Jesus - IBP
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"E o verbo se fez<br />
carne<br />
e habitou entre nós“<br />
João 1.14
• O credo cristão formula a natureza de <strong>Jesus</strong> como sendo<br />
plenamente Deus e plenamente Homem. Ou seja, o Deus<br />
encarnado assumiu completamente a humanidade, tornandose<br />
passível das mesmas limitações físicas e psicológicas<br />
comuns a todos os homens.<br />
• Uma vez que estávamos separados de Deus pelo pecado, foi<br />
necessário que o próprio Deus encarnasse para que<br />
pudéssemos voltar a ter novamente comunhão com Ele.<br />
• Dessa forma, a genuinidade da divindade de Cristo garante<br />
a eficácia de sua obra realizada na cruz, e a realidade de sua<br />
humanidade garante que sua morte é aplicável a todos os<br />
seres humano
• Há indicações claras na Bíblia que <strong>Jesus</strong> era uma pessoa<br />
plenamente humana, sujeito a todas as limitações comuns à<br />
raça humana, mas sem pecado.<br />
• Como tal nasceu como todo ser humano nasce. Embora sua<br />
concepção tenha sido diferente, uma vez que não houve a<br />
participação de um ser humano masculino, todos os outros<br />
estágios de crescimento foram idênticos ao de qualquer ser<br />
humano normal, tanto física como intelectual e emocional.<br />
• Também no sentido psicológico, era genuinamente humano,<br />
pois pensava, raciocinava, se emocionava, como todo ser<br />
humano normal.
• <strong>Jesus</strong> ao assumir a forma humana, adquire atributos humanos,<br />
mas não desiste de sua natureza divina (Fp 2: 6,7).<br />
•Quando Paulo fala em Filipenses que <strong>Jesus</strong> se esvaziou<br />
assumindo a forma de servo, é da posição de igualdade com Deus<br />
que <strong>Jesus</strong> se esvazia e não da natureza divina.<br />
• Assim <strong>Jesus</strong> se submete funcionalmente ao Pai e ao Espírito<br />
Santo no período da encarnação.<br />
•Mantém todos os atributos divinos (Cl 2:9), mas os submete<br />
voluntária e humildemente ao Pai, não fazendo uso deles a não ser<br />
que seja esta a vontade dAquele que o enviou.
• Também deve ficar claro que <strong>Jesus</strong> não era em algumas ocasiões<br />
humano e noutras divino, e nem mesmo um terceiro ser resultante da<br />
fusão das duas naturezas.<br />
•Seus atos sempre foram humanos e divinos ao mesmo tempo. Dessa<br />
maneira a humanidade e a divindade são conhecidas de forma mais<br />
completa em <strong>Jesus</strong> Cristo.<br />
• Não existe melhor fonte para conhecermos como deveria ser o ser<br />
humano do que olharmos para <strong>Jesus</strong>. Ele é o novo Adão e nEle somos<br />
feitos novas criaturas, segundo a vontade de Deus (Jo 1:12; II Co<br />
5:17).<br />
•Mas Cristo também é nossa melhor fonte para conhecermos como e<br />
quem é Deus, pois Ele nos revela de forma mais plena possível o Pai.
Seu nascimento (Lc 2: 6,7)<br />
<strong>Jesus</strong> não desceu dos céus, e sim nasceu de uma mulher<br />
humana, passando por todas as fases que uma criança<br />
normal passaria.<br />
Sua árvore genealógica (Lc 3: 23-38; Mt 1:1-17)<br />
a Bíblia deixa evidente portanto que <strong>Jesus</strong> teve, por parte<br />
de Maria, ancestrais humanos, dos quais provavelmente<br />
herdou características genéticas, como todos os homens o<br />
recebem de seus antepassados.
Seu crescimento (Lc 2:52)<br />
cresceu como toda criança normal cresceria, alimentada por<br />
comida e água. Seu corpo não era sobre-humano, e não tinha<br />
características especiais, diferentes de qualquer ser humano<br />
normal.<br />
Suas limitações físicas:<br />
em tudo idênticas aos de um ser humano.<br />
▪ Sentia fome (Mt 4:2; Mc 11:12).<br />
▪ Sentia sede (Jo 19:28)<br />
▪ Ficava cansado (Jo 4:6)<br />
▪ Sofria a dor (Jo 18:22; 19: 2,3)
Sua percepção pelos homens<br />
(I Jo 1:1; Mt 9: 20-22; 26:12; Jo 20: 25,27):<br />
<strong>Jesus</strong> de fato foi visto e tocado pelos homens a sua volta.<br />
Não era um espírito com a forma humana, nem um<br />
fantasma, mas um homem real, a ponto de Tomé só<br />
acreditar em sua ressurreição após tocá-lo. Mesmo o<br />
testemunho do Espírito de Deus afirma que <strong>Jesus</strong> tomou<br />
plenamente a forma humana (I Jo 4: 2,3a).
Sua morte<br />
(Lc 23: 46; Jo 19: 33,34)<br />
<strong>Jesus</strong> Podia morrer, como de fato morreu. Sua morte não<br />
foi aparente, mas verdadeira. Seu corpo sucumbiu aos<br />
sofrimentos infligidos e de fato expirou à semelhança de<br />
todos os homens. Esta é talvez a suprema identificação de<br />
<strong>Jesus</strong> com a humanidade, pois sendo Deus não deveria<br />
morrer, mas ao assumir plenamente a humanidade, torna-se<br />
sujeito a possibilidade da morte. Eis uma verdade tremenda<br />
e profunda.
Quanto ao Caráter Emotivo<br />
Sentia emoções (Mt 9:36; 14:14; 15:32; 20:34)<br />
ainda que sentir emoções não seja uma prova da humanidade de<br />
<strong>Jesus</strong>, uma vez que Deus também se emociona, elas demonstram<br />
a plena humanidade de Cristo, como também deixam claro<br />
algumas reações tipicamente humanas.<br />
Sentia tristeza e angústia (Mt 26:37)<br />
Sentia alegria (Jo 15:11; 17:13; Hb12:2)<br />
Sentia indignação (Mc 3:5; 10:14)<br />
Sentia ira (Mt 21: 12,13)
Se sente atormentado (Mc 14:33):<br />
no Getsêmani <strong>Jesus</strong> foi tomado de grande angústia e pavor.<br />
Estava em conflito íntimo e se atormenta pelo fato de não querer<br />
ser deixado só, contudo ainda assim escolhe fazer a vontade do<br />
Pai. Mesmo na cruz, sua frase "Deus meu, Deus meu, por que<br />
me desamparaste?" (Mc 15:34), é uma das expressões mais<br />
humanas de solidão já registradas na história dos homens.<br />
Se comove e chora (Jo 11:33,35,38):<br />
Mesmo sabendo de antemão que Lázaro havia morrido, <strong>Jesus</strong> é<br />
tomado de comoção e chora ao ver a tristeza ao seu redor e a<br />
triste realidade humana da morte. A expressão "agitou-se no<br />
espírito", retrata vividamente alguém gemendo no íntimo, aflito<br />
e comovido com uma situação que trás dor e cansaço.
Seu conhecimento era superior ao dos homens:<br />
em termos intelectuais, <strong>Jesus</strong> possuía um conhecimento que se<br />
destacava em relação aos outros homens. Ninguém na História<br />
Humana disse palavras tão belas, de grande profundidade e de<br />
maior alcance. Não só isso, <strong>Jesus</strong> deu claras demonstrações de<br />
um conhecimento além da capacidade humana. Sabia o que<br />
pensava os seus amigos e inimigos(Lc 6:8; 9:47). Conhecia<br />
coisas sobre o presente, pois sabia que Lázaro estava morto<br />
(11:14), o passado, uma vez que conhecia o fato da mulher<br />
samaritana ter tido cinco maridos (Jo 4:18) e o futuro das<br />
pessoas, ilustrado no fato de antemão ter avisado a Simão Pedro<br />
de sua negação (Lc 22:33).
Seu conhecimento não era ilimitado:<br />
em algumas passagens vemos <strong>Jesus</strong> fazendo perguntas retóricas afim<br />
de reforçar algum ensinamento (Mt 22: 41-45), contudo há outras<br />
passagens em que <strong>Jesus</strong> pergunta sinceramente em busca de<br />
informações às quais não possuía. Um exemplo claro foi o caso do<br />
garoto acometido de um espírito de surdez e mudez, onde <strong>Jesus</strong><br />
pergunta ao pai dele "Há quanto tempo isto lhe sucede?" (Mt 9:<br />
20,21). Um outro caso ainda mais explícito foi no discurso<br />
apocalíptico em Mc 13:32, quando ao ser interpelado sobre quando<br />
voltaria uma segunda vez, <strong>Jesus</strong> respondeu francamente: "Mas a<br />
respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu,<br />
nem o Filho, senão o Pai". Foi uma declaração clara de sua falta de<br />
conhecimento sobre essa informação.
O evangelho de Mateus<br />
Mateus um cristão-judeu, está interessado em<br />
mostrar <strong>Jesus</strong> como o messias, descendente<br />
direto da casa real de Davi e da posteridade do<br />
patriarca Abraão, a quem as promessas Divinas<br />
foram primeiro dadas e com quem se pode dizer<br />
que a “História Sagrada” começou.
Hebraico – Mãshiäh<br />
Aramaico – Meshiah<br />
Grego – Transliterado “Messias”<br />
Grego – Ungido - “Christos”<br />
Português – Cristo<br />
Hebraico – Yeshua<br />
Grego – Transliterado – Josué ou <strong>Jesus</strong><br />
Significa – “O Senhor Salva” ou “O Senhor é a Salvação”
A lista de gerações<br />
14 gerações - Abraão ao estabelecimento do reino sob Davi<br />
14 gerações - De Davi ao fim da monarquia por ocasião da<br />
deportação para a Babilônia<br />
14 gerações - Do período do Exílio Babilônico até o<br />
nascimento de <strong>Jesus</strong><br />
“<strong>Jesus</strong> não é uma figura isolada, nem um inovador, mas<br />
alguém que só pode ser adequadamente avaliado em<br />
termos de algo que já aconteceu” Stonehouse pg 124
O Messias<br />
O Título oficial da figura central da esperança judaica<br />
Um pessoa escolhida por Deus<br />
Três personagens do passado ficaram especialmente<br />
envolvidos no padrão messiânico: Adão, Moisés e<br />
Davi
Adão<br />
1º homem a quem foi dado o domínio do mundo<br />
Aquele que deveria cuidar da paz<br />
▪ No mundo das criaturas vivas<br />
▪ No mundo das relações
<strong>Jesus</strong> o segundo Adão a quem foi dado o domínio<br />
“E, chegando-se <strong>Jesus</strong>, falou-lhes, dizendo: É-me dado<br />
todo o poder no céu e na terra. (Mateus 28:18)<br />
E restabeleceu a paz no mundo das relações e<br />
estabelecerá a paz no mundo das criaturas vivas<br />
quando definitivamente estabelecer seu reinado<br />
terrestre<br />
“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou<br />
como o mundo a dá.” (João 14:27)
Moisés<br />
Líder<br />
<strong>Jesus</strong> - “E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei<br />
pescadores de homens.” (Mateus 4:19)<br />
Libertador<br />
<strong>Jesus</strong> - “E conhecereis a verdade, e a verdade vos<br />
libertará.”<br />
(João 8:32)
Mediador da primeira Aliança<br />
<strong>Jesus</strong> - “Porque isto é o meu sangue; o sangue do novo<br />
testamento, que é derramado por muitos, para<br />
remissão dos pecados.” (Mateus 26:28)<br />
Promulgador da Lei (Legislador)<br />
<strong>Jesus</strong> - “Ouvistes que foi dito aos antigos...Eu, porém,<br />
vos digo,..”<br />
Mateus 5:27-28
Mediador da primeira Aliança<br />
<strong>Jesus</strong> - “Porque isto é o meu sangue; o sangue do novo<br />
testamento, que é derramado por muitos, para<br />
remissão dos pecados.” (Mateus 26:28)<br />
Promulgador da Lei (Legislador)<br />
<strong>Jesus</strong> - “Ouvistes que foi dito aos antigos...Eu, porém,<br />
vos digo,..”<br />
Mateus 5:27-28
Davi - rei<br />
Que enfrenta oposição do mundo<br />
<strong>Jesus</strong> - “E por esta causa os judeus perseguiram a<br />
<strong>Jesus</strong>, e procuravam matá-lo, porque fazia estas<br />
coisas no sábado.” (João 5:16)<br />
Mas que sai vitorioso<br />
<strong>Jesus</strong> - “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais<br />
paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo,<br />
eu venci o mundo.” (João 16:33)
Que pela atividade Divina<br />
“E aquele que me enviou está comigo. O Pai não me tem<br />
deixado só, porque eu faço sempre o que lhe agrada.” (João<br />
8:29)<br />
Estabecele o Seu governo<br />
“E, indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus.<br />
(Mateus 10:7)<br />
Um reino baseado na moralidade<br />
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que devorais<br />
as casas das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações;<br />
por isso sofrereis mais rigoroso juízo” (Mateus 23:14)
O Descendente da mulher<br />
“Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a<br />
virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu<br />
nome Emanuel.” (Isaías 7:14)
O Filho do Homem<br />
“Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que<br />
vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e<br />
dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele.<br />
E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que<br />
todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu<br />
domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu<br />
reino tal, que não será destruído.” (Daniel 7:13-14)
O Conquistador Ungido<br />
“O espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque o<br />
SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos;<br />
enviou-me a restaurar os contritos de coração, a<br />
proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão<br />
aos presos;<br />
A apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da<br />
vingança do nosso Deus;...” (Isaías 61:1-2)
Renovo<br />
“Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a<br />
Davi um Renovo justo; e, sendo rei, reinará e agirá<br />
sabiamente, e praticará o juízo e a justiça na terra.<br />
Nos seus dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro;<br />
e este será o seu nome, com o qual Deus o chamará: O<br />
SENHOR JUSTIÇA NOSSA.” (Jeremias 23:5-6)
Servo sofredor<br />
“Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de<br />
dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem<br />
os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos<br />
dele caso algum.<br />
Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades,<br />
e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por<br />
aflito, ferido de Deus, e oprimido.<br />
Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e<br />
moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos<br />
traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos<br />
sarados.” (Isaías 53:3-5)
“...Cristo é o resplendor da Glória de Deus e a<br />
expressão exata do Seu ser...”<br />
Hebreus 1.3<br />
“Deus em Cristo se fez homem para que nós por meio<br />
de Cristo nos tornássemos os homens e mulheres<br />
que Deus intencionou em sua Criação”<br />
II Pedro 1.3-4<br />
“
“E notório que o homem jamais pode ter claro<br />
conhecimento de si mesmo, se primeiramente não<br />
contemplar a face do Senhor e então descer para<br />
examinar a si mesmo.”<br />
É pelo conhecimento de Cristo que encontramos o caminho<br />
e os meios para participar da vida real que há nEle.
• <strong>Jesus</strong>, Nosso Senhor, é alguém totalmente singular entre todas as pessoas<br />
que viveram e viverão na face da terra.<br />
• Ele é o perfeito humano, sem pecado, dependente da vontade do Pai e<br />
submisso a ela.<br />
• É também verdadeiro Deus, em honra, majestade e poder, que assumiu a<br />
humanidade e do homem teve compaixão a ponto de morrer por ele, de<br />
forma que este fosse liberto do pecado, para que pudesse viver como filho<br />
de Deus.<br />
• Sua obra e propósito eterno foram e serão plenamente cumpridas. Louvado<br />
seja o Senhor por ter enviado seu Filho a mundo, para que fosse salvo todo<br />
aquele que nEle crê.