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Revista Mosaico - Fundação ArcelorMittal Brasil

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REVISTA<br />

MOSAICO<br />

2010


2<br />

Apresentação<br />

Transformar o amanhã é trabalhar para garantir a qualidade de vida das<br />

gerações futuras. Para a <strong>ArcelorMittal</strong>, esse compromisso se traduz em ações<br />

voltadas para o desenvolvimento das comunidades onde atua, por meio da<br />

formação de crianças e adolescentes e da conscientização em relação ao<br />

ambiente em que vivem.<br />

Há mais de 20 anos, a empresa se dedica a essa tarefa por meio da realização<br />

de diversos projetos sociais, conduzidos pela <strong>Fundação</strong> <strong>ArcelorMittal</strong> <strong>Brasil</strong>.<br />

O Prêmio <strong>ArcelorMittal</strong> de Meio Ambiente é uma de suas iniciativas mais<br />

significativas, já que propõe a inserção da educação ambiental nas diretrizes<br />

pedagógicas das escolas e reconhece os estudantes que melhor expressam<br />

sua consciência em relação à natureza, contribuindo para a formação de<br />

cidadãos mais preparados para preservar e valorizar o meio ambiente.<br />

A edição 2010 do projeto buscou promover a aproximação do jovem com os<br />

locais ligados a sua vida cotidiana, estimulando-o a valorizar a diversidade<br />

e a refletir sobre a própria identidade. Essa publicação traz uma amostra dos<br />

símbolos naturais retratados pelos participantes do Prêmio, em 46 cidades<br />

beneficiadas pela iniciativa.<br />

Cada um, à sua maneira, mostrou ou descreveu o que considera o melhor<br />

presente que a natureza deu ao lugar onde mora, um reflexo do apreço e<br />

reconhecimento às próprias raízes e à identidade local. A revista é uma<br />

maneira de reunir toda essa diversidade, valorizando as riquezas regionais<br />

por meio do olhar de nossas crianças e adolescentes.<br />

Boa diversão!<br />

Leonardo Gloor<br />

Diretor-superintendente da <strong>Fundação</strong> <strong>ArcelorMittal</strong> <strong>Brasil</strong><br />

Expediente<br />

Argumento e Concepção<br />

Asas Produções Ltda<br />

Colaboração<br />

Unidades <strong>ArcelorMittal</strong> e Belgo Bekaert no <strong>Brasil</strong><br />

Projeto Gráfico e Editoração<br />

Capaiz Estúdio de Design<br />

31 3522-1302<br />

Produção<br />

Asas Produções Ltda<br />

Realização<br />

<strong>Fundação</strong> <strong>ArcelorMittal</strong> <strong>Brasil</strong><br />

www.famb.org.br<br />

Apoio<br />

Os responsáveis pela edição da<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Mosaico</strong> registram que os<br />

trechos das redações escolhidas<br />

para esta publicação sofreram<br />

revisão ortográfica e gramatical<br />

sem o comprometimento do<br />

sentido dos mesmos.


Prêmio <strong>ArcelorMittal</strong><br />

de Meio Ambiente 2010<br />

Pensamentos<br />

Ser eu um homem,<br />

isso compartilho com outros homens.<br />

Ser eu capaz de ver e ouvir,<br />

é o que também fazem todos os animais.<br />

Mas eu ser eu é apenas meu,<br />

isso pertence a mim<br />

e a mais ninguém;<br />

a nenhum outro homem<br />

nem a anjo nem a Deus -<br />

exceto na medida em que<br />

sou idêntico a Ele. (Master Eckhart,<br />

citado por Erich Fromm, em um de seus<br />

livros)<br />

Nós somos e estamos pelos nossos<br />

valores, identidade e diversidade. Daí<br />

a imprescindível interdependência<br />

desses três termos.<br />

Valor é a não insignificância de algo,<br />

de alguém perante nós próprios, na<br />

individualidade de cada um e no<br />

coletivo de todos.<br />

O valor não se impõe a ninguém senão<br />

pelo que ele pode ter de significativo<br />

para alguém, num processo interativo<br />

entre os fatores exógenos e endógenos.<br />

Ele, como os desejos, tem sua gênese<br />

na nossa convivência com e no mundo,<br />

a partir, inclusive, da gestação e<br />

nascimento e das relações com a mãe,<br />

principalmente, e com o pai. Se os<br />

conceitos dão consistência ao mundo<br />

e às pessoas no processo de interrelações<br />

com ele, os valores dão às<br />

pessoas rumo. Ainda que o ser humano<br />

se torne um homem do mundo, este<br />

será visto por aquele, até um certo<br />

ponto, com o olhar da aldeia em que<br />

viveu.<br />

“O Tejo é mais belo que o rio que corre<br />

pela minha aldeia, / Mas o Tejo não<br />

é mais belo que o rio que corre pela<br />

minha aldeia / Porque o Tejo não é<br />

o rio que corre pela minha aldeia.”<br />

(Alberto Caeiro, um dos heterônimos<br />

de Fernando Pessoa)<br />

As identidades das pessoas são várias<br />

e ocorrem a partir da identidade do<br />

próprio eu no mundo, com o mundo<br />

e do mundo. Por isso, temos inúmeras<br />

identidades, entre elas, a pessoal, a<br />

social, a profissional, a de nascimento, ,<br />

de inserção, , de gênero, cidade, estado,<br />

país, continente, planeta, galáxia,<br />

universo.<br />

Somos filhos das estrelas, irmãos da<br />

Lua, do Sol, primos dos animais e<br />

das árvores, parentes da terra e das<br />

pedras. Há muito de incomum e de<br />

comum entre mim e os outros, sejam<br />

estes os pais, os filhos, os irmãos,<br />

os conterrâneos, os estrangeiros,<br />

as rochas, as águas. Pelo fato de<br />

termos algo dos outros em nós e de<br />

nós neles, todos, de certa forma, nos<br />

assemelhamos, mas também há algo<br />

dos outros que não existe em mim e,<br />

portanto, nos diversificamos.<br />

Somos filhos do universo, unos e<br />

versos.<br />

Há algo meu que não divido com<br />

ninguém, nem com todas outras<br />

coisas, nem com outros animais, nem<br />

com outros seres humanos, nem com<br />

Deus, a não ser na medida em que me<br />

assemelho a Ele – é o fato de eu ser eu.<br />

Eu ser eu, isso é apenas meu e de mais<br />

nada e ninguém.<br />

Meu eu cresce, em afeição e<br />

compreensão, do egocentrismo para<br />

a reversibilidade, do meu lar para<br />

a rua, de minha cidade para o país,<br />

do país para o mundo. Eu cresço e<br />

me desenvolvo pela aprendizagem,<br />

e aprendo, inclusive, pela imitação<br />

do outro, mas corro o risco, de tanto<br />

imitá-lo, de perder minha própria<br />

identidade. Por isso, preciso afirmar<br />

meu eu, desenvolvendo-me a partir<br />

dos mais contíguos a mim aos mais<br />

distantes – dos parentes próximos<br />

aos mais longínquos, dos conhecidos<br />

aos desconhecidos, da minha terra às<br />

outras.<br />

Eu me valorizo, valorizando os outros;<br />

eu me torno único, convivendo com<br />

os distintos, diversos, únicos além de<br />

mim.<br />

Para que minha existência, em<br />

quantidade e qualidade, seja próspera,<br />

careço de tornar consistentes meus<br />

valores, minha identidade e minha<br />

diversidade.<br />

Cartilhas e <strong>Revista</strong> <strong>Mosaico</strong><br />

Por acreditar na necessária e<br />

construtiva discussão sobre os<br />

valores, no enriquecedor exercício da<br />

afirmação das identidades, e opção<br />

pela vital manutenção da diversidade,<br />

o Prêmio 2010 propôs aos participantes<br />

o desafio de um tema aberto, sem<br />

desmerecimento dos 18 temas fechados<br />

anteriores. O tema de 2010, dialógico e<br />

amplo, atendeu aos muitos pedidos das<br />

comunidades escolares participantes<br />

dos anteriores, para que o mote (do<br />

Prêmio) promovesse a inclusão e<br />

exposição das peculiaridades locais.<br />

Essa escolha pretendeu contribuir para<br />

a discussão de quais são os valores<br />

indispensáveis à sustentação da vida,<br />

e quais não o são e, portanto, devem<br />

ser negados. As cartilhas do Prêmio,<br />

de forma lúdica, propiciaram diálogos<br />

sobre: o amor, a amizade, o respeito e<br />

ajuda mutuamente compartilhados, a<br />

inclusão, a solidariedade, a honestidade,<br />

a não violência, a determinação, a<br />

criatividade, o não consumismo, a<br />

emulação, etc., além de ter estimulado<br />

outros valores importantes aos alunos,<br />

educadores e pais.<br />

Acolhemos no tema as identidades, por<br />

meio da proposição de que cada aluno<br />

escolhesse um símbolo natural: um<br />

rio, uma lagoa, um monte, uma mata,<br />

uma serra, uma pedra ou um pássaro,<br />

um bicho grande ou pequeno, uma<br />

árvore ou uma flor, enfim, algo com o<br />

qual se identificasse (ou se identifica),<br />

do qual gostasse ou o qual desejasse<br />

que outros conhecessem pelos seus<br />

olhos, seja pelo seu desenho ou por<br />

sua redação. O objetivo proposto era<br />

que a comunidade, ao escolher os seus<br />

melhores desenhos e redações (etapa<br />

local), pudesse mostrar para as outras<br />

cidades participantes o que existe de<br />

simbólico e relevante por perto, como<br />

presente da natureza.<br />

Aqui, ousamos, mais uma vez,<br />

por meio de uma representativa<br />

novidade. Estamos reunindo os<br />

símbolos escolhidos pelas 46 cidades<br />

participantes em uma “grande revista<br />

mosaico”. Serão 55 mil exemplares,<br />

50 para cada uma das 785 escolas<br />

participantes, e os demais distribuídos<br />

para lideranças do <strong>Brasil</strong> e do mundo.<br />

Na <strong>Revista</strong> <strong>Mosaico</strong> do Prêmio<br />

<strong>ArcelorMittal</strong> de Meio Ambiente<br />

de 2010, cada uma das cidades<br />

integrantes do sistema <strong>ArcelorMittal</strong><br />

será apresentada pelo desenho e<br />

redação gerados por seus moradores,<br />

além de informações básicas sobre o<br />

município, o símbolo natural escolhido,<br />

etc. Fechamos (ou abrimos) o processo<br />

dialético – certamente em uma posição<br />

mais alta da elipse – de valorização<br />

das identidades e da diversidade,<br />

devolvendo para as comunidades a<br />

representação do universo do Prêmio.<br />

Nessa linha, e de forma adicional, o<br />

Grupo <strong>ArcelorMittal</strong> passará a contar<br />

com uma riquíssima apresentação das<br />

cidades onde realiza as suas atividades,<br />

por meio das expressões locais.<br />

Nesse grande mosaico de descrições,<br />

poderemos mostrar a todos, e a cada um,<br />

a riqueza da diversidade, mantenedora<br />

da prosperidade consistente da vida no<br />

planeta.<br />

Boa viagem!<br />

Asas Produções Ltda.<br />

Empresa parceira do Prêmio 2010 e<br />

responsável pela criação da <strong>Revista</strong><br />

<strong>Mosaico</strong><br />

3


ABAETÉ<br />

IPÊ<br />

4<br />

ABAETÉ - MG<br />

Dimensões: 1814,59 Km 2<br />

População (2009): 23.258 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 4.385<br />

IDH (PNUD 2000): 0,778<br />

Ipê-Amarelo<br />

“...Na minha cidade, muita coisa tem a ver comigo: as<br />

árvores das lindas praças, os macaquinhos de alguns<br />

pedaços de mata e as flores dos jardins de várias<br />

casas. Mas, como todo mundo tem algo com que se<br />

identifica mais, eu também tenho: o ipê- amarelo<br />

de uma casa vizinha à escola. São vários os motivos<br />

para me identificar com ele. Primeiro: suas raízes<br />

firmemente fixadas no chão refletem o amor que tenho<br />

pela cidade onde moro. Segundo: o caule forte reflete<br />

a proteção que procuro exercer sobre meus amigos e<br />

familiares. Terceiro e último: as flores e folhas, lindas<br />

e amarelas, refletem a minha personalidade generosa,<br />

feliz, extrovertida... (...) me lembro da amizade e carinho<br />

que tenho com pessoas tão diferentes e sei que isso me<br />

traz mais alegria e paz, possibilitando uma vida ainda<br />

mais feliz, pois tenho a cooperação de todos, e, como já<br />

sabemos, “a união faz a força.”Além disso, observando<br />

o ipê, me vejo refletida como num espelho; enxergo-o<br />

também como uma fonte de inspiração, reflexão e<br />

conscientização de que “em todo lugar, para se ter<br />

uma boa vida, precisamos de amor, respeito e amizade<br />

entre as pessoas”...”<br />

Trecho da redação de Bárbara Rafaela da Silva<br />

Machado aluna do 6º ano, CNEC - Pitágoras<br />

Próxima à represa de Três Marias, Abaeté está a 700 metros de altitude. Com ruas e praças ajardinadas, já viveu a época<br />

da mineração de diamantes. Hoje, destaca-se como polo de produção leiteira. Sua origem está ligada à existência<br />

de diamantes na região, o que atraiu muitos colonizadores e levou inúmeras pessoas para lá. Em 1845, foi erguida<br />

uma capela em homenagem a Nossa Senhora do Patrocínio, local onde se desenvolveu o povoado denominado<br />

“Marmelada”. As atividades comerciais da região eram incentivadas pela ação dos tropeiros que ali passavam. Em<br />

1877, passa a cidade a receber o nome de Abaeté, que significa “o bravo”, “o homem de respeito”, “o ilustre”.<br />

CIDADE PARCEIRA DA UNIDADE ARCELORMITAL BIOENERGIA - REGIÃO CENTRO OESTE


Desenho de Cheyenne Nayenne Moreira, aluna do<br />

1º ano, Escola Municipal Joaquim Estevão da Silva<br />

ANTÔNIO DIAS - MG<br />

Dimensões: 878 Km 2<br />

População (2009): 9.598 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 2.323<br />

IDH (PNUD 2000): 0,661<br />

ANTÔNIO DIAS<br />

CACHOEIRA DA PRAINHA<br />

O arraial de Antônio Dias Abaixo foi fundado, em 1706, pelo bandeirante paulista Antônio Dias de Oliveira, também<br />

fundador de Ouro Preto. A freguesia de Nossa Senhora de Nazaré de Antônio Dias Abaixo foi criada em 1832. Quase<br />

80 anos mais tarde, criou-se a vila de Antônio Dias Abaixo, com seu território desmembrado de Itabira. Já com o<br />

nome reduzido para Antônio Dias, a vila foi elevada à categoria de cidade em 1925 e preserva, até hoje, o nome de seu<br />

fundador, falecido em 1736, aos 90 anos de idade. A presença de atividade siderúrgica na região contribuiu para que<br />

Antônio Dias se tornasse uma cidade fornecedora de mão de obra e recursos naturais.<br />

CONSÓRCIO USINA HIDRELÉTRICA GUILMAN-AMORIM<br />

ZONA RURAL - ANTÔNIO DIAS - MG - CEP 35.177-000<br />

5


BELA VISTA DE MINAS<br />

ÁRVORE TRICENTENÁRIA<br />

6<br />

Desenho de Patrick Thiago Silva<br />

Souza, aluno do 4º ano, Centro<br />

Educacional Luz Sublime<br />

BELA VISTA DE MINAS - MG<br />

Dimensões: 109 km 2<br />

População (2009): 10.333 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 2.011<br />

IDH (PNUD 2000): 0,738<br />

Entrando em ação!<br />

“Algumas pessoas julgam Bela Vista de Minas sem<br />

antes a conhecer bem. Mesmo sendo a minha cidade,<br />

não tenho que defender pontos que não existem,<br />

mas também não posso deixar de falar das coisas<br />

boas existentes. Por isso, gostaria de destacar um<br />

dos elementos naturais apreciados pela população,<br />

que é uma árvore muito bela existente aqui. Não dá<br />

frutos, mas sua folha, do tamanho de um palmo, cura<br />

enfermidades, e seu caule contém um suco leitoso. Ela<br />

é preservada pela população local e é um exemplo<br />

para pessoas que sofrem ameaças e não desistem de<br />

alcançar seus objetivos. Tricentenária, poucas chegam<br />

à sua idade, pois, hoje em dia, as pessoas só pensam<br />

em destruir, não se preocupando com as gerações<br />

futuras. Agora pergunto: como esta árvore chegou<br />

a tal idade? Simples. A população belavistana tem<br />

pontos positivos e só pensa em preservar, preservar e<br />

preservar. Siga esse exemplo! A natureza agradece!”<br />

Redação de Maria Eduarda Soares Bento, aluna do<br />

6º ano, Centro Educacional Luz Sublime<br />

A origem de Bela Vista de Minas está ligada à lavoura, pois, quando os Srs. Modesto Antônio de Ávila, José Modesto de<br />

Ávila e Antônio Modesto de Ávila faleceram, as terras passaram a seus descendentes. Cada um acabou desmembrando<br />

as propriedades e vendendo a terceiros. Mesmo com a vocação para a lavoura, a mineração foi desenvolvendo-se à<br />

medida que a cidade expandia.<br />

Próximo ao local onde hoje fica a sede do município de Nova Era, existiam alguns povoados e, entre eles, um era<br />

conhecido como Bela Vista. Em 30 de dezembro de 1962, ele foi emancipado, passando a se chamar Bela Vista de<br />

Minas. O município promove o Festival da Canção de Bela Vista de Minas, com várias premiações.<br />

CIDADE PARCEIRA DA UNIDADE ARCELORMITTAL MONLEVADE


Eu, você e o presente<br />

da natureza<br />

“... Vivemos em Belo Horizonte, uma capital bastante<br />

conhecida por seus ótimos bares, restaurantes,<br />

rica culinária e conservados museus, em que<br />

encontramos belas obras mineiras. Nossa capital<br />

também é conhecida por seu tempo corrido e grande<br />

movimento. E, claro, não podemos nos esquecer de<br />

nossas famosas especiarias. BH é realmente cheia<br />

de qualidades e riquezas. E não dá para falar delas<br />

sem exaltar nossas áreas naturais, espaços verdes<br />

e campos preservados, que embelezam e dão cada<br />

vez mais vida ao nosso dia a dia.E não dá para falar<br />

de áreas verdes e natureza sem mencionar nosso<br />

famoso Parque Municipal, que atualmente é um<br />

dos locais mais preservados do município. O Parque<br />

Municipal se destaca dos outros por ser um lugar de<br />

belas paisagens e ricos ecossistemas. Lá podemos<br />

encontrar diferentes espécies de plantas, árvores e<br />

animais, além de lagos com peixinhos, e aves que<br />

sobrevoam a alta plantação. Enfim, podemos dizer<br />

que nosso parque é cheio de presentes da natureza.<br />

(...) E, para finalizar, fica o recado: “Eu, você e todos<br />

nós devemos receber, de braços abertos, os presentes<br />

que a natureza nos dá e cuidar muito bem deles,<br />

pois só assim os veremos atravessando gerações!”...”<br />

Trecho da redação de Mariana Dias Lula, aluna do<br />

8º ano, Instituto de Educação de Minas Gerais - IEMG<br />

Desenho de Tiffany de Paula Cavalhido, aluna do 2º<br />

ano, Instituto de Educação de Minas Gerais - IEMG<br />

ARCELORMITTAL BRASIL<br />

AV. CARANDAÍ, 1115 - FUNCIONÁRIOS - BELO HORIZONTE - MG - CEP 30.130-915<br />

BELO HORIZONTE<br />

PARQUE MUNICIPAL AMÉRICO RENNÉ<br />

GIANNETTI<br />

BELO HORIZONTE - MG<br />

Dimensões: 331 km 2<br />

População (2009): 2.452.617 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 449.536<br />

IDH (PNUD 2000): 0,929<br />

Atraído pelas riquezas das Minas Gerais e<br />

pela serra das Congonhas, o bandeirante<br />

João Leite da Silva Ortiz fundou, em 1701,<br />

o Curral Del Rey. Ortiz optou pelo local<br />

em função do plantio de roças, criação e<br />

negociação de gado, além de trabalhos<br />

de engenho. Suas atividades foram<br />

atraindo outros povoadores, e a região<br />

foi se expandindo e consolidando-se<br />

como povoado. Logo começaram a surgir<br />

algumas cafuas e, entre elas, ergueu-se<br />

a capela dedicada a Nossa Senhora da<br />

Boa Viagem. A nova cidade abrigou a<br />

indústria e o industriário, o comerciante<br />

e o comerciário. Neste belo cenário entre<br />

montanhas, Belo Horizonte cresceu e<br />

virou uma bela e grande metrópole.<br />

7


BOM DESPACHO<br />

RIO PICÃO<br />

8<br />

BOM DESPACHO - MG<br />

Dimensões: 1.209 Km 2<br />

População (2009): 44.265 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 9.375<br />

IDH (PNUD 2000): 0,799<br />

Bom Despacho fica a 768 metros de<br />

altitude. Está na região do Alto São<br />

Francisco e é banhada pelo rio Picão, um<br />

dos pontos turísticos da cidade. O setor<br />

comercial do município vai de fábrica<br />

de tecidos a extração de beneficiamento<br />

de minerais. Diz a lenda que o primeiro<br />

morador do “Vale do Picão” foi o<br />

português Manoel Picão Camacho,<br />

por volta de 1730. Porém, os registros<br />

mostram que, aproximadamente, em<br />

1720, um grupo de rebeldes cruzou o<br />

território. Luís Ribeiro da Silva, o dono<br />

da sesmaria à qual as terras de Bom<br />

Despacho pertenciam, ergueu uma<br />

capela, em 1767, a Nossa Senhora de Bom<br />

Despacho. Em torno dela, formou-se um<br />

povoado e, em 1820, a capela foi ampliada<br />

e elevada à condição de matriz.<br />

O rio e eu<br />

“...Sou como o rio Picão: às vezes, como ele, sintome<br />

abaixo do nível, fico desanimado e fraco, não<br />

conseguindo levar otimismo aos habitantes da<br />

minha terra. Acima do nível, derramo felicidade e<br />

contagio os outros que estão ao meu redor, fazendo<br />

com que todos fiquem felizes. Como o rio poluído, fico<br />

desanimado e, nessas horas, ninguém ajuda, e isso<br />

piora a situação. Como o rio, gosto sempre de saúde<br />

e dos amigos com quem convivo. Como eu, o rio<br />

também precisa de cuidados para que esteja sempre<br />

acima do nível e rodeado de animais e pessoas.<br />

Sempre buscamos mais e mais, como o rio, que sempre<br />

segue caminhos diferentes para desaguar em águas<br />

desconhecidas. Mas eu posso mudar isso e você<br />

também, pois juntos podemos conseguir um mundo<br />

melhor, onde reine a paz no ar que respiramos, na<br />

sombra fresca das árvores, nos animais que correm<br />

livres. O rio habita em mim e em você também.<br />

Vamos criar laços de solidariedade,afetividade e<br />

cooperação. Juntos somos mais!...”<br />

Trecho da redação de Douglas Geraldo<br />

Soares, aluno do 9º ano, Escola Estadual<br />

Profª. Maria Guerra<br />

Desenho de Maria Júlia dos Santos Ferreira,<br />

aluna do 2º ano, Escola Estadual Coronel Robertinho<br />

CIDADE PARCEIRA DA UNIDADEARCELOR MITAL BIOENERGIA - REGIÃO CENTRO OESTE


Nossos cerrados<br />

transbordam vida<br />

“... É comum haver uma ideia de pobreza e escassez<br />

de vida em nossos cerrados. Ao contrário, percorrer<br />

nossos sertões é viajar numa visão de tirar o fôlego.<br />

Quem se aventura a trilhar esses caminhos encantase<br />

com a beleza das flores, o sabor e a fartura dos<br />

frutos, a hospitalidade e a sabedoria dessa gente e<br />

ainda com a força de suas águas. Cerrado, berço do<br />

“Velho Chico”, laboratório natural e refúgio de muitas<br />

espécies em extinção. Com suas belas cachoeiras,<br />

um dos mais ricos biomas do <strong>Brasil</strong> guarda tesouros<br />

em seu relevo acidentado e sua vegetação rasteira.<br />

Paisagem única com vista panorâmica, que se passa<br />

por “patinho feio” por quem desconhece suas belezas<br />

escondidas. Não foi por acaso que Guimarães Rosa<br />

buscou aqui fonte para seu romance Grande Sertão:<br />

Veredas, obra prima da literatura brasileira. Com<br />

seus troncos retorcidos pela vontade de viver, nosso<br />

cerrado espera que acreditemos na possibilidade<br />

sustentável entre o homem e o meio natural...”<br />

Trecho da redação de Bianca Vitória Alves,<br />

aluna do 9º ano, Escola Estadual Profª.<br />

Hermínia Eponina da Silva<br />

Desenho de Ágatha Eduarda Azevedo,<br />

aluna do 3º ano, Escola Estadual Coronel Coelho<br />

ARCELORMITTAL BIOENERGIA – REGIÃO CAPELINHA<br />

RUA RAUL COELHO, 725 - CIDADE NOVA - 39680-000 - CAPELINHA - MG<br />

CAPELINHA<br />

CERRADO<br />

CAPELINHA- MG<br />

Dimensões: 966 Km 2<br />

População (2009): 34.634 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 8.911<br />

IDH (PNUD 2000): 0,674<br />

Segundo a tradição, a história do<br />

município está ligada à figura de Manuel<br />

Luiz Pego, fazendeiro que, em 1809,<br />

estabeleceu-se próximo à nascente do<br />

córrego Areão. Após sua morte, seu<br />

filho, Feliciano Luiz Pego, mandou<br />

construir uma modesta capela dedicada<br />

a Nossa Senhora da Graça, onde a<br />

família e parentes faziam suas preces.<br />

Em torno da mesma, logo surgiu um<br />

povoado denominado Capelinha de<br />

Nossa Senhora da Graça, subordinado<br />

ao município de Minas Novas. Em<br />

1858, Capelinha é elevada à categoria<br />

de freguesia e emancipa-se em 1911. A<br />

Comarca se instala em 1948.<br />

9


CARBONITA<br />

RIO ARAÇUAÍ<br />

CARBONITA - MG<br />

Dimensões: 1.455 Km 2<br />

População (2009): 10.783 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 2.307<br />

IDH (PNUD 2000): 0,679<br />

Carbonita originou-se da doação de<br />

terras realizada pelo fazendeiro Manuel<br />

Barreiras para a construção de uma<br />

capela em homenagem a Nossa Senhora<br />

da Conceição. O povoado surge ao redor<br />

desta e recebe o nome de Barreiras<br />

devido a seu fundador. Em 1944, tendo<br />

em vista a existência de outra cidade<br />

de mesmo nome no estado da Bahia,<br />

e ao fato de a legislação federal não<br />

permitir tal duplicidade, passa-se a<br />

chamar Carbonita, devido ao carvão de<br />

pedra ali existente. A etimologia vem do<br />

francês Charbon, Carbon, que significa<br />

carvão, mais “Ita”, que significa pedra<br />

em tupi-guarani. É elevada à categoria de<br />

município em 1962.<br />

10<br />

Rio Araçuaí: símbolo<br />

natural do meu lugar<br />

“...Dentre as muitas belezas naturais com que Deus<br />

abençoou o meu lugar, aquela que mais toca fundo<br />

minha alma e enche meu coração de alegria é o<br />

rio Araçuaí. Às margens de suas águas cristalinas<br />

e misteriosas, o nosso povoado cresceu, por isso é<br />

impossível se lembrar de um sem que venha à mente a<br />

imagem do outro, pois suas histórias são inseparáveis.<br />

O rio Araçuaí é o símbolo natural do meu lugar<br />

porque, além de sua importância ambiental, ele<br />

também tem grande importância econômica, já que<br />

sua beleza atrai turistas que acabam dando uma<br />

forcinha para a economia local. Rio Araçuaí, belo,<br />

imponente e majestoso. Suas águas nos acalmam,<br />

sua vegetação preservada nos orgulha, a força de<br />

sua correnteza nos inspira a vencer as barreiras<br />

que aparecem pelo caminho. Quem aqui em nossa<br />

comunidade não tem uma história de amor ou de<br />

aventura vivida em suas margens? Ah, eu tenho<br />

muitas, e todas sempre ficarão gravadas em minha<br />

memória e, acima de tudo, em meu coração. Sou<br />

muito feliz por morar em um lugar que é banhado<br />

pelas águas deste rio maravilhoso, que não é apenas<br />

um símbolo natural de nosso município, ele é a mais<br />

bela prova do amor de Deus por nós, moradores<br />

dessa comunidade...”<br />

Trecho da redação de Larisse Lourenço<br />

Silva, aluna do 9º ano, Escola Municipal de<br />

Abadia<br />

Desenho de José Carlos Vaz de Oliveira,<br />

aluno do 5º ano, Escola Municipal de Abadia<br />

ARCELORMITTAL BIOENERGIA – REGIÃO CARBONITA<br />

AVENIDA JANUÁRIO RIBEIRO, 1195, CENTRO. CEP: 39665-000. CARBONITA - MG


Desenho de Jhonatan Rodrigues Melo Silva, aluno do<br />

5º ano, Escola Municipal José Ovídio Guerra<br />

CONTAGEM - MG<br />

Dimensões: 195 Km 2<br />

População (2009): 625.393 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 114.165<br />

IDH (PNUD 2000): 0,794<br />

CONTAGEM<br />

A origem do município começa com a existência de um posto de registro de gado, denominado Sítio das Abóboras.<br />

Em torno desse posto, surgiu um pequeno povoado. A população ergueu uma capela para abrigar o santo protetor dos<br />

viajantes (São Gonçalo do Amarante) e logo surgia o arraial de São Gonçalo de Contagem – uma homenagem ao santo<br />

e uma referência à contagem das cabeças de gado, de escravos e mercadorias para serem taxadas. A criação do distrito<br />

industrial mudou a história de Contagem, promovendo intensa urbanização da cidade. A Casa da Cultura Professora<br />

Nair Mendes Moreira, inaugurada nos anos 80, funciona num dos mais antigos casarões da cidade - a Casa do Registro.<br />

BELGO BEKAERT CONTAGEM<br />

AV. GENERAL DAVID SARNOFF, 909 - CIDADE INDUSTRIAL - CONTAGEM - MG - CEP 32.210-110<br />

ABÓBORA<br />

11


DIONÍSIO<br />

CACHOEIRÃO<br />

DIONÍSIO - MG<br />

Dimensões: 343 Km 2<br />

População (2009): 10.589 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 1.551<br />

IDH (PNUD 2000): 0,681<br />

Pela provisão de 13 de agosto de 1882, foi<br />

criado o curato, pertencente à freguesia<br />

do Alfié, o qual, em setembro do mesmo<br />

ano, foi elevado a paróquia do Santíssimo<br />

Sacramento. Em setembro de 1923, a<br />

denominação do distrito passou de São<br />

Sebastião do Dionísio para Dionísio.<br />

O município emancipou-se de São<br />

Domingos do Prata em 27 de dezembro<br />

de 1948. Dionísio é muito conhecida<br />

pela festa que faz, anualmente, em<br />

homenagem a Nossa Senhora do Rosário.<br />

Outra grande atração é o Parque Estadual<br />

do Rio Doce, uma área de Mata Atlântica<br />

com 42 lagoas e completa infraestrutura<br />

turística.<br />

12<br />

A banda passa, e<br />

nós agradecemos<br />

“...A natureza é como uma banda: há vários<br />

instrumentos e integrantes. Eu e você somos os<br />

vocalistas, que guiam a humanidade para um só<br />

caminho, o caminho da consciência em preservar.<br />

Por isso, nós temos a função de alertar o mundo,<br />

passando às gerações a mensagem de que a natureza<br />

é um presente e merece ser cuidada, pois é dela que<br />

tiramos o nosso sustento. (...) A minha cidade é como<br />

uma música de rock, cujo barulho parece ser como o<br />

dos animais; o tremor do chão, como o das montanhas<br />

cheias de vegetação; e o ambiente que descrevo é o<br />

centro da atração. A cachoeira de Dionísio é como o<br />

som de um tambor: quando as águas deságuam, é um<br />

esplendor. Ela é um pouco funda, é preciso cuidado<br />

para não se afogar.Cachoeira de águas geladas<br />

para nos refrescar em dias quentes...A população<br />

cuida muito dela para evitar a poluição. Vamos<br />

todos colaborar para contribuir com a beleza do<br />

lugar onde vive e não atrapalhar a banda passar...”<br />

Trecho da redação de Aryella Caroline Alves de<br />

Amaral, aluna do 6º ano, Escola Estadual Professor<br />

Benjamim Araújo<br />

Desenho de Maurício Júnior Martins, aluno do 5º ano,<br />

Escola Municipal Sebastião Antônio Garcia<br />

ARCELORMITTAL BIOENERGIA - REGIÃO RIO DOCE<br />

RUA PONTE ALTA - S/N - PONTE ALTA - DIONÍSIO - MINAS GERAIS - CEP 35.984-000


Desenho de Karine Adriane Severo,<br />

aluna do 3º ano, Escola Municipal Mestre Tonico<br />

DORES DO INDAIÁ - MG<br />

Dimensões: 1.111 Km 2<br />

População (2009): 14.366 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 2.653<br />

IDH (PNUD 2000): 0,752<br />

DORES DO INDAIÁ<br />

Um dos fatos mais importantes da história de Dores do Indaiá refere-se à participação na Revolução Liberal de 1842,<br />

quando o arraial tornou-se o centro das atividades do Movimento Revolucionário. Por volta de 1785, quando os irmãos<br />

Costa Guimarães obtiveram sesmarias da Coroa, teve início a colonização da região onde hoje está situada a cidade.<br />

Com a chegada de novos fazendeiros, em 1798, a capela de Nossa Senhora das Dores é construída, dando origem ao<br />

Arraial de Boa Vista. Em 1923, seu nome é alterado para Indaiá, passando a se chamar Dores do Indaiá três anos depois.<br />

O forte de sua economia é a produção leiteira, predominando, na agricultura, lavouras de subsistência.<br />

CIDADE PARCEIRA DA UNIDADE ARCELORMITAL BIOENERGIA - REGIÃO CENTRO OESTE<br />

FAZENDAS<br />

13


EWBANK DA CÂMARA<br />

CACHOEIRINHA<br />

EWBANK DA CÂMARA - MG<br />

Dimensões: 104 Km 2<br />

População (2009): 3.676 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 879<br />

IDH (PNUD 2000): 0,715<br />

A história de Ewbank da Câmara está<br />

ligada à Barbacena do século XVIII,<br />

quando, com a abertura do Caminho<br />

Novo para o Rio de Janeiro, toda a região<br />

do caminho teve o desenvolvimento<br />

aumentado. Barbacena, Santos Dumont<br />

e Juiz de Fora experimentaram uma<br />

fase de grande progresso. Em 1890, no<br />

povoado de Tabuais, pertencente a Juiz<br />

de Fora, foi inaugurada a estação de<br />

ferro da Central do <strong>Brasil</strong>, batizada de<br />

Ewbank da Câmara em homenagem a<br />

um engenheiro da empresa. O lugarejo<br />

cresceu rapidamente, sendo elevado<br />

a distrito de Santos Dumont em 1923.<br />

Durante o Estado Novo, o nome foi<br />

aportuguesado para Eubanque. Em<br />

1962, elevado a município, voltou a se<br />

chamar Ewbank da Câmara. As lavouras<br />

produzem principalmente milho, arroz,<br />

café, feijão, mandioca e cana.<br />

14<br />

Eu, você e o presente<br />

da natureza<br />

“...A natureza nos proporciona belezas raras em<br />

nosso dia a dia. Em minha cidade, há muitas belezas<br />

naturais, mas, em especial, escolhi um lugar muito<br />

bonito chamado Cachoeirinha. No caminho até<br />

o local, vejo, pela estrada de chão, a diversidade<br />

do verde nas grandes e inúmeras árvores, plantas,<br />

frutas e flores. É uma mata aberta, pronta para<br />

receber a visita de todos. Um lindo lugar para se<br />

admirar, tomar banho de cachoeira, fazer atividades<br />

físicas ou até um passeio com a família e amigos. Às<br />

vezes, me pergunto: como coisas tão lindas não são<br />

preservadas para a própria utilidade do ser humano?<br />

Como tudo isso pode ficar escondido e, muitas<br />

vezes, ser destruído pela ação do homem? Esse é<br />

o lugar pra gente viver, vamos transformá-lo num<br />

ambiente melhor, juntos faremos um novo mundo.<br />

(...) A preservação das paisagens naturais deve ser<br />

mantida, pois a riqueza e a beleza estão depositadas<br />

nelas, com suas verdadeiras dádivas. E devemos nos<br />

unir em prol da preservação do ambiente natural,<br />

das águas, do planeta!...”<br />

Trecho da redação de Andressa Julyglécia<br />

da Silva, aluna do 9º ano, Escola Estadual<br />

Antônio Macêdo<br />

Desenho de Álvaro, aluno do 4º ano, Escola<br />

Municipal Hercília Silva de Melo<br />

CIDADE PARCEIRA DA UNIDADE ARCELORMITAL JUIZ DE FORA


Todos pela<br />

natureza<br />

“...O estado de Minas Gerais é uma região com lindas<br />

paisagens, nem sempre preservadas. Um grande<br />

exemplo é a Serra do Rola-Moça, em Ibirité, um<br />

patrimônio natural em nosso município. (...) Sempre<br />

vemos notícias relacionadas ao meio ambiente.<br />

Pouco tempo atrás, houve um incêndio na Serra<br />

do Rola-Moça, com um forte indício de que tenha<br />

sido criminoso. Ou seja, a serra corre o risco de ser<br />

queimada e, ainda, de ser explorada indevidamente.<br />

Contudo, o grande trunfo, hoje, são as campanhas<br />

de conscientização, que têm se multiplicado junto<br />

à população, a qual possui um grande interesse<br />

na preservação da natureza. No nosso cotidiano,<br />

pequenas ações fazem a diferença: jogar lixo na<br />

lixeira, diminuir o consumo de água e outras. O maior<br />

desafio hoje é, portanto, conciliar meio ambiente com<br />

as necessidades humanas. Quando isso acontecer,<br />

então, sim, a natureza vai ficar agradecida, e as<br />

marcas deixadas pela destruição serão finalmente<br />

apagadas...”<br />

Trecho da redação de Wellinton Costa Ribeiro, aluno<br />

do 8º ano, Escola Municipal Maria Mercês de Aguiar<br />

Desenho de Mateus Santos de Paula, aluno do<br />

5º ano, Escola Municipal Jardim Montanhês<br />

CIDADE PARCEIRA DA UNIDADE BELGO BEKAERT CONTAGEM<br />

IBIRITÉ<br />

SERRA DO ROLA-MOÇA<br />

IBIRITÉ - MG<br />

Dimensões: 73 Km 2<br />

População (2009): 157.438 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 30.746 IDH<br />

(PNUD 2000): 0,729<br />

Em 1810, o lugar conhecido hoje por<br />

Ibirité denominava-se Vargem da<br />

Pantana, ou Várzea do Pantana, em<br />

referência a um dos primeiros moradores<br />

do lugar, Manoel Galvão Pantana. Ao<br />

ser criado o distrito, em 1890, contava<br />

com alguns povoados e fazendas, entre<br />

eles o Onça, Jatobá, Rola-Moça e Serra.<br />

Criado o município de Betim, em 1938,<br />

Vargem da Pantana passou a integrálo,<br />

sob a denominação de Ibiritê, pouco<br />

depois popularizado para Ibirité. Quando<br />

desmembrado de Betim, em 1962, Ibirité<br />

eleva-se à categoria de município. A<br />

cidade tem na indústria extrativa e de<br />

transformação mineral uma de suas<br />

fontes de rendas. A cachoeira Santa Rosa<br />

e a serra do Rola-Moça estão entre os<br />

principais pontos turísticos.<br />

15


ITAMARANDIBA<br />

CACHOEIRA DE SANTA JOANA<br />

16<br />

ITAMARANDIBA - MG<br />

Dimensões: 2.736 Km 2<br />

População (2009): 33.581 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 8.173<br />

IDH (PNUD 2000): 0,663<br />

Desenho de Diogo Martins Almeida, aluno<br />

do 1º ano Escola Municipal Criança Feliz<br />

A origem do município admite várias versões. Muitos acreditam que pode estar ligada aos desbravadores que<br />

atravessaram a região em busca de ouro. Outros afirmam que bandeirantes paulistas ergueram ali suas casas, por volta<br />

de 1760. Porém, estudos realizados por George Byron Camerino Fontes indicam ser desconhecida a origem precisa dos<br />

primeiros habitantes, presumindo que teriam sido os indígenas da tribo Bororós. Inicialmente conhecida como São<br />

João Batista, Itamarandiba foi elevada a distrito em 1840, emancipando-se em 1862. Hoje é considerada um dos polos<br />

de silvicultura em Minas Gerais. Segundo o Instituto Mineiro de Agropecuária-IMA, o município é um dos principais<br />

produtores de mudas de eucalipto do estado.<br />

ARCELORMITTAL BIOENERGIA – REGIÃO ITAMARANDIBA<br />

RUA OITO, 280 – BAIRRO FLORESTAL - 39670-000 – ITAMARANDIBA – MG


Os presentes que<br />

a natureza nos<br />

proporciona<br />

“... A nossa vida depende dos presentes que a natureza<br />

nos proporciona. A nossa serra azul, além de nos<br />

fornecer o minério, fornece também outras grandes<br />

riquezas, como a fauna e a flora. (...) O ipê-roxo, uma<br />

beleza natural; a canela-de-ema, que se identifica<br />

com o minério; a arnica, planta da região que serve<br />

para curar doenças; os animais, como o tucano, o<br />

lobo-guará, as aves; todos são símbolos de que na<br />

região há preservação. São muitos os presentes que<br />

a natureza nos proporciona. Não conseguiria falar<br />

de todos apenas em trinta linhas. É importante que<br />

tomemos consciência de que a vida depende das<br />

árvores, dos rios que poluímos sem pensar, porque,<br />

se houver consciência disso, a minha ideia pode<br />

transformar as de outras pessoas e pode fazer toda a<br />

diferença para termos um mundo melhor...”<br />

Trecho da redação de Brenda Kimberly Rodrigues, aluna<br />

do 9º ano, Escola EstadualVictor Gonçalves de Souza<br />

Desenho de Rander Rangel Pereira Vilaça, aluno<br />

do 5º ano, Escola Municipal José Gonçalves Melo<br />

ARCELORMITTAL MINERAÇÃO SERRA AZUL<br />

ROD. BR 381 - KM 522 - FAZENDA CORREGO FUNDO - ITATIAIUÇU - MG - CEP 35.685-000<br />

ITATIAIUÇU<br />

SERRA AZUL<br />

ITATIAIUÇU - MG<br />

Dimensões: 295 Km 2<br />

População (2009): 9.364 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 2.240<br />

IDH (PNUD 2000): 0,727<br />

Itatiaiuçu está localizada na Cordilheira<br />

do Espinhaço, nas encostas da serra<br />

homônima e na zona metalúrgica.<br />

A principal atividade econômica é a<br />

mineração de ferro. Suas origens estão<br />

ligadas à presença de bandeirantes<br />

paulistas que, vencidos na Guerra dos<br />

Emboabas, embrenharam-se pelos<br />

sertões do Oeste da província liderados<br />

por Borba Gato, em busca do ouro da<br />

serra do Itatiaiuçu, no séc. XVII. Nessa<br />

região, forma-se um pequeno arraial e, em<br />

1748, são doadas terras para construção<br />

de uma capela. No ano de 1901, recebe<br />

a denominação atual - nome de origem<br />

indígena, que vem de itatiaia ou itatiaya,<br />

em tupi ita-tiai, “pedra denteada” ou<br />

“eriçada de pontas”. Emancipa-se em<br />

1962, desmembrando-se de Itaúna.<br />

17


ITAÚNA<br />

CACHOEIRA DOS CHAVES<br />

18<br />

ITAÚNA - MG<br />

Dimensões: 496 Km 2<br />

População (2009): 85.838 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 32.664<br />

IDH (PNUD 2000): 0,823<br />

Santana do São João Acima foi a mais<br />

antiga denominação recebida por<br />

Itaúna. A primeira versão histórica<br />

conta que Antônio Gonçalves Garcia<br />

teria sido o seu primeiro morador,<br />

em 1801. Porém, na segunda versão,<br />

Manoel Pinto é dado como o primeiro<br />

povoador da região, e a ele é atribuída<br />

a construção da primeira capela de<br />

Santana, por volta de 1750, ao redor da<br />

qual surgiu o povoado. O município,<br />

com o nome de Itaúna, foi criado em<br />

1901. Possui alguns pontos turísticos,<br />

entre eles a Cachoeira dos Chaves e o<br />

complexo hidrelétrico do Caixão, usina<br />

de 1911 que movimentou o primeiro<br />

motor e acendeu a primeira lâmpada<br />

elétrica na cidade. Sua base econômica<br />

é a indústria, com destaque para a<br />

siderurgia de aço e ferrogusa.<br />

A cachoeira dos<br />

Chaves<br />

“...Itaúna é bem pequena em relação a outras<br />

cidades. E é cortada por um rio chamado São João.<br />

De todos os lugares por onde esse rio passa, os<br />

caminhos sinuosos que percorre, o meu favorito é a<br />

cachoeira dos Chaves. É um lugar bonito, cercado de<br />

árvores. O sol bate, timidamente, em certas horas do<br />

dia, criando uma atmosfera acolhedora. As águas do<br />

rio descem sempre no mesmo ritmo, fazendo ecoar<br />

uma sinfonia natural. A cachoeira é frequentada por<br />

pessoas que desejam se refrescar nos dias de calor,<br />

inclusive eu. Mas não é só isso que me faz querer ir lá<br />

sempre que possível. (...) Por isso mesmo, ela significa<br />

beleza para mim. Uma beleza que não deve ser<br />

destruída, nem poluída, e muito menos urbanizada.<br />

(...) Ali, pessoas relaxam, respiram ar puro, curandose<br />

de tantos males que nos perseguem hoje em dia<br />

e podendo admirar uma beleza cada vez mais rara<br />

de se achar. É um lugar tão importante para mim!<br />

E eu tenho certeza de que não sou a única que<br />

desenvolveu uma paixão pela cachoeira dos Chaves,<br />

pois ela cativa quem a visita. Simples assim...”<br />

Trecho da redação de Júlia Silveira<br />

Calasans de Morais, aluna do 7º ano, Escola<br />

Estadual José Gonçalves de Melo<br />

Desenho de Rafaela Cristina da Silva,<br />

aluna do 5º ano, Sistema FIEMG - SESI<br />

ARCELORMITTAL ITAÚNA - RUA CLARA CHAVES, 150 - B. SÃO JUDAS TADEU - ITAÚNA - MG - CEP 35.681-168<br />

BMB - BELGO - MINEIRA BEKAERT - UNIDADE ITAÚNA - RODOVIA MG 050 - KM 61 - BAIRRO FAZENDA COELHOS - CEP 35.680-108 - ITAUNA - MG


Nós fi zemos a empresa mais segura do<br />

mundo nos Grupos <strong>ArcelorMittal</strong> e Bekaert.<br />

BMB Itaúna.<br />

10 anos sem acidentes.<br />

Esta marca é uma conquista de todos nós.<br />

jota campelo


JOÃO MONLEVADE<br />

SERRA DO SEARA<br />

Desenho de Mariane de Souza<br />

Donato, aluna do 4º ano, Escola<br />

Municipal Monteiro Lobato<br />

JOÃO MONLEVADE - MG<br />

Dimensões: 99 Km 2<br />

População (2009): 75.320 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 13.862<br />

IDH (PNUD 2000): 0,807<br />

Seara, o presente da<br />

natureza<br />

“Quando pensamos em símbolo natural, lembramos<br />

de algo que faz parte de nossas vidas, que contribui,<br />

de alguma forma, para a nossa realidade. Gostaria<br />

de falar da exuberante visão que tenho de minha<br />

casa: uma parte da serra do Seara, que, com certeza,<br />

contribui para a beleza no meu dia a dia. Isso se<br />

explica pelo clima, que sempre está fresco devido<br />

às belas árvores que lá se encontram e que enchem<br />

nossos olhos. Lá também existem lindos pássaros,<br />

que encantam nossos ouvidos com belas melodias,<br />

inebriando nossas almas. Podemos, ainda, desfrutar<br />

as nascentes, que formam as cachoeiras com suas<br />

águas cristalinas. O equilíbrio ecológico é visível,<br />

é perfeito, seja no aspecto da cadeia alimentar,<br />

seja na sintonia dos animais que lá vivem. Até o<br />

sol parece brilhar mais naquele lugar denominado<br />

serra do Seara. Os moradores que se encontram<br />

nas redondezas também tiram dela parte do<br />

sustento devido à diversidade vegetal. A serra do<br />

Seara parece um santuário ecológico e ainda nos<br />

convida ao recolhimento espiritual. Nesse momento,<br />

transporta-nos para mais perto de Deus. É muito<br />

bom saber que esse local é nosso, ele é um presente<br />

do nosso Criador.”<br />

Redação de Hernane da Consolação Santos Leite,<br />

aluno do 8º ano, Escola Municipal Governador<br />

Israel Pinheiro<br />

João Monlevade tem sua origem na história do engenheiro francês Jean Antoine Felix Dissandes Monlevade,.Por volta<br />

de 1818, ele fixou residência em São Miguel de Rio Piracicaba, onde criou uma forja catalã, que, mais tarde, se tornou<br />

a primeira usina siderúrgica do <strong>Brasil</strong>. Em 1922, a Companhia Siderúrgica Mineira, mais tarde Belgo Mineira, compra<br />

os sítios desse núcleo de habitação e se instala a partir de 1939. Com isso, o núcleo foi se expandindo em torno da<br />

usina da CSBM e teve sua emancipação política em 1962. João Monlevade é uma cidade eminentemente industrial e,<br />

por isso, seu principal atrativo são as instalações da usina, que conta hoje com o mais moderno laminador do mundo.<br />

20<br />

ARCELORMITTAL MONLEVADE<br />

AV. GETÚLIO VARGAS, 100 - CENTRO INDUSTRIAL - JOÃO MONLEVADE - MG - CEP 35.930-395


Morro do Cristo<br />

“...O morro do Cristo tem uma paisagem muito<br />

bonita. Dele dá para ver toda a cidade e a beleza que<br />

ela possui. Como eu adoro a sua paisagem! Como<br />

poderia me esquecer deste local? Sua bela natureza<br />

é um dos cartões-postais de Juiz de Fora. O morro do<br />

Cristo, com a sua diversidade natural, possui várias<br />

espécies de árvores, arbustos e flores. Como ele é um<br />

símbolo natural de nossa cidade, devemos preserválo<br />

e mantê-lo limpo. Por isso, todas as nossas ações<br />

sobre a natureza devem ser conscientes para não<br />

trazermos perigo para o meio ambiente e nem para<br />

nós mesmos. Além disso, eu acho o Morro do Cristo<br />

a mais linda referência de Juiz de Fora, porque, ao<br />

visitá-lo e ver do alto uma paisagem infinita, sinto<br />

que a liberdade é o bem mais precioso de todo<br />

ser vivo. Ele representa essa liberdade, que traz<br />

felicidade para mim e para o meu próximo. Vamos<br />

preservar e amar o morro do Cristo...”<br />

Trecho da redação de Ana Lúcia S. de Assis,<br />

aluna do 6º ano, Escola Municipal Theodoro<br />

Frederico Mussel<br />

JUIZ DE FORA - MG<br />

Dimensões: 1.437 Km 2<br />

População (2009): 526.706 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 91.759<br />

IDH (PNUD 2000): 0,828<br />

JUIZ DE FORA<br />

Desenho de Raissa Almeida<br />

Alexandrino, aluna do 5º ano, Escola<br />

Estadual São Vicente de Paulo<br />

Sua história está ligada ao período da mineração, quando se abriu um caminho, denominado Caminho Novo, que<br />

ligava Vila Rica ao Rio de Janeiro. Em 1836, o engenheiro Henrique Guilherme Fernando Halfeld construiu a estrada<br />

do Paraibuna, em cujas imediações formou-se o povoado de Santo Antônio do Paraibuna, que deu origem à cidade<br />

de Juiz de Fora. O juiz de fora era um magistrado nomeado pela Coroa Portuguesa para atuar onde não havia juiz. A<br />

versão mais aceita pela historiografia admite que um desses hospedou-se por pouco tempo em uma fazenda da região,<br />

passando esta a ser conhecida como a Sesmaria do Juiz de Fora. Hoje, a cidade ocupa importância singular no estado,<br />

por sua forte presença na indústria, agropecuária e comércio.<br />

ARCELORMITTAL JUIZ DE FORA<br />

BR 040 - KM 769 - DIAS TAVARES - JUIZ DE FORA - MG - CEP 36.092-901<br />

MORRO DO CRISTO<br />

21


LUZ<br />

IPÊ<br />

LUZ - MG<br />

Dimensões: 1.172 Km 2<br />

População (2009): 17.835 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 3.256<br />

IDH (PNUD 2000): 0,801<br />

O ipê<br />

“...O ipê é uma árvore facilmente encontrada<br />

em minha cidade. Existem de várias cores, mas<br />

o que eu mais vejo é o amarelo, inclusive aqui<br />

perto da minha casa. Adoro ver um ipê florido,<br />

dá vontade de ficar admirando as suas flores<br />

caírem, parecendo bailarinas, girando e girando,<br />

lentamente, até chegarem ao chão. Já ouvi, por<br />

aí, uma história de que quem pegar uma flor de<br />

ipê caindo da árvore terá sorte no amor. Não<br />

sei se isso é realmente verdade, mas, só para<br />

garantir, eu já peguei a minha. É uma das árvores<br />

mais bonitas que já vi! Ele me passa uma energia<br />

positiva, uma PAZ... Quando eu tiver a minha<br />

própria casa, vou plantar ipês de todas as cores,<br />

vai ficar maravilhoso! O problema será limpar<br />

todas as flores que caírem no chão, mas vai valer a<br />

pena! Sempre que volto da escola, paro um pouco<br />

para admirar o ipê que há aqui na pracinha perto<br />

de casa, e também para tentar pegar mais uma<br />

flor, pois sua beleza é indescritível!...”<br />

Trecho da redação de Lívia Botinha Batista,<br />

aluna do 9º ano, Escola Municipal Dom<br />

Manoel Nunes Coelho<br />

A história do município inicia-se por volta de 1780 e tem origem na divergência existente entre dois grandes<br />

fazendeiros, descendentes de bandeirantes paulistas, em relação à divisória de suas terras. Para que o conflito fosse<br />

resolvido, a esposa de um deles fez uma promessa a Nossa Senhora da Luz. Certa manhã, conforme combinaram,<br />

os fazendeiros - Coronel Cocais e Coronel Camargos - partiram, cada um de sua residência, e cavalgaram, um em<br />

direção ao outro, até se encontrarem próximo ao ribeirão Jorge Pequeno. No local do encontro, fixaram o marco<br />

divisório e mandaram erguer uma capela à padroeira Nossa Senhora da Luz. O município se instala em 1923,<br />

adotando a denominação de Luz.<br />

22<br />

CIDADE PARCEIRA DA UNIDADE ARCELORMITAL BIOENERGIA - REGIÃO CENTRO OESTE


Montanhas<br />

marlierenses<br />

“...Cercando nossa cidade / Não temos muros, nem<br />

paredes / Temos lindas e grandes montanhas /<br />

Formadas por áreas verdes. / Sua beleza transparente<br />

/ Revela um belo amanhecer / Mais tarde vem a lua /<br />

Abrindo a porta do anoitecer. / É uma obra sagrada<br />

/ Motivo de satisfação / Merece ser respeitada /<br />

Nunca alvo de ambição / Para quem quer descansar<br />

/ Deve as montanhas conhecer / Considero um bom<br />

lugar / Só você pode dizer. / Talvez não consiga nela<br />

pisar / Mas eu, Graças a Deus, só de ver / Sinto meu<br />

interior flutuar. / Suas formas variadas / Com muita<br />

originalidade / Revelam nosso espírito de aventura<br />

/ E a nossa identidade. / Levantar cedo e olhar as<br />

montanhas / Me dá um imenso prazer / Venha ver o<br />

que nossa maior riqueza / Pode lhe oferecer...”<br />

Trecho da redação de Cristina Paula<br />

Silveira Leite, aluna do 9º ano, Escola<br />

Estadual Liberato de Castro<br />

Desenho de Lais Araújo Silva, aluna do 3º ano,<br />

Escola Municipal Marciano Felisberto Pinto<br />

CIDADE PARCEIRA DA UNIDADE ARCELORMITAL BIOENERGIA - REGIÃO RIO DOCE<br />

MARLIÉRIA<br />

PICO DO JACROÁ<br />

MARLIÉRIA - MG<br />

Dimensões: 546 Km 2<br />

População (2009): 3.793 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 973<br />

IDH (PNUD 2000): 0,731<br />

O povoado que deu origem à cidade de<br />

Marliéria chamava-se Onça Grande.<br />

Em 1865, Germano de Sousa Baltazar<br />

chegou ao povoado e, dizendo-se médico,<br />

alcançou grande sucesso financeiro,<br />

tornando-se, em pouco tempo, um grande<br />

proprietário local. Doou três alqueires<br />

para a construção de uma capela<br />

dedicada a Nossa Senhora das Dores.<br />

Em 1891, o povoado é elevado à categoria<br />

de distrito com o nome de Babilônia.<br />

Em 1923, teve a sua denominação<br />

mudada para Marliéria e, trinta anos<br />

depois, emancipou-se. Seu nome é<br />

uma homenagem a Guido Marlière,<br />

explorador e pesquisador iluminista<br />

francês, que ajudou a conquistar e<br />

pacificar os nativos botocudos da região<br />

dos rios Doce e Piracicaba.<br />

23


MARTINHO CAMPOS<br />

CERRADO<br />

24<br />

Desenho de Júlia Marques de Andrade,aluna do 5º ano,<br />

Escola Municipal Deputado Emílio Vasconcelos Costa<br />

MARTINHO CAMPOS - MG<br />

Dimensões: 1.060 Km 2<br />

População (2009): 12.662 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 2.664<br />

IDH (PNUD 2000): 0,748<br />

O município foi formado em terras pertencentes aos fazendeiros Jerônimo Vieira - fazenda da Barra - e Maximiniano<br />

Alves de Araújo - fazenda do Junco. Segundo conta a tradição, aproximadamente entre 1808 e 1820, os dois<br />

fazendeiros mandaram construir uma capela em homenagem a Nossa Senhora da Abadia. Para a escolha do local,<br />

combinaram sair à mesma hora, cada um de sua fazenda, e caminhar, um em direção ao outro. No local do encontro,<br />

foi, então, construída a capela, atual matriz de Nossa Senhora da Abadia. O distrito foi criado com o nome de<br />

Abadia do Pitangui, em 1822, e elevado à categoria de município em 1938, com o nome de Martinho Campos, em<br />

homenagem ao grande estadista nascido em suas terras.<br />

ARCELORMITTAL BIONERGIA - REGIÃO CENTRO OESTE<br />

AV. CORONEL PEDRO LINO, 1715 - SÃO GERALDO - MARTINHO CAMPOS - MG - CEP 35.606-000


MOEMA<br />

IPÊ<br />

MOEMA - MG<br />

Dimensões: 203 Km 2<br />

População (2009): 7.041 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 1.313<br />

IDH (PNUD 2000): 0,773<br />

Desenho de Paulo Ricardo Gonçalves Bessas, aluno do<br />

5º ano, Escola Municipal Profª. Maria Saninha<br />

As primeiras povoações da região que hoje compõe o município de Moema foram provavelmente de negros forros,<br />

fugindo do imposto da Capitação. Segundo consta, Manoel da Costa Gontijo e Pedro Ferreira da Silva (doador das terras<br />

para construção da capela) foram os primeiros brancos a fixarem residência na região. O povoado teria sido fundado<br />

em 1900 e recebeu o nome de Largo de São Pedro, padroeiro do lugar, mudando depois para Doce de Cima, porque,<br />

segundo as falas, um carro de bois, carregado de rapaduras, tombou ao atravessar o riacho que banha o povoado,<br />

conhecido até hoje como ribeirão Doce. Em 1953, foi criado o município de Moema, que, em tupi, significa doce, suave.<br />

26<br />

CIDADE PARCEIRA DA UNIDADE ARCELORMITAL BIOENERGIA - REGIÃO CENTRO OESTE


A lagoa da minha<br />

cidade<br />

“A lagoa São José é um lugar para relaxar e<br />

viver em harmonia, um lugar para respeitar e<br />

admirar. Alma da minha querida cidade. É lá<br />

que me encontro com Deus. Reflito sobre minhas<br />

atitudes com os meus amigos e com a natureza.<br />

Do alto do mirante, olho para baixo e vejo uma<br />

variedade de árvores, plantas, seres humanos e<br />

outros animais. Penso como é bom conviver em<br />

harmonia. Coloco-me no lugar daquela lagoa e<br />

imagino o lugar sem ela: um enorme buraco sem<br />

vida, pois a lagoa é viva, dela dependem várias<br />

espécies. Meu coração estremece...olho para o céu<br />

e peço a Deus sabedoria para o ser humano, para<br />

que ele compreenda como é importante respeitar<br />

cada ser existente neste lugar abençoado.”<br />

Redação de Lívia Silva Araujo, aluna do<br />

7º ano, Escola Novaerense<br />

NOVA ERA - MG<br />

Dimensões: 363 Km 2<br />

População (2009): 18.579 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 3.845<br />

IDH (PNUD 2000): 0,792<br />

NOVA ERA<br />

Desenho de Paulo Henrique Rosa<br />

dos Santos, aluno do 4º ano, Escola<br />

Municipal Delby Pires Muzzi<br />

Nova Era faz parte da Microrregião Econômica Siderúrgica e, com a criação de um distrito industrial, vai se transformar<br />

num dos centros industriais do Vale do Rio Piracicaba, com produção de ferro-silício.<br />

Sua origem está ligada à corrida do ouro, que atraiu, para o interior de Minas, bandeirantes paulistas e baianos, no<br />

final do séc. XVII e começo do séc. XVIII. No início, por volta de 1700, começa a desenvolver-se um povoado e, com a<br />

passagem da bandeira de Antônio Dias de Oliveira e dos irmãos Camargos, o povoado consolida-se de vez.<br />

CIDADE PARCEIRA DA ARCELORMITTAL MONLEVADE<br />

LAGOA SÃO JOSÉ<br />

27


POMPÉU<br />

RIO PARÁ<br />

POMPÉU - MG<br />

Dimensões: 2.558 Km 2<br />

População (2009): 29.929 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 6.362<br />

IDH (PNUD 2000): 0,745<br />

28<br />

Desenho de Ana Júlia Guimarães Sousa,<br />

aluna do 2º ano, Escola Estadual Dr. Jacinto Campos<br />

O município nasceu do Pouso dos Buritis, ponto de parada das tropas na longa estrada de Montes Claros e Nordeste de<br />

Minas a Pitangui e litoral Atlântico. A história do município inicia-se há mais de duzentos anos, mas somente em 1840<br />

dá-se a fundação do arraial por Joaquim Cordeiro Valadares. A matriarca do município foi Dona Joaquina Bernarda<br />

Silva de Abreu Castelo Branco Souto Mayor (figura histórica e matriarca do todo Oeste mineiro), mais conhecida como<br />

Dona Joaquina do Pompéu. Em 17 de dezembro de 1938, o então arraial do Buriti da Estrada foi elevado à categoria<br />

de cidade, emancipou-se de Pitanqui com o nome de Pompéu, em homenagem ao seu primeiro habitante, Antônio<br />

Pompéu Taques.<br />

CIDADE PARCEIRA DA UNIDADEARCELOR MITAL BIOENERGIA - REGIÃO CENTRO OESTE


Nossa lagoa<br />

“...O lugar onde eu moro é uma cidade pequena,<br />

mas que tem uma grande riqueza natural: nossa<br />

lagoa. Aqui, as pessoas aproveitam as águas da<br />

lagoa de várias formas: como lazer, para pescar,<br />

enfim...ela também é um ponto turístico, um<br />

cartão-postal da cidade. Todas as pessoas que<br />

nos visitam ficam encantadas com suas belas<br />

águas. No entanto, elas estão um pouco sujas<br />

e também estão diminuindo, devido à seca que<br />

normalmente predomina nessa época do ano.As<br />

pessoas acham que a lagoa está secando e, por<br />

isso, podem poluir, fazer queimadas e tudo mais.<br />

Outro dia, puseram fogo em volta da mata, e o fogo<br />

foi se alastrando pelas margens, mas felizmente<br />

logo se apagou. A vegetação ainda não cresceu<br />

e está bastante seca por falta de chuvas.Mesmo<br />

assim, mantenho minhas esperanças, pois sei<br />

que a natureza sempre se renova, e tudo voltará a<br />

ser como antes, na hora certa.Tenho apenas uma<br />

preocupação: até quando isso vai continuar?<br />

Será que a natureza vai resistir lutando sozinha?<br />

É bom a humanidade se preocupar com isso...”<br />

Trecho da redação de Milena Ferreira Silva,<br />

aluna do 8º ano, Escola Municipal Adair de<br />

Oliveira Pinto<br />

QUARTEL GERAL - MG<br />

Dimensões: 556 Km 2<br />

População (2009): 3.353 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 688<br />

IDH (PNUD 2000): 0,714<br />

QUARTEL GERAL<br />

A história inicia-se com os exploradores de diamantes, entre os quais o capitão Isidoro Amorim Pereira e o alferes<br />

Manuel Gomes Batista. Em 1809, o governo metropolitano de Diamantina suspende a extração de diamantes; com<br />

isso, o distrito de Dores do Indaiá atravessa um período de decadência. Gradativamente, no entanto, os moradores da<br />

região voltam sua atenção para a agricultura e a pecuária e, em 1953, o distrito é elevado a município.<br />

CIDADE PARCEIRA DA UNIDADE ARCELORMITAL BIOENERGIA - REGIÃO CENTRO OESTE<br />

LAGOA<br />

29


RIO PIRACICABA<br />

RIO PIRACICABA<br />

RIO PIRACICABA - MG<br />

Dimensões: 370 Km 2<br />

População (2009): 14.846 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 2.972<br />

IDH (PNUD 2000): 0,735<br />

Rio Piracicaba foi fundada pelo paulista<br />

João dos Reis Cabral, que tinha ido à<br />

região em busca de ouro. Contudo, em<br />

1713, assentou a sua barraca às margens<br />

de um pequeno ribeirão, afluente do<br />

Rio Piracicaba, onde logo se confirmou<br />

a existência de grande quantidade de<br />

pepitas de ouro. Este passou a denominarse<br />

Córrego São Miguel, em homenagem<br />

ao santo do dia. Sua economia tem por<br />

base a agropecuária, a indústria extrativa<br />

de minério de ferro e o reflorestamento<br />

com eucaliptos. Quanto à etimologia,<br />

Piracicaba significa “monte em que para<br />

o peixe”. A freguesia de São Miguel<br />

de Piracicaba foi criada em 1748, pelo<br />

prelado de Mariana, Córrego Trindade.<br />

30<br />

Meu rio Piracicaba: nosso<br />

presente da natureza<br />

“...Aqui em Rio Piracicaba, temos nosso bem precioso,<br />

tão precioso que deu nome a nossa cidade. (...) Ele é<br />

de extensão média, raso, de águas turvas e poluídas a<br />

partir das áreas urbanas. Sua nascente está localizada<br />

no município de Ouro Preto, com água limpa e natural<br />

dos mananciais. (...) Nosso Piracicaba já foi, e ainda<br />

é, muito importante. Ele serviu de roteiro para os<br />

bandeirantes e de referência para a construção de<br />

estradas e povoados. Seu valor econômico ficou marcado<br />

na extração do ouro e areia de seu leito. (...) Hoje ele<br />

sofre com ações desumanas. (...) Assim, em período de<br />

chuva, terra, lixo e entulhos são levados para o seu leito,<br />

provocando assoreamento. Também por onde passa,<br />

recebe as redes de esgoto que causam contaminação<br />

das águas. Atualmente, foram replantadas muitas<br />

árvores nas margens do Piracicaba, recuperando, assim,<br />

as áreas devastadas. (...) O rio Piracicaba representa<br />

a nossa identidade. Em suas águas são levadas nossa<br />

história, histórias do nosso passado, de nosso presente e,<br />

certamente, do nosso futuro. Preservar nossos rios é uma<br />

questão de sobrevivência. Todos dependem deles. Rio<br />

Piracicaba, nosso rio, nosso presente da natureza!...”<br />

Trecho da redação de Gabriela de Fátima<br />

Magalhães Mapa, aluna do 8º ano, Escola<br />

Estadual Prof. Antônio Fernandes Pinto<br />

Desenho de Wislla Micele Alves Júlio, aluna do 5º ano,<br />

Escola Estadual de Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série<br />

CIDADE PARCEIRA DA UNIDADE ARCELORMITTAL MONLEVADE


Uma fruta especial<br />

“...Vou contar a história de uma fruta bem docinha e<br />

suculenta. Ela é muito usada para fazer doces, licores<br />

e geleias. É escura como a noite e doce como o mel.<br />

Em Sabará, terreno natural desta frutinha, o lote fica<br />

mais caro na hora de negociar. Esta fruta é silvestre<br />

e típica da Mata Atlântica. É rica em vitaminas B e<br />

C, proporcionando vários benefícios para a pele e os<br />

cabelos. Além disso, sua casca também combate a<br />

diarreia quando cozida. É difícil encontrar alguém<br />

que não conheça essa frutinha, mas, para os que não<br />

conhecem esta delícia de tantas qualidades, o seu<br />

nome eu vou falar...É a jabuticaba, moradora natural<br />

de Sabará!...”<br />

Trecho da redação de Rafael Felipe Souza dos<br />

Santos, aluno do 7º ano, Colégio Villa Real<br />

Desenho de Thiago Henrique Dutra, aluno do 2º<br />

ano, Centro Pedagógico Campo Azul<br />

ARCELORMITTAL SABARÁ<br />

RUA DA PONTE, 12 - B. SIDERÚRGICA - SABARÁ - MG - CEP 34.515-190<br />

SABARÁ - MG<br />

SABARÁ<br />

JABUTICABEIRA<br />

Dimensões: 304 Km 2<br />

População (2009): 126.195 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 24.225<br />

IDH (PNUD 2000): 0,773<br />

A antiga Villa Real de Nossa Senhora da<br />

Conceição de Sabarabuçu tem origem num<br />

arraial de bandeirantes que apareceu no<br />

fim do século XVII. O princípio da história<br />

está ligado à exploração do ouro. Hoje é<br />

um município com considerável produção<br />

siderúrgica e têxtil, produzindo também<br />

panelas de alumínio, artigos de ourivesaria.<br />

minério de ferro, entre outras atividades.<br />

Dentre os atrativos da cidade estão: a Palma<br />

Barroca, a renda Turca, as celebrações do<br />

Corpus Christi e os festivais da Jabuticaba,<br />

Ora-Pro-nobis e o festival da Banana que<br />

acontece no entorno da cidade. Em julho de<br />

1711, foi elevado à categoria de vila (a terceira<br />

de Minas), logo após a Guerra dos Emboabas.<br />

Sendo ponto de passagem do sertão para<br />

São Paulo, Barra de Sabará (que, já em 1702,<br />

era considerado o arraial mais populoso<br />

de Minas) tornou-se polo de atração de<br />

aventureiros em busca de ouro.<br />

31


SANTOS DUMONT<br />

RIO DAS POSSES<br />

SANTOS DUMONT - MG<br />

Dimensões: 637 Km 2<br />

População (2009): 47.244 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 9.069<br />

IDH (PNUD 2000): 0,766<br />

O povoado que deu origem à atual cidade<br />

de Santos Dumont teve início com a<br />

abertura do Caminho Novo, no começo<br />

do séc. XVIII, para unir o porto do Rio<br />

de Janeiro à região das minas de ouro e<br />

diamantes. O povoamento da região foi<br />

feito através da concessão de sesmarias.<br />

Em 1889, ainda durante o Império, é<br />

criado o município, que recebeu o nome<br />

de Palmira. Em 1932, a denominação<br />

é trocada para Santos Dumont, em<br />

homenagem a seu ilustre filho, falecido<br />

naquele ano. A cidade contribuiu para<br />

o desenvolvimento da produção de<br />

laticínios em Minas e no <strong>Brasil</strong>, a partir de<br />

1880. Isso porque os holandeses Alberto<br />

Boecke e Gaspar de Yong desenvolveram<br />

uma indústria do produto no município.<br />

32<br />

O rio das Posses<br />

“...O rio das Posses é um dos principais símbolos da<br />

minha cidade, conhecido por várias pessoas, que<br />

trazem a lembrança de suas águas límpidas e a<br />

abundância da pesca em suas cestas. Mas há pessoas<br />

que não estão nem aí para a questão ambiental<br />

e muito menos para o rio das Posses. Jogam lixo,<br />

esgotos de suas casas, plásticos, metal e, às vezes,<br />

até animais mortos lá dentro. (...) Lembro-me, certa<br />

vez, de que o rio estava tão sujo que a prefeitura de<br />

minha cidade gastou um dinheirão para limpá-lo.<br />

(...) Eu acho que, como o rio das Posses é um símbolo<br />

natural, e deveria ser preservado pelos habitantes.<br />

(...) A natureza nos deu esta preciosidade e dela<br />

devemos sentir orgulho. Por isso, minha redação<br />

é um grito de alerta, para que haja sensibilidade<br />

dos dirigentes e da população no sentido de cuidar<br />

dele.Se antes ele era bem conservado, por que, hoje,<br />

também não pode ser?...”<br />

Trecho da redação de Tairine Cristina da Silva,<br />

aluna do 9º ano, Escola Estadual Engenheiro<br />

Henrique Dumont<br />

Desenho de Pedro Henrique Azevedo da Silva, aluno<br />

do 5º ano, Escola Municipal Osório Azevedo<br />

CIDADE PARCEIRA DA UNIDADE ARCELORMITAL JUIZ DE FORA


Juntos formamos a<br />

diversidade<br />

“...Quem sou eu? E quem é você? Bom, eu sou Bianca,<br />

já você eu não sei, só sei que todos nós fazemos<br />

parte de uma grande diversidade, um presente que<br />

a natureza nos proporciona. Eu moro em São José<br />

do Goiabal e me identifico com um pé de goiaba<br />

da minha cidade. Todos aqui são identificados por<br />

mim como pés de goiaba. Juntos, formamos um<br />

lindo goiabal e uma linda diversidade. Assim, as<br />

pessoas da minha cidade são como as goiabeiras:<br />

a diferença da goiaba branca para a vermelha é a<br />

cor, que simbolizaria as raças. Cada goiaba com<br />

seu valor nutritivo e sua beleza, e cada pessoa com<br />

sua identidade e beleza. (...) Sozinhos, não fazemos<br />

uma goiabada, mas juntos somos capazes de fazêla,<br />

contribuindo cada dia para o progresso da nossa<br />

linda cidade goiabal. Formamos, assim, a diversidade,<br />

que faz com que cada pessoa compreenda e pense<br />

no mundo de forma diferente: ninguém é igual a<br />

ninguém. Mas todos somos cidadãos iguais, vivendo<br />

em um país diverso e que se caracteriza justamente<br />

pela afirmação de suas diferenças e pela construção<br />

de laços de solidariedade entre seus membros,<br />

verdadeiro presente da natureza...”<br />

Trecho da redação de Bianca Ferreira Roque Fidelis,<br />

aluna do 9º ano, Escola Estadual Romeu Perdigão<br />

SÃO JOSÉ DO GOIABAL - MG<br />

Dimensões: 185 Km 2<br />

População (2009): 5.743 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 1.194<br />

IDH (PNUD 2000): 0,685<br />

SÃO JOSÉ DO GOIABAL<br />

Desenho de Vitória Eduarda Silva,<br />

aluna do 5º ano, Escola Estadual<br />

Imaculada Conceição<br />

O nome da cidade tem explicação pela grande quantidade de goiabeiras nativas e faz menção também ao padroeiro<br />

do local. Até 1914, havia um quilombo na região, quando por ali fixaram residência Manoel Ribeiro da Torre Júnior,<br />

sua esposa e seu filho. O povoado começou a se desenvolver através da agricultura. Em 1938, sua denominação foi<br />

simplificada para Goiabal. Após sua emancipação, em 1953, a cidade voltou a se chamar São José do Goiabal. O forte<br />

apelo cultural da cidade é diretamente ligado à religião, principalmente a Católica. Como exemplos, temos as festas de<br />

Nossa Senhora do Rosário, Jubileu Senhor Bom Jesus e, agora, a festa do Pe. Ermelindo, sempre no primeiro domingo<br />

do mês de setembro.<br />

CIDADE PARCEIRA DA UNIDADE ARCELORMITAL BIOENERGIA - REGIÃO RIO DOCE<br />

GOIABEIRA<br />

33


SÃO PEDRO DOS FERROS<br />

MATA DA RESERVA<br />

SÃO PEDRO DOS FERROS - MG<br />

Dimensões: 401 Km 2<br />

População (2009): 9.087 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 2.033<br />

IDH (PNUD 2000): 0,705<br />

Os primeiros habitantes do local foram<br />

os índios puris, que se alimentavam<br />

principalmente de raízes, frutas e pesca.<br />

Porém, passaram a se alimentar do que<br />

achavam nas roças, reduzindo a colheita<br />

dos agricultores, que não quiseram<br />

mais fazer suas lavouras em tais terras.<br />

Em 1849, chegaram à região os irmãos<br />

Silvério, Manoel e José Rodrigues com<br />

suas famílias, no intuito de civilizar e<br />

atrair os silvícolas para o trabalho na<br />

lavoura. Na vertente esquerda do rio<br />

Santana, os irmãos fixaram residência e<br />

construíram uma capela dedicada a São<br />

Pedro. Hoje, os principais empregadores<br />

são: a indústria de transformação,<br />

a mineração, o setor agrícola, com<br />

grande produção de cana-de-açúcar, e a<br />

avicultura.<br />

34<br />

Mata da Reserva<br />

“...A mata da Reserva é um lugar maravilhoso, um<br />

verdadeiro encanto da natureza. Ela está situada na<br />

Fazenda da Areia e chama a atenção de quem passa.<br />

Dizem que essa linda mata era enorme e cobria uma<br />

fazenda inteira, mas foi sendo desmatada e hoje resta<br />

apenas uma pequena área que, apesar de ser pequena,<br />

encanta a todos e abriga vários animais: capivaras,<br />

pacas, sauás, cobras e algumas espécies de pássaros<br />

que dão vida àquele lugar.(...) Antigamente, ela era do<br />

avô do atual dono, depois passou para seu pai e até<br />

hoje é dele,o Sr. Cristiano Vieira dos Santos. (...) O que<br />

mais me encanta nesse lugar são as belas árvores e<br />

o lindo canto dos pássaros que ali vivem. Essa mata<br />

significa muito para mim, pois é um belo lugar para<br />

se esquecer dos problemas e se encantar com uma<br />

bela paisagem. Se todos os fazendeiros fizessem como<br />

o Sr. Cristiano, reservassem uma parte de suas terras<br />

ao invés de plantar só cana e eucalipto, o <strong>Brasil</strong> seria<br />

cheio de belos símbolos naturais. Vamos ajudar a<br />

cuidar da natureza e, quando alguém nos perguntar<br />

quem somos, poderemos responder que somos pessoas<br />

que ajudam a cuidar da natureza e dos belos símbolos<br />

que ela possui...”<br />

Trecho da redação de Marly Alves da Costa,<br />

aluna do 7º ano, Escola Estadual do Lajão<br />

Desenho de Rayane Stefani Rodrigues Santos,<br />

aluna do 2º ano, Escola Municipal Pedro Ferros<br />

CIDADE PARCEIRA DA UNIDADE ARCELORMITTAL BIOENERGIA - REGIÃO RIO DOCE


Desenho de Heitor Neves Nunes,<br />

aluno do 3º ano, Escola Municipal Prof. Paulo Freire<br />

SENADOR MODESTINO GONÇALVES - MG<br />

Dimensões: 949 Km 2<br />

População (2009): 5.105 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 1.427<br />

IDH (PNUD 2000): 0,626<br />

SEN. MODESTINO GONÇALVES<br />

Em 1744, Antônio Magalhães de Barros fixou residência na região da atual cidade, convencendo outras pessoas a<br />

fazerem o mesmo. Logo ergueram uma capela em homenagem a Nossa Senhora das Mercês. Elevada a freguesia - os<br />

historiadores divergem quanto à data, 1843 ou 1873 -, passa a chamar-se Nossa Senhora das Mercês. Antes, porém, de<br />

receber a denominação atual, a cidade teve outros nomes: Araçuaí, Mercês do Araçuaí, Nossa Senhora das Mercês do<br />

Araçuaí, Calabar e Mercês Diamantina. Em 1962, separando-se de Diamantina, é elevada a município.<br />

CIDADE PARCEIRA DA UNIDADE ARCELORMITAL BIOENERGIA - REGIÃO CARBONITA<br />

RIO ARAÇUAÍ<br />

35


TAQUARAÇU DE MINAS<br />

RIO TAQUARAÇU<br />

TAQUARAÇU DE MINAS - MG<br />

Dimensões: 329 Km 2<br />

População (2009): 3.950 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 815<br />

IDH (PNUD 2000): 0,735<br />

A construção de Taquaraçu de Minas<br />

inicia-se em 1714, com os coronéis João<br />

Pinto Moreira e José Alves Diniz. Porém,<br />

sua emancipação de Caeté aconteceu<br />

só em 1962. Anteriormente, chamava-se<br />

Taquaraçu - nome indígena que significa<br />

“taquara grossa”. O município, criado<br />

em 1962, foi instalado em março de 1963,<br />

possuindo três povoados. Taquaraçu de<br />

Minas tem como atrativos cachoeiras<br />

e grutas, a Feira Agropecuária, com<br />

rodeios, shows, concursos, animais<br />

selecionados e outras atividades, e uma<br />

extensa área para camping margeando<br />

o rio Taquaraçu, que recebe muitos<br />

visitantes nos finais de semana.<br />

36<br />

Rio Taquaraçu:<br />

fonte de Vida<br />

“...O rio é considerado o melhor recurso natural da<br />

cidade. É um lugar que recebe vários visitantes, os<br />

quais apreciam suas belezas e se interessam por<br />

sua história. No passado, foi lugar de encontro<br />

de tropeiros, que se reuniam às suas margens<br />

para contar prosas, versos e ouvir moda de viola.<br />

Ainda hoje, as mulheres utilizam o rio para lavar<br />

suas roupas, por isso, se faz necessário que todos<br />

tenham um cuidado especial. Ele sofre com a<br />

poluição e com alguns dejetos lançados sobre ele,<br />

como: esgoto, plásticos, latinhas, etc. (...) Nós não<br />

deveríamos contar somente com nossos governantes,<br />

e sim mostrar a nós mesmos e aos outros a força<br />

que temos para acabar de vez com a poluição em<br />

nosso rio, que é um lugar tranquilo, onde as pessoas<br />

se encontram, trocam ideias, brincam, riem, etc.<br />

Todos que passam por lá podem sentir o frescor do<br />

vento, o cantar dos pássaros e o balançar das águas.<br />

Portanto, não podemos ficar parados e deixar que<br />

continuem destruindo esse bem tão precioso, que é<br />

para mim o cartão-postal da cidade. Vamos lutar<br />

para a preservação dessa riqueza. Juntos faremos a<br />

diferença!...”<br />

Trecho da redação de Suliane Camila da<br />

Silva, aluna do 7º ano, Escola Municipal<br />

Raimundo das Chagas Quintão<br />

Desenho de Vítor Carlos dos Santos Filho, aluno do 5º<br />

ano, Escola Municipal Raimundo das Chagas Quintão<br />

CIDADE PARCEIRA DA UNIDADE ARCELORMITAL SABARÁ


A cidade pequenina<br />

“...Cidade pequenina e simples, mas bela voltada para<br />

o nascente. Raios de luz penetram pelas janelas das<br />

pequenas casas e, no silêncio profundo, só se escuta<br />

o canto dos pequenos pássaros . E essa tranquilidade<br />

se estende até o final das tardes. À noite, o balançar<br />

das árvores traz a doce melodia, e as pequenas gotas<br />

de chuva caem no chão dessa pequenina cidade,<br />

simples e cheia de graça. E, quando tudo já está claro,<br />

o sol volta novamente às casas, as crianças saem<br />

pelas ruas, felizes e tagarelas, brincam nas calçadas,<br />

onde os carros não passam, e, cansadas, já em casa,<br />

tomam um bom banho para dormir e descansar. Essa<br />

é a vida na pequenina cidade feliz. Fica bem aqui<br />

em Minas Gerais e se chama Vespasiano. Só quem<br />

mora aqui pode dizer que é o melhor lugar para se<br />

viver...”<br />

Trecho da redação de Laís Alves Freitas Teixeira,<br />

aluna do 6º ano, Escola Estadual Machado de Assis<br />

Desenho de Mariana Limas Goulart, aluna do 2º<br />

ano, Escola Municipal Mª Cecília de Araújo Valle<br />

BMB - BELGO - MINEIRA BEKAERT - UNIDADE VESPASIANO<br />

RUA DAS NAÇÕES, 2101 - DISTRITO INDUSTRIAL - VESPASIANO - MG - CEP 33.200-000<br />

VESPASIANO<br />

NATUREZA<br />

VESPASIANO - MG<br />

Dimensões: 70 Km 2<br />

População (2009): 101.846 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 20.996<br />

IDH (PNUD 2000): 0,747<br />

Por volta de 1842, fixaram-se no local os<br />

primeiros fazendeiros, que se dedicavam<br />

à lavoura e à criação de gado, iniciando a<br />

formação do Arraial do Capão. O nome<br />

da cidade remonta a antiga estrada<br />

de ferro Central do <strong>Brasil</strong>. Com sua<br />

inauguração, passa a ser a primeira<br />

estação do povoado, que, em homenagem<br />

ao diretor da ferrovia, Major Vespasiano<br />

de Alburquerque e Silva, é denominado<br />

Vespasiano. Uma das moradoras mais<br />

ilustres foi D. Marianna Joaquina<br />

da Costa, que incentivou a vinda de<br />

novos moradores para a região. Com<br />

isso, o povoado foi se desenvolvendo<br />

rapidamente. Em 18 de dezembro de 1915,<br />

é criado o distrito de Vespasiano, que<br />

pertenceu ao município de Santa Luzia<br />

até 27 de dezembro de 1948, quando<br />

consegue sua emancipação.<br />

37


HORTOLÂNDIA<br />

RIO JACUBA<br />

HORTOLÂNDIA - SP<br />

Dimensões: 62 Km 2<br />

População (2009): 205.856 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 40.397<br />

IDH (PNUD 2000): 0,790<br />

Em 1798, Joaquim José Teixeira Nogueira<br />

consolidou-se por essas terras como<br />

proprietário de engenho e fazendeiro.<br />

Com a abolição dos escravos, Francisco<br />

Teixeira Nogueira Júnior, seu neto,<br />

distribuiu terras para os mesmos. Mas<br />

a doação, feita verbalmente, acabou<br />

roubada pelo médico americano Dr.<br />

Jonas. Já no final do século XIX,<br />

aconteceram muitas vendas de terra na<br />

região, que era denominada de Jacuba,<br />

do tupi-guarani y-acub, água quente. O<br />

local era passagem de tropeiros, colonos<br />

e escravos. Em 1958, Jacuba passa a ser<br />

conhecida como Hortolândia, distrito<br />

de Sumaré. Porém, a população queria<br />

autonomia. Foi em 19 de maio de 1991,<br />

que 19.081 mil eleitores votaram “sim” no<br />

plebiscito que decidiu pela emancipação<br />

do distrito.<br />

38<br />

Respeito é bom, e o<br />

rio também gosta!<br />

“...A grande maioria dos municípios brasileiros<br />

é constituída por zonas rurais e urbanas. (...)<br />

Hortolândia é um típico exemplo disso. Seu parque<br />

industrial se encontra em ritmo acelerado de<br />

expansão/desenvolvimento. Isso contrasta com as<br />

áreas verdes, como parques ecológicos, reservas<br />

florestais e um dos símbolos naturais do município,<br />

o rio Jacuba. Este rio, antigamente, era desfrutado<br />

pelas pessoas de diversas formas (...). Com águas<br />

claras, limpas e cristalinas, era o lugar onde<br />

tropeiros, colonos e escravos faziam paradas (...).<br />

Com o descanso, eles aproveitavam também para<br />

comer um pirão, conhecido pelo nome de “Jacuba”,<br />

feito de farinha de mandioca, cachaça, açúcar e mel.<br />

Porém, nos dias atuais, a situação não é a mesma. O<br />

processo de industrialização (...) provocou algumas<br />

degradações ao rio, como a poluição causada pelos<br />

dejetos industriais. (...) Atualmente, ele é considerado<br />

um patrimônio da cidade. Por esse motivo, deveriam<br />

ser criados projetos de revitalização e preservação.<br />

(...) Trazer de volta toda a vida que o rio tinha: as<br />

espécies animais que dependiam de suas águas<br />

para viver e o convívio social, de amizade familiar,<br />

que este símbolo de Hortolândia proporcionava a<br />

todos...”<br />

Trecho da redação de Jhenyffer da Silva<br />

Andrade, aluna do 8º ano, Escola Estadual<br />

Profª. Maria Rita Araújo Costa<br />

Desenho de Rebeca Almeida dos Santos Bastos,<br />

aluna do 5º ano, EMEF Tarsila do Amaral<br />

BELGO BEKAERT HORTOLÂNDIA<br />

AV. DA EMANCIPAÇÃO, 778 - PARQUE DOS PINHEIROS - HORTOLÂNDIA - SÃO PAULO - CEP 13.184-906


O que, na natureza,<br />

mais toca você?<br />

“...Na minha cidade, a pequena Iracemápolis, o que<br />

mais me chama a atenção e me inspira é a beleza<br />

natural dos ipês da avenida principal. Há ipêsamarelos<br />

que, principalmente nessa época do ano,<br />

estão floridos e cheios de vida, transmitindo a todos<br />

que passam por lá, para fazer uma caminhada ou dar<br />

uma volta de carro, uma sensação de alívio e alegria<br />

por ver que a natureza pode ser bela em todos os<br />

lugares. Eu, na correria do cotidiano, quando passo<br />

pela deslumbrante avenida, em parte me desespero,<br />

pois sei que, infelizmente, essa magnífica beleza um<br />

dia pode acabar, graças à ação humana, que prioriza<br />

o desenvolvimento dos seus bens materiais ao invés<br />

da preservação desse tesouro natural. Eu quero que<br />

meus filhos experimentem a mesma sensação que eu<br />

quando passo por ali. Todavia, sei que isso depende<br />

de mim!...”<br />

Trecho da redação de Bianca Fuza, 9º ano,<br />

aluna do Escola Estadual Cesarino Borba<br />

Desenho de Laura Salgarella Teixeira, aluna do 4º ano,<br />

Escola Municipal Profª Dulcídia Costa Rivaben<br />

CIDADE PARCEIRA DA UNIDADE ARCELORMITAL PIRACICABA<br />

IRACEMÁPOLIS<br />

IPÊ<br />

IRACEMÁPOLIS - SP<br />

Dimensões: 116 Km 2<br />

População (2009):19.700 habitantes<br />

Número de estudantes (2009):3.411<br />

IDH (PNUD 2000): 0,828<br />

A cidade surgiu do vilarejo Santa Cruz<br />

da Boa Vista. A alcunha do município,<br />

Bate-Pau, vem das encenações que os<br />

negros escravos realizavam ao som<br />

de batidas de estacas de madeira,<br />

relembrando a situação nas senzalas.<br />

O nome Iracemápolis passou a ser<br />

utilizado quando o vilarejo foi elevado à<br />

categoria de Distrito de Paz de Limeira,<br />

através da Lei 1931 de 29 de outubro<br />

de 1923. Iracema provém de língua<br />

indígena e quer dizer virgem dos lábios<br />

de Mel, e pólis é de origem grega e<br />

significa cidade. A cidade se emancipou<br />

de Limeira em 31 de dezembro de 1953,<br />

tendo a posse do prefeito, do viceprefeito<br />

e dos vereadores ocorrido no dia<br />

seguinte, primeiro dia de 1954.<br />

39


OSASCO<br />

PARQUE CHICO MENDES<br />

OSASCO - SP<br />

Dimensões: 65 Km 2<br />

População (2009): 718.646 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 139.866<br />

IDH (PNUD 2000): 0,818<br />

Antonio Agu era proprietário de vários<br />

negócios e terras na região quando, em<br />

1887, comprou uma gleba de terra no km<br />

16 da Estrada de Ferro Sorocabana. Três<br />

anos depois, amplia sua pequena olaria. A<br />

fábrica que produzia tijolos e telhas passa<br />

a fazer também tubos e cerâmicas, dando<br />

origem à primeira indústria da cidade. Em<br />

1895, Agu construiu a estação ferroviária,<br />

erguendo também casas para abrigar os<br />

operários da obra.A estação foi batizada<br />

de Osasco, pois era o mesmo nome da<br />

vila natal de Agu, na Itália. Em Osasco,<br />

aconteceu o primeiro voo da América<br />

Latina, realizado pelo Barão Dimitri<br />

Sensaud de Lavand. Antes um bairro<br />

da capital do estado, Osasco tem sua<br />

emancipação em 19 de fevereiro de 1962.<br />

40<br />

O parque Chico Mendes<br />

“...Seu nome era Francisco Alves Mendes Filho, mais<br />

conhecido como Chico Mendes, grande defensor<br />

das matas e das florestas. Ele era seringueiro, e<br />

sua luta pela preservação da Amazônia o tornou<br />

conhecido internacionalmente, sendo a causa de<br />

seu assassinato. O parque recebeu esse nome para<br />

homenageá-lo. O parque é, para mim, um lugar de<br />

descanso e tranquilidade , que me faz pensar que<br />

devemos proteger, cultivar, e não desmatar ou poluir.<br />

Muitas pessoas não têm como se divertir, mas, tendo<br />

um parque próximo de suas casas, fica melhor,<br />

pois podem compartilhar momentos alegres com a<br />

família. Hoje, devemos cuidar muito bem de nosso<br />

parques, porque, com tantos prédios em construção,<br />

logo não teremos mais nenhuma área verde para<br />

brincar. E são lugares assim, românticos e bonitos,<br />

que devemos homenagear...”<br />

Trecho da redação de Amanda da Silva de<br />

Oliveira, aluna do 6º ano, Escola Estadual<br />

Dr. Antônio Braz Gambarine<br />

Desenho de Stephany Burity,<br />

aluna do 5º ano, EMEF Marechal Bittencourt<br />

BELGO BEKAERT OSASCO<br />

AV. MARECHAL RONDOM, 1215 - CENTRO - OSASCO - SÃO PAULO - CEP 06-093-900


Rio de Piracicaba<br />

“... “Piracicaba que eu adoro tanto”, assim começa<br />

o hino desta cidade maravilhosa, que, mesmo com a<br />

modernização, preserva suas raízes e sua cultura.<br />

Piracicaba possui vários pontos turísticos, tais como<br />

o Engenho Central, a Ponte Pênsil, o Véu da Noiva.<br />

Também é lembrada por sua cachaça, mas o principal<br />

atrativo é o rio Piracicaba, que dá nome à cidade, cujo<br />

significado é “lugar onde o peixe para”, pelo fato de<br />

que, nas suas grandiosas quedas, ocorre a piracema<br />

dos peixes. Além da beleza, o rio foi responsável<br />

pela colonização das terras ao seu redor, que se<br />

iniciou com os índios e prosseguiu com os primeiros<br />

colonos que aqui chegaram durante o século XVII.<br />

Ao longo do tempo, o rio inspirou canções como O<br />

Rio de Piracicaba, eternizada na voz de Sérgio Reis<br />

e cantada em serenatas pelas pessoas da cidade.<br />

Atualmente, junto à sua margem, localiza-se uma dos<br />

principais pontos turísticos de Piracicaba, a Rua do<br />

Porto, conhecida justamente por causa do rio, com sua<br />

beleza e serenidade. (...) Venha conhecer Piracicaba,<br />

suas belezas e sua culinária, como a pamonha, a<br />

Pirapora no tambor e o pintado na brasa...”<br />

Trecho da redação de Luiz Henrique C. Salles,<br />

aluno do 9º ano, Colégio Anglo - Portal do Engenho<br />

Desenho de Ana Clara Barbosa Forti,<br />

aluna do 3º ano, Colégio Atlântico<br />

ARCELORMITTAL PIRACICABA<br />

AV. MARECHAL CASTELO BRANCO, 101 - VILA REZENDE - PIRACICABA - SÃO PAULO - CEP 13.412-901<br />

PIRACICABA<br />

RIO PIRACICABA<br />

PIRACICABA - SP<br />

Dimensões: 1.370 Km 2<br />

População (2009):368.843 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 65.231<br />

IDH (PNUD 2000): 0,836<br />

Seu nome vem do tupi-guarani e significa<br />

“lugar onde o peixe para”. Isso é uma<br />

referência às quedas do rio Piracicaba,<br />

que bloqueiam a piracema. O vale do rio<br />

começa a ser ocupado durante o século<br />

XVII, quando alguns colonos ocuparam<br />

as terras ao redor do Rio Piracicaba com a<br />

agricultura de subsistência e a exploração<br />

vegetal. Em 1821, a freguesia é elevada<br />

à condição de vila, com o nome de Vila<br />

Nova da Constituição, em homenagem<br />

à Constituição Portuguesa daquele ano.<br />

Em 1881, às margens do rio, é fundado o<br />

Engenho Central de Piracicaba, que viria<br />

a se tornar o maior engenho de açúcar do<br />

<strong>Brasil</strong> nos anos seguintes.<br />

41


RIO DAS PEDRAS<br />

CANA-DE-AÇÚCAR<br />

Desenho de Beatriz dos Santos Gil,<br />

aluna do 4º ano, Escola Municipal<br />

Prof. Augusto Elias Salles<br />

RIO DAS PEDRAS - SP<br />

Dimensões: 227 km 2<br />

População (2009): 29.508 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 5.397<br />

IDH (PNUD 2000): 0,791<br />

Eu e o presente da<br />

natureza<br />

“...Um dos símbolos naturais da minha cidade é<br />

a cana-de-açúcar, que fez Rio das Pedras ficar<br />

conhecida como cidade “doçura”. Ela representa<br />

a riqueza, a sabedoria e a doçura dos moradores<br />

desta cidade. Como a cana que é doce, trago em<br />

mim uma doçura natural na minha personalidade.<br />

Sendo assim, cada lugar no mundo tem um<br />

símbolo natural que traz doçura, alegria, força,<br />

sabedoria, juventude e inúmeras representações.<br />

Cada lugar tem seu jeito e seu merecido respeito,<br />

e Rio das Pedras conquistou o seu no coração<br />

das pessoas...”<br />

Trecho da redação de Felipe Elias Osti,<br />

aluno do 7º ano, Escola Municipal Profª.<br />

Ignez Brioch Rubim<br />

Fundado, em 10 de julho de 1894, por Don Juan Chausbergo, o município viu, em seus primeiros anos, um grato avanço<br />

econômico devido à cultura açucareira que ali se instalara. Com a crise do açúcar, que começou a ser cultivada no<br />

Caribe pelos holandeses, a economia riopedrense passou por uma difícil época. A morte de Don Chausbergo agravou<br />

mais ainda a crise, sendo ele um dos mais influentes barões da região e quem então conseguia recursos para suprir os<br />

prejuízos com o açúcar.Com o Proálcool nos anos 80, e a atual busca por combustíveis alternativos, Rio das Pedras se<br />

CIDADE PARCEIRA DA UNIDADE ARCELORMITAL PIRACICABA<br />

desenvolve novamente.<br />

42<br />

CIDADE PARCEIRA DA ARCELORMITTAL PIRACICABA


O broto<br />

“...Olá, eu sou o broto e um dia serei uma árvore.<br />

Embora todos pisem em mim e me machuquem<br />

muito, ainda estou vivo. Porém, não chove, e assim<br />

não poderei crescer. Sem água e ainda com o<br />

aquecimento global que meus amigos humanos<br />

criaram, não sei o que será da natureza. Hoje, passou<br />

uma bicicleta em cima de mim, mas eu sobrevivi, já<br />

tenho duas folhinhas e estou muito feliz.Eu ainda não<br />

sei que árvore vou ser, de manga, pinha ou um ipê. Já<br />

estou com dois anos, tenho uns cinco galhos e umas<br />

cinquenta folhas, mas estou seca, sem água, estou<br />

quase morrendo. Agora está passando uma mulher<br />

com uma jarra de água na mão, ela molhou todas as<br />

plantas, menos eu. Fiquei muito triste, porque o sol<br />

está bastante quente e, se eu morrer, não vou ajudar<br />

o meio ambiente. Eu pedi a Deus e choveu. Cinquenta<br />

anos se passaram, e descobri que sou um carvalho,<br />

já tenho mais de 500 folhas e mais de 500 galhos.<br />

O aquecimento acabou porque o mundo colaborou .<br />

Hoje estou velha e gorda e me lembro de quando era<br />

um pequeno broto...”<br />

Trecho da redação de Henrique Lima de<br />

Oliveira, aluno do 8º ano, Escola Irmã Annete<br />

Marlene Fernandes de Mello<br />

Desenho de Renata Josefa de Moura, aluna do 5º ano,<br />

Escola Estadual Irmã Annete Marlene Fernandes de Melo<br />

ARCELORMITTAL SÃO PAULO<br />

RUA ARLINDO BETTIO, S/N - JARDIM VERÔNICA - SÃO PAULO - CEP 03.828-000<br />

SÃO PAULO<br />

ÁRVORE CARVALHO<br />

SÃO PAULO - SP<br />

Dimensões: 1.523 Km 2<br />

População (2009):11.037.593 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 2.050.278<br />

IDH (PNUD 2000): 0,841<br />

A povoação de São Paulo de Piratininga<br />

começou em 25 de janeiro de 1554, com<br />

a construção do colégio jesuíta por<br />

padres. Tal colégio tinha por finalidade<br />

a catequese dos índios que viviam na<br />

região. O nome São Paulo foi escolhido,<br />

pois, no dia da fundação do colégio,<br />

a Igreja Católica celebra a conversão<br />

do apóstolo Paulo de Tarso. A vila<br />

permaneceu, durante os dois séculos<br />

seguintes, pobre e isolada do centro de<br />

gravidade da colônia, mantendo-se por<br />

meio de lavouras. Esse isolamento davase<br />

pela dificuldade em subir a Serra do<br />

Mar a pé. Em 22 de março de 1681, O<br />

Marquês de Cascais transfere a capital de<br />

São Vicente para a Vila de São Paulo. A<br />

nova capital é instalada em 23 de abril de<br />

1683, com grandes festejos públicos.<br />

43


CARIACICA<br />

MORRO DA MOXUARA<br />

CARIACICA - ES<br />

Dimensões: 280 Km 2<br />

População (2009): 365.859 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 72.754<br />

IDH (PNUD 2000): 0,750<br />

A história de Cariacica começa com portugueses que, nos séculos XVI e XVII,exploravam o rio Jucu, partindo de<br />

Vila Velha. Com isso, foram formando fazendas canavieiras e engenhos até chegar ao território de Cariacica. Depois,<br />

juntaram-se a eles os padres jesuítas, que também fundaram novas fazendas e construíram um convento em Maricá.<br />

O município ainda sofreu influência dos indígenas e das culturas negra e europeia, tornando-se a imagem da<br />

miscigenação brasileira. Segundo os antigos habitantes, o nome surgiu da expressão “Cari-jaci-caá”, utilizada pelos<br />

índios para identificar o porto onde desembarcavam os imigrantes. Sua tradução é “chegada do homem branco”.<br />

44<br />

Desenho de Júlia de Freitas,<br />

aluna do 4º ano, SESI - Cobilândia<br />

Eu, você e o presente<br />

da natureza<br />

“...A natureza é bela e nos oferece muitos presentes,<br />

como lindas flores, árvores, belas montanhas,<br />

manguezais e cachoeiras. Na maioria das vezes, não<br />

sabemos aproveitá-las, destruindo essas belezas que<br />

ela nos oferece. Em Cariacica, minha cidade, existem<br />

vários presentes da natureza, como o rio Marinho<br />

(...) e a reserva biológica de Duas Bocas, (...), mas<br />

o símbolo natural (...) para mim é o Moxuara, um<br />

belo monte que preserva muitas belezas e possui<br />

uma natureza encantadora. Bem alto, envolvido por<br />

uma bela área verde e cheio de animais silvestres,<br />

ele é considerado o mais importante em Cariacica.<br />

Devido a sua beleza, foi criado, a sua volta, um<br />

belo parque, que pode ser visitado pelas famílias<br />

(...). Todo mundo se diverte nesse atraente símbolo<br />

de nosso município. Ele é um de nossos principais<br />

pontos turísticos e, por causa dele, Cariacica ficou<br />

conhecido em todo Espírito Santo, o que trouxe<br />

crescimento e desenvolvimento para nós. Preservar<br />

esse lindo presente da natureza é nossa obrigação,<br />

pois devemos ser agradecidos por tanta beleza....”<br />

Trecho da redação de Loisilayne Aguiar, aluna<br />

do 7º ano, Escola EEEFM Alzira Ramos<br />

ARCELORMITTAL CARIACICA<br />

RUA LEOPOLDINA, 900 - VASCO DA GAMA - CARIACICA - ESPÍRITO SANTO - CEP 29.140-080


O meio ambiente<br />

“...A preservação da natureza está em nossas<br />

mãos, nós devemos cuidar dela muito bem, com<br />

respeito. Isso, com certeza, não vem acontecendo,<br />

pois há pessoas que não a preservam, jogam lixo<br />

em qualquer lugar, principalmente nas ruas. Se<br />

tiver lixeira para o lixo, por que jogá-lo no chão?<br />

(...) Se todos nós nos juntarmos, colaborando para<br />

o desmatamento acabar, para que os carros parem<br />

de soltar tanta fumaça, (...) para que os esgotos<br />

não caiam diretamente nos lagos, iremos ficar bem<br />

melhor. A poluição está abrindo um buraco na<br />

camada de ozônio, e isso prejudica muito as pessoas<br />

e os animais. As queimadas estão piorando, pois o<br />

sol está muito forte, causando câncer de pele, dentre<br />

outras coisas. Quando acontece uma queimada, os<br />

animais podem morrer e até entrar em extinção. Mas,<br />

se todos nós fizermos uma corrente de união para<br />

ajudar a natureza e os animais (fauna e flora), isso<br />

pode mudar. Pense e comece a preservar a natureza,<br />

ela está em nossas mãos. Amá-la é cuidar dela com<br />

muito amor. Ame-a e preserve-a!...”<br />

Trecho da redação de Michele Pereira dos Santos<br />

Lacerda, aluna do 8º ano, EMEF Pouso Alegre<br />

ALCOBAÇA - BA<br />

Dimensões: 1.506 Km 2<br />

População (2009): 20.242 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 6.149<br />

IDH (PNUD 2000): 0,637<br />

ALCOBAÇA<br />

Desenho de Sterfany<br />

Santana Tertulino, aluna<br />

do 1º ano, EMEF Bom Jesus<br />

As terras de Alcobaça formavam uma área com grande incidência de indígenas selvagens e, por isso, a antiga Vila de<br />

Alcobaça oferecia pouca segurança para seus moradores. Em compensação, suas terras eram férteis. Talvez por causa<br />

desse fator, a região começou a ser ocupada pelos primeiros homens brancos vindos da Vila de Caravelas, em 1747.<br />

Nessa época, os portugueses Antonio Gomes Pereira e Antonio Mendes, moradores da cidade de Caravelas e oriundos<br />

da cidade medieval de Alcobaça, em Portugal, assentaram acampamento às margens do rio Itanhém com suas famílias.<br />

Em pouco tempo, surgiu o povoado Arraial de Itanhém. Mais tarde, em 12 de novembro de 1772, o Ouvidor José Xavier<br />

Machado Monteiro cria o município Alcobaça a partir desta vila.<br />

CIDADE PARCEIRA DA UNIDADE ARCELORMITAL BIOENERGIA - REGIÃO BAHIA<br />

BALEIA<br />

45


CARAVELAS<br />

PÔR DO SOL<br />

CARAVELAS - BA<br />

Dimensões: 2.361 Km 2<br />

População (2009): 22.115 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 5.751<br />

IDH (PNUD 2000): 0,667<br />

Caravelas foi descoberta, em 1503, por<br />

Américo Vespúcio. Em 1501, os jesuítas<br />

fundaram ali uma vila, a qual se tornou<br />

uma das primeiras povoações do <strong>Brasil</strong>.<br />

O local já foi palco de combates entre a<br />

marinha portuguesa e as forças brasileiras<br />

na Guerra da Independência e também foi<br />

cenário da caça de baleias, quando esta<br />

ainda era permitida no país. Na areia da<br />

praia de Grauçá, fica o Museu da Baleia,<br />

a céu aberto. No passado, os caçadores<br />

desossavam esses enormes animais ali<br />

mesmo para depois vender sua carne<br />

e óleo. Caravelas é uma das portas de<br />

entrada para o arquipélago de Abrolhos,<br />

razão da grande procura de turistas pela<br />

região. Sua economia destaca-se pela<br />

pesca, turismo, agricultura e silvicultura.<br />

46<br />

A ponte<br />

“... Naquele lugar, / No pôr-do-sol, na chuva, trovejando,<br />

relampeando, raios clareiam, encantando-se pela<br />

cor do mar e do céu. / Naquele lugar, / Na vista de<br />

botos, peixes, caranguejos e baiacus. / Naquele<br />

lugar, / Aonde pais levam seus filhos para brincar,<br />

ver o rio, o barco e correr. / Naquele lugar, / Onde<br />

adolescentes sentam, conversam, brincam, veem o<br />

pôr-do-sol ou tomam banho. / Naquele lugar, / Que é o<br />

ponto de partida de lanchas, barcos e navios. Aonde<br />

os pescadores vão com seus barcos para pescar. / Um<br />

lugar a que vou com amigos para ver o pôr-do-sol e<br />

onde, às vezes, passo meus fins de tarde nos finais de<br />

semana, onde sento, leio alguns livros e poemas e não<br />

esqueço de levar a câmera fotográfica para registrar<br />

um momento bom. / Aquele lugar, o lugar que se<br />

chama “Ponte”...”<br />

Trecho da redação de Charles dos Santos<br />

Muniz, aluno do 7º ano, Escola Municipal<br />

Claudionara Nobre de Melo<br />

Desenho de Maria da Conceição dos Santos, aluna<br />

do 1º ano, Escola Municipal Edê Santos<br />

CIDADE PARCEIRA DA UNIDADE ARCELORMITAL BIOENERGIA - REGIÃO BAHIA


O rio que temos<br />

“...O rio Jacuípe é muito grande e também muito<br />

poluído. Após começar a ser frequentado por<br />

pessoas descuidadas, que não davam importância<br />

a ele e nem cuidavam dele como era necessário,<br />

ficou assim. Esse rio era muito usado por pessoas<br />

em busca de lazer, sem falar da população que<br />

dependia dele. Muitos sobreviviam da pesca e venda<br />

dos peixes ali existentes. Atualmente, animais vivem<br />

soltos, banhando-se e até defecando em suas águas,<br />

enquanto alguns ribeirinhos utilizam as mesmas<br />

águas em seu dia a dia. Ainda assim, o rio Jacuípe<br />

tem sua exuberância, beleza e paisagem, o que nos<br />

permite desfrutar um dia agradável, sentindo o<br />

vento fresco batendo no rosto e admirando o verde<br />

que ainda resta. O rio Jacuípe que temos não é o<br />

rio que queremos. Por isso, medidas preventivas<br />

devem ser tomadas urgentemente, para que, assim,<br />

a população de Feira de Santana possa desfrutar<br />

um ambiente natural, belo e de grande importância<br />

para nossa cidade...”<br />

Trecho da redação de Vislane da Silva<br />

Cavalcanti, aluna do 8º ano, Escola<br />

Municipal Faustino Dias Lima<br />

Desenho de Khêyvin William Oliveira Santana, aluno<br />

do 4º ano, Escola Municipal Elizabeth Jhonson<br />

BELGO BEKAERT NORDESTE<br />

AV. SUDENE, 180 - CIS -FEIRA DE SANTANA - BAHIA - CEP 44.010-025<br />

FEIRA DE SANTANA<br />

FEIRA DE SANTANA - BA<br />

Dimensões: 1.363 Km 2<br />

População (2009): 591.707 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 110.181<br />

IDH (PNUD 2000): 0,740<br />

RIO JACUÍPE<br />

A cidade originou-se de uma fazenda da<br />

paróquia de São José das Itapororocas,<br />

a qual se chamava Santana dos Olhos<br />

D’água. Nessa fazenda, havia uma estrada<br />

utilizada para passagem do gado que<br />

seria vendido em Salvador, Cachoeira e<br />

Santo Amaro. Os donos daquela fazenda<br />

eram católicos e construíram uma capela<br />

em louvor a Nossa Senhora Santana e São<br />

Domingos. Com o crescente movimento<br />

de vaqueiros e viajantes, formou-se uma<br />

feirinha no local. A criação oficial data<br />

de 13 de novembro de 1832, quando<br />

o governo elevou o então povoado a<br />

Vila, com a denominação de Villa do<br />

Arraial de Feira de Sant’Anna. Uma de<br />

suas moradoras mais ilustres foi Maria<br />

Quitéria de Jesus, heroína da Guerra da<br />

Independência.<br />

47


PRADO<br />

MAR<br />

PRADO - BA<br />

Dimensões: 1.665 Km 2<br />

População (2009): 26.016 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 7.370<br />

IDH (PNUD 2000): 0,665<br />

O escrivão da esquadra, Pero Vaz de<br />

Caminha, descreveu, em sua primeira<br />

carta ao Rei de Portugal, D. Manuel, a<br />

paisagem da região da foz do Rio Cahy<br />

como primeiro pedaço de terra avistado<br />

pela tripulação da armada de Pedro<br />

Álvares Cabral. Este é um importante<br />

rio para a região e encontra-se dentro<br />

do Parque Nacional do Descobrimento,<br />

um dos pontos turísticos da cidade.<br />

Prado teve origem numa aldeia de<br />

índios descendentes dos Aimorés, que se<br />

estabeleceu por volta de 1755, à margem<br />

esquerda do Rio Jucuruçu, próximo ao<br />

mar.<br />

48<br />

A suavidade do mar<br />

"...Às vezes, paro e reflito sobre a suavidade e a<br />

tranquilidade que o mar traz. É o melhor lugar de<br />

distração, todo pensamento ruim vai embora na<br />

leveza das ondas, no seu vai e vem, nas batidas delas<br />

na areia. Sentir seus pés firmes na areia molhada é<br />

muito bom. Em alguns momentos da vida, avançamos,<br />

mas, por determinados motivos, precisamos recuar<br />

e buscar forças junto a nossa família e amigos,<br />

assim como as ondas, indo e voltando, mas sempre<br />

parando no mesmo lugar. Muitas vezes, essas ondas<br />

acabam se transformando e, com isso, causam uma<br />

verdadeira destruição. Assim como quando temos<br />

problemas em nossa vida, e, depois de superados,<br />

vem uma sensação de leveza, e acalma-se todo<br />

o vendaval. É assim que o mar é pra mim, como a<br />

beleza da vida, como a distração mais bela e como a<br />

riqueza maior feita pelo Criador...”<br />

Trecho da redação de Marta de Oliveira Santos,<br />

aluna do 8º ano, Escola Municipal Algeziro Moura<br />

Desenho de Matheus Almeida de Jesus, aluno do<br />

2º ano, Escola Municipal Tiradentes<br />

CIDADE PARCEIRA DA UNIDADE ARCELORMITAL BIOENERGIA - REGIÃO BAHIA


Precisamos pensar não só<br />

no hoje, mas também no<br />

amanhã<br />

“...Às vezes, pensamos no passado, em pessoas ou<br />

em bobagens, mas não pensamos no que realmente<br />

interessa. Hoje, e sempre, temos que pensar não só no<br />

futuro, mas também no “presente” da natureza, do meio<br />

ambiente, ou seja, do que nos rodeia. Antes de fazermos<br />

qualquer coisa prejudicial à natureza, devemos pensar<br />

nas consequências, seja para o bem ou para o mal.<br />

Quando se joga um papel no chão, lixo nos rios, nas<br />

ruas, quando cortamos uma árvore... Muitas pessoas<br />

não têm noção do que pode vir a acontecer. Precisamos<br />

estar conscientes do que estamos fazendo de mau, não<br />

só à natureza, mas também a nós mesmos. Saber que<br />

você errou, olhar para o passado e, de alguma forma,<br />

tentar mudar o presente para que um futuro melhor<br />

nos espere lá na frente, é a melhor coisa que podemos<br />

fazer em relação à natureza. Um simples gesto pode<br />

mudar o mundo. As suas atitudes, os seus atos podem<br />

provocar muitas mudanças no clima, no meio ambiente<br />

e em tudo a sua volta. (...) Seja uma praça, um parque,<br />

sua escola, seu quintal, um campinho de futebol, seu<br />

bairro, sua rua, tudo é natureza, tudo é meio ambiente.<br />

Cuide, colabore para termos um mundo melhor não só<br />

no futuro, mas também no presente, no hoje...”<br />

Trecho da redação de Jociara de Jesus Lima, aluna<br />

do 6º ano, Escola Estadual Amigos de Aracruz<br />

Desenho de Fernanda de Souza Venturim,<br />

aluna do 3º ano, Escola Municipal Manoel Cardoso Neto<br />

ARCELORMITTAL BIOENERGIA - REGIÃO BAHIA<br />

RUA ÁGUAS CLARAS, 523 - BELA VISTA - TEIXEIRA DE FREITAS - BAHIA - CEP 45.997-007<br />

TEIXEIRA DE FREITAS<br />

PRAÇA DOS LEÕES<br />

TEIXEIRA DE FREITAS - BA<br />

Dimensões: 1.154 Km 2<br />

População (2009): 125.430 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 28.099<br />

IDH (PNUD 2000): 0,698<br />

Teixeira de Freitas tem sua origem na<br />

exploração da madeira de lei. Assim, casas<br />

foram construídas, criando o povoado de<br />

São José de Itanhém, por ficar próximo à<br />

margem do rio Itanhém. Com isso, o local<br />

desenvolveu-se, atraindo comerciantes,<br />

agricultores e pecuaristas de outras<br />

regiões.Em homenagem a Mário Augusto<br />

Teixeira de Freitas, idealizador e<br />

organizador do IBGE, o governo ordena<br />

ao órgão propor aos prefeitos de cada<br />

município que fosse dado o nome de<br />

Teixeira de Freitas a um logradouro. Em<br />

1957, o chefe das agências de estatísticas<br />

de Alcobaça, Miguel Geraldo Farias<br />

Pires, solicita à Prefeitura e à Câmara<br />

de Alcobaça a homenagem póstuma ao<br />

baiano Teixeira de Freitas, nomeando<br />

assim o povoado de São José de Itanhém.<br />

49


SÃO FRANCISCO DO SUL<br />

MORRO DA CRUZ<br />

SÃO FRANCISCO DO SUL - SC<br />

Dimensões: 493 Km 2<br />

População (2009): 40.030 habitantes<br />

Número de estudantes (2009): 8.258<br />

IDH (PNUD 2000): 0,820<br />

São Francisco do Sul é uma das cidades<br />

mais antigas do país. Sua primeira<br />

ocupação foi por espanhóis, por volta de<br />

1553.Em 1640, Gabriel de Lara, junto com<br />

portugueses e vicentistas procedentes<br />

de Paranaguá, fundou a Villa de Nossa<br />

Senhora da Graça do Rio São Francisco.<br />

Manoel Lourenço de Andrade chega a<br />

São Francisco em 1658, acompanhado<br />

der portugueses e paulistas, para povoar<br />

a terra, repartindo-a entre a sua comitiva<br />

e os que fossem chegando. Em 1660, é<br />

elevada à categoria de vila. E, em 1847, de<br />

cidade.<br />

50<br />

Eu, você e o presente<br />

da natureza<br />

“... O símbolo que tem a ver com meu jeito de ser é o<br />

morro da Cruz, da cidade de São Francisco do Sul. Ele<br />

é muito interessante, porque tem bastante natureza,<br />

e eu amo muito isso. Ela que traz o ar que eu e você<br />

respiramos, por isso devemos cuidar bastante dela. O<br />

morro da Cruz tem várias lendas. Uma delas é a da<br />

escrava Maria. A história começa assim: uma mulher<br />

chamada Maria não entendia a razão pela qual fora<br />

tirada de sua gente e trazida a um mundo estranho.<br />

Teve um filho com um escravo da mesma fazenda,<br />

que não queria que seu filho sofresse igual à mãe.<br />

Então, ela fugiu para ser livre, mas seu senhor não<br />

estava disposto a deixá-la ir em paz. Maria estava<br />

desesperada, avistou ao longe o morro da Cruz e<br />

partiu em sua direção. Mas Maria estava com muito<br />

medo, então ela rezou para o morro. Durante alguns<br />

segundos, a paz reinou em sua alma, e ela, então, se<br />

transformou em uma orquídea, e seu filho, em um beijaflor<br />

de asas douradas...”<br />

Trecho da redação de Patrick da Silva<br />

Fernandes, aluno do 6º ano, Escola Municipal<br />

CAIC Irmã JoaquinaBusarello<br />

Desenho de Jéssica Miguel, aluna do 2º ano,<br />

Escola de Educação Especial Arco íris (APAE)<br />

ARCELORMITTAL VEGA<br />

ROD. BR 280 - KM 11 - MORRO GRANDE - SÃO FRANCISCO DO SUL - SANTA CATARINA - CEP 89.240-000


O nosso aço<br />

também é<br />

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A <strong>ArcelorMittal</strong> investe continuamente no potencial das pessoas para<br />

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Um trabalho realizado com ética, qualidade e transparência. E que lança<br />

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oportunidades.<br />

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