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Actividade vulcânica

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ls vulcoes constituem manifes-<br />

::çôes rrioLentas da dinâmica da<br />

ie rra.<br />

' QLie motivos [e'rarào as Pessoas<br />

a vìverem nestes locais<br />

perigosos?<br />

A Terra é frequentemente atingida<br />

por sismos viotentos.<br />

. Que forças<br />

internas<br />

do planeta<br />

são responsáveis<br />

Por estas<br />

catástrofes?


116<br />

Orígem das palavras<br />

PROFESSOR(A)<br />

Sugere-se a explol'içìo Lla trallspirrència<br />

8.<br />

Cone vulcânico<br />

Relevo resultante da acumulação<br />

dos materiais exPelidos<br />

conduta por onde<br />

".nfI:H:<br />

até à suPerfície<br />

Câmara magmática<br />

Local de acumulação de magma<br />

3.1 <strong>Actividade</strong> <strong>vulcânica</strong>: riscos<br />

e benefícios Para as PoPulações<br />

o movimento das placas litosféricas comProva que a Terra é<br />

um planeta com uma enorme dinâmica interna. como conse<br />

quências desta dinâmica, podemos destacar, para além do dobra<br />

mento das rochas e da formação de montanhas, a actividade vu[cânica<br />

e a actividade sísmica.<br />

O que são vulcões?<br />

lJm' vulcão ou aparelho vulcânico é uma estrutura geológic<br />

complexa por onde, durante os períodos de erupção, é expelida<br />

do. ínter.ior da Terra para o exterior, uma mistura de materiaisa<br />

uma temperatura muito elevada.<br />

Esta mistura de materiais, designada magma, forma-se no<br />

interior da Terra e acumula-se na câmara magmática. Quandoa<br />

pressão no interior da câmara magmática se torna muito elevad<br />

o magma é forçado a subir através das rochas, formando-sea<br />

chaminé <strong>vulcânica</strong> que termina numa abertura à superfície - a<br />

cratera <strong>vulcânica</strong>.<br />

A acumutação dos materiais em torno da cratera forma um<br />

cone vutcânico. A subida do magma pode originar fendas nest<br />

cone, formando-se chaminés secundárias que terminam nas res<br />

pectivas crateras secundárias (f ig. f.t).<br />

Cratera<br />

Abertura do vulcão<br />

à superfície<br />

Lava<br />

MateriaI fundido,<br />

emitido durante<br />

as erupções<br />

Chaminé secundári<br />

Fenda no cone princiP<br />

Fig.3.1 Aparelho vulcânico do tipo central. Existem vulcões em que a lava é expel<br />

através de fendas - vulcanismo fissural.


3 I Consequências da dinâmica interna da r.*" I<br />

ú.:ï|]:t:i:-"<br />

sesuinre, reracionado com a constiruição de um aparerho vurcânico, 6t<br />

usando os termos adequados.<br />

Um é umaestrutura geotógica por onde, durante as erupções, são expelidos<br />

materiais a temperaturas muito elevadas. Estes materiais chamam-se<br />

da<br />

da ïerra. O magma armazenado na<br />

até atingir a superfície.<br />

Os materiais expetidos, acumutam-se em votta da formando o<br />

Por vezes, após uma erupção, e devido ao esvaziamento da<br />

câmara magmática, a Parte central do cone vulcânico pode abater<br />

por fatta de apoio, formando-se uma caldeira (Fig. 3.2).<br />

As águas da chuva ou resultantes do degeto, dependendo da [ocalização<br />

do vutcão, podem formar um lago na caldeira (Fig. 3.3).<br />

A Lagoa das Sete Cidades e a Lagoa do Fogo (S. Miguet- Açores)<br />

são exemplos, no território português, deste tipo de caldeiras.<br />

Existem também caldeiras que se formam devido à explosão<br />

do topo do cone vulcânico.<br />

Fig.3.3 As águas das chuvas formaram um lago na cratera deste antigo vulcão.<br />

PROFESSOR(A)<br />

e formam-se<br />

sobe através<br />

Sugestões dc respost'.r:<br />

rulc.ìol nìJqmìl irttcrior; cinrrra<br />

magmática; chaminé; cratera;<br />

conc vulcânictl.<br />

Fig. 3.2 Etapas de formação de<br />

uma caldeira de colapso.<br />

PROFESSOR(A)<br />

Sugere-se a exploração da transparência<br />

17 (onüne).<br />

117


Que tipo de materiais são expelidos pelos<br />

vulcões?<br />

Durante uma erupção <strong>vulcânica</strong> são expelidos vários tipos de<br />

materiais:<br />

. gasosos - vapor de água, dióxido de carbono, dióxido de<br />

enxof;e, etc.;<br />

. líquidos - rocha fundida (tava);<br />

. sólidos - piroclastos: blocos, bombas, lapillie cinzas. -<br />

I Quando o magma atinge a superfície, os gases vulcânicos que<br />

I transporta têm tendência a libertar-se e a escaPar Para a atmos-<br />

Ifera. R mistura restante chama-se lava (Fig. 3.a).<br />

Fig. 3.4 Lava.<br />

Pe[o vulcão também saem piroc]astos, que 3ão pedaços de<br />

lava parcialmente sotidificada ou fragmentos'de rocha arrancados<br />

às paredes da chaminé. Os piroclastos podem classificar-se pelo<br />

tamanho e forma que apresentam (Quadro 3.5 e Fìg. 3.6).<br />

Com forma irregular e diâmetro superior a 30 cm<br />

Com forma arredondada e diâmetro suDerior a 64 mm<br />

Com forma irregular e diâmetro entre 2 mm'e 64 mm<br />

Pequenas partículas com diâmetro inferior a 2 mm<br />

Quadro 3.5 Tipos de piroclastos. Nos Açores, o lapilli é conhecido por bagacina.<br />

3 | Consequêncìas da dinâmica interna da r.rr. I<br />

Origem das palavrar<br />

ll<br />

fr"<br />

ì\<br />

119


Fig. 3.6 Piroctastos: A - bloco<br />

vulcânico; B - bomba <strong>vulcânica</strong>;<br />

C - Iapilli; D - cinza <strong>vulcânica</strong>.<br />

Fig. 3.7 Agutha vutcânica.<br />

i llllllllllïlllïllll|I|ï|lrulFüllllll|llllmlìl<br />

D<br />

Quais os tipos de actividade <strong>vulcânica</strong>?<br />

O tipo de actividade <strong>vulcânica</strong> aPresentado por um vulcão<br />

depende da viscosidade do magma.<br />

Assim, quando a viscosidade do magma é muito elevada, os<br />

gases que transPorta têm dificutdade em [ibertar-se e o seu<br />

escape provoca violentas explosões. São projectados Pedaços<br />

de lava a grande attura que arrefecem e solidificam, formando<br />

piroclastos que caem sobre o cone vulcânico.<br />

Como a lava é pouco ftuida, tem dificutdade em escorrer<br />

ìcabando por sotidificar nas proximidades da cratera e formar<br />

cones attos, de vertentes mç1ito inclinada3.<br />

Por vezes, a lava sotidifica na própria chaminé, formando um<br />

domo ou agulha que obstrui a cratera e impede o magma de continuar<br />

a sair (Fig. 3.7). Se a pressão aumentar, podem ocorrer<br />

explosões violentíssimas que destroem o topo do cone.<br />

Outras vezes, formam-se enormes nuvens ardentes, constituídas<br />

por gases, cilzJgJ_Pglgos de tava a temper<br />

se destocam a grande velocida<br />

de, arrasando completamente tudo o que encontram no seu<br />

trajecto (Fig. 3.8).<br />

Este tipo de actividade vutcânica é conhecida por actividade<br />

.explosiva.


Fig. 3.8 NqyeT ardente formada durante a erupção do Monte pinatubo, Fitipinas.<br />

Se, pelo contrário, a visçosidade do magma for bai;


A <strong>Actividade</strong><br />

\"- ì<br />

\-J<br />

- A seguinte descrição refere-se à erupção do vulcão da<br />

Montanha Pelada, em 1902. Lê-a com atenção.<br />

Na ilha de Martinica, a 22 de Abril de Ì902, vários tremores de<br />

terra abalaram a cidade de Saint Pierre. No dia 4 de Maio, explosões<br />

violentas projectaram, a ó km de altura, uma nuvem de cinzas que<br />

cobriu o Norte da ilha.<br />

No dia B de Maio, deu-se uma terrível exolosão. gue originou<br />

uma nuvem de qasese cinz:s incandescente.s que desceu rapidamente<br />

a encosta e, em poucos minutos, destrúu a cidade, matando cerca<br />

de 30 000 pessoasÌqsteriorme.nte, da chaminé começou a'elevar-se<br />

um gigantesco (rolhão\de rocha <strong>vulcânica</strong> que atingiu mais de 30Q<br />

metros de altura\--l<br />

1. Indica o fenómeno que anunciou o despertar do vulcão da<br />

Montanha Petada.<br />

2. Indica os produtos emitidos pelo vulcão durante a erupção.<br />

3. Durante a erupção forrnou-se uma nuvem de gases e cinzas<br />

incandescentes. Refere o nome normalmente atribuído a estas<br />

nuvens.<br />

6 O. chaminé começou a elevar-se um gigantesco (ro[hão)).<br />

v<br />

lndica como se denomina este (gelhão)) e como se forma.<br />

5. Caracteriza, quanto à viscosidade, a lava emitida nesta erupção.<br />

6. Ctassifica o tipo de erupção descrita. Justifica a tua resposta.<br />

O vulcanismo não se manifesta apenas sob a forma de erup-<br />

ções. Por vezes, nas zonas <strong>vulcânica</strong>s, muito tempo após ter<br />

terminado a úttima erupção, continuam a evidenciar-se manifestações<br />

<strong>vulcânica</strong>s. Este fenómeno é conhecido por vulcanismo<br />

secundário, atenuado ou residua[.<br />

Quais são as formas de vulcanismo secundário?<br />

Entre as formas mais comuns deste tipo de vulcanismo encontram-se<br />

as nascentes termais, em que as águas, após terem circulado<br />

pelo subsolo ainda quente, brotam à superfície a etevadas<br />

temperaturas e geralmente enriquecidas em minerais.<br />

Outras vezes, os gases de origem <strong>vulcânica</strong> escapam-se através<br />

de fissuras do terreno - fumarolas. Estes gases, para além de<br />

apresentarem temperaturas elevadas, são, muitas vezes, tóxicos<br />

(Fig.3.10).<br />

3 | Conseouências da dinâmica ìnterna da Terra<br />

. /ô<br />

'q ÌJ<br />

'-1 i'<br />

PROFESSOR(Â)<br />

Sugest


l<br />

it-<br />

124<br />

Origem das palavras<br />

PROFHSSOR(Â)<br />

A .rctividaclc hrmarirlic:r pode<br />

clurar r,ários anos após tcr terminado<br />

ir erupçio.<br />

l-ìxistem r,ários tipos dc Íüntarohs:<br />

. fumarolas quentes, tlc tt'ttr<br />

pcr.ÌlÌtrJ tttttittl clcr'.itll, l it';t:<br />

em HCl e otttros gâscs lrtâqnráticosi<br />

. sulfataras. cttt,ttt.reircs ric.ts<br />

ern H2S, a terrpeÍaturas moderadas;<br />

o mOfetaS, qucÌ lÌpreScÌutaln<br />

tcrniìcratrrr:ìs Itt.tis b.risls c<br />

onde o CO2 é o eás preclonril'rài1tc.<br />

PROFESSOR(A)<br />

Sugt'strìc: dc t'tspt rst.r:<br />

l. A- III B - III; C - ÌV; I) - I.<br />

2. Açorcs.<br />

PROFESSOR(Â)<br />

No Caderno de Apoio ao<br />

Professor podc consuitar tr<br />

d()cunìctì{(),.(.ottto lìttt.ioltlm<br />

os géiscres".<br />

i<br />

'*.<br />

Talvez as fqrmas mais espectaculares de vulcanismo residua<br />

sejam os géiseres, repuxos de água aquecida, Por onde, intermitentemente,<br />

é expelida água do interior da Terra através de fissuras<br />

no terreno (rig. r.t t).<br />

Fig. 3.10 Fumarola, nas Furnas (ltha de : São Migue[, Miguet, Açores).<br />

Fig. 3.11 Géiser.<br />

Nos Açores são abundantes os fenómenos de vulcanism<br />

secundário. As fumarolas e as nascentes termais são uma Prova da<br />

actividade <strong>vulcânica</strong> recente neste arquipétago.<br />

A <strong>Actividade</strong><br />

\"- \<br />

\-J<br />

1. Estabetece a corresPondência correcta entre os termos da cotuna<br />

I e as descrições da coluna ll.<br />

A. Vutcanismo secundário.<br />

B. Céiser.<br />

C. Fumarola.<br />

D. Nascente termal.<br />

Cotuna I Cotuna ll<br />

l. Fonte de água quente rica em<br />

sais minerais.<br />

ll. Manifestações <strong>vulcânica</strong>s que<br />

permanecem aPós as erupções.<br />

lll. Repuxo intermitente de água<br />

quente.<br />

lV. Emissão de gases por uma<br />

abertura no terreno.<br />

2. Refere a região Portuguesa onde são abundantes os fenómenos<br />

de vulcanismo secundário.


Que benefícios retiram as populações<br />

da actividade <strong>vulcânica</strong>?<br />

Apesar dos riscos, as regiões próximas de vutcões são, desde há<br />

muito, atractivas Para as populações, estimando-se que, actuatmente,<br />

cerca de 5OO mithões de pessoas habitem em regiões vu[cânicas.<br />

O principat motivo que levou as Pessoas a instalarem-se nestes<br />

tocais é a fertitidade dos sotos de origem <strong>vulcânica</strong>, que Permitem<br />

colheitas abundantes (Fig. 3.12).<br />

As populações podem encontrar outros benefícios da proximidade<br />

dos vulcões. Em certas regiões <strong>vulcânica</strong>s são explorados<br />

depósitos de substâncias minerais, como o enxofre.<br />

Nos locais em que é possívet, o calor interno da Terra (energia<br />

geotérmica) pode ser aproveitado como fonte energÉtica renovável<br />

e pouco poluente em centrais geotérmicas onde é produzida<br />

electricidade. Este calor pode ainda ser utilizado, Por exemplo,<br />

para o aquecimento de habitações, de estufas ou de água<br />

para piscinas (flg. 3.13).<br />

Fig. 3.13 Na lstândia, a energia geotérmica é utilizada na produção de electricidade<br />

e no aquecimento das águas de piscinas.<br />

O fascínio exercido pelos vulcões sobre as Pessoas também<br />

tem vindo a ser aProveitado peta indústria do turismo. Nos<br />

Açores, esta actividade tem vindo a crescer nos últirhos anos<br />

(Figs.3.14 e 3.15).<br />

3 Consequências da dìnâmica interna da r.-.<br />

Fig. 3.12 Vinhas na itha do Pico,<br />

nos Açores, que são Património<br />

da Humanidade.<br />

Factos...<br />

PROFESS()R(A)<br />

n*o Caderno de Apoio ao<br />

Profèssor iloclc consuJttr os<br />

cilrcttntcntos: "Vinhrls<br />

clo Ìtict-r<br />

- Patrin'rónio tla lf umanitlrrdc"<br />

e .L',ncrgi.l geotórnricl<br />

crcrnplo rìçí)riât'to>'.<br />

o<br />

I<br />

125


126<br />

Fig.3.14 Pompeia, cidade destruÊ<br />

da por uma erupção do Vesúvio, é<br />

procurada como destino turístico.<br />

PROFESSOR(A)<br />

Sugcre -se a atrorclrrgcnl trallsr,crsal<br />

clos *Riscos da actividade<br />

<strong>vulcânica</strong>r com o tema<br />

.Riscos e catástrofesr efeitos<br />

sobre o lIomem e sobre o<br />

Á:nbiente>, da clisciplina dc<br />

Gcosralìir.<br />

. ,1i.r"'<br />

Y' :<br />

Sab*r rs:xãs<br />

s<br />

LS<br />

..N<br />

,a:ts<br />

Podes saber mais sobre a destruição<br />

de Pompeia no final deste<br />

subcaoítulo.<br />

Fig.3.17 Uma famítia de Pompeia<br />

que se refugiou no sótão da casa,<br />

durante a erupção do Vesúvio no<br />

ano 79 d.C. Foram encontrados<br />

em 1991.<br />

Fig.3.15 Turistas numa piscina natural formada em rochas vu[cânicas (itha do Faiat,<br />

Açores).<br />

Quais os riscos da actividade <strong>vulcânica</strong>?<br />

Algumas erupções <strong>vulcânica</strong>s ficaram tristemente cétebres pelo<br />

elevado número de vítimas que provocaram (Quadro 3.16).<br />

Tambora (tndonésia)<br />

Krakatoa (tndonésia)<br />

Montanha Petada (Martinica)<br />

Nevado del Ruiz (CotOmbia)<br />

Quadro 3.16 As erupções mais mortíferas nos últimos 200 anos<br />

Existem registos de cidades que foram comPletamente destruídas<br />

pela acção de vulcões. É famoso o caso de Pompeia, antiga<br />

cidade romana situada nas encostas do Vesúvio. Uma súbita e<br />

violenta erupção, no ano 79 d.C., soterrou esta cidade com uma<br />

espessa camada de cinzas e piroclastos (Fig. 3.17).


Embora as erupções sejam, normalmente, acompanhadas por<br />

numerosos sismos que podem provocar danos, são as correntes<br />

de lava e, sobretudo, as nuvens ardentes que representam os<br />

maiores perigos para as populações e seus haveres (Figs. 3.18 e 3.19).<br />

Fig. 3.18 Corrente de lava atinge uma estrada. Fig. 3.19 Nuvem ardente.<br />

<strong>Actividade</strong><br />

3 | Consequências da dinâmica interna da r.rr.<br />

A imagem mostra um cone vutcânico coberto por geto. Observa-a atentamente.<br />

As correntes de lama também podem constituir perigos elevados.<br />

Estas correntes resultam da fusão rápida do geto existente<br />

nos cones vulcânicos, aquando da ascensão do magma. Daqui<br />

resulta a formação de uma corrente de lama (água, terra, cinza<br />

vutcânica, btocos rochosos, etc.) que desce as encostas a grande<br />

vetocidade(oi o que aconteceu, em 1985, em Nevado del Ruiz<br />

(Cotômbia), onde__uma dèstas correntes atingiu a cidade de<br />

Armero, matandô 9Oo/o da sua população. L<br />

1. Admite que este vulcão entra em erupção.<br />

Refere o que aconteceria ao gelo acumulado<br />

no topo do cone.<br />

2. lmaginando que no sopé do vulcão çxistia<br />

uma cidade, prevê as consequências para<br />

esta cidade da existência do geto ío cone<br />

vutcânico.<br />

PROFESSOR(A)<br />

Sugestoes de resposta:<br />

Ì. Dcvido âo âumento da temperâturâ<br />

do cone, o gclo derre-<br />

\<br />

ieria, formanclo rios de lama.<br />

2. Â cidade podcria ser soterr.Ìda<br />

çrela corrente de lama.<br />

I<br />

,o-ú,L<br />

127


.,f<br />

\<br />

124<br />

Fig. 3.20 Vulcanólogo a estudar um rio de [ava.<br />

I'ROFESSOR(A)<br />

Sr"tgcre-se I c-rPlrlç,ìo aÌiì trl1lls<br />

plrônci.r ti.<br />

Íig. 3.22 Distribuição mundial<br />

dos vulcões activos (r).<br />

Como se podem evitar os riscos<br />

da actividade <strong>vulcânica</strong>?<br />

Uma erupção <strong>vulcânica</strong><br />

vutcântca não nao ée um ïenomenoinstantâneo.<br />

Ïenomeno Insranraneo'<br />

Previamente, há sinais de aviso: s1:!üD, emissões gasosas,<br />

ou das fumarolas,<br />

ruídos subterrâneos-alteração da inclinação das vertentes do cone<br />

vulcânico e fenómenos<br />

no<br />

-<br />

s.gbsob-Estes sinais devem ser encarados com seriedade.<br />

Os especialistas (vutcanótogos) estudam e vigiam os vulcões<br />

com o objectivo de, em caso de perigo iminente, atertar as autoridades,<br />

para que estas Procedam à evacuação das povoações<br />

ameaçadas (Figs. 3.20 e 3.21).<br />

Onde existem vulcões?<br />

Os vulcões encontram-se desigualmente distribuídos na superfÊ<br />

cie terrestre(tig.3.??).<br />

ì-.r'i-t<br />

t:I<br />

Fig.3.21 Vutcanólogo a monitorizar um vutcão.


<strong>Actividade</strong><br />

Observa com atenção o mapa de distribuição dos vulcões activos,<br />

representado na figura 3.22.<br />

1. Relaciona a distribuição mundial dos vulcões activos com os<br />

[imites das placas litosféricas.<br />

2. Apresenta uma explicação para a existência de vulcões activos<br />

nos Açores.<br />

A maioria dos vulcões activos localiza-se nos limites das placas<br />

litosféricas, podendo, assim, concluir-se que a actividade <strong>vulcânica</strong><br />

está directamente relacionada com a tectónica de placas.<br />

A maior concentração de vulcões situa-se em volta do oceano<br />

Pacífico, constituindo o chamado anel de fogo do pacífico.<br />

Outras zonas <strong>vulcânica</strong>s importantes são as dorsais médio-oceânicas<br />

e a cintura mediterrânico-asiática.<br />

Em Portugal encontram-se evidências de vutcanismo extinto<br />

na região entre Lisboa e Mafra e no arquipétago da Madeira.<br />

Os Açores constituem a única zona do território português onde<br />

existe vulcanismo activo, o que se deve ao facto de este arquipélago<br />

se situar no ti@icAs ]lponto triPto):<br />

I<br />

ptacas Africana, Americana e Euro-Asiática.<br />

ì.-<br />

Os vulcões são estruturas por onde é expelida lava.<br />

fl<br />

qF<br />

Conseq uênciasda<br />

dinâmica interna da Terra<br />

2<br />

PROFF-SSOR{A)<br />

Slrgc. [t'rcr (Ìc ic\fì()strt:<br />

l, .\ r'n,riori,r.it,: r rtlcirr:s,tctiros<br />

loc:rliz:r--sc uo iintrte .{1-s pl.rcrrs<br />

litosféricas.<br />

2. ()s Açores loc.rìiz.rttr-rc litr<br />

limite de três plirc,rs litosttricrrs<br />

(ponto tripìo).<br />

Se a viscosidade do magma for baixa, a actividade é do tipo efusivo e as erupções são tranquilas com for-<br />

mação de extensos rios de lava. Os cones vulcânicos são baixos e pouco íngremes. 1<br />

Se a viscosidade do magma for elevada, a erupção e ao tipo explosivo, com ocorrência de fortes explo-<br />

sões associadas à projecção de piroclastos. Neste caso, não há formação de grandes escoadas de lava, poden-<br />

do esta solidificar na própria chaminé e formar uma agulha <strong>vulcânica</strong> ou domo. Por vezes, originam-se<br />

nuvens ardentes muito destrutivas. Os cones vulcânicos são altos e muito íngremes.<br />

Muito tempo após as erupções terem terminado, ainda é possível encontrar no terreno alguma actividade<br />

<strong>vulcânica</strong> - são os fenómenos de vulcanismo secundário ou residual - como as nascentes termais, as fuma-<br />

rolas e os géiseres.<br />

Apesar dos riscos, as populações encontram benefícios em habitar na proximidade de vutcões: a fertilidade<br />

dos solos, o calor geotérmico e o turismo são algumas das vantagens. A protecção das pessoas passa Peto tra-<br />

batho de vulcanólogos e geólogos que estudam e vigiam a actividade dos vulcões.


130<br />

Esquematizando<br />

. ldentificar os constituintes de um vulcão.<br />

. Explicar como se forma uma caldeira vutcânica'<br />

. Enunciar materiais expetidos pelos vulcões.<br />

. Distinguir diferentes tipos de actividade <strong>vulcânica</strong>.<br />

. Conhecer formas de vulcanismo secundário.<br />

. ldentificar benefícios e riscos da actividade <strong>vulcânica</strong> para as populações.<br />

. Localizar as principais zonas <strong>vulcânica</strong>s do mundo'


-<br />

Saber mais<br />

Uma erupção histórica<br />

Pompeia era uma próspera cidade romana, situada<br />

junto a uma montanha. Na manhã de 24 de Agosto de<br />

79 d.C. fazia demasiado calor e desde as primeiras horas<br />

da manhã que se sentia um odor a gás.<br />

À uma da tarde começaram a chover pequenas pedras<br />

' e cinza; os gritos das pessoas não se ouüam, aba'fados<br />

pelo estrondo da montanha que explodia.<br />

Era o r''r-rlcão Vesúvio que entrava em erupção, depois<br />

de ter estado adormecido durante 1000 anos. A explosão<br />

arrancou todo o cume e formou-se uma imensa<br />

nuvem negra. Anoiteceu em pleno dia e durante 48<br />

horas não parararn de chover materiais incandescentes,<br />

emitidos pelo mlcão, que soterraram inteiramente<br />

Pompeia sob seis meúos de cinzas e pedra-pomes. Cerca<br />

de 20 000 pessoas morreram na catástrofe.<br />

Em Ì8ó3, Giuseppe Fiorelli desenvolveu um método<br />

para produzir as (calcos) que mostram os<br />

últimos momentos vividos pelos habitantes da cidade.<br />

Farer eal,c*s<br />

Um habitante morre Dor asfixia sob<br />

a chuva de cinzas e oedras.<br />

Ao escavar, o arqueólogo percebe<br />

oue existe uma cavidade.<br />

lï-*:-:.r-"-,'l*n-l<br />

www. projectos.TE.pt/li n ks<br />

. Vutcões<br />

. Sabes fazer um vulcão submarino?<br />

. Para saber mais sobre vulcões<br />

Adaptado de P. Kohler<br />

Os piroclastos e a lava cobrem o<br />

corpo.<br />

O arqueólogo enche a cavidade com<br />

gesso líquido.<br />

3 | Consequências da dinâmica interna dô,ïcÍrâ<br />

Passam sécutos.<br />

l-,-. r<br />

O gesso endurece e forma um molde<br />

perfeito do corpo."<br />

Adaptado de Super lnteressante, n.o 15, Jutho, 1999<br />

. Pompeia<br />

. <strong>Actividade</strong> vutcânica (Açores)<br />

. Erupção <strong>vulcânica</strong> da Serreta<br />

/<br />

131


132<br />

<strong>Actividade</strong>s de apticação<br />

PROFESSOR(A)<br />

Sugestões de. resposta:<br />

t.<br />

A - Cratera;<br />

B - Chaminé principal;<br />

C - Chaminé secundária;<br />

D - Cone vulcânico;<br />

E - Câmara magmádca.<br />

2.<br />

A) Lava;<br />

B)Agulha;<br />

C) Fumarola; y<br />

D) Cinza;<br />

E) Caldeira;<br />

F) Bagacina;<br />

G) PirocÌastos;<br />

H) Escoada;<br />

I) Magma;<br />

J) Vulcão.<br />

1. Fala legenda da figura que rePresenta um vulcão.<br />

r|\l)<br />

rh,t\ ",ffi",<br />

1<br />

,*<br />

f;""/t<br />

I*.t 2. Compteta o seguinte crucigrama.<br />

A) Magma, sem parte dos gases, quando chega à superfície.<br />

B) Lava solidificada que pode taPar a chaminé.<br />

C) Manifestação secundária de vulcanismo com emissão de gases.<br />

D) Piroclasto com diâmetro inferior a 2 mm'<br />

E) Crande lago que se forma no toPo de um vulcão por abatimento ou<br />

explosão do cone vulcânico.<br />

F) Designação atribuída nos Açores ao lapilli.<br />

G) Materiais só[idos expelidos pelos vulcões.<br />

H) Rio formado por lava fluida que corre a grande velocidade.<br />

l) Designação que se dá à lava antes de sair pela cratera.<br />

J) Abertura da superfície terrestre por onde saem [ava, piroclastos e gases.


3. Estabetece a correspondência entre as letras da chave e as afirmações<br />

que se seguem.<br />

CHAVE:<br />

A - actividade efusiva;<br />

B - actividade explosiva.<br />

AFIRMAçOES:<br />

l. Formam-se extensos rios de lava<br />

ll. Há emissão de grande quantidade de piroclastos<br />

lll. A lava é muÌto viscosa<br />

lV.Oconeébaixo<br />

V. Ocorrem muitas explosões<br />

Vl. O cone é alto e muito inclinado<br />

Vll. Pode formar-se uma agutha <strong>vulcânica</strong><br />

4. Lê com atenção o texto seguinte que se refere a uma erupção do<br />

Vesúvio, um vulcão italiano.<br />

"Após I30 anos de repouso, o Vesúvio acordou. Entre lulho e<br />

Dezembro de ló39, tremores abalaram a região. Em Dezembro, explosões<br />

fortes expulsavam pedaços de lava em fusão e nuvens de cinzas. No<br />

dia seguinte, o cume do r,'ulcão era decapitado por uma forte explosão.n<br />

4.1 A actividade <strong>vulcânica</strong> descrita no texto pode considerar-se:<br />

a) efusiva.<br />

b) explosiva.<br />

c) nem efusiva nem explosiva.<br />

(Selecciona<br />

a opção correcta.)<br />

4.2 O magma responsável por esta erupção deverá apresentar:<br />

a) uma elevada viscosidade.<br />

b) uma baixa viscosidade.<br />

c) viscosidade indeterminada.<br />

(Selecciona<br />

a opção correcta.)<br />

t<br />

5. Apesar do perigo, o ser humano continua a habitar na proximidade de<br />

vulcões. lndica, em cada uma das seguintes afirmações, o benefício<br />

que as populações retiram.<br />

a) Em algumas regiões, é possível fazer duas colheitas por ano.<br />

b) Nos Açores, parte da electricidade é produzida numa central geotérmica.<br />

c) Nas zonas vutcânicas pode haver exploração de minerais.<br />

d) Existem vulcões que são visitados por milhares de pessoas.<br />

.4ü-<br />

E/ i<br />

a-t<br />

xt<br />

PROFESSOR(A)<br />

Sugestões de resposta:<br />

3.<br />

I_A;<br />

II_B;<br />

III _ B;<br />

IV_A;<br />

V*B;<br />

VI*B;<br />

VII - B,<br />

\<br />

(\\<br />

^í \<br />

lVrz<br />

Í<br />

4.<br />

4.1 b).<br />

4.2 a).<br />

J.<br />

a) Fertilidade dos solos.<br />

b) AproveitamerÌto do calor<br />

irÌterno da l-erra.<br />

c) Exploração de clepósitos<br />

minerais.<br />

d) Hxploraçì() trrrísticr.<br />

PROI.ESSOÀ(Â)<br />

Poderá explorar as fichas cle<br />

trabalìro existentes no Caderno<br />

de Apoio ao Professor.<br />

CADERNO DE ACTIVIDADES<br />

Fichasn.os|1e12<br />

./<br />

I<br />

:

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