Preparação e purificação do acetato de ... - cempeqc - Unesp
Preparação e purificação do acetato de ... - cempeqc - Unesp
Preparação e purificação do acetato de ... - cempeqc - Unesp
Transforme seus PDFs em revista digital e aumente sua receita!
Otimize suas revistas digitais para SEO, use backlinks fortes e conteúdo multimídia para aumentar sua visibilidade e receita.
Química Qu mica Orgânica<br />
Experimental I<br />
<strong>Preparação</strong> Prepara ão e Purificação Purifica ão<br />
<strong>do</strong> Acetato <strong>de</strong> Isopentila<br />
Ronan Geral<strong>do</strong> Ferreira
Introdução<br />
Introdu ão<br />
Neste experimento, será ser prepara<strong>do</strong> um éster, ster, o Acetato<br />
<strong>de</strong> Isopentila que freqüentemente<br />
freq entemente é chama<strong>do</strong> <strong>de</strong> óleo leo <strong>de</strong><br />
banana <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao o<strong>do</strong>r semelhante ao da fruta, o <strong>acetato</strong><br />
<strong>de</strong> isopentila, isopentila,<br />
é também tamb m conheci<strong>do</strong> como <strong>acetato</strong><br />
isoamílico isoam lico. . Esse éster ster é pouco solúvel sol vel em água gua e miscível misc vel<br />
com a maioria <strong>do</strong>s solventes orgânicos.
Obtenção Obten ão<br />
O Acetato <strong>de</strong> Isopentila é obti<strong>do</strong> através atrav s da<br />
reação rea ão direta <strong>de</strong> esterificação<br />
esterifica ão entre o álcool lcool<br />
isopentílico<br />
isopent lico e o áci<strong>do</strong> ci<strong>do</strong> acético. ac tico.<br />
A reação rea ão ocorre muito lentamente na ausência<br />
<strong>de</strong> áci<strong>do</strong>s ci<strong>do</strong>s fortes, por isso acrescenta-se<br />
acrescenta se áci<strong>do</strong> ci<strong>do</strong><br />
sulfúrico sulf rico ou áci<strong>do</strong> ci<strong>do</strong> clorídrico clor drico concentra<strong>do</strong> no<br />
meio reacional. Sen<strong>do</strong> assim uma catálise cat lise<br />
ácida. cida.<br />
Esse tipo <strong>de</strong> reação rea ão é chamada <strong>de</strong> esterificação<br />
esterifica ão<br />
<strong>de</strong> Fischer.
REAÇÕES ENVOLVIDAS:<br />
• Reação Geral da esterificação <strong>de</strong> Fisher:<br />
Elas se <strong>de</strong>senvolvem muito lentamente na<br />
ausência <strong>de</strong> áci<strong>do</strong>s fortes, mas alcançam o<br />
equilíbrio em poucas horas, quan<strong>do</strong> o áci<strong>do</strong> e<br />
álcool são refluxa<strong>do</strong>s com pequena quantida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> H 2 SO 4(c) ou HCl (c) .
• Mecanismo <strong>de</strong> reação <strong>de</strong> esterificação <strong>do</strong><br />
áci<strong>do</strong> acético e álcool isopentílico:<br />
+ + H 2 O<br />
+
+ H 2 O
+<br />
+
Equilíbrio Equil brio químico qu mico<br />
A esterificação<br />
esterifica ão é um exemplo <strong>de</strong> reação rea ão que entra em equilíbrio. equil brio.<br />
Por se tratar <strong>de</strong> um equilíbrio equil brio o rendimento da reação rea ão nunca será ser <strong>de</strong><br />
100%.<br />
Uma vez que o equilíbrio equil brio não favorece a formação forma ão <strong>do</strong> produto, ele<br />
<strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>sloca<strong>do</strong> para a direita favorecen<strong>do</strong> à formação forma ão <strong>do</strong> éster ster<br />
utilizan<strong>do</strong>-se utilizan<strong>do</strong> se excesso <strong>de</strong> um <strong>do</strong>s reagentes e aumentan<strong>do</strong> o<br />
rendimento.<br />
O reagente que utiliza-se utiliza se em excesso é o áci<strong>do</strong> ci<strong>do</strong> acético, ac tico, pois o<br />
áci<strong>do</strong> ci<strong>do</strong> é <strong>de</strong> fácil f cil obtenção, obten ão, tem custo baixo em relação rela ão ao álcool lcool<br />
isopentílico<br />
isopent lico e é facilmente removi<strong>do</strong> da mistura reacional. Sen<strong>do</strong> o<br />
álcool lcool isopentílico<br />
isopent lico o reagente limitante.<br />
Po<strong>de</strong>-se se aumentar ainda mais o rendimento da reação rea ão removen<strong>do</strong> a<br />
água gua da mistura reacional.<br />
Po<strong>de</strong>
Estequiometria da esterificação<br />
esterifica ão<br />
Concentração Concentra ão <strong>do</strong>s reagentes:<br />
Com quantida<strong>de</strong>s equimolares (1:1) <strong>de</strong> áci<strong>do</strong> ci<strong>do</strong><br />
e álcool, lcool, a esterificação<br />
esterifica ão pára, ra, segun<strong>do</strong> sua<br />
cinética, cin tica, quan<strong>do</strong> 2/3 <strong>do</strong> áci<strong>do</strong> ci<strong>do</strong> é consumi<strong>do</strong>.<br />
Analogamente, quantida<strong>de</strong>s equimolares <strong>de</strong><br />
éster ster e água, gua, a hidrólise hidr lise pára p ra quan<strong>do</strong> 1/3 <strong>do</strong><br />
éster ster reage. Varian<strong>do</strong> a taxa áci<strong>do</strong>/ ci<strong>do</strong>/álcool, lcool, isto<br />
é, , trabalhan<strong>do</strong> com excesso <strong>de</strong> um <strong>do</strong>s<br />
reagentes, é possível poss vel <strong>de</strong>slocar o equilíbrio, equil brio,<br />
aumentan<strong>do</strong> o rendimento.
Refluxo<br />
Técnicas cnicas Utilizadas<br />
Extração Extra ão com Solvente<br />
Extração Extra ão Quimicamente ativa<br />
Efeito Salting-Out<br />
Salting Out<br />
Secagem <strong>de</strong> Líqui<strong>do</strong>s L qui<strong>do</strong>s Orgânicos<br />
Destilação Destila ão Simples
O Refluxo é utiliza<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> uma reação é lenta<br />
à temperatura ambiente e necessita <strong>de</strong><br />
aquecimento para que a reação ocorra mais<br />
rapidamente. O refluxo permite que a mistura seja<br />
aquecida à temperatura <strong>de</strong> ebulição <strong>do</strong> solvente,<br />
não ocorren<strong>do</strong> perda <strong>do</strong>s reagente nem <strong>do</strong>s<br />
produtos por evaporação. O vapor produzi<strong>do</strong> é<br />
con<strong>de</strong>nsa<strong>do</strong> por um con<strong>de</strong>nsa<strong>do</strong>r conecta<strong>do</strong> a<br />
boca <strong>do</strong> frasco reacional.
Aparelhagem <strong>do</strong> refluxo<br />
Con<strong>de</strong>nsa<strong>do</strong>r Frasco <strong>de</strong> ebulição<br />
Manta <strong>de</strong> aquecimento
Refluxo
Refluxo<br />
Con<strong>de</strong>nsa<strong>do</strong>r <strong>de</strong> bolas: utiliza-se utiliza se o<br />
con<strong>de</strong>nsa<strong>do</strong>r <strong>de</strong> bolas pois a sua forma<br />
proporciona uma maior superfície superf cie <strong>de</strong><br />
contato entre o gás g s e as pare<strong>de</strong>s <strong>do</strong><br />
con<strong>de</strong>nsa<strong>do</strong>r, em relação rela ão ao con<strong>de</strong>nsa<strong>do</strong>r<br />
<strong>de</strong> Liebig.<br />
Liebig
Refluxo<br />
Manta <strong>de</strong> Aquecimento: Proporciona um<br />
aquecimento constante e controla<strong>do</strong>, atingin<strong>do</strong><br />
prontamente temperaturas <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 400°C. 400 C.<br />
Po<strong>de</strong> ser empregada com líqui<strong>do</strong>s l qui<strong>do</strong>s altamente<br />
inflamáveis, inflam veis, e o “tumulto tumulto” na ebulição ebuli ão é<br />
gran<strong>de</strong>mente elimina<strong>do</strong>.
Por que o uso <strong>de</strong> pedras <strong>de</strong><br />
ebulição? ebuli ão?<br />
Para evitar a ebulição tumultuosa <strong>do</strong> líqui<strong>do</strong> durante o<br />
refluxo sob pressão atmosférica.<br />
Consiste em adicionar poucos fragmentos <strong>de</strong> porcelana<br />
porosa não vidrada ao balão. Esses liberam pequenas<br />
quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ar que promovem o refluxo regular.<br />
Estes fragmentos são adiciona<strong>do</strong>s ao líqui<strong>do</strong> frio, antes<br />
que se inicie o refluxo. A porcelana porosa jamais <strong>de</strong>ve<br />
ser colocada em um líqui<strong>do</strong> que já foi aqueci<strong>do</strong> até a<br />
ebulição: o <strong>de</strong>sprendimento <strong>de</strong> vapor po<strong>de</strong> resultar em<br />
arrasto e, às vezes, em uma gran<strong>de</strong> porção <strong>do</strong> líqui<strong>do</strong><br />
ser projetada fora <strong>do</strong> balão.
Cuida<strong>do</strong>s a serem toma<strong>do</strong>s!!<br />
Observar se o fluxo <strong>de</strong> água gua esta correto, ou seja, <strong>de</strong><br />
baixo para cima.<br />
Utilizar pedras <strong>de</strong> ebulição. ebuli ão.<br />
Deve-se Deve se controlar o aquecimento <strong>de</strong> maneira que o<br />
vapor alcance somente 1/3 <strong>do</strong> comprimento <strong>do</strong> tubo<br />
interno <strong>do</strong> con<strong>de</strong>nsa<strong>do</strong>r, para evitar o escape <strong>de</strong><br />
vapores.<br />
Fluxo <strong>de</strong> água constante para favorecer o resfriamento.<br />
A pressão <strong>do</strong> fluxo <strong>de</strong> água <strong>de</strong>ve ser alta o suficiente<br />
para manter o fluxo, mas não excessivamente forçan<strong>do</strong><br />
a mangueira <strong>do</strong> con<strong>de</strong>nsa<strong>do</strong>r.
Extração Extra ão simples<br />
A extração extra ão consiste na<br />
separação separa ão <strong>de</strong> um<br />
componente <strong>de</strong> uma<br />
mistura por meio <strong>de</strong> um<br />
solvente.Os solventes<br />
<strong>de</strong>vem ser imiscíveis imisc veis e<br />
formar duas fases ou<br />
camadas separadas.<br />
A substância <strong>de</strong> interesse<br />
<strong>de</strong>ve ser mais solúvel sol vel no<br />
segun<strong>do</strong> solvente.
Extração Extra ão
Extração Extra ão quimicamente ativa<br />
Nesta prática pr tica a mistura reacional não po<strong>de</strong> ser<br />
separada através atrav s <strong>de</strong> uma extração extra ão passiva.<br />
Na extração extra ão quimicamente ativa fazemos com<br />
que um <strong>do</strong>s compostos reaja <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> que suas<br />
características caracter sticas sejam alteradas, para assim<br />
po<strong>de</strong>rmos separá-los. separ los.
Extração Extra ão quimicamente ativa<br />
Nesta prática, adiciona-se um reagente<br />
(solução <strong>de</strong> bicarbonato <strong>de</strong> sódio) que reage<br />
com a substância a ser retirada (áci<strong>do</strong><br />
acético) da solução <strong>de</strong> interesse. O produto<br />
da reação (Acetato <strong>de</strong> sódio) <strong>de</strong>ve ser mais<br />
solúvel em outro solvente (água) que na<br />
solução <strong>de</strong> interesse, extrain<strong>do</strong> então o sal<br />
forma<strong>do</strong> da solução orgânica.<br />
NaHCO +<br />
CH COOH → CH CO Na + H O + CO<br />
3<br />
3<br />
3<br />
2<br />
2<br />
2
Extração Extra ão quimicamente ativa<br />
O bicarbonato <strong>de</strong> sódio, também reage com o áci<strong>do</strong><br />
sulfúrico presente, neutralizan<strong>do</strong>-o e garantin<strong>do</strong> um<br />
meio básico.<br />
NaHCO +<br />
H SO → Na SO + H O +<br />
3<br />
2<br />
4<br />
Obs: nenhuma reação que libera gás po<strong>de</strong> ser<br />
realizada <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um funil <strong>de</strong> separação! Este<br />
corre o risco <strong>de</strong> estourar.<br />
2<br />
4<br />
2<br />
CO<br />
2
Efeito salting-out<br />
salting out<br />
A adição <strong>de</strong> solução saturada <strong>de</strong> cloreto <strong>de</strong><br />
sódio, irá diminuir a solubilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> éster<br />
forma<strong>do</strong> em água, fazen<strong>do</strong> com que esta possa<br />
ser removida, sem perda <strong>do</strong> produto <strong>de</strong>seja<strong>do</strong>,<br />
garantin<strong>do</strong> um bom rendimento.
Secagem <strong>de</strong> Líqui<strong>do</strong>s L qui<strong>do</strong>s Orgânicos<br />
Utiliza-se se agentes secantes inorgânicos e minerais. minerais.<br />
Seu<br />
Utiliza<br />
objetivo é eliminar a água gua da mistura.<br />
SIO ANIDRO: forma orma com a água gua um<br />
sal hepta- hepta hidrata<strong>do</strong> (MgSO 4.7H .7H2O). O). É um agente<br />
secante neutro, <strong>de</strong> ação a ão rápida r pida e quimicamente inerte.<br />
Po<strong>de</strong> ser utiliza<strong>do</strong> em misturas conten<strong>do</strong> ésteres, steres,<br />
al<strong>de</strong>í<strong>do</strong>s, al<strong>de</strong> <strong>do</strong>s, aminas, amidas e cetonas.<br />
SULFATO DE MAGNÉSIO MAGN ANIDRO: f<br />
MgSO 4 +<br />
7 H 2O<br />
→ MgSO 4 . 7H<br />
2O<br />
Para as misturas citadas acima, não se po<strong>de</strong> empregar<br />
o Cloreto <strong>de</strong> Cálcio como agente secante, em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
reagirem quimicamente com esses compostos.
Secagem <strong>de</strong> Líqui<strong>do</strong>s L qui<strong>do</strong>s Orgânicos<br />
Uma substância <strong>de</strong>sseca<strong>do</strong>ra <strong>de</strong>ve satisfazer as<br />
seguintes condições: condi ões:<br />
não reagir quimicamente com nenhum <strong>do</strong>s<br />
componentes da mistura;<br />
não <strong>de</strong>ve dissolver-se dissolver se apreciavelmente no produto;<br />
não provocar, por catálise, cat lise, reações rea ões <strong>do</strong> composto<br />
entre si: polimerização, polimeriza ão, con<strong>de</strong>nsação con<strong>de</strong>nsa ão ou auto<br />
oxidação, oxida ão, nem com os <strong>de</strong>mais componentes da<br />
mistura.<br />
Possuir a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> secagem rápida r pida e efetiva;<br />
Ser <strong>de</strong> fácil f cil aquisição aquisi ão e por preço pre o baixo.
Teoria da Destilação<br />
Destila ão<br />
Aplicações:<br />
Aplica ões:<br />
Simples<br />
Separar um líqui<strong>do</strong> l qui<strong>do</strong> <strong>de</strong> impurezas não voláteis vol teis (em<br />
solução solu ão no líqui<strong>do</strong>); l qui<strong>do</strong>);<br />
Separar um líqui<strong>do</strong> l qui<strong>do</strong> <strong>de</strong> um solvente usa<strong>do</strong> numa extração; extra ão;<br />
Separar líqui<strong>do</strong>s l qui<strong>do</strong>s <strong>de</strong> ponto <strong>de</strong> ebulição ebuli ão afasta<strong>do</strong>s.<br />
No caso <strong>de</strong>ste experimento correspon<strong>de</strong>rá à separação<br />
<strong>do</strong> <strong>acetato</strong> <strong>de</strong> isopentila (P.E. 142°C) <strong>do</strong> restante das<br />
impurezas.
Sistema <strong>de</strong> Destilação Destila ão Simples
Cuida<strong>do</strong>s na <strong>de</strong>stilação <strong>de</strong>stila ão<br />
Uso <strong>de</strong> manta <strong>de</strong> aquecimento<br />
Uso <strong>de</strong> pedras <strong>de</strong> ebulição<br />
Uso <strong>de</strong> vidraria seca<br />
Uso <strong>de</strong> banho <strong>de</strong> gelo<br />
Manter a <strong>de</strong>stilação na velocida<strong>de</strong> a<strong>de</strong>quada<br />
Evitar perda <strong>do</strong> produto obti<strong>do</strong> por evaporação
Proprieda<strong>de</strong>s físicas f sicas das substâncias<br />
Nomencla<br />
tura<br />
Densida<strong>de</strong><br />
(g/mL)<br />
M.M.<br />
(g/mol)<br />
Áci<strong>do</strong><br />
Acético<br />
CH 3 O 2 H<br />
Álcool<br />
Isopentíli<br />
co<br />
C 5 H 12 O<br />
Bicarbon<br />
ato <strong>de</strong><br />
sódio<br />
NaHCO 3<br />
Áci<strong>do</strong><br />
Sulfúrico<br />
H 2 SO 4<br />
Cloreto<br />
<strong>de</strong> Sódio<br />
NaCl<br />
Sulfato<br />
<strong>de</strong><br />
Magnésio<br />
MgSO 4<br />
Acetato<br />
<strong>de</strong><br />
Isopentila<br />
C 7 H 14 O 2<br />
1,0492 0,813 2,159 1,84 2,17 1,67 0,8670<br />
60,05 88,15 84,01 98,08 58,45 120,37 130,19<br />
p.f (ºC) 16,604 -117,2 ______ 10 804 ______ -78,5<br />
p.e (ºC) 118 130,5 ______ 290 1413 ______ 142
Nomenclatu<br />
ra<br />
Áci<strong>do</strong><br />
Acético<br />
CH 3 O 2 H<br />
Solubilida<strong>de</strong> Excelente<br />
solvente<br />
para<br />
diversos<br />
compostos<br />
orgânicos,<br />
miscível em<br />
água, álcool<br />
glicerol e<br />
éter.<br />
Proprieda<strong>de</strong>s<br />
Físicas<br />
Líqui<strong>do</strong>,<br />
o<strong>do</strong>r<br />
pungente<br />
Álcool<br />
Isopentílico<br />
C 5 H 12 O<br />
Fracament<br />
e solúvel<br />
em água,<br />
miscível em<br />
álcool, éter,<br />
benzeno,<br />
clorofórmio<br />
Liqui<strong>do</strong>,<br />
o<strong>do</strong>r<br />
Desagradáv<br />
el<br />
característi<br />
co<br />
Bicarbona<br />
to <strong>de</strong> sódio<br />
NaHCO 3<br />
Solúvel<br />
em 10<br />
partes <strong>de</strong><br />
água,<br />
insolúvel<br />
em álcool<br />
Cristais<br />
brancos<br />
ou<br />
granula<strong>do</strong><br />
s<br />
Áci<strong>do</strong><br />
Sulfúrico<br />
H 2 SO 4<br />
Miscível<br />
em água e<br />
em álcool<br />
com<br />
liberação<br />
<strong>de</strong> muito<br />
calor e<br />
contração<br />
<strong>de</strong> volume.<br />
Liqui<strong>do</strong><br />
incolor e<br />
volátil<br />
Cloreto <strong>de</strong><br />
Sódio<br />
NaCl<br />
Insolúvel<br />
em HCl<br />
concentrad<br />
o<br />
Cristais<br />
brancos,<br />
grânulos<br />
ou pó,<br />
incolor<br />
Sulfato <strong>de</strong><br />
Magnésio<br />
MgSO 4<br />
Solúvel em<br />
água,<br />
levemente<br />
solúvel em<br />
álcool.<br />
Cristais ou<br />
pó<br />
eflorescent<br />
es<br />
Acetato <strong>de</strong><br />
Isopentila<br />
C 7 H 14 O 2<br />
Miscível<br />
em álcool,<br />
éter,<br />
<strong>acetato</strong> <strong>de</strong><br />
etila.<br />
Incolor e<br />
liqui<strong>do</strong><br />
neutro
Toxicida<strong>de</strong>s<br />
Áci<strong>do</strong> acético glacial: Libera vapores <strong>de</strong> o<strong>do</strong>r irritante. Manusear em<br />
capela. Evitar contato com pele, olhos e boca. Ingestão po<strong>de</strong> causar<br />
corrosão da boca e <strong>do</strong> trato gastro intestinal.<br />
Áci<strong>do</strong> sulfúrico concentra<strong>do</strong>: provoca sérias queimaduras.<br />
Exposição prolongada causa irritação da pele, olhos, nariz e<br />
garganta.<br />
Acetato <strong>de</strong> isopentila: os principais indícios <strong>de</strong> exposição<br />
prolongada são: irritação <strong>do</strong>s olhos, pele, nariz e garganta;<br />
<strong>de</strong>rmatites.<br />
Álcool isopentílico: exposição prolongada causa irritações nos<br />
olhos, pele, nariz e garganta; <strong>do</strong>r <strong>de</strong> cabeça, tontura; tosse,<br />
dificulda<strong>de</strong> na respiração, náusea, vômito e diarréia; rachadura na<br />
pele.<br />
Sulfato <strong>de</strong> magnésio: em contato com os olhos causa vermelhidão e<br />
a ingestão causa câimbras e diarréia.<br />
Bicarbonato <strong>de</strong> sódio: baixíssima toxicida<strong>de</strong>.<br />
Cloreto <strong>de</strong> sódio: baixíssima toxicida<strong>de</strong>.
Primeiros Socorros<br />
Em caso <strong>de</strong> contato aci<strong>de</strong>ntal:<br />
Olhos: lavar abundantemente com água.<br />
Pele: lavar as partes atingidas com água.<br />
Ingestão: procurar auxílio médico.
*As pedras <strong>de</strong><br />
ebulição auxiliam na<br />
formação <strong>de</strong> bolhas no<br />
líqui<strong>do</strong>, diminuin<strong>do</strong> o<br />
risco <strong>de</strong> ebulição<br />
tumultuosa.<br />
Fluxograma<br />
Fluxograma<br />
15 mL <strong>de</strong> álcool isopentílico<br />
em um balão <strong>de</strong> fun<strong>do</strong> re<strong>do</strong>n<strong>do</strong><br />
1. Adicionar 20mL <strong>de</strong> áci<strong>do</strong> acético glacial<br />
2. Acrescentar 4mL <strong>de</strong> áci<strong>do</strong> sulfúrico concentra<strong>do</strong> com cuida<strong>de</strong> e agitan<strong>do</strong>.<br />
3. Adicionar pedras <strong>de</strong> ebulição*;<br />
4. Conectar o balão a um con<strong>de</strong>nsa<strong>do</strong>r <strong>de</strong> refluxo;<br />
5. Refluxar por 1 hora, utilizan<strong>do</strong> manta como fonte <strong>de</strong> aquecimento<br />
6. Deixar esfriar à temperatura ambiente;<br />
Acetato <strong>de</strong> Isopentila + áci<strong>do</strong> acético<br />
P.Q.: álcool isopentílico, água, áci<strong>do</strong> sulfúrico.<br />
Fase aquosa (inferior):<br />
H3O+, HSO4-<br />
P.Q.:<strong>acetato</strong>, <strong>acetato</strong> <strong>de</strong><br />
isopentila, álcool<br />
isopentílico<br />
7. Transferir a mistura fria para um béquer conten<strong>do</strong> 55mL <strong>de</strong> água fria (áci<strong>do</strong> sempre<br />
adiciona<strong>do</strong> sobre água); 8. Agitar a mistura heterogênea com bagueta e transferí-la<br />
para um funil <strong>de</strong> separação;<br />
9. Lavar o balão com 10mL <strong>de</strong> água fria e transferir para o funil <strong>de</strong> separação;<br />
10. Efetuar a extração simples;<br />
Fase Orgânica (superior): <strong>acetato</strong> <strong>de</strong><br />
isopentila,áci<strong>do</strong> acético<br />
P.Q.: H3O+, HSO4-, SO42-, <strong>acetato</strong>,<br />
água e álcool isopentílico<br />
10.a-Transferir a solução para um béquer<br />
11. Adicionar 25mL <strong>de</strong> solução aquosa <strong>de</strong> bicarbonato<br />
<strong>de</strong> sódio 5%*;
* Há liberação <strong>de</strong> CO2.<br />
** Extração quimicamente ativa<br />
Fase aquosa (inferior): Na+,<br />
<strong>acetato</strong>, H3O+, HSO4-<br />
P.Q.: <strong>acetato</strong> <strong>de</strong> isopentila,<br />
álcool isopentílico<br />
Descartar<br />
12. Fazer extração**, removen<strong>do</strong> a fase aquosa;<br />
13. Adicionar novamente 25mL <strong>de</strong> solução aquosa <strong>de</strong> bicarbonato <strong>de</strong> sódio<br />
5%;<br />
14. Repetir a extração, removen<strong>do</strong> a fase aquosa;<br />
15. Medir o pH da fase aquosa após a<br />
extração usan<strong>do</strong> papel <strong>de</strong> tornassol;<br />
16. Se esta não se apresentar básica, repetir<br />
a extração até obtê-la básica;<br />
* Efeito salting - out.<br />
Fase aquosa (inferior): Na+, <strong>acetato</strong>, Cl-.<br />
P.Q.: <strong>acetato</strong> <strong>de</strong> isopentila,<br />
Na+, H3O+, HSO4-, SO42-, Cl-,<br />
<strong>acetato</strong>, água e álcool isopentílico<br />
Descartar<br />
Fase Orgânica (superior): <strong>acetato</strong><br />
<strong>de</strong> isopentila<br />
P.Q.: Na+, H3O+, HSO4-, SO42-,<br />
<strong>acetato</strong>, água e álcool isopentílico<br />
17. Adicionar 25mL <strong>de</strong> água e 5mL <strong>de</strong> solução<br />
saturada <strong>de</strong> cloreto <strong>de</strong> sódio*;<br />
18. Agitar a mistura suavemente e extrair a fase<br />
aquosa;<br />
Fase Orgânica (superior): <strong>acetato</strong><br />
<strong>de</strong> isopentila<br />
P.Q.: Na+, H3O+, HSO4-, SO42-, Cl-,<br />
<strong>acetato</strong>, água e álcool isopentílico<br />
*Transferir o éster pela parte<br />
superior <strong>do</strong> funil.<br />
19. Transferir o éster* para um<br />
erlenmeyer <strong>de</strong> 250 ml e adicionar 2g <strong>de</strong><br />
MgSO4 anidro;<br />
20. Tampar o frasco e agitar<br />
ocasionalmente até que o líqui<strong>do</strong><br />
apresente-se límpi<strong>do</strong>;<br />
21. Se necessário, <strong>de</strong>cantar a solução e<br />
repetir o tratamento com 0,5g <strong>de</strong> MgSO4;
Fase Orgânica: <strong>acetato</strong> <strong>de</strong> isopentila<br />
P.Q.: Na+, H3O+, HSO4-, SO42-, Cl-,<br />
<strong>acetato</strong>, água e álcool isopentílico<br />
* Vidraria seca.<br />
22. Montar um sistema <strong>de</strong> <strong>de</strong>stilação simples*;<br />
23. Coletar a fração <strong>de</strong>stilada entre 134 e 143ºC, em um erlenmeyer<br />
previamente tara<strong>do</strong> e em banho <strong>de</strong> gelo;<br />
Acetato <strong>de</strong> isopentila<br />
24. Pesar o produto e calcular o rendimento;<br />
25. Anotar a pressão e corrigir o ponto <strong>de</strong><br />
ebulição;<br />
26. Armazenar o produto obti<strong>do</strong> num frasco<br />
rotula<strong>do</strong> conten<strong>do</strong> faixa <strong>de</strong> <strong>de</strong>stilação, volume,<br />
massa, data, componentes <strong>do</strong> grupo.
CORREÇÃO DO PONTO DE EBULIÇÃO:<br />
Correção Corre ão para líqui<strong>do</strong>s l qui<strong>do</strong>s não associa<strong>do</strong>s<br />
ΔT = 0,00012(760-p).(t +273) t 760 =ΔT + t<br />
ΔT: correção, em ºC a ser aplicada ao ponto <strong>de</strong> ebulição observa<strong>do</strong>, t<br />
t: temperatura <strong>de</strong> ebulição observa<strong>do</strong> no laboratório;<br />
p: pressão barométrica local<br />
t 760 : temperatura <strong>de</strong> ebulição a 760 mmHg (ponto <strong>de</strong> ebulição normal)
Exemplo:<br />
Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> p = 686 mmHg e t = 98°C, a correção feita<br />
será:<br />
ΔT = 0,00012(760-686).(98 +273)<br />
ΔT = 2,74<br />
T 760 = ΔT + t<br />
T 760 = 2,74 + 98<br />
T 760 = 100,74°C<br />
Ou seja a pressão <strong>de</strong> 760 mmHg a temperatura <strong>de</strong><br />
ebulição é 100,47°C.
Cálculo lculo <strong>do</strong> rendimento<br />
Áci<strong>do</strong> Acético Álcool Isopentílico<br />
Volume <strong>do</strong> áci<strong>do</strong>= 20.00 mL Volume <strong>de</strong> álcool= 15.00 mL<br />
Densida<strong>de</strong> <strong>do</strong> áci<strong>do</strong>= 1.045 g mL-1 Densida<strong>de</strong> <strong>do</strong> álcool= 0.813 g mL-1<br />
MM áci<strong>do</strong>= 60.05 g mol-1 MM álcool= 88.15 g mol-1<br />
d=m/V m=d.V d=m/V m=d.V<br />
m=1,045 x 20,00=20,90g m=0,813 m=0,813<br />
x 15,00=12,20g<br />
1mol ác. . acético ac tico --- 60,05g 1mol álcool lcool --- 88,15g<br />
n --- 20,90g n ---12,20g ---12,20g<br />
n=0,348mol <strong>de</strong> ác. . acético ac tico n=0,138 mol <strong>de</strong> álcool lcool
Rendimento<br />
Densida<strong>de</strong> <strong>do</strong> éster= 0.876 g mL-1<br />
MM éster= 130.18 g mol-1<br />
CH 3CO CO2 + (CH 3 ) 2CH CH2CH CH2CH CH2OH OH CH 3CO CO2CH CH2CH CH2CH(CH CH(CH3 ) 2 + H 2O 1mol <strong>de</strong> éster ster = 1 mol <strong>de</strong> álcool lcool<br />
n mols <strong>de</strong> éster ster = 0,138 mols <strong>de</strong> álcool lcool<br />
1 mol <strong>de</strong> éster ster = 130,12g<br />
0,138 mol <strong>de</strong> éster ster = x<br />
x = 17,96g*<br />
* Massa <strong>de</strong> éster ster equivalente a 100% <strong>de</strong> rendimento.<br />
Rendimento (%)= (m <strong>de</strong> éster ster obtida x 100)/17,96
Bibliografia<br />
VOGEL, A. I. Análise Orgânica Qualitativa, vol. 1, 3ª edição, Livros<br />
Técnicos e Científicos, Editora Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />
PAVIA, D. L., LAMPMAN, G. M., KRIZ, G. S. Introduction to<br />
Laboratory Techniques: a microscale approach. 2nd ed.<br />
Phila<strong>de</strong>lphia: Saun<strong>de</strong>rs College, 1995.<br />
http://labjeduar<strong>do</strong>.iq.unesp.br<br />
Solomons,G. Solomons,G.<br />
Química Qu mica Orgânica, vol2, 7 aedição. edi ão. Editora LTC, 2002.