relatório de fiscalização nº 596 município de araguaçu
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PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA<br />
CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO<br />
SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO<br />
CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO NO ESTADO TOCANTINS<br />
RELATO GERENCIAL<br />
MUNICÍPIO DE ARAGUAÇU – TO<br />
1. Trata o presente Relato dos resultados gerenciais dos exames realizados sobre os 28<br />
Programas <strong>de</strong> Governo executados na base municipal <strong>de</strong> ARAGUAÇU – TO, em <strong>de</strong>corrência do<br />
17º Evento do Projeto <strong>de</strong> Fiscalização a partir <strong>de</strong> Sorteios Públicos.<br />
2. As fiscalizações tiveram como objetivo analisar a aplicação dos recursos fe<strong>de</strong>rais no<br />
Município sob a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> órgãos fe<strong>de</strong>rais, estaduais, municipais ou entida<strong>de</strong>s legalmente<br />
habilitadas.<br />
3. Os trabalhos foram realizados “in loco” no Município, por técnicos da Controladoria-<br />
Geral da União – CGU, no período <strong>de</strong> 29/08 a 02/07/2005, sendo utilizados em sua execução as<br />
técnicas e procedimentos por meio <strong>de</strong> inspeções físicas e documentais, realização <strong>de</strong> entrevistas,<br />
aplicação questionários e registros fotográficos, etc.<br />
4. Os Programas <strong>de</strong> Governo que foram objeto das ações <strong>de</strong> <strong>fiscalização</strong>, estão<br />
apresentados no quadro a seguir, por Ministério Supervisor, discriminando, a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
fiscalizações realizadas e os recursos aproximados aplicados, por Programa.<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais – Araguaçu - TO
4.1 Recursos recebidos e quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fiscalizações realizadas<br />
Ministério<br />
Supervisor<br />
Programa/Ação Fiscalizado Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Fiscalizações<br />
Valores<br />
envolvidos<br />
Ministério das<br />
Fiscalização da Prestação dos Serviços <strong>de</strong><br />
Telecomunicações<br />
01 Não se aplica<br />
Comunicações Fiscalização da Universalização dos<br />
Serviços <strong>de</strong> Telecomunicações<br />
Funcionamento dos Conselhos e Comissões<br />
01 Não se aplica<br />
<strong>de</strong> Gestão Compartilhada da Assistência<br />
01 Não se aplica<br />
Social.<br />
Ministério do<br />
Atendimento à Criança e ao Adolescente<br />
Desenvolvimento<br />
em Ações Socioeducativas e <strong>de</strong><br />
Social e Combate<br />
Convivência<br />
à Fome<br />
Serviço <strong>de</strong> Proteção Socioassistencial a<br />
Pessoa à Pessoa Idosa<br />
01<br />
01<br />
35.979,80<br />
3.866,13<br />
Bolsa-Família. 01 1.732.853,88<br />
Fazendo Escola 01 4.531,25<br />
Censo Escolar 01 Não se aplica<br />
Ministério da<br />
Toda Criança na Escola/Alimentação<br />
Escolar.<br />
01 23.185,80<br />
Educação Projeto Alvorada 01 60.409,20<br />
Programa Dinheiro Direto na Escola 02 10.443,10<br />
Programa Nacional do Transporte Escolar. 01 11.702,68<br />
Ministério do<br />
Turismo<br />
Apoio a Projetos <strong>de</strong> Infra-Estrutura<br />
Turistica<br />
02 105.000,00<br />
Ministério do<br />
Meio Ambiente<br />
Administração da Unida<strong>de</strong> – Nacional 01 Não se aplica<br />
Ministério da<br />
Fazenda<br />
Financiamento e Equalização <strong>de</strong> Juros para<br />
a Agricultura Familiar – PRONAF<br />
01 Não se aplica<br />
Ministério do<br />
Financiamento e Equalização <strong>de</strong> Juros para<br />
Desenvolvimento<br />
a Agricultura Familiar – PRONAF<br />
Agrário<br />
Ministério da<br />
01 90.484,86<br />
Integração<br />
Nacional<br />
Ações <strong>de</strong> Defesa Civil 02 279.973,68<br />
Ministério da<br />
Previdência<br />
Social<br />
Auditoria Fiscal das Contribuições<br />
Previ<strong>de</strong>nciárias<br />
Pagamento <strong>de</strong> Aposentadoria – 90 anos<br />
Pagamento <strong>de</strong> Aposentadorias - Cartórios<br />
01<br />
01<br />
01<br />
46.730,00<br />
10.907,69<br />
Não se aplica<br />
Ministério da<br />
Saú<strong>de</strong><br />
PAB-FIXO.<br />
Epi<strong>de</strong>miologia e Controle <strong>de</strong> Doenças<br />
01<br />
01<br />
786.988,58<br />
65.263,84<br />
Saú<strong>de</strong> da Família. 02 535.700,00<br />
Farmácia Básica. 01 14.620,50<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais – Araguaçu - TO<br />
2
Ministério<br />
Supervisor<br />
Programa/Ação Fiscalizado Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Fiscalizações<br />
Valores<br />
envolvidos<br />
Resíduos Sólidos 01 153.473,68<br />
Ministério do<br />
Trabalho e<br />
Comissões Municipais <strong>de</strong> Emprego 01 Não se aplica<br />
Emprego Qualificação Profissional 01 Não <strong>de</strong> aplica<br />
TOTAL 31 3.972.114,67<br />
5. Os resultados das fiscalizações realizadas, sempre que os trabalhos tenham<br />
evi<strong>de</strong>nciado fatos relevantes que indiquem improprieda<strong>de</strong>s/irregularida<strong>de</strong>s na aplicação dos<br />
recursos fe<strong>de</strong>rais examinados, são <strong>de</strong>monstrados a seguir, em fascículos específicos por Ministério.<br />
Assim sendo não foram preparados fascículos sobre os recursos oriundos do Ministério da<br />
Educação, do Ministério do Turismo, do Ministério da Fazenda, do Ministério do Meio Ambiente e<br />
do Ministério do Trabalho e Emprego.<br />
6. Os fascículos a seguir contemplam um <strong>de</strong>talhamento das seguintes constatações:<br />
Ministério das Comunicações:<br />
1.1) 1.1) Ausência <strong>de</strong> atendimento pessoal a usuários do serviço telefônico fixo comutado.<br />
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome:<br />
1.1) O Conselho não realiza supervisão nos programas.<br />
2.1) Beneficiário com renda familiar mensal per capita superior ao limite estipulado no Programa.<br />
2.2).Cadastro <strong>de</strong>satualizado<br />
2.3) Beneficiários enquadrado <strong>de</strong>ntro das normas do programa, mas com renda familiar mensal per<br />
capita inferior, fora da categoria <strong>de</strong> Extrema Pobreza<br />
2.4) Beneficiário recebendo Bolsa-Família, Bolsa-Escola e Auxílio-Gás em duplicida<strong>de</strong>.<br />
2.5) Não houve constituição da Equipe <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação responsável pelas ações do Programa Bolsa<br />
Família.<br />
2.6) Entrega <strong>de</strong> cartão do Bolsa Família em <strong>de</strong>sacordo com as normas do Programa.<br />
2.7) Dados <strong>de</strong>satualizados dos estudantes do Município beneficiários pelo Programa Bolsa Família.<br />
2.8) Beneficiário falecido e os saques continuam ocorrendo.<br />
3.1) Aplicação <strong>de</strong> modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> licitação incorreta .<br />
3.2) Pagamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas não elegíveis pelo Programa.<br />
3.3) Atraso no repasse dos recursos pelo Governo do Estado do Tocantins à Prefeitura Municipal <strong>de</strong><br />
Araguaçu-TO.<br />
3.4) Local ina<strong>de</strong>quado para funcionamento das creches no Município<br />
Ministério da Previdência Social:<br />
1.1) Os registros do Livro “C” (livro <strong>de</strong> lançamento <strong>de</strong> óbitos) são comunicados com regularida<strong>de</strong><br />
ao INSS, para inclusão no SISOBI – Sistema <strong>de</strong> Óbitos<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais – Araguaçu - TO<br />
3
2.1) Beneficiário não localizado/<strong>de</strong>sconhecido no en<strong>de</strong>reço constante no cadastro do INSS<br />
3.1) Não retenção do percentual <strong>de</strong> 11% em favor do INSS:<br />
Ministério da Saú<strong>de</strong>:<br />
1.1) Falta <strong>de</strong> alimentação do banco <strong>de</strong> dados obrigatório SISVAN.<br />
1.2) Falhas na elaboração do Plano Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e do Relatório Anual <strong>de</strong> Gestão<br />
1.3) Falhas na atuação do Conselho Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
2.1) Não cumprimento <strong>de</strong> carga horária por parte dos profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> bucal<br />
2.2) Falta <strong>de</strong> controle da jornada <strong>de</strong> trabalho<br />
2.3) Não realização <strong>de</strong> visitas por parte dos médicos, enfermeiras e odontólogos do PSF.<br />
2.4) Deficiência no Programa <strong>de</strong> Capacitação dos Profissionais das Equipes <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
2.5) Infra-Estrutura Odontológica inexistente nas UBS da Zona Rural<br />
3.1) Controle ineficiente do estoque <strong>de</strong> medicamentos<br />
3.2) Deficiência na armazenagem dos medicamentos<br />
3.3) Inexistência do Termo <strong>de</strong> A<strong>de</strong>são ao PEAF<br />
3.4) Não Regularida<strong>de</strong> na execução da Contrapartida Estadual relativa ao Programa<br />
3.5) Falta <strong>de</strong> alimentação do banco <strong>de</strong> dados do SIFAB<br />
4.1) Falta <strong>de</strong> controle sobre o atingimento <strong>de</strong> metas constantes da Programação Pactuada e<br />
Integrada <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong> – PPI-VS<br />
5.1) Assinatura <strong>de</strong> termo <strong>de</strong> aceitação <strong>de</strong> obra executada com itens pen<strong>de</strong>ntes.<br />
5.2) Contratação pela modalida<strong>de</strong> convite sem três propostas válidas.<br />
5.3) Utilização <strong>de</strong> Aterro Sanitário sem Licença <strong>de</strong> Operacionalização do Instituto <strong>de</strong> Natureza do<br />
Estado do Tocantins - NATURATINS.<br />
Ministério do Desenvolvimento Agrário:<br />
1.1) Proprieda<strong>de</strong> em estado <strong>de</strong> abandono.<br />
1.2) Não aplicação <strong>de</strong> recurso ao qual <strong>de</strong>stinava o financiamento<br />
1.3) Credito consentido a funcionário público<br />
1.4) Declaração <strong>de</strong> aptidão ao credito PRONAF sem consistência<br />
Ministério da Integração Nacional:<br />
1.1) Solicitação <strong>de</strong> documentação não atendida.<br />
1.2) Divergência na aferição da largura da ponte.<br />
2.2) Mudança <strong>de</strong> localida<strong>de</strong> na construção do objeto do convênio.<br />
2.3) O objeto do convênio não atingiu a finalida<strong>de</strong> social.<br />
Palmas, 07 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2005.<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais – Araguaçu - TO<br />
4
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA<br />
CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO<br />
SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO<br />
CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO NO ESTADO DO TOCANTINS<br />
RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº <strong>596</strong><br />
MUNICÍPIO DE ARAGUAÇU - TO<br />
MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES<br />
17º Sorteio do Projeto <strong>de</strong> Fiscalização a Partir <strong>de</strong> Sorteios<br />
Públicos<br />
Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais<br />
16/AGOSTO/2005
RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº <strong>596</strong><br />
MUNICÍPIO DE ARAGUAÇU – TO<br />
Na Fiscalização realizada a partir <strong>de</strong> Sorteios Públicos <strong>de</strong> Municípios, dos Programas <strong>de</strong><br />
Governo financiados com recursos fe<strong>de</strong>rais e também Programas cujos serviços são prestados em<br />
regime <strong>de</strong> concessão, autorização ou permissão, foram examinadas, no período <strong>de</strong> 29/08/2005 a<br />
02/09/2005, as seguintes ações sob responsabilida<strong>de</strong> do Ministério das Comunicações:<br />
Fiscalização da Prestação dos Serviços <strong>de</strong> Telecomunicações.<br />
Fiscalização da Universalização dos Serviços <strong>de</strong> Telecomunicações.<br />
Este <strong>relatório</strong>, <strong>de</strong> caráter preliminar, <strong>de</strong>stinado aos órgãos e entida<strong>de</strong>s da Administração<br />
Pública Fe<strong>de</strong>ral, gestores centrais dos programas <strong>de</strong> execução <strong>de</strong>scentralizada, inclusive sob o<br />
regime <strong>de</strong> concessão, contempla, em princípio, constatações <strong>de</strong> campo que apontam para o possível<br />
<strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong> dispositivos legais e contratuais estabelecidos para esse tipo <strong>de</strong> execução.<br />
Constatações da Fiscalização<br />
1 – Programa: Oferta dos Serviços <strong>de</strong> Telecomunicações.<br />
Ação: Fiscalização da Prestação dos Serviços <strong>de</strong> Telecomunicações.<br />
Objetivo da Ação <strong>de</strong> Governo: Garantir a qualida<strong>de</strong> na prestação dos serviços <strong>de</strong> telefonia fixa<br />
comutada.<br />
Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Serviço: 167867.<br />
Objeto Fiscalizado: Existência <strong>de</strong> atendimento pessoal ao usuário.<br />
Agente Executor Local: Agência Nacional <strong>de</strong> Telecomunicações.<br />
Qualificação do Instrumento <strong>de</strong> Transferência: Não se aplica.<br />
Montante <strong>de</strong> Recursos Financeiros: Não se aplica.<br />
Extensão dos Exames: aferição da existência <strong>de</strong> atendimento pessoal ao usuário.<br />
1.1) Ausência <strong>de</strong> atendimento pessoal a usuários do serviço telefônico fixo comutado.<br />
Fato:<br />
Verificamos não haver no <strong>município</strong> <strong>de</strong> Araguaçu-TO atendimento pessoal aos usuários do<br />
serviço <strong>de</strong> telefonia fixa comutada. Todos os atendimentos prestados à população, pela<br />
concessionária local <strong>de</strong> telefonia fixa, sejam para prestação <strong>de</strong> esclarecimentos/informações ou para<br />
realização <strong>de</strong> serviços, são efetuados por meio do serviço <strong>de</strong> discagem gratuita da concessionária.<br />
Evidência:<br />
Informações obtidas em entrevistas com a Prefeita Municipal <strong>de</strong> Araguaçu-TO, Srª. Waltyr<br />
Rocha Santos Santana e população em geral.<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais – Araguaçu - TO<br />
1
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA<br />
CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO<br />
SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO<br />
CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO NO ESTADO DO TOCANTINS<br />
RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº <strong>596</strong><br />
MUNICÍPIO DE ARAGUAÇU – TO<br />
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO<br />
SOCIAL E COMBATE À FOME<br />
17º sorteio do Projeto <strong>de</strong> Fiscalização a Partir <strong>de</strong> Sorteios Públicos<br />
Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais<br />
16/AGOSTO/2005
RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº <strong>596</strong><br />
MUNICÍPIO DE ARAGUAÇU – TO<br />
Na Fiscalização realizada a partir <strong>de</strong> Sorteios Públicos <strong>de</strong> Municípios, dos Programas <strong>de</strong><br />
Governo financiados com recursos fe<strong>de</strong>rais, foram examinadas, no período <strong>de</strong> 29/08/2005 a<br />
02/09/2005, as seguintes Ações sob responsabilida<strong>de</strong> do Ministério do Desenvolvimento Social e<br />
Combate à Fome:<br />
Funcionamento dos Conselhos e Comissões <strong>de</strong> Gestão Compartilhada da<br />
Assistência Social.<br />
Transferência <strong>de</strong> Renda diretamente às famílias em situação <strong>de</strong> pobreza e<br />
extrema pobreza (Lei <strong>nº</strong> 10.836, <strong>de</strong> 2004).<br />
Serviço <strong>de</strong> Proteção Sócio-assistencial a Criança e ao Adolescente<br />
Serviço <strong>de</strong> Proteção Sócio-assistencial à Pessoa Idosa<br />
Este <strong>relatório</strong>, <strong>de</strong> caráter preliminar, <strong>de</strong>stinado aos órgãos e entida<strong>de</strong>s da Administração<br />
Pública Fe<strong>de</strong>ral, gestores centrais dos programas <strong>de</strong> execução <strong>de</strong>scentralizada, contempla, em<br />
princípio, constatações <strong>de</strong> campo que apontam para o possível <strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong> dispositivos<br />
legais e contratuais estabelecidos para esse tipo <strong>de</strong> execução.<br />
Esclarecemos que os Executores Municipais dos Programas, quanto àqueles sob sua<br />
responsabilida<strong>de</strong>, já foram previamente informados sobre os fatos relatados, tendo se manifestado<br />
em 30/10/2005, cabendo ao Ministério Supervisor, nos casos pertinentes, adotar as providências<br />
corretivas visando à consecução das políticas públicas, bem como à apuração das responsabilida<strong>de</strong>s.<br />
Ressaltamos que o Município sob análise não vem cumprindo o disposto no artigo 2º da<br />
Lei <strong>nº</strong> 9.452/97, o qual versa sobre a <strong>de</strong>terminação da Prefeitura do Município notificar as Câmaras<br />
Municipais, Partidos Políticos, Sindicatos <strong>de</strong> Trabalhadores e Entida<strong>de</strong>s Empresariais sobre a<br />
liberação <strong>de</strong> recursos por órgãos e entida<strong>de</strong>s da administração fe<strong>de</strong>ral direta, autarquias, fundações<br />
públicas, empresas públicas e socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> economia mista.<br />
Constatações <strong>de</strong> Fiscalização:<br />
1) Programa: Gestão da Política <strong>de</strong> Desenvolvimento Social e Combate à Fome<br />
Ação: Funcionamento dos Conselhos e Comissões <strong>de</strong> Gestão Compartilhada da Assistência Social.<br />
Objetivo da Ação <strong>de</strong> Governo: Estimular, qualificar e fortalecer o exercício do controle social,<br />
preconizado na Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS.<br />
Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Serviço: 168299.<br />
Objeto Fiscalizado: Formas <strong>de</strong> atuação do Conselho Municipal <strong>de</strong> Assistência Social no <strong>município</strong><br />
<strong>de</strong> Araguaçu-TO.<br />
Agente Executor Local: Conselho Municipal <strong>de</strong> Assistência Social.<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais - Araguaçu - TO<br />
1
Qualificação do Instrumento <strong>de</strong> Transferência: Não há transferência <strong>de</strong> recursos.<br />
Montante <strong>de</strong> Recursos Financeiros: Não há transferência <strong>de</strong> recursos.<br />
Extensão dos exames: Avaliar a atuação do Conselho Municipal <strong>de</strong> Assistência Social no<br />
<strong>município</strong> <strong>de</strong> Araguaçu-TO, no tocante a fiscalizações efetuadas nos Programas do Governo<br />
Fe<strong>de</strong>ral.<br />
1.1) O Conselho não realiza supervisão nos programas.<br />
Fato:<br />
O Decreto n.º 27/2005, <strong>de</strong> 15/02/2005, dispõe sobre a nomeação dos novos integrantes do<br />
CMAS do <strong>município</strong> <strong>de</strong> Araguaçu-TO.<br />
Não foram disponibilizadas Atas <strong>de</strong> reuniões referentes ao exercício <strong>de</strong> 2004. Em 2005,<br />
ocorreram três (03) reuniões, nas quais não evi<strong>de</strong>nciamos assuntos relacionados aos problemas<br />
existentes sobre a execução dos programas do Governo Fe<strong>de</strong>ral (Bolsa-Família, Creche e API),<br />
apenas constam assuntos relacionados à votação da mesa diretora; a analise e aprovação do Plano<br />
Municipal <strong>de</strong> Assistência Social e assuntos relacionados com a <strong>de</strong>scentralização da Assistência<br />
Social.<br />
Ressaltamos que a atuação do CMAS <strong>de</strong>verá se dar conforme art. 31 do Decreto n. 5.209 <strong>de</strong><br />
17 setembro 2004, art. 2º, item II da Portaria MDS n.º 660 <strong>de</strong> 11/11/2004, <strong>de</strong>ntre outras atribuições<br />
conferidas em legislações pertinente.<br />
Evidências:<br />
a) O Decreto n.º 27/2005, <strong>de</strong> 15/02/2005;<br />
b) Atas <strong>de</strong> Reuniões efetuadas pelo CMAS no exercício <strong>de</strong> 2005.<br />
Manifestação do Prefeito:<br />
A Administração atual dará ciência ao Conselho Municipal <strong>de</strong> Assistência Social do inteiro<br />
teor da presente exigência, sugerindo o cumprimento das suas atribuições com relação aos controles<br />
dos programas vinculados à sua área <strong>de</strong> atuação, bem como, que proceda suas reuniões periódicas e<br />
<strong>de</strong>las lavrem-se as respectivas Atas.<br />
Análise da Equipe:<br />
O papel do Conselho Municipal <strong>de</strong> Assistência Social no Município é <strong>de</strong> efetuar<br />
fiscalizações nos Programas Assistenciais, o que não estava ocorrendo. Portanto, não cabe<br />
propriamente a responsabilização à Prefeita Municipal pelas falhas na atuação do Conselho, mas<br />
que, esta dê ciência aos membros do Conselho <strong>de</strong> suas atribuições perante aos Programas <strong>de</strong><br />
Assistência Social no Município.<br />
2) Programa: Transferência <strong>de</strong> Renda com Condicionalida<strong>de</strong>s – Bolsa-Família.<br />
Ação: Transferência <strong>de</strong> Renda Diretamente às Famílias em Condição <strong>de</strong> Pobreza e Extrema<br />
Pobreza (Lei <strong>nº</strong> 10.836, <strong>de</strong> 2004).<br />
Objetivo da Ação do Governo: Melhorar as condições sócio-econômicas das famílias pobres e<br />
extremamente pobres, por meio da transferência <strong>de</strong> renda condicionada ao cumprimento, por parte<br />
dos beneficiários do programa, <strong>de</strong> agenda <strong>de</strong> compromissos na área da saú<strong>de</strong> e da segurança<br />
alimentar, bem como à freqüência escolar das crianças <strong>de</strong> 6 a 15 anos.<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais - Araguaçu - TO<br />
2
Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Serviço: 168613.<br />
Objeto Fiscalizado: Bolsa-Família.<br />
Agente Executor Local: Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Araguaçu/TO.<br />
Qualificação do Instrumento <strong>de</strong> Transferência: Direto ao Cidadão<br />
Montante <strong>de</strong> Recursos Financeiros: R$ 1.732.853,88 (Referente aos repasses <strong>de</strong> janeiro a<br />
maio/2005)<br />
Extensão dos Exames: Entrevista com os Agentes <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>; verificação da relação <strong>de</strong><br />
disponibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pagamentos a 24 famílias beneficiárias do Programa Bolsa-Família no<br />
<strong>município</strong>, disponibilizada pela Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral; entrevista com 60 famílias beneficiárias<br />
(escopo ampliado) do Bolsa-Família e verificação da freqüência <strong>de</strong> todos contidos na Amostra<br />
Escola Crianças.<br />
2.1) Beneficiários com indícios <strong>de</strong> renda familiar mensal per capita superior ao limite estipulado no<br />
Programa.<br />
Fato:<br />
Constatamos que 51 (cinqüenta e um) beneficiários, do Programa Bolsa Família,<br />
apresentam indícios <strong>de</strong> renda superior ao estipulado, a maioria <strong>de</strong>les disseram que são funcionário<br />
municipais, empregados no comércio local e empresários, abaixo a relação <strong>de</strong>les:<br />
Item NIS Valor do Benefício Nº <strong>de</strong> Depen<strong>de</strong>ntes Valor da Renda “per capita”<br />
01 170.56445.12-6 R$ 65,00 1 Não Informado<br />
02 125.83461.97-6 R$ 15,00 Não há Não Informado<br />
03 164.24644.06-8 R$ 45,00 3 R$ 100,00<br />
04 160.29222.83-0 R$ 15,00 + R$ 30,00 1 R$ 150,00<br />
05 165.53902.49-7 R$ 15,00 + R$ 45,00 3 R$ 100,00<br />
06 125.63375.31-4 R$ 15,00 Não há Não Informado<br />
07 164.24377.53-1 R$ 50,00 Não há Não Informado<br />
08 164.24706.65-9 R$ 80,00 1 R$ 100,00<br />
09 163.78427.58-6 R$ 15,00 + R$ 15,00 1 Não Informado<br />
10 190.00003.90-6 R$ 23,00 1 R$ 150,00<br />
11 161.22597.70-9 R$ 15,00 Não há R$ 150,00<br />
12 120.00284.25-8 Não informado Não há R$ 150,00 (São Miguel-GO)<br />
13 166.00336.18-9 R$ 15,00 1 R$ 150,00<br />
14 163.78280.06-2 R$ 15,00 + R$ 30,00 2 R$ 133,00<br />
15 100.90425.49-6 R$ 65,00 1 R$ 105,00<br />
16 162.50866.95-8 R$ 30,00 1 R$ 175,00<br />
17 165.53867.05-5 R$ 15,00 + R$ 15,00 1 Não Informado<br />
18 164.24705.95-4 R$ 30,00 1 R$ 260,00<br />
19 163.60362.49-0 R$ 15,00 + R$ 15,00 1 R$ 260,00 (São Miguel-GO)<br />
20 160.29195.00-0 R$ 15,00 + R$ 15,00 1 R$ 150,00<br />
21 170.08648.28-4 R$ 45,00 3 R$ 200,00<br />
22 120.19584.36-2 R$ 30,00 1 Não Informado<br />
23 161.22306.59-3 R$ 15,00 Não há R$ 400,00<br />
24 161.22306.61-5 R$ 15,00 Não há R$ 400,00<br />
25 163.78323.89-6 R$ 15,00 + R$ 30,00 1 R$ 240,00<br />
26 163.78363.00-6 R$ 15,00 + R$ 15,00 1 R$ 300,00<br />
27 182.68023.40-1 R$ 15,00 1 R$ 489,00<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais - Araguaçu - TO<br />
3
28 165.53820.93-8 R$ 15,00 + R$ 30,00 2 R$ 233,00<br />
29 162.04082.65-6 R$ 15,00 + R$ 15,00 1 R$ 333,00<br />
30 165.61375.81-6 R$ 15,00 + R$ 30,00 2 R$ 100,00<br />
31 162.11260.99-8 R$ 15,00 + R$ 15,00 2 R$ 100,00<br />
32 164.24378.57-0 R$ 15,00 Não há R$ 300,00<br />
33 163.85535.03-8 R$ 15,00 Não há R$ 300,00<br />
34 162.51158.28-0 R$ 15,00 Não há R$ 300,00<br />
35 164.24689.44-4 R$ 15,00 Não há R$ 300,00<br />
36 160.53838.63-3 R$ 15,00 Não há R$ 380,00<br />
37 170.27284.60-8 R$ 15,00 1 R$ 270,00<br />
38 165.53789.72-0 R$ 15,00 1 Não Informado<br />
39 126.47798.77-1 R$ 30,00 2 Não Informado<br />
40 127.05574.27-3 R$ 80,00 2 R$ 100,00<br />
41 160.54288.02-5 R$ 15,00 + R$ 15,00 1 R$ 200,00<br />
42 162.50912.92-5 R$ 30,00 Não há Não Informado<br />
43 125.08486.46-0 R$ 45,00 3 R$ 120,00<br />
45 160.29257.76-6 R$ 15,00 + R$ 45,00 3 R$ 120,00<br />
46 160.29198.80-8 R$ 15,00 + R$ 30,00 2 R$ 180,00<br />
47 163.78419.82-6 R$ 15,00 + R$ 15,00 2 R$ 200,00<br />
48 164.24707.73-6 R$ 30,00 2 R$ 200,00<br />
49 163.78467.86-3 R$ 30,00 2 Não Informado<br />
50 161.22610.91-8 R$ 80,00 Não há Não Informado<br />
Notas:<br />
1) Os beneficiários constantes dos itens 6, 11, 23, 24, 32, 33, 34, 35, 37 e 38 recebem<br />
somente Auxílio-Gás;<br />
2) Os beneficiários constantes dos itens 4, 5, 9, 14, 17, 19, 20, 25, 26, 28, 29, 30, 31, 41, 45,<br />
46 e 47 recebem cumulativamente Auxílio-Gás e Bolsa Escola;<br />
3) Os <strong>de</strong>mais beneficiários da tabela acima recebem Bolsa Família;<br />
4) Dois beneficiários são possuidores <strong>de</strong> 2 cartões (itens 11 e 12; 18 e 19), um proveniente<br />
<strong>de</strong> São Miguel do Araguaia-GO e outro <strong>de</strong> Araguaçu-TO.<br />
Evidências:<br />
1 - Relação <strong>de</strong> 692 NIS (beneficiários) do Programa, obtida a partir <strong>de</strong> consulta ao site do<br />
Portal da Transparência, exercício/2005;<br />
2 - Relação <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pagamentos efetuados <strong>de</strong> 692 NIS do Programa Bolsa-<br />
Família no <strong>município</strong>, disponibilizada pela Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral;<br />
3 - Comprovantes <strong>de</strong> rendimentos <strong>de</strong> alguns beneficiários do Bolsa-Família;<br />
4 - Resultado <strong>de</strong> entrevista, no en<strong>de</strong>reço <strong>de</strong> residência, realizada com as famílias<br />
beneficiárias;<br />
5 – Relatório fotográfico <strong>de</strong> beneficiários do Bolsa Família que não se enquadram no<br />
programa:<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais - Araguaçu - TO<br />
4
Foto 01 - Proprietário <strong>de</strong> Pesque e Pague sendo<br />
beneficiário do Bolsa Família<br />
Foto 02-Contracheque <strong>de</strong> funcionário municipal<br />
com renda superior ao fixado pelo programa.<br />
Manifestação do Prefeito:<br />
Observa-se que as diferenças são <strong>de</strong> pequeno valor e não representam improbida<strong>de</strong><br />
administrativa, pois constituem mera inobservância <strong>de</strong> formalida<strong>de</strong>s legais, <strong>de</strong>sprovida do interesse<br />
pessoal ou <strong>de</strong> terceiros. O Município apurará tais evidências e saneará as irregularida<strong>de</strong>s, po<strong>de</strong>ndo<br />
assegurar que os recursos <strong>de</strong>stinados ao Programa Bolsa-Família serão, doravante, distribuídos<br />
como <strong>de</strong>terminam as normas do referido Programa Social.<br />
Análise da Equipe:<br />
Conforme Art. 18 do Decreto n.º 5.209, <strong>de</strong> 17/08/2004, o Programa Bolsa Família do<br />
Governo Fe<strong>de</strong>ral aten<strong>de</strong>rá famílias em situação <strong>de</strong> pobreza e extrema pobreza com renda familiar<br />
“per capita”, mensal, <strong>de</strong> até R$ 100,00. Entretanto o Município não vem cumprindo com a<br />
legislação, on<strong>de</strong>, este, <strong>de</strong>veria informar ao Ministério do Desenvolvimento Social e a Caixa<br />
Econômica Fe<strong>de</strong>ral para que fosse cancelados os NIS das famílias com renda acima da estipulada,<br />
posto que elas não se enquadram mais nas normas do Programa. A manutenção da constatação é<br />
imprescindível para que seja regularizada a situação encontrada.<br />
2.2) Beneficiários não localizados.<br />
Fato:<br />
Constatamos que 5 (cinco) beneficiários mudaram para outro Município, conforme relação<br />
abaixo:<br />
Evidências:<br />
ORDEM NIS<br />
1 166.00604.33-7<br />
2 162.04178.80-7<br />
3 165.53837.65-2<br />
4 160.54246.63-2<br />
5 163.78424.26-9<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais - Araguaçu - TO<br />
5
Relação dos 692 NIS (beneficiários) do programa, disponibilizada pelo sítio do Portal da<br />
Transparência (Agosto/2005), e vistoria “in loco”.<br />
Manifestação do Prefeito:<br />
Provi<strong>de</strong>nciaremos a atualização cadastral, especialmente quanto aos beneficiários apontados<br />
no <strong>relatório</strong>.<br />
Análise da Equipe:<br />
Os NIS apontados no <strong>relatório</strong> são apenas uma amostra da realida<strong>de</strong> encontrada neste<br />
Município, tendo em vista que a atualização <strong>de</strong>verá ser homogênea e permanente, a fim <strong>de</strong> que os<br />
cadastros possam correspon<strong>de</strong>r a realida<strong>de</strong> do Programa no Município.<br />
2.3) Beneficiários enquadrados <strong>de</strong>ntro das normas do programa, mas com renda familiar mensal per<br />
capita inferior, fora da categoria <strong>de</strong> Extrema Pobreza.<br />
Fato:<br />
Constatamos que 4 (quatro) beneficiários, do Programa Bolsa Família, que estão em<br />
condições <strong>de</strong> extrema pobreza (constatado “in loco”), mas que recebem apenas o benefício variável<br />
(R$ 15,00 por filho no limite <strong>de</strong> três). Portanto, a Prefeitura <strong>de</strong>verá atualizar os dados do Cadastro<br />
Único <strong>de</strong>sses beneficiários a fim <strong>de</strong> que eles possam receber o benefício básico <strong>de</strong> R$ 50,00.<br />
NIS MOTIVO<br />
163.85640.87-7 Renda até R$ 50,00, per capita<br />
160.29093.61-5 Renda até R$ 50,00, per capita<br />
161.22631.79-6 Renda até R$ 50,00, per capita<br />
163.78309.78-9 Renda até R$ 50,00, per capita<br />
Evidências:<br />
1 - Relação dos 692 NIS <strong>de</strong> beneficiários do Programa, obtida a partir <strong>de</strong> consulta ao site<br />
do Portal da Transparência, exercício/2005;<br />
3 - Comprovantes <strong>de</strong> rendimentos <strong>de</strong> alguns beneficiários do Bolsa-Família;<br />
4 - Resultado <strong>de</strong> entrevista, no en<strong>de</strong>reço <strong>de</strong> residência, realizada com as famílias<br />
beneficiárias;<br />
Manifestação do Prefeito:<br />
A Secretaria <strong>de</strong> Ação Social efetuará a atualização cadastral necessária às correções dos<br />
valores aos respectivos beneficiários <strong>de</strong> forma a passarem a perceber o valor <strong>de</strong> R$ 50,00 (cinqüenta<br />
reais).<br />
Análise da Equipe<br />
A atualização dos beneficiários <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong> forma constante a fim <strong>de</strong> que os dados<br />
cadastrados possam correspon<strong>de</strong>r à realida<strong>de</strong> do Município.<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
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6
2.4) Beneficiário recebendo Bolsa-Família, Bolsa-Escola e Auxílio-Gás em duplicida<strong>de</strong>.<br />
Fato:<br />
A simplificação dos vários Programas (Bolsa Escola, Bolsa Alimentação, Cartão<br />
Alimentação e o Auxílio Gás) <strong>de</strong>u-se com a unificação em um único programa, o Bolsa Família<br />
(Art. 19, inciso III do Decreto <strong>nº</strong> 5.209 <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2004). Entretanto, verificamos<br />
duplicida<strong>de</strong> nos recebimentos <strong>de</strong> 42 beneficiários do Programa Bolsa-Família.<br />
Beneficiário 01<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
160.29257.76-6<br />
Auxílio Gás - Jan/Mar/Mai/05<br />
Bolsa Escola – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05<br />
270,00<br />
125.08486.46-0 Bolsa Família – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05 225,00<br />
Beneficiário 02<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
160.54103.60-2<br />
Auxílio Gás - Jan/Mar/Mai/05<br />
Bolsa Escola – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05<br />
195,00<br />
161.22298.46-9 Bolsa Família – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05 400,00<br />
Beneficiário 03<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
160.54130.37-5<br />
Auxílio Gás - Jan/Mar/Mai/05<br />
Bolsa Escola – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05<br />
195,00<br />
161.22395.02-2 Bolsa Família – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05 225,00<br />
* Beneficiário 04<br />
NIS Programas Valor recebido R$<br />
161.22306.61-15 Auxílio Gás – Fev/Abr/05 30,00<br />
161.22306.59-3 Auxílio Gás – Fev/Abr/05 30,00<br />
Beneficiário 05<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
161.22651.50-9 Bolsa Família – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05 150,00<br />
161.22317.07-2 Auxílio Gás – Fev/Abr/05 30,00<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
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7
Beneficiário 06<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
160.29343.18-2<br />
Auxílio Gás - Jan/Mar/Mai/05<br />
Bolsa Escola – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05<br />
195,00<br />
161.24112.39-7 Bolsa Família – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05 400,00<br />
* Beneficiário 07<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
162.11254.81-5 Auxílio Gás - Jan/Mar/Mai/05 45,00<br />
162.50820.19-2 Auxílio Gás – Fev/Abr/05 30,00<br />
Beneficiário 08<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
162.03933.69-5<br />
Auxílio Gás - Jan/Mar/05<br />
Bolsa Escola – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05<br />
255,00<br />
162.51135.96-5 Bolsa Família – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05 475,00<br />
Beneficiário 09<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
162.03939.22-7<br />
Auxílio Gás - Jan/Mar/Maio05<br />
Bolsa Escola – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05<br />
270,00<br />
162.50827.50-2 Bolsa Família – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05 475,00<br />
Beneficiário 10<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
162.11303.96-4<br />
Auxílio Gás - Jan/Mar/05<br />
Bolsa Escola – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05<br />
180,00<br />
162.50924.92-3 Bolsa Família – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05 475,00<br />
Beneficiário 11<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
162.03975.74-6 Auxílio Gás - Jan/Mar/05 30,00<br />
162.51159.62-7 Bolsa Família – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05 250,00<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais - Araguaçu - TO<br />
8
* Beneficiário 12<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
162.52544.99-0 Auxílio Gás - Jan/Mar/Mai/05 45,00<br />
162.03978.17-6<br />
Auxílio Gás - Jan/Mar/Maio05<br />
Bolsa Escola – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05<br />
195,00<br />
Beneficiário 13<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
124.95916.07-6<br />
Auxílio Gás - Jan/Mar/05<br />
Bolsa Escola – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05<br />
105,00<br />
162.51172.89-5 Bolsa Família – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05 225,00<br />
Beneficiário 14<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
162.03979.33-4 Auxílio Gás - Jan/Mar/Mai/05 45,00<br />
162.51161.24-9 Bolsa Família – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05 250,00<br />
* Beneficiário 15<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
162.52547.52-3 Auxílio Gás - Jan/Mar/05 30,00<br />
162.51162.51-2 Auxílio Gás - Fev/Abr/05 30,00<br />
Beneficiário 16<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
124.95916.07-6<br />
Auxílio Gás - Jan/Mar/05<br />
Bolsa Escola – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05<br />
105,00<br />
162.51172.89-5 Bolsa Família – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05 225,00<br />
Beneficiário 17<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
164.26017.40-0 Bolsa Família – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05 75,00<br />
163.78296.41-4<br />
Auxílio Gás - Jan/Mar/Mai/05<br />
Bolsa Escola – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05<br />
120,00<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais - Araguaçu - TO<br />
9
Beneficiário 18<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
164.26021.58-0 Bolsa Família – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05 325,00<br />
209.36305.81-3 Bolsa Família – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05 75,00<br />
163.78305.36<br />
Auxílio Gás - Jan/Mar/Mai/05<br />
Bolsa Escola – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05<br />
120,00<br />
* Beneficiário 19<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
163.85412.61-0 Auxílio Gás - Jan/Mar/Mai05 45,00<br />
164.24358.77-4 Auxílio Gás - Fev/Abr/05 30,00<br />
* Beneficiário 20<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
164.24370.71-5 Auxílio Gás - Fev/Abr/05 30,00<br />
163.78389.98-6<br />
Auxílio Gás - Jan/Mar/Mai/05<br />
Bolsa Escola – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05<br />
120,00<br />
* Beneficiário 21<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
164.26151.20-4 Auxílio Gás - Fev/Abr/Mai/05 45,00<br />
164.24722.79-4<br />
Auxílio Gás - Jan/Mar/05<br />
30,00<br />
* Beneficiário 22<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
164.24723.36-7 Auxílio Gás - Fev/Abr/05 30,00<br />
163.78464.91-0 Auxílio Gás - Jan/Mar/Mai/05 45,00<br />
Beneficiário 23<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
163.78323.69-1<br />
Auxílio Gás - Jan/Mar/Mai/05<br />
Bolsa Escola – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05<br />
195,00<br />
166.01971.40-6 Bolsa Família - Jan/Fev/Mar/Abr/Mai/05 475,00<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais - Araguaçu - TO<br />
10
Beneficiário 24<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
124.61010.88-0<br />
Auxílio Gás - Jan/Mar/Mai/05<br />
Bolsa Escola – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05<br />
120,00<br />
166.01971.40-6 Bolsa Família - Jan/Fev/Mar/Abr/Mai/05 150,00<br />
Beneficiário 25<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
164.24723.36-7 Auxílio Gás - Fev/Abr/05 30,00<br />
163.78464.91-0 Auxílio Gás - Jan/Mar/Abr/05 45,00<br />
Beneficiário 26<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
163.85642.85-3 Bolsa Família – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05 150,00<br />
126.01141.97-4<br />
Auxílio Gás - Jan/Mar/Mai/05<br />
Bolsa Escola – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05<br />
195,00<br />
* Beneficiário 27<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
163.85535.03-8 Auxílio Gás - Jan/Mar/Mai/05 45,00<br />
164.24378.57-0 Auxílio Gás – Fev/Abr/05 30,00<br />
* Beneficiário 28<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
164.26163.05-9 Bolsa Família – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05 150,00<br />
163.78477.60-5<br />
Auxílio Gás - Jan/Mar/05<br />
Bolsa Escola – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05<br />
105,00<br />
Beneficiário 29<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
164.24707.73-6 Bolsa Família – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05 150,00<br />
163.78477.60-5<br />
Auxílio Gás - Jan/Mar/05<br />
Bolsa Escola – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05<br />
105,00<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais - Araguaçu - TO<br />
11
Beneficiário 30<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
160.29363.96-5<br />
Auxílio Gás - Jan/Mar/Abr/05<br />
Bolsa Escola – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05<br />
120,00<br />
161.22674.20-7 Bolsa Família – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05 325,00<br />
Beneficiário 31<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
164.24400.15-0 Bolsa Família – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05 150,00<br />
163.78425.45-1<br />
Auxílio Gás - Jan/Mar/05<br />
Bolsa Escola – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05<br />
105,00<br />
* Beneficiário 32<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
164.24500.26-0 Auxílio Gás - Fev/Abr/05 30,00<br />
163.85696.87-2<br />
Auxílio Gás - Jan/Mar/Mai/05<br />
Bolsa Escola – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05<br />
120,00<br />
Beneficiário 33<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
163.78545.10-4<br />
Auxílio Gás - Jan/Mar/05<br />
Bolsa Escola – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05<br />
180,00<br />
164.24757.22-9 Bolsa Família – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05 225,00<br />
* Beneficiário 34<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
163.78561.25-8 Auxílio Gás - Jan/Mar/Mai/05 45,00<br />
170.17116.42-7 Auxílio Gás - Fev/Abr/05 30,00<br />
Beneficiário 35<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
165.53664.73-1 Auxílio Gás - Jan/Mar/Mai/05 45,00,00<br />
182.68024.25-4 Auxílio Gás - Fev/Abr/05 30,00<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais - Araguaçu - TO<br />
12
Beneficiário 36<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
166.00335.06-9 Bolsa Família – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05 150,00<br />
165.60939.48-1 Auxílio Gás - Jan/Mar/05 30,00<br />
Beneficiário 37<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
165.60945.74-0 Auxílio Gás - Jan/Mar/Mai/05 45,00<br />
166.00336.59-6 Bolsa Família – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05 150,00<br />
* Beneficiário 38<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
166.00565.68-4 Auxílio Gás – Fev/Abr/05 30,00<br />
166.00250.92-6 Auxílio Gás – Fev/Abr/05 30,00<br />
Beneficiário 39<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
165.61086.12-1<br />
Auxílio Gás - Jan/Mar/Mai/05<br />
Bolsa Escola – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05<br />
120,00<br />
124.07721.61-8 Bolsa Família – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05 225,00<br />
Beneficiário 40<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
165.61086.12-1 Auxílio Gás – Fev/Abr/05 30,00<br />
124.07721.61-8 Bolsa Família – Maio-05 80,00<br />
Beneficiário 41<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
165.53844.72-1<br />
Auxílio Gás - Jan/Mar/05<br />
Bolsa Escola – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05<br />
105,00<br />
170.56445.12-6 Bolsa Família – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05 325,00<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais - Araguaçu - TO<br />
13
Beneficiário 42<br />
NIS Programas Valor recebido (R$)<br />
166.00620.02-2 Bolsa Família – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05 400,00<br />
165.53844.83-7<br />
* Beneficiários recebendo Auxílio Gás <strong>de</strong> forma acumulada.<br />
Auxílio Gás - Jan/Mar/05<br />
Bolsa Escola – Jan/Fev/Mar/Abr/Maio-05<br />
180,00<br />
Manifestação do Prefeito:<br />
O <strong>município</strong> fará um levantamento da real situação <strong>de</strong> todas as beneficiárias relacionadas na<br />
<strong>fiscalização</strong>, e uma vez constatado o recebimento em duplicida<strong>de</strong> serão tomadas as providências<br />
corretivas.<br />
Análise da Equipe<br />
O levantamento pelo <strong>município</strong> da situação real é, a princípio, a confirmação das<br />
irregularida<strong>de</strong>s apontadas pela CGUTO. Portanto, o Gestor <strong>de</strong>verá adotar medidas imediatas a fim<br />
<strong>de</strong> sanar os recebimentos duplicados dos benefícios, conforme <strong>de</strong>termina Art. 19, inciso III do<br />
Decreto <strong>nº</strong> 5.209 <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2004, Instrução Operacional <strong>nº</strong> 1, <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2004,<br />
Ofício <strong>nº</strong> 190/04, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2004, <strong>de</strong>ntre outras legislações pertinentes.<br />
2.5) Não houve constituição da Equipe <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação responsável pelas ações do Programa.<br />
Fato:<br />
Conforme inciso I do Art. 14, do Decreto n.º 5.209, <strong>de</strong> 17/09/2004, cabe ao Município<br />
constituir coor<strong>de</strong>nação composta por representantes da área da Saú<strong>de</strong>, Educação, Assistência Social<br />
e Segurança Alimentar, quando existentes, responsáveis pelas ações do Programa Bolsa Família.<br />
Ocorre que no <strong>município</strong> <strong>de</strong> Araguaçu-TO não houve a constituição <strong>de</strong>sta Coor<strong>de</strong>nação.<br />
Evidência:<br />
Informação dos Gestores da Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Araguaçu-TO.<br />
Manifestação do Prefeito:<br />
A Administração sanou a presente irregularida<strong>de</strong> a partir da constituição da Equipe <strong>de</strong><br />
Coor<strong>de</strong>nação do Programa.<br />
Análise da Equipe<br />
Apesar <strong>de</strong> o problema ser sanado pelo Gestor Municipal, não houve apresentação a esta<br />
CGUTO, <strong>de</strong> documentos comprobatórios da constituição da Coor<strong>de</strong>nação responsável pelas ações<br />
do Programa Bolsa Família.<br />
2.6) Entrega <strong>de</strong> cartão do Bolsa Família em <strong>de</strong>sacordo com as normas do Programa.<br />
Fato:<br />
Cerca <strong>de</strong> 50,00% dos Cartões do Bolsa Família entregues aos beneficiários <strong>de</strong> Araguaçu-TO<br />
não existem comprovantes <strong>de</strong> entrega expedida pela Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral. Conforme o Art. 22,<br />
inciso II do Decreto n.º 5.209 <strong>de</strong> 17/08/2004, a entrega dos cartões pela Caixa Econômica <strong>de</strong>verá<br />
ser ao titular do benefício, pois este é <strong>de</strong> uso pessoal e intransferível.<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais - Araguaçu - TO<br />
14
Evidências:<br />
Cópias dos comprovantes <strong>de</strong> entregas <strong>de</strong> Araguaçu-TO enviado pela Caixa Econômica<br />
Fe<strong>de</strong>ral (Agência Gurupi-TO) a CGUTO, e entrevistas com alguns beneficiários pelo programa no<br />
Município.<br />
Manifestação do Prefeito:<br />
As entregas são feitas através da caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral, fugindo com isso do nosso<br />
controle. Contudo, daremos orientações e acompanharemos as entregas, a fim <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r às<br />
exigências legais.<br />
Análise da Equipe<br />
Esta equipe <strong>de</strong> <strong>fiscalização</strong> concorda com o entendimento do Gestor, mas o fato ocorrido<br />
<strong>de</strong>verá ser levado em consi<strong>de</strong>ração a fim <strong>de</strong> que as próximas entregas <strong>de</strong>vam ser fiscalizadas pelos<br />
Coor<strong>de</strong>nadores do Programa e o Conselho Municipal <strong>de</strong> Assistências Social.<br />
2.7) Dados <strong>de</strong>satualizados dos estudantes do Município beneficiários pelo Programa Bolsa Família.<br />
Fato:<br />
Não foram localizados 34,61% dos alunos, constante da “Amostra Escolas Alunos-BF”,<br />
estudando nas escolas do Município. Este fato se <strong>de</strong>ve a falta <strong>de</strong> constante atualização dos dados<br />
pelo Gestor no sistema do Cadastro Único.<br />
Conforme informações dos responsáveis pelos colégios, muitos dos alunos não localizados<br />
mudaram <strong>de</strong> <strong>município</strong> ou <strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> estudar. Abaixo a relação dos alunos não localizados:<br />
NIS DO RESPONSÁVEL NIS DO ALUNO<br />
162.03960.13-7 160.29324.15-3<br />
162.04178.80-7 162.04143.77-9<br />
162.11339.86-1 162.11297.69-7<br />
162.04078.22-5 160.29105.71-0<br />
163.78509.45-0 160.29122.41-0<br />
126.01141.97-4 165.53765.85-6<br />
160.29378.17-2 162.04172.42-6<br />
162.04176.87-1 165.53930.42-3<br />
163.85603.85-8 162.11498.53-6<br />
Evidências:<br />
1 – Amostra Escolas Alunos-BF, enviado a CGU-TO;<br />
2 – Diários Escolares das seguintes Escolas/Colégios: Colégio Municipal Al<strong>de</strong>nora Men<strong>de</strong>s<br />
Mascarenhas; Escola Municipal Martiniano Pereira; Escola Municipal Tatiane e Escola Estadual<br />
João Tavares Martins.<br />
3 – Informações Prestadas pelos Diretores das Escolas e Gestor do Programa no Município.<br />
Manifestação do Prefeito:<br />
A atualização cadastral dos estudantes está sendo processada pela Secretaria <strong>de</strong> Educação,<br />
para aten<strong>de</strong>r à presente exigência.<br />
Análise da Equipe<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais - Araguaçu - TO<br />
15
A atualização dos beneficiários/estudantes <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong> forma constante a fim <strong>de</strong> que os<br />
dados cadastrados possam correspon<strong>de</strong>r à realida<strong>de</strong> do Município.<br />
2.8) Beneficiário falecido e os saques continuam ocorrendo.<br />
Fato:<br />
Constatamos que a beneficiária do NIS 163.78390.04-6, faleceu e o saque continua sendo<br />
efetuado.<br />
Evidências:<br />
Documento <strong>de</strong> entrega do Cartão do Bolsa Família pela Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral e<br />
informações obtidas pelos familiares da beneficiária.<br />
Manifestação do Prefeito:<br />
Foram tomadas medidas quanto a regularização <strong>de</strong> Cadastro do referido Programa e<br />
conseqüentemente a regularização do mesmo, para que nenhum saque ainda seja efetuado.<br />
Análise da Equipe<br />
A atualização dos beneficiários <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong> forma constante a fim <strong>de</strong> que os dados<br />
cadastrados possam correspon<strong>de</strong>r à realida<strong>de</strong> do Município.<br />
3) Programa: Proteção Social à Criança, ao Adolescente e à Juventu<strong>de</strong>.<br />
Ação: Serviço <strong>de</strong> Proteção Sócio-assistencial a Criança e ao Adolescente.<br />
Objetivo da Ação <strong>de</strong> Governo: Assegurar o <strong>de</strong>senvolvimento integral das crianças <strong>de</strong> 0 a 5 anos, e<br />
das crianças e adolescentes <strong>de</strong> 6 a 14 anos em situação <strong>de</strong> pobreza e <strong>de</strong> risco social, valorizando a<br />
convivência social e familiar.<br />
Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Serviço: 168916.<br />
Objeto Fiscalizado: Atuação do Gestor no tocante à aplicação e <strong>de</strong>stinação dos recursos recebidos<br />
pelo Serviço <strong>de</strong> Ação Continuado – SAC/PAC, e atendimento das metas pactuadas.<br />
Agente Executor Local: Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Araguaçu-TO.<br />
Qualificação do Instrumento <strong>de</strong> Transferência: Fundo a Fundo<br />
Montante <strong>de</strong> Recursos Financeiros: R$ 35.979,80<br />
Extensão dos exames: Análise na movimentação dos recursos financeiros na conta específica do<br />
programa (Jan/2004 até Ago/2005), visitas nas Creches administradas pela Prefeitura com recursos<br />
do SAC-PAC, entrevistas com os responsáveis pela execução dos serviços assistenciais no<br />
<strong>município</strong> (criança em creche), e com alguns pais <strong>de</strong> crianças beneficiada pelo Programa.<br />
3.1) Atraso no repasse dos recursos pelo Governo do Estado do Tocantins à Prefeitura Municipal <strong>de</strong><br />
Araguaçu-TO.<br />
Fatos:<br />
O Programa no <strong>município</strong> <strong>de</strong> Figueirópolis/TO tem por meta o atendimento a 172 crianças<br />
na faixa etária 0 a 6 anos, ressaltando que a gestão do programa é estadual, ou seja, os recursos são<br />
repassados ao Estado que, por sua vez, transfere-os à Prefeitura. A equipe constatou o atraso nos<br />
repasses pelo Governo do Estado do Tocantins superiores a 9 meses. Segundo o Gestor Municipal<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais - Araguaçu - TO<br />
16
os recursos financeiros referente ao exercício <strong>de</strong> 2005 ainda não foram creditados na conta do SAC-<br />
PAC, comprometendo em muito a execução do Programa no Município.<br />
Evidências:<br />
a) Créditos no extrato bancário da conta correspon<strong>de</strong>nte do SAC-PAC, Agência Bancária n.º<br />
1304-8, Conta Corrente n.º 6528-5, Banco do Brasil.<br />
b) Prestação <strong>de</strong> Contas Parcial do Convênio PAC/2004, no valor <strong>de</strong> R$ 35.979,80, <strong>de</strong><br />
10/01/2005.<br />
Manifestação do Prefeito:<br />
Informamos que não compete ao Município, controlar os referidos repasses, por serem <strong>de</strong><br />
Responsabilida<strong>de</strong> do Governo do Tocantins.<br />
Análise da Equipe<br />
Concordamos com a justificativa do Gestor, mas este <strong>de</strong>verá adotar medidas <strong>de</strong> cobrança<br />
mais efetivas em relação a liberações das parcelas pelo Governo do Estado do Tocantins a fim <strong>de</strong><br />
não comprometer a execução do Programa no Município.<br />
3.2) Local ina<strong>de</strong>quado para funcionamento das creches no Município.<br />
Fatos:<br />
A prefeitura <strong>de</strong> Araguaçu-TO administra com recursos do SAC-PAC, duas creches cuja<br />
<strong>de</strong>nominação <strong>de</strong>las são, Creche Pequeno Príncipe e Creche Municipal Isaura Canhedo. Na vistoria<br />
“in loco”, evi<strong>de</strong>nciamos os seguintes problemas nas instalações:<br />
Creche Municipal Pequeno Príncipe:<br />
O espaço físico interno da Creche não é suficiente para abrigar o quantitativo existente <strong>de</strong><br />
crianças; os banheiros existentes são insuficientes para o atendimento da <strong>de</strong>manda; o espaço externo<br />
oferece risco às crianças, pois há existência <strong>de</strong> escadas altas e <strong>de</strong>sníveis do piso das calçadas; e não<br />
há manutenção no parque/brinquedos.<br />
Creche Municipal Isaura Canhedo:<br />
O espaço físico interno é insuficiente, a <strong>de</strong>spensa não é forrada po<strong>de</strong>ndo haver incidências<br />
<strong>de</strong> ratos e outros animais, na sala on<strong>de</strong> são ministradas ativida<strong>de</strong>s pedagógicas há pouca iluminação<br />
e o calor é excessivo, o único banheiro existente apresenta com a porta quebrada, as pare<strong>de</strong>s<br />
(interna e externa) estão extremamente sujas; não há brinquedos na parte externa, a área é protegida<br />
com telas, ina<strong>de</strong>quado para o ambiente, pois chama muita atenção das crianças quando alguém<br />
passa pela rua.<br />
Evidências:<br />
Visita “in loco” nas Creches Pequeno Príncipe e Creche Municipal Isaura Canhedo; Plano<br />
<strong>de</strong> Ação da Prefeitura Municipal <strong>de</strong> AraguaçuTO em relação ao Programa SAC-PAC.<br />
Relatório Fotográfico:<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais - Araguaçu - TO<br />
17
Creche Municipal Isaura Canhedo -<br />
área externa<br />
Creche Municipal Isaura Canhedo –<br />
<strong>de</strong>spensa (teto sem forro)<br />
Creche Pequeno Príncipe –<br />
Banheiro<br />
Creche Municipal Isaura Canhedo<br />
– área interna<br />
Creche Pequeno Príncipe – área<br />
externa<br />
Creche Pequeno Príncipe –<br />
Chuveiros<br />
Creche Municipal Isaura<br />
Canhedo - banheiro<br />
Creche Pequeno Príncipe –<br />
Cozinha<br />
Creche Pequeno Príncipe -<br />
Parquinho<br />
Manifestação do Prefeito:<br />
Foram tomadas as providências no sentido <strong>de</strong> reforma e manutenção dos respectivos<br />
prédios, lembrando que conforme o item anterior (3.1), o <strong>município</strong> não recebe verba do PAC há 10<br />
(<strong>de</strong>z) meses, e mesmo assim está mantendo com recursos próprios a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alunos nas<br />
respectivas creches.<br />
Análise da Equipe<br />
Não foi apresentado à Equipe da CGUTO documentos, fotos ou outro tipo <strong>de</strong> comprovante<br />
da reforma e manutenção das Creches municipais. Enquanto não houver comprovação formal das<br />
reformas efetuadas o ponto será mantido.<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais - Araguaçu - TO<br />
18
4) Programa: Proteção Social ao Idoso.<br />
Ação: Serviço <strong>de</strong> Proteção Sócio-assistencial a Pessoa à Pessoa Idosa.<br />
Objetivo da Ação <strong>de</strong> Governo: Melhorar a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida da pessoa idosa em situação <strong>de</strong><br />
vulnerabilida<strong>de</strong> social, promover sua integração social, o fortalecimento dos seus laços familiares,<br />
mediante o atendimento <strong>de</strong> suas necessida<strong>de</strong>s básicas, a <strong>de</strong>fesa e a garantia <strong>de</strong> seus direitos.<br />
Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Serviço: 168917.<br />
Objeto Fiscalizado: Atuação do Gestor no tocante à aplicação e <strong>de</strong>stinação dos recursos recebidos<br />
pelo Serviço <strong>de</strong> Ação Continuado – SAC/API, e atendimento das metas pactuadas.<br />
Agente Executor Local: Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Araguaçu-TO.<br />
Qualificação do Instrumento <strong>de</strong> Transferência: Fundo a Fundo<br />
Montante <strong>de</strong> Recursos Financeiros: R$ 3.866,13<br />
Extensão dos exames: Análise na movimentação dos recursos financeiros na conta específica do<br />
programa (Jan/2004 até Ago/2005), visita no local <strong>de</strong> execução SAC-API, entrevistas com os<br />
responsáveis pela execução dos serviços assistenciais no <strong>município</strong> (Atenção à Pessoa Idosa).<br />
4.1) Atraso no repasse dos recursos pelo Governo do Estado do Tocantins à Prefeitura Municipal <strong>de</strong><br />
Araguaçu-TO.<br />
Fatos:<br />
O Programa no <strong>município</strong> <strong>de</strong> Figueirópolis/TO tem por meta o atendimento a 86 idosos,<br />
ressaltando que a gestão do programa é estadual, ou seja, os recursos são repassados ao Estado que,<br />
por sua vez, transfere-os à Prefeitura. A equipe constatou o atraso nos repasses pelo Governo do<br />
Estado do Tocantins superiores a 9 meses. Segundo o Gestor Municipal os recursos financeiros<br />
referente ao exercício <strong>de</strong> 2005 ainda não foram creditados na conta do SAC-API, comprometendo<br />
em muito a execução do Programa no Município.<br />
Evidências:<br />
a) Créditos no extrato bancário da conta correspon<strong>de</strong>nte do SAC-API, Agência Bancária n.º<br />
1304-8, Conta Corrente n.º 7528-0, Banco do Brasil.<br />
b) Prestação <strong>de</strong> Contas Parcial do Convênio API/2004, no valor <strong>de</strong> R$ 3.866,13, referente às<br />
compras efetuadas no exercício <strong>de</strong> 2004.<br />
Manifestação do Prefeito:<br />
Aplica-se aqui a regra do item 3.1, por ser válida a observação da Equipe <strong>de</strong> Auditoria, mas<br />
informa que não compete ao Município, controlar os referidos repasses, por serem <strong>de</strong><br />
responsabilida<strong>de</strong> do Governo do Estado do Tocantins.<br />
Análise da Equipe<br />
Concordamos com a justificativa do Gestor, mas este <strong>de</strong>verá adotar medidas <strong>de</strong> cobrança<br />
mais efetivas em relação a liberações das parcelas pelo Governo do Estado do Tocantins a fim <strong>de</strong><br />
não comprometer a execução do Programa no Município.<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais - Araguaçu - TO<br />
19
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA<br />
CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO<br />
SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO<br />
CONTROLADORIA – GERAL DA UNIÃO NO ESTADO DO TOCANTINS<br />
RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº <strong>596</strong><br />
MUNICÍPIO DE ARAGUAÇU - TO<br />
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL<br />
17° sorteio do Projeto <strong>de</strong> Fiscalização a Partir <strong>de</strong> Sorteios Públicos<br />
Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais<br />
16/AGOSTO/2005
RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº <strong>596</strong><br />
MUNICÍPIO DE ARAGUAÇU – TO<br />
Na Fiscalização realizada a partir <strong>de</strong> Sorteios Públicos <strong>de</strong> Municípios dos programas <strong>de</strong><br />
governo financiados com recursos fe<strong>de</strong>rais foram examinadas, no período <strong>de</strong> 29/08 a 02/09/2005, as<br />
seguintes ações sob responsabilida<strong>de</strong> do Ministério da Previdência Social:<br />
Pagamento <strong>de</strong> Aposentadorias/Pensões (Cartórios)<br />
Pagamento <strong>de</strong> Aposentadorias/Pensões (Beneficiários do INSS)<br />
Fiscalização do Recolhimento das Contribuições Previ<strong>de</strong>nciárias<br />
Este <strong>relatório</strong>, <strong>de</strong> caráter preliminar, <strong>de</strong>stinado aos órgãos e entida<strong>de</strong>s da Administração<br />
Pública Fe<strong>de</strong>ral, gestores centrais dos programas <strong>de</strong> execução <strong>de</strong>scentralizada, contempla, em<br />
princípio, constatações <strong>de</strong> campo que apontam para o possível <strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong> dispositivos<br />
legais e contratuais estabelecidos para esse tipo <strong>de</strong> execução.<br />
Esclarecemos que os Executores Municipais dos Programas, quanto àqueles sob sua<br />
responsabilida<strong>de</strong>, já foram previamente informados sobre os fatos relatados, tendo se manifestado,<br />
em 30/10/2005, cabendo ao Ministério supervisor, nos casos pertinentes, adotar as providências<br />
corretivas visando à consecução das políticas públicas, bem como à apuração das responsabilida<strong>de</strong>s.<br />
Constatações da Fiscalização<br />
1) Programa: Previdência Social Básica<br />
Ação: Pagamento <strong>de</strong> Aposentadorias/Pensões (Cartórios)<br />
Objetivo da Ação <strong>de</strong> Governo: Garantir o reconhecimento e o pagamento <strong>de</strong> aposentadorias<br />
previstos em lei.<br />
Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Serviço: 168152<br />
Objeto Fiscalizado: Informações <strong>de</strong> óbitos registrados no Livro “C”.<br />
Agente Executor Local: Cartório do Registro Civil das Pessoas Naturais <strong>de</strong> Araguaçu - TO<br />
Qualificação do Instrumento <strong>de</strong> Transferência: Não é o caso<br />
Montante <strong>de</strong> Recursos Financeiros Aplicados: Não é o caso<br />
Extensão dos exames: Análise do Livro "C", compreen<strong>de</strong>ndo o período <strong>de</strong> 01/jan/2003 a<br />
30/jun/2005; análise dos Recibos <strong>de</strong> Entrega <strong>de</strong> Dados <strong>de</strong> Óbitos disponibilizados à Auditoria e<br />
entrevista com a responsável pelo cartório.<br />
1.1) Divergências entre os registros do Livro “C” e do SISOBI – Sistema <strong>de</strong> Óbitos.<br />
Fato:<br />
O <strong>município</strong> <strong>de</strong> Araguçu possui apenas um cartório <strong>de</strong> registro civil, localizado na praça<br />
Raul <strong>de</strong> Jesus Lima s/n, Centro Araguaçu/To – CEP 77475-000. A responsável pelo cartório<br />
informou que os formulários para atualização do SISOBI são encaminhados por meio <strong>de</strong> ofícios ao<br />
INSS, no início <strong>de</strong> cada mês, inclusive naqueles em que não há registro <strong>de</strong> óbitos.<br />
Embora não constem na base <strong>de</strong> dados do SISOBI informações <strong>de</strong> falecidos no período <strong>de</strong><br />
janeiro a julho <strong>de</strong> 2003, exceto quanto a Sra. Maria Aparecida da Silva Serbeto (mês <strong>de</strong> junho), o<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno 1<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais – Araguaçu - TO
cartório apresentou os ofícios <strong>nº</strong> 06, <strong>de</strong> 03.02; <strong>nº</strong> 08, <strong>de</strong> 03.03; <strong>nº</strong> 12, <strong>de</strong> 01.04; <strong>nº</strong> 18, <strong>de</strong> 02.05; <strong>nº</strong><br />
19, <strong>de</strong> 02.06; <strong>nº</strong> 22, <strong>de</strong> 01.07 e 25, <strong>de</strong> 01.08.2003, relativos ao encaminhados <strong>de</strong> 20 (vinte)<br />
formulários para cadastramento <strong>de</strong> óbitos que <strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> ser inseridos no SISOBI.<br />
A relação do SISOBI apresenta, no mês <strong>de</strong> junho/2005, registros duplicados em relação aos<br />
falecidos Angelina Ferreira <strong>de</strong> Morais, tendo por mãe Maria Ferreira <strong>de</strong> Morais, Livro 124, fl. 77 e<br />
Dalmo Pereira dos Anjos, tendo por mãe Ana Miguel dos Anjos, Livro 124, fl. 76.<br />
Evidências:<br />
1) Relatório <strong>de</strong> Visita ao Cartório do Registro Civil das Pessoas Naturais <strong>de</strong> Araguaçu;<br />
2) Resultado da entrevista com a responsável pelo cartório;<br />
3) Cópias dos formulários <strong>de</strong> Recibo <strong>de</strong> Entrega <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> Óbitos e do Livro “C”.<br />
2) Programa: Previdência Social Básica<br />
Ação: Pagamento <strong>de</strong> Aposentadorias/Pensões (Beneficiários do INSS)<br />
Objetivo da Ação <strong>de</strong> Governo: Garantir o reconhecimento e o pagamento <strong>de</strong> direitos<br />
previ<strong>de</strong>nciários previstos em lei.<br />
Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Serviço: 168213<br />
Objeto Fiscalizado: Aposentadorias <strong>de</strong> pessoas com 90 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> ou mais, com mais <strong>de</strong> 30<br />
anos <strong>de</strong> recebimento.<br />
Agente Executor Local: INSS.<br />
Qualificação do Instrumento <strong>de</strong> Transferência: Não é o caso<br />
Montante <strong>de</strong> Recursos Financeiros Aplicados: R$ 10.907,69<br />
Extensão dos exames: Visitas domiciliares e entrevistas dos beneficiários e/ou parentes <strong>de</strong>stes.<br />
2.1) Beneficiário não localizado/<strong>de</strong>sconhecido no en<strong>de</strong>reço constante no cadastro do INSS<br />
Fato:<br />
A relação <strong>de</strong> beneficiários do INSS com ida<strong>de</strong> acima <strong>de</strong> 90 anos e mais <strong>de</strong> 30 anos <strong>de</strong><br />
recebimento (DIB) do Município <strong>de</strong> Araguaçu/TO, enviada a esta CGU/TO consta o seguinte, já<br />
com as correções e acréscimos efetuados por esta Unida<strong>de</strong> da CGU:<br />
Nº BENEFÍCIO NASC. CPF ENDEREÇO<br />
01 0953535070 30/12/1941 451.581.691-87 Av Araguaia - Centro<br />
02 0990289133 08/10/1931 820.096.431-00 Av. Araguaia<br />
03 0968946852 13/02/1931 347.034.971-15 Avenida Araguaia <strong>nº</strong> 2.523<br />
04 0953535274 15/02/1933 000.000.000.00 Av Araguaia <strong>nº</strong> 1914 - Centro<br />
05 0953534979 00/00/0000 000.000.000.00 Av. Araguaia <strong>nº</strong> 192<br />
06 0925999539 26/10/1913 759.166.901-00 Rua 2 <strong>nº</strong> 289 – Setor Vale do Araguaia<br />
07 0905229240 01/09/1912 000.000.000.00 Avenida Araguaia <strong>nº</strong> 36<br />
08 0990289206 00/00/00000 000.000.000.00 Av. Araguaia <strong>nº</strong> 775 - Centro<br />
09 0901049859 01/09/1905 247.109.035-49 Av. Araguaia QD 23 lote 10/St Vale do Arag.<br />
10 1157715238 10/01/1915 000.000.000.00 Av. Araguaia s/n – Centro<br />
11 0927028697 27/12/1917 343.509.773-68 Rua 21 – Centro<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais – Araguaçu - TO<br />
2
12 0953820777 00/00/00000 000.000.000.00 Av. Contorno s/n Esq. c/ Antonio R. <strong>de</strong> Souza<br />
13 0924977981 20/09/1912 000.000.000.00 Rua Manoel Batista <strong>de</strong> Farias/Rua Liberda<strong>de</strong><br />
14 0968948090 28/05/1954 860.219.901-53 Povoado <strong>de</strong> Baianópolis<br />
15 0973703270 14/02/1915 917.613.871-20 Povoado <strong>de</strong> Baianópolis<br />
16 0990289044 21/01/1930 917.129.391-49 Rua Antonio Rafael <strong>de</strong> Souza <strong>nº</strong> 1.355<br />
17 0990289672 04/03/1946 348.784.081-20 Rua Rui Barbosa <strong>nº</strong> 15<br />
18 0953819485 09/11/1915 575.124.771-04 Povoado <strong>de</strong> Baianópolis<br />
19 0905020235 28/08/1909 000.000.000.00 Rua 13 <strong>de</strong> Maio<br />
20 0905021452 10/12/1910 761.969.251-72 Rua 21 - Centro<br />
21 0953657400 23/11/1935 213.489.791-00 Rua 21 - Centro<br />
22 0904991210 02/05/1942 271.353.651-00 Av. Araguaia – Setor Vale do Araguaia<br />
23 0990288978 04/09/1955 451.577.901-04 Rua 21 <strong>nº</strong> 197<br />
24 0953813029 22/03/1925 451.579.361-68 Rua 21 <strong>nº</strong> 211<br />
25 0756613736 04/12/1918 021.032.301-91 Rua 21 <strong>nº</strong> 422 – Centro Fone: 3784-1238<br />
26 0973704535 00/00/00000 000.000.000.00 Rua 22<br />
27 0990288684 10/08/1963 492.234.701-10 Rua Vicente <strong>de</strong> Paula s/n<br />
28 0953534901 20/01/1915 271.350.121-00 Rua 22 <strong>nº</strong> 64<br />
29 0968947859 000/00/0000 000.000.000.00 Rua 23 <strong>nº</strong> 904<br />
30 0953657388 00/00/00000 000.000.000.00 Rua 24<br />
31 0905002784 16/04/1912 000.000.000.00 Rua Antonia Resen<strong>de</strong> <strong>nº</strong> 67 – Antiga 25<br />
32 0953657264 01/03/1910 017.846.091.53 Av. Araguaia <strong>nº</strong> 326 – Centro – F. 3384-1355<br />
33 0953535150 20/05/1914 253.257.361-91 Rua Antonia Resen<strong>de</strong> <strong>nº</strong> 67 – Antiga Rua 25<br />
34 0953813860 000/00/0000 000.000.000.00 Rua Antonia Resen<strong>de</strong> <strong>nº</strong> 58 – Antiga Rua 25<br />
35 0905007603 000/00/0000 000.000.000.00 Rua Antonia Resen<strong>de</strong> s/n – Antiga Rua 25<br />
36 0948717475 21/12/1918 232.208.131-00 Rua João Ferreira s/n antiga Rua <strong>nº</strong> 28<br />
37 0953814041 00/00/00000 000.000.000.00 Rua João Ferreira s/n - antiga Rua 28 – Centro<br />
38 0973703822 05/01/1933 911.323.391-20 Rua João Ferreira s/n antiga Rua <strong>nº</strong> 28<br />
39 0968947832 29/10/1944 159.357.601-34 Rua João Ferreira <strong>nº</strong> 219 antiga R. 28 – Centro<br />
40 0968947840 000/00/0000 000.000.000.00 Rua Laurentina Rosa Cardoso s/n F.3384-1944<br />
As principais constatações estão <strong>de</strong>scritas a saber:<br />
1. Os beneficiários <strong>de</strong> <strong>nº</strong> 0990289206 (08), 0953820777 (12), 0953657264 (32), 0953813860 (34)<br />
e 0953814041 (37) não foram encontrados, estavam em viagem segundo informações colhidas<br />
nos en<strong>de</strong>reços procurados;<br />
2. A aposentada <strong>de</strong> benefício 1157715238 (10) faleceu em 02/08/2005, conforme registro <strong>nº</strong> 1.262,<br />
livro 125, pág. 127, do Cartório <strong>de</strong> Registro Civil <strong>de</strong> Araguaçu;<br />
3. A <strong>de</strong>tentora do benefício 0968947840 (40) não estava na cida<strong>de</strong>, a mesma mora<br />
temporariamente em Palmas, Telefone 3384-1944;<br />
4. A <strong>de</strong>tentora do benefício 0905007603 (35) não foi encontrada, a mesma alterna moradia entre<br />
Palmas e Minaçu, telefone da filha “Delícia” 3572-1152;<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais – Araguaçu - TO<br />
3
5. As beneficiárias 0973704535(26) e 0953657388(30) mudaram-se para Goiânia, en<strong>de</strong>reço<br />
referencial da primeira: Condomínio Solar dos Alpes - telefones (62) 3286-1350 e 3287-3863,<br />
telefone da segunda (62) 3288-5130;<br />
6. O <strong>de</strong>tentor do benefício 0905229240 (07) não resi<strong>de</strong> mais no en<strong>de</strong>reço fornecido. Segundo seu<br />
filho (lotérica da cida<strong>de</strong>) o mesmo resi<strong>de</strong> em Formoso do Araguaia, em frente ao Hotel Ilha<br />
Ver<strong>de</strong>, próximo à rodoviária;<br />
7. A <strong>de</strong>tentora do benefício 0953534979 (05) não foi encontrada, <strong>de</strong> acordo com o filho Arnaldo a<br />
mesma alterna moradia entre Brasília e Gurupí, informou ainda que a mesma possui ida<strong>de</strong><br />
próxima aos 85 anos.<br />
8. O beneficiário 0901049859(09), que completou 100 (cem) anos, mudou-se para Rio Ver<strong>de</strong> –<br />
GO. A então procurada informou que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2005 <strong>de</strong>ixou o referido encargo. Segundo<br />
a mesma, a atual procuradora resi<strong>de</strong> no <strong>município</strong> <strong>de</strong> Rio Ver<strong>de</strong> – GO, Rua 17 <strong>nº</strong> 113, Bairro<br />
Popular.<br />
9. A beneficiária 0968947859 (29) segundo informações <strong>de</strong> terceiros mudou-se para a “Fazenda do<br />
Dorizinho” no Distrito <strong>de</strong> Dorilândia, Município <strong>de</strong> Sandolândia. O vizinho que po<strong>de</strong>ria precisar<br />
o en<strong>de</strong>reço não se encontrava na cida<strong>de</strong>.<br />
10. Em que pese dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> localização <strong>de</strong> en<strong>de</strong>reços na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Araguaçu/TO, o en<strong>de</strong>reço<br />
dos beneficiários 0968946852 (3), 0925999539 (06), 0924977981 (13), 0927028697 (11),<br />
0990289044 (16), 0990289672 (17), 0904991210 (22), 0905002784 (31), 0953657264 (32),<br />
0953535150 (33), 0953813860 (34), 0948717475 (36), 0973703822 (38) e 0968947840 (40)<br />
foram atualizados conforme planilha.<br />
11. Os dados a seguir são complementares à planilha inicial: beneficiário 0756613736 (25) – mãe:<br />
Quirina Maria <strong>de</strong> Jesus, RG <strong>nº</strong> 312.215 – SSP/GO e beneficiário 0968946852 (03) – RG <strong>nº</strong><br />
2.775.989 – SSP/GO.<br />
Os <strong>de</strong>mais beneficiários constantes da relação estão vivos e recebem normalmente seus<br />
benefícios.<br />
Evidências:<br />
1) Resultados e conclusões <strong>de</strong> entrevista com os beneficiários, vizinhos e familiares:<br />
2) Documentos pessoais dos beneficiários.<br />
3) Programa: Arrecadação <strong>de</strong> Receitas Previ<strong>de</strong>nciárias<br />
Ação: Fiscalização do Recolhimento das Contribuições Previ<strong>de</strong>nciárias.<br />
Objetivo da Ação <strong>de</strong> Governo: Aumentar a arrecadação da Previdência Social, mediante ação<br />
eficaz <strong>de</strong> <strong>fiscalização</strong> e cobrança <strong>de</strong> créditos previ<strong>de</strong>nciários.<br />
Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Serviço: 168120<br />
Objeto Fiscalizado: Contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviço <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra, faturas ou notas fiscais<br />
emitidos por empresas contratadas pela prefeitura.<br />
Agente Executor Local: Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Araguaçu/TO.<br />
Qualificação do Instrumento <strong>de</strong> Transferência: Não é o caso.<br />
Montante <strong>de</strong> Recursos Financeiros Aplicados: R$ 46.730,00<br />
Extensão dos exames: Contratos <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra no período <strong>de</strong><br />
01/04/2005 a 31/06/2005<br />
3.1) Não retenção do percentual <strong>de</strong> 11% em favor do INSS:<br />
Fato:<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais – Araguaçu - TO<br />
4
A prefeitura Municipal <strong>de</strong> Araguaçu, quando da realização <strong>de</strong> pagamentos a prestadores <strong>de</strong><br />
serviços não proce<strong>de</strong> à retenção e ao recolhimento <strong>de</strong> valores <strong>de</strong>vidos ao INSS. Fato este que<br />
contraria dispositivos do artigo 1º da Portaria Interministerial MF/MPAS n.º 5.402/99 e do artigo<br />
154 da Instrução Normativa INSS/DC n.º 100/2003.<br />
O procedimento da não retenção ocorre <strong>de</strong> maneira sistemática nos contratos celebrados com<br />
pessoas físicas. Verificamos, ainda, que nos pagamentos <strong>de</strong> subsídios no âmbito do Executivo não<br />
foram efetuados <strong>de</strong>scontos em favor do INSS, cujos pagamentos ocorre <strong>de</strong> forma apartada da folha<br />
mensal <strong>de</strong> pagamentos.<br />
Elencamos, a seguir, amostras <strong>de</strong> pagamentos realizados sem a respectiva retenção e<br />
recolhimento da contribuição previ<strong>de</strong>nciária:<br />
PROCESSO ARÉA CREDOR Balancete VALOR<br />
02520/2005 Urbana 009.700.981-46 Abril 300,00<br />
02211/2005 Saú<strong>de</strong> 086.006.781-13 Abril 1.910,00<br />
02203/2005 Saú<strong>de</strong> 340.986.401-63 Abril 1.900,00<br />
02210/2005 Saú<strong>de</strong> 195.716.901-14 Abril 5.440,00<br />
02207/2005 Saú<strong>de</strong> 781.699.501-63 Abril 5.440,00<br />
02387/2005 Saú<strong>de</strong> 104.886.003-59 Abril 630,00<br />
02205/2005 Saú<strong>de</strong> 442.360.422-15 Abril 1.910,00<br />
02206/2005 Saú<strong>de</strong> 414.140.552-34 Abril 1.910,00<br />
02202/2005 Saú<strong>de</strong> 747.726.866-49 Abril 1.300,00<br />
02201/2005 Saú<strong>de</strong> 006.004.509-45 Abril 1.910,00<br />
02376/2005 Gabinete* 420.353.252-34 Abril 2.862,00<br />
02737/2005 Gabinete* 174.736.085-68 Abril 5.371,25<br />
03020/2005 Saú<strong>de</strong> 142.216.488-80 Maio 1.060,00<br />
02976/2005 Saú<strong>de</strong> 006.004.509-45 Maio 1.190,00<br />
04382/2005 Urbana 021.772.971-27 Junho 400,00<br />
04807/2005 Finanças 042.238.883-13 Junho 6.116,75<br />
04806/2005 Finanças 042.238.883-13 Junho 7.080,00<br />
* Subsídio mensal<br />
Evi<strong>de</strong>ncias:<br />
Pastas mensais <strong>de</strong> pagamentos.<br />
Documentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas.<br />
Manifestação do Prefeito:<br />
Está Administração <strong>de</strong>terminará ao Departamento Financeiro que observe às exigências<br />
legais relativas às retenções tributárias e previ<strong>de</strong>nciárias por ocasião dos pagamentos evitando-se<br />
assim, eventuais prejuízos ao erário municipal, pois sabe que, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> haver retido ou<br />
não, terá obrigação solidária pelos recolhimentos;<br />
Análise da Equipe:<br />
O artigo 1º da Portaria Interministerial MF/MPAS <strong>nº</strong> 5.402/99 diz que os órgãos da<br />
administração pública direta, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as<br />
socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> economia mista e as <strong>de</strong>mais entida<strong>de</strong>s integrantes do Sistema Integrado <strong>de</strong><br />
Administração Financeira do Governo Fe<strong>de</strong>ral – SIAFI, contratantes <strong>de</strong> serviços executados<br />
mediante cessão ou empreitada <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra nos termos do art. 219 do Regulamento da<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais – Araguaçu - TO<br />
5
Previdência Social – RPS, <strong>de</strong>verão reter onze por cento do valor bruto da nota fiscal ou fatura <strong>de</strong><br />
prestação <strong>de</strong> serviços. E, ainda, o artigo 154 da Instrução Normativa INSS/DC <strong>nº</strong> 100/2003 lista os<br />
serviços que estão sujeitos à retenção do INSS se contratados mediante cessão <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra ou<br />
empreitada, <strong>de</strong>ntre eles estão os serviços <strong>de</strong> limpeza <strong>de</strong> vias públicas, serviços <strong>de</strong> segurança,<br />
construção civil que envolva construção, <strong>de</strong>molição ou reforma, serviço <strong>de</strong> natureza rural que se<br />
constitua em aração ou gra<strong>de</strong>amento e capina.<br />
A informação do Prefeito <strong>de</strong> que <strong>de</strong>terminará ao Departamento Financeiro que observe às<br />
exigências legais relativas às retenções tributárias e previ<strong>de</strong>nciárias, corrobora as constatações da<br />
equipe <strong>de</strong> <strong>fiscalização</strong>, não alterando, pois, as constatações <strong>de</strong>scritas. Ressaltamos, ainda, que a<br />
adoção <strong>de</strong> providências no tocante à retenção dos 11% a partir dos próximos pagamentos, não<br />
constitui em justificativa para a elisão <strong>de</strong> ocorrências pretéritas.<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais – Araguaçu - TO<br />
6
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA<br />
CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO<br />
SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO<br />
CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO NO ESTADO DO TOCANTINS<br />
RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº <strong>596</strong><br />
MUNICÍPIO DE ARAGUAÇU-TO<br />
MINISTÉRIO DA SAÚDE<br />
17º Sorteio do Projeto <strong>de</strong> Fiscalização a Partir <strong>de</strong> Sorteios<br />
Públicos<br />
Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais<br />
16/AGOSTO/2005
RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº <strong>596</strong><br />
MUNICÍPIO DE ARAGUAÇU – TO<br />
Na Fiscalização realizada a partir <strong>de</strong> Sorteios Públicos <strong>de</strong> Municípios, dos Programas <strong>de</strong><br />
Governo financiados com recursos fe<strong>de</strong>rais, foram examinadas, no período <strong>de</strong> 02 a 06 <strong>de</strong> maio, as<br />
seguintes Ações sob responsabilida<strong>de</strong> do Ministério da Saú<strong>de</strong>:<br />
Atendimento Assistencial Básico nos <strong>município</strong>s brasileiros.<br />
Incentivo financeiro a <strong>município</strong>s habilitados à parte variável do Piso <strong>de</strong><br />
Atenção Básica – PAB para Assistência Farmacêutica Básica.<br />
Incentivo financeiro a <strong>município</strong>s habilitados à parte variável do Piso <strong>de</strong><br />
Atenção Básica – PAB para a Saú<strong>de</strong> da Família.<br />
Incentivo financeiro aos Estados, Distrito Fe<strong>de</strong>ral e Municípios<br />
certificados, para as ações <strong>de</strong> Epi<strong>de</strong>miologia e Controle <strong>de</strong> Doenças.<br />
Resíduos Sólidos<br />
Este <strong>relatório</strong>, <strong>de</strong> caráter preliminar, <strong>de</strong>stinado aos órgãos e entida<strong>de</strong>s da Administração<br />
Pública Fe<strong>de</strong>ral, gestores centrais dos programas <strong>de</strong> execução <strong>de</strong>scentralizada, contempla, em<br />
princípio, constatações <strong>de</strong> campo que apontam para o possível <strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong> dispositivos<br />
legais e contratuais estabelecidos para esse tipo <strong>de</strong> execução.<br />
Esclarecemos que os Executores Municipais dos Programas, quanto àqueles sob sua<br />
responsabilida<strong>de</strong>, já foram previamente informados sobre os fatos relatados, tendo se manifestado<br />
em 30/10/2005, cabendo ao Ministério supervisor, nos casos pertinentes, adotar as providências<br />
corretivas visando à consecução das políticas públicas, bem como à apuração das responsabilida<strong>de</strong>s.<br />
Ressaltamos que o Município sob análise não vem cumprindo o disposto no artigo 2º da<br />
Lei <strong>nº</strong> 9.452/97, o qual versa sobre a <strong>de</strong>terminação da Prefeitura do Município notificar as Câmaras<br />
Municipais, Partidos Políticos, Sindicatos <strong>de</strong> Trabalhadores e Entida<strong>de</strong>s Empresariais sobre a<br />
liberação <strong>de</strong> recursos por órgãos e entida<strong>de</strong>s da administração fe<strong>de</strong>ral direta, autarquias, fundações<br />
públicas, empresas públicas e socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> economia mista.<br />
Constatações da Fiscalização:<br />
1) Programa: Piso <strong>de</strong> Atenção Básica.<br />
Ação: Atendimento Assistencial Básico nos Municípios Brasileiros.<br />
Objetivo da Ação <strong>de</strong> Governo: Ampliar o acesso da população rural e urbana à atenção básica, por<br />
meio da transferência <strong>de</strong> recursos fe<strong>de</strong>rais, com base em um valor per capita, para a prestação da<br />
assistência básica, <strong>de</strong> caráter individual ou coletivo, para a prevenção <strong>de</strong> agravos, tratamento e<br />
reabilitação, levando em consi<strong>de</strong>ração as disparida<strong>de</strong>s regionais.<br />
Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Serviço: 168434<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais – Araguaçu - TO<br />
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Objeto Fiscalizado: A<strong>de</strong>quação na utilização dos recursos do PAB, nas ações específicas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />
Agente Executor Local: Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Araguaçu/TO<br />
Qualificação do Instrumento <strong>de</strong> Transferência: Transferência Fundo a Fundo.<br />
Montante <strong>de</strong> Recursos financeiros: R$ 786.988,58 (R$ 171.404,24 relativos ao PAB – Parte Fixa<br />
e R$ 615.584,34 relativos ao PAB – Parte Variável).<br />
Extensão dos exames: Recursos transferidos ao Município entre 01 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2004 a 30 <strong>de</strong><br />
julho <strong>de</strong> 2005.<br />
1.1) Falta <strong>de</strong> alimentação do banco <strong>de</strong> dados obrigatório SISVAN.<br />
Fatos:<br />
O SISVAN – sistema informacional para a entrada e processamento <strong>de</strong> dados gerados pelas<br />
ações <strong>de</strong> Vigilância Alimentar e Nutricional – é um importante instrumento para o diagnóstico e a<br />
avaliação da situação <strong>de</strong> Segurança Alimentar e Nutricional do país. Entretanto, verificamos que o<br />
<strong>município</strong> não está alimentando referido sistema, sob a alegação <strong>de</strong> que não conseguiu instalá-lo.<br />
Cabe ressaltar que a transferência mensal dos repasses financeiros, fundo a fundo, pelo Ministério<br />
da Saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong> forma regular e automática aos <strong>município</strong>s, está condicionada à alimentação regular<br />
dos bancos <strong>de</strong> dados nacionais, conforme orienta a NOAS-SUS 01/02.<br />
Evidências:<br />
a) SF <strong>nº</strong> 01/2005 <strong>de</strong> 25/08/05 17ºsorteio;<br />
b) Resposta da Solicitação <strong>de</strong> Fiscalização <strong>nº</strong> 01/2005 17º Sorteio emitida pela Secretaria Municipal<br />
<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> Araguaçu/TO.<br />
Manifestação do Prefeito:<br />
A prefeitura informa a Controladoria:<br />
“ Todas as providências estão sendo tomadas para regularizar esta pendência e passar a<br />
alimentar o sistema do banco <strong>de</strong> dados regularmente”.<br />
Análise da Equipe:<br />
A informação <strong>de</strong> que as providências estão sendo adotadas a fim <strong>de</strong> efetuar a regularização das<br />
ocorrências, em nada alteram as constatações <strong>de</strong>scritas.<br />
1.2) Falhas na elaboração do Plano Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e do Relatório Anual <strong>de</strong> Gestão<br />
Fatos:<br />
Verificamos que o Plano Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, com prazo <strong>de</strong> execução para o ano <strong>de</strong> 2005,<br />
não contempla em seu conteúdo alguns aspectos importantes, tais como: metas quantificadas,<br />
aprazadas e com custos atribuídos; cronograma físico-financeiro; indicadores <strong>de</strong> acompanhamento<br />
<strong>de</strong> controle e avaliação do Sistema <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>; <strong>de</strong>monstrativo do percentual da contrapartida <strong>de</strong><br />
acordo com o orçamento aprovado para o Fundo Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>; levantamento <strong>de</strong> situações<br />
problema, comparando o atual Sistema <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> com a organização e estrutura que é pretendida;<br />
atuação do Conselho Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>; necessida<strong>de</strong>s expressas pela população; priorida<strong>de</strong>s, com<br />
hierarquização <strong>de</strong> acordo com o impacto causado na população.<br />
Constatamos ainda que tanto o Plano Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> quanto o Relatório <strong>de</strong> Gestão<br />
Anual não foram aprovados pelo Conselho Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>. Tendo em vista que o Plano<br />
Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> não é estático, faz-se necessário criar mecanismos capazes <strong>de</strong> mantê-lo com<br />
organização, controle e avaliação para que ocorram a sua análise e a<strong>de</strong>quação contínuas.<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
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No que concerne ao Relatório Anual <strong>de</strong> Gestão, po<strong>de</strong>mos verificar que o mesmo não se<br />
apresenta sistematizado, <strong>de</strong> modo que permita a visualização das ações <strong>de</strong>senvolvidas pela<br />
Secretaria Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> no <strong>de</strong>correr do exercício <strong>de</strong> 2004 bem como da aplicação dos<br />
recursos financeiros próprios e transferidos. Por oportuno, convém ressaltar a importância do<br />
Relatório <strong>de</strong> Gestão Anual para o planejamento em saú<strong>de</strong> e para o controle social, uma vez que se<br />
trata <strong>de</strong> valioso instrumento <strong>de</strong> acompanhamento financeiro e <strong>de</strong> avaliação do funcionamento dos<br />
serviços a partir <strong>de</strong> critérios <strong>de</strong> eficiência, eficácia e efetivida<strong>de</strong> das ações <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> executadas no<br />
âmbito do SUS.<br />
Evidências:<br />
a) SF 17ºsorteio, <strong>nº</strong> 01/2005, <strong>de</strong> 25/08/05;<br />
b) Resposta da Solicitação <strong>de</strong> Fiscalização 17º Sorteio <strong>nº</strong> 01/2005 emitida pela Secretaria Municipal<br />
<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> Araguaçu/TO;<br />
c) Plano Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> planejado para o ano <strong>de</strong> 2005 e Relatório Anual <strong>de</strong> Gestão relativo às<br />
ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas no exercício <strong>de</strong> 2004.<br />
Manifestação do Prefeito:<br />
A prefeitura informa que está sendo feito novo Plano <strong>de</strong> Gestão, conforme a orientação da<br />
Controladoria Geral da União, afirmando que assim que estiverem prontos estarão enviando cópias<br />
<strong>de</strong>vidamente aprovadas pelo Conselho Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> para a CGU/TO, informam ainda que,<br />
todas as metas estão incluídas no Programa Plurianual do Município.<br />
Análise da Equipe:<br />
A informação <strong>de</strong> que estão sendo adotadas providências para regularização das ocorrências não<br />
alteram as constatações <strong>de</strong>scritas.<br />
1.3) Falhas na atuação do Conselho Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
Fatos:<br />
Com relação aos instrumentos legais, o <strong>município</strong> <strong>de</strong> Araguaçu/TO apresenta-se<br />
<strong>de</strong>vidamente enquadrado, posto que o Conselho Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> foi criado através da Lei <strong>nº</strong> 82<br />
<strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1993, possuindo ainda Regimento Interno elaborado em 30 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2000.<br />
Entretanto, no que se refere à atuação do Conselho, cabe levantar alguns pontos que <strong>de</strong>vem ser<br />
observados, a saber: a) a pauta e o material <strong>de</strong> apoio às reuniões <strong>de</strong>vem ser encaminhados aos<br />
conselheiros com antecedência; b) as <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong>verão ser manifestadas por meio <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberações e<br />
estas serão obrigatoriamente homologadas pelo chefe do po<strong>de</strong>r executivo municipal, em um prazo<br />
<strong>de</strong> 30 dias, dando-se-lhes publicida<strong>de</strong> oficial; c) verificação do cumprimento das <strong>de</strong>liberações; d)<br />
acompanhamento da execução do Plano Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> bem como do impacto das ações<br />
realizadas na saú<strong>de</strong> da população. Os gestores do <strong>município</strong> <strong>de</strong>vem dispensar maior ênfase à<br />
atuação do Conselho Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, pois representa a instância local <strong>de</strong> formulação <strong>de</strong><br />
estratégias e <strong>de</strong> controle das políticas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros,<br />
propiciando a efetiva participação da socieda<strong>de</strong> civil organizada na gestão <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> do <strong>município</strong>.<br />
Evidências:<br />
a) SF <strong>nº</strong> 01/2005 <strong>de</strong> 25/08/05 - 17ºsorteio;<br />
b) Resposta da Solicitação <strong>de</strong> Fiscalização <strong>nº</strong> 01/2005 17ºSorteio emitida pela Secretaria Municipal<br />
<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> Araguaçu/TO;<br />
c) Atas do Conselho Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>;<br />
d) Lei municipal <strong>nº</strong> 82 <strong>de</strong> 22/04/1993 e Regimento Interno do Conselho Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Araguaçu-TO;<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
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e) Relação nominal dos membros do Conselho Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> fornecida pela Secretaria<br />
Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> Araguaçu/TO.<br />
Manifestação do Prefeito:<br />
A prefeitura informa que o Município aten<strong>de</strong>rá a partir <strong>de</strong>ste Relatório às exigências e<br />
orientações expostas pela Controladoria Geral da União.<br />
Análise da Equipe:<br />
Conforme se po<strong>de</strong> apreen<strong>de</strong>r da justificativa apresentada, a constatação foi confirmada pela<br />
própria prefeitura. Quanto à implementação das providências, as quais o <strong>município</strong> comprometeu-se<br />
em efetivar, somente po<strong>de</strong>rão ser avaliadas em trabalhos futuros.<br />
2 – Programa: Saú<strong>de</strong> da Família<br />
Ação: Incentivo financeiro a <strong>município</strong>s habilitados à parte variável do Piso <strong>de</strong> Atenção Básica –<br />
PAB para o Programa Saú<strong>de</strong> da Família.<br />
Objetivo da Ação <strong>de</strong> Governo: Estimular a implantação <strong>de</strong> equipes <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da família, <strong>de</strong> agentes<br />
comunitários <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e <strong>de</strong> equipes <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> bucal nos <strong>município</strong>s, visando à reorientação das<br />
práticas assistenciais básicas, com ênfase nas ações <strong>de</strong> prevenção <strong>de</strong> doenças e na promoção da<br />
saú<strong>de</strong>.<br />
Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Serviço: 169649 e 169521.<br />
Objeto Fiscalizado: Testar a existência e o funcionamento do Programa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> da Família com<br />
o objetivo <strong>de</strong> aferir a efetivida<strong>de</strong> do atendimento às famílias usuárias do programa.<br />
Agente Executor Local: Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Araguaçu/TO.<br />
Qualificação do Instrumento <strong>de</strong> Transferência: Transferência Fundo a Fundo.<br />
Montante <strong>de</strong> Recursos Financeiros: R$ 535.700,00<br />
Extensão dos Exames: Foram realizados exames sobre a aplicação <strong>de</strong> recursos transferidos ao<br />
Município, no âmbito do programa Saú<strong>de</strong> da Família, Saú<strong>de</strong> Bucal e PACS, entre 01 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong><br />
2004 e 31 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2005. Também foram realizadas entrevistas com pessoas atendidas pelo<br />
Programa e com membros das equipes <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da família do <strong>município</strong>.<br />
2.1) Não cumprimento <strong>de</strong> carga horária por parte dos profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> bucal.<br />
Fatos:<br />
O <strong>município</strong> <strong>de</strong> Araguaçu conta com 02 Equipes <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Bucal compostas cada uma <strong>de</strong> 01<br />
odontólogo e 01 aten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> consultório <strong>de</strong>ntário. A integração dos profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> bucal no<br />
Programa Saú<strong>de</strong> da Família inclui a <strong>de</strong>dicação integral, tendo que trabalhar 8 horas por dia, 40<br />
horas por semana.<br />
Entretanto, verificamos que isso não ocorre no <strong>município</strong> <strong>de</strong> Araguaçu/TO, uma vez que os<br />
profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> bucal do PSF, CPF <strong>nº</strong> 142.216.488-80 e CPF <strong>nº</strong> 747.726.866-49, trabalham<br />
apenas 04 horas por dia, 20 horas por semana, contrariando frontalmente o que preconiza o<br />
Programa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> da Família do Ministério da Saú<strong>de</strong>. Verificamos ainda que 01 odontólogo<br />
trabalha no PSF 04 horas pelo turno da manhã e o outro 04 horas no turno da tar<strong>de</strong>; referidos<br />
profissionais aten<strong>de</strong>m, <strong>de</strong> forma particular, em seus próprios consultórios <strong>de</strong>ntários no restante das<br />
horas <strong>de</strong>vidas, as quais <strong>de</strong>veriam ser prestadas para o PSF. Destarte, comprova-se facilmente que a<br />
carga horária efetivamente cumprida, tanto pelos odontólogos quanto pelas aten<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong><br />
consultório <strong>de</strong>ntário, é inferior à exigida para o PSF. No que concerne à modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vínculo<br />
contratual <strong>de</strong>sses profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, observamos que o mesmo se efetivou através <strong>de</strong> contrato<br />
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Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
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<strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços com o <strong>município</strong> <strong>de</strong> Araguaçu, contrato este que se mostra imperfeito,<br />
visto que não faz qualquer menção ao exercício das funções no Programa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> da Família nem<br />
tampouco à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cumprimento <strong>de</strong> carga horária <strong>de</strong> 40 horas semanais. Por oportuno,<br />
ressaltamos que o <strong>de</strong>scumprimento da carga horária <strong>de</strong> 40 horas semanais pelos profissionais da<br />
saú<strong>de</strong> bucal em razão da inexistência <strong>de</strong> instalações físicas e equipamentos mínimos para suas ações<br />
é uma das situações que implicam na suspensão imediata da transferência dos recursos financeiros<br />
relacionados às equipes <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> bucal do PSF, conforme estabelecido na Portaria GM/MS <strong>nº</strong> 2167<br />
<strong>de</strong> 21/11/2001.<br />
Constatamos também que os profissionais <strong>de</strong> odontologia das ESB <strong>de</strong> Araguaçu/TO não<br />
praticam, <strong>de</strong> forma efetiva, os conceitos e princípios da Saú<strong>de</strong> da Família, <strong>de</strong>ntre os quais po<strong>de</strong>mos<br />
<strong>de</strong>stacar: não participam do processo <strong>de</strong> planejamento, acompanhamento e avaliação das ações<br />
<strong>de</strong>senvolvidas no território adstrito; não i<strong>de</strong>ntificam as necessida<strong>de</strong>s e expectativas da população em<br />
relação à saú<strong>de</strong> bucal; não estimulam e executam medidas <strong>de</strong> promoção da saú<strong>de</strong>, ativida<strong>de</strong>s<br />
educativas e preventivas em saú<strong>de</strong> bucal; não sensibilizam as famílias para a importância da saú<strong>de</strong><br />
bucal na manutenção da saú<strong>de</strong> e não realizam visitas domiciliares.<br />
Evidências:<br />
a) SF <strong>nº</strong> 01/2005 <strong>de</strong> 25/08/2005;<br />
b) Entrevistas realizadas com a coor<strong>de</strong>nadora da equipe <strong>de</strong> PSF – enfermeira Leane <strong>de</strong> Souza<br />
Barros e com usuários dos serviços da ESF;<br />
c) Verificação “in loco” das instalações das UBS;<br />
d) Entrevista com agentes comunitários <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />
e) Entrevista com famílias usuárias do PSF.<br />
Manifestação do Prefeito:<br />
A prefeitura informa:<br />
“ O Município aten<strong>de</strong>rá a presente exigência <strong>de</strong>terminando a implantação <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> carga<br />
horária dos profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> bucal, bem como o seu cumprimento”.<br />
Análise da Equipe:<br />
Conforme se po<strong>de</strong> apreen<strong>de</strong>r da justificativa apresentada, a constatação foi confirmada pela<br />
própria prefeitura. Quanto à implementação das providências, as quais o <strong>município</strong> comprometeu-se<br />
efetivar, somente po<strong>de</strong>rão ser avaliadas em trabalhos futuros.<br />
2.2) Falta <strong>de</strong> controle da jornada <strong>de</strong> trabalho<br />
Fatos:<br />
Após verificação dos registros <strong>de</strong> freqüência dos profissionais do Programa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> da<br />
Família do <strong>município</strong> <strong>de</strong> Araguaçu, constatamos que não existe um efetivo controle da freqüência<br />
<strong>de</strong>sses profissionais pela Secretaria Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, sendo que alguns profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />
sequer apresentam a folha <strong>de</strong> registro <strong>de</strong> freqüência. Convém salientar que, em função <strong>de</strong>sse<br />
<strong>de</strong>scontrole, constatamos a ocorrência verificada com o odontólogo, CPF <strong>nº</strong> 142.216.488-80, o qual<br />
foi contratado pela Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Sandolândia para prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> odontologia<br />
naquele <strong>município</strong> e, até a finalização dos nossos trabalhos em campo, ainda fazia parte da equipe<br />
do PSF <strong>de</strong> Araguaçu/TO. Cabe esclarecer ainda que a equipe <strong>de</strong> <strong>fiscalização</strong> compareceu ao<br />
consultório <strong>de</strong>ntário on<strong>de</strong> referido profissional trabalha para o PSF e o mesmo encontrava-se em<br />
viagem, fato este que a própria coor<strong>de</strong>nadora do PSF <strong>de</strong>sconhecia. Uma outra ocorrência constatada<br />
por esta equipe <strong>de</strong> <strong>fiscalização</strong> diz respeito ao odontólogo, CPF <strong>nº</strong> 747.726.866-49, o qual estava<br />
exercendo suas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> odontologia em seu consultório particular, no turno da manhã, por<br />
5<br />
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volta das 10:30 h, em horário <strong>de</strong>stinado a atendimento no consultório do Programa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> da<br />
Família. A atuação a<strong>de</strong>quada das Equipes <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> da Família requer <strong>de</strong>dicação integral, com carga<br />
horária <strong>de</strong> 40 horas semanais e, um controle eficaz da jornada <strong>de</strong> trabalho, auxilia os gestores <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong> no acompanhamento e avaliação do trabalho <strong>de</strong>ssas equipes nas Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> da<br />
Família, evitando <strong>de</strong>sta forma que a prática <strong>de</strong> atos antieconômicos ou in<strong>de</strong>vidos resultem na<br />
aplicação da glosa ao <strong>município</strong>.<br />
Evidências:<br />
a) SF <strong>nº</strong> 01/2005 <strong>de</strong> 25/08/2005;<br />
b) Entrevista realizada com a coor<strong>de</strong>nadora das equipes <strong>de</strong> PSF – enfermeira Leane <strong>de</strong> Souza<br />
Barros;<br />
c) Folhas <strong>de</strong> Registro <strong>de</strong> Freqüência dos profissionais do PSF.<br />
d) Visita a Clínica Odontológica particular.<br />
Manifestação do Prefeito:<br />
A prefeitura informa:<br />
“ O Município aten<strong>de</strong>rá à presente exigência <strong>de</strong>terminando a implantação <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> carga<br />
horária dos profissionais do Programa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> da Família bem como seu efetivo cumprimento,<br />
não admitindo doravante ausência injustificada dos profissionais ao trabalho”.<br />
Análise da Equipe:<br />
Conforme se po<strong>de</strong> apreen<strong>de</strong>r da justificativa apresentada, a constatação foi confirmada pela<br />
própria prefeitura. Quanto à implementação das providências, as quais o <strong>município</strong> comprometeu-se<br />
em efetivar, somente po<strong>de</strong>rão ser avaliadas em trabalhos futuros.<br />
2.3) Não realização <strong>de</strong> visitas por parte dos médicos, enfermeiras e odontólogos do PSF.<br />
Fatos:<br />
Os usuários do PSF, resi<strong>de</strong>ntes na zona urbana e rural relataram, por meio <strong>de</strong> entrevistas,<br />
que das equipes <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da família, compostas <strong>de</strong> médicos, enfermeiras, auxiliares <strong>de</strong> enfermagem,<br />
somente os agentes comunitários realizam visitas periódicas às famílias cadastradas. Informaram<br />
ainda que tanto os médicos quanto as enfermeiras realizam visitas a alguns pacientes, porém não <strong>de</strong><br />
forma espontânea, mas quando são <strong>de</strong>mandados pelos agentes comunitários. Os atendimentos que<br />
as Equipes dispensam aos beneficiados, restringem-se basicamente aos efetuados nas UBS. No caso<br />
da Zona Rural, ocorrem atendimentos também em pontos estratégicos, previamente agendados e<br />
divulgados à população da região. Verificamos <strong>de</strong>sta feita que as ações educativas e <strong>de</strong> prevenção a<br />
serem executadas pelos agentes comunitários <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> não estão efetivamente sendo realizadas.<br />
Evidências:<br />
a) Entrevista realizada com a Coor<strong>de</strong>nadora do PSF – Enfermeira Leane <strong>de</strong> Souza Barros e com<br />
usuários dos serviços da ESF;<br />
b) Entrevista com os Agentes Comunitários;<br />
c) Entrevista com as famílias usuárias.<br />
Manifestação do Prefeito:<br />
A prefeitura informou:<br />
“ A Chefe do Po<strong>de</strong>r Executivo <strong>de</strong>terminou ao Secretário <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> cobrar dos profissionais em<br />
questão o cumprimento das exigências legais do PSF, especialmente no que tange às regulares<br />
visitas aos pacientes”.<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais – Araguaçu - TO<br />
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Análise da Equipe:<br />
Conforme se po<strong>de</strong> apreen<strong>de</strong>r da justificativa apresentada, a constatação foi claramente<br />
confirmada pela própria prefeitura. Quanto à implementação das respectivas providências, as quais<br />
a Chefe do Po<strong>de</strong>r Executivo comprometeu-se em efetivar, somente po<strong>de</strong>rão ser avaliadas em<br />
trabalhos futuros.<br />
2.4) Deficiência no Programa <strong>de</strong> Capacitação dos Profissionais das Equipes <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>.<br />
Fatos:<br />
Não existe, no âmbito da Secretaria Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, qualquer planejamento referente a<br />
capacitação dos profissionais das equipes <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da família. No caso específico dos ACS, estes<br />
recebem um treinamento introdutório quando <strong>de</strong> sua a<strong>de</strong>são ao Programa, além <strong>de</strong> alguns poucos<br />
cursos ofertados pelo Estado. Não há no <strong>município</strong> um planejamento buscando o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
das ativida<strong>de</strong>s preconizadas no PSF, o que se reflete na qualida<strong>de</strong> do serviço oferecido à população,<br />
na medida que os Agentes <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> não possuem qualificação necessária para realização <strong>de</strong> ações<br />
educativas, as quais fazem parte do programa. Os <strong>de</strong>mais profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> já fizeram algum<br />
curso <strong>de</strong> qualificação, porém sem uma freqüência <strong>de</strong>finida, sendo insuficiente para que possamos<br />
consi<strong>de</strong>rar uma a<strong>de</strong>quada capacitação continuada. Constatamos também que não ocorre a<br />
participação <strong>de</strong> profissionais <strong>de</strong> nível superior em ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> supervisão ou reuniões com a<br />
coor<strong>de</strong>nação do PSF.<br />
Evidências:<br />
a) Entrevista realizada com a Coor<strong>de</strong>nadora do PSF – Enfermeira Leane <strong>de</strong> Souza Barros;<br />
b) Entrevista com a população beneficiária do programa <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da família;<br />
c) Entrevista com os agentes comunitários <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />
Manifestação do Prefeito:<br />
A prefeitura <strong>de</strong>clarou:<br />
“Todos os anos são realizadas capacitação para os Agentes Comunitários <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e<br />
tomaremos medidas, para que sejam realizadas com mais freqüência, inclusive os nossos 26 (vinte e<br />
seis) Agentes Comunitários <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> estão fazendo o Curso <strong>de</strong> Formação <strong>de</strong> ACS, que terá duração<br />
<strong>de</strong> 02 (dois) anos, oferecido pela Escola Técnica <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> com a participação do Ministério da<br />
Saú<strong>de</strong>”.<br />
Análise da Equipe:<br />
A informação <strong>de</strong> que estarão sendo tomadas medidas cabíveis no sentido <strong>de</strong> modificar a<br />
situação atual, não alteram as constatações <strong>de</strong>scritas.<br />
2.5) Infra-Estrutura Odontológica inexistente nas UBS da Zona Rural<br />
Fatos:<br />
O Município não possui nenhum Consultório Odontológico localizado em Zona Rural,<br />
apesar <strong>de</strong> ter equipes <strong>de</strong> PSF montadas para atendimento a essa região. Nas duas Unida<strong>de</strong>s Básicas<br />
<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> situadas na zona rural, sendo uma no povoado <strong>de</strong> Baianópolis e a outra em Marilândia,<br />
existem apenas atendimento médico, não havendo nenhuma instalação para atendimento<br />
odontológico, fato este que vem causando gran<strong>de</strong>s transtornos à população, que <strong>de</strong>veria ser<br />
beneficiada pelo programa <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> bucal.<br />
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Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais – Araguaçu - TO
Evidências:<br />
a) Entrevista com a Coor<strong>de</strong>nadora do PSF – Enfermeira Leane <strong>de</strong> Souza Barros;<br />
b) Entrevista com a população beneficiária do programa;<br />
c) Visita “in loco” às UBS localizadas nos povoados <strong>de</strong> Baianópolis e Marilândia.<br />
Manifestação do Prefeito:<br />
A prefeitura se justifica:<br />
“ Devido a falta <strong>de</strong> recursos financeiros para adquirir um consultório móvel odontológico e<br />
por possuir uma zona rural muito extensa, ainda não está sendo feito o atendimento na Zona Rural,<br />
mais são agendadas e atendidas aqui na zona urbana os pacientes da zona rural e a partir <strong>de</strong> agora<br />
serão tomadas medidas cabíveis para aten<strong>de</strong>rmos tais exigências”.<br />
Análise da Equipe:<br />
A informação <strong>de</strong> que estarão sendo tomadas medidas cabíveis no sentido <strong>de</strong> modificar a<br />
situação atual, não alteram as constatações <strong>de</strong>scritas, visto que tal atendimento na Zona Urbana, aos<br />
pacientes da Zona Rural, não são efetuados satisfatoriamente, permanecendo os mesmos carentes do<br />
serviço odontológico.<br />
3 – Programa: Farmácia Básica.<br />
Ação: Incentivo financeiro a <strong>município</strong>s habilitados à parte variável do Piso <strong>de</strong> Atenção Básica -<br />
PAB para Assistência Farmacêutica Básica.<br />
Objetivo da Ação <strong>de</strong> Governo: Ampliação do acesso aos medicamentos e à assistência<br />
farmacêutica.<br />
Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Serviço: 168367<br />
Objeto Fiscalizado: Sistemática <strong>de</strong> aquisição e distribuição <strong>de</strong> medicamentos básicos e avaliação<br />
da coerência da aquisição e da distribuição com a programação pactuada na CIB, bem como a<br />
execução do Programa na Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>.<br />
Agente Executor Local: Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Araguaçu/TO.<br />
Qualificação do Instrumento <strong>de</strong> Transferência: Transferência Fundo a Fundo.<br />
Montante <strong>de</strong> Recursos Financeiros: R$ 14.620,50<br />
Extensão dos Exames: Foram realizadas visitas ao almoxarifado da UBS, entrevistados moradores<br />
da zona urbana e rural sobre a entrega <strong>de</strong> medicamentos, análise dos controles <strong>de</strong> estoque, inspeção<br />
quanto aos prazos <strong>de</strong> valida<strong>de</strong> e analisada os documentos <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> medicamentos para a<br />
farmácia básica.<br />
3.1) Controle ineficiente do estoque <strong>de</strong> medicamentos.<br />
Fatos:<br />
Constatamos inicialmente, que o almoxarifado <strong>de</strong> medicamentos básicos que abastecem o<br />
Município funciona atualmente na própria Unida<strong>de</strong> Básica <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> – Zona Urbana, <strong>de</strong>sta forma<br />
não sendo possível separar e analisar o que vem a ser estoque da SMS e da UBS. Em seguida<br />
verificamos neste almoxarifado da UBS a completa inexistência <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> estoque. O programa<br />
que havia sido instalado para o respectivo controle passou a apresentar alguns problemas relativos a<br />
consistência <strong>de</strong> informações, porém os mesmos não foram oportunamente solucionados, pelo<br />
contrário, encontra-se sem funcionamento há meses. No entanto, nenhum instrumento <strong>de</strong> controle,<br />
nem mesmo manual, através <strong>de</strong> fichas <strong>de</strong> estoque, está sendo efetuado atualmente. Desta feita<br />
verificamos a total impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gerenciamento das informações, bem como <strong>de</strong> seu<br />
acompanhamento e análise.<br />
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O computador que foi instalado no almoxarifado está em <strong>de</strong>suso e a impressora que foi<br />
disponibilizada para o mesmo não havia sido instalada até a finalização dos trabalhos em campo.<br />
Evidências:<br />
a) Entrevista com o funcionário responsável pelo almoxarifado e com o Farmacêutico, responsável<br />
pelo Estoque.<br />
Manifestação do Prefeito:<br />
A prefeitura informou o seguinte:<br />
“Em que pese as ineficiências apontadas no Controle <strong>de</strong> Estoque <strong>de</strong> Medicamentos da UBS,<br />
esta administração empreen<strong>de</strong>rá todos os esforços necessários, po<strong>de</strong>ndo assegurar que doravante o<br />
referido estoque estará sob rigoroso controle, <strong>de</strong> tal forma que não será interrompido por questões<br />
técnicas dos equipamentos <strong>de</strong> informática, uma vez que, em havendo <strong>de</strong>feitos <strong>de</strong> equipamentos,<br />
enquanto se buscam soluções técnicas, o controle será mantido manualmente para posterior<br />
alimentação do sistema”.<br />
Análise da Equipe:<br />
Apesar da informação <strong>de</strong> que estarão sendo adotadas as medidas cabíveis no sentido <strong>de</strong><br />
efetivamente implantar um sistema <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> estoque, mesmo que manual, a equipe mantém a<br />
constatação apresentada, tendo em vista que somente po<strong>de</strong>remos avaliar a respectiva<br />
implementação em trabalhos futuros.<br />
3.2) Deficiência na armazenagem dos medicamentos.<br />
Fatos:<br />
Em vistoria “in loco” realizada no almoxarifado da UBS – Zona Rural, em Araguaçu/TO, on<strong>de</strong><br />
se encontram estocados todos os medicamentos básicos disponíveis para atendimento ao Município,<br />
verificamos que as instalações físicas apresentam-se ina<strong>de</strong>quadas; espaço insuficiente para a<br />
quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> medicamentos existentes, porta <strong>de</strong> acesso permanentemente aberta e prateleiras <strong>de</strong><br />
armazenamento que recebem incidência solar, fatos que ocasionam a elevação da temperatura.<br />
Constatamos também que, alguns medicamentos encontram-se armazenados sem o empilhamento<br />
correto, guardados <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> caixas <strong>de</strong> papelão, as quais estavam dispostas diretamente no chão,<br />
sem a proteção <strong>de</strong> estrados, estando suscetíveis à umida<strong>de</strong> e outros possíveis danos.<br />
Em virtu<strong>de</strong> da falta <strong>de</strong> um local para armazenamento <strong>de</strong> medicamentos nas <strong>de</strong>mais UBS´s<br />
(Zona Rural), os mesmos são transportados constantemente pelas equipes do PSF, cada vez que o<br />
atendimento é realizado na Zona Rural, ou seja, as equipes relacionam os medicamentos que<br />
necessitam levar para as UBS da zona rural e retornam com os que não foram utilizados, ficando<br />
assim, suscetíveis a danos no <strong>de</strong>correr do transporte.<br />
Evidências:<br />
a) Inspeção realizada no local <strong>de</strong> armazenamento;<br />
b) Entrevista com o responsável pelo estoque e com o farmacêutico;<br />
c) Relatório fotográfico abaixo.<br />
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Almoxarifado da UBS – Zona Rural<br />
Caixas que são transportadas pelas ESF para as<br />
UBS da Zona Rural<br />
Almoxarifado da UBS – Zona Rural<br />
Prateleiras <strong>de</strong> armazenamento que recebem<br />
incidência solar<br />
Almoxarifado da UBS – Zona Rural<br />
Caixas empilhadas, sem nenhuma proteção e<br />
ina<strong>de</strong>quado armazenamento<br />
Almoxarifado da UBS – Zona Rural<br />
Computador e impressora em total <strong>de</strong>suso<br />
Manifestação do Prefeito:<br />
A prefeitura informa que:<br />
“ Foram tomadas as medidas para regularização do armazenamento <strong>de</strong> medicamentos,<br />
inclusive trocando a Farmácia Básica <strong>de</strong> local com sala maior e mais arejada, e na Zona Rural está<br />
sendo mantida Farmácia <strong>de</strong>ntro da Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> dos Distritos <strong>de</strong> Baianópolis e Marilândia” .<br />
Análise da Equipe:<br />
Apesar da informação <strong>de</strong> que tais providências foram tomadas, a equipe mantém a constatação<br />
apresentada tendo em vista que somente em futura <strong>fiscalização</strong> “in loco” po<strong>de</strong>remos avaliar a<br />
respectiva e a<strong>de</strong>quada implementação <strong>de</strong> tais medidas corretivas.<br />
3.3) Inexistência do Termo <strong>de</strong> A<strong>de</strong>são ao PEAF.<br />
Fatos:<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
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O Município não elaborou o Plano Municipal <strong>de</strong> Assistência Farmacêutica Básica nem<br />
tampouco possui o Termo <strong>de</strong> A<strong>de</strong>são ao Plano Estadual <strong>de</strong> Assistência Farmacêutica, contrariando<br />
assim, o disposto na PRT/GM/MS 176, <strong>de</strong> 08.03.1999.<br />
Evidências:<br />
a) Solicitação <strong>de</strong> Fiscalização <strong>nº</strong> 01/2005 – 17 o Sorteio;<br />
b) Resposta da S.F. <strong>nº</strong>. 01/2005.<br />
Manifestação do Prefeito:<br />
A prefeitura nos informou que:<br />
“Informamos que não fomos informados pelo Estado do Tocantins sobre a existência do<br />
termo <strong>de</strong> A<strong>de</strong>são, uma vez que tomarmos consciência, tomaremos as providências e o processo do<br />
Termo <strong>de</strong> A<strong>de</strong>são já se encontra em andamento junto ao Órgão competente”.<br />
Análise da Equipe:<br />
Tendo em vista o reconhecimento da falha apontada pela Controladoria, por parte do<br />
Município, mantemos a constatação <strong>de</strong>scrita anteriormente.<br />
3.4) Não Regularida<strong>de</strong> na execução da Contrapartida Estadual relativa ao Programa.<br />
Fatos:<br />
A Contrapartida Estadual relativa ao Programa <strong>de</strong> Assistência Farmacêutica, a qual <strong>de</strong>veria<br />
realizar-se mensalmente através do envio <strong>de</strong> medicamentos básicos, não está sendo executada com<br />
regularida<strong>de</strong>. Observamos que tal situação <strong>de</strong>ve-se ao fato <strong>de</strong> não haver sido elaborado o Plano<br />
Municipal <strong>de</strong> Assistência Farmacêutica e pactuada a a<strong>de</strong>são ao PEAF, estando <strong>de</strong>sta forma o<br />
Município, <strong>de</strong>sprovido <strong>de</strong> instrumento <strong>de</strong> cobrança quanto a Contrapartida Estadual. O envio <strong>de</strong><br />
medicamentos ocorre <strong>de</strong> forma esporádica, tendo o último acontecido em 04/2005.<br />
Evidências:<br />
a) Solicitação <strong>de</strong> Fiscalização <strong>nº</strong>.01/2005 – 17 o . Sorteio;<br />
b) Nota <strong>de</strong> Saída <strong>de</strong> Medicamentos - Secretaria Estadual <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>.<br />
Manifestação do Prefeito:<br />
A prefeitura se justificou:<br />
“Foram tomadas as providências junto ao Órgão competente para a criação do Plano<br />
Municipal <strong>de</strong> Assistência Farmacêutica e assinatura do Termo <strong>de</strong> A<strong>de</strong>são junto ao PEAF”.<br />
Análise da Equipe:<br />
Tendo em vista o reconhecimento da falha apontada pela Controladoria, por parte do<br />
Município, mantemos a constatação <strong>de</strong>scrita anteriormente.<br />
3.5) Falta <strong>de</strong> alimentação do banco <strong>de</strong> dados do SIFAB.<br />
Fatos:<br />
O SIFAB é um Sistema Informatizado para Acompanhamento da Execução do Incentivo à<br />
Assistência Farmacêutica Básica, disponibilizado e mantido pelo Ministério da Saú<strong>de</strong>, cabendo<br />
inicialmente à Secretaria Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> a sua alimentação e o envio dos dados gerados pelo<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
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mesmo à Secretaria Estadual <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>. Constatamos que o referido Sistema não está sendo<br />
alimentado como prevê a Portaria <strong>de</strong> No. 1.105 <strong>de</strong> 05/07/05. Ressaltamos ainda que a não<br />
alimentação do SIFAB por mais <strong>de</strong> 60 dias ou a falta <strong>de</strong> remessa das informações à SES, provoca a<br />
suspensão do repasse fe<strong>de</strong>ral dos recursos e produtos referentes ao Financiamento da Assistência<br />
Farmacêutica na Atenção Básica.<br />
Evidências:<br />
a) SF <strong>nº</strong> 01/2005 <strong>de</strong> 25/08/05 17ºsorteio;<br />
b) Resposta da Solicitação <strong>de</strong> Fiscalização <strong>nº</strong> 01/2005 17º Sorteio emitida pela Secretaria<br />
Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> Araguaçu/TO.<br />
Manifestação do Prefeito:<br />
A prefeitura se justifica:<br />
“Todas as providências foram tomadas para regularização e passar a alimentar o sistema do<br />
banco <strong>de</strong> dados regularmente”.<br />
Análise da Equipe:<br />
Tendo em vista o reconhecimento da falha apontada pela Controladoria, por parte do<br />
Município, mantemos a constatação <strong>de</strong>scrita anteriormente.<br />
4) Programa: Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica e Ambiental em Saú<strong>de</strong>.<br />
Ação: Incentivo Financeiro aos Estados, Distrito Fe<strong>de</strong>ral e Municípios certificados para a<br />
epi<strong>de</strong>miologia e controle <strong>de</strong> doenças – no Estado do Tocantins.<br />
Objetivo da Ação <strong>de</strong> Governo: Promover ações <strong>de</strong> notificação, investigação, vigilância ambiental,<br />
controle <strong>de</strong> doenças, imunizações, sistemas <strong>de</strong> informação, supervisão, educação em saú<strong>de</strong>,<br />
comunicação e mobilização social na área <strong>de</strong> epi<strong>de</strong>miologia e controle <strong>de</strong> doenças.<br />
Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Serviço: 167855<br />
Objeto Fiscalizado: Programação das ativida<strong>de</strong>s sob responsabilida<strong>de</strong> do <strong>município</strong> para a<br />
execução das ações <strong>de</strong> vigilância em saú<strong>de</strong>, previstas na programação pactuada e integrada <strong>de</strong><br />
vigilância em saú<strong>de</strong> – PPI-VS (<strong>município</strong>s já certificados); recepção e utilização <strong>de</strong> insumos e<br />
veículos recebidos da Secretaria <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong> – SVS e da Secretaria Estadual <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> –<br />
SES ou adquiridos pelo <strong>município</strong>.<br />
Agente Executor Local: Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Araguaçu/TO.<br />
Qualificação do Instrumento <strong>de</strong> Transferência: Transferência Fundo a Fundo.<br />
Montante <strong>de</strong> Recursos Financeiros: R$ 65.263,84<br />
Extensão dos exames: Recursos transferidos ao Município no período <strong>de</strong> janeiro/2004 a julho <strong>de</strong><br />
2005.<br />
4.1) Falta <strong>de</strong> controle sobre o atingimento <strong>de</strong> metas constantes da Programação Pactuada e<br />
Integrada <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong> – PPI-VS<br />
Fatos:<br />
Não nos foi disponibilizado informações suficientes relativas ao efetivo cumprimento das<br />
metas do PPI-VS - exercício <strong>de</strong> 2004, bem como ao acompanhamento do PPI-VS - 2005. Desta<br />
forma não nos possível analisar e quantificar o atingimento das metas previstas.<br />
Evidências:<br />
a) SF <strong>nº</strong> 01/2005 <strong>de</strong> 25/08/05 17ºsorteio;<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
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) Resposta da Solicitação <strong>de</strong> Fiscalização <strong>nº</strong> 01/2005 17º Sorteio emitida pela Secretaria Municipal<br />
<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> Araguaçu/TO.<br />
Manifestação do Prefeito:<br />
A prefeitura <strong>de</strong>clara:<br />
“Todas as providências foram tomadas para regularização do controle sobre o atingimento <strong>de</strong><br />
metas constantes neste Programa”.<br />
Análise da Equipe:<br />
A informação <strong>de</strong> que as medidas cabíveis foram tomadas, não alteram as constatações<br />
<strong>de</strong>scritas, à medida que somente em futuros trabalhos po<strong>de</strong>remos analisar as respectivas medidas.<br />
5) Programa: Resíduos Sólidos.<br />
Ação: Implantação, ampliação ou melhoria do sistema <strong>de</strong> coleta, tratamento e <strong>de</strong>stinação final <strong>de</strong><br />
resíduos sólidos para a prevenção e controle <strong>de</strong> agravos.<br />
Objetivo da Ação <strong>de</strong> Governo: Apoiar técnica e financeiramente os estados e <strong>município</strong>s na<br />
implantação, ampliação ou melhoria dos sistemas <strong>de</strong> coleta, tratamento e <strong>de</strong>stinação final <strong>de</strong><br />
resíduos sólidos para prevenção e controle <strong>de</strong> agravos.<br />
Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Serviço: 168474<br />
Objeto Fiscalizado: Sistema <strong>de</strong> resíduo sólido (Aterro Sanitário).<br />
Agente Executor Local: Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Araguaçu/TO<br />
Qualificação do Instrumento <strong>de</strong> Transferência: Convênio <strong>nº</strong> 3501/2001.<br />
Montante <strong>de</strong> Recursos financeiros: R$ 153.473,68 (R$ 145.800,00 financiados pela Fundação<br />
Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> - FUNASA) e (R$7.673,68 relativo a contrapartida do Município <strong>de</strong> Araguaçú).<br />
Extensão dos exames: Foram verificados os documentos disponibilizados pela FUNASA e<br />
verificação “in loco”<br />
5.1) Assinatura <strong>de</strong> termo <strong>de</strong> aceitação <strong>de</strong> obra executada com itens pen<strong>de</strong>ntes.<br />
Fatos:<br />
O Prefeito Municipal (Administração anterior) assinou o termo <strong>de</strong> aceitação <strong>de</strong> obra<br />
executada no dia 15/12/2004, no entanto como a nossa visita “in loco” a qual foi realizada dia<br />
02/09/2005 constatamos que os itens abaixo discriminados no orçamento não foram executados:<br />
DESCRIÇÃO UNIDADE QUANTIDADE VALOR<br />
UNITÁRIO R$<br />
TOTAL R$<br />
Vidro liso Transparente 3 mm m² 1,50 21,50 32,25<br />
Vidro Canelado m² 1,20 27,45 32,94<br />
Pia granito granal 200x56<br />
ver<strong>de</strong> ubatuba<br />
Un 1,00 200,00 200,00<br />
Registro <strong>de</strong> Pressão Bras 1416<br />
c - 50<br />
Un 2 12,00 24,00<br />
Torneira para pia Brasil 1158<br />
c – 50<br />
Un 1,00 12,50 12,50<br />
Caixa d`água 1.000 l tigre Um 1,00 160,00 160,00<br />
Caixa <strong>de</strong> Gordura mútipla<br />
águas pluv. TG<br />
Um 1,00 54,20 54,20<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
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DESCRIÇÃO UNIDADE QUANTIDADE VALOR<br />
UNITÁRIO R$<br />
TOTAL R$<br />
Caixa <strong>de</strong> Gordura múltipla<br />
insp. Interlig tigre<br />
Un 1,00 58,32 58,32<br />
Caixa sif. 150x150x50 n. 101<br />
quad. branca<br />
Un 2,00 9,32 18,64<br />
Centro <strong>de</strong> distribuição p/ 04<br />
disj. Canal<br />
Un 1,00 5,67 5,67<br />
Curva eletroduto pesado 180<br />
tigre<br />
un 2,00 1,42 2,84<br />
Granpo p/ haste <strong>de</strong> un 2,00 0,92 1,84<br />
aterramento 5/8<br />
Haste<br />
5/8x2.40<br />
para aterramento un 2,00 10,10 20,20<br />
Iriel marfim tomada trifásica<br />
20 A 1811<br />
un 6,00 3,67 22,02<br />
Lâmpada Incan<strong>de</strong>scente un 2,00 1,50 3,00<br />
Sylvania 100x220<br />
Eletroduto ¾ m² 100,00 4 400,00<br />
Tubo eletroduto rosca antichama<br />
tigre<br />
m² 6,00 3,86 23,16<br />
Calha fluorescente completa<br />
2x20w<br />
un 5,00<br />
28,20 141,00<br />
Tampa <strong>de</strong> ferro p/ cx un 1,00 15,20 15,20<br />
passagem 30x30cm<br />
Extintor CO un 1,00 210,00 210,00<br />
Extintor HO un 1,00 190,00 190,00<br />
Tubo <strong>de</strong> concreto c/ DN<br />
100mm<br />
un 25,00 56,00 1.400,00<br />
Cerâmica<br />
(h=1,50m)<br />
lisa 20x30cm m² 11,70 15,00 175,50<br />
Rodapé Cerâmico (h = 7cm) m² 33,05 1,20 39,66<br />
Emassamento (1 <strong>de</strong>mão) e<br />
pintura PVA par. Int. (2<br />
<strong>de</strong>mãos)<br />
m² 203,40 4,55 925,47<br />
Pinturas esmalte sobre m² 29,68 9,63 285,82<br />
esquadrias<br />
<strong>de</strong>mãos)<br />
metálicas (2<br />
Pintura Sinalização (faixa m² 1,00 3,50 3,50<br />
prevenção contra-incêndios)<br />
TOTAL 4.457,73<br />
Evidências:<br />
a) Visita in loco;<br />
b) Orçamento do Aterro Sanitário <strong>de</strong> Araguaçu/TO.<br />
5.2) Contratação pela modalida<strong>de</strong> convite sem três propostas válidas.<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
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Fatos:<br />
Analisando os processos licitatórios do convênio firmado entre a Fundação Nacional <strong>de</strong><br />
Saú<strong>de</strong> -FUNASA e a Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Araguaçu constatamos que, em pelo menos dois<br />
processos <strong>de</strong> licitação na modalida<strong>de</strong> convite, <strong>nº</strong> 013/2002 (escolha mais vantajosa para a<br />
construção do aterro sanitário e 014/2002 ( escolha mais vantajosa para a aquisição <strong>de</strong> caminhão,<br />
112 cv) não tiveram três propostas válidas para que pu<strong>de</strong>sse ter ocorrido a contratação. Este fato<br />
<strong>de</strong>corre <strong>de</strong>, em ambos processos, uma das proponentes (Siqueira e Dias LTDA e Arigatô Comércio<br />
<strong>de</strong> Veículos LTDA, respectivamente) ter sido <strong>de</strong>sclassificada por não apresentar documentação<br />
exigida referente ao certame, conforme <strong>de</strong>monstrado na ata <strong>de</strong> julgamento.<br />
Segundo o entendimento do Tribunal <strong>de</strong> Contas da União – TCU - não basta a obtenção <strong>de</strong><br />
três propostas, é preciso que estas sejam válidas. Caso isto não ocorra, a Administração <strong>de</strong>ve repetir<br />
o convite e convidar mais um interessado, enquanto existirem cadastrados não convidados nas<br />
últimas licitações, ressalvadas as hipóteses <strong>de</strong> limitação <strong>de</strong> mercado ou manifesto <strong>de</strong>sinteresse dos<br />
convidados, circunstâncias estas que <strong>de</strong>vem ser justificadas no processo <strong>de</strong> licitação. Pois<br />
realizando estes procedimentos é que e a Prefeitura <strong>de</strong> Araguaçu estaria em consonância com o<br />
art.22, §§ 3º e 7º da lei 8666/93, com a <strong>de</strong>cisão 45/1999 plenário do TUC e com o acórdão<br />
1.089/2003 plenário do TCU.<br />
Evidências:<br />
1) Análise documental – Processo Licitatório.<br />
Manifestação do Prefeito:<br />
A prefeitura <strong>de</strong>clara que:<br />
“Embora não tenha sido apresentada a justificativa exigida no parágrafo 7º do artigo 22 da<br />
lei <strong>de</strong> Licitações, a Administração Municipal <strong>de</strong>cidiu pela continuida<strong>de</strong> do certame com a abertura<br />
dos envelopes das propostas em razão <strong>de</strong> não haverem empresas cadastradas, pela limitação <strong>de</strong><br />
mercado e principalmente pela extrema necessida<strong>de</strong> e urgência <strong>de</strong> realização da obra e da aquisição<br />
do veículo (papa lixo) para a coleta <strong>de</strong> lixo.<br />
Justifica-se ainda nesta oportunida<strong>de</strong>, que a falha apontada no <strong>relatório</strong> é <strong>de</strong> natureza<br />
meramente formal, não causando nenhum prejuízo ao erário, visto que, os preços e condições<br />
propostas apresentaram bastantes favoráveis ao <strong>município</strong>.<br />
Dessa forma, pe<strong>de</strong>-se relevar tal exigência, prometendo em eventual reincidência justificar<br />
oportunamente nos autos do certame licitatório, na forma exigida pela legislação vigente”.<br />
Análise da Equipe:<br />
A informação <strong>de</strong> que não foram convidadas novas empresas para participar do certame em<br />
virtu<strong>de</strong> da limitação <strong>de</strong> mercado não proce<strong>de</strong> uma vez que as participantes não estavam inseridas na<br />
economia do Município <strong>de</strong> Araguaçu e sim nas cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Brasília, Anápolis,etc. Em <strong>de</strong>corrência<br />
do fato exposto a equipe <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> pela manutenção da constatação <strong>de</strong>scrita acima.<br />
5.3) Utilização <strong>de</strong> Aterro Sanitário sem Licença <strong>de</strong> Operacionalização do Instituto <strong>de</strong> Natureza do<br />
Estado do Tocantins - NATURATINS.<br />
Fatos:<br />
Segundo o relato do Secretário <strong>de</strong> Obras, a Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Araguaçu vem há mais<br />
<strong>de</strong> oito meses utilizando o aterro sanitário sem a Licença <strong>de</strong> Operação da NATURATINS. A única<br />
licença que o Município apresentou <strong>de</strong>ste órgão foi a Licença para a Instalação do aterro sanitário<br />
expedida em 08/05/2002.<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
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A Licença <strong>de</strong> Operação é documento concedido pelo órgão ambiental competente, <strong>de</strong>vendo<br />
ser solicitado antes da conclusão dos testes pré-operacionais. A sua Concessão está condicionada à<br />
vistoria no empreendimento para verificar se todas as exigências e <strong>de</strong>talhes técnicos <strong>de</strong>scritos no<br />
projeto aprovado foram <strong>de</strong>senvolvidos e atendidos ao longo <strong>de</strong> sua implantação, bem como se está<br />
<strong>de</strong> acordo com o previsto nas Licenças Previa e <strong>de</strong> Instalação.<br />
A solicitação da licença <strong>de</strong> Operação é <strong>de</strong> caráter obrigatório e sua concessão implica o<br />
compromisso do interessado em manter o funcionamento dos equipamentos <strong>de</strong> controle ambiental e<br />
dos programas <strong>de</strong> monitoramento, aten<strong>de</strong>ndo às condições estabelecidas no <strong>de</strong>ferimento. Seu prazo<br />
<strong>de</strong> valida<strong>de</strong> será, no mínimo, 4 (quatro) anos e, no máximo, <strong>de</strong> 10 (<strong>de</strong>z) anos.<br />
Evidências:<br />
a) Convênio <strong>nº</strong> 3501/2001;<br />
b) Entrevista.<br />
Manifestação do Prefeito:<br />
A Prefeitura <strong>de</strong> Araguaçu <strong>de</strong>clara que:<br />
“O pedido da licença foi feito, e após vistoria da NATURATINS foram <strong>de</strong>tectadas algumas<br />
irregularida<strong>de</strong>s, as quais foram prontamente atendidas e o processo <strong>de</strong> expedição da Licença<br />
encontra-se tramitando naquele órgão. Contudo a expedição da referida licença requer um período<br />
maior que o concedido para apresentação <strong>de</strong> justificativa por parte do <strong>município</strong> à Controladoria<br />
Geral da União”.<br />
Análise da Equipe:<br />
A informação <strong>de</strong> que as medidas cabíveis foram tomadas, não alteram as constatações<br />
<strong>de</strong>scritas, uma vez que a NATURATINS ainda não emitiu a Licença <strong>de</strong> Operação. Em <strong>de</strong>corrência<br />
do fato exposto a equipe <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> pela manutenção da constatação <strong>de</strong>scrita acima.<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais – Araguaçu - TO<br />
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PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA<br />
CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO<br />
SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO<br />
CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO NO ESTADO DO TOCANTINS<br />
RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº <strong>596</strong><br />
MUNICÍPIO DE ARAGUAÇU - TO<br />
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO<br />
AGRÁRIO<br />
17º Sorteio do Projeto <strong>de</strong> Fiscalização a Partir <strong>de</strong> Sorteios<br />
Públicos<br />
Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais<br />
16/AGOSTO/2005
RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº <strong>596</strong><br />
MUNICÍPIO DE ARAGUAÇU – TO<br />
Na Fiscalização realizada a partir <strong>de</strong> Sorteios Públicos <strong>de</strong> Municípios, dos Programas <strong>de</strong><br />
Governo financiados com recursos fe<strong>de</strong>rais, foram examinadas, no período <strong>de</strong> 29/08 a 02/09/2005,<br />
as seguintes Ações sob responsabilida<strong>de</strong> do Ministério do Desenvolvimento Agrário:<br />
Financiamento e equalização <strong>de</strong> juros para a agricultura familiar.<br />
Este <strong>relatório</strong>, <strong>de</strong> caráter preliminar, <strong>de</strong>stinado aos órgãos e entida<strong>de</strong>s da Administração<br />
Pública Fe<strong>de</strong>ral, gestores centrais dos programas <strong>de</strong> execução <strong>de</strong>scentralizada, contempla, em<br />
princípio, constatações <strong>de</strong> campo que apontam para o possível <strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong> dispositivos<br />
legais e contratuais estabelecidos para esse tipo <strong>de</strong> execução.<br />
Constatações da Fiscalização<br />
1 – Programa: Agricultura Familiar – PRONAF.<br />
Ação: Financiamento e equalização <strong>de</strong> juros para a agricultura familiar.<br />
Objetivo da Ação <strong>de</strong> Governo: Fortalecer a agricultura familiar, promovendo sua inserção<br />
competitiva nos mercados <strong>de</strong> produtos e fatores.<br />
Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Serviço: 167999<br />
Objeto Fiscalizado: Conforme orçamentos <strong>de</strong> aplicação dos contratos examinados.<br />
Agente Executor Local: Não é o caso.<br />
Qualificação do Instrumento <strong>de</strong> Transferência: Financiamentos <strong>de</strong> Bancos Governamentais.<br />
Montante <strong>de</strong> Recursos Financeiros: R$ 90.484,86.<br />
Extensão dos Exames: Efetuadas análises na documentação, fornecida pelo Banco do Brasil S/A,<br />
referente a 07 mutuários, bem como vistoria “in loco”.<br />
1.1) Proprieda<strong>de</strong> em estado <strong>de</strong> abandono.<br />
Fato:<br />
Verificamos que o mutuário, inscrito no CPF 070.915.591-34, contratou duas Operações<br />
<strong>de</strong> Nota <strong>de</strong> Crédito Rural – NCR - <strong>nº</strong> 21/00213-4 e 21/00872-8 em 18/12/2001 e 11/12/2003, nos<br />
valores <strong>de</strong> R$ 8.735,00 e R$ 3.627,74, respectivamente.<br />
O mutuário <strong>de</strong>ssas Notas <strong>de</strong> Crédito Rural teve liberação do credito para a aplicação<br />
<strong>de</strong>sses recursos nos seguintes itens:<br />
NCR 21/00213-4<br />
Aquisição <strong>de</strong> 09matrizes bovinas .............................................................R$ 3.600,00<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais – Araguaçu - TO<br />
1
Aquisição <strong>de</strong> um reprodutor .....................................................................R$ 1.000,00<br />
Construção <strong>de</strong> Represa - 14h/m................................................................R$ 700,00<br />
Construção <strong>de</strong> 1 Km <strong>de</strong> cerca.....................................................................R$ 2.170,00<br />
Construção <strong>de</strong> 01 curral cordoalha ............................................................R$ 1.265,00<br />
TOTAL ....................................................................................................R$ 8.735,00<br />
NCR 21/00872-8<br />
Construção <strong>de</strong> 500m cerca arame liso .......................................................R$ 1.595,00<br />
Construção 9 Ice tronco / seringa ..............................................................R$ 1.670,00<br />
Assistência Técnica.....................................................................................R$ 362,74<br />
TOTAL ......................................................................................................R$ 3.627,74<br />
No entanto, constatamos em nossa visita que o local encontra-se em estado <strong>de</strong> abandono,<br />
como <strong>de</strong>monstrado em registros fotográficos.<br />
Evidências:<br />
Notas <strong>de</strong> Crédito Rural – NCR - <strong>nº</strong>s 21/00213-4 e 21/00872-8, <strong>de</strong> 18/12/2001 e<br />
11/12/2003, nos valores respectivos <strong>de</strong> R$ 8.735,00 e R$ 3.627,74;<br />
Constatações feitas a partir <strong>de</strong> visita in loco;<br />
Registros fotográficos:<br />
Se<strong>de</strong> da fazenda Joaquim Diniz Pereira Se<strong>de</strong> da fazenda Joaquim Diniz Pereira<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais – Araguaçu - TO<br />
2
Rural abandonado da fazenda Joaquim Diniz<br />
Pereira<br />
1.2) Não aplicação <strong>de</strong> recurso ao qual <strong>de</strong>stinava o financiamento.<br />
Rural abandonado da fazenda Joaquim Diniz<br />
Pereira<br />
Constatamos que a mutuária, inscrita no CPF 360.385.201-04, contratou duas Operações<br />
<strong>de</strong> Notas <strong>de</strong> Crédito Rural – NCR - <strong>nº</strong>s 21/00311-4 e 21/00411-0 em 21/02/2002 e 30/01/2004, nos<br />
valores <strong>de</strong> R$ 9.070,00 e R$ 3.294,41 respectivamente.<br />
O mutuário <strong>de</strong>ssas Notas <strong>de</strong> Crédito Rural teve liberação do credito para a aplicação<br />
<strong>de</strong>sses recursos nos seguintes itens:<br />
NCR 21/00311-4<br />
Aquisição <strong>de</strong> 09matrizes bovinas .............................................................R$ 3.600,00<br />
Aquisição <strong>de</strong> um reprodutor .....................................................................R$ 1.000,00<br />
Construção <strong>de</strong> 1 Km <strong>de</strong> cerca....................................................................R$ 2.170,00<br />
Construção <strong>de</strong> 01 curral <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira..........................................................R$ 2.300,00<br />
TOTAL ...................................................................................................R$ 9.070,00<br />
NCR 21/00411-0<br />
Construção <strong>de</strong> 1 Km cerca arame liso .......................................................R$ 2.965,00<br />
Astec ..........................................................................................................R$ 1.670,00<br />
TOTAL .....................................................................................................R$ 3.294,41<br />
Na visita “in loco”, constatamos que o curral <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, no valor <strong>de</strong> R$ 2.300,00, que não<br />
foi executado.<br />
Evidências:<br />
Notas <strong>de</strong> Crédito Rural – NCR - <strong>nº</strong>s 21/00311-4 e 21/00411-0, <strong>de</strong> 21/02/2002 e<br />
30/01/2004, nos valores respectivos <strong>de</strong> R$ 9.070,00 e R$ 3.294,41;<br />
Constatações feitas a partir <strong>de</strong> visita “in loco”;<br />
Registros fotográficos:<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais – Araguaçu - TO<br />
3
Antigo curral da fazenda da Sr. Sulani<strong>de</strong>s Vieira<br />
M. Costa.<br />
1.3) Concessão <strong>de</strong> financiamento a beneficiários inelegíveis.<br />
Antigo curral da fazenda da Sr. Sulani<strong>de</strong>s Vieira<br />
M. Costa.<br />
Fato:<br />
Verificamos que o mutuário, inscrito no CPF 586.870.681-15, contratou uma Operação <strong>de</strong><br />
Nota <strong>de</strong> Crédito Rural – NCR - <strong>nº</strong> 21/00316-5 em 21/02/2002, no valor <strong>de</strong> R$ 6.519,00. No entanto,<br />
o financiamento por meio <strong>de</strong>ssa NCR pelo Programa Nacional <strong>de</strong> Fortalecimento da Agricultura<br />
Familiar – PRONAF / Grupo A, por intermédio do Banco do Brasil, <strong>de</strong>monstra-se in<strong>de</strong>vido, uma<br />
vez que o referido mutuário é funcionário da Companhia <strong>de</strong> Saneamento do Tocantins –<br />
SANEATINS, empresa pública do Estado do Tocantins.<br />
O mutuário <strong>de</strong>ssa Nota <strong>de</strong> Crédito Rural teve liberação do credito para a aplicação <strong>de</strong>sses<br />
recursos nos seguintes itens:<br />
NCR 21/00311-4<br />
Aquisição <strong>de</strong> 10 matrizes bovinas ............................................................R$ 4.000,00<br />
Aquisição <strong>de</strong> um reprodutor .....................................................................R$ 1.000,00<br />
Construção <strong>de</strong> 700 m <strong>de</strong> cerca1.................................................................R$ 1.519,00<br />
TOTAL ....................................................................................................R$ 6.519,00<br />
Além da inelegibilida<strong>de</strong> citada acima, contatamos também “in loco” que sua proprieda<strong>de</strong><br />
encontra-se em estado <strong>de</strong> abandono, como <strong>de</strong>monstrado em registros fotográficos.<br />
I<strong>de</strong>ntificamos também que a mutuária, inscrita no CPF 598.766.111-00, contratou uma<br />
Operação <strong>de</strong> Nota <strong>de</strong> Crédito Rural – NCR - <strong>nº</strong> 130.401.427 em 25/05/2005, no valor <strong>de</strong> R$<br />
5.775,43. No entanto, o financiamento por meio <strong>de</strong>ssa NCR pelo Programa Nacional <strong>de</strong><br />
Fortalecimento da Agricultura Familiar – PRONAF / Grupo D, por intermédio do Banco do Brasil,<br />
<strong>de</strong>monstra-se in<strong>de</strong>vido, uma vez que a referida mutuária é servidora pública do Município <strong>de</strong><br />
Araguaçu/TO.<br />
Evidências:<br />
Nota <strong>de</strong> Crédito Rural – NCR - <strong>nº</strong> 21/00316-5, <strong>de</strong> 21/02/2002, no valor <strong>de</strong> R$<br />
6.519,00;<br />
4<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais – Araguaçu - TO
Constatações feitas a partir <strong>de</strong> visita “in loco”;<br />
Registros fotográficos:<br />
Se<strong>de</strong> da fazenda <strong>de</strong> Pedro Pereira da Cunha Vista lateral da Se<strong>de</strong><br />
Se<strong>de</strong> da fazenda <strong>de</strong> Pedro Pereira da Cunha Estrada que dá entrada para se<strong>de</strong> da fazenda <strong>de</strong><br />
Pedro Pereira da Cunha<br />
1.4) Declarações inconsistentes para aptidão ao PRONAF.<br />
Fato:<br />
As Declarações <strong>de</strong> Aptidão ao Crédito PRONAF, expedidas pelo Instituto Nacional <strong>de</strong><br />
Colonização e Reforma Agrária – INCRA, informam que os assentados moram nos respectivos<br />
assentamentos, no <strong>município</strong> <strong>de</strong> Talismã/TO. Entretanto, constatou-se que os portadores dos CPF’s<br />
<strong>nº</strong>s 586.870.681-15, 557.166.871-72 e 006.310.231-51 resi<strong>de</strong>m na área urbana do Município <strong>de</strong><br />
Araguaçu/TO, cerca <strong>de</strong> 100 km do assentamento.<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais – Araguaçu - TO<br />
5
Evidência:<br />
Declarações da Aptidão ao Crédito PRONAF;<br />
Constatações feitas a partir <strong>de</strong> visita in loco;<br />
Registros fotográficos:<br />
Residência da Sr. Van<strong>de</strong>rli Pereira <strong>de</strong><br />
Abreu na zona urbana <strong>de</strong> Araguaçu<br />
Residência da Sr. Van<strong>de</strong>rli Pereira <strong>de</strong> Abreu<br />
na zona urbana <strong>de</strong> Araguaçu.<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais – Araguaçu - TO<br />
6
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA<br />
CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO<br />
SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO<br />
CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO NO ESTADO DO TOCANTINS<br />
RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº <strong>596</strong><br />
MUNICÍPIO DE ARAGUAÇU – TO<br />
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO<br />
NACIONAL<br />
17º Sorteio do Projeto <strong>de</strong> Fiscalização a Partir <strong>de</strong> Sorteios<br />
Públicos<br />
Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais<br />
16/AGOSTO/2005
RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº <strong>596</strong><br />
MUNICÍPIO DE ARAGUAÇU – TO<br />
Na Fiscalização realizada a partir <strong>de</strong> Sorteios Públicos <strong>de</strong> Municípios, dos Programas <strong>de</strong><br />
Governo financiados com recursos, foram examinadas, no período <strong>de</strong> 29/08 a 02/09/2005, a<br />
seguinte Ação sob responsabilida<strong>de</strong> do Ministério da Integração Nacional:<br />
Ações <strong>de</strong> Defesa Civil.<br />
Este <strong>relatório</strong>, <strong>de</strong> caráter preliminar, <strong>de</strong>stinado aos órgãos e entida<strong>de</strong>s da Administração<br />
Pública Fe<strong>de</strong>ral, gestores centrais dos programas <strong>de</strong> execução <strong>de</strong>scentralizada, contempla<br />
constatações <strong>de</strong> campo que apontam para o possível <strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong> dispositivos legais,<br />
regulamentares e contratuais estabelecidos para esse tipo <strong>de</strong> execução.<br />
Esclarecemos que os Executores Municipais dos Programas, quanto àqueles sob sua<br />
responsabilida<strong>de</strong>, já foram previamente informados sobre os fatos relatados, não tendo se<br />
manifestado, cabendo ao Ministério Supervisor, nos casos pertinentes, adotar as providências<br />
corretivas visando à consecução das políticas públicas, bem como à apuração das responsabilida<strong>de</strong>s.<br />
Ressaltamos que o Município sob análise não vem cumprindo o disposto no artigo 2º da<br />
Lei <strong>nº</strong> 9.452/97, o qual versa sobre a <strong>de</strong>terminação da Prefeitura do Município notificar as Câmaras<br />
Municipais, Partidos Políticos, Sindicatos <strong>de</strong> Trabalhadores e Entida<strong>de</strong>s Empresariais sobre a<br />
liberação <strong>de</strong> recursos por órgãos e entida<strong>de</strong>s da administração fe<strong>de</strong>ral direta, autarquias, fundações<br />
públicas, empresas públicas e socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> economia mista.<br />
Constatações da Fiscalização:<br />
1) Programa: Ações <strong>de</strong> Defesa Civil.<br />
Ação: Ações <strong>de</strong> Defesa Civil - Nacional.<br />
Objetivo da Ação <strong>de</strong> Governo: Coor<strong>de</strong>nação do sistema <strong>de</strong> Defesa Civil.<br />
Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Serviço: 167735.<br />
Objeto Fiscalizado: Construção <strong>de</strong> Ponte.<br />
Agente Executor Local: Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Araguaçu.<br />
Qualificação do Instrumento <strong>de</strong> Transferência: Convênio <strong>nº</strong> 034/98<br />
Montante <strong>de</strong> Recursos Financeiros: R$ 114.968,72 (R$ 100.000,00 da União e R$ 14.968,72 <strong>de</strong><br />
contrapartida do Município <strong>de</strong> Araguaçu).<br />
Extensão dos exames: Foram verificados os documentos disponibilizados pela Secretaria Fe<strong>de</strong>ral<br />
<strong>de</strong> Controle e verificação “in loco”.<br />
1.1) Documentação relativa ao convênio não disponibilizada.<br />
Fato:<br />
O convênio tinha como objeto a construção <strong>de</strong> ponte pré-moldada <strong>de</strong> concreto sobre o Rio<br />
Água Fria que, em inspeção “in loco”, foi registrada a posição geográfica da ponte tirada por GPs<br />
(S 12º 54`19,6``, WO 49º 52`48,6``). Contatamos que a mesma está aten<strong>de</strong>ndo a população local<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais – Araguaçu - TO<br />
1
tendo, por conseguinte o seu objetivo social alcançado. No entanto, foi solicitada a Prefeitura <strong>de</strong><br />
Araguaçu todos os documentos relacionados ao referido convênio como o termo <strong>de</strong> celebração e<br />
aditivos, projeto básico e executivo, processo licitatório, contratos, memorial <strong>de</strong>scritivo,<br />
especificações técnicas, etc. No entanto, a prefeitura não encontrou nenhum documento solicitado.<br />
Este fato foi <strong>de</strong> encontro ao art. 30, § 1º, da Instrução Normativa/STN <strong>nº</strong> 01/97. Cabe ressaltar que<br />
este convênio encontra-se na situação “A Aprovar”.<br />
Evidências:<br />
Registro Fotográfico abaixo:<br />
Fig. 1) Detalhe da Lateral da Ponte<br />
1.2) Divergência na aferição da largura da ponte.<br />
Fato:<br />
Analisando o Relatório <strong>de</strong> Inspeção expedido pela Secretária <strong>de</strong> Defesa Civil do Ministério<br />
da Integração Nacional contatamos que as medidas auferidas “in loco” pelo então chefe <strong>de</strong> divisão<br />
da Defesa Civil são <strong>de</strong> 20m <strong>de</strong> extensão e 4,80m <strong>de</strong> largura. No entanto, tal aferição <strong>de</strong> medida não<br />
foi convalidada com a nossa visita, no quesito largura, pois constatamos apenas 4,50m. Esta<br />
diferença representa uma área <strong>de</strong> superfície <strong>de</strong> 6m² a menor.<br />
Evidências:<br />
Relatório <strong>de</strong> Inspeção do Ministério da Integração Nacional.<br />
Registro Fotográfico abaixo:<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais – Araguaçu - TO<br />
2
Fig. 1) Largura da Ponte medida = 4,50m<br />
2) Programa: Ações <strong>de</strong> Defesa Civil.<br />
Ação: Ações <strong>de</strong> Defesa Civil - Nacional.<br />
Objetivo da Ação <strong>de</strong> Governo: Coor<strong>de</strong>nação do sistema <strong>de</strong> Defesa Civil.<br />
Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Serviço: 167731.<br />
Objeto Fiscalizado: Construção <strong>de</strong> Ponte.<br />
Agente Executor Local: Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Araguaçu.<br />
Qualificação do Instrumento <strong>de</strong> Transferência: Convênio <strong>nº</strong> 045/98<br />
Montante <strong>de</strong> Recursos Financeiros: R$ 126.500,00 (R$ 115.000,00 da União e R$ 11.500,00 <strong>de</strong><br />
contrapartida do Município <strong>de</strong> Araguaçu).<br />
Extensão dos exames: Foram verificados os documentos disponibilizados pela Secretaria Fe<strong>de</strong>ral<br />
<strong>de</strong> Controle e verificação “in loco”.<br />
2.1) Documentação relativa ao convênio não disponibilizada.<br />
Fato:<br />
Foi solicitada a Prefeitura <strong>de</strong> Araguaçu todos os documentos relacionados ao referido<br />
convênio como o termo <strong>de</strong> celebração e aditivos, projeto básico e executivo, processo licitatório,<br />
contratos, memorial <strong>de</strong>scritivo, especificações técnicas, etc. No entanto, a prefeitura não encontrou<br />
nenhum documento solicitado. Este fato vai <strong>de</strong> encontro ao art. 30, § 1º da Instrução<br />
Normativa/STN <strong>nº</strong> 01/97. Cabe ressaltar que este convênio encontra-se na situação “A Aprovar”.<br />
Evidência:<br />
Informação acerca da inexistência <strong>de</strong> documentação.<br />
2.2) Objeto executado em local divergente do indicado no Plano <strong>de</strong> Trabalho Aprovado.<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais – Araguaçu - TO<br />
3
Fato:<br />
O objeto <strong>de</strong>ste convênio, segundo o Plano <strong>de</strong> Trabalho Aprovado, era a construção <strong>de</strong> uma<br />
ponte pré-moldada <strong>de</strong> concreto, com extensão <strong>de</strong> 20m sobre o Rio das Pedras, no km 38 da estrada<br />
Municipal Araguaçu - Cachoeira. No entanto, a ponte foi construída sobre o rio Água Fria, no km<br />
25 estrada Araguaçu - Sandolândia, cuja posição geográfica, segundo medição feita por GPS,<br />
quando da inspeção física, foi S 12º 44`30,0`` WO 49º 56`18,2``. A prefeitura não disponibilizou<br />
nenhum documento <strong>de</strong>monstrando a aceitação por parte do ministério em relação à mudança <strong>de</strong><br />
localida<strong>de</strong>.<br />
Evidências:<br />
Plano <strong>de</strong> trabalho Aprovado para o Convênio <strong>nº</strong> 045/98;<br />
Relatório <strong>de</strong> Execução Físico–Financeira do mesmo Convênio;<br />
Registro Fotográfico abaixo:<br />
Fig. 1) Vista Frontal da Ponte Fig. 2) Vista Inferior da Ponte<br />
2.3) O objeto do convênio não atingiu a finalida<strong>de</strong> social.<br />
Fato:<br />
A ponte construída sobre o Rio Água Fria, no km 25 da estrada Araguaçu - Sandolândia, não<br />
atingiu a finalida<strong>de</strong> social, pois esta se encontra no meio <strong>de</strong> matagal, sem qualquer utilização, pois<br />
não interliga nenhuma estrada trafegável, inclusive, conforme se verifica na foto abaixo, há uma<br />
cerca em uma <strong>de</strong> suas extremida<strong>de</strong>s.<br />
Evi<strong>de</strong>ncias:<br />
Registro Fotográfico abaixo:<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais – Araguaçu - TO<br />
4
Fig. 1) Ponte com uma cerca numa extremida<strong>de</strong>. Fig. 2) Ponte construída no meio do matagal.<br />
2.4) Divergência na aferição da largura da ponte.<br />
Fato:<br />
Analisando o Relatório <strong>de</strong> Inspeção expedido pela Secretária <strong>de</strong> Defesa Civil do Ministério<br />
da Integração Nacional contatamos que as medidas aferidas “in loco” pelo então chefe <strong>de</strong> divisão da<br />
Defesa Civil são <strong>de</strong> 20m <strong>de</strong> extensão e 4,80m <strong>de</strong> largura. No entanto, tal aferição <strong>de</strong> medida não foi<br />
convalidada com a nossa visita “in loco”, no quesito largura, pois constatamos apenas 4,50m. Esta<br />
diferença representa uma área <strong>de</strong> superfície <strong>de</strong> 6m² a menor.<br />
Evidências:<br />
Relatório <strong>de</strong> Inspeção do Mistério da Integração Nacional;<br />
Registro Fotográfico abaixo:<br />
Fig. 1) Largura da Ponte: 4,50m<br />
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais – Araguaçu - TO<br />
5
Controladoria-Geral da União Secretaria Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Controle Interno<br />
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”<br />
17º Sorteio <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Municipais – Araguaçu - TO<br />
6