Apostila - Do.ufgd.edu.br
Apostila - Do.ufgd.edu.br
Apostila - Do.ufgd.edu.br
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul<<strong>br</strong> />
Unidade de Ensino de Ivinhema/MS<<strong>br</strong> />
Projeto de Ensino Práticas de Biologia Celular – Citologia & Citogenética<<strong>br</strong> />
Ciências Biológicas<<strong>br</strong> />
Dezem<strong>br</strong>o 2007<<strong>br</strong> />
1
UEMS - Unidade de Ensino de Ivinhema<<strong>br</strong> />
Coordenador do Projeto: Jairo Campos Gaona<<strong>br</strong> />
Carga horária total do Projeto: 62 (31 semanas)<<strong>br</strong> />
Início: 09 de março 2007<<strong>br</strong> />
Término: 30 de novem<strong>br</strong>o 2007<<strong>br</strong> />
Participantes<<strong>br</strong> />
Professor Jairo Campos Gaona/ Coordenador<<strong>br</strong> />
Lucilene Anita Pereira Silva/ Técnica de Laboratório<<strong>br</strong> />
Diogo Freitas Souza/Monitor<<strong>br</strong> />
Jaqueline Bogás Cardoso Bonin/Monitora<<strong>br</strong> />
Paulo Sauda Neto/Monitor<<strong>br</strong> />
1 a Série:<<strong>br</strong> />
Anderson Pereira <strong>Do</strong>s Santos<<strong>br</strong> />
Claudia Macedo Nazaro<<strong>br</strong> />
Deisiany Mayara Betineli Da Costa<<strong>br</strong> />
Fátima Aparecida Rodrigues<<strong>br</strong> />
Jaqueline Resende Lira<<strong>br</strong> />
Marcelo Fernando Pereira<<strong>br</strong> />
Stela Moreira Zancanaro<<strong>br</strong> />
Suelen Nunes Venâncio<<strong>br</strong> />
2 a Série:<<strong>br</strong> />
José Caccia<<strong>br</strong> />
Lucas Murilo Souza Santos Farias<<strong>br</strong> />
2
SUMÁRIO<<strong>br</strong> />
Preparo das Soluções ............................................................................................................................4<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula pratica N o 01: Microscópio e Epitélio Bucal. ................................................................6<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula N° 02: Análise de Células Animais (sangüíneas) e Vegetais. ........................................7<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula pratica Nº 03: Observação de Protozoários. ..................................................................9<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula prática Nº 04: Fungos, Algas e Líquens. .....................................................................11<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula pratica N° 05: Diferenciação de Paredes Celulares de Células Vegetais. .....................13<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula prática N° 06: Plastos e Amido...................................................................................15<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula pratica N° 07: Análise de Plastos................................................................................17<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula pratica N° 08: Divisão Celular e Cromossomos (mitose).............................................18<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula prática N° 09: Mitose - Procedimento II. ....................................................................19<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula prática N° 10 e 11: Cromossomos de Insetos. .............................................................21<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula pratica N o 12: Bactérias ..............................................................................................23<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula prática N° 13: Fungos.................................................................................................25<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula prática N° 14: Observação de Grãos de Pólen.............................................................27<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula prática N° 15 e 16: Meiose. ........................................................................................29<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula prática N° 17 e 18: Identificação de Material Permanente...........................................32<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula prática N° 19: Ciclo celular - Mitose & Meiose – Laboratório virtual. ........................33<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula prática N° 20: Lipídios. ..............................................................................................34<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula prática N° 21 e 22: Inclusão em Parafina e Basofilia...................................................36<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula prática N° 23: Lâminas Permanentes. .........................................................................39<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula prática N° 24: Cromossomos de insetos II ..................................................................42<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula prática N° 25: Decalque, Reação de Feulgen & Verde Janus.......................................44<<strong>br</strong> />
3
Preparo das Soluções<<strong>br</strong> />
Ácido Clorídrico 1 M<<strong>br</strong> />
8,4ml de ácido clorídrico concentrado<<strong>br</strong> />
100ml de água destilada q.s.p.<<strong>br</strong> />
Colocar 50ml de água destilada em um balão volumétrico, adicionar o ácido clorídrico, homogeneizando a<<strong>br</strong> />
mistura. Completar para 100ml com água destilada, agitar bem.<<strong>br</strong> />
Água sulfurosa<<strong>br</strong> />
1g de metabissulfito de potássio<<strong>br</strong> />
200 ml de água destilada<<strong>br</strong> />
10 ml de HCl 1N<<strong>br</strong> />
Pesar 1g de metabissulfito de sódio adicionar 10 ml de HCl 1N, completar para 200ml com água destilada e<<strong>br</strong> />
colocar em frascos.<<strong>br</strong> />
Álcool Etílico 50%<<strong>br</strong> />
50,25ml de álcool etílico absoluto 99,5%<<strong>br</strong> />
49,75 ml de água destilada<<strong>br</strong> />
Álcool Etílico 70%<<strong>br</strong> />
70,35ml de álcool etílico absoluto 99,5%<<strong>br</strong> />
29,65ml de água destilada<<strong>br</strong> />
Álcool Etílico 80%<<strong>br</strong> />
80,40ml de álcool etílico absoluto 99,5%<<strong>br</strong> />
19,6ml de água destilada<<strong>br</strong> />
Álcool Etílico 95%<<strong>br</strong> />
95,47ml de álcool etílico absoluto 99,5%<<strong>br</strong> />
4,53ml de água destilada<<strong>br</strong> />
Azul de Metileno 1%<<strong>br</strong> />
1g de azul de metileno<<strong>br</strong> />
100ml de água destilada q.s.p.<<strong>br</strong> />
Colocar 50ml de água destilada em um béquer adicionar o azul de metileno. Misturar bem com uma baqueta.<<strong>br</strong> />
Completar o volume de água destilada para 100ml e fazer a homogeneização da solução. Filtrar.<<strong>br</strong> />
Azul de Toluidina 0,5%<<strong>br</strong> />
0,5g de azul de toluidina<<strong>br</strong> />
5,0g de borato de sódio<<strong>br</strong> />
100ml de água destilada<<strong>br</strong> />
Dissolver o borato de sódio em +/- 80ml de água destilada em agitador magnético com aquecimento. Adicionar o<<strong>br</strong> />
azul de toluidina continuar agitando por 30 minutos. Completar o volume para 100 ml e agitar com aquecimento<<strong>br</strong> />
por mais 30 minutos. Filtrar antes do uso.<<strong>br</strong> />
Carnoy (3:1)<<strong>br</strong> />
75ml de álcool etílico absoluto<<strong>br</strong> />
25ml de ácido acético glacial.<<strong>br</strong> />
Eosina Amarela 0,5%/Eosina Azul de Metileno 0,5% (Solução aquosa)<<strong>br</strong> />
0,5g de eosina amarelada ou eosina azul de metileno<<strong>br</strong> />
100 ml de água destilada q.s.p.<<strong>br</strong> />
Pesar 0,5g de eosina colocar em um béquer e adicionar 100ml de água destilada.<<strong>br</strong> />
Fucsina ácida<<strong>br</strong> />
1 g de fucsina ácida<<strong>br</strong> />
1 ml de ácido acético<<strong>br</strong> />
300 ml de água destilada<<strong>br</strong> />
4
HCL 5 N<<strong>br</strong> />
70ml de água destilada<<strong>br</strong> />
50ml de HCl 12 N<<strong>br</strong> />
Hematoxilina de Ehrlich (aprox. 0,7 %)<<strong>br</strong> />
2 g de hematoxilina<<strong>br</strong> />
100 ml de álcool 96 %<<strong>br</strong> />
10 ml de ácido acético<<strong>br</strong> />
100 ml de glicerina pura<<strong>br</strong> />
3 g de alúmen de potássio<<strong>br</strong> />
100 ml de água destilada<<strong>br</strong> />
Dissolver a hematoxilina em álcool. Dissolver o alúmen em água destilada. Adicionar a solução de hematoxilina,<<strong>br</strong> />
aos poucos, sob agitação. Acrescentar aos poucos a glicerina e o ácido acético. Filtrar. Amadurecer durante mais<<strong>br</strong> />
ou menos 2 a 3 meses. Utilizar vidro claro para armazenar a hematoxilina e tampar somente com gaze.<<strong>br</strong> />
Orceína Acética 1-2%<<strong>br</strong> />
5ml de ácido acético<<strong>br</strong> />
0,1g de orceína<<strong>br</strong> />
5ml de água destilada<<strong>br</strong> />
Dissolver a orceína em água destilada aquecida, adicionar o ácido acético e filtrar.<<strong>br</strong> />
Parafina Histológica-ponto de fusão 56-58 °C<<strong>br</strong> />
Derreter a parafina em estufa termostática à temperatura entre 58 a 60 °C. Filtrar em papel de filtro n° 2. A<<strong>br</strong> />
parafina deve ser mantida liquefeita em estufa com temperatura ajustada 2 C acima do seu ponto de fusão.<<strong>br</strong> />
Reativo de Schiff<<strong>br</strong> />
100ml de água destilada<<strong>br</strong> />
1g de fucsina básica<<strong>br</strong> />
4g de metabissulfito de sódio<<strong>br</strong> />
1ml de HCl concentrado<<strong>br</strong> />
200mg de carvão ativo<<strong>br</strong> />
Levar 100ml de água destilada à ebulição. Retirar do fogo e juntar a de fucsina básica. Resfriar até 60 °C e<<strong>br</strong> />
filtrar. Acrescentar o de metabissulfito de sódio. Dissolver bem. Adicionar o HCl. Deixar 24 horas em repouso,<<strong>br</strong> />
no escuro. Juntar o carvão ativado. Agitar durante uns 5 minutos e filtrar em papel duplo. Conservar em<<strong>br</strong> />
geladeira em vidro âmbar.<<strong>br</strong> />
*Para ativar o carvão: filtrar com água destilada e colocar em estufa a 60 °C.<<strong>br</strong> />
Solução de Lugol (1/20)<<strong>br</strong> />
1ml de lugol<<strong>br</strong> />
20ml de água destilada<<strong>br</strong> />
Solução salina 0,9<<strong>br</strong> />
0,9g de NaCl<<strong>br</strong> />
100 ml de água destilada q.s.p.<<strong>br</strong> />
Sudan IV<<strong>br</strong> />
600mg de Sudan IV<<strong>br</strong> />
200ml de etanol 70%<<strong>br</strong> />
Aquecer o etanol adicionar o Sudan IV, dissolver completamente, deixar em repouso por uma noite, filtrar.<<strong>br</strong> />
Verde Janus B a 0,7%<<strong>br</strong> />
0,7g de Verde Janus<<strong>br</strong> />
100g de álcool 70% q.s.p.<<strong>br</strong> />
Pesar 0,7g de Verde Janus adicionar o álcool 70% e homogeneizar bem.<<strong>br</strong> />
5
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul<<strong>br</strong> />
Unidade de Ensino de Ivinhema – MS<<strong>br</strong> />
Curso Ciências Biológicas<<strong>br</strong> />
Projeto de Ensino Práticas de Biologia Celular – Citologia & Citogenética<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula pratica N o 01: Microscópio e Epitélio Bucal.<<strong>br</strong> />
Introdução:<<strong>br</strong> />
O microscópio sendo a principal ferramenta no estudo da citologia e citogenética tem uma grande<<strong>br</strong> />
importância na área das ciências biológicas e suas aplicações nas áreas agrárias, medicas e do uso na análise de<<strong>br</strong> />
materiais diversos (física, geologia), sendo indispensável o seu conhecimento para qualquer pessoa que queira<<strong>br</strong> />
atuar nessas áreas.<<strong>br</strong> />
O principal objetivo dessa prática é ensinar os princípios básicos do microscópio e suas principais<<strong>br</strong> />
funções, para que os acadêmicos possam se familiarizar com seu uso e potencialidades e utilizar o conhecimento<<strong>br</strong> />
de forma a aproveitar melhor o aprendizado.<<strong>br</strong> />
Materiais e Equipamentos<<strong>br</strong> />
Instrumental<<strong>br</strong> />
Lâminas, microscópio óptico, lamínulas, palitos para retirar amostras da bochecha, papel filtro.<<strong>br</strong> />
Químicos<<strong>br</strong> />
Azul de metileno 1%.<<strong>br</strong> />
Biológicos<<strong>br</strong> />
Amostras de mucosa bucal.<<strong>br</strong> />
Procedimentos<<strong>br</strong> />
Depois de enxaguar bem a boca, retire uma amostra raspando suavemente a bochecha interna com um palito e<<strong>br</strong> />
descarte a primeira amostra. Retire no mesmo local uma segunda amostra de células da mucosa bucal (sem<<strong>br</strong> />
lastimar a bochecha). Para coletar o material forçar a bochecha para dentro, com auxilio do polegar para que a<<strong>br</strong> />
parte interna fique exposta facilitando a raspagem.<<strong>br</strong> />
Ao fazer a secunda raspagem passe a amostra para a lâmina, por meio de esfregaço, segundo o desenho.<<strong>br</strong> />
Deixe a amostra secar por 20 segundos.<<strong>br</strong> />
Pingue uma gota de azul de metileno na concentração de 1% so<strong>br</strong>e a amostra.<<strong>br</strong> />
Deixe agir o azul de metileno de dois a cinco minutos sem lamínula, não deixe secar.<<strong>br</strong> />
Em seguida coloque a lamínula so<strong>br</strong>e azul de metileno e retire o excesso do azul utilizando papel filtro ou papel<<strong>br</strong> />
higiênico.<<strong>br</strong> />
Leve a amostra ao microscópio óptico e observe o material nas objetivas de 40X e 100X.<<strong>br</strong> />
Resultados<<strong>br</strong> />
Desenhe o que foi observado no microscópio óptico.<<strong>br</strong> />
Diference a célula dos outros materiais observados.<<strong>br</strong> />
Observe e diferencie as partes constituintes das células, como: núcleo, mem<strong>br</strong>ana plasmática, e citoplasma.<<strong>br</strong> />
Discuta os resultados com bibliografia, relate e conclua.<<strong>br</strong> />
Bibliografia<<strong>br</strong> />
AMABIS JM, MSRTHO GR. Curso básico de biologia, v.1. Células e tecidos. São Paulo: Moderna, 1985.<<strong>br</strong> />
JORDÃO BQ et al. Práticas de Biologia Celular. Londrina: UEL, 1998.<<strong>br</strong> />
6
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul<<strong>br</strong> />
Unidade de Ensino de Ivinhema – MS<<strong>br</strong> />
Curso Ciências Biológicas<<strong>br</strong> />
Projeto de Ensino Práticas de Biologia Celular – Citologia & Citogenética<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula N° 02: Análise de Células Animais (sangüíneas) e Vegetais.<<strong>br</strong> />
Introdução<<strong>br</strong> />
A célula, unidade fundamental da vida, apresenta morfologia característica fácil de ser diferenciada ao<<strong>br</strong> />
microscópio fotônico. Células animais e vegetais diferenciam molecular e estruturalmente refletindo em uma<<strong>br</strong> />
morfologia própria. Para que o aluno venha se familiarizar com uso do microscópio de luz, é necessário que o<<strong>br</strong> />
mesmo aprenda a diferenciar os tipos de células, sejam elas vegetais ou animais. Esta aula tem como principal<<strong>br</strong> />
objetivo analisar as células vegetais e sanguíneas, levando em consideração as suas características morfológicas<<strong>br</strong> />
específicas, forma e estrutura.<<strong>br</strong> />
Materiais e Equipamentos<<strong>br</strong> />
Instrumental<<strong>br</strong> />
Microscópio óptico, lâminas, lamínulas, rolha ou isopor, bisturi ou lâmina de barbear, algodão, luvas<<strong>br</strong> />
descartáveis, pinça, placa de petri.<<strong>br</strong> />
Químicos<<strong>br</strong> />
Álcool.<<strong>br</strong> />
Biológicos<<strong>br</strong> />
Folhas vegetais (frescas), amostra sangüínea.<<strong>br</strong> />
Procedimento A (observação de células sangüíneas)<<strong>br</strong> />
Limpar o local utilizando algodão umedecido em álcool.<<strong>br</strong> />
Utilizar a lanceta picadora para retirar a amostra sanguínea.<<strong>br</strong> />
Colocar uma gota pequena do sangue na extremidade direita da lâmina.<<strong>br</strong> />
Com a outra mão segurar a lamínula contra o sangue formando um ângulo de 45°.<<strong>br</strong> />
Deslocar a lamínula da direita para esquerda em um só movimento, firme, porem suave e uniforme, preservando<<strong>br</strong> />
o ângulo inicial entre as duas, lâmina e lamínulas.<<strong>br</strong> />
Secar ao ar, agitando a lâmina.<<strong>br</strong> />
Levar a lâmina ao microscópio óptico para a analise e observação.<<strong>br</strong> />
Procedimento B(observação das células vegetais)<<strong>br</strong> />
Pegue a rolha (ou isopor) e faça um corte longitudinal utilizando um bisturi ou uma gilete.<<strong>br</strong> />
Após cortar a rolha, pegue a folha (fresca) e coloque entre as suas metades da rolha fazendo assim uma espécie<<strong>br</strong> />
de “sanduíche”.<<strong>br</strong> />
Faça um corte transversal com a gilete na rolha que contem a folha (obs: cortar o mais fino possível, sem<<strong>br</strong> />
desfragmentar a folha).<<strong>br</strong> />
Com a pinça, coloque o filete de folha na lâmina.<<strong>br</strong> />
Leve a amostra ao microscópio para observação em 10 e 40x.<<strong>br</strong> />
Resultados<<strong>br</strong> />
Procure observar ao microscópio (40, 100x) as características das células sangüíneas e vegetais.<<strong>br</strong> />
Diferencie estruturas.<<strong>br</strong> />
Desenhe as células observadas.<<strong>br</strong> />
Quais as diferenças observadas entre as células vegetais e sangüíneas.<<strong>br</strong> />
Compare os dois resultados e Discuta!!!<<strong>br</strong> />
Bibliografia:<<strong>br</strong> />
AMABIS JM, MARTHO GR. Curso básico de biologia, v.1. Células e tecidos. São Paulo: Moderna, 1985.<<strong>br</strong> />
JORDÃO BQ et al. Práticas de Biologia Celular. Londrina: UEL, 1998.<<strong>br</strong> />
http://www.coralx.ufsn/parasitologia/laboratorio/esfregaco.html.<<strong>br</strong> />
7
Figura 1: procedimento de coleta da amostra sangüínea.<<strong>br</strong> />
Figura 2: procedimento de corte da folha vegetal.<<strong>br</strong> />
Figura 3: observação da célula vegetal no microscópio óptico.<<strong>br</strong> />
8
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul<<strong>br</strong> />
Unidade de Ensino de Ivinhema – MS<<strong>br</strong> />
Curso Ciências Biológicas<<strong>br</strong> />
Projeto de Ensino Práticas de Biologia Celular – Citologia & Citogenética<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula pratica Nº 03: Observação de Protozoários.<<strong>br</strong> />
Introdução<<strong>br</strong> />
A biologia, sendo um campo amplo de pesquisa possibilita o estudo de seres multicelulares e<<strong>br</strong> />
unicelulares. A diversidade biológica a<strong>br</strong>ange grande número de organismos unicelulares, com diferentes<<strong>br</strong> />
histórias evolutivas (filogenia) agrupados de forma artificial como Protistas (Algas e Protozoários).<<strong>br</strong> />
Essa aula tem como principal objetivo reconhecer ao microscópio indivíduos do Reino Protista, mas<<strong>br</strong> />
especificamente, protozoários e suas principais características morfológicas e estruturais.<<strong>br</strong> />
Materiais e Equipamentos<<strong>br</strong> />
Instrumental<<strong>br</strong> />
Microscópio óptico, lâmina, lamínula, papel de filtro, placa de petri, conta gotas.<<strong>br</strong> />
Químicos<<strong>br</strong> />
Álcool 70%, ácido acético 50%, óleo de imersão.<<strong>br</strong> />
Biológicos<<strong>br</strong> />
Amostra de água, arroz e alface.<<strong>br</strong> />
Procedimentos<<strong>br</strong> />
Colete uma amostra de água não tratada (rios, riachos, lagos ou outra). Coloque essa a mostra em uma placa de<<strong>br</strong> />
pétri, uma com alface e outra com arroz. Deixe a cultura em descanso por uma semana.<<strong>br</strong> />
Utilizando um conta gotas retire uma amostra de água da cultura em descanso. Com o mesmo conta gotas pingue<<strong>br</strong> />
uma gota da amostra em uma lâmina. Em seguida, coloque uma lamínula so<strong>br</strong>e a mesma. Retire o excesso de<<strong>br</strong> />
água com o papel filtro. Leve a lâmina em um microscópio óptico e observe o material nas objetivas de 10, 40 e<<strong>br</strong> />
100x.<<strong>br</strong> />
Obs: Colocar uma gota de ácido acético 50% ou álcool 70% para fixar o material.<<strong>br</strong> />
Resultados<<strong>br</strong> />
Desenhe o que foi observado no microscópio óptico.<<strong>br</strong> />
Identifique os diferentes tipos de protozoários encontrados.<<strong>br</strong> />
Observe as estruturas dos protozoários.<<strong>br</strong> />
Discuta os resultados com a bibliografia, relate e conclua.<<strong>br</strong> />
Bibliografia<<strong>br</strong> />
AMABIS JM, MARTHO GR. Curso básico de biologia, v.1. Células e tecidos. São Paulo: Moderna, 1985.<<strong>br</strong> />
JORDÃO BQ et al. Práticas de Biologia Celular. Londrina: UEL, 1998.<<strong>br</strong> />
NEEDHAM JG, NEEDHAM PR. Guía para el estúdio de los seres vivos de las águas dulces. Barcelona:<<strong>br</strong> />
Reverté, 1978.<<strong>br</strong> />
RUPPERT ED, Fox RS, Barnes RD. Zoologia de Inverte<strong>br</strong>ados. 7th ed. São Paulo: Rocca, 2005.<<strong>br</strong> />
http://www.ruhr.de/postnuke/html/index. php<<strong>br</strong> />
http://upsidedownhippo.com/<<strong>br</strong> />
Figura 1: Paramecium sp figura 2: Bursária sp<<strong>br</strong> />
9
Estrutura do fitoflagelado, Euglena Gracilis<<strong>br</strong> />
Estrutura de um esporozoário Estrutura de um Paramecium<<strong>br</strong> />
(Fonte das figuras: Ruppert & Barnes, 6a ed, 1996)<<strong>br</strong> />
Exemplos de Ciliados: e Sarcodina:<<strong>br</strong> />
10
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul<<strong>br</strong> />
Unidade de Ensino de Ivinhema – MS<<strong>br</strong> />
Curso Ciências Biológicas<<strong>br</strong> />
Projeto de Ensino Práticas de Biologia Celular – Citologia & Citogenética<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula prática Nº 04: Fungos, Algas e Líquens.<<strong>br</strong> />
Introdução<<strong>br</strong> />
Tendo em vista as características evolutivas dos seres vivos, os eucariotes como as algas e os fungos são<<strong>br</strong> />
organismos adaptados a ambientes aquáticos e terrestres, possuindo nas suas estruturas internas e externas<<strong>br</strong> />
características que os diferenciam de outros grupos como protozoários, plantas e animais.<<strong>br</strong> />
Apesar dos fungos possuírem parede celular como as algas e as plantas eles diferem por possuírem uma<<strong>br</strong> />
composição diferente na parede, não ter pigmentos fotossintetizantes, não armazenar amido como substância de<<strong>br</strong> />
reserva e não ter grandes vacúolos. Já as algas são confundidas freqüentemente com vegetais por possuírem<<strong>br</strong> />
estruturas morfológicas semelhantes, mas existem características específicas das algas que diferenciam do Reino<<strong>br</strong> />
Plantae (vegetal), como por exemplo, clorofilas diferentes e estruturas moleculares específicas das suas células,<<strong>br</strong> />
capacidade de locomoção, a formação de colônias e muitas delas ser comumente unicelulares, as algas<<strong>br</strong> />
multicelulares na formam os tipos de tecido vascular encontrados nas plantas. Esta aula tem como objetivo<<strong>br</strong> />
principal observar e diferenciar as principais características de fungos e algas, possibilitando aos alunos um<<strong>br</strong> />
maior conhecimento so<strong>br</strong>e os mesmos.<<strong>br</strong> />
Materiais e Equipamentos<<strong>br</strong> />
Instrumental<<strong>br</strong> />
Placa de pétri, microscópio óptico, lâmina, lamínula, papel filtro, conta gotas, pinça, lupa.<<strong>br</strong> />
Químicos<<strong>br</strong> />
Ácido acético e/ou lático 45%, azul de metileno 1%.<<strong>br</strong> />
Biológicos<<strong>br</strong> />
Amostra de fungos (pão e/ou outros alimentos embolorados), algas (lodo de riacho, água de estanques sem<<strong>br</strong> />
tratamento) e líquens (encontrados so<strong>br</strong>e rochas, muros abandonados ou em plantas).<<strong>br</strong> />
Procedimentos A(algas)<<strong>br</strong> />
Colete uma amostra de alga (em rios e riachos). Obs.: para coletar a alga retire o “lodo” que fica nas margens e<<strong>br</strong> />
superfície dos rios ou riachos.<<strong>br</strong> />
Com auxílio de uma pinça fina retire um filamento de alga e coloque so<strong>br</strong>e a lâmina.<<strong>br</strong> />
Com o auxilio de um conta gotas, pingue uma gota de água so<strong>br</strong>e a amostra.<<strong>br</strong> />
Em seguida coloque uma lamínula so<strong>br</strong>e a amostra.<<strong>br</strong> />
Retire o excesso de água com o auxilio do papel filtro.<<strong>br</strong> />
Leve a amostra ao microscópio óptico e observe o material nas objetivas 10x 40x e 100x.<<strong>br</strong> />
Procedimentos B(fungos)<<strong>br</strong> />
Faça uma cultura de fungo (bolor de pão, extrato de tomate, queijo ou outros alimentos)<<strong>br</strong> />
Colete uma amostra da cultura.<<strong>br</strong> />
Com o auxilio de uma pinça, pegue a amostra e coloque em uma placa de pétri.<<strong>br</strong> />
Em seguida leve a placa de pétri até a lupa.<<strong>br</strong> />
Observe o material.<<strong>br</strong> />
Coloque uma sub-amostra (pouco) em uma lâmina adicione uma gota de azul de metileno 1%, azul de toluidina<<strong>br</strong> />
0,25% ou lugol e co<strong>br</strong>ir com uma lamínula para observar ao microscópio nas objetivas 10x 40x.<<strong>br</strong> />
De uma folha vegetal mofada ou embolorada peguei uma amostra com uma fita adesiva (durex) colocando a fita<<strong>br</strong> />
so<strong>br</strong>e a folha e retire o material, depois colocar fita so<strong>br</strong>e uma lâmina contendo uma gota de ácido lático ou acido<<strong>br</strong> />
acético 45% segurando pelos extremos da lâmina, observe ao microscópio nas objetivas 10x 40x.<<strong>br</strong> />
Procedimentos com Liquens<<strong>br</strong> />
Pegue amostras de diferentes liquens e observe na lupa.<<strong>br</strong> />
Com uma pinça retire uma pequena sub-amostra e coloque em uma lâmina, com a pinça e/ou com agulhas finas<<strong>br</strong> />
separe o material em pequenas partes, adicione uma gota de azul de metileno e co<strong>br</strong>a com uma lamínula, observe<<strong>br</strong> />
ao microscópio nas objetivas 10x 40x, diferencie as células dos fungos e das algas.<<strong>br</strong> />
Resultados<<strong>br</strong> />
Desenhe o que foi observado, coloque os aumentos totais usados na lupa e no microscópio.<<strong>br</strong> />
11
Identifique as diferentes estruturas, do que foi observado, compare com a bibliografia.<<strong>br</strong> />
Quais são as diferenças na composição da parede celular de fungos e algas.<<strong>br</strong> />
Discuta os resultados com a bibliografia, relate e conclua.<<strong>br</strong> />
Bibliografia:<<strong>br</strong> />
MADIGAN MT, MARTINKO JM, PARKER J. Microbiologia de Brock - 10ª ed. - Pearson - Prentice Hall, São<<strong>br</strong> />
Paulo, 2004 (2003 em ing).<<strong>br</strong> />
NEDER RN. Microbiologia: Manual de laboratório, São Paulo: Nobel, 1992.<<strong>br</strong> />
PELCZAR Jr. MJ, Microbiologia: Conceitos e Aplicações, vol 1, São Paulo: editora Makron Books 1996.<<strong>br</strong> />
RAVEN PH, EVERT RF, EICHORN SE. Biologia Vegetal. 7 a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007<<strong>br</strong> />
(2005 em ing).<<strong>br</strong> />
TRABULSI LR, Microbiologia, 3° edição, São Paulo: editora Atheneu, 2002.<<strong>br</strong> />
VALENCIA HA. Manual de práticas de microbiologia básica. Colección Notas de clase, Facultad de Ciencias,<<strong>br</strong> />
Bogotá: Universidad Nacional de Colombia, 2004.<<strong>br</strong> />
Figura 1: algas<<strong>br</strong> />
Fonte: www.planetarios.com Micrasterias sp, alga verde. Fonte: Madigan et al., 2004.<<strong>br</strong> />
Ciclo de vida de um cogumelo. Ciclo de vida de um bolor.<<strong>br</strong> />
Figura 2: fungos<<strong>br</strong> />
Fonte:www.enq.ufsc.Br Fonte: Madigan et al., 2004.<<strong>br</strong> />
Figura 3: liquens.<<strong>br</strong> />
Fonte: Raven et al., 2005.<<strong>br</strong> />
12
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul<<strong>br</strong> />
Unidade de Ensino de Ivinhema – MS<<strong>br</strong> />
Curso Ciências Biológicas<<strong>br</strong> />
Projeto de Ensino Práticas de Biologia Celular – Citologia & Citogenética<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula pratica N° 05: Diferenciação de Paredes Celulares de Células Vegetais.<<strong>br</strong> />
Introdução<<strong>br</strong> />
Entre vários componentes de uma célula vegetal, a parede celular é uma estrutura de suma importância<<strong>br</strong> />
para o vegetal, que é uma matriz extracelular constituída principalmente por celulose. Essa parede celular tem<<strong>br</strong> />
funções especificas e essenciais como absorção, transporte e secreção de substância. Além de ajudar nas<<strong>br</strong> />
atividades de proteção contra agentes patogênicos (fungos, bactérias e vírus) e outros parasitas como insetos e<<strong>br</strong> />
nematódeos. Esta prática tem como principal objetivo, a observação e diferenciação dos vários tipos de parede<<strong>br</strong> />
celular, e verificar a propriedade citoquímicas da basofília do azul de toluidina.<<strong>br</strong> />
Basofilia: é a capacidade de coloração de substancia com caráter básico.<<strong>br</strong> />
Acidofila: é a capacidade de coloração de substancias de caráter acido.<<strong>br</strong> />
Materiais e Equipamentos<<strong>br</strong> />
Instrumental<<strong>br</strong> />
Microscópio óptico, lâmina, lamínula, lâmina de barbear, isopor, placa de petri, pinça, conta gotas.<<strong>br</strong> />
Químicos<<strong>br</strong> />
Azul de toluidina 0,20%, água destilada.<<strong>br</strong> />
Biológicos<<strong>br</strong> />
Caule de abóbora (Cucúrbita sp.), cebola (Allium cepa), folhas de Pingo de ouro (Duranta repens), Roseira<<strong>br</strong> />
(Rosa sp), coração roxo Tradescantia e outros vegetais.<<strong>br</strong> />
Procedimentos<<strong>br</strong> />
Cucúrbita sp<<strong>br</strong> />
Faça com o auxilio de uma lâmina de barbear, um corte transversal bem fino do caule da abóbora.<<strong>br</strong> />
Coloque so<strong>br</strong>e uma lâmina com a pinça e coloque uma gota de azul de toluidina a 0,20%.<<strong>br</strong> />
Aguarde um minuto e cu<strong>br</strong>a com a lamínula, evitando a formação de bolhas de ar.<<strong>br</strong> />
Leve até o microscópio óptico e observe na objetiva de 10x e 40x.<<strong>br</strong> />
Esquematize na objetiva de 40x.<<strong>br</strong> />
Epiderme da cebola<<strong>br</strong> />
Retire um fragmento da epiderme superior de uma das camadas foliares do bulbo de cebola.<<strong>br</strong> />
Faça uma preparação a fresco e com água, examinando ao microscópio nas objetivas de 10 e 40x.<<strong>br</strong> />
Depois substitua a água da preparação por azul de toluidina e observe no microscópio.<<strong>br</strong> />
Resultados<<strong>br</strong> />
Cucúrbita sp<<strong>br</strong> />
Na observação analise com atenção a parede celulósica das células dos seguintes tecidos que compõem esse<<strong>br</strong> />
corte; epiderme, colênquima, esclerênquima, parênquima e feixes vasculares.<<strong>br</strong> />
Analise as observações e discuta com bibliografia.<<strong>br</strong> />
Epiderme da cebola<<strong>br</strong> />
Que estruturas celulares se mostram basófilas.<<strong>br</strong> />
Observe, esquematize e descreva o que foi observado.<<strong>br</strong> />
Resultados & Discussão<<strong>br</strong> />
A partir das observações explique o que foi observado desde o ponto de vista químico e estrutural.<<strong>br</strong> />
Bibliografia:<<strong>br</strong> />
Raven, PH et al. Biologia vegetal, 5° ed, Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 1996.<<strong>br</strong> />
Jordão, B Q, Pratica de Biologia celular, Londrina, UEL, 1998.<<strong>br</strong> />
Rodrigues AN, Estelita MEM. Anatomia da raiz de Cyperus giganteus Vahl (Cyperaceae) em desenvolvimento.<<strong>br</strong> />
Rev. <strong>br</strong>as. Bot.vol.27 no.4: São Paulo Oct./Dec.2004<<strong>br</strong> />
13
Pele de cebola ou Tradescantia. Corte transversal de caule.<<strong>br</strong> />
Fontes: http://www.scielo.<strong>br</strong>/img/fbpe/sa/v53n1/a10f9.gif, http://www.didier-pol.net/1thcmont.gif<<strong>br</strong> />
14
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul<<strong>br</strong> />
Unidade de Ensino de Ivinhema – MS<<strong>br</strong> />
Curso Ciências Biológicas<<strong>br</strong> />
Projeto de Ensino Práticas de Biologia Celular – Citologia & Citogenética<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula prática N° 06: Plastos e Amido.<<strong>br</strong> />
Introdução:<<strong>br</strong> />
O amido principal produto de reserva vegetal é geralmente encontrado em órgão de reserva nutritiva,<<strong>br</strong> />
como raízes do tipo tuberoso e grãos, têm diferentes formas que varia de acordo com cada estrutura específica.<<strong>br</strong> />
Entre varias adaptações, os vegetais desenvolveram as substâncias de reservas tanto para auxiliar no<<strong>br</strong> />
desenvolvimento em<strong>br</strong>ionário como também em fontes de energia. No desenvolvimento em<strong>br</strong>ionário essas<<strong>br</strong> />
reservas (amido) localizam-se tanto no pericarpo, aleurona e endosperma dos frutos e grãos (milho, cevada, soja<<strong>br</strong> />
e feijão entre outros). Como fonte de energia os vegetais armazenam suas substâncias energéticas (amido) nos<<strong>br</strong> />
parênquimas de reservas, que é permeado pelo tecido vascular dando origem às raízes tuberosas (cenoura, batatadoce,<<strong>br</strong> />
beterraba). Estas substancias de reserva encontram-se dentro de plastos, como os cloroplastos que se<<strong>br</strong> />
apresentam de cor verde pela clorofila, outros podem ser leucoplastos (<strong>br</strong>ancos ou sem cor) e cromoplastos. O<<strong>br</strong> />
objetivo da prática é reconhecer estruturas de reserva (grãos de amido) em tecidos vegetais, morfologia e<<strong>br</strong> />
diferença entre espécies.<<strong>br</strong> />
Materiais e Equipamentos<<strong>br</strong> />
Instrumental<<strong>br</strong> />
Microscópio fotônico, Lâmina, Lamínula, Lâmina de barbear, Bisturi, Pinça.<<strong>br</strong> />
Químicos<<strong>br</strong> />
Azul de toluidina 0,2 % (solução ácida que vai corar substâncias básicas), água destilada, azul de metileno,<<strong>br</strong> />
eosina amarela 0,5 %, eosina azul 0,5 %<<strong>br</strong> />
Biológicos<<strong>br</strong> />
Tubérculos: batatas, mandioca, cenoura e beterraba. Grãos: cevada, feijão, milho, soja e trigo.<<strong>br</strong> />
Procedimentos:<<strong>br</strong> />
Corte o tubérculo ou a raiz ao meio e com lâmina de barbear faça uma pequena raspagem, retire somente o<<strong>br</strong> />
“leite” da raspagem e coloque so<strong>br</strong>e a lâmina so<strong>br</strong>e a mesma coloque uma gota de água destilada e coloque a<<strong>br</strong> />
lamínula e leve ao microscópio fotônico. (grãos, cortar ao meio e retirar a parte central em pequenas partículas e<<strong>br</strong> />
fazer como nos procedimentos anteriores). Observar sem corante: formatos e tamanhos diferentes e as<<strong>br</strong> />
birrefrigências (propriedade física) nas diferentes objetivas, os leucoplastos = <strong>br</strong>anco e os<<strong>br</strong> />
cromoplastos=amarelo, laranja, vermelho.<<strong>br</strong> />
Resultados<<strong>br</strong> />
Desenhe o que foi observado no microscópio<<strong>br</strong> />
Identifique os diferentes tipos de amido.<<strong>br</strong> />
Observe as estruturas dos amidos.<<strong>br</strong> />
Discuta os resultados com bibliografia, relate e conclua.<<strong>br</strong> />
Bibliografia<<strong>br</strong> />
Raven PH, Evert RF. Biologia Vegetal. 5ª ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992.<<strong>br</strong> />
Esau K. Anatomia das Plantas com Sementes. São Paulo: Edigard Blücher Ltda, 1976.<<strong>br</strong> />
Vidal WN, Vidal MRR. Botânica Organografia: Quadros sinópticos ilustrados de Fanerógamos. 4ª ed, Viçosa:<<strong>br</strong> />
UFV, 2000.<<strong>br</strong> />
Figura 1. Grão de amido, mostrando o hilo ou cicatriz ao centro, Fonte:<<strong>br</strong> />
15
http://www.cerelab.com.<strong>br</strong>/images/AmidoMilho.jp<<strong>br</strong> />
http://www.scielo.<strong>br</strong>/img/revistas/pab/v38n1/a04fig01.gif<<strong>br</strong> />
16
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul<<strong>br</strong> />
Unidade de Ensino de Ivinhema – MS<<strong>br</strong> />
Curso Ciências Biológicas<<strong>br</strong> />
Projeto de Ensino Práticas de Biologia Celular – Citologia & Citogenética<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula pratica N° 07: Análise de Plastos.<<strong>br</strong> />
Introdução<<strong>br</strong> />
As células vegetais têm organelas especificas (plastos) que as células animais não possuem, essas<<strong>br</strong> />
organelas são responsáveis pela absorção de energia luminosa e outras funções, entre eles temos os cloroplastos,<<strong>br</strong> />
amiloplastos que armazenam amido. Assim podemos denominar essas organela de plastos, que possuem<<strong>br</strong> />
pigmentos diferentes, cromoplastos ou leucoplastos (incolores). Os plastos são relacionados com a reserva de<<strong>br</strong> />
alimentos ou com a coloração de muitos órgãos vegetais como; flores, frutas, folhas.e tubérculos. Os<<strong>br</strong> />
leucoplastos têm uma função mais nutritiva que de coloração, podendo ser encontrados em órgãos de reserva<<strong>br</strong> />
com tubérculos (raízes ou caules). Os plastos têm várias cores como: vermelho (eritroplastos), amarelo<<strong>br</strong> />
(xantoplastos) e os verdes (cloroplastos). Os eritroplastos têm essa coloração por possuírem uma grande<<strong>br</strong> />
quantidade de carotenos, já só xantoplastos têm uma coloração amarelada por possuírem uma grande quantidade<<strong>br</strong> />
de xantofila e os cloroplastos que é o mais predominante entre eles, tem uma coloração mais esverdeada por<<strong>br</strong> />
possuir uma alta concentração de clorofila.<<strong>br</strong> />
Material e Equipamentos<<strong>br</strong> />
Instrumental<<strong>br</strong> />
Microscópio fotônico, lâmina, lamínula, pinça, pincel, papel filtro, bisturi, lâmina de barbear, placa de pétri.<<strong>br</strong> />
Químico<<strong>br</strong> />
Água destilada e solução de lugol.<<strong>br</strong> />
Biológico<<strong>br</strong> />
Tubérculos (Daucus escarota, Solanum tuberosum), folhas e flores (Rosa sp. ou Hibiscus syriacus)<<strong>br</strong> />
Procedimentos<<strong>br</strong> />
Folha e flor<<strong>br</strong> />
Pegue uma flor ou folha (Rosa sp e/ou Hibiscus syriacus)<<strong>br</strong> />
Faça um corte transversal numa pétala.<<strong>br</strong> />
Passe o corte para uma lâmina, adicione uma gota de água destilada.<<strong>br</strong> />
Coloque uma lamínula, levando essa amostra ate o microscópio fotônico, para analisar nas objetivas de 10 e 40x.<<strong>br</strong> />
Depois da observação no microscópio adicione um pouco de lugol para analisar no microscópio novamente.<<strong>br</strong> />
Tubérculos<<strong>br</strong> />
Faça um corte transversal no tubérculo cenoura ou batata (Daucus escarota e Solanum tuberosum).<<strong>br</strong> />
Coloque o corte em uma lâmina com água e observe no microscópio fotônico.<<strong>br</strong> />
Depois de analisar sem solução de lugol, adicione uma gota para observação.<<strong>br</strong> />
Resultados<<strong>br</strong> />
Analise o que foi observado, e esquematize na objetiva de 40x.<<strong>br</strong> />
Diferencie os diferentes tipos de plastos encontrados e esquematize citando suas diferenças.<<strong>br</strong> />
Quais os plastos mais abundantes nas folhas e pétalas das flores.<<strong>br</strong> />
Quais os plastos predominantes nos tubérculos.<<strong>br</strong> />
Bibliografia<<strong>br</strong> />
http://www.maristas.org.<strong>br</strong>/colegios/assuncao/pags/site_colegio/espaco/citologia_paulo/212/citologia_11030216/<<strong>br</strong> />
plastos.htm<<strong>br</strong> />
http://www.maristas.org.<strong>br</strong>/colegios/assuncao/pags/site_colegio/espaco/citologia_paulo/213/citologia_11030354/<<strong>br</strong> />
plastos.htm<<strong>br</strong> />
Jordão, B Q, Pratica de Biologia celular, Londrina, UEL, 1998.<<strong>br</strong> />
Raven PH, Evert RF. Biologia Vegetal. 5ª ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.<<strong>br</strong> />
www.luc.<strong>edu</strong>/depts/biology/111/elodea.jpg<<strong>br</strong> />
micol.fcien.<strong>edu</strong>.uy/atlas/50.jpg<<strong>br</strong> />
17
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul<<strong>br</strong> />
Unidade de Ensino de Ivinhema – MS<<strong>br</strong> />
Curso de Ciências Biológicas<<strong>br</strong> />
Projeto de Ensino Práticas de Biologia Celular – Citologia & Citogenética<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula pratica N° 08: Divisão Celular e Cromossomos (Mitose I).<<strong>br</strong> />
Introdução<<strong>br</strong> />
Todos os indivíduos no inicio do seu desenvolvimento em<strong>br</strong>ionário são formados por apenas uma célula<<strong>br</strong> />
que da origem a todas as outras células do organismo - pluricelulares. Essa única célula começa a sofrer mitose,<<strong>br</strong> />
que é um processo constante nos organismos, esse processo de divisão constante provoca o crescimento dos<<strong>br</strong> />
indivíduos. Durante este processo também ocorre à diferenciação celular, que possibilita a transformação das<<strong>br</strong> />
células, de modo que realize outras funções orgânicas. A mitose é um processo de divisão celular que forma<<strong>br</strong> />
células-filhas com o mesmo numero de cromossomos da célula mãe. Desse modo a mitose forma células<<strong>br</strong> />
idênticas às células que as originaram. Esse processo está dividido em quatro etapas para facilitar o<<strong>br</strong> />
entendimento, e essas etapas ocorrem nesta ordem e são: prófase, metáfase, anáfase e telófase.<<strong>br</strong> />
Materiais e Equipamentos<<strong>br</strong> />
Instrumental<<strong>br</strong> />
Microscópio óptico, lâminas, lamínulas, lâmina de barbear, estilete, béquer, lupa.<<strong>br</strong> />
Químicos<<strong>br</strong> />
Solução de álcool acético 3:1, solução de ácido clorídrico molar (1M), álcool 95%, solução de orceína acética<<strong>br</strong> />
1,5%.<<strong>br</strong> />
Biológicos<<strong>br</strong> />
Meristemos apicais de raiz do <strong>br</strong>oto de feijão e raiz do <strong>br</strong>oto da cebola.<<strong>br</strong> />
Procedimentos<<strong>br</strong> />
Pegue as pontas das raízes (cebola ou feijão) e coloque em uma solução de álcool acético 3:1 onde deve<<strong>br</strong> />
permanecer para fixação, durante 15 minutos. Passe-as em seguida para uma solução de ácido clorídrico e álcool<<strong>br</strong> />
95%, em quantidades iguais (1:1). Onde permaneceram por 10 minutos.<<strong>br</strong> />
Em seguida passe as raízes para uma outra solução de álcool acético onde deve ficar mais cinco minutos. Leve<<strong>br</strong> />
ate a lupa para cortar as coifas e faça um corte de cerca de 2mm das pontas, dissocie os corte, com uma lamínula<<strong>br</strong> />
esmague antes de levar ate ao microscópio fotônico. Coloque-as em uma lâmina com orceína acética 1 a 2%.<<strong>br</strong> />
Resultados<<strong>br</strong> />
Observe ao microscópio os aspectos dos cromossomos e as fases da divisão.<<strong>br</strong> />
Descreva as modificações sofridas pelo núcleo celular durante o processo.<<strong>br</strong> />
Esquematize as modificações de acordo com as etapas do processo.<<strong>br</strong> />
Discuta os resultados e o seu significado para os organismos.<<strong>br</strong> />
Bibliografia<<strong>br</strong> />
JUNQUEIRA LC, Uchoa LC, Carneiro j. Biologia celular, 8° ed, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2005.<<strong>br</strong> />
DE ROBERTIS EMF, HIB J. Bases da Biologia Celular e Molecular, 4° ed, Rio de Janeiro: Guanabara<<strong>br</strong> />
Koogan, 2006 (2004).<<strong>br</strong> />
Mitose. Foto: Lucilene. www.todabiologia.com/citologia/mitose2.jpg<<strong>br</strong> />
18
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul<<strong>br</strong> />
Unidade de Ensino de Ivinhema – MS<<strong>br</strong> />
Curso de Ciências Biológicas<<strong>br</strong> />
Projeto de Ensino Práticas de Biologia Celular – Citologia & Citogenética<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula prática N° 09: Mitose - Procedimento II.<<strong>br</strong> />
Introdução<<strong>br</strong> />
A divisão e a reprodução é uma propriedade fundamental das células. As células se reproduzem através<<strong>br</strong> />
da duplicação de seus conteúdos e posterior divisão em duas células filhas, este processo é a garantia de uma<<strong>br</strong> />
sucessão contínua de células idênticas com o mesmo conteúdo. Nos organismos multicelulares, apesar de<<strong>br</strong> />
inúmeras variações existentes, os diferentes tipos celulares apresentam um nível de divisão tal que é ótimo para o<<strong>br</strong> />
organismo como um todo, porque o que interessa é a so<strong>br</strong>evivência do organismo como um todo e não de uma<<strong>br</strong> />
célula individual. Como resultado as células de um organismo dividem -se em níveis diferentes. Algumas<<strong>br</strong> />
células, como os neurônios quase nunca se dividem. Outras, como as epiteliais, dividem-se rápida e<<strong>br</strong> />
continuamente. O estudo clássico da divisão celular estabelece duas etapas no ciclo celular; de um lado aquela<<strong>br</strong> />
em que a célula se divide originando duas células descendentes e que é caracterizada pela divisão do núcleo<<strong>br</strong> />
(mitose) e a divisão do citoplasma (citocinese). A etapa seguinte, em que a célula não apresenta mudanças<<strong>br</strong> />
morfológicas, é compreendida no espaço entre duas divisões celulares sucessivas e foi denominada de interfase<<strong>br</strong> />
(com três fases G1, S, G2). A mitose (do grego: mitos = filamento) é um processo de divisão celular,<<strong>br</strong> />
característico de todas as células somáticas vegetais e animais. É um processo continuo que é dividido em 5<<strong>br</strong> />
fases: Prófase, metáfase, anáfase, telófase, nas quais ocorrem grande modificações no núcleo, e a citocinese na<<strong>br</strong> />
qual apresenta-se a divisão do citoplasma.<<strong>br</strong> />
Prófase: caracteriza-se pela contração dos cromossomos, que tornam-se mais curtos e grossos devido ao<<strong>br</strong> />
processo de enrolamento ou helicoidização. O nucléolo se desorganizam (desaparecem) e os centríolos ou<<strong>br</strong> />
centrossomos, que foram duplicados durante a interfase, migram um par para cada pólo celular.<<strong>br</strong> />
Metáfase: O envoltório nuclear desaparece por completo. Nesta fase os cromossomos duplos ocupam o<<strong>br</strong> />
plano equatorial do aparelho mitótico. Os cromossomos adotam uma orientação radial, formando a placa<<strong>br</strong> />
equatorial. Os cinetócoros das duas cromátides estão voltados para os pólos opostos. Ocorre um equilí<strong>br</strong>io de<<strong>br</strong> />
forças.<<strong>br</strong> />
Anáfase: Inicia-se quando os centrômeros tornam-se funcionalmente duplos. Com a separação dos<<strong>br</strong> />
centrômeros, as cromátides separam-se e iniciam sua migração em direção aos pólos. O centrômero precede o<<strong>br</strong> />
resto da cromátide. Os cromossomos são puxados pelas fi<strong>br</strong>as do fuso e assumem um formato característico em<<strong>br</strong> />
V ou L dependendo do tipo de cromossomo. A anáfase caracteriza-se pela migração polar dos cromossomos.<<strong>br</strong> />
Telófase: A telófase inicia-se quando os cromossomos-filhos alcançam os pólos. Os microtúbulos (MT)<<strong>br</strong> />
cinetocoricos desaparecem e os MT polares alongam-se. Os cromossomos começam a se desenrolar, num<<strong>br</strong> />
processo inverso a Prófase. Estes cromossomos agrupam-se em massas de cromatina que são circundadas pôr<<strong>br</strong> />
cisternas de Retículo endoplasmático (RE), os quais se fundem para formar um novo envoltório nuclear.<<strong>br</strong> />
Citocinese: É o processo de clivagem e separação do citoplasma. A citocinese tem inicio na anáfase e<<strong>br</strong> />
termina após a telófase com a formação das células filhas. Em células animais forma-se uma constrição, ao nível<<strong>br</strong> />
da zona equatorial da célula mãe, que progride e estrangula o citoplasma. Esta constrição é devida a interação<<strong>br</strong> />
molecular de actina e miosina e microtúbulos. Reaparecem os nucléolos. Como resultado de uma divisão<<strong>br</strong> />
mitótica teremos duas (2) células filhas com numero de cromossomos iguais a da célula mãe.<<strong>br</strong> />
Objetivo: diferenciar as etapas do ciclo celular e as fases da mitose em tecidos vegetais.<<strong>br</strong> />
Materiais e Equipamentos<<strong>br</strong> />
Instrumental<<strong>br</strong> />
Lâminas, lamínulas, lâmina de barbear ou bisturi, estilete, pinças, béquer, tubo de ensaio pequeno, placa de petri,<<strong>br</strong> />
papel de filtro, microscópio óptico, lupa.<<strong>br</strong> />
Químicos<<strong>br</strong> />
Solução de álcool etílico absoluto-ácido acético glacial (3:1), solução de ácido acético 45%; Corantes: solução<<strong>br</strong> />
de orceína acética 1% e/ou aceto-carmim 1%.<<strong>br</strong> />
Biológicos<<strong>br</strong> />
Meristemos apicais de raiz do <strong>br</strong>oto de feijão e raiz do <strong>br</strong>oto da cebola.<<strong>br</strong> />
19
Procedimentos<<strong>br</strong> />
Pegue as pontas (dois a três mm) das raízes (cebola e/ou feijão) e coloque em uma solução de álcool acético 3:1<<strong>br</strong> />
onde deve permanecer para fixação em placa de petri, durante 10 a 15 minutos.<<strong>br</strong> />
Passe-as em seguida para uma solução de ácido acético 45% em tubo de ensaio, onde permanecerão por 5<<strong>br</strong> />
minutos.<<strong>br</strong> />
Adicione umas gotas de corante e aqueça na lamparina, evitando que ferva, deixe repousar 2 min e aqueça de<<strong>br</strong> />
novo levemente.<<strong>br</strong> />
Coloque uma ou duas pontas das raízes em uma lâmina com uma gota de corante, coloque uma lamínula sem<<strong>br</strong> />
deixar formar bolhas de ar, esmague cuidadosamente o material com ajuda de um lápis até o material espalhar;<<strong>br</strong> />
com ajuda de papel filtro pressione a preparação com o polegar sem deixar escorregar a lamínula nem que<strong>br</strong>ar<<strong>br</strong> />
ela.<<strong>br</strong> />
Levar ao microscópio fotônico, observação nas objetivas de 10, 40 e 100x.<<strong>br</strong> />
Resultados<<strong>br</strong> />
Observe ao microscópio o tecido e identifique as células em mitose e em interfase.<<strong>br</strong> />
Diferencie, caracterize e desenhe as fases da mitose.<<strong>br</strong> />
Qual etapa do ciclo celular é mais freqüente?, explique.<<strong>br</strong> />
Nas metáfases conte o número de cromossomos<<strong>br</strong> />
Análise os dados da cebola e do feijão, discuta as diferenças.<<strong>br</strong> />
Bibliografia<<strong>br</strong> />
ALBERTS B, Johnson A, Lewis J, Raff M, Roberts K, Walter P. Biologia Molecular da Célula, 4 a ed, Edit<<strong>br</strong> />
Artes Médicas, Porto Alegre, 2004 (2002 ing.).<<strong>br</strong> />
CARVALHO HF, Recco-Pimentel SM. A Célula. 2 a ed, São Paulo: Manole, 2007.<<strong>br</strong> />
DE ROBERTIS EMF, HIB J. Bases da Biologia Celular e Molecular, 4 a ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,<<strong>br</strong> />
2006 (2004).<<strong>br</strong> />
GONZÁLEZ T, SPINEL C (ED). Práticas de Laboratório: Biología Celular. Notas de clase, Facultad de<<strong>br</strong> />
Ciencias, Bogotá: Universidad Nacional de Colombia, 2004.<<strong>br</strong> />
JORDÃO BQ et al. Práticas de Biologia Celular. Londrina: UEL, 1998.<<strong>br</strong> />
JUNQUEIRA LC, Uchoa LC, Carneiro J. Biologia Celular, 8 a ed, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2005.<<strong>br</strong> />
Citologia Prof Cynara. http://www.cynara.com.<strong>br</strong>/citologia.htm<<strong>br</strong> />
Anexo - Fases da mitose. I interfase, II Prófase, III Prometáfase, IV Metáfase, V e VI Anáfase, VII<<strong>br</strong> />
Telófase, VIII Citocinese. Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Mitose<<strong>br</strong> />
20
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul<<strong>br</strong> />
Unidade de Ensino de Ivinhema – MS<<strong>br</strong> />
Curso de Ciências Biológicas<<strong>br</strong> />
Projeto de Ensino Práticas de Biologia Celular – Citologia & Citogenética<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula prática N° 10 e 11: Cromossomos de Insetos.<<strong>br</strong> />
Resumo<<strong>br</strong> />
Os cromossomos são partículas microscópicas formadas por cromatina (DNA + Proteínas), eles podem<<strong>br</strong> />
ser visualizados quando a cromatina está altamente condensada nas fases de mitose ou de meiose durante o ciclo<<strong>br</strong> />
celular de células somáticas ou reprodutivas. Insetos apresentam tecidos como cére<strong>br</strong>o e gônadas para análise<<strong>br</strong> />
fácil e rápido de cromossomos. A prática permitirá observar e identificar cromossomos em diferentes órgãos de<<strong>br</strong> />
insetos.<<strong>br</strong> />
Introdução<<strong>br</strong> />
Os cromossomos são arranjos de cromatina (ADN e proteínas) que contém a informação genética dos<<strong>br</strong> />
organismos (os genes). Essa cromatina pode estar altamente condensada e dessa forma podem ser visualizados<<strong>br</strong> />
os cromossomos em algumas etapas específicas do ciclo celular (mitose, endomitose ou meiose). Cromossomos<<strong>br</strong> />
em estas etapas podem ser mitóticos, politênicos (muitas fitas) ou meióticos, e podem ser facilmente observados<<strong>br</strong> />
em diferentes tecidos de insetos (gânglio cere<strong>br</strong>al, ovários, testículos, glândulas salivares e túbulos de Malpighi<<strong>br</strong> />
entre outros) e em diferentes fases ou estágios de vida (larva, pupa/ninfa e adulto) dos insetos. Insetos<<strong>br</strong> />
geralmente apresentam tecidos com células diplóides (2n - ou com dois conjuntos de cromossomos), mas<<strong>br</strong> />
também podem apresentar tecidos com muitos conjuntos de cromossomos (poliploidia ou endopoliploidia).<<strong>br</strong> />
Os insetos Diptera (borrachudos, moscas, mosquitos entre outros) são cromossomicamente incomuns,<<strong>br</strong> />
pois têm menor número de pares de cromossomos, geralmente 2-10, do que os números usuais em outros insetos.<<strong>br</strong> />
Em muitos tecidos de insetos, além de ciliados, mamíferos e plantas, as células perdem a capacidade de se<<strong>br</strong> />
dividir (mitose) em uma dada fase inicial do desenvolvimento, e os cromossomos continuam a replicar-se por um<<strong>br</strong> />
processo de endomitose sem a divisão do núcleo. Tais células são chamadas endopoliplóides, podendo conter em<<strong>br</strong> />
seus núcleos os chamados cromossomos politênicos. Os cromossomos politênicos corados têm padrão<<strong>br</strong> />
característico de bandas escuras, alternadas com regiões pálidas não coradas, as interbandas.<<strong>br</strong> />
Materiais e Equipamentos<<strong>br</strong> />
Instrumentos<<strong>br</strong> />
Agulhas de dissecção, lâminas, lamínulas, lâmina de barbear ou bisturi, estilete, pinças finas, béquer, tubo de<<strong>br</strong> />
ensaio pequeno, placa de petri, papel filtro, microscópio fotônico, lupa.<<strong>br</strong> />
Químicos<<strong>br</strong> />
Solução carnoy: álcool etílico absoluto-ácido acético glacial (3:1), solução de ácido acético 50% (1 água: 1 de<<strong>br</strong> />
ácido acético glacial); Corantes: solução de orceína acética 1-2%<<strong>br</strong> />
Biológicos<<strong>br</strong> />
Larvas, pupas e/ou adultos de insetos (mosquitos) ninfas e/ou adultos (gafanhotos).<<strong>br</strong> />
Procedimentos<<strong>br</strong> />
Pegue o material biológico (larvas, pupas/ninfas e/ou adultos dos insetos) e com ajuda de pinças e/ou agulhas de<<strong>br</strong> />
ponta fina, retire com cuidado a parte posterior do corpo (dois últimos segmentos abdominais) expondo os<<strong>br</strong> />
túbulos de Malpighi, os ovários (alongados) ou os testículos (mais pequenos e arredondados).<<strong>br</strong> />
Coloque os órgãos (tecido) retirado em uma lâmina com solução carnoy (1-2 gotas) onde deve permanecer para<<strong>br</strong> />
fixação 5 minutos.<<strong>br</strong> />
Passe em seguida o material para uma solução de ácido acético 50% na mesma lâmina, onde permanecerão por<<strong>br</strong> />
mais 5 minutos.<<strong>br</strong> />
Passe o material (na mesma lâmina) para uma gota de corante orceína e deixe repousar 2 a 5 min, dissecando<<strong>br</strong> />
(cortando) o tecido em pequenos fragmentos com ajuda das agulhas.<<strong>br</strong> />
Coloque uma lamínula sem deixar formar bolhas de ar, e esmague cuidadosamente o material com ajuda de um<<strong>br</strong> />
lápis até o material espalhar; com ajuda de papel filtro pressione a preparação com o polegar sem deixar<<strong>br</strong> />
escorregar a lamínula nem que<strong>br</strong>ar ela.<<strong>br</strong> />
Levar ao microscópio fotônico e observar nas objetivas de 10, 40 e 100x.<<strong>br</strong> />
21
Resultados<<strong>br</strong> />
Observe ao microscópio o tecido e identifique as células com seus núcleos.<<strong>br</strong> />
Diferencie, caracterize e desenhe os cromossomos.<<strong>br</strong> />
Que características (tamanho, forma) podem ser apreciadas?, explique.<<strong>br</strong> />
Identifique fases diferentes e conte o número de cromossomos<<strong>br</strong> />
Análise os dados, discuta as observações.<<strong>br</strong> />
Bibliografia<<strong>br</strong> />
ALBERTS B, Johnson A, Lewis J, Raff M, Roberts K, Walter P. Biologia Molecular da Célula, 4 a ed, Edit<<strong>br</strong> />
Artes Médicas, Porto Alegre, 2004 (2002 ing.).<<strong>br</strong> />
CARVALHO HF, Recco-Pimentel SM. A Célula. 2 a ed, São Paulo: Manole, 2007.<<strong>br</strong> />
Campos J, Andrade CFS & Recco-Pimentel SM. Malpighian tubule polytene chromosomes of Culex<<strong>br</strong> />
quinquefasciatus (Diptera, Culicinae). Mem. Inst. Oswaldo Cruz 98(3):383-386, 2003.<<strong>br</strong> />
http://www.scielo.<strong>br</strong>/pdf/rsp/v37n4/16789.pdf<<strong>br</strong> />
Campos G J, Recco-Pimentel SM & Andrade CFS. Polytene chromosome analysis of a population of Simulium<<strong>br</strong> />
pertinax (Diptera: Simuliidae). Rev. Bras. Genet. 19:47-52, 1996.<<strong>br</strong> />
DE ROBERTIS EMF, HIB J. Bases da Biologia Celular e Molecular, 4 a ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,<<strong>br</strong> />
2006 (2004).<<strong>br</strong> />
GONZÁLEZ T, SPINEL C (ED). Práticas de Laboratório: Biología Celular. Notas de clase, Facultad de<<strong>br</strong> />
Ciencias, Bogotá: Universidad Nacional de Colombia, 2004.<<strong>br</strong> />
JORDÃO BQ et al. Práticas de Biologia Celular. Londrina: UEL, 1998.<<strong>br</strong> />
JUNQUEIRA LC, Uchoa LC, Carneiro J. Biologia Celular, 8 a ed, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2005.<<strong>br</strong> />
Cromossomos metafásicos:<<strong>br</strong> />
Aedes aegypti (mosquito)<<strong>br</strong> />
Cromossomos politênicos:<<strong>br</strong> />
Simulium pertinax (borrachudo)<<strong>br</strong> />
Drosophila melanogaster (mosca da fruta) Culex quinquefasciatus (mosquito pernilongo)<<strong>br</strong> />
22
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul<<strong>br</strong> />
Unidade de Ensino de Ivinhema – MS<<strong>br</strong> />
Curso Ciências Biológicas<<strong>br</strong> />
Projeto de Ensino Práticas de Biologia Celular – Citologia & Citogenética<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula pratica N o 12: Bactérias<<strong>br</strong> />
Introdução<<strong>br</strong> />
As bactérias apresentam uma estrutura celular bastante simples. Diferente do que ocorre com as<<strong>br</strong> />
células animais e vegetais, elas nem sempre apresentam as mesmas características, com isso, apresentam<<strong>br</strong> />
variações em sua forma, tamanho, virulência. Esta forma de vida unicelular e procarionte pode ser<<strong>br</strong> />
encontrada isolada ou em colônias. Muitas bactérias possuem estruturas extracelulares como flagelos ou<<strong>br</strong> />
cílios, organelas de locomoção presentes nas bactérias móveis. Muitas delas podem possuir esporos<<strong>br</strong> />
(formações que conferem resistência às bactérias), devido ao meio ambiente inadequado à sua condição de<<strong>br</strong> />
vida, esta é uma forma delas se manterem vivas até encontrarem sua condição ideal de so<strong>br</strong>evivência. Há<<strong>br</strong> />
ainda aquelas que não possuem esporos, estas são chamadas de vegetativas. De forma geral, as bactérias<<strong>br</strong> />
apresentam entre suas organelas: cápsula, mem<strong>br</strong>ana plasmática, ribossomos, parede celular, DNA, flagelo e<<strong>br</strong> />
pílus. Elas podem ser classificadas em dois grupos: gram-positiva ou gram-negativas. As gram-positivas<<strong>br</strong> />
possuem uma parede celular mais espessa e constituição química formada por poliptídeos, açúcares<<strong>br</strong> />
aminados (glucozamina, ácido murâmico) e fosfato de ribitol.<<strong>br</strong> />
As bactérias classificam-se morfologicamente de acordo com a forma da célula e com o grau de<<strong>br</strong> />
agregação: Quanto à forma: Coco – de forma esférica ou subesférica (do género Coccus); Bacilo – em<<strong>br</strong> />
forma de bastonete (do género Bacillus); Vi<strong>br</strong>ião – em forma de vírgula (do género Vi<strong>br</strong>io); Espirilo – de<<strong>br</strong> />
forma espiral/ondulada (do género Spirillum); Espiroqueta - em forma acentuada de espiral.<<strong>br</strong> />
Objetivo<<strong>br</strong> />
Observar e caracterizar a morfologia celular de bactérias (procariotes) e identificar e diferenciar<<strong>br</strong> />
estruturas de parede celular de bactérias Gram – e Gram +.<<strong>br</strong> />
Material e Equipamentos<<strong>br</strong> />
Instrumentos<<strong>br</strong> />
Agulhas de disecção, bastonetes de vidro, lâminas, lamínulas, estilete, pinças finas, placas de petri, conta gotas,<<strong>br</strong> />
papel filtro, microscópio fotônico, lupa; lamparina.<<strong>br</strong> />
Químico<<strong>br</strong> />
Solução carnoy: álcool etílico absoluto-ácido acético glacial (3:1), solução de ácido acético 50% (1 água: 1 de<<strong>br</strong> />
ácido acético glacial); Corantes: Azul de metileno 1%, Azul de toluidina 0,6%, solução de orceina acética 1-2%,<<strong>br</strong> />
solução de iodo 1%, óleo de imersão.<<strong>br</strong> />
Biológico<<strong>br</strong> />
Amostras de epitélios bucais; Culturas de bactérias com vários dias em condições de laboratório.<<strong>br</strong> />
Bactérias<<strong>br</strong> />
Com ajuda de um bastonete ou agulha esterilizada na lamparina, colete uma amostra pequena da cultura e<<strong>br</strong> />
coloque espalhando em uma camada fina so<strong>br</strong>e a lâmina, tipo um esfregaço.<<strong>br</strong> />
Deixe secar ao ar, 1 a 2 min.<<strong>br</strong> />
Passar a lâmina so<strong>br</strong>e a chama para fixação, sem deixar esquentar (não deve fumacear ou ferver)<<strong>br</strong> />
Depois de esfriar uns 2 min, co<strong>br</strong>ir a lâmina com corante 1 a 3 min.<<strong>br</strong> />
Lavar com água, escorrer e deixar secar ao ar.<<strong>br</strong> />
Levar ao microscópio, use as objetivas de 40 e 100x para observação.<<strong>br</strong> />
Coloração de Gram<<strong>br</strong> />
Co<strong>br</strong>ir o esfregaço fixado pelo calor (depois de esfriar) com cristal violeta, por 1 min.<<strong>br</strong> />
Adicionar a solução de iodo por 3 min.<<strong>br</strong> />
Descorar rapidamente com álcool 70% por aprox 20 seg.<<strong>br</strong> />
Contracorar (corar de novo) com safranina por 1-2 min.<<strong>br</strong> />
23
Método de Coloração de Gram (fonte: Madigan et AL., 2004):<<strong>br</strong> />
Resultados<<strong>br</strong> />
Desenhe e compare os resultados com os colegas.<<strong>br</strong> />
Com ajuda da bibliografia, discuta os resultados, caracterize morfológica e estruturalmente as bactérias e<<strong>br</strong> />
diferencie, caracterize usando as obejtivas de 40 e 100x.<<strong>br</strong> />
Bibliografia:<<strong>br</strong> />
MADIGAN MT, MARTINKO JM, PARKER J. Microbiologia de Brock - 10ª ed. - Pearson - Prentice Hall, São<<strong>br</strong> />
Paulo, 2004 (2003 em ing).<<strong>br</strong> />
NEDER RN. Microbiologia: Manual de laboratório, São Paulo: Nobel, 1992.<<strong>br</strong> />
PELCZAR Jr. MJ, Microbiologia: Conceitos e Aplicações, vol 1, São Paulo: editora Makron Books 1996.<<strong>br</strong> />
RAVEN PH, EVERT RF, EICHHORN SE. Biologia Vegetal. 7 a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007<<strong>br</strong> />
(2005 em ing).<<strong>br</strong> />
TRABULSI LR, Microbiologia, 3° edição, São Paulo: editora Atheneu, 2002.<<strong>br</strong> />
VALENCIA HA. Manual de práticas de microbiologia básica. Colección Notas de clase, Facultad de Ciencias,<<strong>br</strong> />
Bogotá: Universidad Nacional de Colombia, 2004.<<strong>br</strong> />
Anexo - Bactérias (morfologia):<<strong>br</strong> />
24
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul<<strong>br</strong> />
Unidade de Ensino de Ivinhema- MS<<strong>br</strong> />
Curso Ciências Biológicas<<strong>br</strong> />
Projeto de Ensino Práticas de Biologia Celular-Citologia & Citogenética<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula prática N° 13: Fungos.<<strong>br</strong> />
Introdução<<strong>br</strong> />
Na natureza há diferentes tipos de fungos. Podemos dizer que eles são uma forma de vida bastante<<strong>br</strong> />
simples. Com relação às diferenças, existem aqueles que são extremamente prejudicais para a saúde do homem,<<strong>br</strong> />
causando inúmeras enfermidades e até intoxicação. Encontramos também os que parasitam vegetais mortos e<<strong>br</strong> />
cadáveres de animais em decomposição. Temos também os que são utilizados para alimento e até aqueles dos<<strong>br</strong> />
quais se pode extrair substâncias para a elaboração de medicamentos, como, por exemplo, a penicilina. Há<<strong>br</strong> />
alguns tipos de fungos que surge através dos espórios, células quase microscópicas que encontramos flutuando<<strong>br</strong> />
no ar. Os espórios ao caírem em solo úmido e ambiente ideal para o crescimento de um novo fungo se<<strong>br</strong> />
desenvolvem rapidamente. Por não possuir clorofila, que é essencial para garantir a alimentação das plantas, esta<<strong>br</strong> />
forma de vida age como parasita, se alimentando da comida de outras formas de vida.<<strong>br</strong> />
Os fungos são decompositores e colonizadores do solo, parasitas e até patógenos. Podemos dizer que<<strong>br</strong> />
eles são uma forma de vida bastante simples. Com relação às diferenças, existem aqueles que são<<strong>br</strong> />
extremamente prejudicais para a saúde do homem, causando inúmeras enfermidades e até intoxicação.<<strong>br</strong> />
Encontramos também os que parasitam vegetais mortos e cadáveres de animais em decomposição.<<strong>br</strong> />
Temos também os que são utilizados para alimento e até aqueles dos quais se pode extrair<<strong>br</strong> />
substâncias para a elaboração de medicamentos, como, por exemplo, a penicilina. Há alguns tipos<<strong>br</strong> />
de fungos que surgem através dos esporos, estruturas microscópicas que encontramos flutuando no<<strong>br</strong> />
ar e que quando germinam formam células eucarióticas com parede celular composta por quitina<<strong>br</strong> />
principalmente. Por não possuir clorofila, que é essencial para garantir a alimentação das plantas,<<strong>br</strong> />
esta forma de vida age como parasita, se alimentando da comida de outras formas de vida.<<strong>br</strong> />
Objetivo: Diferenciar estruturas de fungos (eucariotes).<<strong>br</strong> />
Materiais e Equipamentos<<strong>br</strong> />
Instrumental<<strong>br</strong> />
Cultura de Fungos e bactérias: boca, nariz, barba, ouvido e rosa.<<strong>br</strong> />
Químicos<<strong>br</strong> />
Violeta de metila, lugol 1/20, safranina, álcool etílico, água destilada, azul de metileno, azul de toluidina e ácido<<strong>br</strong> />
acético.<<strong>br</strong> />
Biológicos<<strong>br</strong> />
Placa de pétri, microscópio óptico, pinça, lupa, conta gotas, pipeta, papel de filtro, óleo de imersão, lâmina,<<strong>br</strong> />
lamínula, lamparina.<<strong>br</strong> />
Procedimento I<<strong>br</strong> />
Análise macroscópica I (a olho desarmado)<<strong>br</strong> />
Observar as UFCs (unidades formadoras de colônias de fungos) com a placa de petri ainda fechada (parte<<strong>br</strong> />
superior – com a tampa para baixo).<<strong>br</strong> />
Quantificar (por contagem) as UFCs, caso seja possível (quando não existe so<strong>br</strong>ecrescimento de UFCs).<<strong>br</strong> />
Observar cada UFC quanto a: (i) aspecto (filamentoso, não-filamentoso), (ii) coloração (<strong>br</strong>anca, verde, negra,<<strong>br</strong> />
castanha, outros).<<strong>br</strong> />
Com a placa de petri ainda fechada, inverter a placa e observar fundo da mesma, tentando correlacionar as UFCs<<strong>br</strong> />
que foram vistas por cima com as observadas por baixo.<<strong>br</strong> />
Procedimento II<<strong>br</strong> />
Faça uma cultura de fungos em placa de petri com médio Batata-Destrose-Agar (BDA)<<strong>br</strong> />
Com ajuda de um bastonete, agulha ou pinça esterilizado na lamparina, colete uma amostra pequena da cultura e<<strong>br</strong> />
coloque em uma lâmina espalhando, adicione uma gota de ácido acético 50% por 1 min e depois uma gota de<<strong>br</strong> />
azul de metileno 1%, az, de toluidina, Lugol e/ou orceína e co<strong>br</strong>ir com uma lamínula para observar ao<<strong>br</strong> />
microscópio nas objetivas 10, 40 e 100x.<<strong>br</strong> />
Preparo da lâmina para observação ao microscópio<<strong>br</strong> />
25
Retirar, com auxílio de uma pinça e um estilete, pequena quantidade do micélio e/ou estruturas reprodutivas de<<strong>br</strong> />
uma UFC.<<strong>br</strong> />
Colocar o material retirado so<strong>br</strong>e uma lâmina previamente limpa e seca<<strong>br</strong> />
Colocar, com o auxílio de um conta-gotas, 1 gota de água destilada<<strong>br</strong> />
Desfiar suavemente o material so<strong>br</strong>e a lamínula, utilizando duas pinças (uma delas para manter parte do material<<strong>br</strong> />
firme e a outra para puxar outra parte do material).<<strong>br</strong> />
Discussão<<strong>br</strong> />
Observe os diferentes tipos de bactéria (bacilo, coco, vi<strong>br</strong>ião, espirilo, espiroqueta).<<strong>br</strong> />
Esquematize o material encontrado.<<strong>br</strong> />
Diferencie os diferentes tipos de fungos e esquematize-os.<<strong>br</strong> />
Bibliografia<<strong>br</strong> />
MADIGAN MT, MARTINKO JM, PARKER J. Microbiologia de Brock - 10ª ed. - Pearson - Prentice Hall, São<<strong>br</strong> />
Paulo, 2004 (2003 em ing).<<strong>br</strong> />
NEDER RN. Microbiologia: Manual de laboratório, São Paulo: Nobel, 1992.<<strong>br</strong> />
PELCZAR Jr. MJ, Microbiologia: Conceitos e Aplicações, vol 1, São Paulo: editora Makron Books 1996.<<strong>br</strong> />
RAVEN PH, EVERT RF, EICHHORN SE. Biologia Vegetal. 7 a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007<<strong>br</strong> />
(2005 em ing).<<strong>br</strong> />
TRABULSI LR, Microbiologia, 3° edição, São Paulo: editora Atheneu, 2002.<<strong>br</strong> />
VALENCIA HA. Manual de práticas de microbiologia básica. Colección Notas de clase, Facultad de Ciencias,<<strong>br</strong> />
Bogotá: Universidad Nacional de Colombia, 2004.<<strong>br</strong> />
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Col%C3%B4niasBact%C3%A9rias.jpghttp://pt.wikipedia.org/wikihttp://pt.wikipedia.o<<strong>br</strong> />
rg/wiki/Imagem:Col%C3%B4niasBact%C3%A9rias.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Col%C3%B4niasBact%C3%<<strong>br</strong> />
A9rias.<<strong>br</strong> />
http://www.uefs.<strong>br</strong>/disciplinas/bio221/fungos_assexuais_pratica.rtfhttp://www.enq.ufsc.<strong>br</strong>/labs/probio/disc_eng_bioq/trabal<<strong>br</strong> />
hos_pos2003/const_microorungos.htm<<strong>br</strong> />
Anexos - Fungos:<<strong>br</strong> />
Aspergillus sp Penicilum sp<<strong>br</strong> />
26
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul<<strong>br</strong> />
Unidade de Ensino de Ivinhema – MS<<strong>br</strong> />
Curso de Ciências Biológicas<<strong>br</strong> />
Projeto de Ensino Práticas de Biologia Celular – Citologia & Citogenética<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula prática N° 14: Observação de Grãos de Pólen.<<strong>br</strong> />
Introdução<<strong>br</strong> />
O pólen é o conjunto dos minúsculos grãos produzidos pelas flores das plantas angiospermas (ou pelas<<strong>br</strong> />
pinhas masculinas das gimnospérmicas), que são os elementos reprodutores masculinos ou microgametófitos,<<strong>br</strong> />
onde se encontram os gametas que vão fecundar os óvulos, para os transformar em sementes e frutos.Os grãos de<<strong>br</strong> />
pólen são normalmente arredondados, embora os dos pinheiros sejam alados, e podem ser muito pequenos,<<strong>br</strong> />
apenas alguns micrometros. O mais pequeno grão de pólen conhecido é o do Myossotis com cerca de 6 µm<<strong>br</strong> />
(0,006 mm) de diâmetro. A forma e ornamentação dos grãos de pólen é típica de cada família ou mesmo de cada<<strong>br</strong> />
espécie de plantas.O pólen contém uma grande proporção de proteínas (16 a 40 %) contendo todos os<<strong>br</strong> />
aminoácidos conhecidos, assim como numerosas vitaminas, principalmente as vitaminas C e PP, sendo a<<strong>br</strong> />
principal fonte de alimentação das abelhas. Outro importante produto fa<strong>br</strong>icado com pólen é a geléia real. Esta<<strong>br</strong> />
composição do pólen pode ser responsável pelas alergias que lhe são atribuídas. Pesquisas recentes indicam que<<strong>br</strong> />
o pólen é o alimento mais completo e valioso da natureza, pois além de conter todos os aminoácidos essenciais<<strong>br</strong> />
ao organismo humano, também é rico em oligoelementos minerais, fi<strong>br</strong>as, hormônios vegetais e vitaminas<<strong>br</strong> />
(conforme mencionado anteriormente).<<strong>br</strong> />
Objetivo<<strong>br</strong> />
Observar grãos de pólen em natura e corados de diferentes espécies; comparar as características.<<strong>br</strong> />
Material e Métodos<<strong>br</strong> />
Instrumental<<strong>br</strong> />
Microscópio fotônico, Lâmina, Lamínula, estilete da ponta fina, pincel.<<strong>br</strong> />
Material Químico<<strong>br</strong> />
Óleo de imersão, corantes (orceína, azul de metileno e azul de toluidina).<<strong>br</strong> />
Material biológico<<strong>br</strong> />
Flores de azaléia, lírio, espirradeira, hibisco, maracujá, cravo-de-defunto, margarida, rosa, pinos.<<strong>br</strong> />
Procedimentos<<strong>br</strong> />
Colocar uma gota de água so<strong>br</strong>e uma lâmina e, com o auxilio de estilete da ponta fina, esmagar so<strong>br</strong>e a lâmina a<<strong>br</strong> />
antera de maneira a liberar os grãos de pólen na gota d’água. O recolher os grãos com um pincel. Remover os<<strong>br</strong> />
fragmentos grandes da antera.<<strong>br</strong> />
Co<strong>br</strong>ir a gota d’água com lamínula. Observar os grãos de pólen ao microscópio e desenha-los. Fazer ainda, outra<<strong>br</strong> />
preparação utilizando outro tipo de flor.<<strong>br</strong> />
Observar na objetiva de 10, e 40X. Coloque uma gota de óleo de imersão so<strong>br</strong>e a lamínula e observe na objetiva<<strong>br</strong> />
de 100 X.<<strong>br</strong> />
Aplique um corante lateralmente embaixo da lamínula e observe se aparecem mudanças. Identifique estruturas,<<strong>br</strong> />
se necessário faça um esmagamento com cuidado.<<strong>br</strong> />
Obs: o pólen da flor de Pinus não precisa ser esmagado somente passar um pincel ou estilete da ponta fina<<strong>br</strong> />
so<strong>br</strong>e as anteras. Dependendo do desenvolvimento da antera é possível observar células em meiose.<<strong>br</strong> />
Bibliografia<<strong>br</strong> />
OLIVEIRA F et al. Praticas de morfologia vegetal. São Paulo: Atheneu, 2000.<<strong>br</strong> />
RAVEN PH, EVERT RF, EICHHORN SE. Biologia Vegetal. 7 a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.<<strong>br</strong> />
http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%B3len<<strong>br</strong> />
27
Anexos:<<strong>br</strong> />
Figura 1: esquema de um grão de pólen Figura 2:grão de pólen<<strong>br</strong> />
Fonte: http://www.universitario.com.<strong>br</strong>/celo/topicos/subtopicos/botanica/anatomia_vegetal/flor/flor.html<<strong>br</strong> />
Figura 3:diferentes tipos de grãos de pólen.<<strong>br</strong> />
Fonte: http://www.iac.sp.gov.<strong>br</strong>/<strong>br</strong>agantia/volume/5901/1078.pdf<<strong>br</strong> />
28
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul<<strong>br</strong> />
Unidade de Ensino de Ivinhema – MS<<strong>br</strong> />
Curso de Ciências Biológicas<<strong>br</strong> />
Projeto de Ensino Práticas de Biologia Celular – Citologia & Citogenética<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula prática N° 15 e 16: Meiose.<<strong>br</strong> />
Resumo<<strong>br</strong> />
O objetivo desta prática é visualizar a meiose, um processo especial de divisão celular dentro do ciclo<<strong>br</strong> />
celular dos organismos eucarióticos, no qual são formados gametas ou esporos (células haplóides) a partir de<<strong>br</strong> />
células diplóides. Podem ser usados tecidos reprodutivos de fungos, vegetais, e/ou animais. As fases do processo<<strong>br</strong> />
de meiose serão diferenciadas, caracterizadas, analisadas e comparadas com as fases do processo de mitose.<<strong>br</strong> />
Introdução<<strong>br</strong> />
Organismos simples podem reproduzir-se através de divisões simples. Este tipo de reprodução assexuada<<strong>br</strong> />
é simples e direta e produz organismos geneticamente iguais. A reprodução sexual por sua vez envolve uma<<strong>br</strong> />
mistura de genomas de dois indivíduos, para produzir um indivíduo que difere geneticamente de seus parentais.<<strong>br</strong> />
O ciclo reprodutivo sexual envolve a alternância de gerações de células haplóides, com gerações de células<<strong>br</strong> />
diplóides. A mistura de genomas é realizada pela fusão de células haplóides que formam células diplóides. A<<strong>br</strong> />
meiose é a divisão celular, essencial para a formação de gametas, que ocorre em células diplóides e leva à<<strong>br</strong> />
formação de células haplóides. A meiose permite a recombinação gênica, de tal forma que cada célula diplóide é<<strong>br</strong> />
capaz de formar quatro células haplóides geneticamente diferentes entre si. Isso explica a variabilidade das<<strong>br</strong> />
espécies de reprodução sexuada.<<strong>br</strong> />
Na mitose, quando o DNA dos cromossomos homólogos é duplicado pelo processo de replicação na interfase do<<strong>br</strong> />
ciclo celular, cada um desses cromossomos é replicado dando origem às cromátides irmãs que são então<<strong>br</strong> />
separadas durante a anáfase e migram para os pólos celulares. Desta maneira na mitose cada célula filha recebe<<strong>br</strong> />
uma cópia do cromossomo paterno e uma cópia do cromossomo materno.<<strong>br</strong> />
A meiose (do gr. meioum = diminuir) ocorre nas células produtoras de gametas. Os gametas femininos e<<strong>br</strong> />
masculinos (óvulos e espermatozóides) são produzidos nos ovários e nos testículos (as gônadas femininas e<<strong>br</strong> />
masculinas). A meiose é precedida por um período de interfase (G1, S, G2) com eventos semelhantes aos<<strong>br</strong> />
observados na mitose, e num determinado momento da fase G2 do ciclo celular ocorrem alterações que levam as<<strong>br</strong> />
células a entrar em meiose e darem origem a células haplóides (n), ou seja, células que possuem a metade do<<strong>br</strong> />
número de cromossomos da espécie diplóide. Podemos definir meiose como sendo o processo pelo qual número<<strong>br</strong> />
de cromossomos é r<strong>edu</strong>zido a metade. O gameta é dotado de uma cópia do cromossomo materno ou paterno. A<<strong>br</strong> />
meiose é um processo que envolve duas (2) divisões celulares com somente uma duplicação de cromossomos. A<<strong>br</strong> />
meiose ocorre apenas nas células das linhagens germinativas masculinas e femininas e é constituída por duas<<strong>br</strong> />
divisões celulares: Meiose I e Meiose II. Podemos ter diferentes tipos de meiose: gamética (animais, alguns<<strong>br</strong> />
protistas e algas), espórica (em plantas e em muitas algas) e zigótica (fungos e algumas algas).<<strong>br</strong> />
Fases: Na primeira divisão meiótica, durante a prófase I os cromossomos homólogos divididos<<strong>br</strong> />
longitudinalmente emparelham e podem trocar material genético num processo nomeado "crossing over" que<<strong>br</strong> />
aumenta a variabilidade dos descendentes, começa o desenvolvimento do complexo sinaptonémico, há formação<<strong>br</strong> />
de quiasmas (forma de cruz) e síntese de moléculas. O invólucro nuclear e os nucléolos dissociam-se. Durante á<<strong>br</strong> />
metáfase I, os cromossomos homólogos dispõem-se no plano equatorial da célula. Na anáfase I não ocorre a<<strong>br</strong> />
divisão dos centrômeros, migrando os cromossomos homólogos inteiros para um dos pólos. Durante a telófase I<<strong>br</strong> />
os cromossomos desfazem a formação espiral ou iniciam, diretamente a segunda divisão meiótica das células.<<strong>br</strong> />
Na segunda divisão meiótica, A prófase II é mais rápida que a prófase I, formando-se o fuso acromático.<<strong>br</strong> />
Na metáfase II os cromossomos dispõem-se na placa equatorial e ligam-se as fi<strong>br</strong>as ao fuso enquanto as bolas se<<strong>br</strong> />
dispersam em relação ao tempo equatorial. Durante a anáfase II os cromossomos filhos migram para os pólos<<strong>br</strong> />
opostos. Na telófase II os cromossomos desfazem a formação espiral e reaparecem os nucléolos, o citoplasma<<strong>br</strong> />
divide-se em quatro células haplóides originadas a partir da célula que deu início ao processo.<<strong>br</strong> />
Objetivo: visualizar, caracterizar e diferenciar as etapas (fases) da meiose em fungos, vegetais e/ou animais.<<strong>br</strong> />
Materiais e métodos<<strong>br</strong> />
Instrumental<<strong>br</strong> />
Lâminas, lamínulas, lâmina de barbear ou bisturi, estiletes, pinças, placa de petri, papel filtro, microscópio<<strong>br</strong> />
fotônico, lupa, lamparina de álcool.<<strong>br</strong> />
29
Químicos<<strong>br</strong> />
Carnoy (álcool etílico absoluto e ácido acético glacial 3:1), solução de ácido acético 50%; Corantes: solução de<<strong>br</strong> />
orceína acética 1%, e/ou aceto-carmim 1%, e/ou carmin propiônico.<<strong>br</strong> />
Biológicos<<strong>br</strong> />
Fungos, anteras imaturas de inflorescências ou flores de diferentes plantas (ex., milho), e insetos.<<strong>br</strong> />
Procedimentos<<strong>br</strong> />
Colha o material biológico e fixe-o em carnoy (3:1) por 5-10 min. Retire vários botões de diversos pontos da<<strong>br</strong> />
inflorescência, remova as anteras (ou os fungos ou as gônadas de animais inverte<strong>br</strong>ados ou verte<strong>br</strong>ados)<<strong>br</strong> />
colocando so<strong>br</strong>e a lâmina e com auxilio dos estiletes e/ou pinças libere as células so<strong>br</strong>e uma gota de corante.<<strong>br</strong> />
Cu<strong>br</strong>a com lamínula e esmague (bata) suavemente so<strong>br</strong>e esta, com a ponta do estilete ou de uma caneta. Com as<<strong>br</strong> />
plantas e fungos, aqueça o preparado <strong>br</strong>evemente na lamparina sem deixar ferver, duas ou três vezes. Com ajuda<<strong>br</strong> />
de papel filtro pressione e remova o excesso de corante. Levar ao microscópio fotônico, observação nas objetivas<<strong>br</strong> />
de 10, 40 e 100x. Pode vedar a lamínula com esmalte incolor, passando duas ou três vezes.<<strong>br</strong> />
Resultados<<strong>br</strong> />
Observe ao microscópio o material biológico e identifique as células em meiose e em interfase.<<strong>br</strong> />
Diferencie, caracterize e desenhe as fases da meiose.<<strong>br</strong> />
Qual etapa do ciclo celular é mais freqüente no tecido observado? Explique.<<strong>br</strong> />
Nas metáfases I II conte o número de cromossomos<<strong>br</strong> />
Análise os dados de diferentes materiais biológicos (animais, fungos e plantas), discuta as diferenças.<<strong>br</strong> />
Discussão<<strong>br</strong> />
Por que o número de cromossomos deve ser r<strong>edu</strong>zido na meiose? (Milho, 2n=20 cromossomos, n=10).<<strong>br</strong> />
Por que o processo de meiose permite variabilidade genética?<<strong>br</strong> />
Bibliografia:<<strong>br</strong> />
ALBERTS B, Johnson A, Lewis J, Raff M, Roberts K, Walter P. Biologia Molecular da Célula, 4 a ed, Edit<<strong>br</strong> />
Artes Médicas, Porto Alegre, 2004 (2002 ing.).<<strong>br</strong> />
CARVALHO HF, Recco-Pimentel SM. A Célula. 2 a ed, São Paulo: Manole, 2007.<<strong>br</strong> />
DE ROBERTIS EMF, HIB J. Bases da Biologia Celular e Molecular, 4 a ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,<<strong>br</strong> />
2006 (2004).<<strong>br</strong> />
GONZÁLEZ T, SPINEL C (ED). Práticas de Laboratório: Biología Celular. Notas de clase, Facultad de<<strong>br</strong> />
Ciencias, Bogotá: Universidad Nacional de Colombia, 2004.<<strong>br</strong> />
JORDÃO BQ et al. Práticas de Biologia Celular. Londrina: UEL, 1998.<<strong>br</strong> />
JUNQUEIRA LC, Uchoa LC, Carneiro J. Biologia Celular, 8 a ed, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2005.<<strong>br</strong> />
RAVEN PH, EVERT RF, EICHHORN SE. Biologia Vegetal. 7 a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007<<strong>br</strong> />
(2005 em ing).<<strong>br</strong> />
Citologia Prof Cynara. http://www.cynara.com.<strong>br</strong>/citologia.htm<<strong>br</strong> />
Anexos: http://pt.wikipedia.org/wiki/Meiose<<strong>br</strong> />
30
Fases da mitose e da meiose. I interfase, II Prófase, III Prometáfase, IV Metáfase, V e VI Anáfase, VII Telófase,<<strong>br</strong> />
VIII Citocinese. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mitose e Raven et al, 2005.<<strong>br</strong> />
31
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul<<strong>br</strong> />
Unidade de Ensino de Ivinhema – MS<<strong>br</strong> />
Curso de Ciências Biológicas<<strong>br</strong> />
Projeto de Ensino Práticas de Biologia Celular – Citologia & Citogenética<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula prática N° 17 e 18: Identificação de Material Permanente.<<strong>br</strong> />
Resumo<<strong>br</strong> />
As características morfológicas e estruturais das células e dos tecidos permitem a identificação de<<strong>br</strong> />
material. Com uso de lâminas permanentes será identificado material histológico presente no laboratório.<<strong>br</strong> />
Introdução<<strong>br</strong> />
As células conformam os tecidos que por sua vez constituem os diversos órgãos do corpo, nos<<strong>br</strong> />
mamíferos essas células e a matriz extracelular (modificação de superfície celular produzida pelas células)<<strong>br</strong> />
estruturam o tecido. A matriz é quase inexistente em alguns tecidos, porém, em outros é abundante e contém<<strong>br</strong> />
macromoléculas importantes do ponto de vista estrutural e funcional. Apesar da complexidade do organismo dos<<strong>br</strong> />
mamíferos, há apenas quatro tipos básicos de tecidos: epitelial, conjuntivo, muscular e o nervoso. O tecido<<strong>br</strong> />
conjuntivo caracteriza-se pela riqueza e material extracelular produzido por suas células. O tecido muscular é<<strong>br</strong> />
formado por células alongadas especializadas na contração, enquanto o tecido nervoso é formado por células<<strong>br</strong> />
com prolongamentos especializadas em receber, gerar e transmitir os impulsos nervosos. Os epitélios são<<strong>br</strong> />
constituídos por células geralmente poliédricas, justapostas, entre as quais se encontra pouca substância<<strong>br</strong> />
extracelular. Geralmente as células epiteliais aderem-se firmemente umas às outras, formando camadas celulares<<strong>br</strong> />
contínuas que revestem a superfície externa e as cavidades do corpo (boca, fossas nasais, tubo digestivo, entre<<strong>br</strong> />
outros).<<strong>br</strong> />
Objetivo<<strong>br</strong> />
Visualizar, caracterizar e diferenciar lâminas permanentes de diferentes tecidos. Com auxilio de livros,<<strong>br</strong> />
atlas (de biologia celular e histologia) e arquivos eletrônicos serão diferenciadas, caracterizadas e identificadas<<strong>br</strong> />
lâminas permanentes presentes no laboratório.<<strong>br</strong> />
Materiais e métodos<<strong>br</strong> />
Instrumental<<strong>br</strong> />
Lâminas permanentes, microscópio fotônico, lupa, computador.<<strong>br</strong> />
Biológicos<<strong>br</strong> />
Lâminas permanentes de diferentes tecidos.<<strong>br</strong> />
Procedimentos<<strong>br</strong> />
Separar o material (lâminas) por semelhança, usar a lupa. Levar ao microscópio fotônico, observação nas<<strong>br</strong> />
objetivas de 10, 40 e 100x.<<strong>br</strong> />
Análise da morfologia celular e da estrutura tecidual. Caracterize as células, faça um desenho.<<strong>br</strong> />
Identificação compare o material com livros e arquivos eletrônicos. Marcar as lâminas identificadas.<<strong>br</strong> />
Resultados e Discussão<<strong>br</strong> />
Observações ao microscópio do material biológico, identificando células e tecidos.<<strong>br</strong> />
Diferencie, caracterize e desenhe as estruturas mais relevantes.<<strong>br</strong> />
Separar e marcar o material para ser incluído na coleção.<<strong>br</strong> />
As características observadas estão relacionadas com as imagens bibliográficas?<<strong>br</strong> />
Bibliografia:<<strong>br</strong> />
CARVALHO HF, Recco-Pimentel SM. A Célula. 2 a ed, São Paulo: Manole, 2007.<<strong>br</strong> />
CAMBELL MK, FARRELL SO. Bioquímica: vol 2, biologia molecular. São Paulo: Thomson Learning, 2007.<<strong>br</strong> />
DE ROBERTIS EMF, HIB J, PONZIO R. Biologia Celular e Molecular (De Robertis). 14 a ed, Rio de Janeiro:<<strong>br</strong> />
Guanabara Koogan, 2003.<<strong>br</strong> />
GENESER F. Histologia. 3 a ed, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2003.<<strong>br</strong> />
JUNQUEIRA LC, CARNEIRO J. Histologia Básica, 10 a ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.<<strong>br</strong> />
KÜHNEL W. Atlas de citologia, histologia e anatomia microscópica, para teoria e prática, Guanabara<<strong>br</strong> />
Koogan, Rio de Janeiro, 1991.<<strong>br</strong> />
SOBOTTA J, WELSCH U (edt). Sobotta / Atlas de histologia – citologia, histologia e anatomia microscópica.<<strong>br</strong> />
6 a ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.<<strong>br</strong> />
32
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul<<strong>br</strong> />
Unidade de Ensino de Ivinhema – MS<<strong>br</strong> />
Curso de Ciências Biológicas - 2007<<strong>br</strong> />
Projeto de Ensino Práticas de Biologia Celular – Citologia & Citogenética<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula prática N° 19: Ciclo celular - Mitose & Meiose – Laboratório virtual.<<strong>br</strong> />
Resumo<<strong>br</strong> />
Nas práticas 8/9 e 14/15 foram abordados os eventos mitose e meiose respectivamente. O objetivo desta<<strong>br</strong> />
prática é verificar as fases e diferenças desses dois processos no ciclo celular dos organismos eucarióticos. Para<<strong>br</strong> />
tanto serão usados locais da internet com tutoriais so<strong>br</strong>e esses assuntos.<<strong>br</strong> />
http://www.biologia.arizona.<strong>edu</strong>/<<strong>br</strong> />
Introdução<<strong>br</strong> />
Animações gráficas permitem visualizar de forma resumida os processos celulares, facilitando o<<strong>br</strong> />
entendimento de diferentes atividades da fisiologia (funcionamento) celular.<<strong>br</strong> />
Objetivo<<strong>br</strong> />
Visualizar, caracterizar e diferenciar as etapas (fases) da mitose e meiose.<<strong>br</strong> />
Materiais e métodos<<strong>br</strong> />
Instrumental<<strong>br</strong> />
Computadores e acesso à rede (internet).<<strong>br</strong> />
Procedimentos<<strong>br</strong> />
Procure na rede o local: http://www.biologia.arizona.<strong>edu</strong>/<<strong>br</strong> />
Entrar em: Biologia Celular<<strong>br</strong> />
Depois em: Ciclo celular e mitose<<strong>br</strong> />
Acompanhe as páginas (3) até o final entrando em página seguinte<<strong>br</strong> />
No final da página de mitose, tem uma animação, execute ela!<<strong>br</strong> />
Volte na página inicial - Biologia Celular - e entre em:<<strong>br</strong> />
Meiose<<strong>br</strong> />
Siga as páginas até o final e entre nas animações<<strong>br</strong> />
No final tem uma comparação de fatos entre mitose e meiose, veja!!<<strong>br</strong> />
Resultados<<strong>br</strong> />
Revise os conteúdos das páginas eletrônicas e seus conceitos.<<strong>br</strong> />
<strong>Do</strong> observado, faça desenhos resumo.<<strong>br</strong> />
Trabalhe a guia de exercícios tanto de mitose como da meiose!<<strong>br</strong> />
Discussão<<strong>br</strong> />
Troque informações com os colegas e monitores, faça perguntas, discuta!<<strong>br</strong> />
Revise outros locais na rede e compare as páginas e animações<<strong>br</strong> />
Bibliografia<<strong>br</strong> />
Bionet – Biologia Celular, UFMT. http://www.ufmt.<strong>br</strong>/bionet/principal.htm<<strong>br</strong> />
Citologia Prof Cynara. http://www.cynara.com.<strong>br</strong>/citologia.htm<<strong>br</strong> />
KIMBALL JW. Kimball’s Biology Pages. http://users.rcn.com/jkimball.ma.ultranet/BiologyPages/<<strong>br</strong> />
http://cellbio.utmb.<strong>edu</strong>/cellbio/<<strong>br</strong> />
http://celulas.no.sapo.pt/inicial_central.htm<<strong>br</strong> />
http://hivmedicine.aidsportugal.com/hivmedicine2003/pathogen.htm<<strong>br</strong> />
http://io.uwinnipeg.ca/~simmons/Cell%20Tour/index.htm<<strong>br</strong> />
http://kentsimmons.uwinnipeg.ca/cm1504/15pptfall05/Cell%20Tour_files/frame.htm<<strong>br</strong> />
http://www.cofc.<strong>edu</strong> /~delliss/IntroBioPage%20F'06/Intro%20Bio%20ppt/<<strong>br</strong> />
http://www.ibiblio.org/virtualcell/; http://microbes.limnology.wisc.<strong>edu</strong>; www.sbmicrobiologia.org.<strong>br</strong>;<<strong>br</strong> />
www.splammo.net; www.unb.<strong>br</strong>/ib/cel/microbiologia/index.html; http://cromatina.icb.ufmg.<strong>br</strong>/<<strong>br</strong> />
http://www.biologia.arizona.<strong>edu</strong>/; http://pt.wikipedia.org/wiki/Meiose<<strong>br</strong> />
33
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul<<strong>br</strong> />
Unidade de Ensino de Ivinhema – MS<<strong>br</strong> />
Curso de Ciências Biológicas - 2007<<strong>br</strong> />
Projeto de Ensino Práticas de Biologia Celular – Citologia & Citogenética<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula prática N° 20: Lipídios.<<strong>br</strong> />
Introdução. Os lipídeos são substâncias caracterizadas pela baixa solubilidade em água e outros solventes<<strong>br</strong> />
polares, e alta solubilidade em solventes apolares. São vulgarmente conhecidos como gorduras e suas<<strong>br</strong> />
propriedades físicas estão relacionadas com a natureza hidrófoba das suas estruturas, sendo todos sintetizados a<<strong>br</strong> />
partir da acetil-CoA. Na verdade, todas as relevâncias do metabolismo lipídico advêm desta característica<<strong>br</strong> />
hidrofóbica das moléculas, que não é uma desvantagem biológica (mesmo o corpo possuindo cerca de 60% de<<strong>br</strong> />
água). Justamente por serem insolúveis, os lipídios são fundamentais para estabelecer uma interface entre o meio<<strong>br</strong> />
intracelular e o extracelular, francamente hidrófilos. Todos os seres vivos possuem a capacidade de sintetizar os<<strong>br</strong> />
lipídios, existindo, entretanto, alguns lipídios que são sintetizados unicamente pelos vegetais, como é o caso das<<strong>br</strong> />
vitaminas lipossolúveis e dos ácidos graxos essenciais. Cutina, Suberina e outras deposições de lipídios podem<<strong>br</strong> />
ser visualizadas pelos “corantes Sudão”, tipo Sudan black ou Sudan IV (Cortelazzo, 2007 em Carvalho & Recco-<<strong>br</strong> />
Pimentel, 2007).<<strong>br</strong> />
Materiais e métodos<<strong>br</strong> />
Instrumental<<strong>br</strong> />
Lâmina, lamínula, microscópio fotônico, lâmina do tipo gilete, placa de petri, pincel fino.<<strong>br</strong> />
Químicos<<strong>br</strong> />
Água, álcool, corantes: Sudan Black, Sudan IV.<<strong>br</strong> />
Biológicos<<strong>br</strong> />
Laranja e limão (Citrus sp.); outros materiais vegetais (cortes transversais).<<strong>br</strong> />
Procedimentos<<strong>br</strong> />
Pegue a laranja ou limão, e faça um corte bem fino com o auxilio de uma lâmina (gilete), de maneira que a luz<<strong>br</strong> />
ultrapasse o material. Ou também cortes de galhos, raízes, ou hastes finos. Coloque o material so<strong>br</strong>e uma placa<<strong>br</strong> />
de petri e em seguida pingue uma gota de sudan IV.<<strong>br</strong> />
Com o auxilio de um pincel, pegue o material e coloque so<strong>br</strong>e uma lâmina. Para poder visualizar, coloque uma<<strong>br</strong> />
lamínula so<strong>br</strong>e a lâmina e leve ao microscópio fotônico nas lentes de 10x, 40x e 100x.<<strong>br</strong> />
Resultados e Discussão<<strong>br</strong> />
Identifique o que foi observado.<<strong>br</strong> />
Esquematize (desenhe) o que foi observado nas objetivas de 40x e 100x.<<strong>br</strong> />
Bibliografias:<<strong>br</strong> />
CARVALHO HF, Recco-Pimentel SM. A Célula. 2 a ed, São Paulo: Manole, 2007.<<strong>br</strong> />
Rodrigues AN, Estelita MEM. Anatomia da raiz de Cyperus giganteus Vahl (Cyperaceae) em desenvolvimento.<<strong>br</strong> />
Rev. <strong>br</strong>as. Bot.vol.27 no.4: São Paulo Oct./Dec.2004. Disponível em:<<strong>br</strong> />
http://www.scielo.<strong>br</strong>/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-84042004000400003<<strong>br</strong> />
http://www.geocities.com/capecanaveral/launchpad/9071/Lipidios.html<<strong>br</strong> />
http://www.dbc.uem.<strong>br</strong>/docentes/praticas.<<strong>br</strong> />
www.qmc.ufsc.<strong>br</strong>/quimica/pages/especiais/revis...<<strong>br</strong> />
Anexo: Cyperus giganteus ou "piri", (Fonte: Rodrigues & Estelita, 2004).<<strong>br</strong> />
Nessa região observa-se a deposição da lamela de suberina, na endoderme, e a lignificação do parênquima<<strong>br</strong> />
m<strong>edu</strong>lar (figuras 14, 15). Em regiões subseqüentes, as células da hipoderme se impregnam de substâncias<<strong>br</strong> />
lipofílicas e fileiras de células <strong>br</strong>aciformes, do córtex interno, colapsam em arranjo radial finalizando a<<strong>br</strong> />
diferenciação do aerênquima (figuras 15, 16). As células da endoderme adquirem espessamento e sofrem<<strong>br</strong> />
lignificação e impregnação por substâncias fenólicas (figura 16). A raiz madura apresenta cerca de 30 polos de<<strong>br</strong> />
protoxilema; estando também presentes alguns idioblastos na região m<strong>edu</strong>lar.<<strong>br</strong> />
34
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul<<strong>br</strong> />
Unidade de Ensino de Ivinhema – MS<<strong>br</strong> />
Curso de Ciências Biológicas - 2007<<strong>br</strong> />
Projeto de Ensino Práticas de Biologia Celular – Citologia & Citogenética<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula prática N° 21 e 22: Inclusão em Parafina e Basofilia.<<strong>br</strong> />
Introdução<<strong>br</strong> />
Para o preparo de lâminas permanentes de material incluído em parafina é necessário que previamente<<strong>br</strong> />
seja adequadamente coletado (fresco) e processado. O processamento consiste de vários passos: fixação<<strong>br</strong> />
(preservação da química e morfologia celular, impede a autólise ou degradação bacteriana do material biológico<<strong>br</strong> />
e facilita a coloração); lavagem (caso tenha sido fixado com compostos da família do formol); desidratação<<strong>br</strong> />
(em séries de álcool e xilol); diafanização ou clareamento (em xilol ou óleo de cedro); embebização e inclusão<<strong>br</strong> />
(em resina ou parafina); corte; desparafinização (em xilol ou quente); reidratação (em séries de álcool e em<<strong>br</strong> />
água); coloração; desidratação (em séries de álcool e xilol) e montagem .<<strong>br</strong> />
Basofilia: é a capacidade de coloração de substância (corante) com caráter básico, ou a afinidade de um<<strong>br</strong> />
substrato por corantes básicos. Corantes basofílicos (ou acidófilos) coram compostos ácidos como DNA, RNA, a<<strong>br</strong> />
ribonuclease, ácidos mucopolissacarídeos na matriz extracelular e os petidoglicanos da parede das bactérias entre<<strong>br</strong> />
outros. Entende-se a basofilia como o fenômeno citoquímico no qual um substrato carregado negativamente,<<strong>br</strong> />
chamado aniônico, reage eletrostaticamente com um corante carregado positivamente, dito catiônico. Exemplos<<strong>br</strong> />
destes corantes temos Azul de Toluidina, Azul de Metileno e Azul de Alcian. A hematoxilina, embora não seja<<strong>br</strong> />
um corante, pode ser considerada um complexo de corantes que comportam-se como corante catiônico. Esses<<strong>br</strong> />
corantes reagem com os elementos ionizáveis nos tecidos que apresentam os grupamentos aniônicos, como os<<strong>br</strong> />
grupamentos: fosfato (PO4 2- ) dos ácidos nucléicos, sulfato (SO4 2- e SO3 - ) dos glicosaminoglicanos ácidos<<strong>br</strong> />
sulfatados da matriz extracelular e os grupamentos carboxila (CO2 - ) das proteínas e glicosaminoglicanos ácidos<<strong>br</strong> />
carboxilados (Carvalho & Recco-Pimentel, 2007).<<strong>br</strong> />
Material e Equipamentos<<strong>br</strong> />
Instrumental<<strong>br</strong> />
Lâmina, lamínula, microscópio óptico, lâminas de barbear, placa de petri, pincel fino.<<strong>br</strong> />
Químico<<strong>br</strong> />
Azul de toluidina 0,20%, azul de metileno 0,1% filtrados, água destilada; ácido acético 45%, solução Carnoy,<<strong>br</strong> />
100 mL de cada solução alcoólica.<<strong>br</strong> />
Biológico<<strong>br</strong> />
Minhocas, ou vísceras (fígado, rim, coração) de aves ou camundongos.<<strong>br</strong> />
Procedimentos<<strong>br</strong> />
Sacrificar as minhocas em éter etílico (frasco com um chumaço de algodão embebido com éter, 4-5 min).<<strong>br</strong> />
Cortar o material biológico em pedaços pequenos (3-6) mm. Fixar em Solução Carnoy, 10 a 20 min com três<<strong>br</strong> />
trocas, ideal 2-4 h com trocas constantes (até ficar limpo).<<strong>br</strong> />
Retirar do fixador e enxugar rapidamente em toalha de papel. Desidratar em banhos seriados de álcool 80, 90,<<strong>br</strong> />
100, 5 a 10 mim cada banho; + dois banhos de xilol de 1 min.<<strong>br</strong> />
Embeber na Parafina liquida a 56 o C (5 min, permitindo a impregnação) e incluir na parafina formando blocos de<<strong>br</strong> />
1 cm 2 e deixar esfriar a temperatura ambiente (pode colocar no freezer, 5 a 10 min). Fazer cortes muito finos<<strong>br</strong> />
com a gilete o com bisturi so<strong>br</strong>e placa de petri.<<strong>br</strong> />
Coletar 2-3 cortes e colocar so<strong>br</strong>e lâmina, com a lâmina levemente inclinada adicionar 2 a3 gotas de xilol 2 a 3<<strong>br</strong> />
vezes para retirar a parafina ou levar a estufa aquecida a 50-60 graus 2 a 5 min para fixar o tecido na lâmina.<<strong>br</strong> />
Aplicar o procedimento de hidratação-coloração-deshidratação que está a seguir.<<strong>br</strong> />
Sem meio de montagem (bálsamo, entellan, euparal, ou permount) use esmalte transparente, coloque 2 gt e uma<<strong>br</strong> />
lamínula.<<strong>br</strong> />
Obs: para poder visualizar, leve ao microscópio óptico nas lentes de 10x, 40x e 100x; tirar fotos com máquinas<<strong>br</strong> />
digitais.<<strong>br</strong> />
Prática de Basofilia<<strong>br</strong> />
Materiais<<strong>br</strong> />
36
Lâminas com cortes em Parafina do tecido fixado em Carnoy (figado, rim, outro); Séries gradativas de etanol,<<strong>br</strong> />
50, 70, 80, 95 e 100% (v/v); Hematoxilina Mayer; Solução Scott; Eosina; Azul de Toluidina; Xilol; Lamínulas e<<strong>br</strong> />
meio de montagem (Entellan, Permount, Bálsamo de Canadá ou Esmalte transparente); Microscópio.<<strong>br</strong> />
Procedimento<<strong>br</strong> />
Pegue uma lâmina com corte. Previamente os cortes em parafina foram montados so<strong>br</strong>e lâminas, e<<strong>br</strong> />
desparafinizados com xilol. As lâminas serão acondicionadas em jarras Coplin (caixas de vidro) contendo xilol.<<strong>br</strong> />
As lâminas serão removidas do xilol e transferidas às soluções indicadas a seguir (deixando em cada solução o<<strong>br</strong> />
tempo indicado em parênteses):<<strong>br</strong> />
Obs: Não permita que as lâminas sequem em qualquer etapa do procedimento.<<strong>br</strong> />
Transfira as lâminas seqüencialmente às jarras Coplin contendo:<<strong>br</strong> />
Etanol Absoluto (1 min).<<strong>br</strong> />
Etanol 95% (1 min).<<strong>br</strong> />
Etanol 80% (1 min).<<strong>br</strong> />
Etanol 70% (1 min).<<strong>br</strong> />
Etanol 50% (1 min).<<strong>br</strong> />
Água destilada (1 min).<<strong>br</strong> />
Hematoxilina (3 min).<<strong>br</strong> />
Água destilada ou corrente continuamente (2 a 3 min).<<strong>br</strong> />
Solução Scott (3 min) – opcional (se tiver).<<strong>br</strong> />
Eosina (30 segundos).<<strong>br</strong> />
Mergulhe 2X em etanol 95%.<<strong>br</strong> />
Mergulhe 2X em Etanol Absoluto.<<strong>br</strong> />
Mergulhe 5X em água corrente.<<strong>br</strong> />
Core com azul de Toluidina (10 segundos).<<strong>br</strong> />
Mergulhe rapidamente em água destilada.<<strong>br</strong> />
Mergulhe 1X em etanol 95%.<<strong>br</strong> />
Mergulhe 5X em dois banhos Etanol Absoluto.<<strong>br</strong> />
Coloque em Xilol I (2 minutos).<<strong>br</strong> />
Coloque em um segundo Xilol II (2 minutos).<<strong>br</strong> />
Remova as lâminas do Xilol II, adicione uma gota de meio de montagem e coloque uma lamínula. Examine as<<strong>br</strong> />
lâminas com objetivas de baixo aumento (10X) e maior (40X) do microscópio óptico. No use o óleo de imersão<<strong>br</strong> />
– o meio de montagem pode tomar vários dias para secar completamente e as lâminas devem ser tratadas<<strong>br</strong> />
cuidadosamente. Informe-se dos cuidados com as lâminas.<<strong>br</strong> />
*Obs, seja particularmente cuidadoso para não sujar as lentes com o meio de montagem.<<strong>br</strong> />
Região Hiperbasofílica do fígado de um rato<<strong>br</strong> />
Desenhar cada lâmina e comparar com preparações comerciais de material corado por basofilia.<<strong>br</strong> />
Notas: Esta técnica foi elaborada originalmente para a análise de mastócitos (no tecido conjuntivo), para<<strong>br</strong> />
demonstrar a coloração diferencial das células. A técnica resultará em células com o citoplasma rosa e o núcleo<<strong>br</strong> />
azul a roxo. Esta é a cor padrão em células animais, as células de plantas usualmente coram em verde com<<strong>br</strong> />
núcleos vermelhos. Com o corante basofílico, o colágeno (um material extracelular) cora em rosa, e os eritrócitos<<strong>br</strong> />
(hemácias) coram em vermelho. O procedimento é uma modificação de coloração Hematoxila & Eosina padrão<<strong>br</strong> />
usada pela maioria dos citólogos. O procedimento adiciona o uso de azul de toluidina, um corante<<strong>br</strong> />
metacromático. Isto é, o corante tem cores diferentes dependendo da natureza química de sua polimerização.<<strong>br</strong> />
Coloração intensa com estes corantes é conhecida como hiperbasofilia, e é freqüentemente usada em diagnóstico<<strong>br</strong> />
clinico de patologias.<<strong>br</strong> />
Resultados e Discussão<<strong>br</strong> />
37
Identifique o que foi observado.<<strong>br</strong> />
Esquematize (desenhe) o que foi observado nas objetivas de 40x e 100x.<<strong>br</strong> />
Relate e discuta.<<strong>br</strong> />
Bibliografia: (Pegar Livros de biologia celular, histologia e zoologia na biblioteca)<<strong>br</strong> />
AMABIS JM, MARTHO GR. Curso básico de biologia, v.1. Células e tecidos. São Paulo: Moderna, 1985.<<strong>br</strong> />
CARVALHO HF, Recco-Pimentel SM. A Célula. 2 a ed, São Paulo: Manole, 2007.<<strong>br</strong> />
http://homepages.gac.<strong>edu</strong>/~cellab/index-1.html<<strong>br</strong> />
http://homepages.gac.<strong>edu</strong>/~cellab/chpts/chpt2/ex2-2.html<<strong>br</strong> />
http://homepages.gac.<strong>edu</strong>/%7Ecellab/chpts/chpt2/figure2-4.html<<strong>br</strong> />
JORDÃO BQ et al. Práticas de Biologia Celular. Londrina: UEL, 1998.<<strong>br</strong> />
JUNQUEIRA LC, Uchoa LC, Carneiro J. Biologia Celular, 8 a ed, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2005.<<strong>br</strong> />
RUPPERT ED, Fox RS, Barnes RD. Zoologia de Inverte<strong>br</strong>ados. 7 a ed. São Paulo: Rocca, 2005.<<strong>br</strong> />
VIDAL BC, MELO ML S. Biologia celular. Livraria Atheneu, Rio de Janeiro e São Paulo, 1987.<<strong>br</strong> />
38
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul<<strong>br</strong> />
Unidade de Ensino de Ivinhema – MS<<strong>br</strong> />
Curso Ciências Biológicas - 2007<<strong>br</strong> />
Projeto de Ensino Práticas de Biologia Celular – Citologia & Citogenética<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula prática N° 23: Lâminas Permanentes.<<strong>br</strong> />
Resumo<<strong>br</strong> />
Verificar o contraste de coloração em tecidos e na descrição da morfologia celular, por meio do uso de<<strong>br</strong> />
metodologia de fixação, hidratação, coloração e desidratação para lâminas permanentes de tecidos animais. Esse<<strong>br</strong> />
tipo de técnica permite exame adequado em biologia celular e histologia.<<strong>br</strong> />
Introdução<<strong>br</strong> />
A hematoxilina é um composto que se obtém da planta leguminosa Haematoxylum campechianum,<<strong>br</strong> />
conhecida também pelo nome de Pau Campeche. É um produto natural que ao ser oxidado resulta numa<<strong>br</strong> />
substância de cor azul-púrpura escura denominada hemateína. É utilizada em histologia para colorir os<<strong>br</strong> />
componentes aniônicos (ácidos) dos tecidos, aos quais dá uma coloração violeta. Colore intensamente os núcleos<<strong>br</strong> />
das células, devido ao fato de que estes contêm ácidos nucléicos ricos em radicais ácidos. As estruturas que a<<strong>br</strong> />
hematoxilina colore são chamadas basofílicas. Como é obtida da planta e logo deve sofrer o processo de<<strong>br</strong> />
oxidação, sua capacidade de tingimento é muito limitada. Portanto, deve combinar-se com íons metálicos,<<strong>br</strong> />
especialmente os sais de ferro (III) o alumínio (II), que atuam como mordentes. Ainda que a hematoxilina seja<<strong>br</strong> />
um sal neutro, se caracteriza por ser um corante básico, já que o componente cromógeno reside no complexo<<strong>br</strong> />
catiônico (básico) da mesma. É de se notar que a coloração histológica pela hematoxilina não indica tanto a<<strong>br</strong> />
constituição química dos componentes celulares, senão a densidade de cargas elétricas negativas dos mesmos.<<strong>br</strong> />
Estrutura da hematoxilina<<strong>br</strong> />
A Eosina Amarelada é um corante vermelho arosado com leve tom amarelado com fluorescência róseoalaranjada<<strong>br</strong> />
quando em solução alcóolica ou aquosa, bordô escuro quando sólido, resultante da ação do <strong>br</strong>omo<<strong>br</strong> />
so<strong>br</strong>e a fluoresceína. É usado em conjunto com outros corantes (tal como o Orange G, o Verde Luz Amarelado e<<strong>br</strong> />
a Fucsina Ácida) na coloração de citoplasma, colágeno e fi<strong>br</strong>as musculares para exame sob o microscópio. É um<<strong>br</strong> />
corante ácido que confere cor vermelha em tais colorações. Na célula, sua estrutura aniônica (-) liga-se a<<strong>br</strong> />
estruturas acidófilas ou eosinófilas corando o citoplasma e outras estruturas que têm afinidade com a porção<<strong>br</strong> />
básica (proteínas citoplasmáticas, hemoglobina, mitocôndrias, alguns grânulos de armazenagem e secreção) -<<strong>br</strong> />
estruturas catiogênicas (+).<<strong>br</strong> />
A Eosina Azul de Metileno tem um muito leve tom azulado. Os dois corantes são intercambiáveis, e é<<strong>br</strong> />
comum o uso de um pelo outro.<<strong>br</strong> />
Essa aula tem como principal objetivo, verificar o contraste de coloração em tecidos e na descrição da<<strong>br</strong> />
morfologia celular, por meio do uso de metodologia de fixação, hidratação, coloração e desidratação para<<strong>br</strong> />
lâminas permanentes de tecidos animais. Esse tipo de técnica permite exame adequado em biologia celular e<<strong>br</strong> />
histologia.<<strong>br</strong> />
Eosina Amarelada Eosina Azul de Metileno<<strong>br</strong> />
39
Material e Equipamentos<<strong>br</strong> />
Instrumentos<<strong>br</strong> />
Lâmina, lamínula, microscópio, lâminas de cortar novas, Béquer, placa de petri, pincel fino, estufa<<strong>br</strong> />
Químico<<strong>br</strong> />
Parafina histológica; Água destilada (H2Od); ácido acético 45%; Solução Carnoy: álcool etílico absoluto-ácido<<strong>br</strong> />
acético glacial (3:1); séries de etanol, 50, 70, 80, 95 e 100% (v/v) (100 mL de cada solução alcoólica), Xilol;<<strong>br</strong> />
Corantes como Azul de toluidina 0,20%, pH 4,0 (C15H16ClN3S); azul de metileno 0,1% (C16H18ClN3S. 3H2O)<<strong>br</strong> />
filtrados, e hematoxilina e eosina.<<strong>br</strong> />
Biológico<<strong>br</strong> />
Vísceras frescas de aves (coração, rim e fígado de frango), retirar e fixar rapidamente em Carnoy.<<strong>br</strong> />
Procedimentos<<strong>br</strong> />
Sacrificar o material biológico em éter etílico (frasco com um chumaço de algodão embebido com éter, 4-5 min).<<strong>br</strong> />
Retirar e/ou cortar o material biológico com uso de bisturi (navalha ou lâmina de barbear) em pedaços pequenos<<strong>br</strong> />
(3-6) mm, caso seja muito grande o material.<<strong>br</strong> />
Fixar em Solução Carnoy, 10 a 20 min - três (3) a cinco (5) trocas, use mais se necessário; ideal 2-4 h à 4 o C.<<strong>br</strong> />
Retirar o material do fixador e enxugar com cuidado rapidamente em toalha de papel.<<strong>br</strong> />
Desidratar em banhos seriados de álcool 80, 90, 100, 5 a 10 mim cada banho; + dois banhos de xilol de 1 min.<<strong>br</strong> />
Incluir o material na Parafina a 58 o C (use um Béquer para derreter a parafina) formando blocos de ~1,5 cm 2 e<<strong>br</strong> />
deixar esfriar a temperatura ambiente 5 min, depois coloque em geladeira (ou freezer, 20 a 40 min)<<strong>br</strong> />
Fazer cortes muito finos com a gilete o com bisturi so<strong>br</strong>e placa de petri.<<strong>br</strong> />
Coletar 2-3 cortes e colocar so<strong>br</strong>e lâmina, com a lâmina levemente inclinada adicionar 2 a3 gotas de xilol para<<strong>br</strong> />
retirar a parafina ou levar a estufa aquecida a 50-60 graus 2 a 3 min para fixar o tecido na lâmina.<<strong>br</strong> />
Aplicar o procedimento de hidratação-coloração-desidratação do corte:<<strong>br</strong> />
Importante: não deixe que a lâmina com o corte seque durante todo o processo.<<strong>br</strong> />
1. Goteje duas ou três gotas de cada solução so<strong>br</strong>e a lâmina(s) de forma seqüencial, deixando o tempo<<strong>br</strong> />
indicado (em parênteses), logo retire inclinando levemente em um Baker de descarte:<<strong>br</strong> />
o Etanol Absoluto (1 min)<<strong>br</strong> />
o Etanol 95% (1 min)<<strong>br</strong> />
o etanol 80% (1 min)<<strong>br</strong> />
o etanol 70% (1 min)<<strong>br</strong> />
o etanol 50% (1 min)<<strong>br</strong> />
o Água destilada (1 min)<<strong>br</strong> />
o Corar com Hematoxilina (3 min)<<strong>br</strong> />
o Pingue água destilada ou corrente continuamente (2 a 3 min)<<strong>br</strong> />
o Corar com Eosina (30 segundos)<<strong>br</strong> />
o Etanol 95%, duas vezes (2X)<<strong>br</strong> />
o Uma gota de Etanol Absoluto, duas vezes (2X)<<strong>br</strong> />
o Uma gota de água, cinco vezes (5X)<<strong>br</strong> />
o Contra-corar com azul de toluidina (10 seg)<<strong>br</strong> />
o Passe água destilada rapidamente<<strong>br</strong> />
o Uma gota de etanol 95%.<<strong>br</strong> />
o Uma gota de etanol Absoluto, dez vezes (10X)<<strong>br</strong> />
o Coloque etanol Absoluto (1 gt) por (20 seg)<<strong>br</strong> />
o Retire e adicione Xilol (1 gt) (2 min) não deixe secar<<strong>br</strong> />
o Coloque de novo Xilol (2 min)<<strong>br</strong> />
2. Retire o xilol, adicione uma gota de meio de montagem ou de esmalte* e uma lamínula.<<strong>br</strong> />
3. Examine as lâminas com as objetivas de pouco aumento (10X) e maior aumento (40X) do microscópio.<<strong>br</strong> />
Não use a lente para óleo de imersão (100X) até que a preparação tenha secado completamente - o meio<<strong>br</strong> />
de montagem pode tomar vários dias até secar suficientemente, as lâminas devem ser tratadas<<strong>br</strong> />
adequadamente. Deixe as lâminas em local arejado na posição horizontal.<<strong>br</strong> />
*Sem meio de montagem (entellan ou permount) use esmalte transparente, coloque 2 gt e uma lamínula.<<strong>br</strong> />
40
Obs, para poder visualizar, leve ao microscópio fotônico nas lentes de 10x, 40x e 100x; tirar fotos com maquinas<<strong>br</strong> />
digitais.<<strong>br</strong> />
Seja particularmente cuidadoso para não sujar as lentes do microscópio com o meio de montagem ou<<strong>br</strong> />
esmalte.<<strong>br</strong> />
Resultados e Discussão<<strong>br</strong> />
(a) Identifique o que foi observado; (b) Esquematize (desenhe) o que foi observado nas objetivas de 10, e 40x; c)<<strong>br</strong> />
Relate e discuta; após 5 a 7 dias observe na objetiva de 100X.<<strong>br</strong> />
Bibliografias<<strong>br</strong> />
AMABIS JM, MARTHO GR. Curso básico de biologia, v.1. Células e tecidos. São Paulo: Moderna, 1985.<<strong>br</strong> />
CARVALHO HF, Recco-Pimentel SM. A Célula. 2 a ed, São Paulo: Manole, 2007.<<strong>br</strong> />
http://homepages.gac.<strong>edu</strong>/~cellab/index-1.html<<strong>br</strong> />
http://homepages.gac.<strong>edu</strong>/~cellab/chpts/chpt2/ex2-2.html<<strong>br</strong> />
http://homepages.gac.<strong>edu</strong>/%7Ecellab/chpts/chpt2/figure2-4.html<<strong>br</strong> />
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hematoxilina<<strong>br</strong> />
http://pt.wikipedia.org/wiki/Eosina<<strong>br</strong> />
JUNQUEIRA LC, Uchoa LC, Carneiro J. Biologia Celular, 8 a ed, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2005.<<strong>br</strong> />
RUPPERT ED, Fox RS, Barnes RD. Zoologia de Inverte<strong>br</strong>ados. 7 a ed. São Paulo: Rocca, 2005.<<strong>br</strong> />
VIDAL BC, MELO ML S. Biologia celular. Livraria Atheneu, Rio de Janeiro e São Paulo, 1987.<<strong>br</strong> />
41
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul<<strong>br</strong> />
Unidade de Ensino de Ivinhema – MS<<strong>br</strong> />
Curso de Ciências Biológicas<<strong>br</strong> />
Projeto de Ensino Práticas de Biologia Celular – Citologia & Citogenética<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula prática N° 24: Cromossomos de insetos II<<strong>br</strong> />
Resumo<<strong>br</strong> />
Os cromossomos são estruturas celulares microscópicas, eles podem ser visualizados quando a cromatina<<strong>br</strong> />
está condensada nas fases de mitose ou de meiose do ciclo celular, e também em células endomitóticas com<<strong>br</strong> />
cromossomos politênicos. A prática permitirá comparar e identificar cromossomos com técnicas citológicas de<<strong>br</strong> />
Orceína e citoquímicas de Feulgen (reativo de Schiff).<<strong>br</strong> />
Introdução<<strong>br</strong> />
Os Insetos apresentam órgãos como cére<strong>br</strong>o, gônadas, glândulas salivares e túbulos de malpighi entre<<strong>br</strong> />
outros, para análise fácil e rápida dos cromossomos. Em muitos tecidos de insetos, além de ciliados, mamíferos e<<strong>br</strong> />
plantas, as células perdem a capacidade de se dividir (mitose) em uma dada fase inicial do desenvolvimento, e os<<strong>br</strong> />
cromossomos continuam a replicar-se por um processo de endomitose sem a divisão do núcleo. Tais células são<<strong>br</strong> />
chamadas endopoliplóides, podendo conter em seus núcleos os chamados cromossomos politênicos. Técnicas de<<strong>br</strong> />
citologia com uso de orceína coram DNA e proteínas, já técnicas citoquímicas como Feulgen são específicas e<<strong>br</strong> />
coram aldeídos e cetonas, e desta forma DNA denaturado. A reação de feulgen tem duas etapas essenciais, a<<strong>br</strong> />
hidrolise e a ligação do ácido apurínico com o reativo de Schiff. O processo de hidrolise (com o HCl) desnatura<<strong>br</strong> />
o DNA a<strong>br</strong>indo a dupla hélice e hidrolisa a ligação das purinas (adenina e guanina) com a pentose, liberando<<strong>br</strong> />
neste açúcar o aldeído para reagir com o reativo de Schiff. A hidrolise tem um tempo ideal dependendo da<<strong>br</strong> />
temperatura e da concentração do HCl, passado este tempo inicia-se uma perda gradual de pirimidinas e<<strong>br</strong> />
despolimerização do ácido apurínico (Mello & Vidal, 1978; Vidal & Mello, 1987). Objetivo: Comparação de<<strong>br</strong> />
técnicas citológicas e citoquímicas para cromossomos de insetos.<<strong>br</strong> />
Materiais e métodos<<strong>br</strong> />
Instrumentos<<strong>br</strong> />
Agulhas de dissecção, lâminas, lamínulas, lâmina de barbear ou bisturi, estilete, pinças finas, Becker, tubo de<<strong>br</strong> />
ensaio pequeno, placa de petri, papel filtro, microscópio fotônico, lupa.<<strong>br</strong> />
Químicos<<strong>br</strong> />
Água, Solução salina 0,9, carnoy: álcool etílico absoluto-ácido acético glacial (3:1), solução de ácido acético<<strong>br</strong> />
50% (1 água: 1 de ácido acético glacial); Ácido lático; HCL 5 N (70ml de água + 50ml de HCl 12 N); Corantes:<<strong>br</strong> />
solução de orceína acética 1-2%; Reativo de Schiff (1g de Fuchsina básica + 200 cc de água destilada fervendo,<<strong>br</strong> />
esfriar até 50 o C, + 2 a 4g de metabisulfito de K ou Na, dissolver bem, + 10 ml de HCl 1N: 8,25 ml 12N + água<<strong>br</strong> />
até 100 ml de solução, 1 a 3 horas no escuro (ideal 24 horas), + 200 mg carvão ativado, filtrar e manter em<<strong>br</strong> />
geladeira e no escuro).<<strong>br</strong> />
Biológicos<<strong>br</strong> />
Larvas, pupas e/ou adultos de insetos díptera (mosquitos) e himenópteros (abelhas) ninfas e/ou adultos de<<strong>br</strong> />
ortóptera (gafanhotos), outros.<<strong>br</strong> />
Procedimentos<<strong>br</strong> />
Colete o material biológico (larvas, pupas/ninfas e/ou adultos dos insetos) fresco ou fixado.<<strong>br</strong> />
1. Orceína<<strong>br</strong> />
Utilizando-se larvas, pupas e adultos poderão ser feitas lâminas para obtenção dos cromossomos de gânglios<<strong>br</strong> />
cere<strong>br</strong>ais, glândulas salivares, ovários (alongados), testículos (mais pequenos e arredondados) e/ou túbulos de<<strong>br</strong> />
Malpighi, pela técnica convencional de coloração com Orceína Acética (OA).<<strong>br</strong> />
Disecte os insetos em água ou em solução salina 0,9% para a retirada dos órgãos. Coloque os órgãos (tecidos)<<strong>br</strong> />
retirados em uma lâmina com água por 2-5 min (hipotonia). Com ajuda de uma agulha ou pinça passe o tecido<<strong>br</strong> />
para uma lâmina com solução fixadora carnoy (1-2 gotas) onde deve permanecer para fixação rápida 2-3 min.<<strong>br</strong> />
Pode dar um banho adicional (ou não) de ácido acético 50-100% 2-5 min<<strong>br</strong> />
Coloração com OA 1-2% 2-3 min. Transfira o material para uma gota de ácido acético glacial - ácido lático P.A.<<strong>br</strong> />
85-90%(1:1 v/v) ou uma solução de ácido acético 50%, 2 a 5 min, dissectar (cortar, dissecar) o tecido em<<strong>br</strong> />
pequenos fragmentos com ajuda das agulhas de ponta fina. Coloque uma lamínula sem deixar formar bolhas de<<strong>br</strong> />
42
ar, e esmague cuidadosamente o material com ajuda de um lápis até o material espalhar; com ajuda de papel<<strong>br</strong> />
filtro pressione a preparação com o polegar sem deixar escorregar a lamínula nem que<strong>br</strong>ar ela.<<strong>br</strong> />
Levar ao microscópio fotônico e observar nas objetivas de 10, 40 e 100x.<<strong>br</strong> />
2. Reativo de Schiff (reação de Feulgen)<<strong>br</strong> />
As larvas, pupas e/ou adultos serão dissecadas em fixador de Carnoy fresco. Com ajuda de pinças e/ou agulhas<<strong>br</strong> />
de ponta fina, exponha as glândulas salivares na parte superior do corpo, ou retire com cuidado a parte posterior<<strong>br</strong> />
do corpo (dois últimos segmentos abdominais) dos insetos expondo os túbulos de Malpighi, e a seguir coloque<<strong>br</strong> />
esse material em água destilada por 20 min.<<strong>br</strong> />
Depois passe para HCl 5N de 30 min a 45 min à temperatura ambiente (20 a 25 o C). Após a hidrólise, o material<<strong>br</strong> />
será lavado duas vezes (2 min) em água destilada ou corrente. Colocar em reativo de Schiff por 0,5 a 1 h.<<strong>br</strong> />
Substituído o reativo por água sulfurosa (1g de metabissulfito de potássio em 200 ml de água destilada, mais 10<<strong>br</strong> />
ml de HCl 1N) por 10 min. Finalmente lavar o material biológico com água corrente, 2 vezes, 5 min. Remover o<<strong>br</strong> />
órgão de interesse so<strong>br</strong>e uma lâmina com ácido acético 50% ou ácido lático 50% e colocar lamínula para a<<strong>br</strong> />
observação ao microscópio.<<strong>br</strong> />
Obs, se necessário será feita uma recoloração com orceína acética a 1-2% por 3 min. O excesso de corante será<<strong>br</strong> />
retirado com ácido acético a 50% e realizado o esmagamento das células (quando necessário)<<strong>br</strong> />
Resultados<<strong>br</strong> />
-Observe ao microscópio o material processado, identifique as células, núcleos e cromossomos.<<strong>br</strong> />
-Diferencie, caracterize e desenhe os cromossomos nas duas técnicas.<<strong>br</strong> />
-Quais são as diferenças observadas.<<strong>br</strong> />
-Análise os dados, explique e discuta as observações.<<strong>br</strong> />
Bibliografia<<strong>br</strong> />
ALBERTS B, Johnson A, Lewis J, Raff M, Roberts K, Walter P. Biologia Molecular da Célula, 4 a ed, Edit<<strong>br</strong> />
Artes Médicas, Porto Alegre, 2004 (2002 ing.).<<strong>br</strong> />
CARVALHO HF, Recco-Pimentel SM. A Célula. 2 a ed, São Paulo: Manole, 2007.<<strong>br</strong> />
Campos J, Andrade CFS & Recco-Pimentel SM. Malpighian tubule polytene chromosomes of Culex<<strong>br</strong> />
quinquefasciatus (Diptera, Culicinae). Mem. Inst. Oswaldo Cruz 98(3):383-386, 2003.<<strong>br</strong> />
http://www.scielo.<strong>br</strong>/pdf/rsp/v37n4/16789.pdf<<strong>br</strong> />
Campos G J, Recco-Pimentel SM & Andrade CFS. Polytene chromosome analysis of a population of Simulium<<strong>br</strong> />
pertinax (Diptera: Simuliidae). Rev. Bras. Genet. 19:47-52, 1996.<<strong>br</strong> />
DE ROBERTIS EMF, HIB J. Bases da Biologia Celular e Molecular, 4 a ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,<<strong>br</strong> />
2006 (2004).<<strong>br</strong> />
French, W. L., Baker, R.H. & Kitzmiller, J.B. Preparation of mosquito chromosomes. Mosquito News 22 (4):<<strong>br</strong> />
377-383, 1962.<<strong>br</strong> />
JORDÃO BQ et al. Práticas de Biologia Celular. Londrina: UEL, 1998.<<strong>br</strong> />
JUNQUEIRA LC, Uchoa LC, Carneiro J. Biologia Celular, 8 a ed, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2005.<<strong>br</strong> />
MELLO ML S, VIDAL BC. A reação de Feulgen. Ciência e Cultura, 30 (6): 666-676, 1978.<<strong>br</strong> />
VIDAL BC, MELLO ML S. Biologia celular. Livraria Atheneu, Rio de Janeiro e São Paulo, 1987.<<strong>br</strong> />
Cromossomos metafásicos: Cromossomos politênicos:<<strong>br</strong> />
Aedes aegypti (Orceína) Culex quinquefasciatus (Orceína)<<strong>br</strong> />
43
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul<<strong>br</strong> />
Unidade de Ensino de Ivinhema – MS<<strong>br</strong> />
Curso de Ciências Biológicas<<strong>br</strong> />
Projeto de Ensino: Práticas de Biologia Celular – Citologia & Citogenética<<strong>br</strong> />
Roteiro de aula prática N° 25: Decalque, Reação de Feulgen & Verde Janus.<<strong>br</strong> />
Resumo<<strong>br</strong> />
Os tecidos moles como fígado são usados para decalques (inprinting). A prática permitirá usar decalques<<strong>br</strong> />
com técnicas de Reação de Feulgen para componentes ácidos como ADN e Verde Janus para mitocôndrias.<<strong>br</strong> />
Introdução<<strong>br</strong> />
Para visualizar as células de órgãos com tecidos moles (que desprendem) como fígado, baço e testículos entre<<strong>br</strong> />
outros, preparações de lâminas pela técnica de decalque ou inprinting (imprimir) permitem a análise citológica<<strong>br</strong> />
fácil e rápida. O decalque consiste em encostar levemente um fragmento do órgão com tecido fresco so<strong>br</strong>e uma<<strong>br</strong> />
lâmina. A reação de Feulgen é a mais usada em citoquímica, é específica e estequiométrica. Pode identificar<<strong>br</strong> />
poliploidia, perdas e modificações no DNA. As mitocôndrias podem ser facilmente diferenciadas de outras<<strong>br</strong> />
organelas usando-se o corante verde janus. Esse corante pode ser uma substância redox, capaz de assumir<<strong>br</strong> />
características de um composto r<strong>edu</strong>zido ou oxidado, em contato com a mitocôndria, pode ser oxidado (perda de<<strong>br</strong> />
elétrons) para uma forma corada pelo citocromo c oxidase, um dos componentes da cadeia respiratória<<strong>br</strong> />
(Pimentel, 2007). Obs. O indicador verde Janus B muda de coloração de acordo com a quantidade de oxigênio<<strong>br</strong> />
presente. Em presença de oxigênio - o indicador oxida-se a cor azul, na ausência de oxigênio - r<strong>edu</strong>z-se a cor<<strong>br</strong> />
rosa.<<strong>br</strong> />
Objetivo<<strong>br</strong> />
Aplicar técnicas citológicas e citoquímicas em decalques de camundongo Mus musculus.<<strong>br</strong> />
Materiais e métodos<<strong>br</strong> />
Instrumentos<<strong>br</strong> />
Agulhas de dissecção, lâminas, lamínulas, lâmina de barbear ou bisturi, estilete, pinças finas, beaker, tubo de<<strong>br</strong> />
ensaio pequeno, placa de petri, papel filtro, microscópio fotônico.<<strong>br</strong> />
Químicos<<strong>br</strong> />
Água; solução salina 0,9; Carnoy (3:1); ácido acético 50%; Ácido lático; HCL 12 e 5 M; tampão fosfato pH 7,0;<<strong>br</strong> />
verde janus; Reativo de Schiff.<<strong>br</strong> />
Biológicos<<strong>br</strong> />
Camudongo, Mus musculus.<<strong>br</strong> />
Procedimentos<<strong>br</strong> />
Anestesie o camundongo em um frasco de vidro com um chumaço de algodão embebido em éter etílico, 6 a 10<<strong>br</strong> />
min com tampa fechada.<<strong>br</strong> />
Com ajuda de um bisturi, retire com cuidado o fígado do camundongo em placa de petri (obs. outros órgãos<<strong>br</strong> />
devem ser aproveitados ou fixados para uso posterior). Corte fígado em cinco fragmentos, se possível mantenha<<strong>br</strong> />
em uma solução de tampão fosfato pH 7,0.<<strong>br</strong> />
1. Decalque:<<strong>br</strong> />
Com ajuda de uma pinça encoste (imprima) o fragmento de forma firme, mas levemente, cinco vezes so<strong>br</strong>e uma<<strong>br</strong> />
lâmina. Deixe secar, até ficar levemente úmido, 1 a 3 min.<<strong>br</strong> />
Fixar em carnoi 3:1, 1 min (pingue umas gotas co<strong>br</strong>indo os decalques). Retirar o carnoi e co<strong>br</strong>ir com álcool 70%,<<strong>br</strong> />
5min (ou aplique o verde janus 0,7% em álcool). Retirar o álcool e Secar ao ar, 5 min (guardar em freezer se<<strong>br</strong> />
necessário).<<strong>br</strong> />
2. Verde Janus:<<strong>br</strong> />
8 a 10 lâminas com decalques de fígado de camundongo, após ter retirado o carnoi. Adicione o corante verde<<strong>br</strong> />
janus 0,7%, co<strong>br</strong>indo os decalques por 2 a 3 min.<<strong>br</strong> />
Retire o corante e passe água rapidamente. Secar ao ar, passar em xilol (com a lâmina inclinada pingar umas<<strong>br</strong> />
gotas). Observar ao microscópio em 10 e 40 x.<<strong>br</strong> />
Montar em meio de montagem (Bálsamo de Canadá, Entellan ou esmalte transparente) e lamínula.<<strong>br</strong> />
3. Reação de Feulgen (Reativo de Schiff):<<strong>br</strong> />
44
Pegue 8 a 10 lâminas com decalques de fígado de camundongo. Depois passe para HCl 5N de 40 a 45 min à<<strong>br</strong> />
temperatura ambiente (20 a 25 o C). Retire da hidrolise e Passe HCl 0,1 M, frio.<<strong>br</strong> />
Após a hidrólise, o material será lavado duas vezes em água destilada ou corrente. Colocar em reativo de Schiff<<strong>br</strong> />
por 40 min a 1 h. Passe o material por 3 banhos de água sulfurosa (18 ml H2Od: 1 g de metabissulfito de<<strong>br</strong> />
potássio: 1 ml de HCl 1M), isto via retirar o excesso de corante não ligado ao substrato.<<strong>br</strong> />
Lavar o material biológico com água destilada, 3 vezes, 2 min. Secar, passar xilol (pingar algumas gotas).<<strong>br</strong> />
Observação ao microscópio.*<<strong>br</strong> />
Montar em meio de montagem e colocar lamínula.<<strong>br</strong> />
* Obs: se necessário será feita uma recoloração com orceína acética a 0,5 a 1% por 2 min. O excesso de corante<<strong>br</strong> />
será retirado passando duas vezes água, secar, e passar xilol antes de montar.<<strong>br</strong> />
Resultados<<strong>br</strong> />
-Observe ao microscópio o material processado, identifique as células, núcleos e mitocôndrias.<<strong>br</strong> />
-Diferencie, caracterize e desenhe o material biológico observado.<<strong>br</strong> />
-Quais são as diferenças observadas nas duas técnicas.<<strong>br</strong> />
-Análise os dados, explique e discuta as observações.<<strong>br</strong> />
Bibliografia<<strong>br</strong> />
ALBERTS B, Johnson A, Lewis J, Raff M, Roberts K, Walter P. Biologia Molecular da Célula, 4 a ed, Edit<<strong>br</strong> />
Artes Médicas, Porto Alegre, 2004 (2002 ing.).<<strong>br</strong> />
Pimentel ER. Mitocôndria. Em: Carvalho HF, Recco-Pimentel SM. A Célula. 2 a ed, São Paulo: Manole, 2007.<<strong>br</strong> />
DE ROBERTIS EMF, HIB J. Bases da Biologia Celular e Molecular, 4 a ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,<<strong>br</strong> />
2006 (2004).<<strong>br</strong> />
JORDÃO BQ et al. Práticas de Biologia Celular. Londrina: UEL, 1998.<<strong>br</strong> />
JUNQUEIRA LC, Uchoa LC, Carneiro J. Biologia Celular, 8 a ed, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2005.<<strong>br</strong> />
MELLO ML S, VIDAL BC. Práticas em Biologia celular. Rio de Janeiro: Edgar Blucher, 1980.<<strong>br</strong> />
VIDAL BC, MELLO ML S. Biologia celular. Livraria Atheneu, Rio de Janeiro e São Paulo, 1987.<<strong>br</strong> />
45