Aula 1 - ufrgs
Aula 1 - ufrgs
Aula 1 - ufrgs
Transforme seus PDFs em revista digital e aumente sua receita!
Otimize suas revistas digitais para SEO, use backlinks fortes e conteúdo multimídia para aumentar sua visibilidade e receita.
Introdução aos Metodos de Lavra<br />
Considerações gerais:<br />
3 tipos de Métodos mais freqüentes:<br />
- Céu aberto<br />
- Subterrâneo<br />
- Por dissolução<br />
• 70% da produção atual provêm de lavra à céu aberto
VVariáveis iá i que influenciam i fl i no método ét d de d lavra l<br />
• Propriedades físicas da rocha e do minério<br />
•Dimensões do corpo mineral<br />
• Atitude do corpo mineral ( mergulho)<br />
• Teor do minério<br />
• Competência da Rocha<br />
•Recuperação e diluição<br />
•Taxa Taxa de Desenvolvimento (mais aplicável aos subterrâneos)<br />
•Escala de Produção<br />
•Custos de Infraestrutura e operacionais<br />
•Investimentos<br />
•Resultado da Análise Financeira
Métodos de lavra à céu aberto<br />
Considerações gerais:<br />
• 70% dda produção d atual lprovêm de d lavra l à céu é aberto b<br />
• aprox. 200 minas tem produção > 3Mt/ano.<br />
Vantagens em relação à lavra subterrânea<br />
• maior produtividade<br />
• menor I/ton extraída<br />
• menor custo operacional<br />
• lavra de teores mais baixos<br />
•maior i certeza t nas reservas<br />
• menor limitação de peso e tamanho dos equipamentos<br />
• operações auxiliares mais simples<br />
• maior segurança e maior recuperação da jazida
Métodos de lavra à céu aberto<br />
Considerações gerais:<br />
• 70% dda produção d atual lprovêm de d lavra l à céu é aberto b<br />
• aprox. 200 minas tem produção > 3Mt/ano.<br />
Vantagens em relação à lavra subterrânea<br />
• maior produtividade<br />
• menor I/ton extraída<br />
• menor custo operacional<br />
• lavra de teores mais baixos<br />
•maior i certeza t nas reservas<br />
• menor limitação de peso e tamanho dos equipamentos<br />
• operações auxiliares mais simples<br />
• maior segurança e maior recuperação da jazida
Metodo de extração (classificado pela geometria da jazida):<br />
Jazidas estratificadas<br />
• com deposição do estéril em uma zona contígua: Strip Mining<br />
•com com remoção do estéril da área trabalhada : Terrace Mining
Strip pMining g
Terrace Mining
Metodo de extração (classificado pela geometria da jazida):<br />
Jazidas estratificadas a forte mergulho ou não estratificadas<br />
•Open-pit
Open-pit
Open-pit
•<br />
Escavadeira de mineração tipo “Shovel”
Aprofundamento do<br />
pit
Descobertura<br />
• Draglines
Shovels (striping Shovel)
Shovels à cabo
Shovels hidráulicas
Bucketweel escavator (BWE)
Bucketweel escavator (BWE)
Scrapers
Conclusões Parciais<br />
Céu Aberto<br />
É aplicável nos depósitos rasos ou espessos que ocorrem na superfície, e que podem ser lavrados<br />
até profundidades econômicas. As lavras a céu aberto são muito mais identificadas e numerosas<br />
do que as operações subterrâneas que existem.<br />
São lavrados a céu aberto todos os materiais empregados na construção civil e as rochas<br />
ornamentais.<br />
Podem ser lavrados diretamente, como os minérios de ferro do Quadrilátero Ferrífero e manganês<br />
de Carajás ou descapeados previamente como foi a cava de Sequeirinho do Projeto de Sossego,<br />
que exigiu a retirada previa de cerca de 6 milhões tt.<br />
Na Mineração Rio do Norte, necessita-se retirar cerca de 8-10 m de estéril antes de se poder<br />
lavrar a camada de bauxita de 4 mm.<br />
No Brasil não se encontrou até agora depósitos “cegos” como da Mina Escondida (BHP e RTZ.)<br />
no Chile Chile, que exigiu o descapeamento inicial da ordem de 100 milhões de t antes de se chegar no<br />
minério de cobre desta importante mina, que é considerada a maior mina do mundo, e que<br />
movimenta \a maior massa diária deminério e estéril Somente minério 300.000t/dia..<br />
..
Conclusões Parciais<br />
Céu Aberto<br />
Em função da profundidade, quando a relação estéril/ minério aumenta,<br />
não sendo mais econômico continuar a lavra a céu aberto, pode ser<br />
justificado o aproveitamento do minério remanescente por métodos<br />
subterrâneos.<br />
Neste Neste caso o custo para se retirar o estéril fica maior do que se a mina<br />
fosse lavrada por método subterrâneo.<br />
Esta relação chamada de limite de descapeamento, define aprofundidade<br />
máxima ái que se pode d llavrar amina i por métodos ét d a céu é aberto, b t ttornando d mais i<br />
econômica sua lavra por métodos subterrâneos.
LAVRA SUBTERRÂNEA<br />
É aplicável para depósitos que ocorrem em profundidade, em rochas duras ou brandas,<br />
bem consolidadas.<br />
Muitas minas antigas que eram subterrâneas, porque não se dispunha de equipamentos<br />
de grande porte e alta produção, para a retirada das coberturas de estéril passaram a ser<br />
de céu aberto. aberto<br />
As escavações feitas em estéril somente são trazidas para a superfície aquelas<br />
provenientes i dos d acessos.<br />
Na lavra subterrânea o corpo mineralizado precisa ser muito bem delimitado e as suas<br />
características precisam ser bem definidas por sondagens e galerias e o acesso é<br />
normalmente feito por túnel, rampa ou poço. O bloco de minério a ser lavado é<br />
denominado realce(stope). ( p )
LAVRA SUBTERRÂNEA<br />
O transporte até a superfície, pode ser feito por gaiolas ou por skips. Desde a<br />
profundidade de 600m (conceitos inovadores da Anglo Gold) podem ser utilizados<br />
caminhões caminhões.<br />
As minas de pequena profundidade como as de carvão de Santa Catarina utilizam<br />
correias, que é mais econômico.<br />
A maioria dos equipamentos específicos utilizados nas operações subterrâneas<br />
são importados. A ventilação nas pequenas minas é natural,mas para a maioria delas<br />
são ã necessários ái ventiladores il d e exaustores ddegrande d potência. ê i<br />
Para que uma mina seja iniciada ela necessita de trabalhos preliminares mais<br />
prolongados chamado desenvolvimento, como abertura dos acessos, galerias<br />
subterrâneas , poços de ventilação, instalação de rede de utilidades etc.<br />
Estes serviços demandam alem de dois a 3 anos.
LAVRA SUBTERRÂNEA<br />
O Brasil foi no passado pioneiro em minas profundas como na mina Grande de<br />
Morro Velho, alcançando cerca de 2800m.<br />
Hoje a mina mais profunda da Caraíba alcança cerca de 900 m e está em expansão a<br />
mina de Cuiabá que alcançará 1200m.<br />
As minas subterrâneas mais profundas( alem de 4000 m) são as de ouro da África do<br />
Sul. A mina mais profunda da América é a de Kid Creek no Canadá, pertencente<br />
agora à NNew I Inco ( AAssociação i ã dda IInco com Fl Falconbridge bid dda NNoranda). d )<br />
A maior mina subterrânea do mundo que produz 82000 t/ dia, encontra-se no Chile<br />
em El Teniente, que é lavrada com teores da ordem de 0,6- 0,7% Cu. A segunda maior<br />
mina do mundo é a de Kiruna, de ferro (60.000 t/dia), na Suécia que é a líder na<br />
aplicação p ç de tecnologias g de automação ç modernas em subsolo, , e serve como campo p de<br />
testes para uma das mais renomadas empresas fabricantes de equipamentos para<br />
subsolo.
LAVRA SUBTERRÂNEA<br />
A mina de Palabora na África do Sul, pertencente a Anglo e RTZ, que foi a mina<br />
mais profunda lavrada a céu aberto, alcançando no seu final 720m, está sendo lavrada<br />
hoje por métodos subterrâneos com teor da ordem de 0,6/% 0 6/% Cu. Cu É uma das minas<br />
subterrâneas mais modernas do mundo atualmente, produzindo 30000 t/dia.<br />
No No Brasil possuímos ainda pouca experiência em mineração subterrânea, subterrânea devido ao<br />
numero pequeno de minas existentes.<br />
A A maior i e mais i moderna d mina i brasileira b il i é éd de Taquari T iV Vassouras, de d potássio á i<br />
arrrendada pela CVRD, que produz cerca de 10000 t/dia e recupera 50% da reserva.<br />
Nenhuma outra mina brasileira ultrapassa 4000 t/ dia.<br />
As minas modernas estão cada vez mais procurando fazer as operações em subsolo<br />
controladas desde a superfície, p , com pequena p q numero de ppessoas<br />
no fundo.<br />
Os principais métodos serão ilustrados nas figuras esquemáticas que seguem
Elementos da Mina<br />
-Entradas Entradas principais<br />
-Conexões de acesso às frentes de lavra<br />
-Caminhos de escoamento do minério é<br />
-Escoamento de estéril<br />
-Ventilação<br />
-Equipagem:<br />
-Ar A<br />
-Água<br />
-Energia Elétrica<br />
-Drenagem<br />
- Galerias de Pesquisa
Carregadeira no subsolo
Carregadeira no subsolo
Custos Relativos<br />
Basic Requirements of Mining Methods - Table 1<br />
Mining Method<br />
Operating/DirectCosts<br />
(Relative)<br />
OOpen Pi Pit 02 0.2 - 05 0.5<br />
Block Caving 1.0<br />
Longwall 1.0-1.2<br />
Room & Pillar 1.2<br />
Sublevel Stoping 1.3<br />
Sublevel Caving 1.5<br />
VCR 4.3<br />
MCF (LHD) 4.5<br />
Shrinkage 6.7<br />
Conventional C&F 97 9.7<br />
Underhand C&F 15+
Geológica/Lavrada/Extraída
Shrinkage
Cut and Fill
SSublevel bl lSt Stope
VVertical ti lCrater C t Retreat<br />
R t t
SSublevel bl lC Caving<br />
i
Bl Block k Caving<br />
C i
RRoom and d Pill Pillar
St Step Room<br />
R
Longwall
Square q<br />
Set
Custos<br />
Relativos<br />
Basic Requirements of Mining Methods - Table 1<br />
Mining Method<br />
Operating/DirectCosts<br />
(Relative)<br />
OOpen Pi Pit 02 0.2 - 05 0.5<br />
Block Caving 1.0<br />
Longwall 1.0-1.2<br />
Room & Pillar 1.2<br />
Sublevel Stoping 1.3<br />
Sublevel Caving 1.5<br />
VCR 4.3<br />
MCF (LHD) 4.5<br />
Shrinkage 6.7<br />
Conventional C&F 97 9.7<br />
Underhand C&F 15+