História Moderna de Portugal Ano lectivo 2008-2009 Prof.ª Doutora ...

História Moderna de Portugal
Ano lectivo 2008-2009
Prof.ª Doutora Isabel M. R. Mendes Drumond Braga
Programa
Introdução
Fontes e bibliografia essenciais para o estudo da História Moderna de Portugal. O conceito de Idade
Moderna e algumas das propostas de periodização possíveis. Linhas de força da Idade Moderna em
Portugal (do final do século XV à revolução liberal).
1. População
O regime demográfico da época moderna. A recuperação populacional do final da Idade Média. Da
estagnação do final de Quinhentos à recuperação. O problema da falta de gente e as propostas para
solucionar a questão. As reflexões sobre a população como fonte de enriquecimento do país. As
contagens da população: dos primeiros numeramentos aos inquéritos do final do século XVIII. Os dados
demográficos e a sua interpretação. Assimetrias regionais e movimentos populacionais. População e
reformas administrativas e eclesiásticas. Os inquéritos após o terramoto e as Memórias Paroquiais,
entendidas como o fim de um ciclo de inquéritos em que as informações acerca da população apareciam a
par de outras.
2. Estrutura Social
Sociedade, desigualdade e privilégio. Os diferentes grupos sociais. A graduação das pessoas: funções,
sangue e riqueza. A importância da qualidade do nascimento. As redes clientelares. A complexificação da
morfologia social e o alargamento dos “estados limpos”, com o “estado do meio”. A mobilidade social e
os entraves à mesma. Descobrimentos e guerra como factores de ascensão social. Os graus académicos e
a promoção social. As cartas de familiar do Santo Ofício como mecanismos de quase nobilitação. A
segregação social pelo sangue e pelos comportamentos. Minorias étnico-religiosas e estrangeiros.
3. Poder e Poderes
O sistema político da época moderna. Os órgãos de consulta e decisão política da monarquia. A
administração central periférica e os seus agentes. O exercício da justiça. A função político-social do
direito penal real como afirmação do sumo poder do rei. Inquisição e controlo social. A intervenção régia
e a natureza do Tribunal do Santo Ofício. Os delitos sob jurisdição do Tribunal e os ritmos de actividade
processual. Órgãos, funcionários e agentes. As visitas da Inquisição. O papel da Igreja na sociedade
portuguesa: âmbitos de intervenção. A reforma da Igreja motivada por razões internas e externas.
Confessionalização e disciplinamento: poderes e agentes. As missões do interior: objectivos, métodos e
resultados. Missões e festa barroca. O catolicismo como religião ritualizada e exteriorizada. Festa
religiosa e mundo profano. A exaltação dos dogmas e a pedagogia da Contra-Reforma. Aspectos do culto.
A assistência laica e a assistência eclesiástica. A teorização do poder político. Os discursos relativos à
educação do príncipe e a construção da imagem do rei e dos seus servidores da corte. O quadro normativo
destinado ao príncipe e à nobreza. O Estado, a Igreja e os dispositivos de controlo de carácter persuasivo
e de carácter pedagógico.
4. Economia
A propriedade rural e a propriedade urbana. A terra como garante de riqueza, poder e preeminência
social. Os contratos de exploração agrária. O abastecimento urbano. As tentativas de uniformização de
pesos e medidas. A produção artesanal, a produção industrial e os seus surtos. Comércios interno e
externo. O peso dos produtos coloniais na economia portuguesa. O corso: motivações e consequências.
Técnicas de comércio e preços. A acção do marquês de Pombal na articulação dos vários sectores da
economia. Doutrinas económicas: do mercantilismo ao fisiocratismo. O papel da Academia Real das
Ciências e o divórcio entre o discurso agrarista e a prática quotidiana.
5. Realidades Culturais
As bases da cultura, nomeadamente a língua e as produções sobre a mesma, isto é, gramáticas e
dicionários. Os meios e os agentes da cultura: níveis de alfabetização, públicos, manuscritos e impressos,
imprensa periódica, livreiros, parenética e teatro. Instituições de cultura, tais como escolas, colégios,

universidades, bibliotecas, academias, museus e jardins botânicos. As reformas no ensino. Educação no
feminino. As grandes tendências da cultura do humanismo ao iluminismo.
Avaliação
Um trabalho prático e um teste.
Cada um dos elementos de avaliação terá a ponderação de 50% na classificação final.
A avaliação do trabalho prático será feita em duas fases: a primeira tendo em conta o plano de trabalho e
a segunda o trabalho propriamente dito, o qual deverá ser realizado segundo normas a entregar na aula.
Serão objecto de exclusão e, como tal, classificados com zero, todos os trabalhos que:
a) Não sejam realizados a partir de fontes;
b) Não tenham sido escolhidos com a aprovação da docente;
c) O plano não tenha sido objecto de avaliação;
d) O conteúdo constituía plágio.
Salvo justificação que se enquadre no articulado do regulamento de avaliação, não serão aceites trabalhos
fora do prazo.
Fontes
Bibliografia
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Objectivos
Seminário de História Moderna
Inquisição, Status e Cultura Material
Ano lectivo 2008-2009
Prof. Doutora Isabel M. R. Mendes Drumond Braga
Programa
Perspectivar e motivar a investigação das temáticas inquisitoriais a partir das fontes portuguesas
devidamente estudadas tendo em conta as mais recentes abordagens nacionais e estrangeiras, potenciando
as necessárias comparações com os tribunais de Castela, Aragão e espaço italiano.
Orientar o estudo e a investigação para o potencial das fontes em matérias menos trabalhadas, tais como
as carreiras inquisitoriais e o status bem como a possibilidade promissora de utilizar a documentação
inquisitorial para o estudo da cultura material.
Conteúdos
1. Sob o Signo do Combate às Heresias
Extirpar heresias nas Épocas Medieval e Moderna. Estabelecimento e início do funcionamento do
Tribunal do Santo Ofício da Inquisição em Portugal. Os delitos sob jurisdição do Tribunal: delitos
maiores (judaísmo, islamismo e protestantismo) e delitos menores (proposições, desrespeito, magia,
mercadorias defesas, bigamia, pecado nefando de sodomia, solicitação, quietismo ou molinosismo,
sigilismo, maçonaria, crimes contra o Santo Ofício). Os ritmos de actividade processual. A extinção do
Tribunal.
2. Carreiras Inquisitoriais e Mobilidade Social Ascendente
Órgãos, funcionários e agentes nos Tribunais de distrito e a nível local. Cargos e ofícios da Inquisição e
mobilidade social ascendente. A limpeza de sangue. Impedimentos de carreira no Santo Ofício. As cartas
de familiares e o “estado do meio”. A irmandade de São Pedro Mártir, uma confraria dependente da
Inquisição.
3. Inquisição e Cultura Material
O conceito braudeliano de cultura material e as novas perspectivas historiográficas acerca da matéria.
Simplicidade, luxo, essencial e supérfluo. Os inventários de bens enquanto fontes para o estudo do
quotidiano, do coleccionismo, dos níveis de vida e dos padrões de consumo na Época Moderna. A
introdução de novos objectos no património familiar e a presença de peças de vários espaços
ultramarinos. Bens sumptuários e status ou as distâncias social, material e cultural entre os indivíduos.
Avaliação
Um trabalho escrito, realizado a partir de fontes, com cerca de 15-20 páginas. A avaliação do trabalho
prático será feita em duas fases: a primeira tendo em conta o plano de trabalho e a segunda o trabalho
propriamente dito, o qual deverá ser realizado segundo normas a entregar na aula.
Serão objecto de exclusão e, como tal, classificados com zero, todos os trabalhos que:
a) Não sejam realizados a partir de fontes;
b) Não tenham sido escolhidos com a aprovação da docente;
c) O plano não tenha sido objecto de avaliação;
d) O conteúdo constituía plágio;
Salvo justificação que se enquadre no articulado do regulamento de avaliação, não serão aceites trabalhos
fora do prazo.

Bibliografia
1. Catálogos, dicionários e obras de referência
FARINHA, Maria do Carmo Jasmins Dias, Os Arquivos da Inquisição, Lisboa, Arquivo
Nacional da Torre do Tombo, 1990.
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Consumo, Condiciones de Vida y Comercialización. Cataluña y Castilla, siglos XVII-XIX,
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Women and Material Culture, 1660-1839, direcção de Jennie Batchelor e Cora Kaplan, Nova
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2.2 Estudos Específicos
2.2.1 Bateria de cozinha
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165-231.
-----, Do Primeiro Almoço à Ceia. Estudos de História da Alimentação, Sintra, Colares Editora,
2004.
2.2.2 Joalharia
BRAGA, Isabel M. R. Mendes Drumond, BRAGA, Paulo Drumond, “As Jóias de D. Pedro e D.
Maria, Príncipes do Brasil, em 1765: Cor, Brilho e Exotismo na Corte”, Rumos e Escrita da História.
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2.2.3 Mobiliário
BARTOLOMÉ ARRIAZA, Alberto, “La Vivienda en la Segunda Mitad del siglo XVI”, Felipe
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2.2.4 Prataria
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2.2.5 Roupa de cama e mesa
OLIVEIRA, João Carlos, “A Casa”, Portugal do Renascimento à Crise Dinástica, coordenação
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SARTI, Rafaella, Casa e Família. Habitar, Comer e Vestir na Europa Moderna, tradução de
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3.2. Estudos sobre a periodização da actividade repressiva:
MAGALHÃES, Joaquim Romero, “Em Busca dos ‘Tempos’ da Inquisição (1573-1615)”,
Revista de História das Ideias, vol. 9, 2.ª parte, Coimbra, 1987, pp. 197-214.
-----, “La Inquisición Portuguesa: Intento de Periodización”, Revista de la Inquisición, vol. 2,
Madrid, 1992, pp. 71-93.
3.3. Estudos sobre a instauração do Tribunal do Santo Ofício no âmbito da política
religiosa comum ao espaço ibérico:
BRAGA, Isabel M. R. Mendes Drumond Braga, Um Espaço, duas Monarquias (Interrelações na
Península Ibérica no Tempo de Carlos V), Lisboa, Centro de Estudos Históricos da Universidade Nova
de Lisboa, Hugin Editores, 2001.
3.4. Estudos sobre tribunais de distrito e actuação dos tribunais sobre determinados
espaços ou grupos:
BRAGA, Isabel M. R. Mendes Drumond, Os Estrangeiros e a Inquisição Portuguesa (séculos
XVI-XVII), Lisboa, Hugin Editores, 2002.
-----, “A Inquisição e a Sociedade Madeirense na Época Moderna: Elementos para o seu
Estudo”, Portos, Escalas e Ilhéus no Relacionamento entre o Ocidente e o Oriente. Actas do Congresso
Internacional Comemorativo do Regresso de Vasco da Gama a Portugal, coordenação de Avelino de
Freitas de Meneses, vol. 2, [s.l.], Universidade dos Açores, Comissão Nacional para as Comemorações
dos Descobrimentos Portugueses, 2001, pp. 183-255.
BRAGA, Paulo Drumond, A Inquisição nos Açores, Ponta Delgada, Instituto Cultural de Ponta
Delgada, 1997.
COELHO, António Borges, A Inquisição de Évora. Dos Primórdios a 1668, 2 vols, Lisboa,
Caminho, 1987.
CUNHA, Ana Cannas da, A Inquisição no Estado da Índia. Origens (1539-1560), Lisboa,
Arquivos Nacionais Torre do Tombo, 1995.
FEITLER, Bruno, Inquisition, Juifs et Nouveaux-Chrétiens au Brésil. Le Nordeste XVII e et
XVIII e siècles, Lovaina, Leuven University Press, 2003.
FERNANDES, Neusa, A Inquisição em Minas Gerais no Século XVIII, Rio de Janeiro,
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2000.
LOPES, Maria de Jesus dos Mártires, “A Inquisição de Goa na Primeira Metade de Setecentos:
uma Visita pelo seu Interior”, Mare Liberum, n.º 15, Lisboa, 1998, pp. 107-136.
-----, “A Inquisição de Goa na Segunda Metade do século XVIII. Contributo para a sua
História”, Studia, vol. 48, Lisboa, 1989, pp. 237-262.
MEA, Elvira Cunha de Azevedo, A Inquisição de Coimbra. A Instituição, os Homens e a
Sociedade, Porto, Fundação Engenheiro António José de Almeida, 1997.
MONTEIRO, Alex Silva, “O Pecado dos Anjos: a Infância na Inquisição Portuguesa, séculos
XVI e XVII”, A Inquisição em Xeque: Temas, Controvérsias, Estudos de Caso, organização de Ronaldo
Vainfas, Bruno Feitler e Lana Lage da Gama Lima, Rio de Janeiro, Editora da Universidade do Estado do
Rio de Janeiro, 2006, pp. 225-235.
PEREIRA, Ana Margarida Santos, A Inquisição no Brasil. Aspectos da sua Actuação nas
Capitanias do Sul (de meados do século XVI ao início do século XVIII), Coimbra, Faculdade de Letras da
Universidade de Coimbra, 2006.
SIQUEIRA, Sónia A., A Inquisição Portuguesa e a Sociedade Colonial, São Paulo, Ática, 1978.
TAILLAND, Michèle Janin-Thivos, Inquisition et Société. Le Cas du Tribunal d’Évora 1660-
1821, Paris, Centro Cultural Calouste Gulbenkian, 2001.
TAVARES, Célia Cristina da Silva, Jesuítas e Inquisidores em Goa : a Cristandade Insular
(1540-1682), Lisboa, Roma Editora, 2004.
TAVIM, José Alberto Rodrigues da Silva, “A Inquisição no Oriente (século XVI e primeira
metade do século XVIII”, Mare Liberum, n.º 15, Lisboa, 1998, pp. 17-31.
-----, Judeus e Cristãos-Novos de Cochim. História e Memória (1500-1662), Braga, Edições
APPACDM Distrital de Braga, 2003.

-----, Os Judeus na Expansão Portuguesa em Marrocos durante o século XVI. Origens e
Actividade de uma Comunidade, Braga, Edições APPACDM Distrital de Braga, 1997.
3.5. Estudos sobre crimes maiores. Além dos capítulos constantes nas obras indicadas no
ponto 3.4., veja também:
Judaísmo
CALAÇA, Carlos Eduardo, Anti-Semitismo na Universidade de Coimbra (Cristãos-Novos
Letrados do Rio de Janeiro: 1600-1730), São Paulo, Associação Editorial Humanitas: Fapesp, 2005.
Diaspora (La) des ‘Noveaux-Chrétiens’ (=Arquivos do Centro Cultural Calouste Gulbenkian,
vol. 48), Lisboa, Paris, 2004.
Familia, Religión y Negocio. El Sefardismo en las relaciones entre el Mundo Ibérico y los Países
Bajos en la Edad Moderna, coordenação de Jaime Contreras, Bernardo J. García García e Ignacio Pulido,
[s.l.], Fundación Carlos de Amberes y Ministerio de Asuntos Exteriores, 2002.
GARCIA, Maria Antonieta, Inquisição e Independência. Um Motim no Fundão – 1580,
Coimbra, Castelo Branco, Alma Azul, 2006.
GORENSTEIN, Lina, A Inquisição contra as Mulheres: Rio de Janeiro, séculos XVII e XVIII,
São Paulo, Associação Editorial Humanitas: Fapesp, 2005.
Judeus (Os) no Brasil. Inquisição, Imigração e Identidade, organização de Keila Grinberg, Rio
de Janeiro, Civilização Brasileira, 2005.
LÓPEZ-SALAZAR CODES, Ana Isabel, La Inquisición Portuguesa bajo Felipe III. 1599-1615,
Ciudad Real, Trabalho de Investigação apresentado à Faculdade de Letras da Universidade de Castilla-
La-Mancha, 2006.
MAGALHÃES, Joaquim Romero, “E assim se abriu Judaísmo no Algarve”, Revista da
Universidade de Coimbra, vol. 29, Coimbra, 1981, pp. 1-29.
NOVINSKY, Anita, Cristãos Novos na Bahia, São Paulo, Perspectiva, 1972.
TAVARES, Maria José Pimenta Ferro, Judaísmo e Inquisição. Estudos, Lisboa, Presença, 1987.
-----, Los Judíos en Portugal, tradução de Mario Merlino, Madrid, Mapfre, 1992.
VAINFAS, Ronaldo, “A Questão dos Judeus Novos”, A Presença Holandesa no Brasil:
Memória e Imaginário, organização de Vera Lúcia Bottrel Tostes, Sarah Fassah Benchetrit, Aline
Montenegro Magalhães, Rio de Janeiro, Museu Histórico Nacional, 2004, pp. 259-270.
Islamismo (vertente dos mouriscos)
BRAGA, Isabel M. R. Mendes Drumond, Mouriscos e Cristãos no Portugal Quinhentista. Duas
Culturas e duas Concepções Religiosas em Choque, Lisboa, Hugin Editores, 1999.
Islamismo (vertente dos renegados)
BRAGA, Isabel M. R. Mendes Drumond, Entre a Cristandade e o Islão (séculos XV-XVII).
Cativos e Renegados nas Franjas de duas Sociedades em Confronto, Ceuta, Instituto de Estudios Ceutíes,
Ciudad Autónoma de Ceuta, 1998.
Protestantismo
BRAGA, Paulo Drumond, “Os Seguidores de Lutero no Portugal de Quinhentos”, Congresso
Internacional Damião de Góis na Europa do Renascimento. Actas, Braga, Faculdade de Filosofia,
Universidade Católica Portuguesa, 2003, pp. 199-208.
3.6. Estudos sobre crimes menores. Além dos capítulos constantes nas obras indicadas no
ponto 3.4, veja também:
Proposições
OLIVAL, Maria Fernanda, “O Controle sobre Proposições na Inquisição de Lisboa (1681-1799).
Achegas para um Estudo da Temática”, Inquisição. Comunicações apresentadas ao 1.º Congresso Luso-
Brasileiro sobre Inquisição, coordenação de Maria Helena Carvalho dos Santos, vol. 2, Lisboa,
Sociedade Portuguesa de Estudos do Século XVIII, Universitária Editora, 1989, pp. 661-686.
RIBEIRO, António, Um Buraco no Inferno. João Pinto, o Lavrador Heresiarca e a Inquisição,
Viseu, Palimage, 2006.
Magia

ARAÚJO, Maria Benedita Aires de Almeida, A Medicina Popular e a Magia no Sul de Portugal.
Contribuição para o Estudo das Correntes Mentais e Espirituais dos fins do século XVII a meados do
século XVIII, 3 vols, Lisboa, Dissertação de Doutoramento em História apresentada à Faculdade de Letras
da Universidade de Lisboa, 1988.
BETHENCOURT, Francisco, O Imaginário da Magia. Feiticeiras, Saludadores e Nigromantes
no século XVI, Lisboa, Universidade Aberta, 1987.
PAIVA, José Pedro, Bruxaria e Superstição num País sem ‘Caça às Bruxas’.1600-1774, Lisboa,
Editorial Notícias, 1997.
-----, Práticas e Crenças Mágicas. O Medo e a Necessidade dos Mágicos na Diocese de
Coimbra (1650-1740), Coimbra, Minerva, 1992.
Mercadorias Defesas
BRAGA, Isabel M. R. Mendes Drumond, “A Inquisição Portuguesa e o Comércio de
Mercadorias Defesas em meados do século XVI”, Homenaje al Profesor Carlos Posac Mon, tomo 2,
Ceuta, Instituto de Estudios Ceutíes, 1998 [aliás 2000], pp. 159-173.
Bigamia
BRAGA, Isabel M. R. Mendes Drumond Braga, A Bigamia em Portugal na Época Moderna.
Sentir Mal do Sacramento do Matrimónio?, Lisboa, Hugin, 2003.
MEA, Elvira Cunha de Azevedo, “Mulheres nas Teias da Expansão”, O Rosto feminino da
Expansão Portuguesa. Congresso Internacional. Actas, vol. 1, Lisboa, Comissão para a Igualdade e para
os Direitos das Mulheres, Lisboa, 1995, pp. 65-75.
Pecado Nefando de Sodomia
BELLINI, Lígia, A Coisa Obscura. Mulher, Sodomia e Inquisição no Brasil Colonial, São Paulo,
Brasilense, 1987.
DIAS, João José Alves, “Para uma Abordagem do Sexo Proibido, no século XVI”, Inquisição.
Comunicações apresentadas ao 1.º Congresso Luso-Brasileiro sobre Inquisição, coordenação de Maria
Helena Carvalho dos Santos, vol. 1, Lisboa, Sociedade Portuguesa de Estudos do século XVIII,
Universitária Editora, 1989, pp. 149-159.
MOTT, Luís, “Escravidão e Homossexualidade”, História e Sexualidade no Brasil, organização
de Ronaldo Vainfas, Rio de Janeiro, Graal, 1986, pp. 19-40.
-----, “Filhos de Abraão e de Sodoma: Cristãos-Novos Homossexuais nos Tempos da
Inquisição”, Ensaios sobre a Intolerância. Inquisição, Marranismo e Anti-Semitismo. Homenagem a
Anita Novinsky, São Paulo, Universidade de São Paulo, 2002, pp. 65-96.
----- , “Inquisição e Homossexualidade”, Inquisição. Comunicações apresentadas ao 1.º
Congresso Luso-Brasileiro sobre Inquisição, coordenação de Maria Helena Carvalho dos Santos, vol. 2,
Lisboa, Sociedade Portuguesa de Estudos do século XVIII, Universitária Editora, 1989, pp. 473-508
---- , “Justitia et Misericordia: a Inquisição Portuguesa e a Repressão ao Nefando Pecado da
Sododmia”, Inquisição. Ensaios sobre Mentalidade, Heresias e Arte, organização de Anita Novinsky e
Maria Luiza Tucci Carneiro, São Paulo, Universidade de São Paulo, 1992, pp. 703-738.
-----, O Sexo Proibido. Virgens, Gays e Escravos nas Garras da Inquisição, Campinas, Papirus,
1988.
Pelo Vaso Traseiro. Sodomy and Sodomites in Luso-Brasilian History, direcção de Harold
Johnson, Francis A. Dutra, Tucson (EUA), Fenestra Books, 2007.
VAINFAS, Ronaldo, Trópico dos Pecados. Moral, Sexualidade e Inquisição no Brasil, Rio de
Janeiro, Nova Fronteira, 1997.
Solicitação
BRAGA, Isabel M. R. Mendes Drumond, BRAGA, Paulo Drumond, “Um Solicitante na
Inquisição de Coimbra no século XVII: o Padre António Dias”, Vértice, 2.ª série, n.º 66, Lisboa, 1995, pp.
97-100.
GOUVEIA, Jaime Ricardo Teixeira, O Sagrado e o Profano em Choque no Confessionário. O
Delito de Solicitação no Tribunal da Inquisição. Portugal 1551-1700, Coimbra, Dissertação de Mestrado
em História Moderna apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 2006.
LIMA, Lana Lage da Gama, “Guardiães da Penitência: o Santo Ofício Português e a Punição dos
Solicitantes”, Inquisição. Ensaios sobre Mentalidade, Heresias e Arte, organização de Anita Novinsky e
Maria Luiza Tucci Carneiro, São Paulo, Universidade de São Paulo, 1992, pp. 739-749.

RAIMUNDO, Ricardo, Varela, “Sentir mal do Sacramento da Penitência: o Processo de Frei
Salvador da Ressurreição”, Nova Augusta, n.º 17, Torres Novas, 2005, pp. 11-34.
VAINFAS, Ronaldo, Trópico dos Pecados. Moral, Sexualidade e Inquisição no Brasil, Rio de
Janeiro, Nova Fronteira, 1997.
Maçonaria
MARQUES, A. H. de Oliveira, História da Maçonaria em Portugal, vol. 1, (Das Origens ao
Triunfo), Lisboa, Presença, 1990.
Molinosismo
TAVARES, Pedro Vilas Boas, Beatas, Inquisidores e Teólogos. Reacção Portuguesa a Miguel
de Molinos, 2 vols, Porto, Dissertação de Doutoramento apresentada à Faculdade de Letras da
Universidade do Porto, 2002.
Sigilismo
SILVA, António Pereira da, A Questão do Sigilismo em Portugal no século XVIII. História,
Religião e Política nos Reinados de D. João V e D. José I, Braga, Editorial Franciscana, 1964.
3.7. Estudos sobre visitas da Inquisição, inquéritos e visitas pastorais
BRAGA, Isabel M. R. Mendes Drumond, “A Visita da Inquisição a Braga, Viana do Castelo e
Vila do Conde em 1565”, Revista de la Inquisición, n.º 3, Madrid, 1994, pp. 29-67.
-----, BRAGA, Paulo Drumond, “Jerónimo de Sousa por Terras de Trás-os-Montes, em 1583”,
Páginas de História da Diocese de Bragança. Congresso Histórico, Bragança, Comissão de Arte Sacra
de Bragança-Miranda, 1997, pp. 787-804.
CARVALHO, Joaquim Ramos de, “A Jurisdição Episcopal sobre Leigos em Matérias de
Pecados Públicos: as Visitas Pastorais e o Comportamento Moral das Populações Portuguesas do Antigo
Regime”, Revista Portuguesa de História, vol. 24, Coimbra, 1988, pp. 121-163.
GORENSTEIN, Lina, “A Terceira Visitação do Santo Ofício às Partes do Brasil”, A Inquisição
em Xeque: Temas, Controvérsias, Estudos de Caso, organização de Ronaldo Vainfas, Bruno Feitler e
Lana Lage da Gama Lima, Rio de Janeiro, Editora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2006,
pp. 25-31.
HORTA, José Augusto N. Silva, “A Inquisição em Angola e Congo. O Inquérito de 1596-98 e o
Papel Mediador das Justiças Locais”, Arqueologia do Estado. Actas das Primeiras Jornadas sobre
Formas de Organização e Exercícios dos Poderes na Europa do Sul. Séculos XIII-XVIII, vol. 1, Lisboa,
História & Crítica, 1988, pp. 387-415.
LOURENÇO, Maria Paula Marçal, “Para o Estudo da Actividade Inquisitorial do Alto Alentejo:
a Visita da Inquisição de Lisboa ao Bispado de Portalegre em 1578-1579”, A Cidade, nova série, n.º 3,
Portalegre, 1989, pp. 109-138.
-----, “Inquisição e Cristãos-Velhos: a Visita ao Priorado do Crato em 1587-1588”, a Cidade,
nova série, n.º 8, Portalegre, 1993, pp. 31-64.
-----, “Uma Visita da Inquisição de Lisboa: Santarém 1624-1625”, Inquisição. Comunicações
apresentadas ao 1.º Congresso Luso-Brasileiro sobre Inquisição, coordenação de Maria Helena Carvalho
dos Santos, vol. 1, Lisboa, Sociedade Portuguesa de Estudos do século XVIII, Universitária Editora,
1989, pp. 567-595.
OLIVAL, Maria Fernanda, “A Inquisição e a Madeira: a Visita de 1618”, Actas do I Colóquio
Internacional de História da Madeira, vol. 2, Funchal, Direcção Regional dos Assuntos Culturais, 1990,
pp. 764-810.
-----, “A Visita da Inquisição à Madeira em 1591-1592”, III Colóquio Internacional de História
da Madeira. Actas, Funchal, Secretaria Regional da Educação e Cultura, Centro de Estudos de História do
Atlântico, 1993, pp. 493-519.
PAIVA, José Pedro, “Inquisição e Visitas Pastorais: dois Mecanismos Complementares de
Controlo Social”, Revista de História das Ideias, vol. 11, Coimbra, 1989, pp. 85-102.
PEREIRA, Isaías da Rosa, “Os Livros das Visitas Paroquiais”, V Colóquio Internacional de
Estudos Luso-Brasileiros. Actas, vol. 2, Coimbra, [s.n.], 1963, pp. 475-484.
PINTO, Maria do Carmo Teixeira, “As duas Visitas da Inquisição ao Porto no século XVI: Notas
para o seu Estudo”, Xudeus e Conversos na Historia. Actas do Congreso Internacional, direcção de
Carlos Barros, vol. 2, Santiago de Compostela, Diputación Orense, Editorial de la Historia, 1994, pp.
371-388.

-----, “A Visita do Licenciado Pedro Álvares de Paredes a Tomar (1561)”, Arqueologia do
Estado. 1. as Jornadas sobre Formas de Organização e Exercício dos Poderes na Europa do Sul. Séculos
XIII-XVIII, vol. 1, Lisboa, História & Crítica, 1988, pp. 357-373.
SOARES, António Franquelim Sampaio Neiva, A Arquidiocese de Braga no século XVI.
Sociedade e Mentalidades pelas Visitas Pastorais (1550-1700), Braga, Edição do Autor, 1997.
3.8. Estudos sobre visitas às naus
DOMINGOS, Manuela, “Visitas do Santo Ofício às Naus Estrangeiras. Regimentos e
Quotidianos”, Revista da Biblioteca Nacional, 2.ª série, vol. 8, n.º 1, Lisboa, 1993, pp. 117-229.
ESPINOSA, Fernanda, “A Inquisição, os Navios Estrangeiros e os Mercadores do Porto no
século XVIII”, Escritos Históricos, compilação e prefácio de A. H. de Oliveira Marques, Porto, Porto
Editora, 1972, pp. 309-318.
REIS, Maria de Fátima Dias dos, “Um Livro de Visitas a Naus Estrangeiras. Exemplo de Viana
do Castelo (1635-1651)”, Inquisição. Comunicações apresentadas ao 1.º Congresso Luso-Brasileiro
sobre Inquisição, coordenação de Maria Helena Carvalho dos Santos, vol. 2, Lisboa, Sociedade
Portuguesa de Estudos do século XVIII, Universitária Editora, 1989, pp. 709-742.
-----, “O Porto de Viana do Castelo no século XVIII através do olhar da Inquisição. Estrutura,
Imagem e Resultados: Novos Dados”, Inquisição. Ensaios sobre Mentalidade, Heresias e Arte,
organização de Anita Novinsky e Maria Luísa Tucci Carneiro, São Paulo, 1992, pp. 170-194.
3.9. Estudos sobre visitas às livrarias
PEREIRA, Isaías da Rosa, “A Censura dos Livros na Inquisição em Portugal”, Amar, Sentir e
Viver a História. Estudos de Homenagem a Joaquim Veríssimo Serrão, vol. 1, Lisboa, Colibri, 1995, pp.
489-514.
3.10. Estudos sobre autos da fé
BRAGA, Isabel M. R. Mendes Drumond, “Representação, Poder e Espectáculo: o Auto da Fé”,
Turres Veteras VIII. História das Festas, coordenação de Carlos Guardado da Silva, Lisboa, Torres
Vedras, Edições Colibri, Câmara Municipal de Torres Vedras, Instituto Alexandre Herculano, 2006, pp.
177-185.
-----, “ ‘Para Triumpho da Fé e Mayor Gloria de Deos’: o Cadafalso do Auto da Fé de Lisboa de
1698 segundo o Projecto do Arquitecto Luís Nunes Tinoco”, Artis, n.º 4, Lisboa, 2005, pp. 191-204.
DIAS, João José Alves, RÊGO, Manuela, “Terreiro do paço/Praça do Comércio – Uma Praça de
Lisboa: Aspectos do Quotidiano no século XVII”, Actas das Sessões. I Colóquio Temático O Município
de Lisboa e a Dinâmica Urbana (séculos XVI-XIX), Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa, [1998], pp.
441-453.
GLASER, Edward, “Invitation to Intolerance: a Study of the Portuguese Sermons Prechead at
Autos-da-Fé”, Hebrew Union College Annual, vol. 27, Filadelfia, 1956, pp. 327-385.
-----, “Portuguese Sermons at Autos-da-Fé. Introduction and Bibliography”, Studies in
Bibliography and Booklore, vol. 2, n.º 2, Cincinnati, 1955, pp. 53-96.
PIRES, Maria Lucília Gonçalves, “Alteridade e Conversão – Retórica dos Sermões de Auto-da-
Fé”, Dimensões da ALteridade nas Culturas de Língua Portuguesa – O Outro. 1.º Simpósio
Interdisciplinar de Estudos Portugueses. Actas, vol. 1, Lisboa, Universidade Nova de Lisboa, Faculdade
de Ciências Sociais e Humanas, Departamento de Estudos Portugueses, [s.d.], pp. 181-191.
-----, “Sermões de Auto-da-Fé. Evolução de Códigos Parenéticos”, Inquisição. Comunicações
apresentadas ao 1.º Congresso Luso-Brasileiro sobre Inquisição, coordenação de Maria Helena Carvalho
dos Santos, vol. 1, Lisboa, Sociedade Portuguesa de Estudos do século XVIII, Universitária Editora,
1989, pp. 267-276.
3.11. Estudos sobre a censura de livros
BRAGA, Isabel M. R. Mendes Drumond, “As Realidades Culturais”, Portugal da Paz da
Restauração ao Ouro do Brasil, coordenação de Avelino de Freitas de Meneses, (=Nova História de
Portugal, direcção de Joel Serrão e A. H. de Oliveira Marques, vol. 7), Lisboa, Presença, 2001, pp. 465-
565.
MARTINS, Maria Teresa Esteves Payan, A Censura Literária em Portugal nos séculos XVII e
XVIII, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação para a Ciência e Tecnologia, 2005.
RÉVAH, I. S., La Censure Inquisitoriale Portugais au XVI e siècle. Etude accompagné de la
Reproduction en fac-simile des Index, Lisboa, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, Centro de
Estudos de Psicologia e de História da Filosofia, Instituto de Alta Cultura, 1960.

3.12. Estudos sobre reduzidos
BRAGA, Isabel M. R. Mendes Drumond, “Corso e Redução de Muçulmanos no Século XVII”,
Hommage à l’ École d’ Oviedo d’ Etudes Aljamiados (dédié au Fondateur Álvaro Galmés de Fuentes),
direcção de Abdeljelil Temimi, Zaghouan, Fondation Temimi pour la Recherche Scientifique et l’
Information, 2003, pp. 291-297.
-----, “Uma Estranha Diáspora Rumo a Portugal: Judeus e Cristãos-Novos Reduzidos à Fé
Católica no Século XVII”, Sefarad, ano 62, fasc. 2, Madrid, 2002, pp. 259-274.
BRAGA, Paulo Drumond, “Alemães na Lisboa Seiscentista. As Conversões ao Catolicismo”,
Portugal, Indien und Deutschland. Portugal, Índia e Alemanha. Akten der V. Deutsch-Portugiesischen
Arbeitsgespräche. Actas do V Encontro Luso-Alemão, coordenação de Helmut Siepmann, Köln, Zentrum
Portugiesischsprachige Welt, Lisboa, Universidade Nova de Lisboa, Centro de Estudos Históricos, 2000,
pp. 421-433 (publicado igualmente em Olisipo, II série, n.º 12, Lisboa, Março de 2000, pp. 86-95).
3.13. Estudos sobre inspecções aos tribunais. Além dos capítulos constantes em algumas
obras indicadas no ponto 5, veja também:
BAIÃO, António, A Devassa de 1628 à Inquisição Coimbrã, Coimbra, Universidade de
Coimbra, 1923.
FARINHA, Maria do Carmo Jasmins Dias, A Primeira Visita do Conselho Geral à Inquisição de
Lisboa, Lisboa, História & Crítica, 1988.
PEREIRA, Isaías da Rosa, “Visitações à Inquisição de Lisboa nos meados do século XVII”,
Anais da Academia Portuguesa da História, 2.ª série, vol. 29, Lisboa, 1984, pp. 137-231.
3.14. Estudos sobre as relações entre a Inquisição, o poder episcopal e as ordens religiosas
FEITLER, Bruno, Nas Malhas da Consciência. Igreja e Inquisição no Brasil. Nordeste 1640-
1750, São Paulo, Alameda, Phoebus, 2007.
-----, “Poder Episcopal e Acção Inquisitorial no Brasil”, A Inquisição em Xeque: Temas,
Controvérsias, Estudos de Caso, organização de Ronaldo Vainfas, Bruno Feitler e Lana Lage da Gama
Lima, Rio de Janeiro, Editora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2006, pp. 33-45.
Inquisition et Pouvoir, direcção de Gabriel Audisio, Aix-en-Provence, Publications de
l’Université de Provence, 2004.
MARCOCCI, Giuseppe, “Inquisição, Jesuítas e Cristãos-Novos em Portugal no século XVI”,
Revista de História das Ideias, vol. 25, Coimbra, 2004, pp. 247-326.
PAIVA, José Pedro, “Os Bispos e a Inquisição Portuguesa (1536-1613)”, Lusitania Sacra, 2.ª
série, tomo 15, Lisboa, 2003, pp. 43-76.
-----, “Os Dominicanos e a Inquisição em Portugal (1536-1614)”, Noroeste. Revista de História,
vol. 1, Braga, 2005, pp. 167-229.
3.15. Estudos sobre limpeza de sangue, funcionalismo e órgãos inquisitoriais
CALAINHO, Daniela Buono, Agentes da Fé. Familiares da Inquisição Portuguesa no Brasil
Colonial, Bauru – São Paulo, EDUSC, 2006.
FEITLER, Bruno, Nas Malhas da Consciência. Igreja e Inquisição no Brasil. Nordeste 1640-
1750, São Paulo, Alameda, Phoebus, 2007.
OLIVAL, Fernanda, “Rigor e Interesses: os Estatutos de Limpeza de Sangue em Portugal”,
Caderno de Estudos Sefarditas, n.º 4, Lisboa, 2004, pp. 151-182.
TORRES, José Veiga, “Um ‘Escusado’ Habilitado”, Revista de História Económica e Social, 2.ª
série, n.º 4, Lisboa, 2002, pp. 55-82.
-----, “Da Repressão Religiosa para a Promoção Social. A Inquisição como Instância
Legitimadora da Promoção Social da Burguesia Mercantil”, Revista Crítica de Ciências Sociais, n.º 40,
Coimbra, 1994, pp. 109-135.
-----, “A Vida Financeira do Conselho Geral do Santo Ofício da Inquisição (Séculos XVI-
XVIII)”, Notas Económicas, vol. 2, Coimbra, 1993, pp. 24-39.
PÉREZ, Joseph, “ La Pureté de Sang dans l’Espagne du XVI e siècle”, Frontières (Les)
Religieuses en Europe du XV e aux XVII e siècles, coordenação de Robert Sauzet, Paris, Vrin, 1992, pp.
109-117.
WADSWORTH, James E., “Os Familiares do Número e o Problema dos Privilégios”, A
Inquisição em Xeque: Temas, Controvérsias, Estudos de Caso, organização de Ronaldo Vainfas, Bruno
Feitler e Lana Lage da Gama Lima, Rio de Janeiro, Editora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro,
2006, pp. 97-112.

3.16. Estudos sobre Irmandades e Inquisição
BRAGA, Paulo Drumond, “Uma Confraria da Inquisição: A Irmandade de São pedro Mártir
(Breves Notas)”, Arquipélago. História, 2.ª série, vol. 2, Ponta Delgada, 1997, pp. 449-458.
SANTOS, Georgina Silva dos, Ofício e Sangue. A Irmandade de São Jorge e a Inquisição na
Lisboa Moderna, Lisboa, Colibri, Portimão, Instituto de Cultura Ibero-Atlântica, 2005.
3.17. Estudos realizados com base em fontes inquisitoriais com propósitos sócio-económicos
e culturais
BRAGA, Isabel M. R. Mendes Drumond, “A Alimentação das Minorias no Portugal
Quinhentista”, Do Primeiro Almoço à Ceia. Estudos de História da Alimentação, Sintra, Colares Editora,
2004, pp. 11-33.
CASTILLO GÓMEZ, Antonio, “Escrito en Prisión. Las Escrituras Carcelarias en los siglos XVI
y XVII”, Península. Revista de Estudios Ibéricos, n.º 0, Porto, 2003, pp. 147-170.
MARQUILHAS, Rita, A Faculdade das Letras. Leitura e Escrita em Portugal no século XVII,
Lisboa, Imprensa Nacional Casa da Moeda, 2000.
MOTT, Luís, “In Vino Veritas: Vinho e Aguardente no Quotidiano dos Sodomitas Luso-
Brasileiros à Época da Inquisição”, Álcool e Drogas na História do Brasil, organização de Renato Pinto
Venâncio e Henrique Carneiro, São Paulo, Alameda, Belo Horizonte, Pontifícia Universidade Católica de
Minas Gerais, 2005, pp. 47-70.
-----, “Meu Menino Lindo: Cartas de Amor de um Frade Sodomita, Lisboa (1690)”, Luso-
Brazilian Review, n.º 38, Madison, 2001, pp. 97-115.
VENTURA, Maria da Graça A. Mateus, Portugueses no Peru ao Tempo da União Ibérica.
Mobilidade, Cumplicidades e Vivências, 2 vols em 3 tomos, Lisboa, Imprensa Nacional Casa da Moeda,
2005.
3.18. Obras sobre as Inquisições castelhana, aragonesa e dos espaços italianos
CANOSA, Romano, Storia dell’Inquisizione in Italia della Meta del Cinquecento alla fine del
Settecento, 5 vols, Roma, Sapere 2000, 1986-1990.
CONTRERAS, Jaime, El Santo Oficio de la Inquisición en Galicia. 1560-1700 (Poder, Sociedad
y Cultura), Madrid, Akal, 1982.
DEDIEU, Jean-Pierre, L’Administration de la Foi. L’ Inquisition de Tolède (XVI e -XVIII e siècle),
Madrid, Casa de Velázquez, 1989.
GARCÍA CÁRCEL, Ricardo, Herejía y Sociedad en el siglo XVI. La Inquisición en Valencia.
1530-1609, Barcelona, Península, 1980.
-----, Orígenes de la Inquisición Española. El Tribunal de Valencia. 1478-1530, Barcelona,
Península, 1976.
Historia de la Inquisición en España y América, direcção de J. Perez Villanueva e B. Escandell
Bonet, 3 vols, Madrid, Biblioteca de Autores Cristianos, Centro de Estudios Inquisitoriales, 1984-2000.
Inquisición Española: Poder Politico y Control Social, direcção de Bartolomé Bennassar, 2.ª
edição, Barcelona, Crítica, 1984.
Inquisizione (L’) e gli Ebrei in Italia, direcção de Michele Luzzati, Roma, Bari, Laterza, 1994.
Revista de la Inquisición, 10 vols, Madrid, 1991-2001.
RODRÍGUEZ BESNÉ, José Ramón, El Consejo de la Suprema Inquisición. Perfil Jurídico de
una Institución, Madrid, Editorial Complutense, 2000.
TEDESCHI, John, The Prosecution of Heresy. Collected Studies on the Inquisition in Early
Modern Italy, Binghamton, University of New York, 1991.
VENTURA, Maria da Graça A. Mateus, Portugueses no Peru ao Tempo da União Ibérica.
Mobilidade, Cumplicidades e Vivências, 2 vols em 3 tomos, Lisboa, Imprensa Nacional Casa da Moeda,
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