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GEOPROCESSAMENTO Aula 1 - LEB/ESALQ/USP

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<strong>GEOPROCESSAMENTO</strong><br />

<strong>Aula</strong> 1


Introdução Introdu ão<br />

Coleta de informações informa ões sobre a distribuição<br />

distribui ão<br />

geográfica. geogr fica.<br />

Recursos minerais;<br />

Propriedades;<br />

Plantas e Animais;<br />

Estradas, ruas, caminhos;<br />

Cidades, Estados, Países ......<br />

Mapas - Papel


Introdução Introdu ão<br />

Armazenamento das<br />

Informações<br />

Informa ões<br />

Mapas - Papel<br />

Coleta de informações<br />

informa ões<br />

(coordenadas)<br />

Terra


Introdução Introdu ão Principais Dificuldades<br />

Mapas - Papel<br />

Uso da Terra...<br />

(Atual ?) Escala ( ≠ )<br />

Lagos, Rios, drenagem...<br />

Curvas de nível n vel<br />

Estradas, ....<br />

Tomada de Decisões


Introdução Introdu ão<br />

Mapas - Papel<br />

(Localização (Localiza ão Espacial +<br />

Informação)<br />

Informa ão)<br />

(coordenadas X, Y e Z)<br />

Overlay<br />

Tomada de Decisões<br />

(Matriz de Decisão)<br />

SATURAÇÃO COM BASES - V (a; b)<br />

CTC (a; b) MA A M B MB<br />

GRAUS DE LIMITAÇÃO<br />

MA 0 0 1 2 3<br />

A 0 0 1 2 3<br />

M 0 0 1 2 3<br />

B 0 1 2 3 4<br />

MB 1 2 3 4 5<br />

<strong>GEOPROCESSAMENTO</strong>


Introdução Introdu ão<br />

Banco de Dados<br />

(X, Y e Z)<br />

SIG SIG<br />

<strong>GEOPROCESSAMENTO</strong><br />

Tomada de Decisões


Breve Histórico Hist rico do Geoprocessamento<br />

Anos 50<br />

Primeira tentativa de automatizar parte do<br />

processamento de dados com características<br />

espaciais (Inglaterra e Estados Unidos)<br />

Objetivo: Reduzir os custos de produção e<br />

manutenção de mapas.<br />

Problema: precariedade da informática da<br />

época.


Breve Histórico Hist rico do Geoprocessamento<br />

Anos 60<br />

Primeiro SIG (Canadá)<br />

Objetivo: Programa governamental para<br />

inventário de recursos naturais.<br />

Problema: Sistema de difícil uso, não existiam<br />

monitores gráficos de alta resolução,<br />

computadores caríssimos, mão de obra altamente<br />

especializada, capacidade de armazenamento e<br />

processamento baixas, programas específicos para<br />

cada projeto (alto custo e tempo)


Breve Histórico Hist rico do Geoprocessamento<br />

Anos 70 (Avanços) (Avan os)<br />

Desenvolvimento de recursos de Hardware (tornando<br />

viável desenvolvimento de sistemas comerciais).<br />

“Expressão: Expressão: GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM ”<br />

Primeiros sistemas comerciais de CAD (Computer Aided<br />

Desing, ou projeto assistido por computador).<br />

Base para os primeiros sistemas de Cartografia<br />

automatizada.<br />

Desenvolvimento de fundamentos matemáticos e questões<br />

de geometria computacional voltados a Cartografia.<br />

Problema: altos custos dos sistemas, computares de grande<br />

porte (restrição do uso a grandes organizações)


Breve Histórico Hist rico do Geoprocessamento<br />

Anos 80 (Avanços) (Avan os)<br />

Tecnologia do SIG – acelerado processo de<br />

crescimento até os dias de hoje!<br />

Avanços na Microinformática e estabelecimento<br />

de centros de estudo sobre o assunto.<br />

EUA (1989): (NCGIA – National Centre for<br />

Geographical Information and Analysis) “<br />

Disciplina científica de Geoprocessamento”<br />

Evolução dos computadores pessoais e sistemas<br />

gerenciadores de bancos de dados.


Breve Histórico Hist rico do Geoprocessamento<br />

Desenvolvimento no Brasil:<br />

(UFRJ) – Início dos anos 80 Prof. Jorge Xavier da Silva –<br />

divulgação e formação de pessoal.<br />

1982 – Vinda do Prof Roger Tomlinson (responsável pela<br />

criação do primeiro SIG – Canadian Geographical<br />

Information System). Incentivo a vários grupos, tais como:<br />

UFRJ (Lab. de Geop. Dep. de Geografia)<br />

desenvolveu o SAGA (Sistema de Análise Geo-<br />

Ambiental).<br />

AeroSul aerolevantamentos: MaxiDATA<br />

(automatização de processos cartográficos) e MaxiCAD<br />

(mapeamento por computador).<br />

CPqD/TE<strong>LEB</strong>RÁS (1990): desenvolvimento do<br />

SAGRE (Sistema Automatizado de Gerência de Rede<br />

Externa).


Breve Histórico Hist rico do Geoprocessamento<br />

Desenvolvimento no Brasil: (INPE)<br />

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais<br />

1984 – DPI (Divisão de Processamento de Imagens)<br />

Objetivo: Desenvolvimento de tecnologia de<br />

geoprocessamento e SR.<br />

1984 a 1991 (SITIM/SGI) Sistema de Tratamento de<br />

Imagens / Sistema de Informações Geográficas para<br />

ambiente PC\DOS.<br />

1991 (SPRING) Sistema de Processamento de<br />

Informações Geográficas, para ambiente UNIX e<br />

MS/Windows.<br />

1997 SPRING – http://www.dpi.inpe.br/spring


<strong>GEOPROCESSAMENTO</strong><br />

“Automatiza<br />

Automatização ão da informação informa ão que de alguma forma<br />

está est vinculada a um determinado lugar no espaço espa o<br />

(Couvre Couvre, , 1999)” 1999)<br />

“O O termo Geoprocessamento denota a disciplina do<br />

conhecimento que utiliza técnicas t cnicas matemáticas matem ticas e<br />

computacionais para o tratamento da informação informa ão<br />

geográfica geogr fica e que vem influenciando de maneira<br />

crescente as áreas reas de Cartografia, Recursos Naturais,<br />

Transportes, Comunicações, Comunica ões, Energia, Planejamento<br />

Rural e Urbano, ...Câmara, 2000 )” )<br />

“Se Se onde é importante para o seu negócio, neg cio, então<br />

Geoprocessamento é a sua ferramenta de trabalho”<br />

trabalho


<strong>GEOPROCESSAMENTO</strong><br />

Exemplo:<br />

BANCO DE DADOS GEORREFERENCIADO<br />

Região de Piracicaba (localização espacial)<br />

Declives variáveis .... ( < 15 %)<br />

Solos com baixa susceptibilidade a erosão<br />

Tiro de máquina ( > 200 m)<br />

ANÁLISE


<strong>GEOPROCESSAMENTO</strong><br />

W<br />

S<br />

N<br />

X, Y<br />

z z z z z z<br />

L<br />

Análise An lise<br />

Matriz de<br />

Decisão<br />

Cruzamento<br />

de Informações<br />

Informa ões<br />

Nova Informação<br />

Informa ão


Áreas de Colheita mecanizada<br />

50% da área<br />

31% da área


SENSORIAMENTO REMOTO<br />

+<br />

GPS<br />

+<br />

SIG<br />

=<br />

<strong>GEOPROCESSAMENTO</strong><br />

Região de Piracicaba (localização espacial)<br />

Declive variáveis .... ( < 15 %)<br />

Solos com baixa susceptibilidade a erosão<br />

Tiro de máquina ( > 200 m)<br />

BANCO DE DADOS GEOREFERENCIADO<br />

ANÁLISE


<strong>GEOPROCESSAMENTO</strong><br />

Principais Ferramentas:


SENSORIAMENTO REMOTO


Sensoriamento Remoto<br />

“ É a ciência ou a arte de se obterem informações<br />

sobre um objeto, área ou fenômeno, através de dados<br />

coletados por aparelhos denominados sensores, que não<br />

entram em contato direto com os alvos em estudo<br />

(Crepani, 1983)”


Aquisição/Armazenamento/Processamento<br />

R.E.M.<br />

Comp. Espectral<br />

Plataforma<br />

Sensor<br />

Alvo<br />

INPE<br />

Imagens<br />

Produtos do Sensoriamento Remoto


FOTOGRAFIAS AÉREAS A REAS<br />

1993 2005<br />

Drenagem<br />

Cana-de-açúcar<br />

Fotointerpretação<br />

Fotointerpreta ão<br />

Estradas Rios<br />

Matas Nativas Reflorestamento<br />

Pastagens Culturas Área Urbana Solos


IMAGENS DE SATÉLITE<br />

SAT LITE<br />

20/10/79<br />

Landsat 3 MSS<br />

Multispectral Scanning System<br />

Thematic Mapper<br />

Landsat 5 TM<br />

05/09/06


IMAGENS DE SATÉLITE<br />

SAT LITE<br />

21/01/06<br />

Couple Changed Device<br />

12/09/06<br />

CBERS 2 CCD


IMAGENS DE SATÉLITE<br />

SAT LITE<br />

11/05/05<br />

Ikonos


IMAGENS DE SATÉLITE<br />

SAT LITE


IMAGENS DE SATÉLITE<br />

SAT LITE<br />

Ikonos<br />

CBERS 2 CCD<br />

Resolução Resolu ão Espacial<br />

Resolução Resolu ão Radiométrica<br />

Radiom trica<br />

Resolução Resolu ão Espectral<br />

Landsat 5 TM<br />

Landsat 3 MSS


SISTEMA DE POSICIONAMENTO<br />

GLOBAL


SISTEMA DE POSICIONAMENTO GLOBAL<br />

“ O Sistema de Posicionamento Global (GPS) é<br />

um sistema espacial de navegação, navega ão, que foi<br />

desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos<br />

EUA, que pode ser usado 24 horas por dia, em<br />

quaisquer condições condi ões meteorológicas. meteorol gicas. O objetivo<br />

inicial era para satisfazer as necessidades de<br />

usuários usu rios civis, das forças for as militares americanas<br />

e de seus aliados, de modo a determinar<br />

posição, posi ão, velocidade e tempo, em relação rela ão a um<br />

sistema de referência definido, para qualquer<br />

ponto sobre ou próximo pr ximo da superfície superf cie da<br />

Terra” Terra (Segantine, 2005)


Diversos Tipos de Receptores


COMPARAÇÃO COMPARA ÃO DE RECEPTORES GPS<br />

GPS – SUB-MÉTRICO – Método Relativo<br />

Ponto Média Desvio Padrão Variância<br />

Erro Padrão<br />

Médio<br />

X Y Z X Y Z X Y Z X Y Z<br />

P1 211244,76 7294200,13 443,22 1,17 0,89 1,71 1,37 0,80 2,93 0,28 0,21 0,40<br />

P2 211234.58 7295106,07 414,32 1,08 0,88 1,74 1,18 0,78 3,02 0,25 0,21 0,41<br />

P3 210981,92 7294920,95 416,45 1,07 0,88 1,71 1,15 0,77 2,94 0,25 0,21 0,40<br />

P4 210974,39 7294236,59 439,69 1,10 0,88 1,71 1,22 0,77 2,93 0,26 0,21 0,40<br />

P5 211244,69 7294200,13 443,24 1,14 0,88 1,72 1,30 0,78 2,96 0,27 0,21 0,40<br />

BASE 211558,99 7293493,73 414,86 1,07 0,89 1,70 1,14 0,79 2,90 0,25 0,21 0,40<br />

GPS – NAVEGAÇÃO – Método Absoluto<br />

Pontos Antena Média Desvio Padrão Variância<br />

Erro Padrão<br />

Médio<br />

X Y Z X Y Z X Y Z X Y Z<br />

P1<br />

CA<br />

SA<br />

211197,92<br />

211197,14<br />

7294120,05<br />

7294151,82<br />

414,49<br />

411,95<br />

11,99<br />

11,46<br />

12,44<br />

12,79<br />

2,17 143,77<br />

3,40 131,38<br />

154,67 4,72 2,75 2,85 0,49<br />

163,59 11,57 2,63 2,93 0,78<br />

P2<br />

CA<br />

SA<br />

211187,71<br />

211187,28<br />

7295056,64<br />

7295056,14<br />

386,88<br />

384,75<br />

11,99<br />

14,21<br />

12,09<br />

13,04<br />

1,54 143,97<br />

2,23 201,92<br />

146,29<br />

169,98<br />

2,38<br />

4,96<br />

2,75 2,77 0,35<br />

3,26 2,99 0,51<br />

P3<br />

CA<br />

SA<br />

210934,98<br />

210934,83<br />

7294870,89<br />

7294871,21<br />

388,78<br />

387,32<br />

11,35<br />

11,35<br />

12,62<br />

12,47<br />

1,77 128,87<br />

1,76 128,81<br />

159,22<br />

155,64<br />

3,13<br />

3,09<br />

2,60 2,89 0,41<br />

2,60 2,86 0,40<br />

P4<br />

CA<br />

SA<br />

210928,17<br />

210926,20<br />

7294186,15<br />

7294188,05<br />

411,61<br />

409,42<br />

10,92<br />

11,38<br />

12,04<br />

12,59<br />

2,20 119,17<br />

2,38 129,63<br />

144,93<br />

150,98<br />

4,85<br />

5,66<br />

2,50 2,76 0,50<br />

2,61 2,82 0,54<br />

P5<br />

CA<br />

SA<br />

211198,51<br />

211196,99<br />

7294149,90<br />

7294151,81<br />

415,49<br />

413,50<br />

11,88<br />

11,58<br />

12,48<br />

12,01<br />

2,42 141,11<br />

2,05 134,03<br />

155,87<br />

144,29<br />

5,84<br />

4,20<br />

2,72 2,86 0,55<br />

2,65 2,75 0,47


y<br />

0,89 m<br />

52° 40’<br />

1,47 m<br />

P1 Sub<br />

1,17 m<br />

x<br />

11,99 m<br />

y<br />

46°04’<br />

17,27 m<br />

P1 Nav CA<br />

12,44 m<br />

x<br />

y<br />

12,44 m<br />

42°40’<br />

16,91 m<br />

11,46 m<br />

P1 Nav SA<br />

x


Teodolito - GPS Sub = 47,55 m 2<br />

Teodolito - GPS Nav CA = 3.790,10 m 2<br />

Teodolito - GPS Nav SA = 12.789,21 m 2<br />

GPS SA - GPS CA = 8.999,11 m 2<br />

GPS Sub: 208.042,219 m 2<br />

GPS Nav CA: 211.879,869 m 2<br />

GPS Nav SA: 220.878,978 m 2<br />

Área Teodolito: 208.089,769 m 2


Sistemas de Informações Geográficas


Sistemas de Informações Informa ões Geográficas<br />

Geogr ficas<br />

“ SIG - Um sistema de computadores e periféricos, perif ricos,<br />

programas, dados, pessoas, organizações organiza ões e<br />

instituições institui ões com o propósito prop sito de coletar, armazenar,<br />

analisar e disseminar informações informa ões sobre áreas reas da<br />

Terra (Chrisman ( Chrisman, , 1997)”<br />

1997)<br />

“ Um SIG pode ser definido como um conjunto<br />

poderoso de ferramentas para coletar, armazenar,<br />

recuperar sob demanda, transformar e mostrar<br />

dado espacial do mundo real (Burrough ( Burrough &<br />

McDonnell, McDonnell,<br />

1998) ”


Sistemas de Informações Informa ões Geográficas<br />

Geogr ficas<br />

Sistema: indica que o SIG é feito de vários v rios componentes<br />

inter-relacionados inter relacionados e ligados com diferentes funções. fun ões.<br />

Dessa maneira um SIG tem capacidade funcional<br />

para entrada de dados, manuseio, transformação,<br />

transforma ão,<br />

visualização, visualiza ão, combinação, combina ão, consultas, análises, an lises,<br />

modelagem e saída. sa da.<br />

Informação:<br />

Informa ão: pressupõe que os dados no SIG estejam<br />

organizados para produzir conhecimento útil, til, na<br />

forma de mapas e imagens, estatísticas, estat sticas, gráficos, gr ficos, etc.<br />

Geográfica:<br />

Geogr fica: implica conhecimento da localização localiza ão dos<br />

itens de dados, ou que eles podem ser calculados, em<br />

termos de coordenadas geográficas.<br />

geogr ficas.<br />

(Bonham Bonham-Carter Carter, , 1997)


SISTEMAS DE INFORMAÇÕES INFORMA ÕES GEOGRÁFICAS<br />

GEOGR FICAS<br />

Banco de dados Georreferenciados.<br />

Permite a visualização de produtos temáticos<br />

através de planos de informação (layers).<br />

Permite a manipulação, integração e geração<br />

de novos produtos georreferenciados.


W<br />

S<br />

ESTRUTURA DE UM SIG<br />

N<br />

X, Y<br />

z z z z z z<br />

L<br />

Drenagem<br />

Estradas<br />

Solos<br />

Declividade<br />

Uso do solo<br />

Produtividade


Estudo de Caso<br />

<strong>GEOPROCESSAMENTO</strong> NO<br />

PLANEJAMENTO AMBIENTAL DA<br />

MICROBACIA HIDROGRÁFICA DO<br />

CÓRREGO DO CEVEIRO


Planejamento<br />

POR QUE SE FAZ ?<br />

DEGRADAÇÃO DEGRADA ÃO FÍSICA F SICA<br />

DEGRADAÇÃO DEGRADA ÃO QUÍMICA QU MICA<br />

DEGRADAÇÃO DEGRADA ÃO BIOLÓGICA<br />

BIOL GICA


EROSÃO SIMULADA Vs. PRODUTIVIDADE DO MILHO


Produtividade


Planejamento<br />

<br />

Impacto<br />

Ambiental<br />

<br />

OBJETIVO<br />

Custo<br />

Produtividade


Planejamento<br />

COMO SE FAZ ?<br />

SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA APTIDÃO<br />

AGRÍCOLA DAS TERRAS<br />

(RAMALHO FILHO et al. 1983)<br />

SITEMA DE CAPACIDADE DE USO<br />

(LEPSCH et al. 1991)<br />

SISTEMA DE ANÁLISE AMBIENTAL PARA<br />

PLANEJAMENTO AGRÍCOLA<br />

(KOFFLER et al. 1992)<br />

Matrizes<br />

de<br />

Decisões


COMO SE FAZ ?<br />

Cruzamento de Informações<br />

Levantamento Pedológico<br />

- Análises Químicas<br />

- Análises Físicas<br />

Mapas Planialtimétricos<br />

- Declividade<br />

Uso atual<br />

- Trabalho de Campo (GPS)<br />

- Fotografias Aéreas<br />

- Imagem Satélite<br />

<strong>GEOPROCESSAMENTO</strong>


ESTUDO DE CASO:<br />

Microbacia Hidrográfica Hidrogr fica do Ceveiro


LOCALIZAÇÃO<br />

Artemis<br />

Piracicaba


MICROBACIA HIDROGRAFICA DO CEVEIRO<br />

Artemis<br />

1.990 ha<br />

São Pedro - Piracicaba


CRONOLOGIA DO USO DA TERRA<br />

FOTOGRAFIAS AÉREAS<br />

1962<br />

1965<br />

1978<br />

1995<br />

Fotointerpretação do uso da terra<br />

Digitalização SIG


Fotointerpretação Fotointerpreta ão do uso da terra<br />

Obtendo uma carta temática tem tica (Uso da Terra)<br />

FX. 15-2908 - 19-06-78 1:35.000 FX. 15-2909 - 19-06-78 1:35.000 FX. 15-2909 - 19-06-78 1:35.000<br />

t<br />

1 2’ 1’ 2<br />

A<br />

w<br />

B A B<br />

t<br />

w z<br />

1962 1965 1978 1995<br />

3’<br />

C<br />

2<br />

w z<br />

B<br />

3’<br />

C


Fotointerpretação Fotointerpreta ão do uso da terra<br />

Obtendo uma carta temática tem tica (Uso da Terra)<br />

FX. 15-2908 - 19-06-78 FX. 15-2909 - 19-06-78 1:35.000<br />

1:35.000<br />

FX. 15-2909 - 19-06-78 1:35.000<br />

1962 1965 1978 1995<br />

t t<br />

1 1’ 2’ 22<br />

A<br />

A B B<br />

w z<br />

3’ 3’<br />

C


Fotointerpretação Fotointerpreta ão do uso da terra<br />

Obtendo uma carta temática tem tica (Uso da Terra)<br />

Fotointerpretação<br />

FX. 15-2908 - 19-06-78 FX. 15-2909 - 19-06-78 1:35.000 1:35.000<br />

FX. 15-2909 - 19-06-78 1:35.000<br />

t w z<br />

11’ 2’ 2 3’<br />

A B<br />

C


Pontos de controle<br />

ELABORAÇÃO DE CARTAS<br />

Obtendo uma carta temática (uso da terra)<br />

Entrada de Dados – SIG - Registro<br />

FX. 15-2908 - 19-06-78 FX. 15-2909 - 19-06-78 1:35.000 FX. 15-2909 - 19-06-78 1:35.000<br />

t<br />

Registro – SIG<br />

N<br />

Área Área


N<br />

Uso 1962<br />

Área urbana<br />

Cana-de-açúcar<br />

Cultura anual<br />

Cultura perene<br />

Mata Ciliar<br />

0 2.000 m<br />

(ha)<br />

2,60<br />

318,24<br />

633,44<br />

1,88<br />

126,92<br />

Pasto<br />

Pasto sujo<br />

Reflorestamento<br />

Mata<br />

(ha)<br />

289,72<br />

288,92<br />

283,60<br />

45,08


N<br />

Uso 1965<br />

Área urbana<br />

Cana-de-açúcar<br />

Cultura anual<br />

Mata Ciliar<br />

Pasto<br />

0 2.000 m<br />

(ha)<br />

8,32<br />

151,68<br />

835,72<br />

202,24<br />

281,88<br />

Pasto sujo<br />

Reflorestamento<br />

Mata<br />

(ha)<br />

247,28<br />

230,88<br />

32,40


N<br />

Uso 1978<br />

Área urbana<br />

Cana-de-açúcar<br />

Cultura anual<br />

Mata Ciliar<br />

Pasto<br />

0 2.000 m<br />

(ha)<br />

11,44<br />

524,48<br />

226,64<br />

76,24<br />

558,56<br />

Pasto sujo<br />

Reflorestamento<br />

Mata<br />

Represa<br />

(ha)<br />

282,20<br />

267,96<br />

31,24<br />

11,64


N<br />

Uso 1995 0 2.000 m<br />

Área urbana<br />

Cana-de-açúcar<br />

Cultura anual<br />

Mata Ciliar<br />

Pasto<br />

(ha)<br />

36,16<br />

1.319,64<br />

2,96<br />

91,28<br />

96,40<br />

Pasto sujo<br />

Reflorestamento<br />

Mata<br />

Represa<br />

(ha)<br />

181,24<br />

120,12<br />

134,08<br />

5,52


1400<br />

1200<br />

1000<br />

800<br />

600<br />

400<br />

200<br />

0<br />

1962 1965 1978 1995<br />

c.anual<br />

cana<br />

c.perene<br />

mata ciliar<br />

pasto<br />

pasto sujo<br />

reflorest.<br />

mata<br />

área urbana<br />

represa


CONCLUSÕES<br />

A cana-de-açúcar foi a principal responsável<br />

pela diminuição das culturas anuais na microbacia, em<br />

decorrência dos incentivos governamentais (Próalcool).<br />

A expansão da cana-de-açúcar foi desordenada,<br />

levando em consideração aspectos econômicos e não a<br />

aptidão das terras.<br />

A represa da Vila de Artêmis diminuiu sua área<br />

em 50%, em decorrência da alta suscetibilidade a erosão<br />

dos solos PV e Li, com o cultivo da cana-de-açúcar, o que<br />

veio a promover o impacto ambiental na Microbacia<br />

Hidrográfica de Ceveiro.<br />

O aumento nas áreas de mata e manutenção das<br />

matas ciliares mostra que a lei n o 4771/br de 15.09.65 foi<br />

obedecida.


??????<br />

PLANEJAMENTO DO USO DA TERRA


Mapa de Solo<br />

Químicos<br />

Físicos<br />

Cruzamento de Informações<br />

Mapa Planialtimétrico<br />

Declividades<br />

Uso Preferencial X Uso Atual<br />

Intensidade de Uso


N<br />

PV<br />

PVpp<br />

PE/TE/TEP<br />

Li<br />

0<br />

617,88<br />

223,52<br />

64,44<br />

903,16<br />

2.000 m<br />

Solos da Microbacia (ha)<br />

Cb<br />

Hi + Al<br />

Área Urbana<br />

97,28<br />

39,96<br />

39,16


0 - 2% 339,00<br />

2 - 5% 154,28<br />

5 - 10% 469,64<br />

0 2000 m<br />

Mapa de Declividade<br />

Área ha Área ha<br />

10 - 20% 854,20<br />

> 20% 130,12<br />

Área Urbana 39,16


(ha) %<br />

Ciclo curto 638,93 32,00<br />

Ciclo longo 689,81 34,65<br />

Pastagem 495,33 24,81<br />

0 2000 m<br />

Uso Preferencial<br />

(ha) %<br />

Silvicultura 130,17 6,54<br />

Área urbana 36,16 2,00


N<br />

Uso 1995 0 2.000 m<br />

Área urbana<br />

Cana-de-açúcar<br />

Cultura anual<br />

Mata Ciliar<br />

Pasto<br />

(ha)<br />

36,16<br />

1.319,64<br />

2,96<br />

91,28<br />

96,40<br />

Pasto sujo<br />

Reflorestamento<br />

Mata<br />

Represa<br />

(ha)<br />

181,24<br />

120,12<br />

134,08<br />

5,52


(ha) %<br />

Adequado 536,28 27,00<br />

Sub-utilizado 958,20 48,00<br />

0 2000 m<br />

Intensidade de Uso da Terra<br />

(ha) %<br />

Excessivo 456,76 23,00<br />

Área urbana 39,16 2,00


CONCLUSÕES<br />

Através da utilização dos dados relacionados a<br />

intensidade de uso, notou-se que apenas 27 % da área<br />

da MHC estava sendo utilizada adequadamente e que<br />

48 % estava sendo utilizada abaixo de seu potencial e<br />

23 % excessivamente com sérios riscos de degradação<br />

dos solos.<br />

As principais distorções quanto ao uso da terra<br />

foram devidas a cultura da cana-de-açúcar que invadiu<br />

áreas destinadas a cultura anual e pastagem, concorrendo<br />

a sérios riscos de erosão e desequilíbrio ambiental.


PERDAS DE SOLOS NA MICROBACIA<br />

Equação Universal de Perdas de Solo (EUPS)<br />

A = R. K. L. S. C. P<br />

A= perda média anual de solo por unidade de área, t/ha;<br />

R= fator erosividade das chuvas<br />

K= fator erodibilidade do solo<br />

L= fator comprimento de encosta<br />

S= fator grau do declive<br />

C= fator uso e manejo<br />

P= fator práticas conservacionistas.<br />

SIG


Fator (R)<br />

X<br />

Fator (LS)<br />

X<br />

Fator (K)<br />

X<br />

Fator (C)<br />

X<br />

Fator (P)<br />

Perda t/ha<br />

(Tolerância)


Tolerável<br />

1 vez a tolerância<br />

5 vezes a tolerância<br />

10 vezes a tolerância<br />

0 2000 m<br />

Mapa de Tolerância de Perdas de Solos, 1995<br />

Níveis Área ha<br />

Níveis<br />

648,60<br />

138,00<br />

474,20<br />

240,00<br />

> 10 vezes a tolerância<br />

Área Urbana<br />

Represa<br />

Área ha<br />

240,00<br />

39,16<br />

5,52


1000<br />

800<br />

600<br />

400<br />

200<br />

0<br />

1962 1965 1978 1995<br />

Tolerável<br />

1vez a tolerância<br />

5 vezes a tolerância<br />

10 vezes a tolerância<br />

> 10 vezes a tolerância


CONCLUSÕES<br />

A cultura anual, nos anos de 1962 e 1965, apresentavam<br />

perdas de solo em níveis > 10 vezes a tolerância.<br />

Em 1978, com o aumento da cana-de-açúcar, ocorreu<br />

uma diminuição dos níveis de tolerância (> 10 vezes),<br />

porem um aumento dos níveis de 5 e 10 vezes a tolerância.<br />

A cana-de-açúcar, apesar de apresentarem níveis de<br />

tolerância menores quando comparadas a cultura anual,<br />

associadas a alta erodibilidade dos solos PV e Li, promoveram<br />

o assoreamento da represa da Vila de Artemis.


Sem Planejamento<br />

Com Planejamento


Avanços Avan os Tecnológicos<br />

Tecnol gicos<br />

1944 Mark I<br />

(18 x 2 m)<br />

70 t / 800 km<br />

1946 ENIVAC<br />

30 t / 5.000 op/s<br />

1948 UNIVAC<br />

Uso pessoal


Avanços Avan os Tecnológicos<br />

Tecnol gicos<br />

Informática<br />

Novas metodologias de pesquisa<br />

Sensoriamento Remoto<br />

Sistema de Posicionamento Global (GPS)<br />

Sistemas de Informações Geograficas (SIG)<br />

Agricultura de Precisão


Passado


Presente


Endereços Interessantes:<br />

www.fatorgis.com.br<br />

www.trimble.com<br />

www.nasa.gov<br />

www.inpe.br<br />

www.net.usda.gov/florence<br />

www.intersat.com.br<br />

www.gisbrasil.com.br<br />

www.museudocomputador.com.br

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