O SISTEMA ELECTROPRODUTOR DA EDP
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A barragem de Venda Nova, com uma altura de 97 m, deriva por um circuito hidráulico composto por<br />
túnel em carga e conduta forçada, com 3,9 Km e queda de 400 m, para três turbinas Pelton da Central<br />
de Vila Nova.<br />
A barragem de Paradela, com 110 m de altura, liga por um longo circuito hidráulico a um grupo gerador<br />
tipo Francis.<br />
Assim, na central de Vila Nova funcionam quatro alternadores: 3 de 30 MVA cada e o quarto de 54 MW.<br />
Na subestação estão instalados os transformadores e saem linhas de 150 kV.<br />
Central de Salamonde<br />
Situada no rio Cávado, o aproveitamento de Salamonde entrou em serviço em 1953, tendo pertencido à<br />
Hidroeléctrica do Cávado. A sua barragem tem uma altura de 75 m. A central subterrânea foi a<br />
primeira caverna de grande dimensão construída em Portugal, com 30 m de comprimento, 12,5 m de<br />
largura e 31,5 de altura máxima e é composta por duas turbinas tipo Francis, com grupos de 25 MVA<br />
cada.<br />
Central de Vilarinho das Furnas<br />
Situada no rio Homem , afluente do Cávado, entrou em serviço em 1972, tendo pertencido à antiga<br />
Companhia Portuguesa de Electricidade. Tomou o nome da aldeia comunitária que se encontra hoje<br />
subterrada pela sua bacia hidrográfica. A barragem de Vilarinho das Furnas tem uma altura de 94 m. A<br />
água da albufeira é derivada, desde a barragem, por um túnel em carga com 6 800 m de comprimento<br />
que atravessa a serra do Gerês, ligando-se de seguida a uma conduta forçada, com 890 m de extensão,<br />
que entra na central, em galeria bifurcada, para alimentar os dois grupos geradores (um de 80 MVA e o<br />
outro, reversível, de arranque rápido com bombagem, de 81 MVA).<br />
Junto do edifício da central encontra-se a subestação exterior com os dois transformadores principais e<br />
saídas a 150 kV.<br />
Central de Caniçada<br />
O aproveitamento de Caniçada situada no rio Cávado, entrou em serviço em 1955, tendo pertencido à<br />
Hidroeléctrica do Cávado. É formado por uma barragem com 76 m, por uma central subterrânea com 2<br />
grupos de 34 MVA cada, e por uma subestação com dois transformadores e saídas a 150 kV.<br />
É de registar o seu túnel de restituição com 7500 m de comprimento e um diâmetro de 6,8 m escavados<br />
no granito que foi durante anos a maior obra do género existente no país.<br />
1.3.2. Sistema Douro<br />
Este sistema engloba neste momento dez aproveitamentos na bacia hidrográfica do Douro nacional (7)<br />
e do Douro internacional ou fronteiriço (3).<br />
O conjunto tem uma potência instalada de 1926 MW com uma produtividade média anual de 5816,7<br />
milhões de kWh, o que representa cerca de 14% do consumo médio anual do país.<br />
Estes empreendimentos estão equipados com eclusas de navegação tendo assim contribuído para a<br />
navegabilidade do Douro. Contribuíram também para a melhoria da circulação rodoviária e para o<br />
desenvolvimento regional, nomeadamente através do desenvolvimento de actividades de turismo e<br />
lazer.<br />
Miranda<br />
O aproveitamento hidroeléctrico de Miranda é o que se situa mais a montante no troço internacional do<br />
rio Douro. Entrou em exploração em 1960, por iniciativa da então Hidroeléctrica do Douro. Compõe-se<br />
de uma barragem com uma altura de 80 m. A central é em caverna com 80 m de comprimento, 19,6 m<br />
de largura e 42,7 m de altura máxima. Está equipada com 3 grupos geradores tipo Francis, de 60 MVA<br />
cada, e um quarto de 210 MVA. As saídas da subestação são a 220 kV.<br />
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