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FAROL - TOUROS ANGICOS PONTE NEWTON NAVARRO - NATAL ...

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MOSSORÓ<br />

<strong>ANGICOS</strong><br />

<strong>FAROL</strong> - <strong>TOUROS</strong><br />

<strong>PONTE</strong> <strong>NEWTON</strong> <strong>NAVARRO</strong> - <strong>NATAL</strong><br />

MACAU


RIO GRANDE DO NORTE<br />

O Rio Grande do Norte limita-se ao norte e leste com o oceano Atlântico,<br />

e faz divisa com o Estado do Ceará ao oeste e com o Estado da Paraíba ao<br />

sul. Contudo grande parte de seu território está localizado no semi-árido do<br />

Nordeste brasileiro. Apresenta uma área de aproximadamente 52.796Km²,<br />

sendo a cidade de Natal sua capital 1,2 .<br />

Comparando os estados da região Nordeste, podemos dizer que mesmo<br />

com os hábitos oriundos do sertão, as práticas alimentares do Rio Grande do<br />

Norte se assemelham com a dos estados vizinhos, muito embora apresente<br />

pratos característicos que o distingue dos<br />

demais estados. A “ginga com tapioca”, um<br />

tipo de peixe frito com tapioca, é o resultado<br />

da disponibilidade de peixes e frutos do mar<br />

local, e pelo preparo com coco e derivados da<br />

mandioca 1 .<br />

Também apresenta uma diversidade de frutas regionais. Os pratos não<br />

diferem muito dos outros estados nordestinos. São sempre influenciados pela<br />

colonização portuguesa e pela cultura indígena. Resultado da utilização dos<br />

frutos do mar com a carne-de-sol 4 .<br />

Assim como os demais estados nordestinos, no período colonial, a<br />

pecuária tornou-se a principal forma de economia no Rio Grande do Norte. Foi<br />

durante o século XVIII que esta esteve em plena expansão, passando a ter<br />

papel fundamental na alimentação, contribuindo para a cozinha regional até os<br />

dias de hoje 1 .<br />

Além da culinária, os potiguares também herdaram dos portugueses as<br />

superstições e tabus alimentares, que não passam da sobrevivência e<br />

preservação das crenças por eles implantadas.<br />

Durante a colonização os escravos das propriedades do agreste norte-<br />

rio-grandense era composto por feijão, carne cozida, seca ou fresca, de bode<br />

às vezes de gado bovino 3 .


No sertão, a carne era consumida com comida de milho (mungunzá,<br />

xerém, angu, cuscuz) e a ração essencial básica – farinha de mandioca. No<br />

jantar, o mesmo menu, acrescentando o jerimum (abóbora), caboclo ou de<br />

leite. Não havia ceia, mas o negro sempre aparecia mastigando. Nas sextas<br />

feiras, peixe seco, pirão ou farofa d´água com coentro e cebolas. Jantar, carne<br />

ou peixe, e feijão com farinha. A carne era consumida de uma a duas vezes na<br />

semana 3 .<br />

Ainda hoje esses alimentos estão presentes no cardápio dos potiguares<br />

com destaque para os produtos agrícolas: a mandioca, o milho e o feijão,<br />

mantendo o caráter de subsistência da sociedade regional como um traço<br />

característico da atividade.<br />

No setor agropecuário, destaca-se a carcinicultura, a fruticultura irrigada<br />

(abacaxi, banana, melão e coco-da-baía, dentre outros) e a tradicional<br />

pecuária 6 .<br />

Uma diversidade de frutas como goiaba, manga, pinha, graviola, jaca e<br />

caju, têm sido produzidas pelos pequenos e grandes produtores em caráter<br />

comercial 5 .<br />

estado:<br />

A seguir, apresentamos a lista de produtos da Agricultura Familiar no<br />

Abobora caboclo Bolo de ovos Doce de goiaba Ovo caipira<br />

Acerola Broa de leite Doce de leite Peixe tilápia<br />

Alface lisa Caju Doce de mamão Pimentão<br />

Alface manteiga Carne bovina Feijão verde Polpa de acerola<br />

Alface crespa Carne caprino/ovino File de peixe Polpa de cajá<br />

Banana maca Carne ovina File de tilápia Polpa de caju<br />

Banana pacovan Carne suína Galinha caipira Polpa de goiaba<br />

Batata doce Castanha de caju Iogurte Polpa de tamarindo<br />

Bebida láctea Cebola branca Jerimum cabloco Polpa de umbu<br />

Berinjela Cebolinha Jerimum de leite Queijo de coalho<br />

Beterraba Cenoura Macaxeira Queijo manteiga<br />

Biscoito de coco Cocada de coco Mamão Quiabo<br />

Biscoito de leite Coentro Mamão formosa Rapadura<br />

Biscoito de ovos Couve comum Manteiga da terra Rabanete<br />

Bolo da moca Couve flor Mel abelha sache Repolho<br />

Bolo de batata Couve folha Mel de abelha Tapioca<br />

Bolo de macaxeira Doce de banana Melancia Tomate<br />

Bolo de milho Doce de caju Melão japonês Umbu-cajá<br />

Bolo de ovos Doce de coco Milho verde<br />

Fonte: Produtos da Agricultura Família (EMATER-RN)


BAIÃO DE DOIS<br />

Comida típica do sertão do nordeste, o baião-de-dois é uma mistura de<br />

feijão-fradinho com arroz, previamente cozidos<br />

separadamente. Acrescenta-se leite de coco e<br />

temperos, como o louro, alho, cebola, pimenta e<br />

coentro 7 . Existem lugares do Rio Grande do Norte<br />

que se acrescenta queijo de coalho, muitas vezes<br />

denominado de baião de três.<br />

Conhecido em todo o Brasil, esta preparação pode utilizar uma<br />

diversidade de ingredientes, dependendo da região, da oferta de alimentos, das<br />

preferências e hábitos alimentares da população local. No Ceará, a carne de<br />

charque e o queijo de coalho são a sua mais comum combinação; na Paraíba,<br />

chama-se rubacão; em Alagoas, arrumadinho; e em Minas Gerais ao invés do<br />

queijo de coalho utiliza-se o queijo minas.<br />

Per capita<br />

Ingredientes bruto (g/mL)<br />

Água 150,00<br />

Arroz branco 30,00<br />

Carne de charque 25,40<br />

Cebolinha 0,70<br />

Coentro 0,68<br />

Couve folha 7,40<br />

Feijão branco (feijão<br />

macassar) 32,70<br />

Pimentão verde 4,29<br />

Tomate 10,64<br />

Valor Nutricional<br />

Energia: 262,68Kcal<br />

Proteínas: 13,02g<br />

Glicídios: 43,46g<br />

Lipídios: 3,73g<br />

Custo Per capita: R$ 0,37<br />

de charque ou mesmo utilizar as duas.<br />

“Ó baião é bom sozinho<br />

Que dirá baião de dois”<br />

(Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira)<br />

Modo de Preparo<br />

Deixe de molho a carne de charque<br />

cortada em pedaços pequenos para<br />

retirar parte do sal. Cozinhe o feijão em<br />

água com o charque. Quando estiver<br />

quase cozido, junte o arroz, a couve e o<br />

pimentão picados. Por último,<br />

acrescente a cebolinha e o coentro.<br />

DICA: Outra opção é adicionar o queijo<br />

de coalho cortado em cubinhos ao final<br />

do cozimento. Pode-se utilizar parte de<br />

carne de sol como substituto da carne


COZIDO COM PIRÃO<br />

O cozido é um prato à base de carnes e embutidos, legumes,<br />

verduras, ovos cozidos e, às vezes, banana, que são<br />

cozidos juntos, e com temperos, na mesma panela.<br />

Normalmente o prato é único na refeição, e tem como<br />

acompanhamento um pirão feito com o próprio molho do<br />

cozido 8 .<br />

Este cozido foi elaborado com uma variedade de<br />

vegetais como a batata, a cenoura, o chuchu que estão<br />

presentes nas receitas comuns da culinária nordestina.<br />

Seu melhor acompanhamento, o pirão é uma papa de farinha de<br />

mandioca misturada com água ou caldo quente. No Brasil o pirão pode ser<br />

preparado com diferentes tipos de caldos. Além de ser rápido e fácil de<br />

preparar, preserva os nutrientes da carne e dos temperos utilizados.<br />

Ingredientes<br />

Per capita<br />

bruto (g/mL)<br />

Água 150,0<br />

Alho 0,4<br />

Batata inglesa 11,6<br />

Cebola 5,4<br />

Cenoura 5,9<br />

Chuchu 8,1<br />

Coentro 1,4<br />

Farinha de mandioca 7,5<br />

Músculo 50,0<br />

Óleo vegetal 4,0<br />

Pimentão verde 4,3<br />

Quiabo 6,4<br />

Sal refinado 1,0<br />

Tomate<br />

Valor Nutricional<br />

10,6<br />

Energia: 167,5Kcal<br />

Proteínas: 9,56g<br />

Glicídios: 10,6g<br />

Lipídios: 6,26g<br />

Custo per capita: R$ 0,43<br />

Modo de preparo<br />

Tempere a carne com alho e sal. Deixe<br />

tomar gosto por um tempo. Refogue os<br />

temperos e acrescente a carne. Em<br />

seguida adicione a água quente.<br />

Depois de bem cozida junte a cenoura,<br />

o quiabo, a batata e corrija o sal. Por<br />

último coloque o coentro picado.<br />

Para o pirão, desmanche a farinha de<br />

mandioca na água e adicione o caldo<br />

do cozido, mexendo até ficar a<br />

consistência de um mingau grosso.<br />

Caso necessário adicione sal ao pirão.


ARROZ COM BATATA DOCE E FRANGO EM CUBOS<br />

A batata doce é originária da América do Sul, de fácil cultivo e de baixo<br />

custo. Geralmente é consumida cozida ou assada, mas<br />

aos poucos se insere em diversas preparações que<br />

enriquece a culinária nordestina 9 .<br />

Rica em carboidratos e nas vitaminas A, C, e<br />

algumas vitaminas do complexo B, batata-doce é<br />

cultivada em todo o Brasil 7 .<br />

Em alguns Estados do Nordeste e no Sul, ela protagoniza um costume<br />

antigo que pode parecer estranho aos moradores de outras regiões: é<br />

consumida na primeira refeição do dia, com o café, substituindo o pão.<br />

Per capita<br />

Ingredientes Bruto (g/mL)<br />

Água 120,00<br />

Alho 0,71<br />

Arroz branco 40,00<br />

Coentro 1,35<br />

Batata doce<br />

(50% do arroz) 24,20<br />

Cebola branca 5,40<br />

Frango 45,30<br />

Óleo vegetal 4,00<br />

Sal refinado 1,58<br />

Tomate 10,64<br />

Vinagre 2,00<br />

Valor Nutricional<br />

Energia: 226,75Kcal<br />

Proteínas: 9,52g<br />

Glicídios: 33,52g<br />

Lipídios: 5,43g<br />

Custo Per capita: R$ 0,34<br />

Modo de Preparo<br />

Limpe o frango, retirando a pele e os<br />

ossos. Tempere com vinagre, alho e<br />

sal. Refogue a cebola e o tomate no<br />

óleo. Acrescente o frango, e em<br />

seguida junte o arroz e a batata.<br />

Refogue e adicione a água quente.<br />

Tampe a panela até a completa<br />

cocção. Por último acrescente o<br />

coentro picado.


BOBÓ DE FRANGO COM ARROZ REFOGADO<br />

O Bobó é um prato de origem africana que recebeu influências<br />

gastronômicas também de índios e brancos e se<br />

tornou muito popular no Brasil. O bobó de frango é<br />

uma variação do bobó de camarão prato popular na<br />

cozinha baiana. Trata-se de um creme pouco<br />

consistente feito de macaxeira, pode ser servido<br />

quente, morno ou frio, como prato principal ou como<br />

acompanhamento.<br />

A macaxeira (ou mandioca) é uma planta originária da África do Sul,<br />

entretanto não se destaca a possibilidade de ser genuinamente brasileira, pois<br />

a maioria das espécies identificadas foi localizada em território brasileiro. A<br />

macaxeira é uma excelente fonte de carboidrato, sendo um alimento altamente<br />

energético. Contém quantidades razoáveis de vitaminas do complexo B,<br />

principalmente niacina, que estimula o apetite e promove o crescimento. Os<br />

minerais mais encontrados são: cálcio, fósforo e ferro.<br />

Ingredientes<br />

Per capita<br />

Bruto (g/mL)<br />

Alho 0,94<br />

Água 120,00<br />

Arroz branco 40,00<br />

Cebola branca 5,40<br />

Coentro 0,68<br />

Frango inteiro 45,30<br />

Leite de vaca 50,00<br />

Mandioca (macaxeira) 32,75<br />

Óleo vegetal 6,00<br />

Sal refinado 1,58<br />

Tomate<br />

Valor Nutricional<br />

Energia: 304,84Kcal<br />

Proteínas: 11,22g<br />

Glicídios: 44,20g<br />

Lipídios: 9,24g<br />

10,64<br />

Custo Per capita: R$ 0,36<br />

Modo de Preparo<br />

Tempere o frango com vinagre, alho<br />

e sal. Corte em cubinhos. Refogue a<br />

cebola, o tomate, acrescente o<br />

frango, e deixe cozinhar. No<br />

liquidificador bata o caldo do frango,<br />

o leite e a mandioca cozida na água<br />

e sal, formando um creme. Leve ao<br />

fogo e adicione o frango, mexendo<br />

até ferver, e por último o coentro<br />

picado.<br />

Para o arroz: Refogue o alho no óleo.<br />

Junte o arroz, o sal e refogue mais<br />

um pouco. Acrescente a água quente e deixe em fogo baixo em panela<br />

tampada até o final do cozimento.


SOPA DE MACAXEIRA COM CARNE DE CHARQUE<br />

Apresentar uma sopa de macaxeira é mais uma vez o exercício de<br />

utilização de ingredientes comuns às cozinhas<br />

escolares combinados em receitas diferentes,<br />

possibilitando, assim, a variação do cardápio.<br />

A macaxeira (ou mandioca) é excelente fonte<br />

de carboidrato, tornando-se assim um alimento<br />

altamente energético. Cada 100 gramas de parte<br />

comestível fornece em média 150 calorias.<br />

O charque, típico da região Sul do Brasil (o nome vem do dialeto<br />

quíchua xarqui, língua dos índios que habitavam a região dos Andes), também<br />

muito apreciada pelos nordestinos, é preparado de modo similar ao da carne<br />

seca (para os nordestinos, carne de sol). O diferencial está na maior<br />

quantidade de sal e de exposição ao sol ao qual o charque é submetido, o que<br />

lhe garante uma maior durabilidade.<br />

Per Capita<br />

Ingredientes Bruto (g/mL)<br />

Água 250,00<br />

Alho 0,47<br />

Carne de charque 38,10<br />

Cebola branca 5,40<br />

Cebolinha 0,70<br />

Coentro 0,68<br />

Mandioca<br />

(macaxeira) 78,60<br />

Óleo vegetal 3,00<br />

Valor Nutricional<br />

Energia: 192,9 Kcal<br />

Proteína: 7,66g<br />

Glicídios: 22,42 g<br />

Lipídios: 8,06g<br />

Custo per capita: R$0,35<br />

Modo de Preparo<br />

Deixe a carne de charque em pedaços<br />

na água para retirar parte do sal.<br />

Cozinhe a macaxeira cortada em<br />

pedaços na água e sal. Bata no<br />

liquidificador com a água do cozimento.<br />

Refogue a carne junto ao alho e a<br />

cebola. Acrescente o caldo de<br />

macaxeira e deixe cozinhar. Por último<br />

coloque a cebolinha e o coentro picados.


MACARRONADA AO MOLHO DE MELANCIA<br />

A macarronada ao molho de melancia foi elaborada como uma proposta<br />

de se evitar temperos prontos que apresentam uma grande quantidade de<br />

conservantes e de utilizar a melancia como alternativa na<br />

ausência do tomate, bem como da soja em substituto da<br />

carne moída.<br />

A melancia assim como o tomate são fontes<br />

potenciais de uma substância, o licopeno, que<br />

potencializa as defesas do organismo.<br />

A proteína texturizada de soja (PTS), popularmente chamada de “carne<br />

de soja” apresenta uma diversidade de benefícios para o organismo, e vem<br />

sendo considerada por muitos estudiosos como alimento ideal. Isso porque é<br />

considerada uma leguminosa rica em proteínas, carboidratos, gorduras,<br />

vitaminas e minerais. Além de ser um produto muito barato e acessível a todas<br />

as classes sociais, pode ser cultivado em quase todos os climas e solos.<br />

Per Capita<br />

Ingredientes Bruto (g/mL)<br />

Água para hidratar a soja 30,00<br />

Alho 0,94<br />

Carne moída 20,00<br />

Cebola branca 10,80<br />

Coentro 1,35<br />

Macarrão tipo espaguete 30,00<br />

Melancia 292,50<br />

Óleo vegetal 6,00<br />

Proteína Texturizada de<br />

soja 10,00<br />

Sal refinado 2,50<br />

Tomate 10,64<br />

Valor Nutricional<br />

Energia: 308,29 Kcal<br />

Proteína: 14,80g<br />

Glicídios: 45,91 g<br />

Lipídios: 7,67g<br />

Custo per capita: R$0,47<br />

Modo de Preparo<br />

Retire as sementes da melancia e<br />

corte em cubos. Refogue com o<br />

alho e a cebola no óleo. Deixe<br />

cozinhar até adquirir uma cor<br />

alaranjada e acrescente sal.<br />

Refogue o alho, a cebola, o tomate<br />

no óleo. Em seguida acrescente a<br />

carne moída e a soja hidratada.<br />

Deixe cozinhar. Por último,<br />

acrescente o coentro picado e o<br />

molho de melancia. Cozinhe o<br />

macarrão na água e sal. Quando<br />

pronto acrescente o molho e a<br />

carne.


RISOTO DE CARNE DE SOL COM QUEIJO DE COALHO<br />

O risoto é um prático típico italiano que aprimoramos ao nosso paladar<br />

utilizando os mais diversos “recheios”. Difere do<br />

nosso tradicional arroz pela adição de um tipo<br />

de carne (mais comum) e pelo fato de ficar<br />

molhadinho, transparecendo suculência.<br />

Nesta receita, propomos uma combinação<br />

com carne de sol e queijo de coalho.<br />

No Nordeste o queijo de coalho se dá como um hábito do cotidiano,<br />

incluindo-se no café da manhã, e na composição de pratos salgados como<br />

macaxeira, fruta-pão e carnes salgadas como charque ou carne de sol.<br />

Também pode ser consumido com doces em calda. Nas capitais existem<br />

“fogueiros móveis” que oferecem o queijo de coalho assado na brasa 10 .<br />

A carne de sol é produzida, praticamente, em todo o Brasil e<br />

especialmente na região nordeste do Brasil, onde se utiliza tanto carne bovina<br />

quanto caprina.<br />

Ingredientes<br />

Per Capita<br />

Bruto (g/mL)<br />

Água 120,00<br />

Alho 0,47<br />

Arroz branco 40,00<br />

Carne de charque 38,10<br />

Cebola branca 5,40<br />

Óleo vegetal 3,00<br />

Queijo de coalho 10,00<br />

Tomate 10,64<br />

Valor Nutricional<br />

Energia: 269,27 Kcal<br />

Proteína: 11,76g<br />

Glicídios: 32,61 g<br />

Lipídios: 10,20g<br />

Custo per capita: R$0,49<br />

Modo de Preparo<br />

Deixe de molho a carne de sol e a<br />

charque para retirar parte do sal.<br />

Refogue o alho, a cebola e o tomate no<br />

óleo. Acrescente a carne em pedaços<br />

pequenos, em seguida o arroz. Refogue<br />

mais um pouco e adicione a água<br />

quente. Tampe a panela e deixe<br />

cozinhar. Adicione sal caso necessário.<br />

Por último acrescente o queijo de<br />

coalho. Caso necessário acrescente sal.


CARNEIRO GUISADO E CUSCUZ<br />

Apresentamos um prato que pode ser considerado um pouco exótico,<br />

mas muito apreciado no sertão nordestino. Essa combinação de carne de<br />

carneiro com cuscuz de milho nos mostra a<br />

diversidade de receitas que podem se adequar<br />

aos hábitos alimentares de cada localidade.<br />

A carne de carneiro não é uma carne<br />

tão popular como a carne bovina, no entanto,<br />

destaca-se pelo seu valor nutritivo, sendo fonte<br />

de proteína e gordura, que embora seja do tipo<br />

saturada, é de fácil remoção mesmo antes do cozimento. É mais indicada para<br />

ser assada, grelhada, cozida ou ensopada 8 .<br />

Combinada a ela está o cuscuz de milho, muito presente na mesa dos<br />

potiguares, principalmente no desjejum e jantar. Fonte de carboidratos é muito<br />

saboroso e pode ser consumido mesmo com leite e ovo frito.<br />

Per Capita Modo de preparo<br />

Ingredientes<br />

Alho<br />

Batata inglesa<br />

Bruto (g/mL)<br />

0,47<br />

11,60<br />

Retire as gorduras do carneiro, corte<br />

em cubos e lave em água corrente.<br />

Carneiro 48,00 Tempere com sal e alho. Refogue o<br />

Cebola branca 5,40 alho, o pimentão, o tomate e a<br />

Coentro<br />

Colorau<br />

1,35<br />

0,30<br />

cebola no óleo. Acrescente o<br />

Fubá de milho 50,00 carneiro, o colorau e deixe cozinhar.<br />

Óleo vegetal<br />

Pimentão verde<br />

Tomate<br />

3,00<br />

4,29<br />

10,64<br />

Em seguida acrescente a água e a<br />

batata inglesa. Por último adicione o<br />

Sal refinado 1,50 coentro.<br />

Valor Nutricional<br />

Energia: 294,82Kcal<br />

Para o cuscuz: Molhe com água a<br />

Proteína: 45,54g<br />

massa de cuscuz até ficar que fique<br />

Glicídios: 171,96g<br />

Lipídios: 77,32g<br />

Custo per capita: R$0,46<br />

úmida. Acrescente o sal e deixe<br />

descansar. Transfira para uma<br />

cuscuzeira e deixe cozinhar. Sirva com guisado.


OMELETE DE FRANGO E SUCO DE GOIABA<br />

Existem várias receitas de omeletes. Os omeletes podem ser simples,<br />

sendo os ingredientes constituído por apenas os ovos fritos na frigideira, ou<br />

podem ser adicionado outros ingredientes, como frango,<br />

queijo, presunto, etc.<br />

Este omelete que preparamos é um prato ideal<br />

para se inserir os legumes na alimentação da criança,<br />

pois eles se mesclam no recheio e dão cor e sabor à<br />

preparação. Pode ser feito na frigideira antiaderante, ou<br />

mesmo no forno quando em gandes quantidades.<br />

Seu acompanhamento, o suco de goiaba, é um ótimo refrescante para<br />

os dias quentes, que são maioria nos estados nordestinos. A goiaba é rica em<br />

vitamina C (importante no combate de infecções), açúcares e fonte de ferro.<br />

Normalmente é consumido in natura (em saladas de frutas, sucos e vitaminas),<br />

ou industrializada (compota, geléia, em pasta ou calda, iogurte, gelatina, etc.) 9 .<br />

Ingredientes<br />

Per Capita<br />

Bruto (g/mL)<br />

Açúcar 15,00<br />

Alho 0,47<br />

Água 200<br />

Cebola branca 5,40<br />

Coentro 1,35<br />

Farinha de trigo 2,50<br />

Frango 30,20<br />

Goiaba 50<br />

Óleo vegetal 3,30<br />

Ovo de galinha 45,20<br />

Sal refinado 1,00<br />

Tomate 10,64<br />

Vinagre<br />

Valor Nutricional<br />

Energia: 229,37Kcal<br />

Proteína: 11,45g<br />

Glicídios: 24,88g<br />

Lipídios: 9,59g<br />

2,00<br />

Custo per capita: R$0,46<br />

Modo de Preparo<br />

Para a massa: Bata as claras em neve,<br />

adicione as gemas e bata novamente.<br />

Acrescente o sal e a farinha de trigo. Em<br />

uma frigideira untada com óleo, coloque<br />

a massa e o recheio (frango). Vire com o<br />

auxílio de uma espátula e deixe no fogo<br />

até dourar a massa.<br />

Para o recheio: Tempere o frango com<br />

vinagre, alho e sal. Refogue parte a<br />

cebola, o tomate, adicione o frango,<br />

deixe cozinhar. Acrescente água caso<br />

necessário. Quando pronto, desfie o<br />

frango, e volte para a panela para<br />

refogar. Por último coloque o coentro<br />

picado.


O suco de goiaba é muito simples de fazer, é só bater no liquidificador<br />

as goiabas bem lavadas,, o açúcar e a água e servir gelado.


HAMBÚRGUER DE PEIXE E ARROZ REFOGADO<br />

Além do saboroso, o peixe é muito nutritivo e deveria estar sempre em<br />

nossa alimentação. Rico em proteínas, como<br />

qualquer outra carne, os peixes (de água doce<br />

ou salgada) apresentam grande quantidade de<br />

minerais, entre eles cálcio, fósforo, iodo e outros<br />

minerais, e é também fonte das vitaminas do<br />

complexo B, vitamina A e D 7 , tornando-se um<br />

excelente alimento para o desenvolvimento escolar de crianças e adolescentes.<br />

O hambúrguer pode ser um boa opção para introduzir o peixe na<br />

alimentação infantil. Acompanhados de arroz, como na receita sugerida,<br />

também pode ser consumido na forma de sanduíche com alface e tomate.<br />

O hambúrguer de peixe pode ser encontrado pronto. O projeto em torno<br />

da mesa em Alto do Rodrigues (RN) tem incentivado sua produção nas<br />

cooperativas de pescadores.<br />

Ingredientes<br />

Per Capita<br />

Bruto (g/mL)<br />

Alface 11,32<br />

Alho 0,94<br />

Arroz branco 40,00<br />

Cebola branca 5,40<br />

Coentro 1,35<br />

Farinha de Trigo 3,20<br />

Óleo vegetal 6,00<br />

Filé de tilápia 40,00<br />

Sal refinado 1,20<br />

Tomate 10,64<br />

Valor Nutricional<br />

Energia: 264,54 Kcal<br />

Proteína: 48,27g<br />

Glicídios: 35,92g<br />

Lipídios: 8,06g<br />

Custo per capita: R$0,63<br />

Modo de Preparo<br />

Lave, seque o peixe com papel toalha<br />

e corte em pedaços pequenos, como<br />

se fosse moído. Rale a cebola, e retire<br />

o excesso de líquido e junte-a ao peixe.<br />

Acrescente o alho, a farinha e o sal.<br />

Misture todos os ingredientes de forma<br />

que fique bem homogêneo. Divida a<br />

massa em porções. Modele os<br />

hambúrgueres com um cortador<br />

redondo de aproximadamente 10cm de<br />

diâmetro. Unte a frigideira antiaderente<br />

com óleo e grelhe os hambúrgueres até<br />

dourar.


O arroz refogado é feito refogando inicialmente o alho no óleo. Junte o<br />

arroz, o sal e refogue mais um pouco. Acrescente a água quente e deixe em<br />

fogo baixo em panela tampada até o final do cozimento.<br />

DICA: Depois de cortada em formato específico de hambúrguer, essa massa<br />

de peixe poderá ser embalada individualmente em papel filme plástico e<br />

congelada para uso posterior.


FRANGO NA COALHADA E ESPAGUETE<br />

A coalhada (ou leite coalhado) é o iogurte do sertanejo potiguar. Muito<br />

fácil de fazer, e mesmo quando adquirida pronta, tem um custo bem acessível.<br />

As indústrias utilizam o fermento para a<br />

coalhada, mas também pode ser feita com o<br />

soro do leite.<br />

Por ser produzida a partir do leite, tem<br />

uma composição nutricional semelhante a este,<br />

mas uma que própria dela é ajudar no equilíbrio<br />

do trânsito intestinal, já que a acidificação funciona como um preservativo<br />

natural contra o desenvolvimento de muitas bactérias nocivas.<br />

Este prato foi elaborado a partir de uma receita conhecida como frango<br />

com iogurte, de dar água na boca. Por ser considerado “light” se compararmos<br />

a versão com molho branco.<br />

Ingredientes<br />

Per Capita<br />

Bruto (g/mL)<br />

Água 120<br />

Alho 0,47<br />

Cebola branca 5,40<br />

Coalhada 20,00<br />

Coentro 1,35<br />

Colorau 0,30<br />

Frango 60,40<br />

Macarrão tipo espaguete 40<br />

Óleo vegetal 6,00<br />

Sal refinado 1,35<br />

Vinagre<br />

Valor Nutricional<br />

Energia: 170,72 Kcal<br />

Proteína: 10,96g<br />

Glicídios: 12,52g<br />

Lipídios: 8,51g<br />

Custo per capita: R$0,43<br />

2,00<br />

Modo de Preparo<br />

Tempere o frango cortado em<br />

cubos com o vinagre, alho e sal.<br />

Em uma panela, faça um refogado<br />

com a cebola e o tomate no óleo.<br />

Junte o frango, o colorau e deixe<br />

cozinhar. Se necessário<br />

acrescente água. Quando o frango<br />

estiver macio, acrescente a<br />

coalhada e o coentro.<br />

Cozinhe o macarrão na água e<br />

sal. Quando estiver cozido,<br />

escorra a água e misture ao<br />

frango.


SARAPATEL DE CAJU E ARROZ<br />

Esta receita traz como prato principal o caju, um fruto típico do nordeste,<br />

maior produtor brasileiro, com destaque para o Ceará e o Rio Grande do Norte.<br />

O caju, nome oriundo da palavra indígena<br />

“acaiu”, que em tupi quer dizer “noz que se produz”,<br />

possui uma aroma agradável, um sabor singular e uma<br />

aparência exótica, tornando-se uma fruta perfeita para<br />

colorir, perfumar, enriquecer e diversificar pratos da<br />

culinária tropical. 11<br />

O “sarapatel de caju” pode ser feito apenas com caju ou combinado com<br />

o frango, como apresentado aqui, para não que se possa trabalhar<br />

cuidadosamente a introdução de novas preparações, e, ao mesmo tempo, criar<br />

alternativas para o incentivo ao consumo de alimentos de ótima qualidade<br />

nutricional.<br />

Ingredientes<br />

Per Capita<br />

Bruto (g/mL)<br />

Água (3x peso do arroz) 120,00<br />

Alho 0,94<br />

Arroz branco 40,00<br />

Caju 37,20<br />

Cebola 10,80<br />

Coentro 1,35<br />

Frango 45,30<br />

Óleo vegetal 6,00<br />

Pimentão verde 4,29<br />

Sal refinado (1,5%) 1,50<br />

Tomate 26,60<br />

Vinagre<br />

Valor Nutricional<br />

Energia: 227,75Kcal<br />

Proteína: 9,99g<br />

Glicídios: 36,99g<br />

Lipídios: 4,43 g<br />

Custo per capita: R$0,36<br />

2,00<br />

panela tampada até o final do cozimento.<br />

Modo de Preparo<br />

Retire todos os excessos de<br />

gordura do frango, corte em cubos<br />

e tempere com vinagre e sal.<br />

Refogue o alho, a cebola no óleo.<br />

Adicione o frango e deixe refogar.<br />

Junte os cajus, o tomate e o<br />

pimentão cortados em cubos.<br />

Tampe a panela e deixe cozinhar.<br />

Por último adicione o coentro<br />

picado.<br />

Para o arroz: Refogue o alho no<br />

óleo. Junte o arroz, o sal e refogue<br />

mais um pouco. Acrescente a água<br />

quente e deixe em fogo baixo em


ENSOPADO DE PEIXE NO COCO E ARROZ COM CENOURA<br />

O peixe, como já dito anteriormente, apresenta um misto de minerais e<br />

vitaminas que são essenciais a uma alimentação saudável. Possui um baixo<br />

teor de gordura quando comparado às outras<br />

carnes, sendo que essa gordura apresenta<br />

uma série de benefícios no combate e<br />

prevenção de várias doenças. O consumo de<br />

peixes reflete positivamente na saúde da<br />

população, por conterem em sua<br />

composição, ácidos graxos essenciais como, por exemplo, o ômega-3.<br />

Os benefícios dos peixes são de conhecimento popular e vem sendo<br />

cada vez mais divulgado na mídia, no entanto seu consumo ainda é muito<br />

baixo pelos brasileiros como revelou a Pesquisa de Orçamento Familiar<br />

(2002/03) 12 . Assim, é preciso que o consumo de pescados sejam estimulados<br />

desde já na alimentação infantil em função de sua importância para a saúde<br />

humana.<br />

Ingredientes<br />

Per Capita<br />

Bruto (g/mL)<br />

Água 132,00<br />

Alho 0,94<br />

Arroz branco 40,00<br />

Cebola branca 5,40<br />

Cebolinha 0,70<br />

Coentro 0,68<br />

Coco seco 28,52<br />

Cenoura 5,90<br />

Óleo vegetal 8,00<br />

Filé de tilápia 40,00<br />

Pimentão verde 4,29<br />

Sal Refinado 1,20<br />

Tomate<br />

Valor Nutricional<br />

Energia: 350,78Kcal<br />

Proteína: 12,05g<br />

Glicídios: 40,71g<br />

Lipídios: 15,53g<br />

10,64<br />

Custo per capita: R$0,65<br />

Modo de Preparo<br />

Refogue a cebola e o alho no óleo.<br />

Acrescente o tomate, o pimentão, o peixe<br />

cortado em pedaços e o sal. Reserve.<br />

Refogue a cebola e o alho no óleo e<br />

acrescente o peixe temperado. Acrescente<br />

o tomate, o pimentão, deixando cozinhar<br />

até ficar macio. Adicione o leite de coco, o<br />

coentro e a cebolinha picados. Para o leite<br />

de coco: Retire a polpa do coco e bata<br />

com água no liquidificador, e coe em<br />

peneira de malha fina. Para o arroz:<br />

Refogue o alho no óleo. Junte o arroz, o<br />

sal e refogue mais um pouco. Acrescente<br />

a água fervendo e deixe em fogo baixo em<br />

panela tampada até o final do cozimento.


GALINHA CAIPIRA COM FAFORA<br />

A galinha caipira proposta como receita, preserva um dos pratos do<br />

sertão nordestino. Muito apreciada no estado do Rio<br />

Grande do Norte, embora possua uma carne mais<br />

escura que os frangos de granja.<br />

É considerada mais saudável que estes, pois<br />

não são utilizados estimuladores de crescimento,<br />

sendo a incidência em relação a resíduos químicos<br />

bem menores que os industriais. Além disso, são<br />

fontes de proteínas de alto valor biológico.<br />

Sua comercialização pode ser efetuada de modo direto (produtor-<br />

consumidor), ou com a existência de, no máximo, um intermediário, tornando<br />

compensadores e bastante atrativos os preços dos produtos para o produtor.<br />

Ingredientes<br />

Per Capita<br />

Bruto (g/mL)<br />

Água 150,00<br />

Alho 0,43<br />

Cebola branca 5,40<br />

Cebolinha verde 1,39<br />

Coentro 1,35<br />

Galinha 45,30<br />

Colorau 0,30<br />

Óleo vegetal 6,00<br />

Sal refinado 1,50<br />

Farinha de mandioca<br />

Valor Nutricional<br />

Energia: 206,56Kcal<br />

Proteína: 7,17g<br />

Glicídios: 27,73g<br />

Lipídios: 7,44g<br />

Custo per capita: R$0,52<br />

30,00<br />

Modo de Preparo<br />

Refogue o alho, a cebola e o<br />

tomate no óleo. Acrescente o<br />

pimentão, a galinha em pedaços o<br />

sal e o colorau. Tampe a panela e<br />

deixe cozinhar, e por último<br />

acrescente o coentro e a<br />

cebolinha picadinhos.<br />

A farofa será feita um caldinho<br />

que fica no fundo da panela<br />

("graxa"). Retire a galinha e desfie<br />

em pedaços grandes. Na mesma<br />

panela adicione a farinha de<br />

mandioca mexendo bem. Caso necessário acrescente um pouco de água<br />

quente para aumentar o volume da farofa.


BOLO DE FUBÁ COM VITAMINA DE BANANA E MEL<br />

Fubá é uma palavra herdada dos africanos para designar farinha, trata-<br />

se de um pó batido pela moagem fina do milho cru. Os<br />

responsáveis pela utilização intensa do milho foram os<br />

portugueses, eles transformaram a farinha produzida<br />

assim em deliciosos pratos como: papas, mingaus,<br />

pudins, broas, creme de milho, bolo e outras.<br />

E como o bolo é uma delícia apreciada em todas<br />

as partes do mundo, aqui trazemos como opção o bolo de fubá.<br />

Com a finalidade de elevar o quantitativo de proteína propõe-se um a<br />

vitamina para acompanhar o bolo de milho.<br />

A vitamina de banana torna-se rica em proteínas, devido ao<br />

acrescimento do leite à fruta. A banana, do ponto de vista nutricional, é rica em<br />

carboidratos, sais minerais (especialmente o potássio) e vitaminas A, C, E e<br />

vitaminas do complexo B e fibras. Pode-se utilizar esta fruta para tortas, bolos,<br />

recheio de folhados, flambados, sorvetes, etc. Além disso, acompanha pratos<br />

salgados sob a forma de farofa, frita à milanesa e em croquetes, seja para<br />

acompanhar aves ou carnes 8 .<br />

Ingredientes<br />

Per Capita<br />

Bruto (g/mL)<br />

Açúcar cristal 14,00<br />

Fubá de milho 9,50<br />

Farinha de trigo 7,50<br />

Fermento químico em pó 0,75<br />

Leite de vaca 9,50<br />

Óleo vegetal 5,50<br />

Ovo de galinha 13,56<br />

Banana 193,75<br />

Leite de vaca 125,00<br />

Açúcar cristal<br />

Valor Nutricional<br />

Energia: 457,50Kcal<br />

Proteína: 8,90g<br />

Glicídios: 78,97g<br />

Lipídios: 11,78g<br />

Custo per capita: R$0,36<br />

15,00<br />

Modo de Preparo<br />

Bater os ingredientes do bolo no<br />

liquidificador. Primeiro o óleo, ovos<br />

e açúcar e por último as farinhas e<br />

o fermento. Coloque a massa para<br />

assar em uma forma de bolo (de<br />

furo) untada com óleo ou<br />

margarina e farinha de trigo. Para<br />

a vitamina bata todos os<br />

ingredientes (banana, leite e<br />

açúcar) no liquidificador.<br />

DICA: O açúcar da vitamina pode<br />

ser substituído por mel de abelha.


CUSCUZ COM LEITE E QUEIJO DE COALHO<br />

No Brasil, o cuscuz foi trazido pelos portugueses e acabou se<br />

popularizando durante a fase colonial. Nessa época, estava presente apenas<br />

nas mesas das famílias mais pobres e era à base<br />

da alimentação dos negros. Confeccionado pelos<br />

escravos, o cuscuz era vendido em tabuleiros pelos<br />

mestiços, filhos e netos de cuscuzeiras anônimas.<br />

Aos poucos, o prato foi sendo incorporado à<br />

nossa cultura e ganhou versões regionais e mais<br />

sofisticadas. Hoje, há basicamente dois tipos de<br />

cuscuz: do Nordeste e do Centro-Sul, ambos preparados com a massa de<br />

milho. Pode ser incrementado com diversos ingredientes, como é o costume do<br />

sudeste do Brasil, ou apenas ir acompanhado de leite, ovos, manteiga ou carne<br />

de charque, como é a preferência no nordeste, sem perder seu delicioso sabor.<br />

Per Capita<br />

Ingredientes<br />

Bruto (g/mL)<br />

Água 50,00<br />

Fubá de milho 50,00<br />

Leite de vaca 10,00<br />

Queijo de coalho 20,00<br />

Sal refinado 0,75<br />

Valor Nutricional<br />

Energia: 243,67Kcal<br />

Proteína: 7,71g<br />

Glicídios: 40,41g<br />

Lipídios: 5,69g<br />

Custo per capita: R$0,32<br />

Modo de Preparo<br />

Molhe com água a massa de<br />

cuscuz até ficar que fique úmida.<br />

Acrescente o sal e deixe<br />

descansar. Transfira para uma<br />

cuscuzeira e deixe cozinhar.<br />

Quando cozido, acrescente o leite<br />

e por último o queijo de coalho em<br />

cubinhos.


ARROZ COM JERIMUM E CARNE DE SOL<br />

O jerimum (ou abóbora), no Brasil, chegou pelas mãos dos portugueses,<br />

na primeira metade do século XVI, vinda da Guiné, e aqui recebeu o nome de<br />

jerimum. É um vegetal de baixas calorias e alto<br />

valor nutricional (95% da sua composição é água) e<br />

rica em ferro, cálcio, fósforo, potássio, magnésio,<br />

zinco, fibra, riboflavina e vitaminas A, C, E e<br />

complexo B.<br />

Como opção, apresentamos aqui uma<br />

combinação do arroz, o jerimum e a carne de sol,<br />

uma ótima opção para a alimentação dos escolares.<br />

Per Capita<br />

Ingredientes<br />

Bruto (g/mL)<br />

Água (3x peso do arroz) 150,00<br />

Alho 0,71<br />

Arroz branco 40,00<br />

Carne de sol 30,00<br />

Cebola branca 5,40<br />

Jerimum (abóbora) 20,25<br />

Óleo vegetal 3,00<br />

Valor Nutricional<br />

Energia: 208,25 Kcal<br />

Proteína: 10,13g<br />

Glicídios: 33,63g<br />

Lipídios 8,19g<br />

Custo per capita: R$0,36<br />

Modo de Preparo<br />

Deixe de molho a carne de sol<br />

para retirar parte do sal. Refogue<br />

o alho, a cebola e o tomate no<br />

óleo. Acrescente a carne em<br />

pedaços, em seguida o arroz e o<br />

jerimum cortado em cubos sem a<br />

casca. Refogue mais um pouco e<br />

adicione a água quente. Tampe a<br />

panela até a completa cocção.<br />

Adicione sal caso necessário.


FRANGO SURPRESA COM SUCO DE MANGA<br />

Esta receita sugere um frango bastante nutritivo, enriquecido com vários<br />

vegetais, sendo uma ótima opção para os<br />

escolares, fornecendo vitaminas e sais minerais.<br />

Para acompanhar esta preparação, foi<br />

colocado o suco de manga.<br />

A manga é considerada uma árvore<br />

sagrada na Índia, de onde é originária, assim como no sul e no leste da Ásia.<br />

Muito saborosa e doce pode ser usada ao natural, na forma de suco, sorvetes,<br />

pudins, compotas, etc. 8 É uma fruta rica em vitamina A e C potenciais<br />

antioxidantes, além de vitaminas do complexo B e minerais.<br />

Ingredientes<br />

Per Capita<br />

Bruto (g/mL)<br />

Alho 0,47<br />

Batata doce 60,50<br />

Cebola branca 5,40<br />

Cenoura 11,80<br />

Coentro 1,35<br />

Farinha de trigo 4,00<br />

Frango 45,30<br />

Leite de vaca 50,00<br />

Óleo vegetal 3,00<br />

Pimentão verde 4,29<br />

Sal refinado 1,86<br />

Tomate 10,64<br />

Vinagre<br />

Suco<br />

2,00<br />

Água 175,00<br />

Açúcar cristal 20,00<br />

Manga<br />

Valor Nutricional<br />

Energia: 315,83 Kcal<br />

Proteína: 9,71g<br />

Glicídios: 54,42g<br />

Lipídios: 6,59g<br />

Custo per capita: R$0,44<br />

75,00<br />

Modo de Preparo<br />

Tempere o frango com vinagre,<br />

alho e sal. Refogue a cebola, o<br />

tomate e o pimentão e acrescente<br />

o frango, e um pouco de água<br />

caso necessário. Reserve. Para o<br />

molho, utilize o caldo da galinha<br />

que sobrou na panela, bata com<br />

leite e farinha de trigo. Volte para<br />

a panela e mexendo até ficar em<br />

ponto de molho. Corrija o sal caso<br />

necessário. Em um recipiente<br />

junte o frango desfiado, a cenoura<br />

ralada, a batata doce cozida e<br />

cortada em cubinhos e por último<br />

acrescente o molho e o coentro.


RISOTO DE QUEIJO<br />

O risoto de queijo é uma preparação saborosa, e apresenta um valor<br />

energético ótimo para alimentação da criançada, bem<br />

como seu teor protéico. Os ingredientes que participam<br />

como fontes de proteína são o frango e o queijo<br />

mussarela. O arroz, principal ingrediente da preparação<br />

contribui para aumentar o valor calórico da mesma, e<br />

proporcionar energia para que os escolares possam<br />

desempenham suas atividades ao longo do dia.<br />

Ingredientes<br />

Per Capita<br />

Bruto (g/mL)<br />

Alho 0,47<br />

Arroz branco 40,00<br />

Óleo vegetal 3,00<br />

Frango 45,30<br />

Água 120,00<br />

Cebola branca 5,40<br />

Queijo mussarela 10,00<br />

Tomate 10,64<br />

Coentro 0,68<br />

Sal refinado<br />

Valor Nutricional<br />

Energia: 313,81Kcal<br />

Proteína: 11,13g<br />

Glicídios: 32,61g<br />

Lipídios: 6,54g<br />

Custo per capita: R$0,45<br />

1,20<br />

Modo de Preparo<br />

Refogue o alho, a cebola e o tomate<br />

no óleo. Acrescente o frango em<br />

pedaços pequenos, em seguida o<br />

arroz. Refogue e adicione a água<br />

quente. Tampe a panela até<br />

completar cocção. Adicione sal caso<br />

necessário. Em seguida acrescente o<br />

queijo. Por último coloque o coentro.<br />

Pode-se utilizar o queijo de coalho<br />

como opção.<br />

DICA: O queijo mussarela também pode ser substituído pelo queijo de coalho


MUNGUNZÁ DE COCO<br />

O mungunzá de coco é um prato tradicional da<br />

culinária nordestina. Doce ou salgado é muito apreciado<br />

por crianças, adolescentes e adultos, principalmente nos<br />

festejos juninos, época em que a maioria das comidas<br />

típicas são feitas com o milho, sendo o mungunzá uma<br />

delas.<br />

Per Capita<br />

Bruto<br />

Ingredientes (g/mL)<br />

Açúcar 20,00<br />

Água 150,00<br />

Coco seco 28,52<br />

Água para o leite de<br />

coco 12,00<br />

Milho para mungunzá 40,00<br />

Sal 0,10<br />

Valor Nutricional<br />

Energia: 345,24 Kcal<br />

Proteína: 9,46g<br />

Glicídios: 40,57g<br />

Lipídios: 15,01g<br />

Custo per capita: R$0,37<br />

Modo de Preparo<br />

Coloque o milho de mungunzá de molho<br />

na água por algumas horas. Leve o<br />

milho ao fogo com e deixe até ficar bem<br />

cozido. Junte o sal e o leite coco, e deixe<br />

o mungunzá tomar gosto e engrossar o<br />

caldo. Se preferir doce, adicione o<br />

açúcar ao final. Para preparar o leite de<br />

coco liquidifique o coco seco ralado com<br />

um pouco de água.


REFERÊNCIAS<br />

1 MORAIS, Célia Márcia Medeiros de; SILVA, Vanuska Lima da. Rio Grande do<br />

Norte. In: FISBERG, Mauro; WEHBA, Jamal; COZZOLINO, Silva Maria<br />

Franciscato. Um, dois, feijão com arroz: A alimentação de Norte a Sul. São<br />

Paulo: Editora Atheneu, 2002. cap.15.<br />

2 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em:<br />

www.ibge.com.br<br />

3 CASCUDO, Luis da Câmara. História da Alimentação no Brasil. v. 1. Belo<br />

Horizonte: Ed. Itatiaia; São Paulo: Ed. Da Universidade de São Paulo, 1983.<br />

4 BELLINI, Antonio. Paladar brasileiro. São Paulo: Antonio Bellini Editora e<br />

Cultura, 2007.<br />

5 MORAIS, Ione Rodrigues Diniz. Seridó norte-rio-grandense: reestruturação e<br />

planejamento regional. XI Encontro Nacional da Associação de Pós-Graduação<br />

e pesquisa em planejamento urbano e regional - ANPUR.Bahia, maio 2005.<br />

6 Rio Grande do Norte. Revista Nordeste, 2009. Disponível em:<br />

. Acesso<br />

em: 10 mai. 2009.<br />

7 ALGRANTI, Márcia. Pequeno dicionário da gula. Rio de Janeiro: Record,<br />

2000.<br />

8 GOMENSORO, Maria Lucia. Pequeno Dicionário de Gastronomia . Rio de<br />

Janeiro: Editora Objetiva, 1999.<br />

9 PHILLIPI, Sonia Tucunduva. Nutrição e Técnica Dietética.Barueri, SP:<br />

Manole, 2003.<br />

10 SENAC. Culinária nordestina: encontro do mar e sertão. Rio de Janeiro: Ed.<br />

SENAC Nacional, 2001.152p.<br />

11 AGOSTINI-COSTA, Tânia da S.; VIEIRA, Roberto F. Vieira; NAVES, Ronaldo<br />

V. Caju, Identidade Tropical que Exala Saúde. EMBRAPA, 2005. Disponível<br />

em: < http://www.brazil-brasil.com/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&<br />

id=690> Acesso em: 16 abr. 2009.<br />

12 TOMAZELLI, Osmar; PHILIPI, Letícia Mara Nicolazzi. O Brasileiro é um<br />

consumidor de pescados? Panorama da Aqüicultura. mai/jun, 2006.


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