimento com pedra é<br />

recomendado, é coberto <strong>de</strong> maneira a proteger a<br />

<strong>cana</strong> dos efeitos negativos da ação do sol e da<br />

chuva. A limpeza da sala <strong>de</strong> fermentação é<br />

manual e feita com limão e sal. A cobertura <strong>de</strong>sta<br />

é <strong>de</strong> telha <strong>de</strong> fibrocimento, quanto <strong>de</strong>veria ser <strong>de</strong><br />

barro impedindo a variação brusca <strong>de</strong><br />

temperatura, o piso <strong>de</strong>veria estar acima do nível<br />

do solo e as pare<strong>de</strong>s espessas, mas, são <strong>de</strong>talhes<br />

minimizados pelo arejamento e base <strong>de</strong> cimento<br />

sob os tonéis inox.<br />

O <strong>de</strong>stilador é <strong>de</strong> cobre e a cada <strong>para</strong>da do<br />

alambique, enche-se a serpentina <strong>de</strong> água <strong>para</strong><br />

evitar a oxidação.<br />

Para se fazer o armazenamento são seguidas<br />

as normas <strong>ambientais</strong> e especificações técnicas,<br />

segundo os padrões <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> e temperatura.<br />

Outras fontes poluidoras foram compensadas<br />

por adaptações alternativas; como é o caso da<br />

chaminé, que não apresenta filtro, mas a altura do<br />

mesmo foi à alternativa utilizada <strong>para</strong> diminuir<br />

emissões <strong>de</strong> fuligens, e os resíduos da <strong>cana</strong>, que<br />

é utilizada como combustível e alimentação <strong>de</strong><br />

animais.<br />

O <strong>de</strong>stino <strong>de</strong> cada subproduto, <strong>de</strong>ve ter seu<br />

<strong>de</strong>stino correto, não modificando ainda mais o<br />

meio em que vivemos, não prejudicando o solo a<br />

água e o ar <strong>de</strong> que tanto <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>mos <strong>para</strong> nossa<br />

sobrevivência.<br />

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Dispõe sobre a padronização, a classificação,<br />

o registro, a inspeção, a <strong>produção</strong> e a<br />

XIII Encontro Latino Americano <strong>de</strong> Iniciação Científica e<br />

IX Encontro Latino Americano <strong>de</strong> Pós-Graduação – Universida<strong>de</strong> do Vale do Paraíba<br />

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fiscalização <strong>de</strong> bebidas, autoriza a criação da<br />

Comissão Intersetorial <strong>de</strong> Bebidas e dá outras<br />

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<strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1994, que dispõe sobre a<br />

padronização, a classificação, o registro, a<br />

inspeção, a <strong>produção</strong> e a fiscalização <strong>de</strong><br />

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IX Encontro Latino Americano <strong>de</strong> Pós-Graduação – Universida<strong>de</strong> do Vale do Paraíba<br />

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