Projeto Pró-Bio/Plantas do Futuro
Projeto Pró-Bio/Plantas do Futuro
Projeto Pró-Bio/Plantas do Futuro
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Políticas Publicas:<br />
<strong>Plantas</strong> para o <strong>Futuro</strong>, Agrobiodiversidade<br />
e <strong>Plantas</strong> Medicinais<br />
Rubens Nodari e Lidio Coradin<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />
Secretaria de <strong>Bio</strong>diversidade e Florestas<br />
rubens.nodari@mma.gov.br e lidio.coradin@mma.gov.br
1972 – CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO<br />
Conferência da ONU sobre Meio Ambiente<br />
Humano<br />
- Mérito:<br />
• trazer a questão ambiental para a agenda <strong>do</strong>s<br />
grandes temas internacionais<br />
• estabelecer marco no processo de tomada de<br />
consciência universal da importância <strong>do</strong> meio<br />
ambiente<br />
• Criar primeira iniciativa da ONU para:<br />
•examinar a questão de maneira global e<br />
coordenada;<br />
•buscar respostas aos problemas existentes;<br />
•tentar definir futuras linhas de ação.
1992 – CONFERÊNCIA DO RIO<br />
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e<br />
Desenvolvimento<br />
RELAÇÃO ESPERADA ENTRE OS TRÊS OBJETIVOS DA<br />
CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA<br />
VALORAÇÃO<br />
& CUSTEIO<br />
REPARTIÇÃO<br />
DE BENEFÍCIOS<br />
BENEFÍCIOS<br />
INTRÍNSECOS<br />
CONSERVAÇÃO<br />
BENEFÍCIOS<br />
ECONÔMICOS<br />
VALORAÇÃO<br />
DE PRODUTOS<br />
REDUÇÃO<br />
DE PRESSÕES<br />
BENS &<br />
SERVIÇOS<br />
USO<br />
SUSTENTÁVEL
NOVOS PARADIGMAS da RIO 92<br />
Reconhecimento<br />
• <strong>Bio</strong>diversidade não é Patrimônio Comum da<br />
Humanidade<br />
• ... Preocupação Comum da Humanidade<br />
• Países são Soberanos sobre seus Recursos<br />
<strong>Bio</strong>lógicos<br />
• Repartição de Benefícios – Comunidades<br />
Tradicionais responsáveis pela preservação –<br />
herança genética
TAMANHO DA BIODIVERSIDADE MUNDIAL<br />
Fonte: Lewinsohn & Pra<strong>do</strong>, 2006<br />
Táxon<br />
(x 1000)<br />
espécies<br />
atuais<br />
número<br />
provável<br />
estimativa estimativa<br />
mínima máxima<br />
Vírus 4 400 50 1.000<br />
Bactérias 4 1.000 50 3.000<br />
Fungos 72 1.500 200 2.700<br />
"Protozoários" 40 200 60 200<br />
Algas 40 400 150 1.000<br />
<strong>Plantas</strong> 270 320 300 500<br />
Nematódeos 25 400 100 1.000<br />
Crustáceos 40 150 75 200<br />
Aracnídeos 75 750 300 1.000<br />
Insetos 950 8.000 2.000 100.000<br />
Moluscos 70 200 100 200<br />
Corda<strong>do</strong>s 45 50 50 55<br />
Outros 115 250 200 800<br />
Total 1.750 13.620 3.635 111.655
TAMANHO DA BIODIVERSIDADE BRASILEIRA<br />
Fonte: Lewinsohn & Pra<strong>do</strong>, 2006<br />
Táxon espécies espécies totais estimativa estimativa<br />
conhecidas estimadas mínima máxima<br />
(x1000) (x1000) (x1000)<br />
Vírus 0,4 52,9 40,4<br />
(x1000)<br />
70,1<br />
“Bactérias” 0,9 132,2 101,1 175,2<br />
Fungos 13,8 198,3 151,6 262,9<br />
“Protozoários” 3,6 26,4 20,2 35,0<br />
Algas 5,0 52,9 40,4 70,1<br />
<strong>Plantas</strong> 46,3 51,5 48,5 54,5<br />
Nematódeos 2,1 52,9 40,4 70,1<br />
Crustáceos 2,0 19,8 15,2 26,3<br />
Aracnídeos 6,1 99,2 75,8 131,4<br />
Insetos 95,0 1.057,8 808,5 1.401,9<br />
Moluscos 2,7 26,4 20,2 35,0<br />
Corda<strong>do</strong>s 7,2 9,0 7,2 11,9<br />
Outros 5,7 33,1 25,3 43,8<br />
Total 190,7 1.812,4 1.394,8 2.388,4<br />
(179 – 226)
PROTEÇÃO INTELECTUAL<br />
• 1992 – Convenção sobre Diversidade <strong>Bio</strong>lógica<br />
• 1995 – <strong>Projeto</strong> de Lei de Acessos – Sen. Marina Silva;<br />
• 2000 – Medida Provisória 2186;<br />
• 2003 – Construção de um novo Anteprojeto de Lei com<br />
participação da sociedade;<br />
Reconhecimento <strong>do</strong>s conserva<strong>do</strong>res e prove<strong>do</strong>res de<br />
recursos genéticos - RG;<br />
Reconhecimento <strong>do</strong>s conhecimentos tradicionais<br />
associa<strong>do</strong>s aos recursos genéticos;<br />
Repartição <strong>do</strong>s benefícios decorrentes <strong>do</strong>s RC e CTA;<br />
• 2001 – Trata<strong>do</strong> Internacional sobre Recursos Fitogenéticos<br />
para Alimentação e Agricultura
TRATADO INTERNACIONAL SOBRE RECURSOS<br />
FITOGENÉTICOS PARA A ALIMENTAÇÃO E A AGRICULTURA<br />
INCLUIR FOTO DA CAPA DO TRATADO
ESPÉCIES QUE ALIMENTAM A HUMANIDADE<br />
Espécies consideradas por Mangels<strong>do</strong>rf<br />
Básicas para alimentação da humanidade*<br />
Amen<strong>do</strong>im 12 Arroz 2 Banana 15<br />
Batata 6 B-<strong>do</strong>ce 8 B-açucareira 10<br />
Cana-de-açucar 9 Centeio 5 Coco 14<br />
Feijão 13 Mandioca 7 Milho 3<br />
Soja 11 Sorgo 4 Trigo 1<br />
* + Agregação da<strong>do</strong>s globais x da<strong>do</strong>s nacionais
Origem das calorias<br />
centeio,<br />
cevada<br />
15<br />
banana, batata-<strong>do</strong>ce<br />
beterraba-açucareira, cana-de-açúcar<br />
80%<br />
arroz, batata,<br />
milho, trigo<br />
4<br />
60%<br />
feijão, soja<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />
inhame,<br />
mandioca<br />
tomate<br />
Fonte: FAO, 1996
VULNERABILIDADE<br />
Da<strong>do</strong>s utiliza<strong>do</strong>s para demonstrar a vulnerabilidade da<br />
raça humana em relação à fome, e da necessidade de:<br />
• Identificar os cultivos que realmente alimentam<br />
o mun<strong>do</strong>;<br />
• Ilustrar a escassez de plantas utilizadas pelas<br />
comunidades urbanas modernas quan<strong>do</strong><br />
comparadas às comunidades tradicionais rurais;<br />
• Revelar o potencial para desenvolver novos<br />
cultivos a partir da diversidade mundial de<br />
espécies pouco utilizadas.
CDB – USO DA BIODIVERSIDADE NA NUTRIÇÃO<br />
COP-8 Curitiba<br />
Ligação entre<br />
biodiversidade, nutrição e saúde<br />
• Hipótese: Dieta diversificada = saúde;<br />
• Verificar a diversidade necessária para<br />
proporcionar a nutrição adequada para humanos;<br />
• Diversidade de plantas usadas nas dietas reduzem o<br />
risco de <strong>do</strong>enças e de mortalidade;<br />
• <strong>Bio</strong>diversidade e tradição cultural da alimentação;<br />
• Estu<strong>do</strong>s populacionais.
LIGAÇÃO ENTRE BIODIVERSIDADE, NUTRIÇÃO E<br />
SAÚDE<br />
Escore de Diversidade<br />
7<br />
10<br />
12<br />
15<br />
Mortalidade<br />
(odds/ratio)<br />
1<br />
0,82<br />
0,71<br />
0,69<br />
Kant et al., 2000
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente
O GRANDE PARADOXO<br />
País detém<br />
- maior biodiversidade <strong>do</strong> planeta<br />
– 15 – 20% ??<br />
- enorme dependência de recursos genéticos<br />
externos: principais espécies cultivadas no país<br />
são exóticas;<br />
Esta dependência não é um privilégio<br />
brasileiro.<br />
A interdependência é global – é de 100%
PITANGA<br />
Eugenia uniflora (Myrtaceae)<br />
Propriedades Nutritivas por 100 gramas da fruta(polpa):<br />
Glic<br />
(g)<br />
6,40<br />
Prot<br />
(g)<br />
1,02<br />
Lip<br />
(g)<br />
1,90<br />
Ca<br />
(mg)<br />
9,0<br />
P<br />
(mg)<br />
11,0<br />
Fe<br />
(mg)<br />
0,20<br />
Vit A<br />
(mg)<br />
210,0<br />
Vit B1<br />
(mg)<br />
30,0<br />
Aquarela, 1998<br />
Tereza Rondinelli<br />
Vit B2<br />
(mg)<br />
60,0<br />
Vit C<br />
(mg)<br />
14,0<br />
Niacina<br />
(mg)<br />
0,30<br />
• Licopeno (14 a 72 mg/100 g)<br />
coloração vermelha;<br />
• β-caroteno (2,6 a 13 ug/g);<br />
• B-criptoxantina (12 a 49 ug/g);<br />
• Possui propriedades digestivas;<br />
• Atua na formação óssea;<br />
• Outros.<br />
(Amaya et al, 2005)<br />
Cal<br />
(Kcal)<br />
46,7<br />
0
Rúcula<br />
Beta Caroteno<br />
Beta Caroteno: 33<br />
a 59 µg/g<br />
Luteína: 49-76<br />
µg/g<br />
(Amaya et al, 2006)<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />
Licopeno (14 a 72 mg/100 g)<br />
coloração vermelha;<br />
β-caroteno (2,6 a 13 ug/g);<br />
B-criptoxantina (12 a 49 ug/g);
PLANTAS PARA O FUTURO<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />
Goiabeira-serrana ou feijoa
Camu-camu<br />
• Comida de peixe (disseminação);<br />
• Exporta<strong>do</strong> pelo Peru (manejo sustenta<strong>do</strong>);<br />
• Vit C 6000 mg/100g (teci<strong>do</strong> fresco);<br />
• Adapta<strong>do</strong> a áreas ribeirinhas;<br />
• Desafio – adaptar fora de água.<br />
(Charles Clement)<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente
BARU<br />
Cumbaru, cumaru, coco-feijão<br />
Dipteryx alata (Papilionoideae)<br />
Castanha <strong>do</strong> cerra<strong>do</strong><br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />
Proteina 24,57<br />
Carboidratos 25,80<br />
Vitamina E 13,62 mg/100g<br />
Sano, S.M.; Almeida S.P. Cerra<strong>do</strong>: ambiente e Flora. Planaltina, EMBRAPA,<br />
pp.247-285.1998. Almeida, S.P.; Proença, C.E.B.; Sano, S.M.; Ribeiro, J.F.<br />
Cerra<strong>do</strong>: espécies vegetais úteis. Planaltina, EMBRAPA, 464p. 1998
<strong>Plantas</strong> para o <strong>Futuro</strong><br />
Diversidade Genética existente no<br />
país:<br />
• pouco conhecida;<br />
• pouco explorada;<br />
• pouco manipulada<br />
Demandas -- Oportunidades:<br />
• novas opções para a agricultura familiar;<br />
• novas opções para a alimentação;<br />
• enfrentamento da vulnerabilidade;<br />
• novas opções Setor Empresarial<br />
Herança<br />
Cultural<br />
Européia<br />
• conservação e promoção uso sustentável.
PLANTAS PARA O FUTURO<br />
• Idéia <strong>do</strong>s anos 70;<br />
enfim, a epopéia<br />
• Tentativa de inicio das atividades em 2000 mas<br />
recursos financeiros não disponibiliza<strong>do</strong>s;<br />
• Ação recusada no Plano Plurianual 2004-2007;<br />
• 2005: marcos da consolidação <strong>do</strong> inicio de um processo:<br />
• Seminários Regionais;<br />
• PPA aceita a ação <strong>Plantas</strong> para o <strong>Futuro</strong>;<br />
• PROBIO – II
PLANTAS PARA O FUTURO<br />
Diretoria de Conservação da <strong>Bio</strong>diversidade - SBF<br />
Cinco Grandes Regiões <strong>do</strong> País<br />
• Sul -- Fundação de Amparo a Pesquisa e Extensão<br />
Universitária;<br />
• Sudeste - Fundação <strong>Bio</strong>diversitas para a Conservação<br />
da Diversidade <strong>Bio</strong>lógica;<br />
• Nordeste - Associação <strong>Plantas</strong> <strong>do</strong> Nordeste - APNE;<br />
• Centro-Oeste - Embrapa Recursos Genéticos e<br />
<strong>Bio</strong>tecnologia;<br />
• Norte - Museu Paraense “Emílio Goeldi”.
PLANTAS PARA O FUTURO<br />
Objetivos<br />
• Identificar<br />
• Priorizar<br />
• Promover o uso de espécies da flora brasileira<br />
de valor econômico atual ou potencial, de uso<br />
local ou regional, visan<strong>do</strong>:<br />
• Utilização direta pelo agricultor<br />
• Ampliação das oportunidades de<br />
investimento pelo setor empresarial no<br />
desenvolvimento de novos produtos.
PLANTAS PARA O FUTURO<br />
Atividades<br />
Levantamento das espécies nativas da flora<br />
brasileira comercialmente sub-utilizadas, de<br />
importância econômica atual ou potencial, e<br />
evidenciar os potenciais benefícios sócio-ambientais<br />
e culturais decorrentes.<br />
Levantamento da literatura para a definição <strong>do</strong><br />
esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> conhecimento técnico científico de cada<br />
uma das espécies identificadas.<br />
Definição das espécies prioritárias, consideran<strong>do</strong> o<br />
processo de abertura de merca<strong>do</strong>s locais, regionais,<br />
nacionais e internacionais para novos produtos
PLANTAS PARA O FUTURO<br />
Produtos<br />
Resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> seminário:<br />
(i) lista das espécies selecionadas na categoria de<br />
prioritárias;<br />
(ii) formas de ampliar o aproveitamento comercial, tanto<br />
para o merca<strong>do</strong> interno como externo;<br />
(iii) identificação, para cada espécie priorizada, <strong>do</strong>s<br />
eventuais fatores que possam dificultar a sua<br />
utilização comercial,<br />
(iv) Portfolio – Texto com informações básicas sobre cada<br />
espécie prioritária.
PLANTAS PARA O FUTURO<br />
Informações<br />
• Usos - Manejo - Cadeia produtiva - Ecologia -<br />
Importância regional - Distribuição geográfica<br />
Critérios para Priorização<br />
• Uso tradicional local ou regional<br />
• Existência de merca<strong>do</strong><br />
• Exploração extrativista / cultivo<br />
• Existência de estu<strong>do</strong>s<br />
• Existência de ameaças / endemismo<br />
• Multifuncionalidade
PLANTAS PARA O FUTURO<br />
Seminário Regional<br />
• Apresentação e avaliação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s e aprovação das<br />
espécies prioritárias para utilização imediata ou mesmo para<br />
futuros trabalhos de pesquisa<br />
•grau de <strong>do</strong>mesticação; viabilidade econômica e importância<br />
sócio-econômica e cultural de cada espécie.<br />
• Sistematização das informações em forma de banco de da<strong>do</strong>s de<br />
fácil acesso e capacidade de comunicação com bancos similares.<br />
• Preparação de Portfolio para orientar os diversos setores na<br />
identificação de novas oportunidades de investimento, bem como<br />
divulgação das informações disponíveis para cada espécie<br />
priorizada.
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente
GRUPOS VEGETAIS – ESPÉCIES PRIORITÁRIAS<br />
1. <strong>Plantas</strong> Alimentícias e Frutíferas (Cereais, Fruteiras, nozes<br />
e castanhas, Hortaliças, Leguminosa de grão, Palmeiras,<br />
Raízes e Tubérculos);<br />
3. <strong>Plantas</strong> <strong>Bio</strong>ativas (Corantes, Especiarias, Estimulantes,<br />
Inseticidas, Laticíferas, Medicinais, Oleaginosas, Óleos<br />
essenciais);<br />
5. <strong>Plantas</strong> Ornamentais e Fibrosas;<br />
7. <strong>Plantas</strong> de Ambiente Florestal (Uso Ambiental, Madeireiro e<br />
Energético);<br />
5. <strong>Plantas</strong> Forrageiras e Melíferas.<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente
1. <strong>Plantas</strong> Alimentícias e Frutíferas (Cereais, Fruteiras,<br />
nozes e castanhas, Hortaliças, Leguminosa de grão,<br />
Palmeiras, Raízes e Tubérculos)<br />
Critérios de seleção das espécies prioritárias:<br />
- Cadeia comercial bem estabelecida;<br />
- Alto valor de merca<strong>do</strong>;<br />
- Alta demanda;<br />
- Substituição de espécie exótica;<br />
- Possibilidade de agregação de valor;<br />
- Facilidade na produção;<br />
- Desenvolvimento de tecnologia sobre a espécie.<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente
2. <strong>Plantas</strong> <strong>Bio</strong>ativas (Corantes, Especiarias, Estimulantes,<br />
Inseticidas, Laticíferas, Medicinais, Oleaginosas, Óleos<br />
essenciais)<br />
Critérios de seleção das espécies prioritárias:<br />
- quantidade de estu<strong>do</strong>s sobre a espécie;<br />
- viabilidade econômica;<br />
- uso tradicional consagra<strong>do</strong>;<br />
- se a espécie é endêmica ou está ameaçada de extinção<br />
(visan<strong>do</strong> o cultivo da mesma)<br />
- multifuncionalidade (se a espécie apresenta várias<br />
potencialidades de uso.<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente
LISTA DE ESPÉCIES BIOATIVAS PRIORITÁRIAS<br />
Sub-categ. Espécies<br />
<strong>Bio</strong>cida Atteleia glazioviana (timbó)<br />
Baccharis trimera (carqueja)<br />
Solanum mauritianum (fumo bravo)<br />
Corante Achyrocline satureioides (macela)<br />
Eugenia uniflora (pitanga)<br />
Cosmético Achyrocline satureioides (macela)<br />
Eugenia uniflora (pitanga)<br />
Ilex paraguariensis (erva-mate)<br />
Piper umbellatum (pariparoba)<br />
Especiarias Pimenta pseu<strong>do</strong>caryophyllus (craveiro)<br />
Schinus terebinthifolius (aroeira)<br />
Tropaeolum pentaphyllum (crem)<br />
Capsicum flxuosum<br />
Drymis brasilensis<br />
Insumo de Mimosa scabrella (bracatinga)<br />
indústria Mimosa bimucronata (maricá silva)<br />
Mimosa flocculosa (campo mourão)<br />
Óleos Copaifera trapezifolia (copaíba)<br />
essenciais Eugenia uniflora (pitanga)<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente
LISTA DE ESPÉCIES BIOATIVAS PRIORITÁRIAS<br />
Medicinais Achyrocline satureioides (macela) Ilex paraguariensis (erva-mate)<br />
Maytenus ilicifolia (M. muelleri) (esp.-santa)<br />
Baccharis articulata (carqueja) Maytenus aquifolium (espinheira-santa)<br />
Baccharis trimera (carqueja) Sorocea bomplandii (espinheira-santa)<br />
Baccharis milleflora (carqueja) Iodina rhombifolia (espinheira-santa)<br />
Baccharis stenocephala (carqueja) Zollernia ilicifolia (espinheira-santa)<br />
Baccharis dracunculifolia (carqueja) Mikania laevigata (guaco)<br />
Bauhinia forficata (pata-de-vaca) Mikania glomerata (guaco)<br />
Bromelia antiacantha (gravatá) Mikania hirsutissima (guaco)<br />
Casearia sylvestris (guaçatonga) Passiflora edulis (maracujá)<br />
Cayaponia tayuya (taiuiá) Passiflora actinia (maracujá)<br />
Wilbrandia ebracteata (taiuiá) Passiflora alata (maracujá)<br />
Cecropia glaziovii (embaúba) Pfaffia glomerata (ginseng)<br />
Cordia curassavica (erva-baleeira) Pfaffia paniculata (ginseng)<br />
Croton celtidifolius (sangue-de-drago) Pfaffia tuberosa (ginseng)<br />
Cuphea carthagenensis (sete sangrias) Plantago australis (tanchagem)<br />
Cuphea balsamona (sete sangrias) Sambucus australis (sabugueiro)<br />
Cuphea calophylla (sete sangrias)<br />
Cunila microcephala Smilax campestris (salsa-parrilha)<br />
Drymis brasiliensis (casca d'anta) Solanum paniculatum (jurubeba)<br />
Echino<strong>do</strong>rus grandiflorus (chapéu-de-couro) Tabebuia heptaphylla (ipê roxo)<br />
Echino<strong>do</strong>rus macrophyllus (chapéu-de-couro) Trichilia catigua (catuaba)<br />
Equisetum giganteum (cavalinha)<br />
Eugenia uniflora (pitanga)<br />
Hypericum caprifoliatum (hipérico)<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente
RECOMENDAÇÕES GRUPO BIOATIVAS PARA O<br />
PROGRAMA PLANTAS DO FUTURO<br />
1. Priorizar/ estimular ações multidisciplinares e<br />
interinstitucionais, visan<strong>do</strong> complementariedade <strong>do</strong>s<br />
trabalhos.<br />
2. Prever a inclusão em editais de ações e/ou critérios<br />
priorizan<strong>do</strong>/ estimulan<strong>do</strong> formação de redes.<br />
3. Seqüência <strong>do</strong>s trabalhos deve priorizar (inclusão em<br />
editais como critérios):<br />
a) ações priorizan<strong>do</strong> interesses de comunidades<br />
b)pesquisas participativa<br />
c) linhas de pesquisa com: uso/ manejo sustentável;<br />
agroecologia; conservação on farm, química e<br />
farmacológicas<br />
4. Dar continuidade efetiva ao Programa <strong>Plantas</strong> <strong>do</strong><br />
<strong>Futuro</strong>.<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente
Espécies fibrosas:<br />
- Cestaria e trançagem;<br />
- Insumos para biojóias;<br />
- Flores secas;<br />
- Esculturas;<br />
- Enchimento.<br />
3. <strong>Plantas</strong> Ornamentais e Fibrosas<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente
Espécies ornamentais:<br />
- Corte;<br />
- Floriferas, secas, verdes;<br />
- Vaso:<br />
- pequeno, médio e grande porte;<br />
- Forração (caixaria);<br />
- Arborização urbana;<br />
- Aquáticas;<br />
- Paisagismo.<br />
3. <strong>Plantas</strong> Ornamentais e Fibrosas<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente
Recursos maderáveis:<br />
- Qualidade da Madeira;<br />
- Crescimento;<br />
- <strong>Bio</strong>massa;<br />
- Merca<strong>do</strong>.<br />
4. <strong>Plantas</strong> de Ambiente Florestal (Uso Ambiental,<br />
Madeireiro e Energético)<br />
Combustíveis:<br />
- Crescimento;<br />
- Capacidade calorífica.<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente
4. <strong>Plantas</strong> de Ambiente Florestal (Uso Ambiental,<br />
Madeireiro e Energético)<br />
Ambientais:<br />
Poucas restrições, ten<strong>do</strong>-se em vista a necessidade de um<br />
grande número de espécies para a recuperação de<br />
ambientes em diferentes biomas.<br />
- Crescimento;<br />
- Atração para a fauna;<br />
- Capacidade de recuperar o ambiente;<br />
- <strong>Bio</strong>massa.<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente
Forrageiras:<br />
- produtividade;<br />
- palatabilidade;<br />
- rusticidade;<br />
5. <strong>Plantas</strong> Forrageiras e Melíferas<br />
-capacidade de recuperação<br />
de pastagens degradadas.<br />
Mapa <strong>do</strong>s ecossistemas de campos no<br />
sul <strong>do</strong> Brasil, adapta<strong>do</strong> de<br />
RADAMBRASIL.<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente
Melíferas:<br />
5. <strong>Plantas</strong> Forrageiras e Melíferas<br />
- <strong>Plantas</strong> recomendada por apicultores experientes ou<br />
por associações de apicultores;<br />
- Abundante em algum tipo de vegetação em área<br />
explorada por abelhas;<br />
- Intensa floração ou floração em época crítica;<br />
- Apontada em pesquisas ecológicas sobre plantas mais<br />
visitadas por Apis mellifera;<br />
-Identificada em estu<strong>do</strong>s <strong>do</strong> pólen recolhi<strong>do</strong> na entrada<br />
de colméias<br />
- Pólen presente em quantidades significativas em<br />
análises de mel.<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente
Espécies<br />
Acca sellowiana<br />
Achyrocline satureioides<br />
Adesmia latifolia<br />
Adesmia psoralioides<br />
Adesmia securigerifolia<br />
Adesmia tristis<br />
Ananas bracteatus<br />
Annona crassiflora<br />
Apuleia leiocarpa<br />
Araucaria angustifolia<br />
Aspi<strong>do</strong>sperma polyneuron<br />
Aspilia montevidensis<br />
Ateleia glazioviana<br />
Axonopus affinis<br />
Axonopus jesuiticus<br />
Axonopus jesuiticus x A.scoparius<br />
Bi<br />
oc<br />
X<br />
C<br />
o<br />
r<br />
X<br />
<strong>Bio</strong>ativas<br />
Cos<br />
m<br />
X<br />
E<br />
s<br />
p<br />
I<br />
n<br />
s<br />
Ól<br />
eo<br />
M<br />
e<br />
d<br />
X<br />
Ornam<br />
O<br />
r<br />
n<br />
X<br />
X<br />
Fib<br />
ra<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />
X<br />
M<br />
ad<br />
X<br />
X<br />
X<br />
X<br />
F<br />
o<br />
r<br />
X<br />
X<br />
X<br />
X<br />
X<br />
X<br />
X<br />
Al<br />
im<br />
X<br />
X<br />
X
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente
Industria<br />
Universidades,<br />
Institutos de<br />
Pesquisa<br />
Esta<strong>do</strong><br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />
Sub-sistema fecha<strong>do</strong> de<br />
governança en C&T<br />
Comissões de Expert<br />
Sociedade
R E G<br />
IÃ O<br />
N E<br />
S E<br />
C O<br />
S U L<br />
N O<br />
T o ta<br />
l<br />
F ib<br />
/<br />
A rt<br />
1 1<br />
1 8<br />
8<br />
1 6<br />
5 3<br />
O r<br />
n<br />
3 3<br />
3 4<br />
4 2<br />
2 1<br />
1 8<br />
1 4<br />
8<br />
<strong>Projeto</strong>: <strong>Plantas</strong> para o <strong>Futuro</strong><br />
Grupos de Uso e Número de Espécies Priorizadas<br />
por Região - Totais Gerais<br />
A li<br />
m<br />
9<br />
1 7<br />
1 6<br />
4 2<br />
F ru<br />
t<br />
1 2<br />
1 6<br />
2 8<br />
M e<br />
d i<br />
1 5<br />
2 0<br />
1 6<br />
3 0<br />
1 8<br />
9 9<br />
T ó<br />
x /B<br />
io c<br />
3<br />
3<br />
A m<br />
b<br />
4 7<br />
3 5<br />
8 2<br />
M a<br />
d<br />
4 0<br />
4 0<br />
A p i<br />
c<br />
1 3<br />
1 0<br />
3<br />
1 1<br />
6<br />
A ro<br />
m<br />
9<br />
9<br />
Ó le<br />
a<br />
1 6<br />
7<br />
2<br />
6<br />
3 1<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />
F o r<br />
2 2<br />
5 0<br />
3 9<br />
1 3<br />
1 2<br />
4<br />
T o t<br />
a l<br />
1 6 2<br />
1 2 8<br />
1 3 1<br />
2 5 5<br />
9 9<br />
7 7<br />
5
PLANTAS PARA O FUTURO<br />
Portfolio<br />
• Da<strong>do</strong>s taxonômicos;<br />
• Nome popular;<br />
• Distribuição geográfica e condição de conservação;<br />
• Da<strong>do</strong>s bibliográficos, [<strong>do</strong>mesticação, germinação e<br />
quebra de <strong>do</strong>rmência de sementes e tratos culturais];<br />
• Uso econômico atual ou potencial, [principais<br />
merca<strong>do</strong>s: medicinais-fitoterápicos, alimentícios,<br />
madeireiros e não madeireiros, indústria química].<br />
• Prioridades – pesquisa / financiamento (Editais)<br />
• Ações governamentais - Transversalidade
PLANTAS PARA O FUTURO<br />
Prioridades<br />
• Priorizar ações multidisciplinares e<br />
interinstitucionais – aumento <strong>do</strong> uso<br />
• Estimular a formação de redes<br />
• Fomentar maior interesse nas comunidades para<br />
a consolidação <strong>do</strong> uso regional<br />
• Fomentar o desenvolvimento de pesquisas – ex:<br />
Caracterizar a variabilidade genética
DIRETORIA DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE<br />
GERÊNCIA DE RECURSOS GENÉTICOS<br />
Perspectivas<br />
• Formulação de novas Políticas Públicas;<br />
• Caracterização nutricional das espécies priorizadas;<br />
• Espécies para uso direto pelo agricultor;<br />
• Espécies prioritárias para investimento pelo setor<br />
empresarial;
DIRETORIA DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE<br />
GERÊNCIA DE RECURSOS GENÉTICOS<br />
Ações presentes e perspectivas<br />
• Definição <strong>do</strong>s parentes silvestres das principais<br />
espécies cultivadas, mapeamento da distribuição<br />
geográfica, condição de conservação e necessidades<br />
futuras<br />
• Situação atual da conservação (in situ, ex situ e on<br />
farm) <strong>do</strong>s recursos genéticos no País (plantas, animais<br />
e microrganismos);<br />
• Preparação Newsletter / Noticiário para facilitar a<br />
comunicação <strong>do</strong>s atores envolvi<strong>do</strong>s nessas iniciativas;<br />
• Simpósio sobre Recursos Genéticos;<br />
• Simpósio sobre Uso da <strong>Bio</strong>diversidade na Nutrição e na<br />
Saúde.
Temperatura Mínima<br />
Média Mensal (°C)<br />
20<br />
15<br />
10<br />
5<br />
0<br />
Estação de Caça<strong>do</strong>r (1961 - 2006)<br />
y = 0,0084x + 3,5142<br />
= + 4,5 ºC<br />
jan/60 jan/70 jan/80 jan/90 jan/00 jan/10<br />
Mês/Ano<br />
Temperatura Mínima<br />
Média Mensal (°C)<br />
18<br />
16<br />
14<br />
12<br />
10<br />
8<br />
6<br />
4<br />
2<br />
0<br />
Temperatura Mínima<br />
Média Mensal (ºC)<br />
25<br />
20<br />
15<br />
10<br />
5<br />
0<br />
TEMPERATURA MÍNIMA<br />
Estação de Campos Novos (1931 - 2006)<br />
y = 0,0031x + 9,4659<br />
= + 2,8ºC<br />
jan/20 jan/35 jan/50 jan/65 jan/80 jan/95 jan/10<br />
Mês/Ano<br />
Estação de São Joaquim (1955 - 2006)<br />
y = 0,0051x + 4,9121<br />
= + 3,2 °C<br />
jan/50 jan/60 jan/70 jan/80 jan/90 jan/00 jan/10<br />
Mês/Ano<br />
Camargo, C.G.C. et al., 2006
Temperatura Máxima<br />
Média Mensal (ºC)<br />
33<br />
30<br />
27<br />
24<br />
21<br />
18<br />
15<br />
12<br />
Estação de Caça<strong>do</strong>r (1961 - 2006)<br />
y = -0,0026x + 24,908<br />
= - 1,4 ºC<br />
jan/60 jan/70 jan/80 jan/90 jan/00 jan/10<br />
Mês/Ano<br />
Temperatura Máxima<br />
Média Mensal (°C)<br />
29<br />
26<br />
23<br />
20<br />
17<br />
14<br />
11<br />
8<br />
Temperatura Máxima<br />
Média Mensal (°C)<br />
TEMPERATURA MÁXIMA<br />
Estação de Campos Novos (1931 - 2006)<br />
32<br />
30<br />
28<br />
26<br />
24<br />
22<br />
20<br />
18<br />
16<br />
14<br />
Estação de São Joaquim (1955 - 2006)<br />
y = -0,0014x + 24,037<br />
= - 1,3 ºC<br />
jan/20 jan/35 jan/50 jan/65 jan/80 jan/95 jan/10<br />
Mês/Ano<br />
y = -0,0028x + 21,31<br />
= - 1,75 °C<br />
jan/50 jan/60 jan/70 jan/80 jan/90 jan/00 jan/10<br />
Mês/Ano<br />
Camargo, C.G.C. et al., 2006
Temperatura<br />
Média Mensal (ºC)<br />
26<br />
24<br />
22<br />
20<br />
18<br />
16<br />
14<br />
12<br />
10<br />
8<br />
6<br />
4<br />
2<br />
Estação de Caça<strong>do</strong>r (1961 - 2006)<br />
y = 0,0024x + 13,792<br />
= + 1,3ºC<br />
jan/60 jan/70 jan/80 jan/90 jan/00 jan/10<br />
Mês/Ano<br />
Temperatura<br />
Média Mensal (°C)<br />
22<br />
20<br />
18<br />
16<br />
14<br />
12<br />
10<br />
8<br />
6<br />
4<br />
2<br />
Temperatura<br />
Média Mensal (ºC)<br />
24<br />
22<br />
20<br />
18<br />
16<br />
14<br />
12<br />
10<br />
8<br />
6<br />
4<br />
TEMPERATURA MÉDIA<br />
Estação de Campos Novos (1936 - 2006)<br />
Estação de São Joaquim (1955 - 2006)<br />
y = 0,0011x + 12,203<br />
= + 0,7 °C<br />
jan/50 jan/60 jan/70 jan/80 jan/90 jan/00 jan/10<br />
Mês/Ano<br />
y = 0,0009x + 15,701<br />
= + 0,8ºC<br />
jan/20 jan/35 jan/50 jan/65 jan/80 jan/95 jan/10<br />
Mês/Ano<br />
Camargo, C.G.C. et al., 2006
Fonte: Pan<strong>do</strong>lfo et. al. (2007,<br />
no prelo).<br />
PROJEÇÃO:<br />
Aumento da<br />
Temperatura em<br />
2°C
Agrobiodiversidade<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente
Agrobiodiversidade<br />
Conservação in situ;<br />
Conservação ex situ;<br />
Conservação na propriedade (on farm):<br />
• Importante componente da conservação de<br />
recursos genéticos e seleção;<br />
• Há milênios praticada pelos agricultores;<br />
• Evolução (novos variantes).<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente
Objetivo – resgate, uso e conservação <strong>do</strong>s componentes<br />
da agrobiodiversidade;<br />
Foco na agricultura familiar, com ênfase em<br />
assentamentos da Reforma Agrária;<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />
Centros Irradia<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Manejo da<br />
Agrobiodiversidade - CIMAs<br />
Parcerias com ONGs sem fins lucrativos e com vínculo com<br />
a Reforma Agrária e movimentos sociais;<br />
Universidades, Institutos de Pesquisa, Incra, Emater,<br />
outras;
Diversidade de Localização - de biomas e de regiões<br />
geográficas;<br />
Diretrizes:<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />
Centros Irradia<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Manejo da<br />
Agrobiodiversidade - CIMAs<br />
Incentivo ao associativismo e participação social (com<br />
inserção de jovens e mulheres), visan<strong>do</strong> a capilaridade<br />
e escala;<br />
Ênfase na formação e capacitação na área de<br />
conservação genética, processos agroecológicos,<br />
plantas medicinais, por meio de atividades<br />
demonstrativas e comunitárias.<br />
Irradiação – espera-se que a irradiação ocorra nas<br />
comunidades vizinhas.
■ Sementes de variedades crioulas<br />
■ <strong>Plantas</strong> medicinais e fitoterápicos<br />
■ Sistemas agroflorestais<br />
■ Agroextrativismo<br />
■ Manejo animal alternativo<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />
Componentes de maior interesse para a agricultura<br />
familiar, populações tradicionais e povos indígenas<br />
Recuperação <strong>do</strong> passivo ambiental – Reserva<br />
Legal e APPs
COLEÇÃO DE SEMENTES CRIOULAS<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />
Fonte: CIMA – ARPA- Tupaciretã/RS
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />
BANCO DE SEMENTES CRIOULAS COMUNITÁRIO<br />
Fonte: CIMA – ARPA- Tupaciretã/RS
Repasse Solidário<br />
Fonte:
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />
Fonte: CIMA – ARPA- Tupaciretã/RS
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />
Curso sobre produção agroecológica – julho de 2006<br />
Fonte: CIMA – Espírito Santo
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />
Hoje a estratégia é trabalhar a preservação<br />
associada a produção e a cooperação.<br />
Fonte: CIMA – CFSADHC/ACEPB – Ribeirão Preto/SP
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />
Fonte: CIMA – ARPA- Tupaciretã/RS
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS<br />
<strong>Bio</strong>diversidade e plantas medicinais:<br />
• As práticas populares relacionadas ao uso de<br />
plantas medicinais estão dispersas por to<strong>do</strong> o<br />
País, refletin<strong>do</strong> conhecimentos (saberes) sobre o<br />
uso da biodiversidade;<br />
• Estima-se que 80 % da população brasileira<br />
faça algum uso de plantas medicinais e<br />
fitoterápicos.
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS<br />
Programa Nacional de <strong>Plantas</strong> Medicinais e<br />
Fitoterápicos:<br />
• Decreto n° 5.813, de 22 de junho de 2006;<br />
• Aprova a Política Nacional de <strong>Plantas</strong> Medicinais e<br />
Fitoterápicos e dá outras providências;<br />
• Institui Grupo de Trabalho para elaborar, no prazo<br />
de cento e vinte dias, o Programa Nacional de<br />
<strong>Plantas</strong> Medicinais e Fitoterápicos (em fase final de<br />
elaboração).
PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS<br />
MMA e plantas medicinais:<br />
• Promoção de atividades sustentáveis desenvolvidas pelos<br />
diversos segmentos da sociedade;<br />
• Valorização da biodiversidade brasileira e reconhecimento<br />
<strong>do</strong>s conhecimentos tradicionais associa<strong>do</strong>s;<br />
• Regulamentação <strong>do</strong> uso, manejo, cultivo e produção de<br />
plantas medicinais e fitoterápicos, diferenciada <strong>do</strong>s<br />
medicamentos fármacos;<br />
• Criação <strong>do</strong> Comitê Nacional de <strong>Plantas</strong> Medicinais e<br />
Fitoterápicos.
Obriga<strong>do</strong><br />
rubens.nodari@mma.gov.br
Espécies<br />
Axonopus obtusifolius<br />
Baccharis articulata<br />
Baccharis dracunculifolia<br />
Baccharis<br />
stenoceplala)<br />
trimera (B. milleflora, B.<br />
Balfourodendron riedelianum<br />
Bauhinia forficata<br />
Botriochloa laguroides<br />
Bromelia antiacantha<br />
Bromus auleticus<br />
Bromus catharticus<br />
Butia capitata<br />
Butia eriospatha<br />
Cabralea canjerana<br />
Calliandra tweediei<br />
Calophyllum brasiliense<br />
Campomanesia xanthocarpa<br />
Bi<br />
oc<br />
X<br />
C<br />
o<br />
r<br />
<strong>Bio</strong>ativas<br />
Cos<br />
m<br />
E<br />
s<br />
p<br />
I<br />
n<br />
s<br />
Ól<br />
eo<br />
M<br />
e<br />
d<br />
X<br />
X<br />
X<br />
X<br />
X<br />
Ornam<br />
O<br />
r<br />
n<br />
X<br />
X<br />
X<br />
Fib<br />
ra<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />
X<br />
M<br />
ad<br />
X<br />
X<br />
X<br />
F<br />
o<br />
r<br />
X<br />
X<br />
X<br />
X<br />
Al<br />
im<br />
X<br />
X<br />
X
Espécies<br />
Capsicum flexuosum<br />
Casearia sylvestris<br />
Cayaponia tayuya<br />
Cecropia glaziovii<br />
Cedrela fissilis<br />
Chusquea mimosa<br />
Coelorachis selloana<br />
Colubrina glandulosa<br />
Copaifera trapezifolia<br />
Cordia curassavica<br />
Cordia trichotoma<br />
Cortaderia selloana<br />
Croton celtidifolius<br />
Cunilla microcephala<br />
Cuphea carthagenensis (C. balsamona, C.<br />
calophylla)<br />
Desmodium adscendens<br />
Bi<br />
oc<br />
C<br />
o<br />
r<br />
<strong>Bio</strong>ativas<br />
Cos<br />
m<br />
E<br />
s<br />
p<br />
X<br />
I<br />
n<br />
s<br />
Ól<br />
eo<br />
X<br />
M<br />
e<br />
d<br />
X<br />
X<br />
X<br />
X<br />
X<br />
X<br />
X<br />
Ornam<br />
O<br />
r<br />
n<br />
X<br />
X<br />
Fib<br />
ra<br />
X<br />
M<br />
ad<br />
X<br />
X<br />
X<br />
F<br />
o<br />
r<br />
X<br />
X<br />
Al<br />
im
Espécies<br />
Desmodium barbatum<br />
Desmodium incanum<br />
Desmodium subsericeum<br />
Dichantelium sabulorum<br />
Drymis brasiliensis<br />
Dyckia distachya<br />
Echinocloa polystachia<br />
Echino<strong>do</strong>rus grandiflorus (E. macrophyllus)<br />
Elaeocarpus americana<br />
Enterolobium contortisiliquum<br />
Epidendrum fulgens<br />
Equisetum giganteum<br />
Eugenia involucrata<br />
Eugenia pyriformis<br />
Eugenia uniflora<br />
Euterpe edulis<br />
Bi<br />
oc<br />
C<br />
o<br />
r<br />
X<br />
<strong>Bio</strong>ativas<br />
Cos<br />
m<br />
X<br />
E<br />
s<br />
p<br />
X<br />
I<br />
n<br />
s<br />
Ól<br />
eo<br />
X<br />
M<br />
e<br />
d<br />
X<br />
X<br />
X<br />
X<br />
Ornam<br />
O<br />
r<br />
n<br />
X<br />
X<br />
X<br />
Fib<br />
ra<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />
M<br />
ad<br />
X<br />
X<br />
F<br />
o<br />
r<br />
X<br />
X<br />
X<br />
X<br />
X<br />
Al<br />
im<br />
X<br />
X<br />
X<br />
X
Espécies<br />
Fuchsia regia<br />
Geonoma gamiova<br />
Gynerium sagittatum<br />
Heliconia velloziana<br />
Hypericum caprifoliatum<br />
Ilex paraguariensis<br />
Indigofera sabulicola<br />
Iodina rhombifolia, Sorocea bomplandii,<br />
Zollernia ilicifolia)<br />
Ischaemum minus<br />
Jacaranda puberula<br />
Macroptilium heterophyllum<br />
Maytenus ilicifolia (M. muelleri) (M. aquifolium,<br />
Merostachys multiramea<br />
Miconia cinammomifolia<br />
Mikania laevigata (M. glomerata, M.<br />
hirsutissima)<br />
Bi<br />
oc<br />
C<br />
o<br />
r<br />
<strong>Bio</strong>ativas<br />
Cos<br />
m<br />
X<br />
E<br />
s<br />
p<br />
I<br />
n<br />
s<br />
Ól<br />
eo<br />
M<br />
e<br />
d<br />
X<br />
X<br />
X<br />
X<br />
Ornam<br />
O<br />
r<br />
n<br />
X<br />
X<br />
X<br />
X<br />
Fib<br />
ra<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />
X<br />
M<br />
ad<br />
X<br />
X<br />
F<br />
o<br />
r<br />
X<br />
X<br />
X<br />
Al<br />
im
Espécies<br />
Mimosa scabrella<br />
Mimosa scabrella (M. bimucronata, M.<br />
flocculosa)<br />
Nectandra lanceolata<br />
Ocimum selloi<br />
Ocotea puberula<br />
Oncidium flexuosum<br />
Opuntia paraguaiensis (O. monacantha, O.<br />
brunneogemmia)<br />
Ornithopus micranthus<br />
Panicum prionitis<br />
Parapiptadenia rigida<br />
Parodia ottonis<br />
Paspalum almum<br />
Paspalum dilatatum<br />
Paspalum glaucescens<br />
Paspalum jesuiticum<br />
Bi<br />
oc<br />
C<br />
o<br />
r<br />
<strong>Bio</strong>ativas<br />
Cos<br />
m<br />
E<br />
s<br />
p<br />
I<br />
n<br />
s<br />
X<br />
Ól<br />
eo<br />
M<br />
e<br />
d<br />
X<br />
Ornam<br />
O<br />
r<br />
n<br />
X<br />
X<br />
Fib<br />
ra<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />
X<br />
M<br />
ad<br />
X<br />
X<br />
X<br />
F<br />
o<br />
r<br />
X<br />
X<br />
X<br />
X<br />
X<br />
Al<br />
im<br />
X
Espécies<br />
Paspalum lividum<br />
Paspalum modestum<br />
Paspalum nicorae<br />
Paspalum notatum<br />
Paspalum pumilum<br />
Paspalum regnelii<br />
Paspalum rho<strong>do</strong>pedum<br />
Passiflora actinia<br />
Passiflora edulis (P. actinia, P. alata)<br />
Peltophorum dubium<br />
Petunia integrifolia<br />
Pfaffia glomerata (P. paniculata, P. tuberosa)<br />
Philodendron corcovadense<br />
Physalis pubescens<br />
Pimenta pseu<strong>do</strong>caryophyllus<br />
Piper umbellatum<br />
Bi<br />
oc<br />
C<br />
o<br />
r<br />
<strong>Bio</strong>ativas<br />
Cos<br />
m<br />
X<br />
E<br />
s<br />
p<br />
X<br />
I<br />
n<br />
s<br />
Ól<br />
eo<br />
M<br />
e<br />
d<br />
X<br />
X<br />
Ornam<br />
O<br />
r<br />
n<br />
X<br />
Fib<br />
ra<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />
X<br />
M<br />
ad<br />
X<br />
F<br />
o<br />
r<br />
X<br />
X<br />
X<br />
X<br />
X<br />
X<br />
X<br />
Al<br />
im<br />
X<br />
X
Espécies<br />
Piptocarpha angustifolia<br />
Plantago australis<br />
Plinia trunciflora<br />
Poa lanigera<br />
Pontederia lanceolata<br />
Psidium cattleyanum<br />
Pyrostegia venusta<br />
Rumohra adiantiformis<br />
Sambucus australis<br />
Sapium glandulatum<br />
Schinus terebinthifolius<br />
Schizachyrium tenerum<br />
Schizolobium parahyba<br />
Scirpus californicus<br />
Sinningia leucotricha<br />
Smilax campestris<br />
Bi<br />
oc<br />
C<br />
o<br />
r<br />
<strong>Bio</strong>ativas<br />
Cos<br />
m<br />
E<br />
s<br />
p<br />
X<br />
I<br />
n<br />
s<br />
Ól<br />
eo<br />
M<br />
e<br />
d<br />
X<br />
X<br />
X<br />
Ornam<br />
O<br />
r<br />
n<br />
X<br />
X<br />
X<br />
X<br />
Fib<br />
ra<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />
X<br />
X<br />
X<br />
M<br />
ad<br />
X<br />
X<br />
F<br />
o<br />
r<br />
X<br />
X<br />
Al<br />
im<br />
X<br />
X
Espécies<br />
Solanum mauritianum<br />
Solanum paniculatum<br />
Stipa setigera<br />
Stylosanthes leiocarpa<br />
Syagrus romanzoffiana<br />
Tabebuia chrysotricha<br />
Tabebuia heptaphylla<br />
Tibouchina pulchra<br />
Tibouchina sellowiana<br />
Trichilia catigua<br />
Trichocline catharinensis<br />
Bi<br />
oc<br />
X<br />
C<br />
o<br />
r<br />
<strong>Bio</strong>ativas<br />
Cos<br />
m<br />
E<br />
s<br />
p<br />
I<br />
n<br />
s<br />
Ól<br />
eo<br />
M<br />
e<br />
d<br />
X<br />
X<br />
X<br />
Ornam<br />
O<br />
r<br />
n<br />
X<br />
X<br />
X<br />
X<br />
Fib<br />
ra<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />
M<br />
ad<br />
X<br />
X<br />
F<br />
o<br />
r<br />
X<br />
X<br />
Al<br />
im
Espécies<br />
Trifolium polymorphum<br />
Trifolium riograndense<br />
Tropaeolum pentaphyllum<br />
Vasconcellea quercifolia<br />
Verbena rigida<br />
Vernonia discolor<br />
Vigna adenantha<br />
Vigna luteola<br />
Virola bicuhyba<br />
Vochysia bifalcata<br />
Wilbrandia ebracteata<br />
Bi<br />
oc<br />
C<br />
o<br />
r<br />
<strong>Bio</strong>ativas<br />
Cos<br />
m<br />
E<br />
s<br />
p<br />
X<br />
I<br />
n<br />
s<br />
Ól<br />
eo<br />
M<br />
e<br />
d<br />
X<br />
Ornam<br />
O<br />
r<br />
n<br />
X<br />
Fib<br />
ra<br />
Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente<br />
M<br />
ad<br />
X<br />
X<br />
X<br />
F<br />
o<br />
r<br />
X<br />
X<br />
X<br />
X<br />
Al<br />
im<br />
X