Campos Brancos 20 ANOS - 1 - Projeto Campos Brancos-Ministério ...
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EQUADOR<br />
Nesta edição a Revista <strong>Campos</strong> <strong>Brancos</strong> teve a grata satisfação de entrevistar<br />
o missionário Elias Oliveira, ligado a Secretaria de Missões da IEADI em<br />
parceria com a Missão Kairós. Casado com a missionária Raimunda, e pai de<br />
03 filhos, Elias desenvolve um belo trabalho no Equador há 17 anos e tem sido<br />
um grande instrumento para evangelização dos povos.<br />
RCB - Como iniciou a sua chamada<br />
para a obra missionária?<br />
O meu chamado nasceu ainda<br />
no ventre da minha mãe. Quando<br />
fui convocado para o campo equatoriano,<br />
aos 31 anos, mamãe me revelou<br />
que no dia em que nasci Deus<br />
lhe falou que havia me escolhido<br />
para Sua obra. Servi ao Senhor em<br />
Imperatriz dos meus <strong>20</strong> a 31 anos de<br />
idade como líder de jovens na Congregação<br />
Monte Tabor e professor da<br />
Escola Bíblica Dominical. Fui também<br />
pastor de várias congregações e presidente<br />
geral da UMADI.<br />
No ano de 1994, precisamente<br />
no mês de fevereiro, Deus me falou<br />
sobre a obra no Equador. Eu estava<br />
no meu trabalho no Armazém<br />
Nádia às 14hs de um dia de terça<br />
feira, quando ouvi uma voz que me<br />
dizia só uma palavra, EQUADOR. E eu<br />
impulsado pela chama, não duvidei,<br />
aceite o chamado e de imediato comunique<br />
a minha família na mesma<br />
noite, e na quarta feira comuniquei à<br />
Igreja que pastoreava.<br />
No mês de março na conferência<br />
missionária, Deus me deu a<br />
confirmação e então conheci o Pastor<br />
Waldemar, da Missão kairós, que<br />
me trouxe informações mais detalhadas<br />
do Equador. Em seguida comuniquei<br />
ao Pastor Raul, e despois<br />
ao ministério, e por ultimo ao meu<br />
patrão que renunciaria ao trabalho.<br />
Tudo isso ocorreu dentro de<br />
45 dias, desde o dia que conheci o<br />
pastor Waldemar até o dia que chegue<br />
ao treinamento transcultural em<br />
São Paulo.<br />
RCB - Em quais campos você já trabalhou?<br />
Só no Equador. Já estamos<br />
aqui há 17 anos. Mas conheço vários<br />
países. Deus me deu o privilégio de<br />
viajar como delegado do Equador<br />
a várias reuniões a nível internacional.<br />
Países como Peru, El Salvador,<br />
Colômbia, México, Espanha e outros<br />
que passei apenas em aeroportos.<br />
RCB - Que momentos marcaram a<br />
sua vida no campo missionário?<br />
Não posso enumerar os grandes<br />
momentos que marcaram nossas<br />
vidas no campo porque são muitos.<br />
Cada dia Deus tem uma nova lição<br />
para nós. Nossa vida foi marcada desde<br />
a chegada no Aeroporto de Quito<br />
naquela manhã do dia 12 de outubro,<br />
que nós como Cristóvão Colom-<br />
bo, descobríamos um novo Horizonte<br />
e a nossa nova pátria. O contato<br />
com o povo, as comidas, as primeiras<br />
decisões, os primeiros batismos nas<br />
aguas, o modo de vida dos Indígenas<br />
da serra, as roupas. Tudo para nós<br />
era novidade e uma emoção.<br />
RCB - Relate-nos testemunhos de<br />
curas divinas ou milagres através<br />
de sua vida no campo.<br />
Os milagres no campo são<br />
constantes, levando-se em conta<br />
que o maior milagre nas nossas vidas<br />
é a salvação de almas. Mas temos<br />
visto Deus operar de uma forma maravilhosa<br />
durante estes 17 anos de<br />
vida missionaria aqui no Equador,<br />
desde sanidade física, libertação de<br />
endemoniados, entre outras coisas.<br />
Um dos casos foi de uma doutora,<br />
desviada dos caminhos do Senhor,<br />
que estava com uma enfermidade<br />
no nariz e estava desesperada a ponto<br />
de cometer um suicídio e já tinha<br />
comprado até veneno. Orei por ela e<br />
para Gloria de Deus ela foi curada.<br />
RCB - Quais são as maiores dificuldades<br />
encontradas para evangelização<br />
do Equador.<br />
As tradições do povo. O Equador<br />
é um país cheio de tradições, festas<br />
e mais festas, paralisações e mais<br />
paralisações. Na região da Serra e na<br />
Amazônia, o povo é fechado, mas<br />
quando se convertem<br />
tem compromisso. Na<br />
Costa onde o clima é<br />
quente, o povo é aberto,<br />
amigável, mas não<br />
tem compromisso com<br />
o evangelho. Aceitam,<br />
mas não aguentam os<br />
compromissos.<br />
RCB - Como é a igreja<br />
equatoriana?<br />
A igreja equatoriana em sua<br />
maioria não tem diferença uma da<br />
outra nas regiões. Todas tem o mesmo<br />
modelo de trabalho, seja pentecostal<br />
ou conservadora. Todos os<br />
crentes do Equador só congregam<br />
uma ou no máximo duas vezes por<br />
semana e a maioria não tem culto<br />
no domingo à noite. Este horário é<br />
para estar com a família. Essa disposição<br />
da igreja brasileira de congregar<br />
todos os dias e principalmente<br />
no domingo à noite, não existe aqui.<br />
A nossa igreja aqui na cidade de Valencia<br />
funciona assim: Na quarta feira<br />
temos o culto de oração, e vem de 10<br />
até 25 irmãos. Na quita feira temos<br />
seminário teológico de formação dos<br />
líderes. Na sexta- feira as mulheres se<br />
reúnem pela manhã e à noite. No sábado<br />
à noite temos o culto geral da<br />
Igreja, que vem de 50 a 80 irmãos, e<br />
uma vez por mês é a ceia geral. No<br />
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