Sineense 39 (Out - Nov 2004) - Câmara Municipal de Sines
Sineense 39 (Out - Nov 2004) - Câmara Municipal de Sines
Sineense 39 (Out - Nov 2004) - Câmara Municipal de Sines
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Número <strong>39</strong> <strong>Out</strong>. / <strong>Nov</strong>. <strong>2004</strong> Distribuição gratuita <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> Director: Manuel Coelho<br />
<strong>Sineense</strong><br />
Jornal <strong>Municipal</strong><br />
DESTAQUE<br />
Proteger as crianças<br />
A Comissão <strong>de</strong> Protecção <strong>de</strong> Crianças e Jovens em Risco <strong>de</strong> <strong>Sines</strong><br />
apresentou-se numa jornada <strong>de</strong> reflexão. Pág 10<br />
Melhorar a escola<br />
As obras em curso nas escolas básicas da cida<strong>de</strong> estão<br />
prontas em <strong>Nov</strong>embro. Págs. 8 e 11<br />
Ajudar as famílias<br />
A <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> criou o Cartão Social do Munícipe,<br />
para ajudar os sineenses mais <strong>de</strong>sfavorecidos. Pág. 3<br />
Os consumidores domésticos,<br />
indústrias, comércio e serviços <strong>de</strong><br />
<strong>Sines</strong> vão começar a ser servidos por<br />
GÁS NATURAL.<br />
O projecto <strong>de</strong><br />
instalação da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> infra-estruturas<br />
foi entregue pela Dianagás na CMS<br />
em <strong>Out</strong>ubro. A re<strong>de</strong>, cuja montagem<br />
já teve início, servirá em primeiro<br />
lugar as Piscinas e o CDH da Quinta<br />
dos Passarinhos. PÁG. 2<br />
DESTAQUE<br />
Os PLANOS <strong>de</strong> Urbanização e <strong>de</strong><br />
Pormenor das Zonas Norte e Sul-<br />
Nascente da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong><br />
estiveram em discussão pública em<br />
<strong>Out</strong>ubro e início <strong>de</strong> <strong>Nov</strong>embro. Foi<br />
mais uma oportunida<strong>de</strong> para reflectir<br />
e dar um contributo para a qualida<strong>de</strong><br />
das ferramentas que vão orientar o<br />
crescimento e qualificação da cida<strong>de</strong><br />
na próxima década. PÁGS. 4 E 5<br />
DOSSIER<br />
O município <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> comemora 642<br />
anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> no dia 24 DE<br />
NOVEMBRO.<br />
Teatro, dança e música,<br />
MOSTRA ALTERNATIVA. PÁG. 12-13<br />
on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>stacam o concerto <strong>de</strong> Pedro<br />
Cal<strong>de</strong>ira Cabral, o mini-ciclo clássico<br />
e a noite jovem, com os portugueses<br />
Fat Freddy e Navio Negreiro, são os<br />
pratos fortes do programa<br />
comemorativo do aniversário do<br />
concelho. PÁGS. 6 E 7
<strong>Out</strong>./<strong>Nov</strong>.<br />
<strong>2004</strong> <strong>Sineense</strong><br />
J o r n a l M u n i c i p a l<br />
2 Destaque<br />
ATENDIMENTO PÚBLICO<br />
Presi<strong>de</strong>nte Manuel Coelho Carvalho<br />
Terças-feiras, das 10h00 às 13h00<br />
Vereador José Ferreira Costa<br />
Quintas-feiras, das 15h00 às 18h00<br />
Vereadora Marisa Santos<br />
Segundas-feiras, das 10h00 às 13h00<br />
Vereador Armando Francisco<br />
Sextas-feiras, das 10h00 às 13h00<br />
Vereadores Idalino José, António Braz e<br />
João Vinagre<br />
Terças-feiras, das 15h00 às 17h00<br />
Reuniões <strong>de</strong> câmara públicas<br />
Últimas quartas-feiras <strong>de</strong> cada mês,<br />
às 15h00, no Salão Nobre dos Paços<br />
do Concelho<br />
FICHA TÉCNICA<br />
<strong>Sineense</strong><br />
Jornal <strong>Municipal</strong><br />
Redacção e Administração<br />
Largo Ramos Costa<br />
7520-159 <strong>Sines</strong><br />
Telefone: 269 63 06 65<br />
Fax: 269 63 30 22<br />
Email: girp@mun-sines.pt<br />
Site: www.mun-sines.pt<br />
Periodicida<strong>de</strong><br />
Mensal<br />
Ano V - n.º <strong>39</strong><br />
<strong>Out</strong>. / <strong>Nov</strong>. <strong>2004</strong><br />
Proprieda<strong>de</strong> e Edição<br />
<strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong><br />
Director<br />
Manuel Coelho Carvalho<br />
Impressão<br />
Gráfica Santiago<br />
Santiago do Cacém<br />
Tiragem<br />
7500 exemplares<br />
Distribuição Gratuita<br />
NÃO RECEBO REGULARMENTE O “SINEENSE”<br />
EM CASA. QUEIRAM ENVIAR-MO PARA O<br />
SEGUINTE ENDEREÇO:<br />
NOME<br />
MORADA<br />
-<br />
Recorte este cupão e envie-o por carta para o Gabinete <strong>de</strong> Informação e<br />
Relações Públicas da <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, Largo Ramos Costa, 7520-<br />
159 <strong>Sines</strong>, ou por fax, para o número 269-633022.<br />
Gás natural vai ser<br />
distribuído em <strong>Sines</strong><br />
A instalação da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> abastecimento, a cargo da empresa<br />
distribuidora Dianagás, já foi iniciada. CDH da Quinta dos<br />
Passarinhos e Piscinas Municipais serão os primeiros pontos<br />
a ser servidos.<br />
Manuel Coelho e José Mota, administrador da Dianagás, na reunião <strong>de</strong> entrega do plano <strong>de</strong> infra-estruturas.<br />
OS CONSUMIDORES domésticos, indústrias,<br />
comércio e serviços <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> vão começar a ser servidos<br />
por gás natural. A empresa <strong>de</strong> distribuição Dianagás<br />
obteve o licenciamento da Direcção Geral <strong>de</strong> Energia<br />
em Setembro e o projecto <strong>de</strong> instalação da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> infraestruturas<br />
foi entregue na <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>,<br />
dia 13 <strong>de</strong> <strong>Out</strong>ubro. A instalação da re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
abastecimento já teve início.<br />
A <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> instalação da re<strong>de</strong> na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> é o<br />
resultado da acção da autarquia junto da Transgás na<br />
fase <strong>de</strong> licenciamento das obras do terminal <strong>de</strong> gás<br />
natural.<br />
Consi<strong>de</strong>rada uma forma <strong>de</strong> energia mais limpa,<br />
cómoda e segura para os consumidores e ambiente, a<br />
chegada do gás natural a <strong>Sines</strong> representa para Manuel<br />
Coelho, presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>, um marco na<br />
“mo<strong>de</strong>rnização e qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida da cida<strong>de</strong>”.<br />
“Uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> gás natural na cida<strong>de</strong> é um sistema<br />
preferível à aquisição e transporte <strong>de</strong> garrafas pelas<br />
pessoas e ao enterramento <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos junto dos<br />
prédios”, disse o autarca, na reunião<br />
em que foi entregue o projecto <strong>de</strong><br />
infra-estruturas. “<strong>Sines</strong> tem ainda a<br />
vantagem <strong>de</strong> estar ligada directamente<br />
ao gasoduto, dispensando um<br />
<strong>de</strong>pósito e a circulação <strong>de</strong> camiõestanque<br />
<strong>de</strong>ntro da cida<strong>de</strong>”, reforçou.<br />
A primeira fase <strong>de</strong> execução da re<strong>de</strong>,<br />
que se espera estar concluída ainda este<br />
ano, esten<strong>de</strong>-se entre o ponto <strong>de</strong><br />
captação próximo do Terminal <strong>de</strong> Gás<br />
e o CDH da Quinta dos Passarinhos e<br />
as novas Piscinas Municipais. No<br />
primeiro trimestre <strong>de</strong> 2005, a<br />
instalação da re<strong>de</strong> prossegue por<br />
<strong>de</strong>ntro da cida<strong>de</strong> até ao Bairro dos 124<br />
fogos, que também está preparado<br />
para receber gás natural. A evolução<br />
posterior da re<strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da avaliação<br />
<strong>Sines</strong> receberá gás directamente do terminal <strong>de</strong> GNL.<br />
feita pela empresa distribuidora, <strong>de</strong> acordo com os<br />
contratos celebrados com os clientes.<br />
“Iremos implantar mais <strong>de</strong> 20 quilómetros <strong>de</strong> re<strong>de</strong> no<br />
próximo ano e pouco, o que já permitirá uma cobertura<br />
muito apreciável da cida<strong>de</strong>. A seguir, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do<br />
sucesso comercial, esperamos construir mais 10/15<br />
quilómetros, e aí teremos a cida<strong>de</strong> completamente<br />
coberta”, disse o administrador José Mota, na reunião<br />
<strong>de</strong> entrega do projecto à CMS, <strong>de</strong>stacando a<br />
“colaboração exemplar” da <strong>Câmara</strong> como um factor <strong>de</strong><br />
confiança para o sucesso do projecto.<br />
A <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> e a empresa Dianagás<br />
vão assinar proximamente um protocolo que estabelece<br />
o modo como será feita a instalação da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> gás,<br />
<strong>de</strong>signadamente, no que se refere à sua implantação dos<br />
traçados das vias municipais.<br />
Preten<strong>de</strong>-se que as obras se façam com o mínimo <strong>de</strong><br />
incómodos para os munícipes.<br />
Com material da Rádio <strong>Sines</strong>.<br />
FOTO NOTÍCIAS DE SINES
EDITORIAL<br />
<strong>Sineense</strong><br />
J o r n a l M u n i c i p a l<br />
Destaque<br />
Contributos para uma cida<strong>de</strong> melhor e mais justa<br />
Caros munícipes,<br />
Comemoramos 642 anos <strong>de</strong> existência do município <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>,<br />
com bons motivos <strong>de</strong> orgulho pela nossa história e com um<br />
conjunto <strong>de</strong> realizações que contribuirão seguramente para<br />
respon<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s do presente e garantir um futuro <strong>de</strong><br />
maior e melhor <strong>de</strong>senvolvimento, dinamização e coesão social.<br />
Dou-vos conta, resumidamente, <strong>de</strong> algumas <strong>de</strong>ssas realizações,<br />
importantíssimas para a vida urbana, económica, social e<br />
educativa.<br />
Os Planos <strong>de</strong> Urbanização da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> e <strong>de</strong> Porto Covo<br />
estão na fase final da sua conclusão.<br />
Nos dias 23 e 30 <strong>de</strong> <strong>Out</strong>ubro realizaram-se, no Salão Nobre dos<br />
Paços do Concelho, as apresentações da discussão pública do<br />
Plano <strong>de</strong> Urbanização da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> e dos Planos <strong>de</strong><br />
Pormenor das Zonas Norte e Sul-Nascente.<br />
Registo a participação cívica dos sineenses, que intervieram<br />
nestas apresentações com empenho, dando um extraordinário<br />
exemplo <strong>de</strong> participação e interesse pelo planeamento urbano<br />
como instrumento fundamental na vida da cida<strong>de</strong>, da qualida<strong>de</strong><br />
urbana, dos equipamentos colectivos (escolas, centro <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>,<br />
jardins <strong>de</strong> infância, centros para os idosos, gran<strong>de</strong>s jardins<br />
públicos, etc.). Aqui fica o nosso reconhecimento por esse acto<br />
<strong>de</strong>mocrático e <strong>de</strong> cidadania tão importante para a nossa vida em<br />
comum.<br />
Terminando esta etapa <strong>de</strong> discussão dos planos segue-se <strong>de</strong><br />
imediato o seu envio à Comissão <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação do<br />
Desenvolvimento Regional <strong>de</strong> Évora e a discussão e aprovação<br />
em Assembleia <strong>Municipal</strong>, após o que serão enviados ao governo<br />
para homologação.<br />
É minha convicção que nos próximos 6-8 meses estes planos<br />
estejam aprovados e em vigor e todos - munícipes, empresários,<br />
proprietários <strong>de</strong> terrenos - beneficiarão com este planeamento,<br />
realizado por uma equipa prestigiada do Instituto Superior Técnico<br />
e acompanhada pelos técnicos da <strong>Câmara</strong>. A todos o meu<br />
reconhecimento pelo trabalho realizado.<br />
A cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> vai ficar servida por uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> gás natural,<br />
Manuel Coelho<br />
Presi<strong>de</strong>nte da CMS<br />
<strong>Câmara</strong> cria Cartão Social<br />
do Munícipe <strong>de</strong> <strong>Sines</strong><br />
O cartão <strong>de</strong>stina-se a apoiar os munícipes e famílias mais carenciados e oferece <strong>de</strong>scontos<br />
em diversos serviços prestados pela autarquia.<br />
OS CIDADÃOS e famílias <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> mais carenciados<br />
vão po<strong>de</strong>r beneficiar <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontos em alguns serviços<br />
prestados pela autarquia. Os benefícios terão efeito<br />
através da atribuição <strong>de</strong> um Cartão Social do Munícipe,<br />
cuja criação já foi aprovada pelos órgãos municipais.<br />
Po<strong>de</strong>m beneficiar do cartão todos os cidadãos<br />
recenseados e resi<strong>de</strong>ntes no concelho que provem a<br />
situação <strong>de</strong> carência económica. A <strong>de</strong>cisão da atribuição<br />
do cartão é da responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma comissão<br />
constituída por um membro do executivo camarário e<br />
técnicos autárquicos.<br />
Os utilizadores do cartão po<strong>de</strong>rão usufruir <strong>de</strong><br />
benefícios que vão <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a redução da tarifa <strong>de</strong> consumo<br />
doméstico <strong>de</strong> água à isenção <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> diversos<br />
procedimentos administrativos e ao acesso livre aos<br />
eventos organizados pela <strong>Câmara</strong>.<br />
A <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> vai negociar com outras<br />
entida<strong>de</strong>s públicas e privadas a obtenção <strong>de</strong> mais<br />
benefícios para os utilizadores. O presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong><br />
já se reuniu com representantes da Associação <strong>de</strong><br />
Comércio e Serviços com vista à feitura <strong>de</strong> um<br />
protocolo <strong>de</strong> colaboração para apoio do comércio local<br />
aos beneficiários <strong>de</strong>ste cartão.<br />
Po<strong>de</strong> obter mais informações sobre o Cartão Social do<br />
Munícipe através do telefone 269 630 612 (Sector <strong>de</strong><br />
Acção Social da CMS).<br />
com abastecimento directo a partir do terminal <strong>de</strong> gás natural <strong>de</strong><br />
<strong>Sines</strong>.<br />
É outro acontecimento <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> alcance que<br />
contribui para a comodida<strong>de</strong> e segurança dos<br />
utilizadores (evitam-se carros tanques e <strong>de</strong>pósitos<br />
espalhados pela cida<strong>de</strong>) e é um contributo <strong>de</strong><br />
gran<strong>de</strong> relevo para a mo<strong>de</strong>rnização e<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>.<br />
Nesta data, já se proce<strong>de</strong> à colocação <strong>de</strong> condutas,<br />
que irão servir as Piscinas Municipais, o CDH da<br />
Quinta dos Passarinhos (172 fogos), o Bairro da<br />
Floresta (124 fogos) e, progressivamente, toda a<br />
cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>.<br />
Esta obra é fruto da acção do presi<strong>de</strong>nte da<br />
<strong>Câmara</strong> junto da administração da Transgás para<br />
que esta garantisse a execução da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> gás à<br />
cida<strong>de</strong>. O compromisso foi cumprido.<br />
As obras das escolas do primeiro ciclo do ensino<br />
básico (primárias) da cida<strong>de</strong> estão em fase <strong>de</strong> conclusão e os<br />
alunos passam a ter melhores condições para apren<strong>de</strong>r e<br />
certamente mais gosto em ir à escola. Os professores também<br />
ficam com melhores condições para ensinar e os pais e<br />
educadores sentem que os seus filhos e educandos são<br />
beneficiados e terão melhores resultados na educação e<br />
aprendizagem.<br />
Além <strong>de</strong>stas obras físicas, melhorámos o <strong>de</strong>sporto escolar nos<br />
jardins <strong>de</strong> infância e no 1.ºo ciclo, vamos melhorar o programa <strong>de</strong><br />
expressão dramática para todas as crianças e vamos introduzir a<br />
curto prazo o programa <strong>de</strong> educação musical dos jardins <strong>de</strong><br />
infância e do primeiro ciclo, num total <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> mil crianças.<br />
Com estes três programas, damos um gran<strong>de</strong> passo no<br />
enriquecimento e na qualida<strong>de</strong> da educação e do ensino das<br />
crianças <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>.<br />
A criação do Cartão Social para os mais pobres e <strong>de</strong>sprotegidos<br />
é uma medida proposta pela presi<strong>de</strong>nte e aprovada pela <strong>Câmara</strong><br />
e pela Assembleia <strong>Municipal</strong> que tem como preocupação e<br />
objectivo apoiar as famílias mais pobres, particularmente as<br />
O cartão oferece <strong>de</strong>scontos em serviços prestados pela <strong>Câmara</strong>.<br />
idosas. Serão cerca <strong>de</strong> 250 a beneficiar <strong>de</strong>sta medida, com<br />
<strong>de</strong>scontos nas taxas <strong>de</strong> água, dos esgotos e outros.<br />
O Presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong> já acordou com a<br />
Associação <strong>de</strong> Comércio local a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
alguns estabelecimentos comerciais praticarem<br />
<strong>de</strong>scontos em produtos <strong>de</strong> primeira necessida<strong>de</strong> aos<br />
portadores <strong>de</strong>ste cartão.<br />
A criação da Re<strong>de</strong> Social <strong>de</strong> apoio aos<br />
<strong>de</strong>sprotegidos e a implementação da Comissão <strong>de</strong><br />
Protecção <strong>de</strong> Crianças e Jovens em Risco são<br />
outras medidas <strong>de</strong> extraordinária importância e<br />
alcance, pela possibilida<strong>de</strong> que criam ao reunir<br />
instituições e entida<strong>de</strong>s (<strong>Câmara</strong>, Segurança Social,<br />
Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, Santa Casa da Misericórdia,<br />
escolas, Bombeiros, GNR), para uma intervenção<br />
empenhada na <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong>stas crianças, jovens e<br />
pessoas com necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apoios.<br />
Quem teve a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> participar na jornada<br />
<strong>de</strong> reflexão realizada pela Comissão <strong>de</strong> Protecção <strong>de</strong> Crianças,<br />
dia 27 <strong>de</strong> <strong>Out</strong>ubro, pô<strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r a importância <strong>de</strong>ste trabalho<br />
organizado e impulsionado pela <strong>Câmara</strong>: lutar contra a miséria,<br />
<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r, proteger e dignificar as crianças, os jovens, as pessoas<br />
vítimas <strong>de</strong> maus tratos, da pobreza, da exclusão social, trabalhar<br />
para a promoção <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> mais humana, mais justa.<br />
Apesar da situação económica difícil que atravessamos, <strong>Sines</strong><br />
<strong>de</strong>senvolve-se, a cida<strong>de</strong> cresce e enriquece-se com obras <strong>de</strong><br />
gran<strong>de</strong> vulto, equipamentos importantes para a educação, a<br />
cultura, o <strong>de</strong>sporto, a habitação social. E a socieda<strong>de</strong> organiza-se<br />
cada vez mais para a concretização <strong>de</strong> projectos que valorizam e<br />
dinamizam a nossa vida social. Estamos a caminhar bem.<br />
EM SUMA<br />
Condições <strong>de</strong> candidatura<br />
Cidadãos recenseados e resi<strong>de</strong>ntes em <strong>Sines</strong> a viver<br />
sozinhos que tenham rendimentos iguais ou inferiores à<br />
pensão social do regime não contributivo da Segurança<br />
Social;<br />
Agregados familiares em que os rendimentos por<br />
pessoa não ultrapassem esse valor.<br />
Decisão da atribuição<br />
Uma comissão constituída na <strong>Câmara</strong> para esse fim.<br />
Valida<strong>de</strong> do cartão<br />
Um ano, com hipótese <strong>de</strong> renovação.<br />
Alguns benefícios oferecidos<br />
Redução da tarifa <strong>de</strong> consumo doméstico <strong>de</strong> água<br />
entre 50 e 75 por cento;<br />
Redução <strong>de</strong> 50% na taxa <strong>de</strong> conservação <strong>de</strong> esgotos;<br />
Redução <strong>de</strong> 50% nas taxas pela prestação <strong>de</strong> diversos<br />
serviços e licenciamentos;<br />
Redução ou isenção <strong>de</strong> taxas em diversos<br />
procedimentos administrativos e relativos a processos<br />
<strong>de</strong> obras;<br />
Acesso gratuito às iniciativas culturais, <strong>de</strong>sportivas e<br />
recreativas da <strong>Câmara</strong>.<br />
<strong>Out</strong>./<strong>Nov</strong>.<br />
<strong>2004</strong><br />
3
<strong>Out</strong>./<strong>Nov</strong>.<br />
<strong>2004</strong> <strong>Sineense</strong><br />
J o r n a l M u n i c i p a l<br />
4 Destaque<br />
Os mapas da cida<strong>de</strong> futura<br />
O Plano <strong>de</strong> Urbanização e os Planos <strong>de</strong> Pormenor das Zonas Norte e Sul-Nascente da Cida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> <strong>Sines</strong> estiveram em discussão pública em <strong>Out</strong>ubro e início <strong>de</strong> <strong>Nov</strong>embro. Foi mais uma<br />
oportunida<strong>de</strong> para reflectir e dar um contributo para a qualida<strong>de</strong> das ferramentas que vão<br />
orientar o crescimento e qualificação da cida<strong>de</strong> na próxima década.<br />
UM TRABALHO planeado, com estudo, uma boa estrutura e<br />
priorida<strong>de</strong>s claras, resulta normalmente melhor do que se for<br />
confiado ao improviso e à <strong>de</strong>cisão no momento. Uma cida<strong>de</strong><br />
também. Em <strong>de</strong>senvolvimento há quatro anos, pelo CESUR,<br />
Centro <strong>de</strong> Sistemas Urbanos e Regionais, do Instituto Superior<br />
Técnico, o Plano <strong>de</strong> Urbanização e os Planos <strong>de</strong> Pormenor das<br />
Zonas Norte e Sul-Nascente da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> são três<br />
ferramentas fundamentais para que <strong>Sines</strong> como espaço urbano<br />
<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> resulte na próxima década. Em <strong>Out</strong>ubro e início <strong>de</strong><br />
<strong>Nov</strong>embro (ver nota), estiveram em fase <strong>de</strong> discussão pública e<br />
avançam agora enriquecidos pela participação dos munícipes<br />
para as últimas fases processuais, antes <strong>de</strong> entrarem em vigor,<br />
espera-se, em 2005.<br />
PLANO DE URBANIZAÇÃO<br />
O que é um plano <strong>de</strong> urbanização. O PU é uma ferramenta <strong>de</strong><br />
planeamento urbano cuja abordagem à cida<strong>de</strong> está no ponto<br />
intermédio entre o carácter geral e estratégico do Plano Director<br />
<strong>Municipal</strong> e o <strong>de</strong>talhe dos planos <strong>de</strong> pormenor. Em <strong>Sines</strong>, irá<br />
funcionar em complementarida<strong>de</strong> com os Planos <strong>de</strong> Pormenor<br />
das Zonas <strong>de</strong> Expansão Norte e Sul-Nascente <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> (ver ao<br />
lado), o Plano <strong>de</strong> Pormenor <strong>de</strong> Salvaguarda da Zona Histórica e o<br />
Plano <strong>de</strong> Infra-estruturas e Águas e Esgotos.<br />
Para que serve um plano <strong>de</strong> urbanização. Os PU's foram<br />
criados para melhorar a qualida<strong>de</strong> urbana da cida<strong>de</strong> que já existe<br />
e orientar a sua expansão para que ela se <strong>de</strong>senvolva <strong>de</strong> forma<br />
planeada, com garantia <strong>de</strong> espaços urbanos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, mais<br />
agradáveis e com sustentabilida<strong>de</strong> social e económica.<br />
Como po<strong>de</strong> o plano ajudar a fazer uma cida<strong>de</strong> on<strong>de</strong> seja mais<br />
agradável viver. A partir <strong>de</strong> cenários prováveis <strong>de</strong> evolução<br />
<strong>de</strong>mográfica nos próximos 10 anos, o plano calcula as<br />
necessida<strong>de</strong>s e reserva espaços para vias principais,<br />
equipamentos colectivos e zonas ver<strong>de</strong>s. O plano não garante por<br />
si só se e quando serão construídos, mas fixa um compromisso <strong>de</strong><br />
qualida<strong>de</strong>: não será construído um <strong>de</strong>terminado número <strong>de</strong> fogos<br />
sem que seja construída uma escola e outros equipamentos<br />
urbanos previstos, por exemplo.<br />
Entre esses equipamentos, contudo, o plano <strong>de</strong>fine um conjunto<br />
que consi<strong>de</strong>ra estruturantes - caso da transformação do parque<br />
<strong>de</strong> campismo em parque urbano e dos jardins públicos - que são<br />
um proposta mais precisa aos gestores municipais para uma<br />
melhor cida<strong>de</strong> no futuro.<br />
O plano também ajuda a tornar a cida<strong>de</strong> mais agradável porque<br />
cria normas para o <strong>de</strong>senho dos espaços <strong>de</strong> usufruto comum. São<br />
estas que irão orientar a construção <strong>de</strong> estacionamentos em<br />
quantida<strong>de</strong> suficiente, <strong>de</strong> passeios <strong>de</strong> dimensão a<strong>de</strong>quada para a<br />
circulação dos peões, <strong>de</strong> espaços ver<strong>de</strong>s com dimensão<br />
suficiente para que possam realmente ser <strong>de</strong>sfrutados, etc.<br />
“Os planos são equilibrados”<br />
Entre as muitas contribuições do Plano <strong>de</strong> Urbanização e Planos <strong>de</strong> Pormenor das Zonas <strong>de</strong> Expansão Norte<br />
e Sul-Nascente <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, a vereadora Marisa Santos <strong>de</strong>staca a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> indicadores urbanísticos claros,<br />
que irão facilitar os processos <strong>de</strong> licenciamento.<br />
Vereadora Marisa Santos.<br />
<strong>Sineense</strong> - Os Planos <strong>de</strong> Urbanização <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> e <strong>de</strong> Pormenor<br />
das Zonas Norte e Sul-Nascente da cida<strong>de</strong> estiveram em fase<br />
<strong>de</strong> discussão pública. O que falta, em termos processuais,<br />
para que entrem em vigor?<br />
Marisa Santos - Depois da fase <strong>de</strong> discussão pública, a <strong>Câmara</strong><br />
Em termos <strong>de</strong> expansão urbana, além <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir quais o locais<br />
que estão preparados para receber construção em maior ou<br />
menor <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> (através <strong>de</strong> índices urbanísticos gerais), o plano<br />
<strong>de</strong>fine quais as zonas da cida<strong>de</strong> que <strong>de</strong>vem ser loteadas e<br />
construídas em primeiro lugar e quais as que <strong>de</strong>vem ficar <strong>de</strong><br />
reserva. Previnem-se assim os loteamentos dispersos e a<br />
consequente fragmentação da cida<strong>de</strong>.<br />
Como po<strong>de</strong> o plano ajudar a cida<strong>de</strong> a crescer <strong>de</strong> forma mais<br />
justa. Uma cida<strong>de</strong> mais qualificada, sem espaços <strong>de</strong> exclusão, é<br />
necessariamente mais justa. Mas o plano tem também<br />
mecanismos que evitam as injustiças a nível da construção e da<br />
proprieda<strong>de</strong>.<br />
O plano evita por exemplo que proprietários em cujos terrenos<br />
são <strong>de</strong>finidos equipamentos públicos, jardins ou vias<br />
estruturantes fiquem prejudicados. Através do mecanismo da<br />
perequação (ver entrevista com a vereadora Marisa), esses<br />
proprietários passam a po<strong>de</strong>r exercer o seu direito <strong>de</strong> construção<br />
(na proporção da área do seu terreno) fora da sua parcela.<br />
A perequação também serve para <strong>de</strong>finir o contributo justo <strong>de</strong><br />
cada promotor <strong>de</strong> construção para os custos <strong>de</strong> fazer cida<strong>de</strong>.<br />
avalia as sugestões e reclamações apresentadas, incorpora nos<br />
planos as que consi<strong>de</strong>rar pertinentes e aprova os documentos na<br />
sua versão acabada. Os planos serão sujeitos a um parecer final<br />
da Comissão <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação e Desenvolvimento Regional<br />
(CCDR) e, posteriormente, <strong>de</strong> aprovação pela Assembleia<br />
<strong>Municipal</strong>. Os planos terão ainda <strong>de</strong> ser objecto <strong>de</strong> ratificação pelo<br />
governo. Esperemos que entrem em vigor em 2005.<br />
Os planos divi<strong>de</strong>m a cida<strong>de</strong> por zonas, cada um <strong>de</strong>las por um<br />
perfil <strong>de</strong> utilização: habitação, equipamentos públicos,<br />
espaços ver<strong>de</strong>s, etc. Esta divisão é fundamental para dar<br />
coerência, eficiência e qualida<strong>de</strong> à futura cida<strong>de</strong>. Mas o que<br />
acontece, por exemplo, a um proprietário <strong>de</strong> um terreno em<br />
que fica <strong>de</strong>finido no plano um equipamento público?<br />
Os planos utilizam um mecanismo legislativo chamado<br />
perequação, que consiste sumariamente na justa repartição dos<br />
benefícios e encargos <strong>de</strong>correntes da activida<strong>de</strong> urbanística. O<br />
mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> perequação pelo qual optámos, o índice médio <strong>de</strong><br />
utilização, consiste na atribuição <strong>de</strong> um índice médio <strong>de</strong> utilização<br />
para cada zona, o qual, face à área <strong>de</strong> terreno <strong>de</strong> cada<br />
proprietário, conduzirá à fixação <strong>de</strong> direitos abstractos e reais <strong>de</strong><br />
Quanto maior for a área do terreno a lotear, maior será a área bruta<br />
<strong>de</strong> construção que po<strong>de</strong>rá edificar, maior será a cedência <strong>de</strong><br />
terrenos que terá <strong>de</strong> fazer para a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> promover a<br />
construção <strong>de</strong> equipamentos colectivos e maior será a sua<br />
comparticipação para a construção das infra-estruturas <strong>de</strong>ssa<br />
zona <strong>de</strong> expansão da cida<strong>de</strong>.<br />
<strong>Out</strong>ra componente introduzida pelos planos, ligada directamente<br />
à justiça, é a maior transparência <strong>de</strong> processos. A aprovação <strong>de</strong><br />
instrumentos <strong>de</strong> gestão territorial, com as suas regras e <strong>de</strong>senho,<br />
clarifica o processo <strong>de</strong>cisório sobre o governo da cida<strong>de</strong> e sobre os<br />
licenciamentos.<br />
Como po<strong>de</strong> o plano ajudar a cida<strong>de</strong> a crescer <strong>de</strong> forma<br />
economicamente mais sustentável. O plano é construído para<br />
que a cida<strong>de</strong> funcione melhor: e essa melhoria quer significar<br />
também uma racionalização dos custos da máquina urbana.<br />
Uma vez que o plano faz uma avaliação global das necessida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> infra-estruturas e equipamentos colectivos inerentes ao<br />
crescimento e mo<strong>de</strong>rnização da cida<strong>de</strong>, torna-se também mais<br />
fácil <strong>de</strong>finir valores a<strong>de</strong>quados para as taxas e tarifas municipais,<br />
sendo estas receitas fundamentais para garantir que em<br />
construção. Esses direitos <strong>de</strong> construção serão satisfeitos <strong>de</strong>ntro<br />
da área <strong>de</strong> intervenção do plano, embora possam não sê-lo na<br />
parcela que é proprieda<strong>de</strong> do munícipe. As pessoas cujas<br />
proprieda<strong>de</strong>s fiquem em áreas planeadas para equipamentos<br />
públicos po<strong>de</strong>m pois exercer o seu direito <strong>de</strong> construção noutros<br />
locais, sem ter <strong>de</strong> esperar por uma in<strong>de</strong>mnização do município.<br />
Principalmente para quem tem pequenos terrenos este po<strong>de</strong> não<br />
ser um mecanismo muito fácil <strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r, mas os planos são<br />
instrumentos equilibrados (equilíbrio esse verificado pela própria<br />
CCDR). Nenhum munícipe ficará prejudicado. O seu direito <strong>de</strong><br />
construção será equitativamente distribuído, <strong>de</strong> acordo com a<br />
parcela <strong>de</strong> terreno que já possui.<br />
Os planos são por natureza diferenciados em relação à utilização<br />
futura do território, daí que seja tão importante a fixação <strong>de</strong> um<br />
mecanismo perequativo que permita atenuar as <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s.<br />
É objectivo da câmara que os planos vão sendo executados <strong>de</strong><br />
uma forma progressiva, com tempo e margem para explicar aos<br />
proprietários como tudo isto se processa e, eventualmente,<br />
também com tempo e com margem para que existam algumas<br />
negociações, sendo certo que os princípios estão estabelecidos e<br />
que os planos são equitativos.
simultâneo com o crescimento da cida<strong>de</strong> também sejam<br />
construídos mais e melhores equipamentos, espaços ver<strong>de</strong>s e<br />
infra-estruturas, bem como a sua a<strong>de</strong>quada manutenção e gestão.<br />
Como o plano valoriza o espaço urbano beneficia ainda toda a<br />
activida<strong>de</strong> económica.<br />
O plano é uma varinha mágica? “O Plano <strong>de</strong> Urbanização não<br />
resolve todos os problemas nem vence por si só todos os <strong>de</strong>safios<br />
que se colocam à cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, aos seus habitantes,<br />
trabalhadores e empresários. No entanto, representa o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>sejado para a cida<strong>de</strong>, em termos <strong>de</strong> estrutura<br />
urbana e viária, disponibilização <strong>de</strong> espaços públicos e<br />
equipamentos colectivos, informando o planeamento e gestão das<br />
infra-estruturas urbanas, bem como a articulação da cida<strong>de</strong> com o<br />
seu porto.<br />
Este plano introduz maior racionalida<strong>de</strong> e transparência no<br />
processo <strong>de</strong> transformação da cida<strong>de</strong>, representando por isso um<br />
contributo significativo em termos <strong>de</strong> estabilida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>finição <strong>de</strong><br />
priorida<strong>de</strong>s e objectivos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, fundamentais para<br />
quem preten<strong>de</strong> aqui fazer opções <strong>de</strong> investimento com maior<br />
segurança.” (Manuel Coelho, presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Sines</strong>, na apresentação pública do plano realizada dia 23 <strong>de</strong><br />
<strong>Out</strong>ubro)<br />
PLANOS DE PORMENOR<br />
Os planos <strong>de</strong> pormenor aplicam os princípios do plano urbanístico<br />
a áreas que se consi<strong>de</strong>raram prioritárias para a expansão da<br />
cida<strong>de</strong>, num contexto <strong>de</strong> crescimento populacional induzido pelos<br />
investimentos portuários realizados em <strong>Sines</strong>. Ainda que<br />
previsível, esse crescimento é incerto e essa margem <strong>de</strong> incerteza<br />
é tida em conta nos planos, que serão operacionais quer a<br />
população cresça muito, quer cresça pouco.<br />
As primeiras zonas <strong>de</strong> expansão escolhidas para programar na<br />
cida<strong>de</strong> - cujos planos <strong>de</strong> pormenor estiveram em discussão pública<br />
- foram a Zona Norte, entre a estrada da Costa da Norte e a<br />
Avenida General Humberto Delgado (32 hectares), e a Zona Sul-<br />
Nascente, entre a ZIL II e a Quinta dos Passarinhos,<br />
<strong>de</strong>sembocando na marginal marítima (58 hectares).<br />
Consi<strong>de</strong>rando as necessida<strong>de</strong>s previsíveis da população a<br />
instalar e as carências que existem actualmente na cida<strong>de</strong>, fez-se<br />
um <strong>de</strong>senho <strong>de</strong>ssas zonas, <strong>de</strong>finindo com pormenor a localização,<br />
quantida<strong>de</strong>, capacida<strong>de</strong> e tipologia dos espaços para habitação,<br />
comércio e serviços, equipamentos <strong>de</strong> uso colectivo, vias <strong>de</strong><br />
circulação e espaços ver<strong>de</strong>s. Essas zonas da cida<strong>de</strong> não ficam<br />
Apresentação pública dos planos <strong>de</strong> pormenor, dia 30 <strong>de</strong> <strong>Out</strong>ubro.<br />
Um dos objectivos do plano é orientar os novos loteamentos<br />
para as zonas programadas (já com plano <strong>de</strong> pormenor). Isso<br />
invalida o loteamento noutras áreas?<br />
Os loteamentos dispersos obrigam a um esforço muito maior por<br />
parte da <strong>Câmara</strong> em termos <strong>de</strong> infra-estruturas. Se a cida<strong>de</strong><br />
crescer <strong>de</strong> uma forma integrada e por zonas, as infra-estruturas<br />
também vão acompanhando esse crescimento e é mais fácil para a<br />
câmara fazer face a essa obrigação. A partir do momento em que a<br />
<strong>Câmara</strong> disponibiliza, em termos <strong>de</strong> planeamento, terrenos<br />
urbanos com todos os mecanismos previstos para que possam ser<br />
<strong>de</strong>senvolvidos loteamentos, é óbvio que é por aí que a cida<strong>de</strong> vai<br />
começar a crescer.<br />
Se houver interesse <strong>de</strong> promotores em lotear terrenos que<br />
embora em zonas urbanizáveis a <strong>Câmara</strong> não consi<strong>de</strong>re<br />
prioritárias, a autarquia po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>senvolver planos <strong>de</strong> pormenor<br />
para elas, mas custeados pelos promotores privados.<br />
Um dos aspectos mais importantes do plano é a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong><br />
indicadores urbanísticos claros...<br />
A <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> indicadores urbanísticos cria um grau elevado <strong>de</strong><br />
certeza jurídica. Os indicadores são necessários para que uma<br />
pessoa ou um promotor que quer fazer uma moradia ou um<br />
loteamento saiba exactamente quais são os seus direitos <strong>de</strong><br />
construção, o que po<strong>de</strong> fazer a nível <strong>de</strong> cérceas, <strong>de</strong> índices <strong>de</strong><br />
construção, <strong>de</strong> índices <strong>de</strong> utilização, etc., mas também para que<br />
saiba quais são os seus <strong>de</strong>veres para com o município ao nível do<br />
dimensionamento das diversas áreas <strong>de</strong> cedência. Para os<br />
técnicos da câmara também é muito importante. Se os indicadores<br />
estiverem todos <strong>de</strong>finidos é muito mais fácil e célere o processo <strong>de</strong><br />
“<strong>de</strong>cididas”, mas ficam com regras.<br />
Habitação. Dadas as carências<br />
actuais e previsíveis, ambas as<br />
á r e a s s ã o e m i n e n t e m e n t e<br />
resi<strong>de</strong>nciais. No total, os dois<br />
planos têm uma capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
alojamento <strong>de</strong> 6600 pessoas (2800<br />
na zona norte e 3800 na zona sul). A<br />
maior parte do espaço é <strong>de</strong>stinada<br />
a edifícios <strong>de</strong> habitação colectiva<br />
(no norte 82% dos fogos, no sul<br />
80%), que po<strong>de</strong>rão ter entre três e<br />
cinco pisos. Há capacida<strong>de</strong> para a<br />
construção <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 280<br />
moradias.<br />
Na zona sul-nascente estão<br />
previstos edifícios <strong>de</strong> habitação<br />
colectiva reservados para CDH's,<br />
<strong>de</strong>stinados a realojamento <strong>de</strong><br />
famílias carenciadas e para venda a<br />
custos controlados, num total <strong>de</strong><br />
320 fogos (172 dos quais estão em<br />
curso, no CDH da Quinta dos<br />
Passarinhos).<br />
A nível privado, também já há<br />
construção <strong>de</strong> habitação concluída e em curso na área dos dois<br />
planos.<br />
Comércio e serviços. Na zona sul-nascente as áreas <strong>de</strong><br />
comércio e serviços foram planeadas para servir sobretudo a<br />
nova população a fixar-se aí, mas na zona norte teve-se também<br />
em conta as necessida<strong>de</strong>s já existentes na cida<strong>de</strong>.<br />
Optou-se por privilegiar o comércio <strong>de</strong> rua em <strong>de</strong>trimento do<br />
centro comercial, para uma melhor vivência e apropriação do<br />
espaço público. As zonas comerciais são mais protegidas, têm<br />
passeios mais generosos, protecções em galeria para os peões e<br />
um arranjo paisagístico mais cuidado.<br />
Na zona norte está prevista a instalação <strong>de</strong> uma superfície<br />
comercial <strong>de</strong> dimensão média e uma unida<strong>de</strong> hoteleira. Na zona<br />
sul, foram reservados espaços para duas unida<strong>de</strong>s hoteleiras,<br />
um <strong>de</strong>les já adquirido para esse fim.<br />
Espaços ver<strong>de</strong>s. Além <strong>de</strong> logradouros em quantida<strong>de</strong> e<br />
qualida<strong>de</strong> e das orlas ver<strong>de</strong>s <strong>de</strong> protecção, os planos prevêem a<br />
criação <strong>de</strong> dois gran<strong>de</strong>s parques urbanos.<br />
Na zona norte, o parque - com uma área <strong>de</strong> 30500 m2 - segue o<br />
antigo traçado da ferrovia. Está previsto ter funcionalida<strong>de</strong>s<br />
como recreio infantil, jardim <strong>de</strong> cheiros, reconversão da antiga<br />
estação <strong>de</strong> caminhos-<strong>de</strong>-ferro para espaço cultural, percurso<br />
para peões e ciclistas, etc.<br />
O jardim central da zona sul-nascente (21000m2), com vista<br />
para a baía, aproveitará um curso <strong>de</strong> água existente, terá um<br />
espelho <strong>de</strong> água, um anfiteatro ao ar livre e outros equipamentos<br />
<strong>de</strong> apoio.<br />
Equipamentos. No Plano <strong>de</strong> Pormenor da Zona Norte está<br />
previsto espaço para uma nova escola primária, ATL, centro<br />
infantil, centro <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, quartel da GNR, poli<strong>de</strong>sportivos e<br />
pavilhão <strong>de</strong> <strong>de</strong>sportos.<br />
No plano da zona sul-nascente está previsto espaço para um<br />
equipamento administrativo/cívico, centro infantil e <strong>de</strong> terceira<br />
ida<strong>de</strong>, equipamento da CERCIS, uma igreja, equipamento<br />
cultural e equipamentos escolares (espaço para uma primária,<br />
Imagem virtual do Plano <strong>de</strong> Pormenor da Zona Norte.<br />
licenciamento. É quase só uma questão <strong>de</strong> verificação se um<br />
<strong>de</strong>terminado projecto está conforme o <strong>de</strong>finido para uma<br />
<strong>de</strong>terminada área.<br />
Como se procedia até agora?<br />
Nós tivemos durante alguns anos Normas Provisórias <strong>de</strong> Gestão,<br />
que vigoram enquanto não há plano <strong>de</strong> urbanização. Essas<br />
normas caducaram e já há algum tempo que a <strong>Câmara</strong> está sem<br />
esses indicadores. Sem eles, temos que fazer o licenciamento<br />
com base em critérios menos evi<strong>de</strong>ntes. Aplicamos a um projecto<br />
novo os indicadores utilizados nas construções à sua volta, por<br />
exemplo. Se estivermos a falar <strong>de</strong> uma zona consolidada, esse<br />
exercício é fácil. Se falarmos <strong>de</strong> uma zona nova da cida<strong>de</strong>, é mais<br />
difícil. O que nós temos estado a fazer é, nos casos em que é<br />
possível, ir licenciando já com base nos indicadores dos planos,<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que não se verifique qualquer incompatibilida<strong>de</strong> com o<br />
Plano Director <strong>Municipal</strong>. Mas isto requer um esforço muito<br />
gran<strong>de</strong> da <strong>Câmara</strong> e dos próprios promotores, porque, na<br />
prática, está-se a antecipar a execução dos planos.<br />
Em que fase <strong>de</strong> elaboração ou consulta estão os Planos <strong>de</strong><br />
Urbanização <strong>de</strong> Porto Covo e os Planos <strong>de</strong> Salvaguarda e<br />
Valorização das duas Zonas Históricas?<br />
O Plano <strong>de</strong> Urbanização <strong>de</strong> Porto Covo é, <strong>de</strong>sse grupo, o que<br />
está mais avançado. Houve alguns conflitos que tiveram <strong>de</strong> ser<br />
dirimidos com entida<strong>de</strong>s externas <strong>de</strong> consulta obrigatória,<br />
nomeadamente o Instituto <strong>de</strong> Conservação da Natureza, que<br />
<strong>de</strong>u um parecer negativo com base em informação errada sobre<br />
o perímetro urbano <strong>de</strong> Porto Covo. Em princípio os problemas<br />
<strong>Sineense</strong><br />
J o r n a l M u n i c i p a l<br />
Destaque<br />
uma EB 2,3 e um ATL, junto à Escola Secundária Poeta Al Berto).<br />
Em termos <strong>de</strong>sportivos, além das Piscinas (já em conclusão)<br />
propõe-se a reconversão do campo <strong>de</strong> tiro em campo <strong>de</strong> jogos.<br />
Re<strong>de</strong> viária. As duas principais inovações na re<strong>de</strong> viária com<br />
reflexo notável na estrutura urbana são a reformulação da porção<br />
nascente da Avenida General Humberto Delgado - que será<br />
<strong>de</strong>slocada um pouco para norte, será alargada e ganhará vias<br />
autónomas para acesso aos estacionamentos - e a criação <strong>de</strong><br />
uma gran<strong>de</strong> alameda urbana, que percorre toda a área do plano<br />
da zona sul até à marginal.<br />
Execução do plano. A <strong>Câmara</strong> optou pelo sistema <strong>de</strong><br />
cooperação na execução dos seus planos, o que significa que as<br />
suas <strong>de</strong>cisões urbanísticas são tomadas em diálogo com os<br />
proprietários (ver entrevista com a vereadora Marisa Santos).<br />
Devido a estruturas <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> diferentes, a execução dos<br />
dois planos <strong>de</strong> pormenor também encontra <strong>de</strong>safios diferentes.<br />
Na zona sul, o facto <strong>de</strong> CMS ser <strong>de</strong>tentora <strong>de</strong> 45% por cento da<br />
área e <strong>de</strong> outros 45% serem <strong>de</strong>tidos por apenas três proprietários<br />
agiliza a execução do plano (todos os direitos <strong>de</strong> construção neste<br />
plano foram ou vão ser satisfeitos na sua parcela). Na zona norte,<br />
cuja área a CMS <strong>de</strong>tém em <strong>39</strong>%, há mais proprietários e<br />
edificações, sobretudo na parte leste, o que implica um esforço<br />
mais aturado <strong>de</strong> negociações.<br />
Como ficou reafirmado pelo executivo camarário na apresentação<br />
pública dos planos realizada dia 30 <strong>de</strong> <strong>Out</strong>ubro, nos Paços<br />
do Concelho, a disponibilida<strong>de</strong> da autarquia para agilizar o<br />
processo, com respeito absoluto pelos direitos dos proprietários,<br />
é total.<br />
<strong>Out</strong>ros planos <strong>de</strong> pormenor. A <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> vai<br />
avançar a curto-médio prazo para a elaboração <strong>de</strong> planos <strong>de</strong><br />
pormenor <strong>de</strong> outras áreas da cida<strong>de</strong>, nomeadamente na área a<br />
norte da Estrada da Costa do Norte e na área do actual parque <strong>de</strong><br />
campismo, que será reconvertido em parque urbano.<br />
estão ultrapassados e aguardamos apenas o parecer final da<br />
CCDR para avançar com a discussão pública.<br />
O Planos <strong>de</strong> Salvaguarda da Zona Histórica <strong>de</strong> Porto Covo está<br />
já na CCDR também. O Plano <strong>de</strong> Salvaguarda da Zona Histórica<br />
<strong>de</strong> <strong>Sines</strong> foi entregue na <strong>Câmara</strong> e tem estado a ser analisado<br />
pelos técnicos e pelo executivo. Em breve tomaremos uma<br />
posição sobre ele.<br />
O serviços urbanísticos da CMS estão em mudança para S. Marcos.<br />
Nota: É possível que parte dos exemplares <strong>de</strong>sta edição do <strong>Sineense</strong> seja<br />
distribuída antes do fim do período <strong>de</strong> discussão pública (10 <strong>de</strong> <strong>Nov</strong>embro).<br />
Para os leitores que ainda não participaram, informa-se que os planos estão<br />
disponíveis para consulta e pedidos <strong>de</strong> esclarecimento no serviços da CMS<br />
situados no edifício da Ermida <strong>de</strong> São Marcos. Os regulamentos e relatórios dos<br />
planos estão também já disponíveis para download em www.mun-sines.pt<br />
<strong>Out</strong>./<strong>Nov</strong>.<br />
<strong>2004</strong><br />
5
<strong>Out</strong>./<strong>Nov</strong>.<br />
<strong>2004</strong> <strong>Sineense</strong><br />
J o r n a l M u n i c i p a l<br />
6 Dossier<br />
D I A D O M U N I C Í P I O<br />
Município comemora 642 anos<br />
Teatro, dança e música, on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>staca o concerto <strong>de</strong> Pedro Cal<strong>de</strong>ira Cabral, no Salão dos<br />
Bombeiros, dia 24, são os pratos fortes do programa comemorativo do Dia do Município.<br />
Protocolo. A dignida<strong>de</strong> das comemorações exprime-se em actos protocolares como o hastear<br />
da ban<strong>de</strong>ira, na manhã <strong>de</strong> dia 24, com solta <strong>de</strong> pombos e a presença da fanfarra e filarmónica,<br />
autorida<strong>de</strong>s locais, colectivida<strong>de</strong>s e escolas. À noite, realiza-se a Sessão Solene da<br />
Assembleia <strong>Municipal</strong> Comemorativa do Dia do Município, com a presença dos autarcas e<br />
munícipes e a realização <strong>de</strong> uma dissertação sobre a atribuição do foral.<br />
PROGRAMA (Só iniciativas a partir <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> <strong>Nov</strong>embro)<br />
12 <strong>de</strong> <strong>Nov</strong>embro<br />
Espectáculo <strong>de</strong> fantoches em luz negra “Recriações em Luz<br />
Negra”, pelo Grupo Maurioneta<br />
Capela da Misericórdia, 21h30<br />
Organização: <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> (ao abrigo do protocolo<br />
com a Delegação Regional do Ministério da Cultura - Programa<br />
Artes <strong>de</strong> Palco)<br />
13 <strong>de</strong> <strong>Nov</strong>embro<br />
Jogo <strong>de</strong> hóquei em patins Vasco da Gama x Algés (seniores)<br />
Pavilhão dos Desportos, 18h00<br />
Organização: Vasco da Gama Atlético Clube<br />
Concerto <strong>de</strong> música clássica pelo Quarteto Mo<strong>de</strong>rno<br />
Capela da Misericórdia, 21h30<br />
Organização: <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> (ao abrigo do protocolo<br />
com o Conservatório Regional do Baixo Alentejo)<br />
14 <strong>de</strong> <strong>Nov</strong>embro<br />
Jogos <strong>de</strong> hóquei em patins Vasco da Gama x Seixal (iniciados),<br />
Vasco da Gama x Azeitonense (infantis A) e Vasco da Gama x<br />
Azeitonense (infantis B)<br />
Pavilhão dos Desportos, a partir das 10h00<br />
Organização: Vasco da Gama Atlético Clube<br />
19 <strong>de</strong> <strong>Nov</strong>embro<br />
Espectáculo <strong>de</strong> cabaret “O Show da Laila”, pelo Grupo <strong>de</strong><br />
Teatro Arte Pública<br />
Salão da Música, 21h30<br />
Organização: <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong><br />
20 <strong>de</strong> <strong>Nov</strong>embro<br />
Jogos <strong>de</strong> futebol Vasco da Gama x Estrela <strong>de</strong> Santo André<br />
(Campeonato Distrital <strong>de</strong> Infantis) e Vasco da Gama x Ídolos da<br />
Praça (Campeonato Distrital <strong>de</strong> Escolas).<br />
Campo <strong>de</strong> futebol 7, a partir das 09h30<br />
Organização: Vasco da Gama Atlético Clube<br />
Torneios <strong>de</strong> Cartas e Snooker<br />
Casa do Benfica <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, a partir das 15h00. Prolonga-se pelo dia<br />
21. A final realiza-se dia 24.<br />
Organização: Casa do Benfica <strong>de</strong> <strong>Sines</strong><br />
Tar<strong>de</strong> cultural com jogos tradicionais, lanche-convívio e baile<br />
Salão Comunitário da Sonega, a partir das 16h00<br />
Organização: Associação <strong>de</strong> Moradores do Salão Comunitário da<br />
Sonega<br />
Baile com o acor<strong>de</strong>onista José Manuel Pasadinhas<br />
Clube Desportivo <strong>de</strong> Porto Covo, às 21h30<br />
Organização: Associação Sócio-Cultural <strong>de</strong> Porto Covo<br />
Peça <strong>de</strong> teatro infantil “Era Uma Vez Um<br />
Dragão”, pelo Teatro do Mar<br />
Local e hora a <strong>de</strong>signar<br />
Organização: Contra-Regra - Associação<br />
Sócio-Cultural / Teatro do Mar<br />
21 <strong>de</strong> <strong>Nov</strong>embro<br />
3.º Passeio em BTT<br />
Baixa <strong>de</strong> S. Pedro - Concelho <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, a<br />
partir das 8h30<br />
Organização: Grupo Desportivo da Baixa <strong>de</strong><br />
S. Pedro<br />
Jogo <strong>de</strong> futebol Vasco da Gama x Beira-<br />
Mar Almada (Campeonato Distrital <strong>de</strong><br />
Juvenis - 1.ª Divisão)<br />
Estádio <strong>Municipal</strong>, às 10h30<br />
Organização: Vasco da Gama Atlético Clube<br />
Jogo <strong>de</strong> hóquei em patins Vasco da Gama<br />
x Sesimbra (infantis B)<br />
Pavilhão dos Desportos, 11h00<br />
Organização: Vasco da Gama Atlético Clube<br />
T r o f é u “ C i d a d e d e S i n e s ” e m<br />
Radiomo<strong>de</strong>lismo<br />
Pista do Complexo Desportivo <strong>Municipal</strong>, durante a manhã<br />
Organização: Associação <strong>de</strong> Radiomo<strong>de</strong>lismo do Litoral Alentejano<br />
Concerto <strong>de</strong> música clássica pelo Duo Concordis<br />
Capela da Misericórdia, às 17h00<br />
Organização: <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> (ao abrigo do protocolo<br />
com o Conservatório Regional do Baixo Alentejo)<br />
22 <strong>de</strong> <strong>Nov</strong>embro<br />
Exposição <strong>de</strong> trabalhos dos alunos do ATL sobre o Dia do<br />
Município<br />
Paços do Concelho. Prolonga-se até dia 27<br />
Organização: Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> <strong>Sines</strong><br />
Exposição <strong>de</strong> artesanato<br />
Associação Sócio-Cultural <strong>de</strong> Porto Covo. Prolonga-se até dia 26<br />
Organização: Associação Sócio-Cultural <strong>de</strong> Porto Covo<br />
23 <strong>de</strong> <strong>Nov</strong>embro<br />
Exposição <strong>de</strong> fotografia “A Nossa Escola”, feira do livro,<br />
entrega <strong>de</strong> diplomas, inauguração <strong>de</strong> painel<br />
Escola Secundária Poeta Al Berto, a partir das 14h00. A exposição<br />
e feira prolongam-se até dia 30<br />
Organização: Escola Secundária Poeta Al Berto<br />
Concerto <strong>de</strong> música clássica pela Orquestra do Baixo Alentejo<br />
Salão dos Bombeiros, 21h30<br />
Luz negra. Dia 12, A magia dos fantoches em luz negra vai estar<br />
na Capela, através do grupo Maurioneta.<br />
Organização: <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> (ao abrigo do protocolo<br />
com o Conservatório Regional do Baixo Alentejo)<br />
24 <strong>de</strong> <strong>Nov</strong>embro<br />
Hastear da ban<strong>de</strong>ira<br />
Paços do Concelho, às 10h00<br />
Organização: <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, com o apoio das<br />
escolas, colectivida<strong>de</strong>s e entida<strong>de</strong>s participantes<br />
Colheita <strong>de</strong> sangue<br />
Salão da Música, 10h00-13h00 e 15h00-18h30<br />
Organização: Resgate - Associação <strong>de</strong> Nadadores-Salvadores do<br />
Litoral Alentejano (com o apoio do Instituto Português do Sangue)<br />
Exposição <strong>de</strong> artesanato e mostra <strong>de</strong> pão caseiro<br />
Se<strong>de</strong> da Associação <strong>de</strong> Artesãos, 16h00<br />
Organização: Artes & Ofícios - Associação <strong>de</strong> Artesãos do<br />
Concelho <strong>de</strong> <strong>Sines</strong><br />
Exposição documental do Instituto da Conservação da<br />
Natureza sobre a Costa Vicentina<br />
C. C. Emmerico Nunes, 18h00. Patente até 22 <strong>de</strong> Dezembro.<br />
Organização: Centro Cultural Emmerico Nunes<br />
Sessão Solene da Assembleia <strong>Municipal</strong> Comemorativa do Dia<br />
do Município, com dissertação <strong>de</strong> historiador sobre a<br />
atribuição do Foral <strong>de</strong> <strong>Sines</strong><br />
Salão dos Bombeiros, 21h00<br />
Organização: Assembleia <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong><br />
Concerto <strong>de</strong> guitarra<br />
portuguesa por Pedro<br />
Cal<strong>de</strong>ira Cabral<br />
Salão dos Bombeiros,<br />
<strong>de</strong>pois da sessão da<br />
Assembleia <strong>Municipal</strong><br />
Organização: <strong>Câmara</strong><br />
<strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong><br />
26 <strong>de</strong> <strong>Nov</strong>embro<br />
Concerto pelo Grupo<br />
Coral da S. C. da<br />
Misericórdia <strong>de</strong> <strong>Sines</strong><br />
Capela da Misericórdia,<br />
21h30<br />
Organização: Santa Casa<br />
da Misericórdia <strong>de</strong> <strong>Sines</strong><br />
27 <strong>de</strong> <strong>Nov</strong>embro<br />
V Festival Nacional <strong>de</strong><br />
Danças <strong>de</strong> Salão<br />
Pavilhão dos Desportos, a<br />
partir das 14h00<br />
Organização: Associação Recreativa <strong>de</strong> Danças <strong>Sineense</strong><br />
Jogo <strong>de</strong> futebol Vasco da Gama x Palmelense (Campeonato<br />
Distrital <strong>de</strong> Juniores da 1.ª Divisão)<br />
Campo <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Treinos, 15h00<br />
Organização: Vasco da Gama Atlético Clube<br />
Noite jovem: concertos <strong>de</strong> Fat Freddy e Navio Negreiro<br />
Salão da Música, a partir das 22h30<br />
Organização: <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong><br />
28 <strong>de</strong> <strong>Nov</strong>embro<br />
Exposição documental “Nós e o Mar”<br />
Capela da Misericórdia, 16h30 (inauguração)<br />
Organização: <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> (exposição cedida pela<br />
Associação Nacional dos Municípios Portugueses)<br />
4 <strong>de</strong> Dezembro<br />
Exposição <strong>de</strong> fotografias e artesanato <strong>de</strong> Cabo Ver<strong>de</strong>, mostra<br />
gastronómica e noite africana com concurso <strong>de</strong> danças<br />
Salão do Povo, a partir das 14h00<br />
Organização: Associação Cabo-verdiana <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> e Santiago do<br />
Cacém<br />
Mais informações<br />
www.mun-sines.pt<br />
Danças <strong>de</strong> salão. Dia 27, o<br />
Pavilhão dos Desportos acolhe o<br />
sempre muito participado Festival<br />
Nacional <strong>de</strong> Danças <strong>de</strong> Salão,<br />
organizado pela Associação<br />
Recreativa <strong>de</strong> Dança <strong>Sineense</strong>.
DESTAQUES<br />
Rock em <strong>Nov</strong>embro<br />
A Noite Jovem das comemorações do Dia do Município, 27<br />
<strong>de</strong> <strong>Nov</strong>embro, mostra ao público sineense o rock <strong>de</strong> fusão<br />
dos portugueses Fat Freddy e dos brasileiros Navio Negreiro.<br />
Navio Negreiro.<br />
A NOITE Jovem das Comemorações do 642.º Aniversário do Dia<br />
do Município, que terá lugar dia 27 <strong>de</strong> <strong>Nov</strong>embro, a partir das<br />
22h30, no Salão da Música, é composta <strong>de</strong> dois concertos<br />
típicos do rock <strong>de</strong> fusão que se faz neste início <strong>de</strong> milénio: os<br />
portugueses Fat Freddy, on<strong>de</strong> a fusão é mais centrada no humor<br />
do próprio jogo musical, e os brasileiros Navio Negreiro, em que<br />
serve uma militância social.<br />
O projecto Fat Freddy surgiu em 1999, quando Pedro Gue<strong>de</strong>s<br />
começou a gravar e a fazer arranjos musicais sobre zappings<br />
televisivos <strong>de</strong> uma família da classe média, um trabalho que<br />
acaba por vencer o Prémio Maqueta <strong>de</strong>sse ano, na categoria <strong>de</strong><br />
música experimental. Na sua formação actual - Pedro Gue<strong>de</strong>s<br />
(programações, guitarras, flauta e acor<strong>de</strong>ão), Chinas Late<br />
(contrabaixo), Al Bino (bateria), João Moreira e Manuel Vilarinho<br />
(curtas-metragens) - os Fat Freddy praticam um som tão cheio<br />
<strong>de</strong> referências que a cada crítica <strong>de</strong> um espectáculo seu parece<br />
ser i<strong>de</strong>ntificada uma nova. Entre as mais citadas estão a música<br />
balcânica (Bregovic, Kusturica) e do leste europeu (valsas,<br />
De Haydn a Piazzolla em metais e piano<br />
O Quarteto Mo<strong>de</strong>rno dá, dia 13 <strong>de</strong> <strong>Nov</strong>embro, às 21h30, na<br />
Capela da Misericórdia, o primeiro dos três concertos <strong>de</strong>stas<br />
comemorações do Dia do Município realizados ao abrigo do<br />
protocolo entre a CMS e o Conservatório Regional do Baixo<br />
Alentejo. Composto por Fabrizio Nasetti (trompete), Jorge<br />
Barradas (trompa), Paulo Cor<strong>de</strong>iro (trombone) e Marcello<br />
Guarini (piano), todos eles professores do seu instrumento no<br />
Conservatório, o quarteto tocará obras dos clássicos Haydn e<br />
Mozart e dos contemporâneos Poulenc e Astor Piazzolla.<br />
Um encontro imprevisto<br />
Embora ambos produzam som através <strong>de</strong> cordas, o cravo e a<br />
guitarra clássica não são dois instrumentos vistos em companhia<br />
polcas), o rockabilly e a música <strong>de</strong> televisão. Os Fat Freddy<br />
estiveram no Festival Sudoeste em 2002.<br />
Balançar os corpos, balançar as i<strong>de</strong>ias. Também já<br />
premiado em Portugal (prémio Alcatel na categoria “músicas do<br />
mundo”) e com presenças <strong>de</strong> sucesso em palcos nacionais - <strong>de</strong><br />
que se <strong>de</strong>staca o gran<strong>de</strong> concerto na Festa do Avante <strong>2004</strong> -, o<br />
projecto Navio Negreiro é uma pequena orquestra em que o<br />
afro-rock é usado para veicular letras <strong>de</strong> forte cunho social.<br />
Se a “gran<strong>de</strong> revolução pacífica” que esta comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
nove músicos gostaria que acontecesse no mundo ocorresse<br />
<strong>de</strong> facto e o seu disco - “O Último Pelotão <strong>de</strong> Escravos” - fosse<br />
escolhido como sua banda sonora, seria uma revolução<br />
dançada, on<strong>de</strong> se ouviria nas ruas fortes percussões africanas,<br />
guitarras <strong>de</strong> rock legítimo, muito reggae e lampejos <strong>de</strong><br />
electrónica.<br />
Dia 27 não se chegará a tanto, mas emancipação dos<br />
homens-bons <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> em 1362 não <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser um bom<br />
motivo <strong>de</strong> comemoração.<br />
Clássicos x 3<br />
As comemorações do Dia do Município incluem três concertos <strong>de</strong><br />
música clássica, realizados ao abrigo do protocolo entre a CMS e o<br />
Conservatório regional do Baixo Alentejo.<br />
Orquestra do Baixo Alentejo.<br />
um do outro com muita frequência. Dia 21 <strong>de</strong> <strong>Nov</strong>embro, às<br />
17h00, a Capela vai ser o palco <strong>de</strong>ste encontro raro, num<br />
concerto do Duo Concordis. Composto pela cravista Maria<br />
José Barriga e pelo guitarrista João Nunes, o duo nasceu a<br />
partir <strong>de</strong> um projecto <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> grupos profissionais <strong>de</strong><br />
música <strong>de</strong> câmara entre os professores do Conservatório<br />
Regional do Baixo Alentejo, tendo como objectivo dar a<br />
conhecer aos alunos a faceta <strong>de</strong> músico/intérprete dos<br />
professores que com eles trabalham. Os compositores do<br />
programa são Giordani, Carulli, Weber, Scarlatti, Constant,<br />
Ohana e Boccherini.<br />
Clássicos populares pela Orquestra do Baixo Alentejo<br />
O terceiro e último concerto <strong>de</strong>ste pequeno ciclo clássico<br />
estará a cargo da Orquestra do Baixo Alentejo (OBA) e realizase<br />
dia 23 <strong>de</strong> <strong>Nov</strong>embro, às 21h30, no Salão dos Bombeiros. A<br />
OBA é uma orquestra <strong>de</strong> câmara constituída por jovens<br />
instrumentistas, unidos num projecto que se <strong>de</strong>seja constitua<br />
motivação para que nele possam um dia encontrar a sua<br />
principal, se não única, activida<strong>de</strong> profissional. Actualmente<br />
dirigida por José Filipe Silva Guerreiro, a OBA iniciou as suas<br />
activida<strong>de</strong>s em 1993 e realizou até hoje 49 concertos, quatro<br />
dos quais em <strong>Sines</strong>. O concerto <strong>de</strong> dia 23 <strong>de</strong> <strong>Nov</strong>embro,<br />
intitulado “Música no Tempo” tem um programa variado e<br />
popular que atravessa a história da música entre os séculos<br />
XVII e XX. Bach, Vivaldi, Mozart, Beethoven, Haydn, Schubert,<br />
Borodin, Debussy e Even são os compositores representados.<br />
<strong>Sineense</strong><br />
J o r n a l M u n i c i p a l<br />
Dossier<br />
D I A D O M U N I C Í P I O<br />
Pedro Cal<strong>de</strong>ira<br />
Cabral toca<br />
Pare<strong>de</strong>s e<br />
música antiga<br />
Pedro Cal<strong>de</strong>ira Cabral.<br />
A SESSÃO solene da Assembleia <strong>Municipal</strong> comemorativa do<br />
Dia do Município, que terá lugar no Salão dos Bombeiros, às<br />
21h00 do dia 24 <strong>de</strong> <strong>Nov</strong>embro, será sucedida pelo concerto <strong>de</strong><br />
um dos maiores especialistas da guitarra portuguesa, Pedro<br />
Cal<strong>de</strong>ira Cabral.<br />
Acompanhado por Joaquim António Silva na viola, Cal<strong>de</strong>ira<br />
Cabral traz a <strong>Sines</strong> um programa <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> amplitu<strong>de</strong><br />
cronológica. Des<strong>de</strong> as danças renascentistas <strong>de</strong> Alexandre <strong>de</strong><br />
Aguiar (c.1520-1578) e do gran<strong>de</strong> Luis <strong>de</strong> Milán (c.1500-1560),<br />
passando pelo universo barroco com obras <strong>de</strong> Sylvius Leopold<br />
Weiss (1686-1750) e Carlos Seixas (1704-1742), o concerto<br />
trará ainda à ribalta o nome <strong>de</strong> Carlos Pare<strong>de</strong>s, através <strong>de</strong><br />
algumas das suas obras mais marcantes, terminando com um<br />
pequeno grupo <strong>de</strong> peças assinadas pelo próprio Pedro Cal<strong>de</strong>ira<br />
Cabral.<br />
Nascido em Lisboa em 1950, Pedro Cal<strong>de</strong>ira Cabral <strong>de</strong>senvolveu,<br />
como compositor, um estilo próprio fundado na tradição<br />
solística da guitarra portuguesa, com incorporação <strong>de</strong> técnicas<br />
originais e elementos resultantes do estudo dos instrumentos<br />
antigos das tradições cultas e populares da Europa<br />
Mediterrânica. Como intérprete tem alargado o reportório<br />
solístico da guitarra, fazendo transcrições <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> Bach,<br />
Weiss, Scarlatti, Seixas, entre outros, e apresentando<br />
publicamente obras originais <strong>de</strong> autores contemporâneos.<br />
“Cabaret drag queen”<br />
no Salão da Música<br />
“O Show da Laila”<br />
A HISTÓRIA foi capa da revista “Time” e motivo <strong>de</strong> inúmeras<br />
anedotas no Portugal <strong>de</strong> 2003. Um grupo <strong>de</strong> mulheres <strong>de</strong><br />
Bragança revolta-se contra as prostitutas que, dizem, estão a<br />
<strong>de</strong>sencaminhar os seus maridos. “O Show da Laila”,<br />
espectáculo <strong>de</strong> café-concerto que se realiza, dia 19 <strong>de</strong><br />
<strong>Nov</strong>embro, às 21h30, no Salão da Música, toma como<br />
inspiração para suas personagens duas <strong>de</strong>stas prostitutas. O<br />
resultado é um “cabaret drag queen” (em palco vão estar os<br />
actores moçambicanos Clemente Tsamba e Rajá Omar) cheio<br />
<strong>de</strong> humor com a ponta dirigida às fraquezas do “macho<br />
português”. Criada e encenada por Gisela Cañamero, esta<br />
produção do Teatro Arte Pública tem textos <strong>de</strong> Luís Veríssimo e<br />
canções <strong>de</strong> Rita Lee.<br />
<strong>Out</strong>./<strong>Nov</strong>.<br />
<strong>2004</strong><br />
7
<strong>Out</strong>./<strong>Nov</strong>.<br />
<strong>2004</strong> <strong>Sineense</strong><br />
J o r n a l M u n i c i p a l<br />
8 Obras<br />
Beneficiação das escolas<br />
em conclusão<br />
O pavimento do recreio coberto da EB1 n.º 1 está pronto. A cobertura será colocada em Dezembro. Entre as intervenções na EB1 n.º 2 incluiu-se também uma mudança do pavimento do recreio.<br />
A CÂMARA <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> prevê que as obras <strong>de</strong><br />
qualificação das Escolas EB1 n.º 1 e n.º 2 estejam prontas na<br />
primeira quinzena <strong>de</strong> <strong>Nov</strong>embro, com excepção da colocação<br />
da cobertura do recreio coberto da EB1 n.º 1, que terá lugar nas<br />
férias do Natal.<br />
As obras e intervenções realizadas incluem, na Escola n.º 1, a<br />
Remo<strong>de</strong>lação dos espaços interiores (EB1 n.º 2)<br />
Pré-fabricado para sala <strong>de</strong> professores e outras utilizações (EB1 n.º 1)<br />
Casas <strong>de</strong> banho (EB1 n.º 1).<br />
recuperação da cantina e das casas <strong>de</strong> banho (adaptação para<br />
<strong>de</strong>ficientes), a instalação do pavimento do recreio coberto e a<br />
colocação <strong>de</strong> um pavilhão pré-fabricado para utilização como<br />
sala <strong>de</strong> professores, biblioteca e sala <strong>de</strong> reuniões. Na Escola n.º<br />
2 e Jardim Infantil n.º 1 foi feita uma intervenção no espaço <strong>de</strong><br />
recreio (colocação <strong>de</strong> pavimento mais a<strong>de</strong>quado) e<br />
OUTRAS OBRAS<br />
Campo <strong>de</strong> futebol do Casoto inaugurado<br />
O Casoto tem, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o Verão, um novo campo <strong>de</strong> futebol.<br />
Inaugurado dia 26 <strong>de</strong> Setembro, num jogo entre o Azul Ouro e o<br />
Grupo Desportivo e Cultural dos Moradores do Casoto, que será<br />
o principal utilizador do novo equipamento, o campo será já um<br />
dos palcos da temporada <strong>2004</strong>/2005 do Campeonato Distrital<br />
do INATEL <strong>de</strong> futebol 11. Uma obra da CMS, o campo <strong>de</strong> futebol<br />
do Casoto terá iluminação artificial.<br />
Piscinas Municipais<br />
As Piscinas Municipais Cobertas e Aquecidas, um investimento<br />
no valor <strong>de</strong> 2,4 milhões <strong>de</strong> euros, começam a adquirir a sua<br />
forma estrutural <strong>de</strong>finitiva. A conclusão da obra, a ser executada<br />
pela empresa Luseca, está prevista para os primeiros meses <strong>de</strong><br />
2005.<br />
reconverteram-se os interiores em espaço aberto em salas <strong>de</strong><br />
aula com maior privacida<strong>de</strong> entre si.<br />
No total, o custo das intervenções realizadas nas duas ascen<strong>de</strong><br />
a mais <strong>de</strong> 270 mil euros.<br />
Serão brevemente adjudicadas as obras nos espaços exteriores<br />
da Escola EB1 n.º 2 da Quinta dos Passarinhos.<br />
Obras do Bairro D. Pedro I em conclusão<br />
A primeira fase dos arranjos exteriores do Bairro D. Pedro I,<br />
iniciada em Setembro, está em conclusão. Trata-se <strong>de</strong> uma obra<br />
no valor <strong>de</strong> 54 000 euros (+IVA) a ser realizada pela empresa<br />
Teodoro Gomes Alho & Filhos.<br />
Biblioteca / Centro <strong>de</strong> Artes<br />
A obra da Biblioteca / Centro <strong>de</strong> Artes <strong>de</strong>corre em muito bom<br />
ritmo. A segunda fase da obra - construção do edifício - é um<br />
investimento <strong>de</strong> 4,7 milhões <strong>de</strong> euros (+IVA), está em curso<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início <strong>de</strong>ste ano e prevê-se que esteja concluída em<br />
meados do ano que vem.
Seminário discute<br />
lagoas costeiras<br />
Lagoa da Sancha.<br />
OS SISTEMAS lagunares costeiros, <strong>de</strong> que são exemplo<br />
as Lagoas <strong>de</strong> Santo André, Sancha e Meli<strong>de</strong>s, são um<br />
dos ecossistemas mais produtivos e interessantes da<br />
Terra. Com o objectivo <strong>de</strong> discutir formas <strong>de</strong> melhorar a<br />
gestão dos seus valores ecológicos, paisagísticos e<br />
económicos realizou-se, entre 30 <strong>de</strong> Setembro e 2 <strong>de</strong><br />
<strong>Out</strong>ubro, no Instituto Piaget, em Vila <strong>Nov</strong>a <strong>de</strong> Santo<br />
André, o 1.º Seminário sobre Sistemas Lagunares<br />
Costeiros <strong>de</strong> Portugal.<br />
Rotunda junto às Finanças vai ser iniciada<br />
A construção da rotunda <strong>de</strong>finitiva da Avenida General Humberto<br />
Delgado, adjudicada à empresa Teodoro Gomes & Filhos, Lda.,<br />
pelo valor <strong>de</strong> 27 623 euros (+IVA), terá início brevemente.<br />
CDH da Quinta dos Passarinhos<br />
O CDH da Quinta dos Passarinhos, 172 fogos <strong>de</strong> habitação para<br />
venda a custos controlados, construído em terrenos do<br />
município e gerido pela <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, está<br />
previsto ser concluído no primeiro semestre <strong>de</strong> 2005.<br />
A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma<br />
intervenção sustentada nestes<br />
ecossistemas, para um bom<br />
equilíbrio entre protecção e<br />
utilização, a proposta da criação<br />
<strong>de</strong> estações <strong>de</strong> monitorização nas<br />
zonas lagunares, para um melhor<br />
acompanhamento da sua<br />
“saú<strong>de</strong>”, num momento sensível<br />
<strong>de</strong> forte pressão humana e<br />
climatérica, e o aprofundamento<br />
das relações e trocas <strong>de</strong><br />
informação entre os técnicos que<br />
trabalham na área foram algumas<br />
das conclusões da discussão.<br />
Está actualmente em elaboração<br />
o Plano <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento da<br />
Reserva Natural das Lagoas <strong>de</strong><br />
Santo André e da Sancha, fundamental para disciplinar<br />
a ocupação do solo e as activida<strong>de</strong>s económicas na<br />
área. Prevê-se que esteja concluído em 2005.<br />
O seminário foi uma organização do Instituto <strong>de</strong><br />
Conservação da Natureza, da Direcção <strong>de</strong> Serviços <strong>de</strong><br />
Conservação da Natureza / Centro <strong>de</strong> Zonas<br />
Húmidas, da Reserva Natural das Lagoas <strong>de</strong> Santo<br />
André e da Sancha e das <strong>Câmara</strong>s Municipais <strong>de</strong><br />
Grândola, Santiago do Cacém e <strong>Sines</strong>.<br />
Contentores enterrados em <strong>Sines</strong> e Porto Covo<br />
O sistema <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong> lixo através <strong>de</strong> contentores enterrados<br />
já está a funcionar. Porto Covo tem quatro contentores e <strong>Sines</strong><br />
tem 10. Os contentores enterrados ocupam menos espaço,<br />
têm o triplo da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>posição e são mais higiénicos<br />
e agradáveis esteticamente que os contentores normais. Nesta<br />
primeira fase foram instalados nos centro históricos e nas<br />
áreas com maior circulação <strong>de</strong> pessoas.<br />
ETAR da Provença<br />
Está a ser instalada uma pequena estação <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong><br />
águas residuais na Provença. Prevê-se que o equipamento<br />
entre em funcionamento até ao final <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.<br />
<strong>Sineense</strong><br />
J o r n a l M u n i c i p a l<br />
Ambiente/Desporto<br />
Pilhas usadas<br />
têm recolha<br />
própria<br />
Os 13 “pilhões” <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> estão<br />
instalados nas autarquias, nas<br />
escolas e na Associação dos<br />
Bombeiros Voluntários.<br />
O protocolo entre a AMBILITAL e a Ecopilhas foi celebrado em <strong>Sines</strong>.<br />
AS PILHAS e acumuladores usados em <strong>Sines</strong> e em mais<br />
seis concelhos do Litoral Alentejano passaram a ter, em<br />
Setembro, recolha própria, a fim <strong>de</strong> permitir a sua<br />
reciclagem.<br />
A nova recolha resulta <strong>de</strong> um contrato assinado entre a<br />
AMBILITAL, empresa gestora do Sistema Integrado <strong>de</strong><br />
Recolha, Tratamento e Valorização dos Resíduos Sólidos<br />
Urbanos da região, em que o município <strong>de</strong> <strong>Sines</strong><br />
participa, e a empresa Ecopilhas.<br />
O contrato assinado, válido por quatro anos, permitiu a<br />
instalação <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> pilhões nos sete concelhos<br />
abrangidos - Alcácer do Sal, Aljustrel, Ferreira do<br />
Alentejo, Grândola, O<strong>de</strong>mira, Santiago do Cacém e<br />
<strong>Sines</strong> -, para posterior entrega dos resíduos recolhidos à<br />
Ecopilhas.<br />
Os 13 “pilhões” <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> estão instalados nas<br />
autarquias, nas escolas e na Associação dos Bombeiros<br />
Voluntários.<br />
Aquisição <strong>de</strong> ecopontos adjudicada. Os ecopontos,<br />
contentores triplos para recolha separativa <strong>de</strong> papel,<br />
embalagens, vidro e pilhas, outra componente do<br />
Sistema Integrado <strong>de</strong> Recolha, Tratamento e Valorização<br />
dos Resíduos Sólidos Urbanos da região, está mais<br />
próxima da concretização, com a adjudicação pela<br />
AMBILITAL da aquisição 400 unida<strong>de</strong>s, 45 das quais<br />
para o concelho <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>.<br />
Espera-se que o sistema integrado esteja a funcionar em<br />
pleno no mês <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005. Decorre neste<br />
momento a construção da central <strong>de</strong> triagem, a<br />
adaptação das estações <strong>de</strong> transferência para a recepção<br />
<strong>de</strong> recicláveis e a aquisição <strong>de</strong> veículos também adaptados<br />
para este tipo <strong>de</strong> recolha.<br />
Orientação na cida<strong>de</strong><br />
UM CIRCUITO urbano na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> recebeu, dias 23 e 24<br />
<strong>de</strong> <strong>Out</strong>ubro, o 2.º Troféu <strong>de</strong> Orientação Pe<strong>de</strong>stre “Clube EDP”. A<br />
prova, uma organização do Clube <strong>de</strong> Pessoal da EDP, com o<br />
apoio da Fe<strong>de</strong>ração Portuguesa <strong>de</strong> Orientação, da <strong>Câmara</strong><br />
<strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> e da EDP Produção, teve a participação <strong>de</strong><br />
cerca <strong>de</strong> duas centenas inscritos e contou para o Ranking<br />
Regional e Nacional <strong>de</strong> Regularida<strong>de</strong> - época <strong>2004</strong>/2005.<br />
<strong>Out</strong>./<strong>Nov</strong>.<br />
<strong>2004</strong><br />
9
<strong>Out</strong>./<strong>Nov</strong>.<br />
<strong>2004</strong> <strong>Sineense</strong><br />
J o r n a l M u n i c i p a l<br />
10 Acção Social<br />
Protecção <strong>de</strong> crianças<br />
em risco <strong>de</strong>batida em <strong>Sines</strong><br />
A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dotar as comissões <strong>de</strong> protecção <strong>de</strong> crianças e jovens em risco com mais<br />
meios, sobretudo humanos, foi a principal conclusão da Jornada <strong>de</strong> Reflexão “Pensar a<br />
Criança, Pensar o Futuro”.<br />
A presi<strong>de</strong>nte da comissão <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, Ana Vicente, e o presi<strong>de</strong>nte da CMS, Manuel Coelho.<br />
CASOS limite <strong>de</strong> maus tratos a crianças, como os <strong>de</strong><br />
Joana e Catarina, trouxeram nos últimos meses o<br />
trabalho da comissões <strong>de</strong> protecção <strong>de</strong> crianças e jovens<br />
em risco para a primeira linha da discussão pública. A<br />
Jornada <strong>de</strong> Reflexão “Pensar a Criança, Pensar o<br />
Futuro”, realizada dia 27 <strong>de</strong> <strong>Out</strong>ubro, no Auditório da<br />
APS, com a participação <strong>de</strong> 150 pessoas, apresentou a<br />
comissão <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> (que organizou o evento) e <strong>de</strong>u a sua<br />
contribuição para esse <strong>de</strong>bate.<br />
As comissões <strong>de</strong> protecção <strong>de</strong> crianças e jovens em<br />
risco foram criadas na década <strong>de</strong> 90 com o objectivo <strong>de</strong>,<br />
localmente, optimizar meios, esforços e competências<br />
das diferentes entida<strong>de</strong>s com activida<strong>de</strong> na área<br />
(autarquias, segurança social, saú<strong>de</strong>, forças <strong>de</strong><br />
segurança, escolas, etc.). Todas juntas numa comissão<br />
alargada e no terreno através <strong>de</strong> uma comissão restrita,<br />
realizam um trabalho concertado entre si.<br />
O núcleo da activida<strong>de</strong> das comissões é a sinalização e<br />
a intervenção nas crianças consi<strong>de</strong>radas em risco. A<br />
sinalização <strong>de</strong> crianças em risco à comissão po<strong>de</strong> ser<br />
feita por qualquer cidadão ou pelas instituições<br />
parceiras (aqui, só <strong>de</strong>vendo acontecer quando sozinhas<br />
não conseguem resolver o problema). Depois <strong>de</strong><br />
avaliar o caso e <strong>de</strong>cidir que é a<strong>de</strong>quado intervir, a<br />
comissão propõe uma intervenção aos pais. Se os pais<br />
não <strong>de</strong>rem consentimento para a intervenção, o caso é<br />
Parceria ajuda alunos<br />
com dificulda<strong>de</strong>s<br />
UM BOM exemplo <strong>de</strong> parceria entre instituições foi o projecto<br />
<strong>de</strong>senvolvido no ano lectivo 2003/<strong>2004</strong> pelas professoras Ana<br />
Elias e Ana Oliveira, da Escola EB1 n.º 1 <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, para um<br />
grupo <strong>de</strong> crianças com problemas <strong>de</strong> comportamento e<br />
aprendizagem.<br />
As activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas incluíram, entre outras, <strong>de</strong>sportos<br />
<strong>de</strong> aventura, participação em aulas <strong>de</strong> Educação Visual e<br />
Tecnológica e Educação Física na Escola EB 2,3 Vasco da<br />
Gama, abordagem ao meio laboral (estágios numa clínica<br />
veterinária e num jardim <strong>de</strong> infância) e aprendizagem <strong>de</strong><br />
activida<strong>de</strong>s da vida diária (higiene pessoal, sociabilida<strong>de</strong>, etc.).<br />
Tudo isto fez-se articulando os esforços <strong>de</strong> escolas, Segurança<br />
Social, associação <strong>de</strong> pais, Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, equipa <strong>de</strong><br />
coor<strong>de</strong>nação dos apoios educativos e <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>.<br />
O resultado, disse Ana Elias na jornada, foi uma diminuição do<br />
absentismo, uma melhoria da interacção entre os professores e<br />
os alunos e entre os alunos e a escola, sucesso na<br />
aprendizagem (sobretudo nas autonomias pessoais) e uma<br />
redução generalizada dos comportamentos <strong>de</strong> risco.<br />
remetido para o tribunal. É na<br />
questão do consentimento que<br />
resi<strong>de</strong> uma das polémicas actuais.<br />
Dulce Rocha, presi<strong>de</strong>nte da<br />
Comissão Nacional <strong>de</strong> Protecção<br />
das Crianças e dos Jovens em<br />
Risco, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u na jornada uma<br />
mudança da lei, justificando que<br />
o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> comissão existente<br />
não funciona em situações <strong>de</strong><br />
gran<strong>de</strong> conflito. Para a<br />
procuradora, a negociação do<br />
consentimento é um entrave ao<br />
avanço <strong>de</strong> casos que <strong>de</strong>viam ser<br />
remetidos <strong>de</strong> imediato para a<br />
esfera do tribunal.<br />
Não é a opinião das duas<br />
comissões - Setúbal e Palmela -<br />
que apresentaram o seu trabalho<br />
na jornada. Para elas, o<br />
verda<strong>de</strong>iro problema resi<strong>de</strong> não na ligação aos tribunais<br />
(as comissões têm no seu seio um magistrado do<br />
Ministério Público) mas na falta <strong>de</strong> meios para realizar<br />
o seu trabalho.<br />
Jorge Souto, presi<strong>de</strong>nte da comissão <strong>de</strong> Setúbal,<br />
<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u que a lei actual não <strong>de</strong>ve ser mudada antes <strong>de</strong><br />
ser sujeita a uma verda<strong>de</strong>ira avaliação e que o<br />
funcionamento da comissão po<strong>de</strong> ser melhorado com o<br />
fornecimento dos meios inscritos na lei, um maior<br />
envolvimento das entida<strong>de</strong>s parceiras (que <strong>de</strong>vem<br />
esgotar a sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> intervenção <strong>de</strong> primeira<br />
linha) e mais formação, particularmente, na leitura dos<br />
sinais <strong>de</strong> risco.<br />
Susana Gonçalves, presi<strong>de</strong>nte da comissão <strong>de</strong> Palmela,<br />
disse que os recursos humanos disponibilizados pelas<br />
instituições parceiras não são suficientes, sendo<br />
<strong>de</strong>sejável a criação <strong>de</strong> equipas técnicas em permanência.<br />
Também o facto dos principais projectos da comissão<br />
serem objecto <strong>de</strong> candidatura e terem períodos<br />
limitados <strong>de</strong> vigência é um limite à existência <strong>de</strong> um<br />
trabalho com continuida<strong>de</strong>, acrescentou.<br />
15 casos sinalizados em <strong>Sines</strong>. Consciente das<br />
dificulda<strong>de</strong>s expressas por quem <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> a continuação<br />
e por quem <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> a mudança do mo<strong>de</strong>lo, a Comissão<br />
<strong>de</strong> Protecção <strong>de</strong> Crianças e Jovens em Risco <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>,<br />
está a trabalhar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Março.<br />
A jornada teve 150 inscritos.<br />
Dulce Rocha, presi<strong>de</strong>nte da Comissão Nacional <strong>de</strong> Protecção <strong>de</strong> Crianças em Risco.<br />
Jorge Souto, presi<strong>de</strong>nte da comissão <strong>de</strong> Setúbal.<br />
Em sete meses <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> já foram sinalizados 15<br />
casos <strong>de</strong> crianças em risco, com problemas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o<br />
abuso sexual aos maus tratos, negligência e carências<br />
económicas.<br />
Ana Vicente, presi<strong>de</strong>nte da comissão sineense, espera<br />
um progressivo aumento dos casos sinalizados nesta<br />
primeira fase, à medida que a população for adquirindo<br />
conhecimento e confiança na entida<strong>de</strong>.<br />
A <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, que promoveu a criação<br />
da comissão <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, está empenhada no seu sucesso.<br />
“É nossa preocupação e objectivo <strong>de</strong>senvolvermos um<br />
trabalho persistente em parceria com as instituições”,<br />
disse o presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong>, Manuel Coelho,<br />
acentuando a importância da prevenção <strong>de</strong> situações <strong>de</strong><br />
risco, para que contribuem medidas camarárias como a<br />
construção <strong>de</strong> habitação social e o programa <strong>de</strong> auxílio<br />
económico e <strong>de</strong> reforço pedagógico (nas áreas<br />
<strong>de</strong>sportiva e cultural) aos alunos.<br />
Armando Leandro, presi<strong>de</strong>nte da Associação Portuguesa<br />
para os Direitos dos Menores e da Família um dos<br />
magistrados portugueses mais experientes na área do<br />
direito <strong>de</strong> menores, enalteceu a importância das<br />
comissões como uma expressão da <strong>de</strong>mocracia<br />
participativa e <strong>de</strong> uma “ética da responsabilida<strong>de</strong> e do<br />
serviço” <strong>de</strong> toda a comunida<strong>de</strong> para com as suas<br />
crianças, em especial numa socieda<strong>de</strong> cada vez mais<br />
complexa e com mais riscos.<br />
Para o também presi<strong>de</strong>nte do Grupo CID (Crianças,<br />
Idosos e Deficientes - Cidadania, Instituições e<br />
Direitos) é fundamental que as comissões sejam dotadas<br />
<strong>de</strong> meios técnicos e humanos suficientes para que o seu<br />
trabalho seja feito com qualida<strong>de</strong>.<br />
A Comissão <strong>de</strong> Protecção <strong>de</strong> Crianças e Jovens em Risco <strong>de</strong> <strong>Sines</strong><br />
po<strong>de</strong> ser contactada, para obter informações sobre o seu<br />
funcionamento ou para informar sobre situações <strong>de</strong> crianças e<br />
jovens em risco, através do telefone 269 630 6<strong>39</strong>, por email, através<br />
do en<strong>de</strong>reço cpcjs@mun-sines.pt ou, presencialmente, no último<br />
andar dos Paços do Concelho. Em breve, terá uma página na<br />
internet.
Fazedores da escola<br />
em noite <strong>de</strong> convívio<br />
A Recepção à Comunida<strong>de</strong> Educativa <strong>2004</strong> reuniu 305<br />
pessoas no Salão da Música, dia 27 <strong>de</strong> <strong>Out</strong>ubro.<br />
Baile com o Dino’s Trio, na Recepção à Comunida<strong>de</strong> Educativa.<br />
A CMS organizou, dia 27 <strong>de</strong> <strong>Out</strong>ubro, mais uma<br />
recepção à comunida<strong>de</strong> educativa, reunindo num jantarconvívio<br />
no Salão da Música 305 pessoas, entre autarcas,<br />
professores e pessoal não docente a trabalhar em todas as<br />
instituições <strong>de</strong> ensino do concelho. Uma noite <strong>de</strong><br />
confraternização, para ajudar a superar o mais<br />
problemático início <strong>de</strong> ano escolar dos últimos tempos.<br />
O ano lectivo <strong>2004</strong>/2005 em <strong>Sines</strong> abriu com três<br />
situações <strong>de</strong> instabilida<strong>de</strong> real ou potencial: a<br />
transformação do agrupamento horizontal em vertical, as<br />
obras nas escolas e o atraso na colocação dos professores.<br />
Para Bernar<strong>de</strong>tte Almeida, presi<strong>de</strong>nte do novo Agrupamento<br />
Vertical das Escolas <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, que “está numa fase<br />
<strong>de</strong> adaptação e uniformização <strong>de</strong> normas e orientações”,<br />
as crianças sofreram sobretudo com o atraso na colocação<br />
dos professores.<br />
“Foi um gran<strong>de</strong> incómodo para elas, porque ou tiveram<br />
mais <strong>de</strong> um professor ou tiveram <strong>de</strong> aguardar em casa a<br />
colocação dos docentes.”<br />
O prolongamento das obras nas Escola EB1 n.º 2 da<br />
Quinta dos Passarinhos (ver pág. 8) por mais tempo do<br />
que estava programado obrigou a que as aulas da primária<br />
fossem transferidas para a Escola EB1 n.º 1 e o jardim<br />
infantil passasse a funcionar na Ludoteca. Em entrevista<br />
concedida no final <strong>de</strong> <strong>Out</strong>ubro, a presi<strong>de</strong>nte do<br />
agrupamento disse estar a haver uma boa coor<strong>de</strong>nação<br />
entre administração das escolas, professores e autarquia.<br />
“A mudança traz sempre algumas dificulda<strong>de</strong>s, mas está<br />
tudo a correr da melhor forma, quer nas aulas normais,<br />
como em termos <strong>de</strong> refeitório, transportes e outro tipo <strong>de</strong><br />
pormenores. Com o inconveniente obviamente <strong>de</strong>, por<br />
exemplo, os alunos que têm horário normal, <strong>de</strong> manhã e<br />
<strong>de</strong> tar<strong>de</strong>, terem aulas só <strong>de</strong> tar<strong>de</strong>.”<br />
Se tudo correr como o previsto, as obras já estarão<br />
concluídas na altura da saída <strong>de</strong>ste jornal.<br />
“Um bom ano escolar”. Reconhecendo as dificulda<strong>de</strong>s, o<br />
presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> introduziu uma<br />
nota <strong>de</strong> optimismo nas suas boas vindas.<br />
“Ultrapassada esta fase, espero que consigamos ter um<br />
bom ano escolar, se possível com melhores resultados que<br />
no ano anterior”, disse Manuel Coelho, <strong>de</strong>stacando o<br />
facto <strong>de</strong> a Escola EB 2,3 Vasco da Gama estar concluída e<br />
a importância das obras realizadas nas escolas primárias.<br />
“Dentro em breve iniciaremos um programa <strong>de</strong><br />
expressão musical para os alunos do 1.º ciclo e crianças<br />
dos infantários, assegurado por professores com<br />
formação a<strong>de</strong>quada. Com estes programas e uma<br />
activida<strong>de</strong> do Teatro do Mar em acções <strong>de</strong> expressão<br />
dramática, também suportada pela <strong>Câmara</strong>,<br />
contribuiremos para melhorar a qualida<strong>de</strong> do ensino e<br />
criar hábitos saudáveis e a <strong>de</strong>spertar potencialida<strong>de</strong>s e<br />
talentos para a vida”, acrescentou.<br />
A inauguração das Piscinas Municipais no primeiro<br />
trimestre <strong>de</strong> 2005 e a conclusão da obra da Biblioteca /<br />
Centro <strong>de</strong> Artes, no próximo Verão, são outros<br />
contributos à vista para a qualida<strong>de</strong> do ensino no<br />
concelho.<br />
O programa da Recepção à Comunida<strong>de</strong> Educativa<br />
incluiu também uma visita ao concelho, dia 26 <strong>de</strong><br />
<strong>Out</strong>ubro.<br />
Grupo <strong>de</strong> professoras no jantar-convívio.<br />
Visita ao concelho.<br />
<strong>Sineense</strong><br />
J o r n a l M u n i c i p a l<br />
Educação<br />
<strong>Câmara</strong> auxilia<br />
economicamente<br />
os alunos<br />
A CMS transporta 112 crianças e jovens em circuitos especiais.<br />
PARA ajudar a promover o sucesso escolar e a igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
condições <strong>de</strong> trabalho dos estudantes sineenses, a <strong>Câmara</strong><br />
<strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> conce<strong>de</strong> anualmente apoio a nível <strong>de</strong><br />
manuais e material, refeições, transportes e bolsas <strong>de</strong> estudo.<br />
Apoio social escolar. As famílias carenciadas com alunos nas<br />
escolas do 1.º ciclo do ensino básico foram apoiadas no início<br />
do ano lectivo <strong>2004</strong>/2005 na aquisição <strong>de</strong> materiais e material<br />
escolar. Das 202 crianças apoiadas, 177 foram-no com a oferta<br />
dos livros e dos materiais, 17 com a oferta dos manuais e oito<br />
através da atribuição <strong>de</strong> materiais específicos indicados pelos<br />
professores. O montante total <strong>de</strong>ste apoio rondou os 6000<br />
euros.<br />
Refeições. As 177 crianças consi<strong>de</strong>radas mais carentes<br />
(escalão A) ficaram também isentas do pagamento da senha <strong>de</strong><br />
refeição. Às 17 crianças com nível <strong>de</strong> carência classificado no<br />
escalão B é concedido 50% do custo normal da senha <strong>de</strong><br />
refeição (1,30€).<br />
Transportes. No ano lectivo <strong>2004</strong>/2005 a <strong>Câmara</strong> transporta<br />
112 crianças e jovens em circuitos especiais através das suas<br />
viaturas e motoristas próprios. Cento e vinte e um alunos<br />
recebem apoio da autarquia para a compra da senha do passe<br />
dos transportes públicos. A senha do passe é apoiada a 100 por<br />
cento no caso dos alunos a frequentar a escolarida<strong>de</strong><br />
obrigatória e a 50% nos caso dos os alunos do 3.º ciclo. A Junta<br />
<strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Porto Covo também transporta 22 estudantes<br />
em circuito especial.<br />
Bolsas <strong>de</strong> estudo. A <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> atribui bolsas <strong>de</strong><br />
estudo aos estudantes resi<strong>de</strong>ntes em <strong>Sines</strong> há pelo menos três<br />
anos que frequentem o ensino médio e superior. No ano lectivo<br />
2003/<strong>2004</strong>, a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> conce<strong>de</strong>u 71 bolsas, no valor<br />
<strong>de</strong> 700 euros cada. Está previsto um apoio semelhante para<br />
este ano lectivo.<br />
Desporto escolar<br />
mobiliza 986 crianças<br />
Os programas do <strong>de</strong>sporto escolar são aprovados pelo Agrupamento.<br />
AS ACTIVIDADES do Programa <strong>de</strong> Expressão Físico-Motora<br />
para o Ensino Pré-Escolar e 1.º Ciclo, mais conhecido como<br />
Programa <strong>de</strong> Desporto Escolar, tiveram início no dia 11 <strong>de</strong><br />
<strong>Out</strong>ubro.<br />
O programa, que no ano lectivo <strong>2004</strong>/2005 passou a ser<br />
assumido pela <strong>Câmara</strong> também integralmente a nível <strong>de</strong><br />
orientação técnica, <strong>de</strong>senvolve activida<strong>de</strong>s para 986 alunos,<br />
575 dos quais das escolas primárias do concelho e 411 dos<br />
jardins <strong>de</strong> infância públicos e privados.<br />
As activida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>finidas e aprovadas pelos Agrupamento<br />
Vertical das Escolas <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, são ministradas por quatro<br />
técnicos da autarquia e repartem-se por seis blocos: perícia e<br />
manipulação, <strong>de</strong>slocamentos e equilíbrios, ginástica, jogos<br />
infantis e pré-<strong>de</strong>sportivos, patinagem e natação.<br />
<strong>Out</strong>./<strong>Nov</strong>.<br />
<strong>2004</strong><br />
11
<strong>Out</strong>./<strong>Nov</strong>.<br />
<strong>2004</strong> <strong>Sineense</strong><br />
J o r n a l M u n i c i p a l<br />
12 Juventu<strong>de</strong><br />
A nova música portuguesa<br />
numa feira do futuro<br />
“<strong>Sines</strong> Ritmos Urbanos”, a primeira mostra <strong>de</strong> música alternativa <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, trouxe duas<br />
<strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> artistas e cerca <strong>de</strong> 2500 espectadores ao Castelo e à Capela da Misericórdia.<br />
A CÂMARA <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> e a editora<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte Transformadores organizaram, nos dias<br />
24, 25 e 26 <strong>de</strong> Setembro, a primeira mostra <strong>de</strong> música<br />
alternativa <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> - “<strong>Sines</strong> Ritmos Urbanos”, que<br />
voltou a transfigurar o Castelo (e a sua acolhedora salasatélite,<br />
a Capela da Misericórdia) num dos mais<br />
estimulantes recintos culturais do sul do país.<br />
Se no Festival Músicas do Mundo o Castelo é um lugar<br />
para se ir, na mostra “<strong>Sines</strong> Ritmos Urbanos”, o<br />
Castelo revelou-se um lugar para se estar. Da mostra <strong>de</strong><br />
trabalhos <strong>de</strong> jovens criadores à tenda <strong>de</strong> massagem, das<br />
<strong>de</strong>monstrações <strong>de</strong> <strong>de</strong>sportos radicais à banca <strong>de</strong> revistas<br />
alternativas, do comércio justo à comida vegetariana, a<br />
iniciativa teve uma componente <strong>de</strong> feira do futuro,<br />
jovem e <strong>de</strong>scontraída, que enquadrou os concertos.<br />
A noite <strong>de</strong> Gomo. “<strong>Sines</strong> Ritmos Urbanos” começou<br />
sexta-feira, 24 <strong>de</strong> Setembro, na Capela da Misericórdia,<br />
com a abertura da feira <strong>de</strong> discos <strong>de</strong> editoras<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes e a showcase do trio Mola Dudle, autor<br />
<strong>de</strong> um rock afectado mas divertido, cheio <strong>de</strong><br />
francesismos, anacronismos e exotismos para receber<br />
com um sorriso.<br />
No Castelo, a noite foi acentuadamente electrónica. O<br />
concerto inaugural esteve a cargo dos Micro Audio<br />
Waves, projecto do “macaense” Flak e <strong>de</strong> Carlos<br />
Morgado, on<strong>de</strong> agora também prima a sensualida<strong>de</strong><br />
gelada, muito anos cinquenta, da cantora Cláudia<br />
Ribeiro. António Pires, jornalista do Blitz, não teve<br />
dúvidas: “Se estivéssemos em 2034, num país<br />
civilizado (digamos <strong>Nov</strong>a Macedónia, 3.º anel <strong>de</strong><br />
Saturno à esquerda), os MAW estariam no primeiro<br />
lugar do top local”.<br />
A “electricida<strong>de</strong> lapidada” (Henrique Quintão,<br />
Antena 3) dos Flux, cuja principal fonte foi o frenesim<br />
benigno do vocalista Nuno g. m., fez a transição para o<br />
espectáculo do cabeça <strong>de</strong> cartaz da mostra, Gomo.<br />
Paulo Gouveia produziu como se esperava o mais<br />
entusiástico concerto da noite, pop a fluir como água<br />
colorida que começa a transbordar as fronteiras <strong>de</strong><br />
Portugal.<br />
Pela noite <strong>de</strong>ntro - a noite era amena e cheirava a<br />
farturas - reforçaram-se os ritmos <strong>de</strong> dança, primeiro<br />
Quinteto Tati.<br />
Nicorette.<br />
com o projecto Cindy Cat e <strong>de</strong>pois com os DJ's Zig Zag<br />
Warriors.<br />
Escrever com guitarras. O segundo dia da mostra, 25<br />
<strong>de</strong> Setembro, abriu com Dead Combo, um dos seus<br />
melhores e mais vividos concertos. Numa Capela à<br />
cunha, quase completamente envoltos na penumbra, o<br />
guitarrista Tó Trips e o contrabaixista Pedro Gonçalves<br />
criaram <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o primeiro acor<strong>de</strong> um ambiente musical<br />
<strong>de</strong> uma invulgar intensida<strong>de</strong>. Lenta, por vezes<br />
sincopada, o seu po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> estímulo à imaginação <strong>de</strong><br />
histórias, cenários, personagens (há música<br />
instrumental que po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rada literatura), fez<br />
da música <strong>de</strong> Dead Combo um caso singular na<br />
programação da mostra.<br />
No Castelo, a noite parecia começar em espelho com a<br />
anterior. Com Carla Lickfold, dos Nicorette, havia <strong>de</strong><br />
novo o glaciar sexy <strong>de</strong> uma loura, mas <strong>de</strong>sta vez a servir<br />
um repertório que não olhava tanto para o futuro<br />
(como faziam os Micro Audio Waves), mas o passado,<br />
anos 80, início dos anos 90 recriados por olhos,<br />
ouvidos, <strong>de</strong>dos, corpos <strong>de</strong>ste tempo.<br />
Uma das melhores bandas da mostra, o Quinteto Tati,<br />
actuou a seguir. Esta é a nova casa do “poseur” J. P.<br />
Simões, um mestre da ironia (lembram-se do bigo<strong>de</strong>?),<br />
autor <strong>de</strong> alguns dos melhores textos da música<br />
portuguesa actual. É uma música que mistura crítica<br />
social oblíqua e ambientes boémios <strong>de</strong> fumo e álcool.<br />
Uma música <strong>de</strong> clube, <strong>de</strong>dos negros em contrabaixos<br />
jazzísticos, discos riscados, uma triste tristíssima<br />
brinca<strong>de</strong>ira lúcida.<br />
Depois, a segunda vez dos Rádio Macau em <strong>Sines</strong> em<br />
<strong>2004</strong>. Podia ter sido a primeira <strong>de</strong> sempre. Ana<br />
Baptista, jornalista do Diário Digital, consi<strong>de</strong>rou este o<br />
melhor concerto da noite: “«Anzol», o último tema da<br />
noite, antes do encore, foi um verda<strong>de</strong>iro turbilhão <strong>de</strong><br />
emoções e nostalgia, tanto da banda como do público,<br />
que cantava e pulava sem parar.”<br />
A fechar, o dub humorado dos Spaceboys e mais<br />
música <strong>de</strong> dança, com o DJ Mee_k e os VJ's Budah,<br />
Rita Sá e João Pedro Gomes.<br />
“<strong>Sines</strong> Ritmos Urbanos” encerrou na tar<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
domingo, 26 <strong>de</strong> Setembro, com um concerto <strong>de</strong> jazz<br />
pelos músicos Rodrigo Amado e Pedro Gonçalves.<br />
A imprensa elogia. A imprensa presente em <strong>Sines</strong> fez<br />
uma boa apreciação do evento.<br />
Joana Brandão, do Primeiro <strong>de</strong> Janeiro, fez um<br />
“balanço positivo” da mostra, acrescentando que “o<br />
festival tem tudo para crescer, embora se exija que não<br />
perca a simplicida<strong>de</strong> que, este ano, o fez ficar na<br />
memória <strong>de</strong> quem por [ele] passou”.<br />
António Pires, do jornal Blitz, consi<strong>de</strong>rou a organização<br />
“uma aposta ganha”, <strong>de</strong>stacando o facto <strong>de</strong> não<br />
ter um espírito “economicista”.<br />
Ana Baptista, do Diário Digital, embora distinguindo<br />
a primeira da segunda noite (com claro benefício para a<br />
segunda), consi<strong>de</strong>rou que o festival “tinha (e tem) tudo
Mola Dudle.<br />
para dar certo”.<br />
Melhorar a feira em 2005. Marisa Santos, vereadora da<br />
Juventu<strong>de</strong> da <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, também fez<br />
um balanço positivo da mostra, nomeadamente em<br />
termos <strong>de</strong> programa musical.<br />
“A aposta <strong>de</strong>sta <strong>Câmara</strong> foi e será sempre a qualida<strong>de</strong>.<br />
As bandas foram todas apostas ganhas”, consi<strong>de</strong>rou a<br />
autarca.<br />
A sua apreciação não foi tão positiva em relação à<br />
componente <strong>de</strong> feira.<br />
“Espero que para o ano consigamos ter uma feira com<br />
outra dimensão, porque o mundo da cultura alternativa<br />
é muito mais extenso do que aqui tivemos. Também as<br />
iniciativas paralelas - exposições, etc. - têm <strong>de</strong> ser<br />
enriquecidas”.<br />
A a<strong>de</strong>são do público correspon<strong>de</strong>u às expectativas da<br />
organização. As 2500 pessoas presentes (cerca <strong>de</strong> 1000<br />
no primeiro dia e 1500 no segundo) po<strong>de</strong>m no entanto<br />
ser superadas. Está a ser pon<strong>de</strong>rada a antecipação da<br />
feira para o fim <strong>de</strong> Agosto ou início <strong>de</strong> Setembro, para<br />
captar público ainda em férias.<br />
Marisa Santos consi<strong>de</strong>rou a parceria entre a <strong>Câmara</strong><br />
<strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> e a editora Transformadores “muito<br />
positiva”, mas em 2005 a autarquia espera po<strong>de</strong>r<br />
realizar a mostra autonomamente.<br />
“<strong>Sines</strong> Ritmos Urbanos” <strong>2004</strong> teve um custo<br />
aproximado <strong>de</strong> 40 mil euros.<br />
Uma das tendas da feira <strong>de</strong> cultura alternativa.<br />
<strong>Sines</strong> recebe Parlamento<br />
Europeu Jovem<br />
NA QUALIDADE <strong>de</strong> escola vencedora em 2003, a Escola<br />
Secundária Poeta Al Berto recebe, entre 26 e 28 <strong>de</strong> <strong>Nov</strong>embro, a<br />
12.ª Sessão <strong>de</strong> Selecção Nacional do Parlamento Europeu dos<br />
Jovens.<br />
Co-organizada pela escola e pela Associação do Parlamento<br />
Europeu dos Jovens, com o apoio da <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, a<br />
sessão escolherá a escola que irá representar Portugal no<br />
Parlamento Europeu dos Jovens em 2005.<br />
Na selecção será pon<strong>de</strong>rado o <strong>de</strong>sempenho dos alunos na <strong>de</strong>fesa<br />
<strong>de</strong> moções sobre temas <strong>de</strong> alcance europeu, a qualida<strong>de</strong> das<br />
exposições <strong>de</strong> materiais alusivos à cultura da sua região e o talento<br />
artístico <strong>de</strong>monstrado num “euroconcerto”.<br />
A sessão, que contará com a presença <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 10 escolas e<br />
120 participantes, incluirá ainda uma visita cultural ao centro<br />
histórico e ao porto <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>.<br />
O Parlamento Europeu <strong>de</strong> Jovens é uma simulação do funcionamento<br />
do Parlamento Europeu a sério. Com regras semelhantes<br />
às que regulam o trabalho dos euro<strong>de</strong>putados - incluindo o fato<br />
formal -, o objectivo do jogo é a apresentação <strong>de</strong> uma moção política<br />
sobre uma questão da União Europeia e a sua <strong>de</strong>fesa nas línguas<br />
oficiais do órgão, o inglês e o francês. A Escola Secundária Poeta Al<br />
Berto foi quem o fez melhor em <strong>Nov</strong>embro <strong>de</strong> 2003, em Lisboa,<br />
ganhando direito a participar na sessão europeia, que teve lugar<br />
este ano em Newcastle, Inglaterra.<br />
BREVES CULTURA BREVES TURISMO<br />
Cante voltou às ruas <strong>de</strong> <strong>Sines</strong><br />
As ruas <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> voltaram a encher-se das harmonias do cante<br />
alentejano, dia 9 <strong>de</strong> <strong>Out</strong>ubro, no 4.º Encontro <strong>de</strong> Grupos Corais<br />
“Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>”. Uma organização do Grupo Coral Amigos <strong>de</strong><br />
<strong>Sines</strong>, com o apoio da <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, o encontro<br />
contou com a participação dos grupos corais <strong>de</strong> Tires, Alqueva,<br />
São João <strong>de</strong> Negrilhos, Barreiro, Ervi<strong>de</strong>l, O<strong>de</strong>mira e Almodôvar,<br />
além do grupo organizador do evento. O <strong>de</strong>sfile percorreu a Rua<br />
Marquês <strong>de</strong> Pombal e o Jardim do Rossio e terminou no palco<br />
do Salão da Música.<br />
CCEN recebeu “O Infinito”<br />
A instalação “Sobre o Infinito”, <strong>de</strong> Daniel Blaufuks, patente entre<br />
4 <strong>de</strong> Setembro e 24 <strong>de</strong> <strong>Out</strong>ubro, encerrou a temporada <strong>de</strong> Arte<br />
Contemporânea no Verão <strong>2004</strong> do Centro Cultural Emmerico<br />
Nunes. A meia dúzia <strong>de</strong> peças/ambientes da exposição, ligadas<br />
pela i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> fim, limite, eterno retorno, incluíram um pequeno<br />
ecrã on<strong>de</strong> passavam em loop frames finais (com a palavra FIM<br />
em várias línguas) <strong>de</strong> vários filmes, um dispositivo para ver<br />
fotografias e um quadro branco com a palavra “Horizonte”<br />
escrita, exercício sobre o conceito <strong>de</strong> “palavra-resistente” <strong>de</strong><br />
José Saramago, que acontece quando uma palavra se converte<br />
numa imagem.<br />
Não há música pura<br />
O sagrado e o profano contaminam-se mutuamente, o mesmo<br />
acontecendo com as suas expressões musicais. Foi esta a<br />
principal conclusão da conferência “Mo<strong>de</strong>los Eruditos e<br />
Tradições Populares na Música Sacra Portuguesa”, dada pelo<br />
musicólogo Rui Vieira Nery, dia 9 <strong>de</strong> <strong>Out</strong>ubro, no Auditório da<br />
APS. Integrada no 2.º Festival <strong>de</strong> Música Sacra do Baixo<br />
Alentejo “Terras Sem Sombra”, uma organização da Associação<br />
Arte das Musas, em parceria com o Departamento do<br />
Património Artístico e Arquitectónico da Diocese <strong>de</strong> Beja, a<br />
conferência reflectiu sobre temas como o transporte da tradição<br />
religiosa para a tradição popular, a incorporação <strong>de</strong> canções<br />
populares nos ritos litúrgicos e forneceu exemplos <strong>de</strong> on<strong>de</strong>, na<br />
história da música, uma mesma melodia serviu textos sagrados<br />
e profanos.<br />
<strong>Out</strong>./<strong>Nov</strong>. <strong>Sineense</strong><br />
J o r n a l M u n i c i p a l <strong>2004</strong><br />
Cultura/Turismo 13<br />
Técnicos <strong>de</strong> turismo da Costa<br />
Azul encontram-se em <strong>Sines</strong><br />
Um grupo <strong>de</strong> 50 técnicos <strong>de</strong> turismo <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, Santiago do<br />
Cacém, Grândola e Setúbal encontraram-se em <strong>Sines</strong> no dia 21<br />
<strong>de</strong> Setembro. O programa do encontro incluiu uma visita guiada<br />
à Ilha do Pessegueiro e aos centros históricos e principais<br />
monumentos <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> e Porto Covo. Presentes no encontro,<br />
Eufrázio Filipe, presi<strong>de</strong>nte da Região <strong>de</strong> Turismo da Costa Azul,<br />
e José Ferreira Costa, vice-presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Sines</strong>, realçaram a importância do trabalho dos técnicos <strong>de</strong><br />
turismo na divulgação da região como um dos melhores<br />
<strong>de</strong>stinos turísticos do país.<br />
Ana e Carlos Barros<br />
homenageados na Gala<br />
da Costa Azul<br />
Ana e Carlos Barros, proprietários dos restaurantes “Migas” e<br />
“Arte & Sal”, foram as figuras <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> homenageadas, dia 23<br />
<strong>de</strong> Setembro, em Sarilhos Gran<strong>de</strong>s, Montijo, na noite <strong>de</strong> gala da<br />
sétima edição da Semana da Costa Azul. A sua indicação para a<br />
homenagem foi feita pela <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, que teve<br />
em conta o trabalho realizado pelos dois empresários na<br />
qualificação da restauração <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> e a sua colaboração<br />
regular em acções promocionais do concelho. A Semana da<br />
Costa Azul foi uma iniciativa criada para ajudar a promover o<br />
turismo na região e, em particular, a parceria entre os sectores<br />
públicos e privado da activida<strong>de</strong>.<br />
Parque <strong>de</strong> Campismo<br />
é parque urbano durante<br />
o <strong>Out</strong>ono e Inverno<br />
O Parque <strong>de</strong> Campismo <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> encerrou no dia 30<br />
<strong>de</strong> Setembro, passando a funcionar como parque urbano até ao<br />
final <strong>de</strong> Março. Durante este período, o parque é <strong>de</strong> acesso<br />
público gratuito, para a utilização do poli<strong>de</strong>sportivo e do parque<br />
infantil, bem como <strong>de</strong> toda a sua área, on<strong>de</strong> se po<strong>de</strong>m praticar<br />
activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sportivas e <strong>de</strong> lazer. O parque funciona entre as<br />
10h00 e as 18h00, nos dias <strong>de</strong> semana.
<strong>Out</strong>./<strong>Nov</strong>.<br />
<strong>2004</strong> <strong>Sineense</strong><br />
J o r n a l M u n i c i p a l<br />
14 Município<br />
INFORMAÇÃO OFICIAL<br />
EDITAL Nº 86/<strong>2004</strong><br />
MANUEL COELHO CARVALHO, Presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong><br />
<strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, no uso da competência que lhe confere a<br />
alínea v) do nº 1 do artº 68º da Lei 169/99 <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro na<br />
redacção dada pela Lei 5-A/2002 <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Janeiro, e para<br />
cumprimento do artº 91º da citada Lei, torna público que em<br />
Reunião Ordinária <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> <strong>2004</strong> foram tomadas as<br />
seguintes <strong>de</strong>liberações com eficácia externa:<br />
- Aprovada a atribuição <strong>de</strong> subsídio extraordinário ao Vasco da<br />
Gama Atlético Clube para a realização do Festival da Cerveja;<br />
- Aprovada a proposta <strong>de</strong> Regulamento tipo para a constituição<br />
<strong>de</strong> condomínios nos blocos habitacionais da C.M.S;<br />
- Aprovada a proposta e o orçamento para a realização da 1ª,<br />
Mostra da Cultura Alternativa a realizar a 24, 25 e 26 <strong>de</strong><br />
Setembro;<br />
- Aprovado o projecto e orçamento dos arranjos dos espaços<br />
exteriores da Piscina <strong>Municipal</strong> para lançamento do respectivo<br />
concurso público;<br />
- Aprovada hasta pública para venda <strong>de</strong> dois lotes para<br />
habitação, um no Loteamento do Farol e outro no Loteamento<br />
<strong>de</strong> S. Rafael II para o dia 10 <strong>de</strong> Setembro;<br />
- Aprovada a viabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> instalação em <strong>Sines</strong> <strong>de</strong> unida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
tratamento e <strong>de</strong>scontaminação <strong>de</strong> veículos em fim <strong>de</strong> vida e<br />
RSU.<br />
Afixe-se!<br />
Publique-se!<br />
<strong>Sines</strong>, 23 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> <strong>2004</strong><br />
O Presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong><br />
Manuel Coelho Carvalho<br />
EDITAL Nº 89/<strong>2004</strong><br />
MANUEL COELHO CARVALHO, Presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong><br />
<strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, no uso da competência que lhe confere a<br />
alínea v) do nº 1 do artº 68º da Lei 169/99 <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro na<br />
redacção dada pela Lei 5-A/2002 <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Janeiro, e para<br />
cumprimento do artº 91º da citada Lei, torna público que em<br />
Reunião Ordinária <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> <strong>2004</strong> foram tomadas as<br />
seguintes <strong>de</strong>liberações com eficácia externa:<br />
- Deliberado atribuir subsídio <strong>de</strong> 250 euros à embaixada da<br />
República Democrática <strong>de</strong> Timor -Leste, campanha <strong>de</strong><br />
solidarieda<strong>de</strong> com as crianças <strong>de</strong> Timor -Leste.<br />
- Deliberado por unanimida<strong>de</strong>, dar parecer favorável à criação e<br />
<strong>de</strong>limitação da zona <strong>de</strong> Caça Associativa <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, e <strong>de</strong>liberado<br />
por unanimida<strong>de</strong>, não aprovar a criação da zona <strong>de</strong> Caça<br />
<strong>Municipal</strong>.<br />
- Deliberado por unanimida<strong>de</strong>, propôr à Assembleia <strong>Municipal</strong> a<br />
criação <strong>de</strong> taxa referente ao <strong>de</strong>pósito da ficha técnica <strong>de</strong><br />
habitação no valor <strong>de</strong> 15 euros.<br />
- Deliberado atribuir subsídio <strong>de</strong> 250 euros à Associação SUL<br />
para edição da obra “Le Petit Prince”, <strong>de</strong>stinado às crianças <strong>de</strong><br />
Timor - Leste.<br />
- Aprovada, por unanimida<strong>de</strong>, a proposta da Comissão sobre<br />
avaliação das candidaturas aos 8 Fogos, do CDH da Quinta dos<br />
Passarinhos.<br />
- Aprovado, por unanimida<strong>de</strong>, propor à Assembleia <strong>Municipal</strong>,<br />
manter o valor das Taxas do I.M.I em 0,8 para a alínea b) e 0,5<br />
para a alínea c) do artº112º do C.I.M.I.<br />
- Deliberado propor à Assembleia <strong>Municipal</strong>, manter em 10% o<br />
valor da <strong>de</strong>rrama a incidir sobre o IRC, no ano <strong>de</strong> 2005.<br />
<strong>Sines</strong>, 6 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> <strong>2004</strong><br />
Afixe-se!<br />
Publique-se!<br />
O Presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong><br />
Manuel Coelho Carvalho<br />
EDITAL Nº 91/<strong>2004</strong><br />
JOSÉ ARCANJO FERREIRA COSTA, Vice-Presi<strong>de</strong>nte da<br />
<strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, no uso da competência que lhe<br />
confere a alínea v) do nº 1 do artº 68º da Lei 169/99 <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong><br />
Setembro na redacção dada pela Lei 5-A/2002 <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Janeiro,<br />
e para cumprimento do artº 91º da citada Lei, torna público que<br />
em Reunião Ordinária <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> <strong>2004</strong> foram<br />
tomadas as seguintes <strong>de</strong>liberações com eficácia externa:<br />
- Aprovado por unanimida<strong>de</strong>, o projecto <strong>de</strong> fusão da P.G.S,<br />
SODIA e API PARQUES.<br />
- Deliberado por unanimida<strong>de</strong>, a manutenção do encerramento<br />
ao trânsito automóvel, no Largo Marquês <strong>de</strong> Pombal em Porto<br />
Covo.<br />
- Aprovado o valor a suportar pela <strong>Câmara</strong> do subsídio escolar<br />
para o ensino básico no valor <strong>de</strong> 22 euros, carenciados A, e<br />
11,00 euros para os carenciados B.<br />
- Deliberado por unanimida<strong>de</strong>, aprovar o projecto <strong>de</strong><br />
Regulamento <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> atribuição do Cartão Social do<br />
Munícipe <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>.<br />
- Aprovado por unanimida<strong>de</strong>, o programa e orçamento da<br />
Recepção à Comunida<strong>de</strong> Educativa <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>.<br />
- Aprovado o Protocolo entre a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> e a Escola<br />
Vasco da Gama, para a utilização do Pavilhão Desportivo<br />
daquela Escola.<br />
- Aprovada a adjudicação à Animacentro, o aluguer e montagem<br />
da iluminação <strong>de</strong> Natal em <strong>Sines</strong> e Porto Covo.<br />
<strong>Sines</strong>, 20 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.<br />
Afixe-se!<br />
Publique-se!<br />
O Vice-Presi<strong>de</strong>nte<br />
José Arcanjo Ferreira Costa<br />
EDITAL N.º 98/<strong>2004</strong><br />
MANUEL COELHO CARVALHO, Presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong><br />
<strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, no uso da competência que lhe confere a<br />
alínea v) do nº 1 do artº 68º da Lei 169/99 <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro na<br />
redacção dada pela Lei 5-A/2002 <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Janeiro, e para<br />
cumprimento do artº 91º da citada Lei, torna público que em<br />
Reunião Ordinária <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> <strong>2004</strong> foram tomadas<br />
as seguintes <strong>de</strong>liberações com eficácia externa:<br />
- Ratificada por unanimida<strong>de</strong> a posição da C. M da Figueira da<br />
Foz a apresentar ao Governo e na sequência da reunião dos<br />
Municípios com Activida<strong>de</strong> Piscatória.<br />
- Aprovado o preço das refeições a fornecer nos refeitórios<br />
escolares no ano lectivo <strong>de</strong> <strong>2004</strong>/2005, quer para os alunos<br />
quer para os professores e outro pessoal, nos termos da<br />
legislação em vigor.<br />
- Deliberado por unanimida<strong>de</strong> aprovar a proposta <strong>de</strong> Protocolo<br />
entre a AMLA e a AFLOPS, nos termos da Lei 14/<strong>2004</strong>, assim<br />
como a Constituição da Comissão <strong>Municipal</strong> da Defesa da<br />
Floresta Contra Incêndios.<br />
<strong>Sines</strong>, 11 <strong>de</strong> <strong>Out</strong>ubro <strong>de</strong> <strong>2004</strong><br />
Afixe-se!<br />
Publique-se!<br />
O Presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong><br />
Manuel Coelho Carvalho<br />
EDITAL N.º 90/<strong>2004</strong><br />
Viaturas Abandonadas na Via Pública<br />
Manuel Coelho Carvalho; Presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Sines</strong>:<br />
Faço público que <strong>de</strong> acordo com o Dec. Lei 265 A/ 2001, secção<br />
V, Artº 169,170 e 171 <strong>de</strong> 28.09.2001, e do nº 8 da Postura <strong>de</strong><br />
Trânsito, <strong>de</strong>verão ser retirados da Via Pública no prazo <strong>de</strong> oito<br />
(08) dias os seguintes veículos:<br />
- Veículo Orion <strong>de</strong> cor cinzento, matrícula PD - 14 - 95,<br />
abandonado na Estrada Nossa Senhora dos Remédios, frente<br />
ao n.º 5.<br />
- Veículo Toyota Hiace caixa, aberta <strong>de</strong> cor branca, matrícula RS<br />
- 53 - 84, abandonado na Courela da Cruz, frente ao n.º 14.<br />
- Veículo Renault 4, <strong>de</strong> cor bor<strong>de</strong>aux, matrícula OJ - 88 - 91,<br />
abandonado na Courela da Cruz frente ao n.º 14.<br />
- Veículo Renault 12, <strong>de</strong> cor castanha, matrícula EO - 68 - 49,<br />
abandonado na Courela da Cruz frente ao n.º 14.<br />
- Veículo Renault 12, <strong>de</strong> cor creme, matrícula NF - 16 - 56,<br />
abandonado na Rua da Vidigueira frente ao n.º 23.<br />
- Veículo Nissan Vanete, <strong>de</strong> cor branca, matrícula LQ - 83 - 80,<br />
abandonado na Quinta dos Passarinhos, junto ao recinto da<br />
feira.<br />
- Veículo Fiat 127 Super, <strong>de</strong> cor branca, matrícula NE - 08 - 06,<br />
abandonado na Quinta dos Passarinhos ao lado do lote 183.<br />
- Veículo Ford Orion CLX, <strong>de</strong> cor cinzenta, matrícula BI - 65 - 81,<br />
abandonado na Z.I.L. II, frente ao lote 242.<br />
- Veículo Toyota, <strong>de</strong> cor bor<strong>de</strong>aux, matrícula EO - 19 - 22,<br />
abandonado na Z.I.L. II, junto ao lote 1095.<br />
- Veículo Rover, <strong>de</strong> cor vermelha, matrícula JQ - 98 -93,<br />
abandonado na Rua Baltazar Lopes da Silva (Bº Amílcar<br />
Cabral), frente ao lote n.º 7.<br />
- Veículo Volkwagen Jetta, <strong>de</strong> cor cinzento, matrícula UB -46 -<br />
94, abandonado na Rua dos Pescadores, frente ao lote 14.<br />
- Veículo Fiat Uno, <strong>de</strong> cor branca, matrícula UI - 44 - 91,<br />
abandonado na Quinta dos Passarinhos, frente ao lote 100.<br />
- Veículo Fiat 127, <strong>de</strong> cor creme, matrícula CU - 89 - 22,<br />
abandonado na Z.I.L II, em frente à Compelmada.<br />
- Veículo Peugeot, <strong>de</strong> cor branca, matrícula LQ - 83 - 18,<br />
abandonado na Travessa da Estanqueira, frente ao n.º 4.<br />
- Veículo Volkwagen, <strong>de</strong> cor cinzento, matrícula UE - 68 - 81,<br />
abandonado na Rua Emmérico Nunes, frente ao n.º 7.<br />
- Veículo Hunday, <strong>de</strong> cor cinzento metalizado, matrícula XT - 13 -<br />
16, abandonado na Rua Francisco Baia Baia, no<br />
estacionamento.<br />
- Veículo Rover, <strong>de</strong> cor vermelha, matrícula OF - 24 - 88,<br />
abandonado no início da Rua Francisco Baia Baia.<br />
- Veículo Fiat Uno, <strong>de</strong> cor branco, matrícula OI - 38 - 05,<br />
abandonado na Rua Deputado António Santos Silva, frente ao<br />
n.º 23.<br />
- Veículo Seat Ibiza, <strong>de</strong> cor branco, matrícula OI - 99 - 36,<br />
abandonado na Rua do Bairro Marítimo, frente ao n.º 24.<br />
- Veículo Lancia, <strong>de</strong> cor azul, matrícula 46 - 36 - ER,<br />
abandonado no Bairro 1º <strong>de</strong> Maio, frente ao n.º 13.<br />
- Veículo Fiat Uno, <strong>de</strong> cor branco, matrícula 20 - 59 - BS,<br />
abandonado no Bairro 1º <strong>de</strong> Maio, frente ao n.º 14.<br />
- Veículo Opel Corsa, <strong>de</strong> cor vermelha, matrícula 72 - 94 - GL,<br />
abandonado no estacionamento traseiro ao n.º 2 da Rua dos<br />
Gamas.<br />
- Veículo Alfa Romeo, <strong>de</strong> cor preto, matrícula BZ - 85 - 53,<br />
abandonado na Rua Fernão Lopes (Baixa <strong>de</strong> S. Pedro), frente<br />
ao n.º 15.<br />
- Veículo Fiat Uno, <strong>de</strong> cor creme, matrícula OC - 46 - 93,<br />
abandonado na Rua Bento Gonçalves (Baixa <strong>de</strong> S. Pedro),<br />
frente ao n.º 10.<br />
- Veículo Opel Corsa, <strong>de</strong> cor azul, matrícula VC - 41 - 04,<br />
abandonado na Rua dos Gamas, frente ao n.º 3.<br />
- Veículo Seat Ibiza, <strong>de</strong> cor azul, matrícula JR - 25 - 77,<br />
abandonado na ZIL II, frente à Compelmada.<br />
- Veículo Nissan caixa aberta, <strong>de</strong> cor vermelha, matrícula AJ - 62<br />
- 19, abandonado na ZIL II, junto ao lote 1173.<br />
- Veículo Ford Fiesta, <strong>de</strong> cor azul, matrícula PA - <strong>39</strong> - 91,<br />
abandonado na ZIL II, junto ao lote 95C.<br />
- Veículo Lada Niva 4x4, <strong>de</strong> cor ver<strong>de</strong>, matrícula 94 - <strong>39</strong> - FG,<br />
abandonado na Avª General Humberto Delgado, junto aos<br />
semáforos.<br />
- Veículo Opel Corsa, <strong>de</strong> cor azul-escuro, matrícula 90 - 00 - QQ,<br />
abandonado no parque da EDP ao lado poente.<br />
- Veículo Opel Corsa, <strong>de</strong> cor branca, matrícula OH - 63 - 94,<br />
abandonado nas traseiras dos lotes G e H, da Estrada da Costa<br />
do Norte junto ao PT.<br />
- Veículo Rover 214 SLI, <strong>de</strong> cor bor<strong>de</strong>aux, matrícula 32 - 61 - FI,<br />
abandonado ao lado da Rua Alexandre Massaii.<br />
- Veículo Toyota Hilux, <strong>de</strong> cor creme, com matrícula CU - 78 - 64,<br />
abandonado na ZIL II frente ao lote 1044.<br />
- Renault Nevada, <strong>de</strong> cor cinzenta, matrícula PF - 20 - 97,<br />
abandonado no Bairro Operário em frente ao lote 16.<br />
E para se constar se passou o presente e outros <strong>de</strong> igual teor,<br />
que vão ser afixados nos lugares públicos do costume.<br />
Paços do Concelho <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, aos 17 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> <strong>2004</strong><br />
O Presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong><br />
Manuel Coelho Carvalho<br />
EDITAL Nº 99/<strong>2004</strong><br />
MANUEL COELHO CARVALHO, Presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong><br />
<strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> no uso <strong>de</strong> competência que lhe confere a
alínea a) do nº 1 do artigo 68º da Lei 169/99 <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro,<br />
na redacção da Lei 5-A/2002 <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Janeiro, torna público que<br />
se encontra em Apreciação Pública por 30 dias úteis, e para<br />
cumprimento do artº 118º do C.P.A, o Projecto <strong>de</strong> Regulamento<br />
para Atribuição do Cartão Social do Munícipe <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, tendo o<br />
mesmo sido aprovado em Reunião <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong><br />
Setembro <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, e em sessão da Assembleia <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Sines</strong> <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.<br />
O Projecto <strong>de</strong> Regulamento está disponível para consulta na<br />
Secção <strong>de</strong> Expediente Geral das 9 às 16 horas <strong>de</strong> todos os dias<br />
úteis.<br />
Publicite-se!<br />
Paços do Município <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, 11 <strong>de</strong> <strong>Out</strong>ubro <strong>de</strong> <strong>2004</strong><br />
O Presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong>,<br />
Manuel Coelho Carvalho ( Dr. )<br />
ÉDITO DE QUINZE DIAS Nº 9/<strong>2004</strong><br />
MANUEL COELHO CARVALHO, Presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong><br />
<strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>:<br />
Faço público que estando concluídos os trabalhos referentes à<br />
obra abaixo referida, ficando por este meio avisados os<br />
interessados, que nos termos do disposto no artº 223 e seguintes<br />
do Decreto-Lei nº 59/99 <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> Março, para até oito dias <strong>de</strong>pois<br />
do termo do prazo dos Éditos, apresentarem na Secretaria<br />
<strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, por escrito e <strong>de</strong>vidamente fundamentadas,<br />
quaisquer reclamações por falta <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nados,<br />
salários e materiais ou in<strong>de</strong>mnizações a que se julguem com<br />
direito e bem assim, do preço <strong>de</strong> quaisquer trabalhos que o<br />
empreiteiro haja mandado executar por terceiros.<br />
Não serão consi<strong>de</strong>radas reclamações apresentadas fora do<br />
prazo estabelecido.<br />
“OBRA - REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE GN À TDCIM - TEIXEIRA<br />
DUARTE CIMENTOS, ADJUDICADOS À CME -<br />
CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO ELECTROMECÂNICA, SA.<br />
E para constar se passou o presente e outros <strong>de</strong> igual teor que<br />
vão ser afixados nos lugares públicos do costume.<br />
E eu, Lídia Silvestre, Chefe da Divisão <strong>de</strong> Administração Geral, o<br />
subscrevi.<br />
<strong>Sines</strong>, 28 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> <strong>2004</strong><br />
O Presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong><br />
Manuel Coelho Carvalho<br />
ÉDITO DE QUINZE DIAS Nº 10/<strong>2004</strong><br />
JOSÉ ARCANJO FERREIRA COSTA, Vice-Presi<strong>de</strong>nte da<br />
<strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>;<br />
Faço público que estando concluídos os trabalhos referentes à<br />
obra abaixo referida, ficando por este meio avisados os<br />
interessados, que nos termos do disposto no Decreto-Lei 59/99,<br />
<strong>de</strong> 02 <strong>de</strong> Março, artigos 224º e 225º., para até oito dias <strong>de</strong>pois do<br />
termo do prazo dos éditos, apresentarem na Secção <strong>de</strong><br />
Expediente Geral da <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, por escrito e<br />
<strong>de</strong>vidamente fundamentadas, quaisquer reclamações por falta<br />
<strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nados, salários e materiais ou<br />
in<strong>de</strong>mnizações a que se julguem com direito e bem assim, do<br />
preço <strong>de</strong> quaisquer trabalhos que o empreiteiro haja mandado<br />
realizar por terceiros.<br />
OBRA: -EMPREITADA DE “ZIL II, 4ª FASE - ARRANJOS<br />
EXTERIORES - 1ª FASE, RUA D” - Adjudicada à firma José<br />
Marques Gomes Galo, S. A.<br />
E para constar se passou o presente e outros <strong>de</strong> igual teor, que<br />
vão ser afixados nos lugares públicos <strong>de</strong> costume.<br />
E eu, Lídia Silvestre, Chefe <strong>de</strong> Divisão da Administração Geral a<br />
subscrevi.<br />
<strong>Sines</strong>, 08 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.<br />
O Presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong><br />
Manuel Coelho Carvalho<br />
ÉDITO DE QUINZE DIAS Nº 11/<strong>2004</strong><br />
JOSÉ ARCANJO FERREIRA COSTA, Vice-Presi<strong>de</strong>nte da<br />
<strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>;<br />
Faço público que estando concluídos os trabalhos referentes à<br />
obra abaixo referida, ficando por este meio avisados os<br />
interessados, que nos termos do disposto no Decreto-Lei 59/99,<br />
<strong>de</strong> 02 <strong>de</strong> Março, artigos 224º e 225º., para até oito dias <strong>de</strong>pois do<br />
termo do prazo dos éditos, apresentarem na Secção <strong>de</strong><br />
Expediente Geral da <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, por escrito e<br />
<strong>de</strong>vidamente fundamentadas, quaisquer reclamações por falta<br />
<strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nados, salários e materiais ou<br />
in<strong>de</strong>mnizações a que se julguem com direito e bem assim, do<br />
preço <strong>de</strong> quaisquer trabalhos que o empreiteiro haja mandado<br />
realizar por terceiros.<br />
OBRA: -EMPREITADA DE “REDE DE MÉDIA TENSÃO DO<br />
LOTEAMENTO DO BAIRRO DA FLORESTA EM SINES” -<br />
Adjudicada à firma Mateace, Electricida<strong>de</strong>, S. A.<br />
E para constar se passou o presente e outros <strong>de</strong> igual teor, que<br />
vão ser afixados nos lugares públicos <strong>de</strong> costume.<br />
E, eu, Lídia Silvestre, Chefe <strong>de</strong> Divisão da Administração Geral<br />
a subscrevi.<br />
<strong>Sines</strong>, 08 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.<br />
O Presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong>,<br />
Manuel Coelho Carvalho<br />
ÉDITO DE QUINZE DIAS Nº 12/<strong>2004</strong><br />
MANUEL COELHO CARVALHO, Presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong><br />
<strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>;<br />
Faço público que estando concluídos os trabalhos referentes à<br />
obra abaixo referida, ficando por este meio avisados os<br />
interessados, que nos termos do disposto no Decreto-Lei 59/99,<br />
<strong>de</strong> 02 <strong>de</strong> Março, artigos 224º e 225º., para até oito dias <strong>de</strong>pois do<br />
termo do prazo dos éditos, apresentarem na Secção <strong>de</strong><br />
Expediente Geral da <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, por escrito e<br />
<strong>de</strong>vidamente fundamentadas, quaisquer reclamações por falta<br />
<strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nados, salários e materiais ou<br />
in<strong>de</strong>mnizações a que se julguem com direito e bem assim, do<br />
preço <strong>de</strong> quaisquer trabalhos que o empreiteiro haja mandado<br />
realizar por terceiros.<br />
OBRA: -EMPREITADA DE “REPARAÇÃO DO CM 1115 E DA<br />
ESTRADA DA SONEGA/CABEÇA DA CABRA” - Adjudicada à<br />
firma CONSDEP, Construções, saneamentos; drenagens,<br />
Estradas e Pavimentos, Lda.<br />
E para constar se passou o presente e outros <strong>de</strong> igual teor, que<br />
vão ser afixados nos lugares públicos <strong>de</strong> costume.<br />
E, eu, Lídia Silvestre, Chefe <strong>de</strong> Divisão da Administração Geral<br />
a subscrevi.<br />
<strong>Sines</strong>, 09 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.<br />
O Presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong>,<br />
Manuel Coelho Carvalho<br />
ÉDITO DE QUINZE DIAS Nº 13/<strong>2004</strong><br />
MANUEL COELHO CARVALHO, Presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong><br />
<strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>;<br />
Faço público que estando concluídos os trabalhos referentes à<br />
obra abaixo referida, ficando por este meio avisados os<br />
interessados, que nos termos do disposto no Decreto-Lei 59/99,<br />
<strong>de</strong> 02 <strong>de</strong> Março, artigos 224º e 225º., para até oito dias <strong>de</strong>pois do<br />
termo do prazo dos éditos, apresentarem na Secção <strong>de</strong><br />
Expediente Geral da <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, por escrito e<br />
<strong>de</strong>vidamente fundamentadas, quaisquer reclamações por falta<br />
<strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nados, salários e materiais ou<br />
in<strong>de</strong>mnizações a que se julguem com direito e bem assim, do<br />
preço <strong>de</strong> quaisquer trabalhos que o empreiteiro haja mandado<br />
realizar por terceiros.<br />
OBRA: -EMPREITADA DE “REPAVIMENTAÇÃO DE VÁRIAS<br />
RUAS DA CIDADE DE SINES” - Adjudicada à firma PROBISA<br />
PORTUGUESA, Construção e Obras Públicas, S. A.<br />
E para constar se passou o presente e outros <strong>de</strong> igual teor, que<br />
vão ser afixados nos lugares públicos <strong>de</strong> costume.<br />
E, eu, Lídia Silvestre, Chefe <strong>de</strong> Divisão da Administração Geral<br />
a subscrevi.<br />
<strong>Sines</strong>, 09 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.<br />
O Presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong>,<br />
Manuel Coelho Carvalho<br />
ÉDITO DE QUINZE DIAS N.º 14/<strong>2004</strong><br />
MANUEL COELHO CARVALHO, Presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong><br />
<strong>Sineense</strong><br />
J o r n a l M u n i c i p a l<br />
Município<br />
<strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>;<br />
Faço público que estando concluídos os trabalhos referentes à<br />
obra abaixo referida, ficando por este meio avisados os<br />
interessados, que nos termos do disposto do Decreto-Lei 59/99,<br />
<strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> Março, artigos 224.º e 225.º, para até oito dias <strong>de</strong>pois do<br />
prazo do termo dos éditos, apresentarem na Secção <strong>de</strong><br />
Expediente Geral da <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, por escrito e<br />
<strong>de</strong>vidamente fundamentadas, quaisquer reclamações por falta<br />
<strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nados, salários e materiais ou<br />
in<strong>de</strong>mnizações a que se julguem com direito e bem assim, do<br />
preço <strong>de</strong> quaisquer trabalhos que o empreiteiro haja mandado<br />
realizar por terceiros.<br />
OBRA: EMPREITADA DE “RECUPERAÇÃO EXTERIOR DE<br />
PRÉDIO LOCALIZADO NA RUA CAPITÃES DE ABRIL, N.º 49 E<br />
49, EM SINES” - ADJUDICADA À FIRMA ENTEV, COMÉRCIO<br />
E APLICAÇÃO DE IMPERMEABILIZAÇÕES, TINTAS E<br />
VERNIZES, LDA.<br />
E para constar se passou o presente e outros <strong>de</strong> igual teor, que<br />
vão ser afixados nos lugares públicos do costume.<br />
E eu, Lídia Silvestre, Chefe <strong>de</strong> Divisão <strong>de</strong> Administração Geral a<br />
subscrevi<br />
<strong>Sines</strong>, 9 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> <strong>2004</strong><br />
O Presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong><br />
Manuel Coelho<br />
ÉDITO DE QUINZE DIAS Nº 15/<strong>2004</strong><br />
MANUEL COELHO CARVALHO, Presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong><br />
<strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>:<br />
Faço público que estando concluídos os trabalhos referentes à<br />
obra abaixo referida, ficando por este meio avisados os<br />
interessados, que nos termos do disposto no artº 223 e<br />
seguintes do Decreto-Lei nº 59/99 <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> Março, para até oito<br />
dias <strong>de</strong>pois do termo do prazo dos Éditos, apresentarem na<br />
Secretaria <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, por escrito e <strong>de</strong>vidamente<br />
fundamentadas, quaisquer reclamações por falta <strong>de</strong><br />
pagamento <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nados, salários e materiais ou<br />
in<strong>de</strong>mnizações a que se julguem com direito e bem assim, do<br />
preço <strong>de</strong> quaisquer trabalhos que o empreiteiro haja mandado<br />
executar por terceiros.<br />
Não serão consi<strong>de</strong>radas reclamações apresentadas fora do<br />
prazo estabelecido.<br />
“OBRA - ESCOLA BÁSICA 2,3 VASCO DA GAMA DE SINES -<br />
CONSTRUÇÃO CIVIL, ARRANJOS EXTERIORES E<br />
INSTALAÇÃO ELÉCTRICA, DA SUBSTITUIÇÃO- À FIRMA<br />
CONDOP - CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS - S.A.<br />
E para constar se passou o presente e outros <strong>de</strong> igual teor que<br />
vão ser afixados nos lugares públicos do costume.<br />
E eu, Lídia Silvestre, Chefe da Divisão <strong>de</strong> Administração Geral,<br />
o subscrevi.<br />
<strong>Sines</strong>, 14 <strong>de</strong> <strong>Out</strong>ubro <strong>de</strong> <strong>2004</strong><br />
O Presi<strong>de</strong>nte da <strong>Câmara</strong><br />
Manuel Coelho Carvalho<br />
Táxis <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> com<br />
taxímetros a partir<br />
<strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> <strong>Nov</strong>embro<br />
AS CONDIÇÕES para se proce<strong>de</strong>r à instalação <strong>de</strong> taxímetros e<br />
<strong>de</strong> dispositivos luminosos em todos os veículos afectos ao<br />
transporte <strong>de</strong> táxi <strong>de</strong> <strong>Sines</strong> estão reunidas. De acordo com um<br />
<strong>de</strong>spacho publicado no Diário da República <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> Setembro,<br />
o início da contagem <strong>de</strong> preços através <strong>de</strong> taxímetro em <strong>Sines</strong><br />
ocorreu no dia 1 <strong>de</strong> <strong>Nov</strong>embro, <strong>de</strong>vendo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> essa data todos<br />
os taxímetros estar aferidos em conformida<strong>de</strong>.<br />
<strong>Out</strong>./<strong>Nov</strong>.<br />
<strong>2004</strong><br />
15
<strong>Out</strong>./<strong>Nov</strong>.<br />
<strong>2004</strong><br />
<strong>Sineense</strong><br />
J o r n a l M u n i c i p a l<br />
16 <strong>Sineense</strong>s<br />
JOÃO CHAVES<br />
O timoneiro das noites da rádio<br />
De domingo a sexta-feira, entre as 10<br />
da noite e as duas da manhã, na RFM,<br />
João Chaves alinha e dá voz a um dos<br />
mais antigos e ouvidos programas da<br />
rádio portuguesa. “Oceano Pacífico”,<br />
que comemorou em <strong>Out</strong>ubro 20 anos<br />
<strong>de</strong> existência, é um dos raríssimos<br />
programas <strong>de</strong> autor a sobreviver à era<br />
das “playlists” e um caso único <strong>de</strong><br />
coerência <strong>de</strong> programação e <strong>de</strong> relação<br />
conquistada com o público, que nunca<br />
<strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> se esten<strong>de</strong>r e renovar.<br />
Nascido em <strong>Sines</strong>, on<strong>de</strong> passou alguns<br />
dos melhores momentos da sua<br />
infância e on<strong>de</strong> já brincava, com os<br />
amigos, aos programas <strong>de</strong> rádio, João<br />
Chaves é hoje reconhecido como a<br />
mais carismática voz da rádio<br />
nocturna nacional e um dos poucos<br />
locutores em activida<strong>de</strong> com ouvintes<br />
em todas as gerações.<br />
JOÃO Chaves nasceu há 49 anos na Rua 1.º <strong>de</strong> Maio,<br />
antiga Rua do Saco, no coração do centro histórico <strong>de</strong><br />
<strong>Sines</strong>. A casa era da avó, on<strong>de</strong> a mãe, que morava em<br />
Lisboa, escolheu vir dar à luz os três filhos.<br />
Para João, que voltou para viver e estudar na capital,<br />
esta casa e esta cida<strong>de</strong> tornam-se durante a sua infância<br />
os lugares luminosos on<strong>de</strong> são passadas as férias <strong>de</strong><br />
Verão e algumas festas em família.<br />
“Nunca me vou esquecer do cinema, que já não existe,<br />
da Esplanada Alentejana e os seus bailaricos, da<br />
passagem do ano, do Carnaval...”<br />
O sonho <strong>de</strong> fazer rádio vem-lhe <strong>de</strong>sse tempo.<br />
“Lembro-me <strong>de</strong> me juntar com alguns amigos na praia<br />
e fazer programas <strong>de</strong> rádio em que falava e cantava.”<br />
Ao longo da infância e adolescência torna-se num<br />
ouvinte atento e apaixonado da telefonia. Programas<br />
como o “Espaço 3P” e “Rock em Stock” e locutores<br />
como Jaime Fernan<strong>de</strong>s e José Nuno Martins<br />
contribuem para reforçar a certeza <strong>de</strong> que é no estúdio<br />
que quer fazer a sua vida.<br />
Concretiza o seu sonho aos 27 anos. Depois <strong>de</strong> ganhar<br />
um concurso <strong>de</strong> perguntas sobre rádio, confessa ao<br />
apresentador, José Ramos, que gostaria <strong>de</strong> <strong>de</strong>dicar-se<br />
àquela activida<strong>de</strong>. O locutor acolhe-o como seu<br />
“Sou aquele fulano que à noite não vai lá a casa, mas está na rádio”.<br />
“Oceano Pacífico”, o programa <strong>de</strong> João Chaves na RFM, está no ar há 20 anos.<br />
assistente. E quando um dia, preso no trânsito, este não<br />
po<strong>de</strong> fazer o programa, João Chaves assegura-o<br />
sozinho.<br />
Trabalha quase uma década na Rádio Comercial, on<strong>de</strong><br />
se envolve em programas históricos como “24.ª Hora”<br />
e “<strong>Nov</strong>a Geração”.<br />
O programa da vida <strong>de</strong> João Chaves, “Oceano Pacífico”,<br />
estreia-se na Rádio Renascença no dia 15 <strong>de</strong><br />
<strong>Out</strong>ubro <strong>de</strong> 1984. Apresentado nos primeiros meses<br />
por Marcos André, o convite a João para assumi-lo é<br />
um gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio. O sucesso <strong>de</strong> um programa que<br />
começava às 22h00, em pleno horário nobre televisivo,<br />
não parecia empresa fácil.<br />
Fiel ao universo estético sugerido pelo nome, inventado<br />
por Jaime Fernan<strong>de</strong>s - director da Renascença FM,<br />
mais tar<strong>de</strong> RFM -, aprofunda o conceito <strong>de</strong> um<br />
programa <strong>de</strong> baladas, que constituísse um bálsamo <strong>de</strong><br />
tranquilida<strong>de</strong>, romantismo e algum revivalismo, para<br />
aplicar aos ouvintes <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> um dia <strong>de</strong> trabalho.<br />
Hoje, 20 anos <strong>de</strong>pois, “Oceano Pacífico” é um dos mais<br />
antigos e bem sucedidos programas da história da rádio<br />
portuguesa, mantendo os níveis <strong>de</strong> audiência e até<br />
alargando o público-alvo, inicialmente mais limitado à<br />
faixa etária dos trinta e quarenta anos. Além <strong>de</strong> milhares<br />
<strong>de</strong> horas no ar, o “Oceano Pacífico” produziu três<br />
discos <strong>de</strong> platina e ganhou vários prémios para melhor<br />
programa e melhor locutor.<br />
Do rock progressivo ao rhythm n' blues, dos<br />
slows importais dos anos 80, como “Broken<br />
Wings” dos Mister Mister, às melhores baladas da<br />
música portuguesa, como “Momento”, <strong>de</strong> Pedro<br />
Abrunhosa, <strong>de</strong> Roberta Flak a Skunk Anansie, os<br />
plácidos rios sonoros que têm enchido o “Oceano<br />
Pacífico” ao longo <strong>de</strong> duas décadas têm como<br />
fonte mais <strong>de</strong> 40 anos <strong>de</strong> música popular. Uma<br />
receita sem truques, que funciona pela<br />
simplicida<strong>de</strong> e qualida<strong>de</strong> dos ingredientes e pela<br />
“mão” e <strong>de</strong>dicação do “chef ”.<br />
“O programa vale acima <strong>de</strong> tudo pela conjugação<br />
daquela voz inconfundível e daquele<br />
som envolvente. Durante um bom par <strong>de</strong> horas,<br />
o carro po<strong>de</strong> <strong>de</strong>slizar na estrada sem nos darmos<br />
conta. Não há cansaço, não há nostalgia, não<br />
existe nada para além do momento”, escreveu a<br />
jornalista Laurinda Alves na revista “Pública” <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong><br />
Setembro <strong>de</strong> 2000.<br />
Em 20 anos <strong>de</strong> vida, o programa foi estabelecendo<br />
uma relação quase familiar com o público. Há quem<br />
tenha confessado ao locutor ter sido gerado durante<br />
um programa seu. Há a história <strong>de</strong> uma mulher <strong>de</strong><br />
Braga que <strong>de</strong>u à luz ouvindo o “Oceano Pacífico”. Há<br />
incontáveis noites <strong>de</strong> estudo, <strong>de</strong> namoro, insónias<br />
doces, passadas a ouvir a voz e a música escolhida por<br />
João Chaves.<br />
“Já sou um amigo. Sou aquele fulano que à noite não<br />
vai lá a casa, mas está na rádio”, disse ao jornal<br />
“Público”, no dia 17 <strong>de</strong> <strong>Out</strong>ubro <strong>de</strong>ste ano.<br />
Num tempo em que já não há programas <strong>de</strong> autor na<br />
rádio portuguesa, “Oceano Pacífico” é também um<br />
caso único <strong>de</strong> resistência ao mo<strong>de</strong>lo impessoal das<br />
“playlists”. Contra a tristeza da cópia e da repetição, o<br />
calor <strong>de</strong> uma companhia que se tornou habitual e<br />
confiável.<br />
“É um programa que soube resistir a mudanças<br />
tecnológicas, manteve sempre a sua linha editorial e o<br />
apresentador. As pessoas habituaram-se à música e à<br />
mesma voz. O horário também é importante. Enfim,<br />
tudo se encaixa”, diz João Chaves.<br />
Mas um sucesso tão longo também po<strong>de</strong> tornar-se<br />
uma prisão. Pelo menos até ao momento, o locutor não<br />
a sente.<br />
“Faço o que gosto e com a mesma vonta<strong>de</strong> e <strong>de</strong>dicação<br />
durante este tempo todo. Embora tenha recebido<br />
convites <strong>de</strong> outros projectos, o 'Oceano Pacífico' está<br />
sempre em primeiro lugar”, assegura.<br />
Apaixonado pelas novas tecnologias, que lhe renovaram<br />
o prazer <strong>de</strong> fazer o programa nos últimos anos,<br />
trabalha para que “Oceano Pacífico” continue a<br />
melhorar e a captar novos ouvintes.<br />
Quando não está a “navegar” nas ondas hertzianas,<br />
faz-se à estrada na sua mota. Embora, com o passar dos<br />
anos, a vida o afastasse <strong>de</strong> <strong>Sines</strong>, a cida<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> ainda<br />
tem família, continua a ser um dos seus <strong>de</strong>stinos <strong>de</strong><br />
visita.<br />
“<strong>Sines</strong> é o local on<strong>de</strong> nasci e vai estar sempre no meu<br />
coração.”