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49-60 - Universidade de Coimbra

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IDMINIST. — A u<<br />

ino X vl<br />

UMA CARTA<br />

iciedi<br />

pgania k<br />

em favor cia<br />

nossa terra<br />

O jornal mais aatige a» Coimbrã s <strong>de</strong> maior tiragem m ses Distrito. — Fublia&-g8 ás torças, qaistas o sábados.<br />

jiro Arrobas<br />

rvO sr. Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Felgueiras,<br />

digno Presi<strong>de</strong>nte da Soleda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Defeza e Propaganda<br />

JtÇoimbra, recebemos a seguin-<br />

Icarta, cujo assunto <strong>de</strong>sejamos<br />

idarecer:<br />

«.. i Sr. Director óe A Gaja<br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>. — <strong>Coimbra</strong>, —<br />

lo artigo <strong>de</strong> fundo do seu n.o<br />

.17 <strong>de</strong> 25 do corrente, faz V....<br />

lusão á Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Defesa<br />

Prepaganda do <strong>Coimbra</strong>, a<br />

^ijcar antever que esta colectiidá<strong>de</strong>,<br />

indo recentemente a Lisià<br />

tratar <strong>de</strong> vários assuntos <strong>de</strong><br />

leresse para <strong>Coimbra</strong>, esquejj,<br />

ou não quÍ7. patrocinar a<br />

fàção doV coítfêiòs por<br />

UB ocasião.<br />

Permita-me que lhe diga que<br />

insinuação é mal cabida e<br />

...,1o fora <strong>de</strong> proposito. A Soieda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Defesa não tratou do<br />

jsunto, porque ele estava ha<br />

mito resolvido entre ela e a<br />

kdministração Geral dos Car-<br />

>s c Telégrafos.<br />

Des<strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> Abril e confirla<br />

<strong>de</strong>pois em 1 <strong>de</strong> Setembro do<br />

.findo, que nós sabiamos que a<br />

lonstrução se faria conforme<br />

nossos <strong>de</strong>sejos, no mesmo lofoi<br />

o proprio jornal que V....<br />

que, por indicação nossa,<br />

publicou á população citadhu.<br />

Seria falta <strong>de</strong> <strong>de</strong>lica<strong>de</strong>sa da<br />

nossa parte, estarmos insistindo<br />

num assunto que nós sabiamos<br />

estar resolvido e alem disso,pôr<br />

em duvida as melhares inter.sões<br />

eboa vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> nos serem agradáveis,<br />

tanto da parte do sr. Miístro<br />

do Comércio, como do<br />

jr. Engenheiro Administrador Geral<br />

dos Correios e Telégrafos e<br />

lirector dos mesmos serviços.<br />

Tem <strong>de</strong>morado a resolução<br />

jste assunto ? Sem dúvida, mas<br />

ita càsa, que tem <strong>de</strong> se nortear<br />

ir sentimentos pacifistas, por-<br />

. quer <strong>de</strong>senvolver, <strong>de</strong>ntro da<br />

Ihor harmonia, os gran<strong>de</strong>s e<br />

|uenos problemas que interesa<br />

<strong>Coimbra</strong>, não po<strong>de</strong> coloie<br />

em situação extensiva<br />

com aqueles <strong>de</strong> quem tem<br />

cebido as mais afectuosas disições.<br />

E' preciso saber esperar e é<br />

ia a situação em que nos enontramos<br />

e <strong>de</strong>la não nos alastremos.<br />

a não ser. é claro, que<br />

jcontecimentos tuturos nos obriguem<br />

a mudar <strong>de</strong> orientação.<br />

Pela publicação <strong>de</strong>sta carta<br />

no seu mui lido jornal, se confessam<br />

mui reconhecidos os que<br />

' sejam a V. etc.—Saú<strong>de</strong> e Fraternida<strong>de</strong>.—O<br />

Presi<strong>de</strong>nte da Detecção,<br />

Antonio Assis Teixeira».<br />

Supõe s. e?í. a ter havido da<br />

osso parte qualquer intuito <strong>de</strong><br />

hsinuação na noticia que délios<br />

em que notamos o falta da<br />

omissão da mesma Socieda<strong>de</strong><br />

ue foi a Lisboa, não se ter<br />

Icupado também da malfadada<br />

pestão do edificio para os cor-<br />

leios.<br />

Certus como estamos da solicitu<strong>de</strong><br />

que tem merecido sema<br />

s. ejc. a os interesses <strong>de</strong><br />

oimbra, e agora mais do que<br />

[nunca em que s. ejf. a assumiu a<br />

(resi<strong>de</strong>ncia da direcção da Socieda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Defesa, <strong>de</strong> que fazem<br />

parte outras pessoas que tamiem<br />

tem <strong>de</strong>monstrado serem<br />

amigos da nossa terra, seria<br />

«ma injustiça da nossa parte<br />

dar a essa noticia a menor intensão<br />

<strong>de</strong> censura.<br />

Apenas podíamos atribuir o<br />

acto a esquecimento e mais<br />

wda.<br />

Fez hoje precisamente 13<br />

toes que se <strong>de</strong>u o incêndio no<br />

k<br />

Redacção e Administração<br />

Pátio da Inquisição, 6-1.°—Telef. 351.<br />

Director e Proprietário — João Ribeiro Arrobas EDITOR — Diamantino Ribeiro Arrobas<br />

eunarras na irassisio<br />

Não sei se sabem que o Para<strong>de</strong>la<br />

é um óos meus amigos. Pois c; é, e<br />

estava ha óias na Central a tomar<br />

café, e G óiscutir a terminação 6a tradição<br />

óe guitarraóas, proposta ha òias<br />

por um cstuóante.<br />

E óizia o Paraóela:<br />

— Estou certo óe que os proprios<br />

que as conóeríam (referia-se o Paraóela<br />

ás guitarraóas), gostam óelas.<br />

Quantas vezes não terão assistióo ás<br />

traóicionais ceias ao som óas guitarras?<br />

lerçe-íeiro, 1 áe Fevereiro <strong>de</strong> 1927<br />

Oficinas <strong>de</strong> composição e impressão,<br />

Pátio da Inquisição, 27-27A<br />

N: 2000<br />

is AIV6S mm<br />

Bisso <strong>de</strong> Viseu<br />

"Gazeia fle <strong>Coimbra</strong>,,<br />

ASSINATURAS<br />

Ano: Continente 30$00<br />

Pelo correio . . 36$00<br />

Estranj. e Af. Or. 65$00<br />

Africa Ocióental . $00<br />

ANÚNCIOS<br />

cada linha (corpo 10)<br />

1* página, 2$00; 2.* página,<br />

1$00; 3.» e h." páginas, $50.<br />

Comunicados 1$00 a linha<br />

Os assinantes teem os <strong>de</strong>scontos<br />

óe "0 OjO.<br />

S ABE-SE,<br />

Nota oficiai<br />

DEMOCRACIA <strong>de</strong>m, como as republicas da an- <strong>de</strong>mocrática. Pela sua constitui-<br />

verno do povo, pela tiguida<strong>de</strong>, basear-se ou sustenção ela não admite castas, nem<br />

seberania do povo A Demotar-se em castas. Isso, seria vol- privilégios. A sua base é a fra-<br />

V cracia é uma i<strong>de</strong>ia nova, um ver aos regimens aristocráticos ternida<strong>de</strong> e a igualda<strong>de</strong>, e <strong>de</strong>la, ICTIMA duma embolia<br />

cerebral, morreu no sá-<br />

facto novo. As republicas da que, são tão perigosos como os dimana a liberda<strong>de</strong>.<br />

bado á tar<strong>de</strong> em Viseu o bispo<br />

antiguida<strong>de</strong> não eram <strong>de</strong>mocrá- regimens <strong>de</strong>magagicos.<br />

Não podia <strong>de</strong>itar <strong>de</strong> ser as- daquela diocese, sr. D. Antonio<br />

ticas e as suas constituições não A aristocracia como a <strong>de</strong>masim. Um povo como o nosso Alves Ferreira, cujo falecimento<br />

admitiam a Igualda<strong>de</strong>, nem mesgogia, assentam nas mesmas ba- que, sempre se bateu pela liber constitue uma gran<strong>de</strong> perda pamo<br />

para os homens livres. ses—a superiorida<strong>de</strong> politica e da<strong>de</strong>, que sentiu sempre o maior<br />

ra o clero português e para a<br />

diocese <strong>de</strong> Viseu, on<strong>de</strong> o sau-<br />

Roma, Atenas e Sparta ti- social <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados indiví- <strong>de</strong>sprezo pelas castas e pelos<br />

doso extinto gosava <strong>de</strong> gran<strong>de</strong><br />

nham classes politicas. Roma duos, <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminadas castas, em privilégios, ao ditar a sua carta prestigio e da mais alta consi-<br />

— E' prejuóicial essa traóição ? . . . tinha os patrícios, os cavalsiros <strong>de</strong>sprestigio e em prejuizo da <strong>de</strong> alforria, não podia <strong>de</strong>itar <strong>de</strong> <strong>de</strong>ração.<br />

Naóa vejo óe pernicioso para\e Qs plebeus, mas SÓ os primei soberania do povo.<br />

inscrever no seu código funda- O sr. D. Antonio Alves Fer-<br />

nós nessa traóição. Não poóemos es-'<br />

ros tinham direitos políticos. A Democracia é um regimen mental, o respeito sagrado e reira fez a sua formatura pela<br />

lar constantemente a estuóar, e uma<br />

<strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, em<br />

óas óistracções mais proveitosas, mais O que então era conhecido <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong>. Não admite pro- inultidivel, aos preceitos da De-<br />

teologia e direito, principiando<br />

óeleitosas para os espíritos é a musica por Democracia, não era a igualcônsules, nem pretorianos, nem mocracia.<br />

por ser capelão do convento <strong>de</strong><br />

que, na sua forma popular, no faóo da<strong>de</strong> civil e politica. Denomina- esbirros. Não admite os tribu- Verda<strong>de</strong> é que, <strong>de</strong> quando em Santa Clara.<br />

óe <strong>Coimbra</strong>, acompanhaóo por guitar-'va.se <strong>de</strong>mocrático, O estado on<strong>de</strong> nais venezianos, nem o Santo quando, nos fluxos e refluxos Tinha em casa alguns aca-<br />

ras — esse instrumento genuíno e cadominava<br />

o elemento popular. Oficio. Quer a liberda<strong>de</strong> para da politica, parece que, as mádémicos que todos eles vieram<br />

racteristicamente português — é, ain<br />

a exercer cargos importantes.<br />

óa, uma óas causas óo renome óa Assim, Roma, apesar <strong>de</strong> ser uma<br />

todos, direitos e <strong>de</strong>veres iguais ximas <strong>de</strong>sse código são calcadas<br />

Essa republica, se assim se lhe<br />

Acaóemia óe <strong>Coimbra</strong>. republica, era uma aristocracia, para todos.<br />

e que o povo é oprimido. po<strong>de</strong> chamar, <strong>de</strong>u bispos, profes-<br />

— Mas o fado é óecaóente, êigno- aon<strong>de</strong> ela dominava. O governo Não vai, ás castas procurar Entretanto, o povo, qual leão sores da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>, altos ma-<br />

bti • • • <strong>de</strong> Atenas apesar <strong>de</strong> <strong>de</strong>nominado os seus dirigentes, mas busca-os adormecido, não <strong>de</strong>ijea <strong>de</strong> rugir, gistrados e um militar <strong>de</strong> subida<br />

— Embora: contuóo, o faóo óe<br />

<strong>de</strong>mocrático, era dominado pelos no meio do povo, <strong>de</strong>ntre os mais <strong>de</strong> bramir, e em Ímpetos tremen-<br />

graduação.<br />

<strong>Coimbra</strong>, estilização óa nossa canção<br />

popular, naóa tem óe conóenável. Pelo nobres, sendo o povo excluído sábios, os mais virtuosos, os dos, reclama e impõe os seus di-<br />

contrário, é uma forma óe revelarmos das funções publicas.<br />

mais dignos. Todos os homens reitos, porque está sempre pronto<br />

os nossos sentimentos óe portugueses Esta distinção respon<strong>de</strong> elo- são livres, e todos encontram a cumprir os seus <strong>de</strong>veres.<br />

c, ao contrário óo que muita gente penquentemente,<br />

ás comparações so- protecção e i^tjçfc^òh. a «ua S« o4eia a <strong>de</strong>magogia, não<br />

sa, tdnto poóe exprimir alegria como<br />

fisticas entre as republicas anti- ban<strong>de</strong>ira, a <strong>de</strong>ntro Sos seus có- o<strong>de</strong>ia menos as castas. E' que,<br />

tristeza.<br />

— E a guitarra ?<br />

gas e mo<strong>de</strong>rnas ...<br />

digos e a <strong>de</strong>ntro das suas leis. os dois sistemas, são social e<br />

— E a melhor maneira òe óarsom A Democracia é o triunfo A sua religião e a sua crença politicamente semelhantes, e, am-<br />

ás quaóras populares que os nossos completo do principio da igual- são a Liberda<strong>de</strong>, a Pátria, a Fabos se baseiam na tirania e na<br />

melhores poetas compõem, e que, sem da<strong>de</strong>; é o facto <strong>de</strong>finitivo da miiia, a Socieda<strong>de</strong>.<br />

escravidão.<br />

ela, não teriam tanto relevo artístico e<br />

nossa época, o facto do futuro. A Republica Portuguesa é<br />

não se tornariam tão conhecióas.<br />

As republicas mo<strong>de</strong>rnas não po- uma republica essencialmente<br />

Garnier-Pagés.<br />

— Em resumo P<br />

— Eu sou pela guitarra, sou pela<br />

traóição.<br />

Assim falou o Paraóela, um óos<br />

mais conhecióos e óistintos cantores<br />

óa nossa Acaóemia.<br />

edificio dos correios e infeliza<br />

í 9<br />

mente ainda se não vê o inicio<br />

da obra <strong>de</strong> reconstrução em que Ilha Azul, por Thierry, eóição<br />

óa livraria A. Figueirinhas.<br />

a Gazeta óe <strong>Coimbra</strong> tem an-<br />

8 - Praça fia Republica —11<br />

dado empenhada numa luta cons- A Ilha Azul é um drama<br />

tante que já nos vai aborrecendo forte, violento, cheio <strong>de</strong> contras-<br />

Tem em bkposíqoq a sua nova coieçso <strong>de</strong> papeis<br />

tes e <strong>de</strong> lágrimas, on<strong>de</strong> as i<strong>de</strong>ias<br />

e <strong>de</strong>sanimando.<br />

revolucionárias, i<strong>de</strong>ias sinistras,<br />

modos, ultimas n o u i d * em <strong>de</strong>senhos mo<strong>de</strong>rnos<br />

Por isso o nosso <strong>de</strong>sejo é i<strong>de</strong>ias subservivas arruinam e<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 3$eo a peca<br />

que se conjuguem os esforços <strong>de</strong>stroem a tranquilida<strong>de</strong> duma<br />

<strong>de</strong> todos p3T3 que se vejs dar nobre famiiia russa. O i<strong>de</strong>al po-<br />

principio á obra.<br />

litico transforma um belo coração<br />

num tresloucado e num as-<br />

Nunca é <strong>de</strong>mais pedir quansassino. Eis a tese principal mo tempo, se sente dominado<br />

do se pe<strong>de</strong> com razão e com <strong>de</strong>ste magnifico romance, á volta por uma alegria e prazer inten-<br />

justiça.<br />

do qual giram figuras interessos pela suavida<strong>de</strong>* ^as suas<br />

santes e um trágico e divino per- paginas encantadoras.<br />

fil <strong>de</strong> mulher. Páginas emocionantes,<br />

arrancam lágrimas aos<br />

olhos simples e cândidos.<br />

N<br />

A edição muito cuidada, é da<br />

A Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Engenha-<br />

conceituada livraria A. Figueiriria<br />

da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> do<br />

nhas, do Porto.<br />

Porto e sob a presi<strong>de</strong>ncia do sr.<br />

ministro da Instrução, realizouse<br />

no sabado á noite uma ses- A Arte <strong>de</strong> Economisar e Pousão<br />

<strong>de</strong> homenagem ao sr. Dr. par, por Maróen, eóição óa<br />

Bento Carqueja, erudito profes- livraria A. Figueirinhas.<br />

sor da mesma <strong>Universida<strong>de</strong></strong>, pu- Os trabalhos <strong>de</strong> Mar<strong>de</strong>n são<br />

blicista e jornalista dos mais ca- conhecedissimos em Portugal.<br />

tegorisados pelos seus vastos jCada livro <strong>de</strong>ste extraordinário<br />

conhecimentos tantas vezes <strong>de</strong>-; filósofo, é mais um sucesso e um<br />

monstrados na sua larga e fe-;trjunf0 notável.<br />

cunda obra, em livros e artigos.! j^rte 4e Economisar e<br />

Também a Gazeta óe Coim-\poupar é um belo livro, um aubra<br />

tem a honra <strong>de</strong> se associar'tentico catecismo <strong>de</strong> economia,<br />

a essas homenagens, que são um ; on<strong>de</strong> regras =eVeras, lições<br />

acto <strong>de</strong> inteira justiça. |magistrais, conceitos primorosos<br />

Apresentamos por isso a s.;e notabilissimos. A critica <strong>de</strong>ste<br />

ejc.a as nossas sinceras saúda- }ivro está feita_ porque quasi toda<br />

ÇÕes. 'a gente, sabendo que mais um<br />

^m. |livro <strong>de</strong> Mar<strong>de</strong>n viu a luz da<br />

j publicida<strong>de</strong>, se apressará a lê-lo,<br />

porque, com a sua "leitura, só<br />

lexacdre è Aragão ! aproveitará e apren<strong>de</strong>rá a lutar<br />

FOI colocado no Tribunal e a vencer na vida. A edição<br />

da Relação <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, o correcta e simples, é da acredimeretissimo<br />

Juiz da Relação do tada livraria A. Figueirinhas<br />

Porto, o sr. dr. Alejandre <strong>de</strong><br />

Aragão, que foi também juiz da As joais da Princesa, por Recomarca<br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, lugar que né Gaell, eó ção óa livraria<br />

exerceu com a maior distinção.: A. Figueirinhas.<br />

Felicitamos s. por conti-!<br />

nuar em <strong>Coimbra</strong>, terra por que: Continua a acreditada livra-<br />

tem a maior estima.<br />

ria A. Figueirinhas na bela missão<br />

<strong>de</strong> lançar no nosso meio<br />

! lindos romances. .As jóias óa<br />

Princesa pertence, pela emotivi-<br />

Or. Bissaia Barreto da<strong>de</strong>, pelo colorido das suas pá-<br />

ArxTcrDTrÃn u 'sinas, pela graça e harmonia<br />

INSCRIÇÃO quete <strong>de</strong> homenagem para o ban- a das essa suas série scenas encantadora principais, dos mea<br />

este ilustre Professor encerra-se ihores romances que constituem<br />

na prójcima qumta-feira, dia 3 <strong>de</strong> a Biblioteca óas Famílias.<br />

fevereiro. ! Este magnifico livro é cheio<br />

i<strong>de</strong> interesse, cheio <strong>de</strong> beleza,<br />

'cheio <strong>de</strong> realida<strong>de</strong> eo seu po<strong>de</strong>r<br />

Mário Ramos 'emocional faz-nos comover, sofrer<br />

com algumas scenas esplen-<br />

ADVOGADO<br />

didas, scenas em que o coração<br />

Rua da Sofia, 22 - l.o andar humano se confrange e, ao mes<br />

;<br />

por <strong>de</strong>clarações<br />

prestadas na fronteira<br />

por compatriotas nossos, prece<strong>de</strong>ntes<br />

<strong>de</strong> França, que a situação<br />

ali, <strong>de</strong> crise grave, no momento,<br />

quanto ao trabalho e á industria,<br />

levou o respectivo governo *<br />

adoptar medidas <strong>de</strong> opesição á<br />

entrada no seu territorio <strong>de</strong> trabalhadores<br />

e operários, sem'embargo<br />

<strong>de</strong> exibirem todos os legais<br />

documentos.<br />

Daqui tem resultado não só<br />

a recusa <strong>de</strong> admissão pelas competentes<br />

autorida<strong>de</strong>s aos portugueses<br />

que para lá se haviam<br />

dirigido mas também o <strong>de</strong>spedimento<br />

do pessoal estrangeiro<br />

ocupado na industria particular,<br />

patrioticamente levada a aten<strong>de</strong>r<br />

aos sindicatos nas suas reclamações<br />

em face da ejcistencia<br />

<strong>de</strong> paralisados franceses simultânea<br />

com o emprego <strong>de</strong> estrangeiros.<br />

Como consequência é angustiosa<br />

e <strong>de</strong> abandono a condição<br />

em que muitos se encontram,<br />

sem recurso algum, e dos que<br />

volvem, cheios <strong>de</strong> miséria.<br />

Ninguém, pois, <strong>de</strong>ve arriscar*<br />

se a lançar-se na viagem da<br />

França, com tal quadro doToroso.<br />

Si<br />

A Voz,,<br />

PRINCIPIOU a publicação<br />

<strong>de</strong> A Voz que veio C. A. D. C.<br />

substituir A Época.<br />

OREV. padre missionário<br />

E' um jornal bem feito, bem<br />

sr. Joaquim Alves Cor-<br />

escrito e bem informado, como<br />

reia fez no domingo no C. A.<br />

já o era o seu antecessor que<br />

D. C. du as conferencias sobre<br />

era eonsi<strong>de</strong>rado um dos princi-<br />

assuntos coloniais, muito principais<br />

órgãos da imprensa portupalmente<br />

sobre a acção das misguesa.sões<br />

portuguesas, tão reduzidas,<br />

O sr. conselheiro Fernando mostrando a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> lhe<br />

Sousa, director <strong>de</strong> A Voz, como dar muito maior <strong>de</strong>senvolvi-<br />

já o era <strong>de</strong> A Época, tem recebido mento.<br />

as mais penhorantes provas <strong>de</strong><br />

consi<strong>de</strong>ração e apreço nesta<br />

O sr. Dr. Gonçalves Cerejei-<br />

conjuntirra em qfue s. eje.a se<br />

ra, que presidiu, alargou-se tam*<br />

sentiu maguado por uma imere-<br />

bem em sensatas consi<strong>de</strong>rações<br />

cida referencia do alto po<strong>de</strong>r<br />

sobre o mesmo assunto.<br />

eclesiástico.<br />

Foram ambos muito aplaudi»<br />

dos pela numerosa assistência.<br />

Poucos seão tão catolicos<br />

como s. ej


GAZETA DE COIMBRA <strong>de</strong> t <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1927<br />

ã)?m<br />

com este resultado, tendo pertencido<br />

ã Académica o comando<br />

Gran<strong>de</strong> Ci <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong><br />

S da partida.<br />

EGUNDO nos informam<br />

No segundo tempo, o Espi- Aniversários<br />

a Comissão Administranho<br />

num acesso <strong>de</strong> energia pastiva<br />

do Gran<strong>de</strong> Club <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,<br />

Fazem anos, hoje :<br />

está trabalhando para que o profOQT-BALLsou<br />

a acentuar, mais nitidamente D. Brigida <strong>de</strong> Caslro.<br />

XÍmo baile a realisar em 5 do<br />

uma vantagerr que maior se foi D Ernestina Mesquita.<br />

D. Hermínia Maria Marques Cor-<br />

corrente, seja revestido da mes-<br />

Ni doBiDao o União Footfiail tornando ao passo que o encon<strong>de</strong>iro.ma grandiosida<strong>de</strong> e brilhantismo<br />

tro se ia aproximando do fim. Francisco Caetano.<br />

das festas que tanto distingui-<br />

Ceimbro Ciaã empata cem<br />

Alvaro <strong>de</strong> Bastos Leite Braga. ram esta agremiação nas épocas<br />

Espinho conseguiu as suas<br />

Amanhã :<br />

da sua fundação.<br />

i Sporting flato <strong>de</strong> Espinho, . duas bolas <strong>de</strong> dois shoots <strong>de</strong><br />

D. Sara Fonseca Mota.<br />

Pelo entusiasmo com que<br />

íím lago em pe íoi supe- cabeça rapidas e felizes do D. Romana Julia Simões <strong>de</strong> Carva- está sendo aguardado este bai-<br />

vançado alvinegro.<br />

lho»le,<br />

auguramos-lhe <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já um<br />

rior ao seu ^versaria<br />

D. Maria Aurélia Mesquita.<br />

A Académico <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> so-<br />

êxito absoluto para essa noite<br />

C<br />

D. Joaquina Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Moura<br />

OMO noticiamos realifrer a sua 2.a bola, acordou e Marques.<br />

mas ainda pelo numero <strong>de</strong> con-<br />

José dos Santos Ferreira Júnior. vites que foram solicitados a<br />

sou-se ante-ontem o <strong>de</strong>- teve um relampejo <strong>de</strong> alma, da- t<br />

esta CoiEiséãp, <strong>de</strong>vendo esta soisafio<br />

União-Espinho; em benefiquela alma que tantas tar<strong>de</strong>s Pedido <strong>de</strong> casamento<br />

rée ficar' Abarcando no nosso<br />

cio do Monumento aos Mortos <strong>de</strong> gloria, a levou victorias ni- Pelo sr. José <strong>de</strong> Albuquerque Manso meio pelor*çunho <strong>de</strong> elegancia<br />

Preto e sua esposa, foi pedida para seu<br />

Conimbricenses na Guerra. tidas e magnificas.<br />

que a <strong>de</strong>verá distinguir.<br />

cunhado e irmão, sr. dr. José Rodrigues<br />

O match terminou no tempo Mas o fim do jogo veio pôr lunior, a mão da sr.a D. Maria da Con- Para esta festa sabemos que<br />

ceição do Vale Lopes, prendada filha da alguns sócios teem dispensado<br />

regulamentar por um empate <strong>de</strong> termo á muita esperança . . . g sr.a D. Sára Vale Lopes, e do sr. José o melhor do seu esforço, colabo-<br />

2 bolas. Feito o prolongamento nhando o Espinho por 2 goals César Lopes, conceituado comerciante rando intimamente com 3 Co-<br />

<strong>de</strong> meia hora o empate subsistiu.<br />

<strong>de</strong>sta praça.<br />

a 1.<br />

missão Administrativa <strong>de</strong>ste Club<br />

O resultado não diz <strong>de</strong> ver O team vizitante mereceu Chá dançante<br />

não regateando os seus elogios<br />

da<strong>de</strong> o que foi a luta.<br />

ganhar pois que apesar <strong>de</strong> han-<br />

á obra <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>iro resurgi-<br />

Assistência ao chá dançante do Ho<br />

O União dispoz do adversádicapada, soube arrancar uma lei Astória, no dia 30 <strong>de</strong> Janeiro :<br />

mento a que essa comissão se<br />

impôz.<br />

rio <strong>de</strong>s^e o meio do 1.° tempo. victoria a um adversário que Viscon<strong>de</strong>ssa do Ervedal da Beira,<br />

D. Maria da Conceição Albuquerque<br />

O jogo ioi sempre feito no maior probabilida<strong>de</strong>s possuia. da Costa e filha. Madame Araujo e fi<br />

faTtpo <strong>de</strong> Espinho <strong>de</strong> uma ma- Pela Académica alinhou Chi- lha, D. Ofélia Abreu Franco (Restelo),<br />

Madame Trigueiros (Idan'na-a-Nova) e<br />

neira incrgica e sempre peri- co Duarte que ha duSs épocas filha. D. Maria Julia Correia Ribeiro,<br />

gosa. A falta <strong>de</strong> chance da par- alinhou pelo União. Jogou me D. Ana Lobo Sanches <strong>de</strong> Morais, D. Virgínia<br />

da Silva Pimenta, D. Maria <strong>de</strong> Letfc<br />

dos unionistas inibiu-os dc nos que as suas possibilida<strong>de</strong>s. mos Serra c Moura, D. Maria <strong>de</strong> Gus-<br />

marcar e <strong>de</strong> conquistar uma Vi- Sampaio pela l. mão Galvão e filha, D. Albina <strong>de</strong> Sousa<br />

Monteiro, D. Alice Menezes e Castro e<br />

ctoria absolutamente justa.<br />

filha, Madame Domingos Pereira. Madame<br />

Freire c filha e Madame Fernan<strong>de</strong>s.<br />

O Espinho nos primeiros 20<br />

minutos em que o resultado lhe<br />

•b * 4-<br />

*ra íavoravel por 1 a 0, e <strong>de</strong> que<br />

PERFUMES<br />

foi justamente merecedor, <strong>de</strong>sen-<br />

Os melhores perfumes dos Parfumeurs<br />

Coty e Houbigant, <strong>de</strong> Paris, estão em<br />

valveu titn jogo rápido, em força,<br />

exposição e á venda na Havaneza Cen-<br />

obrigando os azuis a um cuidatral.<br />

Esta casa rccebcu recentemente<br />

2'4 varieda<strong>de</strong>s dos melhores perfumes.<br />

doso jogo <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa.<br />

RUA VISCONDE DA LUZ, 2 a 6<br />

O primeiro a marcar Ioi o<br />

Telefone MO<br />

Espinho por intermédio do meia<br />

esquerda, com um tiro colossal<br />

ao argui o direito. Goal absolutamente<br />

imparaval pela violência<br />

do shoot e pela colocação.<br />

A segunda bola da tar<strong>de</strong> foi<br />

«inda do Espinho, marcada pelo<br />

anedio direito, numa recarga em<br />

segirda a um canto.<br />

As 3.a e bolas do União<br />

Foram leitas, a primeira por um<br />

•esforço magnifico <strong>de</strong> Daniel. Esta<br />

bola foi feita <strong>de</strong> colaboração<br />

corn o <strong>de</strong>fesa esquerdo <strong>de</strong> EspinJio.<br />

A segunda resultou <strong>de</strong> um<br />

remàte <strong>de</strong> Daniel a um centro da<br />

esquerda.<br />

O União teve uma gran<strong>de</strong><br />

(penalida<strong>de</strong> que José da Silva<br />

shootou e Valente salvou milagrosamente.<br />

O encontro foi duramente disputado<br />

sem que tivesse sido violento.<br />

Do União, Oliveira, José da<br />

Silva e Daniel loram os melhores<br />

joyadoreá, principalmente os<br />

dois primeiros.<br />

De Espinho, o melhor jogador<br />

foi o meia esquerda, que é<br />

um magnifico óriblenr e um ex<br />

plcndido shooteur. O médio direito<br />

e o estremo esquerdo bons.<br />

A arbitragem dc Armando<br />

Sampaio foi um cáos.<br />

Acompanhou pessimamente<br />

•o jogo e não validou, com verda<strong>de</strong>iro<br />

conhecimento, a maioria<br />

dos foulfi que or<strong>de</strong>nou. A marcação<br />

da gran<strong>de</strong> penalida<strong>de</strong> foi<br />

« seu pior erro. A bola foi tocada<br />

por as mãos dc um <strong>de</strong>feza<br />

dc Espinho quando tinha já ultrapassado<br />

« linha do goal- Era<br />

portanto <strong>de</strong>snecessária a marcação<br />

dó'castigo máximo.<br />

Contudo, Sampaio não foi<br />

parcial.<br />

* f •!-<br />

Eiiiei a Mseciação Acadâoica<br />

f? sfórrsíaSs por 2al. Uma<br />

m exibição do \mm acaftaico<br />

No scgutrjq fm.nnlro a Associação<br />

P;eac!êmica, per<strong>de</strong>u com<br />

o Sporifng Club dc Espinho, por<br />

2 tí.oals a 1.<br />

O jogo foi pois energico, pouco<br />

movimentado, talvez pelo Espinho<br />

se ressentir do enorme<br />

çsíorço dispendido na vespera,<br />

no seu jogo com o União.<br />

A Académica apresentou um<br />

team hslerogonio on<strong>de</strong> apenas<br />

se <strong>de</strong>stacavam como innioteá<br />

valores Trinda<strong>de</strong>, Lopes e Albano.<br />

A Académica, foi o primeiro<br />

dos teams a inaicar.<br />

Uma qran<strong>de</strong> penalida<strong>de</strong>, em<br />

que o arbitro foi <strong>de</strong>nilisiadamenta<br />

cruel, <strong>de</strong>u ao team escolar o!<br />

l.o goal da tar<strong>de</strong>.<br />

a vez a goalheeper,<br />

jogou muitíssimo bem<br />

Corte-Real, a médio esquerdo,<br />

foi o melhor dos três companheiros.<br />

O melhor dos estudan<br />

tes. Miguel e La<strong>de</strong>iro, regula,<br />

res. Os restantes fracos.<br />

Do Espinho, o médio direito<br />

foi o melhor elemento. Conhecedor<br />

cm absoluto do seu<br />

lugar, foi um gran<strong>de</strong> elemento<br />

na <strong>de</strong>fesa e no ataque.<br />

O meia crquerda, o avançado<br />

centro e Valente, foram tret bons<br />

elementos.<br />

A arbitragem <strong>de</strong> Lutz Lucas,<br />

absolutamente infeliz. Severo<br />

na gran<strong>de</strong> penalida<strong>de</strong> a favor da<br />

Académica e muito benévolo<br />

numa carga violentíssima d<br />

Trinda<strong>de</strong> a Balula.<br />

Será sempre dificil arbitrar<br />

proficuamente um jogo colocando-se<br />

o arbitro ao longo da linha<br />

latera<br />

4- 4' 4- T701 ontem, no Largo das<br />

A Ameias 5. inaugurado<br />

/^OMO noticiámos, realiza- mais um Stanó, <strong>de</strong> automoveis,<br />

ram- se no domingo os com o titulo acima,<br />

<strong>de</strong>safios para disputa do Cam- Este novo estabelecimento,<br />

peonato, que obteve os seguintes c l ue , se encontra montado com<br />

resultados • Um su P er i° r c com um DESASTRES<br />

EM estado grave, em virtu<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> graves lesões<br />

internas que sofreu, <strong>de</strong>vido a<br />

uma queda m fabrica Triunfo,<br />

<strong>de</strong>u entrada no Hospital da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>,<br />

o manipulador <strong>de</strong> massas,<br />

Luiz Mesquita, <strong>de</strong> 26 anos,<br />

natural <strong>de</strong> Lamego, e resi<strong>de</strong>nte<br />

nesta cida<strong>de</strong>.<br />

EXPOSIÇÃO GE PRATAS<br />

CRISTfll<br />

ESTEVE em <strong>Coimbra</strong> o sr.<br />

Ernesto <strong>de</strong> Castro, Filho,<br />

ilustre correspon<strong>de</strong>nte da Gazeta<br />

óe <strong>Coimbra</strong> no Porto, e o brilhante<br />

autor da crónica «Da cida<strong>de</strong><br />

das tripas»,. que muito<br />

apreciada tem sido pelos nossos<br />

leitores.<br />

bri-<br />

4.as categorias — Conimbricenses<br />

venceu os Lusitanos, 2-1.<br />

3 as categorias — Académica<br />

venceu o Nacional, 6-0.<br />

2.as categorias — União marcou<br />

2 pontos por falta do Nacional.<br />

VI UMA importante casa do<br />

Porto, está sendo executada<br />

uma grand,osa taça, <strong>de</strong>nominada<br />

Simões Pais, que uma<br />

comissão pensa tazer disputar<br />

pelos dois clubs mais votados<br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> e Figueira da Foz,<br />

em beneficio da Associação Humanitária<br />

<strong>de</strong> Bombeiros Voluntários<br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.<br />

Matriculas ses Liceus<br />

VAI gran<strong>de</strong> celeuma entre<br />

03 alunos dos Liceus e<br />

seus pais ou tutores por causo<br />

dos elevados preços das propinas,<br />

que subiram quasi o dobro.<br />

Surgem os protestos <strong>de</strong> toda<br />

a parte, e com razão, pois a<br />

truçao em Portugal, só aos<br />

cos po<strong>de</strong> chegar.<br />

AUGUSTO Gome s, ex-<br />

O G^Jt<br />

^TRIBUNAIS<br />

. «elação<br />

At<br />

De Tentúgal<br />

Sessão óe 29 óe Janeiro<br />

Distribuição<br />

12 óe Janeiro. — Tendo lido<br />

ha dias uma local na Gazeta<br />

Apelações eiveis óe <strong>Coimbra</strong> em que o seu esti-<br />

S. Pedro do Sul — Manuel mado correspon<strong>de</strong>nte na Lama-<br />

Nunes <strong>de</strong> Matos e esposa, conrosa do Campo, fazia o elogio<br />

tra Teolinda <strong>de</strong> Matos Figuei- ao Presi<strong>de</strong>nte da Comissão Adredo<br />

e marido. — Rei. Araujo e ministrativa da Junta <strong>de</strong> Fregue-<br />

Gama; esc., Quental.<br />

sia daquela visinha povoação,<br />

Pombal—José Antonio Guer- não podia nem <strong>de</strong>via <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong><br />

ra, contra José Barbosa. — Rei.. o felicitar, por tanto ter traba-<br />

Amaral Pereira; esc., Pimentel, lhado em prol <strong>de</strong>ssa linda fre-<br />

Oliveira do Hospital — Ludoguesia, mas, como os casos mais<br />

vina Marques e outro, contra urgentes era a reparação da fon-<br />

José Rodrigues da Fonseca e te, na qual o povo daquela loca-<br />

mulher—Rei., Botelheiro; esc., lida<strong>de</strong> <strong>de</strong>morava horas consecu-<br />

Quental.<br />

tivas para se abastecer, e o se-<br />

Covilhã — Manuel dos Sangundo<br />

caso que mais interessa<br />

tos Borralhinho e Azevedo e<br />

a essa localida<strong>de</strong> e povos visi-<br />

mulher — Rei., J. Sereno; esc.,<br />

nhos é o fim da reparação da<br />

Quental.<br />

estrada da fonte pela qual o ex*<br />

Vouzela — O M. P., contra<br />

presi<strong>de</strong>nte da Junta, sr. Antonio<br />

o dr. Francisco Aegusto <strong>de</strong> Melo<br />

Ferreira Machado, tanto se in-<br />

Alcoforado — Rei., A. Marçal;<br />

teressou, e <strong>de</strong>u começo a um<br />

esc., R. Nogueira.<br />

troço da mesma estrada <strong>de</strong>vo<br />

perguntar: ^ Já foram termina-<br />

<strong>Coimbra</strong> (2.aVara) - Joaquim<br />

dos estes trabalhos?<br />

Gonçalves Rama e esposa, contra<br />

D. Paulina <strong>de</strong> Sousa Clemente Se o foram não posso nem<br />

Pinto — Rei., Serpa; esc., No- <strong>de</strong>vo <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> o felicitar, como<br />

gueira.<br />

amigo do progresso daquela po-<br />

<strong>Coimbra</strong> (l.a Vara) — Eduarvoação, e se não foram, pergundo<br />

<strong>de</strong> Abreu Ccu<strong>de</strong>l, contra A<strong>de</strong>to? Quais foram os melhoralino<br />

Lopes Cortez e mulher—Rei., mentos que s. ex-<br />

D, Lemos; esc., Pimentel.<br />

Agravo crime<br />

Oliveira <strong>de</strong> Fra<strong>de</strong>s—O M, P.,<br />

contra Florinda <strong>de</strong> Jesus e seu<br />

filho— Rei, Figueiredo: esc., R<br />

Nogueira.<br />

Julgamentos<br />

Oliveira <strong>de</strong> Fra<strong>de</strong>s — Justino<br />

Martins Ribeiro, Scrs.<br />

Luís Martins e mulher, contra<br />

R. Viscon<strong>de</strong> da Luz, 71-1.' Bernardino Soares e mulher.<br />

Revogada a sentença,<br />

Aveiro—Maria Angelina <strong>de</strong><br />

ít f<br />

Jesus, contra Manuel Rodrigues<br />

da Bela.<br />

Completo sortióo óe ob-<br />

Dado provimento.<br />

jectos óe prata em vá- Covilhã—Dr. José Crespo Si<br />

rios estilos.<br />

mões <strong>de</strong> Carvalho, contra D. Maria<br />

José Al<strong>de</strong>gun<strong>de</strong>s e Dias e<br />

marido.<br />

Visitem esto exposição c Foi marcada para o dia 19<br />

confrontem os nossos preços <strong>de</strong> Fevereiro próximo, o julga-<br />

P. J mento da apelação comercial, <strong>de</strong><br />

ror "" Ponte <strong>de</strong> Sôr e em que são:<br />

Apelante, Domingos DiasSer-<br />

Sénior Elo 11<br />

ra e apelado, Francisco Antonio<br />

Ministro.<br />

MESA <strong>de</strong> irmanda<strong>de</strong> dc<br />

A S. dos Passos da Gra- TriSanai Crismai da 2.* Vara<br />

ça encarregou o distinto pintor Em audiência <strong>de</strong> processo<br />

sr. Luiz Serra <strong>de</strong> reformar a correccional, respon<strong>de</strong>ram:<br />

imagem, dando-lho nova encar- Teresa <strong>de</strong> Jesus, casada, do<br />

nação.<br />

mestiça, da Rocha Nova, acusalhantismo<br />

notável, é, incontestá- Durante a Quaresma haverá .da <strong>de</strong> ter agredido com uma mavelmente,<br />

a casa <strong>de</strong> mais explen- exposição da imagem ás sextas jchada, a queixosa Joaquina Ridor<br />

e maior elegancia que, no feiras e via-sacra e prática aos beiro da Maia.<br />

género, <strong>Coimbra</strong> possue. domingos.<br />

Con<strong>de</strong>nada em 4 meses <strong>de</strong><br />

A sua <strong>de</strong>coração, a cargo<br />

prisão correcional, 20 dias <strong>de</strong><br />

dos hábeis <strong>de</strong>coradores portuen-<br />

multa a 5$00 e 200$00 <strong>de</strong> imses,<br />

Lomáz Costa <strong>de</strong> Albott e M - E I<br />

posto <strong>de</strong> justiça.—Adv. o sr. dr.<br />

Cesar <strong>de</strong> Albott. é feita ern pa-<br />

Ambrósio Neto.<br />

neanp <strong>de</strong> damssco rosa, com 01 magnifico o b:;ile rea- — António Luiz dos Santos,<br />

finos ornamentos, bambus <strong>de</strong> F lizado no sabado pas- casado, serralheiro, <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,<br />

nogueira, vitrais e tecto <strong>de</strong> caisado no Olivais-Club.<br />

acusado <strong>de</strong> resistencia á autorixão<br />

imitando marfim. O jogo <strong>de</strong> DançoM Missa d§ sufrágio<br />

óleos, acessórios, enfim, todo o Banó que se exibiu duma ma- AjlÍNTÁ Escõlaf da Acção<br />

material que 05 mais exigentes neira admirável.<br />

Realista mandou hojf<br />

automobilistas <strong>de</strong>sejem.<br />

E' uma tentativa feliz do mo- celebrar, na igreja da Sé Novo,<br />

Na festa da inauguração, para <strong>de</strong>rno jazz que tem agradado uma mis^n, sufragando a aluir.<br />

que tomos amavelmente convi- bastante.<br />

<strong>de</strong> D. Carlos e D. Luiz Filipe.<br />

dados pelo sr. dr. José Duque, 0 conjunto c já magnifico<br />

nerente técnico do Pdlocc Stanó, antevendo-nos um succssy indig-<br />

foram pronunciados entusiásticuljvel.cos e sinceros búvK, at felicita-<br />

it Ins. I. LU<br />

ções pela iniciativa vlevscta fc<br />

Companhia inglesa <strong>de</strong> Scgiifõs<br />

3<br />

irõiada rn»ç ft montar um tão<br />

contra Fogo<br />

excelente Stanó em <strong>Coimbra</strong>, o (Mlsslon-Band Agentes Diretores ern Portuga!<br />

que é um alto melhoramento SOB a direcção do pr. An-<br />

para a cida<strong>de</strong>, para o seu pro-<br />

Luis píotíl Miríada<br />

tonio Marques Jtlnidf,<br />

gresso industrial, comercial ç> tu*<br />

Organizou-se nesta cida<strong>de</strong> mais Escritorio, Rua da Madalena,<br />

ristico,<br />

um Jazz-banó, que se <strong>de</strong>nomi- Jrl C, 1209 -JJSBO\<br />

Ao Polaco Stanó, c eo".<br />

na Charlçstçn-Banó,<br />

Delegados em <strong>Coimbra</strong><br />

seus gerentes, que souberam do<br />

tar <strong>Coimbra</strong> corn um estabeleci-<br />

tóaniieí Um sero & V<br />

mento mo<strong>de</strong>rna ijric revela a sua<br />

Praça 8 <strong>de</strong> Maio<br />

boa vonta<strong>de</strong> e a que a cida<strong>de</strong> t FALECIMENTOS t Aceitam-se representantes em<br />

<strong>de</strong> ser julgado pelo assassínio saberá fazer jus, en<strong>de</strong>reça a<br />

todas as localida<strong>de</strong>s do país<br />

da altista Maria Alves, é agora Gazeta óe <strong>Coimbra</strong> as sua-, A sua TOSj(!ericie> tln n.tn tiíiiití nhidn «fio haja<br />

também consi<strong>de</strong>rado autor da felicitações.<br />

Lourenço (ie Almeida<br />

morte da sua amante Maria da<br />

Azevedo, faleceu a sr.« D. Maria<br />

Pieda<strong>de</strong>, que foi corista.<br />

Amélia Marques do A-mand, <strong>de</strong><br />

A policia anda colhendo ave-<br />

Torrozelo,<br />

Formatura<br />

riguações, alirmando-se existi-<br />

0 seu cadaver ficou <strong>de</strong>posirem<br />

provas que comprometem ACABA <strong>de</strong> concluir a sua<br />

tado no cemitério da Concitada.<br />

aquele criminoso.<br />

formatura com uma ele- — Também faleceu o sr. An-<br />

A ser verda<strong>de</strong> quanto sc suvada classificação o nosso pretonio Cabral, antigo proprietário<br />

põe <strong>de</strong> Augusto Gomes, tem eslc sado amigo e conterrâneo sr. <strong>de</strong> restaurante, c irmão do co-<br />

<strong>de</strong> figurar 11a galeria dos maio-1 dr. José Rodrigues Júnior, merciante sr. Cesar Cabral.<br />

rcs bandidos portugueses. j Ao novo médico, que é do- — - Também se finou ontem o<br />

itado <strong>de</strong> excelentes qualida<strong>de</strong>s nosso velho amigo, sr. Alexan-<br />

<strong>de</strong>sejamos uma feliz carreira. dre Horta, proprietário da agencia<br />

funerária do seu nome.<br />

Era muito conhecido em <strong>Coimbra</strong>,<br />

on<strong>de</strong> a sua morte foi sen-<br />

h um caridoso anónimo,<br />

tida.<br />

sufragando a alma <strong>de</strong><br />

— Também faleceu nesta ci-<br />

uma filha querida, recebemos JUNTA Geial do Distrito da<strong>de</strong> a sr.a O. Maria A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong><br />

20$00 para os nossos pobres,<br />

entregou á Associação Albuquerque Benjamim Rocha<br />

jem nome dos quais agra<strong>de</strong>ce- das Creches <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, o sub^i-<br />

O primeiro tempo terminou mos.<br />

As famílias enlutadas as<br />

diò <strong>de</strong> 1.000 escudos.<br />

nossas sentidas condolen-ias.<br />

3 lançado pela Camara e todí|<br />

gente sabe a má vonta<strong>de</strong> coi<br />

que geralmente são recebitL<br />

tedos os impostos que nos ap»<br />

recem pela primeira vez.<br />

Apezar disso, porem, sup<br />

mos ser intensão da Comissi<br />

Adm inistrativa Municipal mtj<br />

lhorar as ruas e caminhos i<br />

todas as freguezias do concelhi<br />

com o produto do aludido im<br />

posto, até on<strong>de</strong> o permitam i<br />

importâncias cobradas, em rela]<br />

ção a cada freguezia.<br />

Desaparecerá assim o recei<br />

<strong>de</strong> que todo o produto do inipoj<br />

to seja aplicado em certas ei<br />

terminadas localida<strong>de</strong>s, com<br />

por aí temos ouvido.<br />

+ * *<br />

POR ter sido transferidi<br />

para a Louzã, como»<br />

seu <strong>de</strong>sejo, retirou ontem <strong>de</strong>sl<br />

vila o sr. dr. Rodrigo <strong>de</strong> Carw<br />

lho Santiago, juiz <strong>de</strong> DirciH<br />

tendo tido uma afectuosa <strong>de</strong><br />

pedida.<br />

Para esta comarca vem osr|<br />

dr. Artur Rodrigues <strong>de</strong> Almeldi<br />

Ribeiro, que se encontrava<br />

Vila Flor. Segundo nos infor<br />

mam, é um magistrado muil(|<br />

competente. — C.<br />

conseguiu para<br />

aquela localida<strong>de</strong>?— C.<br />

De Poiares<br />

20 óe Janeiro.— Causa geral<br />

indignação o estado vergonhoso<br />

em que se encontra a estrada<br />

que segue <strong>de</strong>sta vila ao<br />

Entroncamento, principalmente,<br />

no logar da Vendinha, que se<br />

torna mesmo intransitável.<br />

Teem-se dado ali vários <strong>de</strong>sastres<br />

e apezar das reclamações<br />

da imprensa, tudo continua<br />

votado ao mais completo abandono.<br />

As camionettes que fazem<br />

carreira entre <strong>Coimbra</strong> e Poiares,<br />

assim como outros veículos,<br />

ou serão obrigados a <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong><br />

transitar ou então terão <strong>de</strong> dar<br />

uma enorme volta pela Serra <strong>de</strong><br />

S. Pedro, S. Miguel e Entronca- J. Forjaz <strong>de</strong> Lacerda licei<br />

mento, porque mesmo transitar ciado em matemática, com a ire<br />

ali a pé torna-se impossível. quencia da Escola Normal<br />

•— Varias pessoas nos soli- perior explica matemática pai<br />

citam, que por intermedio da todos os anos do Liceu.<br />

Gazeta óe <strong>Coimbra</strong> lembremos Rua do Cosme, 9.<br />

á Camara Municipal ou a quem<br />

competir, que se proceda ao<br />

corte das silveiras e parte <strong>de</strong> arvores<br />

que impe<strong>de</strong>m o transito<br />

nos caminhos públicos. Não só<br />

encomodam o transito como<br />

apresentam um aspecto <strong>de</strong>sa- Oferece-se a comissão para<br />

gradavel.<br />

qualquer artigo, tem malas suas,<br />

Como ha dias dissémos, em dá referencias.<br />

alguns concelhos as camaras Resi<strong>de</strong>nte na Figueira da<br />

tem zeladores que obrigam a Foz, carta a este jornal. J<br />

fazer essas limpesas. Em Poiares,<br />

tal não suce<strong>de</strong>, pois nem a<br />

vila é barrida quando o <strong>de</strong>ve<br />

ser e só apoz reclamações e<br />

protestas.<br />

— Foram nomeados este ano<br />

indivíduos <strong>de</strong> sessenta e tal anes Luiz Augusto Ferreira, sui<br />

para o serviço braçal. Em todo oi senhora Laura da Costa Ferrei'<br />

tempo, só eram nomeados indiví- ra, resi<strong>de</strong>ntes em S. Paulo, Bi<br />

duos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> inferior a 50 anos. sil, vem pelo meio <strong>de</strong>ste jomi<br />

Toda a gente estranha tal ( Gazeta óe <strong>Coimbra</strong> ) <strong>de</strong>clari<br />

procedimento e protesta contra que a procuração que passar;<br />

ele, visto estas nomeações não ao sr. A<strong>de</strong>lino Urbano da Sili<br />

serem feitas como <strong>de</strong>termina a <strong>de</strong> Miro, fraguezia <strong>de</strong> Friumi<br />

lei.— C.<br />

concelho <strong>de</strong> Penacova, fica<br />

hoje em diante sem efeito alga'<br />

e caso o mesmo sr. se acha credor<br />

po<strong>de</strong>rá apresentar suas con-<br />

Se Oliveira do Hospital tas que será satisfeito.<br />

Brasil. São Paulo, 1 <strong>de</strong> Ja-<br />

29 òe Janeiro. — Durante o neiro <strong>de</strong> 1927.<br />

próximo mês <strong>de</strong> Fevereiro en- Luiz Augusto Ferreira.<br />

contra-se em cobrança, na Te- Laura óa Costa Ferreira.<br />

souraria da Camara, o imposto<br />

<strong>de</strong> prestação d


Telefone 4 53<br />

M dias 20,26,1128 is Fevereiro e 1 <strong>de</strong> Marco<br />

Está aberta a inscrição<br />

que não atinge numero superior<br />

a 250 bilhetes<br />

Ijiis so po<strong>de</strong>i ser adquiridos sei sócios<br />

Preço <strong>de</strong> assinalara pra os ã baile<br />

ras iecesleieie isssaradis, acompanladas<br />

per sócios assinantes.<br />

ii<br />

e escrítúrío (3o Cl ssíá aterto para a itrpo, das<br />

3, ás 6 ia tarle e ias 8 á meia nolíe.<br />

3EE<br />

$ Não se ven<strong>de</strong>m bilhetes<br />

a v s j B s o<br />

mm irai iiiii nu. s».<br />

Rua Corpo <strong>de</strong> Deus, 40<br />

Ven<strong>de</strong> nas melliores condões<br />

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iSaS: in milhão e quinhentos mil escóis<br />

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agrícolas, roubos e atitomoveis<br />

Correspon<strong>de</strong>ntes ern <strong>Coimbra</strong><br />

Cardoso & C. a<br />

uuuuuucxxjuutArjuutx: uuuu*<br />

GAZETA DE COIMBRA <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1927<br />

Lzem 9c louças, vidros e materiais <strong>de</strong> coibtrncão<br />

p l e . < s I c i o V i e e r t i o &<br />

R U A D A SOTTik C O I M B R A<br />

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i<strong>de</strong>m Mmm Sino * a$50<br />

i<strong>de</strong>m iiaci, nieudo» 3$5Q<br />

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Garrafas para "toilette,, cada 6$00<br />

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Eiilreaa oo domicílio sei <strong>de</strong>spesa<br />

se granac,<br />

calisado, <strong>de</strong> sólida, construção<br />

e vago.<br />

Facilitasse o pagamento.<br />

Diz-se na Av<br />

Ban<strong>de</strong>ira, 19.<br />

and<br />

O outomovei superior a iodos os carros da sua categoria.<br />

13 ftilómetros por litro <strong>de</strong> gazolina.<br />

A sua marcha passa, <strong>de</strong> 10 a 53 Rilómetros em 13 segundos.<br />

Freios ás 4 rodas o que, numa velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>49</strong> kilomeiros á hora, me permite parar<br />

num espaço igual a 2 vezes o seu comprimento. Volta num raio <strong>de</strong> 10 metros.<br />

da<br />

COMERCIAL COIMBRA, L.<br />

Avenida dos Oleiros. — COIMBRA. — Telef. 381<br />

D. Maria do O' Ramos Pardal,<br />

vem, por este meio, <strong>de</strong>clarar<br />

que o sr. José Gomes Ferreira,<br />

proprietário da Tabacaria<br />

Pátria, lhe entregou a importancia<br />

<strong>de</strong> cinco mil setecentos e<br />

sessenta escudos (Esc. 5.7<strong>60</strong>$00)<br />

relativos a 16 meses <strong>de</strong> renda<br />

da loja em que esteve instalada<br />

a Tabacaria <strong>de</strong>nominada Casa<br />

Crespo, na rua Ferreira Borges<br />

<strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> que era proprietário<br />

o sr. Cesar Natalio dos<br />

Santos Crespo e <strong>de</strong> quem o<br />

mesmo senhor José Gomes Ferreira<br />

era fiador.<br />

<strong>Coimbra</strong>, 19 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong><br />

1927.<br />

A Sublocatária do prédio,<br />

Maria óo O' Ramos Pardal.<br />

LOTERIA<br />

A 5 <strong>de</strong><br />

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ADMINIST. — Augusto Ribeiro Arrobas Director e Proprietário—João Ribeiro Arrobas EDITOR — Diamantino Ribeiro Arrobas<br />

Ano XV<br />

A INDA r.ão temos governador<br />

civil. Os srs. coronel<br />

Passos, capitão Sergio <strong>de</strong> Castro,<br />

drs. Correia Monteiro e José<br />

Cardoso, nomes indigitados para<br />

o exercício <strong>de</strong>sse alto cargo parece<br />

terem recusado tal honra,<br />

E' critica a situação. O cargo<br />

<strong>de</strong> governador civil <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>,<br />

da terceira cida<strong>de</strong> do país,<br />

não po<strong>de</strong> ser confiado senão a<br />

pessoas <strong>de</strong> critério, <strong>de</strong> prudência,<br />

<strong>de</strong> saber e <strong>de</strong> inteligência,<br />

dotadas <strong>de</strong> um espirito mo<strong>de</strong>rno<br />

e com um gran<strong>de</strong> prestigio, pessoas<br />

que saibam <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r e bem<br />

orientar os interesses da cida<strong>de</strong>,<br />

reconhecer as suas necessida<strong>de</strong>s<br />

e resolve-las pela maneira mais<br />

racional, emfim, pessoas que,<br />

sendo agentes do ministério, representantes<br />

do governo, saibam<br />

ser, também, os paladinos das<br />

aspirações do distrito que lhe<br />

confiam.<br />

Nem toda a gente está apta<br />

para o bom <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong>sse<br />

cargo, nem mesmo que venha<br />

munido do seu diploma <strong>de</strong> bacharel:<br />

<strong>Coimbra</strong> não é nenhuma<br />

al<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Paio Pires, ou quejanda<br />

terra; <strong>Coimbra</strong> é a terceira<br />

cida<strong>de</strong> do país, politica, comercial,<br />

turística, industrial, intelectual<br />

e militarmente importante,<br />

km uma consciência e uma individualida<strong>de</strong><br />

próprias e características,<br />

caminha numa ancia<br />

<strong>de</strong> perfeição, e não pe<strong>de</strong>, pois,<br />

tstar sujeita ao livre arbítrio,<br />

irresponsável e inconsciente <strong>de</strong><br />

qualquer inteligência ru<strong>de</strong> e mediocremente<br />

tacanha.<br />

Mas, emquanto está—politicamente—<br />

acéfalo o distrito <strong>de</strong><br />

<strong>Coimbra</strong> que tem acorrentada a<br />

si, e aos seus interesses, a cida<strong>de</strong><br />

da Figueira da Foz, as funções<br />

do mais alto magistrado<br />

distrital, resumem-se a uma mera<br />

assinatuia e <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> expediente,<br />

o que não é, <strong>de</strong> modo<br />

ílgum, não obstante a boa-vonta<strong>de</strong><br />

e o interesse do substituto<br />

governador civil, benéfico paa<br />

a Cida<strong>de</strong>.<br />

Impõe-se a nomeação <strong>de</strong> gonador<br />

civil.<br />

Não o ejdge só o interesse<br />

da cida<strong>de</strong> : razões <strong>de</strong> Estado ha,<br />

interesses e conveniências do<br />

governo existem que impõem<br />

essa nomeação.<br />

Mas que a escolha seja acertada.<br />

+ 4*<br />

FVÁ-SE como certo que o<br />

sr. capitão Sergio <strong>de</strong><br />

ICastro aceitou o cargo <strong>de</strong> gover-<br />

[nador civil <strong>de</strong>ste distrito, lugar<br />

[que não solicitou, mas para que<br />

!em qualida<strong>de</strong>s que muito o rejeomendam.<br />

Fazemos sinceros votos por<br />

Ique o nomeado venha a <strong>de</strong>semenhar<br />

com todo o acerto e cometencia,<br />

como é <strong>de</strong> esperar, o<br />

^levado cargo. ,<br />

i« • i • i—i<br />

Mário Ramos<br />

ADVOGADO<br />

na da Sofia, 22 - l.o andar<br />

Ven<strong>de</strong>-se <strong>de</strong> primeira ausli<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> 5 a 12 quilos, a 10S00.<br />

scontos a reven<strong>de</strong>dores.<br />

Dirigir pedidos a Pensarão<br />

i Cosia — ÂiíMpfia dos 9ose.<br />

Redacção e Administração<br />

Pátio da Inquisição, 6-1.°—Telef. 351.<br />

2001<br />

Ha numezos que teem uma certa<br />

mania, que regem ou <strong>de</strong>stinos óos homens<br />

e óos povos, que provocam os<br />

acontecimentos, que legislam numa<br />

causalióaóe estranha.<br />

Os números regem o munôo—òizia<br />

Pitágoras; e toôos os matemáticos o<br />

repetem.<br />

Não notam Vv. E$.as neste numero<br />

— o 2001 um certo ar estranho ?<br />

2001 f . . . Sabem Vo. Ep.as o que<br />

significa esta quantióaôe : a repetição<br />

tal numero ôe vezes, óe objectos óa<br />

mesma natureza P<br />

Sabem ? Não calculam.<br />

2001. E o numero óa Gazela <strong>de</strong><br />

<strong>Coimbra</strong> óe hoje.<br />

XVI ano, 2001.o numero: é um esforço<br />

proóigioso, incalculável, um somatório<br />

óe energias, óe inteligências,<br />

óispenóióo em pról óe uma causa, óe<br />

uma ióeia, enfim, óe <strong>Coimbra</strong>.<br />

Anima-nos a consolação


COMUNICADO<br />

Ep. mo Sr. Ministro óa lusiiça<br />

— Li algures a noticia <strong>de</strong> que<br />

V. Ex a vai em breve reformar<br />

os diplomas que regem o grave<br />

problema do inquilinato.<br />

Preten<strong>de</strong> certamente V> Ex a ,<br />

garantindo aos inquilinos uma<br />

justa <strong>de</strong>fesa dos seus direitos,<br />

acabar simultaneamente com si<br />

tuações vexatórias e <strong>de</strong>primen<br />

tes para os senhorios.<br />

Assente que o pensamento <strong>de</strong><br />

V. Ex a é, fundamentalmente, criar<br />

uma situação jurídica em que<br />

os justos direitos <strong>de</strong> ambas as<br />

partes sejam igualmente garantidos,<br />

eu venho apresentar á criteriosa<br />

apreciação <strong>de</strong> V. Ex- a um<br />

monstruoso caso que acaba <strong>de</strong><br />

passar-se nesta terra e que bem<br />

merece ser <strong>de</strong>vidamente pon<strong>de</strong>rado,<br />

a fim <strong>de</strong> que na reforma<br />

em projecto fiquem garantidos<br />

ás vitimas das cruelda<strong>de</strong>s que<br />

vou narrar os necessários'meios<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa.<br />

Atinge este caso tais proporções<br />

<strong>de</strong> monstruosida<strong>de</strong> e é ao<br />

mesmo tempo revelador <strong>de</strong> uma<br />

tão gran<strong>de</strong> malda<strong>de</strong>, que o legislador<br />

dificilmente o po<strong>de</strong>ria prever<br />

para consignar na lei a sanção<br />

correspon<strong>de</strong>nte, que garanta<br />

ao senhorio, tão cruelmente vilipendiado,<br />

o justíssimo meio <strong>de</strong><br />

se libertar duma situação absolutamente<br />

intolerável. Revela<br />

também uma tal falta <strong>de</strong> sentimentos<br />

<strong>de</strong> humanida<strong>de</strong> e uma<br />

tão gran<strong>de</strong> malda<strong>de</strong> <strong>de</strong> coração,<br />

que bem merece ser tomado em<br />

especial conta, para que situações<br />

como esta não possam sêr<br />

impunemente creadas.<br />

Vai V. Ey. a ouvir.<br />

Uma pobre senhora, viuva,<br />

<strong>de</strong> 76 anos, teve a má sorte <strong>de</strong><br />

arrendar o 2° andar da sua çasa,<br />

na rua Lourenço <strong>de</strong> Almeida<br />

Azevedo, n.o 5, <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, a<br />

uma famiiia que ela não conhecia,<br />

mas que, pela sua situação social,<br />

teve a enganosa intuição <strong>de</strong><br />

consi<strong>de</strong>rar na melhor conta possível.<br />

Se má sorte foi fazer o arrendame<br />

lI to, pior ainda foi ficar<br />

a pobre senhora a residir no 1.°<br />

andar do mesmo prédio.<br />

A breve trecho verilicou que<br />

se enganára no conceito que generosamente<br />

havia feito da família<br />

que em má hora metera<br />

em sua casa.|<br />

Sofrendo <strong>de</strong> uma lesão cardíaca<br />

que ha irais <strong>de</strong> um ano a<br />

prostrou num leito <strong>de</strong> dôr, on<strong>de</strong><br />

ontem veio a falecer, durante<br />

este longo período <strong>de</strong> sofrimento<br />

não teve mais esta pobre senhora<br />

um dia <strong>de</strong> tranquilida<strong>de</strong> por<br />

causa da maldosa visinhança<br />

que os seus inquilinos lhe faziam.<br />

Como se não bastassem os<br />

tormentos da doença, essa gente<br />

comprnzia-se em estar constantemente<br />

a perturba-la''nos poucos<br />

momentos <strong>de</strong> socego que ela<br />

podia ter, praticando actos <strong>de</strong><br />

uma malva<strong>de</strong>z ^e cruelda<strong>de</strong> tão<br />

gran<strong>de</strong>s que o médico assistente,<br />

ej{. m0 sr. dr. Veloso do Costa,<br />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> esgotar todos os meios<br />

suasorios para acabar com um<br />

tal estado <strong>de</strong> perturbação, que<br />

punha em permanente risco a<br />

vida da sua doente, viu-se forçado<br />

a confirmar, com atestado<br />

seu, uma participação feija á<br />

policia, para que esta tomasse<br />

as provi<strong>de</strong>ncias que o caso urgentemente<br />

reclamava.<br />

De tudo ezsa maldosa gente<br />

havia lançado mão para cruelmente<br />

fazer sofrer quem pela<br />

doença estava sendo profundamente<br />

torturada e se encontrava<br />

já completamente aniquilada.<br />

Des<strong>de</strong> o barulhg^ensur<strong>de</strong>cedor<br />

até altas horas da noite á<br />

miserável bai^esa <strong>de</strong> lhe encharcarem<br />

a casa <strong>de</strong> água, que propositadamente<br />

ficava a correr<br />

<strong>de</strong> qualquer torneira, <strong>de</strong> tudo<br />

essa gente lançou mãipara martirisar<br />

aquela pobre senhora.<br />

E como se isto não bastasse<br />

para atestar a singular malva<strong>de</strong>z<br />

<strong>de</strong> tão revoltante procedimento,<br />

que encheu <strong>de</strong> indignação todas<br />

as pessoas que <strong>de</strong>le tem conhecimento<br />

e que estão prontas a<br />

comprova-lo — pessoas essas,<br />

pela sua cátegoria social, inteiramente<br />

insuspeitas — , não quiz<br />

essa gente <strong>de</strong>itar <strong>de</strong> martirisar<br />

a sua vitima até á ultima hora,<br />

revelando assim mais fundamente<br />

a sua feroz cruelda<strong>de</strong>.<br />

Eu tenho a certesa <strong>de</strong> que<br />

V. Ejc. a é o primeiro a reconhecer<br />

a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> na futura<br />

reforma do inquilinato ficar consignada<br />

uma disposição que ex~<br />

. l i s t r e È<br />

pressamente dê ao senhorio, por<br />

tal forma provocado evilipendiado,<br />

o direito <strong>de</strong> promover contra<br />

inquilinos <strong>de</strong> tal estofo o <strong>de</strong>spejo<br />

imediato.<br />

Essa 'pobre senhora entrou<br />

na agonia. Junto do seu leito <strong>de</strong><br />

dor encontra-se um sacerdote,<br />

que ela já não ouve, a encomendar<br />

a sua alma a Deus.<br />

Ouve-se no andar superior o<br />

som forte <strong>de</strong> um piano e vozes<br />

que o acompanham. O médico<br />

assistente, que naquele momento<br />

ainda não tinha <strong>de</strong>ixado a sua<br />

pobre doente, sobe e pe<strong>de</strong>, em<br />

tom firme e energico, que cessasse<br />

aquele barulho, que <strong>de</strong>itassem<br />

morrer em paz uma pessoa<br />

cuja vida estava por minutos.<br />

0 piano emu<strong>de</strong>ceu, parecendo<br />

querer-se assim indicar que<br />

a i<strong>de</strong>ia da Morte, que tudo sobreleva,<br />

havia finalmente imposto<br />

àquelas consciências, nessa hora<br />

solene, o respeito e consi<strong>de</strong>ração<br />

que durante um ano inteiro maldosamente<br />

haviam esquecido.<br />

Passados, porém, uns momentos,<br />

quando o médico relatava<br />

este triste episódio a uma pessoa<br />

que ia saber do estado da<br />

doente, ouve-se novamente, com<br />

mais vigor, o som do mesmo<br />

piano. O médico, movido por<br />

uma justa indignação, irrompe<br />

pelas escadas que conduzem ao<br />

2.° andar, increpa quem tão<br />

<strong>de</strong>sumanamente estava tripudiando<br />

sobre uma pessoa moribunda.<br />

Às vozes do piano continuam<br />

ainda a ouvir-se, e, neste<br />

momento, Aquela a quem, durante<br />

o longo período <strong>de</strong> um<br />

ano, tantas amarguras fizeram<br />

passar, <strong>de</strong>poz a sua alma nas<br />

mãos <strong>de</strong> Deus.<br />

Foi ha poucas horas o seu<br />

enterro.<br />

Na casa <strong>de</strong>ssa boa Senhora<br />

ficou a chorá-la uma enfermeira<br />

<strong>de</strong>sveladissima, uma sobrinha<br />

que muito a amava.<br />

Por cima, no 2.° andar, está<br />

neste momento ern pleno auge<br />

um gran<strong>de</strong> baile, em que a alegria,<br />

como a luz que ilumina as<br />

salas on<strong>de</strong> se dança, se espalha<br />

a jorros.<br />

E' o eterno contraste hum^y<br />

no: rir e chorar.<br />

Mas eete rir, que é <strong>de</strong> uma<br />

profunda cruelda<strong>de</strong>, vem aqui<br />

tão pouco a proposito' Revela<br />

tanta malda<strong>de</strong>!.. .<br />

Quem não sabe sentir não<br />

perturba ao menos a suavida<strong>de</strong><br />

das lagrimas daqueles que térn<br />

coração!<br />

Estou a sentir a vacilação <strong>de</strong><br />

V. Ejí.b em acreditar os factos<br />

que <strong>de</strong>ixo relatados, tão monstruosos<br />

cies se revelam'<br />

E naturalmente perguntará a<br />

si próprio se será possivel haver<br />

criatura humana que possa<br />

albergar tanta cruelda<strong>de</strong>?!<br />

Mas então quem será que<br />

assim se instala na casa <strong>de</strong> outrem<br />

para tanto a fazer sofrer?<br />

Eu respon<strong>de</strong> a V. Ex a -<br />

E a famiiia óo Juiz óa comarca<br />

óe Penacova.<br />

Com a maior consi<strong>de</strong>ração<br />

me subscrevo—De V. Ex a , muito<br />

atento venerador, Joaquim Lo<br />

pes Merques óa Cunha.<br />

<strong>Coimbra</strong>, 30-1-927.<br />

P. S.— O signatário <strong>de</strong>sta carta<br />

é sobrinho da pobre senhora<br />

que ontem faleceu, e <strong>de</strong>clara a V.<br />

Ejc.a que foi possivel tudo o que<br />

<strong>de</strong>ixa relatado, porgue as vitimas<br />

<strong>de</strong> tal situação, duas senhoras<br />

in<strong>de</strong>fesas, não tinham junto<br />

<strong>de</strong> si um homem que, por força<br />

própria, fizesse acabar, a tempo<br />

e horas, um tal estado <strong>de</strong> coisas.<br />

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Delegados em <strong>Coimbra</strong><br />

Mafiuei Lopes Seco & V<br />

Praça 8 <strong>de</strong> Maio<br />

Aceitam-se representantes em<br />

todas as localida<strong>de</strong>s do país<br />

on<strong>de</strong> ainda não haja<br />

enacova<br />

Ven<strong>de</strong>-se o Hotel Altina.<br />

Tratar com o advogado Daniel<br />

da Silva — Penacova. X<br />

GAZETA DE COIMBRA, <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1927<br />

Aniversários<br />

Fazem anos, hoje:<br />

mm culo no Teatro Avenida, com a<br />

D. Maria Anja Delgado Silva Figueiredo<br />

Costa.<br />

Albino Caetano da Silva Pinto.<br />

Amanhã :<br />

A menina Ermelinda Serrado.<br />

O menino Humberto Geitoeira.<br />

O menino Antonio, filho do sr. dr.<br />

António Leitão.<br />

O menino Otilio Eloi <strong>de</strong> Campos<br />

Lobo.<br />

Antonio Nunes Feio.<br />

José Cachulo Sousa Trinda<strong>de</strong>.<br />

José Luís Matias.<br />

Batisado<br />

Na igreja <strong>de</strong> Santa Cruz, realisou-se<br />

na ultima segenda-feira, o batisado dum<br />

filhinho do sr. Antonio Paulos, enfermeiro<br />

do Banco dos Hospitais da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>.<br />

Foram padrinhos a senhora D. Joa<br />

quina da Costa Barbosa e o sr. Fernan<br />

do Barbosa tios do neófito, que recíbeu<br />

o nome <strong>de</strong> Antonio da Costa Barbosa<br />

Paulos.<br />

4*<br />

+ +<br />

P E R F U M E S<br />

Os melhores perfumes dos Parfumeurs<br />

Coty e Houbigant, <strong>de</strong> Paris, estão em<br />

exposição e á venda na Havaneza Cen- j<br />

trai. Esta casa recebeu recentemente<br />

Vi varieda<strong>de</strong>s dos melhores perfumes.<br />

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Telefone MO<br />

Dr. Rh! Correia<br />

O NOSSO<br />

presado amigo<br />

sr. dr. Raul Antero Cor-<br />

reia. meretissimo juiz <strong>de</strong> Direito<br />

em Benguela, teve a amabilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> nos dar noticias suas, que<br />

muito lhe agra<strong>de</strong>cemos, e estimamos,<br />

por nos afirmar que tem<br />

passado bem <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />

Falando <strong>de</strong> Benguela, diz-nos<br />

que a crise ali se acentua cada<br />

vez mais, pelo mal estar « após<br />

a guerra ». Benguela não prospera.<br />

Em "ompensação o Huambo,<br />

Lobito e outras cida<strong>de</strong>s africanas<br />

portuguesas mostram ten<strong>de</strong>ncia<br />

para progredir e bastante<br />

teein progredido já.<br />

Ao nosso bom amigo <strong>de</strong>sejamos<br />

as maiores venturas e daqui<br />

lhe enviamos um gran<strong>de</strong> abraço.<br />

Apesar da gran<strong>de</strong> distancia<br />

que nos separa, nem por isso<br />

d^x a <strong>de</strong> ser muito afecutoso e<br />

<strong>de</strong> amigo <strong>de</strong>dicadíssimo.<br />

ili<strong>de</strong> flu Qn<br />

PARA amanhã está marcada<br />

uma reunião no<br />

governo civil, para tratar do<br />

novo edificio dos Correios.<br />

O que haverá?<br />

E<br />

CRISTAIS<br />

Martins Ribeiro, Scrs.<br />

R. Viscon<strong>de</strong> da Luz, jrl-1.'<br />

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estilos.<br />

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saiE<br />

Educado popoíar<br />

ESTÃO, sendo realisadas<br />

em <strong>Coimbra</strong>, numerosas<br />

conferencias sobre variados assuntos<br />

mais ou menos impoitantes<br />

para a educação popular.<br />

Conferencias promovidas pelo<br />

Instituto; na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras<br />

promovidas pela Assaciação<br />

dos estudantes <strong>de</strong>ssa Faculda<strong>de</strong>:<br />

no C. A. D. C.; na Associação<br />

dos Estudantes, na rua<br />

Alejandre Herculano; na <strong>Universida<strong>de</strong></strong><br />

Livre, no Instituto Botânico,<br />

etc.<br />

Quem quizer assistir a estas<br />

eonferenciasmuito tem que apren<strong>de</strong>r,<br />

porque elas constituem um<br />

gran<strong>de</strong> elemento <strong>de</strong> cultura que<br />

se não <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>spresar.<br />

Todas essas instituições estão<br />

prestando um gran<strong>de</strong> serviço<br />

para a instrução popular. Ponto<br />

está que os que tem vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

apren<strong>de</strong>r não percam o ensejo<br />

<strong>de</strong>, sem a menor <strong>de</strong>spesa, concorrerem<br />

a essas conferencias,<br />

que se <strong>de</strong>stinam a todos.<br />

E' inteiramente simpático este<br />

gran<strong>de</strong> movimento em favor da<br />

instrução popular em <strong>Coimbra</strong>.<br />

Teatro Avenida<br />

A<br />

COMPANHIA<br />

<strong>de</strong> Armando<br />

<strong>de</strong> Vasconce-<br />

los e Auzenda <strong>de</strong> Oliveira, <strong>de</strong>u<br />

ontem o seu primeiro espectá-<br />

peça Benamov, que agradou.<br />

Hoje repiesenta-se O Príncipe<br />

Orloff e amanhã Roma<br />

Elegante,<br />

li estre ia M<br />

NUMA audiência geral, no<br />

tribunal <strong>de</strong> Penela, fez,<br />

ha dias, a sua estreia como representante<br />

do ministério Publico<br />

o nosso amigo e quintanista<br />

da nossa <strong>Universida<strong>de</strong></strong> sr. dr.<br />

Fernando Paiva, que produziu<br />

uma violenta sensação.<br />

O reu foi con<strong>de</strong>nado apezar<br />

da brilhante <strong>de</strong>feza do seu advogado<br />

dr. Peres Galvão.<br />

Ao sr. dr. Fernando Paiva,<br />

que conclui o seu curso <strong>de</strong>ntro<br />

<strong>de</strong> breves meses e que revelou<br />

qualida<strong>de</strong>s verda<strong>de</strong>iramente excepcionais,<br />

enviamos daqui muitos<br />

parabéns.<br />

O<br />

coronel sr. Craveiro Lopes,<br />

comandante da II<br />

Região Militar, passou ontem<br />

revista ao regimento <strong>de</strong> Caçadores<br />

10.<br />

Stticidio<br />

NUM Olival, próximo <strong>de</strong><br />

Coselhas, suicidou-se<br />

ontem o operário <strong>de</strong> fogueteiro,<br />

Manuel da Silva, conhecido pelo<br />

Batata.<br />

O Batata havia ontem mesmo<br />

cometido um crime repugnante<br />

e para fugir ás iras do<br />

pai


Companlila dos Camíntios <strong>de</strong> ferro<br />

Portuousses<br />

Socieda<strong>de</strong> Anónima — Esiafuios <strong>de</strong> 30<br />

<strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1894<br />

SERVIÇO DE SAÚDE<br />

Consiirsa para aluilame<br />

<strong>de</strong> Farmácia<br />

Perante o Serviço <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

:sta Companhia, está aberto,<br />

r 30 dias, a contar da data<br />

:ste anuncio, o concurso domental<br />

do lugar <strong>de</strong> ajudante<br />

iarmacia com o vencimento<br />

o<strong>de</strong> Escudos 180$)00 mensais,<br />

subvenção ternporaria <strong>de</strong> Esdos<br />

456$00 mensais, e as rejalias<br />

inherentes á sua categoia<br />

como funcionário da Comlanliia.<br />

Qs candidatos <strong>de</strong>verão aprestar<br />

documentos autênticos da<br />

a idoneida<strong>de</strong> prolissional e<br />

loral e quaisquer outros comprovativos<br />

das suas habilitações<br />

literarias ou scientificas e dos<br />

lugares que tenham <strong>de</strong>sempehado;<br />

certidão <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> que<br />

irove ter mais <strong>de</strong> 21 anos e<br />

ienos <strong>de</strong> 40; certificado do reíisto<br />

criminal e documento coinrovativo<br />

<strong>de</strong> terem satisfeito ás<br />

is do recrutamento militar.<br />

A nomeação será tornada<br />

efinitiva, findos seis meses <strong>de</strong><br />

iço efectivo, com boas inforeções.<br />

Todos os outros esclarecilentos<br />

que os candidatos <strong>de</strong>se-<br />

:jn obter serão prestados na<br />

ie do Serviço <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, em<br />

ínta Apolónia, todos os dias<br />

otèis, das 10 ás 17 horas.<br />

Lisboa, 28 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1927.<br />

Pelo Director Geral da Companhia.<br />

0 Engenheiro Sub-Director,<br />

Lima Henriques.<br />

l.a poMcação<br />

Pele Juizo <strong>de</strong> Direito da sejundavara<br />

da comarca <strong>de</strong> Coimkp,<br />

cartorio do escrivão Brito,<br />

Vpos autos <strong>de</strong> justificação avultara<br />

habitação <strong>de</strong> her<strong>de</strong>iros,<br />

tque são requerentes Rosa<br />

^esus, viuva, e sua filha Maria'<br />

<strong>de</strong> Jesus <strong>de</strong> Águia-, casada,<br />

| resi<strong>de</strong>ntes em Sargento Mór,<br />

ifreguesia <strong>de</strong> Souzelas, <strong>de</strong>sta comarca,<br />

e na qual os mesmos<br />

[requerentes preten<strong>de</strong>m habili-<br />

| tar-se, a primeira como meeira<br />

j e a segunda como única e uni-<br />

Iversal her<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> seu marido e<br />

José <strong>de</strong> Aguiar, trabalhador,<br />

f iai<br />

alecido no estado <strong>de</strong> casado,<br />

sem testamento, para todos os<br />

efeitos legais, especialmente para<br />

receberem a unação e leqitima,<br />

<strong>de</strong>itadas pelo mesmo^iale-<br />

Icido.<br />

São por isso citados quaisuer<br />

interessados incertos que<br />

julguem com direito á mesma<br />

kerança, para no prazo legal, e<br />

oslerior ao <strong>de</strong> trinta dias dos<br />

ditos a contar da segunda e<br />

iltima puhlicação do respectivo<br />

núncio no Diário óo Governo,<br />

eduzirem a oposição que tiveim.<br />

Verifiquei a exactidão.<br />

0 Juiz <strong>de</strong> Direito, Luiz Osó-<br />

A 5 <strong>de</strong> artj<br />

FeAereiro 401<br />

edidos a<br />

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Julio óa Cunha Pinto &> Filho<br />

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u<br />

M<br />

í j<br />

eniTRP<br />

LI<br />

mm<br />

( publicação )<br />

Na l.a Vara do Tribunal dc<br />

Comercio da comarca <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong><br />

e cartorio do escrivão Rocha<br />

Calisto, correm éditos <strong>de</strong> 30<br />

dias a chamar os credores incertos<br />

e também os certos que<br />

não aceitaram a respectiva concordata<br />

e são : Henrique Bastos,<br />

do Porío; Abilio Gonçalves Q<br />

Companhia, do Porto, Manuel<br />

Moreira, <strong>de</strong> Avelar; Socieda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Fazendas Limitada <strong>Coimbra</strong>;<br />

Silva fy Machado, do Porto e<br />

João Simões, <strong>de</strong> S. Frutuoso,<br />

para no praso <strong>de</strong> 5 dias, posterior<br />

ao dos éditos, <strong>de</strong>duzirem<br />

por embargos o que consi<strong>de</strong>rarem<br />

<strong>de</strong> seu direito, conira a<br />

concordata apresentada por Antonio<br />

Simões, casado, comerciante,<br />

morador nesta cida<strong>de</strong>.<br />

<strong>Coimbra</strong>, 7 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong><br />

1927.<br />

O escrivão, Gualóino Manuel<br />

óa Rocha Calisto.<br />

Verifiquei a exactidão.<br />

O Juiz Presi<strong>de</strong>nte do Tribunal<br />

Comercial da l.a Vara, Abilio<br />

óe Anóraóe.<br />

( /. ; > publicação)<br />

Na comarca <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> e<br />

cartorio <strong>de</strong> Rocha Calisto, correm<br />

éditos <strong>de</strong> 30 dias a citar òs<br />

còer<strong>de</strong>ircs Antonio Martins e<br />

Maria Marta, menores púberes,<br />

e seu pai Julio Martins, ausente<br />

em parte incerta dos Estados<br />

Unidos do Brasii, aqueles por<br />

si e este ultimo como legíliino<br />

representante dos ditos menores<br />

e dos outros coer<strong>de</strong>iror menores<br />

e também seus filhos, para<br />

todos os termos até final Jo inventario<br />

<strong>de</strong> menores por óbito<br />

<strong>de</strong> seu avô e sogro José Marques,<br />

casado que foi com a cabeça<br />

<strong>de</strong> casal Joaquina Marta,<br />

da lugar do Orelhudo, freguezia<br />

<strong>de</strong> Cernache.<br />

<strong>Coimbra</strong>, 27 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong><br />

1927.<br />

O esciivão, Gualóino Manuel<br />

óa Rocha Calisto.<br />

Verifiquei a exactidão.<br />

O Juiz <strong>de</strong> Direito da l.a Vara,<br />

Abilio óe Anóraóe.<br />

15 e 20.0Q0$0S escudos<br />

hipoteca<br />

Tern para colocar o Procurador<br />

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1)111 ull cam-se as seguintes disciplinas<br />

: Português Frances, Latim,<br />

Matemáticas e Sciencias,<br />

dos cursos liceal e técnicos.<br />

Tratar com Orlando <strong>de</strong> Oliveira,<br />

rua das Covas. 43-1 .o X<br />

fiirrn DE EXPLICAÇÕES.<br />

1)111 ull Bacharéis em Sciencias<br />

e Letras, lecionam todas as ca<strong>de</strong>iras<br />

do liceu e das Escolas<br />

Comerciais e Técnicas.<br />

Rua Sá da Ban<strong>de</strong>ira, 91.<br />

Explicações plomado. dá<br />

explicações sobre disciplinas do<br />

Liceu. R. Oriental <strong>de</strong> Montar-<br />

roio; 20. X<br />

imprepã<br />

precisa-se que<br />

conheça a lín-<br />

gua francesa, saiba escrever á<br />

máquina e dê boas referências.<br />

Nesta redacção se diz. X<br />

Feitor<br />

precisa-se que saiba<br />

bem dc agricultura, pa-<br />

ra administrar uma casa na província.<br />

Carta a esta redacção a Henriques.<br />

> 1<br />

iuarda-iivro<br />

<strong>de</strong>vidamen -<br />

te habilita-<br />

do e com pratica, dando referencias,<br />

toma conta <strong>de</strong> abertura,<br />

continuação e fecho <strong>de</strong> escritas.<br />

Também leciona alunos das<br />

escolas comerciais.<br />

.T I Nesta redacção se informa. X<br />

ryj » .<br />

x L9tcionaçõ8L p i<br />

mecânico, precisa-<br />

1UI se que saiba trabalhar<br />

com charriot.<br />

Avelino Rodrigues Campos<br />

Arco Pintado.<br />

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Trata-se na rua dos Militares,<br />

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das que melhor negocio íaz, o<br />

motivo não <strong>de</strong>sagradará o comprador.<br />

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corn o sr. Amaral. 4 1<br />

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Sé<strong>de</strong> «ni Lisboa<br />

ttrtesjcadsalt «eí (sulu:<br />

BASILIO MO m m i successor<br />

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v j í m w ;<br />

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Militai es, n.o 8.<br />

Trata-sç na<br />

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Ferrão, 80$00.<br />

Trala-se com Antonio Marques<br />

Gregorio. 2<br />

jlopjj vcndc-stí i ou alnga-se na<br />

UUilfl rua Ferri i ira Borges, i!. os<br />

91 a 9? tendo tres andares <strong>de</strong>voluto.<br />

Tratar com Antonio Silvano<br />

rua da Sofia, 78-3.° das 12 ás<br />

14 e das 18 ás 20. X<br />

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uUuu Alpõcs, com cinco divisões,<br />

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Trata-se com Jose Correia<br />

Amado, no Penedo da Sauda<strong>de</strong>.<br />

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do Corvo e uma cgsa que<br />

serve <strong>de</strong> armazém. A mesma é<br />

<strong>de</strong> fazer as feiras todas as quartas-feirar,<br />

<strong>de</strong> cada semana, com<br />

uma gran<strong>de</strong> clientela e que po<strong>de</strong><br />

servir p?.ra qualquer ramo<br />

<strong>de</strong> negocio.<br />

Tratar com José Gaspar dos<br />

Neves.<br />

Prestam informações, em Rua S. João — <strong>Coimbra</strong>. 4<br />

<strong>Coimbra</strong> os E^.mos senhores Antonio<br />

Augusto Neves ( R. Viscon-<br />

uin violino em bon;<br />

<strong>de</strong> da Luz, antiga Casa Martins).<br />

estado.<br />

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Tratar com Apolinário Por-<br />

Luiz dc Almeida Patrocínio. X.<br />

ugal, rua cios Estudos-42.<br />

e mercearia. Tres-<br />

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Para tratar com Antonio<br />

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dos Oleiros, 7.<br />

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saiba franccz, lavores e musica.<br />

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das as transações.<br />

Carta a esta redacção a<br />

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VIDA


O Jornal<br />

AOMINIST. — Augusto Ribeiro Arrobai<br />

•J AVI<br />

Tomou posse <strong>de</strong>ste elevada carão<br />

o capitão sr. Sergio <strong>de</strong> Castro<br />

EM comissão, foi nomeado<br />

para o cargo <strong>de</strong> director<br />

da Policia <strong>de</strong> Investigação Criminal<br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, o juiz sr. dr.<br />

Gilberto Magno Bessa <strong>de</strong> Aragão.<br />

Se quizer<strong>de</strong>s passar alegres<br />

as festas do carnaval preparai<br />

os vossos organismos bebendo<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> já os afamados vinhos<br />

consumo que ven<strong>de</strong> a firma<br />

Ginja Brandão fy C.a na sua se<strong>de</strong><br />

e casas <strong>de</strong> venda na rua da<br />

Moeda, 56 e rua dos Estudos,<br />

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Se quereis evitar as constipações<br />

que vos proporcionam<br />

um gran<strong>de</strong> mal estar bebam o<br />

vinho moscatel <strong>de</strong>sta casa.<br />

Redacção e Admii.L ÍO<br />

Pátio da Inquisição, 6-1.°—lc:ef. 351.<br />

y[r ^tóra 8 da maior tiragem ao soa Distrito. — Pnblioa-so ás torças, quintas o sábados.<br />

rv^ x y Proprietário—João Ribeiro Arrobas EDITOR — Diamantino Ribeiro Arrobaa<br />

Sábado, 5 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1927<br />

Oficinas <strong>de</strong> composição e impressão,<br />

Pátio da Inquisição, 27-2TA<br />

N.° 2002<br />

Canto, Limitada<br />

EFERIMO-NOS, ha dias,<br />

a um lindo.livrinho <strong>de</strong><br />

músicas intitulado Para a ju-<br />

O<br />

ventu<strong>de</strong> cantar e falar <strong>de</strong> que<br />

SR. capitão Sergio <strong>de</strong> é autora a ilustre Pianista Fran-<br />

Castro tomou na quincine Benoit, tão conhecida já, EGRESSARAM ontem <strong>de</strong><br />

ta-feira posse do cargo <strong>de</strong> gover- como se disse, no nosso meio R' Lisboa os srs, drs. Costa<br />

nador civil <strong>de</strong>ste distrito. artístico.<br />

Rodrigues. Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Felgueiras<br />

Como se ignorava o dia da Com os maiores elogios dos e Daniel Baptista que ali foram<br />

posse, poucas pessoas assisti- gran<strong>de</strong>s mestres <strong>de</strong> música, êsse como representantes das forças<br />

ram a esse acto.<br />

livrinho, cuja edição é da casa vivas da cida<strong>de</strong>, entregar ao sr.<br />

S. ejc.a disse não pensar nunca Valentim <strong>de</strong> Carvalho, em Lis- Embaixador do Brasil, a mensa-<br />

em vir a exercer o referido carboa, e que tem uma interessante gem em que se pe<strong>de</strong> ao Govergo,<br />

que não solicitara nem mes- capa, <strong>de</strong>senhada por Botelho, no Brasileiro para que o Consumo<br />

tinha a ambição <strong>de</strong> <strong>de</strong>sem- tem tido um extraordinário sulado daquele país nesta cida<strong>de</strong>,<br />

penhar, mas, como militar discicesso, e bem faziam todos os seja elevada a Consulado <strong>de</strong><br />

plinado, só lhe cumpria dar exe- profeosores <strong>de</strong> musica, especial- carreira e que á testa <strong>de</strong>le, concução<br />

ás or<strong>de</strong>ns dimanadas dos mente aqueles que teem gran<strong>de</strong>s tinue o nosso querido amigo, sr.<br />

seus superiores.<br />

cursos infantis, em possuírem dr. Carlos Dias, brasileiro ilus-<br />

Contava com a cooperação um exemplar <strong>de</strong>sta obra tão tre, mas que tanto quer a Coim-<br />

<strong>de</strong> todos que lha pu<strong>de</strong>ssem dar. cheia <strong>de</strong> vida e tão bela, nada bra como se fosse a sua terra<br />

Pela sua parte ele procuraria doentia — alegre e linda. natal.<br />

ser util ao distrito, acolhendo no Francine Benoit já tem mui- Junto do Ministério da Ins-<br />

seu gabinete todos aqueles que tas outras composições. Os So trução acompanhados do sr. Dr,<br />

tivessem pretensões que fossem netos <strong>de</strong> Antero do Quental, que Luís Carrisso advogaram e se-<br />

justas.<br />

ela sente, como ninguém po<strong>de</strong> cundaram o pedido <strong>de</strong> dotação<br />

A todos trataria <strong>de</strong> acolher sentir melhor, mereceram-lhe to- <strong>de</strong> uma verba <strong>de</strong>stinada ás re-<br />

com a inesma boa vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> do o seu carinho, e já musicou parações urgentes a fazer no<br />

bem servir.<br />

alguns.<br />

Jardim Botânico e estufas, hoje<br />

Disse também que o seu ga- Temos ainda no ouvido o so-<br />

completamenle impossibilitadas<br />

binete estava aberto a todos os neto A' Virgem Santíssima, em<br />

<strong>de</strong> po<strong>de</strong>rem ser utilisadas por<br />

partidos da Republica; que não que ela apanhou nitidamente a<br />

falta <strong>de</strong> telhados e aquecimen-<br />

queria fazer uma politica <strong>de</strong> re- amargura doce do gran<strong>de</strong> Poeta,<br />

tos.taliação,<br />

mas pelo contrário uma <strong>de</strong>ixando ver, através da sua Finda esta missão os srs. dr.<br />

politica <strong>de</strong> atracção, seguindo suavida<strong>de</strong>, transparecer a dor, Costa Rodrigues e Con<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sta maneira o exemplo sagrado mas uma dor funda, sem nome. Felgueiras, avistaram-se |com o<br />

dos batalhadores <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Ja-<br />

Despon<strong>de</strong>ncy, é também um coronel sr. Manuel Maria Coeneiro<br />

e 5 <strong>de</strong> Outubro e que <strong>de</strong>-<br />

dos sonetos que nos lembram. lho e dr. Raul <strong>de</strong> Almeida Carfen<strong>de</strong>rá<br />

com entusiasmo o pro-<br />

Traduz a idéa <strong>de</strong> Antero. E' linmo a quem <strong>de</strong>monstraram a negrama<br />

<strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> Maio, porque<br />

díssimo.cessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> conce<strong>de</strong>r á Camara<br />

enten<strong>de</strong> que ele é estruturalmen-<br />

Também musicou com arte<br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> o emprestimo da<br />

te republicano.<br />

aquela cantiga do século XV;<br />

Caixa Geral dos Depositos <strong>de</strong><br />

Terminando, pediu aos pre-<br />

que ambos são directores, e trousentes<br />

que o acompanhassem Senhora, partem tam tristes xeram a agradavel noticia <strong>de</strong><br />

Meus oihos por vós, meu bem .,.<br />

em dois vivas, que lhe saiam do<br />

que <strong>de</strong> momento seriam conce-<br />

coração, soltando vivas á Patria e aquela outra <strong>de</strong> Sá <strong>de</strong> Mididos seis mil contos e num pra<br />

e á Republica.<br />

randa :<br />

so muito curto, um semestre tal-<br />

Pelas excelentes referencias<br />

vez se a camara novo emprésti-<br />

A esp'rariça é perdida<br />

que se fazem ás qualida<strong>de</strong>s do<br />

mo <strong>de</strong>sejasse, encontraria <strong>de</strong> s.<br />

Tudo veio a falecer...<br />

novo chefe do distrito, espera-<br />

ex.<br />

mos que o sr. capitão Sergio <strong>de</strong> A Paisagem <strong>de</strong> Guerra, é<br />

Castro exerça o cargo a contento uma maravilha. Feita em Paris,<br />

<strong>de</strong> todos. na ocasião da gran<strong>de</strong> guerra<br />

+ + +<br />

europeia, traduz bem o momento<br />

ONTEM tomou posse <strong>de</strong> que a inspirou.<br />

governador civil subs- Francine Benoit tem muitas<br />

tituto, o capitão do antigo Grupo outras obras, e, nas horas vagas<br />

<strong>de</strong> Metralhadoras, sr. Eduardo que lhe ficam das suas muitas<br />

da Cunha Oliveira.<br />

lições, compõe ainda.<br />

Oxalá que a Vida facilite o<br />

meio <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r, e cada vez mais,<br />

<strong>de</strong>dicar-se ás suas composições<br />

Obra urgente para seu bem e daqueles que as<br />

C<br />

sabem apreciar.<br />

ONTINUA no mesmo estado<br />

<strong>de</strong> vergonha para<br />

<strong>Coimbra</strong>, o caminho publico <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

o largo das Ameias até aos<br />

Oleiros.<br />

Conferencias<br />

Em frente da estação provi PROMOVIDAS pelo Insti<br />

sória do caminho <strong>de</strong> ferro em tuto <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> reali-<br />

occasião <strong>de</strong> chuva, torna-se imzam-se nos dias 7 e 8 do corpossível<br />

transitar por causa dos rente, duas conferencias na Uni<br />

poços d'agua e <strong>de</strong> lama, obri- versida<strong>de</strong>.<br />

gando o publico a fager prodí-<br />

Serão conferentes no primeiro<br />

gios <strong>de</strong> equilíbrio por cima do<br />

dia, o sr. dr. Francisco Antonio<br />

muro que <strong>de</strong>ita para o rio.<br />

Correia, director do Instituto Su<br />

Estamos fartos <strong>de</strong> pedir pro- perior Técnico, que falará sobre<br />

vi<strong>de</strong>ncias e <strong>de</strong> ver a indiferença A evolução económica e a ques-<br />

com que se tratam assuntos <strong>de</strong> tão social, e no dia 8 o sr. José<br />

interesse geral, como este, E Franco Frazão (Penha Garcia),<br />

como tem sido improfícuos os que versará o tema Os econo-<br />

nossos esforços, pedimos á Ca mistas ingleses da actualióaóe.<br />

mara que <strong>de</strong>ligencie conseguir<br />

da repartição competente que se<br />

gastem ali alguns escudos —<br />

M que não serão muitos — na re-<br />

GR. Freitas Barros faz<br />

paração da calçada.<br />

uma conferencia, no próximo<br />

domingo, ás 20 horas e<br />

Não po<strong>de</strong>ria a Camara man<br />

meia, no C. A. D. C., sobre Mis-<br />

dar melhorar as más condições<br />

sal Romano.<br />

<strong>de</strong>sse caminho, já que quem o<br />

<strong>de</strong>ve fazer não o faz?<br />

O que é preciso é livrar TJOJE, ás 20 horas e meia,<br />

<strong>Coimbra</strong> <strong>de</strong>sta vergonha.<br />

•Tl o sr. dr. Vieira <strong>de</strong> Almeida,<br />

faz uma conferencia na<br />

Associação dos Estudantes <strong>de</strong><br />

Letras, sobre o tema Como <strong>de</strong>-<br />

Polia ile Investigação Criminal verá ser hoje posto o problema<br />

óa objectivida<strong>de</strong>.<br />

a S jornais <strong>de</strong> Lisboa, on-<br />

o tem chegados a esta<br />

cida<strong>de</strong>, dão conta <strong>de</strong> ter rebentado<br />

um movimento revolucionário<br />

no Porto, tendo-se sublevado<br />

parte da Guarnição militar<br />

daquela cida<strong>de</strong>.<br />

O sr. ministro da Guerra seguiu<br />

para Aveiro, on<strong>de</strong> instalou<br />

o seu quartel general e aí tem<br />

estado a dirigir as operações<br />

contra os revolucionários.<br />

guarnição da Figueira<br />

À da Foz que se havia<br />

também revoltado, marchou em<br />

direcção á Pampelhosa, mas foi<br />

bloqueado em Cantanhe<strong>de</strong>, on<strong>de</strong><br />

se ren<strong>de</strong>u.<br />

+ + +<br />

DESTA cida<strong>de</strong> partiu anteontem<br />

uma coluna mix*<br />

ta, composta <strong>de</strong> caçadores 10,<br />

metralhadoras pesadas, uma divisão<br />

<strong>de</strong> artelharia, uma companhia<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, G. N. R. que seguiu<br />

para Vila Nova <strong>de</strong> Gaia,<br />

onds, seg.yrvdo os jornais da capital,<br />

entrou em contacto com os<br />

revoltosos, sob o comando do<br />

coronel sr. Craveiro Lopes, que<br />

estava a comandar a II Região<br />

Militar.<br />

+ * +<br />

EM <strong>Coimbra</strong> foram tomadas<br />

medidas <strong>de</strong> precaução,<br />

sendo guardadas por forças<br />

da G. N.gR., os edifícios da camara<br />

on<strong>de</strong> funciona o telegrafo<br />

e os correios.<br />

as maiores facilida<strong>de</strong>s, tendo<br />

até a Caixa um vivo <strong>de</strong>sejo<br />

<strong>de</strong> significar a <strong>Coimbra</strong> a sua<br />

simpatia,<br />

POR motivo do movimento<br />

revolucionário não pou<strong>de</strong><br />

reunir-se ontem no governo<br />

civil, a comissão para tratar da<br />

reconstrução do edificio para os<br />

correios e telegrafos.<br />

Esta reunião <strong>de</strong>verá ter logar<br />

no principio da próxima se<br />

mana.<br />

O capitão sr. Sergio <strong>de</strong> Castro,<br />

novo governador civil <strong>de</strong>ste<br />

distrito, teve a amabilida<strong>de</strong>, que<br />

muito agra<strong>de</strong>cemos, <strong>de</strong> chamar<br />

ao seu gabinete um represen<br />

tante da Gazeta <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong><br />

para lhe assegurar que lhe merece<br />

toda a sua atenção e cuidados<br />

a questão da nova casa<br />

para os serviços telegrafos-pos<br />

tais, e que <strong>de</strong>ste importante melhoramento<br />

se ocupará logo que<br />

fin<strong>de</strong> a perturbação da or<strong>de</strong>m<br />

publica.<br />

Compara-se esta atenção do<br />

sr. capitão Sergio <strong>de</strong> Castro para<br />

com a imprensa, com que fez o<br />

seu antecessor, que chamou ao<br />

seu gabinete um representante<br />

também da nossa folha para o<br />

<strong>de</strong>scompor e á imprensa local!<br />

A' facada<br />

NO Vale <strong>de</strong> Meão, Auguste<br />

Biche, <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, <strong>de</strong><br />

pois duma altercação ccm Albino<br />

Fernan<strong>de</strong>s, trabalhador, <strong>de</strong> 23<br />

anos, <strong>de</strong> Lorvão, vibrou-lhe uma<br />

facada na cabeça, do que recebeu<br />

tratamento no banco do Hospital.<br />

i — ii i - — i<br />

!<br />

0 - Praça da Republica —11<br />

«è<br />

conta do Governo Civil do Porto<br />

£ i v r o s<br />

O capitão Pina <strong>de</strong> Morais<br />

toma conta do Minho e Douro,<br />

que obe<strong>de</strong>ce aos revolucionários.<br />

Estes concentraram-se na praça<br />

da Batalha, aon<strong>de</strong> fizeram<br />

trincheiras e colocaram metralhadoras.<br />

Os revoltosos militares, que<br />

tinham na Batalha 300 civis armados,<br />

mandaram retirá-los. O<br />

sr. dr. José Domingues dos Santos,<br />

traz o distintivo <strong>de</strong> revolucionário—uma<br />

dupla roseta, vermelha<br />

sobre fundo branco.<br />

O ministro da Instrução foi<br />

preso na mess dos oficiais.<br />

+ + *<br />

OS comboios para o Norte<br />

não passam além <strong>de</strong><br />

Espinho.<br />

*M <strong>Coimbra</strong> o socego é<br />

' completo.<br />

U<br />

»»<br />

Um rapaz qne trazia o diabo no<br />

corpo passou <strong>de</strong>pois a ser<br />

CAPITÃO sr. Sergio <strong>de</strong><br />

O o ídolo do povo <strong>de</strong> Faia<br />

Castro <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter<br />

sido investido no cargo <strong>de</strong> go<br />

vernador civil, a que noutro lu<br />

gar nos referimos, entregou o<br />

governo da cida<strong>de</strong>} á autorida<strong>de</strong><br />

militar, sendo em seguida <strong>de</strong>clarado<br />

o estado sitio.<br />

+ + +<br />

|OR or<strong>de</strong>m do comando<br />

militar, não é permitido<br />

o transito da 1 hora ás 6.<br />

+ + *<br />

O MESMO comando or<br />

<strong>de</strong>nou a mobilisação<br />

da classe <strong>de</strong> 1925.<br />

COMO medida <strong>de</strong> prevenção,<br />

a cida<strong>de</strong> tem sido<br />

fortemente patrulhada por forças<br />

do exercito e da G. N. R„ e no<br />

Alto do Pio estiveram duas peças<br />

<strong>de</strong> artilharia.<br />

! NTEM chegaram a esta<br />

o cida<strong>de</strong>, sob prisão, dois<br />

oficiais e alguns sargentos, que<br />

faziam parte da guarnição da<br />

Figueira da Foz.<br />

Diário <strong>de</strong> Lisboa, hoje<br />

O chegado a esta cida<strong>de</strong>,<br />

"Gazeta <strong>de</strong> Cohnlir<br />

ASSINATURAS<br />

Ano: Continente 30$00<br />

Pelo correio . . 36$00<br />

Estranj. e Af. Or. 65$00<br />

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ANÚNCIOS<br />

cada linha (corpo 10)<br />

1.* página, 2$00j 2* página.<br />

1$00; 3* e 4.* páginas, $50.<br />

Comunicados 1$00 a linha<br />

Os assinantes teem os <strong>de</strong>scontos<br />

<strong>de</strong> 20 OjO.<br />

CRÓNICAS LIGEIRAS<br />

R 1<br />

0 empréstimo concedido<br />

á Camara, será <strong>de</strong> 6:000$00<br />

Outras noticias<br />

Tem em exposição a sua nova coieçao <strong>de</strong> papeis<br />

Os SLiicídas<br />

VAMOS hoje iniciar esta<br />

nova secção com um<br />

assunto <strong>de</strong>veras escrupuloso mas<br />

o caso do dia a isso o. obriga e<br />

o obriga também fugir á imper-<br />

pintados. Ultimas novida<strong>de</strong>s em <strong>de</strong>senhos<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 3$oo a peca<br />

tinente trivialida<strong>de</strong> com que sempre<br />

lidamos. Mas não penetramos<br />

na matéria sem [primeiro<br />

nos referirmos ao invólucro.<br />

Esta nova secção criada para<br />

atingir o alvo que melhor se<br />

nos <strong>de</strong>parar tem por objectiva<br />

simbolisá-la a verda<strong>de</strong> e a<br />

razão, e para mostrar a estrada<br />

espinhosa e errada que muitos<br />

se propõem seguir.<br />

O jornalista é alem do me-<br />

O Segredo do Marido, por Mahor policia <strong>de</strong> investigação o<br />

rion, edição da livraria A. melhor conselheiro. A sua mo-<br />

Figueirinhas.<br />

ralida<strong>de</strong> sóbe á toma e não é<br />

B<br />

em vão que eles a propagam,<br />

ELAS páginas os <strong>de</strong>ste<br />

quando, do púlpito do seu jornal<br />

romance emocional e<br />

são os melhores doutrinários<br />

dramático.<br />

moralisadores.<br />

Algumas scenas esplendidas,<br />

Vamos portanto hoje ocupar-<br />

cheias <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> emotiva,<br />

nos do assunto que escolhemos<br />

algumas scenas em que o amor<br />

e que talvez ámanhã não fosse<br />

duma mulher se <strong>de</strong>spedaça <strong>de</strong><br />

tão oportuno.<br />

encontro ás realida<strong>de</strong>s duras da<br />

vida. Marian, escritor ilustre, São ás <strong>de</strong>senas diariamente<br />

gran<strong>de</strong> pela simplicida<strong>de</strong> do seu os crimes e não a menos che-<br />

estilo e pela beleza da sua tes gam os suicídios. Mas estamos<br />

situra dramática. Ha lagrimas <strong>de</strong> tal forma habituado a esta<br />

neste romance? Ha. Lagrimas leitura que se ouvesse digne a<br />

terríveis. Ha dôr ? Evi<strong>de</strong>nte- ela era já com <strong>de</strong>spraser que<br />

mente.<br />

pegavamos nos jornais.<br />

A vida é assim, repleta <strong>de</strong><br />

RoubosI Mortes! Atentados!<br />

contrastes, <strong>de</strong> tragédias, <strong>de</strong> sor<br />

predominam hoje em grossos tí-<br />

risos e lancinantes scenas contulos<br />

nas páginas primeiras dos<br />

jugais. Este romance é duma<br />

diários e, apesar disso, torna-se<br />

magnifica observação da vida<br />

uma necessida<strong>de</strong> esse habito<br />

Simplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estilo, é certo,<br />

que vem do principio dos sécu-<br />

mas intensida<strong>de</strong> trágica nas suas<br />

los. Quando algum leitor <strong>de</strong><br />

páginas. E' mais um triunfo<br />

noticias não vê completar a conta<br />

para a acreditada livraria A<br />

que imaginava, como impio logo<br />

Figueirinhas e mais uma primo-<br />

blasfema sobre os pobres jorrosa<br />

aquisição para a Biblioteca<br />

nalistas !<br />

das Famílias, que essa concei- Ontem, homem que se suicida<br />

tuada livraria empenhadamente por amores mal correspondidos!<br />

anda a erguer numa vitoriosa Homem que, vendo-se arrastado<br />

POVOAÇAO <strong>de</strong> Fala, reconstrução moral. A edição é pela (miséria á porta da <strong>de</strong>s-<br />

À a dois passos <strong>de</strong>sta elegante e cuidada.<br />

graça, vendo talvez os seus filhos<br />

cida<strong>de</strong>, tem ultimamente sido<br />

cadavéricos, mudos e silencio-<br />

teatro <strong>de</strong> scenas interessantes<br />

sos, cançados <strong>de</strong> suplicar um<br />

ao mesmo tempo lamentaveis Novas Bailatas, por Antonio bocado <strong>de</strong> pão, estendidos sobre<br />

que mostram bem a ru<strong>de</strong>sa <strong>de</strong> Feijó, edição das livrarias o catre pouco ameno, sem que<br />

uma gran<strong>de</strong> parte do nosso Aillaud e Bertrand.<br />

o sono impiedoso lhes cerre as<br />

povo.<br />

A<br />

palpebras naquela pocilga sem<br />

S acreditadas livrarias ar, nem luz, — infelizes!—aban-<br />

Ha tempos regressou a Fala<br />

Aillaud e Bertrand aca donam o palco da vida on<strong>de</strong> re-<br />

terra da sua naturalida<strong>de</strong>, um bam <strong>de</strong> editar um belo livro <strong>de</strong> presentavam um misero papel'<br />

rapasola <strong>de</strong> nome Francisco Ro- Antonio Feijó, o magnifico poeta E a quem atribuir este alvo <strong>de</strong><br />

drigues, <strong>de</strong> 22 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, do Cancioneiro chinês. comentários? A' Carestia da<br />

que serviu em cavalaria 8, em Esse livro, on<strong>de</strong> ha uma pro Vida. E' a frase que nos fica<br />

Aveiro.<br />

funda inspiração e um doce, en mais perto e que nós vemos, dia<br />

Davam-lhe ataques com os cantador lirismo, chama-se No a dia, ser a causadora doutros<br />

quais praticava certos distúr- vas Bailatas e todos aqueles males. Ela que se substitue sob<br />

bios, subindo para as arvores, que gostam <strong>de</strong> emocionar-se qom a máscara da fome aguilho-a ao<br />

etc.<br />

a leitura duma poesia bem cons roubo, ao atentado.<br />

O rapaz tem o diabo no cor- truida, vibratil, cheia <strong>de</strong> colorida<br />

po, dizia-se, e trataram <strong>de</strong> o le-<br />

Tudo ontem, isto e mais. Hoq<br />

e bizarras imagens, não po<strong>de</strong>rão<br />

var a uma advinhôa da mesma<br />

je, um homem <strong>de</strong> cuja ambição<br />

<strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ler essas poesias es-<br />

localida<strong>de</strong> — a Maria Dias —<br />

fez o seu i<strong>de</strong>al, pressentindo soplendidas,<br />

poesias repassadas<br />

que ha muitos anos ali exerce o<br />

mente o atraso da sua fortuna,<br />

dum gran<strong>de</strong> saber romântico e<br />

seu rendoso mister.<br />

atira-se da janela á rua. Outro,<br />

amoroso.<br />

Esta confirmou o diagnostico<br />

que foi vitima pela falta <strong>de</strong> tra-<br />

Antonio Feijó era realmente<br />

do povo, acrescentando que tambalho<br />

e cujo orgulho indomável<br />

um magnifico poeta. Coração<br />

bém ali andavam os espíritos <strong>de</strong><br />

não verga perante o explorador<br />

sensível, a sua sensibilida<strong>de</strong> es-<br />

umn avô e <strong>de</strong> uma tia, e vá <strong>de</strong><br />

do homem pelo homem, que se<br />

palha-se, com exuberancia, por<br />

fazer rezas.<br />

não <strong>de</strong>ixa subjugar pela farça<br />

esses versos lindos, versos duma da humilhação, põe termO<br />

Ao Rodrigues não <strong>de</strong>sagra alma <strong>de</strong>licada e generosa, dum<br />

dou o mister <strong>de</strong> advinhão e fez espirito encantador, profunda-<br />

se colega da Maria Dias e as mente poético. Po<strong>de</strong>-se afirmar,<br />

sim teem explorado aquela po- sem exagero que, nas Novas<br />

traz-nos as seguintes informabre e ru<strong>de</strong> gente, que caegou a Bailatas, ha pedaços <strong>de</strong> poesia<br />

ções do seu enviado especial a ter por ele uma tal simpatia simplesmente admiráveis, sim-<br />

Gaia, ácerca dos acontecimen- que passou a ser conhecido pelo plesmente lindos, mas <strong>de</strong>ssa poetos<br />

revolucionários:<br />

Deus novo.<br />

sia que tem uma finalida<strong>de</strong> sub-<br />

«Aqui, em Vila Nova da Gaia, Mas este ia já abusando do jectiva, um i<strong>de</strong>al generoso e uma<br />

don<strong>de</strong> não passou o comboio seu po<strong>de</strong>rio, ao ponto <strong>de</strong> dar a forte vibração romantica. Será,<br />

que nos conduziu, ouve-se per- sua belisca<strong>de</strong>la' nas raparigas sem duvida nenhuma, um livro<br />

feitamente o tiroteio no Porto mais bonitas da localida<strong>de</strong>, mi- <strong>de</strong>stinado a um sucesso <strong>de</strong> li-<br />

iniciado ás primeiías horas da moseando-as <strong>de</strong> vez em qnando vraria.<br />

manhã <strong>de</strong> ontem.<br />

com os seus ósculos, as quais<br />

Resta, somente, acrescentar,<br />

A' hora a que escrevo estas mandava até chamar em nome<br />

que a edição, dos acreditados,<br />

notas—7 da manhã—a fuzilaria <strong>de</strong> pessoas <strong>de</strong> familia parafinais<br />

e importantes livrarias Aillaud e<br />

é intensíssima. As metralhado- facilmente as atrair<br />

Bertand, é muito correcta, muito<br />

ras do governo <strong>de</strong>ram-nos uma Aos doentes <strong>de</strong>sviava-os dos elegante e marca mais uma ex*<br />

singular alvorada. E não pára o médicos.<br />

plendida afirmação <strong>de</strong> vitalida<strong>de</strong><br />

seu ruído impressionante... Ultimamente a sua causa, foi <strong>de</strong>ssa conceituada livraria edi-<br />

N<br />

As peças das tropas fieis transformada em reuniões <strong>de</strong> estora. A próxima quarta-feira,<br />

também já entraram em acção, píritos, on<strong>de</strong> se falava com os<br />

• + *<br />

ás 21 horas, na Univer- lovasão <strong>de</strong> ratos disparando duas granadas que mortos.<br />

Ao Deus Dará, por Alberto<br />

sida<strong>de</strong> Livre, o professor sr. Dr.<br />

D<br />

foram cair ao Porto.<br />

Nestas sessões to mava paJta<br />

Falcão Machado.<br />

Aurelio Quintanilha faz uma IZEM <strong>de</strong> S. Francisco da Acaba <strong>de</strong> chegar um com- também a advinhôa <strong>de</strong> Fala, e<br />

M conferencia, acompanhada <strong>de</strong> Califórnia, que naquela boio militar mixto, ontem á noi- ambos recebiam dinhefro das AIS um livro <strong>de</strong> quadras,<br />

projecções e subordinada ao te- região apareceu uma tão gran<strong>de</strong> te organizado no Entroncamento. pessoas que pretendiam falar<br />

<strong>de</strong> versos simples, <strong>de</strong><br />

ma Como se alimentam as plan- invasão <strong>de</strong> ratos que chegou a A's 7,40, a artilharia da Ser- com os seus entes queridos, que profundo saber popular, aparetas<br />

carnívoras.<br />

impedir o transito dos automóra do Pilar abriu fogo contra a morte havia arrebatado.. ceu agora no nosso mercado liveis<br />

pelas estradas.<br />

um comboio <strong>de</strong> tropas revolto- Mas em virtu<strong>de</strong> das } íroporterário. Hortas, jardins, celeiros, essas que chegara a Campanhã. ções que estes casos iam i toman- A inspiração <strong>de</strong>ste poeta, fitabelecimentos<br />

<strong>de</strong> géneros <strong>de</strong> E continua...»<br />

do, houve queixas á polic ia, on- Xa-se no amôr, na ilusão, na<br />

Concertos musicais subsistências tudo tem sido in<strong>de</strong><br />

compareceu o Deus ,novo, doce harmonia do coração hu-<br />

N<br />

vadido pelos ratos.<br />

Do Portugal:<br />

que foi <strong>de</strong>tido e enviado c&epois mano. As suas quadras são in-<br />

AO está aídda escolhida Os gatos fugiram com medo «Ao meio dia, a artilharia para o Hospital, on<strong>de</strong> vai ser teressantes, dum saboroso liris-<br />

a sala on<strong>de</strong> realizarão <strong>de</strong>les e para os substituir, fez-se 5, da Serra do Pilar, varreu com observado.<br />

mo, lêem-se com agrado.<br />

os concertos musicais, cuja ini- uso dos gazes asfixiantes. tiros <strong>de</strong> metralhadoras a ponte Mas o mais bonito é que São quadras que os lábios<br />

ciativa parte do sr. dr. Camara Os ratos foram para ali <strong>de</strong> <strong>de</strong> D. Luiz I (taboleiro superior) houve três magnates <strong>de</strong> Fala que populares po<strong>de</strong>rão cantar um<br />

Leite.<br />

uma região arborisada on<strong>de</strong> nu- on<strong>de</strong> estavam as avançadas das vieram protestar contra a <strong>de</strong>i en- dia, aos om da guitarra amiga<br />

A noticia da realisação «lesmerosos caçadores sem escrupu- tropas revoltosas, havendo 4 feção do Rodrigues, tendo a pc li e gemebunda.<br />

tes concertos, foi recebida com lós iam apanha-los para comeridos. cia <strong>de</strong>tido também os protesta, n- Eis o melhor elogio que se<br />

justificada satisfação pelos amarem. A's 11 da manhã, o capitãotes, que ontem foram postes ei ti po<strong>de</strong>rá fazer <strong>de</strong>ste livro <strong>de</strong> verdores<br />

da boa musica.<br />

Que lhes faça bom proveito. médico sr. Jaime Cortezão tomou liberda<strong>de</strong>.<br />

sos.<br />

- á existência.<br />

A'manhã, tirante uma variante,<br />

a mesma comédia. Isto<br />

é a suprema canalhice da vida!<br />

E neste teatro mixto da vida,<br />

vemos <strong>de</strong>senrolar sempre a mesma<br />

banalida<strong>de</strong>.<br />

Ainda na quarta feira um<br />

tresloucado representou um mísero<br />

papel. Boémio incorrigível<br />

que já as rodas da locomotiva<br />

não á muito poupara, enfiando<br />

uma corda em redor do pescoço,<br />

<strong>de</strong>pendura-se <strong>de</strong> uma oliveira.<br />

Que coincidência! Cançado<br />

dos turbilhões da vida,<br />

pren<strong>de</strong> o objecto da Morte, na<br />

oliveira,—símbolo da paz'<br />

E mal julgava o pobre louco<br />

que ambicionava as entranhas<br />

da terra para se ocultar ás vistas<br />

do mundo, servia ainda, cadáver,<br />

<strong>de</strong> espectáculo á multidão.<br />

Vigiado por um cívico conservou-se<br />

longas horas na posição<br />

<strong>de</strong> quando, certamente arrependido,<br />

lutava pela vida, rreas em<br />

vão.<br />

Sim, porque todos os suicidas,<br />

passam um minuto <strong>de</strong> arrependimento.<br />

E não ha quem<br />

ponha cobro a esta baixesa <strong>de</strong>shumana'.<br />

..<br />

Larguemos este assunto que<br />

cheira a resequido e causa-nos<br />

vómitos. E se o aproveitámos<br />

para o explorar como o lavrador<br />

explora a terra produtiva é porque<br />

achámos que ele <strong>de</strong>ve ámanhã<br />

criar a flor da Moral I<br />

Silva Gomes,


Camionettes O V C R L f l M D<br />

Da mais sólida construção Inglesa, para<br />

carga <strong>de</strong> 1.SOO quilos. Construída para resistir<br />

âs peores estradas.<br />

COMERCIAL COIMBRA, L.da. - Avenida dos Oleiros - Telef. 381<br />

Instruções para os primeiros socorros a<br />

prestar em aci<strong>de</strong>ntes pessoais produzidos<br />

por correntes eiectricas<br />

l-Se a victima estiver ainda<br />

em contacto com o condutor<br />

é imediatamente necessário<br />

subtrai-la aos efeitos da<br />

corrente electrica.<br />

Para isso observar-se há o<br />

seguinte :<br />

1. Deve eliminar-se imediatamente<br />

a tensão no condutor,<br />

recorrendo-se em primeiro lugar<br />

á manobra do interruptor mais<br />

próximo, ou ao corta-circuito <strong>de</strong><br />

segurança que o protege, sem<br />

pre que seja possível, ou <strong>de</strong>sviando<br />

ou partindo o condutor<br />

com objecto não metálico e seco,<br />

por exemplo: um pedaço <strong>de</strong> ma<br />

<strong>de</strong>ira, uma bengala ou uma corda<br />

atirada por cima <strong>de</strong>le.<br />

2. Para isto e a fim <strong>de</strong> reduzir<br />

os efeitos da corrente, o operador<br />

colocar-se ba sobre uma<br />

tabua seca, sobre panos secos,<br />

peças <strong>de</strong> vestuário ou uma base<br />

semelhante não metálica ou calçará<br />

sapatos <strong>de</strong> borracha.<br />

3. O operador <strong>de</strong>verá isolar<br />

as mãos por meio <strong>de</strong> luvas <strong>de</strong><br />

borracha, panos secos, peças <strong>de</strong><br />

vestuário ou análogas, evitando<br />

durante o trabalho <strong>de</strong> salvamento<br />

o contacto com peças metálicas<br />

circunvisinhas.<br />

4. Deve procurar levantarse<br />

a vitima dó chão e afastá-la<br />

dos condutores. Para isto agarrar-se-lhe<br />

ha pela roupa evitando<br />

o mais possível o contacto<br />

directo com a pele. Se a vitima<br />

estiver agarrada ao condutor o<br />

operador <strong>de</strong>verá <strong>de</strong>spren<strong>de</strong>r-lhe<br />

os <strong>de</strong>dos um a um, tendo o cuidado<br />

<strong>de</strong> calçar luvas <strong>de</strong> borracha.<br />

A's vezes basta o levantamento<br />

da vitima do solo, pois<br />

que assim fica interrompido o<br />

caminho da corrente.<br />

Um inexperiente que proceda<br />

segundo as regras indicadas não<br />

corre perigo, em instalações cuja<br />

tenção <strong>de</strong> serviço não exceda<br />

realmente 500 volts.<br />

O serviço da tracção electrica<br />

mantem-se, em regra <strong>de</strong>ntro<br />

<strong>de</strong>stes limites. Em <strong>de</strong>sastres pro<br />

duzidos por condutores a tensão<br />

mais elevada <strong>de</strong>ve chamar-se<br />

um médico o mais rapidamente<br />

possível.<br />

Uma fle^a vermelha em zb<br />

gue-zague, indica tensões muito<br />

perigosas e elevadas.<br />

N. R. —v Como acima fica<br />

dito o salvador <strong>de</strong>verá, á falta<br />

<strong>de</strong> luvas dé borracha, envolver<br />

as mãos em panos bem secos<br />

ou peças <strong>de</strong>»vestuario. Julgamos<br />

util esclarecer que os tecidos<br />

mais convenientes para este fim<br />

são os <strong>de</strong> [ã, recomendando-se<br />

os cobertores <strong>de</strong>sta especie e as<br />

flanelas.<br />

Os panos e peças <strong>de</strong> vestuário<br />

<strong>de</strong> algodão apresentam um<br />

valor isolador secundário. Porem<br />

uma espessura minina, <strong>de</strong> um<br />

centímetro garante um suficiente<br />

isolaniento com qualquer tecido<br />

bem sêco.<br />

O salvador <strong>de</strong>ve evitar tocar<br />

nas partes húmidas do corpo da<br />

vitima, como sej^m os sovacos,<br />

pés, etc.<br />

Evitará também, a todo o<br />

transe, tocar, ao mçsmo tempo,<br />

mesmo bem isolado, em fios diferentes,<br />

ou levar a vitima a um<br />

contacto <strong>de</strong>sta especie.<br />

No caso <strong>de</strong> haver fios sobre<br />

a via publica <strong>de</strong>ve prever a possibilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> novos <strong>de</strong>sastres<br />

e prevenir sempre a Central, geradora<br />

ou a cabine <strong>de</strong> distribuição<br />

mais próxima,<br />

As tensões que e.m regra é<br />

possivel obter na rê<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição<br />

publica <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> (cai-<br />

Xa tensão) são 220 volts e 380<br />

volts.<br />

Seguindo á risca os preceitos<br />

aqui reproduzidos, o salvador,<br />

embora, aci<strong>de</strong>ntalmente, possa<br />

sofrèr algumas leves comoções,<br />

po<strong>de</strong>rá contudo proce<strong>de</strong>r<br />

sem perigo á sua humanitaria<br />

tarefa.<br />

No caso da vitima estar<br />

suspensa <strong>de</strong>ve prever-se a sua<br />

queda e tomar as precauções<br />

possíveis para a evitar.<br />

Uma vez tomadas pelo salvador,<br />

as precauções indicadas<br />

no que respeita ao seu isolamento,<br />

ele procurará elevar-se<br />

até á vitima quer por uma escada<br />

<strong>de</strong> mão quer por outra qual-<br />

GAZETA DE COIMBRA <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1927<br />

CAMARA MUNICIPAL<br />

Sessão do<br />

reiro <strong>de</strong> 1927.<br />

dia 3 <strong>de</strong> Feve-<br />

earia línivers:<br />

avias<br />

FOOT-BALL<br />

A. F. C. marcou para<br />

A ámanhã, os seguintes<br />

<strong>de</strong>safios, para disputa do campeonato<br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>:<br />

4.as categorias—Santa Claraa<br />

si, a vítima <strong>de</strong>ve conservar-se, Académica, ás 9 horas. Juiz,<br />

sob vigilância, <strong>de</strong>itada ou re- Borges <strong>de</strong> Melo.<br />

costada, evitando-lhe movimen-<br />

3.<br />

tos fortes.<br />

III—Havendo queimaduras,<br />

proce<strong>de</strong>r-se-ha do modo seguinte<br />

enquanto não vem o<br />

médico :<br />

1. Antes do operador tocar<br />

(Reerodatao das ínsitucoes oficiais) as queimaduras, lavará e esfre<br />

gará cuidadosamente ambas as<br />

quer dispositoria ao seu alcance, mãos e ante-braços com água<br />

e suspen<strong>de</strong>-lo por cordas ou se- quente e sabão; aconselha-se<br />

gura-lo convenientemente pelo mesmo esfrega-las com um pano.<br />

vestuário.<br />

2. Os sitios avermelhados<br />

Devera tentar a interrupção ou inflamados <strong>de</strong>verão ser con-<br />

da corrente por qualquer dos venientemente cobertos com po-<br />

modos indicados ou pelo corte madas bórica ou bismuto, tapa-<br />

dos fios que po<strong>de</strong>rá ser feito dos com algodão em rama e en-<br />

com um alicate <strong>de</strong> corte ou insvolvidos em ligadura flexível.<br />

trumento semilhante cujo cabo, As empolas não serão <strong>de</strong>speda-<br />

se lor metálico, <strong>de</strong>verá ser bem çadas, mas furadas com uma<br />

isolado pelo emprego dos teci- agulha previamente <strong>de</strong>sinfectados<br />

atraz indicados e do modo da em chama <strong>de</strong> álcool e cober-<br />

aconselhado e evitando que os tas <strong>de</strong> bismuto e algodão envol-<br />

fios ão partirem-se, o toquem vido por ligadura. As queima-<br />

nas partes nuas do corpo. duras profundas ou com crosta<br />

Se for impossivel chegar até serão cobertos com gaze em di-<br />

as categorias — Nacional-<br />

Conimbricenses, ás 11 horas.<br />

Juiz, Antonio Pinto.<br />

2. as Resolveu instalar um posto<br />

fiscal ao cimo da rua <strong>de</strong> Lourenço<br />

<strong>de</strong> Almeida Azevedo.<br />

— Indicou para fazer parte da<br />

Junta <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, o vice-presi- Ca le Morai<br />

<strong>de</strong>nte, sr. dr. Sanches <strong>de</strong> Morais.<br />

— Resolveu solicitar da Di- R . F e r r e i r a<br />

, 145-1.' a n d .<br />

recção dos Hospitais da <strong>Universida<strong>de</strong></strong><br />

a reparação do cano<br />

A eiaxhM períeição m todos os irasses.<br />

que conduz os esgotos para o<br />

colector geral da rua Abilio Comodida<strong>de</strong> : Luxo : Higiene<br />

Roque.<br />

— Puniu com a multa <strong>de</strong><br />

categorias — Nacionalcinco<br />

escudos, o servente dos<br />

Santa Clara, ás 13 horas. Juiz,<br />

MERCADOS<br />

Bombeiros Municipais, Adriano<br />

dr. Ama<strong>de</strong>u Rodrigues.<br />

do Vale.<br />

l.as categorias — União-Na-<br />

— Resolveu oficiar ao sr.<br />

cional, ás 15 horas. Juiz, Luiz<br />

Montemór-o- Velho. 2 -2-1927<br />

Comissário <strong>de</strong> Policia, pedindo<br />

Trinda<strong>de</strong>.<br />

Medida <strong>de</strong> 14,163.<br />

para intimar os proprietários<br />

Trigo 17$00<br />

das casas <strong>de</strong> penhores, para Milho branco 11$50<br />

cumprirem com o que <strong>de</strong>termi- »• amarelo 11 $00<br />

na o regulamento do Posto Mu Centeio 16$00<br />

nicipal <strong>de</strong> Desinfecção, evitari- Cevada 11$00<br />

Aveia 10$00<br />

do-se assim, que se ven<strong>de</strong>m em Grão <strong>de</strong> bico 15$00<br />

leilão roupas sem serem <strong>de</strong>sin- Chicharos 10300<br />

fectadas.<br />

Feijão mocho 18$00<br />

Era s. Silvestre, «ma rapariga <strong>de</strong> — Atestou ácerca do com- « branco 17$00<br />

» mistura 16$00<br />

portamento moral e civil <strong>de</strong> um<br />

18 anos, ESteoaiaatirtliO<br />

» pateta 16$00<br />

cidadão.<br />

» fra<strong>de</strong> 11 $00<br />

S SILVESTRE, ri<strong>de</strong>nte po- — Admitiu no Asilo <strong>de</strong> Ce- Batatas 15$00<br />

« voação que dista a uns gos e Aleijados <strong>de</strong> Celas, Ma-<br />

6 quilometros, foi agora sacudida<br />

por um acontecimento que produziu<br />

enorme sensação,<br />

x,... , O povo começou a murmurar<br />

com^aigodãoduma rapariga <strong>de</strong> 18 anos, Maá<br />

vitima ou interromper a cor-jf<br />

rente nos condutores, resta o<br />

recurso <strong>de</strong> prevenir com a má- ligadura.<br />

pi ma urgência a central geradora.<br />

II — Se a vítima estiver sem<br />

sentidos, <strong>de</strong>ve mandàr-se chamar<br />

imediatamente o médico e<br />

enquanto este não vem, proce- Aniversários<br />

<strong>de</strong>r-se-ha do seguinte modo:<br />

Fazem anos, hoje :<br />

1. Areja-se bem o local on-<br />

Augusto dos Santos e Silva.<br />

<strong>de</strong> se encontra a vítima.<br />

2. Desapertam-se todas as Segunda-feira :<br />

peças do vestuário que compri- Menina Isabel Maria Simões <strong>de</strong> Casmam<br />

o corpo. Deita-se a vítima tro Veloso.<br />

<strong>de</strong> costas colocando-lhe <strong>de</strong>baixo D. Hermínia Sousa Trinda<strong>de</strong>.<br />

D. Maria do Pilar Tavares Rosado.<br />

dos ombros uma almofada, feita D. Maria José Ma<strong>de</strong>ira Toscano.<br />

mesmo <strong>de</strong> peças <strong>de</strong> vestuário, D. Julia Isabel Pinto d'Almeida.<br />

<strong>de</strong> modo que a cabeça fique um<br />

pouco mais baixa.<br />

Doentes<br />

3. Se a respiração fôr regu- Está doente o sr. Dr* Souto Rodrilar<br />

bastará apenas vigiar a vitiflues, director da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Scienma<br />

não a <strong>de</strong>ixando só. Enquancias.to não tiver voltado a si não se — Continua sendo grave o estado do<br />

sr. Dr. Julio Henriques.<br />

lhe <strong>de</strong>ve dar nada a beber.<br />

4. Se a respiração faltar ou<br />

4*<br />

+<br />

estiver muito fraca <strong>de</strong>verá pro-<br />

PERFUMES<br />

mover-se artificialmenre.<br />

Antes, porém, <strong>de</strong> principiar é Os melhores perfumes dos Parfumeurs<br />

Çoty e Houbigant, <strong>de</strong> Paris, estão em<br />

necessário verificar se na boca exposição e á venda na Havaneza Cen-<br />

existe algum corpo estranho, por tral. Esta casa recebeu recentemente<br />

exemplo: tabaco <strong>de</strong> mascar, <strong>de</strong>n- 24 varieda<strong>de</strong>s dos melhores perfumes.<br />

tes artificiais, retirando-os caso RUA VISCONDE DA LUZ. 2 a 6<br />

existam.<br />

Telefone 440<br />

Para a respiração artificial<br />

proce<strong>de</strong>i-se-ha do seguinte modo;<br />

o operador ajoelha-se por<br />

trás da cabeça da cabeça da vítima,<br />

agarra-lhe os braços pelo<br />

cotovêlo e puxa-os para trás,<br />

por cima da cabeça, <strong>de</strong> modo<br />

que as mãos venham tocar o<br />

operador.<br />

Nesta posição conservam-se<br />

os braços 2 a 3 segundos. Depois<br />

movem-se, <strong>de</strong>scendo, e apertam-se<br />

os cotovelos com o profirio<br />

peso do corpo contra os<br />

ados do peito da vítima. Depois<br />

<strong>de</strong> 2 a 3 segundos esten<strong>de</strong>m-se<br />

os braços outra vez sobre a cabeça<br />

da vítima e repete-se o<br />

alongamento e pressão dos braços,<br />

tão regularmente quanto<br />

seja possivel, cerca <strong>de</strong> quinze vezes<br />

por minuto.<br />

Para evitar precipitações executam-se<br />

lentamente os movimentos<br />

contando em voz alta,<br />

durante o intervalo das pausas:<br />

101! 1021 103! 104'<br />

Se houver outro individuo<br />

disponível, ele <strong>de</strong>verá, durant.<br />

esta operação, agarrar com um<br />

lenço a língua da vitima, puxando-a<br />

fortemente para fóra e conservando-a<br />

firme.<br />

Não se abrindo facilmente a<br />

boca, po<strong>de</strong>rá empregar-se um<br />

bocado <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, um cabo <strong>de</strong><br />

canivete ou cousa análoga.<br />

0. Estando presentes mais<br />

pessoas, <strong>de</strong>ve a respiração arti<br />

ficial ser produzida dor dois indivíduos,<br />

movendo cada um <strong>de</strong>les,<br />

simultaneamente, um braço<br />

da vitima, e contando ambos, ao<br />

mesmo tempo, 101! 102! 103!<br />

wjf^ii-s* 4 -<br />

7. A respiração artificial <strong>de</strong>verá<br />

ser mantida até que a natural<br />

sç restabeleça regularmente,<br />

<strong>de</strong>vendo, porém, ainda <strong>de</strong>pois<br />

disso, a vítima ser vigiada e observada<br />

durante muito tempo.<br />

Mesmo que não apareça a<br />

respiração natural, <strong>de</strong>ve manter-se<br />

a artificial até á chegada<br />

do médico e pelo menos<br />

durante duas horas consecutivas<br />

8. No caso <strong>de</strong> existirem ferimentos<br />

ou fractura <strong>de</strong> ossos,<br />

<strong>de</strong>ve operar-se com todo o cuidado.<br />

9. As pernas e pés da vítima<br />

po<strong>de</strong>m ser friccionados <strong>de</strong><br />

vez em quando com um pano<br />

quente áspero ou com uma escova.<br />

10. Mesmo <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> voltar<br />

erenteã FORMA<br />

ESTYLO<br />

CREAÇÀQ<br />

Tremoços (20 litros). . . . . 13$50<br />

, , n . • . i n .Galinhas 9$00<br />

nuel dos Keis, casaao, trabalha- prangos<br />

5500<br />

dor, <strong>de</strong> 76 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. IPatos 1.2$00<br />

— Deferiu vários requeri- j Ovos (o cento) 34$00<br />

mentos para construção e repa-í „„<br />

ração <strong>de</strong> obras, colocação <strong>de</strong><br />

posições, —^ ; , - t. rin,,<br />

por cima, apertado por meio <strong>de</strong> na da Conceição, tipo tino<br />

ru<br />

<strong>de</strong> tabuletas e letreiros, etc. Farmácias <strong>de</strong> serviço<br />

al<strong>de</strong>ã, que a <strong>de</strong>sgraça e o crime<br />

vão agora atirar para uma cela<br />

Durante a próxima semana,<br />

do presidio.<br />

DESASTRES jenconíram-se <strong>de</strong> serviço perma:<br />

• y • • ; , v ' .... i. ' • "i<br />

A Maria da Conceição, jurara<br />

jnente as seguintes farmácias:<br />

a sua inocência. Os pobres pais,<br />

para taparem a boca ao povo Coibido por em eléctrico j Rodrigues da Silva fy C.<br />

que muitas vezes é a voz <strong>de</strong> COMO noticiámos no nosso<br />

Deus — e neste caso se confir- ultimo número, na quinmou<br />

o ditado-^- apresentou queita-feira <strong>de</strong> manhã, foi colhido<br />

xa na policia contra os supostos por um eléctrico, aos Arcos do<br />

caluniadores da filha.-<br />

Jardim, um estudante do Liceu.<br />

A policia toma conta do caso No mesmo dia á tar<strong>de</strong>, <strong>de</strong>u-<br />

e a familia institue advogado. se um <strong>de</strong>sastre idêntico, mas<br />

Prosseguem a§. diligencias e com consequências mais gra-<br />

!a inocência da Conceição transves.formasse num crime monstruoso, Na Avenida Navarro, foi co-<br />

revestido da maior cruelda<strong>de</strong>. lhido pelo eléctrico do Calhabé,<br />

Foi ela mesmo, embora entre o servftnte <strong>de</strong> pedreiro, Francis-<br />

soluços e lágrimas, que o disse á co Ferreira, <strong>de</strong> 14 anos <strong>de</strong> ida-<br />

policia:<br />

<strong>de</strong>, filho do pedreiro dos Servi-<br />

Em 24 <strong>de</strong> Janeiro foi mãe; a ços Municipalisados, Joaquim<br />

familia ignorava o seu estado e Ferreira, resi<strong>de</strong>nte no Alto <strong>de</strong><br />

também ainda <strong>de</strong>sconhece o seu Santa Clara.<br />

crime. Para ocultar a sua ver- A vitima sofreu fractura no<br />

gonha torcera o pescoço ao filho, 1 craneo, dando entrada no Hos-<br />

quando ele acabava <strong>de</strong> nascer. pital da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> em estado<br />

Era preciso agora ocultar a muito grave.<br />

sua <strong>de</strong>sonra e o seu crime. Aproveitou<br />

a ausência dos pobres Com o craneo fracHe<br />

pais, entregues á sua vida quotidiana<br />

da lavoura, e fazendo MENOR <strong>de</strong> 6 anos, Joa-<br />

uma cova na cosinha enterrou o<br />

quim Rodrigues, da Ri-<br />

pequeno cadaver.<br />

beira da Povoa, freguezia <strong>de</strong> S.<br />

Eis a história da Maria da Martinho do Bispo, caiu fractu-<br />

Conceição, que ela conseguiu rando o craneo, sofrendo tam-<br />

•cultnr á familia, sobre a qual bém a luxação do cotovelo.<br />

acaba <strong>de</strong> se fazer luz, porque, Deu entrada no Hospital da<br />

0 sarau Ha Tuna como dissemos, neste caso, a <strong>Universida<strong>de</strong></strong>.<br />

COMO temos noticiado, é<br />

voz do povo foi a voz cie Deus.<br />

no próximo dia 11, que Ontem o inspector da policia, Csm tmta macMdsda<br />

se realisa o sarau da Tuna Aca- acompanhado do chefe da poli-<br />

M démica, no Teatro Avenida. cia <strong>de</strong> investigação foi a S. Sil- ANOEL Machado, <strong>de</strong> 30<br />

A juntar aos números por<br />

jvestre, on<strong>de</strong> se proce<strong>de</strong>u ao<br />

anos, <strong>de</strong> Ardazubre,<br />

nós já referidos, pariicipamos<br />

<strong>de</strong>senterramento do cadaver, que quando rachava lenha, foi atin-<br />

aos nossos leitores que um gru-<br />

<strong>de</strong>u entrada na morgue. gido num braço pelo machado,<br />

que lhe fez um extenso ferimento.<br />

po <strong>de</strong> gentis girls, escolhidas a<br />

Recebsu curativo no Banco<br />

capricho _ entre os rapazes da<br />

do Hospital.<br />

Tuna, executará ao som dum Formatura<br />

autentico lazz, algumas danças<br />

mo<strong>de</strong>rnas. Numero <strong>de</strong> êxito ab- ONCLUIU a sua formasoluto.<br />

Só ele. bastará para que tura na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

o Teatro se encha.<br />

Medicina, com elevada classifi-<br />

A procura <strong>de</strong> bilhetes tem cação, c sr. dr. Antonio <strong>de</strong> Melo<br />

sido enorme, estando tomados e Maia, a quem apresentamos<br />

os melhores logares.<br />

as nossas felicitações,<br />

A marcação continua na As<br />

sociação Académica, Sala da<br />

Tuna.<br />

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Wa <strong>de</strong> S. Bento<br />

Bem-fazer<br />

FOI <strong>de</strong>molida parte da pare<strong>de</strong><br />

do topo do altarmór<br />

da antiga igreja <strong>de</strong> S. Bento,<br />

BONDOSA senhora B. para ser substituída por uma<br />

J. D. F. enviou-nos gran<strong>de</strong> janela envidraçada por<br />

20$00 para os nossos pobres, on<strong>de</strong> entra luz á farta que põe<br />

comemorando com este acto <strong>de</strong> bem á vista a lindíssima aboba-<br />

carida<strong>de</strong> um triste acontecimento. da <strong>de</strong> cantaria que ali existe e<br />

Agra<strong>de</strong>cemos.<br />

que agora melhor po<strong>de</strong> ser apre-<br />

' "h 4* -2-<br />

ciada.<br />

D<br />

E' um famoso exemplar da<br />

O nosso presado amigo, arquitetura da Renascença.<br />

sn Cesar Cabral, recebemos<br />

a quantia <strong>de</strong> 20$00 para<br />

distribuirmos pelos nossos pobres,<br />

sufragando assim a alma<br />

<strong>de</strong> sua saudosa esposa.<br />

Em nome dos contemplados,<br />

os nossos agra<strong>de</strong>cimentos.'<br />

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Militares, n.o 8.<br />

Trata-se na Avenida Navarro,<br />

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Ferrão, 80$00.<br />

Trata-se com Antonio Marques<br />

Gregorio. 1<br />

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UUtâíl rua Ferreira Borges, n.os<br />

91 a 97 tendo tres andares <strong>de</strong>voluto.<br />

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Tratar com Antonio Silvano<br />

rua da Sofia, 78-3.° das 12 ás<br />

14 e das 18 ás 20. X<br />

rocio aluga-se, na quinta dos<br />

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Trata-se com José Correia<br />

Amado, no Penedo da Sauda<strong>de</strong>.<br />

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valor real e artístico, que<br />

por anos pertenceram a notáveis<br />

Titulares <strong>de</strong> Lisboa.<br />

Prestam informações, em<br />

<strong>Coimbra</strong> os Ex. rnos senhores Antonio<br />

Augusto Neves ( R- Viscon<strong>de</strong><br />

da Luz, antiga Casa Martins).<br />

Em Celas o senhor Antonio<br />

Luiz <strong>de</strong> Almeida Patrocínio. X<br />

flffíidiíí ven<strong>de</strong>-se na rua do<br />

Pl&tltU Padrão, n.os 38, 40 e<br />

42, com lojas, quintal e 2 andares.<br />

Trata-se corn Prim Antonio<br />

<strong>de</strong> Figueiredo, na mesma rua<br />

n.os 63 c 5<br />

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(2a publicação)<br />

Na comarca <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> e<br />

cartorio <strong>de</strong> Rocha Calisto, correm<br />

éditos <strong>de</strong> 30 dias a citar os<br />

coer<strong>de</strong>iros Antonio Martins e<br />

Maria Merta. menores púberes,<br />

e seu pai Julio Martins, ausente<br />

em parte incerta dos Estados<br />

Unidos do Brasil, aqueles por<br />

si e este ultimo como legitimo<br />

representante dos ditos menores<br />

e dos outros coer<strong>de</strong>iros menores<br />

e também seus filhos, para<br />

todos os termos até final :1o inventario<br />

<strong>de</strong> menores por óbito<br />

<strong>de</strong> seu avô e sogro José Marques,<br />

casado que foi com a cabeça<br />

<strong>de</strong> casal Joaquina Marta,<br />

do lugar do Orelhudo, freguezia<br />

<strong>de</strong> Cernache.<br />

<strong>Coimbra</strong>, 27 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong><br />

1927.<br />

O escrivão, Gualòino Manuel<br />

óa Rocha Calisto.<br />

Verifiquei a exactidão.<br />

O Juiz <strong>de</strong> Direito da l.a Vara,<br />

Abilio óe Anóraóe.<br />

( 2.a publicação )<br />

Na 1.» V 3 ra do Tribunal do<br />

Comercio da comarca <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong><br />

e caitorio do escrivão Rocha<br />

Calisto, correm éditos <strong>de</strong> 30<br />

dias a chamar os credores incertos<br />

e também os certos que<br />

não aceitaram a res; e (iva concordata<br />

e sã>: Henrique Bastos,<br />

do Porto; Abilio Gonçalves ty<br />

Companhia, do Porto, Manuel<br />

Moreira, <strong>de</strong> Avelar; Socieda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Fazendas Limitada <strong>Coimbra</strong>;<br />

Silva fy Machado, do Porto e<br />

João Simões, <strong>de</strong> S. Frutuoso,<br />

para no praso <strong>de</strong> 5 dias, posterior<br />

ao dos éditos, <strong>de</strong>duzirem<br />

por embargos o que consi<strong>de</strong>rarem<br />

<strong>de</strong> seu direito, contra a<br />

concordata apresentada por Antonio<br />

Simões, casado, comerciante,<br />

morador nesta cida<strong>de</strong>.<br />

<strong>Coimbra</strong>, 7 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong><br />

1927.<br />

O escrivão, Gualóino Manuel<br />

óa Rocha Calisto.<br />

Verifiquei a exactidão.<br />

O Juiz Presi<strong>de</strong>rtte do Tribunal<br />

Comercial da l.a Vara, Abilio<br />

óe Anóraóe.<br />

Socieda<strong>de</strong> Anónima — Estatutos <strong>de</strong>i<br />

<strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1894 j<br />

Em 7 <strong>de</strong> Fevereiro próji<br />

futuro e dias seguintes, ásl<br />

horas na estação <strong>de</strong>sta Comi<br />

nhia em Lisboa, Cães dos Si<br />

dados, e em virtu<strong>de</strong> do Aviso<br />

Publico A n.° 1 <strong>de</strong> Fevereiro i<br />

1920, do artigo 114.° da Tarf<br />

Geral e do artigo 9.° da Taií<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>spezas acessórias, proi<br />

<strong>de</strong>r-se-ha á venda em hasta]<br />

blica <strong>de</strong> todas as remessas<br />

cursas nos respectivos prai<br />

bem como <strong>de</strong> outros volun<br />

não reclamados.<br />

Avisa-se, portanto, os resp<br />

tivos consignatários, <strong>de</strong> que |<br />

<strong>de</strong>rão ainda retiral-os, pagai<br />

o seu débito á Companhia, pi<br />

o que terão <strong>de</strong> dirigir-se á I<br />

partição <strong>de</strong> Reclamações e I<br />

vestigações na estação do Cl<br />

dos Soldados, todos os di<br />

úteis até 5 do referido mês, li<br />

10 ás 17 horas.<br />

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zem situado ao fim do mo|<br />

n.o 5 da reierida estação <strong>de</strong>ljj<br />

boa, com serventia pela jxtj<br />

existente na rampa da Calçi^<br />

<strong>de</strong> Santa Apolonia, <strong>de</strong>frontei<br />

gra<strong>de</strong>amento.<br />

Lisboa, 20 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong>W.<br />

Pelo Director Geral daCoí<br />

panhia. Lima Henriques.<br />

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Candieiros, Colunas, Mezas CBM<br />

<strong>de</strong>nces, etc. I<br />

Preços que recomendam.<br />

Exposição nos Gran<strong>de</strong>s Armazéns<br />

do Chiado.<br />

R. óa Alegria, 77 — <strong>Coimbra</strong><br />

Veri<strong>de</strong>-se o Hoí»l Altina.<br />

T -í/tr com o afogado Dada<br />

Silva — Pemcova, X

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