Cinquenta Anos da Internacional Socialista - Fundação Mário Soares
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<strong>Cinquenta</strong> <strong>Anos</strong> <strong>da</strong><br />
<strong>Internacional</strong> <strong>Socialista</strong><br />
A Fun<strong>da</strong>ção <strong>Mário</strong> <strong>Soares</strong> associa-se, com muito gosto, à exposição<br />
evocativa do 50.º aniversário <strong>da</strong> <strong>Internacional</strong> <strong>Socialista</strong>,<br />
promovi<strong>da</strong> pela Fun<strong>da</strong>ção Friedrich Ebert. Neste sentido, organizou,<br />
com recurso aos fundos documentais do Arquivo <strong>Mário</strong><br />
<strong>Soares</strong> e do Arquivo Histórico do Partido <strong>Socialista</strong>, uma breve<br />
síntese <strong>da</strong> actuação <strong>da</strong>s organizações socialistas cria<strong>da</strong>s em Portugal<br />
durante a ditadura (incluindo o Partido <strong>Socialista</strong>, fun<strong>da</strong>do<br />
na Alemanha, na clandestini<strong>da</strong>de, em 19 de Abril de 1973) e<br />
do seu relacionamento internacional antes e depois <strong>da</strong> Revolução<br />
dos Cravos, em 25 de Abril de 1974.
1. PORTUGAL E A ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES<br />
Entretanto o José Fontana (1)<br />
continuava a apparecer, sempre<br />
mysterioso, acautellado,<br />
fallando pouco e baixo, sorrindo<br />
com melancholia, mostrando<br />
cartas e promettendo que,<br />
sem falta ella rebentaria, - para<br />
a semana.<br />
D’uma vez entrou-n’os, de<br />
noute, em casa, onde o Anthero<br />
(2) e eu prevenidos, o esperavamos<br />
sós. Vinha acompanhado<br />
de tres homens estrangeiros,<br />
novos ain<strong>da</strong>, pobremente vestidos:<br />
Eram tres chefes<br />
emissarios <strong>da</strong> Associação internacional<br />
dos Trabalhadores.<br />
Estes tres homens, sem duvi<strong>da</strong><br />
muito notaveis e, depois, muito<br />
conhecidos em todo o mundo,<br />
- disseram-nos o plano <strong>da</strong><br />
vasta organisação, expuseram<br />
as doutrinas de Karl Marx, e<br />
as theorias que, já mesmo então,<br />
dividiam o Socialismo nascente,<br />
sob esta nova fórma de<br />
combate.<br />
Ouvimo-los quasi to<strong>da</strong> a noute.<br />
No dia seguinte o José Fontana<br />
appareceu mais cedo e contounos,<br />
sempre tranquillo, sempre<br />
sorrindo, que a policia o seguia<br />
por to<strong>da</strong> a parte, que não<br />
podiamos tornar a reunir-nos<br />
n’uma casa qualquer, e<br />
suggerio o Tejo e um barco.<br />
N’essa mesma noute fomos ao<br />
Aterro, o Anthero e eu, pagámos<br />
a um barqueiro para nos<br />
deixar remar sósinhos no seu<br />
bote e fizemo-nos ao largo. A<br />
uma hora combina<strong>da</strong> aproximámo-nos<br />
d’um outro caes<br />
onde o José Fontana nos esperava<br />
com os internacionalistas.<br />
E durante horas, n’essa noute<br />
e nas seguintes, sobre o Tejo,<br />
emquanto eu remava, o<br />
Anthero discutia, com os<br />
emissarios socialistas, a revolução<br />
operaria que já lavrava<br />
na Europa.<br />
Jayme Batalha Reis, Annos de Lisboa (Algumas Lembranças), incluído no<br />
Anthero de Quental – In Memoriam, Editorial Presença, Lisboa, 1993<br />
(1) José Fontana (1841-1876). Foi, com Azedo Gneco,<br />
um dos fun<strong>da</strong>dores do Partido <strong>Socialista</strong> Português<br />
(3) Azedo Gneco (1849- (4) Angelina Vi<strong>da</strong>l (1853-<br />
1911). Fun<strong>da</strong>dor e dirigen- 1917). Professora, escritora<br />
te do Partido <strong>Socialista</strong> Por- e jornalista, defensora <strong>da</strong>s<br />
tuguês<br />
classes trabalhadoras<br />
(6) Aspecto <strong>da</strong> sessão inaugural do VI Congresso do<br />
Partido <strong>Socialista</strong> Português, Porto, 21 a 24 de Junho<br />
de 1913<br />
(2) Antero de Quental (1842-1891). Poeta e defensor<br />
dos ideais socialistas. Retrato <strong>da</strong> autoria de Columbano<br />
Bor<strong>da</strong>lo Pinheiro, 1889 (Museu do Chiado, IPM)<br />
(5) O Protesto Operário, orgão do Partido Operário<br />
<strong>Socialista</strong>, 10 de Janeiro de 1885<br />
(7) República Social, orgão <strong>da</strong> Federação Municipal <strong>Socialista</strong> do Porto, 8 de Janeiro de 1927
2. ACÇÃO SOCIALISTA PORTUGUESA<br />
(1) Os três fun<strong>da</strong>dores <strong>da</strong> Acção <strong>Socialista</strong> Portuguesa,<br />
em Genebra, Abril de 1964: Francisco Ramos <strong>da</strong> Costa,<br />
Manuel Tito de Morais e <strong>Mário</strong> <strong>Soares</strong><br />
(2) Declaração <strong>da</strong> Comissão Directiva Provisória <strong>da</strong> Acção<br />
<strong>Socialista</strong> Portuguesa (ASP), definindo objectivos e<br />
estratégia de acção, Novembro de 1964<br />
(4) <strong>Mário</strong> <strong>Soares</strong> discursa no comício de encerramento<br />
<strong>da</strong> campanha eleitoral <strong>da</strong> CEUD, realizado no Cinema<br />
Tivoli, 11 de Outubro de 1969<br />
A Acção <strong>Socialista</strong> Portuguesa<br />
foi fun<strong>da</strong><strong>da</strong> em Genebra por<br />
<strong>Mário</strong> <strong>Soares</strong>, Manuel Tito de<br />
Morais e Francisco Ramos <strong>da</strong><br />
Costa, em Novembro de 1964<br />
(1). Representando um novo esforço<br />
de estruturação do movimento<br />
socialista (2), não logrou<br />
estabelecer as bases de implantação<br />
a que aspirava, conciliando<br />
dificilmente os instrumentos<br />
de luta na clandestini<strong>da</strong>de (3)<br />
com as poucas possibili<strong>da</strong>des<br />
de intervenção legal permiti<strong>da</strong>s<br />
pelo regime salazarista (4).<br />
(3) Primeira página <strong>da</strong> Acta <strong>da</strong> Convenção Nacional <strong>da</strong><br />
Acção <strong>Socialista</strong> Portuguesa (ASP), “realiza<strong>da</strong> algures,<br />
no interior do País”, 6 de Dezembro de 1970<br />
(5) Capa dos “Textos ASP” Para uma Democracia <strong>Socialista</strong><br />
em Portugal, 1970<br />
O certo é que a ASP iniciou a<br />
publicação do Portugal <strong>Socialista</strong><br />
em Maio de 1967, editou<br />
diversos textos programáticos<br />
(5) e estabeleceu também numerosos<br />
contactos com partidos e<br />
organizações internacionais (6),<br />
designa<strong>da</strong>mente a <strong>Internacional</strong><br />
<strong>Socialista</strong> (7), em que foi formalmente<br />
admiti<strong>da</strong> em 1972.<br />
Foi o embrião do futuro Partido<br />
<strong>Socialista</strong>.<br />
(6) <strong>Mário</strong> <strong>Soares</strong>, Ramos <strong>da</strong> Costa e Hans Janitschek,<br />
secretário-geral <strong>da</strong> I.S. participam em Estrasburgo num<br />
debate sobre “Violação dos Direitos Humanos em Portugal”,<br />
realizado no âmbito <strong>da</strong> 22.ª sessão ordinária do<br />
Conselho <strong>da</strong> Europa, Maio de 1970<br />
(7) Página do Portugal <strong>Socialista</strong> n.º 20, de Julho de<br />
1969, que noticia a participação de uma delegação <strong>da</strong><br />
ASP, constituí<strong>da</strong> por Ramos <strong>da</strong> Costa e Tito de Morais,<br />
no XI Congresso <strong>da</strong> <strong>Internacional</strong> <strong>Socialista</strong>, que se realizou<br />
em Eastbourne, Inglaterra, de 16 a 20 de Junho.<br />
<strong>Mário</strong> <strong>Soares</strong> e Gustavo Soromenho foram também convi<strong>da</strong>dos<br />
a assistir ao Congresso.
3. A ADMISSÃO NA INTERNACIONAL SOCIALISTA<br />
Por ocasião <strong>da</strong>s eleições<br />
legislativas de 1969 (1), deslocou-se<br />
a Portugal uma missão<br />
de observação <strong>da</strong> <strong>Internacional</strong><br />
<strong>Socialista</strong> (2), que vem a ser<br />
expulsa do país pelo governo de<br />
Marcelo Caetano.<br />
Prossegue entretanto o esforço<br />
de organização <strong>da</strong> ASP, mobilizando<br />
militantes do interior e<br />
do exílio (3).<br />
Em 11 de Maio de 1972, <strong>Mário</strong><br />
<strong>Soares</strong>, na quali<strong>da</strong>de de membro<br />
do Conselho Directivo <strong>da</strong><br />
ASP, solicita a adesão à <strong>Internacional</strong><br />
<strong>Socialista</strong> (4), que será<br />
formalmente aceite em 26 de<br />
Junho do mesmo ano, no XII<br />
Congresso <strong>da</strong> I.S., realizado em<br />
Viena(5) (6).<br />
(4) Primeira página do pedido de adesão <strong>da</strong> Acção <strong>Socialista</strong><br />
Portuguesa (ASP) à <strong>Internacional</strong> <strong>Socialista</strong>, 11<br />
de Maio de 1972<br />
(5) Carta de Hans Janitschek, Secretário-Geral <strong>da</strong> <strong>Internacional</strong><br />
<strong>Socialista</strong>, dirigi<strong>da</strong> a <strong>Mário</strong> <strong>Soares</strong>, confirmando<br />
a admissão <strong>da</strong> ASP na I.S., Londres, 1 de Agosto de<br />
1972<br />
(1) Militantes socialistas colam cartaz <strong>da</strong> CEUD (Comissão Eleitoral de Uni<strong>da</strong>de Democrática) durante a campanha<br />
eleitoral de 1969<br />
(3) Reunião de socialistas em Suresnes, França, 1971.<br />
Da esquer<strong>da</strong> para a direita: Francisco Ramos <strong>da</strong> Costa,<br />
Álvaro Guerra, José Neves, Catanho de Menezes, Tito<br />
de Morais, Fernando Loureiro, Jaime Gama (de pé), Gil<br />
Martins, <strong>Mário</strong> <strong>Soares</strong>, Coimbra Martins e António<br />
Macedo.<br />
(2) Declaração <strong>da</strong> <strong>Internacional</strong> <strong>Socialista</strong> sobre as eleições<br />
portuguesas, Londres, 10 de Setembro de 1969<br />
(6) Capa do Portugal <strong>Socialista</strong> n.º 32, de Setembro de 1972 (número especial), anunciando a<br />
admissão <strong>da</strong> ASP na <strong>Internacional</strong> <strong>Socialista</strong>
4. FUNDAÇÃO DO PARTIDO SOCIALISTA<br />
(1) Manuscrito de <strong>Mário</strong> <strong>Soares</strong> contendo ideias e sugestões<br />
para o relatório a ser apresentado no Congresso<br />
<strong>da</strong> Acção <strong>Socialista</strong> Portuguesa. O documento final viria<br />
a ser designado Construir uma Nova Vi<strong>da</strong>, Destruir<br />
o Sistema e editado pelos Textos Portugal <strong>Socialista</strong><br />
(Itàlia), Agosto de 1973<br />
(6) Capa <strong>da</strong> Declaração de Princípios e Programa do<br />
Partido <strong>Socialista</strong>, publicados em Roma, Setembro de<br />
1973<br />
(3) Comunicado do Partido <strong>Socialista</strong> contra a visita de<br />
Marcelo Caetano a Londres, Julho de 1973<br />
(2) Acta de fun<strong>da</strong>ção do Partido <strong>Socialista</strong>, Bad Münstereifel 19 de Abril de 1973<br />
No dia 19 de Abril de 1973, na<br />
ci<strong>da</strong>de alemã de Bad<br />
Münstereifel, militantes <strong>da</strong> Acção<br />
<strong>Socialista</strong> Portuguesa idos<br />
de Portugal e de diversos núcleos<br />
no estrangeiro, reunidos em<br />
Congresso (1), aprovam, por 20<br />
votos a favor e 7 contra, a transformação<br />
<strong>da</strong> ASP em Partido<br />
<strong>Socialista</strong>. Fin<strong>da</strong> a votação, todos<br />
os congressistas aplaudiram<br />
de pé a deliberação. Eram 18<br />
horas (2).<br />
Militantes do Partido <strong>Socialista</strong><br />
apelaram (3) à participação<br />
na manifestação contra a visita<br />
de Marcelo Caetano a Londres<br />
(4)(5), denunciando a política<br />
colonial do governo português.<br />
Em Setembro de 1973, o Partido<br />
<strong>Socialista</strong> publica a sua Declaração<br />
de Princípios e Programa<br />
(6).<br />
(4) Capa do “Anti-Appartheid News”, de Julho-Agosto<br />
1973, com fotografias <strong>da</strong> manifestação contra a presença<br />
de Marcelo Caetano em Londres, Julho de 1973<br />
(5) Bandeirola do Partido <strong>Socialista</strong> na manifestação<br />
contra a presença de Marcelo Caetano em Londres, Julho<br />
de 1973
5. A CONQUISTA DA LIBERDADE<br />
A EUROPA CONOSCO<br />
(1) Capa do primeiro Portugal <strong>Socialista</strong> publicado em<br />
liber<strong>da</strong>de, Maio de 1974<br />
(2) Comunicado do Partido <strong>Socialista</strong> em defesa <strong>da</strong> liber<strong>da</strong>de<br />
de informação, contra a ocupação do jornal<br />
República, 19 de Maio de 1975<br />
(6) Reunião <strong>da</strong> <strong>Internacional</strong> <strong>Socialista</strong> em Estocolmo,<br />
22 de Agosto de 1975, em que é criado o Comité <strong>Internacional</strong><br />
de Apoio ao Socialismo Democrático em Portugal<br />
Com a revolução de 25 de<br />
Abril de 1974 (1), Portugal<br />
atravessa um período de profun<strong>da</strong><br />
mutação, em que os<br />
acontecimentos se sucedem a<br />
uma veloci<strong>da</strong>de vertiginosa.<br />
O Partido <strong>Socialista</strong> que, na<br />
clandestini<strong>da</strong>de, defendera<br />
uma política de uni<strong>da</strong>de na<br />
acção com as demais forças<br />
antifascistas, opõe-se à estratégia<br />
vanguardista do PCP em<br />
aliança com um sector do<br />
MFA (2)(3) e alcança uma expressiva<br />
vitória nas eleições<br />
para a Assembleia Constituinte<br />
(4), prosseguindo a luta pela<br />
(3) Autocolante dos jornalistas<br />
do República, Maio de<br />
1975<br />
(5) Comunicado do Secretariado Nacional do Partido<br />
<strong>Socialista</strong> convocando a “manifestação <strong>da</strong> Fonte Luminosa”,<br />
em defesa <strong>da</strong> Assembleia Constituinte e pela liber<strong>da</strong>de<br />
de expressão, contra a hegemonia do PCP, 19<br />
de Julho de 1975<br />
(7) Cartaz Europa<br />
Connosco, Março de<br />
1976<br />
implantação de uma democracia<br />
pluralista em Portugal (5).<br />
A <strong>Internacional</strong> <strong>Socialista</strong> exprime<br />
a sua soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong>de (6) com<br />
a luta do Partido <strong>Socialista</strong>, fazendo<br />
deslocar à Cimeira <strong>Socialista</strong><br />
Europa Connosco (7),<br />
que se realiza no Porto, de 13 e<br />
14 de Março de 1976 (8), numerosos<br />
dirigentes socialistas<br />
estrangeiros – Bruno Kreisky,<br />
Felipe Gonzalez, François<br />
Mitterrand, Francesco De<br />
Martino, Willy Brandt, Olof<br />
Palme, Hans Janitscheck, Otto<br />
Kerstten, entre outros.<br />
(4) Primeira página do jornal República de 26 de Abril<br />
de 1975, com os resultados <strong>da</strong>s primeiras eleições livres<br />
realiza<strong>da</strong>s em Portugal (Assembleia Constituinte), em<br />
que o Partido <strong>Socialista</strong> obteve cerca de 38% dos votos<br />
expressos<br />
(8) Capa do Portugal <strong>Socialista</strong> n.º 87, de 17 de Março<br />
de 1976, dedicado à Cimeira <strong>Socialista</strong> Europa<br />
Connosco.
6. MISSÕES DA INTERNACIONAL SOCIALISTA À AMÉRICA LATINA<br />
E AO MÉDIO ORIENTE<br />
No final do ano de 1976, <strong>Mário</strong><br />
<strong>Soares</strong> é eleito Vice-Presidente<br />
<strong>da</strong> <strong>Internacional</strong> <strong>Socialista</strong><br />
(1)(2), cargo que abandonaria<br />
em 1986, ao assumir a Presidência<br />
<strong>da</strong> República, e que<br />
passaria mais tarde a ser desempenhado<br />
por António Guterres.<br />
Em 1978, <strong>Mário</strong> <strong>Soares</strong> chefia<br />
uma missão <strong>da</strong> <strong>Internacional</strong><br />
<strong>Socialista</strong> à América Latina,<br />
apoiando o esforço de democratização<br />
dos países <strong>da</strong>quele continente<br />
(3).<br />
Em 1979, reúnem-se em Paris<br />
diversos dirigentes socialistas<br />
europeus, por ocasião <strong>da</strong>s primeiras<br />
eleições por sufrágio directo<br />
para o Parlamento Europeu<br />
(4).<br />
Em 1982, <strong>Mário</strong> <strong>Soares</strong> chefia<br />
a missão ao Médio Oriente (5),<br />
após os sangrentos acontecimentos<br />
do Líbano de Junho desse<br />
ano, na busca de uma solução<br />
pacífica para o conflito<br />
israelo-árabe, realizando-se em<br />
Portugal, em Montechoro, de 7<br />
a 10 de Abril de 1983, um Congresso<br />
<strong>da</strong> <strong>Internacional</strong> <strong>Socialista</strong><br />
(5)<br />
(5) Manuscrito do Ante-projecto do Relatório <strong>da</strong> Missão<br />
<strong>da</strong> I.S. ao Médio Oriente<br />
(1) Congresso <strong>da</strong> <strong>Internacional</strong> <strong>Socialista</strong>, Genebra,<br />
1976. François Mitterrand, Bettino Craxi e <strong>Mário</strong> <strong>Soares</strong><br />
(2) Excerto <strong>da</strong> intervenção de Willy Brandt no Congresso<br />
<strong>da</strong> I.S. de Genebra, 26 de Novembro de 1976<br />
(3) Primeira página do Relatório <strong>da</strong> Missão à América<br />
Latina, <strong>da</strong>ctilografado<br />
(4) Willy Brandt, François Mitterrand e <strong>Mário</strong> <strong>Soares</strong> celebram em Paris, a 25 de Maio de 1979, as<br />
primeiras eleições por sufrágio directo para o Parlamento Europeu (Fotografia Daniel Franck)<br />
(6) Congresso <strong>da</strong> <strong>Internacional</strong> <strong>Socialista</strong> de Montechoro, 7 a 10 de Abril de 1983. Willy Brandt e <strong>Mário</strong><br />
<strong>Soares</strong>.