Revista Elo.indd - Diocese de Dourados
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Distribuição Gratuita. Venda proibida.<br />
Ano XXXVII - nº 365 - Dezembro/2012<br />
A serviço da Igreja <strong>de</strong> <strong>Dourados</strong>, a <strong>Diocese</strong> do Coração
ditorial<br />
“Não tenhais medo!<br />
Eu vos anuncio uma gran<strong>de</strong> notícia” Lc 2,10<br />
Com o anúncio do anjo aos pastores, a luz do Natal po<strong>de</strong><br />
resplan<strong>de</strong>cer <strong>de</strong> nitivamente nos corações da humanida<strong>de</strong>, se<strong>de</strong>nta e<br />
esperançosa do Deus amor. “Hoje, na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Davi, nasceu para vós<br />
o Salvador, que é o Cristo, o Senhor” (Lc 2, 11). Esta festa nos torna<br />
otimistas, por isso, <strong>de</strong>coramos nossas casas com motivos apropriados:<br />
luzes, árvores, presépio, tudo para trazer presente a realida<strong>de</strong> vivida<br />
pelos primeiros que receberam a Boa Notícia.<br />
O presépio é o centro da criativida<strong>de</strong> familiar: a gruta, o Menino,<br />
Maria, José, os Reis Magos, os animais e os pastores. O texto <strong>de</strong> Lc 2,<br />
8-10 nos relata como personagens: Deus em sua manifestação Gloriosa<br />
nos anjos, nos pastores, José, Maria e o Menino. Toda a dinâmica do<br />
quadro se encontra na relação entre a revelação Divina e os pastores.<br />
Temor, anúncio, alegria, ir, ver, ouvir, dizer, voltar, glori car e<br />
louvar são palavras que indicam ativida<strong>de</strong>, participação. Os pastores<br />
realizam as ações, como sujeitos que recebem a revelação <strong>de</strong> Deus. Por<br />
outro lado, Maria, José e o Menino permanecem todo o tempo, como os<br />
contemplados, é o lado mais “estático” do pequeno presépio. Exatamente<br />
por isso, são expostos por Deus ao mundo.<br />
A narração da visita dos pastores nos mostra uma dupla dinâmica<br />
da manifestação <strong>de</strong> Deus. Uma mais ativa, através dos anjos, pela<br />
qual se expressa sua Glória e a alegria do início <strong>de</strong> uma nova criação.<br />
Outra, mais passiva, frágil, quase impotente. Passivida<strong>de</strong>, contudo,<br />
que mobiliza a quem o observa, <strong>de</strong>spertando assombro, meditação,<br />
proclamação, porque se inicia uma nova forma <strong>de</strong> revelar o Divino, já<br />
não em acontecimentos grandiosos, e sim no rosto humano <strong>de</strong> Jesus.<br />
A inauguração da nova comunicação <strong>de</strong> Deus, diálogo estabelecido<br />
<strong>de</strong> modo próximo, face a face entre o homem e Deus, é contado por todo<br />
o universo: “nas alturas”, “na terra” e “entre os homens <strong>de</strong> paz”, porque<br />
neles se dão as condições para vibrar e sintonizar com a alegria <strong>de</strong> Deus,<br />
porque <strong>de</strong>scobrem que esta é também sua alegria.<br />
“Vamos... e vejamos... o que o Senhor nos tem manifestado”. A<br />
revelação do Deus-Menino não po<strong>de</strong> car estancada, parada, <strong>de</strong>ve<br />
provocar dinamismo. Não se po<strong>de</strong> estar indiferente diante <strong>de</strong>la. Exige<br />
uma tomada <strong>de</strong> posição. A escuta provoca movimento. “Ir com toda<br />
pressa”, ao encontro do criador no concreto <strong>de</strong> nossa vida, ir e ver a<br />
fragilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus exposta no mundo. Os pastores vão à procura do<br />
Salvador, o Senhor, e se <strong>de</strong>param com a fragilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um recém-nascido.<br />
Veem um casal com seu primogênito, acomodado em uma manjedoura,<br />
lugar estranho para o nascimento do “Ungido”.<br />
Descobrimos com os pastores que a forma <strong>de</strong> Deus expor sua<br />
vonta<strong>de</strong> salví ca e recriadora, escapa <strong>de</strong> nossos <strong>de</strong>sejos humanos. O<br />
po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus, não acontece como nós o concebemos. Para Deus o po<strong>de</strong>r<br />
é vida. Para nós, geralmente, domínio e manipulação.<br />
Temos, pois, a tarefa <strong>de</strong> trabalhar para que a humanida<strong>de</strong> seja<br />
<strong>de</strong> fato uma comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tolerância, fraternida<strong>de</strong>, escuta, diálogo,<br />
carida<strong>de</strong>, solidarieda<strong>de</strong> - pressupostos básicos para que esta Glória seja<br />
cantada também entre os “homens, os quais, Deus se compa<strong>de</strong>ce”.<br />
É com este espírito <strong>de</strong> quem acolhe a chegada<br />
do Emanuel e o contempla na manjedoura que<br />
<strong>de</strong>sejo a todos um Feliz e Santo Natal!<br />
2<br />
Pe. Alex Gonçalves Dias<br />
padrealexdias@terra.com.br<br />
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20<br />
A Palavra do Pastor<br />
Natal? Só para os pequenos!<br />
Patrocinadores<br />
Índice<br />
Palavra <strong>de</strong> vida<br />
“A quantos a acolheram, <strong>de</strong>u-lhes o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> se tornarem<br />
filhos <strong>de</strong> Deus” (Jo 1,12)<br />
Testemunho <strong>de</strong> vida<br />
São Francisco Xavier<br />
A Palavra do Papa<br />
A <strong>Diocese</strong> em revista<br />
Novena <strong>de</strong> Natal<br />
Fique por <strong>de</strong>ntro!<br />
Paróquias em <strong>de</strong>staque<br />
Paróquia Senhor Bom Jesus - Caarapó<br />
Você concorda?<br />
«O Va cano II faz-nos passar:<br />
• <strong>de</strong> uma Igreja-ins tuição e socieda<strong>de</strong> perfeita para uma<br />
Igreja-comunida<strong>de</strong>, inserida no mundo, a serviço do reino <strong>de</strong><br />
Deus;<br />
• <strong>de</strong> uma Igreja-po<strong>de</strong>r para uma Igreja pobre, <strong>de</strong>spojada,<br />
peregrina;<br />
• <strong>de</strong> uma Igreja-autorida<strong>de</strong> para uma Igreja serva, servidora,<br />
ministerial;<br />
• <strong>de</strong> uma Igreja piramidal para uma Igreja-povo;<br />
• <strong>de</strong> uma Igreja pura e sem mancha para uma Igreja santa<br />
e pecadora, sempre necessitada <strong>de</strong> conversão, <strong>de</strong> reforma;<br />
• <strong>de</strong> uma Igreja-cristanda<strong>de</strong> para uma Igreja-missão, uma<br />
Igreja toda missionária»<br />
(Car<strong>de</strong>al Aloísio Lorschei<strong>de</strong>r)<br />
Expediente<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Elo</strong> - Dezembro/2012 - Ano XXXVII - nº 365<br />
Diretor: Pe. Alex Gonçalves Dias<br />
Proprieda<strong>de</strong>: Mitra Diocesana <strong>de</strong> <strong>Dourados</strong><br />
Diagramação e Projeto Gráfi co: Michelle Picolo Caparróz<br />
Telefone: (67) 3422-6910 / 3422-6911<br />
Site: www.diocesedourados.com.br<br />
Contatos e sugestões: elo@diocesedourados.com.br<br />
Impressão: Gráfi ca Infante<br />
Tiragem: 15.418 exemplares
A Palavra do Pastor<br />
Natal? Só para os pequenos!<br />
Em novembro <strong>de</strong> 2009, a convite do Caminho<br />
Neocatecumenal, participei <strong>de</strong> uma convivência na Terra<br />
Santa, juntamente com uma centena <strong>de</strong> outros bispos do<br />
Brasil. Como parte da programação, visitamos a igreja<br />
construída sobre o local on<strong>de</strong> nasceu Jesus, em Belém.<br />
Por distração ou inadvertência, ao <strong>de</strong>ixar o templo, bati<br />
com a cabeça na enorme pedra que funciona como batente<br />
superior da minúscula entrada, pancada que se transformou<br />
numa dolorosa lembrança por vários dias.<br />
Dois anos após, na homilia que pronunciou na noite<br />
<strong>de</strong> Natal <strong>de</strong> 2011, o Papa Bento XVI explicou o que me<br />
acontecera: «Hoje, quem entra na igreja da Nativida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Jesus, em Belém, percebe que o portal que outrora tinha<br />
cinco metros e meio <strong>de</strong> altura, por on<strong>de</strong> entravam no<br />
edifício os imperadores e os califas, foi quase totalmente<br />
fechado, tendo sobrado apenas uma porta <strong>de</strong> um metro<br />
e meio <strong>de</strong> altura. Tomou-se essa medida para proteger<br />
melhor a igreja contra eventuais assaltos, mas, sobretudo,<br />
para evitar que se entrasse a cavalo na casa <strong>de</strong> Deus».<br />
Os fatos po<strong>de</strong>m ser corriqueiros, mas a conclusão<br />
apresentada pelo Papa é magistral: «Quem <strong>de</strong>seja entrar no<br />
lugar do nascimento <strong>de</strong> Jesus <strong>de</strong>ve inclinar-se. Parece-me<br />
que nisto se encerra uma verda<strong>de</strong> mais profunda, pela qual<br />
nos queremos <strong>de</strong>ixar tocar nesta noite santa: se quisermos<br />
encontrar Deus manifestado como menino, <strong>de</strong>vemos <strong>de</strong>scer<br />
do cavalo da nossa razão “iluminada”. Devemos <strong>de</strong>por as<br />
nossas falsas certezas, a nossa soberba intelectual, que nos<br />
impe<strong>de</strong> <strong>de</strong> perceber a proximida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus. Devemos seguir<br />
o caminho interior <strong>de</strong> São Francisco: o caminho rumo<br />
àquela extrema simplicida<strong>de</strong> exterior e interior que torna<br />
o coração capaz <strong>de</strong> ver. Devemos inclinar-nos, caminhar<br />
espiritualmente por assim dizer a pé, para po<strong>de</strong>rmos entrar<br />
pelo portal da fé e encontrar o Deus que é diverso dos<br />
nossos preconceitos e das nossas opiniões: o Deus que se<br />
escon<strong>de</strong> na humilda<strong>de</strong> <strong>de</strong> um menino recém nascido».<br />
Eis porque muitos não conseguem enten<strong>de</strong>r e<br />
acolher as realida<strong>de</strong>s da fé: são gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>mais. A cultura,<br />
o dinheiro e o po<strong>de</strong>r (<strong>de</strong> quem se tornam escravos) criam<br />
neles complexos <strong>de</strong> superiorida<strong>de</strong>. Não conseguem ser<br />
simples e humil<strong>de</strong>s. Foi a eles – ou seja, a todos nós – que<br />
Jesus se dirigiu ao verifi car com que ansieda<strong>de</strong> os apóstolos<br />
procuravam os primeiros lugares: «Se não vos converter<strong>de</strong>s<br />
e não vos tornar<strong>de</strong>s como crianças, não entrareis no Reino<br />
dos Céus. Quem se faz pequeno como uma criança, este é o<br />
maior no Reino dos Céus» (Mt 18,2-4).<br />
Precisamente pelo fato <strong>de</strong> serem pequenas é que as<br />
crianças buscam refúgio, segurança e apoio nos braços do pai<br />
e da mãe. Não se sentem machucadas ou inferiores por isso.<br />
A exemplo <strong>de</strong> São Paulo, sabem tirar proveito da situação:<br />
«Com muita alegria me orgulharei <strong>de</strong> minhas fraquezas,<br />
para que possa agir em mim o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Deus. Pois, quando<br />
sou fraco, então é que sou forte» (2Cor 12,9-10).<br />
Voltar a ser pequeno: eis o caminho para quem <strong>de</strong>seja<br />
enten<strong>de</strong>r e viver o sentido do Natal. Não permitir que a<br />
criança que se oculta em cada adulto seja envenenada pelos<br />
ídolos <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> que promete mundos e fundos a<br />
quem não dá o braço a torcer, mas o resultado é o que todos<br />
conhecem: corrupção, violência e frustração.<br />
O que o Natal pe<strong>de</strong>, portanto, é uma constante<br />
conversão, como entreviu Chiara Lubich: «Natal, Natal!<br />
Quantas vezes te festejamos com alegria pura e calor sem<br />
par! Mas o nosso coração anda tão empe<strong>de</strong>rnido pelo frio<br />
do mundo que não conseguiste gravar nele, como se <strong>de</strong>via,<br />
a tua mensagem misteriosa e incrível: Deus nos ama um a<br />
um e todos juntos.<br />
O seu amor nos envolveu <strong>de</strong> tal modo que inspirou<br />
a Trinda<strong>de</strong> Santa a mandar até nós o Filho <strong>de</strong> Deus feito<br />
homem para que o nosso breve caminhar terrestre fosse<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> já iluminado pela Luz que não conhece ocaso, e o<br />
absurdo morrer <strong>de</strong>sta vida se transformasse em simples<br />
passagem para a vida mais plena e eterna.<br />
Natal, que ao menos neste ano tu digas aos nossos<br />
corações o que queres dizer. Estamos aqui prontos para<br />
acolher a tua voz!».<br />
Mais do que uma data, o Natal é um estado <strong>de</strong><br />
espírito, o mesmo que transformou a “pequena Teresa”<br />
numa “doutora da Igreja”: «O meu<br />
caminho é a infância espiritual. Sou<br />
muito fraca para subir a íngreme<br />
escada da santida<strong>de</strong>. Prefi ro tomar o<br />
elevador da confi ança absoluta e da<br />
entrega total a Deus».<br />
Dom Redovino Rizzardo, cs<br />
Bispo Diocesano<br />
Dezembro <strong>de</strong> 2012 3
Palavra <strong>de</strong> Vida<br />
“A quantos a acolheram, <strong>de</strong>u-lhes o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong><br />
se tornarem fi lhos <strong>de</strong> Deus” (Jo 1,12)<br />
Eis a gran<strong>de</strong> novida<strong>de</strong> anunciada e doada por<br />
Jesus à humanida<strong>de</strong>: a fi liação divina, a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
nos tornarmos fi lhos <strong>de</strong> Deus pela ação da graça.<br />
Mas como e a quem é dada essa graça? A quantos<br />
a acolheram e a acolherão no <strong>de</strong>correr dos séculos. É<br />
necessário acolhê-la na fé e no amor, acreditando em Jesus<br />
como nosso Salvador.<br />
Mas procuremos enten<strong>de</strong>r mais profundamente o<br />
que signifi ca ser fi lhos <strong>de</strong> Deus.<br />
É sufi ciente olhar para Jesus, o Filho <strong>de</strong> Deus, e<br />
para o seu relacionamento com o Pai: Jesus invocava seu<br />
Pai como no “Pai nosso”. Para ele, o Pai era “Abbá”, que<br />
signifi ca “papai”, “paizinho”, a quem ele se dirigia com<br />
palavras <strong>de</strong> infi nita confi ança e imenso amor.<br />
Porém, já que tinha vindo à terra por nós, não se<br />
satisfez em fi car apenas ele nessa condição privilegiada.<br />
Morrendo por nós, redimindo-nos, ele nos tornou fi lhos <strong>de</strong><br />
Deus, suas irmãs e seus irmãos, e <strong>de</strong>u também a nós, por meio<br />
do Espírito Santo, a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sermos introduzidos<br />
no íntimo da Trinda<strong>de</strong>. De modo que, também para nós, se<br />
tornou possível aquela sua divina invocação: “Abbá, Pai!”,<br />
“papai, paizinho meu”, nosso, com tudo o que ela representa,<br />
ou seja: certeza da sua proteção, segurança, abandono ao seu<br />
amor, consolações divinas, força, ardor; ardor que brota no<br />
coração <strong>de</strong> quem tem a certeza <strong>de</strong> ser amado.<br />
“A quantos a acolheram, <strong>de</strong>u-lhes po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> se<br />
tornarem fi lhos <strong>de</strong> Deus”.<br />
O que nos torna uma só coisa com Cristo e, com ele,<br />
fi lhos no Filho, é o batismo e a vida da graça que este nos<br />
proporciona.<br />
Além disso, existe nessa passagem do Evangelho<br />
uma expressão que revela também o profundo dinamismo<br />
<strong>de</strong>ssa “fi liação” que <strong>de</strong>vemos realizar dia após dia. De fato,<br />
4<br />
<strong>de</strong>vemos nos “tornar fi lhos <strong>de</strong> Deus”.<br />
Nós nos tornamos fi lhos <strong>de</strong> Deus, crescemos como<br />
fi lhos <strong>de</strong> Deus quando correspon<strong>de</strong>mos ao seu dom, vivendo<br />
a sua vonta<strong>de</strong>, que está toda concentrada no mandamento do<br />
amor: amor para com Deus e amor para com o próximo.<br />
Com efeito, acolher Jesus signifi ca reconhecêlo<br />
em todos os nossos próximos. E também esses terão a<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reconhecer Jesus e <strong>de</strong> acreditar nele se<br />
<strong>de</strong>scobrirem no nosso amor por eles um traço, uma centelha<br />
do ilimitado amor do Pai.<br />
“A quantos a acolheram, <strong>de</strong>u-lhes po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> se<br />
tornarem fi lhos <strong>de</strong> Deus”.<br />
Neste mês em que recordamos <strong>de</strong> maneira especial o<br />
nascimento <strong>de</strong> Jesus aqui na terra, procuremos acolher-nos<br />
mutuamente, reconhecendo e servindo o próprio Cristo uns<br />
nos outros.<br />
Então também entre nós e o Pai se estabelecerá uma<br />
reciprocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> amor, <strong>de</strong> conhecimento, <strong>de</strong> vida como a<br />
que une o Filho ao Pai no Espírito Santo, e sentiremos a<br />
todo momento brotar dos nossos<br />
lábios a invocação <strong>de</strong> Jesus:<br />
“Abbá, Pai”.<br />
Publicada originalmente em<br />
<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1998.<br />
Chiara Lubich<br />
Fundadora do Movimento dos<br />
Focolares, falecida em março <strong>de</strong> 2008
Francisco nasceu no castelo <strong>de</strong> sua família em<br />
Xavier, na Espanha, a 7 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1506. Filho <strong>de</strong> família<br />
aristocrática, sua infância não foi das mais tranquilas. Em<br />
1515, aos nove anos, per<strong>de</strong>u o pai, e seus familiares se<br />
viram envolvidos numa das numerosas guerras que então<br />
ocorriam entre os diversos Estados que compunham a<br />
Península Ibérica.<br />
Em 1520, aos 14 anos, foi encaminhado pela mãe<br />
para Paris, então consi<strong>de</strong>rada a capital da cultura europeia.<br />
Durante o curso universitário, conheceu um estranho grupo<br />
<strong>de</strong> colegas que, diferentemente dos <strong>de</strong>mais, tomavam a<br />
sério a fé e a religião. Eram li<strong>de</strong>rados por Inácio <strong>de</strong> Loyola.<br />
Apesar <strong>de</strong> ser seu conterrâneo, evitava-o com todo o prazer,<br />
já que cada vez que se encontravam, ele o questionava com<br />
estas palavras: «Francisco, que adianta ao homem ganhar o<br />
mundo inteiro se vier a per<strong>de</strong>r a sua vida?» (Mc 8,26).<br />
Água mole em pedra dura tanto bate até que fura!<br />
Foi o que aconteceu com ele também. Diante da amiza<strong>de</strong>,<br />
da alegria e do testemunho <strong>de</strong> vida que percebia em Inácio<br />
e seus companheiros, Francisco capitulou. No dia 15 <strong>de</strong><br />
agosto <strong>de</strong> 1534, quando nasceu a Companhia <strong>de</strong> Jesus, ele<br />
estava entre os seus primeiros membros. Em setembro, sob a<br />
direção <strong>de</strong> Inácio, fez um prolongado retiro <strong>de</strong> 30 dias. Dois<br />
anos <strong>de</strong>pois, viajou a pé, com os <strong>de</strong>mais companheiros, <strong>de</strong><br />
Paris a Veneza, atravessando regiões em guerra e montanhas<br />
nevadas, a fi m <strong>de</strong> tomar um navio e peregrinar à Terra<br />
Santa. Enquanto esperava a partida – que nunca aconteceu!<br />
– Francisco recebeu a or<strong>de</strong>nação sacerdotal no dia 24 <strong>de</strong><br />
junho, dois meses após ter completado 31 anos.<br />
Testemunho <strong>de</strong> Vida<br />
São Francisco Xavier<br />
Não conseguindo ir à Terra Santa, os Jesuítas se<br />
dirigiram a Roma, para ouvir diretamente do Papa o que é<br />
que Deus esperava <strong>de</strong>les.<br />
Era o tempo em que a Espanha e Portugal ampliavam<br />
seu po<strong>de</strong>r e suas conquistas na Ásia e na América. Precisavase<br />
<strong>de</strong> missionários para implantar a fé católica nas novas<br />
possessões. Foi assim que, no dia 7 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1541 – data<br />
<strong>de</strong> seu 35º aniversário – o Pe. Francisco partiu <strong>de</strong> Lisboa<br />
para a Índia, acompanhado <strong>de</strong> dois colegas. Viajou em<br />
companhia <strong>de</strong> Martim Afonso <strong>de</strong> Souza que, em 1530,<br />
estivera no Brasil como seu primeiro governador geral.<br />
A viagem foi longa e cansativa, só alcançando o<br />
<strong>de</strong>stino um ano <strong>de</strong>pois, a 6 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1542. Mal chegou<br />
a Goa, ele se entregou <strong>de</strong> corpo e alma à evangelização,<br />
colocando-se inteiramente à disposição <strong>de</strong> quantos<br />
precisassem <strong>de</strong> apoio e orientação, sobretudo os doentes,<br />
os pobres e as crianças. A 20 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1543, iniciou<br />
uma série <strong>de</strong> viagens que o levaram para várias regiões<br />
da Índia e dos países mais ou menos vizinhos. Em 1544,<br />
estava no Sri Lanka; em 1545, na Indonésia; em 1546, nas<br />
Ilhas Molucas. Entre os milhares <strong>de</strong> pessoas que ali batizou,<br />
estava o japonês Angiró – o qual, em 1549, o ajudará a<br />
chegar ao Japão.<br />
Em janeiro <strong>de</strong> 1548, regressou a Goa, on<strong>de</strong> permanece<br />
por um ano e meio. A 15 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1549, partiu para o<br />
Japão. Lá chegando, foi acolhido pela família <strong>de</strong> Angiró,<br />
em Kagoshima. Por dois anos, pregou o Evangelho em toda<br />
a parte on<strong>de</strong> era acolhido, apesar das imensas difi culda<strong>de</strong>s<br />
que encontrava, não apenas pela língua, mas também pelas<br />
profundas diferenças que muitos viam entre o cristianismo<br />
e o xintoísmo.<br />
Em janeiro <strong>de</strong> 1552, Francisco voltou a Goa, mas<br />
apenas o tempo sufi ciente para se preparar para a viagem<br />
que há tempo tencionava fazer à China. Partiu no dia 14<br />
<strong>de</strong> abril. A entrada <strong>de</strong> estrangeiros em território chinês era<br />
terminantemente proibida. Por isso, Francisco <strong>de</strong>sembarcou<br />
na ilha <strong>de</strong> Sancião, a fi m <strong>de</strong> estudar a melhor maneira <strong>de</strong> o<br />
conseguir. Mas, no dia 21 <strong>de</strong> novembro, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> celebrar<br />
sua última missa, foi acometido por uma febre violenta,<br />
que o levou à morte no dia 3 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, com 46 anos,<br />
abraçado ao crucifi xo que lhe fora entregue por Santo<br />
Inácio. Foi canonizado pelo Papa Gregório XV, a 12 <strong>de</strong><br />
março <strong>de</strong> 1622, juntamente com seu Fundador.<br />
Numa carta que escreveu a Santo Inácio, é possível<br />
perceber o zelo que lhe infl amava o coração e que o<br />
tornou “Apóstolo do Oriente” e “Padroeiro das Missões”:<br />
«Nestas regiões, são muitos os que não se tornam cristãos<br />
simplesmente por faltar quem os faça tais. Veio-me muitas<br />
vezes ao pensamento ir pelas aca<strong>de</strong>mias da Europa e, por<br />
toda a parte, gritar como louco e sacudir aqueles que têm<br />
mais ciência do que carida<strong>de</strong>! Quem <strong>de</strong>ra se <strong>de</strong>dicassem a<br />
esta obra com o mesmo interesse com que se <strong>de</strong>dicam às<br />
letras!».<br />
Dezembro <strong>de</strong> 2012 5
A Palavra do Papa<br />
Caros irmãos e irmãs!<br />
Com a Santa Missa celebrada esta manhã na<br />
Basílica <strong>de</strong> São Pedro, terminou a 13ª Assembleia<br />
Ordinária do Sínodo dos Bispos. Por três semanas<br />
enfrentamos a realida<strong>de</strong> da nova evangelização para a<br />
transmissão da fé cristã.<br />
Toda a Igreja estava representada e, portanto,<br />
envolvida nesse esforço, que não <strong>de</strong>ixará <strong>de</strong> dar os seus<br />
frutos, com a graça do Senhor.<br />
Antes <strong>de</strong> tudo, o Sínodo é sempre um momento<br />
<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> comunhão eclesial e, por isso, eu quero, com<br />
todos vocês, agra<strong>de</strong>cer a Deus que, mais uma vez, nos<br />
fez experimentar a beleza <strong>de</strong> ser Igreja, e sê-lo hoje, neste<br />
mundo tal qual ele é, no meio <strong>de</strong>sta humanida<strong>de</strong>, com as<br />
suas difi culda<strong>de</strong>s e esperanças.<br />
Muito signifi cativa foi a coincidência <strong>de</strong>sta<br />
Assembleia sinodal com o 50º aniversário da abertura do<br />
Concílio Vaticano II e, portanto, com o início do Ano da<br />
Fé.<br />
Repensar o Bem-aventurado João XIII, o Servo <strong>de</strong><br />
Deus Paulo VI, no tempo conciliar, tem sido muito bom,<br />
porque nos ajudou a reconhecer que a nova evangelização<br />
não é uma invenção nossa, mas é uma dinâmica que se<br />
<strong>de</strong>senvolveu na Igreja especialmente a partir da década<br />
<strong>de</strong> 1950, quando se tornou evi<strong>de</strong>nte que mesmo os países<br />
<strong>de</strong> antiga tradição cristã tornaram-se, como costumamos<br />
dizer, “terra <strong>de</strong> missão”. Assim, surgiu a necessida<strong>de</strong><br />
6<br />
Renovar-se para renovar<br />
<strong>de</strong> um renovado anúncio do Evangelho nas socieda<strong>de</strong>s<br />
secularizadas, na dupla certeza <strong>de</strong> que, por um lado, é só<br />
ele, Jesus Cristo, a verda<strong>de</strong>ira novida<strong>de</strong> que respon<strong>de</strong> às<br />
expectativas do homem <strong>de</strong> todas as épocas e, por outro,<br />
que a sua mensagem pe<strong>de</strong> para ser transmitida <strong>de</strong> modo<br />
a<strong>de</strong>quado nos diferentes contextos sociais e culturais.<br />
O que po<strong>de</strong>mos dizer <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>stes intensos dias<br />
<strong>de</strong> trabalho?<br />
Da minha parte, eu ouvi e reuni muitos pontos<br />
<strong>de</strong> refl exão e muitas propostas, que, com a ajuda da<br />
Secretaria do Sínodo e dos meus colaboradores, buscarei<br />
or<strong>de</strong>nar e elaborar, para oferecer a toda a Igreja uma<br />
síntese orgânica e indicações coerentes.<br />
Des<strong>de</strong> já po<strong>de</strong>mos dizer que <strong>de</strong>ste Sínodo sai um<br />
reforçado esforço para a renovação espiritual da própria<br />
Igreja, para po<strong>de</strong>r renovar espiritualmente o mundo<br />
secularizado; e esta renovação virá da re<strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong><br />
Jesus Cristo, da sua verda<strong>de</strong> e da sua graça, da sua “face”,<br />
tão humana e tão divina, sobre a qual brilha o mistério<br />
transcen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Deus.<br />
Confi amos à Virgem Maria os frutos do trabalho<br />
da Assembleia Sinodal apenas concluída. Ela, Estrela da<br />
nova evangelização, nos ensine e nos aju<strong>de</strong> a levar Cristo<br />
a todos, com coragem e com alegria!<br />
(Palavras pronunciadas pelo Papa no dia 28 <strong>de</strong><br />
junho, na Praça São Pedro, antes da reza do “ângelus”).
Infância Missionária da<br />
Paróquia Divino Espírito<br />
Santo.<br />
Encerramento da Semana<br />
Missionária na Paróquia<br />
Rainha dos Apóstolos,<br />
<strong>Dourados</strong> (28/10)<br />
Missa <strong>de</strong> inauguração da<br />
torre do sino, paróquia<br />
São Carlos em <strong>Dourados</strong>.<br />
(04/11)<br />
Dom Redovino visita indígenas<br />
que participam do Projeto Saciar,<br />
levado adiante pela equipe do Pe.<br />
Jorge Dal Ben.<br />
Jornada Diocesana da Juventu<strong>de</strong>,<br />
complexo esportivo Jorge Antônio<br />
Salomão, <strong>Dourados</strong> (28/10)<br />
Jubileu <strong>de</strong> Ouro da Ir. Gema<br />
Molon, isj - Paróquia Nossa<br />
Senhora <strong>de</strong> Fátima, <strong>Dourados</strong><br />
(04/11)<br />
A paróquia <strong>de</strong> Caarapó realiza,<br />
no dia 8, a “Noite <strong>de</strong> Ação <strong>de</strong><br />
Graças”, animada pela Banda<br />
Vida Reluz.<br />
A <strong>Diocese</strong> em <strong>Revista</strong><br />
Transferências<br />
no clero diocesano<br />
Após ouvir o parecer do Conselho Presbiteral,<br />
em sua reunião do dia 30 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012, o<br />
Bispo diocesano fez as seguintes transferências do<br />
clero diocesano, a terem efeito a partir <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong><br />
2013:<br />
1. Pe. Wilson Cardoso <strong>de</strong> Sá: <strong>de</strong> diretor do<br />
Instituto <strong>de</strong> Teologia João Paulo II e reitor da<br />
Comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Teologia do Seminário Maior<br />
Maria Mãe da Igreja, em Campo Gran<strong>de</strong>, para<br />
pároco da Paróquia Rainha dos Apóstolos, em<br />
<strong>Dourados</strong>.<br />
2. Pe. Alex Gonçalves Dias: <strong>de</strong> pároco da Paróquia<br />
Rainha dos Apóstolos para pároco da Paróquia<br />
São Carlos, em <strong>Dourados</strong>.<br />
3. Pe. Paulino Cândido <strong>de</strong> Oliveira: <strong>de</strong> pároco<br />
da Paróquia São Sebastião, em Tacuru (<strong>Diocese</strong><br />
<strong>de</strong> Naviraí), para pároco da Paróquia Nossa<br />
Senhora Rainha dos Apóstolos, em Vicentina.<br />
4. Pe. Crispim Guimarães dos Santos: <strong>de</strong> pároco<br />
da Paróquia Cristo Rei, em Laguna Carapã, para<br />
pároco da Paróquia Imaculada Conceição, em<br />
<strong>Dourados</strong>.<br />
5. Pe. Teodoro Benitez: <strong>de</strong> reitor do Seminário<br />
Sagrado Coração <strong>de</strong> Jesus, em <strong>Dourados</strong>, para<br />
pároco da Paróquia Cristo Rei, em Laguna<br />
Carapã.<br />
6. Pe. Junior César Caetano da Silva: <strong>de</strong> pároco<br />
da Paróquia São Carlos, para vigário da Paróquia<br />
Bom Jesus, em <strong>Dourados</strong>.<br />
7. Pe. Alexsandro da Silva Lima: <strong>de</strong> vigário<br />
da Paróquia Rainha dos Apóstolos, para reitor<br />
do Seminário Sagrado Coração <strong>de</strong> Jesus, em<br />
<strong>Dourados</strong>.<br />
8. Pe. Luiz Fernando dos Santos: <strong>de</strong> vigário<br />
da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em<br />
Maracaju, para coor<strong>de</strong>nador do Serviço<br />
Diocesano <strong>de</strong> Animação Vocacional, em<br />
<strong>Dourados</strong>.<br />
9. Pe. Ciro Ricardo da Silva Freitas: <strong>de</strong> vigário<br />
da Paróquia São Carlos, para vigário da Paróquia<br />
Rainha dos Apóstolos, em <strong>Dourados</strong>.<br />
10. Pe. Val<strong>de</strong>ci Aparecido Gaias: <strong>de</strong> vigário da<br />
Paróquia Bom Jesus, em <strong>Dourados</strong>, para vigário<br />
da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em<br />
Maracaju.<br />
11. Frei Marcelo Neves, OP: <strong>de</strong> professor da<br />
Universida<strong>de</strong> “Angelicum”, em Roma, para<br />
vigário da Paróquia São Carlos, em <strong>Dourados</strong>.<br />
12. Pe. Rubens José dos Santos: <strong>de</strong> pároco da<br />
Paróquia Imaculada Conceição, em <strong>Dourados</strong>,<br />
para um “ano sabático”, em Vargem Gran<strong>de</strong><br />
Paulista.<br />
Dezembro <strong>de</strong> 2012 7
Novena <strong>de</strong> Natal<br />
Novena <strong>de</strong> Natal<br />
Apresentação<br />
Irmãos e irmãs: É Natal!<br />
Celebramos o nascimento <strong>de</strong> Jesus e <strong>de</strong>sejamos que Ele nasça em nosso coração, proporcionando-nos uma conversão pessoal e<br />
comunitária e a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma vida nova.<br />
A celebração do Natal revigora a nossa fé, enche-nos <strong>de</strong> alegria, alimenta o nosso espírito, a fi m <strong>de</strong> que a Paz <strong>de</strong> Cristo chegue<br />
a nossos irmãos e irmãs e a todo o povo <strong>de</strong> Deus. Com muito zelo e carinho, preparamos esta novena, tendo em vista a caminhada da<br />
Igreja no Brasil e a realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nossa diocese. Nela, trazemos para a comunida<strong>de</strong> a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> refl etir, rezar e assumir atitu<strong>de</strong>s<br />
concretas em vista <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> fraterna, conforme o projeto <strong>de</strong> Deus.<br />
Desejamos que a Sagrada Família <strong>de</strong> Nazaré proteja todas as nossas famílias, cumulando-as <strong>de</strong> bênçãos e <strong>de</strong> graças. Um Feliz<br />
e Santo Natal a todos e todas e um Ano Novo <strong>de</strong> muita Paz e realizações!<br />
0RAÇÃO DE ABERTURA<br />
(Para todos os dias da Novena)<br />
Canto: Em nome do Pai...<br />
A: Estamos reunidos em preparação à<br />
celebração do Natal do Senhor. Que a<br />
graça e a paz da parte <strong>de</strong> Deus nosso Pai e<br />
do seu Filho Jesus Cristo, esteja conosco!<br />
T: Bendito seja o Senhor que aqui nos<br />
reuniu.<br />
A: A novena <strong>de</strong> Natal é um momento <strong>de</strong><br />
graça especial. Famílias e comunida<strong>de</strong>s se<br />
reúnem em preparação ao nascimento do<br />
menino Deus.<br />
T: Vem, ó Filho <strong>de</strong> Maria, o amanhã já<br />
se anuncia. Quanta se<strong>de</strong>, quanta espera,<br />
quando chega este dia?<br />
A: Mais uma vez é Natal! Deus não se<br />
cansa <strong>de</strong> vir ao nosso encontro. Abramos<br />
nosso coração e o acolhamos.<br />
T: Vem, ó Filho <strong>de</strong> Maria, vem ser dos<br />
tristes, alegria! Quanta se<strong>de</strong>, quanta<br />
espera, quando chega este dia?<br />
A: Deus se fez um <strong>de</strong> nós para que nós<br />
pudéssemos compreendê-lo, acolhê-lo e<br />
amá-lo.<br />
T: Vem, ó Filho <strong>de</strong> Maria, já se acen<strong>de</strong><br />
a Estrela Guia. Quanta se<strong>de</strong>, quanta<br />
espera, quando chega este dia?<br />
ORAÇÃO FINAL<br />
A: A cada prece diremos:<br />
Vem, Senhor Jesus, <strong>de</strong>rramar o teu amor!<br />
- Sobre nossas famílias. Vem, Senhor<br />
Jesus...<br />
- Sobre as pessoas que sentem solidão.<br />
Vem, Senhor Jesus...<br />
- Sobre os pobres e as vítimas <strong>de</strong> injustiças.<br />
Vem, Senhor Jesus...<br />
- Sobre os que trabalham pela paz. Vem,<br />
Senhor Jesus...<br />
- Sobre as pessoas que per<strong>de</strong>m o sentido da<br />
vida. Vem, Senhor Jesus...<br />
8<br />
- Sobre nossas comunida<strong>de</strong>s, nossa <strong>Diocese</strong><br />
e toda a Igreja. Vem, Senhor Jesus...<br />
T: Ó Pai, que enviastes vosso Filho único<br />
não para con<strong>de</strong>nar, mas para salvar o<br />
mundo por amor. Abri o nosso coração<br />
para que possamos acolher o dom da<br />
vossa presença. Que este tempo <strong>de</strong><br />
Advento, rumo ao Natal, seja um tempo<br />
<strong>de</strong> conversão e <strong>de</strong> reconciliação! Pelo<br />
mesmo Cristo, nosso Senhor. Amém.<br />
CANTOS<br />
1. NOITE FELIZ<br />
Noite Feliz, Noite Feliz!<br />
Oh, Senhor, Deus <strong>de</strong> amor.<br />
Pobrezinho nasceu em Belém<br />
Eis na lapa Jesus, nosso bem!<br />
Dorme em paz, oh! Jesus<br />
Dorme em paz, oh! Jesus<br />
Noite Feliz, noite feliz<br />
Oh, Jesus, Deus da luz<br />
Quão afável é o Teu coração<br />
Que quiseste nascer nosso irmão<br />
E a nós todos salvar, e a nós todos salvar.<br />
2. ORAÇÃO DA FAMÍLIA<br />
Que a família comece e termine<br />
sabendo on<strong>de</strong> vai<br />
E que o homem carregue nos ombros a<br />
graça <strong>de</strong> um pai<br />
Que a mulher seja um céu <strong>de</strong> ternura,<br />
aconchego e calor<br />
E que os fi lhos conheçam a força que<br />
brota do amor!<br />
Abençoa, Senhor, as famílias! Amém!<br />
Abençoa, Senhor, a minha também (bis)<br />
3. NOSSA NOVENA SERÁ ABENÇOADA<br />
Nossa novena será abençoada/ pois o<br />
Senhor vai <strong>de</strong>rramar o seu amor/<br />
Derrama Senhor, <strong>de</strong>rrama Senhor/<br />
<strong>de</strong>rrama sobre nós o teu amor<br />
4. IMACULADA<br />
Imaculada Maria <strong>de</strong> Deus/ coração pobre<br />
acolhendo Jesus/ Imaculada Maria<br />
do povo/ Mãe dos afl itos que estão juntos<br />
á cruz.<br />
5. DA CEPA BROTOU A RAMA<br />
Da cepa brotou a rama,/ Da rama<br />
brotou a fl or,<br />
Da fl or nasceu Maria,/ De Maria, o<br />
Salvador (bis).<br />
6. VINDE CRISTÃOS<br />
Vin<strong>de</strong> cristãos, vin<strong>de</strong> à porfi a<br />
Cantar um hino <strong>de</strong> louvor<br />
Hino <strong>de</strong> paz e alegria<br />
Que os anjos cantam ao Senhor.<br />
Gló-ó-ó- ria, à Deus nas alturas (bis)<br />
7. HOJE A NOITE É BELA<br />
Hoje a noite é bela<br />
Vamos à capela, sob a luz da vela felizes<br />
a rezar.<br />
Ao soar o sino, sino pequenino<br />
Vai o Deus menino, nos abençoar.<br />
Bate o sino pequenino, sino <strong>de</strong> Belém.<br />
Já nasceu o Deus menino, para o nosso bem.<br />
Paz na Terra pe<strong>de</strong> o sino, alegre a cantar.<br />
Abençoe Deus menino, este nosso lar.<br />
8. É BOM TER FAMÍLIA<br />
É no campo da vida que se escon<strong>de</strong> um<br />
tesouro.<br />
Vale mais que o ouro, mais que a prata<br />
que brilha.<br />
É presente <strong>de</strong> Deus, é o céu já aqui, o<br />
amor mora ali e se chama família.<br />
Como é bom ter a minha família, como é<br />
bom!<br />
Vale a pena ven<strong>de</strong>r tudo o mais para po<strong>de</strong>r<br />
comprar.<br />
Esse campo que escon<strong>de</strong> um tesouro, que<br />
é puro dom,<br />
é meu ouro,meu céu, minha paz, minha<br />
vida, meu lar.
Acolhida: Preparar o ambiente com<br />
vela, Bíblia, manjedoura vazia, ramo<br />
ver<strong>de</strong>.<br />
Animador/a: Irmãos e irmãs! Boas<br />
vindas a este encontro <strong>de</strong> oração,<br />
esperança e fé. Como é bom estarmos<br />
juntos. Esta casa acolhe a vocês <strong>de</strong><br />
braços abertos. Na verda<strong>de</strong>, quem abre<br />
os braços para nos acolher é o próprio<br />
Deus. Certos <strong>de</strong> que Deus está conosco,<br />
vamos iniciar o nosso primeiro dia <strong>de</strong><br />
novena cantando:<br />
Canto: à escolha<br />
Oração inicial: pág. 08<br />
Animador/a: Celebramos hoje o<br />
primeiro dia da novena em preparação<br />
ao Natal. Estamos em busca diária <strong>de</strong><br />
nossa santida<strong>de</strong> e da vida em plenitu<strong>de</strong><br />
prometida por Jesus. O encontro <strong>de</strong><br />
hoje nos convida a rezar a experiência<br />
<strong>de</strong> conversão na nossa caminhada no<br />
discipulado <strong>de</strong> Jesus.<br />
Todos: Preparai o caminho do Senhor,<br />
endireitai as suas veredas.<br />
Leitor/a 1: Advento é tempo <strong>de</strong><br />
espera e esperança, tempo <strong>de</strong> estarmos<br />
atentos e vigilantes, preparando-nos<br />
alegremente para a vinda do Senhor.<br />
Leitor/a 2: É tempo propício à<br />
conversão; busca do Deus verda<strong>de</strong>iro.<br />
É necessário que preparemos o caminho<br />
nas nossas próprias vidas, lutando<br />
contra o pecado e tudo o que difi culta a<br />
1º Encontro<br />
Natal - Apelo à conversão<br />
presença <strong>de</strong> Deus em nosso meio.<br />
Leitor/a 3: O advento é convite<br />
a reavivar os valores essenciais da<br />
vida cristã, ouvir mais a Palavra <strong>de</strong><br />
Deus, rezar intensamente, voltar-se<br />
para os motivos mais profundos do<br />
nosso viver, fazer um balanço <strong>de</strong> nossa<br />
vida, mudar os esquemas que nos<br />
aprisionam, converter-nos.<br />
Leitor/a 4: É tempo <strong>de</strong> acordar a<br />
esperança, <strong>de</strong> praticar a solidarieda<strong>de</strong>,<br />
abrir as portas do coração e acolher o<br />
Deus que vem e já está no meio <strong>de</strong> nós!<br />
Canto: à escolha<br />
ABRINDO OS OLHOS PARA VER FATO DA VIDA<br />
Antônio e seus fi lhos foram<br />
passear num Jardim Zoológico. Na<br />
bilheteria, perguntou qual era o preço<br />
do ingresso: 10 reais para jovens e<br />
adultos e grátis para menores <strong>de</strong> 6<br />
anos. O aten<strong>de</strong>nte quis saber a ida<strong>de</strong><br />
dos fi lhos: um tinha 3 e o outro 7 anos.<br />
O fi lho maior não tinha aparência <strong>de</strong><br />
7, bem menos! O bilheteiro achou<br />
que Antônio não foi esperto; po<strong>de</strong>ria<br />
ter dito que os dois tinham menos<br />
<strong>de</strong> 6.“ O senhor <strong>de</strong>ve ter dinheiro<br />
sobrando!” Antônio sorriu e disse: “Se<br />
eu mentisse, <strong>de</strong> que adiantaria tudo o<br />
que ensinei até agora?”<br />
ESCUTANDO A PALAVRA DE DEUS<br />
Animador/a: João Batista é o<br />
mensageiro que veio antes <strong>de</strong> Jesus<br />
para preparar o caminho, anunciando<br />
a sua vinda, pregando que é necessário<br />
converter-se para acolhe-lo, para sermos<br />
seus seguidores. João percorria<br />
todas as regiões e anunciava:<br />
“Preparai o caminho do Senhor,<br />
endireitai as suas veredas”.<br />
Preparemo-nos para a escuta da<br />
Palavra <strong>de</strong> Deus, cantando:<br />
Canto: à escolha<br />
Leitor/a 1: Proclamação do Evangelho<br />
<strong>de</strong> Jesus Cristo segundo<br />
Lc.3,3-6. 10-14<br />
Novena <strong>de</strong> Natal<br />
PARTILHANDO A PALAVRA<br />
a) O que esta Palavra <strong>de</strong> Deus diz para<br />
mim hoje?<br />
b) A que mudança <strong>de</strong> vida este texto e<br />
também o fato da vida nos convidam<br />
a fazer?<br />
ASSUMINDO A PALAVRA<br />
Animador/a: Converter-nos para<br />
Deus, preparar o caminho para Ele<br />
passar, para Ele fi car, para Ele morar<br />
em nossa vida. Esta é a nossa tarefa!<br />
c) Quais caminhos necessitamos aplainar<br />
na nossa comunida<strong>de</strong> para que ela<br />
se torne a manjedoura viva que acolhe<br />
Jesus neste Natal?<br />
Leitor/a 1: Jesus é a luz do mundo,<br />
luz que ilumina as trevas e reacen<strong>de</strong><br />
o coração das pessoas <strong>de</strong> esperança e<br />
alegria. Supliquemos que sua presença<br />
entre nós nos leve a conversão do<br />
coração .<br />
Todos: Vem Senhor Jesus, o mundo<br />
precisa <strong>de</strong> ti.<br />
Leitor/a 2: Ao mundo falta a vida. Tu<br />
és a vida!<br />
Todos: Vem Senhor Jesus, o mundo<br />
precisa <strong>de</strong> ti.<br />
Leitor/a 3: Ao mundo falta o amor.<br />
Tu és o amor!<br />
Todos: Vem Senhor Jesus, o mundo<br />
precisa <strong>de</strong> ti.<br />
Leitor/a 5: Ao mundo falta a esperança.<br />
Tu és a esperança.<br />
Todos: Vem Senhor Jesus, o mundo<br />
precisa <strong>de</strong> ti.<br />
Pai Nosso...<br />
REZANDO A PALAVRA<br />
Canto: à escolha do grupo<br />
Animador/a: Rezemos juntos a oração<br />
fi nal na página 08<br />
Canto fi nal e abraço da paz.<br />
Dezembro <strong>de</strong> 2012 9
Novena <strong>de</strong> Natal<br />
Acolhida: Colocar em <strong>de</strong>staque a<br />
Sagrada Família, fotos <strong>de</strong> famílias e<br />
outros símbolos como aliança, bíblia,<br />
vela e o presépio.<br />
Animador/a: Irmãos e irmãs! Boas<br />
Vindas ao nosso segundo encontro! É<br />
com muita alegria que nos reunimos<br />
hoje para refl etir sobre o tema proposto.<br />
Natal: vida em família. O próprio<br />
Deus, para cumprir seu projeto <strong>de</strong> amor<br />
e salvação, quis nascer numa família.<br />
Isto nos faz pensar na importância<br />
<strong>de</strong>sta instituição! Iniciemos nosso<br />
encontro cantando.<br />
Canto: Nossa família será abençoada...<br />
Oração inicial: pág. 08<br />
ABRINDO OS OLHOS PARA VER<br />
Animador/a: O tempo do Natal do<br />
Senhor torna-se, pela força e pela luz<br />
da Palavra, uma ocasião <strong>de</strong> conversão<br />
para nossas famílias. Temos uma<br />
nova oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> renovar nosso<br />
compromisso com o perdão, a harmonia<br />
e a paz em nosso convívio familiar. Os<br />
encontros do Natal pe<strong>de</strong>m <strong>de</strong> cada um<br />
<strong>de</strong> nós um maior compromisso, não<br />
somente com nossa família, mas, com<br />
as famílias que necessitam <strong>de</strong> alguma<br />
ajuda <strong>de</strong> nossa parte.<br />
Todos: Ó Deus, dá-nos a graça<br />
<strong>de</strong> sermos como José e Maria, e<br />
<strong>de</strong> acolhermos o Salvador no seio<br />
familiar. Ensinai nos Senhor, a educar<br />
os nossos fi lhos com amor e conforme<br />
o Evangelho, a sermos pacientes,<br />
generosos e que busquemos, na oração<br />
e na vida em comunida<strong>de</strong>, a força para<br />
sermos uma família unida e feliz,<br />
porque esta é a tua vonta<strong>de</strong>, ó Pai.<br />
Uma família resolveu viajar<br />
para um lugar distante. No caminho,<br />
tiveram uma discussão; o esposo<br />
falou alto e xingou a esposa. Esta,<br />
ofendida escreveu na areia: “Hoje<br />
alguém me ofen<strong>de</strong>u!”. Assim seguiram<br />
10<br />
FATO DA VIDA<br />
2º Encontro<br />
Natal - Vida em Família<br />
a viagem. Mais à frente, foram tomar<br />
banho num lago. A esposa, que havia<br />
sido ofendida, começou a se afogar e<br />
foi salva pelo companheiro. Depois<br />
escreveu numa pedra: “Hoje alguém<br />
me salvou!” O esposo perguntou:<br />
“Por que escreveste a ofensa na<br />
areia e o bem recebido na pedra”?<br />
“Quando alguém nos ofen<strong>de</strong>, escrevese<br />
na areia para que a chuva do perdão<br />
apague; quando alguém nos faz o bem,<br />
grava-se numa pedra para que nunca<br />
seja esquecido!”<br />
ESCUTANDO A PALAVRA DE DEUS<br />
Animador/a: Jesus, o Messias<br />
esperado e anunciado pelos profetas do<br />
Antigo Testamento, nasce em Belém,<br />
numa manjedoura, num tempo em<br />
que os po<strong>de</strong>rosos não visavam o bem<br />
comum e a dignida<strong>de</strong> do povo; pelo<br />
contrário,os exploravam, dominavam<br />
e oprimiam, <strong>de</strong> modo particular os<br />
fracos e <strong>de</strong>svalidos. Preparemo-nos<br />
para a escuta da Palavra.<br />
Canto: à escolha<br />
Leitor/a: Proclamação do Evangelho <strong>de</strong><br />
Jesus Cristo segundo Mateus 1,18-25<br />
PARTILHANDO A PALAVRA<br />
a) A família está cumprindo seu papel<br />
<strong>de</strong> esteio da socieda<strong>de</strong>?<br />
b) Qual é a real situação da família<br />
hoje? E como <strong>de</strong>veria ser para estar<br />
conforme o projeto <strong>de</strong> Deus?<br />
c) Em que aspectos “o fato da vida“ po<strong>de</strong><br />
enriquecer nossa vivência familiar?<br />
REZANDO A PALAVRA<br />
Leitor/a 1 (pai): Senhor, afastai <strong>de</strong><br />
nossas famílias, a falta <strong>de</strong> perdão, a<br />
droga, o alcoolismo, a violência e tudo<br />
o que <strong>de</strong>sfi gura a imagem <strong>de</strong> seus fi lhos<br />
e o que nos impe<strong>de</strong> <strong>de</strong> viver segundo<br />
seu plano <strong>de</strong> amor, rezemos:<br />
Todos: Abençoai e protegei nossa<br />
família, Senhor!<br />
Leitor/a 2 (mãe): Senhor, ajudai nossa<br />
família a não ser omissa e ausente; a não<br />
passar para terceiros a responsabilida<strong>de</strong><br />
na educação dos fi lhos e a<br />
transmissão dos valores cristãos,<br />
nós vos pedimos.<br />
Todos: Abençoai e protegei<br />
nossa família, Senhor!<br />
Leitor/a 3 (fi lho/a): Senhor,<br />
ajudai-nos a ser fi lhos obedientes<br />
a Ti, a tua Palavra e a nossos<br />
pais,que saibamos valorizá-los,<br />
respeitá-los e amá-los, reconhecendo<br />
neles vossa presença em<br />
nosso meio, rezemos.<br />
Todos: Abençoai e protegei nossa<br />
família, Senhor!<br />
ASSUMINDO A PALAVRA<br />
Animador/a: A socieda<strong>de</strong> é o refl exo<br />
da família. Para que tenhamos uma<br />
socieda<strong>de</strong> renovada é preciso resgatar<br />
a dignida<strong>de</strong>, o valor do perdão e da<br />
convivência familiar.<br />
d) O que faremos <strong>de</strong> concreto para<br />
melhorar a vida em família?<br />
Canto: Oração pela Família.<br />
Animador/a: Rezemos 03 Ave<br />
Marias por todas as famílias aqui<br />
presentes, incluindo as famílias que<br />
passam por situações difíceis em nossa<br />
comunida<strong>de</strong>. Ave Maria...<br />
Oração e Bênção Final: Pág. 08<br />
Canto fi nal e abraço da paz.
Acolhida: Preparar uma gruta, ou<br />
manjedoura, fl ores e uma vela acesa.<br />
Dar atenção e acolher a todos os<br />
participantes.<br />
Animador/a: Irmãos e irmãs, Boas<br />
Vindas! Somos todos membros da<br />
família <strong>de</strong> Deus. Estamos realizando o<br />
nosso terceiro encontro em preparação<br />
ao Natal! E o tema hoje, nos ajuda a<br />
refl etir a profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste tempo<br />
litúrgico e o que ele po<strong>de</strong> provocar em<br />
nossas vidas.<br />
Canto: à escolha<br />
Oração inicial: pág. 08<br />
ABRINDO OS OLHOS PARA VER<br />
Animador/a: Natal é tempo especial <strong>de</strong><br />
reconstruir ou crescer na fraternida<strong>de</strong>.<br />
A palavra fraternida<strong>de</strong> nos fala <strong>de</strong><br />
irmanda<strong>de</strong>, igualda<strong>de</strong>, dignida<strong>de</strong> porque<br />
somos todos fi lhos e fi lhas <strong>de</strong> Deus e<br />
Jesus veio para que todos tenham vida<br />
em abundância. (cf. Jo 10,10)<br />
Leitor/a 1: O mundo mo<strong>de</strong>rno e a<br />
mídia tem nos conduzido à séria crise<br />
<strong>de</strong> valores. Fala-se em crescimento,<br />
em riquezas, em progresso, mas as<br />
pessoas continuam sendo <strong>de</strong>ixadas em<br />
segundo plano em nome do dinheiro e<br />
do conforto.<br />
Todos: Senhor, precisamos apren<strong>de</strong>r<br />
o sentido profundo da fraternida<strong>de</strong>.<br />
Leitor/a 2: Somos discípulos<br />
missionários <strong>de</strong> Cristo engajados na<br />
missão e chamados a dar testemunho<br />
<strong>de</strong> coragem, fé e comunhão fraterna<br />
em todos os ambientes: em casa, no<br />
trabalho, na escola e nos movimentos<br />
organizados da socieda<strong>de</strong>.<br />
Todos: Senhor, renova a nossa vida<br />
com a força do teu espírito, neste Natal.<br />
FATO DA VIDA<br />
Dona Tereza, 73 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>,<br />
resi<strong>de</strong> na Rua Sinésio <strong>de</strong> Matos,<br />
nº1930, Jardim Piratininga, <strong>Dourados</strong>.<br />
3º Encontro<br />
Novena <strong>de</strong> Natal<br />
Natal - Convite à fraternida<strong>de</strong><br />
Com ela mora um fi lho <strong>de</strong> pouca saú<strong>de</strong>,<br />
e quatro netas. Três <strong>de</strong>las sofrem <strong>de</strong><br />
epilepsia e necessitam <strong>de</strong> medicação<br />
contínua e acompanhamento especial.<br />
O Ministro da comunida<strong>de</strong><br />
conheceu o casebre e as condições<br />
precárias <strong>de</strong> vida e as necessida<strong>de</strong>s<br />
pelas quais Dona Tereza e a família<br />
passam. Prometeu ajudá-la a ter uma<br />
casa melhor. O ministro mencionado,<br />
subitamente veio a falecer. Dona<br />
Tereza, em prantos, no velório, lastima<br />
a esperança perdida <strong>de</strong> conseguir sua<br />
casa.<br />
Outras li<strong>de</strong>ranças da comunida<strong>de</strong>,<br />
os vicentinos e grupos das Pequenas<br />
Comunida<strong>de</strong>s Cristãs, sensibilizados<br />
pela situação, iniciaram um mutirão.<br />
Percorreram lojas e famílias com listas<br />
<strong>de</strong> material para construção.<br />
Obtendo aos poucos ajuda, já<br />
começaram a construção da casa,<br />
através <strong>de</strong> trabalho voluntário nos fi ns<br />
<strong>de</strong> semana.<br />
Irmão, irmã, visitem Dona Tereza<br />
e num gesto fraterno nos aju<strong>de</strong>m<br />
a oferecer a esta família melhores<br />
condições <strong>de</strong> vida. O Natal <strong>de</strong> Jesus<br />
terá sentido para esta família e nós<br />
estaremos acolhendo Jesus Cristo<br />
que vem no pobre e doente. “Tudo<br />
o que fi zer<strong>de</strong>s ao menor dos meus<br />
é a mim que o fazeis” (Mt 25,40).<br />
ESCUTANDO A PALAVRA DE DEUS<br />
Animador/a: O Profeta Isaías anuncia<br />
que o Salvador vem e possui o Espírito<br />
<strong>de</strong> Deus em plenitu<strong>de</strong>. Ele nos ensinará<br />
a construir uma socieda<strong>de</strong> justa, para<br />
todos e todas: vida digna, convivência<br />
<strong>de</strong> igual, <strong>de</strong> partilha, num mundo <strong>de</strong><br />
paz.<br />
Canto <strong>de</strong> aclamação:<br />
Leitor/a 3: Leitura do livro do Profeta<br />
Isaias, 11, 6 – 9.<br />
PARTILHANDO A PALAVRA<br />
1) O que <strong>de</strong>veria acontecer na terra<br />
com a vinda <strong>de</strong> Jesus?<br />
2) Como a igualda<strong>de</strong> e fraternida<strong>de</strong><br />
acontecem entre nós? Você colabora<br />
para isso, como?<br />
Canto: à escolha<br />
ASSUMINDO A PALAVRA<br />
3) O que po<strong>de</strong>mos refl etir e <strong>de</strong>cidir<br />
sobre o fato da vida apresentado hoje?<br />
REZANDO A PALAVRA<br />
SALMO 133<br />
Todos: Vejam como é bom, como é<br />
agradável os irmãos viverem unidos.<br />
Leitor/a 2: É como o óleo fi no sobre<br />
a cabeça, <strong>de</strong>scendo pela barba, a barba<br />
<strong>de</strong> Aarão; <strong>de</strong>scendo sobre a gola <strong>de</strong><br />
suas vestes.<br />
Todos: Vejam como é bom, como é<br />
agradável os irmãos viverem juntos.<br />
Leitor/a 3: É como o orvalho do<br />
Hermon, <strong>de</strong>scendo sobre os montes <strong>de</strong><br />
Sião.<br />
Todos: Porque aí o Senhor<br />
Deus manda a bênção e a<br />
vida para sempre!<br />
Canto<br />
Oração fi nal: Pág. 08<br />
Animador/a: Abramos as<br />
nossas mãos, mente e coração<br />
para receber a bênção <strong>de</strong> Deus.<br />
Que o Deus misericordioso vos<br />
abençoe e vos guar<strong>de</strong>! Vos mostre<br />
seu rosto brilhante e tenha pieda<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> vós! Ele que é Pai, Filho, Espírito<br />
Santo. Amém.<br />
Canto fi nal e abraço da paz.<br />
Dezembro <strong>de</strong> 2012 11
Novena <strong>de</strong> Natal<br />
Acolhida: Um presépio com o menino<br />
Jesus, fl ores, velas.<br />
Animador/a: Amados irmãos e irmãos<br />
boas vindas a este encontro do NATAL<br />
em família. É tempo <strong>de</strong> acolher Jesus,<br />
o Príncipe da Paz!<br />
Canto: à escolha<br />
Oração inicial: pág. 08<br />
ABRINDO OS OLHOS PARA VER<br />
Animador/a: A Bíblia usa muitas<br />
vezes a palavra “SHALOM” que<br />
signifi ca: Paz, harmonia, comunhão,<br />
solidarieda<strong>de</strong>, vida plena! Esta é a<br />
proposta <strong>de</strong> Deus: PAZ entre o SER<br />
HUMANO e seu DEUS; uma relação<br />
<strong>de</strong> respeito e amor! PAZ entre TODOS<br />
os SERES HUMANOS; uma relação<br />
<strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong>, pois somos todos<br />
iguais, irmãs e irmãos! PAZ entre os<br />
SERES HUMANOS e a CRIAÇÃO;<br />
uma relação <strong>de</strong> cuidado e zelo pela<br />
Mãe Terra, berço <strong>de</strong> vida, o jardim <strong>de</strong><br />
Deus!<br />
Salmo 85<br />
Lado a: Quero ouvir o que o Senhor<br />
vai dizer!<br />
Certamente, Ele nos vai falar <strong>de</strong> PAZ, a<br />
nós, seu povo e seus amigos, e a todos<br />
os que se converterem <strong>de</strong> coração!<br />
Lado b: Nesse dia, amor e fi <strong>de</strong>lida<strong>de</strong> se<br />
encontrarão; justiça e paz se abraçarão!<br />
Como chuva, a justiça <strong>de</strong>scerá do céu<br />
e da terra brotará a fi <strong>de</strong>lida<strong>de</strong> e a paz!<br />
a e b: À sua frente, o Senhor enviará<br />
sua JUSTIÇA, abrindo assim entre nós<br />
um caminho para a PAZ!<br />
Marcelo é um jovem que por<br />
muito tempo foi usuário <strong>de</strong> drogas.<br />
Começou com as mais fracas, até<br />
chegar às mais pesadas. Tornou-se<br />
uma pessoa bastante violenta! Chegou<br />
a praticar assaltos e a roubar a própria<br />
12<br />
ORAÇÃO INICIAL<br />
FATO DA VIDA<br />
4º Encontro<br />
Natal: tempo <strong>de</strong> paz<br />
família para pagar os trafi cantes.<br />
Seus pais, frente a tanto sofrimento,<br />
e em busca <strong>de</strong> paz, procuraram ajuda<br />
da comunida<strong>de</strong> para resolver esta<br />
situação. A comunida<strong>de</strong>, ciente do<br />
fato, prontamente se dispôs a ajudar<br />
esta família. Encaminhou o jovem para<br />
uma casa <strong>de</strong> acolhida e seus pais, para<br />
um grupo <strong>de</strong> auto ajuda, <strong>de</strong>nominado<br />
“Amor exigente”. Hoje, Marcelo é<br />
um jovem recuperado que luta pela<br />
paz entre outros jovens que ainda não<br />
<strong>de</strong>scobriram os verda<strong>de</strong>iros valores da<br />
vida, na família, na comunida<strong>de</strong> e na<br />
socieda<strong>de</strong>.<br />
ESCUTANDO A PALAVRA DE DEUS<br />
Animador/a: Estar em comunhão<br />
com Deus, estar em paz com nosso<br />
semelhante, é o dom maior, que o<br />
Senhor nos oferece. O próprio Jesus<br />
diz: “Eu <strong>de</strong>ixo-vos a paz, eu vos dou<br />
a minha paz!” (Jo 14, 27). O profeta<br />
Isaias, séculos antes, já tinha falado <strong>de</strong><br />
uma nova criação, obra do Espírito <strong>de</strong><br />
Deus: a esperança <strong>de</strong> um novo jardim,<br />
on<strong>de</strong> reinam a justiça e o direito que<br />
geram paz e plenitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida!<br />
Canto: à escolha<br />
Leitor/a 1: Leitura do Profeta Isaías:<br />
32, 15 – 20<br />
PARTILHANDO A PALAVRA<br />
a) Por que a violência está aumentando<br />
cada vez mais? Quais são as suas<br />
causas principais?<br />
b) “A Paz é fruto da Justiça!” (Papa<br />
Paulo VI ); que acha disso?<br />
Canto: à escolha<br />
REZANDO A PALAVRA<br />
Leitor/a 2: Senhor, renova em todos<br />
os povos a esperança <strong>de</strong> uma terra<br />
nova, on<strong>de</strong> habitarão a justiça, a paz,<br />
e a alegria <strong>de</strong> viver, sinais da vinda <strong>de</strong><br />
Jesus, teu Filho.<br />
Todos: “Felizes os que promovem a<br />
PAZ, porque serão chamados fi lhos<br />
<strong>de</strong> Deus!” (Mt 5,9)<br />
ASSUMINDO A PALAVRA<br />
Leitor/a 2: Senhor, vem, com tua<br />
visita, consolar e animar todas as<br />
pessoas que estão vivendo momentos<br />
<strong>de</strong> sofrimento, <strong>de</strong> violência e <strong>de</strong> guerra.<br />
Todos: “Procurem estar em PAZ com<br />
todos, porque sem ela ninguém verá o<br />
Senhor!” (Hb 12, 14).<br />
Leitor/a 2: Senhor, acolhe, em teu<br />
amor, todas as pessoas que lutam<br />
pela JUSTIÇA e assim preparam os<br />
caminhos da PAZ!<br />
Todos: “De fato, JESUS CRISTO é a<br />
nossa PAZ! De todos os povos fez um<br />
só povo, <strong>de</strong>rrubando o muro do ódio<br />
que os separava!” (Ef. 2, 14).<br />
Animador/a: Está <strong>de</strong> briga ou<br />
<strong>de</strong>sentendimento com alguém?<br />
Procure, antes do Natal, fazer as pazes!<br />
Tome iniciativa!<br />
Animador/a: Rezemos <strong>de</strong> mãos<br />
dadas, a oração da Fraternida<strong>de</strong>: o PAI<br />
NOSSO.<br />
Oração fi nal: Pág. 08<br />
Canto fi nal e abraço da paz.
Acolhida: Preparar um ambiente<br />
natalino: Flores, uma pequena árvore<br />
<strong>de</strong> Natal e um presépio para colocar o<br />
menino Jesus. Um Cartaz com o tema<br />
do dia.<br />
Animador/a: Irmãos e irmãs! Boas<br />
vindas a este encontro celebrativo!<br />
Prossigamos a nossa caminhada em<br />
preparação ao Natal do Senhor.<br />
Canto inicial: à escolha<br />
Oração: pág. 08<br />
ABRINDO OS OLHOS PARA VER<br />
Animador/a: Hoje no quinto dia <strong>de</strong><br />
nossa novena, vamos rezar uns dos<br />
aspectos importantes para se viver o<br />
Natal: O Natal é o Amor que Partilha.<br />
Assim nós estaremos cumprindo um<br />
dos pedidos <strong>de</strong> Deus na Bíblia:” No<br />
meio <strong>de</strong> vocês não <strong>de</strong>vem existir<br />
pobres”.<br />
ORAÇÃO INICIAL<br />
Leitor 1: Senhor nosso Deus, o<br />
Natal é o momento propício para<br />
nossa conversão, para apren<strong>de</strong>rmos a<br />
partilhar nossa vida como Jesus fez.<br />
Todos: É Natal, tempo <strong>de</strong> conversão!<br />
É tempo <strong>de</strong> sair <strong>de</strong> nós mesmos. É<br />
tempo <strong>de</strong> repartir.<br />
Leitor 2: Quando falamos em partilha,<br />
logo pensamos em dinheiro, em<br />
cesta básica, o que é necessario, mas<br />
<strong>de</strong>vemos também partilhar os dons que<br />
temos, o que apren<strong>de</strong>mos estudando,<br />
as riquezas <strong>de</strong> nossas experiências, e<br />
nossa fé.<br />
5º Encontro<br />
Natal: amor que partilha<br />
Todos: É Natal, tempo <strong>de</strong> conversão!<br />
É tempo <strong>de</strong> sair <strong>de</strong> nós mesmos. É<br />
tempo <strong>de</strong> repartir.<br />
Leitor 3: Olhemos para o presépio:<br />
Jesus nasceu pobre, viveu pobre com<br />
os pobres. Ele veio partilhar sua vida e<br />
resgatar a dignida<strong>de</strong> humana.<br />
Todos: O Natal é a festa do Deus da<br />
vida, que, para nos salvar, enviou seu<br />
próprio Filho Jesus.<br />
Leitor 4: A vivência do amor, do<br />
respeito, <strong>de</strong> repartir o pão, Jesus<br />
apren<strong>de</strong>u <strong>de</strong> sua mãe, <strong>de</strong> seu pai <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
criança; por isso Ele podia ensinar os<br />
seus seguidores.<br />
Todos: O Natal é a festa do Deus da<br />
vida que, pra nos salvar, enviou seu<br />
próprio Filho Jesus.<br />
FATO DA VIDA<br />
Dois anos atrás Japão foi atingido<br />
por um terremoto. Milhares <strong>de</strong> pessoas<br />
morreram! Um policial viu, num abrigo<br />
para as vitimas, um menino <strong>de</strong> 9 anos;<br />
estava no fi nal <strong>de</strong> uma longa fi la para<br />
pegar comida. O policial lhe ofereceu<br />
comida. O garoto agra<strong>de</strong>ceu, colocou<br />
a comida na mesa e voltou para o fi nal<br />
da fi la. O policial estranhou; havia<br />
dado a comida justamente para que o<br />
menino não fi casse sem nada. Vendo<br />
o menino chorar, perguntou porque<br />
ele tinha antes colocado a comida na<br />
mesa. O menino respon<strong>de</strong>u: “Vejo<br />
pessoas que têm mais fome que eu!<br />
Por isso!”.<br />
ESCUTANDO A PALAVRA DE DEUS<br />
Animador/a: A Comunida<strong>de</strong> dos<br />
seguidores <strong>de</strong><br />
Jesus, <strong>de</strong>ve ser no<br />
mundo sinal <strong>de</strong> vida<br />
nova. São Lucas<br />
apresenta a primeira<br />
comunida<strong>de</strong> como<br />
um mo<strong>de</strong>lo. Ela<br />
<strong>de</strong>ve: Perseverar<br />
nos ensinamentos<br />
dos Apóstolos; na<br />
Novena <strong>de</strong> Natal<br />
comunhão fraterna; na fração do pão<br />
e na oração.<br />
Ouçamos a Palavra <strong>de</strong> Deus nos Atos<br />
dos Apóstolos 4,32-37.<br />
Canto <strong>de</strong> Aclamação: à escolha<br />
Animador/a: Os apóstolos apren<strong>de</strong>ram<br />
<strong>de</strong> Jesus o seu jeito <strong>de</strong> amar e <strong>de</strong><br />
partilhar. Olhemos para o menino Jesus<br />
e partilhemos nossa refl exão:<br />
a) Que ensinamentos <strong>de</strong> doação e<br />
partilha apren<strong>de</strong>mos com o Fato da<br />
Vida que acabamos <strong>de</strong> ler?<br />
b) Compa<strong>de</strong>cer-se com as necessida<strong>de</strong>s<br />
dos outros, é um gesto evangélico, por<br />
quê?<br />
Canto<br />
PARTILHANDO A PALAVRA<br />
ASSUMINDO A PALAVRA<br />
Animador/a: Escutar e saber como<br />
viviam as primeiras comunida<strong>de</strong>s é<br />
uma luz para nossas vidas. Como<br />
po<strong>de</strong>mos colocar em prática nosso<br />
gesto <strong>de</strong> partilha?<br />
REZANDO A PALAVRA<br />
Animador/a: Nossa Senhora, grávida,<br />
aguarda a chegada do seu Filho, o<br />
menino Jesus. A Igreja <strong>de</strong> Jesus,<br />
está grávida do Reino que Ele veio<br />
instaurar. Peçamos a Maria que nos<br />
acompanhe! Rezemos uma <strong>de</strong>zena do<br />
Terço.<br />
Canto: à escolha<br />
Oração fi nal: Pág. 08<br />
Animador/a: Ao término <strong>de</strong> nossa<br />
novena <strong>de</strong> hoje, peçamos que o Deus<br />
da esperança, da justiça, da alegria e da<br />
paz permaneça com todos e todas nós,<br />
hoje e sempre.<br />
Todos: Amém.<br />
Que este mesmo Deus nos acompanhe,<br />
nos guar<strong>de</strong> na palma <strong>de</strong> sua mão e nos<br />
dê a Paz! Amém.<br />
Canto fi nal e abraço da paz.<br />
Dezembro <strong>de</strong> 2012 13
Novena <strong>de</strong> Natal<br />
Acolhida: Preparar um ambiente com<br />
símbolos do Advento e Natal: Presépio<br />
com o menino Jesus, fl ores, vela...<br />
Animador/a: Irmãos e irmãs, é com<br />
alegria que acolhemos a todos para o<br />
sexto dia da Novena do Natal. Assim<br />
como Maria foi visitar a Isabel, levando<br />
Jesus em seu ventre, esperamos que cada<br />
um tenha vindo a este encontro trazendo<br />
Jesus em seu coração. Boas Vindas!<br />
Canto: à escolha<br />
Oração inicial: pág. 08<br />
ABRINDO OS OLHOS PARA VER<br />
Animador/a: Maria, Mãe <strong>de</strong> Jesus,<br />
ao tomar conhecimento <strong>de</strong> que sua<br />
parenta Isabel, <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> avançada, ia<br />
ter um fi lho, não pensou no <strong>de</strong>sconforto<br />
<strong>de</strong> uma longa viagem ou no tempo em<br />
que fi caria fora <strong>de</strong> casa, justamente<br />
quando precisava se preparar para o<br />
nascimento <strong>de</strong> seu Filho. Maria só<br />
pensou em uma coisa: Isabel precisava<br />
<strong>de</strong>la. Esse pensamento fez com que<br />
a Mãe <strong>de</strong> Jesus tomasse a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong><br />
partir em missão à casa <strong>de</strong> Isabel.<br />
Animador/a: Maria, ao visitar sua<br />
prima Isabel, <strong>de</strong>monstrou uma prontidão<br />
extraordinária, uma carida<strong>de</strong>, um <strong>de</strong>sejo<br />
<strong>de</strong> fazer o bem ao próximo.<br />
Leitor/a 1: Quando damos o nosso sim<br />
a Deus, a exemplo <strong>de</strong> Maria, passamos<br />
a transmitir a outros com nossa simples<br />
presença, os frutos do Espírito Santo<br />
:amor,alegria,paz,paciência,bonda<strong>de</strong>,<br />
lealda<strong>de</strong>, mansidão, conforme lemos<br />
na carta <strong>de</strong> Paulo aos Gálatas.<br />
Todos: Bendito sejas Tu, Senhor<br />
Jesus, que ainda no seio <strong>de</strong> Maria<br />
foste abençoar a casa <strong>de</strong> Zacarias e<br />
<strong>de</strong> Isabel, fazendo exultar <strong>de</strong> alegria<br />
o menino João Batista, também no<br />
ventre <strong>de</strong> sua Mãe. Faze-nos hoje,<br />
exultar <strong>de</strong> alegria com a presença<br />
<strong>de</strong> todos os irmãos e irmãs, que aqui<br />
vieram trazendo Jesus no seu coração.<br />
14<br />
6º Encontro<br />
Natal: tempo <strong>de</strong> visitação<br />
Dona Luiza tinha duas fi lhas.<br />
Elas gostavam <strong>de</strong> visitar os vizinhos,<br />
porém gostavam também <strong>de</strong> fofocas!<br />
A mãe dizia: “Não critiquem os<br />
outros!” As meninas não davam muita<br />
atenção. Continuavam comentando,<br />
com as amigas <strong>de</strong>las, sobre a vida<br />
alheia, sobretudo quando se visitavam<br />
uma a outra. Um dia, a mãe, no quintal,<br />
<strong>de</strong>u a cada uma <strong>de</strong>las um travesseiro,<br />
cheio <strong>de</strong> penas, dizendo: “Cortem os<br />
travesseiros!” Como estava ventando<br />
muito, as penas se espalharam por toda<br />
parte e <strong>de</strong>sapareceram. A mãe pediu às<br />
fi lhas: “Recolham as penas!”. E elas:<br />
“Mas como?”<br />
E dona Luiza concluiu: “É o que<br />
estou sempre dizendo a vocês: fofoca é<br />
como penas ao vento! Não tem como<br />
recolher; o mal já foi feito!” A visita<br />
não po<strong>de</strong> jamais produzir fofocas. Ela<br />
tem como objetivo provocar vida e<br />
alegria!<br />
Animador/a: Deus visita o seu povo!<br />
Isabel cheia do Espírito Santo, sente<br />
que é uma visita diferente. Uma visita<br />
com sabor <strong>de</strong> Deus, que faz o bem, que<br />
provoca alegria.<br />
Canto: à escolha<br />
Procamação do Evangelho <strong>de</strong> Jesus<br />
Cristo segundo Lucas 1,39-45.<br />
a) O que mais lhe chamou atenção no<br />
Evangelho e no fato da vida?<br />
b) As visitas que faço, produzem vida,<br />
alegria e gosto <strong>de</strong> Deus?<br />
Canto: à escolha<br />
FATO DA VIDA<br />
ESCUTANDO A PALAVRA DE DEUS<br />
PARTILHANDO A PALAVRA<br />
ASSUMINDO A PALAVRA<br />
c) Como po<strong>de</strong>mos nos organizar<br />
para as visitas especiais em nossa<br />
comunida<strong>de</strong> durante este período do<br />
advento?<br />
REZANDO A PALAVRA<br />
Todos: Virgem Maria, Mãe <strong>de</strong> Jesus<br />
e nossa querida Mãe, invocandovos<br />
sob o título <strong>de</strong> “Nossa Senhora<br />
da Visitação”, vos pedimos que<br />
assim como visitantes vossa prima<br />
Isabel, venha visitar nossas famílias.<br />
Que, com vosso exemplo, possamos<br />
ser mais caridosos com nossos irmãos<br />
e irmãs indo visitá-los e confortá-los<br />
em suas necessida<strong>de</strong>s, e assim sermos<br />
anunciadores da paz. Amém.<br />
Animador/a: Neste momento, somos<br />
convidados a fazer as nossas preces<br />
espontâneas, trazendo presente a<br />
realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nossas famílias e nossa<br />
comunida<strong>de</strong>. (Após cada prece,<br />
rezemos uma Ave Maria)<br />
Canto: à escolha<br />
Oração fi nal: Pág. 08<br />
BÊNÇÃO FINAL<br />
Que o Deus da vida, do amor e da<br />
misericórdia, nos acompanhe! Amém.<br />
Que Nele e com Ele a sua Palavra seja<br />
encarnada e anunciada! Amém.<br />
Que Deus <strong>de</strong>rrame sobre nós suas<br />
bênçãos, Ele que é Pai, Filho, Espírito<br />
Santo! Amém.<br />
Canto fi nal e abraço da paz.
7º Encontro<br />
Novena <strong>de</strong> Natal<br />
Natal: Fé transformada em serviço<br />
Acolhida: Preparar um altar com<br />
a imagem do Menino Jesus, ou um<br />
presépio, se possível uma pequena<br />
árvore e alguns arranjos do Natal.<br />
Lembrar o tema: NATAL: FÉ<br />
TRANSFORMADA EM SERVIÇO.<br />
Animador/a: Hoje é o sétimo dia da<br />
nossa Novena em preparação para<br />
o Natal do Senhor. Natal é alegria, é<br />
fraternida<strong>de</strong>, é esperança do novo que<br />
vem. Expressemos já <strong>de</strong> início essa<br />
alegria nos abraçando e nos acolhendo<br />
com o canto:<br />
“Amigo que bom que você veio, foi<br />
Jesus que te chamou e você aceitou”.<br />
Oração inicial: pág. 08<br />
ABRINDO OS OLHOS PARA VER<br />
Leitor/a 1: Irmãs e irmãos, a cada<br />
dia nossos encontros vão ganhando<br />
um colorido maior, porque estamos<br />
próximos do Natal do Menino mais<br />
querido e amado no mundo inteiro, até<br />
mesmo por muitos que não creem.<br />
Leitor/a 2: É na manjedoura que<br />
contemplamos o nascimento do<br />
Messias, que vem a este mundo e se<br />
solidariza com a pessoa humana, com<br />
cada um <strong>de</strong> nós, principalmente com os<br />
que vivem em situações <strong>de</strong>sprovidas.<br />
Leitor/a 3: Por isso, com nossos olhos<br />
fi xos Nele, nos coloquemos em atitu<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> escuta, <strong>de</strong> conversão e acima <strong>de</strong><br />
tudo <strong>de</strong> missão, indo ao encontro dos<br />
que mais sofrem.<br />
Canto: à escolha<br />
FATO DA VIDA<br />
Luis gostava <strong>de</strong> cuidar das<br />
plantas, das fl ores e das árvores do<br />
jardim. Um dia, Maria, uma jovem<br />
vizinha, quis saber o que Luis estava<br />
plantando. “Um pé <strong>de</strong> jabuticaba!”,<br />
disse ele.<br />
“Quanto tempo ele precisa para<br />
produzir frutos?”<br />
“Cerca <strong>de</strong> 15 anos!”<br />
“Mas o senhor não se incomoda<br />
que talvez nem viverá mais para<br />
saborear aquelas frutas?”<br />
“Não! Não me incomodo! Planto,<br />
porque sou agra<strong>de</strong>cido e penso apenas<br />
em alimentar a quem um dia talvez<br />
possa precisar <strong>de</strong>las!” Precisamos nos<br />
colocar a serviço do bem comum sem<br />
esperar recompensas pessoais em<br />
primeiro lugar.<br />
ESCUTANDO A PALAVRA DE DEUS<br />
Animador/a: O cristão é conhecido<br />
por sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> amar. Quem<br />
não ama <strong>de</strong> verda<strong>de</strong> ainda não iniciou,<br />
propriamente dita, a sua caminhada<br />
como seguidor, seguidora <strong>de</strong> Cristo.<br />
A carida<strong>de</strong> e o serviço são sinais<br />
que acompanham cada pessoa que<br />
professa a fé em Jesus. Maria por sua<br />
vez, <strong>de</strong>ixou a tranquilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu<br />
lar e foi em missão <strong>de</strong> visitação para<br />
ajudar sua prima Isabel que estava<br />
grávida; por isso, seu testemunho nos<br />
faz lembrar a afi rmação <strong>de</strong> São Paulo<br />
Apóstolo: que os cristãos estejam<br />
atentos às necessida<strong>de</strong>s uns dos<br />
outros.<br />
Canto <strong>de</strong> Aclamação:<br />
Leitor/a 1: Proclamar o texto da Carta<br />
<strong>de</strong> São Paulo aos Romanos 12, 9-21.<br />
PARTILHANDO A PALAVRA<br />
a) Em que a Palavra <strong>de</strong> Deus e o fato<br />
<strong>de</strong> vida, po<strong>de</strong>m nos ajuda a transformar<br />
nossa fé em serviço ao próximo e à<br />
comunida<strong>de</strong>?<br />
b) Segundo o texto bíblico e o fato da<br />
vida, quais seriam as linhas mestras<br />
<strong>de</strong> um verda<strong>de</strong>iro comportamento<br />
cristão?<br />
ASSUMINDO A PALAVRA<br />
Animador/a: Para que a nossa fé se<br />
transforme em serviço e na prática da<br />
carida<strong>de</strong>, temos que contar com o apoio<br />
que vem <strong>de</strong> Deus e<br />
das outras pessoas.<br />
Caso contrário, teremos<br />
difi culda<strong>de</strong>s<br />
se fi zermos tudo<br />
sozinhos e não partilharmos<br />
com outros<br />
nossas tarefas.<br />
Leitor/a 1: Por outro<br />
lado, nossa fé vai<br />
<strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser abstrata<br />
quando exercitarmos<br />
o dom da carida<strong>de</strong>,<br />
nos fazendo humil<strong>de</strong>s<br />
como o Jesus Menino que,<br />
nascendo pobre, se solidarizou com a<br />
humanida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> modo especial com<br />
todos os necessitados.<br />
REZANDO A PALAVRA<br />
Bênção: (Todas as crianças seguram<br />
o Menino Jesus, ou o Presépio. As<br />
<strong>de</strong>mais esten<strong>de</strong>m a mão e rezam a<br />
oração).<br />
Todos: Ó Jesus Menino, que<br />
nascestes na humil<strong>de</strong> gruta <strong>de</strong><br />
Belém, fazendo <strong>de</strong>la sua casa,<br />
abençoai todas as nossas casas,<br />
nossas famílias e <strong>de</strong> modo especial<br />
as nossas crianças. Abençoai-nos,<br />
Deus <strong>de</strong> bonda<strong>de</strong>, para que nossa<br />
fé seja sempre transformada em<br />
compromisso com todos aqueles e<br />
aquelas que mais precisam.<br />
Canto: à escolha<br />
Oração fi nal: Pág. 08<br />
Canto fi nal e abraço da paz.<br />
Dezembro <strong>de</strong> 2012 15
Acolhida: Preparar bíblia, fl ores, vela,<br />
presépio.<br />
Animadora/a: Amados irmãos e irmãs,<br />
junto com o presépio estamos preparando<br />
o nosso coração. A preparação para a<br />
vivência <strong>de</strong> um Santo Natal passa pela<br />
refl exão da importância e necessida<strong>de</strong><br />
da conversão diária, da presença na<br />
comunida<strong>de</strong>, da fi <strong>de</strong>lida<strong>de</strong> à Igreja e da<br />
ação na socieda<strong>de</strong> como cristãos e cristãs.<br />
Neste encontro rezemos pela nossa<br />
fi <strong>de</strong>lida<strong>de</strong> à Igreja e ao compromisso<br />
com a nossa socieda<strong>de</strong>.<br />
Canto: à escolha<br />
Oração inicial: pág. 08<br />
Novena <strong>de</strong> Natal<br />
ABRINDO OS OLHOS PARA VER<br />
Animadora/a: O Mistério da<br />
Encarnação aconteceu para que esta<br />
vida seja plena. Jesus veio para que<br />
“todos tenham vida e a tenham em<br />
abundância” (Jo10,10).<br />
Leitor/a 1: Maria, a mulher<br />
contemplativa, guardou no silêncio,<br />
na escuta da Palavra <strong>de</strong> Deus e na<br />
intima união com Ele, o mistério da<br />
Encarnação. Na gravi<strong>de</strong>z, ela acolhe o<br />
seu Filho Jesus que é VIDA. Promover<br />
a vida é também a nossa missão hoje.<br />
Leitor/a 2: A mãe <strong>de</strong> Jesus <strong>de</strong>u ao<br />
mundo Aquele que é o Autor da<br />
VIDA. Iniciou uma nova historia na<br />
caminhada da humanida<strong>de</strong>. Com o<br />
16<br />
8º Encontro<br />
Natal: vida que nasce<br />
nascimento <strong>de</strong> Jesus, uma nova luz<br />
brilhou para a humanida<strong>de</strong>!<br />
Todos: Dai-nos, Senhor, um Santo<br />
Natal!<br />
Leitor/a 1: Esta luz é o Filho <strong>de</strong> Deus<br />
que veio ao mundo para transformálo.<br />
Infelizmente, parte da humanida<strong>de</strong><br />
não o reconheceu e preferiu viver nas<br />
trevas. Para que possamos acolher essa<br />
luz que é Jesus, faz-se necessário uma<br />
conversão constante.<br />
Leitor/a 2: A conversão é a mudança<br />
<strong>de</strong> vida: Do erro para a retidão,das<br />
trevas para a luz,da tristeza para a<br />
alegria,da morte para a vida.<br />
Todos: Dai-nos, Senhor, um Santo<br />
Natal!<br />
Leitor/a 1: Deus nos dotou <strong>de</strong><br />
liberda<strong>de</strong>. Nós po<strong>de</strong>mos escolher a<br />
direção que daremos para a nossa vida.<br />
Po<strong>de</strong>mos permitir que Cristo nasça<br />
em nosso coração e nos transforme ou<br />
po<strong>de</strong>mos continuar vivendo como se<br />
a graça <strong>de</strong> Deus não existisse. Tudo<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> nós.<br />
Todos: Dai-nos, Senhor, um Santo<br />
Natal!<br />
Leitor/a 1: Devemos nos perguntar: O<br />
que estamos fazendo com a graça <strong>de</strong><br />
Deus que recebemos? Não <strong>de</strong>ixemos a<br />
graça <strong>de</strong> Deus passar sem nos atingir.<br />
Leitor/a 2: Esse Natal é mais uma<br />
oportunida<strong>de</strong> que Deus nos dá para<br />
que possamos viver no seu amor, em<br />
harmonia com nossos familiares e<br />
amigos e em paz com nossa comunida<strong>de</strong>.<br />
Todos: Dai-nos, Senhor, um Santo<br />
Natal!<br />
FATO DA VIDA<br />
Um jovem seminarista <strong>de</strong> teologia<br />
fi cou assustado com a notícia <strong>de</strong><br />
realizar uma missão numa diocese do<br />
Pará. Acolheu a notícia entre lágrimas.<br />
Depois <strong>de</strong> algum tempo lembrou <strong>de</strong><br />
uma experiência que tinha feito num<br />
retiro no qual Jesus lhe dizia: “Dáme<br />
o teu coração”. Então interrogou<br />
o jovem: “Por que tu queres o meu<br />
coração?” “Para que no lugar do teu,<br />
eu coloque o meu”. O jovem aceitou o<br />
<strong>de</strong>safi o e acolheu a missão!<br />
Como você aten<strong>de</strong> os apelos <strong>de</strong> Deus<br />
hoje?<br />
ESCUTANDO A PALAVRA DE DEUS<br />
Animadora/a: Atentos à Palavra<br />
<strong>de</strong> Deus, Mateus apresenta Jesus<br />
como o EMANUEL: “DEUS ESTÁ<br />
CONOSCO!”.<br />
Canto: à escolha<br />
Leitor/a 2: Proclamação do Evangelho<br />
<strong>de</strong> Jesus Cristo segundo Mt 1,18-23<br />
PARTILHANDO A PALAVRA<br />
a) Quais são as luzes que este texto traz<br />
para nós hoje?<br />
b) Quais são as atitu<strong>de</strong>s que po<strong>de</strong>mos<br />
assumir para que haja mais vida?<br />
REZANDO A PALAVRA<br />
Animador/a: Que o Deus da vida<br />
vença os sinais <strong>de</strong> morte! Que Ele se<br />
manifeste em cada ser humano, como<br />
expressão <strong>de</strong> vida plena!<br />
(preces espontâneas)<br />
A: O anjo do Senhor anunciou a Maria.<br />
T: E Ela concebeu do Espírito Santo.<br />
A: Eis aqui a serva do Senhor.<br />
T: Faça-se em mim segundo a vossa<br />
palavra.<br />
A: E o verbo se fez carne.<br />
T: E habitou entre nós.<br />
T: Ave Maria...<br />
ASSUMINDO A PALAVRA<br />
Animadora/a: Acolher o Menino que<br />
nasce, é nos colocar concretamente a<br />
serviço da vida e da esperança.<br />
c) Que compromisso concreto a Palavra<br />
<strong>de</strong> Deus nos <strong>de</strong>safi a a assumir hoje?<br />
Oração fi nal: Pág 08<br />
Bênção: Que o Deus da vida e da<br />
ternura nos acompanhe em nosso dia a<br />
dia e nos dê um santo NATAL! Amém.<br />
Canto fi nal e abraço da paz.
Acolhida: Para esta celebração,<br />
preparar um ambiente festivo com<br />
fl ores, presépio e velas.<br />
Sugerimos que os grupos próximos se<br />
unam para esta celebração e no fi nal,<br />
façam uma confraternização.<br />
Animador/a: Amados irmãos e irmãs!<br />
Hoje estamos em festa e gran<strong>de</strong> é<br />
a nossa alegria! Como é bom ver a<br />
comunida<strong>de</strong> reunida! O motivo é o<br />
Natal do Senhor! Esta nossa celebração<br />
é a festa da família. Vamos olhar com<br />
carinho para a família <strong>de</strong> Nazaré e<br />
<strong>de</strong> modo muito especial, para Jesus<br />
menino em sua extrema simplicida<strong>de</strong>.<br />
Todos: É Natal <strong>de</strong> Jesus, festa <strong>de</strong><br />
alegria, esperança e luz.<br />
Canto: à escolha<br />
Oração inicial: pág. 08<br />
ABRINDO OS OLHOS PARA VER<br />
Animador/a: Natal é festa e<br />
compromisso! Jesus traz a vida <strong>de</strong><br />
junto <strong>de</strong> Deus a toda a humanida<strong>de</strong>.<br />
Por isso nós o festejamos. Essa alegria<br />
não é ilusória, nem alienante. Ela dá<br />
sentido às nossas fraquezas, às nossas<br />
dores, aos nossos sofrimentos. Ela nos<br />
enche <strong>de</strong> esperança num mundo novo.<br />
Leitor/a 1: O Natal exige fé. Se não<br />
cremos que o Menino na manjedoura<br />
é o Messias, o Filho encarnado, não<br />
temos o que festejar.<br />
Todos: O Natal é a festa da vida, da<br />
fé e do compromisso. A festa em que<br />
acolhemos a Deus numa simples<br />
gruta em Belém e acolhemos o mesmo<br />
Deus em nossos irmãos necessitados.<br />
Leitor/a 2: O sinal <strong>de</strong> Deus é a<br />
simplicida<strong>de</strong>. Este é o seu modo <strong>de</strong><br />
reinar. Ele não vem com po<strong>de</strong>r e<br />
grandiosida<strong>de</strong> externa. Ele vem como<br />
menino, fraco e necessitado <strong>de</strong> ajuda.<br />
Todos: Aprendamos a viver com Ele e<br />
praticar a humilda<strong>de</strong> e a simplicida<strong>de</strong><br />
9º Encontro<br />
Novena <strong>de</strong> Natal<br />
Natal: celebração e compromisso<br />
em tudo o que fi zermos.<br />
ESCUTANDO A PALAVRA DE DEUS<br />
Animador/a: Jesus é o Salvador,<br />
porque traz a libertação <strong>de</strong>fi nitiva. É<br />
o Messias, porque traz o Espírito <strong>de</strong><br />
Deus, que convoca a humanida<strong>de</strong> para<br />
uma relação <strong>de</strong> justiça e amor fraterno.<br />
É o Senhor, porque vence todos os<br />
obstáculos, conduzindo a humanida<strong>de</strong><br />
a uma nova história.<br />
Canto: à escolha<br />
Leitor/a 3: Proclamação do Evangelho<br />
<strong>de</strong> Jesus Cristo, segundo Lucas 2,1-14<br />
PARTILHANDO A PALAVRA<br />
a) O Evangelho nos diz que Jesus<br />
veio <strong>de</strong> maneira pobre e foi anunciado<br />
primeiramente aos pobres. Vamos<br />
partilhar esta realida<strong>de</strong>.<br />
b) Em nosso dia a dia somos, como o<br />
Anjo, anunciadores <strong>de</strong> boas notícias?<br />
Canto: à escolha<br />
REZANDO A PALAVRA<br />
Animador/a: No Natal, a fé se<br />
transforma em festa e compromisso.<br />
Leitor/a 1: Ó Deus que reacen<strong>de</strong> em nós<br />
a cada ano, a alegria do Natal. Aju<strong>de</strong>-nos<br />
a acolher como Maria, este dom <strong>de</strong> tua<br />
imensa misericórdia e, assim, sejamos<br />
no mundo instrumento <strong>de</strong> vida e <strong>de</strong> paz,<br />
sobretudo em nossas famílias.<br />
Canto: Abençoa, Senhor, as famílias,<br />
amém. Abençoa, Senhor, a minha<br />
também (bis)<br />
Leitor/a 2: Ó Deus da esperança, da<br />
alegria e da paz! Permaneça com todos<br />
nós, e sobretudo,com as famílias <strong>de</strong><br />
nossas comunida<strong>de</strong>s que passam por<br />
alguma difi culda<strong>de</strong>.<br />
Canto: Abençoa, Senhor, as famílias,<br />
amém. Abençoa, Senhor, a minha<br />
também (bis)<br />
Leitor/a 3: Ó Deus <strong>de</strong> infi nita bonda<strong>de</strong>,<br />
que olhe com todo carinho para nossas<br />
famílias ao partir o pão. Abençoe-nos e a<br />
estes dons que vamos repartir; concedanos<br />
a graça <strong>de</strong> sempre alimentar a nossa<br />
vida fraterna comunitária e familiar.<br />
Canto: Abençoa, Senhor, as famílias,<br />
amém. Abençoa, Senhor, a minha<br />
também (bis)<br />
ASSUMINDO A PALAVRA<br />
Animador/a: Que compromisso concreto<br />
vamos assumir neste Natal, em<br />
família e em comunida<strong>de</strong>?<br />
Canto: à escolha.<br />
Animador/a: Irmãos e irmãs! Nessa<br />
noite em que o Senhor da Paz vem<br />
habitar no meio <strong>de</strong> nós, façamos<br />
comunhão profunda:<br />
- Com todas as famílias e comunida<strong>de</strong>s<br />
cristãs que celebram o Natal...<br />
(momento <strong>de</strong> silêncio)<br />
- Com todos os povos, principalmente<br />
os que estão em guerra...<br />
(Outros motivos..)<br />
Oração e Bênção fi nal: Pág. 08<br />
Animador/a: Como fi lhos e fi lhas<br />
do Deus da Paz, sau<strong>de</strong>mo-nos com<br />
um abraço fraterno, <strong>de</strong>sejando-nos<br />
um Feliz Natal, sinalizando o nosso<br />
compromisso com a paz em nossas<br />
famílias e comunida<strong>de</strong>.<br />
Canto: Noite Feliz<br />
Dezembro <strong>de</strong> 2012 17
Fique<br />
Vida em<br />
por<br />
família<br />
<strong>de</strong>ntro!<br />
01 – Crismas na<br />
Paróquia São João<br />
Ba! sta<br />
01 e 02 – Preparação<br />
da Campanha da Fraternida<strong>de</strong>/2013,<br />
no IPAD –<br />
Acampamento <strong>de</strong> Casais (Campistas)<br />
02 – Or<strong>de</strong>nação diaconal do Frei José Sérgio Oliveira dos<br />
Santos, em Itaporã – Crismas em Douradina<br />
07 – Encontro do Bispo diocesano com o Grupo Pró-vida<br />
08 e 09 – Escola Catequé! ca Diocesana, no IPAD<br />
10 – Encontro dos padres e diáconos na Chácara São<br />
João Maria Vianney<br />
Datas Signi! cativas<br />
02 – 1º Domingo <strong>de</strong> Advento<br />
03 – São Francisco Xavier, padroeiro das missões<br />
07 – 1ª sexta-feira do mês: dia <strong>de</strong> oração pela Igreja<br />
diocesana<br />
08 – Imaculada Conceição <strong>de</strong> Nossa Senhora, ! tular da<br />
Catedral e padroeira da cida<strong>de</strong> – Dia da Família e<br />
da Jus! ça<br />
09 – 2º Domingo <strong>de</strong> Advento<br />
10 – Dia Internacional dos Direitos Humanos<br />
12 – Nossa Senhora <strong>de</strong> Guadalupe, padroeira da<br />
América La! na<br />
Religiosos/as<br />
Nascimento<br />
13. Ir. Elena Villa Nueva, isvpg<br />
17. Ir. Laurence Maria dos Pobres, epss<br />
19. Ir. Vera Humilis Cordis Mariae, epss<br />
20. Ir. Lúcia Valesca Wolfart, ufcc<br />
20. Ir. Maria da Lour<strong>de</strong>s Braz Sobrinho, isvpg<br />
30. Ir. Gema Rosalia Molon, isj<br />
Padres e Diáconos<br />
Nascimento<br />
03. Pe. Adriano Van Vem, svd<br />
03. Pe. José Alexandre M. <strong>de</strong> Almeida, mipk<br />
23. Fr. Érico Renz, ofm<br />
Or<strong>de</strong>nação<br />
02. Pe. Wilbert M. da Silva<br />
02. Pe. Pietro Peruzzo<br />
03. Pe. Crispim Guimarães dos Santos<br />
03. Pe. Pedro Vicen! ni. ocs<br />
04. Pe. Aldoir Ceolin, sac<br />
08. Pe. José Alexandre M. <strong>de</strong> Almeida, mipk<br />
18<br />
Agenda Diocesana<br />
Aniversariantes<br />
13 e 14 – Convivência dos seminaristas maiores<br />
15 – Or<strong>de</strong>nação presbiteral <strong>de</strong> Aparecido José da Costa<br />
Filho, em Sete Quedas<br />
15 a 22 – Experiência pastoral dos seminaristas maiores<br />
em Maracaju<br />
16 – Crismas em Amambai – Acampamento Infan! l<br />
(Campistas)<br />
22 – Missa do bispo diocesano em homenagem ao<br />
“Natal dos Pobres”<br />
25 – Missa do bispo diocesano na Toca <strong>de</strong> Assis<br />
29 – Posse do Pe. Alex Gonçalves Dias e do Pe. Marcelo<br />
Neves na Paróquia São Carlos Borromeu, em <strong>Dourados</strong><br />
31 – Missa do bispo diocesano na catedral<br />
16 – 3° Domingo <strong>de</strong> Advento: Coleta para a Evangelização<br />
21 – Início do verão<br />
23 – 4° Domingo <strong>de</strong> Advento<br />
24 – Dia do Órfão<br />
25 – Natal <strong>de</strong> Jesus<br />
26 – Santo Estevão, diácono<br />
27 – São João, Apóstolo e Evangelista<br />
28 – Santos Inocentes<br />
30 – Sagrada Família<br />
31 – Celebração/Encerramento do Ano: Te Deum.<br />
08. Pe. Val<strong>de</strong>mar Secre" , sac<br />
08. Diác. Heitor Espindola<br />
08. Diác. Arcizo Carlos <strong>de</strong> Souza<br />
08. Pe. Alvino Francisco <strong>de</strong> Souza<br />
08. Pe. Telmo Buriol, sac<br />
08. Pe. Antônio Pádua <strong>de</strong> Souza, mipk<br />
08. Pe. Mário Otorino Panziera, sdb<br />
11. Pe. Vitório Mazu" , sac<br />
11. Diác. Antônio Bitencourt do Amaral<br />
11. Diác. Arlindo Mantovani<br />
11. Diác. José Morais <strong>de</strong> Almeida<br />
11. Diác. Luiz Wan<strong>de</strong>rley Schluch! ng<br />
12. Pe. Roberto Gaspare# o, cs<br />
13. Fr. Olivo Ton<strong>de</strong>llo, ofm<br />
13. Pe. Diogo G. da Silva, ocs<br />
16. Pe. Laurindo Zeni, sac<br />
16. Pe. Adriano Maria Stevanelli Helena Brito Izzo<br />
17. Pe. Mar! nho A. <strong>de</strong> Sousa, Terapeuta sjs Familiar<br />
18. Pe. Augusto Issao Kian, sdb<br />
19. Pe. Paulo do Nascimento Souza, cssr<br />
19. Pe. Luiz Antônio Miotelli, podp<br />
21. Pe. Bonfi lho Manfi o, sac<br />
21. Pe. Duvílio Antonini, sac<br />
30. Pe. Pedro Wegmann, sac<br />
Pe.<br />
Diác<br />
Irm
Paróquias em Destaque<br />
Paróquia Senhor Bom Jesus<br />
Caarapó<br />
Por escassez <strong>de</strong> clero, nos nove anos em ela foi assumida pelo Frei Mateus Rothmann.<br />
que dirigiu os <strong>de</strong>stinos da <strong>Diocese</strong> <strong>de</strong> <strong>Dourados</strong> Excetuado o triênio 1966/1969, quando foi<br />
(1961/1970), Dom Carlos Schmitt conseguiu substituído pelo Frei Antonino Schwenger, o<br />
criar apenas quatro paróquias: em 1963, nos benemérito religioso prestou seu humil<strong>de</strong> e<br />
municípios <strong>de</strong> Mundo Novo, Vicentina e Fátima generoso serviço à comunida<strong>de</strong> paroquial até o<br />
do Sul; e, em 1964, em Caarapó.<br />
mês <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1981, quando precisou se afastar<br />
Habitado por indígenas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> tempos para tratar da saú<strong>de</strong>, abalada por um enfarte.<br />
imemoráveis, o território hoje formado pelo Uma das inúmeras e benéfi cas iniciativas<br />
município <strong>de</strong> Caarapó começou a ser ocupado, no <strong>de</strong> Frei Mateus foi a construção do “Hospital<br />
Pe. Pedro A. Men<strong>de</strong>s fi nal do século XIX e início do século XX, pelos<br />
funcionários da Companhia Mate Laranjeira,<br />
São Mateus”, inaugurado no dia 11 <strong>de</strong> fevereiro Pe. Alvino <strong>de</strong> Souza<br />
<strong>de</strong> 1974.<br />
que se <strong>de</strong>dicavam à extração da erva-mate, abundante em toda Alguns anos <strong>de</strong>pois, a 12 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1981, em<br />
a região sul do então Estado do Mato Grosso.<br />
colaboração com os Vicentinos, ele entregou à comunida<strong>de</strong><br />
Em 1927, já eram várias as residências no povoado o “Asilo Frei Eucário” (a escolha da <strong>de</strong>nominação foi uma<br />
on<strong>de</strong> atualmente se localiza a cida<strong>de</strong>. Seus homenagem ao primeiro Superior da Missão<br />
primeiros moradores foram Nazário <strong>de</strong> León e Franciscana no Brasil). Hoje, o asilo e o hospital<br />
Manoel Benites. Posteriormente, ali se instalou contam com a preciosa ajuda das Irmãs Ministras<br />
o médico Humberto <strong>de</strong> Freitas Coutinho, dos Enfermos <strong>de</strong> São Camilo, chegadas a<br />
proce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Uberaba (Minas Gerais), Caarapó em 2002. Des<strong>de</strong> o ano <strong>de</strong> 1997 atuam<br />
acompanhado por Francisco Serejo, natural <strong>de</strong> na comunida<strong>de</strong> também as Irmãs <strong>de</strong> São José<br />
Cuiabá, que se <strong>de</strong>dicou ao comércio e à política. <strong>de</strong> Chambéry, prestando seu serviço pastoral<br />
Após a emancipação do município, e social sobretudo aos índios e aos pequenos<br />
ocorrida a 20 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1958, a agricultores.<br />
colonização se intensifi cou com a implantação<br />
Diác. Nélson Carniel da cafeicultura e, a partir <strong>de</strong> 1970, da soja e do<br />
Em julho <strong>de</strong> 1982, por escassez <strong>de</strong> pessoal, Ir. Rizelda S. Araújo<br />
os Franciscanos <strong>de</strong>ixaram a paróquia, que foi<br />
milho, culturas trazidas à região por imigrantes assumida pela Socieda<strong>de</strong> do Verbo Divino, na pessoa do<br />
gaúchos. Infelizmente, em poucos anos, a exploração da Pe. Adriano Van <strong>de</strong> Ven, a 25 <strong>de</strong> novembro do mesmo ano.<br />
ma<strong>de</strong>ira acabou com as imensas matas que então cobriam A presença dos Verbitas na paróquia foi muito curta.<br />
o município, à semelhança do que ocorrera, poucos anos O povo começou a sentir sauda<strong>de</strong> do jeito e da metodologia<br />
antes, na Colonia Agrícola <strong>de</strong> <strong>Dourados</strong>, por ação dos pastoral dos Franciscanos e solicitou a sua volta. A pedido<br />
nor<strong>de</strong>stinos.<br />
<strong>de</strong> Dom Teodardo Leitz, eles regressaram a Caarapó em<br />
A primeira notícia “ofi cial” agosto <strong>de</strong> 1988, lá permanecendo até o mês <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong><br />
sobre a vida religiosa <strong>de</strong> Caarapó é 2006, quando foram substituídos pelo clero diocesano.<br />
a missão pregada pelo Pe. Amado No momento, a paróquia é atendida pelos Padres<br />
Decleene, sacerdote Salesiano da Pedro Alves Men<strong>de</strong>s (pároco) e Alvino Francisco <strong>de</strong> Souza<br />
Paróquia São José, em Ponta Porã, (vigário), auxiliados pelo Diácono Nélson Carniel.<br />
<strong>de</strong> 6 a 10 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1937. Uma batalha e um orgulho da comunida<strong>de</strong> local é a<br />
No fi nal, ele levantou e benzeu um construção da nova igreja matriz, uma das mais artísticas<br />
cruzeiro no local on<strong>de</strong> futuramente da <strong>Diocese</strong> <strong>de</strong> <strong>Dourados</strong>.<br />
Irmãs: Lúcia, Lucinda e seria construída a capela.<br />
A paróquia Senhor Bom Jesus foi criada no dia 22 <strong>de</strong><br />
fevereiro <strong>de</strong> 1964, <strong>de</strong>smembrada da paróquia Nossa Senhora<br />
da Conceição, <strong>de</strong> <strong>Dourados</strong>. Além do município <strong>de</strong> Caarapó,<br />
ela abrangia o território hoje constituído pelos municípios<br />
<strong>de</strong> Juti e, até 1972, <strong>de</strong> Naviraí.<br />
Estendia-se do rio <strong>Dourados</strong> ao<br />
rio Paraná, contando com uma<br />
população <strong>de</strong> aproximadamente<br />
20.000 habitantes.<br />
Confi ada aos Franciscanos,<br />
que já atuavam em Rio<br />
Brilhante, <strong>Dourados</strong> e Itaporã,<br />
Irmãs: Adiles, Lúcia, Iraci e Gabriela<br />
Dezembro <strong>de</strong> 2012 19