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Campos Brancos 20 ANOS - 1 - Projeto Campos Brancos-Ministério ...

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TESTEMUNHO<br />

á pessoas que, infelizmente, não<br />

Hacreditam em milagres e muito<br />

menos em Deus, que os realiza, mas<br />

com certeza esse não é o caso da família<br />

de Juliane Lima. Ela é filha dos<br />

missionários Vicente Amaro e Elenuse<br />

Lima, ligados à Secretaria de Missões<br />

da Ass. de Deus em Imperatriz,<br />

e atualmente fazendo a obra do Senhor<br />

em Crato-CE.<br />

No início de <strong>20</strong>11, Juliane, de<br />

apenas 8 anos de idade, foi acometida<br />

por uma rara doença: a Síndrome<br />

de Steves-Johnson. Tudo começou<br />

com um quadro de febre. “Foram<br />

dois dias de febre, em que dei dipirona<br />

para ela. No dia seguinte, vieram<br />

os inchaços na boca e em todo<br />

o corpo. Os médicos até pensaram<br />

ser sarampo ou catapora. Eles receitaram<br />

novalgina, mas os inchaços só<br />

aumentavam”, lembra Elenuse. Só<br />

então resolveram interna-la no dia<br />

10 de fevereiro. “Foi nesse momento<br />

que os doutores repararam que em<br />

todo corpo havia bolhas, tipo queimaduras”,<br />

comenta a mãe.<br />

A missionária Elenuse confessa<br />

que o momento mais difícil<br />

foi quando disseram que não havia<br />

tratamento para Juliane ali e que ela<br />

precisava de uma UTI urgentemen-<br />

te. “Precisávamos leva-la às pressas<br />

para a capital do Estado. Mas, como<br />

ela não tinha condições de enfrentar<br />

uma viagem de carro, precisava de<br />

um helicóptero. Conseguimos junto<br />

à secretaria de saúde da cidade o<br />

transporte e logo ela foi submetida<br />

ao tratamento”.<br />

Juliane entrou na UTI do Hospital<br />

Geral de Fortaleza no dia 18 de<br />

fevereiro e só saiu de lá no dia 27 de<br />

março. O tratamento foi custeado<br />

pelo SUS. Adriana Carvalho Coelho,<br />

pediatra que atendeu Juliane, e que<br />

é plantonista da UTI no Instituto José<br />

Frota, em Fortaleza, explica que “a<br />

síndrome é uma reação alérgica a algum<br />

medicamento, antibiótico, antiflamatório<br />

e antitérmico, ou por uma<br />

infecção viral”, e completa dizendo<br />

que há casos em que não se descobre<br />

a causa.<br />

A médica relata<br />

quais são os sintomas da<br />

doença: “Começa com lesão<br />

na pele, só que, com<br />

os dias, ela começa a se<br />

apresentar na mucosa<br />

oral, às vezes nas regiões<br />

íntimas, e elas vão evoluindo<br />

de simples urticárias<br />

que dão coceira para<br />

necrosa. A pele fica toda preta, podendo<br />

ser comparada à queimadura<br />

de 2º e 3º grau”.<br />

Adriana afirma que há óbitos<br />

por conta dessa enfermidade. “A taxa<br />

de mortalidade desses enfermos em<br />

casos mais complexos, como a Síndrome<br />

de Lion – uma Síndrome de<br />

Steven-Johnson mais grave, onde<br />

a pele é totalmente afetada, como<br />

ocorreu com Juliane -, tem uma taxa<br />

de mortalidade que pode chegar de<br />

30% a 40% dos casos. Mas, em casos<br />

onde a infecção é generalizada, o<br />

óbito pode chegar a 70%”. Ela conta<br />

que o caso de Juliane foi assim. A menina<br />

ficou necrosada, desde o couro<br />

cabeludo aos pés.<br />

Segunda a pediatra, todos os<br />

funcionários da UTI faziam os relató-<br />

Filha de missionário é<br />

curada de doença rara<br />

rios desanimadores com frases como<br />

“Tomamos todas as providências cabíveis,<br />

mas não conseguimos resultado<br />

satisfatório” e “Não acreditávamos<br />

que a encontraríamos com vida no<br />

dia seguinte”.<br />

“Considero um milagre o que<br />

ocorreu com Juliane, porque as chances<br />

de uma cura para essa menina<br />

eram mínimas. Todos achavam que<br />

ela morreria por causa da gravidade<br />

de seu quadro clínico e, depois os<br />

recursos conhecidos pela medicina<br />

não estavam sendo eficazes em seu<br />

organismo. Os médicos costumavam<br />

alertar os pais dizendo que seu quadro<br />

era gravíssimo, e não garantiam a<br />

sua recuperação”, relata.<br />

Após a campanha intensa de<br />

oração em favor da menina, Adriana<br />

conta que percebeu que<br />

o milagre havia acontecido<br />

quando o organismo<br />

de Juliane começou a recuperar.<br />

“Dentro da conduta<br />

médica, não havia<br />

mais nada a fazer para<br />

reverter aquele quadro,<br />

até que ela começou a<br />

melhorar, passou a beber<br />

líquidos. Finalmente,<br />

ela me disse: “Doutora,<br />

Jesus me curou!”. Mais<br />

tarde Juliane começou a se alimentar<br />

via oral. Nós avisamos aos pais que<br />

ela deveria se submeter a um procedimento<br />

cirúrgico em seus olhos<br />

por causa de suas pálpebras cerradas<br />

pelos efeitos da doença. Ela não ficou<br />

com sequelas”, comemora a médica.<br />

A médica conta ainda que<br />

no hospital o comentário era que somente<br />

Deus poderia ter feito algo a<br />

favor daquela menina. “Médicos de<br />

diferentes crenças concordaram que<br />

a sua recuperação foi um verdadeiro<br />

milagre. Somos cerca de oito ou nove<br />

plantonistas, considerando também<br />

os outros profissionais como as auxiliares<br />

e as enfermeiras”, declara.<br />

Após a alta, a família realizou<br />

um culto em agradecimento a Deus<br />

em uma praça pública da cidade,<br />

onde 04 vidas se renderam a Cristo.<br />

Com a divulgação do testemunho<br />

da menina, vidas tem se rendido a<br />

Jesus. “Creio que foi permissão de<br />

Deus. Foi para fortalecer a nossa<br />

vida e nosso ministério e para nós<br />

sabermos que o Deus a quem nós<br />

servimos cuida da nossa vida”, finaliza<br />

a missionária Elenuse.<br />

O testemunho de Juliane<br />

foi publicado no Jornal Mensageiro<br />

da Paz, edição de novembro de<br />

<strong>20</strong>11, e muitas pessoas em todo o<br />

Brasil tem sido edificadas.<br />

<strong>Campos</strong> <strong>Brancos</strong> <strong>20</strong> <strong>ANOS</strong> - 6 <strong>Campos</strong> <strong>Brancos</strong> <strong>20</strong> <strong>ANOS</strong> - 7

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