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Ana em Veneza

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S<strong>em</strong> tÇtulo – CadÜver plastificado na exposiáào Mundos dos corpos 21<br />

45<br />

Pensar o abjeto no ser humano <strong>em</strong> decomposiÄÜo Ç unir a morte ç<br />

palavra, assim como entendia Georges Bataille. NÜo se trata mais<br />

somente de alterar os objetos, como fazia Duchamp, mas alterar o<br />

prâprio ser-humano para adequÉ-lo ç estÇtica da barbÉrie. Eliane Moraes<br />

acrescenta a essa idÇia, ainda a respeito das vanguardas, valendo-se de<br />

Bataille, que “de uma forma d<strong>em</strong>asiado brusca elas colocaram <strong>em</strong> cena<br />

um processo de decomposiÄÜo e destruiÄÜo que nÜo teria sido, para<br />

muitas pessoas, muito menos penoso do que a visÜo de um cadÉver <strong>em</strong><br />

estado de decomposiÄÜo” (MORAES, 2002, p.60). T<strong>em</strong>os na imag<strong>em</strong> do<br />

cadÉver, entÜo, a provaÄÜo mÉxima de reaproximaÄÜo entre espectador e<br />

morte. Depois do trauma sofrido pela humanidade na Segunda Guerra e<br />

21<br />

Retirado do site<br />

. Acesso <strong>em</strong> 13 mar. 2010.

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