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TRABALHO DE ECON DE ECONO-O- MIA Lula: o ... - Uniesp

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<strong>TRABALHO</strong><br />

<strong>TRABALHO</strong><br />

<strong>DE</strong> <strong>DE</strong> <strong>ECON</strong> <strong>ECON</strong>O- <strong>ECON</strong> <strong>ECON</strong> O-<br />

<strong>MIA</strong> <strong>MIA</strong><br />

<strong>MIA</strong><br />

<strong>Lula</strong>: o governante do povo<br />

<strong>TRABALHO</strong> <strong>DE</strong> TGI<br />

NOME: Maycon Molina Nunes de Souza 1º ADM-D


<strong>Lula</strong>: o governante do povo<br />

A vida de um administrador publica de um país cuja historia e muito interessante, um<br />

presidente que saiu do meio do povo, conhecido como lula e que deu uma cara para<br />

nosso país, hoje o Brasil e reconhecido e respeitado pelo mundo graças à luta de lula,<br />

que mesmo com sua baixa escolaridade foi sábio e conseguiu erguer o Brasil.<br />

Introdução:<br />

Luiz Inácio <strong>Lula</strong> da Silva, mais conhecido como <strong>Lula</strong>, é um político, ex-sindicalista, ex-<br />

metalúrgico e ex-presidente da República brasileiro. Ele foi o trigésimo<br />

quinto presidente da República Federativa do Brasil, cargo que exerceu de 1º de<br />

janeiro de 2003 a 1º de janeiro de 2011.<br />

Conhecido como <strong>Lula</strong>, forma hipocorística de "Luís", ganhou esta alcunha nos tempos<br />

em que era representante sindical. Posteriormente, este apelido foi oficialmente<br />

adicionado ao seu nome legal para poder representá-lo eleitoralmente. É co-fundador<br />

e presidente de honra do Partido dos Trabalhadores (PT), no qual precisou lidar por<br />

anos com radicais que foram contra sua mudança de estratégia econômica após três<br />

derrotas em eleições presidenciais.Em 1990, foi um dos fundadores e organizadores,<br />

junto com Fidel Castro, doForo de São Paulo, que congrega parte dos movimentos<br />

políticos de esquerda da América Latina e do Caribe.<br />

Em 1968, durante a ditadura militar, filiou-se ao Sindicato de Metalúrgicos de São<br />

Bernardo do Campo e Diadema <strong>Lula</strong> relutou em filiar-se e candidatar-se, pois à época<br />

tinha uma visão negativa do sindicato. Apesar de não ter qualquer vivência sindical, já<br />

era apontado como uma pessoa com espírito de liderança e com carisma ,durante o<br />

movimento grevista, a ideia de fundar um partido representante dos trabalhadores<br />

amadureceu-se, e, em 1980, <strong>Lula</strong> se juntou a sindicalistas, intelectuais, católicos<br />

militantes da Teologia da Libertação e artistas para formar o Partido dos<br />

Trabalhadores (PT).<br />

Em 1982, <strong>Lula</strong> participou das eleições para o governo de São Paulo e perdeu.<br />

Em 1984, participou, ao lado de Ulisses Guimarães, Fernando Henrique<br />

Cardoso, Eduardo Suplicy, Tancredo Neves, entre outros, da campanha Diretas Já,<br />

que clamava pela volta de eleições presidenciais diretas no país.<br />

A campanha Diretas Já não teve sucesso e as eleições presidenciais de 1984 foram<br />

feitas por um Colégio Eleitoral de forma indireta. <strong>Lula</strong> e o PT abstiveram-se de<br />

participar desta eleição. O processo indicou o governador de Minas Gerais Tancredo<br />

Neves, que participou ativamente na campanha das Diretas Já, como novo presidente<br />

do Brasil.


Em 1986, foi eleito deputado federal por São Paulo com a maior votação para<br />

a Câmara Federal até aquele momento, tendo participado da elaboração<br />

da Constituição Federal de 1988.<br />

Em 1989, realizou-se a primeira eleição direta para presidente desde o golpe militar de<br />

1964. <strong>Lula</strong> se candidatou a presidente e ficou em segundo lugar. No segundo<br />

turno Fernando Collor de Mello, candidato do PRN, primeiro colocado no turno inicial<br />

das eleiçoes, recebeu apoio dos meios de comunicação e empresários, uma vez que<br />

estes se sentiam intimidados ante a perspectiva do ex-sindicalista, radical e alinhado<br />

às teses de esquerda até chegar à presidência, é eleito presidente<br />

Em 1994, Luiz Inácio <strong>Lula</strong> da Silva voltou a candidatar-se à presidência e foi<br />

novamente derrotado, ainda no primeiro turno, dessa vez pelo candidato<br />

do PSDB,Fernando Henrique Cardoso. Em 1998, <strong>Lula</strong> saiu pela terceira vez derrotado<br />

como candidato à presidência da República, em uma eleição novamente decidida no<br />

primeiro turno. No entanto, manteve papel de destaque na esquerda brasileira ao<br />

apresentar-se numa chapa que tinha como candidato à vice-presidência o seu antigo<br />

rival Leonel Brizola, que havia disputado arduamente com <strong>Lula</strong> sua ida ao segundo<br />

turno das eleições de 1989 como adversário de Collor. <strong>Lula</strong> tornou-se um dos<br />

principais opositores da política econômica do governo eleito, sobretudo da política<br />

de privatização de empresas estatais realizadas nesse período<br />

Em 27 de outubro de 2002, <strong>Lula</strong> foi eleito presidente do Brasil, derrotando o candidato<br />

apoiado pela situação, o ex-ministro da Saúde e então senador pelo Estado de São<br />

Paulo José Serra do PSDB. No seu discurso de diplomação, <strong>Lula</strong> afirmou: "E eu, que<br />

durante tantas vezes fui acusado de não ter um diploma superior, ganho o meu<br />

primeiro diploma, o diploma de presidente da República do meu país."<br />

Em 29 de outubro de 2006, <strong>Lula</strong> é reeleito no segundo turno, vencendo o ex-<br />

governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin do PSDB, com mais de 60%<br />

dos votos válidos. Após esta eleição, <strong>Lula</strong> divulgou sua intenção de fazer um governo<br />

de coalizão, ampliando assim sua fraca base aliada. O PMDB passa a integrar a<br />

estrutura ministerial do governo.<br />

A partir daí LULA transformou a história do BRASIL,realizando desde a reforma na<br />

previdncia ate as relações com o mundo,que melhoraram muito,claro que houve<br />

alguns escandalos com ministros corruptos e sem caracter,mas em qual governo não<br />

houve.O importante é que o país cresceu consideravelmente,aumentando suas<br />

exportações,fechando desde então sua balança superavitária.<br />

Articulistas da grande imprensa pronunciaram-se de forma indecorosa sobre <strong>Lula</strong>: o<br />

comentarista Paulo Francis o chamou de "ralé", "besta quadrada" e disse que se ele<br />

chegasse ao poder, o país viraria uma "grande bosta",mas o que vimos foi totalmente<br />

o oposto,um país rico,claro com muito, muito a melhorar,mas com perspectiva de vida


melhor para os brasileiros,e com aumento das classes médias ,e o importante<br />

pagamento da divida externa, que em governos passados so tinha aumentado.<br />

LUIZ INACIO LULA DA SILVA,o LULA,analfabeto,govenante que saiu do povo e que<br />

iniciou a transfomação e elevação do BRASIL a um dos primeiros países do mundo.<br />

Metodologia:<br />

Este trabalho foi todo baseado em pesquisa na internet, especificamente ao site de<br />

busca Google.<br />

A introdução e um pouco da história da vida de <strong>Lula</strong> e de como chegou à presidência<br />

foi pesquisado no site Wikipédia e uma citação de O PRÍNCIPE:<br />

Governo <strong>Lula</strong> – Wikipédia, a enciclopédia livre<br />

pt.wikipedia.org/wiki/Governo_<strong>Lula</strong><br />

O Governo <strong>Lula</strong> (2003–2010) corresponde ao período da história política brasileira<br />

que se inicia com a posse de Luiz Inácio <strong>Lula</strong> da Silva à presidência, em 1 ...<br />

Características - Crises e acusações de corrupção - Segundo mandato<br />

• Em seguida fiz uma pesquisa sobre inflação no governo <strong>Lula</strong> e o Google mostrou o seguinte<br />

resultado:<br />

Folha Online - Dinheiro - Inflação no governo <strong>Lula</strong> é 37% menor ...<br />

www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u679098.shtml<br />

14 jan. 2010 – Inflação no governo <strong>Lula</strong> é 37% menor que nos anos de FHC. Publicidade.<br />

da Folha Online. Com a divulgação da inflação medida pelo IPCA ...<br />

• Em seguida pesquisei sobre desemprego e o Google forneceu os seguintes resultados,mas<br />

foi usado o primeiro:<br />

Comparação <strong>Lula</strong> x FHC 3 – Geração de empregos e taxa de ...<br />

pontoecontraponto.com.br/?p=366<br />

Bloquear todos os resultados de pontoecontraponto.com.br<br />

A geração de Empregos formais e a taxa de semprego certamente são dois dosindicadores<br />

que melhor refletem o nível de satisfação de uma população com a ...<br />

• Sobre divida do Brasil,juros, e a crise de2008-2009 também foi usado o site :<br />

Governo <strong>Lula</strong> – Wikipédia, a enciclopédia livre<br />

pt.wikipedia.org/wiki/Governo_<strong>Lula</strong><br />

O Governo <strong>Lula</strong> (2003–2010) corresponde ao período da história política brasileira<br />

que se inicia com a posse de Luiz Inácio <strong>Lula</strong> da Silva à presidência, em 1 ...<br />

Características - Crises e acusações de corrupção - Segundo mandato.<br />

• Já sobre educação foram usados os respectivos sites:


Governo <strong>Lula</strong> – Wikipédia, a enciclopédia livre<br />

pt.wikipedia.org/wiki/Governo_<strong>Lula</strong><br />

Ir para Educação : O investimento em educação, realizado no Governo <strong>Lula</strong>, vem<br />

sendo considerado insuficiente, perante especialistas e entidades do ...<br />

Características - Crises e acusações de corrupção - Segundo mandato<br />

Veja as principais diferenças entre os governos de FHC e <strong>Lula</strong><br />

www.appsindicato.org.br/Include/Paginas/noticia.aspx?id=4892<br />

Bloquear todos os resultados de www.appsindicato.org.br<br />

20 out. 2010 – GOVERNO FHC/SERRA. GOVERNO LULA. 1. Criação do Fundef para<br />

atendimento de cerca de 30 milhões de estudantes apenas do ensino ...<br />

Comparação: <strong>Lula</strong> x FHC | Visão Panorâmica<br />

visaopanoramica.net/2009/08/05/comparacao-fhc-x-lula/<br />

Não foi útil? Após fazer login, você poderá bloquear os resultados<br />

de visaopanoramica.net.<br />

• Os programas sociais, as políticas externas e um pouco de meio ambiente as pesquisa<br />

foram:<br />

Programas sociais da era <strong>Lula</strong> mudam perfil migratório no Brasil, diz ...<br />

noticias.r7.com/.../programas-sociais-da-era-lula-mudam-perfil-migra...<br />

16 jul. 2011 – O resultado já era previsível em razão da política do governo <strong>Lula</strong>. Osprogramas<br />

sociais retêm as pessoas em suas cidades porque ninguém...<br />

Governo <strong>Lula</strong> – Wikipédia, a enciclopédia livre<br />

pt.wikipedia.org/wiki/Governo_<strong>Lula</strong><br />

Ir para Programas Sociais : Após a posse de <strong>Lula</strong>, porém, um relatório do IBGE, do<br />

fim de novembro de 2007, afirmou que o governo do presidente <strong>Lula</strong> ...<br />

Características - Crises e acusações de corrupção - Segundo mandato<br />

• E por fim, a conclusão parte foi retirada do site:<br />

Colunistas EVIRT - Ismar Pereira Filho - Antes e depois de <strong>Lula</strong>.<br />

www.evirt.com.br/colunistas/ismar11.htm<br />

Bloquear todos os resultados de www.evirt.com.br<br />

Então havia a classe dominante, de um lado, e os escravos e o povo, de outro. (Na<br />

verdade, isso ... É o raiar da verdadeira democracia: governo do povo, pelo povo,<br />

para o povo. Agora é trabalho, trabalho e mais trabalho. É só isso! É tudo ...


Resultado:<br />

E a historia de <strong>Lula</strong> se funde com a historia do Brasil que até então também era<br />

desacreditado no cenario mundial,com uma economia pequena e sem um superavit<br />

consideravel e de efeito .Mas desde sua primeira eleição isso tudo começou a mudar<br />

de forma significante,trazendo esperança ao povo brasileiro.<br />

A gestão <strong>Lula</strong> iniciou dando segmento à política econômica do governo anteri-<br />

or, FHC. Para tanto, nomeou Henrique Meirelles, deputado federal eleito pe-<br />

lo PSDB de Goiás em 2002, para a direção do Banco Central do Brasil dando um forte<br />

sinal para o mercado - principalmente o Internacional, em que Meirelles é bastante<br />

conhecido por ter sido presidente do Bank Boston - de que não haveria mudanças<br />

bruscas na condução da política econômica em seu governo. Nomeou o economista e<br />

professor universitário Guido Mantega, que assumiu o ministério em 27 de março de<br />

2006, devido a saída de Antonio Palocci, e essas bem sucedidas escolhas nos mos-<br />

tram que <strong>Lula</strong> estava realmente disposto a erguer o Brasil, porque em uma citação do<br />

livro “O Príncipe” Nicolau Maquiavel diz:<br />

“A primeira impressão que se tem de um governante e da sua inteligência e dada pelos homens<br />

que o cercam. quando estes são eficientes e fiéis, pode se sempre considerar o príncipe<br />

sábio, pois foi capaz e reconhecer a capacidade e de manter a fidelidade. mas quando a<br />

situação é oposta pode se sempre fazer dele mau juízo,porque seu primeiro erro terá sido<br />

cometido ao escolher os assessores”.<br />

Henrique Meirelles Guido mantega<br />

E com o crescimento do Brasil em todos os seus setores podemos dizer que <strong>Lula</strong> foi<br />

sábio ao escolher seus ministros, que abraçaram também essa difícil jornada em bus-<br />

ca de um país melhor.<br />

O Governo <strong>Lula</strong> caracterizou-se pela baixa inflação, que ficou controlada, redução do<br />

desemprego e constantes recordes da balança comercial. Na gestão do presidente<br />

<strong>Lula</strong> observou-se o recorde na produção da indústria automobilística em 2005, e o<br />

maior crescimento real do salário mínimo.


Em 2010, Alan Mulally, presidente mundial da Ford afirmou que graças aos programas<br />

de incentivo do Governo <strong>Lula</strong> foi possível ao país sair de forma efetiva da crise mundi-<br />

al. Durante a crise a retração do PIB foi de apenas 0,2%, mostrando um resultado me-<br />

lhor que as grandes economias do mundo obtiveram.<br />

O PIB no Governo <strong>Lula</strong> apresentou expansão média de 4% ao ano, entre 2003 e 2010.<br />

O desempenho superou o do governo anterior, Fernando Henrique Cardoso (1995-<br />

2002), que mostrou expansão média do PIB de 2,3% ao ano. O número médio dos oito<br />

anos ficou, porém, abaixo da média de crescimento da economia brasileira do período<br />

republicano, de 4,55%, e colocou o Governo <strong>Lula</strong> na 19ª posição em ranking de 29<br />

presidentes, conforme estudo do economista Reinaldo Gonçalves, professor<br />

da UFRJ. Quando se divide o período por dois mandatos, a média foi de 3,5%, no pri-<br />

meiro (2003-2006), e de 4,5%, no segundo (2007-2010).<br />

O resultado médio melhor da segunda metade do Governo <strong>Lula</strong> foi beneficiado espe-<br />

cialmente pelo número do último ano de mandato, já que a economia brasileira apre-<br />

sentou, em 2010, expressiva expansão de 7,5% ante 2009, o maior crescimento desde<br />

1986, quando o PIB também cresceu 7,5%, segundo o IBGE.<br />

<strong>Lula</strong> iniciou o governo com uma expansão modesta, de 1,1% em 2003. Teve seu me-<br />

lhor resultado justamente em 2010, após uma retração de 0,6% registrada no ano an-<br />

terior. O segundo melhor resultado do PIB brasileiro nos oito anos de governo foi em<br />

2007, com expansão de 6,1%. Em 2004, a economia cresceu 5,7%; em 2005, 3,2%;<br />

em 2006, 4%; e em 2008, 5,2%.<br />

Com a divulgação da inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor<br />

Amplo) em 2009, ficam mais nítidos tanto o impacto social como o custo da estabilida-<br />

de de preços dos sete primeiros anos de governo do presidente <strong>Lula</strong>, informa Marcio<br />

Aith em reportagem na Folha O índice fechou 2009 com taxa acumulada de 4,31%,<br />

abaixo do centro da meta estipulada pelo Banco Central para o ano, de 4,5%. Entre<br />

1995 e 2002, durante o período de implementação do Plano Real, no governo Fernan-<br />

do Henrique Cardoso, o IPCA médio ficou em 9,1%.<br />

De 2003 a 2009, sob o governo do PT, o índice médio caiu para 5,7%. Ou seja: a in-<br />

flação média anual dos sete anos de <strong>Lula</strong> é mais de um terço (37%) menor que a dos<br />

oito anos de FHC.<br />

Associada ao aumento do salário mínimo e a programas de transferência de renda, a<br />

inflação mais baixa funcionou como motor de redução da pobreza. Em 2003, com um<br />

salário mínimo, comprava-se pouco mais de uma cesta básica (1,5). Hoje, compra-se<br />

algo mais que duas (2,2) cestas básicas.


Durante o governo lula também tivemos avanços na luta contra o desemprego como<br />

podemos ver no gráfico abaixo que mostra a taxa de desocupação na sua gestão.<br />

A geração de Empregos formais e a taxa desemprego certamente são dois dos indicado-<br />

res que melhor refletem o nível de satisfação de uma população com a situação do seu<br />

país. O primeiro deve ser o maior possível, pois reflete aumento na oferta de empregos e<br />

ocupação, já o segundo, de preferência que seja o mais baixo, ninguém quer taxa de de-<br />

semprego alto, e os dois indicadores geralmente mostram trajetórias inversas, embora não<br />

se possa tratar como uma proporcionalidade, porque o cálculo da taxa de desemprego não<br />

leva em conta apenas a ocupação, mas também a procura, que não necessariamente será<br />

proporcional a oferta.<br />

Na média, a taxa de desocupação foi de 6,7%, a menor desde o início da série, en-<br />

quanto o contingente médio de ocupados foi de 22,019 milhões de pessoas, alta de<br />

3,5% frente a 2009, no maior crescimento na série desde 2003. Entre 2003 e 2010 o<br />

contingente de ocupados subiu 18,9%. O contingente de ocupados em 2010 teve mai-<br />

or alta desde 2003, o que mostra que país se recuperou da crise, pois a média anual<br />

para o nível de ocupação também foi recorde, de 53,2%.<br />

O nível de ocupação entre 2003 e 2010 cresceu com qualidade, baseado na expansão<br />

da carteira assinada no setor privado. Em 2010, na média, os trabalhadores com car-<br />

teira assinada no setor privado representaram 46,3% da população ocupada nas seis<br />

regiões metropolitanas da PME. No total, esse contingente somou 10, 191 milhões de


pessoas, alta de 7,2% frente a 2009 e um crescimento de 38,7% na comparação com<br />

a média de 2003.<br />

Em contrapartida, os funcionários sem carteira no setor privado caíram de 15,5% na<br />

população ocupada em 2003 para 12,1% em 2010. Também caíram como fatia da<br />

população ocupada, os funcionários públicos sem carteira assinada, passando de<br />

1,5% da população ocupada em 2003 para 1,3% em 2010, os empregados por conta<br />

própria, de 20% em 2003 para 18,4% em 2010, os trabalhadores domésticos (de 7,6%<br />

para 7,3%), os empregadores (de 5,5% para 4,5%), e os outros trabalhadores (de 1%<br />

para 0,5%).<br />

O gráfico acima revela uma diferença espantosa na quantidade de empregos formais<br />

criados durante os dois governos, evidenciando uma disparidade muito grande entre<br />

as políticas voltadas ao incentivo para a geração de empregos e de negociações para<br />

evitar demissões nos governos FHC e LULA, mostrando como são falaciosos os ar-<br />

gumentos de que o mérito do governo LULA foi ter dado continuidade as ações do<br />

FHC.<br />

Em oito anos de FHC foram gerados aproximadamente 797 mil novos empregos contra 8,<br />

721 milhões em sete anos do governo lula, um aumento até agora de 994% que pode au-<br />

mentar a medida que as previsões que nesse serão criados perto de 2 milhões de novas<br />

vagas. Se formos considerar médias anuais e mensais, o gráfico abaixo mostra a diferença<br />

abissal entre os dois governos:<br />

FHC LULA<br />

Média Anual de empregos gerados 99.625 1.245.857<br />

Média Mensal de empregos gerados 8.302 103.821


Durante a gestão de <strong>Lula</strong>, a liquidação do pagamento das dívidas com<br />

o FMI contraídas em governos anteriores foram antecipadas. Esta ação resultou em<br />

melhor prestígio internacional e maior atenção do mercado financeiro para investir no<br />

Brasil. A dívida externa brasileira, passou de US$ 214,93 bilhões no ano de 2003, para<br />

em dezembro de 2010, US$ 255, 664 bilhões. Em dezembro de 2010, o valor referente<br />

ao estoque da dívida pública mobiliária federal interna (DPMFI) atingiu nível recorde,<br />

depois de subir para R$ 1, 603 trilhão ante o valor de R$ 1, 574 trilhão de novembro<br />

do mesmo ano.<br />

O Governo <strong>Lula</strong> terminou com um valor total de US$ 288, 575 bilhões em reservas<br />

internacionais em 31 de dezembro de 2010, o que representou recorde histórico. No<br />

início do governo, as reservas totalizavam US$ 37,65 bilhões.<br />

A taxa de juros SELIC saiu de 25% ao ano em 2003, quando <strong>Lula</strong> tomou posse, para<br />

8,75% ao ano em julho de 2009 (no segundo mandato de <strong>Lula</strong>), a mais baixa da histó-<br />

ria.<br />

O Brasil sofreu pouco com a crise econômica de 2008-2009, e isso foi reconhecido<br />

internacionalmente por outros países. De acordo com estudos da fundação<br />

da Alemanha Bertelsmann publicados em 2010, o Brasil foi um dos países que melhor<br />

reagiram perante a crise. Segundo os relatórios publicados, a fundação elogia os pro-<br />

gramas sociais do país e o controle austero sobre as instituições financeiras, e revela<br />

que o país alcançou posições econômicas melhores.<br />

A pesquisa mostra como 14 países desenvolvidos e em desenvolvimento reagiram à<br />

crise, entre eles Brasil, Alemanha, China, Grã-Bretanha, Estados Unidos, Índia e Tur-<br />

quia. Um grupo de especialistas analisou a rapidez e a eficiência das medidas toma-<br />

das pelos governos para estabilizar a economia de cada país.<br />

Segundo a fundação Bertelsmann, os países em desenvolvimento reagiram melhor<br />

aos problemas financeiros do que as nações industrializadas. "Esses países aprende-<br />

ram com as diversas crises pelas quais passaram nas últimas décadas", diz o estudo.<br />

"Os países em desenvolvimento sanearam seus orçamentos antes da crise e por isso<br />

puderam tomar medidas rápidas e eficientes para reativar a economia", diz Sabine<br />

Donner, responsável pela pesquisa.<br />

Em consequência disso, países como Brasil, China e Índia teriam agora uma posição<br />

melhor no mercado mundial do que antes da crise, disse Donner: "Agora são esses<br />

países que estão reavivando a economia mundial".<br />

O estudo elogia o modo como o governo estabilizou as finanças do Estado e controlou<br />

o setor bancário durante a crise.


Além disso, a demanda interna teria ajudado o país a contornar a crise. Isso se deve-<br />

ria em parte às reformas e aos programas sociais do governo <strong>Lula</strong>, que teriam aumen-<br />

tado a renda média dos brasileiros, permitindo um aumento do mercado consumidor,<br />

diz a pesquisa.<br />

Outro ponto positivo para o Brasil teria sido o mercado de ações regulamentado, me-<br />

nos afetado pelas especulações com títulos hipotecários americanos que deram ori-<br />

gem à crise mundial.<br />

Outra prova de que o governo lula foi um dos melhores para o Brasil são os programas<br />

sociais criados, que estão longe de ser suficientes, mas que melhoraram a vida de<br />

muitos.<br />

Pela primeira vez na história, os brasileiros pobres estão desistindo de deixar sua ci-<br />

dade natal em busca de qualidade de vida nos grandes centros. Estudo divulgado pelo<br />

IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que São Paulo atrai cada<br />

vez menos gente e que a migração do Nordeste para o Sul e o Sudeste diminuiu nos<br />

últimos anos.<br />

Para a especialista em migrações urbanas, Dulce Maria Tourinho Baptista, socióloga<br />

da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), o motivo para essa ten-<br />

dência foram os programas sociais implementados no Brasil na última década pelo<br />

governo do ex-presidente Luiz Inácio <strong>Lula</strong> da Silva.<br />

As mudanças regionais já vinham caindo há, pelo menos, 15 anos, mas essa tendên-<br />

cia se intensificou na última década. Entre 1995 e 2000, 3 milhões de pessoas muda-<br />

ram de região; entre 1999 e 2004 foram 2,8 milhões, mas entre 2004 e 2009 esse nú-<br />

mero caiu para dois milhões.<br />

- O resultado já era previsível em razão da política do governo <strong>Lula</strong>. Os programas<br />

sociais retêm as pessoas em suas cidades porque ninguém sai do local de origem se<br />

lá existir condições de prover a vida. Quando elas saem, é em busca de satisfazer as<br />

necessidades de sobrevivência, o que desencadeia o processo migratório.<br />

Após a posse de <strong>Lula</strong>, porém, um relatório do IBGE, do fim de novembro de 2007,<br />

afirmou que o governo do presidente <strong>Lula</strong> estaria fazendo do Brasil um país menos<br />

desigual. Com base no PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios),<br />

a FGV divulgou estudo mostrando comparações percentuais desde o ano em que <strong>Lula</strong><br />

tomou posse.<br />

E não foi so com incentivo financeiro que o governo lula ajudou os mais<br />

necessitados,tambem foi com projetos como o primeiro emprego,combate a


escravidão no trabalho,motalidade infantil,além do fome zero e o bolsa familia,e o mais<br />

essencial educação.<br />

Na área do ensino superior, o Pro Uni (Programa Universidade Para Todos) foi o, sse<br />

gundo as declarações do MEC, maior programa de bolsas de estudo da hist história da<br />

educação brasileira. De 2005 a 2009, o Pro Uni ofereceu quase 600 mil bolsas de e ees<br />

tudo em aproximadamente 1,5 mil instituições de ensino em todo o país, que receb recebe-<br />

ram para isto o benefício da isenção de tributos.<br />

O programa inclui iniciativas como a concessão de um auxílio de<br />

R$ 300,00 para alunos com bolsa integral matriculados em cursos<br />

com carga horária de pelo menos seis horas diárias (Bolsa (Bolsa-<br />

Permanência). Os bolsistas Pro Uni também têm prioridade no<br />

Fundo de Financiamento inanciamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies)<br />

do MEC e um convênio firmado com a Caixa Econômica Federal<br />

(CEF) para oferta de estágios entre beneficiados pelo programa.<br />

Entre os beneficiados com bolsas, 46% eram auto declarados afro descendentes.<br />

Revista<br />

Brasilis<br />

O governo também criou onze universidades públicas federais até setembro de 2009,<br />

superando o marco do presidente Juscelino Kubitschek. Em janeiro de 2010<br />

a Unila (Universidade Federal da Integração Latino Latino-Americana) na) era a décima terceira<br />

universidade criada, com perspectiva de início de aulas para agosto de 2010, com sua<br />

primeira turma de 200 alunos entre brasileiros, paraguaios, uruguaios e argentinos;<br />

uma universidade que contará com um investimento para constru construção ção dos edifícios no<br />

montante de 550 milhões, uma construção portentosa prevista para findar em 2014,<br />

com o projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer. Até agosto de 2010, as universidades<br />

federais ofereciam 113 mil vagas gratuitas e apresentavam que os inves investimentos teri-


am passado de 20 bilhões para 60 bilhões durante o governo <strong>Lula</strong>, prometendo um<br />

aumento das vagas para 250 mil até 2014.<br />

CNTE apresenta um quadro comparativo sobre as ações dos dois últimos governos<br />

GOVERNO FHC/SERRA GOVERNO LULA<br />

1. Criação do Fundef para atendimento<br />

de cerca de 30 milhões de estudantes<br />

apenas do ensino fundamental.<br />

2. No último ano do Fundef, o repasse da<br />

União aos estados e municípios foi de<br />

aproximadamente R$ 500 milhões.<br />

3. O Fundef criou sistema de salário médio<br />

e aprofundou a política de abonos e<br />

gratificações, que é altamente perversa<br />

para os aposentados. Os benefícios de<br />

aposentadoria são calculados sobre o<br />

vencimento (salário-base), que exclui os<br />

abonos e a maior parte das gratificações.<br />

4. A política do governo federal foi de<br />

total desresponsabilização para com a<br />

educação básica, e a incidência da DRU<br />

desviou mais de R$ 120 bilhões do orçamento<br />

educacional.<br />

5. A Emenda Constitucional nº 14/1996<br />

retirou a responsabilidade da União em<br />

erradicar o analfabetismo e em interiorizar<br />

as universidades publicas e possibilitou<br />

a perversa política de municipalização<br />

do ensino, sem contrapartida da União e<br />

dos Estados. Resultado: menor qualidade<br />

educacional, arrocho salarial e precarização<br />

das condições de trabalho dos educadores.<br />

6. O Decreto nº 2.207/1997 proibiu a<br />

expansão das escolas técnicas federais,<br />

passando a incumbência da formação<br />

técnica e tecnológica aos estados e municípios<br />

- com possibilidade de auxílio federal.<br />

7. As universidades públicas tiveram seus<br />

orçamentos reduzidos à míngua e muitas<br />

não tinham como pagar contas de água e<br />

luz. Essa foi à estratégia do governo<br />

FHC/Serra de induzir a privatização da<br />

educação superior, juntamente com a<br />

abertura indiscriminada do setor à iniciativa<br />

privada.<br />

8. A formação dos profissionais da educação<br />

foi relegada à iniciativa privada,<br />

através de cursos aligeirados em instituições<br />

sem fiscalização e de qualidade altamente<br />

duvidosa.<br />

9. Os funcionários de escola continuaram<br />

invisíveis frente às políticas públicas e ao<br />

processo de valorização profissional.<br />

10. O financiamento da educação pública<br />

correspondia a 3,9% do PIB, percentual<br />

1. Criação do Fundeb para atender mais de 47 milhões de<br />

estudantes de toda a educação básica (creche ao ensino<br />

médio).<br />

2. Com o Fundeb, o governo federal repassará a estados e<br />

municípios, em 2010, R$ 7 bilhões, ou seja, 13 vezes mais<br />

que no Fundef.<br />

3. O Fundeb possibilitou criar o piso salarial profissional nacional<br />

do magistério, na forma de vencimento inicial de carreira<br />

(matéria em litígio no STF), e a Emenda Constitucional<br />

nº 53/06 previu a extensão do piso aos demais profissionais<br />

da educação (funcionários de escola).<br />

4. O governo <strong>Lula</strong> acabou com a DRU na educação, devendo,<br />

em 2011, o orçamento educacional contar com mais R$ 12<br />

bilhões na esfera federal.<br />

5. A Emenda Constitucional nº 59/2009 ampliou a obrigatoriedade<br />

do ensino da pré-escola ao ensino médio (4 a 17 anos),<br />

garantindo o acesso gratuito dos jovens e adultos que<br />

não concluíram seus estudos na idade apropriada. Para tanto,<br />

a União tem criado políticas de colaboração e de cooperação<br />

com os entes federados, a fim de assegurar as condições<br />

de acesso, permanência e aprendizagem dos estudantes e de<br />

valorização dos educadores. O I<strong>DE</strong>B foi criado para monitorar<br />

o desenvolvimento da educação em cada ente federado e<br />

escola pública e particular.<br />

6. O Decreto 5.154/2004 revogou a política restritiva do governo<br />

anterior e abriu caminho para a construção de mais<br />

215 escolas técnicas e institutos federais de educação tecnológica<br />

em cidades pólos de todo país.<br />

7. No governo <strong>Lula</strong> foram criadas 14 novas universidades,<br />

mais de 120 campi universitários no interior do país, além da<br />

Universidade Aberta do Brasil, que oferece cursos a distância<br />

em diversas áreas do conhecimento. Já o Pro uni possibilitou<br />

o ingresso de mais de 700 mil estudantes no ensino superior,<br />

atendendo parte significativa da demanda reprimida das pessoas<br />

sem acesso à universidade ao longo de décadas.<br />

8. O Decreto nº 6.755/2009 criou a Política Nacional de Formação<br />

de Professores, que deverá ser instituída de forma<br />

democrática em todos os estados, com participação de governos,<br />

universidades públicas, trabalhadores da educação e<br />

outros atores.<br />

9. O programa Pro funcionário, do MEC em parceria com<br />

estados e municípios, visa profissionalizar os funcionários de<br />

escola, que passaram a ser reconhecidos, na forma do art.<br />

61 da LDB, através da Lei nº 12.014/2009.<br />

10. O MEC teve seu orçamento mais que triplicado em termos<br />

nominais (saltando de R$ 14,5 bilhões para mais de R$


este em grande parte destinado a pagamento<br />

de juros às instituições internacionais<br />

que mantinham "projetos" junto ao<br />

MEC, a exemplo do Banco Mundial.<br />

11. Não existia nenhum canal de interlocução<br />

do governo com a comunidade<br />

educacional. A disputa pelo projeto de<br />

PNE foi marca registrada do processo de<br />

autoritarismo do MEC, que contava com<br />

ampla maioria dos aliados do governo no<br />

Congresso Nacional para fazer aprovar as<br />

reformas neoliberais na educação (PNE,<br />

LDB, Fundef etc.)<br />

12. A qualidade da educação pautou-se<br />

em um sistema de avaliação tosco e limitado<br />

ao suposto aprendizado dos estudantes<br />

(Enem e Provão).<br />

13. A política neoliberal de FHC/Serra foi<br />

a grande responsável pelo atraso na formação<br />

dos/as trabalhadores/as brasileiros/as<br />

para ocupação de vagas estratégicas<br />

no mundo do trabalho, exatamente<br />

no momento em que o país presencia um<br />

processo de desenvolvimento virtuoso e<br />

sustentável nunca antes vivenciado.<br />

50 bilhões em 2010) e o percentual de investimento do PIB<br />

em educação subiu para 4,6%, em 2009, voltando-se o acréscimo<br />

às políticas da educação básica.<br />

11. Além das negociações em torno das leis que deram origem<br />

ao Fundeb e ao piso salarial do magistério, além das<br />

reformas constitucionais nº 53/06 e 59/09, que desmontaram<br />

parte do arcabouço neoliberal na educação, a CONAE inaugurou<br />

nova fase de interlocução direta da sociedade com os<br />

poderes públicos, a qual deverá ser aperfeiçoada com a criação<br />

do Fórum Nacional de Educação.<br />

12. O sistema de avaliação incorporou outros conceitos e<br />

fundamentos, inclusive o de responsabilização das instituições<br />

de ensino. O P<strong>DE</strong> e o PAR ampararam as políticas da<br />

educação básica - que passou a contar com o I<strong>DE</strong>B como<br />

indicador da qualidade -; possibilitou-se a utilização do Enem<br />

como substituto dos vestibulares e criou-se o Sinaes - Sistema<br />

de avaliação da educação superior.<br />

13. O caráter sistêmico empregado pelo MEC às políticas<br />

educacionais visa garantir investimentos estruturantes da<br />

creche à pós-graduação, passando pela formação profissional<br />

e pelo atendimento às pessoas com deficiências. E isso é<br />

fundamental para a construção de uma sociedade mais justa<br />

e próspera.<br />

No plano internacional, o Brasil sob a administração de <strong>Lula</strong> exerceu uma posição de<br />

destaque no grupo de países emergentes frente aos mais ricos no G20, destacando-<br />

se no caso da iraniana Sakineh Ashtiani, que havia sido condenada à morte por ape-<br />

drejamento; destacou-se como sendo membro ativo no Conselho de Direitos Huma-<br />

nos; nas operações de paz no Haiti; e na Comissão de Construção da Paz na Guiné-<br />

Bissau em 2010. Mais de um ano do mandato foi utilizado pelo presidente na visita a<br />

mais de 200 países, para, de acordo com Daniel Castelán, reduzir as resistências ao<br />

fortalecimento do país no cenário internacional, já que algumas demandas brasileiras<br />

ficam mais difíceis com países opondo-se.<br />

Um dos grandes feito do governo <strong>Lula</strong> foi à integração da América do Sul através da<br />

expansão do MERCOSUL.


<strong>Lula</strong> e o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.<br />

O MERCOSUL representou o primeiro processo de integração sul sul-americano, americano, e também<br />

latino-americano, americano, a obter resultados concretos e a abrir alternativas regionais para uma<br />

melhor inserção internacional dos países do cone sul, nos quadros de uma ordem mundial<br />

emergente.<br />

Governo <strong>Lula</strong> promoveu a abertura de novas rotas comerciais com países os quais o<br />

Brasil pouco se relacionava: China, Índia, Rússia e África do Sul, entre outras bem<br />

como uma associação entre o MERCOSUL e a União Européia e da valorização das<br />

organizações internacionais (especialmente a ONU) ONU).<br />

Em termos práticos, o governo brasileiro suplantou certa pa passividade<br />

anterior e buscou alianças fora do hemisfério, como<br />

forma de ampliar seu poder de influência no âmbito intern internacional<br />

a partir da mencionada postura ativa e pragmática.<br />

Como principal prioridade da agenda percebe percebe-se a reconstrução<br />

do MERCOSUL e a integração sul-americana, criando<br />

um espaço para a liderança brasileira. Além disso, a solidar solidariedade<br />

com a África também é central, pois associa princípios<br />

éticos e interesse nacional. A intenção de aprofundar as rel relações<br />

(e estabelecer uma "parceria estratégica") com potê potên-<br />

cias s emergentes como China, Índia, Rússia e África do Sul,<br />

entre outras, ao lado do estabelecimento de uma associação<br />

entre o MERCOSUL e a União Européia e da valorização das<br />

organizações internacionais (especialmente a ONU), ao lado<br />

das vantagens econômicas que propicia, sinalizam a intenção<br />

de contribuir para o estabelecimento de um sistema intern internacional<br />

multipolar. O princípio de democratização das relações<br />

internacionais foi invocado explicitamente.<br />

O Governo <strong>Lula</strong> também aprovou a Política Nacional de MMu<br />

danças Climáticas com metas de reduções de emissões de<br />

gases do efeito estufa estufa.<br />

.<br />

— Paulo G. Fagundes Vizentini<br />

— Paulo G. Fagundes<br />

Vizentini


Conclusão:<br />

Os êxitos atuais na redução do desm desmatamento<br />

de nossas florestas dão credib credibilidade<br />

à nossa disposição de reduzi-lo<br />

em 80% até 2020. Os países amazôn amazônicos<br />

estão trabalhando para definir uma<br />

posição comum sobre a mudança do<br />

clima. Queremos uma Amazônia prot protegida,<br />

mas soberana, sob o controle dos<br />

países que a integram.<br />

<strong>Lula</strong> apesar de muitos críticos acharem que o se governo foi retrogrado, e que suas<br />

ações em todos os sentidos foram insuficientes, deixou o país em ótimo estado, claro<br />

nem tudo foi só maravilhas, houve muitos escândalos com corrupção, mensalão, crise<br />

no setor aéreo, enfim, avaliando pprós<br />

e contras, podemos dizer que sim, lula foi o ggo<br />

vernante do povo, do Brasil mais justo e de que valeu a pena o voto, mesmo duvidoso<br />

e amedrontado do povo.<br />

<strong>Lula</strong> foi à esperança de um Brasil governado no interesse do povo, com educação de<br />

qualidade, com emprego, prego, com salários dignos, com saúde, com mesa farta, com<br />

transportes urbanos satisfatórios, com corruptos na cadeia, com juros civilizados, com<br />

reforma agrária inteligente e pacífica.<br />

Excesso de esperança? Sê Sê-lo-ia, ia, fosse <strong>Lula</strong> apenas um homem. Mas ele é também<br />

uma idéia, um sonho: o sonho de um Brasil justo com todos os seus filhos, compart comparti-<br />

lhado hoje por milhões de pessoas afeiçoadas a vários partidos políticos. Finalmente,<br />

há massa crítica ítica para uma revolução eficaz: aquela em que a única arma disparada é<br />

o voto consciente.<br />

—<br />

<strong>Lula</strong>,<br />

em<br />

2009.<br />

É o raiar da verdadeira democracia: governo do povo, pelo<br />

povo, para o povo. Agora é trabalho, trabalho e mais trabalho.

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