15.05.2013 Views

matemática - Oficina do Estudante

matemática - Oficina do Estudante

matemática - Oficina do Estudante

SHOW MORE
SHOW LESS

Transforme seus PDFs em revista digital e aumente sua receita!

Otimize suas revistas digitais para SEO, use backlinks fortes e conteúdo multimídia para aumentar sua visibilidade e receita.

Questão 1<br />

João entrou na lanchonete BOG e pediu 3<br />

hambúrgueres, 1 suco de laranja e 2 cocadas,<br />

gastan<strong>do</strong> R$ 21,50. Na mesa ao la<strong>do</strong>, algumas<br />

pessoas pediram 8 hambúrgueres, 3 sucos de<br />

laranja e 5 cocadas, gastan<strong>do</strong> R$ 57,00.<br />

Saben<strong>do</strong>-se que o preço de um hambúrguer,<br />

mais o de um suco de laranja, mais o de uma<br />

cocada totaliza R$ 10,00, calcule o preço de<br />

cada um desses itens.<br />

Resposta<br />

Sejam x, y e z os preços unitários, em reais, <strong>do</strong><br />

hambúrguer, <strong>do</strong> suco de laranja e da cocada, respectivamente.<br />

Então:<br />

x + y + z = 10 x + y + z = 10<br />

3x + y + 2z = 21,5 ⇔ 2y + z = 8,5 ⇔<br />

8x + 3y + 5z = 57 5y + 3z = 23<br />

x + y + z = 10 x = 4<br />

⇔ 2y + z = 8,5 ⇔ y = 2,5<br />

y = 2,5<br />

z = 3,5<br />

Logo cada hambúrguer custa R$ 4,00, cada suco<br />

de laranja, R$ 2,50, e cada cocada, R$ 3,50.<br />

Questão 2<br />

No triângulo ABC, tem-se que AB > AC,<br />

AC = 4 e cos C = 3<br />

. Saben<strong>do</strong>-se que o ponto<br />

8<br />

R pertence ao segmento BC e é tal que<br />

AR = AC e BR 4<br />

= , calcule<br />

BC 7<br />

a) a altura <strong>do</strong> triângulo ABC relativa ao la<strong>do</strong><br />

BC.<br />

b) a área <strong>do</strong> triângulo ABR.<br />

Resposta<br />

Consideran<strong>do</strong> que AB > AC e que R pertence a<br />

BC, temos a seguinte figura:<br />

B<br />

a) Sen<strong>do</strong> γ = m(C) , cosγ =<br />

3<br />

8<br />

e, portanto,<br />

sen γ =<br />

2<br />

1 − cos γ =<br />

2<br />

3<br />

1 −<br />

8<br />

55<br />

8<br />

⎛ ⎞<br />

⎜ ⎟<br />

⎝ ⎠<br />

= . Assim,<br />

consideran<strong>do</strong> o triângulo retângulo AHC, a altura<br />

<strong>do</strong> triângulo ABC relativa a BC mede<br />

AH = AC senγ = 4 ⋅<br />

55<br />

8<br />

=<br />

55<br />

.<br />

2<br />

b) Como o triângulo ARC é isósceles, com<br />

AR = AC = 4,<br />

RC = 2 ⋅ HC = 2 ⋅ AC cosγ<br />

=<br />

= 2 ⋅ 4 ⋅ =<br />

3<br />

8<br />

3.<br />

Assim, BR 4<br />

= ⇔<br />

BC 7<br />

BR 4<br />

= ⇔<br />

BR + RC 7<br />

⇔<br />

BR<br />

BR + 3<br />

4<br />

= ⇔ BR = 4 e a área <strong>do</strong> triângulo<br />

7<br />

BR ⋅ AH<br />

ABR é =<br />

2<br />

55<br />

4 ⋅<br />

2<br />

2<br />

= 55 .<br />

Questão 3<br />

Um polinômio de grau 3 possui três raízes<br />

reais que, colocadas em ordem crescente, formam<br />

uma progressão aritmética em que a<br />

soma <strong>do</strong>s termos é igual a 9<br />

. A diferença en-<br />

5<br />

tre o quadra<strong>do</strong> da maior raiz e o quadra<strong>do</strong> da<br />

menor raiz é 24<br />

5 .<br />

Saben<strong>do</strong>-se que o coeficiente <strong>do</strong> termo de<br />

maior grau <strong>do</strong> polinômio é 5, determine<br />

a) a progressão aritmética.<br />

b) o coeficiente <strong>do</strong> termo de grau 1 desse polinômio.<br />

R<br />

4<br />

A<br />

H<br />

4<br />

<br />

C


Resposta<br />

a) Seja ( α − r; α; α + r)<br />

a PA formada pelas raízes<br />

<strong>do</strong> polinômio em ordem crescente.<br />

9<br />

α − r +α +α + r =<br />

3<br />

5 α=<br />

Logo<br />

⇔ 5<br />

2 2 24<br />

( α+ r ) − ( α− r)<br />

= r = 2<br />

5<br />

Portanto a progressão aritmética procurada é<br />

3<br />

2;<br />

5<br />

3 ⎛<br />

3 ⎞ 7 3 13<br />

⎜ − ; + 2 ⎟ = − ; ;<br />

⎝ 5 5 ⎠ 5 5 5<br />

⎛<br />

⎞<br />

⎜<br />

⎟.<br />

⎝<br />

⎠<br />

b) Pelas relações entre as raízes e os coeficientes<br />

<strong>do</strong> polinômio, o coeficiente <strong>do</strong> termo de grau 1 é<br />

7 3 7 13 3<br />

5 ⋅ −<br />

5 5 5 5 5<br />

⎛ ⎞<br />

⎜ ⎟ ⋅ + −<br />

⎝ ⎠<br />

⎛<br />

⎛<br />

⎞<br />

⎜<br />

⎜ ⎟ ⋅ + ⋅<br />

⎝<br />

⎝ ⎠<br />

Questão 4<br />

13<br />

5<br />

⎞ 73<br />

⎟ =− .<br />

⎠ 5<br />

O círculo C, deraioR, está inscrito no triângulo<br />

eqüilátero DEF. Um círculo de raio r<br />

está no interior <strong>do</strong> triângulo DEF eétangente<br />

externamente a C e a <strong>do</strong>is la<strong>do</strong>s <strong>do</strong> triângulo,<br />

conforme a figura.<br />

E<br />

Assim, determine<br />

a) a razão entre R e r.<br />

b) a área <strong>do</strong> triângulo DEF em função de r.<br />

D<br />

Resposta<br />

a) Consideremos a figura a seguir com as circunferências<br />

de centros O 1 e O 2 e raios R e r, respectivamente.<br />

F<br />

<strong>matemática</strong> 2<br />

E<br />

Sejam H1 e H2 os pés das perpendiculares de O1 e O2 sobre EF e O2P OH 1 1, com P ∈ O1H1. Como O1 e O2 são eqüidistantes <strong>do</strong>s la<strong>do</strong>s EF e<br />

DF <strong>do</strong> triângulo eqüilátero DEF, podemos afirmar<br />

que O1 , O2 e F estão sobre a bissetriz <strong>do</strong> ângulo<br />

DFE . Logo m (PO o<br />

2O 1)<br />

= 30 e, assim, <strong>do</strong> triân-<br />

o OP 1<br />

gulo retângulo OPO 1 2 temos sen 30 =<br />

OO 1 2<br />

⇔<br />

⇔ 1<br />

2 =<br />

−<br />

+ ⇔ =<br />

R r<br />

R r<br />

R<br />

3.<br />

r<br />

b) Seja o la<strong>do</strong> <strong>do</strong> triângulo eqüilátero DEF.<br />

1<br />

Como O1 é o seu baricentro, OH 1 1 = ⋅<br />

3<br />

3<br />

2<br />

⇔<br />

⇔ R =<br />

3<br />

6<br />

⇔ = 2 3 ⋅ R = 6 3r. Logo a área<br />

<strong>do</strong> triângulo DEF é 2<br />

2<br />

3<br />

4<br />

= 27 3 r<br />

36 ⋅ 3 3 r<br />

=<br />

4<br />

=<br />

2 .<br />

Questão 5<br />

P<br />

D<br />

O 1<br />

H 1<br />

Amedidax, em radianos, de um ângulo satisfaz<br />

π<br />

< x < π e verifica a equação sen x + sen x +<br />

2 2<br />

+ sen 3x = 0.<br />

Assim,<br />

a) determine x.<br />

b) calcule cos x + cos 2x + cos 3 x.<br />

Resposta<br />

a) Consideran<strong>do</strong> que sen 3x + sen x =<br />

3x + x 3x − x<br />

= 2 ⋅ sen ⋅ cos = 2 ⋅ sen 2x ⋅cos<br />

x:<br />

2<br />

2<br />

sen x + sen 2x + sen 3x = 0 ⇔<br />

⇔ sen 2x + 2 ⋅sen 2x ⋅ cos x = 0 ⇔<br />

O 2<br />

H 2<br />

F


sen 2x = 0<br />

⇔ sen 2x(1 + 2 ⋅ cos x) = 0 ⇔ ou<br />

⇔<br />

⇔<br />

2x = kπ<br />

ou (k ∈Z) ⇔<br />

2 π<br />

x =±<br />

3<br />

+ 2kπ<br />

kπ<br />

x =<br />

2<br />

ou<br />

( k ∈ Z)<br />

2 π<br />

x =±<br />

3<br />

+ 2kπ<br />

Logo, como π<br />

2<br />

< x < π,<br />

x =<br />

2 π<br />

.<br />

3<br />

b) cos x + cos 2x + cos3x =<br />

= cos + + =<br />

2<br />

3<br />

cos 4 π π<br />

3<br />

cos 2 π<br />

=− + −<br />

⎛ 1<br />

2<br />

1 ⎞<br />

⎜ ⎟ + 1 = 0<br />

⎝ 2 ⎠<br />

Questão 6<br />

1<br />

cos x =−<br />

2<br />

São da<strong>do</strong>s, no plano cartesiano de origem O,<br />

2 2<br />

a circunferência de equação x + y = 5,<br />

o<br />

ponto P = (, 1 3) earetasque passa por P e<br />

é paralela ao eixo y. Seja E o ponto de ordenada<br />

positiva em que a reta s intercepta a<br />

circunferência.<br />

Assim sen<strong>do</strong>, determine<br />

a) a reta tangente à circunferência no ponto E.<br />

b) o ponto de encontro das alturas <strong>do</strong> triângulo<br />

OPE.<br />

3<br />

Resposta<br />

y s<br />

E<br />

P<br />

O 1<br />

<strong>matemática</strong> 3<br />

⇔<br />

x<br />

a) A reta s, que passa por P = (1; 3 ) e é paralela<br />

ao eixo y, admite equação x = 1.<br />

Assim,<br />

E = (1; a) , a > 0.<br />

2 2<br />

Como E pertence à circunferência x + y = 5,<br />

2 2<br />

1 + a = 5 ⇔ a = 2.<br />

Logo E = (1; 2) e a reta<br />

tangente à circunferência por E, cujo coeficiente<br />

1<br />

angular é −<br />

mOE<br />

= −<br />

1<br />

2 − 0<br />

1 − 0<br />

1<br />

=− , admite equa-<br />

2<br />

1<br />

1<br />

ção y 2 (x 1) y<br />

2 2 x<br />

− = − − ⇔ = − +<br />

5<br />

.<br />

2<br />

b) Seja H o encontro das alturas de OPE. A reta<br />

suporte da altura relativa a PE é o eixo x, de<br />

mo<strong>do</strong> que H = (b; 0) , b real. Além disso, a reta<br />

PH, que contém a altura relativa a OE, é paralela<br />

1<br />

à reta tangente por E. Assim, mPH<br />

=−<br />

2<br />

⇔<br />

⇔ − 0 3<br />

b −1<br />

1<br />

=− ⇔ b = 2 3 + 1eoponto de en-<br />

2<br />

contro das alturas <strong>do</strong> triângulo OPE é (2 3 + 1; 0) .<br />

Questão 7<br />

Em um jogo entre Pedro e José, cada um deles<br />

lança, em cada rodada, um mesmo da<strong>do</strong><br />

honesto uma única vez. O da<strong>do</strong> é cúbico, e<br />

cada uma de suas 6 faces estampa um único<br />

algarismo de maneira que to<strong>do</strong>s os algarismosde1a6estejamrepresenta<strong>do</strong>snasfaces<br />

<strong>do</strong> da<strong>do</strong>.<br />

Um participante vence, em uma certa rodada,<br />

se a diferença entre seus pontos e os<br />

pontos de seu adversário for, no mínimo,<br />

de duas unidades. Se nenhum <strong>do</strong>s participantes<br />

vencer, passa-se a uma nova rodada.<br />

Dessa forma, determine a probabilidade de<br />

a) Pedro vencer na primeira rodada.<br />

b) nenhum <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is participantes vencer na<br />

primeira rodada.<br />

c) um <strong>do</strong>s participantes vencer até a quarta<br />

rodada.<br />

Resposta<br />

A tabela a seguir exibe to<strong>do</strong>s os possíveis resulta<strong>do</strong>s<br />

de uma rodada <strong>do</strong> jogo:


José<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

6<br />

Pedro<br />

1 2 3 4 5 6<br />

a) Como há 10 casinhas em 36 possíveis, a<br />

probabilidade de Pedro vencer na primeira rodada<br />

é 10 5<br />

= .<br />

36 18<br />

b) A probabilidade de nenhum <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is participantes<br />

vencer na primeira rodada é 16 4<br />

= .<br />

36 9<br />

c) O jogo não tem vence<strong>do</strong>r após quatro rodadas<br />

se, e somente se, nenhum <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is vencer em<br />

cada uma das quatro rodadas, o que ocorre com<br />

probabilidade 4<br />

4<br />

⎛ ⎞ 256<br />

⎜ ⎟ = .<br />

⎝ 9 ⎠ 6 561<br />

Assim, a probabilidade de um <strong>do</strong>s participantes<br />

vencer até a quarta rodada, evento comple-<br />

256<br />

mentar <strong>do</strong> cita<strong>do</strong> anteriormente, é 1 − =<br />

6 561<br />

= 6 305<br />

6 561 .<br />

Pedro vence<br />

nenhum <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is vence<br />

A<br />

B<br />

P<br />

R<br />

José vence<br />

A corda é então enrolada ao longo das faces<br />

1 e 2 , manten<strong>do</strong>-se esticada e com a extremidade<br />

A no solo, até que a corda toque<br />

duas arestas da face 2 em pontos R e B, conforme<br />

a figura.<br />

Nessas condições,<br />

a) calcule PR.<br />

b) calcule AB.<br />

Resposta<br />

Sen<strong>do</strong> Q a projeção ortogonal <strong>do</strong> ponto P ao plano<br />

da base, temos que, na situação inicial, APQ é<br />

um triângulo retângulo em Q, com AP = 5, PQ = 3<br />

e, pelo Teorema de Pitágoras, AQ = 4.<br />

Planifican<strong>do</strong> as faces 1 e 2 <strong>do</strong> poste, obtemos,<br />

na situação final:<br />

Questão 8<br />

Um poste vertical tem base quadrada de<br />

la<strong>do</strong> 2.<br />

Uma corda de comprimento 5 está esticada<br />

epresaaumpontoP <strong>do</strong> poste, situa<strong>do</strong> à<br />

altura3<strong>do</strong>soloedistan<strong>do</strong>1daarestalateral.<br />

A extremidade livre A da corda está<br />

no solo, conforme indica<strong>do</strong> na figura.<br />

<strong>matemática</strong> 4<br />

a<br />

2<br />

B<br />

A 1 B ,<br />

P<br />

1<br />

2a<br />

A<br />

R<br />

2<br />

2 1<br />

2 R ,<br />

a<br />

1<br />

Q<br />

P<br />

1


Sejam B’ e R’ as projeções ortogonais de B e R<br />

em relação ao plano da base. Assim, R’Q = 1,<br />

B’R’ = 2 e AB’ = 4 − 2 − 1 = 1. Sen<strong>do</strong> RP = a,<br />

pelo Teorema de Tales, RP<br />

R’Q<br />

=<br />

BR<br />

B’R’<br />

=<br />

AB<br />

,<br />

AB’<br />

logo AB = a e BR = 2a. Como AP = 5, a + 2a + a =<br />

= 5 ⇔ a =<br />

=<br />

5<br />

4<br />

e, conseqüentemente, AB = PR =<br />

5<br />

4 .<br />

Questão 9<br />

A figura na página de respostas representa o<br />

− 1 + i<br />

número ω=<br />

2<br />

3<br />

no plano complexo,<br />

sen<strong>do</strong> i =<br />

condições,<br />

−1aunidade imaginária. Nessas<br />

a) determine as partes real e imaginária de<br />

1<br />

ω e de ω3 .<br />

b) represente 1<br />

ω e ω3 na figura a seguir.<br />

c) determine as raízes complexas da equação<br />

z 3<br />

− 1 = 0.<br />

<br />

Resposta<br />

− 1 + i 3<br />

Temos que ω=<br />

2<br />

1<br />

=−<br />

2<br />

+ i ⋅<br />

3<br />

2<br />

=<br />

= cos + ⋅<br />

2<br />

3<br />

i sen 2<br />

π π<br />

.<br />

3<br />

3 ⎛ 2 π ⎞ ⎛ 2 π ⎞<br />

a) ω = cos ⎜3<br />

⋅ ⎟ + i ⋅ sen ⎜3<br />

⋅ ⎟ =<br />

⎝ 3 ⎠ ⎝ 3 ⎠<br />

3<br />

= cos 2 π + i ⋅ sen 2 π = 1,<br />

ou seja, Re( ω ) = 1 e<br />

3<br />

Im( ω ) = 0.<br />

1 1<br />

1 1<br />

2<br />

i 3<br />

ω<br />

2<br />

= ⇔ ω ⋅ ω = ⇔<br />

ω<br />

= ω = − − ,<br />

2<br />

⎛ 1 ⎞ 1 ⎛ 1 ⎞<br />

ou seja, Re ⎜ ⎟ =− e Im ⎜ ⎟ =−<br />

⎝ ω ⎠ 2 ⎝ ω ⎠<br />

3<br />

.<br />

2<br />

i<br />

1<br />

<strong>matemática</strong> 5<br />

b)<br />

1_<br />

= _ <br />

<br />

i<br />

120° 120° 3<br />

120°<br />

3<br />

c) Do item a, ω é raiz de z − 1 = 0.<br />

Logo, como<br />

tal equação é <strong>do</strong> 3º grau e tem coeficientes reais,<br />

1<br />

suas raízes são ω=−<br />

2<br />

+ i 3<br />

2 ,<br />

1<br />

ω=−<br />

2<br />

−i<br />

3<br />

2<br />

e 1.<br />

Questão 10<br />

Pedrinho, brincan<strong>do</strong> com seu cubo mágico,<br />

colocou-o sobre um copo, de maneira que<br />

• apenas um vértice <strong>do</strong> cubo ficasse no interior<br />

<strong>do</strong> copo, conforme ilustra a foto;<br />

• os pontos comuns ao cubo e ao copo determinassem<br />

um triângulo eqüilátero.<br />

Saben<strong>do</strong>-se que o bor<strong>do</strong> <strong>do</strong> copo é uma circunferência<br />

de raio 2 3 cm, determine o volume<br />

daparte<strong>do</strong>cuboqueficounointerior<strong>do</strong>copo.<br />

1


Resposta<br />

Sejam A, B e C os pontos comuns ao cubo e ao<br />

copo. O ΔABC é eqüilátero e está inscrito numa<br />

circunferência de raio 2 3 cm. Sen<strong>do</strong> O o centro<br />

da circunferência, temos que O também é o baricentro<br />

<strong>do</strong> ΔABC. Logo, sen<strong>do</strong> a medida <strong>do</strong> la<strong>do</strong><br />

2 ⎛ 3 ⎞<br />

ABC, OA = ⎜ ⎟ ⇔ = 6cm.<br />

3 ⎝ 2 ⎠<br />

A parte <strong>do</strong> cubo que ficou no interior <strong>do</strong> copo é<br />

uma pirâmide regular cuja base é o triângulo eqüilátero<br />

ABC de la<strong>do</strong> 6 cm e as faces laterais são<br />

triângulos retângulos isósceles de catetos iguais a<br />

x, conforme figura a seguir.<br />

x<br />

D<br />

A<br />

x<br />

6<br />

6<br />

x<br />

C<br />

<strong>matemática</strong> 6<br />

6<br />

B<br />

2 2 2 2<br />

Assim, x + x = 6 ⇔ x = 18 ⇔ x = 3 2 cm<br />

e o volume da pirâmide é 1<br />

⋅ área DBC ⋅ AD =<br />

3 Δ<br />

1<br />

= ⋅<br />

3<br />

2<br />

x<br />

2<br />

1 18<br />

⋅ x = ⋅ ⋅ 3<br />

3 2<br />

2<br />

3<br />

= 9 2 cm .

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!