Calor e 1a lei.pdf - Unidade Acadêmica de Física - UFCG
Calor e 1a lei.pdf - Unidade Acadêmica de Física - UFCG
Calor e 1a lei.pdf - Unidade Acadêmica de Física - UFCG
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Notas <strong>de</strong> aula – <strong>Física</strong> II; Profs Ricardo e Amauri<br />
<strong>Calor</strong> e Primeira Lei<br />
Q > 0 → calor entra no sistema.<br />
Q < 0 → calor sai do sistema.<br />
A variação <strong>de</strong> energia interna só <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do estado final e do estado inicial (por isto é<br />
consi<strong>de</strong>rada uma função <strong>de</strong> estado assim como P, V e T), porém, Q e W <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m do caminho<br />
tomado para sair <strong>de</strong> um estado e ir para outro, logo não são consi<strong>de</strong>radas funções <strong>de</strong> estado.<br />
Se escrevermos<br />
dQ = dU + dW, (7)<br />
po<strong>de</strong>mos dizer que dU é uma diferencial mas dQ e dW são apenas quantida<strong>de</strong>s infinitesimais<br />
adicionadas ao sistema.<br />
4 – A Energia Interna <strong>de</strong> um Gás<br />
A energia cinética total <strong>de</strong> um gás é:<br />
K = 3nRT/2.<br />
Se esta é a única energia do gás, então<br />
U = 3nRT/2.<br />
Isto só é possível se consi<strong>de</strong>rarmos que o gás é formado por átomos. Caso o gás seja composto<br />
por moléculas, então a rotação <strong>de</strong>stas <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>ra no cálculo da energia cinética. Devemos<br />
ter em mente que a energia interna só <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da temperatura que o gás se encontra. Assim, se<br />
existe uma variação <strong>de</strong> temperatura, a variação da energia interna só <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong>stas<br />
temperaturas e não do caminho como estas temperaturas foram variadas.<br />
Expansão livre adiabática<br />
A energia interna <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> ou não do volume que ele ocupa?<br />
Na expansão livre, o gás não troca calor com o ambiente, logo Q = 0. Também, como o vácuo no<br />
lado direito (Figura 2) não oferece qualquer resistência a sua expansão, temos W = 0. Logo, ∆U<br />
= 0, ou seja, não ocorre qualquer variação <strong>de</strong> temperatura. Isto vale quando a pressão <strong>de</strong>ntro do<br />
vasilhame é pequena.<br />
Na expansão, espera-se que a energia potencial <strong>de</strong> interação aumente pois a distância entre as<br />
moléculas aumentam, conseqüentemente, a energia cinètica diminui, logo a temperatura também.<br />
Para um gás i<strong>de</strong>al, isto não foi verificado.<br />
pare<strong>de</strong> abiabática<br />
Gás<br />
Vácuo<br />
Fig. 2 – Quando a torneira for aberta o gás se expandirá rapidamente até ocupar os dois compartimentos sob a<br />
mesma pressão.<br />
5