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Ben Bernanke alerta que situação fiscal dos EUA é - Brasil ...

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Marcela Beltrão<br />

A Am<strong>é</strong>rica Latina saiu de uma<br />

posição de coadjuvante para<br />

um <strong>dos</strong> personagens principais<br />

nos negócios da corretora de seguros<br />

americana Aon, uma das<br />

maiores do mundo, com receita<br />

de US$ 11,3 bilhões no ano<br />

passado. A companhia <strong>que</strong>r<br />

crescer 17% em receita na região<br />

neste ano, para US$ 661<br />

milhões, e intermediar a contratação<br />

de US$ 4 bilhões em<br />

prêmios de seguros, o <strong>que</strong> deve<br />

conseguir com crescimento orgânico<br />

e por meio de aquisições.<br />

As informações são de<br />

Fernando Pereira, <strong>que</strong> acaba de<br />

assumir a presidência da Aon<br />

para a Am<strong>é</strong>rica Latina e conversou<br />

com exclusividade com o<br />

BRASIL ECONÔMICO. É o primeiro<br />

brasileiro a assumir a função.<br />

O <strong>Brasil</strong> representa em torno<br />

de 40% do resultado da Aon na<br />

Am<strong>é</strong>rica Latina, o <strong>que</strong> significa<br />

US$ 226 milhões de faturamento<br />

em 2011. “A empresa reconhece<br />

o poder do <strong>Brasil</strong> de alavancar<br />

o crescimento e a excelência<br />

operacional”, destaca o<br />

executivo. No país, um <strong>dos</strong> focos<br />

da companhia <strong>é</strong> a intermediação<br />

na venda de seguros para<br />

empresas de menor porte.<br />

A Aon atua na Am<strong>é</strong>rica Latina<br />

há 15 anos e está em nove<br />

países al<strong>é</strong>m do <strong>Brasil</strong>, entre eles<br />

BTG recomenda compra de pap<strong>é</strong>is do ABC<br />

A perspectiva para os bancos m<strong>é</strong>dios piorou nos últimos meses,<br />

o <strong>que</strong> gerou uma fuga <strong>dos</strong> investidores <strong>dos</strong> pap<strong>é</strong>is dessas instituições,<br />

cujos resulta<strong>dos</strong> do segundo trimestre devem ser fracos, segundo<br />

relatório divulgado ontem pelo BTG. O ABC <strong>Brasil</strong> <strong>é</strong> o preferido<br />

do BTG nesse segmento, “por sua consistência, o crescimento<br />

moderado de seus empr<strong>é</strong>stimos, bons indicadores de qualidade<br />

de ativos, e m<strong>é</strong>tricas adequadas de rentabilidade”, diz o relatório.<br />

Pereira <strong>é</strong> o primeiro brasileiro a comandar operações da corretora Aon na Am<strong>é</strong>rica Latina<br />

Corretora Aon planeja<br />

crescer 17% na AL<br />

PAPEL PRINCIPAL<br />

Perfil da Aon, no mundo<br />

e no <strong>Brasil</strong><br />

1982<br />

Criação da empresa, a partir da fusão<br />

da Ryan Insurance Group e a<br />

Combined International Corporation<br />

1987<br />

Abertura de capital em Nova York<br />

com o nome Aon<br />

1990<br />

Diversas aquisições a partir dessa d<strong>é</strong>cada,<br />

entre elas da Hudig-Langeveldt, <strong>que</strong><br />

vendia apólices para navios de carga,<br />

fundada em 1680, e a Hewitt Associates,<br />

especializada em serviços relaciona<strong>dos</strong><br />

a capital humano<br />

62 mil<br />

<strong>é</strong> o número de emprega<strong>dos</strong><br />

120<br />

<strong>é</strong> o número de países em <strong>que</strong> a<br />

empresa atua<br />

US$ 11,3 bilhões<br />

foi a receita em 2011, alta de 33%<br />

ante o ano anterior, devido<br />

principalmente a aquisições<br />

US$ 565 milhões<br />

foi a receita da Am<strong>é</strong>rica Latina<br />

(5% do total) em 2011<br />

US$ 226 milhões<br />

foi o faturamento do <strong>Brasil</strong> (40%<br />

do total da Am<strong>é</strong>rica Latina) em 2011<br />

Fonte: empresa<br />

Alexandre Rezende<br />

Objetivo <strong>é</strong> atingir uma receita de US$ 661 milhões neste ano, e comprar<br />

unidade no Peru; o <strong>Brasil</strong> representa 40% <strong>dos</strong> negócios na região<br />

Flávia Furlan<br />

ffurlan@brasileconomico.com.br<br />

a Venezuela e o Chile. Agora,<br />

<strong>que</strong>r ter uma corretora de seguros<br />

própria no Peru, onde tem<br />

escritório de representação em<br />

resseguros. “O Peru <strong>é</strong> um <strong>dos</strong><br />

países <strong>que</strong> mais cresce na região”,<br />

diz Pereira. A maior atuação<br />

no mercado peruano seria<br />

obtida com a aquisição da corretora<br />

Rehder, fundada em 1991<br />

para lidar com a administração<br />

de programas de saúde m<strong>é</strong>dicos<br />

e benefícios para capital humano<br />

nas companhias do país. A<br />

Rehder <strong>é</strong> o principal corretor de<br />

seguros do país, com US$ 800<br />

milhões em faturamento e participação<br />

superior a 20%. Conversas<br />

sobre a compra da corretora<br />

já estão em andamento.<br />

Pereira diz <strong>que</strong> a Am<strong>é</strong>rica Latina<br />

sempre foi negligenciada<br />

por muitas multinacionais,<br />

mas essas companhias viram<br />

<strong>que</strong> podem avançar na região.<br />

“A Am<strong>é</strong>rica Latina <strong>é</strong> a terceira<br />

região do mundo em importância<br />

do ponto de vista democrático,<br />

embora seja volátil”, afirma<br />

o executivo, <strong>que</strong> aponta <strong>que</strong>, se<br />

no passado, havia duas ou três<br />

empresas atuantes no <strong>Brasil</strong><br />

com interesse em toda a Am<strong>é</strong>rica<br />

Latina, agora já são mais de<br />

300. O <strong>que</strong> a Aon <strong>que</strong>r <strong>é</strong> ser a<br />

corretora de seguro destas empresas<br />

<strong>que</strong> expandem em toda<br />

a Am<strong>é</strong>rica Latina. “Somos a<br />

maior estrutura de corretagem<br />

de seguros da região.” ■<br />

AGENDA<br />

● No Reino Unido, ata do BoE<br />

e taxa de desemprego, às 5h30.<br />

● Alemanha e Portugal fazem<br />

leilão de bônus, às 6h30.<br />

● Nos Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong><br />

saem números do mercado<br />

imobiliário, às 9h30,<br />

e o Livro Bege, às 15h.<br />

Ex-diretor da Gol<br />

presidirá a CVM<br />

Leonardo Pereira foi indicado por<br />

Mantega e surpreendeu mercado<br />

por ser do meio corporativo<br />

Redação<br />

financas@brasileconomico.com.br<br />

O Minist<strong>é</strong>rio da Fazenda surpreendeu<br />

o mercado ontem ao<br />

indicar um profissional de uma<br />

empresa privada para presidir o<br />

órgão regulador do mercado de<br />

capitais. O escolhido foi Leonardo<br />

Pereira, vice-presidente financeiro<br />

e de Relações com Investidores<br />

da Gol.<br />

O executivo foi indicado pelo<br />

próprio ministro Guido Mantega.<br />

Se for aprovado pelo Senado<br />

Federal , Pereira assumirá a<br />

presidência da Comissão de Valores<br />

Mobiliários (CVM) no lugar<br />

de Maria Helena Santana,<br />

<strong>que</strong> encerrou o seu mandato no<br />

último sábado. Pereira será sabatinado<br />

pela Comissão de Assuntos<br />

Econômicos (CAE) do Senado<br />

em data a ser definida - o<br />

Congresso entra em recesso hoje<br />

e volta apenas no dia 31. Se<br />

for aprovado, cumprirá mandato<br />

de cinco anos.<br />

Alguns profissionais do mercado<br />

esperavam <strong>que</strong> o novo presidente<br />

da CVM viesse do próprio<br />

colegiado do órgão ou da<br />

BM&FBovespa. “Ele não tem<br />

formação t<strong>é</strong>cnica nem jurídica,<br />

o <strong>que</strong> pode ser um problema”,<br />

diz uma fonte próxima à autarquia.<br />

Procurada, a BM&FBovespa<br />

não comentou a indicação de<br />

Pereira para assumir a CVM.<br />

Para o sócio do escritório Mot-<br />

Quarta-feira, 18 de julho, 2012 <strong>Brasil</strong> Econômico 31<br />

ta, Fernandes Rocha Advoga<strong>dos</strong><br />

e ex-presidente da CVM,<br />

Luiz Leonardo Cantidiano, a indicação<br />

de um profissional com<br />

carreira no setor privado para o<br />

posto pode sugerir o interesse<br />

do governo de <strong>que</strong> a autarquia<br />

tenha agenda mais centrada no<br />

desenvolvimento do mercado.“Vários<br />

<strong>dos</strong> grandes assuntos<br />

<strong>que</strong> estavam na agenda já foram<br />

endereça<strong>dos</strong> nos últimos<br />

anos foram endereça<strong>dos</strong>”, diz.<br />

No início de julho, Pereira<br />

ofereceu pagar R$ 200 mil para<br />

encerrar processo aberto pela<br />

CVM — um procedimento conhecido<br />

como termo de compromisso.<br />

O executivo era investigado<br />

por não ter publicado fato<br />

relevante em julho de 2011<br />

avisando sobre mudança de projeções<br />

de resulta<strong>dos</strong> da Gol. O<br />

termo de compromisso não implica<br />

em admissão de culpa do<br />

investigado.<br />

Formado em economia e engenharia,<br />

Pereira, de 54 anos,<br />

começou sua carreira no Citibank,<br />

onde trabalhou de 1982 a<br />

1995. Tamb<strong>é</strong>m foi diretor financeiro<br />

e de relações com investidores<br />

da Net e diretor de planejamento<br />

corporativo e de RI da<br />

Globopar, holding do grupo de<br />

comunicação Globo.<br />

O diretor da CVM Otavio Yazbek<br />

segue na presidência como<br />

interino. Segundo fonte, a Gol<br />

está definindo detalhes finais<br />

para a indicação de um executivo<br />

da própria companhia para<br />

ocupar a vice-presidência financeira.<br />

■ Com Reuters<br />

Eduardo de Sousa<br />

Leonardo Pereira: executivo ainda será sabatinado pelo Senado

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