O que significa pecar contra o Espírito Santo? (Mt 12:31 e 32)
O que significa pecar contra o Espírito Santo? (Mt 12:31 e 32)
O que significa pecar contra o Espírito Santo? (Mt 12:31 e 32)
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Diretor: Iran Edson<br />
Coordenador: David M. Costa<br />
Jornalista Responsável: Ana Paula Lima<br />
Projeto Gráfico: Iran Edson<br />
COLABORADORES:<br />
Alberto R. Timm<br />
Antônio Braga<br />
Michelson Borges<br />
Misagruber<br />
Ronaldo Arco<br />
Uldocy Zulkowsk<br />
Charles Rhobson S. Castro<br />
Eli Figueiredo Costa<br />
Érica Fernanda Zacariotto<br />
Fábio Batista<br />
Fernanda C. Andrade<br />
Joelma Saltos<strong>que</strong><br />
Leonardo Preuss Garcia<br />
Marcelo Teixeira Jr.<br />
CAPA:<br />
Montagem: Iran Edson<br />
Foto: Geyvison<br />
Modelo:Metheus<br />
desbravadores do Clube Flamboyant<br />
Unasp-EC
A idéia de se criar uma revista para desbravadores<br />
surgiu na década de 80. Em Capim Grosso/BA,<br />
o Clube “Embaixadores de Cristo” recebia um informativo<br />
regional, A Voz do Desbravador, <strong>que</strong> trazia<br />
informações e instruções diversas da então AB-Regional<br />
Norte. Empolgados com o informativo, os<br />
desbravadores Iran Edson e Alex Jones enviavam<br />
matérias de seu clube, tornando-se colaboradores<br />
assíduos, mas a edição chegou ao fi m. Porém, a<br />
semente da informação fi cou plantada. Passados alguns<br />
anos, Iran Edson e Silvan Ribeiro, utilizando<br />
um mimeógrafo (antiga copiadora a álcool e estêncil<br />
usada nas escolas), publicaram o CERENO (Central<br />
Regional de Notícias) atendendo a 5ª Região, tendo<br />
como modelo os informativos A Voz do Desbravador<br />
e Jornal Alvorada da Associação Bahia. Contudo, a<br />
Ronaldo Arco<br />
Diretor do Ministério Jovem e Desbravadores<br />
Associação Paulistana Central<br />
Há alguns anos atrás eu era conselheiro<br />
de uma unidade no Clube Rio do Vale. A<br />
minha unidade era a unidade Puma, de<br />
13, 14 e 15 anos de idade. No começo de<br />
um novo ano, chegou ao clube um menino<br />
muito interessante. Seu nome era<br />
Bruno. Não fazia parte da minha unidade,<br />
mas já mostrava todas as qualidades<br />
de um desbravador <strong>que</strong> eu gostaria de<br />
ter. Quando completou a idade correta<br />
entrou na minha unidade e logo fi zemos<br />
amizade, trocávamos idéias, visitávamos<br />
a casa um do outro, logo toda a diretoria<br />
se afeiçoava a ele. Ele <strong>que</strong>ria ser<br />
líder, na prática já o era dentro do clube.<br />
A família dele era muito simpática, mesmo<br />
não sendo adventistas, eles incentivavam<br />
o fi lho no clube, reconhecia o valor<br />
das atividades e investia naquilo <strong>que</strong><br />
eles consideravam certo. Em janeiro de<br />
um ano posterior, nós planejamos uma<br />
aventura na Serra do Mar. Não <strong>que</strong>ríamos<br />
uma trilha, <strong>que</strong>ríamos o mato fechado.<br />
Traçaríamos um azimute no mapa, e<br />
rasgaríamos a selva até a praia. O grupo<br />
deveria ter no máximo cinco pessoas. Eu<br />
Quanto vale a amizade dentro do clube?<br />
e mais três membros da diretoria, achamos<br />
<strong>que</strong> mesmo o Bruno tendo apenas<br />
15 anos ele tinha condições de encarar a<br />
aventura. Conversamos com ele, é óbvio<br />
<strong>que</strong> ele topou na hora! Falamos com os<br />
pais, argumentamos sobre os riscos de<br />
tal atividade, e eles consentiram pela<br />
amizade <strong>que</strong> tínhamos.<br />
Começamos a caminhada na quinta-feira,<br />
nosso plano era descansar no sábado<br />
e alcançar a praia no domingo pela<br />
manhã. Depois de muita chuva, calor,<br />
pernilongo, subida e descida, o Bruno<br />
se mostrava valente, corajoso, mas principalmente<br />
obediente, e depositava em<br />
nós, os mais velhos, uma confi ança <strong>que</strong><br />
hoje às vezes sinto falta em alguns clubes.<br />
Na sexta-feira, andamos a manhã<br />
toda, paramos para o almoço, conversamos<br />
muito, como em todas as outras<br />
refeições. O assunto principal era o<br />
poder de Deus. Nossa tarde foi terrível.<br />
Andamos o tempo todo na descida, as<br />
costas e joelhos foram muito exigidos.<br />
Olhávamos o relógio o tempo todo, a<br />
publicação teve <strong>que</strong> ser interrompida.<br />
No No ano ano de de 1994, 1994, Iran Iran Edson Edson mudou-se mudou-se para para AlAlfenas/MGfenas/MG e e iniciou iniciou carreira carreira como como editor editor gráfi gráfi co. co. Com Com<br />
novas novas habilidades habilidades e e recursos recursos informatizados, informatizados, lançou lançou<br />
no no fi fi nal nal de de 1998 1998 o o “Maranata “Maranata – – o o jornal jornal do do desbradesbravador”,vador”, com com oito oito páginas páginas em em papel papel jornal, jornal, formato formato<br />
16x22, em apenas uma cor.<br />
O O jornal jornal tinha tinha a a periodicidade periodicidade mensal mensal e e mante- manteve-se<br />
por um ano e meio, até <strong>que</strong> em maio de 2000, 2000, a a<br />
publicação foi interrompida por falta de recursos.<br />
A idéia de publicar um informativo voltado aos<br />
Desbravadores continuou viva na mente de Iran Edson,<br />
<strong>que</strong> em 2005 começou a estudar Teologia e compartilhar<br />
com os amigos o desejo de produzir uma<br />
revista com qualidade.<br />
Com o apoio do Prof. David Mesquita e participação<br />
de líderes de desbravadores, estudantes de<br />
Teologia, Jornalismo e Publicidade, em novembro<br />
hora do pôr-do-sol se aproximava muito<br />
velozmente. Depois de andarmos, cairmos<br />
e rolarmos um bom tempo alcançamos<br />
exaustos uma enorme pedra chata,<br />
ao lado de uma cachoeira maravilhosa.<br />
Lembramos de olhar a bússola e ainda<br />
estávamos no rumo. Na<strong>que</strong>le momento<br />
percebemos <strong>que</strong> chuva se aproximava.<br />
Bruno me olhou com cara de assustado.<br />
Como montar acampamento em baixo<br />
de chuva e na<strong>que</strong>las circunstâncias?<br />
Nos reunimos e fi zemos o <strong>que</strong> deveríamos<br />
fazer sempre – oramos a Deus. No<br />
exato momento em <strong>que</strong> encerramos a<br />
oração a chuva parou. Após montarmos<br />
o acampamento, fazermos o culto e jantarmos,<br />
a chuva voltou. Nunca vou me<br />
es<strong>que</strong>cer das palavras do Bruno: - na<strong>que</strong>le<br />
momento, a sua fé me convenceu<br />
<strong>que</strong> eu deveria me batizar! Na<strong>que</strong>le ano<br />
estudamos o apocalipse e ele entregou o<br />
coração a Jesus publicamente.<br />
Todas as vezes <strong>que</strong> eu me lembro<br />
dessa história, eu me pergunto quanto<br />
vale o relacionamento de amizade de<br />
um conselheiro e seu desbravador?<br />
de 2006 o sonho torna-se realidade com a Revista<br />
Maranata Desbravadores, um projeto sem fi ns lucrativos.<br />
O sonho não pára por aí. O desejo de todos<br />
os envolvidos neste 1.º número é <strong>que</strong> esta revista seja<br />
reconhecida e adotada otada como como órgão órgão ofi ofi cial cial dos dos des-<br />
bravadores da IASD.<br />
NÚMERO ESPECIAL<br />
03
O <strong>que</strong> signifi ca <strong>pecar</strong> <strong>contra</strong> o <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong>? (<strong>Mt</strong> <strong>12</strong>:<strong>31</strong> e <strong>32</strong>)<br />
A<br />
<strong>que</strong>stão do pecado <strong>contra</strong> o <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> é mencionada<br />
por Cristo no contexto da cura de um endemoninhado<br />
cego e mudo (<strong>Mt</strong> <strong>12</strong>:22-<strong>32</strong>; Mc 3:20-30).<br />
Essa cura levou “toda a multidão” <strong>que</strong> seguia a Jesus a<br />
indagar se não seria Ele, “porventura, o Filho de Davi”.<br />
Mas os fariseus, invejosos da popularidade de Jesus,<br />
contestaram: “Este não expele demônios senão pelo poder<br />
de Belzebu, maioral dos demônios” (<strong>Mt</strong> <strong>12</strong>:23 e 24).<br />
É evidente <strong>que</strong> os fariseus atribuíam a Satanás a obra<br />
<strong>que</strong> o <strong>Espírito</strong> de Deus realizava através de Cristo.<br />
Para entender melhor o assunto, é preciso lembrar<br />
<strong>que</strong> uma das obras mais importantes do <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong><br />
é levar os seres humanos ao arrependimento dos seus<br />
pecados e à aceitação de Cristo como Salvador e Senhor.<br />
Mas essa obra acaba sendo neutralizada na vida<br />
da<strong>que</strong>les <strong>que</strong> resistem persistentemente aos apelos do<br />
<strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong>. Assim, entristecem o <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> (Ef<br />
4:30) e apagam a Sua infl uência sobre a consciência individual<br />
(I Ts 5:19). Com o coração endurecido pelo<br />
orgulho (Hb 3:7-15), perdem a sensibilidade espiritual<br />
e as percepções morais, e acabam formando uma escala<br />
de valores distorcida, na qual a obra do <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong><br />
é muitas vezes atribuída a Satanás e a de Satanás, ao<br />
<strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong>.<br />
Nas Escrituras en<strong>contra</strong>mos vários casos de pessoas<br />
<strong>que</strong> <strong>pecar</strong>am <strong>contra</strong> o <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong>. Por exemplo,<br />
Faraó, diante do qual Moisés e Arão realizaram grandes<br />
sinais e maravilhas, endureceu o seu coração a ponto<br />
de o <strong>Espírito</strong> de Deus não mais ter acesso a ele (Êx 5 a<br />
<strong>12</strong>). Judas Iscariotes não permitiu, a despeito das advertências<br />
de Cristo (<strong>Mt</strong> 26:21-25), <strong>que</strong> o <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> o<br />
dissuadisse de trair o Mestre. Já Ananias e Safi ra mentiram<br />
ao <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> e foram punidos por isso (At<br />
5:1-11). Sem dúvida, essas pessoas se perderam por<strong>que</strong><br />
não permitiram <strong>que</strong> o <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> as levasse ao arrependimento.<br />
Por outro lado, a Bíblia menciona também alguns<br />
indivíduos <strong>que</strong> se afastaram de Deus e acabaram se arrependendo.<br />
Sansão, a respeito do qual é dito <strong>que</strong> “ele<br />
não sabia ainda <strong>que</strong> já o Senhor Se tinha retirado dele”<br />
(Jz 16:20), clamou depois e a sua oração foi atendida<br />
(Jz 16:28-30). Seu nome aparece entre os heróis da fé<br />
(Hb 11:<strong>32</strong>). Manassés foi talvez o pior rei hebreu, mas,<br />
após ser levado em cativeiro pelo exército assírio, ele se<br />
04<br />
NÚMERO ESPECIAL<br />
Alberto R. Timm<br />
humilhou perante Deus e empreendeu uma signifi cativa<br />
reforma religiosa em Judá (II Rs 21:1-18; II Cr 33:1-<br />
20). Esses exemplos revelam <strong>que</strong> mesmo casos aparentemente<br />
sem esperança podem ser revertidos, se a pessoa<br />
se humilhar perante Deus e clamar por socorro.<br />
O problema dos fariseus é <strong>que</strong> o orgulho e a autosufi<br />
ciência os haviam endurecido a ponto de não mais<br />
perceberem os milagres de Cristo como sinais operados<br />
“pelo <strong>Espírito</strong> de Deus” para evidenciar a<br />
chegada do “reino de Deus” (<strong>Mt</strong> <strong>12</strong>:28). Como o<br />
arrependimento é a condição para o perdão dos<br />
pecados (At 2:38), eles jamais seriam perdoados<br />
enquanto continuassem atribuindo a Satanás<br />
a própria obra do <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> efetuada<br />
para levá-los ao arrependimento.<br />
Diante disso, podemos concluir <strong>que</strong> o pecado<br />
<strong>contra</strong> o <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> é jamais reconhecer<br />
os próprios erros. Enquanto a pessoa<br />
reconhece <strong>que</strong> está errada e <strong>que</strong> deve mudar,<br />
ela pode ter certeza de <strong>que</strong> não foi longe<br />
demais. A<strong>que</strong>les <strong>que</strong> indagam se por acaso<br />
não cometeram o pecado imperdoável<br />
demonstram por essa atitude<br />
<strong>que</strong> sua consciência não<br />
perdeu completamente a<br />
sensibilidade. Quando<br />
a pessoa não mais reconhece<br />
seus próprios<br />
erros, ela se en<strong>contra</strong><br />
no caminho perigoso.<br />
Mesmo assim, não podemos<br />
perder a esperança.<br />
Experiências como as de<br />
Sansão e Manassés revelam<br />
<strong>que</strong> mesmo pessoas<br />
totalmente degeneradas podem<br />
voltar a Deus, se derem ao <strong>Espírito</strong><br />
<strong>Santo</strong> a oportunidade de realizar a Sua<br />
obra regeneradora.<br />
Alberto R. Timm, Ph.D.<br />
Professor de Teologia no Salt, UNASP-EC, e Diretor<br />
do Centro de Pesquisas Ellen G. White - Brasil.
A Conseqüência da Saída do Éden<br />
“O Senhor Deus, por isso, o lançou fora do jardim do Éden... E, expulso o homem, colocou <strong>que</strong>rubins ao oriente do jardim do<br />
Éden e o refulgir de uma espada <strong>que</strong> se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida”. ( Gn. 3:23 e 24 )<br />
sentimento de incapacidade do<br />
O ser humano diante de algumas<br />
decepções da vida é normal, pois o homem<br />
não foi criado para perder. Não<br />
adquirimos imunidade a uma doença<br />
de cunho psicológico apenas por professarmos<br />
seguir uma religião. Desde<br />
a<strong>que</strong>la sexta-feira no Éden, os pais da<br />
raça humana passaram a receber cada<br />
dia mais de seu Criador, no entanto,<br />
em alguns instantes colocaram tudo a<br />
perder, levados por um sentimento de<br />
<strong>que</strong>rer mais e foram fadados a desobedecer<br />
às orientações, d’A<strong>que</strong>le <strong>que</strong><br />
a todo instante os presenteava com<br />
uma dádiva especial.<br />
Perder é um verbo <strong>que</strong>, ainda<br />
<strong>que</strong> seja conjugado diariamente pelos<br />
seres humanos, em todos os tempos<br />
verbais, desde a saída do Éden<br />
ainda não faz parte da vida prática<br />
de nenhum de nós. Um conjunto de<br />
sintomas invade o ser quando passam<br />
por situação de Depressão, dentre os<br />
quais, podemos destacar os mais comuns:<br />
desânimo, insônia, apatia, falta<br />
de alegria, falta de apetite (em algumas<br />
pessoas, aumento do sono e do<br />
apetite), isolamento, perda da libido,<br />
indisposição para fazer coisas simples<br />
(como tomar banho, ver televisão, ler<br />
livros ou jornais, etc), idéia fi xa, como<br />
achar <strong>que</strong> a situação fi nanceira está<br />
ruim e sem perspectiva, sentir culpa<br />
de coisas <strong>que</strong> fez ou deixou de fazer;<br />
porém nem todos apresentam, completamente,<br />
todos os sintoma. Desenvolver<br />
um quadro como este nos dias<br />
atuais tem sido comum, diante da situação<br />
desfavorável em <strong>que</strong> o ser humano<br />
vive, devido ao estresse, o corre-<br />
corre da vida moderna, a sobre-carga<br />
de afazeres diários, o curto espaço de<br />
tempo <strong>que</strong> nos é dado a exercer tais tarefas.<br />
Um outro fator do qual a<strong>que</strong>les<br />
<strong>que</strong> desenvolvem esse quadro de Depressão<br />
precisam estar cientes, é <strong>que</strong>,<br />
a maior perda <strong>que</strong> o ser humano teve<br />
durante estes seis mil anos de existência<br />
é a perda de uma pessoa chamada<br />
DEUS. O <strong>que</strong> levou Adão e Eva a<br />
sentirem-se perdidos e amedrontados<br />
(Gn. 3:10) neste mundo foi o mesmo<br />
sentimento <strong>que</strong> abateu o espírito de<br />
Saul (I Sm. 16:14). Perder pode levar<br />
o ser humano a desenvolver este quadro<br />
de depressão; os demais sintomas<br />
são, na verdade, as conseqüências de<br />
na maioria das vezes não saber onde e<br />
o quê ou <strong>que</strong>m perdeu, nem de onde<br />
provêm tais sentimentos. Os seres humanos<br />
perderam-se de Deus, e perdi-<br />
dos, fi ca difícil aceitar esta situação, o<br />
<strong>que</strong> contribui para o desenvolvimento<br />
da doença.<br />
Criteriosamente os seres humanos<br />
precisam saber <strong>que</strong> “Cristo veio a<br />
este mundo [...]. Com incansável paciência<br />
e assistência compassiva, [...].<br />
Pelo suave contato da graça, bania da<br />
alma o desassossego e a dúvida, transformando<br />
a inimizade em amor e a incredulidade<br />
em confi ança.” Reverter<br />
um quadro como esse, torna-se quase<br />
<strong>que</strong> impossível quando não temos um<br />
ponto de partida. É necessário saber<br />
<strong>que</strong> “ao termos orado pela restauração<br />
de um enfermo, [...] não percamos a<br />
fé em Deus. Se formos chamados a<br />
sofrer a perda, aceitemos o amargo<br />
cálice. Mas, sendo a saúde restituída,<br />
não se deveria es<strong>que</strong>cer <strong>que</strong> o objetivo<br />
da misericordiosa cura se acha sob<br />
renovada obrigação para com o Criador.”<br />
A combinação de fé e tratamento<br />
físico torna-se a melhor receita para<br />
restaurar a saúde da<strong>que</strong>le <strong>que</strong> sofre de<br />
depressão. A alimentação balanceada,<br />
composta de fi bras, verduras, legumes<br />
e frutas, bastante líquidos entre as refeições,<br />
acompanhado de exercícios<br />
físicos diariamente, podem contribuir<br />
para a melhora do quadro, no entanto,<br />
a confi ança em Deus e o depositar da<br />
nossa fé nas mãos d’A<strong>que</strong>le <strong>que</strong> vai<br />
nos mostrar o <strong>que</strong> perdemos e onde<br />
perdemos, torna-se inevitável e ao<br />
mesmo tempo, o tratamento primário<br />
<strong>contra</strong> uma enfermidade <strong>que</strong> <strong>contra</strong>í- <strong>contra</strong>ímos<br />
“ao sair do Éden”.<br />
NÚMERO ESPECIAL<br />
Charles Rhobson Serra Castro<br />
Charles Rhobson Serra Castro<br />
Aluno do 2º Ano de Teologia UNASP - EC<br />
05
06<br />
“A comando dos instrutores,<br />
para atividade de<br />
Cartão Fora de Forma!<br />
Marche!”<br />
Esta frase é muito conhecida<br />
pela maioria de nós, temida<br />
por muitos e apreciada<br />
por alguns. O objetivo desta seção<br />
é mudar esta condição de pavor e<br />
desagrado da maioria, para <strong>que</strong> o<br />
momento da atividade de classes<br />
na reunião do seu clube possa ser<br />
apreciada por muitos e temida por<br />
poucos, bem poucos.<br />
É claro <strong>que</strong> alguns líderes e<br />
diretores de clube enfrentam, assim<br />
como eu enfrentei, algumas<br />
difi culdades no <strong>que</strong> diz respeito<br />
às ‘Classes Regulares’ ou comumente<br />
chamadas de ‘Cartões’,<br />
pois podem estar dirigindo um<br />
clube de Desbravadores pela<br />
primeira vez, ou pode ser <strong>que</strong><br />
seu clube nunca tenha realizado<br />
atividades de cartão.<br />
Neste primeiro artigo, passaremos<br />
dicas de como tornar<br />
fáceis ocumprimento dos cartões<br />
e nas próximas edições<br />
serão passadas passo-a-passo<br />
como fazer ainda mais facilmente<br />
os requisitos das seis<br />
Classes Regulares.<br />
Existem três passos básicos<br />
<strong>que</strong> todo líder deve ter em<br />
mente para se facilitar as atividades<br />
de cartões.<br />
NÚMERO ESPECIAL<br />
Faça Mais Fácil<br />
Motivo<br />
É muito importante sabermos<br />
o motivo pelo qual realizamos<br />
ou iremos realizar as atividades do<br />
cartão com um grupo de Desbravadores.<br />
Motivo é aquilo <strong>que</strong> nos<br />
impele a realizarmos determinada<br />
atividade. Ter o motivo em mente<br />
é saber para onde você está indo e<br />
por<strong>que</strong> você está indo.<br />
Eu pergunto: Qual é o seu<br />
objetivo em ser um instrutor de classe?<br />
É de ajudar no desenvolvimento<br />
físico, mental e espiritual do seu<br />
desbravador, ou é o de apenas ter<br />
um cargo no clube para poder participar<br />
dos acampamentos, saídas e<br />
Camporees? Você tem alvos, objetivos,<br />
metas para o desenvolvimento<br />
através da realização da<strong>que</strong>le cartão?<br />
Saiba qual o seu motivo antes<br />
de lidar com as classes regulares.<br />
Saber<br />
Imagine <strong>que</strong> você está em<br />
um avião com destino à Nova Ior<strong>que</strong><br />
nos Estados Unidos. De repente, no<br />
momento da decolagem, o piloto dá<br />
um aviso pelo alto-falante: “Atenção<br />
senhores passageiros, aguardem<br />
mais um instante <strong>que</strong> estamos procurando<br />
em nosso livro de instruções<br />
de como fazer para decolar o<br />
avião, mas não se preocupem, pois<br />
eu já consegui fazer isto uma vez”.<br />
Como você se sentiria se<br />
estivesse na<strong>que</strong>le avião com um piloto<br />
<strong>que</strong> não sabia como pilotá-lo?<br />
Pois bem, está é a mesma sensação<br />
<strong>que</strong> o seu desbravador terá se você<br />
não souber como “pilotar” o cartão<br />
Leonardo Preuss Garcia<br />
dele. Por isso, o primeiro passo para<br />
fazer de uma maneira fácil o cartão<br />
é SABER conduzir e fazer os requisitos<br />
das classes regulares.<br />
Neste passo, você precisa<br />
‘saber’ se: gosta de cartões, se você<br />
tem talento e as características para<br />
desempenhar estas tarefas. Uma das<br />
piores coisas <strong>que</strong> existem é sermos<br />
obrigados a fazer algo de <strong>que</strong> não<br />
gostamos, por isso se você não gosta<br />
de ensinar todos os domingos atividades<br />
diversas para um grupo de<br />
desbravadores, não será fácil para<br />
você realizar as classes regulares, e<br />
este é um dos grandes motivos pelos<br />
quais as pessoas acham difícil lidar<br />
com o cartão. Quando fazemos algo<br />
de <strong>que</strong> gostamos, por mais <strong>que</strong> esta<br />
atividade seja trabalhosa, não acharemos<br />
difi culdades em realizá-la.<br />
Para saber se temos dom<br />
ou talento para lidar com cartões é<br />
preciso conhecer quais são as características<br />
de um instrutor de classes<br />
regulares. Algumas delas são: Ter<br />
domínio próprio, ser espiritual, paciente,<br />
responsável, determinado,<br />
honesto, íntegro, exemplar, competente,<br />
motivador, alegre, simpático,<br />
sensível, compreensível, saber<br />
se expressar de uma maneira clara<br />
e possuir senso de humor. Se você<br />
possuir a maioria destas características,<br />
com certeza será capaz de ser<br />
um bom instrutor.<br />
Voltando à ilustração, se eu<br />
estiver num avião onde sei <strong>que</strong> o piloto<br />
gosta do <strong>que</strong> está fazendo, tem<br />
talento, habilidades e capacidades<br />
de manejar bem a<strong>que</strong>la aeronave,<br />
então eu terei a certeza de <strong>que</strong> chegaremos<br />
bem ao nosso destino e <strong>que</strong><br />
a viagem será FÁCIL e tranqüila.
Planejar<br />
Quando um pedreiro vai<br />
construir uma casa, ele precisa fazer<br />
um planejamento, e quando isto não<br />
ocorre há grandes chances da casa<br />
ser mal feita. A Bíblia, em Mateus<br />
7:24-27, conta a história de um homem<br />
<strong>que</strong> construiu uma casa bem<br />
planejada sobre a rocha, e quando<br />
veio uma forte chuva a casa permaneceu<br />
fi rme. O texto conta ainda<br />
sobre um outro homem, <strong>que</strong> também<br />
construiu uma casa, mas sobre<br />
a areia e não foi planejada. Quando<br />
veio a forte chuva, a casa foi totalmente<br />
derrubada.<br />
Tudo <strong>que</strong> você fi zer nesta<br />
vida tem de ser bem planejado, se<br />
não houver um planejamento, assim<br />
como a casa construída na areia, virá<br />
uma grande difi culdade e tudo será<br />
destruído. Este é o motivo do fracasso<br />
de muitos: sabem o <strong>que</strong> <strong>que</strong>rem,<br />
mas não se planejam para fazê-lo.<br />
Com as atividades de cartões é o<br />
mesmo.<br />
Planejar é fazer com <strong>que</strong> as<br />
coisas aconteçam. Quando você for<br />
fazer o planejamento semestral ou<br />
anual do seu cartão, tenha em mente<br />
quatro requisitos básicos: onde estamos<br />
agora, onde eu <strong>que</strong>ro ir, como<br />
chegaremos lá e quando chegaremos<br />
lá. Após ter respostas para todos estes<br />
pontos, comece a elaborar o seu<br />
planejamento.<br />
Mas como fazer um planejamento<br />
para cartões? A primeira coisa<br />
<strong>que</strong> você deve ter em mãos antes de<br />
começá-lo é possuir, se possível, o<br />
planejamento das atividades anuais<br />
do seu clube, da sua associação, do<br />
seu Elo e da sua igreja, para <strong>que</strong> não<br />
haja confl ito com o planejamento de<br />
suas atividades.<br />
O segundo passo é defi nir<br />
a sua metodologia de realização do<br />
cartão. Você pode optar por duas:<br />
realizar a parte ‘regular’ e a parte<br />
‘avançada’ do cartão simultaneamente<br />
ou realizá-las separadamente,<br />
uma por semestre. Neste ponto você<br />
é livre para escolher qual se encaixa<br />
melhor na realidade de seu clube. O<br />
terceiro e último passo na elaboração<br />
do seu planejamento é dividir as<br />
atividades <strong>que</strong> necessitam ser realizadas<br />
entre os dias em <strong>que</strong> haverá<br />
reuniões e atividades do clube.<br />
Algumas dicas importantes<br />
ao fazer um planejamento: seja<br />
criativo no preparo e execução das<br />
atividades, procure fazer dois ou três<br />
requisitos numa mesma atividade;<br />
esteja atento às atividades especiais<br />
do clube e da igreja para cumprir<br />
a<strong>que</strong>les requisitos <strong>que</strong> são mais difíceis<br />
de serem realizados; não espere<br />
a iniciativa ou resposta da diretoria<br />
para resolver alguma difi culdade no<br />
cumprimento do cartão, procure se<br />
informar sobre como resolver a<strong>que</strong>le<br />
determinado problema; e, programe-se<br />
para terminar as atividades do<br />
cartão com um mês de antecedência<br />
antes da investidura (sempre acontecem<br />
imprevistos), lembre-se “um<br />
homem prevenido vale por dois”.<br />
Fazer<br />
Depois de havermos dado<br />
todos esses passos, agora temos <strong>que</strong><br />
pôr a mão na massa. Há pessoas <strong>que</strong><br />
são conhecidas como a<strong>que</strong>las <strong>que</strong><br />
falam, prometem, mas não “saem do<br />
papel”. Agora é a hora da ação, do<br />
fazer, colocar em prática aquilo <strong>que</strong><br />
sabemos e <strong>que</strong> planejamos. Os<br />
grandes feitos e invenções <strong>que</strong><br />
revolucionaram o mundo só<br />
aconteceram por<strong>que</strong> um dia,<br />
pessoas como nós ousaram sonhar,<br />
planejar e acima de tudo<br />
FAZER, mesmo <strong>que</strong> errando<br />
algumas vezes, mas fi nalmente<br />
acertando e alcançando os objetivos<br />
propostos. E uma coisa<br />
<strong>que</strong> é muito importante, nunca<br />
pare de aprender e de se aperfeiçoar.<br />
Nunca pense <strong>que</strong> você<br />
sabe tudo, sempre há técnicas<br />
novas, mais criativas de como<br />
fazer as atividades do cartão de<br />
uma maneira “mais fácil”, mais<br />
legal e diferente. Pesquise em sites,<br />
revistas para desbravadores,<br />
e outros veículos de informação<br />
para fi car sempre atualizado e<br />
bem mais preparado.<br />
Conclusão<br />
Espero <strong>que</strong> você, ao fi nal<br />
deste artigo, tenha aprendido algumas<br />
dicas de como tornar a realização<br />
das atividades dos cartões<br />
em algo fácil e divertido, e <strong>que</strong> se<br />
existia algum preconceito com relação<br />
às atividades das classes, <strong>que</strong><br />
já não mais. Na próxima revista,<br />
continuaremos a aprender algumas<br />
dicas de como “fazer mais fácil”<br />
as atividades dos cartões para ajudar<br />
no desenvolvimento de nossos<br />
juvenis e adolescentes focalizando<br />
esta vida e a vida futura.<br />
NÚMERO ESPECIAL<br />
Leonardo Preuss Garcia<br />
Líder Master, aluno do 2º ano de Teologia no<br />
Unasp – EC, e atualmente é Diretor do Clube<br />
de Desbravadores Águia Avante de Limeira<br />
07
Pesquisa de opinião pública encomendada<br />
pelo Ministério da<br />
Justiça e pela Unesco ao IBOPE<br />
mostrou <strong>que</strong>, para 30% dos pesquisados,<br />
a televisão é o principal veículo informativo<br />
e, para muitos (28%), formativo,<br />
sendo avaliada como uma importante<br />
fonte de atualização de conhecimentos e<br />
de entretenimento, uma vez <strong>que</strong> oferece<br />
uma gama de programação a custo zero.<br />
No entanto, a maioria dos entrevistados<br />
(57%) afi rmou não se preocupar com o<br />
conteúdo da programação televisiva – e é<br />
aí <strong>que</strong> mora o problema.<br />
Para o ex-ministro da Cultura, Francisco<br />
Weffort, a TV pode servir como<br />
elemento forte de difusão cultural, entretanto,<br />
“o limite é o do respeito ao indivíduo”.<br />
Mas quando vemos apresentadores<br />
como o Ratinho e outros exibindo as mazelas<br />
das pessoas em nome da audiência<br />
e personagens extremamente erotizadas<br />
como Tiazinha, servindo de modelo para<br />
uma geração de crianças e adolescentes<br />
sexualmente confusos, acabamos nos<br />
perguntando: onde está o respeito ao indivíduo?<br />
A própria Constituição determina<br />
enfaticamente no artigo 221, inciso IV,<br />
<strong>que</strong> as emissoras respeitem “os valores<br />
TESTE<br />
éticos e sociais da pessoa e da família”. E<br />
o respeito à liberdade de expressão, inerente<br />
à democracia, nada tem a ver com o<br />
baixo nível da programação <strong>que</strong> invadiu<br />
a “telinha”.<br />
Com as novas tecnologias de transmissão<br />
de imagens, os modernos televisores<br />
se transformaram em verdadeiros<br />
“cinemas em casa”. O próprio planeta foi<br />
transformado num imenso estúdio, num<br />
cenário a ser permanentemente explorado<br />
pelas câmeras e transmitido “objetivamente”<br />
pelos repórteres e apresentadores.<br />
Esse conteúdo absorvido pelo telespectador<br />
não passa, em geral, por nenhuma<br />
crítica. O cinema e a televisão não são<br />
como um jornal impresso, cuja leitura<br />
podemos interromper, refazer e submeter<br />
a refl exões demoradas. A dinâmica da<br />
imagem solicita respostas imediatas de<br />
<strong>que</strong>m a ela está submetido. As reações<br />
são refl exas, rápidas e incapacitam a pessoa<br />
para o ato de investigar e examinar<br />
alguma coisa com mais profundidade.<br />
Além disso, boa parte da programação<br />
televisiva nos faz aceitar o inaceitável<br />
(ou no mínimo nos conformar com ele).<br />
Michelson Borges<br />
Nesse sentido, a televisão tem um efeito<br />
anestesiante. Todos sabemos <strong>que</strong> o mundo,<br />
sob vários aspectos, é uma sucessão<br />
de horrores. Mas ao ligar a TV, contemplamos<br />
demoradamente esses horrores e,<br />
de certa forma, acabamos nos sentindo<br />
tranqüilos por<strong>que</strong>, afi nal de contas, tudo<br />
está na mesma.<br />
Drácula Eletrônico
por <strong>que</strong> deveríamos dominar o “drácula<br />
eletrônico”. Vejamos algumas:<br />
· A TV nos acostuma a um superestímulo<br />
dos sentidos, o <strong>que</strong> nos incapacita<br />
para atividades <strong>que</strong> exijam concentração.<br />
Pesquisa recente indicou <strong>que</strong><br />
fi lmes violentos afetam a capacidade de<br />
memorização;<br />
· A TV impõe mudanças de personalidade<br />
e estilo de vida, além de afetar o<br />
inter-relacionamento social do indivíduo,<br />
desde o palavreado até suas opiniões pessoais;<br />
· Promove o distanciamento familiar<br />
e contribui, segundo Ailton Amélio<br />
da Silva, do Instituto de Psicologia<br />
da USP, para o quadro de dissolução de<br />
muitos relacionamentos (Veja, 21/07/99,<br />
pág. <strong>12</strong>);<br />
· Oferece um mundo falso, onde<br />
tudo se resolve, e isso traz uma falsa<br />
tranqüilidade;<br />
· Promove o consumismo;<br />
· Infl uencia negativamente as<br />
crianças, através dos super-heróis. Bonitos,<br />
ágeis, “justos”, mas extremamente<br />
violentos, <strong>que</strong> resolvem tudo com os punhos.<br />
Assim, elas não apreciarão a<strong>que</strong>les<br />
cujos métodos são pacífi cos, baseados no<br />
amor e no perdão;<br />
· Aumenta a susceptibilidade às<br />
doenças devidas ao sedentarismo. Pesquisadores<br />
da Universidade de Harvard<br />
alertam: para <strong>que</strong>m passa mais de 30<br />
horas semanais defronte à televisão, dobram<br />
os riscos [de diabetes tipo 2] (Veja,<br />
21/07/99);<br />
· A televisão promove intensamente<br />
ideologias anticristãs, como a<br />
Nova Era, o evolucionismo, o espiritua-<br />
lismo e o sexo sem compromisso. Uma<br />
mentira insistentemente repetida acaba<br />
adquirindo aparência de verdade.<br />
Conselhos Divinos
Tão importante quanto<br />
chegar ao fi nal da trilha<br />
é cada passo <strong>que</strong> você<br />
dá nela, é observar cada inseto,<br />
cada animal e cada planta<br />
curiosa. É parar para observar<br />
o sinuoso caminho <strong>que</strong> o riacho<br />
faz cortando a paisagem,<br />
é aproveitar a cachoeira no<br />
meio do caminho, é observar<br />
a paisagem ao seu redor e meditar<br />
em quantas coisas lindas<br />
nosso Deus nos deixou, e melhor<br />
ainda, em quantas maravilhas<br />
nos esperam no Paraíso<br />
<strong>que</strong> Ele nos tem preparado.<br />
Num excursionismo pedestre<br />
ou excursionismo com<br />
mochila, o principal não consiste<br />
no tamanho da trilha, o<br />
<strong>que</strong> vale mesmo é o companheirismo,<br />
o espírito de equipe.<br />
A única competição <strong>que</strong><br />
deve existir neste tipo de atividade<br />
é a<strong>que</strong>la <strong>contra</strong> os seus<br />
próprios limites.<br />
10<br />
NÚMERO ESPECIAL<br />
Fábio Batista e Érica Fernanda Zacariotto<br />
Cada desbravador deve atentar para alguns tópicos de extrema importância<br />
quando o assunto diz respeito a trilhas.<br />
Mochila Uma boa mochila será necessária. A<strong>que</strong>las com alças<br />
largas e acolchoadas são as melhores. Elas também<br />
devem possuir bolsos internos e externos e acomodar bem seus pertences,<br />
ser resistentes e o mais confortável possível para você. Para isso,<br />
deve possuir alças ajustáveis ao seu corpo e oferecer liberdade de movimento.<br />
O tamanho da mochila deve estar de acordo com sua altura e também<br />
com o tipo e o tempo de duração da atividade a ser realizada. O equilíbrio<br />
é o segredo, nem a mais nem a menos.<br />
O conjunto formado pelos itens alimento, cozinha e utensílios pode<br />
signifi car até 30% do peso total da carga da mochila. Saco de dormir,<br />
barraca, isolante, primeiros socorros e vestuários podem ser considerados<br />
itens fi xos quanto ao peso e necessidade e representam mais 50% do<br />
total, restando mais 20% para os pessoais, lógico, dependendo do <strong>que</strong><br />
cada um imagina como indispensável.<br />
O excursionista pre-<br />
Preparo físico cisa estar ou entrar<br />
em forma antes de sair<br />
para uma atividade,<br />
para <strong>que</strong> possa desfrutá-la<br />
ao invés desta se<br />
tornar uma tortura para<br />
ele e para os demais participantes.<br />
Mas, entrar em forma é um<br />
processo <strong>que</strong> demanda tempo,<br />
pois você não vai sair de sua vida<br />
de estudante <strong>que</strong> só faz exercício na<br />
aula de educação física, para enfrentar uma<br />
caminhada de alguns quilômetros com uma<br />
mochila pesada nas costas e em um terreno irregular.<br />
O ideal é <strong>que</strong> você esteja preparado fi sicamente, mas<br />
se isso não for possível comece a fazer atividades com pelo<br />
menos três meses de antecedência.
Calçado<br />
Para se desfrutar plenamente de um excursionismo,<br />
você deve cuidar bem do seu principal equipamento<br />
– os seus pés!<br />
Nunca use um calçado novo para este tipo de atividade, pois o formato<br />
dele não estará no formato de seu pé, e isto pode ocasionar muitas<br />
e doloridas bolhas. Num outro extremo nunca use um velho demais, pois<br />
este pode não resistir até o fi nal da atividade. O ideal é utilizar um calçado<br />
já amaciado por você e em boas condições.<br />
Recomenda-se também o uso de duas meias, pois estas absorvem melhor<br />
a umidade e diminui a fricção entre o pé e o calçado, gerando assim<br />
um maior conforto para o excursionista. Nunca caminhe um longo tempo<br />
com os pés molhados.<br />
Alimentação<br />
A alimentação deve estar de acordo com a duração<br />
da caminhada. A regra é: leve o menor<br />
peso, mais energético e maior conservação.<br />
Frutas, preferencialmente desidratadas (maçã, uva, banana); Leite em<br />
pó; Sopas/macarrão instantâneo; Pão integral ou bisnaguinhas; Arroz em<br />
saquinhos.<br />
Durante a noite use e abuse de chás naturais. Cidreira, camomila... tudo<br />
muito saudável.<br />
Durante uma atividade de menor ou maior difi culdade, é importante<br />
a hidratação. Em seu Trekking, leve uma garrafa de pet 2L ou cantil e a<br />
encha sempre <strong>que</strong> en<strong>contra</strong>r água (potável é claro). Uma boa é comprar<br />
algumas pastilhas de cloro, <strong>que</strong> desinfetam a água em poucos minutos.<br />
Não deixe embalagens e alimentos pelos locais <strong>que</strong> passam, pois atraem<br />
animais, doenças e deixam sua marca (coisa <strong>que</strong> a natureza não precisa).<br />
Embrulhe tudo e traga de volta. No máximo material orgânico poderá<br />
ser enterrado para <strong>que</strong> a própria natureza recicle-o.<br />
Roupa<br />
A vestimenta para caminhadas deve ser de acordo com<br />
o clima da região. O desbravador ao se preparar para um<br />
excursionismo deve atentar para este detalhe ou acabará levando muita<br />
roupa desnecessária. A vestimenta deve ser leve e dar liberdade de movimento<br />
ao excursionista.<br />
Quando sua trilha for passar por áreas de altitude um pouco mais<br />
elevada, não se es<strong>que</strong>ça de colocar seu agasalho na mochila, lembrando<br />
sempre <strong>que</strong> duas blusas fi nas são melhores <strong>que</strong> uma blusa grossa. Touca,<br />
boné, camisetas e meias-reserva não podem faltar em sua lista.<br />
Fábio Batista e Érica Fernanda Zacariotto<br />
Diretores do Clube de Líderes Ônix / UNASP-EC<br />
Planeje bem a<br />
sua viagem:<br />
1. Converse com pessoas <strong>que</strong> já<br />
fi zeram o roteiro <strong>que</strong> você pretende<br />
percorrer e procure referências em<br />
revistas, jornais e principalmente na<br />
internet, pois boa parte dos destinos<br />
têm sites próprios. Contate também<br />
agências e as secretarias de Turismo<br />
dos lugares.<br />
2. Estipule quanto tempo vai gastar<br />
em cada lugar. Procure não planejar<br />
um programa muito apertado.<br />
Antes da viagem, che<strong>que</strong> a previsão<br />
do tempo pelo site: www.inpe.br.<br />
3. Consiga um mapa detalhado<br />
antes de partir. Não há garantia<br />
de <strong>que</strong> você vai en<strong>contra</strong>r mapas<br />
aonde for. Calculando distâncias e<br />
trajetos, pode-se defi nir <strong>que</strong> tipo de<br />
transporte é o melhor.<br />
4. Não deixe de levar dinheiro.<br />
5. Procure fl exibilizar seu roteiro.<br />
Uma vez ali, podem ocorrer imprevistos.<br />
Converse com os moradores<br />
locais para conhecer lugares pouco<br />
freqüentados.<br />
6. Deixe pessoas informadas<br />
com os horários de saída e chegada,<br />
bem como um telefone de contato.<br />
Indispensáveis:<br />
Mochila<br />
Lanterna<br />
Cantil<br />
Fogareiro<br />
Capa de Chuva<br />
Saco de dormir<br />
Isolante<br />
NÚMERO ESPECIAL<br />
Faca<br />
Barraca<br />
Protetor Solar<br />
Repelente<br />
Primeiros Socorros<br />
Material de higiene<br />
Alimentação<br />
Utensílios de cozinha<br />
11
1. Conhecer o nome e saber explicar o propósito das várias partes de uma bicicleta.<br />
2. Consertar um pneu furado de bicicleta.<br />
3. Desmontar uma bicicleta, limpá-la e montá-la novamente (ítem prático).<br />
4. Ajustar os freios traseiro e dianteiro corretamente.<br />
5. Conhecer e praticar as regras de cortesia e segurança do ciclismo.<br />
6. Quais as vantagens de usar um capacete de ciclista?<br />
7. Percorrer 80 quilômetros consecutivos de bicicleta, em 10 horas ou menos (ítem prático).<br />
8. Saber como ler um mapa para fazer o roteiro de seus 80 quilômetros<br />
e seguir este roteiro com precisão (ítem prático).<br />
1. QUADRO - Peça principal da bicicleta. Ela integra<br />
vários componentes como a roda, garfo, canote, movimento<br />
central, caixa de direção, câmbios, e outros acessórios.<br />
2. RODA - Peça <strong>que</strong> permite a bicicleta rodar. Ela é<br />
composta por um aro, raios, cubo, pneu e câmara.<br />
3. PNEU - Peça circular de borracha acoplada ao aro.<br />
Ao ser infl ada pela câmara, ela se torna capaz de comportar<br />
o peso da bicicleta e do ciclista e facilitar a realização<br />
da rodagem.<br />
4. GUIDÃO - Peça tubular responsável pela direção da<br />
bicicleta.<br />
5. CORRENTE - Peça formada por elos, responsável<br />
pela transferência da força aplicada à coroa para os pinhões.<br />
6. CANOTE - Parte da bicicleta <strong>que</strong> sustenta o selim no<br />
quadro.<br />
7. COROA OU CONJUNTO DE COROAS - Peça dentada<br />
localizada junto ao movimento central da bicicleta,<br />
responsável pela passagem da corrente. O ciclista imprime<br />
força ao pedal, <strong>que</strong> transmite a força à coroa, <strong>que</strong><br />
em movimentos circulares move a corrente, <strong>que</strong> transfere<br />
força para os pinhões, <strong>que</strong> por sua vez estão presos<br />
à roda traseira, gerando movimento.<br />
capacete para o ciclista é uma necessidade, e<br />
O não um simples acessório. Seu uso rotineiro e<br />
adequado por motociclistas é comprovadamente capaz<br />
de reduzir a mortalidade em até 15%. Nos ciclistas,<br />
o uso do capacete pode reduzir traumatismos<br />
cranianos em cerca de 60% dos casos.<br />
Mais de 70% dos acidentes com bicicletas e das<br />
mortes ocorrem em meninos com idade inferior a 14<br />
anos, estando cinco vezes mais propensos a se envol-<br />
<strong>12</strong><br />
Veja a sessão “Cyberespaço, p. 19, para indicações de sites.<br />
NÚMERO ESPECIAL<br />
Marcelo Teixeira Jr.<br />
8. CÂMARA - Objeto tubular confeccionado em borracha,<br />
colocado entre o aro e o pneu. Adiciona-se ar, infl<br />
ando-a, de forma a permitir a rodagem.<br />
9. ARO - Peça circular, parte integrante da roda, responsável<br />
pela fi xação da câmara e do pneu.<br />
10. CUBO - Parte integrante da roda, ela inclui um eixo<br />
<strong>que</strong> a prende ao quadro ou ao garfo. Ela afi xa, através<br />
dos raios, o aro ao conjunto da roda.<br />
11. RAIO - Vareta de aço de diâmetro bem reduzido <strong>que</strong><br />
liga o aro ao cubo, garantindo a estabilidade e leveza<br />
na roda.<br />
<strong>12</strong>. PEDAL - Peça em <strong>que</strong> são colocados os pés para a<br />
transferência da força da pedalada para o conjunto de<br />
transmissão.<br />
13. SAPATA DE FREIO - Peça de borracha ou plástico<br />
afi xado nas hastes do freio. Em contato com o aro, cria<br />
uma resistência <strong>que</strong> gera a frenagem.<br />
14. SELIM - Peça em <strong>que</strong> o ciclista monta o seu corpo,<br />
garantindo estabilidade e conforto.<br />
15. PINHÃO ou CATRACA - Peça dentada <strong>que</strong> faz parte<br />
da coroa. Transmite a força de movimento da corrente<br />
para a roda traseira.<br />
16. GARFO - Peça <strong>que</strong> fi xa a roda dianteira ao quadro, e<br />
responsável, em parte, pela a dirigibilidade da bicicleta.<br />
verem em acidentes de bicicleta. Durante o período<br />
noturno, o risco é cerca de quatro vezes maior. Andar<br />
de bicicleta sem equipamento de segurança aumenta<br />
signifi cativamente o risco de traumas cranianos.<br />
Ciclistas <strong>que</strong> não usam capacete têm 14 vezes mais<br />
chance de sofrer um acidente fatal.<br />
A criança e/ou adolescente deve receber educação<br />
para o trânsito, conhecer a sinalização, as normas<br />
de segurança e ser capaz de colocá-las em prática.
Regular os freios freqüentemente e corretamente<br />
é a base de uma bicicleta segura.<br />
Não é só alinhar corretamente as sapatas.<br />
É preciso <strong>que</strong> o sistema esteja ajustado<br />
às necessidades do ciclista.<br />
Regulagem:<br />
Antes de regular os freios, che<strong>que</strong> as<br />
rodas: Elas devem estar perfeitamente<br />
alinhadas e centradas no quadro ou no<br />
garfo;<br />
O aro não pode ter deformações;<br />
O aro não pode estar engordurado, ele<br />
deve estar seco.<br />
Trocando as sapatas de freio:<br />
1. Colo<strong>que</strong> as duas sapatas no freio e só<br />
aperte a porca o sufi ciente para <strong>que</strong> a sapata<br />
não caia no chão;<br />
2. Com um dedo, pressione suavemente<br />
a sapata <strong>contra</strong> o aro para evitar <strong>que</strong> saia<br />
da posição paralela ao aro;<br />
3. Aperte um pouco a porca de um lado e<br />
depois do outro;<br />
4. As duas alavancas de freios devem ter,<br />
de preferência, o mesmo ângulo de inclinação<br />
nos dois lados.<br />
5. Acione o sistema de freio para checar<br />
se as duas sapatas encostam-se ao aro<br />
em posição semelhante. As sapatas devem<br />
ser ajustadas com a mesma distância<br />
do aro, tornando assim a frenagem<br />
mais efi ciente.<br />
6. Dê o último aperto nas sapatas e faça<br />
a última checagem para certifi car se está<br />
tudo bem.<br />
Material necessário:<br />
2 espátulas<br />
Kit de remendo de câmara<br />
Câmara nova<br />
Bomba de pneu<br />
Lixa média<br />
Mas, como remendar um pneu?<br />
1. Esvazie por completo a câmara de ar;<br />
2. Retire a câmara de ar com o auxílio das<br />
espátulas;<br />
3. Encontre o furo e faça uma marcação ao<br />
redor do furo com caneta esferográfi ca. Essa<br />
marcação é necessária para centralizar o remendo<br />
no local exato e <strong>que</strong> não desapareça<br />
ao lixar a câmara;<br />
4. Com uma lixa média, lixe a área em torno<br />
do furo, maior do <strong>que</strong> a área <strong>que</strong> será ocupada<br />
pelo remendo;<br />
5. Passe cola de adesão em toda área <strong>que</strong><br />
receberá o remendo e deixe secar. Passe<br />
pouca cola e nunca colo<strong>que</strong> os dedos na<br />
Mantenha-se à direita - Se houver uma faixa<br />
larga e desimpedida, use-a. Uma coisa <strong>que</strong> sempre<br />
irrita os motoristas é um ciclista andando no<br />
meio da rua, sem motivo aparente.<br />
Use o bom senso ao andar lado-a-lado<br />
com alguém - No geral, é melhor restringir passeios<br />
lado-a-lado a estradas secundárias, sem<br />
movimento. Uma boa idéia é deixar <strong>que</strong> o acúmulo<br />
de carros se desfaça. Em uma rua estreita e<br />
em curvas, onde a visibilidade é limitada, vá para<br />
a direita e sinalize a ultrapassagem com a mão,<br />
quando a rua estiver livre.<br />
Evite ruas movimentadas - Uma rota alternativa<br />
não precisa ser uma rua residencial.<br />
Torne-se Visível - Usar roupas de cores claras e<br />
brilhantes (um dia nublado, por exemplo) é cortês<br />
e de bom senso usar roupas de cores claras ou<br />
brilhantes.<br />
Cuidado com atitudes provocativas - Até<br />
mesmo pe<strong>que</strong>nos gestos podem ser mal-interpretados.<br />
Infelizmente, alguns já tiveram más experiências<br />
com ciclistas e, por isso, já estão “es<strong>que</strong>ntados”.<br />
Retorne o favor - Os ciclistas agradecem<br />
pe<strong>que</strong>nos favores inesperados por parte dos motoristas.<br />
Você pode, por exemplo, deixar o motorista<br />
fazer uma curva à sua frente.<br />
Obedeça os sinais de Trânsito - Não há nada<br />
<strong>que</strong> irrite mais um motorista do <strong>que</strong> ver um ciclista<br />
alegremente ultrapassar um sinal fechado, sem ao<br />
menos reduzir a velocidade. E, pela lei, temos os<br />
mesmos deveres <strong>que</strong> os motoristas. Ao ultrapassar<br />
um sinal vermelho ou cometer qual<strong>que</strong>r infração<br />
do trânsito você pode ser multado. Portanto,<br />
dirija a bicicleta como você dirige o carro.<br />
área <strong>que</strong> recebeu cola;<br />
6. Retire a película plástica do remendo e<br />
colo<strong>que</strong> o remendo centrado no furo e pressione,<br />
apoiando a câmara em uma superfície<br />
regular, lisa e limpa, e esfregue com pressão<br />
sobre o remendo usando uma espátula;<br />
7. Para fi nalizar, jogue um pouco de talco no<br />
local para não grudar no pneu;<br />
8. Antes de remontar o pneu, encha a câmara<br />
para certifi car-se <strong>que</strong> não há outro furo, e<br />
verifi <strong>que</strong> se não fi cou nenhum objeto cortante<br />
dentro do pneu; se houver algo retire.<br />
NÚMERO ESPECIAL<br />
Dirija sempre pela direita. Siga<br />
o fl uxo do trânsito. Seja previsível.<br />
Mantenha uma linha reta,<br />
mude de direção sem virar e<br />
use sinais de mão ao virar.<br />
Obedeça todas as leis de trânsito.<br />
Use seus sentidos (olhos<br />
e ouvidos). Faça valer seus direitos.<br />
Você tem direito à 1,5m<br />
de faixa. Dirija com cuidado<br />
evitando acidentes. Grite. É a<br />
maneira mais efi caz e rápida<br />
de avisar a um motorista <strong>que</strong><br />
ele está pondo você em perigo,<br />
ou para alertar um pedestre<br />
distraído. Manter a bicicleta em<br />
condições de uso, verifi cando.<br />
Nunca usar óleo de cozinha na<br />
bicicleta, em hipótese alguma.<br />
Portar sempre os documentos<br />
pessoais. Prestar muita atenção<br />
nos veículos estacionados,<br />
pois existe a possibilidade de<br />
uma porta ser aberta de forma<br />
repentina. Portar algumas ferramentas<br />
básicas ajuda muito<br />
(jogo de chave allen, chave<br />
de corrente, chave de raios,<br />
câmara reserva ou remendos<br />
e bomba de ar). Portar uma<br />
garrafi nha contendo água ou<br />
energizante. Para evitar roubos,<br />
leve sempre uma corrente<br />
com um cadeado para amarrar<br />
a bicicleta num poste ou local<br />
mais conveniente. Seja sempre<br />
gentil e nunca emita palavrões,<br />
mesmo em situações desrespeitosas<br />
ao ciclista. Somos<br />
“diferentes” e a nossa imagem<br />
deve ser preservada.<br />
13
Udolcy Zukowski<br />
Na<strong>que</strong>le dia, um menino saiu<br />
de casa muito feliz. Ele ia<br />
participar de um pi<strong>que</strong>ni<strong>que</strong><br />
com muitos amigos. Mas o <strong>que</strong> aconteceu<br />
com todo mundo, não aconteceu<br />
com ele. Enquanto os outros es<strong>que</strong>ceram<br />
de levar comida, ele, logo<br />
<strong>que</strong> levantou, preparou o seu lanche<br />
predileto: sanduíche de peixe! É claro<br />
<strong>que</strong> você talvez não goste, mas<br />
cada um tem seu prato preferido.<br />
Ao chegar ao local, começou<br />
uma reunião ao ar livre, ele achou<br />
meio estranho mas, como havia muita<br />
gente, sua curiosidade fez com<br />
<strong>que</strong> fi casse. E fi cou tão impressionado<br />
com o <strong>que</strong> ouviu, <strong>que</strong> nem viu o<br />
tempo passar. Até passou da hora do<br />
almoço.<br />
Seu estômago começou a roncar<br />
de fome, e ele logo pegou seu pacote<br />
com os sanduíches e sorriu só de<br />
lembrar <strong>que</strong> dali a poucos minutos,<br />
seu lanche preferido seria devorado<br />
completamente.<br />
Acontece <strong>que</strong> todo mundo fi cou<br />
com fome ao mesmo tempo, mas<br />
ninguém tinha trazido nada para co-<br />
14<br />
NÚMERO ESPECIAL<br />
mer. Então um senhor se aproximou<br />
dele e disse <strong>que</strong> Jesus <strong>que</strong>ria o seu<br />
lanche. O menino fi cou segurando<br />
seus sanduíches de peixe, enquanto<br />
uma batalha interior acontecia entre<br />
sua barriga e sua cabeça. “Se eu entregar<br />
minha refeição vou fi car sem<br />
nada para comer”, e ao mesmo tempo<br />
pensava: “Mas se Jesus é a<strong>que</strong>le homem<br />
<strong>que</strong> falou palavras tão bonitas e<br />
importantes <strong>que</strong> nem vi o tempo passar,<br />
então Ele também deve estar com<br />
fome. Eu nunca vi uma pessoa falar<br />
do céu como Ele. Apesar de ter mais<br />
de 5 mil pessoas nesse gramado, Ele<br />
falava para mim. Eu me sentia não<br />
como uma criança apenas, mas como<br />
um fi lho de Deus, um príncipe de Jesus,<br />
um morador do céu”. E.., entregou<br />
a Jesus seu lanche preferido.<br />
Seus sanduíches foram multiplicados<br />
para toda a<strong>que</strong>la multidão.<br />
Seu lanche fi cou famoso, por<strong>que</strong> foi<br />
entregue nas mãos de Jesus. Foi o<br />
maior pi<strong>que</strong>ni<strong>que</strong> com um lanchinho<br />
só. Todo mundo gostou, e sobrou<br />
para ele <strong>que</strong> comeu, comeu, e ainda<br />
sobraram <strong>12</strong> cestos de lanche, conforme<br />
o livro de João capítulo 6.<br />
Quando você entrega a Jesus<br />
o <strong>que</strong> tem, Ele multiplica e<br />
ainda sobra. É por<strong>que</strong> Ele ama<br />
você muito, muito, muitão mesmo.<br />
Pode ser <strong>que</strong> você não tenha<br />
mais <strong>que</strong> um lanche, mas<br />
se entregar pra Jesus, o<br />
milagre acontece. A<strong>que</strong>le<br />
menino sentiu a alegria<br />
de ser de Jesus, o dono<br />
do Universo, o “Fazedor<br />
de coisas impossíveis”,<br />
o “Super-Salvador”.<br />
Você amigo desbravador, precisa<br />
ser de Jesus também. Mesmo<br />
<strong>que</strong> você não tenha todo o dinheiro<br />
<strong>que</strong> sonha, nem tenha toda a força<br />
<strong>que</strong> deseja, nem mesmo tenha toda<br />
a saúde <strong>que</strong> merece ter; ser de Jesus<br />
é o único caminho para ser feliz de<br />
verdade.<br />
Carol é uma desbravadora dedicada<br />
no Clube Águia Dourada (São<br />
Paulo). Com um ano e meio de vida,<br />
por causa de uma doença, ela teve<br />
uma perna amputada. Mesmo sem<br />
uma perna ela é uma desbravadora<br />
feliz. Vive sempre sorrindo por<strong>que</strong><br />
ama a Jesus demais.<br />
Vinícius também é um desbravador<br />
exemplar no Clube Leopardos da<br />
Neve (São Paulo). Ele não tem uma<br />
das pernas também, mas além disso,<br />
ele não tem os dois braços. Mesmo<br />
na cadeira de rodas ele procura participar<br />
como pode das reuniões, acampamentos<br />
e Camporis e tem orgulho<br />
de seu uniforme.<br />
Carol e Vinícius, entre milhares<br />
de desbravadores, superam seus<br />
limites ao confi ar em Jesus e entregarem<br />
a Ele mais do <strong>que</strong> apenas um<br />
lanche. Eles têm um sonho de verem<br />
Jesus voltar logo e acamparem com<br />
seus Clubes no céu. Por isso a coisa<br />
mais bonita <strong>que</strong> um desbravador<br />
pode dizer por aí com alegria é: Já fi z<br />
minha escolha – Sou de Jesus.<br />
Udolcy Zukowski<br />
Diretor do Ministério Jovem e Desbravadores<br />
União Central Brasileira
O Papel de Nossos Meninos no Tempo do Fim<br />
“Tocai a trombeta em Sião, santifi cai um jejum, convocai uma assembléia<br />
solene; congregai o povo, santifi cai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai<br />
os meninos, e as crianças de peito; saia o noivo do seu quarto, e a noiva do seu<br />
aposento.” Joel, 2:15-17.<br />
Através do profeta Joel, Deus<br />
fez uma grande convocação<br />
para Seu povo. Parecia<br />
muito urgente e importante.<br />
Parece, muitas vezes, <strong>que</strong> os<br />
meninos são apenas meninos, <strong>que</strong> às<br />
vezes ajudam, às vezes atrapalham,<br />
mas não são considerados importantes<br />
dentro dos trabalhos da igreja.<br />
Deus, porém, indica claramente<br />
<strong>que</strong> tem um plano especial para<br />
os “meninos” para os últimos dias.<br />
A profecia de Joel já teve um<br />
primeiro cumprimento nos dias<br />
apostólicos, ocasião em <strong>que</strong> o <strong>Espírito</strong><br />
<strong>Santo</strong> foi derramado; fato este<br />
conhecido como Chuva Temporã.<br />
Na<strong>que</strong>la ocasião, o apóstolo Pedro<br />
esclareceu tratar-se de um primeiro<br />
cumprimento da profecia. Mas<br />
haveria um segundo cumprimento,<br />
uma segunda chuva no tempo do<br />
fi m – a chuva serôdia. (Atos 2: 1, 17<br />
e 39).<br />
Chegamos ao tempo do fi m,<br />
agora estamos aguardando o segundo<br />
cumprimento da profecia, e ela<br />
garante <strong>que</strong> os “meninos” e os “jovens”<br />
terão papel relevante no cumprimento<br />
dessa profecia.<br />
Meninos e jovens, investidos<br />
do poder do <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong>, farão<br />
uma grande obra para Deus nos últimos<br />
tempos. E uma das atividades<br />
importantes reservadas para eles é o<br />
ministério em Pe<strong>que</strong>nos Grupos.<br />
Em 1990, conversava com o Pr.<br />
Mário Veloso <strong>que</strong>, no passado, havia<br />
sido líder de jovens e criado um<br />
projeto muito interessante para a juventude<br />
adventista chamado “Koinonias”.<br />
Tratava-se de reunião entre<br />
Umberto Moura<br />
jovens para estudar a Bíblia, orar e<br />
testemunhar em grupos pe<strong>que</strong>nos.<br />
Falei-lhe <strong>que</strong> estava organizando<br />
Pe<strong>que</strong>nos Grupos para orar e buscar<br />
o poder do <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> como<br />
recomendava o livro de Joel. Então<br />
ele me surpreendeu com o seguinte<br />
comentário:<br />
- “O <strong>que</strong> você está fazendo<br />
para as crianças, juvenis e adolescentes?”<br />
Não tive o <strong>que</strong> responder por<strong>que</strong><br />
até então não havia me preocupado<br />
com essa faixa etária. E novamente<br />
ele me disse:<br />
- “Segundo o profeta Joel os<br />
meninos e as meninas terão um<br />
papel importante nos últimos dias,<br />
e para isso eles deverão participar<br />
desses Pe<strong>que</strong>nos Grupos.”<br />
Foi então <strong>que</strong> nós organizamos<br />
uma atividade para meninos e meninas<br />
chamada “Projeto Serodinha”.<br />
Sábados à tarde, os pais levavam<br />
seus fi lhos ao Campo de Pi<strong>que</strong>ni<strong>que</strong>,<br />
no IAE, hoje Unasp-SP. Nós<br />
os dividíamos em grupos pe<strong>que</strong>nos,<br />
colocávamos um líder dentre eles e<br />
fi cava um adulto supervisionando.<br />
Era uma coisa muito linda ver a<strong>que</strong>les<br />
meninos testemunhando, orando<br />
por seus familiares, intercedendo<br />
pela igreja e clamando pelo reavivamento<br />
e pela chuva serôdia.<br />
Não creio <strong>que</strong> aquilo tenha<br />
sido tempo perdido por<strong>que</strong> a chuva<br />
serôdia ainda não caiu. Posso garantir<br />
<strong>que</strong> as bênçãos conquistadas<br />
na<strong>que</strong>les encontros permanecem até<br />
hoje sobre muitas famílias, a começar<br />
pela minha, pois meus fi lhos en<strong>contra</strong>m-se<br />
na igreja, em comunhão<br />
com Deus e servindo ao Senhor.<br />
Meninos e meninas desbravadores,<br />
o Senhor, através de Seus profetas,<br />
está convocando vocês para se<br />
unirem em torno do estudo de Sua<br />
Palavra, do testemunho e da intercessão<br />
para realizar um trabalho de<br />
grande importância nesses fi ns de<br />
tempos. É seu privilégio responder<br />
afi rmativamente a essa convocação.<br />
É seu privilégio saber essas coisas<br />
<strong>que</strong> você sabe, mas é um dever reparti-las<br />
com seus colegas e amigos.<br />
Faça isso e você será muito mais<br />
respeitado por seus amigos e muito<br />
mais abençoado por seu Deus.<br />
Umberto Moura<br />
Pastoral Universitária do UNASP-EC<br />
NÚMERO ESPECIAL<br />
15
Projetos sociais<br />
Uma das principais atividades<br />
neste Campori, foram os<br />
projetos sociais. Na sexta-feira e<br />
no domingo, mais de mil crianças<br />
de 03 a 06 anos, das creches<br />
de Artur Nogueira, Engenheiro<br />
Coelho e Cosmópolis receberam<br />
brin<strong>que</strong>dos doados pelos próprios<br />
desbravadores e uma visita<br />
especial. O grupo ainda arrecadou<br />
meia tonelada de alimentos<br />
em duas cidades, para doação.<br />
O desbravador Mário Sérgio,<br />
do clube Luzeiros da Colina, de<br />
onze anos, declarou: “É legal,<br />
por<strong>que</strong> meu brin<strong>que</strong>do, <strong>que</strong> eu<br />
não uso mais, é melhor dar pra<br />
alguém <strong>que</strong> vai usar”.<br />
O coordenador geral do<br />
evento, pastor Ronaldo Arco, argumentou<br />
dizendo <strong>que</strong> o objetivo<br />
do trabalho social é desenvolver<br />
no desbravador o compromisso<br />
com o semelhante. “Temos <strong>que</strong><br />
infl uenciar nossos juvenis para<br />
<strong>que</strong> eles tenham esse senso de<br />
ajuda ao próximo, de ajuda às<br />
pessoas <strong>que</strong> precisam. Esse trabalho<br />
cria dentro da mente não<br />
só um momento de alegria, de<br />
festa, mas uma obrigação em relação<br />
ao próximo”.<br />
16<br />
NÚMERO ESPECIAL<br />
por Ana Paula Lima<br />
No feriado do dia 2 a 5 novembro, cerca de 2 mil juvenis e adolescentes participaram do XIV<br />
Campori de Desbravadores da Associação Paulista Central, com o tema “Sou de Jesus”,<br />
em Engenheiro Coelho, no campus do Unasp, Centro Universitário Adventista de São Paulo.<br />
Participaram deste evento 78 clube de 38 cidades diferentes da região central do interior de São Paulo. A equipe organizadora<br />
preparou toda a infra-estrutura com banheiros, segurança, enfermaria e vários setores com atividades recreativas e radicais, estimulando<br />
a agilidade, a liderança, a coordenação motora e principalmente a amizade e o espírito de equipe.<br />
Atividades recreativas<br />
e radicais<br />
As demais atividades do<br />
Campori aconteceram simultaneamente.<br />
Além dos projetos sociais,<br />
os clubes participaram de<br />
atividades recreativas e radicais.<br />
Marcelino Pedroso, o líder responsável<br />
pelas atividades recreativas,<br />
conta <strong>que</strong> as brincadeiras<br />
preparadas, além de desenvolver<br />
o aspecto físico, metal e espiritual<br />
dos desbravadores, visam desenvolver<br />
a liderança, o trabalho em<br />
equipe e a concentração. “A recreação<br />
ajuda para <strong>que</strong> eles saiam da<br />
rotina, e aprendam sobre a união”,<br />
comenta.<br />
A prova prática de ordem<br />
unida foi uma das <strong>que</strong> mais trabalharam<br />
com a concentração. Ao<br />
participarem destas atividades,<br />
os desbravadores sentiram o real<br />
sentido do trabalho em equipe. “O<br />
trabalho individual é mais difícil,<br />
no trabalho em equipe um ajuda<br />
o outro e assim fi camos mais forte”,<br />
afi rma o desbravador Raphael<br />
Mesquita do clube Flamboyant.<br />
Para a desbravadora do clube<br />
Amigos do Pai, Josimara Martins,<br />
os desbravadores não existem<br />
para ganhar ou perder, tudo é um<br />
grande aprendizado. A vitória<br />
está em cada um superando seus<br />
próprios limites. Em cada erro,<br />
mais união e mais aprendizado.<br />
Nas provas radicais, os<br />
desbravadores 13 a 15 anos<br />
participaram do arvorismo e<br />
os de 10 a <strong>12</strong> anos subiram<br />
no paredão de escalada. E o<br />
clube completo participou da<br />
última prova de fogo - uma<br />
pista de obstáculos na mata.<br />
O líder e coordenador das<br />
atividades radicais, Marcos<br />
Eduardo Gomes de Lima<br />
explica <strong>que</strong> “o objetivo é<br />
ensinar a desenvolver nas<br />
crianças, coragem para enfrentar<br />
desafi os, espírito<br />
de equipe e a consciência<br />
de <strong>que</strong> é possível recrearse<br />
sem estragar ou deteriorar<br />
o meio ambiente<br />
e ter responsabilidade<br />
pela própria vida.”<br />
Com a palavra, os participantes<br />
do XIV Campori da APaC<br />
“Esse campori de 2006 foi o melhor<br />
campori de todos os tempos, organizado<br />
por pessoas inspiradas por Deus.” Jéssyka<br />
Duartte, do Clube Leão de Judá.<br />
“Em oito anos de clube, essa foi minha<br />
primeira santa ceia em um campori! Uma<br />
sensação única e magnífi ca!Essa cerimônia<br />
mostrou a todos o amor de Jesus por nós<br />
na Cruz! Parabéns a coordenação do evento,<br />
<strong>que</strong> Deus abençoe imensamente! Foi<br />
demais!” Cibele Evelize, equipe de apoio, <strong>que</strong><br />
durante o evento trabalhou no Museu do Desbravador<br />
da DSA.<br />
A infra-estrutura do evento está muito<br />
bem montada e a organização também.”<br />
Leonardo Garcia, diretor do Clube Águia Avante.
A 1ª Santa Ceia em um Campori da APaC<br />
Na noite deste sábado, dia 4 de novembro,<br />
na Igreja Adventista do Sétimo<br />
Dia do Unasp, os desbravadores participaram<br />
de uma santa ceia. Esta cerimônia<br />
bíblica, <strong>que</strong> representa humildade, entrega<br />
e perdão, teve inicio às 21h, dirigida pelo<br />
coordenador geral dos Desbravadores da<br />
UCB (União Central Brasileira) para todo<br />
o Estado de São Paulo, Uldocy Zukowski.<br />
Seguindo o exemplo deixado por<br />
Cristo, os clubes se reuniram, e em duplas,<br />
lavaram os pés uns dos outros; um momento<br />
para cantar, pedir desculpas por algum<br />
desentendimento; um momento de alegria<br />
sincera.<br />
Antes de partir o pão, todos refl etiram<br />
no texto Bíblico de Mateus 26:26. O<br />
trecho fala da santa ceia <strong>que</strong> Jesus fez com<br />
seus discípulos. E seguindo este exemplo,<br />
os desbravadores comeram do pão e beberam<br />
o suco de uva, representando o sacrifício<br />
de Jesus por toda a humanidade.<br />
Os pães sem fermento foram divididos<br />
pelos pastores e entregue para os líderes<br />
e representantes dos clubes autorizados<br />
a conduzir a cerimônia. Participar da santa<br />
ceia, para estes desbravadores, demonstra<br />
a decisão de seguir a Jesus e esta decisão<br />
é pessoal. O líder e pastor Uldocy, em sua<br />
mensagem falou da importância deste momento:<br />
“Depois da Santa Ceia existe uma<br />
página nova, uma página em branco em<br />
sua vida. Agora, devemos ser leais a Jesus,<br />
pois só ao lado dele poderemos seguir nos<br />
caminhos de Deus.”<br />
Em demonstração pública desta decisão,<br />
alguns desbravadores foram batizados.<br />
Conduzidos por outros desbravadores,<br />
vestidos de anjos, eles passaram por uma<br />
passarela em forma de cruz até chegarem<br />
ao tan<strong>que</strong> batismal. Representando <strong>que</strong> só<br />
através do caminho da cruz, pela morte de<br />
Cristo, eles en<strong>contra</strong>rão perdão e verdadeira<br />
felicidade.<br />
O exemplo destes desbravadores batizados<br />
ao fi nal da Santa Ceia, mexeu com<br />
seus amigos e os demais participantes do<br />
campori. Ao fi nal, todos os <strong>que</strong> decidiram<br />
seguir uma vida correta, honesta e cristã levantaram-se<br />
parar ouvir a última música da<br />
noite. “O clube de desbravadores incentiva<br />
a viver ao lado de Jesus”, disse Nataly da<br />
Silva, desbravadora do Clube Águias. Esta<br />
foi a primeira cerimônia de santa ceia <strong>que</strong><br />
aconteceu em um campori na ApaC. “Esta<br />
foi a melhor programação espiritual já vista<br />
na APaC, <strong>que</strong> organização, <strong>que</strong> reverência,<br />
<strong>que</strong> fantástico! A única preocupação é poder<br />
manter o nível nos próximos eventos”,<br />
comenta o Coordenador Regional, Marcelino<br />
Pedroso.<br />
As atividades do sábado foram especialmente<br />
preparadas para este dia, onde os<br />
desbravadores fi zeram apresentações musicais<br />
e participaram de provas de conhecimento<br />
bíblico e sobre os desbravadores.<br />
Para coordenador geral do XIV Campori<br />
da APaC, pastor Ronaldo Arco, o sábado é<br />
o dia santo e separado. “Temos <strong>que</strong> trabalhar<br />
como família e desenvolver atividades<br />
espirituais <strong>que</strong> nos aproximam de Jesus”.<br />
Segundo ele, foi justamente por esse motivo<br />
<strong>que</strong> as atividades do sábado foram diferentes<br />
e voltadas para o aprimoramento<br />
dos talentos e atividades recreativas com<br />
a fi nalidade de ensinar as lições da Bíblia.<br />
Durante todas as programações gerais deste<br />
campori, os desbravadores participaram<br />
ativamente como cantores e pregadores<br />
mirins. “Este foi um excelente campori,<br />
com músicas cantadas pelos desbravadores,<br />
pregações feitas por desbravadores,<br />
atividades focadas para os desbravadores e<br />
uma equipe de apoio 100% dedicada aos<br />
desbravadores”, ressalta o líder Marcelino<br />
Pedroso.<br />
Blog do campori alcança<br />
10 países diferentes<br />
O evento <strong>que</strong> reúne cerca de 2 mil adolescentes<br />
de 38 cidades do interior paulista<br />
espalhou-se pelo mundo através do blog <strong>que</strong><br />
publica as notícias e principais imagens de<br />
tudo o <strong>que</strong> aconteceu no XIV Campori de Desbravadores<br />
da APaC. Dez países diferentes já<br />
acessaram o Blog do campori, no segundo dia<br />
do evento.A idéia de criar o blog para o evento<br />
foi principalmente para <strong>que</strong> os pais e amigos<br />
destes desbravadores acompanhassem as<br />
atividades do campori, mas, este evento foi<br />
muito além das fronteiras do interior paulista,<br />
alcançando o outro lado do mundo, começando<br />
por um grupo ex-desbravadores. “Sinto<br />
uma alegria enorme poder deixar uma mensagem<br />
para todo o Campori! Estou morando<br />
no Japão e vendo todas as noticias pela Net!<br />
Gostaria de mandar um abraço especial para<br />
o meu clube do coração! O clube Everest de<br />
Mogi Mirim! Nós daqui da cidade de Toyota<br />
estamos orando muito por este Campori.”, escreveu<br />
Isaac Yamamura.<br />
Depois do Japão, o blog ofi cial do XIV<br />
Campori de Desbravadores da APaC recebeu<br />
a visita de outros 8 países: Estados Unidos,<br />
Alemanha, Espanha, Inglaterra, Canadá, Portugal,<br />
Chile e Malásia. Entre estes, os Estados<br />
Unidos, Japão, Espanha e Canadá, representam<br />
o maior número de acessos. Mesmo com<br />
a maioria de acessos brasileiros, estes países<br />
não deixaram de dar uma espiadinha para ver<br />
o <strong>que</strong> aconteceu neste campori.<br />
Os blogs podem ser criados a partir de<br />
uma página padrão. Não têm custo e qual<strong>que</strong>r<br />
pessoa pode ter o seu. Publicar textos e fotos<br />
é tão prático com mandar um e-mail e anexar<br />
um arquivo, basta pegar o jeito. “Criar um<br />
blog, foi uma alternativa prática e interativa.<br />
Esse formato de site tem se tornado uma febre<br />
entre os adolescentes e jovens e também no<br />
meio profi ssional. Grandes jornalistas, escritores,<br />
entre outros têm seus próprios blogs para<br />
interagirem melhor com as pessoas e terem<br />
liberdade de discutir os mais diversos assuntos”,<br />
explica Ana Paula Ramos, coordenadora<br />
da equipe de Assessoria de Comunicação do<br />
evento. “Parabéns pela edição do blog, fi cou<br />
fantástico! Abraços para todos os envolvidos<br />
neste projeto tão bem organizado!”, mensagem<br />
postada no blog, por Ademir do clube<br />
Chave do Amor. O endereço do blog do XIV<br />
Campori da APaC é:<br />
www.camporiapac.blogspot.com<br />
NÚMERO ESPECIAL<br />
17
Campori da APL, “Chamados para a eternidade”,<br />
reúne cerca de 3.000 desbravadores<br />
O XV Campori de Desbravadores<br />
da Associação Paulista Leste<br />
(APL) reuniu, entre 11 e 15 de outrubro,<br />
aproximadamente 3.000 jovens<br />
no campus Unasp, Engenheiro Coelho/SP.<br />
Cerca de 90 clubes de desbravadores<br />
participaram do evento.<br />
As principais atividades foram:<br />
ordem unida, corrida de<br />
saco, corrida de 100 metros, salto<br />
em distância, prova de nós, corrida<br />
do garçom, código semafórico,<br />
cross, “<strong>que</strong>m sabe prova” e resgate.<br />
Durante o sábado, 14, foram<br />
realizadas a gincana bíblica, caça<br />
ao tesouro bíblico, dentre outras.<br />
18<br />
NÚMERO ESPECIAL<br />
Uma das provas de desta<strong>que</strong> foi<br />
a “<strong>que</strong>m sabe prova”, realizada nos<br />
camporis da APL desde 1983. Esta<br />
atividade acontece nos clubes desde<br />
o início do ano e os desbravadores<br />
devem ler livros da Bíblia e os <strong>que</strong><br />
contam histórias de missionários.<br />
No campori, a atividade é fi nalizada,<br />
sendo premiados os clubes vencedores.<br />
Além destas atividades, foram<br />
realizados o batismo de <strong>12</strong> pessoas<br />
e a investidura de 50, nas categorias<br />
líder, líder master e líder master<br />
avançado.<br />
Ao comentar a escolha do tema,<br />
“Chamados para a eternidade”, o<br />
pastor Paulo Reis, departamental de<br />
jovens da Associação Paulista Leste,<br />
afi rmou <strong>que</strong> o objetivo principal<br />
é despertar na mente destes jovens<br />
o desejo de estar mais próximos de<br />
Deus.<br />
Ellen Ribeiro<br />
Fonte: www.unasp.br/diario/campus650_201006.h tml<br />
Felicidade contagia Desbravadores no XI Campori da APS<br />
Mais de 2,5 mil desbravadores<br />
participaram do XI Campori da Associação<br />
Paulista Sul, ocorrido entre 01<br />
e 05 de novembro, na fazenda Itaipava,<br />
cidade de Eldorado, São Paulo.<br />
Com o tema “Ser Feliz”, o objetivo<br />
do evento foi mostrar <strong>que</strong> a<br />
verdadeira felicidade só é alcançada<br />
quando estamos com Jesus.<br />
O evento <strong>que</strong> contou com a participação<br />
de 75 clubes. Teve como pon-<br />
to alto a valorização dos símbolos <strong>que</strong><br />
compõe os ideais dos desbravadores.<br />
Outro momento <strong>que</strong> emocionou<br />
foi à homenagem a Robson Mar<strong>que</strong>s,<br />
33, líder de desbravador há 23 anos.<br />
Ele recebeu o pri meiro prêmio “Desbravador<br />
agente da esperança”, como<br />
reconhecimento de seu trabalho.<br />
Durante os dias 2 e 5 de novembro,<br />
os Desbravadores da Associação<br />
Sul-Paranaense estiveram reunidos<br />
para a 11º edição do Campori.<br />
O evento aconteceu no Par<strong>que</strong> da<br />
Ciência Newton Freire Maia, no município<br />
de Pinhais.<br />
Ao todo, o acampamento reuniu<br />
mais de 3,8 mil acampantes e no sá-<br />
Danielson Roaly<br />
Fonte: http://camporiserfeliz.paulistasul.org.br/<br />
bado atraiu outras 4 mil pessoas, <strong>que</strong><br />
vieram visitar a área do Campori.<br />
Na sexta-feira, dia 3, algumas<br />
atividades especiais foram desenvolvidas.<br />
A primeira delas aconteceu nas<br />
cidades de Quatro Barras e Campina<br />
Grande do Sul, onde cerca de 800<br />
Desbravadores plantaram 5 mil mudas<br />
de árvores. No mesmo horário, outros<br />
3º Campori da APe reúne 1,8 mil<br />
desbravadores e celebra 37 batismos<br />
O 3º Campori de Desbravadores<br />
da Associação Pernambucana (APe)<br />
reuniu quase 2 mil desbravadores,<br />
nos dias <strong>12</strong> a 15 de outubro, na Academia<br />
da Policia Militar de Paudalho,<br />
com o lema Sempre Confi ante.<br />
Divididos em 49 clubes, eles<br />
participaram de atividades recreativas<br />
e espirituais, dando um exemplo<br />
de <strong>que</strong> a juventude cristã é feliz e ao<br />
mesmo tempo saudável e responsável.<br />
O evento foi coordenado pelo<br />
pastor Enilson Pedreira, líder de<br />
Desbravadores da APe.<br />
A abertura foi realizada com um<br />
espetáculo de <strong>que</strong>ima de fogos seguido<br />
pela pregação do pastor Enilson<br />
Pedreira. Na noite de sexta, com a<br />
presença do pastor Odaílson Fonseca,<br />
líder de Desbravadores da União<br />
Nordeste Brasileira (UNeB), sete<br />
novos líderes foram investidos, com<br />
desta<strong>que</strong> para a solene cerimônia de<br />
investidura em Líder Master de Rinaldo<br />
Caldas, instrutor da APe. Merece<br />
desta<strong>que</strong> também a investidura<br />
em lenço da secretária do Ministério<br />
Jovem da APe, Edjane Barros, acla-<br />
Com mais de 2<br />
mil desbravadores<br />
aconteceu o V Campori<br />
Nacional de Desbravadores<br />
no Complexo<br />
Ginverjud, na<br />
cidade de Portoviejo,<br />
capital da província<br />
de Manabi, Equador,<br />
nos dias 01 a 04 de<br />
novembro deste ano<br />
corrente.<br />
Estiveram presentes<br />
desbravadores<br />
de todo o Equador,<br />
estando todas as províncias representadas,<br />
desde a serra até a costa, desde<br />
o continente até as ilhas Galápagos,<br />
representados por 102 clubes, coordenados<br />
pelo pastor Eugênio Jara,<br />
diretor geral dos desbravadores em<br />
todo o Equador, e pelos pastores<br />
Giovanny Izquierdo e Augusto Martínez,<br />
respectivamente, líderes das<br />
XI Campori reúne 3,8 mil Desbravadores e divulga o nome da Igreja Adventista na mídia estadual<br />
1,6 mil fi zeram um manifesto em favor<br />
da preservação ambiental. Eles saíram<br />
em passeata e durante todo o percurso<br />
foram distribuídos mais de 10 mil<br />
folhetos <strong>que</strong> falavam sobre <strong>que</strong>m são<br />
os Desbravadores. A manifestação foi<br />
notícia em jornais, rádios e televisão da<br />
imprensa paranaense.<br />
Fonte: http://noticias.usb.org.br<br />
mada por todo o Campori. O ponto<br />
alto foi a decisão pelo batismo da<br />
desbravadora Jéssica Ventura, <strong>que</strong><br />
foi realizado na mesma noite, para<br />
surpresa e emoção da mãe e avó presentes<br />
no Campori. Na manhã de sábado,<br />
a programação continuou com<br />
mensagem apresentada pelo pastor<br />
pastor Odaílson Fonseca e o batismo<br />
de mais uma desbravadora, Fernanda<br />
Larissa Costa, totalizando 47 almas<br />
para Cristo<br />
Texto e foto de MisaGruber<br />
Fonte: www.desbravadores.org.br<br />
União Equatoriana realiza seu 5º Campori<br />
Nacional com mais de 2 mil desbravadores<br />
Missões Sul e Norte<br />
do Equador.<br />
Em desta<strong>que</strong>, as<br />
apresentações de 27<br />
bandas ordenadas no<br />
desfi le de abertura, a<br />
participação do pastor<br />
Leonel Lozano,<br />
presidente da União<br />
Equatoriana, as belíssimas<br />
decisões e os<br />
frutos através de mais<br />
de 30 batismos. “A<br />
marca <strong>que</strong> se registra<br />
digna de ser notada foi<br />
o compromisso dos diretores, pais<br />
e líderes das igrejas <strong>que</strong> apoiaram<br />
incondicionalmente os desbravadores”,<br />
disse o pastor Evaldino Ramos,<br />
administrador da Igreja Adventista<br />
para o sul do Equador.<br />
Texto e foto de pastor Evandino Ramos<br />
Fonte: www.desbravadores.org.br<br />
E N V I E A S N O T Í C I A S D O S E U C A M P O PA R A :<br />
noticias@revistamaranata.com
Diga-nos, qual o momento <strong>que</strong><br />
mais marcou sua vida como desbravadora?<br />
Foi quando recebi meu primeiro lenço,<br />
mostrando <strong>que</strong> eu agora, fazia<br />
parte do clube de desbravadores.<br />
Qual o maior projeto <strong>que</strong> você<br />
participou relacionado com o clube<br />
de desbravadores?<br />
Foi o Campori da Divisão Sul America,<br />
com o titulo “Fonte de Esperança”,<br />
<strong>que</strong> aconteceu em Santa Helena.<br />
Todos nós admiramos e até nos<br />
espelhamos em alguém. Quem é<br />
essa pessoa em seu clube?<br />
Eu aprecio muito o meu conselheiro<br />
e a Diretora, são pessoas <strong>que</strong> me ensinam<br />
muito, devo muito a eles.<br />
Sabemos <strong>que</strong> você desde a idade<br />
ideal participou do clube de<br />
desbravadores. Qual foi o mairor<br />
desafi o ao engressar nele?<br />
Foi completar a Classe de Amigo,<br />
tive <strong>que</strong> superar esse desafi o, pois eu<br />
estava saindo dos<br />
aventureiros e já<br />
estava cumprindo<br />
os requisitos<br />
para entrar no<br />
clube de desbravadores.<br />
O <strong>que</strong> o Clube de Desbravadores<br />
tem contribuido em<br />
sua vida?<br />
Eu tenho recebido beneficios de<br />
ter uma perfeita saúde, uma mente<br />
apurada, bons amigos e uma<br />
vida inteiramente com Deus.<br />
É muito comum em sua idade<br />
o desbravador sentir vergonha<br />
de usar o uniforme. O <strong>que</strong><br />
você pensa sobre isso?<br />
No inicio de minha vida no clube,<br />
eu tinha vergonha, pois não<br />
tinha muitas especialidades e<br />
tambem tinha a <strong>que</strong>stão da vergonha<br />
pelos amigos <strong>que</strong> não eram<br />
do clube, mas isso foi mudando,<br />
ao crescer mais um pouco perdi<br />
essa vergonha, e assim pude testemunhar<br />
e compartilhar tudo de<br />
bom <strong>que</strong> o clube de desbravador<br />
pode proporcionar.<br />
O <strong>que</strong> você pensa para o<br />
futuro na carreira de desbravador?<br />
Como meus pais, eu não só gosto<br />
como pretendo continuar o legado,<br />
pretendo me tornar um lider e<br />
ajudar no clube de desbravador.<br />
Ping-pong<br />
Sonho: Ser profi ssional.<br />
Comida: Lazanha.<br />
Bebida: Sucos.<br />
Cor: Vermelho.<br />
Deus: Esperança.<br />
Família: Refugio.<br />
Igreja: Lema.<br />
Cidade: Engenheiro Coelho/SP<br />
Região do Unasp<br />
Música: “Eu Acredito” (Coral jovem<br />
Unasp-EC)<br />
Cantor(a): Coral Jovem Unasp-EC.<br />
Perfume: Rosas.<br />
Líder: Profª Dalvina.<br />
Mensagem:<br />
“ ‘Ser de Jesus’ é não apenas ser<br />
um bom desbravador, um bom adventista,<br />
mas fazer a sua obra com<br />
a vontade de ver Cristo voltar”.<br />
NÚMERO ESPECIAL<br />
19
20<br />
Lucilia Joana Correia Ribeiro<br />
Clube Italerta<br />
Itatiba/SP<br />
6º Região - APaC<br />
mia29_rbd@hotimail.com<br />
Emille <strong>Santo</strong>s Rocha<br />
Clube Italerta<br />
6ª Região - APaC<br />
Itatiba/SP<br />
emille_star@hotimail.com<br />
Aline de Freitas dos <strong>Santo</strong>s<br />
Clube Italerta<br />
6ª Região – APaC.<br />
Itatiba/SP<br />
a_lin_inhaoo@hotmail.com<br />
Hadassa Letícia de Oliveira<br />
Clube Falcão da Colina<br />
6º Região – APaC.<br />
Jaguariúna/SP<br />
hantantano@hotmail.com<br />
Nathan dos <strong>Santo</strong>s Galvos<br />
Clube Falcão da Colina<br />
6ª Região - APaC<br />
Jaguariúna/SP<br />
nathan_domynant@hotmail.com<br />
Ana Paula Rosa Higashi<br />
Clube Senhor das Águias<br />
3º Região – APaC<br />
Mococa/SP<br />
anahí_2204@hotmail.com<br />
Camila Mayla Silvério<br />
Clube Senhor das Águias<br />
Elo 3 – APaC<br />
Mococa/SP<br />
camila_mayla@hotmail.com<br />
Faça parte do grupo de novas amizades.<br />
Envie seus dados pessoais incluindo a data de nascimento para:<br />
contato@revistamaranata.com<br />
NÚMERO ESPECIAL<br />
Camila Simon de Camargo<br />
Clube Luz do Sol<br />
Elo 3 – APaC<br />
Campo Limpo Paulista/SP<br />
camilla_Simon@hotmail.com<br />
Fernanda Wanderbroock<br />
Clube Heróis do Advento<br />
Elo 2 - APaC<br />
Sumeré/SP<br />
nanda_tala@hotmail.com<br />
Grazielle Almeida Painço<br />
Clube Farol do Alto<br />
Elo 6 - APaC<br />
Itararé/SP<br />
grazi-xtapa@hotmail.com<br />
Amanda Leonetti Ferreira<br />
Clube Italerta<br />
Região 6 - APaC<br />
Itatiba/SP<br />
mandynha_77@hotmail.com<br />
Elias Cordeiro Lobo<br />
Clube Mensageiros da Alvorada<br />
Elo 7 - APaC<br />
Avaré/SP<br />
eliascat.81@hotmail.com<br />
Ingrid Queiroz Victor<br />
Clube Mensageiros da Alvorada<br />
Elo 7 - APaC<br />
Avaré/SP<br />
iki_2005_@hotmail.com<br />
Miriã Bayuri Kayawa<br />
Clube Mensageiros da Alvorada<br />
Elo 7 - APaC<br />
Avaré/SP<br />
sasa_msk@hotmail.com<br />
www.monark.com.br<br />
Dá o nome de todas as peças<br />
de uma bicicleta e onde se localiza<br />
cada uma delas.<br />
www.bikezona.com<br />
Ensina passo-a-passo como<br />
montar e dar manutenção em<br />
uma bicicleta. Totalmente ilustrado<br />
(em espanhol).<br />
www.caloi.com.br<br />
Tira as dúvidas das principais<br />
<strong>que</strong>stões quanto ao uso de bicicleta,<br />
tais como peso, calibragem,<br />
lubrifi cação...<br />
www.testemunhar.com.br<br />
www.luzeiros.org<br />
www.especialidades.org<br />
www.truli.org<br />
Rico conteúdo das classes<br />
com respostas e oferece<br />
serviço de webclub onde<br />
podem ser armazenados<br />
cadastros de secretaria.<br />
Um mega portal do Clube<br />
Luzeiros do Vale, com muitas<br />
informações úteis para<br />
desbravadores.<br />
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das especialidades. Uma<br />
grande quantidade já com<br />
respostas para facilitar o<br />
aprendizado.<br />
Um bonito site <strong>que</strong> oferece<br />
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cara dos desbravadores.<br />
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Guia de trilhas e acessórios com roteiros<br />
turísticos das principais trilhas no estado<br />
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de equipamentos.<br />
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Guia dos aventureiros de plantão com super<br />
dicas em diversos tipos de aventuras<br />
como: Alpinismo, Camping, Canyoning,<br />
Off-Road, Rafting, Rapel, Trekking e muito<br />
mais...<br />
www.kratera.hpg.ig.com.br<br />
Site <strong>que</strong> apresenta informações sobre a<br />
Selva Amazônica, como: fl ora, curiosidades,<br />
sobrevivência, esportes radicais...<br />
Se você conhece algum site <strong>que</strong> auxilie os desbravadores, envie-nos a dica para: contato@revistamaranata.com
NÚMERO ESPECIAL<br />
21
22<br />
NÚMERO ESPECIAL<br />
Jane Leitzke<br />
FONTE: http://cifraclub.terra.com.br/cifras/ministerio-jovem/mensageiro-jwwzk-2.html
Sou um colecionador de sapos! Se<br />
você conhecer meu escritório vai ver como<br />
parece uma espécie de sapolândia! Já tenho<br />
539 em minha coleção e sou apaixonado<br />
por eles, pois cada um tem signifi cado de<br />
algum carinho recebido. As pessoas trazem<br />
sapos para mim de várias partes do Brasil<br />
e do mundo. São feitos de madeira, pelúcia,<br />
cristal, pedra, gesso, plástico, resina...<br />
É sapo demais! Eles vêm em forma de caneca,<br />
travesseiro, toalha, relógio, prato, caneta<br />
e outras tantas coisas... e enfeitam duas<br />
enormes estantes aqui em casa. Há sapo<br />
dançando, dormindo, tomando chimarrão,<br />
namorando, fazendo exercício, pescando...<br />
É uma verdadeira inspiração!<br />
Sabe, sempre tenho tirado preciosas<br />
lições de vida a partir dessa coleção <strong>que</strong><br />
tenho. Deixe-me compartilhar duas delas<br />
com você:<br />
Uma lição simples pode começar com<br />
o lembrete de <strong>que</strong> muitas pessoas têm medo<br />
dos sapos. Realmente, à primeira vista, eles<br />
parecem bichos feios e mal encarados e foram<br />
passados de pai para fi lho muitos mitos<br />
a respeito deles. Acontece <strong>que</strong> os sapos se<br />
constituem em valiosos agentes da natureza,<br />
auxiliando o delicado controle de insetos,<br />
por exemplo. Não são maléfi cos e não<br />
vão atacar você deixando-o cego, como diz<br />
um desses mitos.<br />
Tenho um <strong>que</strong>rido amigo lá na Bahia<br />
<strong>que</strong> gosta de colocar sapo para dormir. Já<br />
viu alguém fazendo isso? É muito fácil,<br />
apesar de <strong>que</strong> não tive coragem ainda<br />
de fazer. Você pode experimentar. Pegue<br />
um sapo. Pode fi car tranqüilo, ele<br />
não vai fazer mal a você. Aí você o vira<br />
com a barriga pra cima e começa a fazer<br />
Antonio Braga<br />
carinho nele. É uma cena impressionante!<br />
Ele fi ca quietinho e dorme<br />
bem gostoso...<br />
Podemos aprender disso <strong>que</strong> quando<br />
nos relacionamos com pessoas <strong>que</strong> não<br />
conhecemos, não devemos tirar conclusões<br />
apressadas e acreditar em tudo <strong>que</strong> ouvimos<br />
a respeito delas. Talvez você perca excelentes<br />
oportunidades de fazer um novo amigo<br />
apenas por<strong>que</strong> a turma da sala diz <strong>que</strong> ele<br />
é um “chato”, ou algo assim. Quando você<br />
passa a aceitar mais profundamente as pessoas,<br />
pode descobrir nelas aspectos maravilhosos.<br />
A segunda lição vem também da minha<br />
coleção de sapos. Se você a conhecer<br />
verá como deram às peças da minha estante<br />
os mais variados formatos possíveis. Há<br />
sapo jogando beisebol, nadando, surfando,<br />
tomando água de coco, cantando... Suas expressões<br />
variam muito também: alguns estão<br />
tristes, outros parecem ser alegres. Há<br />
um <strong>que</strong> fala diversas frases e outro <strong>que</strong><br />
dança ao som de uma música bonita.<br />
O <strong>que</strong> isso me lembra? Cada pessoa<br />
<strong>que</strong> vive nesse mundo é diferente de<br />
todas as demais e cada momento de nossa<br />
existência é também distinto de todos os<br />
outros. Quando você se recorda desse fato,<br />
então pode aprender a respeitar mais os<br />
seus amigos, colegas, pais e irmãos. Pode<br />
observar nessa imensa variedade a beleza<br />
extraordinária da vida das pessoas com as<br />
quais convive.<br />
Bem, espero <strong>que</strong> você possa sempre<br />
tirar muitas lições para sua vida a partir de<br />
coisas simples <strong>que</strong> acontecem ao seu re-<br />
dor. E <strong>que</strong> tal colecionar sapos e aprender<br />
deles?<br />
Antonio Braga<br />
Antonio Braga<br />
Pastor do Unasp Campus IASP<br />
NÚMERO ESPECIAL<br />
23