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Catálogo dos Livros da 

Editora e Livraria Chá de 

Caxinde 

- 2013 - 

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Os livros podem ser adquiridos através da loja de 

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acima. 

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1. Categorias 

Índice 

2. Lista por Autores e Títulos 

3. Como adquiri-los? 

4. Como nos contactar? 

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1. Literatura 

Romance 

Contos 

Poesia 

Ensaios 

Ficção Científica 

2. Arte 

Dança 

3. Ciências 

Matemática 

Categorias dos Livros 

4. Ciências Sociais 

Linguística 

Sociologia 

Religião 

Etnografia 

Filosofia 

5. Direito 

6. Economia e Gestão 

7. Historia 

História de Angola 

Crónicas 

Memórias 

8. Engenharia 

9. Infantil e Juvenil 

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Livros ›› Literatura ›› Romance 

Adriano Mixinge - Tanda 

Código do produto: 20086 

Capa mole: 216 páginas 

Editora: Chá de Caxinde, Primeira Edição (2006) 

Idioma: Portuguese 

ISBN: 972-8934-06-8 

Dimensão: 21 x 13,4 x 1,3 cm 

Peso: 0,275 kg 

Preço: USD 10,99 

» Encomende já! 

Sobre o Livro 

Mesclando poesia, crítica literária, ensaio sobre Literatura e Arte, entre outras formas discursivas, Tanda 

reescreve Angola, repensando, desse modo, seu rico imaginário cultural e a sua História. No poemário 

Azulejo Escarlate, Há a revisitação crítica da colonização portuguesa com suas construções coloniais, 

onde azulejos e sangue se fizeram representativas insígnias da opressão e da cultura imposta. No livro de 

poemas Véus embalsamados, são denunciados os “territórios pardacentos do amanhecer cruento”. 

Entremeando o discurso do próprio monólogo com os dos diversos poemários, Tanda passa em revista 

cenas históricas do passado recente e remoto do seu país – o episódio do 4 de Fevereiro, a dominação do 

Reino do Congo- e cenas do presente, onde há a crítica à exploração infantil, à corrupção política, à fome, 

à miséria, consequências da guerra civil desencadeada após a independência que durou até Abril de 2002 

quando foi decretado o cessar-fogo. 

« Índice Lista por Autores » 


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Terminei a leitura do seu romance. Li-o devagar ou antes, li-lhe devagar. Não por falta de curiosidade, mas 

para não perder nada. O Historiador delicia-se com a reconstituição séria de um cenário e de personagens 

que, se não existiram todas, podiam ser tão reais como as que o foram. E depois, descobre-se o que está 

para lá de tudo o que ficou escrito pelos observadores, e que poderia ter sido escrito pelos actores. Este 

halo envolve-nos, até nos fazer acreditar, e se acreditamos estamos convertidos. 

MARIA EMÍUA MADEIRA SANTOS 

Historiadora 

Este romance exemplar leva-nos a uma das fronteiras iniciais da angolanidade literária, nos finais do 

século XIX. É a rigorosa pesquisa histórica em que assenta que origina a larga galeria de personagens, 

reais e fictícias, e legitima a escrita envolta em um certo ar-de-época. O talento do autor se expressa quer 

no recorte angolano das interferências do quimbundo quer numa narração por vezes subtilmente 

queirosiana. Arnaldo Santos escreveu, assim, o romance que a sociedade angolana dos finais do século 

XIX exigia. 

LUANDlNO VIEIRA 


Arnaldo Santos - A Casa Velha das Margens 



Editora: Chá de Caxinde, Segunda Edição (2010) 

Idioma: Português 

ISBN: n.a. 

Dimensão: 22 x 15 x 2,4 cm 




Sobre o Livro 

A Casa Velha das Margens é um notável exemplo de ficção histórica na literatura angolana 

contemporânea. Sem se colocar como narrativa de reprodução absoluta da experiência nacional propõe 

um fascinante exercício de leitura patrimonial. Esse património, de base multidiscursiva, é instaurado por 

via de formas inéditas e surpreendentes de disseminação linguística, espacial e simbólica. Relexifica-se 

neste romance a história por via de uma cartografia de múltiplas oncologias. Trata-se de mais uma obra de 

Arnaldo Santos que contribui activamente para a reescrita da pós-colonialidade através da exposição de 

sujeitos em trânsito, lugares em mudança, discursos dinâmicos. São romances como este que nos fazem 

reavaliar a teoria e a conformidade do discurso crítico. 

ANA MARIA MÃO DE FERRO MARTINHO 

Professora de Estudos Africanos, Universidade Nova de Lisboa 



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Boaventura Cardoso - Mãe, Materno Mar 





ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 

“ (...) E ele continuava com as mesmas interrogações sobre o mar. Que ele sabia o mar era uma grande 

massa e extensão de água salgada que cobre a maior parte da superfície da Terra, os grandes navios a 

sulcarem as movimentadas águas, os pescadores a enfrentarem as ferozes ondulante ondas, os 

assombrosos fantasmas, as míticas Kiandas, e os peixes se divertindo nas profundas águas. Se sentia, 

contudo, envergonhado de reconhecer, quando lhe perguntavam, que ele afinal nunca tinha visto essa 

grande extensão de água. Por isso lhe caçoavam os amigos, “o Maneca no dia em que ver o mar vai 

tomar banho de caneca”, e ele se encapelava mareante bravoso. De qualquer modo, se sentia 

familiarizado com todas as águas que ele gostava muito apaixonado, uma quase obsessão desde criança. 

Não era ele então quem que mais sabia estudado os enciclopédicos marítimos saberes? 

Quem que sabia mais que ele? Se recordava que a mãe lhe tinha contado que, quando grávida dele, tinha 

consultado um kimbanda por causa de umas dores violentas, que a resposta foi que ela se preparasse 

pois ia dar à luz uma sereia ou um outro qualquer monstro aquático. Lh! (...) “ 



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É a delirante história de D. Francisco Franque, um nobre Cabinda, aventureiro e Vivaldino, culto e 

viajado, mercador de escravos e abolicionista, falastrão e desbocado, farrista a qualquer prova. 

[…] 

E fui mancando, Rua da Carioca acima, até que os primeiros e grossos pingos de chuva me 

empurraram para uma livraria de livros usado, onde a atendente, um loira de sotaque paulistano, 

chamada Andréa, de sorriso aberto e cativante, e curiosa leitora de culturas exóticas, me mostrou 

o setor de livros sobre África em geral, e Angola em particular. 

Lá, embrulhado em amarelecido papel quebradiço pelo tempo, e atado a antiga fita de cor indefinida 

e indecifrável, encontrei as memórias de D. Francisco Franque, um nobre negro de Cabinda, 

culto e viajado, mercador de escravos e aventureiro. 

[…] 


Carlos Duarte - Memórias e Aventuras de um Cabinda em Terras Brasiliensis 





ISBN: 978-989-8498-23-6 

Dimensão: 23,7 x 16,8 x 0,7 cm 




Sobre o Livro 

Algumas raparigas tinham verdadeiro orgulho em compartilhar comigo além dos lençóis, os proventos 

da atividade laboral a que se dedicavam com empenho; em troca eu afastava decadentes 

enrabichados, poetas falidos, maus pagadores das roças e canaviais, mão fechadas do comércio 

e do funcionalismo, marinheiros embriagados e briguentos, cujos vapores etílicos se dissipavam 

após duas ou três baçulas bem aplicadas, em sequência rápida para não deixar entender direito o 

que estava acontecendo. 



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Fragata de Morais - Momento de Ilusão 





ISBN: n.a. 

Dimensão: 20,4 x 13,6 x 1 cm 




Sobre o Livro 

"Há sete longos anos que o filho lhe remexia as entranhas. Não havia dúvida, há sete anos que a criança 

a apalpava por dentro, que lhe falava em silêncio penoso. No início da gravidez os médicos observaramna 

cuidadosamente, todavia, à medida que os meses passavam, insinuaram uma gravidez psicológica. Ao 

décimo sete mês, uma amiga insidiosa propôs-lhe a possibilidade de uma barriga de água. 'Não sabes o 

que é, eu explico-te?... ', ofereceu-se. As íntimas propuseram os remédios da terra, a visita aos 

kimbandas, aos adivinhos. Não haveria nada a perder, que não tentasse esconder o que é da terra. 

Mulher grávida há sete anos só pode ser curada com a tradição, com o debicar engasgado do galo. (..)" 



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Henrique Abranches - E Nsanta Madiya Habitou Entre Nós 





ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 

Nesta colecção, iniciada no mês e ano em que Angola completa um quarto de século de independência, 

várias vozes vão exprimir o pensamento dos que, internamente ou no exterior, sendo ou não angolanos, 

estão com este país. 



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Jorge Arrimar - O Planalto do Salalé 





ISBN: 978-989-8498-20-05 

Dimensão: 20,8 x 14 x 1,8 cm 




Sobre o Livro 

Muita coisa mudou após o desaparecimento de Bento Mattos, o principal morador do Bihé, durante a viagem 

de sua quibuca até Loanda. Era um sertanejo dos mais experientes, insistindo sempre em conduzir 

as suas caravanas para São Paulo d'Assumpção, pois adorava Loanda. Ouviam-lhe dizer muitas vezes 

que de mato já lhe bastava o Bihé, que Loanda era um banho de civilização. Só deixou de se falar do 

assunto quando os moradores se começaram a atarefar na preparação da maior quibuca que, até então, 

saíra do planalto central até ao litoral de Benguela, em 1842. 

E é nesta cidade que os sertanejos encontram o fascinante Garcia, homem de muitos interesses e grande 

experiência no interior, nomeadamente na Huíla, onde residira e construíra uma amizade duradoura com 

o soba Nangolo. 

Com Garcia, seguirá Luís Pilarte para Mossamedes e daí farão, em 1843, uma interessante e perigosa 

viagem até Caconda, passando pelo Bumbo, Jau, Huíla, Quilengues e Caconda. A "Guerra do Rei" de Ferrão 

de Andrade e a "Guerra Preta" de Canduco vão dar que falar e... fugir. 

No Cuanhama, o grande Haimbíli recebe dois viajantes, um que vem das montanhas e outro que vem do 

litoral. Os adivinhos garantem-lhe que é sinal de um futuro pouco auspicioso que já começou. Talvez por 

isso, o soberano tenha dado ordens para que fizessem sentir medo aos estrangeiros. E mal eles dão 

entrada em solo cuanhama, são cercados por centenas de guerreiros das etangas avançadas de Haimbíli. 

De lanças empunhadas, ora avançam, ora recuam, ao mesmo tempo que entoam osicuâmbi, os cânticos 

de guerra. E as etangas formam um círculo que, de instante em instante, se vai estreitando, estreitando... 

até os recém-chegados sentirem as pontas das lanças encostadas ao seu corpo, o bafo quente dos guerreiros 

a queimar-lhes o rosto. Será o fim? Ninguém sabe. Os trilhos para a vida ou para a morte são diversos 

e, um dia aparece uma cabacinha mágica que mostra o caminho, como confidencia Mutâmu a Haimbíli. 

O Planalto do Salalé fala-nos destes tempos antigos e desta gente interessante, a maior parte dela perdida 

das nossas memórias e dos nossos livros. Esta é uma ficção que tem como lastro as estórias que a 

História deixou de lado. 



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José Eduardo Agualusa - O Ano em que Zumbi Tomou o Rio 





ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 

Os morros do Rio de Janeiro estão a arder. Aproxima-se o dia em que a guerra descerá sobre os bairros 

ricos da cidade. Um antigo coronel angolano, que trocou Luanda pelo Rio de Janeiro, fugindo às 

armadilhas de um amor feroz e ao tormento da memória, prepara esse dia. Um jornalista, também 

angolano, mergulha no incêndio das favelas em busca de respostas a perguntas que poucos se atrevem a 

colocar. Tudo isto acontece agora. Zumbi, o mítico herói do Quilombo de Pai mares, voltou para tomar o 

Rio. José Eduardo Agualusa prossegue, neste seu novo romance, também publicado em Portugal e no 

Brasil, um caminho iniciado há treze anos com A Conjura (Prémio Revelação Sonangol), e continuado com 

Estação das Chuvas (1992) e Nação Crioula (1997). 



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Manuel dos Santos Lima - As Lágrimas e o Vento 





ISBN: n.a. 

Dimensão: 20,8 x 13,7 x 1,3 cm 




Sobre o Livro 



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Margarida Paredes - O Tibete de África 





ISBN: 978-972-8934-86-6 





Sobre o Livro 



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Ondjaki - Bom Dia Camaradas 





ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 






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Ruy Duarte de Carvalho - Os Papéis do Inglês 





ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 

É assim que Archibald se acha naquela noite, meio vestido, só sem a camisa mas calçado ainda, o que 

não é costume. No habitual dorme nu e nunca se deita senão para dormir. Deixou-se tombar sobre o catre 

rijo quando se preparava para descalçar as botas. Elevou apenas uma das pernas e deixou-a em repouso 

alinhada pelo tronco deitado. A outra ficou dobrada, o pé assente no chão. Está imobilizado com as mãos 

sob a nuca e olha o tecto da tenda. Recebe na face e no peito a agitação fluida que os dois fogos 

projectam por toda a parte e as superfícies devolvem umas às outras. Arde sem dúvida na febre que lhe 

invadiu as horas. Tem uma arma a seu lado, com um projéctil na câmara, e essa é a única referência 

precisa que lhe ocorre, a par da obsessiva imagem da ruiva americana tal como se deu a ver ao longo de 

todo o dia. 



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Zilda Fontes - Amor Protegido 





ISBN: 978-972-8934-81-1 




Sobre o Livro 



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Livros ›› Literatura ›› Contos 

Arnaldo Santos - A Boneca de Quilengues 



Editora: Chá de Caxinde, Terceira Edição (2007) 


ISBN: 978-989-8022-38-7 





Sobre o Livro 



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Benúdia - Kabocoio 





ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 

„Os casos passaram-se conforme vos falo, embora haja muito boa gente que queira desmentir. Dizem que 

não foi bem assim, que há exageros, há que dar um desconto de tantos por cento, enfim, essas manias de 

gente que desmente tudo. Mas, não façam caso, aqui nesta centenária cidade de Benguela sempre houve 

gente que tem a mania que eles é que sabem tudo e os outros nunca sabem nada. Sempre houve.” 



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Carmo Neto - Joana Maluca 





ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 

"Quando a noite se despedia, durante o início do mês que se molhava, naquele atalho, bisavô de outros 

caminhos, onde as cinzas das fogueiras se endureciam com as gotas de chuva torrencial, que convertia o 

areal em lodo, mesmo assim sob vestes brancas em pé de lã, na ida à escola, os miúdos evitavam 

manchar as batas. Puxavam-se uns aos outros. Mas todos gostavam de roçar a bata da Joana." 



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Costa Andrade - A Profecia 





ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 

O rio Kuiva não é um rio. É uma lenda. Também não é uma lenda. São muitas lendas cruzadas com a 

vedade. Tantas verdades, que a lenda do Kuiva é afinal uma verdade, que faz dele um rio, que devia ser 

igual aos outros, mas não é. 



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Fbaião - Kimalanga 





ISBN: 978-972-8934-79-8 





Sobre o Livro 



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Fbaião - Estórias a Corta-Mato 





ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 

Os trabalhadores angolanos passam em camionetas abertas para o trabalho parecem os contratados do 

tempo antigo, já começaram a ouvir-se os assobios do outro tempo "Fifififiu, fifififiu, monangambé". Os 

brancos parecem doutores, nos seus maximbombos fechados com ar condicionado. Nem na América, no 

tempo da segregação. O branco come no restaurante, o negro na cantina. O branco dorme no condomínio 

com parabólica e ar fresquinho, o preto no loando, com lamparina de petróleo e bué de mosquitos como 

divertimento ... 



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Fragata de Morais - A Prece dos Mal Amados 



Editora: Chá de Caxinde 


ISBN: 972-8934-53x 





Sobre o Livro 

Nzamba, uma jovem mulher angolana, vê-se arrancada do ambiente familiar e é forçada a viajar 

para Portugal, uma terra que não conhece.Neste exílio forçado, Nzamba, acompanhada por seu 

pai, um português retornado, tenta em vão adaptar-se a um realidade, na qual, tal como no país 

onde foi desterrada, a intolerância, o racismo e a discriminação povoam o seu dia-a–dia. Com o 

tema da mestiçagem e das raízes como pano de fundo, A Prece dos Mal Amados reflecte sobre o 

papel da mulher num país que, com a descolonização ainda bem viva na memória, vive hoje uma 

profunda mudança: Angola. 



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Fragata de Morais - Amor de Perdição 





ISBN: n.a. 

Dimensão: 16,9 x 11,8 x 0,3 cm 




Sobre o Livro 

Na ilha do Cabo não havia quem não conhecesse o Bola de Funji, assim apelidado não se sabe bem por 

que razoes. Talvez pela gordura e indolência. O Bola era uma paz de homem, manso como um boi. 



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Nota introdutória 

Conjunto de sete contos e título específico de um deles, "O último Feiticeiro" é o resultado de um labor 

criativo que, com a única preocupação de exprimir a minha interioridade, se foi materializando ao longo de 

oito anos, sendo "Cristina" o mais antigo e "O último feiticeiro", o mais recente. Aturados exercícios de 

estilo ou outras preocupações formais, estiveram longe de guiar-me na escrita destes contos. Todos eles 

ganharam corpo ao correr da pena, ao sabor dos dias. Sendo os temas diversificados, o elo que os une, 

julgo, é o mesmo olhar inquieto e a mesma respiração vital do autor. Receba esta obra, caro leitor, como 

uma oferta de vida, de resistência à morte. E de solidariedade, neste esforço comum, gigantesco, de 

transcender os dias. 

O Autor 


Isaquiel Cori - O Último Feiticeiro 





ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 



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Jacques Arlindo dos Santos - Berta Ynari 





ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 

…Sou Berta, ganhei alcunha de Ynari desde pequenina, foi-me posta por quem não devia pôr, por esse 

meu pai que agora parece querer redimir-se, falando pela minha boca as coisas que eu não sei falar. 

…A quem tu queres matar? Parece-me ainda hoje nítida, a voz trémula e temerosa. A ti mesmo que já me 

mataste!, respondeu a minha voz ainda mais trémula e temerosa. Teria eu conseguido esse feito cobarde 

ou corajoso, sei lá sem a ajuda de Nico- 

Nicolau? Poderia eu ter cobrado como cobrei naquela hora, mais de catorze anos de angústia? 

…Começava a era da simbolização do eu pertencimento à minha pessoa, e passei, desde então, a 

certificar-me da perda de radicalidade das suas atitudes. Levantou a si próprio a proibição de entender 

melhor o Mundo. Mantinha o jeito de imperador incontestável, porém moldado aos interesses de Berta 

Dombe, eu mesma, a mulher comprada pela repressão, a Ynari da desfortuna, a artífice dos novos 

tempos. 

…Iluminados pela lua cheia, ou nova?, eu, o banco, o coqueiro e lá mais à frente, o mar, parecemos todos 

envolvidos num vendaval de sonhos e utopias, infelicidades, reveses e contratempos. Insidiosa, 

paradoxalmente longínqua e envolvente, a canção mágica vinda do mar, invade novamente os meus 

domínios, critica meus erros sucessivos numa contínua violação dos meus sentidos. 

…Voltei-me para o espelho grande do quarto e falei à imagem que nele se reflectia. Uma imagem que já 

não podia ser gabada, imagem de mulher que vivendo intensamente, viveu morta toda a vida. 



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Jacques Arlindo dos Santos - Kasakas e Cardeais 





ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 



estão neste país. 



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“Chove na Grande Kitanda” é uma obra de grande valor sociológico, bem estruturada, profundamente 

humana e dramática, que reflecte e identifica com acuidade, realismo e coragem, o actual 

contexto angolano, em que a degradação da condição humana, provocada por uma guerra recente, 

pela brutalidade, violência, corrupção ambição e desrespeito pela vida, é bem patente. Utilizando 

uma linguagem criativa, espontâneo e comunicativa, Jacques dos Santos descreve com 

impressionante nitidez uma cidade do Santo Nome dom Bom Deus, o Mercado do “Bairro Fubeiro”, 

um mundo fantástico, onde se movimentam, gesticulam, gritam compradores e vendedores, 

quitandeiras, bandidos curandeiros, cegos, mutilados, crianças que cantam cantigas de amor, 

estendendo a mão, à espera uma nota, de um pão, que lhes mitigue a fome… 

Uma galeria de personagens bem delineadas e caracterizadas desfilam ao longo da narrativa… 

De salientar a presença quase ininterrupta da chuva, sob a qual se desenrola todo o conflicto 

social. 

Chuva… Lágrimas de pesar… e também lágrimas de esperança num futuro melhor, em que o 

povo reunido, “ao som do nosso Hino, desfilará na grande parada da Paz, cantará a Honestidade 

e a justiça para todos!”, como disse o velho Anjo da Matta, ao proferir o seu discurso, na praça 

pública, antes do início das cerimónias fúnebres de Itwevu e Olavo. 

Mantendo a actualidade, “Chove na Grande Kitanda”, obra empolgante e assumida estará à disposição 

dos leitores, agora na sua 2.ª edição, continuando a enriquecer o Património Literário 

Angolano. 

Luanda, 06 de Julho de 2012 

Irene Guerra Marques 


Jacques Arlindo dos Santos - Chove na Grande Kitanda 





ISBN: 978-989-8498-16-8 





Sobre o Livro 



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Jofre Rocha - Meu Nome é Moisés Mulambo 





ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 






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Jorge Arrimar - O Planalto dos Pássaros 





ISBN: n.a. 

Dimensão: 20,8 x 13,6 x 1,4 cm 




Sobre o Livro 

A guerra que deslizava de norte para sul, teimando em violentar um país inteiro, ameaçava também uma 

vila pacata como a Chibia, cuja última invasão guerreira tinha acontecido em tempos que já lá iam, tão 

distantes para os vivos que só VÓ Ana teimava em se lembrar. Uns ainda ficavam mas outros partiam, e 

António José, já na baía de Luanda, aninhava-se na voz triste do seu kissanje, que gemendo um som 

estranho, lhe trazia de outros tempos a voz do velho Tchóia, contador de estórias e de lendas. 

Abrem-se, então, novos capítulos deste romance que nos fala de uma Angola antiga, do século dezoito: os 

sertões de Benguela e a criação de novas povoações no interior, como Alba Nova, nas terras altas da 

Huíla, a governação do Barão de Moçâmedes e a aventurosa expedição terrestre até Angra do Negro e 

faldas da Cheia, chefiada pelo morador de Benguela, Gregório Mendes; o encontro, no Bumbo, do novo 

Capitão-Mor da Huíla, António Rodrigues Jardim, com o sertanejo João Pilarte da Silva; o poder e a 

importância do grande senhor da Ombala do Lupolo, o Rei Kanina Gonga, a vida na povoação da Huíla e 

a sua destruição pela guerra do Nano. 

O sortilégio do kissanje liga o tempo remoto ao tempo contemporâneo, prometendo mais estórias no 

futuro, quando um descendente dos refugiados da Guerra do Nano, que havia assolado a Huíla, em 1794, 

regressa ao Planalto "no tempo do Soba Nangolo". 

Esta é a trama de O Planalto dos Pássaros, reconstituição ficcionada dos tempos remotos de uma Angola 

colonial e setecentista, cuja narrativa, carregada de simbolismo, apresenta ao leitor situações e 

personagens que o narrador vai descrevendo com ironia e humor, retratando-as na sua dimensão 

humana, com as suas virtudes e com as suas fraquezas e defeitos. 



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Jorge Arrimar - Os Infortúnios de Juvêncio 





ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 

"Nga Cassessa desesperou, desesperou mas Juvêncio nunca mais chegou. Um dia, quando já quase não 

ouvia, nem via, o papa-missas lhe segredou que Juvêncio afinal estava vivo, ou melhor, semi-vivo." 



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José Luís Mendonça - Os Vinte Dedos da Vida 





ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 

“O comboio sangrou um apito de vapor branco no caco luminoso do céu, as cabras e os pássaros 

agitaram a tarde infernal. Mário Kinvula agarrou-se ao varão do tecto da carruagem…” 



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Manuel dos Santos Lima - Os Anões e os Mendigos 





ISBN: n.a. 

Dimensão: 20,3 x 14 x 1 cm 




Sobre o Livro 

Era manhã e havia aplausos quando eles tomaram conta da Cidade. E logo dos cadeirões decretaram aos 

novos juízos e carrascos as suas ordens contra os companheiros das antigas esperanças. Eis-nos, pois 

accionistas fraudados, perante o Livro de Contas da Democracia. Qualquer semelhança com os 

mandarins, vendilhões e aprendizes de feiticeiro que, as mãos tintas de sangue, reinam nas Áfricas ditas 

independentes, será pura coincidência. O diabo tece-as, lá diz o ditado popular... 



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Maria Celestina Fernandes tem-se dedicado com denodo à literatura e oferece-nos agora este romance, ''A 

Muxiluanda", que, como o nome indica, conta a história de uma mulher da Ilha de Luanda, de antiga família de 

pescadores tradicionais. A personagem principal, Jacinta, tem até no nome o seu destino. Fazendo lembrar os 

jacintos que se propagam e descem o Kwanza para entrarem e se perderem no mar, também a nossa heroína é 

concebida na praia, aí nasce, e o livro termina com ela realizando um sonho antigo, também ligado ao mar. O mar, 

esse mar de Luanda, está presente na sua vida e por isso no romance. Sobretudo o mar de Luanda, mas também 

outros mares, como o do Namibe, por exemplo. Se quisermos prever um fim para a sua vida, certamente que o 

situaremos na praia, qualquer que ela seja deste vasto mundo. 

A história decorre tranquilamente, sem grandes dramas ou conflitos, embora trate de assuntos e épocas em que a 

sociedade angolana se deparava com desafios aparentemente intransponíveis e os seus personagens encontravam 

alguns sucessos mas também frustrações, e muitas. Relata-nos particularmente a socialização de uma pessoa na 

Ilha e depois no centro da cidade de Luanda, a luta quotidiana pela subsistência e pela ascensão social, essa tão 

difícil ascensão dos angolanos no tempo colonial, e as dificuldades sentidas depois da Independência. Nada é 

escamoteado, a realidade é dissecada e os erros e insuficiências transparecem a todo o momento. Mas de uma 

maneira serena, quase se podendo ouvir para lá do narrador a voz pausada e suave da escritora. 

Celestina Fernandes aproveita a sua trama para nos dar a conhecer partes da história de Luanda e, particularmente, 

a cultura da Ilha. Ela descreve os cultos e as crenças, os costumes das famílias tradicionais, os óbitos, os 

casamentos, as comidas e bebidas, enfim, tudo o que faz o quotidiano dos habitantes daquele recanto que, como diz 

no livro, já foi muito parecido com o Paraíso, antes de os homens o desfearem e quase destruírem com construções 

avulsas e despropositadas. Quem conheceu a Ilha décadas atrás compreende perfeitamente a tristeza da autora, 

legítima e verdadeira, por não reconhecer hoje o paraíso adivinhado da infância. E aqui Jacinta e Celestina 

Fernandes misturam-se pela magia dos sentimentos, embora os seus passados não coincidam, porque este nada 

tem a ver com uma autobiografia. 

Outro aspecto a realçar neste feliz trabalho é a possibilidade que dá de se conhecer a estratificação social existente 

na época colonial, a opressão policial, as barreiras raciais e os traumas que acabariam por alimentar o desejo de 

liberdade dos angolanos. A luta clandestina pela Independência perpassa por esse período e vai marcar para sempre 

os personagens da geração de Jacinta, como não podia deixar de ser. Mas de forma ponderada, como uma 

constatação que se faz, economizando o desperdício de energia provocado pelos gritos de revolta. Há lágrimas, sim, 

mas silenciosas. 

Com este livro, Maria Celestina Fernandes ajuda as novas gerações, que já não viveram os tempos míticos da Ilha, a 

conhecerem referências, não só do seu próprio passado familiar, mas sobretudo das vivências que fizeram que hoje 

sejam como são, assim, angolanos, diferentes. 

Pepetela 


Maria Celestina Fernandes - A Muxiluanda 





ISBN: 978-989-652-010-6 

Dimensão: 23,1 x 15,1 x 1,2 cm 




Sobre o Livro 



34



São alguns contos que percorrem muitos anos e talvez maneiras diferentes de olhar o mundo. O primeiro 

e mais antigo, «A Revelação», situa - se no iniciar da luta pela libertação de Angola, quando os motivos 

eram fortemente raciais e menos políticos, em primeiro lugar, e perfilava - se a descoberta de outra 

maneira de apreciar o que parecia acontecer. Também o autor era jovem e aprendia. 

Outros contos são mais recentes, embora alguns tentem evocar ambientes antigos, de eras passadas, 

como «Estranhos Pássaros», conto para servir de introdução ao canto V de Os Lusíadas, a pedido da 

revista do semanário Expresso, ou mesmo «Mandioca de Feitiço», numa homenagem a Miguel Torga para 

a Câmara de Sintra ou «O Caixão do Molhado», escrito para uma antologia de Porto, Capital da Cultura, 

em que se rememora a época colonial e a posterior. «O nosso País é bués retrata claramente um 

ambiente pós-colonial e os mitos criados por nós próprios, muitas vezes independentemente da nossa 

vontade. 

De facto, mais de quarenta anos separam o mais antigo do mais moderno. Talvez haja pontos comuns na 

maneira de ver o mundo, embora o autor tenha forçosamente mudado. Mas pode ser que as realidades 

focadas não sejam afinal tão diferentes assim, ou pelo menos haja alguns fios de ligação. O Mundo, esse, 

continua a andar à roda e a confundir todos. 

Pepetela 


Pepetela - Contos de Morte 





ISBN: 978-972-8934-69-9 





Sobre o Livro 



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Ruy Duarte de Carvalho - Actas da Maianga 





ISBN: n.a. 

Dimensão: 20,1 x 12,8 x 1,8 cm 




Sobre o Livro 

...escrever e publicar é já em si um acto de confiança, de fé talvez, de esperança e de boa vontade 

numa hora que talvez também possa ser a de cada um ver se arranja maneira de ocupar-se 

de alguma coisa dentro do que está ao seu alcance e dentro das suas competências 

- os políticos da política, os militares do que lhes puder dizer respeito, os bispos dos corações e 

das almas - e trazer assim, sem pretender dar lições a ninguém, algum produto escrito para os 

terrenos do consumo e da atenção possíveis por parte de cidadãos angolanos eventualmente 

alerta dos para a pertinência de certos recursos do conhecimento... 

…gostaria de estar neste momento a dirigir-me expressa e explicitamente àquela faixa etária das 

elites em que muitos, porque demasiado jovens para isso, ainda não exercem o mando ou a delegação 

do mando, estão ainda a caminho de lá chegar ou são filhos de quem já lá está, mas já 

sabem que o vão alcançar e que, querendo, estão em muito boas condições e idade para entender 

o que se lhes diz. E para fazerem disso o que melhor acharem... 



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Vários Autores - Mercado de Histórias: Relatos e Poemas de África e do Caribe 





ISBN: n.a. 

Dimensão: 22,7 x 16,6 x 1,2 cm 




Sobre o Livro 

A nova literatura que se produz em África e no Caribe, herdeira sem dúvida de "grandes antepassados" é 

extraordinariamente viva, perturbadora, abundante. Preocupada em falar do mundo e contar o seu "mundo", com 

ritmo, com energia criadora. Literatura de exílio ou de diáspora, de mestiçagem cultural, que modifica as ideologias 

identitárias e se nega a circunscrever-se numa mal determinada categoria de "africanidade" em "exotismo" ou 

"literatura ética" e que afirma, ao contrário, a sua vocação universal com vigor, arrasando, jogando com todas as 

estratégias narrativas, rompendo tabús: uma África e um Caribe novos tomam a palavra neste Mercado de Histórias, 

Relatos e poemas de África e do Caribe, Muito longe, na verdade, dos estereotipos que marcam estas literaturas. 

Estão aqui dezoito autores desta revolução literária em marcha, com a sensação de que poderíamos ter proposto 

muitos mais. A literatura no futuro não poderá entender-se sem a presença dos criadores desta zona do planeta. A 

Associação Cultural Translit é uma entidade de carácter não lucrativo criada em Barcelona em 1993 para promover e 

divulgar a literatura de origem africana, asiática e caribenha no estado Espanhol, através de jornadas, publicações de 

referência e outras actividades relacionadas com a literatura. No primeiro livro da Translit, Rostos da Europa (1995), 

apresentava doze autores de África, Ásia e Caribe que viviam na Europa. 

O segundo, Nómadas das Palavras (1997), incorporava tanto autores residentes em, África ou na Ásia, como autores 

de origem africana e asiática já nascidos na Europa. Intersecções (1999) foi a terceira antologia, onde também á 

doze autores residentes ou não na Europa, e onde se representava especialmente a literatura africana em língua 

portuguesa, menos conhecida, difundida e' traduzida. Para paliar o desconhecimento generalizado da produção 

literária africana e com o desejo de criar uma fonte de consulta e estímulo para os que queiram aprofundar o seu 

conhecimento, a Translit elabora a sua quarta publicação, Dicionário de literatura da África Subsarihana (2001), onde 

se reúnem os dados biográficos e bibliografias de 153 autores e autoras, acompanhadas de comentários acerca de 

algumas das suas obras mais significantes. 

Mercado de Histórias, Relatos e poemas de África e do Caribe é o quinto livro e a quarta recompilação que, fiel aos 

critérios das anteriores, inclui las apontaciones literárias dos dezoito autores e autoras presentes no encontro literário 

Translit'03 Mercado de Histórias com o apoio de Programa de apoio às manifestações culturais ACP na Europa 

(PAMCE) da União Europeia, O Instituto da Cultura de Barcelona, o Programa de Barcelona Solidária del Ajuntament 

de Barcelona, a Instituição das Letras Catalães, o Instituto Camões de Lisboa, o Consórcio de Bibliotecas de 

Barcelona, a Editorial Icaria e o Centro de Cultura Contemporânea de Barcelona. Para além disso, conta com a 

colaboração de: Cooperativa Lai-morno de Bolonha (ltália), Associação Cultural e Recreativa Chá de Caxinde de 

Luanda (Angola), Fetival Etonnants Voyageurs Afrique de Bamako (Mali), Aula de Poesia de Barcelona, Centro de 

Estudos Africanos de Barcelona, as livrarias Jaimes, La Cenral del Raval, Altair, La Plomae Laie de Barcelona, 

Associação Africate, Associação Ull Anónims. 



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Welvidízui - Verdades da minha terra 





ISBN: 978-972-8934-93-4 

Dimensão: 21,9 x 21,9 x 0,6 cm 




Sobre o Livro 



38

"LIBERTAÇÃO" 

por Amélia Veiga 



A poesia de Amélia Veiga é fruto de uma admirável intuição, salpicada, aqui e ali por um poderoso sentido 

de humanização das coisas e dos seres. Adivinha-se nos seus poemas uma luta imensa para abarcar o 

ideal de justiça que deve existir entre os homens, ideal que se reflecte à luz de cada um dos seus versos e 

que lhe garante um lugar de relevo entre as nossas melhores poetisas. Emociona ouvi-Ia reclamar o seu 

sentimento que, no fundo, não é senão o temor de contaminação, de impureza. Neste seu novo livro, pois, 

temos de reconhecer as linhas gerais que caracterizam o talento de Amélia Veiga e que definem a 

trajectória da sua obra: simplicidade e espontaneidade de um certo barroquismo que não atraiçoa a 

claridade e a transparência dos seus poemas. Vinte e tantos anos de permanência em Angola poderiam 

ter feito de Amélia Veiga uma poetisa africana. Mas não. E evidente o sentido universal da sua obra 

revestida de toda a complexidade humana, que afinal é a mesma da autora, compreendedora das graças 

e desgraças do Mundo. Alguns dos poemas presentes neste volume foram enviados a um concurso 

literário organizado, em 1967, pela Câmara Municipal de Sá da Bandeira, obtendo justa distinção. Eles 

confirmam, de facto, a existência de uma poetisa de fina sensibilidade e expressão original ainda que sem 

grandes desvios do caminho tradicional, mas elaborados sempre dentro de uma contextura, digamos 

musical, e integrados numa perspectiva assaz terrena e indagadora sobre um mundo concreto e doloroso. 

Eis o que nos trazem as duas partes em que se divide "Libertação", repetindo-se em qualquer delas 

aquele sentido emancipalista que dá a tónica geral aos seus trabalhos, autêntico significado, ou antes, 

confirmação absoluta do estado de espírito já sabido em que vive a autora - estado que alcança uma 

sinceridade estremecedora. 

In "o Século" 19-08-1974 

Livros ›› Literatura ›› Poesia 

Amélia Veiga - As Lágrimas da Memória 





ISBN: 978-972-8934-51-4 

Dimensão: 15,4 x 15,8 x 0,9 cm 




Sobre o Livro 



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António Jacinto - Sobreviver em Tarrafal 





ISBN: n.a. 

Dimensão: 20,8 x 13,4 x 1,5 cm 




Sobre o Livro 

O Poeta «da esperança duma memória flor de sangue» canta. E a sua voz firme e decidida faz-se ouvir 

em «Tarrafal em Redor», «Tarrafal Interior» e «Tarrafal Lírico». Sofre o desterro, o exílio! Mas nem a 

amargura, nem o desânimo, o fazem sucumbir. Dentro dele, a chama da Liberdade, da Fraternidade e do 

Amor mantém-se viva, brilhante, dando-lhe Força para resistir, para lutar! 



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Carlos Alberto Van-Dúnem - 22 Poemas para o 29 de Março 





ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 

Este livro de poemas é o livro de uma vida. Os primeiros, de quando o autor era jovem, purgando uma 

pena no Tarrafal, pelo único crime de ser um nacionalista angolano e querer a independência da sua 

pátria. Poemas onde, apesar de um certo romantismo, perpassa a perplexidade pelas injustiças que a 

terra sofre. Os seguintes, de homem já maduro, escritos depois da independência, pontuando o seu 

percurso com o do país, sujeito também a ilusões e frustrações. Poemas não isentos de certos laivos de 

perplexidade pelos caminhos e descaminhos do país. Uma vida cheia, pois, em 22 poemas. 



41



A Caxinde poética é uma iniciativa das Edições Chá de Caxinde, perspectivada para a abertura de um 

espaço privilegiado da poesia africana, escrita em língua portuguesa. Na Caxinde poética encontrará o 

Leitor, autores e obras de grande nível literário, quer nomes já consagrados, quer extraordinárias 

revelações, que de imediato vençam a barreira invisível, diáfana, mas extremamente sensível da poesia, 

que se eterniza sendo-o. 

Não será o tema, a circunstância, ou a dimensão de cada volume, a directriz determinante da integração 

dum ou outro autor na Caxinde Poética. Tanto quanto possível será apenas a poesia, na amplitude 

variável da sua natureza, a conquistar o lugar de cada número sucessivo, na colecção que apresenta ao 

público o seu segundo título com verso comigo, de Costa Andrade. 

Os Editores 


Costa Andrade - Com Verso Comigo 





ISBN: n.a. 

Dimensão: 15,8 x 15,8 x 0,6 cm 




Sobre o Livro 



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David Capelenguela - Tipo-Grafia Lavrada 





ISBN: 978-989-8498-09-0 





Sobre o Livro 



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David Capelenguela - Gravuras D'Outro Sentido 





ISBN: 978-989-8498-10-6 





Sobre o Livro 



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Leitor autores e obras de grande nível literário, quer nomes já consagrados, quer extraordinárias 

revelações, que de imediato vençam a barreira invisível, diáfana; mas extremamente sensível da poesia, 



dum ou outro autor na Caxinde Poética. 

Tanto quanto possível será apenas a poesia, na amplitude variável da sua natureza, a conquistar o lugar 

de cada número sucessivo, na colecção que apresenta ao público mais um título: Poemas Íntimos, de 

Delfina Lopes Teixeira. 

Os Editores 


Delfina Lopes Teixeira - Palavra Íntima 





ISBN: 978-972-8934-79-8 

Dimensão: 15,8 x 15,8 x 0,5 cm 




Sobre o Livro 



45




Elizabeth Ceita Vera Cruz - Deserto de Emoções 





ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 






46




Fátima Fernandes - Exorcismo 





ISBN: 972-8934-59-9 

Dimensão: 15,7 x 15,9 x 0,5 cm 




Sobre o Livro 



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Aos Estimados Leitores! 



A Editora Chá de Caxinde decidiu abrir um espaço e oportunidade nova, consoante as suas próprias 

possibilidades e limitações, a autores, que não se assumindo necessariamente como escritores decidiram 

revelar ao público, textos, estudos, memórias, experiências vividas, que ao longo dos anos foram 

escrevendo e guardando no âmago da sua intimidade. Por timidez? Por medo da crítica, sempre exigente 

em matéria de especialidade? Por consciência das limitações próprias? 

Enfim, quaisquer que sejam as razões, decidiram porém, um dia, sacudir a poeira, presumíveis 

constrangimentos e publicar, com a coragem e os riscos inerentes a tal decisão. 

A oportunidade aberta pela Chá de Caxinde revelará através da COLECÇÃO ABERTA, um ou outro, 

(quem sabe?), surpreendente escritor, até agora desconhecido. 

Terão os Leitores a oportunidade de conhecer, se outra surpresa não acontecer, pelo menos, factos, 

estudos, episódios, acontecimentos, que nesta época de recomeço da vida e de serenas vivências plurais, 

suscitem algum interesse e motivações, em cada um dos nossos queridos Leitores. 

A COLECÇÃO ABERTA, acolhe mais um número com o título Cânticos da Alma de Hadjalmar El Vaim. 

Os Editores 


Hadjalmar El Vaim - Cânticos da Alma 





ISBN: 978-972-8934-99-6 





Sobre o Livro 



48




Jimmy Rufino - Kianda Kiá NGola 





ISBN: 972-80934-45-9 





Sobre o Livro 

Com a publicação do 14° título desta colecção que iniciou no mês e ano em que Angola completou um 

quarto de século de independência, a Editora e Livraria Chá de Caxinde encerra temporariamente com 

Jimmy Rufino e o seu Kianda Kiá Ngola, de modo expressivo, poético e muito nacional a publicação deste 

conjunto de obras literárias que nos identificam como angolanos. 



49




João Abel - Assim Palavra de mim 





ISBN: n.a. 

Dimensão: 20,8 x 13,4 x 0,4 cm 




Sobre o Livro 






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Leitor autores e obras de grande nível literário, quer nomes já consagrados, quer extraordinárias 

revelações, que de imediato vençam a barreira invisível, diáfana, mas extremamente sensível da poesia, 



dum ou outro autor na Caxinde Poética. Tanto quanto possível será apenas a poesia, na amplitude 

variável da sua natureza, a conquistar o lugar de cada número sucessivo, na colecção que apresenta ao 

público mais um título: Novos Poemas de Amor, de João Meio. 

Os Editores 


João Melo - Novos Poemas de Amor 





ISBN: 978-989-652-011-3 

Dimensão: 15,8 x 15,8 x 0,5 cm 




Sobre o Livro 



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João Tala - A Forma dos Desejos II 





ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 

Várias são as minhas leituras das propostas poéticas de João Tala. Leituras honestas e, obviamente, 

orientadas para o campo da pesquisa e da descoberta da estética mais sensual, que acabam por libertar 

duas entidades: a surpresa e a convicção. A surpresa de encontrar nos textos poéticos de João Tala uma 

écriture plastique exibida num imenso património lexical. Sólida é a convicção de que essa prática de fazer 

poesia (herdada dos consagrados poetas da geração de 80) será uma imensa e importante fatia de 

contribuição para o enriquecimento do nosso património cultural. 



52




A Editora Chá de Caxinde decidiu abrir um espaço e uma oportunidade nova, consoante as suas 

próprias possibilidades e limitações, a autores, que não se assumindo necessariamente como 

escritores decidiram revelar ao público, textos, memórias, experiências vividas, que ao longo dos 

anos foram escrevendo e guardando no âmago da sua intimidade. Por timidez? Por medo da crítica, 

sempre exigente em matéria de especialidade? Por consciência das limitações próprias? 



A oportunidade criada pela Chá de Caxinde revelará através da COLECÇÃO ABERTA, um ou 

outro, (quem sabe?), surpreendente escritor, até agora desconhecido. Terão os Leitores a oportunidade 

de conhecer, se outra surpresa não acontecer, pelo menos, factos, episódios, acontecimentos, 

que nesta época de recomeço da vida e de serenas vivências plurais, suscitem algum 

interesse e motivações, em cada um dos nossos queridos Leitores. 

A COLECÇÃO ABERTA, inicia com o título "Fábulas e Poemas" de Zavelino de Campos. 

Os Editores 


Zavelino de Campos - Fábulas e Poemas 





ISBN: 972-8934-39-4 

Dimensão: 20,8 x 13,1 x 0,3 cm 




Sobre o Livro 



53




Jorge Arrimar - Ovatyilongo 





ISBN: 978-972-8934-91-0 

Dimensão: 22,6 x 13,5 x 0,6 cm 




Sobre o Livro 



54




José Mena Abrantes - Apuros de poetas 





ISBN: 978-989-8022-47-9 

Dimensão: 15,9 x 15,9 x 0,7 cm 




Sobre o Livro 



55



"Jogos Florais" são, via de regra, "jogos iniciáticos". Apelam à participação entusiástica de jovens amadores e velhos artesãos da 

prosa e do verso. Que os aproveitam para arejar e pôr à prova (vencidas as barreiras da Vergonha e do medo da coisa pública), 

exercícios guardados na gaveta dos solilóquios e dos desabafos. Confinados ao conhecimento das (dos) namoradas/os, parentes 

chegados e amigos de confidência. 

Jogos porque de um jogo (de cariz artístico-literário) se trata - o que desde logo coloca a fasquia a nível da acessibilidade popular. 

Florais (quem sabe?) porque serão, quase sempre frutos de primeira floração mesmo se tardia ... Não é por aí que se mede a 

qualidade. Algumas florações tardias, ensina a história das artes e de letras, vieram a ganhar assento no reino dos eleitos. 

Os "Jogos Florais" do "Chá de Caxinde" (edição primeira, no ano gestante de 97), fugiram às velhas regras e aos 

convencionalismos caducos. Na notável e não muito vulgar parceria de primeiras, maduras e sazonais florações. Um ombro a 

ombro entre o engenho que nasce (prometedor) e a arte amadurecida na tarimba. Entre a descoberta da ideia/força da palavra e a 

sua adestrada utilização, ariete implacável no derrube dos muros e no estilhaçar das convenções. 

O livro que lhe chega às mãos, por condicionalismos diversos, com o económico sempre na linha da frente, a limitar a inclusão na 

obra aos três contos de Aberto Oliveira Pinto ("Mona-a-sanji"). Henrique Abranches ("Kaparandanda") e José Feio Mena Abrantes 

("Elias") e aos poemas em que aos dois últimos autores se junta José Luís Mendonça ("Aristófanes"), talvez não permita a 

percepção integral do fogo cruzado a que o júri se viu submetido. Entre a maturidade (que os pseudónimos, exigidos pelo 

regulamento, não acoberta de forças nascentes, algumas quase forças da natureza, ficaram horas de dúvida - atenuada pela 

unanimidade das escolhas. 

Caberá agora à Direcção da Associação Cultural e Recreativa "Chá de Caxinde" uma de três opções: alterar o regulamento e 

reservar os "Jogos Florais" às tais primeiras florações, mesmo tardias ou outonais; deixar os "jogos" e encarar a 

institucionalização de um prémio literário (prémio que a julgar por esta primeira amostra rapidamente se firmará no cenário literário 

angolano); reservar os "jogos" aos que pretendem vencer o medo e a vergonha da publicitação do conteúdo das·tais gavetas dos 

solilóquios e, simultânea ou alternadamente, separar os "campeonatos" - de um lado as estrelas, com lugar cativo no firmamento; 

do outro, os jovens ou tardios iniciados, ainda à procura de um bocado de céu de onde possam projectar a luz por ora intermitente 

- mas, se estimulada, nada impede possa vir a ganhar brilho e fosforescência. 

Ficam reunidos neste livro alguns dos nomes de proa do conto e da poética angolanas. O que por si só atestará a valia da 

iniciativa da "Chá de Caxinde". Mas será necessário alargar o âmbito da iniciativa, para ajudar a quebrar o círculo de 

confrangedora pobreza da nossa actividade editorial. E nesse esforço terão, necessariamente, de se irmanar autores, editores e 

público leitor. Decresce entre nós e a olho nú o hábito salutar da leitura. O mundo que vemos (na televisão) e ouvimos (na rádio), 

fica muito àquem daquele que cada um de nós tem de edificar dentro de si próprio, para garantir a Liberdade e assegurar o 

Direito. Garantir a Liberdade é, também, saber "como Mwana Kalunga se tornou N'Gola-Mbole", assegurar o Direito passa, 

necessariamente, pelo entendimento das razões que separam "Calunga, o menino do mar" de "Mavu, o menino de barro". 

Norberto de Castro 


Vários autores - 1.ºs jogos Florais de Caxinde 


Capa mole: 108 e 56 páginas 



ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 



56



Numa iniciativa do programa radiofónico "7/9 - Nostalgia", da LAC-Luanda Antena Comercial e com o 

apoio do Banco Sol, damos corpo a mais um empreendimento editorial, através da publicação destes 

cadernos de poesia de Angola. 

Os "Cadernos Sol", de que já saíram dez números, são publicados mensalmente, obedecendo apenas ao 

critério de, em cada número, apresentar autores nascidos naquele mês. Não haverá qualquer factor 

selectivo de inclusão desses autores, podendo, no entanto, a exclusão de qualquer um resultar do 

desconhecimento da respectiva data de nascimento. Apenas isso. 

A série dos 12 números iniciais constituir-se-á numa colectânea abrangente tanto quanto possível, com o 

propósito de reunir diversos autores, uns mais conhecidos que outros, que têm em comum a vivência e a 

poesia angolanas, trazendo-os à realidade do nosso quotidiano pouco afecto ao consumo de leitura, 

mormente de poesia. 

Para que essa leitura seja acessível, os "Cadernos Sol" contaram com a colaboração do Banco Sol, a 

quem agradecemos o apoio que prontamente nos foi garantido. 

Os Editores 


Vários Autores - Cadernos Sol 1 





ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 



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Os Editores 


Vários autores - Cadernos Sol 2 





ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 



58
















Os Editores 





Editora: Chá de Caxinde, Terceira Edição (2001) 


ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 



59
















Os Editores 





Editora: Chá de Caxinde, Quarta Edição (2001) 


ISBN: n.a. 


Peso:> 0,097 kg 



Sobre o Livro 



60
















Os Editores 





Editora: Chá de Caxinde, Quinta Edição (2001) 


ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 



61
















Os Editores 





Editora: Chá de Caxinde, Sexta Edição (2001) 


ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 



62
















Os Editores 





Editora: Chá de Caxinde, Sétima Edição (2002) 


ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 



63
















Os Editores 





Editora: Chá de Caxinde, Oitava Edição (2002) 


ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 



64
















Os Editores 





Editora: Chá de Caxinde, Nona Edição (2002) 


ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 



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Os Editores 





Editora: Chá de Caxinde, Décima Edição (2002) 


ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 



66
















Os Editores 





Editora: Chá de Caxinde, Décima Primeira Edição (2002) 


ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 



67
















Os Editores 





Editora: Chá de Caxinde, Décima Segunda Edição (2002) 


ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 



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AGRADECIMENTOS 



Sob a égide da Associação Cultural e Recreativa Chá de Caxinde, este livro é o resultado da congregação de 

esforços e vontades de amigos do Ruy Duarte de Carvalho e sobretudo de admiradores da sua obra, que desta 

forma quiseram homenagear o seu percurso enquanto intelectual e escritor. 

Para além das colaborações individuais identificadas ao longo do texto e das fotografias gentilmente cedidas por 

Nuno Ferreira Santos, Rute Magalhães e Luhuna de Carvalho, esta obra não teria sido possível sem o apoio de 

várias instituições. 

Agradecemos ao Projecto de pesquisa-acção sobre democracia e desenvolvimento em Angola e na África Austral, da 

Universidade Católica de Angola e do Centro de Estudos Sociais da Faculdade de Economia da Universidade de 

Coimbra coordenado por Justino Pinto de Andrade e Nuno Vidal, pela cedência dos direitos de publicação dos textos 

Figuras, figurões & figurantes na cena democrática angolana - papéis, marcações e desempenhos ... , e A arte como 

forma de intervenção social contemporânea, resultante da última palestra de Ruy Duarte de Carvalho em Março de 

2010, na Chá de Caxinde, em Luanda. 

De igual modo agradecemos à Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto e ao Centro de Estudos Sociais 

da Universidade de Coimbra nas pessoas de José Octávio Serra Van-Dúnem e Boaventura de Sousa Santos, pela 

cedência dos direitos de publicação daquele que terá sido provavelmente o último ensaio de Ruy Duarte de Carvalho, 

Da Angola Diversa. 

A nossa gratidão vai também para a Fundação Calouste Gulbenkian pela cedência dos direitos de publicação do 

texto Tempo de ouvir o outro enquanto o "outro" existe, antes que haja só o outro ... ou pré-manifesto neo-animista e 

ao Jornal de Letras pela cedência dos direitos de publicação de Uma espécie de habilidade autobiográfica. 

Gostaríamos ainda de expressar os nossos agradecimentos ao sócio benemérito da Associação Chá de Caxinde, Dr. 

Carlos Machado Vaz, pelo apoio prestado por via da sua empresa à publicação desta obra e à realização de todo o 

programa de homenagem ao Ruy Duarte de Carvalho em Luanda, incluindo a exposição inaugural de aguarelas 

pintadas pelo Ruy nos seus últimos tempos e um ciclo de cinema com alguns dos seus filmes e documentários. 

JACQUES Arlindo dos Santos, 

Associação Chá de Caxinde 

Livros ›› Literatura ›› Ensaios 

Associação Chá de Caxinde - O que não Ficou por Dizer (Ruy Duarte de Carvalho) 





ISBN: 978-989-96447-1-7 





Sobre o Livro 



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Óscar Ribas - Temas da Vida Angolana e suas incidências 





ISBN: 978-972-8934-84-2 





Sobre o Livro 

Com este livro, as edições Chá de Caxinde iniciam a colecção Obras de Óscar Ribas. “Temas da 

Vida Angolana e suas Incidências” consiste numa série de ensaios nunca publicados em livro. 

Apresentam-se agora corrigidos e valorizados com actualizações, nomeadamente em relação aos 

antropónimos, e aos mitónimos, que são grafados na escrita peculiar. Faz-se uma abordagem 

dos usos e costumes; do folclore e da sua literatura oral; da mestiçagem; da sonolência através 

do Quifune; das terapias, da forma como o autor observa o Brasil e o confronta com a realidade 

do seu país; das influências do Quimbundo sobre o português que se fala no Brasil e na 

expressão popular portuguesa; do Instituto Óscar Ribas e da sua importância na recuperação 

social do cego angolano. Este livro, na diversidade das matérias que aborda, constitui um 

panorama riquíssimo das vivências do povo angolano: o seu carácter, o seu modo de agir, a sua 

crença religiosa, o seu direito consuetudinário. 



70



"Viriato da Cruz pode ser considerado o grande paradigma da literatura nacionalista angolana e o 

seu máximo expoente poético." 

Francisco Soares 

"Viriato da Cruz foi a estrela meteórica que iluminou os céus do nacionalismo angolano ... Foi 

talvez o primeiro e o último autêntico marxista cuja trajectória política se confunde com o 

despertar do nacionalismo moderno angolano." 

Edmundo Rocha 

"Na senda do percurso de milhares de nacionalistas, Viriato da Cruz não só acreditou, como 

enalteceu o regime de Mao Zedong, quer antes, quer no início da "Revolução Cultural", ajudando 

a contribuir para o crescente dissídio sino-soviético. Contudo, com a sua queda em desgraça 

política, transformou-se num dos mais contudentes críticos da China e da evolução pós-colonial 

no continente africano, acabando por morrer olvidado em Pequim." 

Moisés Fernandes 


Rocha/Soares/Fernandes: Viriato da Cruz - O Homem e o Mito 





ISBN: 978-989-8022-70-7 





Sobre o Livro 



71



Torna-se difícil disfarçar o sentimento de orgulho ou esconder a satisfação que nos anima ao afirmarmos que quando 

há cerca de três anos a Editora e Livraria Chá de Caxinde colocou no mercado o seu primeiro livro, o panorama 

editorial angolano mudou. Mudou para melhor, mas essa mudança que se fazia necessária e urgente só foi possível 

graças à circunstância de, entre outras, ela ter podido contar com um naipe valioso de escritores angolanos que 

foram subscrevendo neste período os mais de trinta títulos que já editou. 

Um deles é Henrique Abranches, esse gigante da poesia e da prosa que os seus amigos - entre os quais nos 

incluímos honrosamente -, através dos vários textos, desenhos e fotografias que compõem a obra que o leitor tem 

agora em mãos, e igualmente por via das mais diversas manifestações que por altura em que ocorrerá o seu 

lançamento público se irão realizar, resolveram merecidamente e em boa hora homenagear. 

Vai-se assinalar nesta ocasião o 71.° aniversário de um autor cujo brilhantismo é de há muito reconhecido, porque 

senhor de uma das mais profícuas carreiras literárias entre os angolanos, denotando uma vivência intensa e 

complexa de estados reais e imaginários com as pessoas e com as coisas. Por essa e muitas outras razões, não 

poderia a Editora e Livraria Chá de Caxinde alhear-se a este importante acontecimento, e foi na perspectiva daquilo 

que realmente representa para Angola o incomparável trabalho de Henrique Abranches, que assumiu a 

responsabilidade da edição deste livro que acolherá o pensamento que têm tanto da sua obra como da sua pessoa, 

aqueles que mais de perto convivem ou conviveram com o artista. 

Pepetela apelida-o, e muito bem, de o homem dos sete talentos e, como tal, ao longo da sua vida artística, 

Abranches não se conteve numa única disciplina para exprimir a diversidade da sua arte e capacidade. Ele distinguese 

não apenas pela peculiaridade dos seus traços, pelas suas finas emoções, mas também e sobretudo pelo 

perfeccionismo do seu trabalho que acaba por nos revelar constantemente as vibrações da sua inteligência. Neste 

momento de reconhecimento e solidariedade para com Henrique Abranches, e quando a sua grandeza é 

compreendida por todos, a Editora e Livraria Chá de Caxinde, endereça-lhe por esta via a sua mensagem de respeito 

e muito apreço e exprime também o seu agradecimento ao INIC - Instituto Nacional das Indústrias Culturais. ao 

Sérgio Piçarra, à Lito-Tipo, e àqueles que com o seu testemunho contribuíram para que fosse possível a edição 

desta obra. 

Luanda. 19 de Junho de 2003 

Os Editores 


Henrique Abranches - O Homem dos Sete Talentos 





ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 



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Livros ›› Literatura ›› Ficção Científica 

Júlio de Almeida - Vaicomdeus, S.A.R.L. 





ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 



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Livros ›› Arte ›› Dança 

Ana Rita Guerra Marques - A Alquimia da Dança 





ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 

Os textos que hoje apresentamos foram sendo escritos e divulgados ao longo desta década de 90. 

Publicados inicialmente na revista TVeja e posteriormente no Jornal de Angola, Correio da Semana e em 

O Chá, boletim cultural da Associação Chá de Caxinde, a intenção foi sempre a de contribuir para a 

divulgação da dança enquanto forma de arte, bem como o conhecimento de algumas das suas figuras, 

que através dos tempos foram constituindo a sua história. 

Existindo a dança em diversas vertentes e opções, possuindo ela diferentes formas e funções, íamos 

seleccionando assuntos e personagens que nos pareciam ser dos mais significativos para a abordagem 

de tão vasto tema. Tendo optado por iniciar pela época mais moderna, era nosso objectivo remontar 

depois aos tempos mais recuados da história da dança. Não se tendo entretanto concretizado este 

propósito inicial, decidimos fazer a presente compilação com os textos já existentes, para uma divulgação 

mais alargada, uma vez que em Angola, infelizmente, muito pouco ou praticamente nada existe sobre esta 

matéria em termos de bibliografia, filmografia ou qualquer outro suporte. Cinco textos referentes a cinco 

temporadas da Companhia de Dança Contemporânea foram aqui incluídos, já que nos parecem ser um 

indício de como a dança pode intervir num dado contexto social. 

Pondo de lado a pretensão de aqui nos estrearmos na arte das palavras e sem o intuito de fazer uma 

reconstituição cronológica (ou de qualquer outra espécie) da história da dança, apenas nos atrevemos a 

este "passo", com o único e sincero desejo de partilhar com todos os interessados, alguns dados 

informativos e opiniões sobre esta linguagem, que há anos se vem preparando para ser a arte do século 

XXI. 



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Livros ›› Ciências ›› Matemática 

Elvídio Serrão da Veiga de Oliveira - A Matemática é um Bicho de 7 Cabeças?... 





ISBN: 972-8934-02-5 





Sobre o Livro 



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Use e Será Anglófono 



A treatise on the English communication, on both the theoretical and practical sides, for the Portuguesespeaking 

community. Um tratado sobre a comunicação inglesa, nas partes tanto teórica como prática, para 

a comunidade lusófona. Através das suas páginas, a obra exibe-nos o espírito criativo do autor que, de 

uma maneira simples e pragmática, apresenta-nos um método revolucionário adaptado para o auto-estudo 

(W.R.L.S) e técnicas adequadas para o ensino desta preciosa língua de interligação (o Inglês). 

A obra baseia-se na prática da língua inglesa tomada nos contextos sobretudo africano e internacional 

(lnternational English / World English ). USE E SERÁ ANGLÓFONO permite-nos falar o Inglês genuíno 

(British English) e perceber 9 verdadeiro Inglês Americano (American English); e também penetrar o 

mundo anglófono (ref. cultura). A obra constitui, de facto, uma mola impulsionadora para os praticantes e 

estudantes da língua inglesa com os seguintes níveis, Intermediate - Upper Intermediate - Advanced; e 

destina-se preferencialmente a estudantes autodidactas, profissionais (tradutores, jornalistas, diplomatas, 

militares, etc), professores de língua inglesa e não só. A partir dos seus gimmicks (artifícios), tips (dicas), 

advice (conselhos), information (informações), a obra consegue certamente conciliar ambas as partes 

implicadas no estudo e ensino deste idioma; porque o autor apresenta-se aqui como uma simples 

"dobradiça" entre as partes discente e docente. 

ALBION BOOKS COLLECTION 

Livros ›› Ciências Sociais›› Linguística 

Alberto Kuzoma Nzuzi - Use e Será Anglófono 





ISBN: 978-972-8934-99-6 





Sobre o Livro 



76



Livros ›› Ciências Sociais ›› Sociologia 

Fátima Fernandes - A Bruxa e a Poesia 





ISBN: 972-8934-56-4 

Dimensão:21,8 x 15,6 x 3,4 cm 




Sobre o Livro 

Ao contrário dos contos de fadas que tornam aceitáveis a morte, o envelhecimento, os papéis oferecidos 

pela sociedade, o mundo da bruxaria dá corpo a um desejo de poder ilícito e oculto. A mulher dos poemas, 

pela magia, foge do que é aceite e desejado socialmente e habita um espaço de poder transgresso r . 

Utilizando elementos dos relatos de bruxaria, a mulher edifica uma "anti-sociedade", inverte as regras e 

valores morais, assume o domínio e o poder. 



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Livros ›› Ciências Sociais ›› Sociologia 

Júlio Sebastião de Carvalho - Mulher Soldado no ordenamento jurídico angolano 





ISBN: 978-972-8934-88-0 





Sobre o Livro 

O tema em estudo destaca a situação da mulher face ao direito Constitucional Angolano e apresenta, 

como ponto focal, a importância de se reflectir sobre a sua inserção nas Forças Armadas Angolanas. O 

tratamento da questão deve fazer-se à luz do texto Constitucional e dentro da Lei Geral do Serviço Militar 

e da Lei da Defesa Nacional das Forças Armadas. Dento deste contexto, aborda-se a situação préconstitucional 

da Mulher perante as Forças Armadas, o tratamento e disciplina da matéria do estatuto legal 

da Mulher nas Forças Armadas, passando-se a discutir a questão no direito positivo sob a óptica da 

conquista da igualdade de oportunidades. 



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A Editora Chá de Caxinde decidiu abrir um espaço e uma oportunidade nova, consoante as suas 

próprias possibilidades e limitações, a autores, que não se assumindo necessariamente como 

escritores decidiram revelar ao público, textos, estudos, memórias, experiências vividas, que ao 

longo dos anos foram escrevendo e guardando no âmago da sua intimidade. Por timidez? Por 

medo da crítica, sempre exigente em matéria de especialidade? Por consciência das limitações 

próprias? 



A oportunidade aberta pela Chá de Caxinde revelará através da COLECÇÃO ABERTA, um ou 

outro, (quem sabe?), surpreendente escritor, até agora desconhecido. Terão os Leitores a oportunidade 

de conhecer, se outra surpresa não acontecer, pelo menos, factos, estudos, episódios, 

acontecimentos, que nesta época de recomeço da vida e de serenas vivências plurais, suscitem 

algum interesse e motivações, em cada um dos nossos queridos Leitores. 

A COLECÇÃO ABERTA, acolhe agora o seu segundo número, com o título Os multi-sistemas 

sócio- económicos de Francisco António Manuel "Lumbo" 

Os Editores 

Livros ›› Ciências Sociais ›› Religião 

Francisco António Manuel "Lumbo" - Os Multi-Sistemas Socioeconómicos 





ISBN: 972-8934-24-6 





Sobre o Livro 



79



"Numa época em que o próprio país colonizador se arrastava numa agonizante decrepitude 

cultural, definitivamente afastado dos centros irra dia dores da Cultura, Ciência e Arte, e em que 

Angola era um deserto cultural e científico, sendo raras as bibliotecas, poucas as escolas e 

inexistentes as universidades, são verdadeiramente surpreendentes a desenvoltura intelectual do 

autor assim como o seu cabedal de conhecimentos, aspectos da sua personalidade que 

transparecem no decorrer da leitura dos Apontamentos de Etnografia. (...) 

João de Almeida e Sousa era um intelectual detentor de uma grande cultura, e a circunstância de 

ter sido, desde o terceiro decénio do século passado, um dos raríssimos angolanos com os 

estudos liceais completos, o sétimo ano, fez dele um erudito e um observador cuja qualidade 

transparece do início ao fim da obra. Por outro lado, o facto dos Apontamentos resultarem de um 

inquérito administrativo particularmente concebido para se obter um conhecimento preciso sobre 

a Cultura Bamache, confere-lhe uma objectividade e cientificidade que o Autor evidencia, com 

notória mestria, através da sua admirável capacidade de síntese. " 

Adriano Parreira 

Livros ›› Ciências Sociais ›› Etnografia 

João de Almeida e Sousa - Apontamentos de Etnografia por Africanos 





ISBN: 978-989-8022-73-8 





Sobre o Livro 



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"Numa historia de mais de dez mil anos nós estamos na primeira época em que o homem se 

tornou para si mesmo universal e radicalmente problemático; o homem não sabe quem ele é e dá 

-se conta de não sabê-lo cada vez mais." 

Max Scheler 

Livros ›› Ciências Sociais ›› Filosofia 

José Domingos Cassanji Santos - Repensar o Homem na Angola do Século XXI 



Editora: Chá de Caxinde, Segunda Edição 


ISBN: 978-972-8934-80-4 





Sobre o Livro 

Embora seja uma tarefa difícil, é sempre possível transformar a personalidade em qualquer época 

da vida, sobretudo se o “eu” deixar de ser espectador passivo e subir ao palco dos seus 

pensamentos e emoções. Nasce-se dentro de uma natureza, mas cabe a cada um construir a sua 

própria personalidade. Um homem tem de aprender a ser líder de si mesmo, por isso, instruir, 

formar, polir e limar uma pessoa, não pode ser obra dum turista da educação; é sim, obra de 

gente séria, equilibrada, capaz de governar e governar-se; alguém dotado de carácter e 

personalidade firmes; alguém capaz de influenciar positivamente, não só por palavras mas muito 

mais pelas acções. 



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Livros ›› Direito 

Lino Diamvutu - Estudos de Direito Comercial Internacional 





ISBN:978-989-8022-76-9 





Sobre o Livro 

O aumento do investimento externo e o crescimento da economia angolana nos últimos anos, suscitam um 

particular interesse para o estudo do Direito Comercial Internacional. O presente livro apresenta reflexões 

do autor sobre temas da actualidade, tais como a arbitragem nos diferendos resultantes de Contratos de 

Investimentos celebrados em Angola entre o Estado e investidores externos, as cláusulas de tratamento 

nacional e da nação mais favorecida nos Tratados Bilaterais de Investimentos, o financiamento 

internacional ao sector aeronáutico e a Convenção de Roma de 19 de Junho de 1980 sobre a lei aplicável 

às obrigações contratuais. Este trabalho pode ser consultado por estudantes, juristas ou qualquer pessoa 

que deseje perceber os contornos das problemáticas aqui tratadas. 



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Livros ›› Economia e Gestão 

Aida Freudenthal - Arimos e Fazendas: A transição agrária em Angola 





ISBN: 972-8934-04-1 





Sobre o Livro 

Vasto mosaico de etnias e culturas, Angola não constituía no século XIX um espaço económico 

uno nem homogéneo. A subsistência das suas populações era assegurada por sistemas 

agrícolas que haviam seleccionado um leque de plantas endógenas, ampliado em distintos 

momentos históricos com a Introdução de plantas asiáticas e americanas, Os trabalhos agrícolas 

constituíam um elemento estruturante das relações sociais e das hierarquias responsáveis pela 

reprodução das linhagens e pela sobrevivência das unidades políticas. 

Importantes sintomas de mudança emergem em meados do século. Não tendo sido desactivadas 

as redes de abastecimento de mão-de-obra escravizada, apesar da abolição do tráfico atlântico, 

milhares de homens e mulheres foram transaccionados em mercados internos constituindo desse 

modo uma vasta reserva que passou a ser utilizada na produção local de alimentos e de géneros 

comerciais para exportação. Nesse contexto coexistiram nos núcleos coloniais, estruturas 

agrárias "tradicionais" a par de formas embrionárias de propriedade privada da terra - os arimos e 

as fazendas - legitimadas pelo poder colonial, onde africanos e europeus ensaiaram a produção 

destinada ao mercado interno e externo numa escala até então inexistente. Além da iniciativa dos 

privados, o próprio Estado colonial interveio directamente na expansão das unidades agrícolas à 

medida que promulgava legislação adequada aos seus fins e implantava autoridades 

administrativas nas áreas mais propícias à cultura do café, da cana e do algodão. 



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Domingas Miguel Nazaré - A Ensa e a Reforma do Sector Segurador em Angola 





ISBN: 978-989-8022-41-7 





Sobre o Livro 

A reforma do sector de seguros em Angola enquadra-se no processo global de reformas 

económicas do país, e das soluções desenhadas no quadro da liberalização e da abertura do 

mercado financeiro. Com a aprovação e publicação da legislação que regulamenta o sector e põe 

fim ao monopólio, em 1999-2000, começa uma nova era para o mercado de seguros. 

Este processo, longo mas necessário, foi de crucial importância para a ENSA, para quem a 

relação custos-benefícios carecia do equilíbrio que , por vezes, um mercado concorrencial é 

capaz de oferecer. Ser a única no mercado obrigava a assunção de tarefas situadas fora da sua 

esfera de acção ou que deveriam ser comparticipadas, e cujo ónus não era compensado. Porém, 

a perspectiva de uma nova envolvente e a obrigatoriedade de privatizar prevista na lei, com todos 

os riscos que daí advém, implicou a realização de uma série de tarefas, situadas tanto a 

montante como a jusante do mesmo. A sua concretização implica, também, aproveitar e gerir as 

de forma cuidada as vantagens competitivas que resultaram do monopólio, para que se 

produzam mais valias. Modernizar, aperfeiçoar os métodos de gestão e trabalhar no sentido da 

mudança das estruturas, da organização, e principalmente do homem, enquanto factor crítico de 

sucesso. Encarar as ameaças, e ultrapassar desafios importantes, de foram a consolidar-se, para 

se afirmar e posicionar no mercado. 

Porém, importa pensar em termos de crescimento sustentado, e isto pressupõe, como destaca 

Tucker (1991), conseguir detectar as mudanças e reagir com criatividade, ou seja, gerir o futuro 

transformando a mudança numa vantagem competitiva, e liderando todo o processo. 



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Marcolino Moco - Organizações Internacionais 





ISBN: 978-972-8934-73-6 





Sobre o Livro 

A presente brochura resulta de um extracto retirado de um texto que virá, em devido tempo a lume, que 

intitulamos "Lições sobre Organizações Internacionais". É um trabalho que resulta de três vertentes da 

vida do autor: a experiência de trabalho à testa do executivo de uma Organização Internacional (no caso a 

CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), a docência da cadeira de Organizações 

Internacionais no Curso de Relações Internacionais na Universidade Lusíada de Angola e alguma 

pesquisa. 

Muito se tem escrito e lido sobre as organizações internacionais mas naturalmente, a partir de leituras 

eurocêntricas, conhecida como é a exiguidade da bibliografia de autoria africana. Pensamos, por isso, que 

esta pequena contribuição que tem o condão de ser uma tentativa de conferir uma visão africana sobre 

esta matéria, poderá ser de grande interesse para os diversos sectores da vida angolana tais como 

estudantes, diplomatas e outros estudiosos e amantes do aprofundamento de temas Internacionais. 

Eventuais críticas por insuficiências detectadas só podem contribuir para o enriquecimento que se impõe 

na dogmática nacional neste aliciante domínio das Ciências Jurídicas e Internacionais. 



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Mohamed Larbi Bouguera - As Batalhas da Água 





ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 

A água tem-se tornado uma questão geoestratégica e política da maior importância, destacandose 

nos Fóruns Mundiais, tanto governamentais quanto de instituições civis. Para alguns, ela é 

mais uma mercadoria, o petróleo do século XXI - para ser comercializada e gerar lucros. Para 

outros, ela é um bem comum da humanidade, um elemento finito e essencial a todas as formas 

de vida, cuja simbologia está presente nas culturas e religiões. Como assegurar a qualidade da 

água e o acesso de todos a ela? Há uma "crise da água"? Será ela a causa das guerras de 

amanhã? Diante do crescimento da população, é viável mantermos estilos de vida e padrões de 

consumo que comprometem a sobrevivência e a qualidade de vida das gerações futuras? E 

preciso conter a poluição dos rios, lagos e lençóis freáticos ou novas soluções técnicas surgirão 

para resolver esse problema? Qual o papel da política local e global nessa questão? 

A gestão e os usos da água põem à humanidade questões éticas, políticas e económicas 

essenciais. Esta obra, com uma riqueza documentaria excepcional, fornece elementos sólidos 

para essas respostas, indica pontos de reflexão, oferece exemplos positivos e negativos de 

diversos países e conclama a sociedade a uma gestão global sábia, económica e solidária dos 

recursos hídricos. 

Mohamed Larbi Bouguerra, geógrafo, psicopedagogo e doutorado em Ciências Físicas 

(Sorbonne, Paris), foi professor na Faculdade de Túnis. Entre as suas diversas actividades 

académicas e de consultoria, é responsável pelo Programa Água da Aliança por um mundo 

responsável, plural e solidário. 



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Livros ›› História ›› História de Angola 

Alberto Oliveira Pinto - Angola e as Retóricas Coloniais 





ISBN: 978-989-8498-18-2 





Sobre o Livro 

Angola e as retóricas coloniais reúne parte das intervenções - ensaios, comunicações, artigos, 

conferencias - que o autor realizou durante cerca de uma década e que vieram a preparar a sua 

te se de Doutoramento em História de África, Representações Coloniais de Angola e dos Angolanos 

e suas Culturas (1924-1939), defendida na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa 

em 2010 e publicada pela Fundação Calouste Gulbenkian em 2012. 

Embora todos os estudos aqui selecionados visem teorizar sobre as representações do "Outro" 

na retórica, preferencialmente literária, legitimadora do facto colonial, nem todos tem por objecto 

a analise de obras literárias, alem de não se restringirem, nem a autores coloniais portugueses, 

nem ao caso angolano. 

Analisam-se inicialmente duas obras de ficção da literatura europeia do seculo XIX, uma de Júlio 

Verne, outra de Emílio Salgari, versando sobre Angola, alem de duas obras de banda desenhada 

do seculo XX, uma de Hergé, reportando-se ao colonialismo do antigo Congo Belga, outra de 

Jacques Martin, tendo esta última como pano de fundo o que poderiam ter sido Angola e Congo 

na Antiguidade Clássica, Reflecte-se também sobre os motivos pelos quais o poder colonial erigiu 

em Luanda, no séc. XIX, as estátuas de Pedro Alexandrino da Cunha e de Salvador Correia de 

Sá, alem de se proceder a uma abordagem geral sobre a instituição do Concurso de Literatura 

Colonial da Agência Geral das Colónias em 1926, ou seja, sobre co mo emergiu efectivamente a 

literatura colonial portuguesa. Confrontam-se, por fim, obras de literatura colonial portuguesa com 

obras literárias angolanas emergentes da oralidade, nomeadamente as obras de Óscar Ribas. 

lnserindo-se no campo teórico da historia cultural ou dos imaginários - encarando a cultura como 

um conjunto de significados e símbolos construídos pelos homens para explicar o mundo, que 

pressupõe sempre um posicionamento inevitavelmente valorativo -, estes ensaios de Alberto Oliveira 

Pinto propõem ao leitor um questionamento sobre a cultura colonial, encarada não apenas 

da perspectiva da memória e da história, mas também das realidades contemporâneas que se 

convencionaram designar por "pós-coloniais" ou, mais concretamente, por neo-coloniais. 



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Desde o primeiro momento da minha chegada à Angola, em Janeiro de 2001, fiquei não só atingido pela beleza do país, mesmo se na época 

ainda dilacerado por uma sanguinolenta guerra, mas também pela sua peculiaridade. Num contexto profundamente africano, inseriam-se 

elementos absolutamente originais, marcas de outras culturas, inspirações europeias que não eram originadas exclusivamente por um passado 

colonial, das quais, aliás, é possível reconhecer ainda traços significativos nos vários monumentos de Luanda e de outras partes de Angola. Tal 

património cultural, único de Angola, era de facto fruto de um desenvolvimento amadurecido de forma autóctone pelos angolanos e entre os 

angolanos. 

Obviamente, o passo sucessivo foi o de conhecer as raízes profundas desta unicidade da realidade angolana de hoje, pesquisando directamente 

nas fontes históricas, para conhecer as origens deste fenómeno cultural, seguramente peculiar em toda a África Subsaariana.Nesta tarefa, onde 

obtive de imediato a plena colaboração dos "angolanos do sector", tive logo uma surpresa: por razões religiosas, mas também políticas, muitas 

das estradas da história angolana conduziam a Roma. Os soberanos do Reino do Kongo, que na época se estendia sobre parte da Angola actual, 

convertidos rapidamente ao Cristianismo, tinham de forma perspicaz visto a importância de uma relação directa com Roma, capital do Catolicismo, 

para fugir de possíveis influências de outros estados europeus que, através da Fé, teriam podido ter uma espécie de patrocínio sobre estas terras. 

E Roma soube, desde o início, responder às solicitações que chegavam de M'banza Kongo, capital daqueles soberanos.O primeiro texto de 

notável difusão que fez conhecer esta parte do mundo ao mundo ocidental, foi editado em Roma em 1591, por Filippo Pigafetta, sobrinho do 

célebre António Pigafetta, navegador do Globo terrestre, conjuntamente com Magalhães. 

O "Relatório do Reino do Kongo e das Terras Circunvizinhas ", não é obra original de Pigafetta, que se limitou a retomar escritos de Duarte Lopez, 

a traduzi-los e a comentá-los para a Corte de Roma. Mas graças à centralidade cultural da Roma da época, o volume transformou-se num "best 

seller" internacional, oferecendo a historiadores, geógrafos e homens de cultura a visão de um mundo mais próximo de quanto se pensasse e 

todavia tão distante.Tais conceitos de proximidade e de distância, reconhecem-se nas anotações e nos comentários de Pigafetta que, tradutor 

traidor, acrescenta à obra de Lopez. Daí, a encantada surpresa pelas belezas naturais de Angola, a estupefacção por costumes certamente muito 

distantes para um directo herdeiro do Renascimento italiano. Mas, em conjunto com tantos espantos e surpresas, emergem as contínuas 

comparações e reconhecem-se as analogias com factos e coisas romanas. O livro, à distância de séculos, mantém todo o seu interesse, toda a 

sua frescura e contribui para dar a conhecer alguns aspectos históricos que caracterizam a Angola actual. Portanto, com a intenção de sublinhar a 

profundidade e a antiguidade das relações que unem a Itália à Angola, para permitir difundir uma parte de história nem sempre conhecida de 

forma adequada, junto de um público mais amplo que não seja o dos estudiosos, decidiu-se voltar a publicar alguns extractos do Relatório de 

Pigafetta. O elemento inspirador do presente volume foi essencialmente de divulgação: foram escolhidas, com critério talvez arbitrário, apenas as 

páginas referentes aos aspectos geográficos e de costumes relativos ao Reino do Kongo e aos seus habitantes. 

O volume não pretende, portanto, ser uma obra literária ou histórica. Além disso, para facilitar a leitura, procedeu-se a uma adaptação do italiano 

daquela época; as traduções do italiano do Século XVI para um italiano mais actual- mesmo respeitando o texto original - e do italiano para o 

português, representam talvez um exagero cultural, mas têm o objectivo de tornar mais acessíveis as descrições de Pigafetta, permitindo a um 

público mais amplo o conhecimento dos fascinantes usos e costumes dos antepassados dos angolanos de hoje. A obra foi tornada possível 

graças à ajuda da Directora do Arquivo Histórico Nacional, assim como ao empenho dos estudantes angolanos que frequentam os cursos de 

italiano junto da Universidade A. Neto, que contribuiram, com dedicação, na difícil tarefa de interpretar uma linguagem complexa e obscura. A 

tradução em português, foi efectuada por um descendente dos heróis ilustrados por Pigafetta, Mário Silva, meu precioso colaborador. A todos, 

desejo exprimir o meu mais vivo agradecimento; o seu trabalho, aproximando as gerações do Século XXI à história dos seus antepassados do 

Século XVI, na Itália e em Angola, demonstra como as excelentes relações existentes hoje entre os nossos dois países não são um facto recente, 

mas inserem-se na própria essência das duas grandes nações. 

Alfredo Bastianelli 

Embaixador da Itália em Angola 

Livros ›› História ›› História de Angola 

Embaixada da Itália em Angola - Itália e Angola: Uma amizade antiga 





ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 



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Livros ›› História ›› Biografias 

Henda Pinto de Andrade - Mário Pinto de Andrade - Um olhar íntimo 





ISBN: 978-972-8934-85-9 





Sobre o Livro 



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Livros ›› História ›› Crónicas 

Aoaní D'Alva - Miopia Crónica 





ISBN: 978-989-8498-21-2 

Dimensão: 20,7 x 12,8 x 0,5 cm 




Sobre o Livro 

Miopia Crónica é um apanhado de crónicas, na sua maioria publicadas na coluna homónima, no 

semanário angolano Novo Jornal. São retratos fictícios de uma realidade não muito distante. 

Pinceladas de mentira sobre uma tela de verdade. Histórias vistas, ouvidas ou vividas pela 

autora, contadas de uma forma que a mesma pretende simples. Prosa directa sem perder a 

delicadeza da poesia. 

"Gosto de pensar que escrevo sobre coisas que as pessoas tendem a não ver ou a não querer 

ver", Aoaní d'Alva. 



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Agora, que estamos condenados, cada vez mais, a ler e a escrever cada vez menos… 

Agora que com o tempo nunca temos tempo, uma crónica deve agarrar o leitor logo pela 

curiosidade do título e pelo promessa visual de que não será nem longa, nem cansativa. 

O cronista é assim um homem que ao passo dos dias, descobre a poesia das horas. A mais das 

vezes mal humorado, serve-se da palavra para castigar os erros e raras vezes se permite 

aplaudir o que considera bem. 

Sabendo que além de cronista, o autor é ainda Deputado, apetece perguntar, se intervir na 

Assembleia, será também uma forma de cronicar oralmente… 

Ser cronista, escrever uma crónica (mormente se com “injúria”), não é, como se julgará, fácil… 

Mas não nos esqueçamos – a crónica é um produto essencialmente urbano. De quem sabe 

escrever, para quem gosta de ler, pelo que deveremos considerar o leitor a quem ela se dirige… 

Gostareis mais, gostareis menos – de qualquer modo, interessa saber que ides gostar. 

(Extractos do prefácio) 


Conceição Cristóvão - Pela Porta da Palavra 





ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 



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Elvídio Oliveira - Os Publemas Que Estamos Com Eles 





ISBN: 978-989-8498-13-7 





Sobre o Livro 



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Filipe Zau - Notas Fora da Pauta 





ISBN: 978-9898-022-400 





Sobre o Livro 

“Os leitores poderão aperceber-se rapidamente que Filipe Zau, neste seu primeiro livro de 

crónicas, cruza uma série de saberes, que vão da história e da crítica musical à antropologia e à 

sociologia cultural, passando pela pedagogia, a ideologia e a política. Colocando-se, felizmente 

na contramão de uma acerta exegese cultural dita pós-moderna, que, em nome da velocidade 

dos processos tecnológicos, económicos, sociais e culturais actuais, sacrifica a necessidade do 

enquadramento histórico dos diferentes fenómenos e manifestações humanas, o autor não hesita 

em recorrer às informações e às lições do passado, a fim de explicar certas ocorrências 

contemporâneas, no campo da música”. 



93



Aferindo-se "o direito de falar de Luanda e até mesmo de fazer um retrato dela", o nosso "matuense de Calulo-Libolo, 

de sua graça Jacques Arlindo dos Santos (JAS), apresenta-nos uma imagem diferente do Bê Ó, esse "mundo à 

parte" que, para muitos de nós, foi e ainda é sinónimo de zona do "munhungu". 

É que, ainda que sejam Hortência e Interesse, duas mulheres da vida, as verdadeiras heroínas deste "romance" do 

Bairro Operário, e a pitada de sal que, à medida certa, tempera as letras com que JAS cose (urde) esta longa 

escritura, com este ABC fica, de uma vez por todas, enterrada a má fama que sempre esteve aliada ao Bê Ó. 

Porque é a partir deste livro que se fica a saber que o Bairro Operário foi o berço de uma plêiade nacionalista que 

muito contribuiu para a emancipação de Angola e, neste nosso agora, toma assento nas cadeiras da governação. 

Nele viveu e cresceu o primeiro presidente da Angola independente, António Agostinho Neto, havendo, como o autor 

refere, uma "relação nítida e taxativa entre o Bê Ó e a luta de libertação nacional". 

Aceite o convite que JAS nos formula, entramos sem bilhete - pois o autor nos considera a nós, leitores da sua obra, 

personagens de eleição da mesma - na máquina do tempo onde ele nos apresenta rostos magníficos, vestes de 

espanto e dramáticas outras, aromas de um tempo que já não volta mais... 

Não é só história do Bairro Operário que o autor aqui regista. Nas entrelinhas, lê-se avidamente a história da grande 

urbe capitalina, erigida por nativos e colonos, dos quais se destaca a figura emblemática do comerciante, vulgo 

fubeiro... 

Este livro é amenizado por inúmeras cenas hilariantes, outras quantas dramáticas, que ilustram o seu lado criativo, 

ou seja, lhe conferem o tom literário, que o fará, certa e seguramente, figurar entre as mais belas obras da nossa 

literatura. Cultiva um género que já fez escola com o percursor Óscar Ribas e teve exímios correlegionários pela 

pena de Wanhenga Xitu, mas ao qual já JAS empresta o seu estilo pessoal, ao qual já nos habituou, um estilo mais 

fluído, a buscar na linguagem oral popular dos nossos dias a necessária recriação que só o génio é capaz de 

revelar... 

E a visita guiada, para a qual JAS nos convidou, termina como começou, com Zuza, mulato bêbedo de calulo, 

jogador de futebol como poucos, o primeiro homem do Bê Ó que o autor conheceu! Mas não acaba mesmo. Porque 

a história do Bê Ó está sempre a refazer-se e ninguém, nem mesmo autores devotados como JAS, pode algum dia 

acabar de contá-la. Em nós se cumpre à letra, depois desta "incursão" aos segredos mais recônditos do Bê Ó, a lei 

irrevogável de que "quando se conhece o Bairro Operário passa-se a ser, nem que seja por um só momento, do 

Bairro Operário". 

José Luís Mendonça 


Jacques Arlindo dos Santos - ABC do Bê Ó 





ISBN: 978-989-8498-15-1 





Sobre o Livro 



94



Este meu testemunho escrito para relembrar momentos que, estou certo, se projectarão na 

história caxindense, e para informar e esclarecer os membros ou os simples simpatizantes da 

nossa agremiação, sai, naturalmente, em defesa de uma causa e de um objectivo. Pretende, 

igualmente, abarcar algumas facetas da nossa vida de há vinte anos, as tendências de então, os 

comportamentos, as figuras que se evidenciaram, os actos notáveis que se realizaram. Não é, 

pois, um acaso, esta tentativa que faço e que certificarão no correr da narrativa, de primar por 

algum detalhe, pelo pormenor, pelo relato de factos que, em princípio, poderão ser vistos como 

de somenos importância. Todavia, não tenho a intenção de fazer um retrato intimo, ou daqueles 

que investigam o quotidiano das instituições de forma intrusa. 

O que tenho, é, de facto, o propósito e a esperança de que, na banalidade deste repositório de 

acontecimentos registados de forma emotiva, a marcar o nascimento e a vida em crescimento da 

nossa associação, possa ficar para a posteridade algo de útil. Algo que espero não se venha a 

mostrar valioso apenas para a curiosidade de anónimos investigadores, que a sua utilidade 

possa, sim, ser sentida pelas gerações futuras e ser declarada também, quando a consciência 

colectiva nos der sinais da necessidade de ser escrito com verdade o passado das colectividades 

e, por conseguinte, a história urbana mais recente do nosso pais. 

JACQUES arlindo dos santos 


Jacques A. dos Santos/ João A. das Neves - Associação Chá de Caxinde: 20 Anos 


Capa dura: 207 páginas 



ISBN: 978-972-8934-71-2. 

Dimensão: 30,5 x 21,5 x 2,5 cm 




Sobre o Livro 



95



AS CRÓNICAS que compõem este livro foram publicadas no jornal Público de 1992 a 1995 e 

tinham por título genérico «Da Terra dos Mitos». Poderia ser até um bom título para manter. Mas 

as crónicas tinham sido escritas na altura em que, depois do processo de pacificação e eleições 

do ano de 1992, altura em que tudo de bom parecia possível de realizar em Angola, se seguiu a 

desilusão do fracasso colectivo que significou a continuação da guerra civil, até em muito mais 

larga escala de sofrimento e destruição. 

Como se destinavam a um público estrangeiro uma parte importante dele sem referências sobre 

o país, pouco se falava de guerra ou assuntos directamente políticos mas antes do dia-a-dia e do 

despontar de pequenas notas de esperança, por vezes mesmo alguma ficção. N o entanto, a 

guerra estava presente e o seu batuque ecoava por toda a parte, abafando a esperança. Talvez 

ainda se encontrem ecos nestas crónicas. Daí o título do actual livro. 

Quase vinte anos passados depois de escritas, apresentam ainda eventualmente situações 

semelhantes às do presente. Alguns aspectos estão ultrapassados, para melhor ou para pior, 

dependendo dos pontos de vista. Preferimos não peneirar, mantendo mesmo as que nitidamente 

se encontram demasiado datadas. Essas valerão pelo testemunho de um tempo que não 

queremos que volte. 

Com esta publicação em livro se abre também a oportunidade de as apresentar a um público 

angolano, o qual, espero, perceberá não ter sido o alvo inicial, embora nelas esteja 

exclusivamente representado. 

Pepetela 


Pepetela - Crónicas com Fundo de Guerra 





ISBN: 978-989-8498-00-7 





Sobre o Livro 



96



Livros ›› História ›› Memórias 

António Ferreira Alves - Tempo Iavulu - Memórias de Danje Ia Menha 





ISBN: 978-989-8498-08-3 





Sobre o Livro 

Tempo Iavulu - Memórias de Danje-Ia-Menha ... Um tempo Iavulu, mas próximo na memória de 

todos aqueles que, de uma forma ou de outra, viveram África. Este livro apresenta um conjunto 

de "estórias" e vivências de um homem que ao longo de 26 anos administrou territórios e neles 

deixou o seu cunho, quer a nível de infra-estruturas e demais obras, quer na parte afectiva de 

tantas amizades que fez e deixou ... 

Importante memória para a compreensão da administração territorial africana para lá das leis e 

regulamentações; importante para a compreensão das relações entre as populações; importante 

para o conhecimento etnográfico e geográfico; importante para se perceber como se vivia na 

Angola do século passado. 

Estes escritos que hoje se reúnem em forma de livro foram publicados no portal 

www.sazalangola.com desde Setembro de 2006 até Julho de 2009. De uma forma continuada, 

foram lidos por muitos e muitos angolanos e devido ao seu incentivo aqui hoje se publicam. 

Estas memórias foram vividas em parte num tempo de guerra - a guerra colonial/independência - 

e nenhuma destas" estórias" a ela se referem, pois Angola foi muito mais do que um tempo de 

guerra ... Angola foi (é) um sonho, uma terra de felicidade, de desenvolvimento, de miscigenação 

e de bem-estar... É dessa Angola que se vos fala, uma Angola feliz até ao dia em que, por 

circunstâncias já conhecidas, em Março de 1975, o autor e família vieram embora da sua terra: 

"Agora era a última viagem da minha vida deste continente africano para a Europa ... Com as 

últimas imagens íamo-nos afastando daquela terra tão promissora que espero e desejo que se 

torne, num futuro que se adivinha, como o país mais próspero e florescente da África Austral, se 

os angolanos fizerem por isso." 



97




Costa Andrade - Adobes de Memória TUKAYANA 





ISBN: n.a. 

Dimensão: 20,9 x 13,2 x 1,4 cm 




Sobre o Livro 

"Estou em crer que os leitores deste livro serão, tal como eu, assaltados por memórias 

aparentemente esquecidas, dores, alegrias, paixões, ódios, esperanças frustradas, saudade das 

pessoas amadas ausentes, sons, tons e cheiros." (Da introdução ao livro de poemas "Terra 

Gretada", de Costa Andrade) 

Paula Pena 

A prosa de Costa Andrade 

(ou o fim da literatura clássica) 

"Ler a prosa de Costa Andrade, Ndunduma (e penso que nisso se irmana à sua poesia e à sua 

pintura) é estabelecer um contacto com dolorosas raízes que foram as nossas e sofrer com elas. 

É presenciar o drama do sentimento puro que às vezes se parece com a ingenuidade de 

personagens e figurantes e sentir a nobreza magoada da nossa gente em muitos momentos da 

sua história, de uma forma que seria fatal, que mataria a esperança, não fora a onda de poesia 

que inunda as suas páginas e que eleva um hino à vida e até à acção em luta pela 

sobrevivência."(Do Catálogo da Exposição de pintura UM RIO CHEIO DE SEDE) 

Henrique Abranches 

"E é mais bonito ainda este livro porque é simples, fluente e convidativo à viragem de cada 

página que, sendo sobre coisas velhas porque passadas, preenche espaço para leitura nova, 

ganha, desde já posteridade e torna-se obrigatório como fonte e interpretação da história de 

Angola". 

(De As Rotas do Rumo, prefácio do livro) 

Manuel Rui 



98




João Evangilista H. Hailonda - Trajectória de um Kwanyama 





ISBN: 978-972-8934-63-7 





Sobre o Livro 

Este é o relato de um empreendimento louco de um nacionalista que julgou poder apoderar-se, 

praticamente sozinho, do quartel e da cidade do Luso.Gorado o intento, é obrigado a fugir para o 

Sudoeste Africano atravessando a pé uma boa metade de Angola. Procura ali, não só o refúgio, 

como o auxílio da Swapo para abrir uma frente que libertasse o Pais. A História escreveu-se, 

anos mais tarde, precisamente ao contrário, com a Swapo a encontrar em Angola o apoio para a 

sua libertação. 

Como vereis, é uma trajectória de muitos e dolorosos sofrimentos, cujo relato, estranhamente 

termina quando o autor chega à Namíbia. Mais poderia ter escrito se a morte o não tivesse 

surpreendido, porque para lá de viajeiro da liberdade, Hailonda foi mais tarde guerrilheiro do 

MPLA e outras lembranças nos poderia ter deixado. Esta ter-lhe-á parecido a memória mais 

merecedora do seu e nosso apreço. Aqui trazemos o "rascunho" que escreveu, com o cuidado de 

não lhe desvirtuar a linguagem, nem fazer considerações a propósito das múltiplas observações 

históricas, políticas e etnográficas que o autor faz. 



99




José Domingos Francisco "Tuta" - Aconteceu no Leste 





ISBN: 978-972-8934-75-0 

Dimensão: 21,9 x 19,9 x 1,2 cm 




Sobre o Livro 

A guerilha foi organizada com quadros formados nas regiões libertadas ou no exterior, já que 

poucos angolanos eram admitidos pelos colonialistas no seu exército, e cumpriu o seu papel nos 

primeiros anos de guerra em várias frentes. Embora fracamente armada, aplicou golpes duros no 

inimigo, ganhou experiência e evoluiu para formas superiores de organização”. 



100




A Editora Chá de Caxinde decidiu abrir um espaço e oportunidade nova, consoante as suas 

próprias possibilidades e limitações, a autores que, não se assumindo necessariamente como 

escritores, decidiram revelar ao público textos, estudos, memórias, experiências vividas que ao 

longo dos anos foram escrevendo e guardando no âmago da sua intimidade. Por timidez? Por 

medo da crítica, sempre exigente em matéria de especialidade? Por consciência das limitações 

próprias? 


constrangimentos e publicar, com a coragem e os riscos inerentes a tal decisão. A oportunidade 

aberta pela Chá de Caxinde revelará, através da COLECÇÃO ABERTA, um ou outro (quem 

sabe?) surpreendente escritor, até agora desconhecido. Poderão, assim, os nossos queridos 

Leitores conhecer, se outra surpresa não acontecer, pelo menos, factos, estudos, episódios e 

acontecimentos que, nesta época de recomeço da vida e de serenas vivências plurais, suscitem 

algum interesse e motivações em cada um deles 

A COLECÇÃO ABERTA acolhe agora o seu quarto número, com o título ... E o Sol Nasceu 

Escuro, de Kuxixima Kwamy 

Os Editores 


Kuxixima Kwamy - …E o Sol Nasceu Escuro 





ISBN: 978-972-8934-96-5 





Sobre o Livro 



101




Luciano Andrade - Angola Ano Zero 


Capa dura: 139 páginas 



ISBN: 978-972-8934-64-4 

Dimensão: 22,4 x 28,7 x 1,7 cm 




Sobre o Livro 

Ano das primeiras eleições livres realizadas no país, 1992 trouxe aos angolanos uma promessa 

de paz, união e liberdade que só se concretizaria uma década depois. Contudo, se seus 

resultados históricos imediatos não foram os esperados na alma dos que o viveram deu forma a 

uma esperançada da qual tornou símbolo e deixou memórias pungentes de uma experiência 

inédita, retratada neste livro pelo fotógrafo brasileiro Luciano Andrade. 



102




Mário Moutinho de Pádua - No Percurso de Guerras Coloniais (1961 - 1969) 





ISBN: 978-989-8498-06-9 

Dimensão: 22 x 20 x 1 cm 




Sobre o Livro 



103

O tempo e o título 



Este livro é uma sucessão de crónicas iniciadas em meados de 2003 prolongando-se até Agosto de 2005. 

Quase todas elas escritas em Bissau foram publicadas num semanário de Luanda, estabelecendo um 

contacto regular e semanal entre o seu autor e os seus leitores em Angola a quem procurou transmitir 

factos e peripécias de um processo eleitoral muito acidentado como foi aquele que se viveu na Guiné 

Bissau para eleger o seu Parlamento e o seu Presidente da República. As eleições legislativas marcadas 

para Outubro de 2003 não se chegaram a realizar devido ao golpe de Estado que derrubou o Presidente 

Koumba Yalá, instituiu um Conselho Nacional de Transição e um Presidente da República de Transição 

até que o processo eleitoral voltasse a produzir um Parlamento em 2004 e um novo Presidente eleito em 

2005. 

O autor intercala as suas crónicas guineenses com outras que escreveu a partir da Costa do Marfim e do 

Ghana, onde a curtos intervalos de Bissau participou na preparação dos seus actos eleitorais que na 

Costa do Marfim ainda se não realizaram até à data. 

Dirigidas a um público angolano, o autor dedicou algumas das suas crónicas ao processo de preparação 

das próximas eleições em Angola, ainda sem data marcada mas que se perspectivam num horizonte mais 

ou menos previsível. Duas crónicas reflectem ainda a eleição em Roma do Papa Bento XVI de que o autor 

tomou conhecimento em Bissau. 

O título desta colectânea é o de uma das últimas crónicas escritas na Guiné, nas vésperas da eleição 

presidencial. Como o autor explica na sua nota prévia, esse título é inspirado no romance de Gabriel 

Garcia Marquez, Amor em Tempo de Cólera e pretende estabelecer uma associação de ideias entre os 

tempos de cólera que evocam a doença e epidemia mas também a ira, o ódio mas finalmente também a 

solidariedade, a fraternidade e o amor. Chama a atenção não só para a tragédia humana da epidemia, 

como para a necessidade de após as eleições se superarem divergências políticas e se congregarem 

esforços para promover o futuro da Guiné e dos guineenses. Como certamente de Angola e de todos os 

angolanos. 

O Editor 


Onofre dos Santos - Eleições em Tempo de Cólera 





ISBN: 978-972-8934-55-2 





Sobre o Livro 



104




Rita Chaves, Carmen Secco, Tania Macêdo - Brasil África 



Editora: Chá de Caxinde,Primeira Edição (2006) 


ISBN: 978-972-8934-62-9 

Dimensão: 20,8 x 13,8 x 2,5 cm 




Sobre o Livro 

Esta colectânea, voltada para as intrincadas relações que ligam o Brasil à África, nasce do desejo 

de ampliar o diálogo entre os dois povos, em diversos campos. Assim, encontram-se lado a lado 

a reflexão do poeta e do sociólogo, do educador e do diplomata, do músico popular e do 

antropólogo. A diversidade dos textos atesta a energia que os estudos africanos continuam a 

requerer e que é reabastecida por esta obra original. 



105




T. Golan/ Tamar Ron - Encontros em Angola: O Homem e a Natureza na Sombra da Guerra 





ISBN: 978-989-8022-66-0 





Sobre o Livro 



106

Prólogo 



Está em curso, no nosso País, um amplo e profundo processo de Investimento Público visando a reabilitação e a construção de 

infra-estruturas básicas, absolutamente necessárias para o seu desenvolvimento. Todos sabemos que as infra-estruturas rurais 

básicas sofreram danos consideráveis durante a guerra. Infra-estruturas de rega, armazéns, postos zoosanitários, tanques 

banheiros, pontes, estradas entre outras, foram seriamente danificadas ou destruídas. A produção agrícola e a qualidade de vida 

no meio rural necessitam e esperam ansiosamente pela conclusão dos investimentos em curso e outros que surgirão. 

Particular realce para o sistema de estradas do País, considerado o sistema circulatório da Economia e onde se executa o maior 

peso do Investimento de reconstrução. Das estradas existentes no País, estima-se que a maioria sejam estradas rurais de acesso 

às muitas aldeias, às lavras e às fazendas. São estradas em terra, muitas vezes intransitáveis durante o tempo chuvoso, mas que 

desempenham um papel significativo na actividade das Comunidades Rurais e do País, no geral. 

o sucesso a médio e longo prazo do importante investimento em curso, depende daquilo que se fará nos próximos anos em 

termos de conservação, manutenção das infra-estruturas construídas e reabilitadas.Em particular, e no que diz respeito às 

estradas rurais, muitas delas directamente dependentes do pelouro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, e quase todas feitas 

em terra batida, uma atenção particular deverá ser tida em conta. 

De facto, devemos ser capaz de fugir do «ciclo perverso» de construir estradas, não conservar, deixar deteriorar e reconstruir. De 

acordo com dados das Organizações Internacionais, tal procedimento implica gastar-se entre três a seis vezes mais do que se 

gastaria com a conservação adequada, realizada na época oportuna. A conservação corrente das vias de comunicação deve ser 

considerada uma prioridade incontornável e permanente no quadro dos investimentos. Uma estrada em funcionamento mas mal 

conservada gera enormes prejuízos e constrangimentos sociais, aumenta os custos de produção, inviabiliza as trocas comerciais 

e reprime a iniciativa privada. 

O interesse do MINADER de apoiar a publicação de um «Manual sobre Conservação e Manutenção de Estradas» insere-se 

dentro da estratégia de encarar o funcionamento corrente das estradas rurais como absolutamente essencial ao bom desempenho 

do sector e à qualidade de vida no meio rural mas também como uma importante fonte geradora de emprego. A estrada é um bem 

público que deve ser cuidado para que cumpra o seu papel social. O atendimento e disseminação das técnicas e procedimentos 

usando maquinaria, meios e materiais absolutamente básicos, conforme se explica ao longo do Manual, são um facto de 

desenvolvimento para os nossos recursos humanos e, certamente, uma mais-valia para os locais onde forem aplicados. 

Que este Manual possa ser lido e usado pelos agentes e técnicos do nosso Ministério e não só, que abnegadamente disseminam 

as boas práticas e técnicas profissionais pelos mais distantes locais deste grande País. 

Engenheiro Agrónomo Afonso Pedro Canga 

Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural 

Livros ›› Engenharia 

Associação Mundial de Estradas - Manual de Conservação de Estradas 





ISBN: 978-972-8934-66-8 





Sobre o Livro 



107



Livros ›› Infantil e Juvenil 

Cremilda de Lima - O Balão Vermelho 





ISBN: n.a. 

Dimensão: 14,3 x 20,5 x 0,3 cm 




Sobre o Livro 



108

Caros amigos mais novos! 




Fernando Costa Andrade - O Voo das 4 Aves 





ISBN: 978-972-8934-74-3 





Sobre o Livro 

Um mais velho contar-vos, como as nuvens e o sol brincam de esconder e de chover, aquecer o frio, no 

coração dos homens. Vou contar-vos o que sei, o que não sei, ouvi, imaginei, sem mentir nenhuma vez, 

porque a mentira na boca dos mais velhos faz doer mais do que o dentista, se arrancar dentes sem 

anestesia. 



109




Luísa Coelho - Nkuma e Chem-Chem 





ISBN: 978-989-8086-38-9 





Sobre o Livro 

Foi na Bibala, uma povoação na província do Namibe em Angola, que certo dia bem quente de Verão, 

conheci Nkuma e sua cabrinha Chem-Chem. São eles os heróis da nossa história, este menino pastor e 

sua amiguinha. Guardam o Gado, recolhem a lenha, brincam com os animais. Viajam pelo campo com o 

gado à procura de água que precisam para lhe dar de beber e têm um sonho: descobrir o lugar onde se 

esconde a água da chuva que teima em não cair e que tanta falta lhes faz para beber e regar as terras 

secas pelo sol. O meu sonho é que este seja o primeiro de muitos livros de histórias que encham as 

prateleiras da biblioteca da Bibala e que alimentem a curiosidade e informem o mundo de Nkuma e Chem- 

Chem. 



110




Marie-Claudie Gérouit Bugler - Niamana - Uma menina angolana 





ISBN: n.a. 





Sobre o Livro 



111



Adriano Mixinge » Tanda 

Livros ›› Lista dos Autores e Títulos 

Aida Freudenthal » Arimos e Fazendas: A transição agrária em Angola 

Alberto Kuzoma Nzuzi » Use e Será Anglófono 

Alberto Oliveira Pinto » Angola e as Retóricas Coloniais 

Amélia Veiga » As Lágrimas da Memória 

Ana Rita Guerra Marques » A Alquimia da Dança 

António Ferreira Alves » Tempo Iavulu - Memórias de Danje Ia Menha 

António Jacinto » Sobreviver em Tarrafal 

Aoaní D'Alva » Aoaní D'Alva 

Arnaldo Santos » A Boneca de Quilengues 

Arnaldo Santos » A Casa Velha das Margens 

Associação Chá de Caxinde » O que não Ficou por Dizer (Ruy Duarte de Carvalho - In Memoriam) 

Associação Mundial de Estradas » Manual de Conservação de Estradas 

Benúdia » Kabocoio 

Boaventura Cardoso » Mãe, Materno Mar 

Carlos Alberto Van-Dúnem » 22 Poemas para o 29 de Março 

Carlos Duarte » Memórias e Aventuras de um Cabinda em Terras Brasiliensis 

Carmo Neto » Joana Maluca 

Conceição Cristóvão » Pela Porta da Palavra 

Costa Andrade » A Profecia 

Costa Andrade » Adobes de Memória TUKAYANA 

Costa Andrade » Com Verso Comigo 

Cremilda de Lima » O Balão Vermelho 

David Capelenguela » Tipo-Grafia Lavrada 

David Capelenguela » Gravuras D'Outro Sentido 

Delfina Lopes Teixeira » Palavra Íntima 

Domingas Miguel Nazaré » A Ensa e a Reforma do Sector Segurador em Angola 

Edmundo Rocha, F. Soares, M. Fernandes » Viriato da Cruz - O Homem e o Mito 

Elizabeth Ceita Vera Cruz » Deserto de Emoções 

Elvídio Oliveira » Os Publemas Que Estamos Com Eles 

Elvídio Serrão da Veiga de Oliveira » A Matemática é um Bicho de 7 Cabeças?... 

Embaixada da Itália em Angola » Itália e Angola: Uma amizade antiga 

Fátima Fernandes » A Bruxa e a Poesia 



112



Livros ›› Lista dos Autores e Títulos (Continuação) 

Fátima Fernandes » Exorcismo 

FBaião » Estórias a Corta-Mato 

FBaião » Kimalanga 

Fernando Costa Andrade » O Voo das 4 Aves 

Filipe Zau » Notas Fora da Pauta 

Fragata de Morais » A Prece dos Mal Amados 

Fragata de Morais » Amor de Perdição 

Fragata de Morais » Momento de Ilusão 

Francisco António Manuel "Lumbo" » Os Multi-Sistemas Socioeconómicos 

Hadjalmar El Vaim » Cânticos da Alma 

Henda Pinto de Andrade » Mário Pinto de Andrade - Um olhar íntimo 

Henrique Abranches » E Nsanta Madiya Habitou Entre Nós 

Henrique Abranches » O Homem dos Sete Talentos 

Isaquiel Cori » O Último Feiticeiro 

Jacques Arlindo dos Santos » Berta Ynari 

Jacques Arlindo dos Santos » Kasakas e Cardeais 

Jacques Arlindo dos Santos » Chove na Grande Kitanda 

Jacques Arlindo dos Santos » ABC do Bê Ó 

Jacques A. dos Santos e João A. das Neves » Associação Cultural e Recreativa Chá de Caxinde: 20 Anos 

Jimmy Rufino » Kianda Kiá NGola 

João Abel » Assim Palavra de mim 

João de Almeida e Sousa » Apontamentos de Etnografia por Africanos 

João Evangilista H. Hailonda » Trajectória de um Kwanyama 

João Melo » Novos Poemas de Amor 

João Tala » A Forma dos Desejos II 

Jofre Rocha » Meu Nome é Moisés Mulambo 

Jorge Arrimar » O Planalto dos Pássaros 

Jorge Arrimar » Os Infortúnios de Juvêncio 

Jorge Arrimar » Ovatyilongo 

Jorge Arrimar » O Planalto do Salalé 

José Domingos Cassanji Santos » Repensar o Homem na Angola do Século XXI 

José Domingos Francisco "Tuta" » Aconteceu no Leste 

José Eduardo Agualusa » O Ano em que Zumbi Tomou o Rio 



113




José Luís Mendonça » Os Vinte Dedos da Vida 

José Mena Abrantes » Apuros de poetas 

Júlio de Almeida » Vaicomdeus, S.A.R.L. 

Júlio Sebastião de Carvalho » Mulher Soldado no ordenamento jurídico angolano 

Kuxixima Kwamy » …E o Sol Nasceu Escuro 

Lino Diamvutu » Estudos de Direito Comercial Internacional 

Luciano Andrade » Angola Ano Zero 

Luísa Coelho » Nkuma e Chem-Chem 

Manuel Augusto Fragata de Morais » A Prece dos Mal Amados 

Manuel dos Santos Lima » Os Anões e os Mendigos 

Marcolino Moco » Organizações Internacionais 

Margarida Paredes » O Tibete de África 

Maria Celestina Fernandes » A Muxiluanda 

Marie-Claudie Gérouit Bugler » Niamana - Uma menina angolana 

Mário Moutinho de Pádua » No Percurso de Guerras Coloniais (1961 - 1969) 

Mohamed Larbi Bouguera » As Batalhas da Água 

Ondjaki » Bom Dia Camaradas 

Onofre dos Santos » Eleições em Tempo de Cólera 

Óscar Ribas » Temas da Vida Angolana e suas incidências 

Pepetela » Contos de Morte 

Pepetela » Crónicas com Fundo de Guerra 

Rita Chaves, Carmen Secco, Tania Macêdo » Brasil África 

Ruy Duarte de Carvalho » Actas da Maianga 

Ruy Duarte de Carvalho » Os Papéis do Inglês 

Tamar Golan e Tamar Ron » Encontros em Angola: O Homem e a Natureza na Sombra da Guerra 

Vários Autores » 1.ºs jogos Florais de Caxinde 

Vários Autores » Cadernos Sol 1 









114









Vários Autores » Mercado de Histórias: Relatos e Poemas de África e do Caribe 

Welvidízui » Verdades da minha terra 

Zavelino de Campos » Fábulas e Poemas 

Zilda Fontes » Amor Protegido 



115



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